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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE 2009 Produção Didático-Pedagógica Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I

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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE

2009

Produção Didático-Pedagógica

Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE

VOLU

ME I

I

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL-PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

IZILDA APARECIDA RONCHI BARBOSA

CADERNO TEMÁTICO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: DIAGNÓSTICO SOBRE A

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR NO COLÉGIO

ESTADUAL JOÃO DE FARIA PIOLI.

MARINGÁ-PR

2OIO

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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

IZILDA APARECIDA RONCHI BARBOSA

CADERNO TEMÁTICO

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: DIAGNÓSTICO SOBRE A PARTICIPAÇÃO

DA COMUNIDADE ESCOLAR NO COLÉGIO ESTADUAL JOÃO DE FARIA PIOLI.

PDE- PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

Caderno Temático da disciplina de Pedagogia, Apresentado ao Núcleo Regional de Educação De Maringá, como requisito do PDE-Programa de Desenvolvimento Educacional.

Orientador: Prof° Dr. Henrique Manoel da Silva.

Maringá-2oIo

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Sumário

Sumário .................................................................................................................. 3

1.APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 4

2. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ............................................................................ 5

3. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: DEFINIÇÃO, IMPORTÂNCIA e AUTONOMIA ..... 8

4. REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DO PPP .................................................... 13

5. PARTICIPAÇÃO COLETIVA .................................................................................. 14

6. A RELAÇÃO DO PPP E A PRÁTICA PEDAGÓGICA ................................................ 15

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 15

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 16

9. APÊNDICES ....................................................................................................... 17

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1. APRESENTAÇÃO

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE- na sua busca da valorização

dos profissionais da educação tem também a participação de todos os envolvidos na

comunidade escolar: professores, pais, funcionários e alunos.

Este caderno temático tem como finalidade apresentar um diagnóstico da realidade

da escola quanto ao conhecimento do Projeto Político-Pedagógico da sociedade em que

ela está inserida. Devido ao aspecto burocrático de sua concepção, muitas vezes a

comunidade escolar não compreende a importância e a necessidade do Projeto Político-

Pedagógico, suas concepções e de que como é necessário e importante a participação da

comunidade escolar na sua construção e elaboração, no sentido de uma prática

transformadora.

O Projeto Político-Pedagógico é uma temática bastante debatida no cenário

educacional e paranaense, mas ainda não está entendido como exercício de emancipação e

autonomia, tendo como meta a cidadania dos sujeitos. Para tal, precisa-se de constante

reflexão quanto à sua qualidade e efetivação, ser conhecido, debatido, refletido e estudado

por todas as pessoas do segmento escolar.

Também serão elaborados textos para leituras e reflexões a respeito do tema

Projeto Político-Pedagógico e sua construção coletiva. Este trabalho está sendo feito com o

objetivo de mostrar à instituição de ensino uma visão de que é possível construir e

implementar um Projeto Político-Pedagógico abrangendo uma visão global, multicultural,

coletiva, dialógica e própria, isto é, que represente a identidade da escola, subsidiando as

práticas dos profissionais que desejam realizar esse trabalho, para que ela se torne

autônoma.

O que esse trabalho propõe é examinar a lacuna entre a concepção e o que é

prescrito no PPP e aquilo que a comunidade percebe dele, pois somente a partir de um

processo permanente de reflexão e de discussão dos problemas da escola, é possível

chegar a alternativas viáveis à efetivação de um Projeto Político-Pedagógico.

Para que ocorra uma boa avaliação quanto aos envolvidos do processo é essencial

que todos tenham clareza de que os esforços para um bom funcionamento interno levam a

melhores resultados externos e que exista um ambiente em as pessoas se sintam seguras

para examinar juntas algo que não vai bem, e que não tenham medo de olhar para trás e

aprender também com as experiências mal-sucedidas.

