densitometria Óssea elter aula ii

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Prof. Elter Faria Taguatinga- DF 2012. OSTEOPOROSE Aula 02

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Page 1: Densitometria Óssea elter aula II

Prof. Elter Faria

Taguatinga- DF2012.

OSTEOPOROSEAula 02

Page 2: Densitometria Óssea elter aula II

Osteoporose:

É A Doença Óssea Metabólica Mais Frequente, Sendo A Fratura A Sua Manifestação Clínica.

Page 3: Densitometria Óssea elter aula II

É definida patologicamente como "diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos".

Page 4: Densitometria Óssea elter aula II

É considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento.

Page 5: Densitometria Óssea elter aula II

ENTÃO:EOPOROSE :

definição: doença sistêmica do esqueleto, caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo.

Consequência: aumenta a fragilidade óssea e o risco de fraturas.

Page 6: Densitometria Óssea elter aula II

TÊM VÁRIAS CAUSAS POSSÍVEIS E MANIFESTA-SE

DE FORMAS DIFERENTES

Page 7: Densitometria Óssea elter aula II

OSTEOPOROSE

GENERALIZADA/DIFUSA

LOCALIZADA

• Genética/congênita• Anemias• Endócrinas• Deficiência de estrogênio• Estado de deficiência• Evolutiva (senil...)• Paraplegia• Perda drastica de peso• Hipogonadismo

• Imobilização• Desuso• Dor• Infecção

Page 8: Densitometria Óssea elter aula II

A FRATURA DE FÊMUR É A CONSEQUÊNCIA MAIS

DRAMÁTICA DA OSTEOPOROSE

Page 9: Densitometria Óssea elter aula II

Cerca De 15% A 20% Dos Pacientes Com Fratura De Quadril Morrem Devido À Fratura Ou Suas Complicações Durante A Cirurgia, Ou Mais Tarde Por Embolia Ou Problemas Cardiopulmonares Em Um Período De 3 Meses E 1/3 Do Total De Fraturados Morrerão Em 6 Meses.

Page 10: Densitometria Óssea elter aula II

OS RESTANTES, EM SUA MAIORIA, FICAM COM GRAUS

VARIÁVEIS DE INCAPACIDADE!

Page 11: Densitometria Óssea elter aula II

Em Aproximadamente 20% Dos Casos Pode Ser Identificada Uma Doença Da Qual A Osteoporose É Secundária E Nos 80% Restantes Os Pacientes São Portadores De Osteoporose Da Pós-menopausa Ou Osteoporose Senil!

Page 12: Densitometria Óssea elter aula II

FRATURAS

• Deficiência neurológica• Déficit de visão • Medicamentos• Diminuição da vel. De reação• Visão: 50% da estabilidade postural em adultos

DÉFICIT DE EQUILÍBRIO

Page 13: Densitometria Óssea elter aula II

LOCAISDOENÇA SISTÊMICA• VÉRTEBRAS• COSTELAS• PUNHO• FÊMURPUNHO E FÊMUR : 90% POR QUEDASCOLUNA : 50% POR QUEDAS 90% DENTRO DE CASA• FRATURA ASSINTOMÁTICA INSTALAÇÃOSINTOMÁTICA DORES CRÔNICAS POR SOBRECARGAS

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Page 16: Densitometria Óssea elter aula II

RAQUITISMO

Page 17: Densitometria Óssea elter aula II

IANNETTA (2006)

EFEITO DA DESCALCIFICAÇÃO

Page 18: Densitometria Óssea elter aula II

CLASSIFICAÇÃO

• PRIMÁRIA: Tipo I - pós-menopáusica

Tipo II- senil

• SECUNDÁRIA: Imobilizações

Nutricionais

Endócrinos

Gastrintestinais

Neurológicos

Page 19: Densitometria Óssea elter aula II

OSTEOPENIA

É usado se referindo a qualquer condição que envolva uma redução fisiológica (em relação à idade ) da quantidade total de osso mineralizado.

Page 20: Densitometria Óssea elter aula II

BAIXA MASSA ÓSSEA PARA A IDADE (OSTEOPENIA)

• Primeiro grau de desmineralização;• Representa perdas acentuadas para a idade, mas não há

risco de fraturas;• Deve-se verificar as possíveis variáveis intervenientes.• A Osteopenia é considerada como se situando em zero e

até menos de 2,5 desvios padrões, medidos através da Densitometria Óssea.

Page 21: Densitometria Óssea elter aula II

BAIXA MASSA ÓSSEA PARA A IDADE (OSTEOPENIA)

Page 22: Densitometria Óssea elter aula II

A Osteoporose é doença; a Osteopenia, quase sempre não. Ambas as condições podem ser diagnosticadas precocemente e, evitadas ou atenuadas, através de programas de prevenção.

