da escola pÚblica paranaense 2009 · o atletismo nas aulas de educaÇÃo fÍsica da 5 ª sÉrie do...
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O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOSDA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
2009
Produção Didático-Pedagógica
Versão Online ISBN 978-85-8015-053-7Cadernos PDE
VOLU
ME I
I
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM
O ATLETISMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA 5 ª SÉRIE DOENSINO FUNDAMENTAL: AMPLIANDO POSSIBILIDADES
ORIENTANDA: MÁRCIA APARECIDA MORITZ RAKOSKI
ORIENTADOR: CLAUDIO KRAVCHYCHYN
MARINGÁ – PR2010
2
“...não tenho caminho novo, apenas uma nova
forma de caminhar...”.
Thiago de Mello
3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO . ................................ ................................ ............................ 04
UNIDADE DIDÁTICA ................................ ................................ .......................... 08
Módulo I ................................ ................................ ................................ .............. 08Origem e história do Atletismo ................................ ................................ ........... 08
Módulo II ................................ ................................ ................................ ............. 15Filme e interpretação ................................ ................................ .......................... 15
Módulo III ................................ ................................ ................................ ............ 19Visita à pista de Atletismo ................................ ................................ .................. 19
Módulo IV ................................ ................................ ................................ ........... 22Corrida de velocidade (100m) e pista de Atletismo ................................ ............. 22
Módulo V ................................ ................................ ................................ ............ 34Arremesso de peso ................................ ................................ ............................. 34
Módulo VI ................................ ................................ ................................ ........... 45Salto em distância ................................ ................................ ............................... 45
Módulo VII ................................ ................................ ................................ .......... 54Revendo os conteúdos ................................ ................................ ........................ 54
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................ ................................ ................ 56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................ ................................ ... 57
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APRESENTAÇÃO
Este material didático pedagógico visa apresentar uma unidade didática para
o ensino do atletismo nas aulas de Educação Física às 5ª S séries do Ensino
Fundamental, tendo como objetivo estimular o esporte no contexto escolar por meio
do Atletismo, pautado na metodologia crítico -emancipatória, que buscará a
organização e o desenvolvimento de conhecimentos e de experiências teórico-
práticas individuais e coletivas, permitindo a integração e o espírito de equipe.
Um esporte não necessariamente precisa ser tematizado na formatradicional, com vista ao rendimento, mas c om vista ao desenvolvimento doaluno em relação a determinadas competências imprescindíveis naformação de sujeitos livres e emancipados. (KUNZ, 2004, p.29).
O Atletismo brasileiro tem se deparado com inúmeras difi culdades que
impedem seu pleno desenvolvimento. Partindo deste princípio e considerando que,
no contexto escolar, os docentes da disciplina de Educação Física da rede pública
do Paraná apresentam dificuldades em trabalhar o Atletismo como conteúdo
específico em suas aulas. Esta unidade didática apresenta uma proposta que
permitirá a troca de experiências culturais e práticas, conforme as orientações das
Diretrizes Curriculares Estaduais “As diretrizes curriculares (2009) tem contemplado
o Atletismo como esporte a ser ensinado na escola valorizando os conhecimentos
históricos, culturais e técnicos com a mediação do professor” (CRUL, 2009.
Este material contempla experiências que podem ser utilizadas tanto em nível
esportivo quanto no cotidiano, proporcionando , através das práticas corporais,
conhecimentos que muitas vezes o aluno possui apenas por meio de experiência
televisiva, o que o restringe a mero expectador.
Para a criança o significado das vivências subjetivas pelo movimento é deextrema importância, pois tudo que a criança vive ou não vive, sofre ou nãosofre, sente ou não sente, ou seja, o menor detalhe de sua históriaindividual tem significação própria que ela manifestará quando, tendoprimeiro pensado e vivido conforme julgava acertado fazê -lo, e percebidosegundo o imaginário de sua cultura acaba invertendo a relaçãointroduzindo nas suas significações, as significações culturais ( MERLEOU– PONTY, 1991, Apud KUNZ, 2004, p.112)
Tendo em vista que este projeto está pautado na concepção pedagógica
crítico-emancipatória, faz-se necessário destacar as características dessa
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concepção de ensino tais como, conteúdo, método e possibilidades de prática
pedagógica. Essa concepção de ensino está apoiada em pressupostos teóricos das
ciências humanas e socia is formando alicerces para um agir racional -comunicativo
nesse sentido, “a emancipação é entendida como o processo que media o uso da
razão critica e todo o seu agir social, cultural e esportivo, desenvolvidos pela
educação” (VENDITTI, 2005, p. 3).
Para Kunz (2006), o homem conhece o mundo através do se -movimentar1, o
que estabelece a relação homem -mundo no mundo vivido e enquanto sistema ; ou seja,
o homem que tem história, contexto, vida, classe social, um homem com inerente
vontade de se-movimentar.
Como proponente da abordagem crítico -emancipatória, a autora acima citada
utiliza o referencial teórico da teoria sociológica da ação comunicativa, idealizada por
Jurgen Habermas e a tendência educacional progressista crítica. Acredita ainda, que
os conhecimentos a serem desenvolvidos nas aulas de Educação Física são os da
“cultura do movimento humano” 2, que abrangem os jogos, a dança, a ginástica, as
lutas e o esporte, e que a metodologia a ser trabalhada no sentido de conscientização
é a dos valores e significados dos movimentos humanos.
Kunz (2006), em sua obra intitulada “Transformação Didático -Pedagógica do
Esporte”, visa atender ao rendimento cobrado pelas sociedades industriais, sendo
padronizado, normativo ao invés de partir da análise dos desejos, intere sses e
necessidades que formam a instituição escolar.
O conteúdo para o ensino dos Esportes na Educação Física não pode ser
apenas prático, deve ser também problematizado. Além de análises críticas do
esporte, deve ser oferecida a oportunidade de tematiza r o esporte de diferentes
formas e perspectivas, por exemplo, o esporte ao ser tratado como conteúdo na
escola, deve considerar seus fundamentos básicos, seus métodos de treinamento, o
seu jogar propriamente dito até seu enraizamento social e histórico, pa ssando pela
1 O Se-Movimentar é a expressão individual e/ou grupal no âmbito de uma cultura de movimento; é a relaçãoque o sujeito estabelece com essa cultura a partir de seu repertório (informações/conhecimentos, movimentos,condutas, etc.), de sua história de vida, de suas vinculações socioculturais e de seus desejos.
2 Por cultura de movimento entende-se o conjunto de significados/sentidos, símbolos e códigos que seproduzem e re-produzem dinamicamente nos jogos, esportes, danças e atividades rí tmicas, lutas, ginásticas etc.,os quais influenciam, delimitam, dinamizam e/ou constrangem o Se-movimentar dos sujeitos, base de nossodiálogo expressivo com o mundo e com os outros.
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significação cultural. Nessa perspectiva, o aluno saberá, além de praticar uma
modalidade esportiva, o que é praticá -la, como praticá-la, por que e com quem
praticá-la.
O atletismo é uma modalidade esportiva que consegue unir as habilidades
naturais do ser humano como: correr, saltar, lançar ou arremessar, mas que é pouco
difundida nas escolas, e quando isto ocorre bus ca-se melhor rendimento técnico em
detrimento a um possível valor pedagógico -educacional, o que a torna pouco atrativa
para muitos professores e para os próprios alunos.
Torna-se necessário, portanto, criar estratégias de ensino que possibilitemao Atletismo fazer sentido para a vida do aluno, mobilizando seus desejos epotencialidades, sem se restringir ao aspecto de rendimento técnico,embora o treino ou o exercício continuado de determinadas habilidadestambém seja importante na realização de algumas tarefas/ atividades, vistoque “servem também, para corrigir deficiências ou fragilidades no cotidianofísico e não apenas técnico” (KUNZ, 2006, p. 141).
O ensino do Atletismo como elemento da cultura de movimento no meio
escolar esbarra, às vezes, na impossibilidade alegada por muitos professores em
desenvolver seus conteúdos , impossibilidade que está na ausência de espaço e
materiais específicos, como também o fato de a cultura brasileira ter utilizado a bola
como expressão de comunicação , sendo privilegiado nas escolas, principalmente o
futebol e os demais esportes coletivos com bola.
Entretanto essa dificuldade poderia ser a tenuada mediante a adaptação de
espaços comuns a maioria das escolas (quadras e pátios), bem como pela utilização
de materiais alternativos para confecção dos implementos próprios do atletismo.
A escola em que trabalho não conta com infra-estrutura adequada para a
prática do atletismo, mas pretendo buscar soluçõe s para a prática do mesmo, como
ruas interditadas, pátio da escola, quadra e até mesmo a pista de atletismo do
campo de futebol municipal e assim resgatar esse esporte historicamente
construído, mas esquecido pela sociedade atual .
O presente trabalho será desenvolvido junto aos alunos das 5ª séries da
Escola Estadual Almirante Barroso – Ensino Fundamental, buscando novos métodos
de aprendizado para o conteúdo atletismo, pautado na teoria crítica -emancipatória,
com intuito de orientar e desenvolver o tema proposto, com ênfase na corrida de
velocidade, arremesso de peso e saltos em distância, assim como nos fundamentos
históricos e culturais do Atletismo.
