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Gerência Geral de Controladoria - GECOL Demonstrações Contábeis de 31/12/2008 US GAAP Arquivada na CVM e na SEC em 19/02/2009

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Gerência Geral de Controladoria - GECOL

Demonstrações Contábeis de 31/12/2008

US GAAP

Arquivada na CVM e na SEC em 19/02/2009

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Página

Relatório da firma independente registrada de contadores públicos.......................................................................... 2

Relatório da Administração sobre os Controles Internos das Demonstrações Contábeis......................................... 4

Balanços Patrimoniais consolidados em 31 de dezembro 2008 e 2007.................................................................... 5

Demonstrações consolidadas dos resultados para os períodos de três meses findos em 31 de

dezembro de 2008, 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 e para os anos findos em 31 de

dezembro de 2008, 2007 e 2006............................................................................................................................... 7

Demonstrações consolidadas dos fluxos de caixa para os períodos de três meses findos em 31 de

dezembro de 2008, 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 e para os anos findos em 31 de

dezembro de 2008, 2007 e 2006.......................................................................................................................... 8

Demonstrações consolidadas das mutações do patrimônio líquido para períodos de três meses findos em

31 de dezembro de 2008, 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, e para os anos findos em

31 de dezembro de 2008, 2007 e 2006..................................................................................................................... 9

Notas explicativas às demonstrações contábeis consolidadas ................................................................................. 10

Informações financeiras suplementares (não auditada)............................................................................................. 53

ÍNDICE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS CONSOLIDADASCOMPANHIA VALE DO RIO DOCE

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(Tradução livre do relatório original em inglês) Parecer da firma registrada de auditoria independente Ao Conselho de Administração e acionistas da Companhia Vale do Rio Doce Somos de parecer que os balanços patrimoniais consolidados e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado, dos fluxos de caixa e das mutações do patrimônio líquido, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Vale do Rio Doce e de suas controladas em 31 de dezembro de 2008 e de 2007, e os resultados das suas operações e seus fluxos de caixa de cada um dos três exercícios do período findo em 31 de dezembro de 2008, de acordo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. Somos também de parecer que a Companhia manteve, em todos os aspectos relevantes, controles internos efetivos relacionados às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2008, com base nos critérios estabelecidos no Internal Control - Integrated Framework emitido pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO. A administração da Companhia é responsável por essas demonstrações financeiras, por manter controles internos efetivos sobre as demonstrações financeiras e pela avaliação da efetividade dos controles internos relacionados às demonstrações financeiras, incluída no Relatório da Administração sobre controles internos relacionados às demonstrações financeiras. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras e sobre a efetividade dos controles internos da Companhia relacionados às demonstrações financeiras, com base em nossas auditorias integradas. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas do Public Company Accounting Oversight Board - PCAOB dos Estados Unidos da América. Essas normas exigem que os exames de auditoria sejam planejados e executados com o objetivo de obtermos razoável segurança de que as demonstrações financeiras estão livres de erros relevantes e se a efetividade dos controles internos da Companhia relacionados às demonstrações financeiras foi mantida em seus aspectos relevantes. Nossos procedimentos de auditoria sobre as demonstrações financeiras compreenderam o exame, com base em testes, das evidências que suportam os valores e as informações contábeis divulgados, a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Nosso exame de controles internos relacionados às demonstrações financeiras consolidadas compreende a obtenção de um entendimento dos controles internos relacionados às demonstrações financeiras consolidadas, a avaliação do risco de que exista fraqueza material e o teste e a avaliação do desenho e da efetividade operacional dos controles internos com base em nossa avaliação de risco. Nossos exames também incluíram a realização de outros procedimentos que consideramos necessários nas circunstâncias. Acreditamos que nossos exames proporcionam uma base adequada para emissão de nosso parecer. Os controles internos de uma companhia relacionados às demonstrações financeiras são processos desenvolvidos para fornecer conforto razoável em relação à confiabilidade dos relatórios financeiros e à elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, divulgadas de acordo com princípios contábeis geralmente aceitos. Os controles internos de uma companhia relacionados às demonstrações financeiras incluem as políticas e procedimentos que: (i) dizem respeito à manutenção de registros que, em detalhes razoáveis, refletem precisa e adequadamente as transações e destinações dos ativos da companhia; (ii) proporcionam conforto razoável de que as transações são registradas conforme necessário para permitir a adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos, e que os recebimentos e pagamentos da companhia são efetuados somente de acordo com autorizações da administração e dos diretores da companhia; e (iii) fornecem conforto razoável em relação à prevenção ou detecção tempestiva de aquisição, utilização ou destinação não autorizadas dos ativos da companhia que poderiam ter um efeito relevante sobre as demonstrações financeiras.

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Em razão de suas limitações inerentes, os controles internos relacionados às demonstrações financeiras podem não impedir ou não detectar erros. Da mesma forma, as futuras avaliações da efetividade dos controles internos estão sujeitas ao risco de que estes venham a se tornar inadequados por causa de mudanças nas condições, ou que o grau de adequação às políticas e aos procedimentos venham a se deteriorar. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes Rio de Janeiro, Brazil February 19, 2009

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Relatório da Administração sobre Controles Internos relacionados às Demonstrações Financeiras Consolidadas A administração da Companhia Vale do Rio Doce – VALE é responsável por estabelecer e manter controles internos adequados relacionados às demonstrações financeiras consolidadas. Os controles internos relacionados às demonstrações financeiras consolidadas são processos desenvolvidos para fornecer conforto razoável em relação à confiabilidade dos relatórios financeiros e à elaboração das demonstrações financeiras consolidadas, divulgadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos. Os controles internos relacionados às demonstrações financeiras consolidadas incluem as políticas e os procedimentos que: (i) dizem respeito à manutenção de registros que, em detalhes razoáveis, refletem precisa e adequadamente as transações e destinação dos ativos da companhia; (ii) proporcionam conforto razoável de que as transações são registradas conforme necessário para permitir a adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos, e que os recebimentos e pagamentos da companhia são efetuados somente de acordo com autorizações da administração e dos diretores da companhia; e (iii) fornecem conforto razoável em relação à prevenção ou detecção tempestiva de aquisição, utilização ou destinação não autorizadas dos ativos da companhia que poderiam ter um efeito relevante sobre as demonstrações financeiras consolidadas. Em razão de suas limitações inerentes, os controles internos relacionados às demonstrações financeiras consolidadas podem não impedir ou não detectar erros. Da mesma forma, as futuras avaliações da efetividade dos controles internos estão sujeitas ao risco de que estes venham a se tornar inadequados por causa de mudanças nas condições, ou que o grau de adequação às políticas e aos procedimentos venha a se deteriorar. A administração da Companhia Vale do Rio Doce avaliou a eficácia dos controles internos da Companhia relacionados às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2008, de acordo com os critérios estabelecidos na norma Internal Control – Integrated Framework (Controles Internos - Um Modelo Integrado), emitida pelo Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO. Baseado nas avaliações e nos critérios aplicados, a administração da Companhia Vale do Rio Doce concluiu que, em 31 de dezembro de 2008, os controles internos da Companhia relacionados às demonstrações financeiras consolidadas são efetivos. A efetividade dos controles internos da Companhia relacionados às demonstrações financeiras consolidadas em 31 de dezembro de 2008 foi auditada pela PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, firma registrada de auditoria independente, cujo parecer consta em seu relatório anexo. Rio de Janeiro, 19 de fevereiro de 2009. Roger Agnelli Diretor-presidente Fabio de Oliveira Barbosa Diretor-financeiro

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Balanços Patrimoniais Consolidados Em milhões de dólares norte-americanos

31 de dezembro de 2008

31 de dezembro de 2007

AtivoCirculante

Caixa e equivalentes a caixa.................................................................. 10.331 1.046

Investimentos de curto prazo................................................................. 2.308 -

Contas a receber

Partes relacionadas............................................................................. 137 281

Outros.................................................................................................. 3.067 3.671

Empréstimos e adiantamentos - partes relacionadas............................ 53 64

Estoques................................................................................................. 3.896 3.859

Imposto de renda diferido....................................................................... 583 603

Impostos a recuperar ............................................................................. 1.993 1.159

Outros..................................................................................................... 870 697

23.238 11.380

Imobilizado, líquido e ativos intangíveis.................................................... 49.329 54.625

Investimentos em coligadas, joint ventures e outros investimentos.......................................................................................... 2.408 2.922

Outros ativos

Ágio na aquisição de controladas........................................................... 1.898 3.791 Empréstimos e adiantamentos

Partes relacionadas............................................................................. - 3

Outros.................................................................................................. 77 127

Custos com planos de pensão pagos antecipadamente........................ 622 1.009

Despesas antecipadas........................................................................... 223 200

Depósitos judiciais.................................................................................. 1.141 1.124

Adiantamentos para fornecedores - energia ......................................... 408 574

Impostos a recuperar ............................................................................. 394 199

Ganhos não realizados com instrumentos derivativos........................... 32 673

Outros..................................................................................................... 161 90

4.956 7.790

TOTAL....................................................................................................... 79.931 76.717

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Balanços Patrimoniais Consolidados Em milhões de dólares norte-americanos (Exceto em número de ações)

(Continuação)31 de dezembro

de 200831 de dezembro

de 2007

Passivo e Patrimônio líquidoCirculante

Fornecedores.............................................................................................................................. 2.261 2.430 Salários e encargos sociais........................................................................................................ 591 734 Parcela circulante dos empréstimos e financiamentos de longo prazo ..................................... 633 1.249 Empréstimos e financiamentos de curto prazo........................................................................... - 167 Empréstimos de partes relacionadas.......................................................................................... 77 6 Provisão para imposto de renda................................................................................................. 502 1.198 Tributos a pagar.......................................................................................................................... 55 322 Benefícios para empregados pós-aposentadoria ...................................................................... 102 131 Subconcessão ferroviária à pagar.............................................................................................. 400 210 Perdas não realizadas com instrumentos derivativos................................................................. - 346 Provisões para obrigações com desmobilização de ativos........................................................ 48 64 Dividendos mínimos anuais atribuídos aos acionistas............................................................... 2.068 2.683 Outros......................................................................................................................................... 500 543

7.237 10.083 Exigível a longo prazo

Benefícios para empregados pós-aposentadoria ...................................................................... 1.485 2.204 Empréstimos e financiamentos de longo prazo.......................................................................... 17.535 17.608 Provisões para contingências (nota explicativa 20 (b))............................................................... 1.685 2.453 Perdas não realizadas com instrumentos derivativos................................................................. 573 5 Imposto de renda diferido........................................................................................................... 4.005 5.725 Provisões para obrigações com desmobilização de ativos........................................................ 839 911 Subconcessão ferroviária à pagar.............................................................................................. - 210 Outros......................................................................................................................................... 1.525 1.687

27.647 30.803 Participações minoritárias.............................................................................................................. 2.491 2.555

Compromissos e contingências (nota explicativa 20)

Patrimônio líquidoAções preferenciais classe A - 7.200.000.000

ações autorizadas, sem valor nominal e 2.108.579.618 (2007 - 1.919.516.400) emitidas...... 9.727 4.953 Ações ordinárias - 3.600.000.000

ações autorizadas, sem valor nominal e 3.256.724.482 (2007 - 2.999.797.716) emitidas...... 15.262 7.742 Ações em tesouraria - 76.854.304 (2007 - 30.341.144) ações preferenciais

e 74.937.899 (2007 - 56.582.040) ações ordinárias ............................................................... (1.141) (389) Capital integralizado adicional..................................................................................................... 393 498 Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações ordinárias...................................................... 1.288 1.288 Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações preferenciais................................................. 581 581 Outros lucros abrangentes acumulados (perdas)....................................................................... (11.510) 1.655 Reservas de lucros não apropriados.......................................................................................... 18.340 15.317 Lucros acumulados não apropriados.......................................................................................... 9.616 1.631

42.556 33.276 TOTAL......................................................................................................................................... 79.931 76.717

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas.

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Demonstrações Consolidadas dos Resultados Em milhões de dólares norte-americanos (exceto números de ações e valores por ação)

31 de dezembro

de 2008

30 de setembro de

2008

31 de dezembro

de 2007 2008 2007 2006

Receitas operacionais, líquidas de descontos, devoluções e abatimentos

Vendas de minerais e metais............................................................................. 6.052 10.425 7.213 32.779 28.441 16.511

Produtos de alumínio......................................................................................... 779 889 672 3.042 2.722 2.381

Receitas de serviços de logística....................................................................... 310 473 389 1.607 1.525 1.376

Outros produtos e serviços................................................................................ 301 335 138 1.081 427 95

7.442 12.122 8.412 38.509 33.115 20.363

Impostos sobre vendas e serviços..................................................................... (187) (383) (249) (1.083) (873) (712)

Receitas operacionais líquidas........................................................................... 7.255 11.739 8.163 37.426 32.242 19.651

Despesas e custos operacionais

Custo de minerais e metais vendidos................................................................. (2.730) (4.051) (3.687) (14.055) (13.628) (7.946)

Custo de produtos de alumínio........................................................................... (529) (684) (486) (2.267) (1.705) (1.355)

Custo de serviços de logística............................................................................ (190) (272) (231) (930) (853) (777)

Outros................................................................................................................ (71) (109) (100) (389) (277) (69)

(3.520) (5.116) (4.504) (17.641) (16.463) (10.147)

Despesas com vendas, gerais e administrativas................................................ (708) (374) (424) (1.748) (1.245) (816)

Pesquisa e desenvolvimento.............................................................................. (295) (331) (262) (1.085) (733) (481)

Resultado da recuperação de ativos e ágio........................................................ (950) - - (950) - -

Outros................................................................................................................ (719) (383) (290) (1.254) (607) (570)

(6.192) (6.204) (5.480) (22.678) (19.048) (12.014)

Resultado operacional........................................................................................... 1.063 5.535 2.683 14.748 13.194 7.637

Receitas (despesas) não-operacionais

Períodos de três meses findos em(não auditado) Exercícios findos em 31 de Dezembro

Receitas financeiras........................................................................................... 247 277 58 602 295 327

Despesas financeiras......................................................................................... (399) (457) (554) (1.765) (2.517) (1.222)

Ganhos (perdas) com derivativos, líquido.......................................................... (586) (587) 316 (812) 931 (116)

Variações monetárias e cambiais ganhos (perdas), líquidas.............................. (241) (321) 315 364 2.553 529

Ganho na venda de investimentos..................................................................... - - - 80 777 674

(979) (1.088) 135 (1.531) 2.039 192

Lucro antes do imposto de renda, do resultado de equivalência patrimonial e de participações minoritárias ....................................................... 84 4.447 2.818 13.217 15.233 7.829

Imposto de renda

Corrente............................................................................................................. 966 (477) (610) (1.338) (3.901) (1.134)

Diferido.............................................................................................................. 219 621 394 803 700 (298)

1.185 144 (216) (535) (3.201) (1.432)

Equivalência patrimonial em coligadas, joint ventures e outros investimentos....... 125 290 136 794 595 710

Participações minoritárias...................................................................................... (27) (60) (165) (258) (802) (579)

Lucro líquido.......................................................................................................... 1.367 4.821 2.573 13.218 11.825 6.528

Lucro básico e diluído por ação

Lucro por ação prefencial................................................................................... X 0,25 0,94 0,52 2,58 2,41 1,35

Lucro por ação ordinária.................................................................................... X 0,25 0,94 0,52 2,58 2,41 1,35

Lucro por títulos conversíveis vinculados à ações prefenciais (*)....................... X 0,76 1,19 0,79 4,09 3,30 -

Lucro por títulos conversíveis vinculados à ações ordinárias (*).........................X 0,81 1,25 0,85 4,29 3,51 - X

(*) Lucro básico por ação, assumindo a diluição pela conversão.

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas.

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Demonstrações Consolidadas dos Fluxos de Caixa Em milhões de dólares norte-americanos

.

.

31 de dezembro de

2008

30 de setembro de

2008

31 de dezembro de

2007 2008 2007 2006Fluxos de caixa das atividades operacionais: .

Lucro operacional.............................................................................................................. 1.367 4.821 2.573 13.218 11.825 6.528 Ajustes para reconciliar o lucro líquido com recursos provenientes das atividades operacionais: .

Depreciação, exaustão e amortização........................................................................... 568 713 737 2.807 2.186 997 Dividendos recebidos..................................................................................................... 116 126 112 513 394 516 Equivalência patrimonial em coligadas, joint ventures e outros investimentos............... (125) (290) (136) (794) (595) (710) Imposto de renda diferido.............................................................................................. (219) (621) (394) (803) (700) 298 Resultado da recuperação de ativos e ágio................................................................... 950 - - 950 - - Perda na baixa do ativo imobilizado............................................................................... 10 243 104 376 168 106 Ganho na venda de investimentos ................................................................................ - - - (80) (777) (674) Perdas (ganhos) cambiais e monetários, líquidos.......................................................... 740 1.133 (266) 451 (2.827) (917) Perdas (ganhos) líquidos não realizados com instrumentos derivativos......................... 586 587 (326) 812 (917) 116 Participações minoritárias.............................................................................................. 27 60 165 258 802 579 Despesas (Receitas) de juros não realizados, líquidas.................................................. (3) 83 (23) 116 102 36 Outros............................................................................................................................ 17 1 46 (3) 115 (93)

Redução (aumento) em ativos: .Contas a receber........................................................................................................... 1.615 (1.481) 135 (466) 235 (438) Estoques........................................................................................................................ (43) (77) (558) (467) (343) 859 Outros............................................................................................................................ (171) 5 80 (242) (292) (12)

Aumento (redução) em passivos: .Fornecedores................................................................................................................. 200 237 429 703 998 (47) Salários e encargos sociais........................................................................................... (25) 97 106 1 170 (86) Impostos a pagar........................................................................................................... 119 (291) (582) (140) 393 84 Outros............................................................................................................................ 564 (14) 260 (96) 75 90

Recursos provenientes das atividades operacionais, líquidos.......................................... 6.293 5.332 2.462 17.114 11.012 7.232 Fluxos de caixa provenientes das atividades de investimento: .

Investimentos de curto prazo......................................................................................... (1.674) (634) - (2.308) - - Empréstimos e adiantamentos a receber .

Períodos de três meses findos em(não auditado) Exercícios findos em 31 de Dezembro

Partes relacionadas .

Adições .................................................................................................................. (3) - (32) (37) (33) (18) Pagamentos........................................................................................................... 18 15 - 58 10 11

Outros........................................................................................................................ 24 (40) (1) (15) 1 (16) Depósitos judiciais......................................................................................................... (71) (26) (50) (133) (125) (78) Investimentos................................................................................................................. (19) (85) (230) (128) (324) (107) Adições ao imobilizado.................................................................................................. (3.689) (1.553) (2.747) (8.972) (6.651) (4.431) Recursos provenientes da venda de investimentos........................................................ - - - 134 1.042 837 Recursos provenientes da alienação de bens do imobilizado........................................ - - - - - 49 Subsidiárias, líquido de caixa da adquirida..................................................................... - - - - (2.926) (13.201) Recursos utilizados nas atividades de investimento, líquidos......................................... (5.414) (2.323) (3.060) (11.401) (9.006) (16.954)

Fluxos de caixa provenientes das atividades de financiamento: . Empréstimos e financiamentos de curto prazo, adições.................................................... 1 65 2.021 1.076 4.483 4.912 Empréstimos e financiamentos de curto prazo (pagamentos)........................................... (125) (65) (1.877) (1.311) (5.040) (4.233) Empréstimos .

Partes relacionadas .Adições...................................................................................................................... 33 - 1 54 259 10 Pagamentos............................................................................................................... - (16) (39) (20) (273) (50)

Empréstimos e financiamentos de longo prazo .Partes relacionadas....................................................................................................... - - - - - 14 Outros............................................................................................................................ 253 71 646 1.890 7.212 21.993

Pagamentos de empréstimos e financiamentos de longo prazo .Outros............................................................................................................................ (65) (313) (114) (1.130) (11.130) (7.635)

Ação em tesouraria .......................................................................................................... (752) - - (752) - (301) Títulos obrigatoriamente conversíveis................................................................................ - - - - 1.869 - Aumento de capital............................................................................................................ - 12.190 - 12.190 - - Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos a acionistas........................................... (1.600) - (1.050) (2.850) (1.875) (1.300) Dividendos pagos a minoritários........................................................................................ (56) - (429) (143) (714) (65) Recursos proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamento.............................. (2.311) 11.932 (841) 9.004 (5.209) 13.345

Aumento (diminuição) de caixa e equivalentes.................................................................. (1.432) 14.941 (1.439) 14.717 (3.203) 3.623 Efeito de variações da taxa de câmbio no caixa e equivalentes......................................... (2.863) (2.469) (23) (5.432) (199) (216) Caixa e equivalentes no início do período.......................................................................... 14.626 2.154 2.508 1.046 4.448 1.041 Caixa e equivalentes no final do período........................................................................... 10.331 14.626 1.046 10.331 1.046 4.448 Pagamentos efetuados durante o período: .

Juros sobre empréstimos e financiamentos de curto prazo............................................ - (1) (8) (11) (49) (9) Juros sobre empréstimos e financiamentos de longo prazo........................................... (314) (305) (361) (1.255) (1.289) (565) Imposto de renda........................................................................................................... (149) (726) (732) (2.867) (3.284) (586)

Transações que não envolveram caixa .Juros capitalizados........................................................................................................ 185 14 15 230 78 126 Ajuste a valor de mercado na aquisição de minoritários da

Caemi......................................................................................................................... - - - - - 2.552

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis consolidadas.

