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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PBLICA PARANAENSE
2009
Produo Didtico-Pedaggica
Verso Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAO DO PARAN PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
PDE 2009
Subsdios
Pedaggicos
para o uso da
Interativa
Professora PDE: DENISE M TRAPPEL GONALVES DA SILVA rea: PEDAGOGIA
IES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Professora Orientadora: MS. ELENICE PARISE FOLTRAN
PONTA GROSSA 2010
1
Lista de Ilustraes Figura 1 Denise Foto de arquivo pessoal PDE/2009 ........................................................................... 3 Figura 2 Tecnologias........................................................................................................................... 4 Figura 3 Portal Dia-a-dia Educao ...................................................................................................13 Figura 4 LOGO CRTE ........................................................................................................................13 Figura 5 Pen drive ............................................................................................................................14 Figura 6 TV Paulo Freire_cones Portal Dia-a-dia educao ...............................................................15 Figura 7 Livro TV Multimdia .............................................................................................................17 Figura 8 Computador programa Paran Digital ..................................................................................18 Figura 9 Cartilha SaferDicas ..............................................................................................................19 Figura 10 Tecnologias .......................................................................................................................21 Figura 11 Professora ........................................................................................................................22 Figura 12 Computador .....................................................................................................................23 Figura 13 Leituras .............................................................................................................................24 Figura 14 Laboratrio de Informtica ...............................................................................................26 Figura 15 BROffice-Writer ................................................................................................................27 Figura 16 Capa Revista Nova Escola ..................................................................................................32 Figura 17 Linux Educacional.............................................................................................................34 Figura 18 e-mail ..............................................................................................................................43 Figura 19 Blogger Crie um Blog .....................................................................................................47 Figura 20 Computador corda ...........................................................................................................49 Figura 21 Laboratrio de Informtica ................................................................................................51 Figura 22 Busca ................................................................................................................................52 Figura 23 PC ....................................................................................................................................60 Figura 24 Professora Globo .............................................................................................................63 Figura 25 Professora mundo ............................................................................................................65 Figura 26 Cincias ...........................................................................................................................67 Figura 27 Prof. Ferramenta ..............................................................................................................68 Figura 28 Livro aberto ......................................................................................................................72 Figura 29 Pesquisa...........................................................................................................................75 Figura 30 Virtual ..............................................................................................................................76 Figura 31 Tecnologia rpida ..............................................................................................................77
Ningum acende uma lmpada e a coloca
num lugar onde ficar escondida, ou sob
uma tigela. Ao invs disso, coloca-se ela
de p. Assim, aquele que entrar pode
enxergar a luz.
(Mateus: 5, 15)
CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039765CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039766CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039767CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039768CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039769CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039770CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039771CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039772CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039773CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039774CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039775CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039776CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039777CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039778CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039779CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039780CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039781CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039782CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039783CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039784CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039785CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039786CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039787CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039788CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039789CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039790CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039791CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039792CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039793CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039794CADERNOPedag.denise.doc#_Toc268039795
2
SUMRIO Apresentao ..................................................................................................................................... 3 1. Incluso [email protected] no Ambiente Pedaggico.................................................................................. 4
1.1 A Formao Docente e a Era Tecnolgica ................................................................................. 6 1.2 As perspectivas dos cursistas do GTR sobre a formao dos professores e as tecnologias ......... 9
2. Tecnologias nas Escolas Pblicas do Paran ...................................................................................12 3. As Tecnologias na sala de aula ...................................................................................................16
3.1 Dicas e cuidados com o uso das Tecnologias ............................................................................18 3.2 O uso da Internet no Espao Educativo ....................................................................................22 3.3 Direitos autorais ......................................................................................................................24 3.4 Regulamento do Laboratrio de Informtica ..........................................................................26 3.5 Usando o computador no Laboratrio Paran Digital .........................................................27
4. O uso das Tecnologias nas Atividades Pedaggicas da Educao Bsica .....................................32 4.1 Preparando uma aula para a TV Multimdia .............................................................................33 4.2 Correio eletrnico: comunicao mediada pelo computador ...................................................43
Criando um e-mail .....................................................................................................................43 4.3 Dirios virtuais pblicos - Blogs ..........................................................................................44 4.4 Softwares Educativos..............................................................................................................48 4.5 Sugesto de sites ....................................................................................................................50 Sites Gratuitos...............................................................................................................................50 Sites de busca ...............................................................................................................................52 Sites com tradutores .....................................................................................................................53 Sites com jogos educativos para download ...................................................................................54 Sites por Disciplina ........................................................................................................................54
MATEMTICA ............................................................................................................................55 PORTUGUS E LITERATURA .......................................................................................................58 GEOGRAFIA ...............................................................................................................................60 HISTRIA ...................................................................................................................................63 FSICA / QUMICA ......................................................................................................................65 ARTES ........................................................................................................................................66 CINCIAS/BIOLOGIA ..................................................................................................................67 EDUCAO FSICA .....................................................................................................................68 FILOSOFIA .................................................................................................................................69 SOCIOLOGIA ..............................................................................................................................69 LNGUA ESTRANGEIRA ...............................................................................................................69
Revistas.........................................................................................................................................72 Sites de rgos Pblicos................................................................................................................72 Sites com Apresentaes em POWERPOINT ..................................................................................72 Site de Feira de Cincias ................................................................................................................73 Provas, Testes e Simulados............................................................................................................73 Sites Interativos ............................................................................................................................73 Outros Links Interessantes ............................................................................................................74
5. Consideraes finais ..................................................................................................................78 Referncias .......................................................................................................................................79 ANEXO ..............................................................................................................................................84
FORMULRIO DE PESQUISA DE OPINIO .......................................................................................85
3
Apresentao Caros professores, o presente caderno de subsdios tem por finalidade
levar at vocs algumas informaes e sugestes sobre o uso das tecnologias no
processo educacional, assim como ampliar seus conhecimentos e incentiv-los
busca de capacitaes e aperfeioamentos pedaggicos atravs da Educao a
Distncia, pesquisas e interaes com outros colegas de reas afins ou no.
As tecnologias por si s no revolucionam a educao, mas sim a sua forma
de utilizao por parte dos professores.
No primeiro captulo abordaremos aspectos da relao entre as
tecnologias, a educao e a formao docente enfocando a incluso digital, com
base em dados coletados atravs de questionrio de opinio, pesquisas tericas e
observaes dos cursistas do GTR e professores do Colgio Estadual Santa
Maria.
O segundo captulo aborda a questo das tecnologias disponveis para a
Educao Bsica nas Escolas Pblicas do Paran. E no terceiro captulo
apresentaremos algumas dicas de utilizao das Tecnologias, a TV Multimdia, o
Laboratrio de Informtica, o Computador, o uso de DVDs, filmes, rdio, e
tambm o uso da Internet, destacando os cuidados e a questo dos direitos
autorais
E finalmente, o quarto captulo apresenta
algumas sugestes de aulas com o uso das tecnologias
enfocando as disciplinas das sries finais do Ensino
Fundamental e Ensino Mdio.
As tecnologias so pontes que ligam a sala de aula
com o mundo (MORAN, 2007)
Figura 1 Denise Foto de arquivo pessoal PDE/2009
4
1. Incluso [email protected] no Ambiente Pedaggico
Atualmente vivemos, segundo Castells (1993), na Sociedade do
Conhecimento ou Sociedade da Informao, em constantes e aceleradas mudanas
provocadas pelos avanos cientficos e tecnolgicos e por transformaes sociais e
econmicas. Isto exige que a educao apresente uma abordagem diferente
incorporando-se ao mundo tecnolgico.
Dentre as tecnologias mais comuns esto os meios de comunicao de
massa, o rdio e a televiso, onde o processo unidirecional, isto , no h
colaborao entre emissor e receptor, no deixando de existir uma certa interao.
Com a difuso dos meios de comunicao de massa, o surgimento de celulares e
dos mais sofisticados aparelhos de informtica, cada vez mais presentes na
sociedade contempornea, entre os quais destacam-se urnas eletrnicas nas
eleies, caixas automticos nos bancos, visvel a evoluo das melhorias ou a
simplificao da vida pessoal, profissional ou social.
A relao entre educao e comunicao bastante complexa e segundo
Gadotti (in OROFINO, 2005, p. 22-23)
A cultura primeira do aluno , uma cultura miditica, por fora da sociedade em que vive. O papel da escola, nesse contexto seria fazer com que tanto as crianas, quanto os jovens e os adultos, pudessem passar dessa cultura cultura elaborada. Esse seria um processo dialtico no qual uma no eliminaria a outra, mas lhe acrescentaria uma explicao mais completa. A cultura primeira a que adquirimos antes ou fora da escola, pela auto-formao no metdica e no sistemtica. Hoje em dia, as mdias, os meios de comunicao social, sobretudo a televiso, tm uma influncia marcante na primeira cultura, principalmente na infncia. [...] Essa cultura uma cultura popular, que hoje est profundamente impregnada pela cultura de massa. Sob muitos aspectos a cultura popular se identifica hoje com a cultura de massa. Nesse contexto, a cultura miditica aparece como um verdadeiro caldo das culturas, inclusive porque tambm pode conter elementos da cultura elaborada.
A cultura miditica uma cultura envolvente. A televiso, o rdio, o CD,
trazem satisfao e tambm muita aprendizagem criana. A escola precisa
explorar essa cultura. E quando se fala em incluso digital no significa apenas ter
acesso, democratizar o acesso; precisa-se discutir para qu, a favor de quem, o qu.