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O conteúdo Atletismo será desenvolvido em 32 aulas subdivididas em sete
momentos temáticos:
Módulo I – Origem e história do Atletismo
Módulo II – Filme e interpretação
Módulo III – Visita à pista de Atletismo
Módulo IV – Corrida de velocidade (100m) e pista de Atletismo
Módulo V– Arremesso de peso
Módulo VI – Salto em distância
Módulo VII – Revendo os conteúdos
Na aplicação dos módulos a proposta contará:
Com textos elaborados pela professora, que subsidiará os estudos
teóricos dos alunos;
Aulas práticas realizadas na quadra, rua, pátio, caixa de ar eia;
Visita à pista de atletismo;
Confecção de material alternativo para a prática de arremesso de peso.
Os encaminhamentos pedagógicos serão apresentados através da unidade
didática a seguir.
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UNIDADE DIDÁTICA
1º Encontro: 1ª; 2ª; 3ª e 4ª aula.
Recursos Auxiliares:
Giz e apagador.
Texto (apostilas) montadas pelo professor para cada aluno.
Curiosidades.
Caderno para cada aluno (que será seu portfólio).
Quadro negro.
Conteúdo:
Atletismo:
o Origem e histórico no Mundo e Brasil;
o Conceitos;
o Curiosidades.
Objetivos Específicos:
Aproximar o conhecimento e experiências dos alunos, dando -lhes
oportunidade de conhecer o Atletismo e adquirir novos conceitos.
Possibilitar ao aluno reconhecer, planejar e produzir atividades relacionadas
com a modalidade em estudo.
Levar os alunos a refletir sobre a importância do Atletismo no meio esportivo,
como base de outras modalidades.
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Procedimentos:
O professor apresentará para a turma a estratégia de ensino a ser
desenvolvida.
Colocará qual modalidade esportiva irá desenvolver e o porquê do Atletismo
ser sua escolha.
Os alunos serão indagados pelo professor, com perguntas, deixando
responder livremente, seu papel será de mediador das respostas até chegar
ao objetivo proposto em seu planejamento.
Este processo será Iniciado com as seguintes perguntas:
1- O que é Atletismo?
2- Saltar, arremessar e correr faz parte do atletismo?
3- Onde vocês praticam atletismo?
4- Na escola, nós conseguimos praticá-lo?
5- Quais são as provas do atletismo?
6- Vocês conhecem a história do atletismo? O que significa a palavra atletismo e
como surgiu?
7- No Brasil, muitas pessoas praticam o atletismo?
Sempre que necessário o professor irá auxiliar nas respo stas, fazendo com
que os alunos participem ativamente, trocando opiniões e esclarecimentos.
Em seguida, o professor distribuirá apostilas confeccionadas por ele.
A leitura será feita pelo professor e acompanhada pelos alunos. Sempre que
achar necessário ou quando um aluno o indagar, o professor parará a leitura e
debaterá o assunto com os alunos.
Ao término da leitura o professor deverá levar o aluno a comentar o que
entendeu, valorizando sempre a fala do aluno, fazendo com que todos participem do
assunto em questão.
Somente assim o professor conseguirá ter noção se todos assimilaram o
conhecimento proposto por ele.
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Material didático utilizado:
Texto I3
O que é atletismo
Correr, saltar e lançar ou
arremessar objetos à distância
representam, ao longo da existência
humana, talvez as mais elementares e
naturais atividades físicas realizad as por
todos os povos do mundo, em todas
sociedades, atendendo a objetivos
diversos relacionados a atividades
produtivas e/ou defensivas”.
(SCHMOLINSK, 1982).
A história do atletismo se inicia com a própria hist ória da humanidade, quando
o homem primitivo praticava suas atividades naturais para sua sobrevivência.
A palavra atletismo deriva da raiz grega Athlon - que significa combate.
Praticado na antiga Grécia muitos anos antes de Cristo. T inha como objetivo o
treinamento dos homens para a guerra , por isso Athlon = Combate, enfim era a
prática de atividades esportivas as quais os gregos consideravam de grande valor.
As principais provas atléticas são: corrida, salto e arremessoSão atividades realizadas da seguinte forma:
a) Provas de pista: corridas.
b) Provas de campo: arremesso, saltos e lançamentos.
3 O texto I foi elaborado pela professora/pesquisadora, fundamentado n as seguintes fontes: BREGOLATO,Roseli Aparecida. Cultura corporal do esporte: livro do professor e do aluno. São Paulo; ícone 2007 (coleçãoeducação física escolar: no princípio de totalidade e na concepção histórico crítica social, v.3). OLIVEIRA,Maria Cecília Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação infantil. Rio de Janeiro:Sprint, 2006.
Gravura sobre vaso GregoFonte:http://www.educacaofisica.seed.pr.gov.br
11
c) Provas combinadas: decatlo (10 provas); heptatlo (7 provas); tetratlo (4
provas) e pentatlo (5 provas), fazendo parte tanto provas de pista quanto
de campo.
d) Provas de pedestrianismo: corridas de rua; corridas e m campo; cross
country; corridas em montanhas e marcha atlética.
História do atletismo
Foi na Grécia Antiga que o atletismo atingiu seu esplendor, nos jogos
Olímpicos da época.
De acordo com a mitologia grega, os jogos Olímpicos surgiram quando
Hércules, depois de andar pelo mundo realizando incríveis proezas com a sua força,
foi para a ilha de Creta e lá , juntamente com seus irmãos, construiu um estadium
(estádio) onde praticavam corridas. Os vencedores eram considerados semi -deuses
e contemplados com coroas dos ramos de palmeiras plantadas em Olímpia.
Os jogos olímpicos desta época eram realizados da seguinte forma:
O primeiro dia era dedicado à cerimônias religiosas quando era aceso o
fogo simbólico perto do qual os atletas juravam fidelidade aos deu ses e
obediência às normas do jogo.
Do segundo dia em diante eram realizadas as atividades esportivas
(corrida, arremesso de peso, salto em distância, lutas, arremesso de
disco) e atividades culturais (canto, poesia e literatura).
O nome maratona é uma re ferência à proeza do soldado grego Feidípedes
que após correr 41 km, entre a planície de maratona até Atenas, para dar aos
gregos a notícia da vitória de seu comandante, Milcíades, sobre os persas, no ano
490 a.C. Caiu morto depois de dar o recado “Vencemo s”.
Quando a Grécia foi invadida pelos romanos as competições passaram a ser
realizadas por profissionais e escravos e os jogos se tornaram cruéis e sanguinários ,
o que levou o Imperador Teodósio a abolir as competições no Império Romano no
ano de 394 d.C.
Na era moderna os ingleses foram os primeiros a se dedicar às corridas de
longa duração. Realizaram as primeiras competições de atletismo em 1790 que logo
se expandiu por toda a Europa, e assim chegou até os Estad os Unidos, onde em
1865, surgiu a Associação Atlética de Nova York.
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Em 23 de junho de 1894, Pierre de Fredy, o Barão de Caubertin, fez renascer
os jogos olímpicos, criando o comitê Olímpico Internacional, e dando início às
Olimpíadas atuais. A partir de 1896 , os jogos são realizados de quatro em quatro
anos, em países diferentes.
Em 1913, fundou-se a Associação Internacional de Federações de Atletismo
(LAAF) em Londres. É ela quem coordena as competições de atletismo em escala
mundial estabelece regras e dá oficialidade à s melhores marcas mundiais obtidas
pelos atletas.
Ainda, é importante lembrar que as mulheres só começaram a competir em
1928, em Amsterdã.
Texto II4
O atletismo no Brasil
A partir de 1910, estrangeiros rad icados no Brasil deram inicio à prática do
atletismo em São Paulo que a princípio era praticado esporadicamente de maneira
descontraída, não obedecendo às normas da Inglaterra.
Em 1914, o jornal Estado de São Paulo realizou uma competição sob a forma
de campeonato completo, com 12 provas (uma espécie de decatlo).
Com o início da 1ª Guerra Mundial, o atletismo foi paralisado, surgindo
novamente em forma de competição em 1918 quando o mesmo jornal promoveu
uma corrida de 24 km em torno da cidade denominada Estadinho.
Após a publicação das regras i nternacionais e da construção, em 1921, do
primeiro estádio atlético paulistano, o atletismo tomou grande impulso em São Paulo
e Rio de Janeiro e em 1924, o atletismo brasileiro participou de sua primeira
Olimpíada em Paris.
A Confederação Brasileira de Desportos (CBD) dirigiu o atletismo brasileiro
até 1977, quando foi criada a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT ) que o
dirige até hoje.
4 O texto II foi elaborado pela professora/pesquisadora, fundamentado nas seguintes fontes: TURCO, Benedito.Fique por dentro- Esportes olímpicos. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: EOB, 2006.DUARTE, Orlando. História dos esportes. 3ª ed. rev. ampl. São Paulo: Editora Senac. São Paulo, 2004.OLIVEIRA, Maria Cecília Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na educação infantil. Rio deJaneiro: Sprint, 2006.
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Em 1956 Adhemar Ferreira criou a volta Olímpica, na Austrália, após o
segundo “Ouro Olímpico”, ele deu uma volta completa na pista de atletismo, sendo
muito aplaudido. Essa atitude foi chamada de “Volta Olímpica” e repetida por muitos
até hoje. Foi um dos maiores atletas olímpicos brasileiro do século XX, falecido em
12 de janeiro de 2001.