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Os questionários que pretendemos aplicar serão a verificação empírica e

qualitativa das limitações, abrangências e compreensão dessa mesma comunidade sobre o

PPP feito na escola. O PPP não é algo acabado, finalizado, pois está sempre em

construção, sujeito a modificações e reconstruído de acordo com as necessidades

específicas de cada escola.

2. DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

O diagnóstico a ser feito pode incluir dados qualitativos, entrevistas para conhecer

interesses, sentimentos, problemas, temas polêmicos e outros.

Gandin (2oo4) sugere que se introduza um espaço em que a equipe e a

comunidade possam listar propostas de ação para superar problemas. Alguns desses

problemas podem ser discutidos como: a indisciplina e a violência na escola, as taxas de

evasão estão muito altas, há preconceitos contra alunos, desrespeito, bullyng, entre outros.

Em seguida, poderia apresentar o que a equipe sugere para superar cada um desses

problemas. No final apresentaria propostas de ação, uma programação para desenvolver

planos de intervenção par corrigir falhas e transformar a realidade da escola. Para que esse

processo se realize, é preciso um planejamento, para que as questões sejam

compreendidas pelo grupo e que as questões levem a debates e à expansão das teorias,

tudo deve ser documentado de forma que subsidie a construção e a reformulação do Projeto

Político-Pedagógico.

Alguns aspectos devem ser explicitados no PPP, como:

• Dados sobre a origem e a história da escola, sua importância na comunidade

em que está inserida.

• O perfil do aluno que deseja formar.

• Maneiras de articulação com a comunidade e projetos de diálogo.

• O trabalho com a diversidade cultural e a garantia da qualidade educacional,

no que se refere ao desempenho do aluno.

Durante a realização desse diagnóstico, a escola deve questionar-se sobre o

trabalho que está sendo desenvolvido. Mediante os dados obtidos, é necessário que a

escola discuta, problematize, levante e compreenda questões relativas à sua prática

pedagógica.

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Nesse primeiro movimento a escola precisa coletar dados acerca de sua realidade

e analisá-los com cuidado, tanto nos aspectos qualitativos, quanto nos quantitativos. Para

melhor trabalhar o seu diagnóstico, a escola necessita, por intermédio de vários

instrumentos, levantar questionamentos tais como:

• Como caracteriza o contexto social, político e econômico, cultural e lingüístico

na qual a nossa escola está inserida?

• Qual tem sido a participação dos pais no cotidiano de nossa escola?

• O que professores, gestores, demais funcionários, pais e alunos esperam do

trabalho da escola?

• Que resultados a nossa escola está apresentando para a sociedade?

• Como tem sido a relação da nossa escola com a comunidade local?

• Como nossa escola tem considerado os alunos na relação ensino-

aprendizagem?

• Que tipo de sociedade a escola tem discutido e ajudado a construir?

• O que pretendemos do Colégio Estadual João de Faria Pioli, considerando

sua realidade?

• Como vemos os alunos?

• Por que os alunos vêm à escola?

• Que tipo de ajuda mútua pode promover a escola e a comunidade?

• Sugestões de integração entre a escola e a comunidade.

Na etapa do diagnóstico é fundamental que todos participem: alunos, pais,

professores, gestores, funcionários e representantes da comunidade escolar. A elaboração

do diagnóstico terá com parâmetro a reflexão dos grupos acerca da “escola que temos e a

escola que queremos”. O questionário vai ser elaborado com o objetivo de descrever a

realidade da escola e da comunidade, as aspirações da comunidade em relação à escola,

ou seja, qual é a escola desejada para os seus filhos.

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2.1. Questionário com os pais:

- Aplicar questionário onde cada pai ou responsável poderá avaliar o trabalho que a

escola vem desenvolvendo, enumerar dificuldades e problemas existentes e dar sugestões

par solucioná-los, bem como dar sugestões para a melhoria da escola em todos os

aspectos.