(OROFINO, 2005, p. 24)
Quando a pessoa no possui o domnio, ainda que mnimo, dos
conhecimentos que so necessrios para que possa interagir em sociedade a partir
do emprego das Tecnologias da Informao e Comunicao (TICs), torna-se, em
Figura 2 Tecnologias Clip Art- Windows 2007
5
algumas situaes, um fator de excluso. Surge o excludo digital. A nossa
atualidade exige que, alm do domnio do ler e escrever, sejamos tambm letrados
digitais. (ARAJO; GLOTZ, 2009)
Muito se fala da evoluo das mdias, mas poucos pensam nas pessoas que
lideram este movimento. Estamos falando dos Nativos digitais, jovens nascidos a
partir de 1994, j imersos na era tecnolgica e que possuem uma vida fortemente
influenciada pela Internet e pelos aparatos tecnolgicos.
A denominao Nativos digitais criada pelo educador americano Marc
Prensky, define muito bem esta nova gerao, que tambm caracteriza, aqueles
nascidos antes desta poca como Imigrantes digitais, pois por mais que
estejamos conectados s novas tendncias tecnolgicas, nunca conseguiremos
adquirir as peculiaridades deles. (MACEDO, LIMOEIRO, 2006).
Podemos fazer a analogia do termo imigrante, com o seu prprio significado:
aquele que vem residir num pas que no o seu (Dic. Aurlio online). Migramos
para esse novo mundo e ainda temos algumas razes fincadas no passado.
Ns educadores, na condio de imigrantes digitais, devemos pensar no
comportamento e nas particularidades desta gerao para compreender de forma
mais clara as concepes que nossos alunos tm sobre as tecnologias,
incorporando-as aos contedos pedaggicos para que haja a vinculao entre os
contextos de ensino e as culturas que se desenvolvem, para que o indivduo no
apenas compreenda, mas interaja no meio em que vive, construindo conhecimentos
a partir das TICs (Tecnologias da Informao e da Comunicao). A incluso digital
, portanto, a garantia de acesso informao, o domnio das linguagens bsicas e
de programas para, com autonomia, criar conhecimentos, elaborar contedos,
comunicar-se e expressar idias, utiliz-los como ferramenta de desenvolvimento,
inovao, participao ativa na sociedade e emancipao. A incluso digital pode
tambm ser considerada como a apropriao de um conhecimento especfico,
referente tecnologia da informao e comunicao.
Educao digital: oportunidade para utilizar os meios digitais com autonomia e participao, individual e cooperativa; promoo do letramento digital na prtica social, como na capacidade de ler e intervir no mundo, de modo que cada um decida quando, como e para que utilizar a tecnologia, como produtor, criador, compositor, montador, apresentador e difusor de seus prprios produtos, o que requer domnio de tcnicas especficas de interao e formao de saberes, promovendo a incluso digital. (BASTOS, 2008, p.19)
6
1.1 A Formao Docente e a Era Tecnolgica
Para realizar um bom trabalho e ressaltar a qualidade da
educao, os profissionais da escola precisam constantemente
estar inovando suas prticas pedaggicas.
Segundo Rabello e Passos (2008), os seres humanos nascem mergulhados
em cultura, sendo esta uma das principais influncias do desenvolvimento humano.
Vygotsky, assim como Piaget, defendem a idia de que a criana no
um adulto em miniatura e que o
desenvolvimento do indivduo implica
no somente em mudanas
quantitativas, mas sim, em
transformaes qualitativas do
pensamento. Vygotsky, porm, destaca
o papel do contexto histrico e cultural nos processos de desenvolvimento e
aprendizagem, sendo chamado de sciointeracionista, e no apenas de
interacionista como Piaget. (ZACHARIAS,1999)
Segundo Vygotsky:
A relao do homem com o mundo
no uma relao direta, mas uma
relao mediada por instrumentos e
signos.
Alguns tericos explicam o desenvolvimento humano:
Ambientalistas - Skinner e Watson (behavioristas) as crianas nascem como tbulas rasas, que aprendem por processos de imitao ou reforo.
Inatistas Chomsky as crianas j nascem com tudo que precisam na sua estrutura biolgica para se desenvolver. Nada aprendido no ambiente, e sim apenas disparado por este.
Construcionistas Piaget o desenvolvimento construdo a partir de uma interao entre o desenvolvimento biolgico e as aquisies da criana com o meio.
Sociointeracionista Vygotsky o desenvolvimento humano se d em relao s trocas entre parceiros sociais, atravs de processos de interao e mediao.
Evolucionista Fodor interao de mecanismos genticos e ecolgicos. Psicanalstica Freud, Klein, Winnicott e Erikson Foca o desenvolvimento humano
a partir de motivaes conscientes e inconscientes da criana. (RABELLO; PASSOS, 2008)
PARA REFLETIR
1. E voc se considera um nativo ou imigrante digital?
2. Se voc um imigrante digital, o que tem feito para adaptar-se esta nova realidade?
3. Relate algumas experincias em que voc ou algum que voc conhece tenha se sentido um excludo digital
7
Vygotsky enfatizava o processo histrico-social e o papel da linguagem no
desenvolvimento do indivduo. Em sua teoria a linguagem entendida como social:
Portanto, sua funo inicial a comunicao, expresso e compreenso. Essa funo comunicativa est estreitamente combinada com o pensamento. A comunicao uma espcie de funo bsica porque permite a interao social e, ao mesmo tempo, organiza o pensamento. ... a questo central a aquisio de conhecimentos pela interao do sujeito com o meio. Para o terico, o sujeito interativo, pois adquire conhecimentos a partir de relaes intra e interpessoais e de troca com o meio, a partir de um processo denominado mediao. (RABELLO; PASSOS, 2008, p.3; 8)
Palangana, (2000, citado por LAROCCA, 2010) afirma que a linguagem
engloba em si o saber, os valores, as normas de conduta, as experincias
organizadas pelos antepassados, participando diretamente no processo de formao
do psiquismo desde o nascimento. Atravs da palavra (significado), o adulto
nomeia objetos, explica suas funes, estabelece relaes e associaes,
criando, na criana, formas de reflexes sobre a realidade. A criana ento
desenvolve uma qualidade de percepo, de memria e ateno, de raciocnio e
abstrao, dentre outras capacidades presentes no mundo moderno. (LAROCCA,
2010, p.58)
Vygotsky, segundo Rabello e Passos, pretendia uma abordagem que
buscasse a sntese do homem como ser biolgico, histrico e social. Ele sempre
considerou o homem inserido na sociedade e, sendo assim, sua abordagem sempre
foi orientada para os processos de desenvolvimento do ser humano com nfase da
dimenso scio-histrica e na interao do homem com o outro no espao social.
Os instrumentos so elementos externos aos indivduos e sua funo
provocar mudanas nos objetos, controlar a natureza. Para Vygotsky, a
linguagem o sistema simblico bsico; existe uma relao indissocivel
entre pensamento e linguagem e este um movimento contnuo de vai-e-
vem do pensamento para a palavra e vice-versa, logo o
pensamento passa por vrias transformaes at chegar a fala, pois nela
encontra-se a sua realidade e a sua forma. O significado da palavra um ato
de pensamento, pois toda palavra generalizada de um conceito que por
vezes construdo e reconstrudo pelo sujeito. (PPP, Colgio Santa Maria, 2006)
8
Sua abordagem scio-interacionista buscava caracterizar os aspectos tipicamente
humanos do comportamento e elaborar hipteses de como as caractersticas
humanas se formam ao longo da histria do indivduo.
A criana, dentro desta perspectiva,
reconhecida como ser pensante, capaz de vincular sua ao representao de mundo que constitui sua cultura, sendo a escola um espao e um tempo onde este processo vivenciado, onde o processo ensino-aprendizagem envolve diretamente a interao entre sujeitos. [...] A funo de um educador escolar... seria, ento, a de favorecer esta aprendizagem, servindo de mediador entre a criana e o mundo. (RABELLO; PASSOS,2008, p.5)
Zacharias (1999) refora esta idia quando afirma que Vygotsky nos fornece
uma pista sobre o papel da ao docente: o professor o mediador da
aprendizagem do aluno, facilitando-lhe o domnio e a apropriao dos diferentes
instrumentos culturais. Portanto, o professor constitui-se na pessoa mais
competente, que precisa ajudar o aluno na resoluo de problemas que esto fora
do seu alcance, desenvolvendo estratgias para que pouco a pouco possa resolv-
las de modo independente. (ZACHARIAS, 1999, p. 4)
Tendo por base a teoria scio-interacionista de Vygotsky, o conhecimento
destaca-se como um bem social, patrimnio cultural coletivo da humanidade, sendo
a linguagem um instrumento mediador em um processo histrico cultural que tem
como funo a organizao do pensamento e a formao da conscincia quando se
destaca ento a afirmao de Vygotsky que a palavra o microcosmos da
conscincia.
Segundo Almeida (2004), para se redefinir o sentido da escola preciso
assegurar que ela tenha qualidade que todos desejam, preciso investir na melhoria
da formao dos professores e das condies em que eles exercem sua profisso.
A tecnologia entendida como uma das linguagens a que o homem se
utiliza enquanto comunicao tambm uma construo social a qual
se realiza e se amplia historicamente, servindo para a transformao
das relaes scio-econmicas e culturais. (BEPPLER, et al, 2010)
9
preciso colocar o professor e o seu trabalho no centro das atenes. A escola
precisa responder s mudanas, transformaes e inovaes cientficas e
tecnolgicas da sociedade de hoje, portanto, o papel dos professores no pode
continuar a ser o mesmo. Ele deve tornar-se um produtor de conhecimentos numa
perspectiva interdisciplinar. E ainda, citando NVOA (1999), Almeida (2004),
refora a idia da refundao da escola, que tem muitos caminhos, mas que todos
eles passam pelos professores. (ALMEIDA, 2004, p.170-171).
