da ordem econÔmica e financeira...prova: especialista em regulação de aviação civil - Área 5...
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DA ORDEM ECONÔMICA
E FINANCEIRA
Teoria e exercícios
Em que consiste a Ordem
econômica e financeira?
1
Ordem Econômica e Financeira
Sistema Econômico
Brasileiro
REGRAS
REGULAM
Definindo:
2) diretrizes constitucionais
que disciplinam,
juridicamente, a
macroeconomia.
1) forma de intervenção
(direta ou indireta) do
Estado na economia;
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LEITURA OBRIGATÓRIA
"Por Ordem Econômica entendem-se as disposições constitucionais
estabelecidas para disciplinar o processo de interferência do Estado na condução da
vida econômica da Nação. Pode se dar tanto de forma direta, na qual o Poder Público
avoca para si a exploração das atividades econômicas, quanto de maneira indireta,
na qual o Estado atua monitorando a exploração das atividades geradoras de
riquezas pelos particulares, intervindo quando se fizer necessário para normatizar,
regular e corrigir as falhas de seu mercado interno, em prol do bem comum e do
interesse coletivo. Pode também controlar os principais concorrentes do mercado.
A Constituição da República prevê, como regra, a intervenção indireta do
Estado na Ordem Econômica, e, excepcionalmente, a intervenção direta, tão
somente, nas hipóteses taxativamente previstas no texto constitucional." (Lições
de Direito Econômico. 7ª ed. 2014. p. 157) (grifou-se).
MEIOS DE ATUAÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA
(Noções Gerais)
REGRA EXCEÇÃO
Intervenção indireta / mediata/ SOBRE
A economia: o Estado atua como agente
regulador da Economia.
Exemplos:
1) política fiscal e política cambiária;
2) política de geração de empregos
Intervenção direta / imediata / NA
economia: o Estado persegue objetivos
diretamente econômicos, como agente
econômico.
1) Na forma de empresa pública ou
empresas de economia mista;
2) Nos regimes de concessão, permissão
e autorização.
Banca: CESPE Órgão: ANAC
Prova: Especialista em Regulação de Aviação Civil - Área 5
1) De acordo com a doutrina, ocorre intervenção imediata do Estado na economia (ou
intervenção na economia) quando os poderes públicos perseguem objetivos
diretamente econômicos. Na intervenção mediata (ou intervenção sobre a economia),
por outro lado, o Estado não tem apenas objetivos econômicos, mas também atua, por
exemplo, por meio de medidas de política fiscal.
Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: Juiz de Direito Substituto
2) A intervenção estatal na economia pode ocorrer como agente econômico e como
agente normativo regulador.
Banca: IESES Órgão: TJ-MA Prova: Titular de Serviços de Notas e de Registros
3) Na ordem econômica constitucionalmente prevista: autoriza-se o desestímulo emesmo a repressão, mediante lei, à prática do aumento arbitrário de lucros.
111
CONSTITUIÇÃO ECONÔMICA
MATERIAL FORMAL
Núcleo essencial de normas que
regem o sistema econômico
Podem estar ou não no texto
constitucional.
Normas que regem o sistema
econômico
Positivadas na Carta Magna,
independentemente de serem
dotadas de relevância material.
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Questões adaptadas
Julgue os itens abaixo:
4) A constituição econômica disciplina e limita a atuação do poder econômico, ou seja,
existe uma ordem jurídica constitucional que regula a atividade econômica.
5) A doutrina divide a constituição econômica em: a) Constituição econômica formal:
todas as normas que versam sobre economia no texto constitucional (Ex: proteção ao
consumidor); b) Constituição econômica material: abrange todas as normas que versam
sobre a economia, estejam elas ou não na constituição. Ela é mais ampla, composta
também por normas infraconstitucionais (Ex: CDC, que concretiza a proteção ao
consumidor).
Primeira Guerra
Mundial Mundial
Importância da
Constitucionalização
da ordem econômica
Segunda Guerra
Mundial Mundial
Estado assumiu um papel mais ativo na
regulação da economia
Crise da bolsa de
Nova York (1929)
Transição do Estado liberal (menos
intervencionista) para o Estado
social (maior atuação governamental)
HISTÓRICO DA CONSTITUCIONALIZAÇÃO DA ORDEM
ECONÔMICA
Surgimento
do Estado
de bem-
estar social
Constitucionalização da Ordem Econômica no Brasil
(Pioneira na
disciplina da Ordem
Econômica)
Influenciou
CF 1934
Separou a Ordem
econômica da
Ordem Social
CF 1988D
ivis
ão d
a O
rdem
E
conôm
ica n
a C
F/8
8
Princípios Gerais da Ordem econômica (art. 170 – art. 181)
Política Urbana (art. 182 – art. 183)
Política agrícola e fundiária e a reforma agrária (art. 184 –art. 191)
Sistema Financeiro Nacional (art. 192)
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cc
CESPE - ANAC - Especialista em Regulação de Aviação Civil.
6) No Brasil, a Constituição de 1934, sob a influência da Constituição deWeimar de 1919, foi a primeira a consignar princípios e normas sobreordem econômica.
CESPE - ANTT - Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Terrestres
7) A primeira Constituição brasileira que tratou especificamente da ordemeconômica foi a de 1946.
122
* Alguns doutrinadores consideram como uma nova
Constituição a Emenda nº 1, outorgada pela junta militar.
REVISÃO
cc
Banca: CESPE Órgão: ANTT Prova: Especialista em Regulação de Serviços de Transportes Terrestres
8) A primeira Constituição brasileira que separou a ordem econômica daordem social foi a de 1988.
Ano: 2016 Banca: CAIP-IMES Órgão: CRAISA de Santo André – SP Prova: Advogado
9) A Constituição Federal de 1988 passou a tratar a ordem social comotítulo próprio desvinculando-a da ordem econômica que observa matériasafetas ao sistema financeiro nacional.
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Elementos da Constituição
Elementos orgânicos
Elementos limitativos
Elementos socioideológico
s
Elementos de estabilização constitucional
Elementos formais de
aplicabilidade
Agrupamento da normas conforme a finalidade
Classificação elaborada pelo Professor
José Afonso da Silva
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Elementos Orgânicos Elementos limitativos
Normas que regulam a estrutura
do Estado e do Poder.
Exemplos: a) Título III (Da
Organização do Estado); b) Título
IV (Da Organização dos Poderes
e do Sistema de Governo); c)
Capítulos II e III do Título V
(Das Forças Armadas e Da
Segurança Pública); d) Título VI
(Da Tributação e
do Orçamento);
Normas que compõem o elenco
dos direitos e garantias
fundamentais, limitando a
atuação dos poderes estatais.
Exemplo: Título II (Dos Direitos e
Garantias Fundamentais),
excetuando o Capítulo II do
referido Título II (Dos Direitos
Sociais), estes
últimos definidos como
elementos socioideológicos;
Elementos socioideológicosElementos de estabilização
constitucional
✓Compromisso das Constituições
com o bem estar social;
✓Estado social, intervencionista,
prestacionista.
Exemplos: a) Capítulo
II do Título II (Dos Direitos Sociais);
b) Título VII (Da Ordem Econômica e
Financeira); c) Título VIII (Da Ordem
Social);
Asseguram:
1) Solução de conflitos
constitucionais;
2) Defesa:
2.1) da Constituição;
2.2) do Estado e;
2.3) das instituições
democráticas
Exemplos:
Exemplos dos Elementos de estabilização constitucional
a) art. 102, I, "a" (ação de inconstitucionalidade);
b) arts. 34 a 36 (Da intervenção nos Estados e Municípios);
c) arts. 59, I, e 60 (Processos de emendas à Constituição);
d) arts. 102 e 103 (Jurisdição constitucional);
e) Título V (Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, especialmente o
Capítulo I, que trata do estado de defesa e do estado de sítio, já que os Capítulos II e III
do Título V caracterizam-se como elementos orgânicos);
Elementos formais de aplicabilidade
Preâmbulo ADCT Art. 5º, § 1º
Estabelecem regras de aplicação das Constituições.
Direitos e garantias
fundamentais têm
aplicação imediata.
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Banca: FGV Órgão: SEFAZ-RJ Prova: Fiscal de Rendas
10) São elementos orgânicos da Constituição:
a) a estruturação do Estado e os direitos fundamentais.
b) a divisão dos poderes e o sistema de governo.
c) a tributação e o orçamento e os direitos sociais.
d) as forças armadas e a nacionalidade.
e) a segurança pública e a intervenção.
22
11-(CESPE-PC/PB) O dispositivo constitucional que determina a
competência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para julgar
crimes cometidos por governador de estado insere-se no
chamado elemento formal de aplicabilidade.
12-(CESPE- TRF - 5ª REGIÃO) São denominados elementos
limitativos das Constituições aqueles que visam assegurar a
defesa da Constituição e do estado democrático de direito.
121
13-(CESPE- BACEN) Quanto aos elementos, o ADCT configura exemplo
de elemento formal de aplicabilidade da CF.
14-(CESPE- TRF - 1ª REGIÃO) Segundo a doutrina, os elementos
orgânicos da constituição são aqueles que limitam a ação dos poderes
estatais, estabelecem as balizas do estado de direito e consubstanciam o
rol dos direitos fundamentais.
CESPE/ANALISTA JUD./ÁREA JUDICIÁRIA/STJ
15) Os direitos e garantias fundamentais são considerados elementos
limitativos das constituições.
2
Banca: IBFC Órgão: SEPLAG-MG Prova: Direito
16) Acerca dos elementos das constituições, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) Orgânicos: elementos contidos nas normas que dispõem
sobre a estrutura do Estado e do poder.
b) Limitativos: elementos consagrados nas normas que cuidam
da defesa da constituição e das instituições democráticas.
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c) Sócio-ideológicos: insculpidos nas normas que fixam os
compromissos sociais do Estado.
d) Formais de aplicabilidade: elementos assentados nas regras
de aplicação das constituições.
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Banca: CESPE Órgão: PC-RN Prova: Delegado de Polícia
17) O elemento de estabilização constitucional é consagrado nas
normas destinadas a assegurar a solução de conflitos
constitucionais, a defesa da Constituição, do Estado e das
instituições democráticas.
18) O elemento socioideológico é assim denominado porque limita
a ação dos poderes estatais e dá a tônica do estado de direito,
consubstanciando o elenco dos direitos e garantais fundamentais.
TÍTULO VII
Da Ordem Econômica e Financeira
CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS GERAIS DA ATIVIDADE
ECONÔMICA
Princípios constitucionais da ordem econômica
Princípio da Liberdade de iniciativa
Estado regulamentando a atividade econômica
Soluções contraditórias
(Doutrina)
Exemplo de
Liberalismo
Princípio da Liberdade
de iniciativa
Estado
regulamentando a
atividade econômica
Exemplo de
Liberalismo
Exemplo de
Intervencionismo
Estatal
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CF/88, art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
Fundamento da ordem
econômica
Característica
central do sistema
capitalista
Livre Iniciativa
Economia de mercado, de
índole capitalista
Fundamento da ordem
econômica
Característica
central do sistema
capitalista
Economia de mercado, de
índole capitalista
Característica
central do sistema
capitalista
CF/88, art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes
princípios:
Desenvolvimento
Econômico
Princípio da
Dignidade da
Pessoa Humana
PRINCÍPIOS DA ORDEM ECONÔMICA (CF/88, ART. 170)
Soberania
Nacional
Propriedade
Privada
Função Social
da Propriedade
Livre-
concorrência
Defesa do
Consumidor
Defesa do Meio
AmbienteRedução das
desigualdades
regionais e sociais
Busca de Pleno
Emprego Tratamento
favorecido para as
empresas de
pequeno porte
Banca: FMP-RS Órgão: TCE-RS Prova: Auditor Público Externo
20) A Constituição Federal fundamenta a ordem econômica:
a) na valorização do trabalho humano e na iniciativa privada.
b) no fortalecimento do Estado e na valorização da iniciativa privada.
c) no planejamento econômico racional por meio da burocracia estatal para a correção
de possíveis falhas de mercado.
d) na valorização da iniciativa privada e do Estado como seu complemento.
e) no equilíbrio e na universalidade.
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Banca: FCC Órgão: PGE-BA
Prova: Analista de Procuradoria - Área de Apoio Administrativo
21) São fundamentos da ordem econômica na Constituição Federal:
a) a redução das desigualdades regionais e sociais e a função social da propriedade.
b) a função social da propriedade e a livre concorrência.
c) a defesa do consumidor e a propriedade privada.
d) a defesa do meio ambiente e a defesa do consumidor
e) a valorização do trabalho humano e a livre iniciativa.
1
Fundamento da Republica Federativa do Brasil (art. 1º, I)
Sentido: Soberania econômica;
Regra: evita a influência de outros países em nossa economia.*
1) Soberania Nacional
1) Soberania Nacional
Exceção: vedação a blindagem na economia em relação ao capital
estrangeiro.