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Demonstrações Consolidadas das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhões de dólares norte-americanos (exceto números de ações e valores por ação)

31 de dezembro de 2008

30 de setembro de 2008

31 de dezembro de 2007 2008 2007 2006

Ações preferenciais classe A (incluindo doze ações de classe especial)Saldo inicial.......................................................................................................... 9.727 4.953 4.953 4.953 4.702 2.150 Aumento de capital.............................................................................................. - 4.774 - 4.774 - 2.552 Transferência de reserva de lucros ..................................................................... - - - - 251 - Saldo final............................................................................................................ 9.727 9.727 4.953 9.727 4.953 4.702

Ações ordináriasSaldo inicial.......................................................................................................... 15.262 7.742 7.742 7.742 3.806 3.806 Aumento capital................................................................................................... - 7.520 - 7.520 - - Transferência de reserva de lucros ..................................................................... - - - - 3.936 - Saldo final............................................................................................................ 15.262 15.262 7.742 15.262 7.742 3.806

Ações em tesourariaSaldo inicial.......................................................................................................... (389) (389) (389) (389) (389) (301) Aquisições........................................................................................................... (752) - - (752) - (88) Saldo final............................................................................................................ (1.141) (389) (389) (1.141) (389) (389)

Capital integralizado adicionalSaldo inicial e final............................................................................................... 393 498 498 498 498 498

Variação no período......................................................................................... - (105) - (105) - - Saldo final............................................................................................................... 393 393 498 393 498 498

Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações ordináriasSaldo inicial e final............................................................................................... 1.288 1.288 1.288 1.288 1.288 -

Títulos obrigatoriamente conversíveis em ações preferenciaisSaldo inicial e final............................................................................................... 581 581 581 581 581 -

Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumuladosValores não reconhecidos como custo líquido de pensão no período

Saldo inicial...................................................................................................... (3.993) 2.842 1.003 1.340 (1.628) (2.856) Variação no período......................................................................................... (7.489) (6.835) 337 (12.822) 2.968 1.228 Saldo final........................................................................................................ (11.482) (3.993) 1.340 (11.482) 1.340 (1.628)

Ganho (perdas) não realizado em investimentos disponíveis para vendaSaldo inicial...................................................................................................... (79) 111 229 211 271 127 Variação no período......................................................................................... 96 (190) (18) (194) (60) 144 Saldo final........................................................................................................ 17 (79) 211 17 211 271

Superavit (deficit) devido a provisão para plano de pensão

Períodos de três meses findos em Exercícios findos em 31 de Dezembro

Saldo inicial...................................................................................................... (304) 164 540 75 353 460 Variação no período......................................................................................... 259 (468) (465) (120) (278) (107) Saldo final........................................................................................................ (45) (304) 75 (45) 75 353

Hedge de fluxo de caixaSaldo inicial...................................................................................................... 28 8 23 29 - - Variação no período......................................................................................... (28) 20 6 (29) 29 - Saldo final........................................................................................................ - 28 29 - 29 -

Total de outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados (11.510) (4.348) 1.655 (11.510) 1.655 (1.004) Reservas de lucros

Saldo inicial.......................................................................................................... 14.183 17.021 6.560 15.317 9.555 4.357 Transferência de lucros acumulados para não apropriados................................. 4.157 (2.838) 8.757 3.023 9.949 5.198 Ganhos capitalizados........................................................................................... - - - - (4.187) - Saldo final............................................................................................................ 18.340 14.183 15.317 18.340 15.317 9.555

Lucros acumulados não apropriadosSaldo inicial.......................................................................................................... 14.521 6.886 10.524 1.631 2.505 3.983

Lucro líquido do período................................................................................... 1.367 4.821 2.573 13.218 11.825 6.528 Juros atribuídos aos títulos obrigatoriamente conversíveis

Ações preferenciais classe A ....................................................................... (15) (8) (8) (46) (22) - Ações ordinárias........................................................................................... (32) (16) (18) (96) (45) -

Dividendos e juros sobre capital próprio atribuídos aos acionistasAções preferenciais classe A ....................................................................... (806) - (1.049) (806) (1.049) (1.098) Ações ordinárias........................................................................................... (1.262) - (1.634) (1.262) (1.634) (1.710)

Apropriações para reservas de lucros.............................................................. (4.157) 2.838 (8.757) (3.023) (9.949) (5.198) Saldo final............................................................................................................ 9.616 14.521 1.631 9.616 1.631 2.505

Total do patrimônio líquido....................................................................................... 42.556 51.218 33.276 42.556 33.276 19.673

Número de ações:Ações preferenciais classe A (incluindo doze ações de classe especial)................. 2.108.579.618 2.108.579.618 1.919.516.400 2.108.579.618 1.919.516.400 1.919.516.400 Ações ordinárias...................................................................................................... 3.256.724.482 3.256.724.482 2.999.797.716 3.256.724.482 2.999.797.716 2.999.797.716 Ações em tesouraria

Saldo inicial.......................................................................................................... (86.922.944) (86.923.052) (86.923.184) (86.923.184) (86.927.072) (56.627.872) Aquisições........................................................................................................... (64.869.259) - - (64.869.259) - (30.299.200) Vendas ................................................................................................................ - 108 - 240 3.888 - Saldo final............................................................................................................ (151.792.203) (86.922.944) (86.923.184) (151.792.203) (86.923.184) (86.927.072)

5.213.511.897 5.278.381.156 4.832.390.932 5.213.511.897 4.832.390.932 4.832.387.044

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis consolidadas.

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Notas Explicativas às Informações Contábeis Consolidadas Em milhões de dólares norte-americanos, exceto quando informado diferentemente 1 A Companhia e suas operações

A Companhia Vale do Rio Doce (“Vale”, a “Companhia”) é uma sociedade anônima devidamente organizada sob as leis da República Federativa do Brasil. As operações são executadas pela Vale e suas subsidiárias, joint ventures e coligadas, e consiste principalmente de mineração, produção de metais não ferrosa e logística, bem como atividades de aço. Em 31 de dezembro de 2008 as principais subsidiárias que consolidamos são:

Controlada % participaçãoAlumina do Norte do Brasil S.A. - Alunorte ("Alunorte") 57,03 Alumínio Brasileiro S.A. - Albras ("Albras") 51,00 CADAM S.A (CADAM) 61,48 CVRD Overseas Ltd. 100,00 Ferrovia Centro-Atlântica S. A. 100,00 Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR 92,99 Pará Pigmentos S.A. ("PPSA") 86,17 PT International Nickel Indonesia Tbk ("PT Inco") 61,16 Vale Manganês S.A. (formely Rio Doce Manganês S.A.) 100,00 Vale Manganèse France (formely Rio Doce Manganèse Europe - RDME) 100,00 Rio Doce Manganese Norway - RDMN 100,00 Vale Australia Pty Ltd. 100,00 Vale Inco Limited 100,00 Vale International S.A (formerly CVRD International S.A) 100,00 Valesul Aumínio S.A. 100,00

% Capital Votante

Localização da sede Atividade principal

59,02 Brasil Alumina51,00 Brasil Alumínio

100,00 Brasil Caulim100,00 Ilhas Cayman Trading100,00 Brasil Logística92,99 Brasil Minério de ferro 85,57 Brasil Caulim61,16 Indonésia Níquel

100,00 Brasil Manganês e Ferroligas100,00 França Ferroligas100,00 Noruega Ferroligas100,00 Austrália Carvão100,00 Canadá Níquel 100,00 Suíça Trading100,00 Brasil Alumínio

2 Base de consolidação

As demonstrações contábeis das empresas nas quais possuímos controle sobre suas ações e

administração são consolidadas. Todos os principais saldos e transações entre companhias são eliminados. As entidades com participação variável nas quais nós somos os benefíciários principais, estão consolidadas. Os investimentos em coligadas e joint ventures não consolidados estão demonstrados pelo método de equivalência patrimonial (Nota 12).

Avaliamos nossos investimentos listados com base em cotações de mercado disponíveis. Se a

cotação de mercado estiver abaixo do valor registrado em nosso balanço e tal desvalorização não for considerada temporária, baixamos o valor de nossos investimentos até o limite calculado pela cotação de mercado.

Definimos joint ventures como negócios nos quais nós e um pequeno grupo de outros sócios,

participam cada um ativamente na administração da entidade, baseado em acordo de acionistas. Definimos coligadas como negócios nos quais participamos como acionistas minoritários, mas com influência significativa nas políticas operacional e financeira da empresa investida. Nossa participação em projetos hidroelétricos é feita via contratos de consórcios nos quais detemos participações não divisíveis em ativos e respondemos proporcionalmente a nossa participação nos passivos e despesas, as quais são baseados em nossa participação proporcional na energia gerada. Não possuímos responsabilidade solidária por nenhuma obrigação. A legislação brasileira claramente estabelece que não existe entidade jurídica separada resultante de um contrato de consórcio. Dessa forma, reconhecemos nossa participação proporcional dos custos e das participações não divisíveis nos ativos relacionados aos projetos hidrelétricos (Nota 11).

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3 Resumo das principais práticas contábeis A preparação das demonstrações contábeis requer que a administração utilize estimativas e

premissas que afetam os valores reportados de ativos e passivos e a divulgação de ativos e passivos contingentes na data das demonstrações contábeis e os valores reportados de receitas e despesas durante o período. As estimativas são utilizadas para, mas não se limitam, a seleção da vida útil de ativos imobilizados, provisões para contingências, valores de mercado atribuídos a ativos e passivos em transações de aquisição de empresas, provisão para perdas de créditos de imposto de renda, benefícios pós-aposentadoria para empregados e outras avaliações semelhantes. Os resultados atuais podem ser diferentes dessas estimativas.

(a) Bases da apresentação Preparamos nossas informações contábeis consolidadas de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos (“US GAAP”), que diferem em alguns aspectos, das práticas contábeis adotadas no Brasil, que são a base de nossas demonstrações contábeis oficiais. Em dezembro de 2007, ocorreram mudanças significativas nos Princípios Contábeis Brasileiros, como parte do processo de harmonização com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). Essas mudanças afetaram as demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2008. Outras mudanças serão incorporadas gradativamente. Nossas demonstrações contábeis consolidadas condensadas para os períodos de três meses findos em 31 de dezembro de 2008, 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 aqui apresentadas, não foram auditadas. Contudo, em nossa opinião tais informações contábeis consolidadas condensadas contemplam os ajustes decorrentes das atividades usuais, necessários para refletir a adequada apresentação do resultado do período mencionado. O Real Brasileiro é a moeda funcional da Controladora. Escolhemos o Dólar Americano como moeda de reporte. As demostrações contábeis foram convertidas a partir dos valores em moeda original, em conformidade com os critérios estipulados no “Statement of Financial Accounting Standards 52” – “Foreign Currency Translation” – (SFAS 52). Todos os ativos e passivos foram convertidos para Dólares Americanos pela taxa de fechamento na data das demonstrações contábeis (ou, se não disponível, a taxa do primeiro dia útil do mês subseqüente). A demonstração do resultado foi convertida para Dólares Americanos à taxa média de cada período correspondente. As rubricas de Capital Social, são registradas à taxas históricas. Ganhos e perdas na tradução são registrados sob a rubrica Efeitos de Conversão de Moeda Estrangeira (CTA – Cumulative Translation Adjustments), no patrimônio líquido. Os resultados das operações e posições financeiras das entidades que possuem moeda funcional diferente da moeda U.S. Dólar, são traduzidos de acordo com o SFAS 52. As taxas usadas para converter os ativos e passivos das operações brasileiras em 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 foram R$ 2,3370 e R$ 1,7713 respectivamente. Os ganhos e (perdas) líquidos registrados em nossas demonstrações em 31 de dezembro de 2008, 2007 e 2006 foram US$ (1,011), US$ 1,639 e US$ 452 respectivamente.

(b) Caixa e equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo Os fluxos de caixa dos financiamentos e investimentos de curto prazo são demonstrados pelos

valores líquidos. As aplicações a curto prazo que possuem liquidez imediata e vencimento original em até 90 dias são consideradas caixa e equivalentes. Os investimentos remanescentes, com uma duração mais longa são reconhecidos a valor justo e registrados em investimentos de curto prazo.

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(c) Longo Prazo Ativos e passivos que realizáveis ou devidos por mais de 12 meses após a data do balanço são classificados como longo prazo.

(d) Estoques

Os estoques são registrados pelo custo de aquisição ou produção, reduzidos a valor de mercado (realização líquida menos margem razoável) dos dois o menor. Classificamos as reservas provadas e prováveis atribuídas a pilhas de estoque como estoque e contabilizamos quando são removidas da mina. Essas quantidades não estão incluídas no total de reservas provadas e prováveis usadas no cálculo da depreciação, amortização e exaustão por unidade de produção. Periodicamente revisamos nossos estoques a fim de identificar obsolescência ou baixo giro, e caso necessário reconhecer as respectivas perdas.

(e) Remoção de estéril para acessar depósitos minerais

Durante a fase de desenvolvimento de uma mina, antes do início da produção, os gastos de remoção de estéril (isto é, os custos associados com remoção de estéril e outros materiais residuais) são contabilizados como parte dos custos depreciáveis de desenvolvimento. Subsequentemente, estes custos são amortizados durante o período de vida útil da mina com base nas reservas prováveis e provadas. Após o início da fase produtiva da mina, os gastos com remoção de minério são tratados como custo de produção.

(f) Imobilizado Os bens do imobilizado estão demonstrados ao custo, incluindo-se os juros incorridos durante a

construção das principais novas instalações. Calculamos a depreciação pelo método linear, a taxas anuais que levam em consideração a vida útil dos bens, tais como: 3,03% para ferrovias, 3,65% para construções, 3,78% para instalações e 7,30% para outros equipamentos. As despesas de manutenção e reparos são debitadas aos custos e às despesas operacionais quando incorridas.

Capitalizamos os custos para o desenvolvimento de novas jazidas de minério, ou para a expansão

da capacidade das minas em operação, e amortizamos estas operações pelo método de unidades produzidas (extraídas) com base nas quantidades prováveis e provadas de minério. Gastos com exploração são despesas até se estabelecer a viabilidade da atividade de mineração; após esse período os custos subsequentes de desenvolvimento são capitalizados. Capitalizamos o custo de desenvolvimento de minas a partir do momento que efetivamente iniciamos a fase de desenvolvimento.

Adicionalmente ativos intangíveis são demonstrados pelo custo histórico. Ativos intangíveis

adquiridos através de combinação de negócios são reconhecidos pelo valor justo na data de aquisição. Todos nossos ativos intangíveis possuem vida útil definida e são registrados pelo custo menos amortização acumulada, o qual é calculada pelo método linear.

(g) Combinação de negócios Adotamos o SFAS nº 141 “Business Combinations” para contabilizar as aquisições de outras

companhias. Este “método de compra” requer que determinemos razoavelmente o valor justo de ativos e passivos tangíveis ou intangíveis identificáveis nas companhias adquiridas e que segreguemos o ágio como ativo intangível.

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Atribuímos ágio a cada segmento de negócio e testamos esse ágio pelo menos uma vez ao ano, e quando identificamos alguma circunstância que indique que o ágio registrado não será recuperado integralmente. Efetuamos o teste de recuperação no último trimestre do ano, tendo como base 30 de setembro de 2008.

A análise do valor recuperável ocorre em duas fases. Na primeira fase comparamos o valor

recuperável com o valor residual contábil do ágio a fim de identificar uma possível redução do valor recuperação. Se o valor residual contábil exceder seu valor recuperável, baseado na analise do fluxo de caixa descontado, passamos para a fase dois do teste que consiste em reconhecer a redução do valor desse ativo como perda.

(h) Redução para valor recuperável de ativos de longa duração Todos os ativos de longa duração são testados a fim de determinar se seus valores contábeis são

recuperáveis com base em um fluxo de caixa não descontado, sempre ocorram eventos ou mudanças de circunstâncias que indiquem que o valor de um ativo pode não ser recuperado.

Quando determinamos que o valor residual de ativos de longa duração e ativos intangíveis de vida

definida podem não ser recuperáveis, mensuramos a perda por impairment baseado num fluxo de caixa descontado projetado, com base em uma taxa de risco inerente ao nosso modelo atual de negócios.

Para os ativos registrados pelo custo, a redução no valor recuperável é registrada no resultado do

período. Se não for determinado o valor recuperável de um ativo individualmente, é realizada a análise do valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence

(i) Títulos disponíveis para venda Os títulos de participações acionárias classificados como “disponíveis para venda” são

contabilizados de acordo com o SFAS nº 115 “Accounting for Certain Investments in Debt and Equity Securities”. Com isso, classificamos os ganhos e perdas não realizados líquidos de impostos e em conta destacada no “patrimônio líquido” até que este se realize.

(j) Provisão para férias Provisionamos integralmente a obrigação de remuneração a empregados pelo direito às férias

adquiridas durante o ano. (k) Derivativos e operações de hedge Adotamos o SFAS 133 – “Accounting for Derivative Financial Instruments and Hedging Activities”,

e suas respectivas emendas. Este pronunciamento requer que reconheçamos todos os instrumentos financeiros derivativos como ativo ou passivo no nosso balanço patrimonial e que os mesmos sejam mensurados a valor de mercado. Mudanças no valor de mercado dos derivativos são registradas em cada período como ganhos no resultado ou em lucros abrangentes, dependendo da transação ser caracterizada como um hedge efetivo, e tenha sido efetivo durante o exercício.

(l) Obrigações com desmobilização de ativos As obrigações para desmobilização de ativos são registradas em conformidade com o SFAS 143 -

“Accounting for asset retirement obligation”. Nossas obrigações para desmobilização consistem principalmente de custos associados com encerramento de atividades, cuja mensuração inicial está reconhecida como obrigação com variações nos resultados. O custo de desmobilização de ativos equivalente à obrigação, está capitalizado como parte do valor contábil do ativo e subseqüentemente depreciado pelo período de vida útil do ativo.

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(m) Receitas e despesas As receitas são reconhecidas quando da transferência da titularidade do produto ou quando os

serviços são prestados. A receita de exportação é reconhecida quando os produtos são embarcados no navio. As receitas dos produtos vendidos no mercado interno são reconhecidas quando a entrega é feita ao cliente. As receitas de serviços de transporte são reconhecidas quando o serviço é executado. As despesas e custos são reconhecidos pelo regime de competência.

(n) Imposto de renda Os efeitos fiscais diferidos dos prejuízos fiscais a compensar e das diferenças temporárias foram

reconhecidos nas demonstrações contábeis consolidadas de acordo com o SFAS 109 - “Accounting for Income Taxes”. A provisão para perdas é constituída quando estimamos que existem evidências da não utilização integral dos créditos fiscais constituídos.

(o) Lucro por ação O lucro por ação é calculado dividindo-se o lucro líquido pela média ponderada do número de

ações ordinárias e preferenciais em circulação durante o período. (p) Juros sobre o capital próprio atribuídos aos acionistas As empresas brasileiras podem distribuir juros sobre capital próprio. O cálculo desses juros é

baseado nos valores do patrimônio líquido como apresentado nos registros contábeis elaborados pela legislação societária e a taxa de juros aplicada não pode exceder a Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP determinada pelo Banco Central do Brasil. Além disso, tais juros não podem exceder ao maior valor entre 50% do lucro líquido do exercício ou 50% dos lucros acumulados, mais as reservas de lucros, determinados pela legislação brasileira.

O montante dos juros atribuídos aos acionistas é dedutível para fins de apuração do imposto de

renda. Por esta razão, o benefício, em contraposição ao pagamento do dividendo, é a redução em nosso encargo de imposto de renda. Sobre os juros pagos há a retenção de 15% a título de imposto de renda. De acordo com a legislação brasileira, o benefício atribuído para os acionistas é considerado como parte do dividendo mínimo anual (Nota 16). Desta maneira as distribuições são tratadas como dividendos para fins contábeis.

(q) Lucro abrangente Divulgamos o lucro abrangente como parte da demonstração das mutações do patrimônio líquido,

de acordo com o SFAS 130 – “Reporting Comprehensive Income”, líquido de impostos. (r) Fundo de Pensão e outros benefícios pós-aposentadoria

Patrocinamos fundo de pensão e outros benefícios pós-aposentadoria aos nossos empregados

que são determinados com base em cálculo atuarial e reconhecidos no ativo ou passivo ou ambos dependendo da posição coberta ou à descoberto de cada plano em conformidade com SFAS 158 – “Employees’ Accounting for Defined Benefit Pension and Other Post-retirement Plans”, emitido no final de 2006. Este pronunciamento adiciona regras em relação a pronunciamentos anteriores relacionados. O custo de nosso benefício definido e custos ou créditos de serviço anteriores surgidos no período e que não são componentes do custo de benefício líquido periódico, estão registrados como déficit em outros prejuízos abrangentes acumulados.

4 Pronunciamentos contábeis recentemente emitidos

Em Janeiro de 2009, o Financial Accounting Standards Board (“FASB”) emitiu o EITF 99-20-1 ”Amendments to the Impairment Guidance of EITF Issue No. 99-20”, para alcançar uma determinação mais consistente da ocorrência do impairment. É obrigatório para demonstrações contábeis emitidas anualmente e trimestralmente de exercícios fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2008. Estamos estudando os efeitos da adoção desta norma.

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Em dezembro de 2008, o FASB emitiu a Staff Position No. FAS 132(R)-1, “Employers’ Disclosures about Post Retirement Benefit Plan Assets”. Esta norma é obrigatória para demonstrações contábeis emitidas anualmente e trimestralmente de exercícios fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2009. Estamos estudando os efeitos da adoção desta norma. Em novembro de 2008, o FASB emitiu o EITF 08-08, “Accounting for an Instrument (or an Embedded Feature) with a Settlement Amount That Is Based on the Stock of an Entity's Consolidated Subsidiary”, que aborda o valor justo de um instrumento financeiro, bem como sua apresentação. Esta regra é obrigatória para demonstrações contábeis emitidas anualmente e trimestralmente de exercícios fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2008. Estamos estudando os efeitos da adoção desta norma. Em novembro de 2008, o FASB emitiu o EITF 08-06, “Equity Method Investment Accounting Considerations”, que esclarece a contabilização de certas transações e da redução de valor recuperável envolvendo investimentos avaliados por equivalência patrimonial. Esta norma entra em vigor no exercício fiscal iniciado a partir de 15 de dezembro de 2008 e nos períodos intercalares desse mesmo exercício, com efeito retroativo sobre períodos comparativos apresentados nas demonstrações contábeis. Estamos estudando o impacto da adoção dessa regra. Em outubro de 2008, o “FASB” emitiu a Staff Position No. FAS 157-3, “Determining the Fair Value of a Financial Asset in a Market That Is Not Active” (FSP 157-3), que esclarece a aplicação do SFAS 157 quando o mercado não é ativo. Especificamente o FSP 157-3 esclarece como (1) o julgamento interno da administração deve ser considerado na mensuração do fair value quando não existem dados observáveis (2) os dados observáveis de um mercado inativo precisam ser considerados, e (3) o uso de cotações de corretoras ou serviços de precificação devem ser considerados na determinação da relevância dos dados observáveis e não observáveis para mensurar o fair value. A adoção do FSP 157-3 tem aplicação imediata porém não gerou impacto nas nossas demonstrações contábeis. Em junho de 2008, o Financial Accounting Standard Board (FASB), emitiu o FSP EITF 03-6-1, “Determining Whether Instruments Granted in Share-Based Payment Transactions are participating Securities”. O objetivo desta FSP é determinar se instrumentos garantidos por remuneração baseada em ações são participações anteriores a aquisição, conseqüentemente, precisam ser incluídos na alocação do lucro na computação do lucro por ação (EPS) sob o método de duas classes descrito no parágrafo 60 e 61 da norma No.128 Earning per Share do FASB. Deverá ser aplicado às demonstrações financeiras emitidas para exercício fiscal e períodos intermediários iniciados após 15 de dezembro de 2008. Não é permitida a aplicação antecipada dessa norma. Estamos avaliando, os possíveis efeitos que podem surgir com a adoção deste pronunciamento. Em maio de 2008, o Financial Accounting Standard Board (FASB), emitiu o FSP APB 14-1, “Accounting for Convertible Debt Instruments That May Be Settled in Cash upon Conversion (Including Partial Cash Settlement)”. Esta posição dos membros do FASB (FSP) esclarece que os instrumentos de débito conversíveis que podem ser determinados em caixa na conversão (inclui liquidação de caixa parcial) não estão endereçados pelo parágrafo 12 do APB Opinion No. 14, Accounting for Convertible Debt and Debt Issued with Stock Purchase Warrants. Adicionalmente, esta FSP especifica que os emissores de tais instrumentos devem registrar separadamente os componentes passivos e de patrimônio de maneira que reflita a taxa do débito não conversível da entidade, quando o custo de juros é reconhecido em períodos subsequentes. Esta FSP deverá ser aplicada para as demonstrações financeiras emitidas para exercícios ficais iniciados após 15 de dezembro de 2008. Estamos avaliando, os possíveis efeitos que podem surgir com a adoção deste pronunciamento.