1.2 As perspectivas dos cursistas do GTR sobre a formao dos professores e as tecnologias
Citamos a seguir alguns extratos de colocaes dos cursistas do GTR 2010
(As Tecnologias da Informao e Comunicao), em relao formao dos
professores e as tecnologias:
A sociedade deve convencer-se que necessita de professores bem preparados, o ideal estabelecer metas, fazer encaminhamentos no sentido de atingi-las, a formao e as condies de trabalho do professor podem ser melhoradas, descobrir ainda quais programas de qualificao funcionam melhor, onde esto esses profissionais e porque eles so melhores que os demais, monitorar o desempenho dos docentes de forma que vem ocorrendo com avaliaes peridicas interessante. Ensinar ajudar a voar mais alto, enxergar mais longe, ir alm. (CURSISTA 1, 2010)
...numa escola o que mais explica a excelncia na sala de aula a capacidade dos professores de despertar a curiosidade intelectual dos alunos e lhes transmitir conhecimento. O diferencial para plena aprendizagem o estmulo, o incentivo, a participao, e o direcionamento que podem e devem ser dados pelos professores em sala
de aula. (CURSISTA 2, 2010)
De acordo com o texto de Maria Izabel, existe em nosso meio uma falcia exacerbada sobre a to almejada Educao de Qualidade para todos. Mas para se atingir este sonhado objetivo, primeiramente precisa ter poltica pblica voltada para investimentos na educao, tanto em infra-estrutura nas escolas, quanto em capacitao e formao dos profissionais que atuam nela. Ela ressalta que o professor a pea fundamental da engrenagem desse processo, pois eles so fundamentais para a implementao do mesmo, ressalta ainda que o professor deve ser o centro das atenes. E, segundo ela, isso s ser possvel se a sociedade acreditar que este o caminho para melhorar a qualidade de vida e para
10
construir formas mais solidrias de relacionamento social.
(CURSISTA 3, 2010)
... devemos discutir sobre as dificuldades das escolas em mudar, em romper o isolamento do professor, para que ele tenha mais oportunidades de se atualizar; perceber os resultados de seu esforo e para que procure o trabalho coletivo, ... destacando a prtica do professor em sala de aula e fazendo a articulao da equipe escolar e da
famlia dos educandos. (CURSISTA 4, 2010).
Alguns pontos citados pela autora (ALMEIDA) e que esto presentes na nossa realidade escolar: poltica educacional descomprometida com a educao de qualidade, baixos salrios, separao entre concepo e execuo da prtica educacional e a desvalorizao dos professores, precariedade da formao inicial e ausncia de formao contnua, autoritarismo na gesto da escola e na implantao das mudanas educacionais, deteriorao das condies de trabalho e desestmulo ao docente, jornada de trabalho no contempla as necessidades dos professores e refora o trabalho individual, carreira docente inadequada, longe da realidade de trabalho. A constituio de um novo profissionalismo docente, centrado no desenvolvimento profissional dos professores, poder contribuir para enfrentar vrios fatores que lhes criam preocupaes, dificuldades e inseguranas, na medida em que lhes permitir atuar com mais criatividade e eficincia, redimensionando o ser professor e caminhar na sua autoconstruo pessoal e
profissional com autonomia. (CURSISTA 5, 2010)
Conforme o cursista 5 so vrios os fatores que limitam a atuao docente,
citados por ALMEIDA (2004), mas a prpria autora enfatiza que estes fatores no
minimizam a responsabilidade do professor no processo da sua qualificao
docente, mas identificam outros agentes que tm interferncia na realizao de uma
educao de qualidade social.
No processo de seu desenvolvimento profissional o
professor deve ter apropriao de conhecimentos especficos,
estabelecer relaes com seus colegas e com o espao
escolar como um todo e assumir com responsabilidade os compromissos ticos da
profisso. O professor deve estar em processo contnuo de formao, o que
consequentemente levar melhoria da instituio em que desenvolve a sua
prtica.
11
PARA REFLETIR
Mesmo na era das tecnologias, o professor continua sendo indispensvel
para o processo de ensino-aprendizagem, mas exige dele um maior domnio, no s
de seus contedos disciplinares, mas tambm dos processos de construo do
conhecimento e de formao do ser social, alm de conhecimentos dos novos
recursos tecnolgicos em especial da informtica (PANIZZOLO, 2009, p.9). O
professor deve se tornar um profissional da educao em busca de autonomia, de
forma tica, responsvel, buscando sempre sua formao integral e dos seus
alunos.
A escola pode e deve intensificar o dilogo entre cultura escolar e cultura
miditica, propondo a educao tecnolgica como um meio coadjuvante para a
ressignificao da pedagogia escolar. (OROFINO, 2005, p.29-30)
Segundo Belloni (2005), a escola deve incorporar as Tecnologias da
Informao e Comunicao (TICs) em seus processos educacionais, pois elas j
esto presentes e influentes em todas as esferas da vida social, cabendo escola,
especialmente escola pblica, atuar no sentido de promover a incluso digital.
Para vencer este desafio, a escola deve integrar as TICs ao cotidiano da escola, na
sala de aula, de modo criativo, crtico e competente. Tudo isto exige investimentos
significativos e transformaes profundas e radicais em: formao de professores,
pesquisa voltada para as metodologias de ensino; nos modos de seleo, aquisio
e acessibilidade de equipamentos, materiais didticos e pedaggicos, alm de
muita, muita criatividade. (BELLONI, 2005, p.10).
1. Como redefinir o sentido da escola e atuao dos docentes, assegurando condies necessrias para o desenvolvimento de uma educao com qualidade social?
2. Destaque dois pontos importantes da teoria sociointeracionista de Vygotsky diante do processo ensino-aprendizagem.
3. Voc acredita que as novas tecnologias podero substituir o professor? Comente.
4. Como deve ser o professor e a sua atuao diante da Sociedade do Conhecimento?
Segundo Moran (2008, p.6), as tecnologias na educao, por si
s, no vo mudar a atitude pedaggica do professor, mas provocam
certas mudanas que se tornam um tanto mais atrativas para os alunos
do que as convencionais. O professor torna-se um estimulador da
curiosidade do aluno, que ter que pesquisar, buscar a informao. O
aluno apresentar os resultados obtidos que devem ser questionados,
contextualizados e adaptados sua realidade.
12
2. Tecnologias nas Escolas Pblicas do Paran
Segundo Juan de Pablos (in SANCHO, 2006, p.66), diferentes autores como
Jack Goody, Pierre Lvy e Eric Havelock identificaram a oralidade e a escrita como
sistemas ou ferramentas culturais fundamentais na evoluo do conhecimento
humano. A possibilidade de compartilhar o conhecimento por meio da palavra indica
um avano fundamental para o ser humano. A escrita1 tornou possvel a criao do
conhecimento cientfico. Hoje temos o terceiro avano para o desenvolvimento e a
difuso do conhecimento: as novas tecnologias da informao e comunicao. A
oralidade evidencia uma comunicao do tipo narrativo, baseado na tradio; a
escrita, um saber terico, que se apia na descrio e na interpretao; as
tecnologias da informao possibilitam um saber operacional baseado na velocidade
de processamento da informao e simulao (por intermdio de modelos ou
previses).
A chegada das Tecnologias de Informao e Comunicao (TICs) na escola
traz desafios e problemas, cujas solues vo depender das potencialidades de
cada escola, do trabalho pedaggico que nela se realiza, de seu corpo docente e
discente, de sua comunidade interna e externa, dos propsitos educacionais e das
estratgias que propiciam aprendizagem. (BASTOS, 2008, p.19)
Tecnologia um termo que envolve o conhecimento tcnico e cientfico e as
ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir do conhecimento.
Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
ferramentas e mquinas que ajudam a resolver problemas;
tcnicas, conhecimentos, mtodos, materiais, ferramentas, e processos
usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a soluo dos mesmos;
mtodo ou processo de construo e trabalho (tal como a tecnologia de
manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial). (BASTOS,
2008, p. 20)
Na sociedade contempornea, a tecnologia e, principalmente, a informtica
esto presentes em toda parte. O Governo Federal j h algum tempo vem
direcionando capacitaes tecnolgicas aos professores atravs do PROINFO
1 Vale destacar aqui o documentrio em vdeo do canal The History Channel, a Prensa Inglesa do
sculo XVI - Histria do Jornal Impresso, disponvel em http://www.youtube.com/watch?v=FIVOOmI_wWo
http://www.youtube.com/watch?v=FIVOOmI_wWo
13
(Programa Nacional de Informtica na Educao), TV Escola, Portal do MEC, Portal
do Professor, e outros.
O Estado do Paran tambm tem feito um grande investimento em relao
incluso digital nas escolas da Rede Pblica de Educao Bsica.
Com base em Software Livre e na Construo
Colaborativa do Conhecimento, em 2003, o Governo do
Estado do Paran lana o Programa Paran Digital e o
Portal Dia-a-Dia-Educao para o desenvolvimento da
cultura de uso pedaggico da tecnologia de informao e
comunicao.
O Projeto Paran Digital foi idealizado pela Secretaria de Estado da Educao
(SEED) com o apoio da Companhia de Energia Eltrica (COPEL) e desenvolvido
pelo Centro de Computao Cientfica e Software Livre da Universidade Federal do
Paran (UFPR). A Copel disponibiliza as redes de fibra tica para a conexo dos
computadores internet, a CELEPAR d manuteno e desenvolve sistemas de
software livre dos portais e a UFPR dos multiterminais. O Programa das Naes
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) responsvel pelos editais e pela
transparncia de todo o processo licitatrio, utilizando critrios como edital de
compra, segurana, durabilidade, obtendo algumas isenes fiscais, reduzindo os
custos do programa.