Nomes famosos nos atletismo brasileiro:1932 – Lúcio de Castro (6º colocado no salto com vara) em Los Angeles
1952 e 1956 – Adhemar Ferreira da Silva (ouro no salto triplo)
1975 – João Carlos de Oliveira ganhou o apelido de João do Pulo, ao bater o
recorde mundial do salto triplo (17,89cm), nos jogos P am- Americanos, do México,
recorde vigorou por 10 anos
1984 - Joaquim Cruz nos 800 metros. (ouro) Los Angeles, 1988 (prata)
2004 – O paranaense Vanderlei Cordeiro de Lima, liderou boa parte do percurso da
maratona em Atenas, mas na altura do quilômetro 36 foi agredido por um
manifestante irlandês. Auxiliado por populares que assistiam à prova, ele conseguiu
retornar à prova e chegou em 3º lugar, o que lhe rendeu a medalha de bronze para o
Brasil.
2007 - Vanderlei Cordeiro de Lima participou do desfile de 7 de setembro aqui na
cidade de Rondon, desfilando no chão (desfile ao vivo em homenagem aos jogos
Pan – Americanos realizados no Brasil)
Os atletas Robson Caetano da Silva, Edson Luciano, André Domingos,
Quirino da Silva entre outros também nos trouxeram m uitas alegrias e medalhas.
Texto III5
Curiosidades
1) “O importante não é vencer, é competir”.
5 O texto III foi elaborado pela professora/pesquisadora, fundamentado nas seguintes fontes: DUARTE, Marcelo.O guia dos curiosos; esportes. 3ª ed. atualizada. São Paulo: Panda Books, 2006.
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Todos pensam que a frase é do barão de Coubertin, mas há uma versão de
que ela foi pronunciada pelo bispo de Londres, num ato religioso antes dos jogos
olímpicos de 1908.
2) O criador dos jogos olímpicos foi o Barão de
Coubertin (Pierre de Fredy) nasc ido em
Paris, em 1º de janeiro de 1863, morreu 2
de setembro de 1937 na cidade de
Genebra, Suíça. Seu coração, lacrado
numa urna de bronze está sepultado em
Olímpia; perto do templo erguido para os
deuses gregos.
3) Quase todos os participantes de qualquer prova de atletismo são obrigados
a alcançar índices mínimos fixados pelo comitê Olímpico Internacional. Os
melhores atletas de cada país são selecionados. Um país só pode mandar
três atletas por prova, é uma maneira de todos os países poderem
participar.
4) No caso de uma chegada embolada, os juízes irão observar a posição dos
ombros ou do torso do atleta para determinar o vencedor. Pernas e braços
não são levados em conta.
Pierre de CoubertinFonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Bar%C3%A3o_
de_Coubertin. Acesso em maio de 2010.
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2º e 3º encontro: 5ª, 6ª, 7ª e 8ª aulas
Recursos auxiliares:
DVD: Filme “Carruagens de fogo”.
Giz e apagador.
Portfólio (para anotações).
Objetivos específicos:
Levar os alunos a refletirem sobre a importância do atletismo no m eio
esportivo, tendo como referência o filme.
Possibilitar ao aluno reconhecer, refletir e produzir ativi dades relacionadas
com suas vivências e o filme.
Procedimentos:
O professor iniciará a aula com perguntando quem já assistiu ao filme
“Carruagens de fogo”. A partir das respostas dos alunos, ele estimulará a
curiosidade da classe para assistir ao filme.
Outras perguntas que poderão ser feitas antes do início do filme :
1) Será que o filme é sobre fogo?
2) Qual será a história do filme?
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Caso alguém já conheça a história ou tenha assistido, o aluno contribuirá com
o seu conhecimento para narrar a história do filme. Assim o professor estimulará a
curiosidade dos demais para ver o filme.
Antes de colocar o DVD, o professor junto com os alunos deverá estabelecer
algumas regras para serem cumpridas no decorrer do filme; como exemplo cito:
Anotar os nomes dos corredores.
Quais valores afirmados ou negados no filme lhe chamaram atenção.
O professor poderá anotar no quadro de giz o que os alunos propuseram.
Após o término do filme, o professor sairá com seus alunos para o pátio ou
quadra, lá todos deverão sentar em círculo. Cada aluno precisará ter um caderno e
uma caneta neste lugar.
O professor começará a indagar aos alunos sobre respostas que anotaram
em seu no caderno, todos deverão ter espaço para dar opinião ou relatar sua visão
sobre o filme.
O professor será um mediador entre eles e poderá também contribuir no final
da aula sobre os valores deixados pela histó ria do filme; caso não tenha ficado claro.
Título do filme Carruagens de fogo
Direção: Hugh Hudson
Produtor(es): James Crawford, Jake Epert; Dodi Fayed e David Puttnan
Duração: 123 minutos
Local de publicação: Estados Unidos
Ano: 1981
Gênero: Drama
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“Fé a qualquer prova”Sandro Heringer
“Quero comparar a fé à participação em uma corrida. É difícil. Requer
concentração da vontade, energia da alma. É uma felicidade, quando o vencedor
cruza a linha de chegada... não tenho a fórmula para vencer. Cada um corre a sua
maneira. Mas de onde vem a força que conduz ao fim da disputa? Se você se
entregar ao desviar do caminho”. O escocês Eric Liddell proferiu essas palavras para
um publico, vidas eram conduzidas mediante a fé e lealdade a seus princípios.
O missionário-atleta, incondicionalmente nesta o rdem, escreveu seu nome na
história dos jogos olímpicos ao vencer a corrida dos 400m nas olimpíadas de Paris,
na França, em 1924, levantando a bandeira de que Deus foi o merecedor de sua
vitória. Pelo jeito esportivo e pela sua incrível historia pessoal, a vi da do “escocês
voador” ganhou notoriedade ao ser levada para o cinema em 1981, no filme
Carruagens de fogo, pelas mãos do diretor Hugh Hudson.
Enquanto Liddell corria em nome de Deus, aumentando o numero de fiéis a
cada vitoria, e sermão explanado nas igre jas ortodoxas o qual era convidado a
pregar o jovem judeu-ingles Harold Abrahamas o fazia, usando o esporte como uma
arma para vencer o preconceito sofrido por ele em uma Inglaterra cristã e anglo-
saxônica do século XIX. A gana de vencer fez deste estudant e de direito, um
obstinado pelo lugar mais alto do pódio. Um mero segundo lugar, não era o
suficiente para suprir a necessidade de ser um inglês vencedor, e sim o tornar um
judeu derrotado.
“Jovens com esperança na alma e asas nos pés”. Esta frase citada n o inicio
do filme denota a poesia e visão simplista que envolve a trama, que funcionou bem
em uma época em que recursos designados aos jogos eram bem menores e
desprovidos da tecnologia dos dias de hoje.
A vitória naquela época dependia muito mais dos esfo rços humanos desses
atletas.
Carruagens de fogo, fala dos ideais de coragem, honestidade, liderança e
principalmente a lealdade camaradagem e responsabilidade mútua.
Os valores humanos estão implícitos em gotas de suor e lágrima derramadas
por jovens atletas que tinham um único objetivo: v encer. Pela pátria, pela honra ,
pela vida e pela fé. Recebeu o Oscar de melhor filme 1982.
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Carruagens de fogo (chariots of fire)
Sinopse
Os melhores atletas da Inglaterra iniciaram sua busca da glóri a nos jogos
olímpicos de 1924. O sucesso honra sua pátria.
Para dois corredores a honra em questão é pessoal e o desafio vem de
dentro de cada um deles.
História real de Harold Abrans, Eric Liddell e da equipe que trouxe para Grã -
Bretanha uma de suas maiores vitórias no espo rte retratando muito bem o atletismo
daquela época com seus valores materiais utilizados, pista de atletismo, provas de
corrida de velocidade, conta também sobre os valores morais como:
companheirismo, glória ao mundo esportivo, trabalho, fé, honestidade, história e a
cultura.
Fonte:http://www.interfilmes.com/filme20006_carruagens.de.fogo.(c
hariot.of.fire).html. Acesso em maio de 2010.
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4º e 5º encontro: 9ª, 10ª, 11ª e 12ª aulas.
Recursos utilizados:
Caderno (portfólio).
Ônibus.
Lanche para os alunos.
Objetivos específicos:
Analisar e mapear lugares possíveis para a prática de saltos, lançamentos,
arremessos e corridas.
Possibilitar o conhecimento de pista e materiais oficiais.
Conhecer e valorizar espaços e equipamentos para a prática da
modalidade.
Procedimentos:
O professor estimulará os alunos a relatarem o que recordam d o filme
assistido, sempre buscando com que todos participem da conversa, até chegar ao
tema pista de atletismo. Então o professor pergunta se todos observaram como era
a pista.
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De acordo com as respostas o professor dará seq uência a sua aula (o
professor será um mediador das respostas) .
Observação
Neste dia os alunos irão conhecer uma pista de atletismo na cidade de
Maringá, onde o professor previamente já deixou agendada a sua visita. Um ônibus
será contratado para levar os alunos até lá com autorização prévia assinada pelos
pais, liberando a saída dos alunos da escola.
O professor providenciará lanches para os alunos e água para serem
consumidos durante o período que ficaram fora da escola.