2.2 Questionário com os alunos:

-Estes também deverão responder a um questionário, avaliando o trabalho está

sendo desenvolvido pela escola, apontando as dificuldades e problemas existentes, e

apresentando sugestões para a resolução. Os alunos representantes de turmas poderão

discutir e levar os resultados dos questionários para suas respectivas turmas.

2.3. Questionário com professores e funcionários:

-Os professores poderão reunir-se para uma reflexão de suas práticas pedagógicas,

como a metodologia utilizada, sistema de avaliação, relacionamento com os alunos, com os

professores, com os gestores, demais funcionários e pais. Depois das reuniões, poderão

registrar as idéias do grupo sobre a escola que temos e a escola que queremos.

Os funcionários também registrarão suas idéia e sugestões, que, com certeza,

contribuirão para a melhoria da escola.

O Projeto Político-Pedagógico de expressar a perspectiva de uma escola

comprometida com a formação de cidadãos críticos, reflexivos, criativos e atuantes na

sociedade na qual estão inseridos e capazes de ajudar a transformá-la e melhorá-la, e

também estar comprometido com a tradução dessa perspectiva no cotidiano das práticas

pedagógicas.

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3. PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: DEFINIÇÃO,

IMPORTÂNCIA e AUTONOMIA

3.1. Definição

O Projeto Político-Pedagógico é a identidade da escola. No sentido etimológico, o

termo vem do latim:

Projeto significa: lançar para frente.

Político significa: a arte de governar é estratégia, tática, princípios diretores de uma

ação.

Pedagógico – quer dizer conforme a pedagogia, filosofia ou ciência da educação.

Ele tem duas dimensões, a política e a pedagógica. É político no sentido de

compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade e é pedagógico porque

possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão

participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Assim sendo, a dimensão

política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente

pedagógica (Saviani, citado por Veiga, p. 13).

O Projeto Político-Pedagógico é a própria organização do trabalho pedagógico

escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades. Ele mostra a visão

do que a escola pretende ou idealiza fazer, seus objetivos, metas e estratégias

permanentes, tanto no que se refere às suas atividades pedagógicas, como às suas funções

administrativas. Possibilita ao coletivo escolar a tomada de consciência dos principais

problemas da escola e das possibilidades de solução, definindo as responsabilidades

coletivas e pessoais. “O projeto representa a oportunidade de a direção, a equipe

pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem a escola nas mãos, definir seu papel

estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando atingir os

objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar.” (Libâneo)

O Projeto Político-Pedagógico é a própria essência do trabalho que a escola

desenvolve no âmbito do seu contexto, ele tem sido objeto de estudos para instituições

educacionais, em busca da melhoria da qualidade de ensino. A escola tem no Projeto

Político-Pedagógico um instrumento importante para atingir sua finalidade maior. Portanto, a

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escola precisa se organizar e elaborar um planejamento que auxilie nesse trabalho. A

possibilidade de que a escola consolide as SUS atividades que se referem à sua função

social almejando a qualidade da educação como processo de emancipação, depende cada

vez mais de uma definição clara de seu papel como instituição pública.

A elaboração do Projeto Político-Pedagógico, tendo sua finalidade maior a própria

escola, necessita ser orientado através de teorias consistentes, sua realimentação e

avaliação oferecem requisitos para sua efetivação

Veiga(2004, p.79) constata:

A proposta pedagógica, ao se constituir em documento, é instrumento de trabalho de

uso da instituição e da comunidade escolar, não se sujeitando ao crivo de aprovação

externa, a não ser na hipótese de exame de apreciação de eventual ilegalidade.

Assim, a importância de sua dimensão resida no fato de atingir a organização do

trabalho pedagógico e as funções da escola.