Os laboratrios paranaenses utilizam a tecnologia desenvolvida por
pesquisadores da Universidade Federal do Paran que a tecnologia multiterminal
que possibilita que um computador transforme-se em quatro estaes de trabalho
simultneo no qual as outras mquinas conectadas passam a funcionar na mesma
velocidade, utilizando a mesma capacidade de memria.
A distribuio dos computadores feita pelo
Programa Nacional de Informtica na Educao
(PROINFO).
O laboratrios so equipados com multiterminais four-head* , rodando Debian
(distribuio Linux). (MELLO, 2008, p. 5-7).
Figura 3 Portal Dia-a-dia Educao
Em 2004 foi criada a Coordenao Estadual de
Tecnologia na Educao e 32 Coordenaes
Regionais de Tecnologia na Educao (CRTE).
*Four-head significa quatro cabeas, pois para cada CPU, tem quatro monitores, quatro teclados, quatro mouses
Figu
ra 4
LO
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CR
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14
Os professores e alunos tm seu login de usurio e
senha e cada vez que logar na escola estar usando
dentro do disco uma rea do servidor pertencente
somente ele, o que for gravado, nenhum usurio ter
acesso. Os professores e funcionrios tero 100 mega
para colocar dentro do disco e os alunos 20 mega.
Cada laboratrio tem um gravador de CD ou DVD para
que seus dados fiquem gravados, uma impressora a
laser para cada 20 computadores. O sistema PRD Estatstica um sistema que
permite aos profissionais envolvidos com a gesto do uso da tecnologia na
educao, acompanhar o uso do laboratrio nas escolas. Permite monitorar todos os
que utilizam o laboratrio de informtica, atravs do arquivo de relatrio, por
exemplo, o nmero de professores e alunos que esto utilizando o laboratrio
naquele momento, disponibilizando dados sobre a frequncia do uso e de que forma
os laboratrios de todas as escolas esto sendo utilizados, se tem problemas
internos, permitindo detectar alguma falha que possivelmente ocorra.
O Governo Roberto Requio lanou em 27 de junho de 2006 a TV Paulo
Freire, um canal exclusivamente educacional para o Paran, com o objetivo de
aprimorar a formao de professores, com informativos, contedos complementares
ao currculo, campanhas de mobilizao e enfoque regional. Os programas so
transmitidos via satlite para 2.100 escolas, atingindo diretamente um pblico alvo
em torno de 1.500.000 pessoas (comunidade escolar) e, indiretamente, o pblico em
geral, visto que o sinal transmitido pode ser captado por qualquer antena parablica,
com receptor de sinal digital, direcionada para o satlite Brasil Sat.
Assista aos programas da TV Paulo Freire Acesse o endereo eletrnico:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpaulofreire/modules/conteudo/conte
udo.php?conteudo=68 Escolha o programa de sua preferncia, a parte correspondente e
ento clique para assistir ou clique em download para guardar em
seu HD. Simples, fcil e rpido.
Figu
ra 5
Pen
dri
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OS PROFESSORES RECEBERAM UM PEN DRIVE DE 2GB PARA
GRAVAR DADOS
15
Programas da TV Paulo Freire: Campanhas Programas de Contedo
Programas de Enfoque Regional
Programas Informativos
Programas de Formao Continuada Vinhetas
Sua escola pode ser notcia
Para que sua escola seja notcia no informativo EXTRACLASSE, basta que
voc entre em contato com a produo atravs do endereo:
http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpaulofreire/modules/liaise/?form_id=1
Envie informaes sobre projetos, eventos e atividades desenvolvidas na escola, alm de informaes importantes aos professores. No esquea de
anexar fotos, figuras, folders, e logomarcas relacionadas ao evento
divulgado.
Figura 6 TV Paulo Freire_cones Portal Dia-a-dia educao
16
3. As Tecnologias na sala de aula
A tecnologia envolve todo o processo de aperfeioamento que leva a evoluo,
a melhorar ou a simplificar a vida pessoal, profissional ou social. Comentaremos a
seguir sobre algumas tecnologias que j foram muito utilizadas em sala de aula e as
novas tecnologias com algumas dicas de aplicabilidade no processo ensino-
aprendizagem.
Rdio Um dos primeiros
produtos eletrnicos a
transmitir notcias e msicas
para os rdio-ouvintes. Os
aparelhos de rdio eram
grandes e pesados e com o
passar dos anos foram
diminuindo e surgindo vrias
estaes e bandas (AM, FM), para o benefcio dos usurios. Muitos outros aparelhos
surgiram depois do rdio, principalmente para ouvir msicas, mas a rdio ainda se
sustenta e continua sendo um meio de comunicao de extrema importncia. Para
utilizar como meio de complementao didtica, o professor podia solicitar aos
alunos para que ouvissem o noticirio durante um determinado perodo de tempo,
fizessem anotaes e trouxessem para a sala, principalmente quando algum
assunto estava em destaque.
Toca-fitas, gravador ou rdio gravador Principalmente utilizado para tocar
msicas, mas tambm servia para gravar programas do rdio para serem discutidos
posteriormente e com o gravador, fazer entrevistas sobre diversos assuntos, que
poderiam ser reproduzidas no aparelho ou transpassadas para o papel, com a
devida autorizao do entrevistado.
Televiso Um dos mais revolucionrios meios tecnolgicos que j existiram. A
televiso lanada como uma extenso do rdio e transforma o ouvinte em
telespectador.
Voc sabia?
Roquette Pinto, mais conhecido como o pai do rdio, fundou em 1923 a Rdio Sociedade do Rio de Janeiro. Naquela poca, ele j acreditava no potencial do rdio como grande difusor da cultura popular. Contudo, na dcada de 30, a rdio comeou a atingir um grande pblico gerando interesses comerciais. Foram surgindo os programas de auditrio, as rdio-novelas e os jornais, tornando o rdio cada dia mais popular.
Voc sabia?
A televiso foi trazida por Assis Chateaubriand em 1950, apenas as classes mais privilegiadas podiam ter acesso ao equipamento, devido o seu elevado valor. No comeo, no existia videotape e os
improvisos eram inevitveis. Surge a TV Tupi, o primeiro telejornal, o videotape, as novelas e a TV em cores.
17
Na sala de aula, a Televiso, quando s ela, precisa estar ligada numa antena
comum ou parablica para transmitir algum programa da TV Paulo Freire, TV
Escola, por exemplo, ou uma programao das emissoras de TV relacionada ao
contedo trabalhado, tendo, portanto, que ser respeitado o horrio da transmisso e
os intervalos comerciais.
Vdeo cassete O vdeo cassete veio revolucionar o uso da TV. Com ele os
programas das emissoras podiam ser gravados e transmitidos em qualquer horrio
na sala de aula, omitindo os intervalos comerciais. A programao da TV Escola foi
disponibilizada em fitas VHS, para as escolas, definida por contedos e disciplinas.
Tambm poderiam ser utilizadas fitas comercializadas com contedos prprios ou
disponibilizadas nas videotecas dos NREs, com documentrios, filmes e contedos
propriamente das disciplinas ou locadas por determinado tempo em locadoras.
Aparelho de som CD Surge o CD para substituir a Fita-cassete, com muito mais
qualidade. Muitos contedos tambm disponibilizados em CD, apenas para ouvir,
como udios de Ingls, por exemplo, que antes eram apenas nas fitas cassete.
Aparelho de DVD O aparelho de DVD a evoluo do vdeo cassete, ainda so
raros aqueles que gravam direto da TV, mas tem muito mais qualidade de imagem,
som e mais praticidade de manuseio.
Cmera digital No ambiente pedaggico, pode ser utilizada para registrar
momentos ou fatos, atravs de fotos ou vdeos, que posteriormente podem ser
utilizados para anlises, discusses e comparaes.
TV Multimdia um equipamento instalado nas salas de aula das escolas
pblicas do Paran que possui entradas para DVD, VHS, pen drive, carto de
memria (usados em cmeras ou filmadoras digitais) e sadas para caixas de som.
Atravs dela o professor pode levar para sala de aula
imagens, vdeos, animaes e udios. Esses recursos do
apoio aprendizagem e favorecem a interao entre
professor e alunos sobre os contedos curriculares. Os
professores da rede pblica do Paran receberam da SEED,
um manual, o livro TV Multimdia: Pesquisando e
gravando Contedos no Pen Drive (imagem ao lado) que
prope auxiliar o professor na pesquisa e na produo de
contedos digitais, alm de apresentar aspectos tcnicos
Figura 7 Livro TV Multimdia
18
dos arquivos de imagem, vdeo e udio, explicaes sobre o uso do controle remoto
e painis da TV Multimdia e a Lei n.9.610 sobre Direitos Autorais.
Computador Quando se fala em tecnologia nos dias atuais, o primeiro objeto que
se vem mente o computador. Por mais que utilizemos
outras tecnologias, quase todas giram em torno dele. Atravs
do computador, pode ter acesso internet onde inmeras
possibilidades de atividades podem ser pesquisadas em sites
educacionais, como o Portal Dia-a-dia Educao
(www.diaadiaeducao.pr.gov.br). Para organizar fotos ou
vdeos das cmeras digitais, preparar uma aula para a TV
Multimdia ou mesmo organizar textos, atividades,
mensagens eletrnicas, gravar CDs e DVDs, entre outros
recursos utilizamos o computador.
3.1 Dicas e cuidados com o uso das Tecnologias
Entre as mudanas e facilidades que a tecnologia nos proporciona, Moran
(2008) destaca a miniaturizao, a maleabilidade e facilidade de mobilidade das
tecnologias de comunicao (celular, notebook...), valorizando a liberdade individual.