Exemplo:
CF/88, art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os
investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e
regulará a remessa de lucros.
Propriedade privada dos meios de produção;
Característica do Sistema Econômico Capitalista;
Deverá atender a função social (CF/88, art. 5º XXXIII)
2) Propriedade Privada + Função Social
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Deriva do princípio da livre iniciativa;
Balizada nos ditames da justiça social e da dignidade
Reconhece que um mercado competitivo favorecerá o bem-estar e aqualidade de vida dos cidadãos.
Não será absoluta em caso de abuso do poder econômico (CF/88, art. 173,§ 4º)
3) Livre concorrência * Relativização da Livre concorrência
(CF/88, art. 173, § 4º)
dominação dos mercados
eliminação da concorrência
aumento arbitrário dos
lucros
Repressão legal doabuso do podereconômico nos casos de:
dominação dos mercados
eliminação da concorrência
aumento
arbitrário dos lucros
Repressão legal do abuso
do poder econômico nos
casos de:
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
1) Serviços públicos com atividade desenvolvida sob privilégio, não violam a proteção
da livre concorrência.
STF mantém monopólio dos Correios para correspondências pessoais
Por seis votos a quatro, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) declarouque a Lei 6.538/78, que trata do monopólio dos Correios, foi recepcionada e está deacordo com a Constituição Federal. Com isso, cartas pessoais e comerciais, cartões-postais, correspondências agrupadas (malotes) só poderão ser transportados eentregues pela empresa pública. Por outro lado, o Plenário entendeu que astransportadoras privadas não cometem crime ao entregar outros tipos decorrespondências e encomendas.
ADPF 46, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 05.08.2009.
2) SÚMULA 646. OFENDE O PRINCÍPIO DA LIVRE
CONCORRÊNCIA LEI MUNICIPAL QUE IMPEDE A
INSTALAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS DO
MESMO RAMO EM DETERMINADA ÁREA.
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Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de Registro – SP
Prova: Advogado
22) Em decisões reiteradas e atuais, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu que lei
municipal proibindo a instalação de farmácias e drogarias numa mesma região, a
menos de 500 (quinhentos) metros uma da outra,
a) é lícita, pois as farmácias e drogarias exercem atividade nitidamente de utilidade
pública e, justamente por este motivo, podem sofrer limitações, pois trata- -se de
serviço à disposição da coletividade.
b) é de competência do município, que pode, nesse caso, negar a emissão do
alvará de funcionamente, impondo limitações e impedimentos.
4
c) excede as competências do Município, até porque não cabe a ele estabelecer de
forma rígida a distância entre os estabelecimentos comerciais, de qualquer natureza,
mas à Constituição Federal.
d) afronta os princípios da livre concorrência e da livre iniciativa, visto que o
exercício da atividade econômica estaria cerceado pelo regramento municipal.
e) integra a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público
municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, e tem por objetivo ordenar o
desenvolvimento da cidade e garantir o bem-estar dos seus habitantes.
4
Princípio da Vulnerabilidade (consumidor é a parte mais fraca da relação)
Defesa do Consumidor: direito fundamental (CF/88; art. 5º , XXXXII)
CDC: Lei n. 8.078/90
4) Defesa do Consumidor*
A atividade econômica deve estar orientada pela proteção e defesa domeio ambiente;
Aplicação do Desenvolvimento Sustentável (CF/88, art. 225 caput);
Tratamento diferenciado conforme impacto ambiental de: a) produtos; b)serviços; c) processos de elaboração e prestação. *
5) Defesa do Meio Ambiente
Exemplo: incentivos mediante isenções, benefícios fiscais
etc., para as empresas que trabalhem com produtos
recicláveis ou que produzam baixo impacto ambiental, ou
seja, as empresas “ecologicamente corretas.
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1
Banca: CESPE Órgão: PGE-PB Prova: Procurador do Estado
23) Inclui-se, entre os princípios da ordem econômica, a defesa do meio
ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de fabricação e
prestação.
Objetivo da República Federativa do Brasil (CF/88, art. 3º , III);
“....erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir asdesigualdades sociais e regionais”;
Consagração do Estado do bem-estar social.
6) Redução das desigualdes sociais e regionais
Instrumentos de Redução das desigualdades sociais e regionais
1) Criação de regiões administrativas (art. 43);
2) Lei que institui o plano plurianual (art. 165, § 1º);
3) Possibilidade de concessão de incentivos fiscais na forma do art.
151, I, o fundo de erradicação da pobreza, que teve o seu prazo
prorrogado por tempo indeterminado nos termos da EC n. 67, de
22.12.2010 etc.
Princípio diretivo da Economia;
Perspectiva de valorização do trabalho humano;
Toda força disponível do trabalho humano deve ser utilizada na atividadeeconômica.
7) Busca do Pleno Emprego
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PISO SALARIAL NÃO OFENDE PRINCÍPIO DO PLENO EMPREGO
STF - ADI 4.432 / PR
5. A lei impugnada não ofende o princípio do pleno emprego. Ao contrário, a instituição
do piso salarial regional visa, exatamente, reduzir as desigualdades sociais, conferindo
proteção aos trabalhadores e assegurando a eles melhores condições salariais.
Súmula Vinculante 6
Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao saláriomínimo para as praças prestadoras de serviço militar inicial.
Atrela a livre-concorrência ao principio daigualdade em sua vertente substancial
Materializado pelo art. 179 da CF/88
8) Tratamento favorecido para empresas de PEQUENO porte
constituídas pelas leis brasileiras e que tenham sede e administração no
país.
CF/88, art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de
pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico
diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas
obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e
creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei.
Art. 176. § 1º A pesquisa e a lavra derecursos minerais e o aproveitamentodos potenciais a que se refere o "caput"deste artigo somente poderão serefetuados mediante autorização ouconcessão da União, no interessenacional, por brasileiros ou empresaconstituída sob as leis brasileiras e quetenha sua sede e administração noPaís, na forma da lei, que estabeleceráas condições específicas quando essasatividades se desenvolverem em faixade fronteira ou terrasindígenas. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 6, de 1995)
Art. 170. IX - tratamento favorecidopara as empresas de pequeno porteconstituídas sob as leis brasileiras eque tenham sua sede eadministração no País. (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº6, de 1995)
IMPORTANTE!!!
* Esse inciso tem caráter relativo, já que
quando o assunto se refere a pesquisa e
lavra de recursos minerais e.... Sendo
assim, o tratamento favorecido se
estende, inclusive, às empresas de
médio porte.
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2
Banca: TRT 8RÓrgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)Prova: Juiz do Trabalho
24) A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa,
tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios: 1 - soberania nacional; 2 - livre concorrência; 3 -
defesa do consumidor; 4 - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento
diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus
processos de elaboração e prestação; 5 - redução das desigualdades regionais e
sociais; 6 - busca do pleno emprego; 7 - tratamento favorecido para as empresas
brasileiras de capital nacional de pequeno porte; 8 - o livre exercício de qualquer
atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos
casos previstos em lei.
1
Banca: CESPE Órgão: PGE-PB Prova: Procurador do Estado
25) A União, os estados, o DF e os municípios devem dispensar às
microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei,
tratamento jurídico diferenciado, com vistas a incentivá-las pela
simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias,
previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por
meio de lei.
2
Banca: TRT 8R Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)Prova: Juiz do
Trabalho
26) Ao lado do princípio da soberania nacional, da propriedade privada e da
redução das desigualdades regionais e sociais, destaca-se entre os
princípios regentes da ordem econômica, tal como estabelecida na
Constituição Federal, o tratamento favorecido para a empresa brasileira de
capital nacional, nos termos do artigo 170, IX da CF.
Banca: FGV Órgão: SEFAZ-RJ
Prova: Auditor Fiscal da Receita Estadual
27) Considere a seguinte afirmativa:
A Constituição da República enumera os princípios que regem a atividade econômica,
dentre os quais o tratamento favorecido para as empresas de pequeno e médio porte
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
Essa afirmativa está INCORRETA porque
a) o tratamento favorecido viola a livre concorrência, que é um dos princípios da
atividade econômica.
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b) a Constituição não admite tratamento favorecido, em respeito ao direito à igualdade.
c) o tratamento favorecido deve ser condicionado apenas à redução das desigualdades
regionais.
d) o tratamento favorecido deve ser condicionado apenas à redução das
desigualdades sociais.
e) o tratamento favorecido não se estende às empresas de médio porte.
5
(FGV / Senado Federal)
28) A ordem econômica é calcada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa e em relação a ela devem ser observados vários princípios, como, entre
outros, a busca do pleno emprego, a seguridade social, a saúde, o meio ambiente e a
livre concorrência.
29) No regime econômico adotado no direito pátrio vigora o princípio da livre iniciativa,
segundo o qual a todos é assegurado o exercício de atividades econômicas
independentemente de consentimento do Poder Público, com as ressalvas constantes
de lei; ao Estado, porém, é permitida, em algumas situações, a exploração direta da
atividade econômica, inclusive com o afastamento da iniciativa privada.
2
1
30- (FGV/2010 – SEAD-AP) A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho
humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme
os ditames da justiça social, observados determinados princípios. Assinale a opção cujo
conteúdo não corresponde aos princípios constantes do art. 170, da Constituição.
a) Soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade, livre
concorrência, busca do pleno emprego.
b) Propriedade privada, livre concorrência, defesa do meio ambiente, inclusive mediante
tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de
seus processos de elaboração e prestação.
3
c) Soberania nacional, propriedade privada, função social da propriedade, livre
concorrência, vedação ao tratamento favorecido para as empresas de administração no
país.
d) Função social da propriedade, livre concorrência, defesa do meio ambiente, busca do
pleno emprego, redução das desigualdades regionais e sociais.
e) Soberania nacional, livre concorrência, defesa do consumidor.
3
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IMPORTANTE!!!
Princípios de Integração
Defesa do Consumidor
Defesa do Meio
Ambiente
Redução das Desigualdades
sociais e Regionais
Busca do Pleno Emprego
Classificação do Prof. José Afonso da Silva
Finalidade: resolver os problemas de marginalização regional ou social
Finalidade: resolver os problemasde marginalização regional ou social
Defesa do
Consumidor
Defesa do
Meio Ambiente
Redução das
Desigualdades
sociais e Regionais
Busca do Pleno
Emprego
REVISÃO
Soberania
Nacional
Propriedade
Privada
Função Social
da Propriedade
Livre-
concorrência
Defesa do
Consumidor
Defesa do Meio
Ambiente
Redução das
desigualdades
regionais e sociais
Busca de Pleno
Emprego
Tratamento
favorecido para as
empresas de
pequeno porte
OS PRINCÍPIOS DEVEM
SER INTERPRETADOS EM
CONJUNTO
Finalidade: evitar
contradições aparentes entre
si;
Objetivo: assegurar a todos a
existência digna, conforme os
ditames da justiça social.
Princípio da liberdade de exercício de atividade
econômica
CF/88, art. 170 parágrafo único. É assegurado a todos o
livre exercício de qualquer atividade econômica,
independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo
nos casos previstos em lei.
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Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCE-CE
Prova: Técnico de Controle Externo-Administração
31) São princípios gerais da atividade econômica brasileira, nos termos da
Constituição Federal a:
a) propriedade privada e a defesa do meio ambiente.
b) soberania nacional e o direito à saúde.
c) função social da propriedade e o direito à educação.
d) busca do pleno emprego e a proteção do investidor.
e) defesa do consumidor e a estabilidade nos contratos privados
1
Aplicada em: 2015 Banca: CESPE Órgão: TJ-PB
Prova: Juiz Substituto
Com base nas disposições constitucionais e na jurisprudência do STF acerca da
ordem econômica e financeira, julgue:
32) Será materialmente inconstitucional, por ofender o princípio da livre concorrência,
lei municipal que, a pretexto de realizar zoneamento urbano, estabeleça distância
mínima de quinhentos metros entre uma farmácia e outra.
33) Será inconstitucional lei que fixe piso salarial regional para determinada categoria
por violar o princípio do pleno emprego e da livre iniciativa.
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34) A consagração do princípio da livre iniciativa impõe que a intervenção estatal na
economia mediante regulação e fiscalização ocorra excepcionalmente.
2
Aplicada em: 2015 Banca: MPE-SP Órgão: MPE-SP
Prova: Promotor de Justiça
35) A ordem econômica nacional tem por finalidade assegurar a todos existência
digna, conforme os ditames da justiça social.
36) A ordem econômica nacional deve observar, dentre outros, os princípios de
propriedade privada; busca do pleno emprego e tratamento favorecido para as
empresas de pequeno e médio porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham
sua sede e administração no País.
37) É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, mediante
autorização dos órgãos públicos competentes, salvo nos casos previstos em lei.