O Projeto Político-Pedagógico é o grande eixo norteador de mudanças e

conscientização da não submissão ao capital, a práxis encontra no PPP seu fundamento

teórico articulada com os atos políticos e pedagógicos onde a função política e a

emancipação das camadas populares se façam notar. O projeto é, pois, um planejamento

em longo prazo, atividade racional, consciente e sistematizada que as escolas realizam para

traçarem a sua identidade como organização educativa. Nessa direção, Veiga ( 1996,1998)

nos faz perceber que o PPP deve ser visto como um processo permanente de reflexão e de

discussão dos problemas da escola, tendo por base a construção de um processo

democrático de decisões que visa superar as relações de poder e autoritarismo, rompendo

com a rotina burocrática no interior da escola. O PPP da escola deve, de fato, mostrar a

escola, com sua cultura organizacional, suas potencialidades e suas limitações. O PPP deve

expressar qual é o cerne, o eixo e a finalidade da produção do trabalho escolar.

3.2 Importância

A importância do PPP é que ele passe a ser uma direção, buscar um rumo para as

ações da escola, estabelece diretrizes básicas de organização e funcionamento da escola,

define o conteúdo do trabalho escolar, com bases nas Diretrizes Curriculares, nos PCNs,

com orientações da SEED, com a realidade da escola e com as características do cidadão

que se quer formar.

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Todo projeto pedagógico da escola, é também um projeto político, por estar

articulado ao compromisso sócio político com os interesses reais da maioria da população, e

também por que tem compromisso com a formação do cidadão para com a sociedade em

que ele vive. Quanto à dimensão pedagógica consiste na formação do cidadão participativo,

compromissado, responsável, criativo e crítico, como também de definir as ações educativas

necessárias às escolas. Estudos na área de políticas e gestão escolar mostram que os

professores e os gestores apresentam uma compreensão muito positiva do PPP, pois

reconhecem sua importância no entendimento de qual seja a função social da escola e no

estabelecimento de um trabalho pedagógico que promova a socialização da cultura, levando

a comunidade local e escolar, especialmente os alunos, a se apropriarem do saber como um

direito universal, já que a educação pode nos tornar mais humanos, mais atualizados

historicamente e sintonizados com os problemas sociais do nosso tempo.

Gadotti afirma:

Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso,

todo projeto pedagógico da escola é também político. O projeto pedagógico da

escola é, por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a

uma finalidade que permanece como horizonte da escola.

A escola tem no Projeto Político-Pedagógico um instrumento importante para atingir

sua finalidade maior. A escola, como instituição pública e gratuita, compete firmeza de sua

posição como responsável por benefícios à comunidade.

Num primeiro momento, a escola deve rever sua importância política, e verificar se

ele está de acordo com os interesses da população. Nesse contexto, surgem alguns

questionamentos junto aos educadores sobre qual o papel social da escola, qual a melhor

forma de organização do trabalho pedagógico, definir que mudanças julgam necessárias

fazer nessa sociedade, através da elaboração da própria comunidade escolar.

3.3 Autonomia

• A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei 9.394/96)

garante a autonomia para que cada escola construa o seu PPP. É necessário fazer surgir

dessa autonomia garantida pela lei, outra, construída na escola, que estimule e assegure a

participação dos gestores, coordenadores, professores, pais, alunos, funcionários e

representantes da comunidade local.

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A autonomia da escola é uma questão importante para o delineamento de sua

identidade.

Segundo (VEIGA 1997, P.19) “O significado de autonomia remete-nos para regras e

orientações criadas pelos próprios sujeitos das ações educativas, sem imposições

externas”. A escola deve alicerçar o conceito de autonomia, abrangendo a responsabilidade

de todos. A autonomia não é uma política, mas o conceito de uma nova organização do

trabalho pedagógico da escola. Para ser autônoma a escola não pode depender somente

dos órgãos centrais e intermediários que definem a política, mas ela concebe sua proposta

pedagógica ou projeto e tem autonomia para executá-lo ao assumir uma nova atitude de

liderança.