Em maio de 2008, o FASB emitiu o SFAS 162, “The Hierarchy of Generally Accepted Accounting Principles”, que estabelece a hierarquia dos princípios contábeis e a estrutura para a seleção de práticas contábeis a serem utilizadas na preparação das demonstrações financeiras de entidades não governamentais que são apresentadas em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos. Este pronunciamento deverá ser adotado 60 dias após a a aprovação pela SEC das emendas do (PCAOB) “Public Company Accounting Oversight Board” (PCAOB) ao AU Section 411. Esta norma não requer nenhuma divulgação específica. Estamos estudando os efeitos da adoção desse pronunciamento e acreditamos não haver impactos materiais em nossas demonstrações contábeis consolidadas.

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Em abril de 2008, o FASB emitiu o FSP FAS 142-3, “Determination of the Useful Life of Intangible Assets”, com o objetivo de estabelecer uma consistência na avaliação da vida útil de um ativo intangível. Aplica-se às demonstrações contábeis com o exercício iniciado após 15 de dezembro de 2008. A adoção antecipada é proibida. Estamos estudando os efeitos da adoção desse pronunciamento. Em dezembro de 2007, o FASB emitiu o SFAS 160, que dispõe que a participação minoritária em uma subsidiaria consolidada deverá ser divulgado como patrimônio líquido nas demonstrações financeiras consolidadas. O SFAS 160 é aplicável para os exercícios, e períodos intermediários a esses exercícios, que se iniciem após 15 de dezembro de 2008 (no caso da Vale, 1º de janeiro de 2009).

Em dezembro de 2007, o FASB emitiu o SFAS 141(R) que se aplica a combinação de negócios cuja data de aquisição seja após o inicio do exercício que se inicia e 15 de dezembro de 2008 (no caso da Vale, 1 de janeiro de 2009).

5 Principais aquisições e alienações ocorridas

Em fevereiro de 2008 vendemos nossa participação na empresa Jubilee Mines N.L. (realizada através da Vale Inco), representando 4,83% de ações ordinárias a US$ 134, gerando um ganho de US$ 80.

Em outubro de 2007, vencemos o leilão para exploração comercial da Ferrovia Norte-Sul (FNS)

uma sub-concessão de 30 anos por R$1.482 milhões equivalentes a US$837, pagáveis em três parcelas. A primeira parcela de US$412, correspondente a 50% foi paga em dezembro de 2007. A segunda e a terceira parcelas correspondentes, cada uma 25% do total, estão previstas para serem pagas na data da entrega dos trechos ferroviarios, as duas parcelas serão ajustadas pelo índice geral de preços (IGP-DI), acrescidos de juros de 12% a.a. calculado desde o pagamento da primeira parcela. O direito referente a esse subconcessão foi registrada como um ativo intangível (Nota 11)

Em julho de 2007, vendemos nossa participação total na Lion Ore Mining International Ltd. (subsidiária integral da Vale Inco), correspondente a 1,80% das ações ordinárias por US$105, gerando um ganho de US$80.

Em junho de 2007, vendemos através de oferta pública primária e secundária 25.213.664 ações ordinárias representando 57,84% do capital total da nossa subsidiária Log-In Logística Intermodal S.A por US$179, com um ganho de US$155. Em julho de 2007 vendemos mais 5,10% de nossa participação nessa empresa por US$24 com um ganho de US$21. Em 31 de dezembro de 2008 nossa participação corresponde a 31,33% do capital votante e do capital total da entidade, que é atualmente registrada pelo método de equivalência patrimonial.

Em maio de 2007, vendemos 12,43% de nossa participação através de oferta pública ações da Usiminas, uma investida classificada como disponível para venda, e recebemos o valor de US$728, registrando um ganho de US$456. Retivemos 5,89% de ações ordinárias, o número mínimo de ações ordinárias necessário para continuarmos atrelados ao atual acordo de acionistas da investida, representando 2,93% do capital total.

Em maio de 2007, adquirimos participação adicional de 6,25% do capital da Empreendimentos Brasileiros de Mineração S.A (EBM), que detêm como principal investimento a MBR, por US$231, como resultado, nossa participação direta e indireta na MBR equivale a 92,99% do seu capital votante e total. Simultaneamente celebramos um acordo de usufruto com os acionistas minoritários que nos transfere os direitos e obrigações sobre todas as ações da EBM, inclusive com relação aos dividendos, pelos próximos 30 anos. Em troca, faremos um pagamento inicial de US$61, mais remuneração anual de US$48 pelos próximos 29 anos, de acordo com o estabelecido no contrato. O valor presente desta obrigação futura está registrado no passivo tendo como contrapartida em participações minoritárias.

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Em abril de 2007 concluímos a aquisição de 100% da Vale Austrália (anteriormente denominada AMCI Holdings Australia Pty – AMCI HA) por US$ 656, uma empresa de capital fechado instalada na Austrália, que opera e controla ativos de carvão naquele país.

6 Imposto de renda

O imposto de renda no Brasil compreende o imposto sobre a renda e a contribuição social sobre o lucro, a qual consiste em um adicional de imposto sobre a renda. A alíquota efetiva estatutária aplicável nos períodos apresentados é de 34%. Em outros países onde temos operações, a tributação aplicável varia entre 1,67% e 40%. O total demonstrado como despesa de imposto de renda em nossas demonstrações contábeis consolidadas está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, como segue:

31 de dezembro de 2008Brasil Exterior Total

Lucro antes do imposto de renda, do resultado de equivalência patrimonial e de participação de minoritários ............ (2.489) 2.573 84

Imposto a taxa composta brasileira................................................ 846 (875) (29) Ajustes que resultaram na alíquota efetiva:

Benefício fiscal sobre juros sobre capital próprio......................... 238 - 238 Diferença de alíquota sobre resultados no exterior..................... - 347 347 Efeitos de conservação da moenda funcional - não tributável..... - 667 667 Incentivos fiscais.......................................................................... (48) - (48) Outros ganhos (perdas) não tributáveis....................................... (68) 78 10

no resultado consolidado................................................................ 968 217 1.185

Períodos de três meses findos em(não auditado)31 de dezembro de 2007

Brasil . Exterior Total Brasil . Exterior Total

334 4.113 4.447 1.299 1.519 2.818

(114) (1.398) (1.512) (442) (516) (958)

278 - 278 129 - 129 - 808 808 - 777 777 - 633 633 - (101) (101)

14 - 14 7 - 7 57 (134) (77) (12) (58) (70)

235 (91) 144 (318) 102 (216)

30 de setembro de 2008

2008Brasil Exterior Total

Lucro antes do imposto de renda, do resultado de equivalência patrimonial e de participação de minoritários ................ 2.434 10.783 13.217

Imposto a taxa composta brasileira..................................................... (828) (3.667) (4.495) Ajustes que resultaram na alíquota efetiva:

Benefício fiscal sobre juros sobre capital próprio............................. 692 - 692 Diferença de alíquota sobre resultados no exterior.......................... - 1.728 1.728 Efeitos de conservação da moenda funcional - não tributável......... - 982 982 Incentivos fiscais.............................................................................. 53 - 53 Reversão da provisão para perdas de créditos fiscais (adições)..... - - - Outros ganhos (perdas) não tributáveis........................................... 287 218 505

no resultado consolidado..................................................................... 204 (739) (535)

Exercícios findos em 31 de Dezembro 2007

Brasil Exterior Total Total

7.769 7.464 15.233 7.829

(2.641) (2.538) (5.179) (2.662)

474 - 474 343 - 1.729 1.729 1.129 - (290) (290) (125)

173 - 173 194 16 - 16 (21) 64 (188) (124) (290)

(1.914) (1.287) (3.201) (1.432)

2006

Temos determinados incentivos fiscais relativos às nossas operações de manganês em Carajás, potássio em Rosário do Catete, alumina e alumínio em Barcarena e caulim em Ipixuna e Mazagão. Os incentivos relativos ao manganês compreendem isenção parcial até 2013. Os incentivos relativos a alumina e potássio, compreendem isenção total de imposto de renda sobre níveis de produção definidos até 2009 e 2013, respectivamente, enquanto que a isenção parcial dos incentivos relativos ao alumínio e caulim expira em 2013. Um montante igual ao obtido com a economia fiscal deverá ser apropriado em uma conta de reserva no patrimônio líquido e não poderá ser distribuído como dividendos. Temos também incentivos de impostos relacionados ao projeto Goro na Nova Caledônia (“The Goro Project”). Estes incentivos fiscais incluem isenções temporárias totais do imposto de renda durante a fase de construção do projeto, e, também um período de 15 anos iniciando-se no primeiro ano da produção comercial, conforme definido pela legislação aplicável, seguido por 5 anos com 50 % de incentivos fiscais temporários. Além disto, Goro está qualificada para determinadas isenções de impostos indiretos tais como taxa de importação durante a fase de construção e durante toda a vida comercial do projeto. Alguns destes benefícios fiscais, incluindo incentivos fiscais temporários, estão sujeitos a uma interrupção antecipada, caso o projeto alcance uma taxa acumulada específica de retorno. Estamos sujeitos a tributação de uma parte do lucro começando no primeiro ano em que a produção comercial for atingida, conforme definido pela legislação aplicável. Até o momento, não temos realizado nenhum lucro tributável na Nova Caledônia. Os benefícios desta legislação são esperados para quaisquer impostos então aplicáveis quando que o projeto Goro estiver em operação.

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Estamos sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais locais, por até cinco anos nas empresas que operam no Brasil, dez anos para operações na Indonésia, e cinco e seis anos para empresas com operações no Canadá, com exceção da região de Newfoundland, que não tem limite. No Brasil a compensação do prejuízo fiscal apurado num exercício não prescreve, sendo que sua utilização é restrita a 30% do lucro líquido na apuração anual de imposto de renda. A partir de 1º de janeiro de 2007, em atendimento aos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (USGAAP), adotamos o FASB Nº48 ”Accounting for uncertainty in Income Taxes”.

A reconciliação dos montantes iniciais e finais de benefícios fiscais não reconhecidos está apresentado abaixo:

Em 31 de dezembro2008 2007

Saldo inicial........................................................................... 1.046 663 Adições efetuadas 103 264 Exclusões efetuadas (261) (47) Mudança na legislação tributária 2 29 Efeito de conversão de moeda estrangeira (233) 137 Saldo final.............................................................................. 657 1.046

Os principais componentes das contas do imposto de renda diferido no balanço patrimonial são:

Em 31 de dezembro2008 2007

Imposto de renda diferido - ativo circulanteDespesas provisionadas dedutíveis somente quando pagas................... 583 603

Imposto de renda diferido ativo e passivo - longo prazo

Ativo

Provisão para benefícios a empregados pós-aposentadoria.................... 171 461 Prejuízos fiscais a compensar.................................................................. 119 348 Outras diferenças temporárias ................................................................. 548 - Obrigação com desmobilização de ativos................................................. 207 195

1.045 1.004 PassivoValor justo em instrumentos financeiros................................................... (326) (173) Efeitos de ajustes inflacionários................................................................ (108) (138) Imobilizado................................................................................................ (47) (150) Benefício de aposentadoria pago antecipadamente................................. (199) (203) Ajuste a valor justo em combinação de negócio....................................... (4.446) (5.770) Outras diferenças temporárias ................................................................. 198 (191)

(4.928) (6.625) Provisão para perdas Saldo inicial............................................................................................... (104) (113) Ajuste de conversão.................................................................................. 18 (20) Variação líquida da provisão..................................................................... (36) 29 Saldo final.................................................................................................. (122) (104) Imposto de renda diferido passivo longo prazo, líquido.................... (4.005) (5.725)

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7 Caixa e equivalentes de caixa

31 de dezembro de

2008 31 de dezembro

de 2007

Caixa e Banco...................................................................................................................................................... 767 424 Investimentos de curto prazo denominados em Reais......................................................................................... 7.548 123 Investimentos de curto prazo denominados em outras moedas, principalmente dólares norte-americanos...... 2.016 499

10.331 1.046

O aumento em caixa e equivalentes caixa correspondem, principalmente, ao recebimento da oferta global (nota 16).

8 Contas a receber

Em 31 de dezembro2008 2007

ClientesDenominados em Reais Brasileiros............................................. 461 750 Denominados em outras moedas principalmente em

U.S. Dolares.............................................................................. 2.828 3.311 3.289 4.061

Provisão para créditos de liquidação duvidosa............................ (85) (100) Provisão para créditos sobre diferenças de peso de minério...... - (9)

Total................................................................................................ 3.204 3.952

As contas a receber de clientes de aço representam 47% dos recebíveis em 31 de Dezembro de 2008.

Nenhum cliente isoladamente representa mais que 10% dos recebíveis.

As provisões para devedores duvidosos registradas no resultado em 2008 e 2007 totalizaram US$ 9 e US$ 31, respectivamente. Baixamos US$ N/T em 2008 e US$ 6 em 2007.

9 Estoques

Em 31 de dezembro

2008 2007

Produtos acabados

Níquel (co-produtos e subprodutos)............................................................. 1.514 1.812 Minério de ferro e pelotas............................................................................ 728 588 Manganês e ferroligas................................................................................. 199 176 Produtos de alumínio................................................................................... 150 106 Caulim......................................................................................................... 40 42 Cobre concentrado ..................................................................................... 26 15 Carvão......................................................................................................... 43 38 Outros......................................................................................................... 80 36

Peças de reposição e manutenção................................................................. 1.116 1.046

3.896 3.859

Em dezembro de 2008 ajustamos US$ 77, como redução a valor de mercado do estoque de Níquel. Nada foi ajustado em 2007 e 2006.

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10 Tributos a recuperar

Em 31 de dezembro2008 2007

Imposto sobre lucro líquido 1.646 643 Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços - ICMS 258 294 PIS e COFINS 380 354 Outros 103 67

Total 2.387 1.358

Circulante 1.993 1.159

Não circulante 394 199

2.387 1.358

11 Ativo imobilizado e ativo intangível

Por tipo de ativos:

Em 31 de dezembro de 2008 Em 31 de dezembro de 2007

Custo Depreciação

acumulada Líquido Custo Depreciação

acumulada LíquidoTerrenos.............................................................. 182 - 182 110 - 110 Edificações.......................................................... 3.742 905 2.837 4.086 842 3.244 Instalações.......................................................... 9.990 2.748 7.242 10.974 2.889 8.085 Equipamentos..................................................... 5.391 1.626 3.765 5.703 1.709 3.994 Ferrovias............................................................. 5.830 1.358 4.472 5.819 1.614 4.205 Custo de desenvolvimento das minas................. 15.976 2.062 13.914 19.270 1.632 17.638 Outros................................................................. 4.974 1.639 3.335 7.146 1.813 5.333

46.085 10.338 35.747 53.108 10.499 42.609 Imobilizado em curso......................................... 13.582 - 13.582 12.016 - 12.016 Total.................................................................... 59.667 10.338 49.329 65.124 10.499 54.625

Perdas na venda de imobilizado totalizaram US$ 376, US$ 168 e US$ 106 em 2008, 2007 e 2006 respectivamente. Maioria relativa à venda de navios, caminhões, locomotivas e outros equipamentos aos quais foram substituídos.

Ativos dados em garantia totalizam US$ 141.

Usinas hidroelétricas

Somos co-proprietários de hidroelétricas já em operação ou em construção. Registramos nosso percentual de participação nesses bens como ativo imobilizado.

Em dezembro de 2008, os custos com as hidrelétricas em operação totalizaram US$ 1.162 (2007 US$ 803) e a respectiva depreciação no ano US$ 304 (2007 US$ 68). O custo desses ativos em construção em dezembro de 2008 totalizou US$ 206 (2007 US$ 735). Entretanto, as receitas e despesas gastas para operar essas hidrelétricas são imateriais.

Ativos Intangíveis

Os ativos intangíveis reconhecidos em nossas demonstrações contábeis foram adquiridos de terceiros ou através de combinação de negócios. Esses ativos têm vida útil variando de 6 a 30 anos.

Em dezembro de 2008, da parcela de US$ 875 (31 de dezembro de 2007 – US$ 1.113) dos intangíveis, US$ 671 correspondem a subsídios governamentais da Ferrovia Norte Sul e US$ 204 em off take-agreements.

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12 Investimentos em coligadas e joint ventures e outros investimentos

2008 Investimentos

Patri-mônio

liquido 2008 2007

Votante Total

FerrososCompanhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO (1)................................................... 51,11 51,00 215 166 110 61 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS (1)....................................... 51,00 50,89 143 117 73 43 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO (1)............................................ 50,00 50,00 109 88 55 45 Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO (1)................................................... 51,00 50,90 114 66 58 46 Minas da Serra Geral S.A. - MSG............................................................................................ 50,00 50,00 42 3 21 30 SAMARCO Mineração S.A. - SAMARCO (2)............................................................................ 50,00 50,00 732 629 412 546 Outros...................................................................................................................................... - - - - 26 30

755 801 Logística

LOG-IN Logística Intermodal S.A. (3)...................................................................................... 31,33 31,33 282 37 94 107 MRS Logística S.A................................................................................................................... 37,86 41,50 786 273 326 342

420 449 Participações

SiderurgiaCalifornia Steel Industries Inc. - CSI .................................................................................... 50,00 50,00 320 21 160 163 THYSSENKRUPP CSA Companhia Siderúrgica (Cost $ 431) - available-for-sale................ 10,46 10,46 - - 443 388

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS (custo $ 180) - disponível para venda (5)..................................................................................................... - - - - 164 465

767 1.016 Bauxita

Mineração Rio do Norte S.A. - MRN..................................................................................... 40,00 40,00 347 156 140 184 Valesul Alumínio S.A. - VALESUL (5) ................................................................................ 100,00 100,00 - - - -

140 184 Carvão

Henan Longyu Resources Co. Ltd........................................................................................ 25,00 25,00 703 315 176 115 Shandong Yankuang International Company Ltd.................................................................. 25,00 25,00 44 (66) 11 23

187 138 Niquel

Heron Resources Inc (custo $ 25) - disponível para venda................................................... - - - - 2 34 Jubilee Mines N.L (custo $5) (4) - disponível para venda...................................................... - - - - - 126 Mirabela Nickel Ltd (custo $ 24) - disponível para venda...................................................... - - - - 8 72 Hudbay Minerals (custo $ 31) - disponível para venda.......................................................... - - - - 9 - Corea Nickel Corp................................................................................................................. - - - - 21 - Skye Resources (6).............................................................................................................. - 44 Outros................................................................................................................................... - - - - 13 23

53 299 Outras coligadas e joint ventures

Outros.......................................................................................................................................... - - - - 86 35 86 35

1.233 1.672 Total............................................................................................................................................ 2.408 2.922

Participação no capital (%)

Lucro (prejuízo)

líquido do exercício

31 de dezembro de

2008

30 de setembro de

2008

31 de dezembro de

2007 2008 2007 2006

18 36 2 84 12 18 7 17 (3) 59 9 15 4 19 4 44 19 17

14 18 - 34 10 12 (1) 1 1 1 3 2 37 82 56 315 242 229 1 2 3 6 6 19

80 175 63 543 301 312

6 3 6 20 8 - 87 44 34 113 117 95 93 47 40 133 125 95

(35) 18 (7) 11 (1) 54 - - - - - -

- 8 - 18 31 147

(35) 26 (7) 29 30 201

22 18 21 62 84 64 - - - - - 12

22 18 21 62 84 76

15 28 12 79 46 31 (17) - 2 (17) - (5)

(2) 28 14 62 46 26

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

(38) - - (38) - - 4 - 5 4 9 -

(34) - 5 (34) 9 -

1 (4) - (1) - - 1 (4) - (1) - -

(48) 68 33 118 169 303 125 290 136 794 595 710

Em 31 de dezembro

Equivalência PatrimonialPeríodos de três meses findos em

(não auditado)

Dividendos Recebidos

31 de dezembro de

2008

30 de setembro de

2008

31 de dezembro de

2007 2008 2007 2006

- - - - - 22 - 6 - 6 16 13

13 - 21 13 21 21 - - - - 8 12 - - - - - 1

50 112 25 300 150 225 - - - - - 1

63 118 46 319 195 295

- - - 3 - - - - 24 34 51 41 - - 24 37 51 41

13 - - 13 11 40 - - - - - -

- 8 - 18 31 48

13 8 - 31 42 88

13 - - 99 64 77 - - - - - -

13 - - 99 64 77

27 - 42 27 42 15 - - - - - -

27 - 42 27 42 15

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - -

53 8 42 157 148 180 116 126 112 513 394 516

Períodos de três meses findos em(não auditado) Em 31 de dezembro

(1) A Vale detêm a maioria dos votos nas entidades contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial, porém a consolidação é impedida em função do direito de veto detido pelos acionistas minoritários em acordo de acionistas;(2) Investimento inclui ágio de US$ 46 em 2008 e US$ 61 em 2007;(3) Investimento não consolidado desde junho de 2007;(4) Vendida em fevereiro de 2008 (ver nota 5);(5) Valor de equivalência refere-se a dividendos recebidos.(6) Perda na marcação a mercado não temporária

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13 Redução de valor recuperável de ativos (Impairment)

Conforme descrito na nota 3 (g), testamos a recuperabilidade do ágio e ativos de longa duração pelo menos uma vez ao ano, ou mais freqüentemente quando eventos ou mudanças de circunstâncias indicarem que os ativos podem ter redução do seu valor recuperável. Para fins de teste de valor recuperável de ativos, o valor do ágio é alocada a cada segmento de negócios. Em decorrência do declínio da economia, que provocou reduções nos preços de algumas commodities produzidas por nós, atualizamos durante o último trimestre de 2008 nosso teste de recuperação de valor dos ativos, baseados em um fluxo de caixa projetado descontado. Como resultado, determinamos que o ágio associado a aquisição da Vale Inco, incluído no segmento de “Não-ferrosos – níquel”, deveria ser parcialmente reduzido. No caso da Vale Inco, o ágio foi alocado por produtos acabados e por segmento de produtos intermediários. A perda do valor recuperável dos ativos alocada no resultado operacional ao quarto trimestre de 2008 foi de US$ 950.

Os fluxos de caixa descontado estão baseados nos orçamentos aprovados pela administração. As projeções de margem bruta foram baseadas em performances passadas e expectativas de administração sobre o comportamento do mercado. Informações sobre os preços de venda estão consistentes com as previsões de mercado, considerando os preços cotados, quando disponíveis e quando apropriados. As taxas de desconto utilizadas refletem riscos específicos relacionados a ativos relevantes em cada segmento de negócio, conforme sua composição e localização.