Para esta visita o professor contará com o a uxílio de mais um professor para
acompanhá-lo a Maringá.
Os alunos serão avisados para levar bonés e protetor solar, todos deverão
estar vestidos com o uniforme da escola e um calçado confortável (de preferência
tênis).
Todos os alunos já estarão motivados e preparados anteriormente sobre sua
ida à pista atletismo, em Maringá.
Dentro do ônibus, após a chegada em Maringá , o professor deverá fazer
algumas observações a respeito de como agir dentro d a pista de atletismo.
Fonte: http://commons.wikimedia.org. Acesso em maio de 2010.
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Todos se encaminharão até a pista e o professor fará com que eles
comparem a pista que estão conhecendo com a do filme assistido, estimulará os
alunos a fazerem relação da pista com algumas cenas do filme (ex.: onde os atores
correram).
O professor e seus alunos percorrerão toda a pista de atletismo e os locais de
cada prova e de acordo com as indagações dos alunos, o professor explicará cada
espaço percorrido. Logo após os alunos terão acesso aos aparelhos utilizados em
cada prova de atletismo (peso, disco, dardo, martelo, barreira), poden do manuseá-lo
com cuidado, sem, no entanto, poderem fazer o lançamento ou arremesso, para a
própria segurança dos mesmos.
Uma pessoa adulta mostrará como se utiliza cada aparelho em seu local,
fazendo com que os alunos possam vivenciar este esporte, e na medida em que for
possível e seguro, eles também o farão, somente é claro , para sentir o instrumento e
tentar vivenciar o ato de arremessar ou lançar sem se preocupar com o estilo
utilizado para realizar o ato em si.
Em seguida, eles correrão à vontade sobre a pista de atletismo, para sentir a
diferença do piso da escola e o da pista . Ao sinal do professor, deverão parar ou
continuar correndo.
Haverá uma pausa na visitação da pista para um breve lanche onde todos
deverão sentar e descansar um pouco. O professor aproveitando que todos estão
juntos e sentados deverá estimular os alunos a fazerem comentários e perguntas a
respeito da pista visitada.
Deverá conduzir as perguntas e respostas até chegar novamente ao filme
assistido, compará-lo com a vivência do momento destacando os materiais e a pista
de atletismo (real e fictício).
Após a conclusão dos comentários deverão se c onduzir ao ônibus para
retorno à escola.
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7º, 8º, 9º encontro: 13ª, 14ª, 15ª, 16ª, 17ª e 18ª aulas
Recursos utilizados:
Texto (apostila) confeccionado pela professora para cada aluno.
Caderno (portfólio) para anotações.
Giz, apagador.
Quadro negro.
Fita (1 metro de TNT).
Boné.
Conteúdos:
Corrida de velocidade (rasas) 100 metros e pista de atletismo;
Saída baixas.
Objetivos específicos:
Conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de a lgumas modalidades do
atletismo.
Aumentar a velocidade da passada e resistência.
Melhorar a capacidade de reação e arrancada.
Identificar percursos.
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Procedimentos:
O professor deverá iniciar a aula sempre tendo como objetivo e m sua
metodologia oferecer ao aluno compreensão e possibilidade de brincar com o
atletismo, alterando o sentido de esporte competitivo e de rendimento, fazendo com
que o aluno possa vivenciar o ganhar e o perder de forma positiva.
“O professor será mediador desses conhecimentos através de desafios, que
levarão os alunos a buscarem respostas e trazendo estratégias para obter os
objetivos propostos”. (OLIVEIRA, 2006, p.78)
A aula será iniciada com o professor estimulando os alunos a partir de um
problema já vivenciado por eles. Provocando a curiosidade de experimento, sempre
valorizando e solicitando a participação efetiva dos alunos, le vando a eles diferentes
escolhas e soluções no transcorrer de sua aprendizagem, e d evendo incluir
movimentos mais próximos das técnicas do atletismo.
Observação: Este mesmo encaminhamento metodológico será utilizado nas
unidades V e VI.
Fonte: http://commons.wikimedia.org. Acesso, em junho de 2010.
A aula será iniciada dentro da sala, com perguntas aos alunos, e através de
suas respostas ampliaremos a discussão.
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Exemplos de perguntas:
1) O que é correr?
2) Quem já correu, em casa, pátio da escola, ruas, etc.?
3) Como se corre?
4) Onde podemos correr na escola?
5) Quem corre mais rápido aqui na sala?
6) Corrida de velocidade, quem já conhece?
7) Vocês se lembram do filme “Carruagens de fogo”? Como era a corrida do
filme?
8) Vocês se lembram da pista de atletismo visitada? O que expliquei s obre a
pista e suas provas?
9) Como devem ser as saídas nas corridas de velocidade?
Através das respostas, o professor terá um leque de perguntas a fazer e ao
mesmo tempo todos os alunos poderão trocar experiências e conhecimentos.
Logo após estas indagações o professor entregará uma apostila sobre corrida
e outra sobre pista de atletismo que terá atividades como:
Pintura da parte da pista, correspondente ao que será estudado por
eles no bimestre (arremesso de peso, salto em distâ ncia e corrida de
100 metros).
Leitura coletiva (o professor fará o revezamento de leitura, para que
todos possam ler em voz alt a) do conteúdo da apostila.
Indagações e questionamentos orais sobre o conteúdo lido.
Atividades e questionamentos escritos, com registro no caderno, como:
Exemplos:1) O que é uma corrida de velocidade?
2) Quando devemos utilizar uma saída baixa?
3) Os corredores devem correr em linha reta nos 100 metros rasos?
O aluno poderá utilizar as apostilas para as respostas ou até mesmo a ajuda
de um companheiro. Após o término das questões o professor dará as respostas em
voz alta para todos terem a oportunidade de corrigir suas questões.
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Logo em seguida, o professor passará para a parte pr ática, conduzindo os
alunos para fora da sala de aula, utilizando a quadra esportiva e a rua ao lado da
escola, que foi previamente obstruída por placas com identificação proibindo a
passagem de carros.
Sobre a rua em questão, o professor, juntamente com a direção da escola,
encaminhará ofício solicitando o impedimento do tr áfego, com devidas sinalizações,
assim como também solicitará à Prefeitura a realização de pintura de raias (oito) no
asfalto com saída e chegada num percurso de 100metros .
Atividades a serem desenvolvidas:
1ª atividade: Quadra
Lenço atrás:
Formação:
Colocar os alunos dispostos em um cí rculo, menos um deles, que deve ficar
fora do circulo, de posse de um lenço.
Execução:
O aluno de fora corre ao redor do círculo até colocar o lenço no chão atrás de
um dos componentes que será o perseguidor. E ste apanha o lenço e sai correndo
para perseguir o colega antes que o mesmo complete a volta no cí rculo, colocando-
se em seu lugar. Caso o “fugitivo” seja tocado pelo perseguidor antes de chegar ao
seu destino, continua fora e o “perseguidor” ocupa o lugar que era seu. Se isso não
ocorrer, o “perseguidor “escolherá outro colega, deixará o lenço no chão, e a
brincadeira terá continuidade.
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2ª atividade: Quadra
Corrida livre:
Os alunos correm livremente pelo espaço em diferentes direções, quando o
professor apitar uma vez deverão rapidamente sentar no chão; quando apitar duas
vezes deverão deitar em decúbito dorsal; 3 apitos deverão posicionar -se de cócoras
e ao apito longo volta a correr.
3ª atividade: Quadra
Em duplas:
Um corre atrás do outro.
O objetivo é que o primeiro complete o percurso sem que o pegador pise em
sua sombra. Utilizar percursos retos e curvos. Essa brincadeira é para ser
trabalhada em dias de sol.
Preto e branco: Quadra
Duas colunas, uma de frente para outra, e uma linha demarcatória no centro.
O professor lança um disco para o alto com a cor branca de um lado e preta
do outro. Se cair com o lado preto para cima, o grupo preto deverá correr o e branco
pegar antes que atinjam o final da quadra e vice e versa.
4ª atividade: Quadra
Passa corda:
Escolher dois batedores de corda para cada equipe que estará posicionada
em colunas. Correrão num trote moderado até se aproximarem da corda que está
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em movimento e arrancarão rapidamente sob a corda. Aumentar e diminuir a
velocidade da corda e do trote.
Variações:
Fazer vários grupos com mais cordas para proporcionar o fazer mais vezes,
trocar os batedores, arrancar em duplas e trios. P oderá ainda colocar dois batedores
na linha central da quadra e duas equipes deverão passar pela corda, atingir a linha
final da quadra, retornar passando novamente por baixo da corda e cruzando a linha
de partida.
5ª atividade: Quadra
Corrida veloz: Individual
Todos os alunos se posicionarão ao fundo da quadra, um ao lado do outro.
Deverão amarrar fitas na cabeça (segurando co m os bonés) de diferentes tamanhos.
O objetivo é manter a fita no ar e verificar que , para os diferentes tamanhos ,
deve-se imprimir diferentes velocidades.
o Pequeno: pouca velocidade
o Grande: muita velocidade
o Deverão correr até o outro lado da quadra.
6ª atividade: Quadra
Ruas e avenidas:
Formação:
Dispor os alunos em cinco colunas ou fileiras, de mãos dadas com os colegas
do lado. Dois alunos são determinados para que um seja o “fugitivo” e o outro
“pegador”, devendo cada um colocar -se em pontos extremos, separados pelos
demais colegas, colocados na formação descrita.