122
18
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Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e nalivre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme osditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
Art. 170. ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e nalivre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme osditames da justiça social, observados os seguintes PRINCÍPIOS:
II - propriedade privada;
VIII - busca do pleno emprego;
IX - tratamento favorecido para as empresas de PEQUENO PORTE constituídassob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
ARTIGOS CITADOS NA QUESTÃO
Art. 170. (...).
Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividadeeconômica, INDEPENDENTEMENTE de autorização de órgãos públicos, salvonos casos previstos em lei.
ARTIGOS CITADOS NA QUESTÃO
Aplicada em: 2015 Banca: CS-UFG Órgão: AL-GO
Prova: Procurador
38) Considerando os termos do texto contido na Constituição Federal, a ordem
econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tendo
por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observado, dentre outros, o seguinte princípio:
a) erradicação da pobreza.
b) busca do pleno emprego
a) igualdade entre os Estados.
b) desenvolvimento nacional.
2
Banca: TJ-PR Órgão: TJ-PR Prova: Assessor Jurídico
39) Segundo a Constituição Federal, o exercício de qualquer atividade econômica:
a) é livre, sem dependência de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos
previstos em lei.
b) é livre, mas depende de autorização de órgãos públicos.
c) só é permitido quando autorizado por lei e de acordo com os regulamentos
administrativos.
d) sempre dependerá da fiscalização e permissão dos órgãos públicos.
1
19
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Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os
investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e
regulará a remessa de lucros.
Investimentos
estrangeiros no
Brasil
Decorre do
princípio da
soberania
nacional
Desenvolvimento
econômico
nacional
Lei Ordinária
Regulado por:
12
Banca: CESPE Órgão: PGE-PB Prova: Procurador do Estado
40) Segundo a CF, os investimentos de capital estrangeiro serão, com base
no interesse nacional, disciplinados por lei, a qual incentivará os
reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: Defensor Público
41) Estabelece que a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os
investimentos de capital estrangeiro e incentivará os reinvestimentos,
vedando a remessa de lucros para o exterior.
FORMAS DE INTERVENÇÃO DO
ESTADO NA ECONOMIA
Intervenção IndiretaIntervenção DiretaIntervenção mediante
a instituição de
monopólios
Intervenção Direta (CF/88, art. 173)
Necessária aosimperativos da segurançanacional;
Relevante interessecoletivo.
Outros casos previstos na CF.
Estado exploradiretamente uma atividadeeconômica quando:
Conforme definido em LEI
Estado explora
diretamente uma atividade
econômica quando:
Necessária aos
imperativos da segurança
nacional;
Relevante
interesse coletivo.Outros casos
previstos na CF.
20
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CF/88, art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta
Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo
Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme
definidos em lei.
cc
Banca: MPE-SP Órgão: MPE-SP
Prova: Promotor de Justiça
42) A definição das hipóteses que configuram imperativos da segurança
nacional ou relevante interesse coletivo compete ao presidente da
República, por meio de decreto presidencial, ouvido previamente o
Conselho da República.
Banca: COPEVE-UFAL Órgão: CASAL Prova: Advogado
43) Ressalvados os casos previstos na Constituição, a exploração direta de
atividade econômica pelo Estado somente será permitida quando
necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante
necessidade pública, conforme definidos em lei.
22
cc
Banca: CESPE Órgão: PGE-PI Prova: Procurador do Estado Substituto
44) A regulação de atividades econômicas pelo Estado é excepcional, admitida apenasquando necessária aos imperativos da segurança nacional ou ao atendimento derelevante interesse coletivo.
Aplicada em: 2015 Banca: MPE-SP Órgão: MPE-SP
Prova: Promotor de Justiça
45) Ressalvados os casos previstos na Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
21
Banca: CESPE Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: Juiz Federal
46) Sempre que entender cabível, e independentemente de previsão na CF,o Estado pode intervir na economia, utilizando-se do monopólio deexploração direta da atividade econômica.
Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: Juiz Federal
47) O Estado brasileiro não pode assumir a iniciativa de exploração daatividade econômica, devendo avocá-la, em caráter excepcional, nos casosde necessidade para a segurança nacional ou de relevância para ointeresse da coletividade, conforme critérios a serem estabelecidos em leicomplementar.
22
21
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1
Banca: CESPE Órgão: PGE-PB Prova: Procurador do Estado
48) Ressalvados os casos previstos na CF, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos
imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,
conforme definidos em lei.
Banca: TRT 8R Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Juiz do Trabalho
49) A exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quandonecessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo,conforme definidos em lei.
50) Ressalvados os casos expressamente previstos na Constituição, a exploração diretade atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aosimperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidosem lei, lei esta que pode emanar de qualquer dos entes da federação.
22
A intervenção direta do Estado
na economia é feita por algum
órgão ou entidade?
Atuação direta
do Estado no
domínio
econômico
Realizado
por:
Empresas públicas;
Sociedades de
economia mista.
Exploradoras de
atividade econômica
*Não poderão gozar de privilégios
fiscais não extensivos às do setor
privado (CF/88, art. 173, § 2º).
Estatuto Estatuto
Jurídico
(CF/88, art. 173 § 1º )
Com
previsão em:
22
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21
Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: Juiz Federal
51) De acordo com previsão constitucional, as empresas públicas
prestadoras de serviços públicos não podem gozar de privilégios fiscais
não extensivos às empresas que operem no setor privado, sob pena de
violação do princípio da livre concorrência.
Ano: 2015 Banca: TRT 21R (RN)Órgão: TRT - 21ª Região (RN)
Prova: Juiz do Trabalho Substituto
52) É possível afirmar que as empresas públicas e sociedades de
economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos ao
setor privado.
3
(FEPESE / Auditor Fiscal da Receita Estadual – SC)
53) De acordo com a Constituição Federal de 1988, não poderão gozar de
privilégios fiscais não extensivos ao setor privado:
a) As empresas públicas, apenas.
b) As sociedades de economia mista, apenas.
c) As empresas públicas e as sociedades de economia mista.
d) As fundações públicas, as empresas públicas e as sociedades de
economia mista.
e) As empresas públicas e as fundações públicas
CF/88, art. 173 § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, dasociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômicade produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondosobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aosdireitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários;
III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados osprincípios da administração pública;
IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com aparticipação de acionistas minoritários;
V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dosadministradores.
23
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2
Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP Prova: Agente Fiscal de Rendas -
Gestão Tributária
54) A lei estabelecerá, entre outros, o estatuto jurídico da sociedade de
economia mista que explore atividade econômica de produção ou
comercialização de bens, dispondo sobre sua sujeição ao regime jurídico
próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações
civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
2
Banca: TRT 8R Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Juiz do Trabalho
55) Tratando-se de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de
bens ou de prestação de serviços, a Constituição estabelece sua sujeição ao regime
jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis,
comerciais, trabalhistas e tributários, com a manifesta finalidade de proteger a empresa
estatal da concorrência predatória que poderia comprometer sua função social,
enunciada no artigo 173, § 1º, I da Constituição Federal.
5
Banca: VUNESP Órgão: EMPLASA Prova: Analista Jurídico
56) Prevê a Constituição Federal que deverá ser editada lei que estabelecerá o estatuto
jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias
que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de
prestação de serviços. Tal lei deverá prever
a) a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, excluindo-
se a participação de acionistas minoritários.
b) a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores, cujos
mandatos deverão ser de, no máximo, 2 (dois) anos
5
c) sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade, que
possuirá pelo menos um assento no conselho de administração.
d) que a licitação e a contratação de obras, serviços, compras e alienações serão
obrigatoriamente regidas pela lei que for aplicável à Administração Direta.
e) a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos
direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
24
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5
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: CODEMIG Prova: Advogado Societário
57) Sobre a constituição de empresas públicas, é correto afirmar que:
a) compete ao estatuto da empresa pública, aprovado por Decreto do Poder
Legislativo, prever a possibilidade de participação de sócios minoritários nos órgãos
colegiados de administração e no Conselho Fiscal, se permanente;
b) compete à lei complementar estabelecer o estatuto jurídico da empresa pública que
explore o beneficiamento, a industrialização, a exploração e qualquer outra forma de
aproveitamento econômico de substância mineral, dispondo sobre sua função social e
formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade;
5
c) a participação minoritária no capital social em até 25% (vinte e cinco por cento) de
uma sociedade empresária por empresa pública pode ser efetivada independente de
autorização legislativa;
d) é vedada a criação de Conselho de Administração e de Conselho Fiscal em
qualquer empresa pública que explore atividade econômica de produção ou
comercialização de bens ou de prestação de serviços;
e) a lei disporá sobre a sujeição da empresa pública que explore a pesquisa e a
exploração de recursos hidrominerais ao regime jurídico próprio das empresas privadas,
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários.
Intervenção Indireta
1) Fiscalização 2) Incentivo 3) Planejamento
Estado assume o papel de agentenormativo e regulador da atividadeeconômica, exercendo três funções:
Fundamento da Intervenção indireta, CF/ 88, art. 174
Estado assume o papel de agente
normativo e regulador da atividade
econômica, exercendo três funções:
1) Fiscalização 2) Incentivo 3) Planejamento
Fundamento da Intervenção Indireta
CF/88, art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estadoexercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendoeste determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
§ 1º A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimentonacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais eregionais de desenvolvimento.
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.
25
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§ 3º O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas,levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dosgarimpeiros.
§ 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorizaçãoou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis,nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, naforma da lei.
c
CF/88, art. 21. Compete à União: XXV - estabelecer as
áreas e as condições para o exercício da atividade de
garimpagem, em forma associativa.
cc
Banca: FCC Órgão: TRE-AL Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa
58) No tocante aos princípios gerais da atividade econômica, considere as seguintesassertivas:
I. A lei disciplinará, com base no interesse do Presidente da República, os investimentosde capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros.
II. A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacionalequilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais dedesenvolvimento.
21
cc
III. A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.
IV. O Estado impedirá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, mesmonão havendo risco ao meio ambiente.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I e II.
b) I, II e IV.
c) II e III.
d) II, III e IV.
e) III e IV.
3
cc
Banca: CESPE Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: Juiz Federal
59) A atividade normativa e reguladora do Estado exercida por meio da intervenção naatividade econômica compreende as funções de fiscalização, participação e incentivo.
60) A participação em atividades econômicas e a administração dessas atividades sãoas duas possíveis formas de ingerência do Estado na economia.
61) O planejamento da atividade econômica pelo Estado, na nova ordem constitucionaleconômica, é sempre indicativo para o setor privado, em harmonia com o princípio dalivre iniciativa.
221
26
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cc
Banca: TRT 8RÓrgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)Prova: Juiz do Trabalho
62) Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, naforma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo estedeterminante para o setor público e indicativo para o setor privado.
Banca: VUNESP Órgão: TJ-PA Prova: Juiz de Direito Substituto
63) Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, naforma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo estedeterminante para o setor público e privado.
12
1) Fiscalização
Poder regulamentar
Investigação
Aplicação de Sanções
Típica atividade Estatal que engloba:
Típica atividade
Estatal que engloba:
Poder regulamentar
Investigação
Aplicação de
Sanções
CF/88, art. 173
§ 4º - lei reprimirá o abuso do poder econômicoque vise à dominação dos mercados, à eliminaçãoda concorrência e ao aumento arbitrário doslucros.
§ 5º A lei, sem prejuízo da responsabilidadeindividual dos dirigentes da pessoa jurídica,estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nosatos praticados contra a ordem econômica efinanceira e contra a economia popular.
Normas de
eficácia limitada*
Lei nº 12.529/2011
Estrutura o (SBDC)
Sistema Brasileiro de Defesa da
Concorrência
Que dispõe sobre a prevenção e
repressão às infrações contra aordem econômica
Orientada pelos ditames constitucionais
de liberdade de iniciativa
livre concorrência, função social da propriedade,...
defesa dosconsumidores e
repressão ao abuso do poder econômico.
também prevê a atuação do CADE*
* (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)
Estrutura o
(SBDC)
Sistema Brasileiro de
Defesa da
Concorrência
Que dispõe sobre a
prevenção e
repressão às
infrações contra a
ordem econômica
Orientada pelos ditames
constitucionais de
liberdade de iniciativa
livre concorrência,
função social da
propriedade,...
defesa dos
consumidores e
repressão ao abuso
do poder econômico.
também prevê a
atuação do CADE*
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REVISÃO
2
A NORMA CONSTITUCIONAL SE APLICA SOZINHA?
SIM
NÃO
É LimitadaA norma pode ser suscetível à restrição?
É PlenaÉ Contida
SIM
NÃO
Eficácia
Plena
Contida
Limitada
Direta, imediata e integral
Direta, imediata e NÃO integral
Indireta, mediata e reduzida
Normas autoaplicáveis
Abrangência reduzida
Depende de lei ou
de E.C*.
