deriva continental e tectônicas de placas

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Adriana Santos Dávila Sobrinho Elivonete Conceição Mônica Mello Wesley Lima UNEB: Universidade do Estado da Bahia

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Alfred Wegener, Deriva continental e tectônicas de placas

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Page 1: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Adriana Santos

Dávila Sobrinho

Elivonete Conceição

Mônica Mello

Wesley Lima

UNEB: Universidade do Estado da

Bahia

Page 2: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Deriva Continental e

Tectônicas de Placas

Page 3: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

A teoria da Deriva Continental

• Em 1915 Alfred Lothar

Wegener foi o primeiro a

produzir argumentos

sérios sobre a ideia, no

livro “A origem dos

Continentes e

Oceanos”,neste livro ele

descreve que a crosta

oriental da America do Sul

e a crosta Ocidental da

África parecia ter estado

unidas no passado.

Page 4: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Wegener não foi o primeiro a

fazer esta sugestão!

•Francis Bacon

•Benjamin Franklin

•Antonio Snider-Pelegrini

Mas o primeiro a reunir evidências significativas

como fosséis, paleo-topográficas e climatológicas

que sustentavam esta simples observação.

Page 5: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Wegener concluiu que existira

um único continente denominado

PANGEA.

Page 6: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

• Mas, à medida que as placas se deslocaram a

Terra, desse “supercontinente” começou lentamente

a separa-se.Chamando então esses movimentos

de A deriva dos Continentes. A partir de 200

milhões de anos esse supercontinente se

fragmenta em duas partes: LAURÁSIA ao norte e

GONDWANA ao sul.

Laurásia e Gondwana continuam se dividindo em

partes menores que se deslocam gradativamente

até a configuração da geografia conhecida hoje.

Page 7: Deriva Continental e Tectônicas de Placas
Page 8: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Constituição da crosta

terrestre

Page 9: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

TECTÔNICA DE PLACAS. O termo vem do grego

tekton,“construtor”, denominando assim os processos

pelos quais são construídas as placas continentais e

oceânicas. Na teoria da tectónica de placas a parte

mais exterior da Terra está composta de duas

camadas: a litosfera, que inclui a crosta e a zona

solidificada na parte mais externa do manto, e

a astenosfera, que inclui a parte mais interior e

viscosa do manto. Numa escala temporal de milhões

de anos, o manto parece comportar-se como um

líquido super-aquecido e extremamente viscoso, mas

em resposta a forças repentinas, como

os terramotos, comporta-se como um sólido rígido.

Page 10: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

•Esta teoria surgiu a partir da observação de dois

fenômenos geológicos distintos: a deriva

continental, identificada no início do século

XX por Alfred Wegener,e a expansão dos fundos

oceânicos, detectada pela primeira vez na década

de 1960.A teoria propriamente dita foi desenvolvida

no final dos anos 60 e desde então tem sido

universalmente aceite pelos cientistas, tendo

revolucionado as Ciências da Terra(comparável no

seu alcance com o desenvolvimento da tabela

periódica na Química, a descoberta do código

genético na Biologia ou à mecânica quântica

na Física).

Page 11: Deriva Continental e Tectônicas de Placas
Page 12: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Que forças movem as placas? A convecção no manto: refere-se a um movimento

muito lento de rocha, que sob condições

apropriados de temperatura elevada, se comporta

como um material plástico-viscoso migrando

lentamente para cima. Este fenômeno ocorre

quando um foco de calor localizado começa atuar

produzindo diferenças de densidade entre o

material aquecido e mais leve e o material

circundante mais frio e denso. A massa aquecida

se expande e sobe lentamente.

Page 13: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Outros fatores que atuam junto

com a convecção do manto A pressão sobre a placa provocada pela criação

de nova litosfera nas zonas de dorsais meso-

oceânicas, o que praticamente empurraria a

placa tectônica para os lados.

Mergulho da Litosfera para o interior do manto

em direção à astenosfera.

A placa litosférica torna-se mais fria e mais

espessa à medida que se afasta da dorsal meso-

oceânica onde foi criada. Como consequência o

próprio peso da placa tectônica poderia causar

uma movimentação de alguns centímetros por

ano.

Page 14: Deriva Continental e Tectônicas de Placas
Page 15: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Tipos de limites de placas

São três os tipos de limites de placas, caracterizados pelo modo como as placas se deslocam umas relativamente às outras, aos quais estão associados diferentes tipos de fenômenos de superfície.

Limites transformantes ou conservativos.