Page 23: Densitometria Óssea elter aula II

FATORES DE RISCO

Sexo feminino Ingestão de cálcio

Caucasóide Sedentarismo

Hipoestrogenismo precoce Tabagismo

Imc Etilismo

Massa muscular Nuliparidade

Antecedente familiar Stress emocional

Densidade mineral óssea (DMO)

MAIORES MENORES

SOBRAC 2001

Page 24: Densitometria Óssea elter aula II

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ÓSSEA DA MASSA

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ASPECTOS NUTRICIONAISFAIXA ETÁRIA CÁLCIO (mg/dia)

1 a 10 80011 a 18 120018 a 50 1000Acima de 50 (pós-menopausa) 1500Acima de 50 (pós-menopausa c/ TRH) 1000

• RELAÇÃO INGESTÃO ABSORÇÃO: Ca++

28%

• EXCESSO DE Ca++

É PREJUDICIAL• CUIDADOS COM ISOFLAVONÓIDES

(Sobrac, 2001)

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ESQUELETO HUMANO80% OSSO CORTICAL 20% OSSO TRABECULAR

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ESQUELETO HUMANOESQUELETO APENDICULAR –

OSSO CORTICAL

COLUNA VETEBRAL – OSSO TRABECULAR

Page 28: Densitometria Óssea elter aula II

o osso trabécular tem o turnover aproximadamente 8 vezes maior que o osso

compacto. isso faz com que o osso trabécular seja o sítio primário para detecção de perdas

ósseas precoce!

Page 29: Densitometria Óssea elter aula II

COMO ACONTECE O DIAGNÓSTICO DE OSTEOPOROSE?

Page 30: Densitometria Óssea elter aula II

Os métodos são baseados no principio de que a atenuação sofrida pelo RX está

relacionada á espessura e á composição dos tecidos presentes durante a passagem do feixe

radioativo!

Page 31: Densitometria Óssea elter aula II

A espessura do osso mineral é a principal causa da atenuação, permitindo a quantificação mineral na região

estudada!

O coeficiente de atenuação do tecido ósseo é tido com constante e o grau de atenuação depende do total de

osso presente, incluindo sua espessura!

Os valores de atenuação são convertidos á espessura mineral equivalente e comparados com curvas normativas

da população!

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Densitometria Óssea

Page 34: Densitometria Óssea elter aula II

Conceitos Importantes• Densitometria Óssea

É o método de diagnóstico que avalia o grau de mineralização óssea do esqueleto ou de segmentos do esqueleto.

• Massa Óssea ou Conteúdo Mineral Ósseo

Quantidade total de mineral (gramas), de um segmento ósseo ou de todo o esqueleto.

• Densidade Mineral Óssea (DMO)

Consiste entre a massa óssea e a área projetada da estrutura ou segmento ósseo. É expressa em g/cm².

Page 35: Densitometria Óssea elter aula II

Método de Obtenção de Imagem na Investigação da Densidade Óssea

Page 36: Densitometria Óssea elter aula II

Radiografia Convencional do Esqueleto

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Single Photon Absorptiometry (SPA)

Page 38: Densitometria Óssea elter aula II

Dual Photon Absorptiometry (DPA)

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Dual Energy X-ray Absorptiometry (DEXA)

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Dual Energy X-ray Absorptiometry (DEXA)

Criado com o objetivo de superar as limitações do DPA.

A fonte de gadolíneo foi substituída por fonte de raios X

A fonte de raios X possui um aumento substancial na intensidade de saída do fluxo de radiação.

Vantagens:

Rapidez no exame (4-6 min)

Menor erro de precisão (aproximadamente 1%)

Menor dose de radiação para o cliente

Melhor resolução das imagens

Page 41: Densitometria Óssea elter aula II

Cuidados Importantes

• Temperatura de 18º a 25º(sem oscilação maior que 2º nas 24h do período de controle).

• Umidade de 20% a 80 %(sem oscilação nas 24h do período de controle).

• Evitar poeira, névoas, fumo e corpos estranhos.

• Não usar solventes.

• Proteção e disposição dos cabos.

• Manter corrente elétrica estável.

• Efetuar backup para armazenagem de dados.

• Implantação de testes de controle.

Page 42: Densitometria Óssea elter aula II

Controle de Qualidade do Densitômetro

• Testes de Qualidade

Teste de calibração (realizado pelo fabricante antes de enviar o equipamento ao cliente).

Testes especiais após reparo ou calibração dos equipamentos).

Testes de controle diário.

Page 43: Densitometria Óssea elter aula II

Controle de Qualidade do Densitômetro

• Testes de Qualidade

Teste de calibração (realizado pelo fabricante antes de enviar o equipamento ao cliente).

Testes especiais após reparo ou calibração dos equipamentos).

.

Page 44: Densitometria Óssea elter aula II

Testes de controle diárioO controle de qualidade (QA) nos equipamentos DEXA-LUNAR utilizam um bloco de calibração.

Page 45: Densitometria Óssea elter aula II

Testes de Controle DiárioNos aparelhos HOLOGIC, recomenda-se o escaneamento diário do phantom de coluna pelo fabricante.