- Classificação segundo José Afonso da Silva 64- (FGV / Senado Federal) A lei deve reprimir o abuso do poder econômico
consubstanciado pelo domínio dos mercados, pela eliminação da concorrência e pelo
aumento arbitrário dos lucros. Nos atos praticados contra a ordem econômica e
financeira e contra a economia popular, a lei, embora isentando a pessoa jurídica em si,
deve estabelecer a responsabilidade individual de seus dirigentes.
Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP Prova: Agente Fiscal de Rendas - Gestão
Tributária
65) A lei estabelecerá a responsabilidade da pessoa jurídica, como alternativa à
responsabilidade individual de seus dirigentes, sujeitando-a às punições compatíveis
com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra
a economia popular.
2
2
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Ano: 2015 Banca: INTEGRI Órgão: Prefeitura de Salesópolis – SP
Prova: Procurador
66) Sobre a repressão ao abuso do poder econômico, está correto afirmar:
a) É permitida a adoção, respaldada em lei, de medidas que busquem evitar a
dominação dos mercados, a eliminação da concorrência e o aumento arbitrário dos
preços.
b) É permitida a adoção, independentemente de lei, de medidas que busquem evitar a
dominação dos mercados, a eliminação da concorrência e o aumento arbitrário dos
preços.
1
c) É permitida a adoção, respaldada em lei, de medidas que busquem evitar a
dominação dos mercados e incentivem a eliminação da concorrência e o aumento
arbitrário dos preços.
d) É permitida a adoção, respaldada em lei, de medidas que incentivem a dominação
dos mercados, a eliminação da concorrência e o aumento arbitrário dos preços.
1
21
Banca: FGV Órgão: Senado Federal Prova: Administrador
67) Analise as afirmativas abaixo:
I. A ordem econômica é calcada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa e
em relação a ela devem ser observados vários princípios, como, entre outros, a busca
do pleno emprego, a seguridade social, a saúde, o meio ambiente e a livre concorrência.
II. No regime econômico adotado no direito pátrio vigora o princípio da livre iniciativa,
segundo o qual a todos é assegurado o exercício de atividades econômicas
independentemente de consentimento do Poder Público, com as ressalvas constantes
de lei; ao Estado, porém, é permitida, em algumas situações, a exploração direta da
atividade econômica, inclusive com o afastamento da iniciativa privada.
4
III. A lei deve reprimir o abuso do poder econômico consubstanciado pelo domínio dos
mercados, pela eliminação da concorrência e pelo aumento arbitrário dos lucros. Nos
atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular, a
lei, embora isentando a pessoa jurídica em si, deve estabelecer a responsabilidade
individual de seus dirigentes.
Assinale:
a) se todas as afirmativas estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se apenas a afirmativa II estiver correta.
e) se apenas a afirmativa I estiver correta.
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2) Incentivo
Destaque
CF/88, art. 174, §§ 2º, 3º e 4º (estímulo ao
cooperativismo)
CF/88, art. 179
(estímulo às microempresas e empresas de pequeno porte)
Atuação estatal
Estimulando alguns setores da economia
Atuação estatal Destaque
Estimulando alguns
setores da economia
CF/88, art. 174,
§§ 2º, 3º e 4º
(estímulo ao
cooperativismo)
CF/88, art. 179
(estímulo às microempresas e
empresas de pequeno porte)
CF/88, art. 174
§ 2º A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas deassociativismo.
§ 3º O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira emcooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e apromoção econômico-social dos garimpeiros.
§ 4º As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridadena autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidasde minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelasfixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.
CF/88, art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim
definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las
pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias,
previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por
meio de lei.
Aplicada em: 2015 Banca: TRT 8R Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP)
Prova: Juiz do Trabalho Substituto
68) Em relação à ordem econômica e financeira, assinale a alternativa CORRETA:
a) A Constituição Federal, ao valorizar o trabalho humano e a livre iniciativa, ao tratar
da ordem econômica e financeira, admite à livre iniciativa, o seu exercício de forma
absoluta, que não encontra limites, sequer dentre os princípios gerais da ordem
econômica, como a defesa do consumidor, previsto no art. 170, V da Constituição
Federal.
3
30
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b) É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, conforme
previsão constitucional e, por isso, é inconstitucional lei que estabeleça exigências
para que órgãos públicos autorizem o exercício dessa atividade.
c) A livre concorrência, embora princípio da ordem econômica, é incompatível com o
abuso do poder econômico e, por isso, é admissível a intervenção do Estado para
coibir excessos, como a formação de cartéis, oligopólios e outras práticas abusivas.
d) Consoante regra constitucional, a lei não poderá restringir os investimentos de
capital estrangeiro e sequer regular a remessa de lucros ao exterior.
3
e) Não poderá a lei dispensar às microempresas e às empresas de pequeno porte
tratamento jurídico diferenciado, sob pena de violar o princípio da igualdade, exceto
se, em se tratando de empresas de pequeno porte, estas forem constituídas sob as
leis brasileiras.
3
Art. 170, Parágrafo único, CF - É assegurado a todos o livre exercício de
qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos
públicos, salvo nos casos previstos em lei.
Art. 172, CF. A lei disciplinará, com base no interesse nacional,
os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará
a remessa de lucros
ARTIGOS CITADOS NA QUESTÃO
Art. 179, CF. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão
às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em
lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação
de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou
pela eliminação ou redução destas por meio de lei.
3) Planejamento
Indicativo para o Setor Privado
Determinante para o Setor
Público
CF/88, art. 174 § 1º A lei
estabelecerá as diretrizes
e bases do planejamento
do desenvolvimento
nacional equilibrado, o
qual incorporará e
compatibilizará os planos
nacionais e regionais de
desenvolvimento.
3) Planejamento
Determinante
para o Setor
Público
Indicativo para o
Setor Privado
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MONOPÓLIOS DA UNIÃO
Art. 177. Constituem monopólio da União:
I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gásnatural e outros hidrocarbonetos fluidos;
II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;
III - a importação e exportação dos produtos e derivadosbásicos resultantes das atividades previstas nos incisosanteriores;
IV - o transporte MARÍTIMO do petróleo bruto de ORIGEMNACIONAL ou de derivados básicos de petróleoproduzidos no País, bem assim o transporte, por meio deconduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás naturalde qualquer origem;
Art. 177 § 1º A União
poderá contratar com
empresas estatais ou
privadas a realização
das atividades
previstas nos incisos
I a IV deste artigo
observadas as
condições
estabelecidas em lei.
Art. 177 § 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre:
I - a garantia do fornecimento dos derivados de petróleo em todoo território nacional;
II - as condições de contratação;
III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do monopólio daUnião;
22
Banca: CESPE Órgão: PGE-PB Prova: Procurador do Estado
69) Constitui monopólio da União o transporte do petróleo bruto de origem
nacional ou estrangeira, bem assim o transporte, por meio de conduto, de
petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem.
Banca: CESPE Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: Juiz Federal
70) O monopólio estatal na refinação do petróleo nacional impede acontratação, pela União, de empresa privada para a realização dessaatividade.
2
Banca: FCC Órgão: SEFAZ-SP Prova: Agente Fiscal de Rendas -
Gestão Tributária
71) A industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus
derivados constituem monopólio da União, que poderá contratar com
empresas estatais ou privadas sua realização, observadas as condições
estabelecidas em lei.
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1
Banca: FCC Órgão: TCE-RO Prova: Auditor
72) A União, ao atuar no domínio econômico,
a) tem o monopólio da refinação do petróleo nacional ou estrangeiro.
b) não pode instituir contribuição de intervenção no domínio econômico em relação às
atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados.
c) realiza o planejamento da atividade econômica, o qual é determinante para o setor
público e para o setor privado.
1
d) explora diretamente a atividade econômica por meio de órgãos da administração
pública direta e indireta.
e) pode conceder privilégios fiscais, não extensivos ao setor privado, às empresas
públicas e às sociedades de economia mista.
MONOPÓLIOS DA UNIÃO
Art. 177. Constituem monopólio da União:
V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, oreprocessamento, a industrialização e ocomércio de minérios e minerais nucleares eseus derivados, com exceção dosradioisótopos cuja produção, comercializaçãoe utilização poderão ser autorizadas sobregime de permissão, conforme asalíneas b e c do inciso XXIII do caput do art.21 desta Constituição Federal. (Redaçãodada pela Emenda Constitucional nº 49, de2006)
CF/88, art. 21, XXIII
b) sob regime de permissão, são
autorizadas a comercialização e
a utilização de radioisótopos
para a pesquisa e usos médicos,
agrícolas e industriais;
c) sob regime de permissão, são
autorizadas a produção,
comercialização e utilização de
radioisótopos de meia-vida igual
ou inferior a duas horas;
MONOPÓLIO DA UNIÃO
(CF/88, art. 177)
Minérios e minerais
nucleares e seus derivados
1) Pesquisa;
2) lavra;
3) enriquecimento;
4) reprocessamento;
5) industrialização;
6) comércio.
Exceção
SOB REGIME DE PERMISSÃO
SÃO AUTORIZADAS....
1) comercialização e a utilização
de radioisótopos para a pesquisa
e usos médicos, agrícolas e
industriais;
2) produção, comercialização e
utilização de radioisótopos de
meia-vida igual ou inferior a duas
horas;
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Radioisótopos
em regime de
permissão
Comercialização e
utilização para:
Produção,
comercialização e
utilização de:
1) Pesquisa;
2) usos médicos;
3) usos agrícolas;
4) usos industriais;
Radioisótopos de
meia-vida igual ou
inferior a duas
horas.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PELO ESTADO, DIRETA OU
INDIRETAMENTE (SOB O REGIME DE CONCESSÃO OU PERMISSÃO)
Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de
concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.
Parágrafo único. A lei disporá sobre:
I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o
caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de
caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;
II - os direitos dos usuários;
III - política tarifária;
IV - a obrigação de manter serviço adequado.
Lei n. 8987/95 (lei nacional)
Art. 2º, da Lei nº 8.987/1995:
a) Concessão de serviço público: delegação de sua prestação, feita pelo
poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à
pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para
seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.
b) Permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante
licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho,
por sua conta e risco
2
Descentralização
(2) Pessoas
Jurídicas distintas
Não há hierarquia
Especialização
Por outorga
(por serviços,
técnica ou
funcional)
Exige lei para criar ou
autorizar a criação de
outra entidade
Dá origem a
administração indireta
Transfere Titularidade e
serviço
Presunção de
definitividade
Tutela ou controle
finalístico
REVISÃO
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2
Descentralização
(2) Pessoas
Jurídicas distintas
Não há hierarquia
Especialização
Por
colaboração
ou delegação
Por ato administrativo:
autorização de serviço
público (precariedade)
1) Por contrato
Administrativo: concessão;
2) Por contrato de Adesão:
permissão
Territorial
ou
geográfica
Capacidade
administrativa
genérica
REVISÃO
AUTORIZAÇÃO PERMISSÃO CONCESSÃO
Unilateral Unilateral Bilateral
Precário Precário Não Precário
Sem licitação Com licitação Com licitação
Pessoas Físicas ou
Jurídicas
Pessoas Físicas ou
Jurídicas
Pessoas Jurídicas ou
Consórcio de empresas
Ato Administrativo Contrato de Adesão Contrato Administrativo
Gratuito ou Oneroso Gratuito ou Oneroso Oneroso
REVISÃO
Unilateral Unilateral Bilaterall
Precário Precário Não Precário
Sem licitação Com licitação Com licitação
Pessoas Físicas ou
Jurídicas
Pessoas Físicas ou
JurídicasPessoas Jurídicas ou
Consórcio de empresas
Ato Administrativo Contrato de Adesão Contrato Administrativo
Gratuito ou Oneroso Gratuito ou Oneroso Oneroso
Art. 174 § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico
(CIDE) relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus
derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos
seguintes requisitos:
I - a alíquota da contribuição poderá ser:
a) diferenciada por produto ou uso;
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto
no art. 150,III, b; (princípio da anterioridade NONAGESIMAL)
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é
vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
III - cobrar tributos:
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os
instituiu ou aumentou;
Art. 174 § 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico
(CIDE) relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus
derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos
seguintes requisitos:
II - os recursos arrecadados serão destinados:
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural
e seus derivados e derivados de petróleo;
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e
do gás;
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
Indústria de gás Natural ou álcool combustível
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ARTIGOS CONEXOS
CF.88, art. 159. A União entregará: III - do produto da arrecadação dacontribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, §4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal,distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere oinciso II, c, do referido parágrafo.
II- os recursos arrecadados serão destinados: c) ao
financiamento de programas de infra-estrutura de
transportes.