(...) o que se requer dos educadores para essa tarefa é, fundamentalmente,

competência. Construir ética e politicamente a autonomia não teria significado se

não aliassem à perspectiva ético-política a dimensão técnica, o domínio seguro

conhecimentos específicos, A utilização de uma metodologia eficaz, a consciência

crítica e propósito firme de ir ao encontro das necessidades concretas de sua

sociedade e de seu tempo. A autonomia é questão fundamental numa instituição

educativa envolvendo quatro dimensões básicas, relacionadas e articuladas entre si:

administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas dimensões implicam em

direitos e deveres, com um alto grau de compromisso e responsabilidade de todos

os segmentos da comunidade escolar e são independentes. (Rios 1993, p. 18).

Toda essa autonomia, possibilitada por um sistema de supervisão; acompanhamento

e avaliação permanentes das unidades escolares, com amplo acesso, à informação dos dois

lados. A autonomia permite maior flexibilidade e responsabilidade para que a pluralidade

não seja sinônimo de má qualidade, mas de transparência, coordenação e organicidade.

Escola autônoma não significa escola isoladamas em constante intercâmbio com a

sociedade. Pensar numa escola autônoma é lutar por ela e dar um sentido novo à função

social da escola e do educador. A busca da autonomia, em cada escola, é a oportunidade

de revisão dos compromissos do magistério com a tarefa educativa. Ter consciência dessas

questões apresentadas parece ser uma etapa de fundamental importância para o

engajamento dos educadores em busca de uma ação pedagógica autônoma. Cabe aos

educadores a condução desse processo, compartilhando com os alunos a realidade que

está ofuscada pelos interesses da política neoliberal. O grande desafio posto para a escola

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ao construir a autonomia é deixar de lado o papel de mera repetidora e ousar assumir o

papel predominante na formação dos educadores. É necessário, pois, que a escola tenha

clareza quanto às questões colocadas e que atue no sentido do real aproveitamento dos

seus educadores. P ara ser autônoma, a escola necessita, além da liberdade garantida em

legislação, as condições de recursos humanos, materiais, financeiros, e, principalmente a

competência técnica e o compromisso profissional dos educadores.

Para Azanha(1995, PP. 144-145),

A autonomia não é algo a ser implantado, mas sim, a ser assumido pela própria

escola. Não se pode permitir que se confunda a autonomia da escola com apenas a

criação de determinadas decisões administrativas e financeiras. A autonomia escolar

não será uma situação efetiva se a própria escola não assumir compromissos com a

tarefa educativa; com reação a esse ponto é preciso lembrar, insistentemente, que o

destino das reformas de ensino é decidido no interior das salas de aula.

Competência é elemento fundamental à conquista da autonomia. A conquista da

autonomia se dá pela competência em duplo sentido: técnica e política. Um projeto não se

concretiza nem se consolida em ações individuais e solitárias, mas na ação coletiva,

solidária e articulada de um grupo. Quanto mais o grupo estiver empenhado em levar a sério

os objetivos comuns, identificados com as mesmas causas, mais condições terá de efetivar

seu próprio projeto político-pedagógico, isto é, grupos que “vestem a camisa da escola”.

Assim, o projeto político-pedagógico e a autonomia são processos indissociáveis do fazer

educativo.

Desse modo, organizando o seu trabalho pedagógico, a escola avança para outro

nível de autonomia com maior diálogo, podendo assim fazer com que os segmentos se

envolvem de maneira mais afetiva, e assim teremos uma autonomia gerada pelas práticas

da própria escola. Através dessa atitude, a escola implementa um processo compartilhado e

coletivo de planejamento e responde por suas ações e seus resultados. É importante que a

escola, não confunda autonomia com soberania, encontre alternativas teóricas e práticas

para mostrar aos seus segmentos a importância de outra autonomia: a construída,

dialogada e solidária.