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Execução:
Iniciando o jogo, o pegador corre atrás do fugitivo que deve escapar pelos
espaços entre as colunas ou fileiras, que são as ruas e avenidas. Se um conseguir
pegar o outro, as funções devem ser invertidas automaticamente.
O professor deve utilizar um apito para indicar os alunos que devem fazer um
quarto de giro, sempre para o lado esquerdo, transformando as ruas em avenidas e
vice e versa. Ao girar, os alunos devem dar as mãos par a o companheiro que está
ao seu lado, para que os dois, fugitivo e perseguidor , não passem entre eles.
Este jogo é bastante interessante e divertido, pois quando o pegador esta por
pegar o fugitivo o professor pode apitar, modificando os caminhos de ruas p ara
avenidas ou vice e versa, salvando dessa forma o fugitivo.
7ª atividade: Quadra
Boneco de pano:
Várias tiras de panos e fitas irão compor a brincadeira. Cada coluna de alunos irá
escolher uma criança para ser o boneco que se posicionará a frente das colunas a
uma distância de 50 metros. Ao sinal, a primeira criança corre em direção ao boneco
com um pedaço de pano, enfeita o boneco e volta para o fim da coluna, e assim
sucessivamente até todos irem.
8ª atividade: Rua em frente à escola.
Pegar o da frente:
Os participantes dispostos em duas colunas (de ntro de duas raias), a uma
distância de 3 metros entre eles. Segurando com a mão direita uma corda de
ginástica, bem esticada, deverão percorrer um trajeto de cerca de 30 a 50 metros
mantendo a corda esticada. Ao sinal do professor, a corda é deixada no chão e o
último aluno da coluna deverá pegar o primeiro, dentro do trajeto determinado.
Alterar a posição dos participantes após cada repetição.
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9ª atividade: Rua em frente à escola
Os alunos sairão da linha de partida, em direção reta (dentro das raias) até o
ponto de chegada, trotando para frente . Ao sinal do professor, deverão correr em
velocidade, de costas.
10ª atividade: Local: Rua em frente à escola
Alunos deverão se colocar no local de saída, a o sinal deverão saltar
realizando um giro e caindo em quatro apoio, com um dos pés mais à frente. Logo
em seguida, ao sinal do apito do professor , eles iniciarão uma corrida até o pondo de
chegada.
11ª atividade: Quadra ou rua
Em duplas, um aluno à frente do outro. Quem estiver atrás deverá lançar uma
bola (rasteira), de modo que esta sirva como est ímulo para aquele que está na
frente, o qual sairá correndo, devendo recuperá -la antes que esta ultrapasse um
determinado local estipulado por todos.
12ª atividade: Rua em frente á escola
Em fileira, em frente ao local de saída (ou partida), com as mãos apoiadas no
solo e com um dos pés mais à frente que o outro, deverão impulsionar o quadril para
cima duas vezes, tirando os pés do solo sendo que no 3º tempo, deverão sair em
velocidade, até o final da marca desejada. (Os alunos poderão ser divididos em
equipes de oito alunos, para que cad a um tenha seu espaço para correr) .
13ª atividade: Rua atrás da escola
Alunos dispostas em duas fileiras, uma atrás da outra. Os alunos da primeira
fileira deverão colocar-se na posição de saída baixa apoiando os pés nos pés dos
companheiros da fileira de trás, (e as mãos apoiadas no chão atrás da linha de
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saída) que estarão sentados com uma perna estendida e a outra semi -flexionada.
Ao sinal, o aluno da frente sairá correndo em velocidade.
O professor deverá fazer uma avaliação subjetiva, na qual observará as
diversas reações da criança diante de uma situação problema, e ver se ele é capaz
de alcançar ou buscar meios para res olver e superar as dificuldades, intercalando
com auto-avaliação, pois desta maneira o aluno mostrará o interesse e o
conhecimento sobre a modalidade, com maior participação nas aulas.
Esta avaliação poderá ser realizada na quadra, onde os alunos deverão estar
sentados em círculos para que todos possam se vir e participar.
Texto IV6
Corrida de velocidade
A corrida é uma das formas mais antigas de atividade física, e parece ter
surgido da necessidade dos homens primitivos de andar mais ráp ido para fugir dos
perigos e até mesmo caçar.
A corrida traz como benefícios o aumento da capacidade respiratória, a
melhora da circulação sanguínea e o aumento da força muscular.
Conceito de velocidade:
É a capacidade de realizar esforços de intensidade máxim a com frequência
de movimento máximo ou a capacidade de correr maior distâ ncia dentro de um
menor tempo.
As corridas de velocidade são provas que exigem , ao mesmo tempo,
velocidade e resistência.
A velocidade da corrida depende de dois fatores : o tamanho da passada pela
frequência ou velocidade, as passadas podem ser melhoradas com treinamento, já a
velocidade é inata e é pouco desenvolvida nos treinamentos, dependendo muitas
vezes do relaxamento muscular e particularmente do potencial nervoso do indiv íduo.
6 TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos: técnicas, táticas, regras e penalidades. 4 ed. SãoPaulo: Saraiva, 2003.- http:// adct2.nosapo.pt/artigos/pdf/velocidade.pdf.
31
Na corrida, os dois pés do atleta ficam no ar; o que poderia se dizer que é
uma sucessão de pequenos saltos. Ao correr, deve -se elevar os joelhos ao mesmo
tempo em que se movimenta o braço, assim obterá uma deslocação mais rápida do
seu corpo.
As corridas de velocidade não exigem resistências físicas e são chamadas de
corridas rasas. São organizadas em Corridas rasas: 100 metros, 200 metros e 400
metros velocidade prolongadas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/100_metros_rasos
As fases da técnica da corrida são três:o Partida: em que o atleta procura ganhar impulso para chegar mais
rapidamente a sua melhor velocidade .
o Percurso: em que procura manter a velocidade.
o Chegada: em que cruza a linha de chegada.
Partida:
No início do atletismo, todas as corridas eram feitas em pé, mas as provas de
velocidade evoluíram para posições como flexão de pernas e tronco originando a
saída baixa.
Na saída baixa o corredor se posiciona na linha de partida ao comando do
árbitro que fala suas marcas e em seguida pronto. Assim o corredor esticará um
pouco mais as pernas levantando o tronco para frente, deve -se manter imóvel e o
32
peso do corpo passa a ser suportado mai s pelas mãos que deverão ser colocadas
logo atrás da linha de partida, com o s dedos juntos e voltados para fora. O apoio ao
corpo estará concentrado no polegar, indicador e dedo maior, estando os braços
estendidos e afastados numa distância confortável equ ivalente à largura dos ombros
e a cabeça erguida em direção ao local de chegada.
Quando o árbitro dá a partida (sinaliza com o apito ou tiro), o corredor deve
reagir o mais rápido possível, estendendo bruscamente suas pernas , usando-as
como apoio e projetando todo seu corpo para frente.
O corredor poderá errar duas vezes a sua saída, na terceira será
desclassificado (não precisa ser o mesmo atleta a errar, e sim o terce iro a provocar
este erro. Ex.: Sair antes do tiro da largada.
Nas provas de velocidade, os atletas utilizam blocos para a saída, no qual
colocarão os pés e será regulado de acordo com cada corredor.
O bloco de partida oferece uma grande ajuda devido à forte ação dos pés
sobre os apoios que eles suportam no movimento de impulsão, ao ser rea lizada a
partida.
Pista de atletismo
É o local onde são realizadas as provas atléticas de pista e campo.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Atletismo#A_pista . Acesso em junho de 2010.
33
Para as provas de corrida, a pista é dividida em faixas paralelas, demarcada s,
chamadas de raias ou balizas
O arremesso de peso e salto em distâ ncia são realizados no campo.
34
10º, 11º, 12º encontro: 19ª; 20ª; 22ª; 23ª; 24ª aula
Recursos utilizados:
Giz.
Apagador.
Quadro negro.
Bolas pequenas de borracha.
Meias com areia dentro (no formato de bola).
Arremesso de peso (com peso adequado para a idade) .
Caderno pequeno para anotações.
Garrafas plásticas.
Arcos, tesouras.
Fitas, linha e agulha.
Texto elaborado pelo professor para atividade extra -classe.
Conteúdos:
Arremesso de peso.
Confecções de materiais alternativos.
Objetivos específicos:
Participação em brincadeiras e jogos que envolvam arre messar, ampliando
gradualmente o conhecimento e o controle sobre o corpo .
35
Descobrir, construir e valorizar espaços e equip amentos.
Descobrir formas de arremesso.
Aproximar o conhecimento e as experiências dos alunos à s técnicas do
atletismo, tanto coletivamente quanto individual.
Procedimentos:
O professor iniciará a aula utilizando a mesma metodologia utilizada na
Unidade IV; apenas mudando as perguntas, mas a estratégia ao se aplicar o
conteúdo será a mesma.
A participação dos alunos, auxiliando na elaboração de regras e na
construção de materiais, oportunizará troca de experiências. O professor terá o
papel de mediador deste conhecimento, propondo desafios e estimulando -os a
buscarem diferentes respostas, estratégias e soluções para os objetivos propo stos.
A aula será iniciada na sala de aula com o professor faz endo algumas
perguntas aos alunos, tais como:
1) O que é um arremesso?