ARTIGOS CONEXOS
Art. 159, § 3º Os Estados entregarão aos respectivos Municípios vinte e cinco por
cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critérios
estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II.
Art. 158. Pertencem aos Municípios: Parágrafo
único. As parcelas de receita pertencentes aos
Municípios, mencionadas no inciso IV, serão
creditadas conforme os seguintes critérios:
I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor
adicionado nas operações relativas à circulação
de mercadorias e nas prestações de serviços,
realizadas em seus territórios;
II - até um quarto, de acordo com o que dispuser
lei estadual ou, no caso dos Territórios, lei federal.
Art. 159. A União entregará:
II - do produto da arrecadação
do imposto sobre produtos
industrializados, dez por cento
aos Estados e ao Distrito
Federal, proporcionalmente ao
valor das respectivas
exportações de produtos
industrializados.
JURISPRUDÊNCIAS
DECISÃO IMPORTANTE DO STF
DESNECESSIDADE EDIÇÃO DE LEI COMPLEMENTAR NA CONTRIBUIÇÃO DE
INTERVENÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO
1. O Supremo Tribunal Federal entende que é constitucional a Contribuição de
Intervenção no Domínio Econômico instituída pela Lei 10.168/2000 em razão de ser
dispensável a edição de lei complementar para a instituição dessa espécie
tributária, e desnecessária a vinculação direta entre os benefícios dela
decorrentes e o contribuinte.
(STF - RE 492353 AgR / RS - Relator(a): Min. ELLEN GRACIE - 2T - DJe 15/03/2011)
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STJ
Conforme pacífica jurisprudência do STJ, a CONTRIBUIÇÃO ESPECIAL deintervenção no domínio econômico para financiar os programas e projetosvinculados à reforma agrária e suas atividades complementares PODE SERCOBRADA DE EMPRESAS URBANAS. Confira-se: AgRg no Ag 1394332/RS, Rel.Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/05/2011, DJe26/05/2011; AgRg no Ag 1290398/GO, Rel. Ministro CASTRO MEIRA, SEGUNDATURMA, julgado em 20/05/2010, DJe 02/06/2010; AgRg no REsp 1116257/PR, Rel.Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em11/05/2010, DJe 31/05/2010; AgRg no REsp 1160188/RS, Rel. Ministro HAMILTONCARVALHIDO, PRIMEIRA TURMA, julgado em 23/03/2010, DJe 19/04/2010.
Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TCE-AM Prova: Auditor
73) No que se refere à contribuição de intervenção no domínio econômico
relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus
derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível, a
competência para instituí-la é da União, que deverá entregar 29% do
produto de sua arrecadação aos Estados e Distrito Federal, distribuídos na
forma da lei, observada a destinação ao financiamento de programas de
infraestrutura de transportes, sendo que, do montante que cabe a cada
Estado, 25% serão destinados a seus Municípios, na forma da referida lei.
1
Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: Juiz Federal
74) Conforme pacífica jurisprudência do STJ, a contribuição especial de
intervenção no domínio econômico para financiar os programas e projetos
vinculados à reforma agrária e suas atividades complementares não pode
ser cobrada de empresas urbanas.
2
Banca: CESPE Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Prova: Juiz Federal
75) É constitucional a instituição, por lei ordinária, da contribuição de intervenção no
domínio econômico, sendo desnecessária a vinculação direta entre os benefícios dela
decorrentes e o contribuinte.
Banca: CESPE Órgão: ANTAQ
Prova: Analista Administrativo - Qualquer Área de Formação (+ provas)
76) Suponha que, por meio de lei, a União tenha instituído contribuição de intervenção
no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de
petróleo e seus derivados. Nesse caso, os recursos arrecadados serão destinados
obrigatoriamente ao financiamento de programas de infraestrutura de transportes.
11
37
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Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: SEGEP-MA Prova: Procurador do Estado
77) Ao disciplinar a contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às
atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural
e seus derivados e álcool combustível, a Constituição Federal
a) atribui à União competência para sua instituição, por lei complementar, que poderá
ainda autorizar Estados e Distrito Federal a estabelecerem critérios para a distribuição,
entre seus Municípios, do produto da arrecadação que lhes deve ser entregue pela
União.
b) veda o estabelecimento de alíquota diferenciada por produto ou uso, embora admita
que haja redução e restabelecimento por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o
princípio da anterioridade em matéria tributária.
4
c) admite o estabelecimento de alíquota diferenciada por produto ou uso, embora exija
que sua redução e seu restabelecimento se deem mediante prévia autorização
legislativa.
d) determina que 29% do produto de sua arrecadação seja entregue pela União aos
Estados e ao Distrito Federal, distribuídos na forma da lei e destinados ao financiamento
de programas de infraestrutura de transportes, sendo que 25% do montante de cada
Estado serão destinados aos seus Municípios, na forma da mesma lei.
e) define a destinação dos recursos arrecadados, restrita ao pagamento de subsídios a
preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de
petróleo e ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do
petróleo, do gás natural e do álcool combustível, bem como ao financiamento de
programas de infraestrutura de transportes.
4
Exploração de Recursos minerais e potenciais de energia
hidráulica
Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de
energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração
ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do
produto da lavra.
Propriedade
do solo
Propriedade dos recursos
minerais e dos potenciais de
energia hidráulica
Sempre da União
(art. 20, VIII e IX) Particular
ou
Poder Público
CAPÍTULO IIDA UNIÃO
Art. 20. São bens da União:
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
38
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4
Banca: INSTITUTO CIDADES Órgão: AGECOM
Prova: Analista de Gestão Administrativa - Advogado
78) Acerca das disposições constitucionais sobre jazidas, em lavra ou não, e demais
recursos minerais, assinale a alternativa correta:
a) Juntamente com os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade
integrante do solo, para feito de exploração ou aproveitamento.
b) São de propriedade do ente estadual ao qual se encontrem.
c) São de propriedade do ente municipal ao qual se encontrem.
d) São de propriedade da União.
e) Não é garantido ao concessionário a propriedade do produto da lavra.
REVISÃO
BENS REGRA EXCECÃO
AGUAS ESTADO UNIÃO
AGUAS EM DEPÓSITO FEITO POR OBRA FEDERAL ( Ex.USINAS HIDRELETRICAS)
TERRASDEVOLUTAS
ESTADO UNIÃO Indispensáveis a defesa (de fronteiras, fortes e vias
de comunicação) e a preservação ambiental
Lagos e Rios
✓ Em terreno de domínio federal
✓ Que banhem mais de um Estado
✓ Limite com outro país
✓ Que passam por outro país
BENS REGRA EXCECÃO
ILHA OCEÂNICA
E COSTEIRA
UNIÃO
MunicípioQuando contiver a sede deMunicípio
Estado, Município ou terceiro, quando for deseu domínio.
ILHA FLUVIAL E LACUSTRE
ESTADO UNIÃO Limite com outro pais
39
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1
Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCUProva: Procurador do Ministério Público
79) De acordo com a CF, são bens indisponíveis ao domínio patrimonialda União
a) as ilhas costeiras que contenham sede de municípios.
b) os potenciais de energia hidráulica localizados integralmente no território de um único estado.
1
c) as cavidades naturais subterrâneas localizadas em sede de municípios.
d) as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, quando nãoalcançarem mais de um estado.
e) as praias marítimas localizadas nas capitais de estados.
1
Banca: IBFC Órgão: PC-SE Prova: Escrivão Substituto
80) Segundo a Constituição Federal, no título “Da Organização doEstado”, incluem-se entre os bens dos Estados Federados:
a) As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e emdepósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes deobras da União
b) Os recursos minerais, inclusive os do subsolo
c) Os terrenos de marinha e seus acrescidos.
d) As terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
Pesquisa e lavra
de recursos minerais
Exploração de Recursos minerais e potenciais de energia
hidráulica
Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de
energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração
ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao CONCESSIONÁRIO a
propriedade do produto da lavra.
Aproveitamento dos
potenciais de energia
hidráulica
Efetuados mediante
autorização
ou
Concessão
(art. 176 § 1º)
Brasileiros
Empresa
Brasileira*
ou
40
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EMPRESA BRASILEIRA
✓ Constituída sob as leis brasileiras;
✓ Sede e administração no País;
✓ Não importa se o capital é nacional ou
estrangeiro;
✓ EC n. 06/95 aboliu com a distinção entre
empresa brasileira de capital nacional e
empresa brasileira de capital estrangeiro.
✓ Só existe agora empresa brasileira ou
empresa estrangeira.
CF/88, art. 176 § 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o
aproveitamento dos potenciais a que se refere o "caput" deste artigo
somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da
União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as
leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da
lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se
desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995)
§ 2º - É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da
lavra, na forma e no valor que dispuser a lei.
Autorizações
e Concessões
previstas no
art. 176
Cedidas ou
transferidas
(total ou
parcialmente)
Art. 176 § 3º
Apenas
Anuência do
Poder
Concedente1
2 Autorização
de pesquisaPrazo
determinadoApenas
Proprietário da Lavra
(produto de exploração da Jazida)
Deverá recolher uma
compensação financeira, nos
termos do art. 20, § 1º.
CONCESSIONÁRIO
(MINERADOR
ou
MINERADORA)
Proprietário da solo também terá
participação na lavra
(art. 176, § 2º, CF/88)
41
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CF/88, art. 20 § 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao
Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração
direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou
gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica
e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma
continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou
compensação financeira por essa exploração.Art. 176 § 4º Não dependerá
de autorização ou concessão
o aproveitamento do
potencial de energia
renovável de capacidade
reduzida.
5
Banca: UNEMAT Órgão: SEFAZ- MT Prova: Agente de Tributos
81) Em relação à pesquisa e lavra dos recursos minerais e os potenciais de energia
hidráulica, é correto afirmar.
a) Os recursos minerais pertencem à União, desde que localizadas em terras públicas
de seu domínio.
b) A transferência de concessão para exploração de recursos minerais depende de
prévia anuência do proprietário do solo.
c) As autorizações e concessões para exploração de recursos minerais não poderão
ser cedidas ou transferidas total ou parcialmente.
5
d) A pesquisa e a lavra de jazidos minerais somente poderão ser efetuadas no
interesse nacional de empresas estrangeiras mediante autorização do Congresso
Nacional.
e) A exploração de recursos minerais em áreas privadas depende de autorização da
União, assegurada a participação do proprietário do solo nos resultados da lavra.
42
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3
Banca: MPDFT Órgão: MPDFT Prova: Promotor de Justiça
82) Assinale a alternativa correta:
a) As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia
hidráulica não constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou
aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do
produto da lavra.
b) A pesquisa e a lavra de recursos minerais somente poderão ser efetuados mediante
autorização da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob
as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei.
3
c) É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma
e no valor que dispuser a lei.
d) As autorizações e concessões para exploração dos recursos do subsolo poderão ser
cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, dispensando- se a prévia anuência do
poder concedente.
e) Dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia
renovável de capacidade reduzida.
Ordenação dos
transportes
(CF/88, art. 178)
Conforme lei
Observar os acordos
firmados pela União,
atendido o princípio da
reciprocidade
CF/88, art. 178 Parágrafo único. Na ordenação do transporte
aquático, a lei estabelecerá as condições em que o transporte
de mercadorias na cabotagem e a navegação interior poderão
ser feitos por embarcações estrangeiras. (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 7, de 1995)
CF/88, art. 180 A União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de
desenvolvimento social e econômico.
Norma programáticaTURISMO
43
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2
CORRENTES DOUTRINÁRIAS
ACERCA DAS NORMAS PROGRAMÁTICAS
2
1ª Corrente
(minoritária)
2ª Corrente
(majoritária)
“As normas programáticas veiculam princípios,
desde logo observáveis, ou traçam fins sociais
a serem alcançados pela ação futura dos
poderes públicos. Por sua natureza, não geram
para os jurisdicionados a possibilidade de
exigirem comportamentos comissivos, mas
investem-nos na faculdade de demandar dos
órgãos estatais que se abstenham de quaisquer
atos que contravenham as diretrizes traçadas."
(Interpretação e Aplicação da Constituição. São
Paulo: Afiliada, 1996, p. 228). * Luis Roberto
Barroso
Normas Programáticas conferem situações
subjetivas positivas, são passíveis de
oferecerem aos particulares a possibilidade
invocá-los, visando embasar dissídio que os
favoreça (Aplicabilidade das Normas
Constitucionais. São Paulo: Malheiros, 1998, p.
177; José Afonso da Silva).
“Impõe uma tarefa para os poderes públicos,
dirigem-lhes uma dada atividade, prescrevem
uma ação futura", ou seja, "impõem um dever
político ao órgão com competência para
satisfazer o seu comando" (MENDES, Gilmar
Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet.
Curso de Direito Constitucional. São Paulo:
Saraiva, 2011, p. 81).