Ressalta tambm que a
nossa mente a melhor tecnologia, infinitamente superior em complexidade ao melhor computador, porque pensa, sente, intui e pode surpreender. Por isso o grande re-encantamento temos que faz-lo conosco, com a nossa mente e corpo, integrando nossos sentidos, emoo e razo. Valorizando o sensorial, o emocional e o lgico. Desenvolvendo atitudes positivas (...) potencializar ainda mais nossa vida pessoal, comunitria, ao fazer uso libertador dessas tecnologias maravilhosas e no um uso consumista, de fuga (MORAN,2008, p.5)
Valorizando nosso potencial humano, as mquinas nunca substituiro a nossa
intuio, emoo, sensibilidade e o jeitinho de resolver as mais diversas situaes.
Nos pases desenvolvidos ou em desenvolvimento, crianas, adolescentes e
jovens, consagram aos meios de comunicao de massa, especialmente a televiso,
muito mais tempo do que escola. preocupante pensar que a maioria deles no
est preparada para resistir aos apelos persuasivos da televiso fazendo um
consumo passivo, sem fazer uma leitura crtica ou analtica de suas mensagens.
Cabe a escola e aos professores fornecer momentos de interao, atividade e
Figura 8 Computador programa Paran Digital
Foto arquivo pessoal
http://www.diaadiaeducao.pr.gov.br/
19
intersubjetividade aos seus alunos entre eles prprios e com seus grupos de
convivncia, discutindo os programas televisivos, fazendo-os perceber as
mensagens ocultas, e a persuaso para o consumismo, a violncia e a sexualidade
que lhes so apresentados de maneira ldica e at como verdadeiros e absolutos.
Se j era grande a preocupao de pais e professores com o tempo dedicado
a televiso o que dizer ento, atualmente, do uso do computador e em especial da
internet, por crianas cada vez menores. o que nos apresenta Gianolla:
Os pais e mes gostam quando vem seus filhos e filhas quebrando barreiras e comunicando-se com outras pessoas, descobrindo coisas. Ficam desconcertados com as habilidades das crianas, investigadoras, curiosas, frente ao computador, aproximando-se de informaes acerca de mundos distantes e, por vezes, afastando-se do contexto prximo. Ao mesmo tempo, ficam preocupados quando percebem que este ambiente virtual carrega consigo tambm informaes duvidosas, perigosas e preconceituosas e perdem um pouco do controle de saber o que o seu filho est acessando na rede. (GIANOLLA, 2006, p. 25)
Em nossas pesquisas encontramos super dicas
na Cartilha [email protected], elaborada pela equipe
SaferNet Brasil, com o propsito de contribuir com a
utilizao da Internet de forma mais segura e tica,
principalmente por crianas e adolescentes. Com uma
linguagem simples, ilustraes inditas, e diagramao
ldica, a Cartilha pretende atingir pblicos de diferentes
faixas etrias, classes sociais e nveis educacionais.
(OLIVEIRA; NEJM, 2005, p.4).
A cartilha est disponibilizada em verso on line, com possibilidade de
download ou para imprimir e distribuir no site www.safernet.org.br ou no portal
www.denunciar.org.br. Na carta de apresentao da cartilha, o Diretor Presidente da
SaferNet Brasil, Thiago Tavares Nunes de Oliveira e o Diretor de Preveno e
Atendimento, Rodrigo Nejm, recomendam a Cartilha:
Desejamos que professores, educadores, estudantes, pesquisadores, pais e toda a sociedade brasileira tenham acesso e divulguem o contedo da Cartilha, especialmente elaborada para potencializar o uso saudvel da Internet.(OLIVEIRA; NEJM, 2005 p.4)
Figura 9 Cartilha SaferDicas
http://www.safernet.org.br/http://www.denunciar.org.br/
20
A SaferNet Brasil uma
associao civil sem fins
lucrativos e econmicos,
sem vinculao poltico-
partidria, religiosa ou
racial, fundada em 20 de
dezembro de 2005, por
um grupo formado por
cientistas da
computao, professores
universitrios,
pesquisadores e
bacharis em Direito.
Esta associao
desenvolve um conjunto
de aes focadas na
rea de Preveno de
Crimes e Violaes aos
Direitos Humanos na
Internet.
(Cartilha, 2005 p. 6)
A Cartilha [email protected], ilustrao acima e abaixo (pginas 9, 10, 21 e 22) apresenta de forma agradvel e ldica, vrios assuntos referentes Internet, como software livre, navegadores, sites de busca, lan-house, e-mail, chat, redes de relacionamento, blogs e fotologs, jogos online, crime digital, aliciamento e chantagem online, roubo de dados, vrus, invaso, entre outros. Em cada assunto oferece uma breve descrio, como aproveitar, cuidados e dicas de segurana. Vale pena consultar e repassar para alunos, filhos ou para quem possa interessar.
21
Com base em alguns autores, como MERCADO
(2002), ARAJO & GLOTZ (2009), SANCHO &
HERNANDES (2006), artigos da Revista Nova Escola2
(n 223, 2009) e o Jornal Mundo Jovem (set 2006,
p.18-19) elencamos algumas dicas para que o
professor utilize bem as tecnologias:
[email protected] para usar bem a [email protected]
1 O INCIO Se voc quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratgia apoiar-se nas experincias bem-sucedidas de colegas.
2 O CURRCULO No planejamento anual, avalie quais contedos sero melhor abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessrias ao mundo de hoje, podem ser inseridas.
3 O FUNDAMENTAL Familiarize-se com o bsico do computador e da internet. Conhecer processadores de texto, correio eletrnico e mecanismo de busca, faz parte do cardpio mnimo.
4 O ESPECFICO Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que voc compreende as funes elementares dos aparelhos e aplicativos que pretende usar na aula.
5 A CAPACITAO Para avanar no uso pedaggico das TICs, cursos como os oferecidos pelo PROINFO (Programa de Incluso Digital do MEC) e pelo Governo do Paran PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), so boas opes.
6 O AUTODIDATISMO A internet tambm ajuda na aquisio de conhecimentos tcnicos. Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o funcionamento de programas e recursos.
7 A RESPONSABILIDADE Ajude a turma a refletir sobre o contedo de blogs e fotologs. Debata qual o nvel de exposio adequado, lembrando que cada um responsvel por aquilo que publica.
8 A SEGURANA Discutir precaues no uso da internet essencial, sobretudo na comunicao online. Leve para a classe textos que orientem a turma para uma navegao segura.
9 A PARCERIA Em caso de dvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos colegas ou aos prprios alunos. A parceria no sinal de fraqueza: dominando o saber em sua rea, voc seguir respeitado pela turma.
10 A ANLISE CRTICA Colabore com seus alunos para que ao usarem as TICs, consigam transformar dados e informaes em conhecimento que possam ser aplicados em sua vida e na comunidade em que vivem.
11 O INVESTIMENTO A utilizao dos recursos tecnolgicos como investimento na capacidade dos alunos, na sua autonomia de gerenciar sua prpria educao, possibilitando-lhe o desenvolvimento em todas as dimenses: cognitiva, afetiva, social, moral, fsica, esttica.
12 A INTERAO As salas de aula devem tornar-se lugares em que os estudantes e professores se comunicam de forma interativa entre si, e com especialistas e companheiros, na sua regio ou em vrias outras.
2 Revista Nova Escola online
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml
Figura 10 Tecnologias Clip Art Windows 2007
http://revistaescola.abril.com.br/avulsas/223_materiacapa_abre.shtml
22
3.2 O uso da Internet no Espao Educativo
O espao antes dedicado apenas a transmisso de conhecimentos hoje um
espao de interao, de transformaes e adaptaes. A escola, diante de um
mundo dinmico, com as novas tecnologias e mudanas constantes, no pode estar
ligada apenas aos livros didticos e informaes da mente do professor. Como j
aconteceu com a televiso em tempos atrs, hoje a internet que invade nosso
espao como um fato significativo, histrico, mundial. Por meio de um modem3,
podemos de qualquer computador nos comunicar com o mundo e dele receber
informaes.
3 A palavra Modem vem da juno das palavras modulador e demodulador. Ele um dispositivo eletrnico que
modula um sinal digital em uma onda analgica, pronta a ser transmitida pela linha telefnica, e que demodula o sinal analgico e o reconverte para o formato digital original. Utilizado para conexo Internet, BBS, ou a outro computador. (Wikipdia-modem)
No espao educativo destacam-se alguns
benefcios da Internet aos professores como:
a facilidade de realizar cursos de capacitao
distncia, em que o professor pode
organizar seu tempo e local de estudo;
a troca de experincias com colegas atravs da
comunicao eletrnica;
a aquisio de novas atividades pedaggicas;
a facilidade de pesquisas e atualizaes;
a comunicao instantnea, com pessoas que podem estar
prximas ou do outro lado do mundo;
os softwares educativos que apresentam uma grande
diversidade de planos de aulas, atividades para serem usadas
diretamente em sala de aula, seja nas aulas com uso do
computador, seja na TV Multimdia ou seja apenas no preparo
de uma aula diferenciada.
Figura 11 Professora Clip Art 2007
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modula%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eletr%C3%B4nicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sinal_digitalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Telefonehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sinal_anal%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Digitalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conex%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Internethttp://pt.wikipedia.org/wiki/BBShttp://pt.wikipedia.org/wiki/Computador
23
Com o uso deste riqussimo instrumento na escola podemos explorar o
mundo, mas necessrio que alguns cuidados sejam tomados como principalmente
evitar o excesso de tempo diante do computador. Pais e professores precisam estar
atentos a isso e orientar e incentivar filhos e alunos para que faam um bom uso da
Internet.