2) Será que há algum tipo de arremesso no atletismo? Qual?
3) Quando visitamos a pista de atletismo, o que foi falado sobre o arre messo
de peso?
4) Como posso arremessar o peso a uma distância maior?
5) A pessoa deve estar parada ou em movimento ao arremessar o peso?
6) Tem algum setor definido para o arremesso de peso , no atletismo?
A partir das respostas, o professor continuará com as ind agações, pois
durante a visita à pista de atletismo, os alunos puderam conhecer o peso e o local
de sua execução.
Será distribuído um texto sobre o arremesso de peso aos alunos, o professo r
fará a leitura com os mesmos incentivando-os a participarem ativamente desta
leitura. O professor, sempre que achar necessário pa rará a leitura para explicação
do texto e possíveis perguntas
Em seguida será dado um tempo para aos alunos, colarem os textos em seu
caderno.
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Na aula seguinte, os alunos deverão se encaminh ar para a quadra, onde
confeccionarão bolas de meias com areia dentro.
Para isto os alunos utilizarão agulha, linha , tesoura, fitas, meias e are ia, com
as devidas instruções para uso correto destes materiais. Utilizando-se de uma bola
pronta, o professor explicará como devem ser feitas as demais e aceitará sugestões
de como poderá ser feito a construção de outras pequenas bolas. Um aluno auxiliará
o outro na confecção do material sugerido.
Algumas bolas terão uma fita amarrada ou costurada nela, outras nã o.
Após todos terminarem, se encaminharão para o pátio (local seguro para
realização dos arremessos). Os alunos serão alertados quanto aos cuidados que
deverão ter durante as atividades realizad as fora da sala de aula, pois ness as aulas
será trabalhado o arremesso de peso e os alunos deverão ficar alerta s quanto ao
local onde ficarão, buscando sempre estar atrás de quem vai arremessar , nunca ao
lado ou à frente, mesmo não sendo realizado com um peso de verdade, pois mesmo
a bola de meia pode machucar.
Em sequência, o professor buscará, junto com seus alunos, estratégias para
desenvolver a modalidade em questão.
Sugestões de atividades
1ª atividade: Quadra
Durante um tempo (10 minutos) mexa com a bola de borracha, da maneira
como quiser. Jogue-a para o alto, para o chão, contra a parede passe-a de
uma mão para a outra.
Variações:
Atire a bola de borracha contra a parede e segure -a novamente. Observe a
trajetória da bola. A trajetória se modifica conforme varia a força do
arremesso.
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Rebata a bola no chão. Use as diversas partes da mão: somente a palma, o
dorso da mão, apenas os dedos, a quina da mão, com a mão fechada e de
outras maneiras que você descobrir.
Jogue a bola com uma mão e apanhe com a outra. Agora jogue a bola para
trás de maneira que você tenha que se virar para apanhá -la. Jogue-a
novamente e salte para apanhá-la. Jogue-a novamente e salte para apanhá -
la. Faça isso jogando a bola para cima, para um lado, para outro, para trás.
2ª atividade: Quadra
Acertando na mosca
As crianças, divididas em duplas terão em mãos peso s (meias com areia), uma
lançará para a outra, primeiramente com a direita, depois com a esquerda. Levá -las
a perceber qual o seu lado de maior predominância. Ainda em parceria, uma lançará
o peso e a outra marcará o lançamen to, depois trocarão as posições. Trocar as
duplas voluntariamente e fazer duplas mistas.
Variações:
Em duplas ou trios que deverão variar , um lança primeiro e marca-se o chão,
o outro deverá lançar a partir de onde o peso parou e verificar os lançamentos
juntos.
3ª atividade: Pátio da escola
Alvo móvel
Duas equipes, num mesmo espaço determinado, c ada uma delas escolhe um
colega para segurar o arco. Estes deverão correr todo o espaço tentando impedir
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que a equipe adversária acerte o alvo. Cada aluno t erá uma bola de borracha ou
meia com areia, e será determinado um tempo para verificar a contagem. Desafio:
dar dois passos antes do arremesso, com ou sem giro.
Variações:
Usar as bolas feitas de meias com a fita amarrada nelas.
4ª atividade: Pátio da escola
Dois a dois, um dos alunos estará de posse da bola de areia com a fita
amarrada ou costurada nela, o companheiro lança a bola de tal forma que o outro
possa alcançá-la antes da queda, pegando-a.
Os alunos observarão a trajetória da bola e fita.
5ª atividade: Quadra da escola
Em duplas, trios ou quartetos.
O primeiro de cada grupo inicia o lançamento da linha de fundo da quadra.
O segundo inicia seu lançamento do ponto onde tocou o objeto lançado (bola
de meia com areia) e assim sucessivamente at é que todos tenham lançado.
Verificar qual grupo chegou mais longe, qual estratégia foi mais eficaz?
Lançamentos com velocidade? Com passadas ou parados? Variar os participantes
dos grupos.
6ª atividade: Pátio da escola
Um arco é colocado no chão, as cri anças em filas, estarão a uma distância de
3 metros com uma bola de areia na mão , e tentarão fazer com que as bolas
batam dentro do círculo devendo ser lançada uma bola de cada vez.
Obs.: Serão colocados vários arcos no chão.
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Variação:
O aluno poderá realizar um giro antes de lançar a bola.
7ª atividade: Quadra da escola
Torre de babel
Alunos em círculo formarão duas equipes, com uma bolinha de meia para
cada equipe. Ao centro, haverá uma caixa com várias garrafas plásticas que serão o
alvo do lançamento.
Cada garrafa terá um rótulo com o número de pontos e quando derrubadas
marcarão pontos para a equipe. Os alunos se posicionarão atrás de uma linha
demarcada pelo professor para realizar os lançamentos.
Primeiro uma equipe lança e marca seus pontos e em seguida a outra equipe
fará o mesmo.
8ª atividade: Pátio da escola
Os alunos serão dispostos em duas equipes de frente para um setor de
lançamentos marcado por faixas de 10 metros cada.
O primeiro aluno da coluna lançará a bola, marcando pontos par a a equipe de
acordo com o local de queda da bola de areia. Somam -se os pontos de todos os
arremessadores para verificar a equipe vencedora.
O professor, junto com os alunos, fará a marcação dos pontos no chão
previamente.
9ª atividade: Pátio ou Quadra da escola
Os alunos, dispostos em colunas, formarão equipes com números iguais de
integrantes. À frente de cada equipe haverá um cí rculo traçado no chão com giz ou
um arco e uma bola de areia dentro dele. Ao sinal, o primeiro integrante correrá até
o círculo e pegará a bola, lançando-a à equipe antes de permanecer dentro d o
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círculo. Vence a equipe que, ao final do jogo, reunir todos os seus integrantes dentro
do círculo.
10ª atividade: Pátio da escola
Os alunos dispostos em colunas formarão duas equipes com números iguais
de integrantes, de frente para dez garrafas plásticas cheias de com água as quais
estarão em triângulo. Cada integrante da equipe realizará um lançamento da bola
tentando derrubar as garrafas.
Fará mais pontos quem derrubar uma garrafa que poderá ter um rótulo com
um determinado número de pontos. A marcação será feita pelo professor. Vence a
equipe cujos integrantes acumularem o número maior de pontos.
Variação:
Os alunos estarão dispostos em colunas, sendo que o primeiro de ca da
coluna estará dentro de um cí rculo traçado no chão e, de costas para as garrafas , ao
sinal do professor, ele executará um giro e arremessará a bola.
11ª atividade: Pátio da escola
Os alunos deverão estar sentados no chão, ao sinal do professor um aluno se
direcionará até ele, colocando-se em um círculo traçado por ele, de costas para
onde ele for arremessar a bola de areia que o estava dentro do circulo no chão. O
aluno deverá fazer um giro e arremessar a bola o mais longe possível.
O professor colocará uma marca com o nome de cada aluno, no local onde a
bola parou, vence quem arremessar mais longe.
Variações:
O aluno ao chegar dentro do círculo poderá arremessar de frente ou de
costas realizando o giro;
Utilizar o peso de ferro para os arremessos.
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Logo após o término das atividades, os alunos voltarão para a sala de aula,
onde se colocarão em círculo e, juntos com o professor farão uma auto -avaliação da
modalidade estudada.
O professor também poderá realizar juntamente uma avaliação subjetiva.
Texto V7
Arremesso de peso
Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/2educacao_fisica/8atlet27.jpg . Acesso em junho de
2010.
Toda criança já praticou um arremesso sem saber. Por exemplo: arremessar
uma pedra.
Os homens primitivos utilizavam os arremessos de pedra para caçar ou se
defender de animais.
7 TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos: técnicas, táticas, regras e penalidades. 4 ed. SãoPaulo: Saraiva, 2003.- http:// adct2.nosapo.pt/artigos/pdf/peso.pdf.
42
Povos antigos como celtas e escoceses, por exemplo, utilizavam pedras e
bolas de canhão em seu tempo livre como diversão e esporte; essa prática foi
evoluindo até chegar aos pesos padrões adotado s hoje em dia.
Em 1940, o americano Jim Focos conseguiu quebrar o recorde mundial ao
lançar 17,95 cm utilizando um novo método de arremesso: iniciava-o em posição
lateral, terminando o deslocamento com as costas voltadas para a direita do
lançamento. Anteriormente era utilizada a técnica ortodoxa em que a posição inicial,
deslocamento e posição final eram realizados na posição lateral.
