declaração sobre o sequestro e tráfico de crianças e adolescentes
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Declaração sobre o sequestro e tráfico de crianças e adolescentes A XV Assembleia Geral Ordinária da Confederação Médica da América Latina e Caribe realizada em Bogotá, no período de 21-23 novembro de 2012 em presença de
delegados de organizações médicas da Argentina, Bolívia, Brasil, Costa Rica, Chile,
Colômbia, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru,
México, Uruguai, Venezuela e Espanha convidou organização, DECLARA: 1. Está consciente do extraordinário problema social e de saúde pública que é o tráfico
e contrabando de seres humanos no mundo, com especial gravidade no caso de crianças e adolescentes. Prostituição, exploração sexual, trabalho forçado e
semiescravidão, uso como crianças-soldados, tráfico de órgãos e outros tipos de crime, assim como a mendicância com crianças ou a realização de trabalhos não regulamentados é um flagelo da enorme magnitude que afeta a maioria dos países. 2. Convida as organizações médicas integrantes a tomar consciência ativa e comunicar essa preocupação para os seus membros, a fim de aumentar a sensibilidade social e
política dos governos e meios de comunicação, bem como conscientizar os médicos e demais profissionais de saúde para que se constituam em agentes ativos na detecção de
casos, sejam informadores e facilitadores de informações e apoio às famílias. 3. Considera colaborar e fortalecer programas internacionais que possibilitam
identificar as vítimas menores, ajudar no retorno para suas famílias, prevenir o tráfico
de seres humanos e de órgãos com especial ênfase na adoções ilegais, bem como
colaborar com as forças de segurança dos estados. 4. Chama a atenção dos governos sobre a necessidade de evitar as atividades
comerciais daquelas empresas que em sua cadeia de produção, comercialização ou
distribuição, em qualquer lugar do mundo, utilize-se da exploração de menores. A
sociedade deve ser consciente deste flagelo e não tolerar a existência de atividades
comerciais baseadas na exploração de seres humanos, especialmente quando eles são
mais jovens, rejeitando e penalizar os seus produtos assim como denunciando e
disseminando tais atividades.
Bogotá, 23 de novembro de 2012