No processo de incorporao das tecnologias na escola, vai se aprender a
lidar com a diversidade, a abrangncia e a rapidez de acesso as informaes, bem
como com novas possibilidades de comunicao e produzir conhecimento, pois
cada vez maior o nmero de atividades e de pessoas que dependem da informao
on-line para trabalhar e para viver com perspectivas de flexibilidade e de
interatividade.
Para os alunos destacam-se tambm alguns benefcios como:
o desenvolvimento da capacidade de comunicao
escrita, atravs de mensagens eletrnicas,
participao em fruns, chats, blogs,...
o desenvolvimento da capacidade de ateno e
concentrao;
a aprendizagem torna-se mais atrativa e desperta o
interesse por outros assuntos durante as pesquisas;
o uso de um instrumento tecnolgico (computador) que
facilitar o ingresso no mercado de trabalho;
o desenvolvimento de senso crtico para selecionar
entre os milhares de assuntos relacionados sua
pesquisa e aquilo que realmente interessa.
Figura 12 Computador Clip Art 2007
24
3.3 Direitos autorais
importante ressaltar aqui os cuidados que devemos ter com os direitos
autorais ao usar textos ou imagens disponveis na Internet.
De acordo com a Lei n 9610/98, disponvel na pgina da Diretoria de
Tecnologias Educacionais (DITEC), no site www.diaadia.pr.gov.br/ceditec as obras
protegidas com direitos de autores so: os textos de obras literrias, artsticas ou
cientficas; as conferncias, alocues, sermes; as obras dramticas e dramtico-
musicais; as obras coreogrficas e pantommicas; as composies musicais, com ou
sem letra; as obras audiovisuais, sonorizadas ou no, inclusive as cinematogrficas;
as obras fotogrficas; as obras de desenho, pintura, gravura, escultura, litografia e
arte cintica; as ilustraes, cartas geogrficas; os projetos, esboos e obras
plsticas concernentes geografia, engenharia, topografia, arquitetura, paisagismo,
cenografia e cincia; as adaptaes, tradues e outras transformaes de obras
originais; os programas de computador; as coletneas ou compilaes, antologias,
enciclopdias, dicionrios, bases de dados e outras obras.
Temos o direito da liberdade de expresso assegurado pela Constituio
Federal do Brasil, mas devemos considerar aspectos legais, como os direitos
autorais, a tica e invaso da privacidade humana. Antigamente, os direitos
individuais, a privacidade pessoal eram mais preservados. Com a difuso dos meios
de comunicao de massa, o rdio, a TV e agora a Internet esta privacidade, estes
direitos parecem mais fragilizados.
Ao solicitar uma pesquisa ou trabalho aos alunos, o
professor deve fornecer dados importantes para que este
trabalho seja realizado, a comear pelas referncias, sejam
bibliogrficas ou sugestes de sites da internet. Isto no quer
dizer que o aluno deve se limitar a estas fontes, mas elas
devem ser sugeridas. Juntamente com as sugestes das
fontes, o professor deve esclarecer sobre os direitos autorais e o plgio, para que os
alunos citem todas as fontes pesquisadas e utilizadas e saibam trabalhar com as
informaes ou imagens que sero coletadas, procurando, aps realizar vrias
leituras , fazer discursos prprios sobre o assunto , usando senso crtico e
formulando concluses pessoais.
Figura 13 Leituras Clip Art free
http://www.diaadia.pr.gov.br/ceditec
25
Entre os sites enciclopdicos de construo colaborativa, destaca-se a Wikipdia [http://www.wikipedia.org]. Wikipdia
uma enciclopdia multilnge on-line livre, colaborativa, ou seja,
escrita internacionalmente por vrias pessoas comuns de diversas regies do mundo, todas elas voluntrias. Voc
mesmo(a) pode colaborar e editar um verbete na Wikipdia.
(BASTOS, 2006, p.53)
Voc sabia?
O que foi a Enciclopdia
A era do Iluminismo (1700-1800) tambm teve uma espcie de buscador.
O esprito otimista da poca que tambm chamada de Idade da Razo
promoveu a crena de que, com tempo e estudo, seria possvel conhecer absolutamente tudo. O resultado disso foi a elaborao da
Enciclopdia, uma obra em vrios volumes editada pelos franceses Denis
Diderot, Louis de Jaucourt e Jean le Rond dAlembert e endossada por intelectuais como Jean-Jacques Rousseau e Voltaire. Vendida na Frana
entre 1751 e 1772, essa publicao massiva pretendia reunir e apresentar
todo o conhecimento at ento acumulado nas reas da cincia, da
tecnologia e da histria. Chamada de o livro dos livros, ela inspirou a elaborao de compndios como a Enciclopdia Britnica que hoje existe
em verso online , lanada originalmente em trs volumes e 2.659
pginas, e inaugurou uma cultura que se espalhou pelo mundo. Segundo a Associao Brasileira de Difuso do Livro, o pas j chegou a ter 100.000
vendedores de enciclopdias trabalhando no sistema porta a porta. Com o
advento da internet, esse nmero foi reduzido para 30.000 profissionais. Eles fazem o conhecimento enciclopdico chegar aos rinces mais
isolados. (Revista Escola Abril on line - VEJA na sala de aula, 2010)
26
3.4 Regulamento do Laboratrio de Informtica
Como j comentamos o Governo do
Paran, assim como o Governo Federal
tm investido na implantao de
Laboratrios de Informtica nas Escolas
Pblicas.
Os laboratrios foram instalados,
com exigncias e medidas tcnicas. Cabe
s escolas zelar pelo bom funcionamento
das mquinas e elaborar junto ao seu
Regimento Escolar e o PPP, o
regulamento de uso do laboratrio.
Propomos como parte de nosso trabalho a elaborao, em conjunto com os
professores, do Regulamento do uso Laboratrio de Informtica do Colgio Estadual
Santa Maria, que ser includo no PPP do Colgio.
Figura 14 Laboratrio de Informtica Escola Pblica do Paran
PARADA OBRIGATRIA
Vamos fazer uma pausa em nossos estudos para conhecer ou elaborar o
Regulamento do uso do Laboratrio de Informtica em
nossa escola
Foto arquivo pessoal
27
3.5 Usando o computador no Laboratrio Paran Digital
Atividade:
1. Abra o editor de texto
Menu: Aplicativos Escritrio Processador de Textos (BROffice-Writer).
A Janela de Abertura
1.Barra de ttulos o nome do documento ativo e nome do aplicativo BrOffice.org
Writer. 2.Barra de menus lista de menus. 3. Barra de ferramentas Padro fornece um acesso rpido aos comandos padro de Writer. 4.Barra de ferramentas Formatao fornece um acesso rpido aos comandos de formatao de Writer. 5.Rguas horizontal e vertical. Atravs delas possvel fazer modificaes rpidas no visual. 6.rea de textos onde so exibidos os textos. 7.Ponto de insero onde sero inseridos os caracteres. 8.Barra de status exibe informaes sobre o documento ativo. 9.Barras de rolagem horizontal e vertical; ajudam a exibir outras pginas.
O OpenOffice.org Writer um processador de texto com capacidade e visual similares ao Microsoft Word, capaz de escrever documentos no formato Portable Document Format (PDF) e editar documentos HTML. (CRTE, 2010)
Figura 15 BROffice-Writer
28
2. Configure a pgina (Preparar a pgina para impresso)
Menu Formatar Pgina;
Na guia Pgina observe o item Margens e defina as margens da seguinte
maneira:
3. Digite o texto abaixo, retirado de uma entrevista com a Professora Snia
Bertocchi:
Na maioria das vezes, o problema a maneira como vemos um problema. Veja, por exemplo, o uso da Internet na escola. Incorporar o uso da Internet prtica pedaggica diria uma questo. Assim, essa questo pode ser outro problema. Encar-lo de maneira ativa pode ser a sada. muito difcil encontrar um plano de aula perfeito sobre o uso da Internet com seus alunos. E aqui vai uma palavra-chave: comear. Devagar, mas comear. Outra: rotina. Quanto mais frequentemente usarmos a sala de informtica, mais seguros e confortveis nos sentiremos. Para tanto, precisamos criar novos hbitos e atitudes. Objetivos O uso do computador deve ser significativo. Quando os alunos esto envolvidos, percebendo os sentidos do que esto aprendendo, os problemas de disciplina diminuem e a administrao da sala mais fcil. Isto vale para todo tipo de aula, com ou sem computador. Desse modo, preciso ter clareza sobre o porqu de utilizar o computador e a Internet. Veja, por exemplo, alguns pontos sobre os quais voc deve refletir: Quais os objetivos da aula, unidade, etapa ou projeto? Como e quanto o uso da Internet ajudar o aluno a aprender? Como o computador auxiliar os alunos a alcanarem os objetivos?
(CRTE PONTA GROSSA, 2010) 4. Vamos formatar o texto
Selecione todo o texto, utilizando uma das trs maneiras abaixo:
- Pressione, simultaneamente, a tecla Ctrl e a tecla A, selecionando todo o texto; ou
- Menu Editar Selecionar tudo; ou
- Posicione o cursor do mouse no inicio do texto, mantenha o boto esquerdo do
mouse pressionado e v arrastando o mouse at o final do texto.
5. Localize a Barra de Formatao
Verifique: Nome da fonte Bitstream Vera Sans, Tamanho da fonte - 12. Alinhamento - Justificado.
Margem Esquerda: 3 cm Margem Superior: 3 cm
Margem Direita: 2 cm Margem Inferior: 2 cm
29
6. Salve o documento
Antes de continuar a formatao do texto vamos salv-lo, para no perder
tudo o que j fizemos. Na barra de Menus, clique em Arquivo e em seguida Salvar
como (pois o arquivo est sendo salvo pela primeira vez). Digite o nome do arquivo:
Aprendendo e ensinando. Crie uma pasta para guardar seu documento. D o
nome de Atividades para a pasta. No campo Tipo de arquivo, voc pode escolher
em qual formato o arquivo ser salvo. Para que voc possa abrir o documento no
Windows, por exemplo, escolhe a opo Microsoft Word 97/2000/XP (.doc) e
depois clique em ok. E em seguida em Sim.