Reconhecimentos de redução do valor recuperável do ágio no futuro dependerão de várias

estimativas, incluindo condições de mercado, resultados atuais e projeções da administração. Essas informações serão obtidas no momento em que nossas avaliações. Portanto, não é possível estimar nessa data se perdas no valor recuperável de ativos ocorrerão ou, se ocorrerem, se esses valores serão materiais.

14 Empréstimos e financiamentos a curto prazo

Nossos empréstimos e financiamentos a curto prazo são concedidos por bancos comerciais e representam financiamentos de exportações contratados em Dólares Norte-Americanos com uma taxa média anual de 5,5%.

15 Empréstimos e financiamentos a longo prazo

2008 2007 2008 2007

Em moeda estrangeiraEmpréstimos e financiamentos denominados nas seguintes moedas:

Dólares norte-americanos............................................................................... 210 212 5.905 5.927 Outros.............................................................................................................. 23 64 167 214

Notas de juros fixos - denominados em dólares norte-americanos...................... - - 6.510 6.680 Títulos da dívida - Securitização de exportações (*) - denominados em US$...... 55 53 149 205 Notas perpétuas.................................................................................................... - - 83 87 Juros provisionados .............................................................................................. 217 282 - -

505 611 12.814 13.113 Em moeda brasileira

Indexados em Reais à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP/CDI................... 33 586 1.989 1.148 Indexados em Reais ao Índice Geral de Preços-Mercado - IGP-M................... - 1 1 1 Cesta de moedas............................................................................................... 1 2 4 6 Debêntures não conversíveis em ações............................................................ - - 2.562 3.340 Denominados em dólares norte-americanos..................................................... - - 165 - Juros provisionados ........................................................................................... 94 49 - -

128 638 4.721 4.495 Total....................................................................................................................... 633 1.249 17.535 17.608

Passivo Circulante Passivo Exigível

(*) Títulos da dívida securitizados por recebíveis futuros oriundos de vendas de exportação.

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As parcelas à longo prazo em 31 de dezembro de 2008 têm vencimento nos seguintes anos: 2010............................................................................................................................................. 2.304 2011 ............................................................................................................................................ 2.618 2012 ............................................................................................................................................ 1.137 2013............................................................................................................................................. 2.556 2014 em diante............................................................................................................................ 8.628 Sem data de vencimento (Notas perpétuas e debêntures não conversíveis em ações)............. 292

17.535 Em 31 de dezembro 2008, as taxas de juros anuais sobre as dívidas à longo prazo eram como segue: Até 3%.............................................................................................................................. 690 3,1% até 5%..................................................................................................................... 5.845 5,1% até 7%..................................................................................................................... 5.596 7,1% até 9%..................................................................................................................... 2.136 9,1% até 11%................................................................................................................... 87 Acima de 11% (*) ............................................................................................................. 3.729 Variáveis (Notas perpétuas)............................................................................................. 85

18.168 (*) Inclui debêntures não conversíveis e outros empréstimos em Reais (R$) cuja remuneração é igual à variação acumulada da

taxa do CDI e TJLP mais spread. Para estas operações foram contratados instrumentos financeiros derivativos a fim de proteger a exposição da Companhia às variações da dívida flutuante em Reais, totalizando US$ 4,169 o qual US$ 3,522 tem taxas de juros acima de 11% . O custo médio destes débitos após a inclusão das operações com derivativos é 4,9%.

As variações percentuais relativas aos índices aplicados à dívida foram as seguintes (não auditadas):

Períodos de três meses findos em Exercícios findos em 31 de Dezembro

31 de dezembro

de 2008

30 de setembro

de 2008

31 de dezembro

de 20072008 2007

Indexados à Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP (taxa efetiva)....... 1,5 1,5 1,5 6,3 6,4Indexados ao Índice Geral de Preços-Mercado - IGP-M...................... 1,2 1,6 3,5 9,8 7,8

Valorização (desvalorização) do Dólar norte-americano diante o Real........................................................................................................... (18,1) (16,8) 3,8 (24,2) 20,7

Em janeiro de 2008, contratamos uma operação de financiamento de capital de giro com um banco local brasileiro no montante de US$ 1,100 com vencimento em 2018. Durante 2008, firmamos acordos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil e contratos de longo prazo com agências japonesas, Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e Nippon Export and Investment Insurance (NEXI), para o financiamento de projetos de mineração, logística e de geração de energia elétrica previstos no programa de investimento da Vale de 2008-2012. Adicionalmente, possuímos linhas de crédito rotativo, as quais podem ser utilizadas por opção da Companhia. Em 31 de dezembro de 2008, o montante total disponível em linhas de crédito rotativo era de US$ 1.900, sendo US$ 1.150 concedida a Vale Internacional e a Vale Inco. Até dezembro de 2008, nem a Vale Internacional nem a Vale Inco utilizaram as facilidades do crédito rotativo. A Vale Inco utilizou cartas de crédito no montante de US$ 101. Em 31 de dezembro de 2008, as Notas de Juros Fixos denominadas em US Dollares no valor de US$ 6.510 (em 31 de dezembro de 2007 US$ 6.680) e outros débitos de US$ 11.102 (em 31 de dezembro de 2007 US$ 11.511) não estão garantidos. A securitização de exportações de US$ 204 (em 31 de dezembro de 2007 US$ 258) está garantida por contas a receber futuras oriundas de algumas vendas de exportação realizadas pela nossa subsidiária CVRD Overseas Ltd. Empréstimos obtidos de agentes internacionais de US$ 57 (em 31 de dezembro de 2007 US$ 82) estão garantidos pelo Governo Federal Brasileiro, para os quais temos contra garantias nos mesmos valores. A dívida de longo prazo restante de US$ 295 (em 31 de dezembro de 2007 US$ 326) está garantida principalmente por recebíveis das nossas subsidiárias.

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Alguns dos nossos instrumentos financeiros de longo prazo contêm cláusulas de “covenants” sobre índices financeiros. Nosso principal “covenant” requer que mantenhamos alguns índices, tais como o de dividas versus EBITDA e cobertura de juros. Estamos em conformidade com nossas coberturas financeiras até 31 de dezembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007.

16 Patrimônio Líquido Cada detentor de ações ordinárias e preferenciais classe A tem direito a um voto para cada ação em

relação aos assuntos apresentados em assembléia geral, exceto para a eleição do Conselho de Administração, que é restrita aos detentores de ações ordinárias. O governo brasileiro detém doze ações preferenciais especiais da Companhia, que lhe confere direitos permanentes de veto sobre assuntos específicos.

Os acionistas detentores de ações ordinárias e os de preferenciais gozam do direito de receber um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido anual ajustado, baseado nos registros contábeis estatutários, mediante aprovação da assembléia geral de acionistas. No caso dos acionistas preferenciais, este dividendo não poderá ser inferior a 6% do capital preferencial determinado com base nos registros contábeis estatutários ou, se for maior, a 3% do valor patrimonial por ação. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2008, os dividendos pagos somaram em US$ 2.068, reduzindo patrimônio líquido.

Em julho de 2008, lançamos 80.079.223 ADS ordinárias, 176.847.543 ações ordinárias, 63.506.751 ADS preferenciais e 100.896.048 ações preferenciais através de uma oferta global. Conseqüentemente, reconhecemos um aumento de capital de US$ 11.666, sendo US$ 4.146 de ações preferenciais (164.402.799 ações) e US$ 7,520 de ações ordinárias (256.926.766 ações). Em agosto de 2008 emitimos 24.660.419 ações preferenciais adicionais, representando um aumento de US$ 628. Após a concluirmos a transação, o nosso capital social aumentou em US$ 12.294 e gerou custos de US$ 105, que registramos como redução do prêmio de capital.

Em setembro de 2007 realizamos o desdobramento de ações, e cada ação existente, ordinária ou

preferencial, foi desdobrada em duas ações. Depois do desdobramento nosso capital passou a compreender 4.919.314.116 ações, das quais 1.919.516.400 são ações preferenciais classe A, e 2.999.797.716 são ações ordinárias, incluindo 12 ações de classe especial sem valor ao par (“Golden Shares”). Todos os números de ações e o total de ações incluídos neste contexto refletem aplicação retroativa ao desdobramento de ações. Em junho de 2007, emitimos US$1.880 em títulos obrigatoriamente conversíveis em ações com vencimento em 15 de junho de 2010, para um montante total de US$1.869 líquido de comissão. Os títulos pagarão juros de 5,50% ao ano, trimestralmente, e juros adicionais pagos com base no valor líquido de distribuições aos detentores de ADS. Os títulos no valor de US$1.296 serão obrigatoriamente convertidos em ADS no montante máximo de 56.582.040 ações ordinárias e US$584 serão convertidos em ADS no montante máximo de 30.295.456 ações preferenciais classe A. No vencimento, os títulos da série RIO serão automaticamente convertidos em ADSs, cada ADS representa uma ação ordinária nossa, e os títulos da série RIO P serão automaticamente convertido em ADSs, cada ADS representa uma ação preferencial nossa. Atualmente as ações a serem convertidas, são mantidas em tesouraria. Os títulos não podem ser recomprados. Os detentores dos títulos não terão direito a voto. Nós pagaremos para os detentores dos títulos da série RIO e sério RIO P juros adicionais, no momento que remunerarmos a todos os nossos acionistas detentores de RIO ADSs e RIO P ADSs, respectivamente. Em outubro de 2007, o valor de juros adicionais totalizava US$ 15 milhões. Determinamos, usando um modelo estatístico, que potenciais variações no número de ações a serem convertidas, não são uma característica determinante deste instrumento financeiro híbrido e, portanto a operação se caracteriza como um instrumento do patrimônio líquido. Além da data de conversão, os detentores dos títulos tem o direito de convertê-los, integralmente ou parte deles, antes do vencimento dos mesmos, na conversão dos títulos série RIO para ADSs RIO a taxa mínima de conversão é 0.8664 RIO ADSs por título série RIO, e na conversão dos títulos série RIO P para RIO P ADSs a taxa mínima de conversão é de 1,0283 RIO P ADSs por título série RIO P. Em abril de 2007, em uma Assembléia Geral de Acionistas, o capital social foi aumentado em US$4.187 através de transferências de reservas, sem emissão de ações para US$12.695.

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A legislação brasileira permite o pagamento de dividendos somente de lucros acumulados, como demonstrado nos registros contábeis pela legislação societária, sendo os pagamentos feitos em reais. Além disso, as reservas de lucros em 31 de dezembro de 2008 incluem US$16.854 relativos às reservas de lucros a realizar e para expansão, que poderiam ter sido transferidas para lucros acumulados e pagas como dividendos, se aprovado pelos acionistas.

Nenhum imposto retido na fonte é devido sobre a distribuição de lucros exceto para as distribuições

sob a forma de juros sobre o capital próprio (Nota 3 (p)).

A legislação brasileira e nosso estatuto requerem que certas apropriações de lucros acumulados sejam feitas anualmente para as contas de reservas com base nos valores reconhecidos nos registros contábeis societários, conforme detalhamos abaixo:

31 de dezembro de

2008

30 de setembro de

2008

31 de dezembro de

2007 2008 2007 2006Reservas de lucros

Reserva de lucros a realizarSaldo inicial................................................................ 67 73 105 73 57 101

Transferência (para) de lucros acumulados............ (22) (6) (32) (28) 16 (44) Saldo final.................................................................. 45 67 73 45 73 57

Reserva de expansãoSaldo inicial................................................................ 12.857 13.881 5.726 13.881 8.485 3.621

Transferência para capital....................................... - - - - (3.776) - Transferência (para) de lucros acumulados............ 3.952 (1.024) 8.155 2.928 9.172 4.864

Saldo final.................................................................. 16.809 12.857 13.881 16.809 13.881 8.485 Reserva legal

Saldo inicial................................................................ 1.212 1.310 724 1.310 970 599 Transferência para capital....................................... - - - - (370) - Transferência (para) de lucros acumulados............ 236 (98) 586 138 710 371

Saldo final.................................................................. 1.448 1.212 1.310 1.448 1.310 970 Reserva de incentivos fiscais

Saldo inicial................................................................ 47 53 5 53 43 36 Transferência para capital....................................... - - - - (41) - Transferência (para) de lucros acumulados............ (9) (6) 48 (15) 51 7

Saldo final.................................................................. 38 47 53 38 53 43 Total das reservas de lucros.......................................... 18.340 14.183 15.317 18.340 15.317 9.555

Exercícios findos em 31 de Dezembro

Períodos de três meses findos em(não auditado)

A finalidade e a base de apropriação para essas reservas estão descritas abaixo:

. Reserva de lucros a realizar - representa principalmente nossa participação no resultado da

equivalência patrimonial em coligadas e joint ventures, ainda não recebidos como dividendos. . Reserva legal - reserva que constitui uma exigência para todas as empresas brasileiras e

representa a apropriação de 5% do lucro líquido anual apurado com base na legislação brasileira, até o limite de 20% do capital societário, também com base na legislação brasileira.

. Reserva de incentivos fiscais - esta reserva resulta da opção de designar uma parcela do imposto

de renda devido para investimentos em projetos aprovados pelo governo e é registrada no exercício seguinte àquele em que o lucro tributável foi auferido. A partir de 2000, esta reserva também contempla incentivos fiscais (Nota 6).

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Ganhos básicos e diluídos por ação Os valores dos ganhos básicos e diluídos por ação foram calculados como segue:

dezembro de 2008

setembro de 2008

dezembro de 2007 2008 2007 2006

Lucro líquido no período...................................................................................... 1.367 4.821 2.573 13.218 11.825 6.528

Juros aos detentores de títulos conversíveis, preferenciais............................ (15) (8) (8) (46) (16) - Juros aos detentores de títulos conversíveis, ordinários................................. (32) (16) (18) (96) (37) -

Lucro Líquido do período ajustado..................................................................... 1.320 4.797 2.547 13.076 11.772 6.528 Ganhos básicos e diluídos por Ação

Lucro disponível aos acionistas preferencialistas................................................. 507 1.850 978 5.027 4.552 2.568 Lucro disponível aos acionistas ordinário............................................................. 791 2.866 1.524 7.823 7.092 3.960 Lucro disponível aos títulos conversíveis vinculados às ações preferenciais...... 8 28 16 78 45 - Lucro disponível aos títulos conversíveis vinculados às ações ordinárias........... 14 53 30 148 84 - Média ponderada de número de ações em circulação

(em milhares de ações) - ações preferenciais................................................... 2.042.341 1.976.727 1.889.175 1.946.454 1.889.171 1.908.852 Média ponderada de número de ações em circulação

(em milhares de ações) - ações ordinárias....................................................... 3.185.750 3.063.752 2.943.216 3.028.817 2.943.216 2.943.216 Ações preferenciais em tesouraria vinculadas aos títulos conversíveis............... 30.295 30.295 30.295 30.295 18.478 - Ações ordinárias em tesouraria vinculadas aos títulos conversíveis.................... 56.582 56.582 56.582 56.582 34.510 -

Total 5.314.968 5.127.356 4.919.268 5.062.148 4.885.375 4.852.068

Ganhos por ação prefencial.................................................................................. 0,25 0,94 0,52 2,58 2,41 1,35 Ganhos por ação ordinária................................................................................... 0,25 0,94 0,52 2,58 2,41 1,35 Ganhos por títulos conversíveis vinculados à ações prefenciais (*)..................... 0,76 1,19 0,79 4,09 3,30 - Ganhos por títulos conversíveis vinculados à ações ordinárias (*)...................... 0,81 1,25 0,85 4,29 3,51 -

(*) Lucro básico por ação assumindo a diluição pela conversão.

Períodos de três meses findos em Em 31 de dezembro

Se a conversão dos títulos conversíveis fosse considerada no cálculo dos ganhos por ação diluídos,

geraria um efeito anti-dilutivo imaterial no terceiro trimestre, como demonstrado a seguir:

31 de dezembro

de 2008

30 de setembro

de 2008

31 de dezembro

de 2007 2008 2007 2006

Lucro disponível aos acionistas preferencialistas................................................. 530 1.885 1.002 5.151 4.613 - Lucro disponível aos acionistas ordinários........................................................... 837 2.936 1.571 8.067 7.212 - Média ponderada de número de ações em circulação

(em milhares de ações) - ações preferenciais................................................... 2.072.636 2.007.022 1.919.470 1.976.749 1.907.649 - Média ponderada de número de ações em circulação

(em milhares de ações) - ações ordinárias....................................................... 3.242.332 3.120.334 2.999.798 3.085.399 2.977.726 - Ganhos por ação prefencial.................................................................................. 0,26 0,94 0,52 2,61 2,42 - Ganhos por ação ordinária................................................................................... 0,26 0,94 0,52 2,61 2,42 -

Períodos de três meses findos em Em 31 de dezembro

17 Outros lucros (prejuízos) abrangentes acumulados

31 de dezembro de

2008

30 de setembro de

2008

31 de dezembro de

2007 2008 2007 2006

O lucro abrangente é constituído de:Lucro líquido do período..................................................................... 1.367 4.821 2.573 13.218 11.825 6.528 Ajustes acumulados de conversão..................................................... (7.489) (6.835) 337 (12.822) 2.968 1.228 Ganho (perdas) não realizado em investimentos disponíveis para venda.............................................................................. 96 (190) (18) (194) (60) 144

Superavit (prejuízo) devido a provisão para plano de pensão 270 (468) (465) (109) (278) (107) Fluxo de caixa.................................................................................... (28) 20 6 (29) 29 -

O lucro abrangente total (deficit)............................................................... (5.784) (2.652) 2.433 64 14.484 7.793

Efeito do impostos sobre lucros abrangentes alocado por cada item:

Ganho (perdas) não realizado em investimentos disponíveis para vendaSaldo bruto no final do período.............................................................. 42 (105) 271 42 271 395 Despesa (benefício) de imposto de renda............................................. (25) 26 (60) (25) (60) (124) Saldo líquido no final do período............................................................ 17 (79) 211 17 211 271

Superavit devido a provisão para plano de pensãoSaldo bruto no final do período.............................................................. (63) (415) 134 (63) 134 540 Despesa (benefício) de imposto de renda............................................. 18 111 (59) 18 (59) (187) Saldo líquido no final do período............................................................ (45) (304) 75 (45) 75 353

Períodos de três meses findos em(não auditado) Em 31 de dezembro

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18 Fundo de pensão

Desde 1973, nós patrocinamos um plano de previdência complementar com características de benefício definido (“Plano Antigo”), cobrindo substancialmente todos os empregados, sendo o cálculo dos benefícios baseado em tempo de serviço, idade, salário de contribuição e complementação aos benefícios da seguridade social. Este plano é administrado pela Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social – VALIA e foi financiado pelas contribuições mensais realizadas por nós e por nossos empregados, calculadas com base em estimativas atuariais periódicas.

Em maio de 2000, implementamos um novo plano de previdência complementar com características de contribuição variável , contemplando a renda de aposentadoria programada e os benefícios de risco (pensão por morte, aposentaria por invalidez e auxílio doença). Por ocasião do lançamento deste “Plano Novo” (Plano Misto de Benefícios - Vale Mais), foi oferecida aos nossos empregados ativos a oportunidade de transferência para o mesmo. Mais de 98% dos empregados ativos optaram pela transferência. O Plano Antigo continua existindo, cobrindo quase que exclusivamente participantes aposentados e seus beneficiários. Adicionalmente, proporcionamos a um grupo específico de ex-empregados, pagamentos suplementares aos benefícios normais da VALIA, através do chamado Abono Complementação acrescido de um benefício pós-aposentadoria que cobre assistência médica, odontológica e farmacêutica a este grupo específico. Com a aquisição da Inco assumimos compromissos através de fundos de pensão com benefícios definidos que cobrem essencialmente todos os seus empregados e outros planos de benefícios pós-aposentadoria que proporcionam determinados benefícios de saúde e seguro de vida para empregados aposentados.

As informações abaixo detalham o status dos elementos de benefício definido de todos os planos, de acordo com o SFAS 132 – “Employers’ Disclosure about Pensions and Other Post-retirement Benefits” e o SFAS 158 – “Employers” Accounting for Defined Benefit Pension and Other Postretirement Plans” complementado.

(a) Variação no benefício obrigatório

Em 31 de dezembro2008 2007

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Benefícios obrigatórios no início do exercício.................... 3.178 4.436 1.671 2.531 3.743 1.287 Obrigação reconhecida com a consolidação da Inco............ - - - - 100 213 Custo do serviço.................................................................... 11 60 25 9 61 20 Custo de juros....................................................................... 309 245 85 306 229 78 Melhoria do plano.................................................................. - 16 - - 4 - Benefícios pagos................................................................... (283) (291) (70) (301) (279) (63) Efeitos de variações cambiais............................................... (779) (775) (272) 526 607 215 Perda (ganho ) atuarial.......................................................... (12) (660) (370) 107 (29) (79)

Benefícios obrigatórios no final do exercício...................... 2.424 3.031 1.069 3.178 4.436 1.671

Usamos a data de medição de 31 de dezembro para todos os planos de pensão e de benefícios de pós-aposentadoria.

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(b) Variação nos ativos do plano

As of December 31,

2008 2007

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitáriosValor de justo dos ativos do plano no início do exercício........................... 4.187 3.762 10 3.508 3.078 4 Retorno efetivo sobre os ativos do plano................................................... 57 (603) 1 250 85 1 Contribuições dos empregadores ............................................................. 41 272 70 33 372 67 Benefícios pagos....................................................................................... (283) (291) (70) (301) (279) (63) Efeitos de variações cambiais.................................................................... (959) (633) (2) 697 506 1 Valor justo dos ativos do plano no final do exercício........................... 3.043 2.507 9 4.187 3.762 10

Os ativos do plano em 31 de dezembro de 2008 incluem na carteira de investimentos US$ 188 (US$ 693 em 31 de dezembro de 2007) e US$ 53 de nossas próprias ações, (US$ 73 em 31 de dezembro de 2007) e debêntures, respectivamente. US$ 44 (US$ 48 em 31 de dezembro de 2007) e US$0 em ações de partes relacionadas (US$ 0 em 31 de dezembro de 2007). A companhia também detém US$ 2.472 em Títulos do Governo Federal (US$ 1.116 em 31 de dezembro de 2007) e US$ 347 em securitizações do Governo Federal do Canadá (US$ 475 em 31 de dezembro de 2007).

(c) Posição da reserva e situação financeira

As of December 31,

2008 2007Planos de

pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Outros Ativos....................................................................................... 619 - 3 1.009 - -

Passivos circulantes............................................................................ - 38 64 - 54 77

Passivos não circulantes...................................................................... - 486 999 - 620 1.584

Benefício obrigatório em excesso aos ativos dos planos.............. 619 524 1.060 1.009 674 1.661

(d) Premissas usadas em cada exercício (expressas em valores nominais)

Brasil

2008 2007Planos de

pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Taxa de desconto.................................................................... 11.28% p.a. 11.28% p.a. 11.28% p.a. 10.24% p.a. 10.24% p.a. 10.24% p.a.

