dermatites alérgicas em cães e gatos
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Dermatites Alérgicas Em Cães e GatosTRANSCRIPT
DERMATITES ALÉRGICAS EM CÃES E GATOS
Msc. Layla Livia de Queiroz
Goiânia 2015
DERMATOPATIAS Representam maior parte dos atendimentos
em clínica médica
Visível ao proprietário
Aspecto repugnante
Prurido, feridas = sofrimento do animal = sofrimento do proprietário
DERMATITES ALÉRGICAS Hipersensibilidade tipo 1 IgE Citocinas inflamatórias PRURIDO!!!
DERMATITES ALÉRGICAS Dermatite alérgica à picada de pulga (DAPP) Hipersensibilidade alimentar (HA) Dermatite atópica (DA)
ESCALA VISUAL DO PRURIDO
DAPP, DASP OU DAPE Inflamação cutânea pruriginosa
Alérgenos presente na saliva da pulga: ácidos, enzimas, polipeptídeos, etc.
Ctenocephalides felis
DAPP, DASP OU DAPE Dermatite alérgica mais comum em cães e
gatos
Maior ocorrência em casos de maior exposição
Não encontrar a pulga não exclui a doença
Ctenocephalides spp.
DAPP, DASP OU DAPE - SINAIS Prurido Dorso-lombar Perianal Dorso do tórax Flanco
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
DAPP, DASP OU DAPE Idade: 3 a 5 anos (improvável antes dos 6
meses de idade)
Fazer diagnóstico de DAPP = Tratar DAPP
DAPP, DASP OU DAPE - TRATAMENTO Fipronil Acetamiprida Imidacloprid Nitempiran Permetrina Selamectina Lufenuron Fluralaner Controle Ambiental
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR Qualquer idade (30 a 50% com menos de 1
ano de idade)
Principalmente alérgenos provenientes de: Carne bovina Produtos lácteos Trigo Ovos Frango
ALIMENTOS QUE CAUSAM HA EM CÃES (330 CASOS) – ROUDEBUSH 2013 – VET DERMATOLOGY Carne bovina – 107 Laticínios – 59 Frango – 50 Trigo – 42 Ovo – 24 Soja – 18 Cordeiro – 16 Suíno - 14 Peixe – 12 Milho – 10 Peru – 6 Arroz – 5 Pato - 2
ALIMENTOS QUE CAUSAM HA EM GATOS (56 CASOS) – ROUDEBUSH 2013 – VET DERMATOLOGY Carne bovina – 16 Laticínios – 16 Peixe – 13 Frango – 4 Milho - 4 Cordeiro – 4 Trigo - 3 Ovo – 2
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR - SINAIS Prurido Eritema Alopecia Escoriações
Face Períneo Orelha
Sinais gastrintestinais
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR - DIAGNÓSTICO Exclusão dietética Proteínas inéditas Proteínas hidrolisadas (PM<10kDA) 8 semanas Confirmação do diagnóstico: desafio
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR - TRATAMENTO Dietas caseiras ou comerciais Fontes proteicas
Pato Salmão Cordeiro Coelho Rã
Fontes de carboidratos Arroz Batata Mandioca Tapioca
HIPERSENSIBILIDADE ALIMENTAR - TRATAMENTO
GATOS SÃO DIFERENTES!!!
SÍNDROME DE ESCORIAÇÕES FACIAL E CERVICAL
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
ALOPECIA AUTO-INDUZIDA
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
DERMATITE MILIAR FELINA
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
DERMATITE EOSINOFÍLICA
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
DERMATITE ATÓPICA CANINA Atopia = grego atopos = estranho, incomum,
raro, insólito
Atopia humana = asma, rinite, bronquite, dermatite
Humanos – afeta 10 a 20% dos lactentes e 1 a 3% dos adultos em todo mundo
DERMATITE ATÓPICA CANINA - DAC Doença cutânea alérgica inflamatória e
pruriginosa
Extremamente pruriginosa
Segunda doença alérgica mais comum – 10% da população canina
Doença crônica
Não tem cura
DERMATITE ATÓPICA CANINA - DAC Predisposição genética Produção exacerbada de IgE contra
alérgenos ambientais Ácaros (gênero Dermatophagoides) Pólens Gramíneas Fungos ambientais
COMPLEXO DAC Defeito da barreira cutânea Desregulação imune – hiper reatividade
cutânea Sensibilização alérgica Fatores ambientais Colonização microbiana
DERMATITE ATÓPICA CANINA – RAÇAS Shih Tzu Labrador Golden Retriever Bulldog Francês Pastor Alemão Westie Highland White Terrier Boxer Dálmata Sharpei Beagle
DERMATITE ATÓPICA CANINA - SINAIS Prurido – primário, crônico, intenso
Interdigital Membros torácicos Parte côncava da orelha Flanco Partes ventrais Região axilar Área inguinal
Infecção estafilocócica recorrente
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
Foto: Prof Dr. Marconi Farias
DERMATITE ATÓPICA CANINA - DIAGNÓSTICO Descartar outras doenças pruriginosas
DAPPHAPiodermites Infecções fúngicas e bacterianas
CRITÉRIOS DE FAVROT – 2010 – VET DERMATOLOGY1. Idade dos primeiros sinais abaixo de 3 anos2. Animal maior parte do tempo intradomiciliar3. Prurido responsivo a corticosteroides4. Prurido não-lesional5. Extremidades dos membros anteriores
afetados6. Conduto auditivo afetado7. Margens das orelhas não afetadas8. Área dorso-lombar não afetada
CRITÉRIOS DE FAVROT – 2010 – VET DERMATOLOGY 5 critérios
Sensibilidade 85% Especificidade 79%
6 critérios Sensibilidade 85% Especificidade 89%
EXAMES COMPLEMENTARES RASPADO CUTÂNEO DIRETO
Demodex canis Sarcoptes scabiei
CITOLOGIA Bactéricas tipo cocos Malassezia sp.