7. Continuando a formatao do texto
Digite o Ttulo do texto: APRENDENDO E ENSINANDO
Letra maiscula, tamanho 15, negrito; para a fonte, escolha nome e cor diferentes.
Logo abaixo do ttulo, digite: Snia Bertocchi, alinhe direita, fonte 10, e aperte o
enter uma vez.
Os subttulos so:
Objetivos
Recursos e equipamentos.
Comear com o que voc sabe.
Criar rotinas
Outras dicas.
Selecione os subttulos e formate-os: Negrito, tamanho 14.
Inserindo marcadores
Nos questionamentos feitos nos textos dos subttulos vamos inserir marcadores.
Selecione os pargrafos onde vai inserir os marcadores, clique no cone
Ativar/Desativar Marcadores ou v em menu Formatar, selecione a opo
Marcadores e numeraes e escolha o marcador de sua preferncia.
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Espaamento e pargrafos
Voc pode selecionar todo o texto Clicar em Formatar Pargrafo na aba
Recuos e espaamento Primeira linha marcar 1,00cm.
Em Espaamento marcar Acima do pargrafo: 0,00 cm e Abaixo do pargrafo:
0,00 cm e em Espaamento de linhas escolher: 1,5 linha.
Inserindo Cabealho
Menu Inserir cabealho - padro
Escolha nome da fonte Bitstream Vera Serif, tamanho da fonte 10, Itlico e
alinhamento a Direita.
Digite a frase: Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina
Cora Coralina
No esquea de salvar novamente o seu texto. Clique no cone Salvar (desenho
de disquete).
Inserindo uma figura no texto:
Para inserirmos uma figura num documento preciso que a figura esteja salva em
sua pasta. Acesse o Google. No canto superior esquerdo da pgina do Google,
clique em Imagens. Digite o termo relacionado imagem que voc deseja. Clique
sobre a figura escolhida para v-la em sua pgina de origem. Clique com o boto
direito sobre a imagem opo Salvar Imagem como - Salve a imagem na sua
pasta Atividades, com o nome da figura.
Escolha o local onde voc quer que a figura se localize, posicionando a o cursor.
Clique no menu Inserir depois em Figura e na opo Do arquivo. Procure sua
pasta (caso no aparea sua pasta clique no cone diretrio padro desenho de uma
casinha), localize a figura marque para visualizar e depois em OK.
Para aumentar e diminuir a imagem passe o mouse sobre os quadradinhos verdes
dos cantos da imagem e arraste para dentro para diminuir e para fora, para
aumentar a imagem.
Inserindo Borda
Menu Formatar pgina aba Borda escolha um padro, estilo de linha, posio
e cor.
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Inserindo um plano de fundo no texto
V ao Menu Ferramentas selecione Gallery depois Planos de fundo; escolha
uma imagem clique com o boto direito do mouse e depois, com o boto
esquerdo, escolha Inserir Plano de fundo Pgina.
Inserindo Hiperlink
Hipertexto o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agrega
outros conjuntos de informao na forma de blocos de textos, imagens ou sons, cujo
acesso se d atravs de referncias especficas denominadas hiperlinks, ou
simplesmente links4.
O sistema de hipertexto mais conhecido atualmente a World Wide Web, no entanto
a Internet no o nico suporte onde este modelo de organizao da informao e
produo textual se manifesta.
Para inserirmos um hiperlink preciso que voc deixe selecionada a parte do texto
em que voc deseja inserir o hiperlink.
Faa uma pesquisa na Internet sobre o termo selecionado e copie o URL5 da pgina.
Clique ento no menu INSERIR / HIPERLINK. Cole o URL na parte de destino do
hiperlink e clique em APLICAR. Voc j pode fechar esta janela. O texto com o
hiperlink aparece na cor azul e sublinhado.
Quando voc clicar sobre o hiperlink aparecer esta mensagem:
O hiperlink lhe remeter ao site da pesquisa.
Exportando para PDF
Menu arquivo Exportar como PDF - localizar sua pasta criada anteriormente
Clicar em exportar.
4 Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo de texto principal, cones grficos ou
imagens e tm a funo de interconectar os diversos conjuntos de informao, oferecendo acesso sob demanda a informaes que estendem ou complementam o texto principal. 5 Um URL (de Uniform Resource Locator), em portugus Localizador de Recursos Universal, o endereo de um recurso (um arquivo, uma impressora etc.), disponvel em uma rede; seja a Internet, ou uma rede corporativa, uma intranet. Uma URL tem a seguinte estrutura: protocolo://mquina/caminho/recurso.
http://www.educarede.org.br/http://www.educarede.org.br/http://www.educarede.org.br/
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4. O uso das Tecnologias nas Atividades Pedaggicas da Educao Bsica
A relao entre tecnologia com professores, contedos e escola ainda gera
alguns conflitos e dificuldades. Os recursos tecnolgicos devem ser vistos como
instrumentos ou mecanismos de auxlio para melhorar esta relao.
Amanda Polato (2009), numa reportagem da revista Nova Escola, afirma que
da soma entre tecnologia e contedos, nascem oportunidades de ensino. Na
mesma reportagem estabelece um importante critrio para o uso das tecnologias s
vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a servio dos contedos, e
comenta tambm sobre as apresentaes em PowerPoint que so usadas apenas
para tornar as aulas mais divertidas, os jogos de computador que s entretm os
alunos ou vdeos que servem apenas como tapa-buracos de um planejamento mal
feito. Polato (2009) comenta ainda que em muitos contedos a tecnologia
indispensvel para que sejam bem compreendidos, como no enfrentamento dos
desafios atuais ou na localizao em um mapa virtual. Em outros casos, ela pode
ser dispensvel, por exemplo, no faz sentido ver o crescimento de uma semente
numa animao, pois a experincia real mais significativa.
Ao longo deste captulo apresentaremos algumas sugestes de aulas, sites
para pesquisa, revistas e outras referncias com o uso das tecnologias, enfocando
as disciplinas das sries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio.
Figura 16 Capa Revista Nova Escola
A Revista Nova Escola (junho/julho, 2009), traz
como matria de capa (ao lado), A tecnologia
que ajuda ensinar, e na reportagem da revista,
assim como no site www.novaescola.org.br,
sugestes de como trabalhar as tecnologias nas
diversas disciplinas.
http://www.novaescola.org.br/
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4.1 Preparando uma aula para a TV Multimdia
Nas escolas da rede estadual paranaense, temos agora um precioso
instrumento a ser utilizado, a TV Multimdia, que est instalada em todas as salas de
aula. Atravs dela os professores podem passar vdeos, fotos e imagens e tambm
apresentar tpicos de contedos previamente elaborados no computador que so
salvos no pen drive e repassados na TV. A Internet tambm uma grande aliada
nas pesquisas de contedos e imagens.
No sistema Windows, o PowerPoint o software mais lembrado quando o
assunto apresentao de slides. J no sistema Linux, o software livre utilizado o
BR Office Impress. Seja na escola, seja na faculdade, seja no trabalho, seja at
mesmo em casa, seu uso muito comum. Para montar suas aulas o professor pode
utilizar este programa, com textos, imagens e fotos tambm.
A seguir apresentamos algumas orientaes bsicas para a criao de um
Objeto de Aprendizagem utilizando o BR Office Impress6. (PARAN, 2007)
1 passo
1. Para realizar a atividade utilize uma das indicaes de sites abaixo para a escolha
de uma frase que considere significativa ou escolha outro site de sua preferncia
para a escolha da frase.
2. Selecione a frase e a copie (no se esquea de referenciar o autor da frase).
6 O passo a passo para utilizar o Br-Office Impress tambm encontra-se no manual TV Multimdia: Pesquisando e Gravando Contedos no Pen Drive, p.52
Atividade: Criar um objeto de aprendizagem simples
Objetivos:
- Criar no BrOffice Impress um slide, acrescentando imagens e textos.
- Converter a apresentao para o formato JPG (imagem).
- Apresentar a imagem na TV Multimdia
(PARAN, 2007)
Dica de sites:
http://www.frasesfamosas.com.br
http://www.fraseseternas.com.br
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2 passo Para inicializar o programa Impress clique em:
Aplicaes -> Escritrio -> BrOffice Impress Criar
Em seguida, selecione na barra de ferramentas o cone T (texto) e posicione-o no
local desejado arrastando-o com o mouse. A frase escolhida dever ser colada
dentro da caixa de texto.
Figura 17 Linux Educacional
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* Disponvel em: http://www.frasesfamosas.com.br/sobre/tecnologia/pag/6.html
3 passo
1. Agora, busque uma imagem que considere ideal para ilustrar a sua frase.
Sugesto de sites de busca tais como: www.google.com.br; www.yahoo.com.br;
www.cade.com.br .
2. Clique com o boto direito do mouse sobre a imagem e em seguida, escolha a
opo Salvar imagem como e escolha sua pasta pessoal como destino (nem toda a
imagem est disponvel para download).
3. Para Inserir a imagem como figura de fundo selecione, na barra de menus a
opo: Inserir-> Figura->Do arquivo.