Retorno esperado sobre os ativos do plano............................. 12.22% p.a. 13.00% p.a. - 12.78% p.a. 11.70% p.a. -

Taxa de aumento de salários e encargos - até 47 anos........... 7.12% p.a. - - 7.12% p.a. - -

Taxa de aumento de salários e encargos - após 47 anos........ 4.00% p.a. - - 4.00% p.a. - -

Inflação.................................................................................... 4.00% p.a. 4.00% p.a. 4.00% p.a. 4.00% p.a. 4.00% p.a. 4.00% p.a.

Taxa esperada dos custos médicos......................................... - - 7.12% p.a. - - 7.64% p.a.

Exterior

2008 2007Planos de

pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Overfunded pension

plansUnderfunded

pension plansUnderfunded

other benefitsTaxa de desconto.................................................................... - 5.58% p.a. 7.32% p.a. - 5.21% p.a. 5.55% p.a.Retorno esperado sobre os ativos do plano............................. - 6.99% p.a. 7.35% p.a. - 7.18% p.a. 7.50% p.a.Taxa de aumento de salários e encargos - até 47 anos........... - 4.12% p.a. 3.58% p.a. - 4.01% p.a. 3.58% p.a.Taxa de aumento de salários e encargos - após 47 anos........ - 4.12% p.a. 3.58% p.a. - 4.01% p.a. 3.58% p.a.Inflação.................................................................................... - 2.00% p.a. 2.00% p.a. - 2.00% p.a. 2.00% p.a.Taxa esperada dos custos médicos......................................... - - 6.19% p.a. - - 6.35% p.a.

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(e) Metas de investimentos e composição dos ativos de planos

• Planos de pensão superavitários

O valor de mercado dos ativos do plano de pensão superavitários no Brasil é de US$ 3.043 e US$ 4.187 no final de 2008 e 2007, respectivamente. Não há ativos dos planos de pensão superavitários no exterior no final do período. A alocação de ativos para esses planos no final de 2008 e 2007 e a meta de alocação para 2009, por categoria de ativo, segue:

Percentual dos Ativos dos Planos BrasilMeta de

Alocação para 2009

(Unaudited) 2008 2007

Ações ................................................................ 26% 20% 29%Imobiliário........................................................... 6% 4% 4%Empréstimos...................................................... 7% 6% 4%Renda fixa.......................................................... 61% 70% 63%Total.................................................................. 100% 100% 100%

Em 31 de dezembro

• Planos de pensão deficitários O valor de mercado dos ativos do plano de pensão deficitários é de US$ 146 e US$ 146 no final de 2008 e 2007, respectivamente para os planos do Brasil e US$ 2.361 e US$ 3.616 no final de 2008 e 2007 para os planos no exterior. A alocação destes ativos para esses planos no final de 2008 e 2007 (Brasil e Exterior) e a meta de alocação para 2009, por categoria de ativo, segue:

Percentual dos Ativos dos Planos Brasil

Meta de Alocação para

2009(Unaudited) 2008 2007

Empréstimos........................................................... 0% 0% 5%Renda fixa............................................................... 100% 100% 95%Total....................................................................... 100% 100% 100%

Em 31 de dezembro

Percentual dos Ativos dos Planos ExteriorMeta de

Alocação para 2009

2008 2007

Ações ............................................................................ 61% 54% 61%Renda fixa...................................................................... 39% 46% 39%Total.............................................................................. 100% 100% 100%

Em 31 de dezembro

A política de alocação de ativos segue a classe se ativos determinada pelo Asset Liability Modeling . A meta de alocação de renda fixa para os planos mensais foi estabelecida para nivelar o ativo com os pagamentos dos benefícios, e para pagamentos dos planos de curto prazo. A proposta para 2009 é de restabelecer os investimentos em fundos indexados pela inflação. A meta de alocação em ações destes planos reflete a expectativa de apreciação do mercado de ações brasileiro assim como a volatilidade do mercado, e a diminuição das taxas de juros brasileiras. A política de alocação dos ativos para os planos no exterior de 39% para renda fixa e 61% para ações, aproximadamente o e por um mix de políticas para o rebalanceamento de diretrizes.

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• Outros benefícios deficitários

O valor de mercado de outros benefícios deficitários no final de 2008 e 2007 no exterior é US$ 9 e US$ 10, respectivamente. Não existem outros benefícios deficitários no Brasil em nossos benefícios pós-aposentadoria senão o de pensões no final período. A alocação destes ativos no final de 2008 e a meta de alocação para 2009, por categoria, se apresentam como segue:

Percentual dos Ativos dos Planos ExteriorMeta de

Alocação para 2009

(Unaudited) 2008 2007

Ações .................................................................Renda fixa........................................................... 61% 61% 61%Total................................................................... 39% 39% 39%

100% 100% 100%

Em 31 de dezembro

A política de alocação desses ativos é a mesma para planos de pensão deficitários no exterior.

(f) Custo do plano de pensão

Períodos de três meses findos em(não auditado)

31 de dezembro de 2008

Planos de pensão superavitários

Planos de pensão deficitários

Outros benefícios deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período................. - 3 13 5 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado.......... - 86 53 21 Retorno esperado sobre os ativos do plano........................... - (143) (57) (5) Amortização da obrigação transitória inicial........................... - 4 (2) 6

Diferimento líquido................................................................. - (1) 11 (2) Custo de aposentadoria líquido ........................................ - (51) 18 25

Períodos de três meses findos em(não auditado)30 de setembro de 2008

Planos de pensão superavitários

Planos de pensão deficitários

Outros benefícios deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período........................ 3 15 6 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado................. 87 66 21 Retorno esperado sobre os ativos do plano................................. (145) (63) - Amortização da obrigação transitória inicial................................. 4 2 (2) Diferimento líquido....................................................................... (2) - - Custo de aposentadoria líquido ............................................... (53) 20 25

Períodos de três meses findos em(não auditado)

31 de dezembro de 2007

Planos de pensão superavitários

Planos de pensão deficitários

Outros benefícios deficitários

Custo do serviço - benefício adquirido no período........................ 3 18 6 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado................. 110 76 26 Retorno esperado sobre os ativos do plano................................. (205) (73) (4) Amortização da obrigação transitória inicial................................. 5 - - Diferimento líquido....................................................................... (6) - - Custo de aposentadoria líquido ............................................... (93) 21 28

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31

As of December 31, 2008 2007

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitáriosCusto do serviço - benefício adquirido no período................. 11 60 25 9 61 20 Custo de juros sobre o benefício obrigatório projetado.......... 309 245 85 306 229 78 Retorno esperado sobre os ativos do plano........................... (515) (253) (5) (570) (247) (4) Amortização da obrigação transitória inicial........................... 15 - - 14 - -

Diferimento líquido................................................................. (5) 11 (2) (17) - - Custo de aposentadoria líquido ......................................... (185) 63 103 (258) 43 94

(g) Contribuições e benefícios esperados

As contribuições do empregador esperadas para 2009 são de US$338.

A tabela abaixo apresenta a expectativa de pagamento de benefícios, que refletem serviços futuros, como segue:

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários Total

2009 ........................................................ 195 262 68 525 2010 ........................................................ 197 263 72 532 2011 ........................................................ 199 261 76 536 2012 ........................................................ 200 260 79 539 2013 ........................................................ 201 256 82 539 2014 em diante........................................ 1.011 1.265 412 2.688

(h) Benefícios acumulados

2008 2007Planos de

pensão superavitário

s

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Benefício obrigatório acumulado.................. 2.415 2.955 1.069 3.166 4.293 1.671 Benefício obrigatório projetado.................... 2.424 3.031 1.069 3.178 4.436 1.671 Valor de mercado dos ativos do plano ........ (3.043) (2.507) (9) (4.187) (3.762) (10)

(i) Impacto da variação de 1% na tendência da taxa dos custos assumidos com assistência médica

1% de aumento 1% de redução2008 2007 2008 2007

Benefício obrigatório pós-aposentadoria acumulado 134 261 (110) (201) Custos dos juros e serviços.................................................................. 18 15 (14) (12)

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(j) Outros (prejuízos) lucros abrangentes acumulados

As of December 31, 2008 2007

Planos de pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Obrigação / (direito) transitória líquida não reconhecida........... (16) - - (24) - - Perda / (ganho) atuarial líquida................................................. (240) (206) 282 (6) (34) 97 Efeitos das variações cambiais................................................. (18) 10 3 94 (7) (2) Imposto de renda diferido......................................................... 94 83 (106) (22) 14 (35) Valores reconhecidos em outros lucros

(prejuízos) abrangentes acumulados...............................42 (27) 60 (180) (113) 179

(K) Mudanças em outros lucros (prejuízos) abrangentes acumlados

Obrigação / (direito) transitória líquida não reconhecida em NPPC no início do período............Perda / (ganho) atuarial líquida não reconhecida em NPPC no início do período......................Efeito do imposto de renda no inicio do período........................................................................Efeito do reconhecimento inicial do OCI....................................................................................Mudança no períodoAmortização da obrigação / (direito) transitória líquida não reconhecida....................................Amortização da perda / (ganho) atuarial líquida.........................................................................Perda / (ganho) atuarial líquida total reconhecida durante o exercício.......................................Efeitos das variações cambiais..................................................................................................Imposto de renda diferido..........................................................................................................Total reconhecido em outras receitas (prejuízos) abrangentes acumulados......................

2008

Planos de pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários(31) - - 94 (41) (14)

(21) 14 5 42 (27) (9)

15 - - (6) - -

(328) (165) 296 (18) 10 3 115 69 (111)

(180) (113) 179

As of December 31, 2007

Planos de pensão superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários(38) - - 491 (33) (11)

(154) 11 4 299 (22) (7)

14 - - (17) - -

(480) (1) 108 94 (7) (2)

132 3 (39) 42 (27) 60

(l) Custo de pensão periódico líquido para o próximo ano

As of December 31, 2009

Planos de pensão

superavitários

Planos de pensão

deficitários

Outros benefícios

deficitários

Custo de serviços.............................................................................................. 9 41 17 Custo de juros................................................................................................... 263 240 85 Expectativa de retorno dos ativos do plano....................................................... (362) (195) (1) Amortização da obrigação / (direito) transitória líquida não reconhecida........... 12 - - Amortização do custo / (crédito) do serviço passado não reconhecido.............. - 3 - Amortização da perda / (ganho) atuarial líquida................................................. - 1 (23)

(78) 90 78

19 Plano de Incentivo de longo

Em 2008, o Conselho de Administração aprovou um Plano de Remuneração a Longo Prazo, que foi implementado para ciclos de 3 anos (2008-2010). De acordo com os termos do plano, os participantes, restrito a certos executivos, podem alocar uma parte de seus bônus anuais ao plano. A parte do bônus alocada ao plano é usada pelo executivo para comprar ações preferenciais da Vale, através de uma instituição financeira previamente definida em condições de mercado e sem nenhum benefício fornecido pela Vale. Essas ações, compradas por cada executivo não tem restrições e de acordo com critérios próprios de cada participante, podem ser vendidas a qualquer momento. Contudo, para serem intituladas ao Plano de Remuneração a Longo Prazo fornecido pela Vale, o montante das ações inicialmente compradas pelos executivos na adoção do plano, devem ser mantidas por um período de três anos e os executivos precisam manter seu vínculo empregatício com a Vale durante esse período.

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Contabilizamos esse incentivo conforme requerimentos do SFAS nº 123 (R) “Accounting for Stock-Based Compensation”. Os passivos são mensurados a valor justo na data de emissão do relatório, baseadas em taxas do mercado. Compensação de custos incorridos são reconhecidos pelo período aquisitivo de três anos. Em 31 de Dezembro de 2008, o valor total provisionado para atender esse incentivo é de US$ 7, equivalentes a 711.005 ações, integralmente reconhecido no resultado.

20 Compromissos e contingências

a) Concedemos determinadas garantias em nome de Goro nos termos do qual garantimos pagamentos de até US$ 100 (“Valor Máximo”) no caso de falta contratual. Adicionalmente concedemos também garantia adicional abrangendo pagamentos de Goro com relação a: (a) quantias que excedam o Valor Máximo de indenização, e (b) alguns outros montantes a pagar referente a leasing de determinados ativos. Sumic Nickel Netherlands B.V. (Sumic), que detém 21% das ações de Goro, tem opção de vender para a Vale Inco 25%, 50%, ou 100% de suas ações de Goro. Esta opção poderá ser exercida se o custo inicial definido do projeto Goro ultrapassar US$ 4,200 nas taxas previstas e um consenso não for alcançado de como proceder com relação ao projeto.

Fornecemos garantias abrangendo certos pagamentos de rescisão de contrato devidos por Goro ao seu fornecedor de energia (“ESA”), com relação ao acordo de fornecimento celebrado em outubro de 2004 para o nosso projeto de desenvolvimento de níquel-cobalto de Goro. O total que poderia ser pago depende de vários fatores, incluindo rescisão por parte da ESA como resultado de uma omissão por parte de GORO e a data que a rescisão possa vir a ocorrer. Se Goro rescindir o contrato com a ESA antes da data estipulada do inicio de fornecimento para o projeto, que atualmente está no valor máximo, a multa contratual seria de Є$ 145 milhões. Assim que o fornecimento de energia iniciar, os valores garantidos diminuirão de acordo com a vida útil do contrato.

b) Nós e nossas controladas respondemos a diversos processos judiciais decorrentes do curso normal dos negócios. Com base nos pareceres de nossos consultores jurídicos, a administração acredita que a provisão constituída é suficiente para cobrir prováveis perdas relacionadas a esses processos.

A composição da provisão para contingências e dos depósitos judiciais relacionados é a seguinte:

31 de dezembro de 2008 31 de dezembro de 2007Provisão para contingências

Depósitos judiciais

Provisão para contingências

Depósitos judiciais

Reclamações trabalhistas e previdenciárias....... 458 378 519 372

Reclamações cíveis............................................ 386 242 311 135

Ações tributárias ................................................ 828 518 1.605 613

Outras................................................................. 13 3 18 4

1.685 1.141 2.453 1.124

Contingências trabalhistas e previdenciárias – as principais ações estão relacionadas a empregados

e ex-empregados no Brasil referente a: (i) pagamento de horas de viagem gastas nos deslocamentos de suas residências para o local de trabalho, (ii) pagamentos relacionados a adicionais de periculosidade e insalubridade e, (iii) vários outros assuntos, freqüentemente relacionados com disputas sobre o montante das indenizações pagas sobre demissões e ao terço constitucional de férias.

Ações cíveis - as principais ações estão relacionadas a reclamações feitas contra nós por

contratados relativos a perdas que supostamente teriam ocorrido como resultado de vários planos econômicos que durante esse período não era permitida a completa indexação destes contratos pela inflação, e acidentes.

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Tributárias - referem-se, principalmente, as ações movidas por nós, discutindo diversos aspectos da legislação do imposto de renda, ICMS e outras posições tributárias incertas. Continuamos vigorosamente perseguindo nossos interesses em todas as ações acima, mas reconhecemos que provavelmente incorreremos em algumas perdas em última instância, as quais provisionamos. Nossos depósitos judiciais foram efetuados de acordo com requerimentos legais a fim de estarmos aptos a entrar ou continuar com a ação legal. Quando o julgamento nos é favorável, recebemos os depósitos de volta; quando desfavorável os depósitos são entregues definitivamente ao litigante. As contingências baixadas em 2008, 2007 e 2006, totalizaram US$ 148, US$ 331 e US$ 424 respectivamente. As provisões reconhecidas nos anos findos em 31 de Dezembro de 2008, 2007 e 2006, somaram US$ 213, US$ 364 e US$ 439, respectivamente, classificadas em outras despesas operacionais. Durante 2008, revertemos uma provisão de US$ 300 anteriormente reconhecida, em conexão com uma decisão favorável obtida em processo relacionado ao imposto de renda. Além das contingências para as quais registramos provisões, somos acusados em causas as quais, em nossa opinião e na opinião de nossos consultores legais a possibilidade de perda é possível, mas não provável, totalizando US$ 2.476 em 31 de Dezembro de 2008, para as quais não contabilizamos provisões (2007 – US$ 2.381).

(c) Por ocasião do primeiro passo de nossa privatização, em 1997, emitimos debêntures para os acionistas existentes na ocasião, incluindo o Governo Brasileiro. Os termos das debêntures foram estabelecidos para garantir que os acionistas pré-privatização, incluindo o Governo Brasileiro, participassem conosco em possíveis benefícios futuros, que puderem ser obtidos a partir da exploração de nossos recursos minerais.

Ao preparar a emissão das debêntures, emitimos ações preferenciais classe B em bases de permuta de uma por uma a todos os detentores de nossas ações ordinárias e ações preferenciais classe A. Em seguida, permutamos a totalidade das ações classe B por debêntures. As debêntures não são resgatáveis nem conversíveis, e não são negociáveis na forma stapled ("negociação casada"), nem de outra forma com as nossas ações ordinárias ou preferenciais. Durante 2002, registramos as debêntures junto à CVM a fim de permitir sua negociação nesta ocasião. De acordo com os termos das debêntures, os detentores terão o direito de receber pagamentos semestrais equivalentes a um percentual acordado de nossas receitas líquidas (receitas, deduzidos impostos sobre o valor agregado) de determinados recursos minerais identificados que possuíamos em maio de 1997, na medida em que superamos os volumes de produção dos patamares definidos destes recursos, e da venda dos direitos de exploração mineral que possuíamos em maio de 1997. Nossa obrigação de efetuar pagamentos aos detentores cessará quando os recursos minerais pertinentes estiverem esgotados no período em que for requerida devolução do valor original, acrescido dos juros incorridos. Com base nos níveis atuais de produção e estimativas de novos projetos, iniciamos os pagamentos referentes aos recursos de cobre em 2004 e de minério de ferro em aproximadamente 2013 para o Sistema Norte e 2018 para o Sistema Sul, e os pagamentos referentes a outros recursos minerais para o final desta década.

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A tabela abaixo resume os valores que seremos obrigados a pagar de acordo com as debêntures baseadas nas receitas líquidas que obtivermos dos recursos minerais identificados e da venda de direitos de exploração mineral. Àrea Mineral Pagamentos exigidos da Companhia

Sistema Sul Minério de ferro1,8% da receita líquida, após as vendas totais desde maio de 1997 que superarem 1,7 bilhão de toneladas.

Sistema Norte Minério de ferro1,8% da receita líquida, após as vendas totais desde maio de 1997 que superarem 1,2 bilhão de toneladas.

Pojuca, Andorinhas, Liberdade e Sossego Ouro e Cobre 2,5% da receita líquida do início da

comercialização.

Igarapé, Bahia e Alemão Ouro e Cobre2,5% da receita líquida, após as vendas totais desde maio de 1997 que excederam 70 toneladas de ouro.

Outras áreas, excluindo Carajás / Serra Leste Ouro 2,5% da receita líquida.

Outras áreas, de propriedade em maio de 1997 Outros Minerais 1% da receita líquida, 4 anos após o início da

comercialização.

Todas as áreasVenda de direitos de exploração mineral de propriedade em maio de 1997

1% do preço das vendas.

Em setembro de 2008 e abril de 2008 pagamos distribuição dessas “debêntures” no montante de US$ 6 e US$ 5, respectivamente. Durante o ano de 2007 pagamos US$11.

(d) Estamos compromissados por um contrato de “take-or-pay”, a adquirir aproximadamente 32.300 toneladas métricas de bauxita da Mineração Rio do Norte S.A. – MRN com preço calculado com base na cotação do alumínio na Bolsa de Metais de Londres (London Metal Exchange – LME). Baseado no preço de mercado de US$32,26 por tonelada métrica, em 31 de dezembro de 2008, isso representa um compromisso conforme demonstrado abaixo:

2009.................................................................................................................................................. 0 281 2010.................................................................................................................................................. 0 191 2011.................................................................................................................................................. 0 187 2012.................................................................................................................................................. 0 190 2013.................................................................................................................................................. 0 192

1.041

(e) Descrição de Contratos de Arrendamento.

Conduzimos parte de nossas operações ferroviárias utilizando operações de arrendamento. Esse arrendamento que tem prazo de 30 anos e se expira em agosto de 2026, está classificado como arrendamento operacional e pode ser renovado por 30 anos adicionais. Ao final do contrato de concessão e arrendamento, os bens arrendados serão devolvidos. Na maioria dos casos, a administração espera que no curso normal dos negócios esses contratos serão renovados.

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O quadro abaixo demonstra o valor mínimo de pagamento futuro do arrendamento operacional que tenha termos de arrendamento inicial ou remanescente não cancelável, excedente a um ano, em 31 de dezembro de 2008. Ano findo em 31 de dezembro: 2009 53 2010 53 2011 53 2012 54 2013 em diante 714 Total do pagamento mínimo requerido 927 O total de despesas com arrendamento operacional em 31 de Dezembro de 2008, 2007 e 2006 foi de US$53, US$62, e US$48 respectivamente. Ao longo do ano de 2008 arrendamos três empresas, Nibrasco, Itabrasco e Kobrasco as quais possuem quadro pelotizadoras. Os contratos de arrendamento vão de 5 a 30 anos. O quadro a seguir mostra os pagamentos mínimos de aluguel dessas pelotizadoras as quais possuem contratos em andamento ou não canceláveis até a data de 31 de dezembro de 2008. Ano findo em 31 de dezembro: 2009 81 2010 81 2011 81 2012 81 2013 em diante 987Total 1.311

(f) Obrigação com desmobilização de ativos Utilizamos diversos julgamentos e premissas quando mensuramos nossas obrigações referentes à

descontinuação de uso de ativos. Mudanças de circunstâncias, lei ou tecnologia podem afetar nossas estimativas e periodicamente

revisamos o montante provisionado e ajustamos quando necessário. Nossas provisões não refletem direitos não reivindicados porque não somos permanentemente informados sobre isso. Do montante provisionado não estão deduzidos os custos potenciais cobertos por seguros ou indenizações, porque sua recuperação é considerada incerta.

A variação está demonstrada como segue:

31 de dezembro de 2008

30 de setembro de

2008

31 de dezembro de

2007 2008 2007Provisão para obrigações com desmobilização de ativos no início do período........................................... 1.000 1.101 859 975 676

Acréscimo de despesas....................................................... 50 45 23 164 84

Liquidação financeira no período corrente............................ (2) (1) (8) (7) (15)

Revisões estimadas nos fluxos de caixa.............................. (45) - 83 (47) 83

Ajustes acumulados de conversão....................................... (116) (145) 18 (198) 147

Provisão para obrigações com demobilização de ativos no final do período............................................. 887 1.000 975 887 975

(não auditado) Em 31 de dezembro

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21 Outras despesas operacionais

A linha de “Outras despesas operacionais totalizou US$ 1.254 em 2008 (US$ 607 em 2007). Durante o último trimestre de 2008, reconhecemos algumas despesas consideradas extraordinárias as quais aumentaram substancialmente em relação ao ano de 2007. Os itens mais relevantes no quarto trimestre de 2008 foram: (i) US$ 204 de despesas relacionadas a um pagamento adicional de transporte rodoviário prestado em anos anteriores;(ii) ajuste a valor de mercado dos estoques de US$ 77 (iii) baixa de ativo intangível (patente) no valor de US$ 65 devido a venda de uma empresa que detinha esses direitos.