Limites divergentes ou construtivos.

Limites convergentes ou destrutivos.

Há limites de placas cuja situação é mais complexa, nos casos em que três ou mais placas se encontram, ocorrendo então uma mistura dos três tipos de limites anteriores.

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Page 18: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

• A formação da Península do Sinai está ligada

ao movimento divergente entre placas.

Page 19: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Tectônica distensiva Limite

divergente

Page 20: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

PONTOS QUENTES (HOT

SPOTS)• Atividades vulcânicas ligadas a porções

ascendentes de

material quente do manto (plumas mantélicas)

•Utilizados para medir a velocidade absoluta das

placas Litosféricas

•Com o movimento das placas sobre os pontos

quentes formam-se cadeias lineares de vulcões.

•Exemplos: Havaí (intraplaca), Islândia (borda de

placa)

Page 21: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Rifte

Ocorre pelo afastamento das placas Divergentes .

É portanto uma consequência dessa movimentação.

Quando a formação de riftes convergentes ocorre

sobre um ponto quente,existe em geral tendência

para que o processo continue até que se desenvolva

uma zona de ascensão de magma suficientemente

poderosa para permitir a formação de uma crosta

oceânica.

Page 22: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Um exemplo é Rift Valley

Page 23: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

O grande rifte do leste africano:

Page 24: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Ciclo de Wilson Ciclo completo de formação, desenvolvimento e

fechamento de um oceano relacionado à tectônica de

placas.

O ciclo tem início com a formação de um oceano a

partir de um rift em crosta continental sobre um ponto

quente mantélico (hot spot); segue-se a expansão

desse oceano com a deriva das massas continentais

antes ligadas e agora separadas pelo rifteamento; em

determinado momento, ocorre a mudança do processo

de afastamento ou deriva para aproximação de

massas continentais em decorrência de processo

de subducção da crosta oceânica, desenvolvimento

de arcos de ilha e/ou cadeias de

montanhas (orogênese); finalizando o ciclo ocorre o

Page 25: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Terremotos e Vulcões

O atrito entre as placas tectônicas produz um acúmulo

de pressão, de energia. Muitas vezes, o atrito é

intenso e há liberação repentina de

energia, produzindo intensa vibração: trata-se do

sismo ou terremoto. Quando a vibração ocorre na

crosta oceânica acontece o maremoto.

O terremoto também pode ser causado por

desmoronamentos no interior da costa terrestre, por

atividades desenvolvidas pelo homem, como a

construção de represas ou explosões, e por erupções

vulcânicas.

Page 26: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Terremoto Japão –

março 2011

Page 27: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

• Nas erupções vulcânicas, a rocha derretida ou

fundida (o magma) penetra por fissuras (fendas)

existentes na crosta terrestre e é expelida pela

cratera do vulcão, situada na

superfície terrestre. Tudo isso é quase sempre

procedido de lançamento de gases e cinzas.

• A atividade vulcânica também pode ocorrer em

porções mais distantes das bordas das placas

tectônicas, ou seja, em suas partes centrais, onde

existem falhas*.

Page 28: Deriva Continental e Tectônicas de Placas
Page 29: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

O Brasil corre risco? A ideia de que o Brasil está livre de terremotos é

errada. Os abalos sísmicos em nosso país são

modestos se comparados à outras regiões. Nosso

país situa-se no continente das placas andina,

porém muito no seu interior. O Acre é o estado

que apresenta o maior nível de atividade

sismológica, em função da proximidade dos

Andes.

Page 30: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

EPICENTRO E HIPOCENTRO Epicentro é a parte da superfície terrestre onde se

registra a maior intensidade de um terremoto. Sua

ocorrência se dá acima do hipocentro, o

local interno da Terra, onde ocorre o terremoto.

Muitas vezes, costuma-se dizer que ocorreu um

terremoto em determinado local, mas nem sempre

isso é verdade. É comum as pessoas terem

sentido tão somente as ondas sísmicas, que se

originam a partir do hipocentro, mas podem atingir

centenas de quilômetros de distância.

Page 31: Deriva Continental e Tectônicas de Placas
Page 32: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Resumindo,há 152 milhões de

ano atrás

Page 33: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Há 50 milhões de anos atrás

Page 34: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

O mundo hoje

Page 35: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

O mundo daqui a 50 milhões de

anos

Page 36: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

O mundo daqui a 150 milhões de

anos

Page 37: Deriva Continental e Tectônicas de Placas

Obrigado!