2
1ª Corrente
(minoritária)
“As normas programáticas veiculam princípios, desde logo
observáveis, ou traçam fins sociais a serem alcançados pela
ação futura dos poderes públicos. Por sua natureza, não geram
para os jurisdicionados a possibilidade de exigirem
comportamentos comissivos, mas investem-nos na faculdade de
demandar dos órgãos estatais que se abstenham de quaisquer
atos que contravenham as diretrizes traçadas." (Interpretação e
Aplicação da Constituição. São Paulo: Afiliada, 1996, p. 228). *
Luis Roberto Barroso
2
2ª Corrente
(majoritária)
✓Normas Programáticas conferem situações subjetivas positivas, são
passíveis de oferecerem aos particulares a possibilidade invocá-los,
visando embasar dissídio que os favoreça (Aplicabilidade das Normas
Constitucionais. São Paulo: Malheiros, 1998, p. 177; José Afonso da
Silva).
✓ “Impõe uma tarefa para os poderes públicos, dirigem-lhes uma dada
atividade, prescrevem uma ação futura", ou seja, "impõem um dever
político ao órgão com competência para satisfazer o seu
comando" (MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet.
Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 2011, p. 81).
44
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2
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova:
Técnico Administrativo
83) As normas programáticas, por sua natureza, não
geram para os jurisdicionados o direito de exigir
comportamentos comissivos, mas lhes facultam de
demandar dos órgãos estatais que se abstenham de
atos que infrinjam as diretrizes nelas traçadas.
1 2
Banca: FUNCAB Órgão: ANS Prova: Complexidade Intelectual - Direito
84) Acerca dos dispositivos constitucionais que tratam da ordem econômica e financeira,
é correto afirmar:
a) As empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de
privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.
b) Não constitui um dos princípios gerais da atividade econômica, enunciados na
Constituição Federal, o tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte
constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
3
2
c) As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia
hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou
aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do
produto da lavra.
d) Na ordenação do transporte aquático, a lei estabelecerá que o transporte de
mercadorias na cabotagem e a navegação interior não poderão ser feitos por
embarcações estrangeiras.
e) A autorização de pesquisa de recursos minerais será sempre por prazo
indeterminado, e as autorizações e concessões poderão ser cedidas ou transferidas,
total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente.
3 2
Banca: CESPE Órgão: PGE-PI Prova: Procurador do Estado
85) A lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e
terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional,
observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da
reciprocidade.
1
45
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2
Art. 181. O atendimento de requisição de documento ou
informação de natureza comercial, feita por autoridade
administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou
jurídica residente ou domiciliada no País dependerá de
autorização do Poder competente.
1
Po
der
co
mp
ete
nteDocumentos
Informação de natureza comercial
OURequisição
Art. 181
AutoridadeAdministrativa
AutoridadeJudiciária
PessoaNatural
PessoaJurídica
Residente ou domiciliada
no País
Autorização
(Estrangeiros)
2
Banca: FCC Órgão: SABESP Prova: Advogado
86) O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza
comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a
pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País independe de
autorização do Poder competente.
Banca: CESPE Órgão: Caixa Prova: Advogado
87) O atendimento de requisição de documento ou informação de natureza
comercial, feito por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira a
pessoa física residente ou domiciliada no Brasil, não dependerá de
autorização do poder competente.
22
CAPÍTULO II
DA POLÍTICA
URBANA
46
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Política de desenvolvimento
urbano
(art. 182)
Poder Público Municipal
Diretrizes gerais
Garantir o bem estar de seus habitantes
Ordenar o pleno desenvolvimento
das funções sociais da cidade
Art. 21. Compete à União:
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive
habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
✓ Instrumento básico da política de
desenvolvimento urbano;
✓ Aprovado pela Câmara Municipal;
✓ Obrigatório da para as cidades com mais de
20 mil habitantes.(CF/88, art. 182 § 1º)
CF/88; art. 182. parágrafo 2°, CF: "A propriedade urbana cumpre sua
função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da
cidade expressas no PLANO DIRETOR.“
2
CF/88; art. 5º XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para
desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse
social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os
casos previstos nesta Constituição;
DESAPROPRIAÇÃO
(art. 5º XXIV)
O que é? Transferência compulsória
RequisitosNecessidade Pública / Utilidade
Pública / Interesse Social
Indenização
JUSTA E PRÉVIA e em DINHEIRO
Exceções: só na CF:
* Desapropriações-sanções
* CF/88, art. 182 §3º As
desapropriações de
imóveis urbanos
serão feitas com
prévia e justa
indenização em
dinheiro)
2
Desapropriação Sanção da
Propriedade urbana
(art. 182 § § 2º e 4º da CF)
I - parcelamento ou edificaçãocompulsórios;
II - imposto sobre a propriedadepredial e territorial urbanaprogressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamentomediante títulos da dívida públicade emissão previamente aprovadapelo Senado Federal, com prazo deresgate de até dez anos, emparcelas anuais, iguais esucessivas, assegurados o valorreal da indenização e os juroslegais.
Função Social definida no plano
diretor
47
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2
CF/88, art. 182 § 4º É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica
para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do
solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado
aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:
I - parcelamento ou edificação compulsórios;
II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;
III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em
parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros
legais.
USUCAPIÃO CONSTITUCIONAL DO IMÓVEL URBANO
ou
USUCAPIÃO PRÓ-MORADIA
ou
USOCAPIÃO ESPECIAL
Área urbana de
até 250 metros
quadrados;
Posse
ininterrupta
durante 5 anos,
sem qualquer
oposição.
Utilização para
moradia
própria ou da
família.
Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metrosquadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para suamoradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário deoutro imóvel urbano ou rural.
§ 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher,ou a ambos, independentemente do estado civil.
§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.
§ 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
88- (FGV/CONDER) Quanto à política urbana definida na
Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir.
I. A política de desenvolvimento urbano é executada pelas esferas federal,
estadual e municipal com objetivo de ordenar o pleno desenvolvimento das
funções sociais e garantir o bem-estar da população assistida.
II. O plano diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e de
expansão urbana.
III. As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa
indenização, podendo ou não ser em dinheiro.
212
48
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Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente a afirmativa III estiver correta.
d) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas
2 2
89- (FGV/2013 – OAB) “M” vem desrespeitando o zoneamento estipulado pelo
Município X em seu plano diretor, uma vez que mantém, com nítido caráter de
especulação, terreno não utilizado em área residencial.
Assinale a alternativa que indica medida que o Município X pode tomar para que “M”
utilize adequadamente seu terreno.
a) Desapropriar o terreno, sem que haja pagamento de indenização.
b) Desapropriar o terreno, mediante pagamento de indenização justa, prévia e
em dinheiro.
c) Determinar edificação compulsória naquele terreno.
d) Instituir multa administrativa no patamar de até 100% do valor no IPTU do
imóvel.
3
2
Banca: VUNESP Órgão: CESP Prova: Advogado
90) A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus
habitantes. A política de desenvolvimento e de expansão urbana tem como instrumento
básico
a) a desapropriação de imóveis urbanos, feita com prévia e justa indenização em
dinheiro ou por títulos cuja emissão deve ser aprovada pelo Senado Federal.
b) o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo.
32
c) o plano diretor, aprovado pela Câmara Municipal, obrigatório para cidades com
mais de vinte mil habitantes.
d) a faculdade de exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento.
e) a usucapião de área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por
cinco anos, ininterruptamente e sem oposição.
3
49
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2
Banca: CETRO Órgão: Prefeitura de São Paulo – SP
Prova: Auditor Fiscal Municipal - Tecnologia da Informação (+ provas)
91) É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída
no Plano Diretor, exigir, nos termos da lei estadual, do proprietário do solo urbano não
edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento,
sob pena de parcelamento ou edificação compulsórios.
Banca: MPT Órgão: PGT Prova: Procurador
92) A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público federal,
conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno
desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus
habitantes.
22
REVISÃO
INT
ER
VE
NÇ
ÃO
DO
ES
TA
DO
N
A P
RO
PR
IED
AD
E P
RIV
AD
A Limitação administrativa;
Tombamento;
Ocupação temporária;
Requisição;
Servidão.
ESPÉCIESLimitação
Administrativa
CARACTERIS
TICAS
Medidas de caráter
geral (em lei).
REQUISITO
Interesse público –
recai sobre bens
imóveis
EXEMPLONorma que limita a
altura de prédios.
INDENIZAÇÃONão, desde que não
gere prejuízo.
Di Pietro. “São medidas de
caráter geral, previstas em
lei com fundamento no
poder de polícia do Estado,
gerando para os
proprietários obrigações
positivas ou negativas, com
o fim de condicionar o
exercício do direito de
propriedade ao bem-estar
social.”
50
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ESPÉCIES Ocupação temporária
CARACTE
RISTICAUtilização transitória
REQUISI
TO
Recai sobre bens imóveis e
serviços, em caso de calamidade
pública, respondendo a União pelos
danos e custos decorrentes.
EXEMPLOUtilização de escola privada em
período eleitoral.
INDENIZA
ÇÃOGratuito ou remunerado
Di Pietro. “Forma delimitação do Estado àpropriedade privada quese caracteriza pelautilização transitória,gratuita ou remunerada,de imóvel de propriedadeparticular, para fins deinteresse público.”
ESPÉCIESRequisição
Administrativa
CARACT. Urgência
REQUISITO
Caso de guerra ou
perigo público iminente
– recai sobre bens
móveis, imóveis e
serviços.
EXEMPLO Incêndio
INDENIZAÇÃOUlterior, caso houver
dano
Diógenes Gasparini: Arequisiçãoadministrativa "PODE"acarretar perda dodomínio quando incidirsobre bensconsumíveis.
Revisão
AGENTES DE FATO
Agentes putativos Agentes necessários
Desempenham uma atividade
pública na presunção de que há
legitimidade, embora não tenha
havido investidura dentro do
procedimento legalmente exigido.
Exemplo: servidor que pratica
inúmeros atos de administração,
tendo sido investido sem
aprovação em concurso.
São aqueles que praticam atos e
executam atividades em situações
excepcionais, como, por exemplo,
as de emergência, em
colaboração com o poder Público
e como se fossem agentes de
direito.
51
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Banca: VUNESP Órgão: ITESP Prova: Advogado
Um ato administrativo praticado por agente putativo, ou seja, por aquele
que tem a aparência de agente público, é considerado.
a) nulo.
b) anulável
c) suspeito.
d) inexistente.
e) válido.
5
Banca: CESPE Órgão: TCE-ES Prova: Auditor de Controle Externo
A doutrina, ao tratar dos agentes de fato, classifica-os em dois tipos:
agentes necessários e agentes putativos; os putativos, cujos atos, em
regra, são confirmados pelo poder público, colaboram, em situações
excepcionais, com este, exercendo atividades como se fossem agentes de
direito.
2
Banca: FUMARC Órgão: PC-MG Prova: Delegado de Polícia
No tocante aos agentes públicos, é INCORRETO afrmar que
a) para ser agente público, é mister o vínculo com o Estado, mesmo que
não efetivo, mas perene, mediante contrato bilateral e remuneração.
b) os agentes de fato podem ser necessários ou putativos.
c) os agentes putativos desempenham atividade administrativa, mas não
têm investidura no cargo.
d) os agentes necessários apenas se assemelham, mas não são agentes
de direito.
1
ESPÉCIESServidão
Administrativa
NATUREZA Direito real de gozo
REQUISITO
Interesse público –
recai sobre bens
imóveis
EXEMPLO Instalação de postes
INDENIZAÇÃOSim, se houver dano.
Porém há divergência
Di Pietro. “Direito real degozo, de natureza pública,instituído sobre imóvel depropriedade alheia, combase em lei, por entidadepública ou por seusdelegados, em favor deum serviço público ou deum bem afetado deutilidade pública.”
52
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ESPÉCIES Tombamento
CARACTERISTI
CAS
Proteção do
patrimônio
histórico, artístico
e cultural.
REQUISITORecai sobre bens
móveis e imóveis
EXEMPLOFachadas
históricas
INDENIZAÇÃO Não
Di Pietro. “Forma de intervenção
do Estado na propriedade
privada, que tem por objetivo a
proteção do patrimônio histórico
e artístico nacional.” Antes de
vender, o particular tem que dar
preferência ao poder
público (PREEMPÇÃO).
Ordem de preferência: União,
Estado e Município
2
DESAPROPRIAÇÃO CONFISCATÓRIA (art. 243)
O Que é? Confisco da propriedade
Requisitos✓ Cultivo ilegal de plantas psicotrópicas;
✓ Trabalho escravo
Indenização Não há
Destino da terra
confiscada
✓ Reforma agrária e;
✓ Programas de habitação popular
2
CF/88; art. 243. As propriedades rurais e urbanas dequalquer região do País onde forem localizadas culturasilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalhoescravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas àreforma agrária e a programas de habitação popular, semqualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo deoutras sanções previstas em lei, observado, no que couber, odisposto no art. 5º. (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 81, de 2014)
2
A expropriação prevista no art. 243 da
Constituição Federal pode ser afastada, desde
que o proprietário comprove que não incorreu
em culpa, ainda que in vigilando ou in
eligendo.