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4. REFLEXÕES SOBRE A CONSTRUÇÃO DO PPP

Para elaborar um projeto, é necessário ousadia, reflexão, desejo de renovação e a

participação de todos os envolvidos no processo escolar. Para a construção do PPP é

necessário pensar nos componentes que irão formá-lo, na diversidade cultural dos membros

da comunidade escolar juntamente com suas visões de mundo, raças, histórias de vida e

também da necessidade de construção da identidade da escola. A necessidade de uma

visão de educação voltada para a formação da cidadania e de valores sociais em uma

sociedade globalizada. Numa visão multicultural, o PPP representa um esforço coletivo que

reflete a tentativa de equilíbrio entre as especificidades culturais e a missão da escola.

Construir um PPP coletivo, que contemple as tensões entre a pluralidade cultural e os

critérios e padrões e perspectivas políticas sobre a escola e que possa servir de ponto de

referência para decisões que dizem respeito à qualidade do trabalho docente e à função

social da escola.

De acordo com Veiga (1998), existem vários caminhos para a construção do PPP,

uma vez que ele retrata o entendimento e o percurso possível trilhado em cada escola. É

possível apontar três movimentos básicos desse processo de construção, que são:

- Ato Situacional

- Ato Conceitual

- Ato Operacional

O objetivo do Ato Situacional é apreender o movimento interno da escola, conhecer

seus conflitos e contradições, fazer o diagnóstico e definir onde é prioritário agir.

No Ato Conceitual, a escola discute sua concepção de educação, de sociedade, de

homem, de educação, escola, currículo, ensino e aprendizagem, tendo em vista a realidade

constatada no Ato Situacional, onde vai definir como as prioridades devem ser trabalhadas.

O Ato Operacional é como vão ser realizadas as tarefas, isto é, as atividades a

serem assumidas para mudar a realidade da escola. Implica na tomada de decisões para

atingir os objetivos e as metas definidas no coletivo.

Construir um projeto político-pedagógico significa enfrentar o desafio da mudança e

da transformação, tanto na forma como a escola organiza seu processo de trabalho

pedagógico como na gestão que é exercida pelos interessados, que implica o repensar da

estrutura de poder da escola. Para que a construção do PPP seja possível, é necessário

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propiciar situações que permitam, tanto aos professores, equipe pedagógica e funcionários,

aprenderem a pensar e a realizar o fazer pedagógico de forma coerente. Também é preciso

que se afirme que a discussão do PPP exige uma reflexão sobre a concepção da educação

e sua relação com a sociedade e a escola, sobre o homem a ser formado, a cidadania e a

consciência crítica.

O PPP deve contemplar a questão da qualidade de ensino, visando as dimensões

indissociáveis que são a formal ou técnica e a política. A formal é a qualidade de manejar

meios, instrumentos, formas, procedimentos diante dos desafios. A política está voltada para

os fins, os valores e os conteúdos.

Para que aconteça a definição do PPP é preciso que tenha um embasamento

teórico-metodológico, com estudos, pesquisas, reflexões e discussões com professores,

alunos e comunidade escolar.

O Projeto Político-Pedagógico deve ficar exposto em lugar visível para que todos

têm acesso à sua leitura, conheçam sua linha epistemológica, o estudem, o discutam, o

comparem com outras concepções pedagógicas. Contudo, se o PPP não expressar os

caminhos que a escola tomará para promover o que é fundamental na sua função – o

ensinar e o aprender – não passará de mais um documento burocrático.

5. PARTICIPAÇÃO COLETIVA

A construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico possibilita a participação de

uma educação que tenha a cara da realidade da escola, é fruto também do compromisso do

grupo com um projeto de sociedade e de educação, é resultado da capacidade de refletir a

realidade local e global e de analisar o texto e o contexto das leis educacionais.

Podemos concluir que na construção coletiva do PPP a escola encontre alternativas

teóricas e práticas para mostrar aos seus segmentos a importância de uma autonomia

construída, solidária e dialogada. Desse modo, possibilita identificar o pensamento dos

profissionais, de maneira que eles reflitam acerca de sua ação profissional, identificando os

desafios cotidianos.