EXAMES COMPLEMENTARES Teste intradérmico Pesquisa de IgE ligada aos mastócitos da
pele Alta especificidade
EXAMES COMPLEMENTARES Sorologia
Pesquisa de IgE livre no soro Interromper corticoides (10 dias) Alta sensibilidade Falsos positivos
TRATAMENTO - DAC Conscientização do proprietário Reduzir a exposição à antígenos Controle de ectoparasitos Controle de infecções secundárias
(Staphilococcus e Malassezia) Reforçar a barreira epidérmica Higienizar e hidratar a pele Modificar a resposta imune (imunoterapia)
TERAPIA TÓPICA Hidratação – Allerderm® (ceramidas,
colesterol, ácidos graxos), Humilac® (ureia, glicerina, ác. Lático)
Controle de prurido tópico – Cortavance®
Controle de microorganismos – Clorexidine 2%
TERAPIA SISTÊMICA Controle das piodermites – Cefalexina
Piodermites recidivantes – Vacina Staphage Lysate®
Corticoesteroides – Prednisona (1mg/kg)
Ciclosporina 5mg/kg SID – terapia imunomoduladora
Anti-histamínicos e ômegas – pouco ou nenhum efeito
EFEITOS ADVERSOS DE CORTICOIDES Pu/Pd Polifagia Obesidade Alopecia Dificuldade de cicatrização Pancreatite Úlceras gastrintestinais Hiperadrenocorticismo Infecções microbianas oportunistas
ACOMPANHAMENTO Em caso de uso contínuo de corticoides e/ou
ciclosporina – a cada 4 meses
Hemograma FA ALT Triglicérides e colesterol Glicemia Urinálise (PU/CU) PA Creatinina
IMUNOTERAPIA ALÉRGENO-ESPECÍFICA Administrar doses gradualmente aumentadas
de extrato alergênico Indicação – prurido contínuo Não responde à terapia ou efeitos colaterais
intensos Eficácia a longo prazo (10 meses) Alto custo Doses semanais, depois mensais
DERMATITE ATÓPICA FELINA Diagnóstico controverso
Possibilidade de predisposição familiar
Valores de IgE = gatos saudáveis
Poucos estudos abertos – ausência de estudos controlados
Absínio – raça predisposta
DERMATITE ATÓPICA FELINA Prurido – difícil identificação em gatos
Overgrooming
Vômitos de pelos, pelos nas fezes, nos dentes, pelos tonsurados
PRURIDO POSSUI ECTOPARASITOS?
SIM
TRATAMENTO ANTI-PULGAS
RASPADO CUTÄNEO – ESCABIOSE?
TRATAMENTO ESPECÍFICO E PREVENÇÃO
PRURIDO
POSSUI ECTOPARA
SITOS?NÃO
PRESENÇA DE INFLAMAÇÃO?SIMCULTURA
FÚNGICA, CITOLOGI
A, CULTURA
E ANTIBIOG
RAMA
RESPONDE AO TRATAMENTO? SIM
AVALIAÇÃO DE DOENÇAS
PRIMÁRIAS OU CAUSA DE BASE
PRURIDO RECORRENT
E, NÃO INFLAMATÓRIO OU NÃO RESPONDE
AO TRATAMENT
O
DIETA DE ELIMINAÇÃ
O
RESPONDE À DIETA?SIM
HIPERSENSIBILIDADE
ALIMENTARDESAFIO
DIETÉTICO
PRURIDO RECORRENTE, NÃO INFLAMATÓRIO OU NÃO RESPONDE AO
TRATAMENTO
NÃO RESPONDE À
DIETA
SINAIS SUGEREM DESORDENS
PSICOLÓGICAS OU NEUROLÓGICAS?
SIM INVESTIGAR DESORDENS
PSICOLÓGICAS OU NEUROLÓGICAS
PRURIDO RECORRENTE,
NÃO INFLAMATÓRI
O OU NÃO RESPONDE AO TRATAMENTO
NÃO RESPONDE À
DIETA SINAIS SUGEREM
DESORDENS PSICOLÓGIC
AS OU NEUROLÓGI
CAS?
NÃO
CRITÉRIOS DE FAVROT
DERMATITE ATÓPICA CANINA
APRESENTAR OPÇÕES DE TRATAMENT
O
CONSIDERAR TESTE
INTRADÉRMICO, IGE E
IMUNOTERAPIA
FIM!!!