STF. Plenário. RE 635336/PE, Rel. Min. Gilmar
Mendes, julgado em 14/12/2016 (repercussão
geral) (Info 851).
53
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22
Modalidades de culpa
In vigilando In eligendo
Falta de atenção com a conduta
de outra pessoa.
Ocorre quando não há
fiscalização efetiva.
Má escolha daquele a quem se
confia à prática de um ato.
Sinônimo: “Responsabilidade por
má eleição.”
2
Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: OAB
Prova: Exame de Ordem Unificado - XVIII - Primeira Fase
93) Luiz é proprietário de uma grande fazenda localizada na zona rural
do Estado X. Lá, cultiva café de excelente qualidade – e com grande
produtividade – para fins de exportação. Porém, uma fiscalização
realizada por agentes do Ministério do Trabalho e do Emprego
constatou a exploração de mão de obra escrava.
Independentemente das sanções previstas em lei, caso tal prática seja
devidamente comprovada, de forma definitiva, pelos órgãos
jurisdicionais competentes, a Constituição Federal dispõe que
2
2
a) a propriedade deve ser objeto de desapropriação, respeitado o
direito à justa e prévia indenização a que faz jus o proprietário.
b) a propriedade deve ser objeto de expropriação, sem qualquer
indenização, e, no caso em tela, destinada à reforma agrária.
c) o direito de propriedade de Luiz deve ser respeitado, tendo em vista
serem as terras em comento produtivas.
d) o direito da propriedade de Luiz deve ser respeitado, pois a
expropriação é instituto cabível somente nos casos de cultura ilegal de
plantas psicotrópicas.
21
Quais são as diferenças entredesapropriação direta eindireta?
54
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2
DESAPROPRIAÇÃO DIRETA
“Procedimento administrativo pelo
qual o poder público ou seus
delegados, mediante prévia
declaração de necessidade
pública, utilidade pública ou
interesse social, impõe ao
proprietário a perda de um bem,
substituindo-o em seu patrimônio
por justa indenização” (DI PIETRO,
1999:151)
DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA
Designação dada ao abusivo e irregular
apossamento do imóvel de particular pelo
Poder Público, com sua consequente
integração no patrimônio público, sem
obediência às formalidades e cautelas do
procedimento expropriatório” (BANDEIRA DE
MELLO 1995:514).
“A desapropriação indireta, por ser
equiparada ao esbulho, pode ser obstada por
meio de ação possessória." (DI PIETRO,
2010, p 184).
2
Exemplo de Desapropriação Indireta
“Na desapropriação indireta, a Administração Pública finge a ocorrência de uma
servidão que, na verdade, configura uma desapropriação. Como exemplo, pode-se citar
a passagem de fios de alta tensão pela propriedade, onde o particular não poderá
construir, tendo em vista o campo energético em que há na fiação. Neste caso, a
jurisprudência entende que deve haver desapropriação indireta, pois inibe o
proprietário na utilização do bem.
Assim, a desapropriação indireta é o apossamento de bem de particular pelo poder
público sem a correta observância dos requisitos da declaração e indenização prévia.”
Autor: Denise Cristina Mantovani Cera; Rede LFG
1
É possível a Desapropriaçãoentre entes federativos?
Resposta
“Os bens públicos podem ser desapropriados desde que respeitada, em
razão do princípio da “hierarquia federativa” a seguinte ordem: a União poderá
desapropriar bens dos Estados, Municípios, Distrito Federal e Territórios e os
Estados poderão desapropriar os municípios, conforme previsão do art.
2º, Parágrafo 2º, do Decreto Lei nº 3.365/41, que visa proteger a autonomia
desses entes. Sendo assim, bem da União não poderá sofrer desapropriação,
um Estado não poderá desapropriar bem de outro estado, assim como de um
Município situado em território de outro Estado e o Município não poderá
desapropriar bens dos demais entes, nem mesmo Município. Nessas
hipóteses, por serem bens públicos, há exigências de atualização legislativa
da mesma ordem política do expropriante.”
2
55
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1
O que é Tredestinação?
TREDESTINAÇÃO
TREDESTINAÇÃO LÍCITA
TREDESTINAÇÃO ILÍCITA
DESVIO DE FINALIDADE DO ATO
ADMINISTRATIVO
EXCEÇÃO A TEORIA DOS MOTIVOS
DETERMINANTES
TIPOS
TREDESTINAÇÃO LÍCITA
O chefe do Poder Executivo (Presidente, Governador, Prefeito)
expede um decreto expropriatório e declara no decreto que o bem
desapropriado visa à construção de uma escola. Porém ele
constrói um hospital ou uma creche. A pergunta que se faz é: a
construção desse hospital ou dessa creche continua satisfazendo
o interesse público? Sim, logo é tredestinação lícita.
Segundo o STF e o STJ, já que a Tredestinação é lícita não cabe
o instituto da retrocessão (retorno do bem desapropriado
ilicitamente ao antigo proprietário).
TREDESTINAÇÃO ILÍCITA
O chefe do Poder Executivo (Presidente, Governador, Prefeito)
expede um decreto expropriatório e declara no decreto que o bem
desapropriado visa à construção de uma escola. Porém, sabendo
que aquela área valorizou coloca o imóvel a venda. A pergunta
que se faz é: a venda dessa propriedade continua satisfazendo o
interesse público? Não, logo é tredestinação ilícita.
Segundo o STF e o STJ, já que a Tredestinação é ilícita cabe o
instituto da retrocessão (retorno do bem desapropriado
ilicitamente ao antigo proprietário).
56
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Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Câmara Municipal de
Itatiba – SP Prova: Advogado
94) A desapropriação
a) por interesse social, para fins de reforma agrária, compete à
União e deve ser precedida de indenização em dinheiro.
b) de terras onde são cultivadas plantas psicotrópicas será
indenizada com títulos da dívida pública.
3
c) por descumprimento da função social da propriedade urbana
é aplicável somente nos Municípios que tenham plano diretor
aprovado por lei.
d) indireta deve ser precedida de prévia e justa indenização em
dinheiro.
e) de bens de domínio do Município, pelos Estados, é
expressamente vedada porque afronta o princípio federativo.
3
2
FCC AGENTE DE DEFENSORIA – ADMINISTRADOR – NÍVEL
SUPERIOR
95) De acordo com a Constituição Federal, em relação ao direito
de propriedade e a desapropriação, é correto afirmar que a
desapropriação
a) somente poderá se dar no caso de propriedade rural que
desatenda sua função social.
b) decorrente do descumprimento da função social dispensa o
pagamento de indenização justa e prévia.
3 2
c) por utilidade pública somente pode ser implementada
mediante justa e prévia indenização em dinheiro.
d) por interesse social dispensa o requisito da prévia
indenização, porque se presta a fazer cumprir a função social da
propriedade.
e) de imóvel urbano onde resida o proprietário é inconstitucional,
em razão da inviolabilidade do domicílio.
3
57
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2
Banca: FCC Órgão: NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO
Prova: Advogado
96) A desapropriação indireta
a) pode ser obstada por meio de ação possessória.
b) não impede a reivindicação do bem, ainda que já incorporado
ao patrimônio público.
1 2
c) incide diretamente sobre um bem, impondo-lhe limitações
que impedem total ou parcialmente o exercício dos poderes
inerentes ao domínio.
d) gera direito à indenização; todavia, não há direito à
percepção de juros compensatórios.
e) processa-se com observância do procedimento legal, ou seja,
observa os requisitos da declaração - de utilidade pública ou
interesse social -, e da indenização prévia.
1
2
Banca: Prefeitura do Rio de Janeiro – RJ Órgão: Câmara
Municipal do Rio de Janeiro
Prova: Analista Legislativo
97) O fato administrativo pelo qual o Estado se apropria de bem
particular, sem observância dos requisitos da declaração e da
indenização prévia, segundo entendimento doutrinário,
denomina-se
a) retrocessão
b) desapropriação indireta
c) tredestinação
d) desapropriação sancionatória2
Política agrícola, fundiária e a
reforma agrária(Arts. 184 a 191 da CF/88)
58
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2
Desapropriação Sanção
ou
por interesse social
* Fins de reforma agrária
Prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária
Com cláusula de preservação do valor real
Resgatáveis no prazo deaté vinte anos, a partir dosegundo ano de suaemissão, e cuja utilizaçãoserá definida em lei.
Função Social
CF/88, art. 242 § 1º As benfeitorias úteis e
necessárias serão indenizadas em dinheiro.
Por meio de decreto que irá
autorizar a União a
desapropriar.
2
CF/88; art. 184. Compete à União desapropriar por interesse social, para
fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua
função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida
agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo
de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja
utilização será definida em lei.
§ 1º As benfeitorias úteis e necessárias serão indenizadas em dinheiro.
§ 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins
de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
2
Processo Judicial de Desapropriação
(CF/art. 184 § 3º)
Estabelece procedimento de
contraditório especial
Rito Sumário
Lei Complementar
2
Orçamento
(CF/art. 184 § 4º)
Volume total de títulos da dívida agrária
Montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária no
exercício.
Fixará anualmente
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2
Operações de transferência de imóveis desapropriados
(CF/art. 184 § 5º)Para fins de
reforma agrária
Federais Estaduais Municipais
Isento de impostos
Outros imóveis rurais protegidos da
desapropriação para fins de reforma agrária:
Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para finsde reforma agrária:
I - a pequena e média propriedade rural, assim definidaem lei, desde que seu proprietário não possua outra;
II - a propriedade produtiva.
Parágrafo único. A lei garantirá tratamento especial àpropriedade produtiva e fixará normas para ocumprimento dos requisitos relativos a sua funçãosocial.
Conclusão: as
desapropriações para
fins de reforma agrária
objetivam:
1) Pequena e média
propriedade rural, desde
que o proprietário
possua outra;
2) grandes propriedades
improdutivas;
2
Banca: FCC Órgão: PGE-BA
Prova: Analista de Procuradoria - Área de Apoio Jurídico
98) É suscetível de desapropriação, para fins de reforma agrária,
a) a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que o proprietário não
possua outra.
b) a média propriedade rural, assim definida em lei, desde que o proprietário não
possua outra.
c) a grande propriedade produtiva.
d) a média propriedade produtiva.
e) o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social.
52
FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE
RURAL
60
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2
CF/88; art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos
seguintes requisitos:
I - aproveitamentoracional eadequado;
II - utilização adequada dos
recursos naturais disponíveis;
Preservação do meio ambiente;
III - observânciadas disposiçõesque regulam asrelações detrabalho;
IV - exploração quefavoreça o bem-estar dosproprietários e dostrabalhadores.
2
Banca: FCC Órgão: TJ-GO Prova: Juiz
99) Relativamente à desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária,
a) as benfeitorias necessárias serão indenizadas em dinheiro, mas não as úteis.
b) o decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma
agrária, autoriza o Município a propor a ação de desapropriação.
c) cabe à lei ordinária estabelecer procedimento contraditório especial, de rito
sumário, para o processo judicial de desapropriação.
5
2
d) o orçamento fixará a cada dois anos o volume total de títulos da dívida agrária,
assim como o montante de recursos para atender ao programa de reforma agrária no
biênio.
e) são isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de
transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.
52
Ano: 2016 Banca: IBEG Órgão: Prefeitura de Teixeira de Freitas – BA
Prova: Procurador Municipal (Adaptada)
100) São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária a pequena e
média propriedade rural, assim definida em lei, mesmo que seu proprietário possua
outra, e a propriedade produtiva.
101) A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente,
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
aproveitamento racional e adequado; utilização adequada dos recursos naturais
disponíveis e preservação do meio ambiente; observância das disposições que
regulam as relações de trabalho; exploração que favoreça o bem-estar dos
proprietários e dos trabalhadores.
21
61
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2
Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da União
102) O ato de a União desapropriar, mediante prévia e justa indenização, para fins de
reforma agrária, imóvel rural que não esteja cumprindo a sua função social configura
desapropriação por utilidade pública.
Banca: CESPE Órgão: INSS Prova: Perito Médico Previdenciário
103) A desapropriação rural por interesse social para fins de reforma agrária pode ser
executada pela União e pelos estados membros.
Banca: FCC Órgão: TJ-RR Prova: Juiz de Direito Substituto
104) Cabe à lei estadual específica estabelecer procedimento contraditório especial, de
rito sumário, para o processo judicial de desapropriação.