22 Mensuração de ativos e passivos a valor justo

Em setembro de 2006 o FASB emitiu o pronunciamento SFAS nº 157 “Fair Value Measurements“, que unifica a definição de fair value, estabelece a estrutura de mensuração e expande a divulgação do valor justo. O SFAS nº 157 não requer novas mensurações, somente orienta como fazê-lo apresentando uma hierarquia de classificação da fonte de informação de cálculo do valor justo. Em fevereiro de 2007, o FASB emitiu SFAS 159, “The Fair Value Option for Financial Assets and Financial Liabilities”- incluindo uma emenda ao SFAS nº 115. O SFAS 159 permite que as entidades escolham como medir vários instrumentos financeiros e outros itens pelo valor justo. Este pronunciamento é efetivo para os anos fiscais findos em ou após 15 de novembro de 2007. Em 1 de janeiro de 2008, a Companhia adotou o SFAS nº 159, mas não elegeu nenhum ativo ou passivo financeiro a essa norma. Contudo, a adoção inicial tanto do SFAS nº 157 quanto do SFAS nº 159 não afetaram a Companhia. Conforme requerido pelo SFAS nº 157, as fontes de dados usadas para mensurar a valor justo os instrumentos financeiros estão relacionadas nos níveis abaixo: Nível 1 – Preços cotados em mercados ativos que têm como base, ativos e passivos idênticos; Nível 2 – Preços cotados em mercados ativos, ajustados por diferenças que possam ser objetivamente determinadas que tenham como base, ativos e passivos similares; Nível 3 – Ativos e Passivos cujos valores de mensuração não são facilmente observáveis no mercado. A avaliação de ativos e passivos mensurados a valor justo nas demonstrações contábeis consolidadas em 31 de Dezembro de 2008 estão demonstrados a seguir:

Valor Justo em 31 de dezembro 2008

Preços cotados em mercados ativos para

ativos e passivos idênticos (nível 1)

Outros significantes imputs observados

(nível 2)

Entradas significativas não observadas (nível

3)

Ativo disponível para venda 2.408 2.408 - - Perda não realizado com derivativos (539) - (539) - Outros passivos financeiros (380) - (380) -

Mensuração de ativos e passivos a valor justo

A nossa dívida a longo prazo é registrada pelo custo amortizado, entretanto sua mensuração a valor justo em 31 de dezembro de 2008 tem seu valor apresentado abaixo:

Carrying amount Fair Value Level 1 Level 2 Level 3

Long-term debt (less interests) 17.857 16.635 7.833 8.802 - O valor contábil de nossos ativos e passivos financeiros correntes apresenta valor próximo ao valor justo por causa dos vencimentos a curto prazo ou por precificações recorrentes. O valor de mercado de nossos investimentos de longo prazo quando disponíveis estão informados na nota 12.

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23 Informações por segmentos e destinação geográfica

Adotamos o SFAS 131 - “Disclosures about Segments of an Enterprise and Related Information” para as informações sobre nossos segmentos operacionais. O SFAS 131 introduziu um conceito de “management approach” nas informações por segmento reportado, pelo qual as informações financeiras devem ser apresentadas nas bases internas utilizadas pelos tomadores de decisão para avaliação de performance dos segmentos e para decidir como alocar recursos aos segmentos. Analisamos nossa informação por produto e segmento como segue:

Ferrosos – compreende a extração de minério de ferro e produção de pelotas, bem como os sistemas

de transporte do Norte e do Sul, incluindo ferrovias, portos e terminais, vinculadas a estas operações com produtos próprios. O minério de manganês e ferroligas também estão incluídos neste segmento.

Não-ferrosos – inclui a produção de minerais não-ferrosos, incluindo potássio, caulim, cobre e níquel

(co-produtos e subprodutos).

Logística – compreende nosso sistema de transporte de cargas para terceiros divididos em serviços de transporte ferroviário, portuários e de navegação.

Outros – compreendem nossos investimentos em joint ventures e coligadas em outros negócios. As informações apresentadas à alta administração com o respectivo desempenho de cada segmento

são geralmente derivadas dos registros contábeis mantidos de acordo com as práticas contábeis geralmente aceitas no Brasil, com algumas mínimas realocações entre os segmentos.

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O lucro líquido consolidado e os principais ativos estão reconciliados como segue: Resultado por segmento – antes das eliminações (segmento)

31 de dezembro de 2008

FerrososNão

ferrosos Alumínio Logística Outras Eliminações ConsolidadoRESULTADO Receita Bruta - Mercado Externo .................................... 7.540 1.416 1.001 6 212 (3.848) 6.327

Receita Bruta - Mercado Interno ..................................... 685 71 179 303 53 (176) 1.115 Custos e despesas ......................................................... (5.764) (1.515) (929) (217) (165) 4.024 (4.566) Estudos e pesquisas ...................................................... (107) (112) - (17) (59) - (295) Depreciação, exaustão e amortização ............................ (171) (318) (38) (26) (15) - (568) Resultado da recuperação de ativos............................... - (950) - - - - (950) Lucro (prejuízo) operacional............................................ 2.183 (1.408) 213 49 26 - 1.063 Receita financeira ........................................................... 883 154 10 3 1 (804) 247 Despesa financeira ......................................................... (825) (309) (18) (10) (41) 804 (399) Ganhos (perdas) com derivativos, líquido........................ (635) (15) 64 - - - (586) Variações monetárias e cambiais, líquidas ..................... 35 25 (206) 12 (107) - (241) Ganho na venda de investimentos ................................. - - - - - - - Resultado de equivalência patrimonial de coligadas, joint ventures e investimentos......................................... 80 (38) 22 93 (32) - 125 Imposto de renda ........................................................... 968 203 12 4 (2) - 1.185 Participação minoritária .................................................. (6) (6) (20) - 5 - (27) Lucro líquido ................................................................... 2.683 (1.394) 77 151 (150) - 1.367

Vendas classificadas por área geográfica: Mercado externo América, exceto Estados Unidos .................................... 335 116 348 - - (271) 528 Estados Unidos .............................................................. 44 259 108 - 9 (70) 350 Europa ........................................................................... 2.715 464 353 (2) - (1.639) 1.891 Oriente Médio/África/Oceania ......................................... 543 15 50 - 54 (304) 358 Japão.............................................................................. 1.609 230 142 - 74 (703) 1.352 China .............................................................................. 1.240 127 - 8 - (420) 955 Ásia, exceto Japão e China............................................. 1.054 205 - - 75 (441) 893

7.540 1.416 1.001 6 212 (3.848) 6.327 Mercado interno.............................................................. 685 71 179 303 53 (176) 1.115

8.225 1.487 1.180 309 265 (4.024) 7.442

(*)30 de setembro de 2008

FerrososNão

ferrosos Alumínio Logística Outras Eliminações Consolidado

11.577 2.536 1.122 14 203 (5.615) 9.837

1.601 133 261 491 66 (267) 2.285 (8.202) (1.567) (1.143) (328) (185) 5.882 (5.543)

(92) (122) - (31) (86) - (331) (270) (353) (47) (34) (9) - (713)

- - - - - - - 4.614 627 193 112 (11) - 5.535

923 201 12 3 - (862) 277 (954) (360) (11) (1) 7 862 (457) (639) 16 36 - - - (587) (102) 4 (185) (41) 3 - (321)

- - - - - - -

175 - 18 47 50 - 290 190 (74) 9 19 - - 144 (14) (38) (20) - 12 - (60)

4.193 376 52 139 61 - 4.821

601 216 322 - - (432) 707 313 406 93 - - (155) 657

3.714 735 478 12 8 (1.933) 3.014 605 56 58 - 61 (303) 477

1.304 323 158 - 98 (573) 1.310 3.926 223 13 2 4 (1.686) 2.482

1.114 577 - - 32 (533) 1.190 11.577 2.536 1.122 14 203 (5.615) 9.837 1.601 133 261 491 66 (267) 2.285

13.178 2.669 1.383 505 269 (5.882) 12.122

(*)

Períodos de três meses findos em(não auditado)31 de dezembro de 2007

FerrososNão

ferrosos Alumínio Logística Outras Eliminações Consolidado

5.904 2.978 841 22 87 (2.863) 6.969

1.116 113 217 388 1 (392) 1.443 (4.895) (1.795) (907) (275) (113) 3.255 (4.730)

(84) (92) - (26) (60) - (262) (262) (404) (36) (29) (6) - (737) - - - - - - - 1.779 800 115 80 (91) - 2.683 653 227 5 1 1 (829) 58 (906) (462) (37) (10) 33 829 (553)

149 110 67 - - - 326 246 70 38 (5) (45) - 304

- - - - - - -

63 5 21 40 7 - 136 (298) 104 (30) (2) 10 - (216)

4 (86) (72) - (11) - (165) 1.690 768 107 104 (96) - 2.573

417 468 139 - - (240) 784 102 517 145 - 24 (116) 672 1.949 636 378 22 - (1.044) 1.941 204 134 45 - 63 (138) 308 551 392 134 - - (226) 851 1.958 400 - - - (817) 1.541 723 431 - - - (282) 872 5.904 2.978 841 22 87 (2.863) 6.969 1.116 113 217 388 1 (392) 1.443

7.020 3.091 1.058 410 88 (3.255) 8.412

(*)

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Resultado por segmento – após eliminações (produto)

Períodos de três meses findos em31 de dezembro de 2008

Receitas

Mercado externo

Mercado interno Total Líquido

Resultado operacional

FerrososMinério de ferro............................. 3.105 431 3.536 (64) 3.472 (1.497) 1.975 (147) - 1.828 14.595 1.360 47 Pelotas.......................................... 914 114 1.028 (25) 1.003 (522) 481 (19) - 462 645 76 708 Manganês..................................... 19 5 24 (4) 20 (17) 3 - - 3 18 1 - Ferroligas...................................... 92 83 175 (21) 154 (69) 85 (3) - 82 166 18 - Ferrogusa...................................... - - - - - - - - - - 144 116 -

4.130 633 4.763 (114) 4.649 (2.105) 2.544 (169) - 2.375 15.568 1.571 755 Não ferrososNíquel e outros produtos (*)........... 1.111 7 1.118 - 1.118 (1.298) (180) (295) (950) (1.425) 21.729 1.233 53 Potássio........................................ - 23 23 (2) 21 (15) 6 (1) - 5 159 35 - Caulim........................................... 35 10 45 (2) 43 (40) 3 (5) - (2) 199 2 - Concentrado de cobre................... 73 30 103 (6) 97 (285) (188) (17) - (205) 3.543 89 - Produtos de alumínio..................... 713 66 779 (3) 776 (543) 233 (38) - 195 3.831 115 140

1.932 136 2.068 (13) 2.055 (2.181) (126) (356) (950) (1.432) 29.461 1.474 193

Logística Ferrovias....................................... - 240 240 (40) 200 (152) 48 (22) - 26 1.431 10 326 Portos............................................ - 70 70 (10) 60 (41) 19 (4) - 15 1.441 113 - Navios........................................... - - - - - - - - - - 374 342 94

- 310 310 (50) 260 (193) 67 (26) - 41 3.246 465 420 Outros........................................... 265 36 301 (10) 291 (195) 96 (17) - 79 1.054 179 1.040

6.327 1.115 7.442 (187) 7.255 (4.674) 2.581 (568) (950) 1.063 49.329 3.689 2.408

(*) Inclui o produto níquel e sub-produtos (Cobre, metais preciosos, cobalto e outros).

Imobilizado líquido

Adições ao Imobilizado e

Intangível Investimentos

Impostos sobre

vendasReceita líquida

Custos e despesas

Depreciação, exaustão e

amortização

Resultado da recuperação de

ativos

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Resultado por segmento – após eliminações (produto)

Períodos de três meses findos em30 de setembro de 2008

Receitas

Mercado externo

Mercado interno Total Líquido

Resultado operacional

FerrososMinério de ferro............................. 5.149 1.026 6.175 (142) 6.033 (2.075) 3.958 (239) 3.719 16.139 708 56 Pelotas.......................................... 1.095 317 1.412 (75) 1.337 (746) 591 (25) 566 1.273 (2) 848 Manganês..................................... 101 18 119 (6) 113 (20) 93 (1) 92 79 1 - Ferroligas...................................... 212 152 364 (39) 325 (141) 184 (4) 180 137 11 - Ferrogusa...................................... 60 - 60 - 60 (21) 39 - 39 176 5 -

6.617 1.513 8.130 (262) 7.868 (3.003) 4.865 (269) 4.596 17.804 723 904 Não ferrososNíquel e outros produtos (*)........... 1.933 12 1.945 - 1.945 (1.107) 838 (314) 524 23.355 555 93 Potássio........................................ - 103 103 (5) 98 (36) 62 (5) 57 130 2 - Caulim........................................... 46 11 57 (2) 55 (56) (1) (11) (12) 232 (5) - Concentrado de cobre................... 244 6 250 (1) 249 (153) 96 (22) 74 1.838 73 - Produtos de alumínio....................... 767 122 889 (25) 864 (675) 189 (49) 140 4.391 24 126

2.990 254 3.244 (33) 3.211 (2.027) 1.184 (401) 783 29.946 649 219

Logística Ferrovias....................................... - 386 386 (64) 322 (207) 115 (26) 89 1.696 75 289 Portos............................................ - 87 87 (14) 73 (65) 8 (9) (1) 1.637 44 - Navios........................................... - - - - - - - - - 33 1 109

- 473 473 (78) 395 (272) 123 (35) 88 3.366 120 398 Outros........................................... 230 45 275 (10) 265 (189) 76 (8) 68 3.346 61 1.152

9.837 2.285 12.122 (383) 11.739 (5.491) 6.248 (713) 5.535 54.462 1.553 2.673

(*) Inclui o produto níquel e sub-produtos (Cobre, metais preciosos, cobalto e outros).

Imobilizado líquido

Adições ao Imobilizado e

Intangível Investimentos

Impostos sobre

vendasReceita líquida

Custos e despesas

Depreciação, exaustão e

amortização

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42

Resultado por segmento – após eliminações (produto)

Períodos de três meses findos em31 de dezembro de 2007

Receitas

Mercado externo

Mercado interno Total Líquido

Resultado operacional

FerrososMinério de ferro.......................... 2.818 531 3.349 (74) 3.275 (1.522) 1.753 (222) 1.531 17.031 958 60 Pelotas....................................... 524 202 726 (46) 680 (490) 190 (26) 164 754 31 741 Manganês.................................. 21 8 29 (1) 28 (21) 7 (2) 5 79 1 - Ferroligas................................... 181 102 283 (26) 257 (137) 120 (8) 112 168 12 - Ferrogusa.................................. 24 - 24 - 24 (22) 2 - 2 198 6 -

3.568 843 4.411 (147) 4.264 (2.192) 2.072 (258) 1.814 18.230 1.008 801 Não ferrososNíquel e outros produtos (*)....... 2.480 11 2.491 - 2.491 (1.398) 1.093 (370) 723 23.668 705 299 Potássio..................................... - 58 58 (3) 55 (35) 20 (7) 13 218 6 - Caulim....................................... 62 12 74 (2) 72 (40) 32 (10) 22 295 2 - Concentrado de cobre................ 175 28 203 (6) 197 (146) 51 (21) 30 1.841 86 - Produtos de alumínio................... 586 86 672 (24) 648 (492) 156 (37) 119 4.448 281 184

3.303 195 3.498 (35) 3.463 (2.111) 1.352 (445) 907 30.470 1.080 483

Logística Ferrovias.................................... - 322 322 (52) 270 (194) 76 (23) 53 1.735 462 342 Portos........................................ 11 56 67 (9) 58 (52) 6 (6) - 1.371 58 - Navios........................................ - - - - - - - - - 36 - 107

11 378 389 (61) 328 (246) 82 (29) 53 3.142 520 449 Outros........................................ 87 27 114 (6) 108 (194) (86) (5) (91) 2.783 139 1.189

6.969 1.443 8.412 (249) 8.163 (4.743) 3.420 (737) 2.683 54.625 2.747 2.922

(*) Inclui o produto níquel e sub-produtos (Cobre, metais preciosos, cobalto e outros).

Imobilizado líquido

Adições ao Imobilizado e

Intangível Investimentos

Impostos sobre

vendasReceita líquida

Custos e despesas

Depreciação, exaustão e

amortização

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43

Resultado por segmento – antes das eliminações (Segmento)

2008

FerrososNão

ferrosos Alumínio Logística Outras Eliminações ConsolidadoRESULTADO Receita Bruta - Mercado Externo ..................................... 33.369 9.752 3.916 51 588 (15.842) 31.834

Receita Bruta - Mercado Interno ...................................... 4.342 491 850 1.640 234 (882) 6.675 Custos e despesas .......................................................... (24.143) (5.838) (3.948) (1.097) (617) 16.724 (18.919) Estudos e pesquisas ....................................................... (338) (380) - (101) (266) - (1.085) Depreciação, exaustão e amortização ............................. (1.021) (1.452) (171) (128) (35) - (2.807) Resultado da recuperação de ativos................................ - (950) - - - - (950) Lucro (prejuízo) operacional......................................... 12.209 1.623 647 365 (96) - 14.748 Receita financeira ............................................................ 3.048 768 30 10 1 (3.255) 602 Despesa financeira .......................................................... (3.479) (1.431) (59) (15) (36) 3.255 (1.765) Ganhos (perdas) com derivativos, líquido......................... (719) (71) (22) - - - (812) Variações monetárias e cambiais, líquidas ...................... 767 10 (275) (32) (106) - 364 Ganho na venda de investimentos .................................. - 80 - - - - 80 Resultado de equivalência patrimonial de coligadas,

investimentos................................................................................................................................................... 543 (38) 62 133 94 - 794

Imposto de renda ............................................................ 130 (626) (71) 23 9 - (535) Participação minoritária ................................................... (8) (151) (105) - 6 - (258) Lucro líquido .................................................................... 12.491 164 207 484 (128) - 13.218

Vendas classificadas por área geográfica: Mercado externo América, exceto Estados Unidos ..................................... 1.805 1.051 1.164 1 - (1.201) 2.820 Estados Unidos ............................................................... 648 1.789 412 1 9 (392) 2.467 Europa ............................................................................ 11.215 2.598 1.534 26 9 (5.933) 9.449 Oriente Médio/África/Oceania .......................................... 1.904 220 174 - 154 (952) 1.500 Japão............................................................................... 4.516 1.293 600 1 245 (1.918) 4.737 China ............................................................................... 9.743 864 23 21 4 (3.949) 6.706 Ásia, exceto Japão e China.............................................. 3.538 1.937 9 1 167 (1.497) 4.155

33.369 9.752 3.916 51 588 (15.842) 31.834 Mercado interno............................................................... 4.342 491 850 1.640 234 (882) 6.675

37.711 10.243 4.766 1.691 822 (16.724) 38.509

(*)2007

FerrososNão

ferrosos Alumínio Logística Outras Eliminações Consolidado

21.126 13.338 3.506 61 242 (10.437) 27.836

3.865 487 751 1.519 1 (1.344) 5.279 (16.882) (7.301) (3.307) (983) (310) 11.781 (17.002)

(175) (329) - (39) (190) - (733) (917) (1.039) (110) (103) (17) - (2.186)

- - - - - - - 7.017 5.156 840 455 (274) - 13.194 2.514 578 17 9 25 (2.848) 295

(4.008) (1.152) (166) (17) (14) 2.848 (2.509) 854 (90) 153 - - - 917

2.302 93 181 (15) (2) - 2.559 - 81 - 237 459 - 777

301 9 84 125 76 - 595 (1.959) (1.005) (231) (16) 10 - (3.201)

(31) (444) (326) (1) - - (802) 6.990 3.226 552 777 280 - 11.825

1.449 1.555 850 23 - (1.026) 2.851 432 2.462 308 - 81 (318) 2.965

6.823 2.589 1.606 33 - (3.716) 7.335 827 396 142 - 161 (412) 1.114

2.131 2.041 584 - - (929) 3.827 7.570 1.457 - 4 - (3.168) 5.863

1.894 2.838 16 1 - (868) 3.881 21.126 13.338 3.506 61 242 (10.437) 27.836 3.865 487 751 1.519 1 (1.344) 5.279 24.991 13.825 4.257 1.580 243 (11.781) 33.115

(*)

Para os anos findos em 31 de dezembro de 2006

FerrososNão

ferrosos Alumínio Logística Outras Eliminações Consolidado

15.729 4.199 3.125 67 54 (7.029) 16.145

2.738 277 474 1.373 7 (651) 4.218 (12.004) (3.301) (2.597) (970) (56) 7.680 (11.248)

(123) (166) - (10) (182) - (481) (632) (219) (66) (76) (4) - (997)

- - - - - - - 5.708 790 936 384 (181) - 7.637

789 97 20 28 2 (609) 327 (1.526) (172) (107) (8) (18) 609 (1.222)

(15) 86 (187) - - - (116) 206 214 119 (11) 1 - 529 443 - - - 231 - 674

312 - 76 96 226 - 710 (976) (250) (187) (18) (1) - (1.432) (157) (190) (232) - - - (579)

4.784 575 438 471 260 - 6.528

1.249 438 726 30 - (823) 1.620 506 450 95 - 54 (237) 868

5.465 1.020 1.346 19 - (2.667) 5.183 767 218 263 1 - (239) 1.010

1.779 523 548 - - (662) 2.188 4.781 499 126 16 - (1.716) 3.706

1.182 1.050 21 1 - (684) 1.570 15.729 4.198 3.125 67 54 (7.028) 16.145 2.738 277 474 1.373 7 (651) 4.218 18.467 4.475 3.599 1.440 61 (7.679) 20.363

(*)

(*) Exceto alumínio

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44

Resultado por segmento – depois das eliminações (Produto)

Para os anos findos em 31 de dezembro de 2008

Receitas

Mercado externo

Mercado interno Total Líquido

Resultado operacional

FerrososMinério de ferro............................. 15.102 2.673 17.775 (364) 17.411 (6.547) 10.864 (876) - 9.988 14.595 3.645 47 Pelotas.......................................... 3.481 820 4.301 (189) 4.112 (2.394) 1.718 (112) - 1.606 645 127 708 Manganês..................................... 221 45 266 (15) 251 (77) 174 (5) - 169 18 3 - Ferroligas...................................... 704 507 1.211 (128) 1.083 (457) 626 (22) - 604 166 32 - Ferrogusa........................................ 146 - 146 - 146 (67) 79 (3) - 76 144 122 -

19.654 4.045 23.699 (696) 23.003 (9.542) 13.461 (1.018) - 12.443 15.568 3.929 755 Não ferrososNíquel e outros produtos (*)........... 7.785 44 7.829 - 7.829 (4.425) 3.404 (1.323) (950) 1.131 21.729 2.813 53 Potássio........................................ - 295 295 (16) 279 (120) 159 (19) - 140 159 43 - Caulim........................................... 167 42 209 (9) 200 (213) (13) (32) - (45) 199 6 - Concentrado de cobre................... 787 106 893 (22) 871 (683) 188 (77) - 111 3.543 283 - Produtos de alumínio..................... 2.681 361 3.042 (66) 2.976 (2.288) 688 (172) - 516 3.831 440 140

11.420 848 12.268 (113) 12.155 (7.729) 4.426 (1.623) (950) 1.853 29.461 3.585 193 Logística Ferrovias....................................... - 1.303 1.303 (205) 1.098 (749) 349 (103) - 246 1.431 121 326 Portos............................................ 11 293 304 (39) 265 (198) 67 (26) - 41 1.441 242 - Navios........................................... - - - - - - - - - - 374 343 94

11 1.596 1.607 (244) 1.363 (947) 416 (129) - 287 3.246 706 420 Outros........................................... 749 186 935 (30) 905 (703) 202 (37) - 165 1.054 752 1.040

31.834 6.675 38.509 (1.083) 37.426 (18.921) 18.505 (2.807) (950) 14.748 49.329 8.972 2.408

(*) Inclui o produto níquel e sub-produtos (Cobre, metais preciosos, cobalto e outros).