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6. A RELAÇÃO DO PPP E A PRÁTICA PEDAGÓGICA

Como já vimos, que para a construção do PPP é necessário ver como é a nossa

escola, que identidade ela quer construir e como executar as ações definidas pelo coletivo, é

preciso sistematizar essas ações no planejamento e na prática da escola, de maneira que

as ações implementadas se articulem, proporcionando uma educação de qualidade de

acordo com o proposto no PPP pelo grupo de elaboradores.

O PPP procura construir a identidade da escola, em torno de uma visão comum e

coletiva de educação, onde ele é o norteador de todas as práticas escolares. Não se

constrói o Projeto Político-Pedagógico sem planejamento, pois ele é a base de uma ação

organizada que pretende transformar a escola. A missão da escola deve ser objetiva,

sintética, clara, informando o que a escola é e o que ela está realizando. A escola também

deve definir os objetivos estratégicos que a escola pretende alcançar num período pré-

estabelecido pelos membros da comunidade escolar (que são os autores do PPP). O PPP é

capaz de orientar o planejamento das ações, a organização do trabalho da escola e a

própria prática pedagógica. Deve-se ter sempre em mente que o educando é o centro da

escola.

Para alcançar os objetivos propostos no PPP será preciso planejar e implementar

ações pedagógicas no dia-a-dia da escola e considerá-las no planejamento curricular,

inovando e modificando a prática pedagógica.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Cada PPP retrata a identidade da escola, sendo um trabalho de construção e

reconstrução que exige a participação de toda a comunidade escolar. Os elaboradores do

PPP devem buscar trabalhar com as diversidades e identificar quais as necessidades

primordiais da escola para solucionar os problemas da comunidade escolar. Para isso, os

dirigentes do PPP devem dialogar, discutir e refletir em busca de caminhos para uma melhor

qualidade de ensino., para a melhoria da estrutura organizacional da escola em sua

totalidade e de um maior interação entre os membros da comunidade escolar e da

comunidade local.

O PPP não é algo acabado, pois está sempre em construção, sendo ampliado,

modificado e reconstruído de acordo comas necessidades específicas de cada escola.

Desse modo, em todo início de ano letivo, o PPP deve ser atualizado pelos seus membros

elaboradores e implementadores.

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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZANHA, José Marcio P. Educação: Temas Polêmicos. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF.

GADOTTI, Moacir- Escola Cidadã- Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; v.50- São Paulo: Cortez: Autores Associados,1992.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. 12º Ed. Petrópolis, Vozes, 2004.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e Prática. Revista eAmpliada- Goiânia; Alternativa, 2004.

MEDEL, Cássia Ravena Mulin de Assis- Projeto Político- Pedagógico: Construção e Implementação na Escola- Campinas, S.P. Autores Associados, 2008.

RIOS, Terezinha A. Autonomia como projeto. Horizonte ético-político. In: série Idéias nº16. São Paulo: FDE, 1993.

VASCONCELOS, Celso dos Santos. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do Projeto Político-Pedagógico ao cotidiano da sala de aula. São Paulo: Libertad,2004.

VEIGA, Ilma Passos A.(Orgs.): As Dimensões do Projeto Político-Pedagógico- Novos Desafios para a Escola- Campinas- Papirus, 2001.

VEIGA, Ilma Passos A.: Espaço do Projeto Político-Pedagógico (Orgs.). Campinas. Papirus, 1998.

VEIGA, Ilma Passos A. (Org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola: Uma Construção Possível- Campinas- Papirus, 1995.

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9. APÊNDICES

APÊNDICE A- QUESTIONÁRIO COM FUNCIONÁRIOS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

MATERIAL DIDÁTICO REFERENTE AO CADERNO TEMÁTICO: PROJETO

POLÍTICO-PEDAGÓGICO: DIAGNÓSTICO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

ESCOLAR

NO COLÉGIO ESTADUAL JOÃO DE FARIA PIOLI.