2222
Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Advogado da União
105) O ato de a União desapropriar, mediante prévia e justa indenização, para fins de
reforma agrária, imóvel rural que não esteja cumprindo a sua função social configura
desapropriação por utilidade pública.
Banca: CESPE Órgão: INSS Prova: Perito Médico Previdenciário
106) A desapropriação rural por interesse social para fins de reforma agrária pode ser
executada pela União e pelos estados membros.
22
2
Banca: ESAF Órgão: Receita Federal
Prova: Auditor Fiscal da Receita Federal - Prova 01
107) Sobre a Política Urbana, Agrícola, Fundiária e da Reforma Agrária,é correto
afirmar que:
a) compete ao Município estabelecer a política agrária e a desapropriação por
interesse social para fins de reforma agrária no âmbito do seu território.
b) facultado ao Município, mediante lei específica incluída no Plano Diretor, exigir, nos
termos de lei federal, do proprietário do solo urbano, não edificado, subutilizado ou não
utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, da
adoção de algumas medidas impositivas.
22
c) a lei que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária,
autoriza a União a propor a ação de desapropriação.
d) a propriedade produtiva é insuscetível de desapropriação para fins de reforma
agrária, desde que seu proprietário não possua outra.
e) a desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão
previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos,
em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os
juros legais, é competência que a Constituição Federal defere somente à União
2
62
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Po
líti
ca A
grí
co
la
(CF
/88,
art
. 1
87
)
Intimamente relacionada à política econômica
Orienta as atividades agropecuárias
Promover o desenvolvimento e o bem-estar da comunidade rural
Planejada e executada na forma da lei
Participação de produtores e trabalhadores rurais,setores de comercialização, de armazenamento ede transportes
Norma
Programática
(STF; ADI
1.330-MC)
Refo
rma A
grá
ria
(CF
/88
, a
rt.
18
7)
Ferramenta da política agrícola efundiária
Estado intervém na economia agrícola a fim deestimular a repartição da propriedade fundiária
Justifica a desapropriação para fins de reformaagrária (CF/88, art. 184)
Banca: CESPE Órgão: AGU Prova: Procurador Federal
108) De acordo com entendimento do STF, configura exemplo de norma
constitucional programática o preceito constitucional segundo o qual a
política agrícola deve ser planejada e executada na forma da lei, com a
participação efetiva do setor de produção, envolvendo tanto produtores e
trabalhadores rurais, como setores de comercialização, de armazenamento
e de transportes.
1
Principais pontos a serem considerados na política agrícola
(CF/88, art. 187)
instrumentos creditícios e
fiscais
preços compatíveis com os custos de produção e a
garantia de comercialização;
incentivo à pesquisa e à tecnologia;
assistência técnica e
extensão rural;
seguro agrícola; cooperativismo;
eletrificação rural e irrigação;
habitação para o trabalhador
rural.
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Banca: FCC Órgão: TRE-AL Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária (adaptada)
109) No tocante à Política Agrícola e Fundiária e à Reforma Agrária é INCORRETO
afirmar que:
a) São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária a pequena e média
propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra e
a propriedade produtiva.
b) A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente,
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, os requisitos, além de
outros previstos na Constituição Federal, de aproveitamento racional e adequado.
5
c) A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente,
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, os requisitos, além de
outros previstos na Constituição Federal, de utilização adequada dos recursos naturais
disponíveis e preservação do meio ambiente.
d) A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação
efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como
dos setores de comercialização, de armazenamento e de transportes.
e) A política agrícola será planejada e executada levando em conta apenas os
instrumentos creditícios e fiscais, os preços compatíveis com os custos de produção e a
garantia de comercialização.
5
Banca: ESAF Órgão: CGU
Prova: Analista de Finanças e Controle - Tecnologia da Informação
110) Sobre políticas públicas, assinale a única opção correta.
a) A política agrícola, planejada e executada na forma da lei, deverá levar em conta,
entre outros aspectos, o cooperativismo.
b) As desapropriações de imóveis urbanos serão sempre feitas com prévia e justa
indenização em dinheiro.
c) A desapropriação pela União, por interesse social, para fins de reforma agrária, do
imóvel rural, incluindo as suas benfeitorias, que não esteja cumprindo sua função social,
será feita mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária.
1
d) Um dos princípios constitucionais da ordem econômica é o tratamento favorecido
das empresas brasileiras de capital nacional de pequeno porte.
e) Nos termos constitucionais, considera-se como atendendo à função social a
propriedade rural que, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei,
cumprir a um dos seguintes requisitos: aproveitamento racional e adequado ou
exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
1
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FUNDAMENTO
A) Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei,(...), levando em conta,
especialmente: I - os instrumentos creditícios e fiscais; II - os preços compatíveis com os custos de
produção e a garantia de comercialização; III - o incentivo à pesquisa e à tecnologia;IV - a assistência
técnica e extensão rural; V - o seguro agrícola; VI - O COOPERATIVISMO;VII - a eletrificação rural e
irrigação; VIII - a habitação para o trabalhador rural.
B) Art. 182. § 4º III - desapropriação com PAGAMENTO MEDIANTE TÍTULOS DA DÍVIDA PÚBLICA de
emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas
anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais. Art. 184. Compete
à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja
cumprindo sua função social, MEDIANTE PRÉVIA E JUSTA INDENIZAÇÃO EM TÍTULOS DA DÍVIDA
AGRÁRIA, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do
segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei
1
C) Art. 184. § 1º - As benfeitorias úteis e necessárias SERÃO INDENIZADAS EM DINHEIRO.
D) Art. 170. IX - tratamento favorecido PARA AS empresas de pequeno porte constituídas sob as leis
brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.
E) Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, SIMULTANEAMENTE,
segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos: I - aproveitamento
racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio
ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que
favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
1
Planejamento da Política Agrícola, inclui atividades:
(CF/88, art. 187, § 1º)
Agroindustriais
Agropecuárias
Pesqueiras
Florestais
Importante!!!
CF/88, art. 187 § 2º
Serão compatibilizadas
as ações de política
agrícola e de reforma
agrária.
Po
líti
ca F
un
diá
ria
(CF
/88
, a
rt.
18
7)
Decide o destino* das terraspúblicas e devolutas no Brasil
* Destinação compatível com a política agrícola e com o plano nacional de reforma agrária (CF/88, art.
188)
Terras pertencentes ao Estado
brasileiro, sem nenhum uso
público.
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Terras públicas com área superior a 2.500
hectares
Alienação
ou
concessão
Parapessoa física ou jurídica
Regra: dependerá de prévia aprovação doCongresso Nacional (CF/88, art. 188, § 1º)
Exceção: alienações e concessões para fins dereforma agrária. (CF/88, art. 188, § 2º)
CF/88, art. 188, § 1º, CF Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: DPE-MA Prova: Defensor Público
111) O Estado do Maranhão, compatibilizando sua política agrária com a política
agrícola e com o plano nacional de reforma agrária, alienou uma área de três mil
hectares de terras devolutas para reforma agrária. Esta alienação, segundo a
Constituição Federal, é
a) nula, uma vez que a alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas
com área superior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda
que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Senado Federal.
5
b) nula, uma vez que a alienação ou a concessão, a qualquer título, de terras públicas
com área superior a dois mil e quinhentos hectares a pessoa física ou jurídica, ainda
que por interposta pessoa, dependerá de prévia aprovação do Congresso Nacional.
c) válida, uma vez que a Administração Pública pode alienar livremente suas terras
devolutas.
d) válida, uma vez que a Administração Pública pode alienar terras devolutas com área
inferior a cinco mil hectares sem prévia aprovação do Congresso Nacional.
e) válida, uma vez que a Administração Pública pode, no contexto citado, alienar suas
terras devolutas para fins de reforma agrária sem prévia aprovação do Congresso
Nacional.
52
Art. 189. Os beneficiários da distribuição de
imóveis rurais pela reforma agrária receberão
títulos de domínio ou de concessão de uso,
inegociáveis pelo prazo de dez anos.
Parágrafo único. O título de domínio e a
concessão de uso serão conferidos ao homem ou
à mulher, ou a ambos, independentemente do
estado civil, nos termos e condições previstos em
lei.
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Banca: CESPE Órgão: TJ-RO Prova: Analista - Processual
112) No que se refere às políticas urbana, agrícola, fundiária e da reforma
agrária, assinale a opção correta, com base na CF.
a) A defesa do meio ambiente é um dos princípios da política agrícola.
b) Tendo sido determinado imóvel declarado de interesse social, para fins
de reforma agrária, por decreto municipal, poderá o estado da Federação
onde ele se localize propor a respectiva ação de desapropriação.
5
c) As operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de
reforma agrária são isentas de impostos federais e estaduais, mas não de
impostos municipais.
d) As benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias realizadas em imóvel
desapropriado para fins de reforma agrária devem ser indenizadas em
dinheiro.
e) A condição de casado, para homem ou mulher, não consiste em requisito
para o recebimento de título de domínio ou para a concessão de uso de
imóvel rural distribuído em decorrência de reforma agrária.
5
Banca: CESPE Órgão: TJ-PA Prova: Juiz
113) No que diz respeito à política urbana, agrícola e fundiária e à reforma agrária,
assinale a opção correta.
a) De acordo com a CF, o poder público está impedido de desapropriar imóveis rurais
caracterizados como propriedades produtivas, independentemente da finalidade da
desapropriação.
b) O procedimento da desapropriação por interesse social, para fins de reforma
agrária, pode ser estabelecido em lei ordinária, à qual cabe estabelecer, além dos
procedimentos, os ritos para o processo judicial de desapropriação.
5
c) Como regra, as desapropriações de imóveis urbanos devem ser feitas mediante
pagamento com títulos da dívida pública com prazo de resgate de até vinte anos,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais.
d) A CF considera absolutamente insuscetíveis de desapropriação, para fins de
reforma agrária, as pequenas propriedades rurais.
e) Os imóveis rurais desapropriados para fins de reforma agrária serão distribuídos
mediante título de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez
anos, nos termos e condições previstos em lei.
5
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Lei
(art. 190)
Regulará
e limitará
Aquisição ou o
arrendamento de
propriedade rural
POR
Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas
estrangeiras
Dependendo de
autorizaçãoEstabelecerá
outros casos
Congresso Nacional
Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: ITESP Prova: Advogado
114) Assinale a alternativa correta sobre o que estabelece a Constituição Federal
brasileira em vigor, no tocante à política agrícola e fundiária e reforma agrária.
a) A lei não regulará e nem limitará a aquisição ou o arrendamento de propriedade rural
por pessoa física estrangeira.
b) A destinação de terras públicas e devolutas será compatibilizada com a política
agrícola e com o plano nacional de reforma agrária
c) Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão
títulos de domínio ou de concessão de uso, negociáveis pelo prazo de dez anos.
2
d) A destinação de terras públicas e devolutas não será compatibilizada com a política
agrícola e com o plano nacional de reforma agrária.
e) A lei não regulará e nem limitará a aquisição ou o arrendamento de propriedade rural
por pessoa jurídica estrangeira.
2
Usucapião Constitucional rural ou pro labore*
Art. 191. Aquele que, não sendo proprietário de imóvel rural ou urbano,possua como seu, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área deterra, em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-aprodutiva por seu trabalho ou de sua família, tendo nela sua moradia,adquirir-lhe-á a propriedade.
Parágrafo único. Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.
* Deriva do fato de a área ter adquirido produtividade em
virtude do trabalho do usucapiente ou de seus familiares.
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Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista
Legislativo
115) A usucapião constitucional pro labore consiste na aquisição de imóvel
rural por aquele que, não sendo proprietário de outros imóveis, possua
como sua, por cinco anos ininterruptos, sem oposição, área de terra pública
ou privada, em zona rural, não superior a cinquenta hectares, tornando-a
produtiva por seu trabalho ou de sua família e tendo nela sua moradia.
2
CAPÍTULO IVDO SISTEMA
FINANCEIRO NACIONAL
Art. 192. O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da
coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as
cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que
disporão, inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas
instituições que o integram. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
40, de 2003)
Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados
Prova: Analista Legislativo
116) A CF dispõe que o Sistema Financeiro Nacional, estruturado de forma
a promover o desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses
da coletividade, será regulado por leis ordinárias que disporão, inclusive,
sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram.
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Banca: FCC Órgão: TRE-AL
Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa
117) O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o
desenvolvimento equilibrado do País e a servir aos interesses da
coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as
cooperativas de crédito, será regulado por
a) Leis Ordinárias.
b) Leis Complementares.
c) Leis Delegadas.
d) Medidas Provisórias.
e) Resoluções.
2
MENSAGEM DO PROFESSOR
“A vida é como uma câmera. Foque no que é importante,capture bons momentos, desenvolva a vida a partir denegativos. E, se as coisas não derem certo, tire outrafoto.”
GABARITO