Imobilizado líquido Investimentos

Impostos sobre

vendasReceita líquida

Custos e despesas

Resultado da recuperação de

ativos

Depreciação, exaustão e

amortização

Adições ao Imobilizado e

Intangível

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45

Resultado por segmento – depois das eliminações (produto)

Para os anos findos em 31 de dezembro de 2007

Receitas

Mercado externo

Mercado interno Total Líquido

Resultado operacional

FerrososMinério de ferro............................. 9.873 2.035 11.908 (286) 11.622 (4.520) 7.102 (777) 6.325 17.031 2.496 60 Pelotas.......................................... 2.151 587 2.738 (132) 2.606 (1.860) 746 (87) 659 754 92 741 Manganês..................................... 48 21 69 (5) 64 (66) (2) (7) (9) 79 2 - Ferroligas...................................... 445 274 719 (70) 649 (442) 207 (25) 182 168 22 - Ferrogusa...................................... 81 - 81 - 81 (57) 24 (5) 19 198 34 -

12.598 2.917 15.515 (493) 15.022 (6.945) 8.077 (901) 7.176 18.230 2.646 801 Não ferrososNíquel e outros produtos (*)........... 11.664 125 11.789 - 11.789 (6.077) 5.712 (927) 4.785 23.668 2.088 299 Potássio........................................ - 178 178 (10) 168 (108) 60 (23) 37 218 19 - Caulim........................................... 202 36 238 (9) 229 (228) 1 (33) (32) 295 33 - Concentrado de cobre................... 663 139 802 (30) 772 (456) 316 (64) 252 1.841 197 - Produtos de alumínio..................... 2.418 304 2.722 (66) 2.656 (1.717) 939 (111) 828 4.448 856 184

14.947 782 15.729 (115) 15.614 (8.586) 7.028 (1.158) 5.870 30.470 3.193 483 Logística Ferrovias....................................... - 1.220 1.220 (199) 1.021 (636) 385 (88) 297 1.735 491 342 Portos............................................ 13 254 267 (46) 221 (177) 44 (22) 22 1.371 102 - Navios........................................... 17 21 38 (3) 35 (44) (9) (3) (12) 36 12 107

30 1.495 1.525 (248) 1.277 (857) 420 (113) 307 3.142 605 449 Outros........................................... 261 85 346 (17) 329 (474) (145) (14) (159) 2.783 207 1.189

27.836 5.279 33.115 (873) 32.242 (16.862) 15.380 (2.186) 13.194 54.625 6.651 2.922

Imobilizado líquido

Adições ao Imobilizado e

Intangível Investimentos

Impostos sobre

vendasReceita líquida

Custos e despesas

Depreciação, exaustão e

amortização

(*) Inclui o produto níquel e sub-produtos (Cobre, metais preciosos, cobalto e outros).

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46

Resultado por segmento – depois das eliminações (produto) Para os anos findos em 31 de dezembro de

2006Receitas

Mercado externo

Mercado interno Total Líquido

Resultado operacional

FerrososMinério de ferro............................. 8.167 1.860 10.027 (271) 9.756 (4.060) 5.696 (528) 5.168 13.235 2.616 48 Pelotas.......................................... 1.590 389 1.979 (86) 1.893 (1.210) 683 (53) 630 593 110 529 Manganês..................................... 39 16 55 (3) 52 (97) (45) (4) (49) 65 19 - Ferroligas...................................... 342 166 508 (43) 465 (443) 22 (19) 3 186 34 -

10.138 2.431 12.569 (403) 12.166 (5.810) 6.356 (604) 5.752 14.079 2.779 577 Não ferrososNíquel e outros produtos (*)........... 2.786 16 2.802 - 2.802 (2.267) 535 (124) 411 17.193 483 222 Potássio........................................ - 143 143 (8) 135 (84) 51 (23) 28 178 16 - Caulim........................................... 188 30 218 (9) 209 (182) 27 (27) - 249 19 - Concentrado de cobre................... 690 89 779 (20) 759 (246) 513 (49) 464 1.386 150 - Produtos de alumínio..................... 2.220 161 2.381 (37) 2.344 (1.354) 990 (65) 925 2.829 749 164

5.884 439 6.323 (74) 6.249 (4.133) 2.116 (288) 1.828 21.835 1.417 386 Logística Ferrovias....................................... - 1.011 1.011 (177) 834 (488) 346 (72) 274 720 95 222 Portos............................................ 15 246 261 (44) 217 (137) 80 (16) 64 222 12 - Navios........................................... 52 52 104 (8) 96 (97) (1) (5) (6) 45 2 -

67 1.309 1.376 (229) 1.147 (722) 425 (93) 332 987 109 222 Outros........................................... 56 39 95 (6) 89 (352) (263) (12) (275) 1.106 126 1.168

16.145 4.218 20.363 (712) 19.651 (11.017) 8.634 (997) 7.637 38.007 4.431 2.353

Adições ao Imobilizado Investimentos

Impostos sobre

vendas

Receita líquida

Custos e despesas

Depreciação, exaustão e

amortização

Imobilizado líquido

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24 Transações com partes relacionadas As transações mais significativas com partes relacionadas geraram os seguintes saldos:

Em 31 de dezembro2008 2007

Ativos Passivos Ativos Passivos

COMPANHIAS COLIGADAS E JOINT VENTURES

Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS .............. 7 34 59 46

Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO .......................... 37 64 53 49

Companhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO ........................... 29 71 108 30

Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO ................... 1 22 24 13

Baovale Mineração S.A. .............................................................................. 2 20 16 41

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS ............................. 18 - 34 -

Minas da Serra Geral S.A. - MSG ................................................................ - 13 - 14

MRS Logística S.A. ...................................................................................... 8 219 11 35

Mineração Rio Norte S.A. ............................................................................ 8 38 - 29

Samarco Mineração S.A. ............................................................................. 10 - 10 o

Korea Nickel Corporation.............................................................................. 38 - 9 - Mitsui & CO, LTD.......................................................................................... - - - 21

Outros........................................................................................................... 32 24 24 10

190 505 348 288

Circulante........................................................................................................ 190 414 345 287

Longo prazo.................................................................................................... - 91 3 1

Estes saldos tiveram as seguintes classificações nos balanços patrimoniais:

Em 31 de dezembro2008 2007

Ativos Passivos Ativos PassivosAtivo circulante

Contas a receber............................................................. 137 - 281 - Empréstimos e adiantamentos - partes relacionadas...... 53 - 64 -

Outros ativosEmpréstimos e adiantamentos - partes relacionadas...... - - 3 - Passivo circulante

Fornecedores................................................................... - 302 - 281

Empréstimos de partes relacionadas.............................. - 112 - 6 Empréstimos e financiamentos........................................ - 91 - 1

190 505 348 288

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Os principais valores de operações comerciais e financeiras efetuadas com partes relacionadas são os seguintes:

Exercícios findos em 31 de Dezembro

2008 2007 2006Receitas Despesas Receitas Despesas Receitas Despesas

COMPANHIAS COLIGADAS E JOINT VENTURESCompanhia Nipo-Brasileira de Pelotização - NIBRASCO................... 105 393 386 328 363 292 Samarco Mineração S.A.. .................................................................. 259 - 117 - 79 - Companhia Ítalo-Brasileira de Pelotização - ITABRASCO.................. 240 163 233 163 204 58 Companhia Hispano-Brasileira de Pelotização - HISPANOBRÁS...... 342 378 247 195 224 159 Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - KOBRASCO........... 101 234 220 270 226 191 Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. - USIMINAS..................... 651 - 442 - 410 - Valesul Alumínio S.A.......................................................................... - - - - 11 - Mineração Rio Norte S.A.................................................................... - 249 - 232 - 234 Gulf Industrial Investment Company - GIIC........................................ - - - - 56 2 MRS Logística S.A............................................................................. 9 829 17 593 14 516 Outros................................................................................................ 34 34 30 29 3 39

1.741 2.280 1.692 1.810 1.590 1.491 Estes valores foram apresentados nas seguintes linhas da demonstração do resultado:

Exercícios findos em 31 de Dezembro 2008 2007 2006

Receitas Despesas Receitas Despesas Receitas Despesas

Vendas/custo de minério de ferro e pelotas........ 1.698 1.369 1.649 960 1.553 712 Receitas de serviços de logística........................ 25 624 17 593 13 516 Vendas/custo de produtos de alumínio............... - 249 - 232 11 234 Receitas/despesas financeiras........................... 18 38 26 24 13 16 Outras................................................................. - - - 1 - 13

1.741 2.280 1.692 1.810 1.590 1.491

Adicionalmente temos empréstimos com a Mitsui & Co. Ltd., Banco Nacional de Desenvolvimento Social e BNDES Participações S.A. no montante de US$ 4, US$ 604 e US$ 305 incluindo apropriação de juros, com vencimento até 2013. Mantemos também aplicações de curto prazo com o Banco Bradesco S.A. que somam US$ 18 em 31 de dezembro de 2008.

25 Instrumentos financeiros derivativos

Política de gestão de risco Consideramos que o gerenciamento eficaz do risco um objetivo fundamental para apoiar o crescimento estratégico e flexibilidade financeira. No apoio desse objetivo, o Conselho de Administração estabeleceu uma política de gerenciamento de risco e um comitê de gerenciamento de risco. Sob essa política, medimos, monitoramos e gerenciamos o risco da carteira, usando uma estrutura simples, e considerando a natureza da diversificação da nossa carteira.

O comitê de gerenciamento de risco é responsável por auxiliar nossa Diretoria Executiva a examinar e revisar informações relacionadas com nosso gerenciamento de risco empresarial e estrutural, incluindo políticas significativas, procedimentos e práticas aplicadas no gerenciamento de risco. O comitê de gerenciamento de risco informa periodicamente ao comitê de executivos como os riscos estão sendo monitorados, quais são os mais importantes e seus impactos em nosso fluxo de caixa.

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Qualquer estratégia de mitigação de risco somente será implementada quando necessário para suportar a estratégia corporativa ou para manter nosso foco ou flexibilidade financeira. A política e as normas de gerenciamento de risco explicitamente proíbem negociações especulativas e venda a descoberto e exige diversificação das transações e contrapartes. Conforme o SFAS 133 "Contabilização de Instrumentos Financeiros Derivativos e Atividades de Hedge", emendado pelo SFAS 137 e SFAS 138, reconhecemos todos os derivativos, no balanço patrimonial a valor justo, e os ganhos ou perdas estão registrados no resultado do exercício a menos que sejam denominados como hedge de fluxo de caixa. Os principais riscos aos quais estamos expostos são os juros, cambial e preço de produto. Gerenciamos alguns desses riscos através da contratação de instrumentos derivativos. Nossas atividades de gerenciamento de risco seguem a política de gerenciamento de risco que requer diversidade de transações e contrapartes. Monitoramos e avaliamos nossas posições regularmente de modo a avaliar os impactos nos resultados financeiros e em nosso fluxo de caixa. Acompanhamos e avaliamos a nossa posição global regularmente, a fim de avaliar os resultados e o impacto financeiro sobre o nosso fluxo de caixa. Periodicamente, revisamos os limites e possibilidades de crédito de nossos parceiros nessas transações.

Risco cambial e de taxa de juros O fluxo de caixa da Vale está exposto à volatilidade de diversas moedas em relação ao Dólar Americano. Embora a maioria dos preços esteja indexada ao Dólar Americano, representando em torno de 94% do total da receita, a maioria de nossos custos, desembolsos e investimentos estão indexados a outras moedas estrangeiras diferentes do Dólar Americano. Basicamente Reais Brasileiros e Dólares Canadenses. Instrumentos financeiros são contratados para reduzir uma potencial volatilidade por conta de um descasamento de moedas as quais nossa dívida foi contratada e a receita gerada. Nosso portfólio de derivativos de moeda estrangeira e taxas de juros é composto basicamente de swap de taxa de juros para converter nossa divida flutuante em reais para valores fixos em Dólares Americanos. A Vale também está exposta ao risco de taxa de juros sobre os empréstimos e financiamentos. A nossa dívida de taxa variável consiste principalmente em empréstimos, incluindo adiantamentos para exportação, empréstimos em bancos comerciais e organizações multilaterais. Em geral, nossas dividas de taxa variável é sujeita a mudanças na “London Interbank Offer Rate” (USD LIBOR). Para atenuar os efeitos da volatilidade das taxas de juros, a Vale ganha vantagem com hedges naturais entre a flutuação da taxa em dólar e dos preços dos minérios. Quando não há hedge natural, optamos por realizar o mesmo efeito com o auxílio de instrumentos financeiros. Nossa dívida denominada em Reais sujeita a juros flutuantes são as debêntures, empréstimos junto ao BNDES e financiamentos para bens e serviços. Essas taxas são principalmente no CDI e a TJLP.

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Essas operações de swap procuram ter as datas de liquidação similares aos do instrumento que estamos protegendo, sempre levando em consideração as restrições de liquidez do mercado. A cada data de liquidação, os resultados dos swaps parcialmente se anulam os impactos do Dólar Americano em relação à moeda Brasileira, contribuindo para estabilizar os desembolsos em Dólares Americanos para os pagamentos do principal e dos juros de nossa dívida em Reais. Na ocorrência de uma apreciação (depreciação) do Real frente ao Dólar Americano, o impacto negativo (positivo) em nossa dívida denominada em Reais (juros e/ ou principal) convertida para Dólares Americanos será quase completamente anulado por um efeito positivo (negativo) de uma transação de swap, independente da taxa do Dólar Americano/ Reais na data de pagamento. Temos outras exposições vinculadas à nossa dívida. Temos uma exposição em euro decorrente de uma linha de crédito do KFW (Kreditanstalt für Wiederaufbau) indexada ao Euribor. Para mitigar o risco cambial, contratamos fowards de moedas para converter o fluxo de caixa de Euros para Dólares Americanos. Risco de Preços de Produtos A Vale também está exposta a vários riscos de mercado globais relacionados à volatilidade dos preços dos mercados mundiais. Os derivativos de commodities incluem níquel, alumínio, cobre, ouro, platina, derivados de gás natural possuem o mesmo intuito de proteger o fluxo de caixa das volatilidades de preço desses produtos. Níquel – A Companhia comprou contratos futuros de compra na Bolsa de Metais de Londres (LME), os quais são substancialmente compensados por contratos de preço fixo, com a finalidade de manter a exposição ao risco de preço do níquel. Também vendeu contratos futuros de venda na LME, para minimizar o risco de preço decorrente dos estoques de níquel de produtos intermediários e acabados que foram adquiridos. Alumínio - Com o objetivo de administrar o risco decorrente das oscilações dos preços do alumínio, após a aquisição da Inco, quando a Vale aumentou sua alavancagem, contratamos operações de derivativos com alumínio, que venceram em dezembro de 2008.

Cobre - A Vale Inco utiliza os derivativos de Cobre para se proteger da flutuação de preço entre

a data da compra do concentrado de Cobre e a data da venda do produto final.

PGMs e outros metais preciosos – Transações com ouro e platina são executadas de modo a

gerenciar o risco associado à volatilidade dos preços dessas commodities. Os contratos de

ambos produtos venceram em dezembro de 2008.

Gás natural – A Vale utiliza contratos de swap para gás a fim de minimizar o impacto das

oscilações dos preços no fluxo de caixa.

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Adicionalmente aos contratos mencionados acima, a Vale Inco Ltd., a Vale e suas subsidiárias

integrais, possuem posições em aberto de concentrado de níquel e contratos de compra de

matérias-primas, que são baseados em curvas futuras de níquel e cobre. Estas posições são

consideradas derivativos embutidos.

Existe um derivativo embutido relacionado à energia de nossa subsidiária Albrás, ao qual não

possuímos posição em aberto em 31 de dezembro de 2008 contra US$ 17 em 31 de dezembro

de 2007.

As posições ativas e (passivas) em aberto e a mudança no valor justo dos instrumentos

financeiros estão demonstrados a seguir:

Juros (Libor) / Moedas Gold

Produtos da área de

alumínio Cobre Níquel Platina Total

Ganhos (perdas) não realizados em 31 de outubro de 2008 .................... 168 (10) (46) (40) 38 (2) 108 Liquidação financeira.................................................................................. (54) 9 (24) (27) 32 1 (63) Ganhos (perdas) não realizados no período ............................................. (649) (12) 65 49 (36) (2) (585) Efeito das mudanças da taxa de câmbio.................................................... (38) 13 5 18 (2) 3 (1)

Ganhos (perdas) não realizados em 31 de dezembro de 2008 ............ (573) - - - 32 - (541)

Ganhos (perdas) não realizados em 1º de julho de 2008........................... 1.201 (21) (189) (166) 37 (21) 841 Ganho (Perda) realizada com a consolidação da Inco............................... - - - - - - - Liquidação financeira.................................................................................. (176) 10 57 62 20 6 (21) Ganhos (perdas) não realizados no período ............................................. (635) (14) 75 33 (18) 14 (545) Efeito das mudanças da taxa de câmbio.................................................... (222) 15 11 31 (1) (1) (167)

Ganhos (perdas) não realizados em 30 de setembro de 2008.............. 168 (10) (46) (40) 38 (2) 108

Ganhos (perdas) não realizados em 31 de outubro de 2007 .................... 649 (39) (176) (356) 3 (25) 56 Ganho (Perda) realizada com a consolidação da Inco............................... - - - - - - Liquidação financeira.................................................................................. (200) 10 16 63 26 5 (80) Ganhos (perdas) não realizados no período ............................................. 149 (5) 67 106 13 (4) 326 Efeito das mudanças da taxa de câmbio.................................................... 28 (2) (5) (1) - - 20

Ganhos (perdas) não realizados em 31 de dezembro de 2007 (*)........ 626 (36) (98) (188) 42 (24) 322

Unrealized gains (losses) at January 1, 2008............................................. 626 (36) (98) (188) 42 (24) 322 Financial settlement.................................................................................... (394) 41 120 173 38 27 5 Unrealized gains (losses) in the period....................................................... (682) (30) (18) (29) (46) (6) (811) Effect of exchange rate changes................................................................ (123) 25 (4) 44 (2) 3 (57)

Ganhos (perdas) não realizados em 31 de dezembro de 2008 ............ (573) - - - 32 - (541)

Ganhos (perdas) não realizados em 1º de janeiro de 2007........................ (10) (53) (318) (298) 16 (20) (683) Liquidação financeira.................................................................................. (290) 33 112 240 (38) 13 70 Ganhos (perdas) não realizados no período ............................................. 854 (7) 153 (129) 63 (17) 917 Efeito das mudanças da taxa de câmbio.................................................... 72 (9) (45) (1) 1 - 18

Ganhos (perdas) não realizados em 31 de dezembro de 2007 (*)........ 626 (36) (98) (188) 42 (24) 322

(*) Em 31 de dezembrode 2007 US$5 estão registrados no passive de longo prazo. Variações para os períodos de três meses findos em 31 de dezembro de 2008, 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 não são auditados. Os ganhos (perdas) não realizados são incluídos em nossas demonstrações contábeis sob título de despesa financeira e variação cambial ativa (passiva) líquida.

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As datas de vencimento dos instrumentos acima são como segue: Juros / Moedas ........................................................................................................................... dezembro de 2019Concentrado de cobre................................................................................................................. março de 2009Níquel.......................................................................................................................................... março de 2011 De acordo com o USGAAP, todos derivativos, designados em relacionamento de hedge ou não, são registrados no balanço patrimonial a valor justo. Um derivativo deve ser designado em um relacionamento de proteção de maneira a ser qualificado para hedge accounting. Estas normas incluem determinação de quais parcelas de hedge são considerados eficazes ou ineficazes. Em geral, uma relação de hedge é eficaz quando uma mudança no valor justo do derivativo é compensada por uma mudança igual e contrária no valor justo do item protegido. De acordo com estas normas, testes de eficácia são realizados de maneira a avaliar a eficácia e quantificar a ineficácia dos hedges designados. Em 31 de dezembro de 2008, não tínhamos hedge de fluxo de caixa em aberto. Um hedge de fluxo de caixa é uma proteção à exposição na variabilidade do fluxo de caixa futuro esperado, atribuível a um risco particular, como uma compra ou venda futura. Se um derivativo é designado como hedge de fluxo de caixa, a parcela eficaz nas mudanças do valor justo do derivativo é registrada em outros lucros abrangentes, sendo registrada quando o item protegido afeta o resultado do período. Parcelas ineficazes das mudanças no valor justo de derivativos designados como hedge são registradas no resultado. De acordo com o USGAAP, se uma parcela do contrato de derivativo é no resultado excluído para fins de teste de eficácia, por exemplo, o valor no tempo, o valor de tal parcela excluída é incluída no resultado. Em 31 de dezembro de 2008, perdas líquidas não realizadas em relação a instrumentos derivativos, as quais não eram qualificadas para hedge accounting de acordo com o USGAAP totalizou US$ 811 (2007 – US$ 869).

26 Eventos subsequentes

Em 30 de janeiro de 2009, celebramos um acordo de compra e venda com a Rio Tinto Plc para adquirir ativos de minério de ferro (Brasil) e potássio (na Argentina e no Canadá). O preço a ser pago pelos ativos de minério d eferro é US$ 750, enquanto os depósitos de potássios serão adquiridos por US$ 850. As negociações ainda estão em andamento.

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Informações financeiras suplementares (Não auditadas) As informações não auditadas a seguir fornecem detalhes adicionais em relação a alguns indicadores financeiros. EBITDA – Earnings Before Interest, Income Tax, Depreciation and Amortization (Resultado antes das despesas e receitas financeiras, participação minoritária, ganhos na venda de investimentos, ganhos (perdas) cambiais e monetários líquidos, equivalência patrimonial em coligadas e joint ventures e variação na provisão para perdas em investimentos, Imposto de Renda, Depreciação e Amortização):

(a) EBITDA representa o resultado operacional acrescido de despesa de depreciação,

amortização e exaustão, da perda/ganho na venda de imobilizado e dos dividendos

recebidos de nossas coligadas.

(b) EBITDA não é uma medida em US GAAP e não representa o fluxo de caixa para os

períodos apresentados e por isso não deverá ser considerado como uma medida alternativa

para o lucro (prejuízo) líquido, como um indicador de nosso desempenho operacional ou

como uma alternativa para o fluxo de caixa como fonte de liquidez.