Observando a técnica utilizada por F uchs, o americano Parry O’Brien criou
seu estilo próprio atingindo a marca acima 20 metros e tornou-se vencedor nas
Olimpíadas de 1956 e 1960.
Perry O’Brien, após estudos e observações , concluiu que poderia iniciar o
deslocamento com o corpo de costas para a direção do lançamento, o que daria ao
peso, um maior caminho dentro do cí rculo, permitindo-lhe maior impulso e
velocidade. Esse método é até hoje muito utilizados pelos atletas. Já em 1972, o
russo Alexander Baryschiokov surgiu com uma nova técnica: o arremesso com giro.
No entanto, neste texto vamos estudar mais profundamente a técnica de
arremesso utilizada por Parry O’Brien
Fonte: www.casa.sp.gov.br/site/noticias.php?cod=1734 . Acessado em junho de 2010.
43
Arremesso de peso estilo O’Brien
Podemos dividir este arremesso em fases de acordo com os diversos
movimentos realizados na execuç ão do arremesso.
Desta forma temos:
a) Empunhadura
b) Posição inicial
c) Posição final ou de arremesso
d) Arremesso propriamente dito
e) Reversão
Este arremesso é executado pelo atleta, colocando -se de costas para a zona
de arremesso, com o peso do corpo sobre a perna d ireita. Olha para frente,
continuando com o braço direito na posição, com a mão apoiada no ombro e
segurando o peso, o esquerdo fica levemente levantado, e a perna esquerda
esticada para trás e apoiada pelas pontas dos pés.
Continuando com o movimento de arremesso, flexiona o tronco , coloca o
joelho esquerdo ao lado do direito, ao mesmo tempo faz uma rápida flexão do joelho
direito.
Logo em seguida, a perna esquerda é vigorosamente arremessada para trás,
ao passo que a direita, estendendo-se, desloca-se com o movimento da ponta do
pé. O pé direito desliza através do cí rculo e vai firmar-se perto do centro, formando
um ângulo de 45º graus, aproximadamente, em relação à borda do cí rculo.
O atleta, com a perna direita apoiada no centro do c írculo e a perna esquerda
estendida para trás, toca o chão apenas com a ponta do pé, realizando uma
semiflexão do tronco, seguida de uma torção para a esquerda. O atleta mantém o
braço semiflexionado à altura do rosto.
Através de um movimento contínuo, estende a perna dire ita e gira os quadris,
o tronco e os ombros e leva o braço esquerdo para trás a fim de conter o movimento
de rotação. Com um rápido movimento do braço direito para frente e para cima, o
arremessador lança o peso num movimento de empurrar.
Terminando o arremesso, o atleta estende a perna esquerda para servir de
apoio no arremesso, enquanto que, com o braço esquerdo, realiza uma parada
44
brusca, interrompendo a rotação do tronco. Para manter o equilíbrio é recomendável
passar a perna direita para frente.
O peso, de forma esférica e lisa, deve ser maciço, de ferro, latão ou qualquer
outro metal.
A distância do arremesso é medida da marca mais próxima feita pela queda
do peso até a margem interior do círculo.
O arremesso é realizado em um círculo cujo anteparo será pintado de branco
e feito de madeira ou outro material apropriado, com a forma de um arco cuja borda
interna coincide com a borda interna do cí rculo (aro), é feito de tal forma que possa
ser firmemente fixado no chão. Estará colocado equidistante entre as linhas do setor
de queda.
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13º, 14º, 15º encontro: 25ª, 26ª, 27ª, 28ª, 29ª, 30ª aulas
Recursos utilizados:
Caderno.
Giz, apagador.
Apostila individual para cada aluno.
Caixa de areia.
Apito.
Pneus.
Trena.
Cola.
Arco.
Plinto.
Bola.
Conteúdo:
Salto em distância
Objetivos específicos:
Possibilitar ao aluno reconhecer, planejar e produzir atividades relacion adas
com a modalidade em estudo.
Conhecer formas de saltos dentro da modalidade.
Desenvolver força e habilidade.
Valorização de conquistas corporais .
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Procedimentos:
O professor iniciará a aula relembrando sobre a pista de atletismo visitada;
conversando sobre a caixa de areia e o que eles lembram a resp eito do que foi
falado sobre ela e de que maneira eles poderiam utilizá-la para possíveis saltos,
sempre valorizando e solicitando a participação dos alunos.
Nesta etapa, torna-se necessário criar estratégias de ensino que possib ilitem
ao atletismo (no caso o salto em distância) fazer sentido para a vida do aluno,
mobilizando seus desejos e potencialidades, sem se restringir ao aspecto do
rendimento técnico, embora o tr eino ou exercícios continuados de determinadas
habilidades também sejam importante na realização de outras atividades.
Devendo-se aliar a uma perspect iva lúdica o ensino dessas habilidades.
Em seguida, o professor fará diversas perguntas aos alunos (poderá ser
mudada conforme a resposta):
1) Quem já saltou em uma caixa de areia?
2) Como podemos cair: com as mãos para trás ou para frente?
3) Quem gostaria de realizar saltos no pátio da escola?
4) Quem já assistiu a uma competição pela televisão (de salto em distância)?
5) Vamos ver quantos metros cada um salta?
6) Como seria este salto em distância? Vocês gostariam de saber?
Em seguida será distribuída uma apostila para cada aluno.
O professor solicitará que algum aluno comece a leitura em voz alta, sempre
que for necessário o professor irá parar a leitura para explicar o texto ou responder
às indagações feitas pelos alunos. Lembrando que os alunos farão um revezamento
de leitura. O professor poderá utilizar o quadro de giz caso seja necessário, fazer
alguma anotação.
Os alunos colocarão o texto em seu caderno.
Após realizar esta atividade os alunos se dirigirão ao pátio da escola.
O professor irá pedir para que todos sentem-se em círculo e todos poderão
dar a sua contribuição de atividades para iniciar o salto em distância.
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Fonte: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/File/imagens/2educacao_fisica/4atlet6.jpg. Acesso em junho de 2010.
Sugestões de atividade
1ª atividade: Pátio da escola
Saltar livremente pelo pátio da escola: imitando um canguru; salto do sapo;
mola, pipoca; para frente, para trás, para o lado, com o pé direito, com o pé
esquerdo e com os dois unidos, com impulsão ou co m corrida.
2ª atividade: Pátio da escola
Correr e saltar por cima e dentro de arcos (ou pneus) espalhados pelo chão
(usar diversos tamanhos).
Variação:
Saltar de um arco (ou pneus) para outro sem tocá-los, saltos consecutivos.
Incentivar a descobrir diferentes formas de saltar.
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3ª atividade: Pátio da escola
Espalhar bastões no solo, variar as posições; s altar por cima de um ou de
vários sucessivos; aumentar a distância e estimular a descobrir outras formas
de saltar.
Variação:
Saltar de mãos dadas com um colega.
4ª atividade: Pátio da escola
Ponte do rio que cai
As crianças estão dispostas em dois grupos de frente a uma linha traçada no
chão (margem do rio “sugestão ”). Um grupo saltará sem correr e outro saltará
correndo; ao saltar, a criança troca de lado para trocar o tipo de salto. Questioná-los
sobre qual salto foi mais eficiente para se saltar mais longe.
Continuação:
Após o questionamento, brincar de saltar de forma mais eficiente, agora
marcando o local onde bateu o pé primeiro e desafiá -los a encontrar maneiras de se
pular mais longe sem cair no rio.
5ª atividade: Pátio da escola
Saltadores do futuro
Os alunos deverão dividir -se em três grupos e formar uma coluna. O ú ltimo da
coluna será o saltador e os demais ficarão agachados , havendo um espaço entre
eles. Quando este terminar de saltar, deverá agachar e o ú ltimo da coluna fará os
saltos sobre as barreiras.
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6ª atividade: Pátio da escola
Dividir o grupo em equipes de quatro ou cinco alunos. O primeiro de cada
grupo realizará um salto e marcará onde parou, o seguinte continuará onde
ficou marcado e assim sucessivamente até que todos tenham ido. Verificar
qual grupo foi mais longe.
Variação:
Salto em distância com impulso e sem impulso.
7ª atividade: Pátio da escola
Alunos andando dentro de um determinado espaço; ao sinal do professor
realizar elevação do joelho esquerdo, elevação do joelho direito, elevação do
joelho esquerdo e braço direito, elevação do joelho direito e braço esquerdo,
elevação de um dos joelhos e ao mesmo tempo e levar os dois braços para o
alto, iniciando o ensino de movimentos dos braços para o salto.
8ª atividade: Pátio da escola
Os alunos segurando em barra fixa (ou galho de á rvore baixa) deverão
executar o movimento de “pedalar no ar”, por meio de movimen tos cíclicos, com
variação de ritmo.
9ª atividade: Pátio da escola
Dispostos em colunas, os alunos deverão saltar ao encontro de uma bola,
lançada pelo professor, segurando -a e executando a queda com as pernas
flexionadas.
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10ª atividade: local: Próximo à caixa de areia
Alunos dispostos em uma coluna em frente à caixa de saltos. Ao sinal,
deverão realizar a corrida de aproximação, realizando o impulso com um dos
pés em um caixote (ou tampa do pli nto), passando por cima de uma corda
colocada à frente (segura por dois alunos) a fim de ampliar o movimento.