PROFESSOR ORIENTADOR: PROFESSOR DR. HENRIQUE MANOEL DA SILVA.

PROFESSOR PDE: IZILDA APARECIDA RONCHI BARBOSA.

QUESTIONÁRIO COM FUNCIONÁRIOS:

1) O funcionário(a) já participou da construção do Projeto Político-Pedagógico

de sua escola?

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2) Você tem acesso ou conhecimento sobre o Projeto Político-Pedagógico de

sua escola? Como foi feito? Quem participou? Se os funcionários administrativos e serviços

gerais foram consultados?

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3) O que gostaria que fosse mudado ou acrescentado no atual Projeto Político-

Pedagógico de sua escola, para sua melhoria?

SUGESTÕES:

APÊNDICE B- QUESTIONÁRIO COM OS ALUNOS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL –PDE

MATERIAL DIDÁTICO REFERENTE AO CADERNO TEMÁTICO: PROJETO

POLÍTICO-PEDAGÓGICO: DIAGNÓSTICO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

ESCOLAR NO COLÉGIO ESTADUAL JOÃO DE FARIA PIOLI.

PROFESSOR ORIENTADOR: PROFESSOR DR. HENRIQUE MANOEL DA SILVA.

PROFESSOR PDE: IZILDA APARECIDA RONCHI BARBOSA.

QUESTIONÁRIO COM OS ALUNOS:

1) Porque os alunos vêm à escola?

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2) Como você vê sua escola no aspecto ensino-aprendizagem? Você acha

que poderia ser melhor? Em que sentido?

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3) Você tem conhecimento do que vem a ser o Projeto Político-Pedagógico da

escola que você estuda? Já foi convidado a participar desse projeto?

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4) Você acha que se os alunos participassem da elaboração do Projeto Político-

Pedagógico da escola, dando suas opiniões e suas reivindicações, seria importante?

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5) O que gostaria que fosse acrescentado no Projeto Político-Pedagógico de sua

escola, para sua melhoria?

SUGESTÕES:

APÊNDICE C- QUESTIONÁRIO COM PROFESSORES

QUESTIONÁRIO COM PROFESSORES:

1) Como caracteriza o contexto social, político e econômico, cultural na qual a

nossa escola está inserida?

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2) Como nossa escola tem considerado os alunos na relação ensino-

aprendizagem?

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3) Que tipo de sociedade a escola tem discutido e ajudado a construir?

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‘ 4) O que pretendemos do Colégio Estadual João de Faria Pioli, considerando

sua realidade?

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5) Que tipo de ajuda mútua pode promover a escola e a comunidade?

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6) Sugestões de integração entre a escola e a comunidade:

APÊNDICE D - QUESTIONÁRIO COM OS PAIS

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

MATERIAL DIDÁTICO REFERENTE AO CADERNO TEMÁTICO: PROJETO

POLÍTICO-PEDAGÓGICO: DIAGNÓSTICO SOBRE A PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

ESCOLAR NO COLÉGIO ESTADUAL JOÃO DE FARIA PIOLI.

PROFESSOR ORIENTADOR: PROFESSOR DOUTOR HENRIQUE MANOEL DA

SILVA.

PROFESSOR PDE: IZILDA APARECIDA RONCHI BARBOSA

QUESTIONÁRIO COM OS PAIS:

1) Qual tem sido a participação dos pais no cotidiano de nossa escola?

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2) Como tem sido a relação da nossa escola com a comunidade local?

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3) Como pais ou responsáveis, já participaram ou deram sugestões para a

construção do Projeto Político-Pedagógico da escola?

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4) Como acham que podem colaborar para a melhoria e organização da escola

de seu filho ou filha?

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5) SUGESTÕES:

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