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Entendendo o Laudo

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Entendendo o Laudo

Page 48: Densitometria Óssea elter aula II

1. Identificação do Paciente

2. Identificação em Código de Barras

3. A data do exame, o modelo de equipamento utilizado e o banco de dados

4. Imagens

5. Gráficos

6. Conclusões sobre variações em exames de controle

Entendendo o Laudo

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5. Gráficos:

Gráfico 1: Utilizado em exames iniciais de mulheres pós menopáusicas e Homens de idade igual ou superior a 50 anos. As cores representam a classificação de acordo com os critérios da OMS.

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5. Gráficos:

Gráfico 2: Utilizado em exames iniciais de mulheres pré menopáusicas acima dos 20 anos e homens entre 20 e 50 anos de idade Cada cor horizontal abaixo da área verde-escura indica diminução de 1 desvio padrão em relação ao esperado.

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5. Gráficos: Gráfico 3: Exibido em estudos comparativos em mulheres pós menopáusicas e homens de idade igual ou superior a 50 anos. O eixo X é alterado de forma a exibir apenas o intervalo temporal, expresso em anos de idade, dentro do qual os exames da(o) paciente foram realizados. Os pequenos quadrados brancos representam os resultados de cada exame. O quadrado preenchido em negro, representa a DMO

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5. Gráficos:

Gráfico 4: De estudos comparativos exibido em mulheres pré menopáusicas acima dos 20 anos e homens entre 20 e 50 anos de idade. Os mesmos ajustes descritos no Gráfico 3 são efetuados para possibilitar rápida identificação dos resultados prospectivos.

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5. Gráficos:

Gráfico 5: utilizado em exames iniciais de indivíduos entre 5 e 20 anos (Crianças e adolescentes) de idade, aplicável exclusivamente para exames de coluna lombar e corpo inteiro. Classificações e, mesmo, representações gráficas baseadas em T-scores não são aplicáveis nesse grupo populacional

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5. Gráficos:

Gráfico 6: Utilizado em exames comparativos de indivíduos entre 5 e 20 anos (Crianças e adolescentes) de idade, aplicável para exames de coluna lombar e corpo inteiro. O eixo X é alterado de forma a exibir apenas o intervalo temporal, expresso em anos de idade, dentro do qual os exames da(o) paciente foram realizados. Os pequenos quadrados brancos representam os resultados de cada exame e o que aparece preenchido em negro, indica a DMO do exame atual.

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Entendendo o Laudo

Page 56: Densitometria Óssea elter aula II

Entendendo o Laudo

7. Conclusões para T e Z-scores e classificação de acordo com os critérios da OMS.

8. Tabela de Resultados Numéricos para DMO, CMO, Área, T e Z-scores

9. Referências Bibliográficas

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Entendendo o Laudo

Page 58: Densitometria Óssea elter aula II

10. Numeração de páginas dos laudos.

11. Risco Absoluto de Fraturas.

12. Observações e características do exame

Entendendo o Laudo

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Entendendo o Laudo

Page 60: Densitometria Óssea elter aula II

13. Recomendações Gerais

14. Médicos Densitometristas Responsáveis

15. MVS (Variações Mínimas Significativas )

Entendendo o Laudo

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Entendendo o Laudo

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16. Imagens de Absorbância Óssea e de Distribuição de Tecidos Moles exibidas lado a lado

17. Gráficos demonstrativos (E) para densidade óssea do corpo inteiro do paciente, comparados à (A) referenciais de normalidade para adultos jovens, saudáveis

18. Os valores de DMO para os segmentos corporais e para todo o Corpo

19. Da mesma forma, os valores quantitativos de Gordura, Massa Magra e Conteúdo Mineral são apresentados para consulta e orientação

Entendendo o Laudo

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T-Score

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• Para se clinicamente útil os valores de DMO encontrados devem ser relacionados com uma população de referência sadia

• Esta população é descrita em termos de DMO médio e pareada com idade, sexo e raça

• O relatório do fabricante inclui geralmente um gráfico de valores normais com o valor encontrado no cliente colocado em comparação à população sadia jovem (20 a 39 anos) e com a população de referência da mesma faixa etária do cliente

Valores Normais

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Valores Normais

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• É um parâmetro largamente utilizado para interpretação dos resultados de Densitometria.

• Ele mede a relação do DMO do cliente em relação a

população jovem de referência manifestado como desvio padrão (SD)

T-Score

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• Até -1: Normal

• Abaixo de -1 até - 2,5: osteopenia

• Abaixo de -2,5: osteoporose

• Abaixo de -2,5 associado à fratura óssea: osteoporose estabelecida

Obs.: Alguns autores recomendam os critérios de intervenção terapêutica proposto pela NOF (T< -1,5 com fatores de risco e -2,0 mesmo sem esses fatores), em vez dos critérios da OMS para intervenção clínica nesses clientes.

T-Score

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T-Score

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• Impossibilidade de manter o cliente em DD

• Cliente com espessura excessiva na região do exame• Altura acima do permitido pelo programa para o corpo

inteiro

• Clientes adultos com menos de 25kg ou mais de 120 ou 160kg

• Uso de contraste prévio nas últimas 24h

• Gestante

Contra-indicações do Exame de Densitometria Óssea

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