11ª atividade: Caixa de areia
Alunos correndo livremente ao redor de arcos espalhados pelo chão. Ao sinal,
deverão saltar com impulso em um dos pés para dentro dos arcos,
aprimorando o movimento do salto grupado. O mesmo exercício deve ser feito
com os arcos colocados em colunas com uma dis tância entre eles, sendo que
o último arco será colocado à frente da caixa de areia, e o aluno deverá cair
dentro dela após o último salto.
12ª atividade: Caixa de areia
Em coluna à frente a caixa de areia, o professor colocará v árias cordas sobre
o chão, como forma de incentivo e de visualização, por parte da criança, do
local da queda.
Por exemplo, colocar três cordas com a distância de 0,60m entre cada uma
delas para que a criança saiba se, ao saltar, caiu entre a primeira e a segunda, ou
entre a segunda e a terceira, ou para além desta. O professor, entretanto, deverá
estar atento para que a distância, entre as cordas sirva como uma motivação para
as crianças.
Os alunos deverão saltar um de cada vez, esperando sempre que um deles
saia para que o outro salte.
13ª atividade: Caixa de areia
Os alunos se colocarão à frente da caixa de areia (a uma distâ ncia de 2
metros), ao sinal do professor irão correr para realizar o salto na caixa de areia.
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O professor aumentará a distância da corrida aos poucos, ao mesmo tempo
em que se fixa um local determinado (a princ ípio, uma linha traçada no chão e
depois a tábua de impulsão no corredor de saltos) para a realização do impuls o em
um dos pés.
Após o término das atividades propostas pelos alunos e professor, todos
deverão se encaminhar para a quadra; formando um círculo no chão (todos
sentados), lá deverão colocar suas dificuldades e o que aprenderam a respeito da
modalidade, no caso “salto em distância”. O professor deverá fazer com que todos
participem desta auto-avaliação, sempre que possível elogiando e incentivando -os a
continuar com a prática do atletismo
Fonte: http://commons.wikimedia.org. Acesso em junho de 2010.
Texto VI8
Salto em distância
Saltar é elevar-se procurando transpor maior distância ou maio r altura.
O salto em distância é encontrado em diversas brincadeiras realizadas pelas
crianças ou em algumas atividades dos adultos . É natural para nós seres humanos,
saltar para ultrapassar algumas barreiras naturais ou não (ex.: poças de água,
8 TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Desportos: técnicas, táticas, regras e penalidades. 4 ed. SãoPaulo: Saraiva, 2003.- http:// esportes.esportes.terra.com.br/Atenas.2004/in terna10,0I357341-E12806,ooht.ml
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buracos, obstáculos em nossos caminhos ou na realização de brincadeiras infantis
etc.).
As técnicas mais utilizadas no salto em distância são três:
o Estilo grupado.
o Estilo tesoura (ou passadas no ar) .
o Estilo arco.
Estes estilos podem ser bem percebidos quando os atletas estão nas fases
de elevação e de vôo.
Salto em distância: estilo grupado
Podemos dividir as fases do salto em distância em:
o Concentração.
o Corrida.
o Aproximação.
o Impulsão.
o Elevação.
o Vôo.
o Queda.
Concentração: a fase de preparação mental, na qual o aluno ou atleta foca sua
energia para a corrida.
Corrida e aproximação: parte devagar, aumentando gradativamente a velocidade,
preparando-se para bater o pé na tábua de salto.
Impulsão: momento em que o atleta bate o pé na tábua de salto (o mais forte
possível) para ganhar impulsão necessária para o s alto, dada com o pé de apoio.
Elevação: com a impulsão o saltador lança a outra perna, que est á livre, para frente,
ganhando assim elevação.
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Vôo: fase que está no ar. Durante a fase de vôo, o saltador mantém as pernas
flexionadas e os braços para frente, auxiliando no equilíbrio do corpo e fazendo com
que seu corpo seja projetado para frente.
A atividade de saltador, mantendo seu corpo em posição grupada é que
define o estilo do salto.
Queda: quando o saltador vai perdendo altura, estende um pouco as p ernas e
chega com os pés voltados para frente, amortecendo a queda, lançando os braços
para frente.
O saltador deve tomar cuidado ao tocar o pé de apoio, na tábua a frente da
caixa de areia, pois o salto será considerado queimado ou tentativa falha, ca so o pé
de impulsão ultrapasse a frente da tábua.
Na queda, é necessário evitar que os braços e/ou mãos sejam projetados
para trás ou até mesmo as nádegas toquem a areia, pois a c ontagem de distância
do salto é tomada do lugar em que o saltador tocou a areia até a tábua de salto.
Numa competição o atleta terá direito a três tentativas e será considerada
apenas a melhor marca.
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16º encontro: 31ª e 32ª aulas
Recursos utilizados:
Cola.
Tesoura.
Cartolina.
Quadro mural.
Barbante.
Textos.
Figuras.
Desenhos.
Artigos sobre o atletismo.
Conteúdos:
Salto em distância.
Corrida de velocidade.
Arremesso de peso.
Pista de atletismo.
História do atletismo.
Objetivos específicos:
Conhecer e valorizar espaços e equipamentos para a prática da mod alidade.
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Possibilitar ao aluno reconhecer, planejar e produzir atividades relacionadas à
modalidade em estudo.
Procedimentos: sala de aula
O professor solicitará aos alunos que tragam figuras, desenhos, textos,
artigos, entrevistas, etc., que tenham relação com a modalidade estudada
(atletismo).
De posse dos materiais, o professor provocará uma discussão entre os
alunos, para que eles, juntamente com o professor, resolvam qual a melhor maneira
de utilizá-los.
O professor poderá dar dicas:
o Fazer um mural.
o Confeccionar cartazes.
o Realizar um varal com as figuras e textos.
De acordo com as decisões tomadas, a turma será divida em grupos para a
realização das atividades diferenciadas.
Esta atividade proporcionará troca de conhecimentos entre os alunos sobre o
tema estudado.
Após a confecção do material, as equipes distribuirão este material pela sala
(colocando os cartazes nas paredes, estendendo as figuras nos varais e/ ou
utilizando o mural).
Durante a realização do trabalho , o professor se deslocará entre as equipes,
observando e fazendo questionamentos, sobre os textos, artigos, desenhos ou
figuras que os alunos estarão manuseando. Através destas observações e das
respostas obtidas, fará uma avaliação subjetiva sobre o aprendizado dos alunos.
Segundo Oliveira (2006, p. 43), na “avaliação subjetiva o professor observa as
diversas reações da criança diante de uma situação problema, se ele é capaz de
buscar meios para resolver a questão e superar a dificuldade”.
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.CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração deste material didático consistiu em aprofundar aspectos sobre
o Atletismo sob uma perspectiva pedagóg ica com embasamento metodológico
crítico-emancipatória. Partindo dessa premissa, foram propostas atividades e jogos
pré-desportivos, nos quais, ao mesmo tempo em que se corre, salta e arremessa,
(interagindo com os movimentos técnicos do atletismo), visando desta enfatizar o
gosto pelo atletismo, entre os alunos, assim como, contribuir para com a prática
pedagógica, dos professores de Educação Física. Ainda, as atividades realizadas
visarão ressaltar a alegria de brincar.
A ausência de instalações e equipamentos adequados, para a prática do
atletismo em nossas escolas é uma das razões alegadas pelo professor para excluir
o atletismo de seus planejamentos.
Através da confecção de material e instalações alternativos, construídos pelos
professores e alunos, podemos resolver parcialmente estes problemas, e assim
possibilitar sua prática.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DUARTE, Marcelo. O guia dos curiosos ; esportes. 3ª ed. atualizada. São Paulo:Panda Books, 2006.
DUARTE, Orlando. História dos esportes . 3ª ed. rev. ampl. São Paulo: EditoraSenac. São Paulo, 2004.
FERNANDES, José Luís. Atletismo: corridas. 3ª Ed. rev. São Paulo: EPU, 2003
KUNZ, Elenor: Reflexões didáticas a partir de práticas concretas. In:_____.Transformação didático-pedagógica do esporte. 7.ed. Ijuí: Unijuí, 2006. p. 117-151.________. Transformação Didático-Pedagógica do Esporte. 6ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí,2004.________. Didática da educação f ísica 1. 4ª Ed. Ijuí: Unijuí, 2006
MATTHIESEN, Sara Quenzer (org.). Atletismo: se aprende na escola. Jundiaí, SP:Editora Fontoura, 2005
OLIVEIRA, Maria Cecília Mariano de. Atletismo escolar: uma proposta de ensinona educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006
RITZDORF, Wolfgang; MULLER, Harald. Guia IAAF do Ensino de Atletismo: Corre!Salta! Lança! 1. e. Santa Fé: Imprenta Ciscato, 2002
TEIXEIRA, Hudson Ventura. Educação Física e Despor tos: técnicas, táticas,regras e penalidades. 4ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2003________. http:// adct2.nosapo.pt/artigos/pdf/velocidade.pdf.________. http:// adct2.nosapo.pt/artigos/pdf/peso.pdf.________. http:// esportes.esportes.terra.com.br/Atenas.200 4/interna10,0I357341-E12806,ooht.ml
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