(c) Nossa definição de EBITDA pode não ser comparável com a definição de EBITDA de outras

companhias.

(d) Embora o EBITDA, como definido anteriormente, não forneça uma mensuração em US

GAAP para fluxo de caixa operacional, nós utilizamos este indicador para mensuração de

nosso desempenho operacional e é freqüentemente usado por analistas financeiros na

avaliação de nossos negócios.

Os indicadores financeiros selecionados das principais coligadas e joint ventures, estão

disponíveis no site da Companhia, www.vale.com, no item Relações com Investidores.

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Índices sobre a Dívida Consolidada da CVRD (Informação Adicional – não auditada)

31 de dezembro de

2008

30 de setembro de

2008

31 de dezembro de

20072008 2007

Dívida correnteParcela circulante de empréstimos e financiamentos de longo prazo 633 733 1.249 633 1.249 Empréstimos e financiamentos......................................................... - 46 167 - 167 Empréstimos com partes relacionadas............................................. 77 16 6 77 6

710 795 1.422 710 1.422 Dívida de longo prazoEmpréstimos e financiamentos......................................................... 17.535 18.393 17.608 17.535 17.608 Dívida Bruta (corrente e de longo prazo)........................................ 18.245 19.188 19.030 18.245 19.030

Juros pagos sobre:Dívida de curto-prazo........................................................................ - (9) (8) 11 (49) Dívida de longo-prazo....................................................................... 314 1.938 (361) 1.255 (1.289) Total de juros pagos 314 1.929 (369) 1.266 (1.338) EBITDA............................................................................................ 2.697 6.374 3.532 19.018 15.774 Patrimônio Líquido......................................................................... 42.556 51.218 33.276 42.556 33.276 LTM (1) EBITDA / LTM (1) Total de juros pagos............................ 15,02 15,03 11,79 15,02 11,79 Dívida Bruta / LTM (1) EBITDA....................................................... 0,96 0,97 1,21 0,96 1,21 Dívida Bruta / Capitalização Patrimonial (%)................................ 13 27 36 13 36

Despesas FinanceirasJuros................................................................................................ (334) (293) (313) (1.194) (1.348) Contingências trabalhistas, cíveis e fiscais....................................... (23) (23) (39) (99) (98) Impostos sobre transações financeiras - CPMF............................... - - (27) - (132) Outras despesas financeiras............................................................ (42) (141) (175) (472) (939)

(399) (457) (554) (1.765) (2.517) Receitas financeiras Caixas e equivalentes....................................................................... 217 252 32 520 105 Outras.............................................................................................. 30 25 26 82 190

247 277 58 602 295

Derivatives...................................................................................... (586) (587) 316 (812) 931

Receitas (despesas) financeiras líquidas..................................... (738) (767) (180) (1.975) (1.291) Ganhos (perdas) cambial e monetária, líquidos...........................x

Caixas e equivalentes................................................................... x 1.427 1.104 (8) 2.457 (100) Empréstimos.................................................................................x (2.266) (2.169) 500 (3.102) 2.923 Outros........................................................................................... x 598 744 (177) 1.009 (270)

(241) (321) 315 364 2.553 Resultado financeiro líquido.......................................................... (979) (1.088) 135 (1.611) 1.262

(1) LTM - Last twelve months", últimos doze meses.

Períodos de três meses findos em Em 31 de dezembro

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55

Cálculo do EBITDA (Informação adicional – não auditada)

31 de dezembro de 2008

30 de setembro de 2008

31 de dezembro de 2007

2008 2007

Resultado operacional.............................. 1.063 5.535 2.683 14.748 13.194 Depreciação............................................. 568 713 737 2.807 2.186 Resultado da recuperação de ativos........ 950 - - 950 -

2.581 6.248 3.420 18.505 15.380 Dividendos recebidos............................... 116 126 112 513 394 EBITDA.................................................... 2.697 6.374 3.532 19.018 15.774

Receitas operacionais líquidas................. 7.255 11.739 8.163 37.426 32.242 Margem EBITDA...................................... 37,2% 54,3% 43,3% 50,8% 48,9%

Períodos de três meses findos em Em 31 de dezembro

EBITDA Ajustado x Fluxo de Caixa Operacional (Informação adicional – não auditada)

Períodos de três meses findos em

EBITDA

Fluxo de caixa

operacional EBITDA

Fluxo de caixa

operacional EBITDA

Fluxo de caixa

operacional

Lucro Líquido....................................................................... 1.367 1.367 4.821 4.821 2.573 2.573 Imposto de renda - diferido.................................................. (219) (219) (621) (621) (394) (394) Imposto de renda - Corrente................................................ (966) - 477 - 610 - Equivalência patrimonial em coligadas e joint ventures

e outros investimentos.................................................... (125) (125) (290) (290) (136) (136) Ganhos(perdas) cambiais e monetárias, líquido.................. 241 740 321 1.133 (304) (266) Despesas financeiras, líquidas............................................ 738 (3) 767 83 169 (23) Participação minoritária....................................................... 27 27 60 60 165 165 Capital circulante líquido...................................................... - 2.259 - (1.524) - (130) Outros................................................................................. - 613 - 831 - (176)

Resultado operacional 1.063 4.659 5.535 4.493 2.683 1.613

Depreciação, exaustão e amortização................................. 568 568 713 713 737 737

Resultado da recuperação de ativos.................................... 950 950 - - - - Dividendos recebidos.......................................................... 116 116 126 126 112 112

2.697 6.293 6.374 5.332 3.532 2.462

Fluxo de Caixa Operacional 6.293 5.332 2.462 Imposto de renda................................................................ (966) 477 610 Ganhos (perdas) cambiais e monetárias............................. (499) (812) (38) Despesas financeiras.......................................................... 741 684 192 Capital circulante líquido...................................................... (2.259) 1.524 130 Outros................................................................................. (613) (831) 176

EBITDA............................................................................... 2.697 6.374 3.532

31 de dezembro de 2008 30 de setembro de 2008 31 de dezembro de 2007

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56

Exercícios findos em 31 de Dezembro

EBITDA

Fluxo de caixa

operacional EBITDA

Fluxo de caixa

operacionalLucro Líquido....................................................................... 13.218 13.218 11.825 11.825 Imposto de renda - diferido.................................................. (803) (803) (700) (700) Imposto de renda - Corrente................................................ 1.338 - 3.901 - Equivalência patrimonial em coligadas e joint ventures

e outros investimentos.................................................... (794) (794) (595) (595) Ganhos(perdas) cambiais e monetárias, líquido.................. (364) 451 (2.559) (2.827) Despesas financeiras, líquidas............................................ 1.975 116 1.297 102 Participação minoritária....................................................... 258 258 802 802 Ganho na venda de investimentos...................................... (80) (80) (777) (777) Capital circulante líquido...................................................... - (707) - 1.236 Outros................................................................................. - 1.185 - (634) Resultado operacional 14.748 12.844 13.194 8.432 Depreciação, exaustão e amortização................................. 2.807 2.807 2.186 2.186 Resultado da recuperação de ativos.................................... 950 950 - - Dividendos recebidos.......................................................... 513 513 394 394

19.018 17.114 15.774 11.012

Fluxo de Caixa Operacional 17.114 11.012 Imposto de renda................................................................ 1.338 3.901 Ganhos (perdas) cambiais e monetárias............................. (815) 268 Despesas financeiras.......................................................... 1.859 1.195 Capital circulante líquido...................................................... 707 (1.236) Outros................................................................................. (1.185) 634 EBITDA............................................................................... 19.018 15.774

2008 2007

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57

Conselheiros, Membros dos Comitês e Diretores Conselho de Administração Conselho Fiscal

Sérgio Ricardo Silva Rosa Marcelo Amaral Moraes Presidente Presidente

Mário da Silveira Teixeira Júnior Aníbal Moreira dos Santos Vice Presidente Bernard Appy José Bernardo de Medeiros Neto Luciano Galvão Coutinho Francisco Augusto da Costa e Silva Suplentes Hiroshi Tada Oswaldo Mário Pêgo de Amorim Azevedo João Batista Cavaglieri Tarcísio José Massote de Godoy Jorge Luiz Pacheco Marcos Coimbra José Ricardo Sasseron Oscar Augusto de Camargo Filho Diretoria Executiva Renato da Cruz Gomes Sandro Kohler Marcondes Roger Agnelli Diretor-Presidente Comitês de Assessoramento ao Conselho de Administração Carla Grasso Comitê de Controladoria Diretora Executiva da Área de Recursos Humanos e Antonio José Figueiredo Ferreira Serviços Corporativos Luiz Carlos de Freitas Paulo Roberto Ferreira de Medeiros Eduardo de Salles Bartolomeo Diretor Executivo da Área de Logística Comitê de Desenvolvimento Executivo João Moisés de Oliveira Fabio de Oliveira Barbosa José Ricardo Sasseron Diretor Executivo da Área de Finanças e Relação Oscar Augusto de Camargo Filho com Investidores Comitê Estratégico Gabriel Stoliar Roger Agnelli Diretor Executivo da Área de Planejamento e Gabriel Stoliar Desenvolvimento de Negócios Luciano Siani Pires Mário da Silveira Teixeira Júnior José Carlos Martins Oscar Augusto de Camargo Filho Diretor Executivo da Área de Ferrosos Sérgio Ricardo Silva Rosa José Lancaster Comitê Financeiro Diretor Executivo da Área de Cobre, Carvão e Fabio de Oliveira Barbosa Alumínio Ivan Luiz Modesto Schara Luiz Maurício Leuzinger Murilo de Oliveira Ferreira Wanderlei Viçoso Fagundes Diretor Executivo da Área de Níquel e Comercialização de Metais Básicos Comitê de Governança e Sustentabilidade Jorge Luiz Pacheco Tito Botelho Martins Ricardo Simonsen Diretor Executivo da Área de Assuntos Corporativos e Renato da Cruz Gomes Energia Demian Fiocca Diretor Executivo da Área de Tecnologia e Gestão Marcus Vinícius Dias Severini Diretor do Departamento de Controladoria Vera Lúcia de Almeida Pereira Elias Gerente Geral de Controladoria Contador CRC-RJ - 043059/O-8

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INFORMAÇÕES CONTÁBEIS – 12/31/2008

Área de Alumínio - Valesul (Informação Adicional – não auditada)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 4 7 6 4 21

Quantidade vendida - MI ton (mil) 16 15 19 16 66

Quantidade vendida - total ton (mil) 20 22 25 20 87

Preço médio - ME US$ 2.653,70 2.846,14 2.679,23 2.818,91 2.861,40 Preço médio - MI US$ 3.786,95 4.168,23 3.321,93 2.575,30 3.695,60

Preço médio - total US$ 3.560,30 3.747,56 3.148,89 2.624,02 3.494,25

Patrimônio líquido US$ 391 453 330 272 272

Receita líquida US$ 58 70 81 44 253 Custo de produtos US$ (48) (55) (75) (38) (216)

Outras despesas/receitas US$ (4) (9) (6) (5) (24) Depreciação, amortização e exaustão US$ 4 4 4 3 15

EBITDA US$ 10 10 4 4 28 Depreciação, amortização e exaustão US$ (4) (4) (4) (3) (15)

EBIT US$ 6 6 - 1 13

Resultado financeiro líquido US$ (1) - 7 4 10

Lucro antes do IR/CSL US$ 5 6 7 5 23 IR/CSL US$ (2) (4) (3) (2) (11)

Resultado do exercício US$ 3 2 4 3 12

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

9 10 8 8 35

10 16 15 30 71

19 26 23 38 106

2.828,64 2.902,69 2.750,68 2.580,48 2.777,484.037,71 4.068,49 4.045,36 3.415,84 3.722,07

3.512,03 3.652,13 3.696,79 3.177,17 3.410,18

141 374 391 389 389

70 72 65 65 272 (48) (55) (52) (57) (212)

(4) (4) (6) (3) (17) 2 2 3 4 11

20 15 10 9 54 (2) (2) (3) (4) (11)

18 13 7 5 43

- - 1 (2) (1)

18 13 8 3 42 (3) (3) (3) (5) (14)

15 10 5 (2) 28

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Área de Alumínio - MRN (Informação Adicional – não auditada)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 1.369 1.573 1.496 1.557 5.995 Quantidade vendida - MI ton (mil) 2.621 2.949 3.268 3.415 12.253 Quantidade vendida - total ton (mil) 3.990 4.522 4.764 4.972 18.248

Preço médio - ME US$ 61,52 34,93 34,71 36,96 41,47Preço médio - MI US$ 53,89 31,24 31,96 33,35 36,87Preço médio - total US$ 56,51 32,52 32,83 35,16 38,56

Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 46 115 97 90 90 Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 245 221 226 163 163 Endividamento bruto total US$ 291 336 323 253 253

Patrimônio líquido US$ 493 432 315 347 347

Receita líquida US$ 117 130 139 150 536 Custo de produtos US$ (63) (82) (81) (75) (301) Outras despesas/receitas US$ (8) 2 (3) - (9) Depreciação, amortização e exaustão US$ 14 17 10 13 54 EBITDA US$ 60 67 65 88 280 Depreciação, amortização e exaustão US$ (14) (17) (10) (13) (54) EBIT US$ 46 50 55 75 226 Resultado financeiro líquido US$ (2) (11) (3) 1 (15) Lucro antes do IR/CSL US$ 44 39 52 76 211 IR/CSL US$ (10) (19) (5) (21) (55) Resultado do exercício US$ 34 20 47 55 156

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

1.386 1.356 1.522 1.365 5.629

3.350 2.969 2.939 2.993 12.251 4.736 4.325 4.461 4.358 17.880

33,35 32,47 33,29 34,42 33,38

27,04 27,04 27,69 28,38 27,52

28,89 28,74 29,60 30,27 29,37

38.936 35.488 26.516 163.768 163.768

204.362 223.553 207.048 28.566 28.566 243.298 259.041 233.564 192.334 192.334

305 354 407 459 459

132 125 128 131 516

(64) (66) (60) (68) (258)

(5) (4) (6) (6) (21)

13 14 13 14 54

76 69 75 71 291

(13) (14) (13) (14) (54)

63 55 62 57 237 (1) (1) (2) - (4)

62 54 60 57 233

(6) (5) (7) (5) (23)

56 49 53 52 210

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Área de Alumínio - Albras (Informação Adicional – não auditada)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 109 99 117 108 433 Quantidade vendida - MI ton (mil) 7 6 7 6 26 Quantidade vendida - total ton (mil) 116 105 124 114 459

Preço médio - ME US$ 2.486,87 2.939,31 2.888,76 2.150,39 2.589,98 Preço médio - MI US$ 2.307,59 2.640,89 2.625,72 2.380,23 2.827,94 Preço médio - total US$ 2.476,70 2.920,77 2.874,64 2.162,48 2.603,46

Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 283 301 267 250 250 Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 111 90 128 133 133 Endividamento bruto total US$ 394 391 395 383 383

Patrimônio líquido US$ 973 1.098 948 782 782

Receita líquida US$ 292 310 346 245 1.193 Custo de produtos US$ (222) (222) (254) (194) (892) Outras despesas/receitas US$ (18) (20) (18) (24) (80) Depreciação, amortização e exaustão US$ 8 8 9 6 31

EBITDA US$ 60 76 83 33 252

Depreciação, amortização e exaustão US$ (8) (8) (9) (6) (31)

EBIT US$ 52 68 74 27 221 Resultado financeiro líquido US$ (66) 37 (38) (6) (73)

Lucro (prejuízo) antes do IR/CSL US$ (14) 105 36 21 148

IR/CSL US$ (9) (37) (9) 7 (48)

Resultado do exercício US$ (23) 68 27 28 100

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

108 123 108 104 443

7 6 7 6 26 115 129 115 110 469

2.688,76 2.726,53 2.631,55 2.405,80 2.611,76

2.500,55 2.688,83 2.599,78 2.196,61 2.372,90

2.677,30 2.724,78 2.585,19 2.393,38 2.598,49

319 303 306 301 301

4 9 2 40 40 323 312 308 341 341

736 788 936 1.004 1.004

309 353 299 268 1.229

(197) (232) (206) (207) (842)

(11) (15) (17) (19) (62)

7 8 8 8 31

108 114 84 50 356

(7) (8) (8) (8) (31)

101 106 76 42 325 16 (9) 67 37 111

117 97 143 79 436

(23) (58) (42) (8) (131)

94 39 101 71 305

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Área de Alumínio - Alunorte (Informação Adicional – não auditada)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 814 832 975 1.336 3.957

Quantidade vendida - MI ton (mil) 235 258 301 250 1.044 Quantidade vendida - total ton (mil) 1.049 1.090 1.276 1.586 5.001

Preço médio - ME US$ 322,36 372,73 378,60 286,74 334,79Preço médio - MI US$ 287,59 340,49 342,74 324,54 358,65Preço médio - total US$ 314,57 365,10 370,14 292,70 339,77

Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 740 829 855 855 855Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 20 - 29 31 31 Endividamento bruto total US$ 760 829 884 886 886

Patrimônio líquido US$ 2.287 2.633 2.217 1.794 1.794

Receita líquida US$ 331 399 473 456 1.659Custo de produtos US$ (274) (288) (352) (331) (1.245)

Outras despesas/receitas US$ (13) (14) (12) (20) (59)Depreciação, amortização e exaustão US$ 19 20 16 15 70

EBITDA US$ 63 117 125 120 425Depreciação, amortização e exaustão US$ (19) (20) (16) (15) (70)

EBIT US$ 44 97 109 105 355

Resultado financeiro líquido US$ (57) 58 (117) (97) (213)

Lucro (prejuízo) antes do IR/CSL US$ (13) 155 (8) 8 142IR/CSL US$ (7) (34) 22 7 (12)

Resultado do exercício US$ (20) 121 14 15 130

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

699 769 828 933 3.229

244 252 248 271 1.015 943 1.021 1.076 1.204 4.244

344,85 349,61 340,23 312,26 335,38

309,77 311,69 306,88 275,46 300,38

335,77 340,00 332,54 303,98 327,01

528 557 466 556 556

- - 18 - - 528 557 484 556 556

1.686 1.903 2.197 2.307 2.307

314 342 369 370 1.395

(181) (217) (246) (290) (934)

(2) (15) (7) (15) (39)

12 14 13 15 54

143 124 129 80 476 (12) (14) (13) (15) (54)

131 110 116 65 422

19 (14) 34 35 74

150 96 150 100 496 (19) (12) (38) (16) (85)

131 84 112 84 411

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Coligadas de Pelotização - Hispanobras (Informação Adicional – não auditada)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

Quantidade vendida - ME ton (mil) 404 400 618 - 1.422 Quantidade vendida - MI ton (mil) 710 805 554 396 2.465 Quantidade vendida - total ton (mil) 1.114 1.205 1.172 396 3.887

Preço médio - ME US$ 71,45 203,07 227,18 0,00 176,15Preço médio - MI US$ 75,95 203,58 236,04 146,47 164,94Preço médio - total US$ 74,32 203,41 231,37 146,47 169,04

Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 75 58 7 - - Endividamento bruto total US$ 75 58 7 - -

Patrimônio líquido US$ 90 166 158 143 143

Receita líquida US$ 83 248 164 52 547 Custo de produtos US$ (75) (143) (118) (36) (372) Outras despesas/receitas US$ (2) (2) (2) (2) (8) Depreciação, amortização e exaustão US$ 1 1 1 1 4

EBITDA US$ 7 104 45 15 171

Depreciação, amortização e exaustão US$ (1) (1) (1) (1) (4)

EBIT US$ 6 103 44 14 167 Resultado financeiro líquido US$ 1 (4) 7 9 13

Lucro (prejuízo) antes do IR/CSL US$ 7 99 51 23 180 Lucro antes do IR/CSL US$ (3) (34) (18) (8) (63)

Resultado do exercício US$ 4 65 33 15 117

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

565 504 527 394 1.990

800 620 510 545 2.475 1.365 1.124 1.037 939 4.465

69,26 77,40 72,50 73,25 72,97

72,97 79,73 74,88 76,94 75,93

71,43 78,69 73,67 75,39 74,61

6 9 14 46 46 6 9 14 46 46

- - - - 89 78 86 84 84

97 89 76 72 334

(77) (74) (66) (78) (295)

(1) (2) (1) (1) (5)

1 - - 3 4

20 13 9 (4) 38

(1) - - (3) (4)

19 13 9 (7) 34 (2) (1) (1) (1) (5)

17 12 8 (8) 29 (6) (5) (2) 2 (11)

11 7 6 (6) 18

Page 64: Demonstrações Contábeis de31/12/2008 US GAAP...Gerência Geral de Controladoria - GECOL Demonstrações Contábeis de31/12/2008 US GAAP Arquivada na CVM e na SEC em 19/02/2009

Coligadas de Pelotização - Samarco (Informação Adicional – não auditada)

2008Dados Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

Quantidade vendida - Pelotas ton (mil) 3.010 4.327 5.519 3.413 16.269

Quantidade vendida - Minério de ferro ton (mil) 168 140 154 202 664

Preço médio - Pelotas US$ 105,51 142,07 152,30 156,17 141,95 Preço médio - Minério de ferro US$ 47,61 98,95 73,86 85,18 76,08

Endividamento bruto contratado a longo prazo US$ 800 799 800 800 800

Endividamento bruto contratado a curto prazo US$ 591 846 987 783 783 Endividamento bruto total US$ 1.391 1.645 1.787 1.583 1.583

Patrimônio líquido US$ 1.078 1.213 926 732 732

Receita líquida US$ 331 613 843 553 2.340

Custo de produtos US$ (164) (277) (314) (155) (910)

Outras despesas/receitas US$ (43) (98) (55) (67) (263)

Depreciação, amortização e exaustão US$ 12 16 30 22 80

EBITDA US$ 136 254 504 353 1.247 Depreciação, amortização e exaustão US$ (12) (16) (30) (22) (80)

EBIT US$ 124 238 474 331 1.167

Resultado de participações societárias US$ 3 (3) 1 3 4

Resultado financeiro líquido US$ 4 122 (281) (244) (399)

Lucro (prejuízo) antes do IR/CSL US$ 131 357 194 90 772 IR/CSL US$ 66 (162) (30) (17) (143)

Resultado do exercício US$ 197 195 164 73 629

2007Período de três meses findos em

31 de março 30 de junho30 de

setembro31 de

dezembro Total

3.003 3.742 3.241 4.373 14.359

463 638 302 358 1.761

77,51 82,38 83,61 82,58 81,70 46,79 46,78 45,30 49,14 47,01

738 817 808 800 800

192 324 398 572 572 930 1.141 1.206 1.372 1.372

688 754 878 970 970

253 338 299 365 1.255

(109) (140) (129) (184) (562)

(32) (63) (32) (67) (194)

10 11 12 12 45

122 146 150 126 544 (10) (11) (12) (12) (45)

112 135 138 114 499

2 3 7 2 14

35 14 25 15 89

149 152 170 131 602 (29) (34) (35) (21) (119)

120 118 135 110 483