4. Selecione a imagem desejada e clique em Abrir. Aps colar a imagem, clique
com o boto direito do mouse em cima da imagem, entre na opo organizar-
>enviar para trs. Com o texto e a imagem no slide possvel format-los da forma
desejada.
claro que meus filhos tero
computadores, mas antes tero
livros. (Bill Gates*)
claro que meus filhos tero
computadores, mas antes tero
livros. (Bill Gates)
http://www.frasesfamosas.com.br/sobre/tecnologia/pag/6.htmlhttp://www.google.com.br/http://www.yahoo.com.br/http://www.cade.com.br/
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4 passo
1. Clique em: Arquivo->Exportar-> Minha Pasta -> (formato de arquivo) JPEG ->
Exportar
2. preciso montar o pen drive para salvar a imagem. Para fazer isso acesse o
menu Aplicaes -> Sistema -> Pendrive. Desta forma, ele ser montado.
3. Para salvar a imagem no pen drive, busque e abra a imagem em sua pasta
pessoal e clique em salvar como, renomeie a figura no esquecendo de digitar o
nome do arquivo e a extenso.jpg, selecione a Pasta Pessoal->Navegar por outras
pastas, selecionando o pendrive como local de destino e Salve.
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Importante! Ao terminar de utilizar o pen drive antes de retir-lo da entrada USB,
desmonte-o utilizando os mesmos passos que utilizou para mont-lo.
5 passo
Para apresentar a imagem na TV Multimdia:
1.Coloque o pen drive na entrada USB do televisor e selecione atravs do menu o
arquivo desejado.
2.Busque o arquivo fazendo uso do controle remoto e o selecione. Desta forma, ele
ser exibido na tela.
Apresentaes com mais de um slide:
1.Crie uma apresentao com mais de um slide.
2.Em seguida crie uma nova pasta na sua Pasta Pessoal, com o nome da
apresentao. exemplo: pendrive.
3.Entre em Arquivo->Exportar->nomeie o arquivo e escolha o formato Documento
HTML e clique em Exportar.
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4.Depois de aberta uma tela de exportao HTML, conforme a figura abaixo, clique
em criar.
5. Pronto, suas imagens foram exportadas para a pasta criada.
6. Abra a pasta e salve apenas as imagens no seu pen drive, conforme o que foi
apresentado no 4 passo. (Atividade: Criar um Objeto de aprendizagem simples)
Para utilizar o software PowerPoint, no Sistema Windows, siga os passos:
1. Abra o PowerPoint.
2. Selecione o Layout: Slide de Ttulo (para o primeiro slide)
Estes recortes foram feitos do Microsoft PowerPoint 2007. Observe as abas selecionadas na parte superior, para voc
se localizar na hora de montar seus slides.
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3- Selecione o Design para seus slides (opcional).
4- Clique e adicione o ttulo da sua apresentao. Ex.:
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5- Adicione um novo slide. Escolha o layout, que pode ser com tpicos, imagens, de
acordo com a sua apresentao.
6- Digite o ttulo e os primeiros tpicos...
- Voc pode inserir quantos slides forem necessrios para sua apresentao.
Calcule o tempo da sua aula.
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7- Para inserir imagens, procure imagens na Internet (Google imagens) e salve em
seu computador (minhas imagens) ou no pen drive. Voc tambm pode usar
imagens do arquivo de imagens.
Insira um novo slide, com espao para as imagens ou use o slide de tpicos e
coloque as imagens como desejar.
8- Salve sua apresentao com o nome escolhido.
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9- Para apresentar na TV Multimdia, voc precisa Salvar como: JPEG
- Salve todos os slides.
Caso queira mais detalhes sobre o PowerPoint verso 2003 e 2007, acesse:
http://www.infowester.com/dicasppoint.php
O passo a passo para utilizar o Br-Office Impress
encontra-se no livro TV Multimdia: Pesquisando e Gravando Contedos no Pen Drive, p.52, SEED-PR. (2008)
ATIVIDADE Crie uma Apresentao para a TV Pendrive de
um contedo de sua disciplina.
DICA Na pgina da TV Multimdia, no Portal Dia-a-dia
educao, voc pode encontrar vrias atividades e imagens para montar sua aula.
http://www.infowester.com/dicasppoint.php
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4.2 Correio eletrnico: comunicao mediada pelo computador
Os meios de comunicao tradicionais, a carta, o telefone
esto sendo substitudos pelo correio eletrnico, muito mais
rpido e mais econmico, pelo qual podemos enviar mensagens
locais, entre cidades ou pases do mundo inteiro.
O e-mail a ferramenta de comunicao e interao mais
utilizada que depende da Internet. Por e-mail podemos mandar recados breves ou
longos, enviar fotos, arquivos de texto, imagens, sons, vdeos ou programas.
Existem diferentes sites que oferecem o servio de e-mail (provedores). Entre
os gratuitos, os mais populares so:
Criando um e-mail
Para criar um e-mail voc pode escolher um provedor. Daremos algumas
dicas para utilizar o Gmail, que podem ser seguidas pelos outros provedores de sua
preferncia. O Gmail permite aos seus usurios utilizar outros recursos on line como
editor de texto, planilha eletrnica, agenda, blog, entre outros. (BASTOS,... et al, 2008)
Figura 18 e-mail
Para usar o correio eletrnico e enviar mensagens, necessrio ter um e-mail, algo parecido com: [email protected] Ter acesso ao correio eletrnico questo de incluso social e o endereo eletrnico (e-mail) um endereo nico no planeta. (BASTOS, ... et al, 2008)
Um e-mail constitudo por: Login nome do usurio ou conta @ - o smbolo arroba, em ingls, significa at (em algum lugar). Endereo do provedor designa o endereo do provedor. (BASTOS, 2008)
Bol: http://www.bol.uol.com.br/ Gmail: http://www.gmail.com Hotmail: http://www.hotmail.com Yahoo Mail: http://br.yahoo.com/
1. Acesse o endereo do provedor www.gmail.com.
2.Escolha a opo Inscrever-se em Gmail e preencha o cadastro com seus dados pessoais.
3. Crie uma senha com oito dgitos, que podem ser nmeros ou letras.
4. Ao final, clique no boto ACEITO CRIAR MINHA CONTA
5. Pronto! Sua conta est criada e voc j pode enviar e receber e-mail atravs dela.
Clipart.com
mailto:[email protected]://www.bol.uol.com.br/http://www.gmail.com/http://www.hotmail.com/http://br.yahoo.com/http://www.gmail.com/
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4.3 Dirios virtuais pblicos - Blogs
Blogs so recursos muito interativos de publicao, com possibilidade de fcil
atualizao e de participao de terceiros. So pginas na Internet que no
dependem de conhecimentos especficos de informtica para sua criao e
utilizao. Alguns blogs so pessoais onde o autor exprime suas idias e
sentimentos. Os blogs tambm podem ser voltados para diverso, para o trabalho
ou at misturam tudo.
Os blogs permitem a qualquer pessoa tornar-se um autor em pginas da Internet,
usando-os como dirios digitais, para publicao de notcias ou produes pessoais.
Diferente de um site comum, o blog, oferece muito mais possibilidades de
interao, pois cada post (texto publicado) pode ser comentado. Comparando com
um frum, a discusso, no blog, fica mais centrada nos tpicos sugeridos por quem
gerencia a pgina e, nele, visualmente mais fcil ir incluindo novos temas de
discusso com freqncia para serem comentados. (STAA, 2010)
Com esse recurso, o educador tem possibilidade de explorar uma nova maneira
de se comunicar com seus alunos, pois o professor vira autor e tem o privilgio de
ver a reao de seus leitores. O professor blogueiro torna-se mais prximo de seus
alunos e segundo STAA (2010), talvez, digital, o professor parea at mais
humano.
Os blogs permitem a atualizao constante da informao, pelo professor e pelos
alunos, favorecem a construo de projetos e pesquisas individuais e em grupo, e a
divulgao de trabalhos e principalmente a reflexo sobre suas colocaes e
opinies, uma das prticas mais desejveis para um mestre em tempos em que se
acredita que a construo do conhecimento se d pelo dilogo(STAA, 2010).
Voc sabia?
O termo blog um neologismo derivado da unio das palavras inglesas web
(rede) e log (dirio de bordo, onde os navegadores registravam os eventos das
viagens, principalmente aqueles ligados ao clima).
O blog, portanto, trata-se de uma abreviatura de weblog, onde web
representa a prpria Internet, e log caracteriza os registros que so realizados
pelo usurio do blog o blogger, ou blogueiro. De uma forma geral e mais
simplificada, podemos considerar o blog como um dirio eletrnico que as
pessoas criam na Internet. (BASTOS, et al, 2008)
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Os blogs so como um dirio virtual, onde professor e alunos podem
disponibilizar contedos de aprendizagem e postar suas concluses, alm de
estarem em constante atualizao e ligados a um mundo de informaes atravs
dos links (que significam elos, em ingls), postados pelo professor blogueiro.
Visitando blogs
Antes de criar seu prprio blog vamos visitar alguns blogs. Acesse o Portal do Professor, http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html, clique em Interao e Colaborao. Na pgina seguinte clique em Blogs. Procure nos links que aparecero temas de seu interesse e visite-os para observar os modelos e contedos abordados nos blogs.
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Vamos criar seu blog
Como sugerimos a criao da conta de e-mail no provedor Gmail, sugerimos
tambm a criao do blog neste provedor, mas existem outros provedores que
oferecem esse servio e que voc pode pesquisar e utilizar, se desejar.
Passo a passo:
1- Entre no site do Gmail (http://www.gmail.com) e faa o login (digite o nome de
usurio e senha) e depois clique em acessar ou enter.
2- Na tela principal do seu e-mail, procure na parte superior uma lista de opes
3- Clique em MAIS. Vo aparecer todos os servios disponveis para voc como
destacado na figura abaixo. Clique em e muito mais
4- Clique em Blogger e siga o passo a passo para a criao de seu blog.
http://www.gmail.com/
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Observaes importantes:
Voc vai utilizar o mesmo