DESAFIO PROFISSIONAL

Cursos: Superior Tecnologia em Logistica 4º Semestre

Pólo: Americana

Adriano Paulino de Camargo RA 9610513013

Anivaldo Aparecido Machado RA 7988741320

Antoniel Marcolino de Oliveira RA 9608512131

Danielle Vilares Parro` RA 2868945888

Thiago Bortolazzo RA 2747607415

TUTOR(A) PRESENCIAL - MARCELO MORETTI

Tutor(a) a Distância (EAD):

Prof. Me. Ademir Cavalheiro Leite

Prof. Me. Pedro Hiane

AMERICANA/SP

SETEMBRO/2015

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Sumário

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................... 3

2. PASSO 1 - Verificação dos Processos Logísticos da Tinteiros S/A...................................3

3. PASSO 2 – NORMAS E REGULAMENTAÇÕES VIGENTES......................................4

4. PASSO 3 – PROPOSTAS DE MELHORIAS DOS PROCESSOS LOGÍSTICOS DA

TINTEIROS S/A........................................................................................................................8

5. PASSO 4 – CHECK LIST DOS PROCESSOS DA TINTEIROS S/A ...........................10

6. PASSO 5 – RELATÓRIO FINAL DA CONSULTORIA................................................11

7. BIBLIOGRÁFIA.................................................................................................................13

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1. Introdução

O presente trabalho tem como objetivo abordar processos logísticos, envolvendo a

Administração de Materiais e Operação de Terminais e Armazéns. Para isso será usado uma

organização Tinteiros do Brasil S/A como modelo, que é considerada a maior fabricante e

distribuidor de tintas do mundo. Seus produtos são conhecidos pelo alto desempenho em

pinturas imobiliárias, automotivas e industriais. Trata-se de produtos químicos à base de

solventes os quais precisam ser manuseados de forma a atenderem as portarias e

regulamentações da ABRAFATI, ANTT 420 e Normas técnicas brasileiras (ABNT) para

realizar todos os processos de administração de materiais dos produtos a serem distribuídos no

Brasil.

No entanto a Tinteiros do Brasil S/A passa por um momento de transição de alguns de seus

principais líderes e apresenta problemas nos processos de armazenagem, endereçamentos,

picking e separação dos produtos e transportes, que foram evidenciados em outros contratos,

motivos estes que motivaram a empresa a contratar um consultor logístico da empresa

Fronteiras S/A, do ramo de transportes Internacionais e Operações de Armazenagem em

Portos Náuticos e Secos foi contratada pela empresa para analisar e solucionar estes

problemas. Na qual será analisado e dissertado; todo o processo logístico, as

normas/regulamentações vigentes, fazer propostas de melhorias e montar um check list dos

processos/normas a serem seguidos

2. PASSO 1 – Verificação dos Processos Logísticos da Tinteiros S/A.

O processo começa pela venda externa ou interna (telemarketing), onde é gerado o pedido

feito pelo cliente com todas suas exigências e especificações. Depois de o pedido ser

analisado pela equipe de planejamento, ou seja, verificar se o pedido atende a quantidade

disponível em estoque, é passado para linha de separação, onde depois de finalizado todo esse

processo o pedido é enviado ao setor de transportes, onde será feita realização da entrega do

pedido de acordo com cada modal de transporte.

A empresa atende um número elevado de clientes com frequência determinada. Chega a

trabalhar com mais de 5.000 itens diferentes e suas vendas, de modo geral, são feitas a prazo,

visando obter a colocação do produto no maior número possível de pontos de vendas e

adequada a produtos de consumo, de compra frequente, de alta rotatividade e preços médios

relativamente baixos.

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Devido sua alta complexidade operacional é incorporado o Sistema de Gerenciamento de

Armazém - WMS, que é uma parte importante da cadeia de suprimentos da empresa e fornece

a rotação flexível ao estoque, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática cross-

docking para maximizar o uso do grande espaço do armazéns. O sistema também dirige e

otimiza a disposição de "put-away" ou colocação no armazém, baseado em informações de

tempo real sobre o status do uso de prateleiras.

 Aliado com o processo de Identificação por Radiofrequência - RFID onde a identificação do

produto é feita por coletores automaticamente através de sinais de rádio, recuperando e

armazenando dados remotamente através de dispositivos denominados etiquetas RFID. Esse

processo de etiquetagem começa quando os produtos estão aguardando para serem estocados.

As formas de estocagem utilizadas pela empresa são estruturas porta-paletes e drive-in de

forma paletizadas, pois oferece uma grande flexibilidade para administrar os produtos, ou

seja, organizá-los de forma a facilitar o processo de armazenagem.

Observou-se alguns principais problemas referentes ao processo logístico da empresa:

Armazenagem: os produtos estão armazenados sem nenhum tipo de regra, ou seja, todos os

produtos encontram-se misturados, dificultando assim a localização dos produtos;

Endereçamento: as regras de endereçamento não estão claras e nem todos os colaboradores

conseguem em um tempo adequado localizar os produtos e finalizar o picking;

Picking e Separação dos Produtos: os produtos por estarem armazenados de forma incorreta

dificulta o picking e desta forma comprometem a adequada separação dos pedidos causando

assim muitas avarias e descartes de produtos. Estes descartes e avarias comprometem a

qualidade dos produtos e geram custos extras e retrabalhos;

3. PASSO 2 – NORMAS E REGULAMENTAÇÕES VIGENTES

A quantidade de produtos químicos que são produzidos, armazenados, transportados e

usados anualmente pela Tinteiros do Brasil S/A é imensa, sendo que a grande maioria de tais

produtos é constituída por produtos perigosos, podendo resultar em alguma forma de

extravasamento, causando danos humanos, materiais e ambientais.

A imensa gama de produtos perigosos existentes no mercado, assim como a diversidade de

aplicações, levou ao desenvolvimento de diversos tipos de embalagens, que necessitam ser

convenientemente adaptadas aos meios de transporte de que se utilizam produtores,

intermediários comerciais e usuários. A embalagem deve proporcionar as melhores condições

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de proteção ao produto, dentro de padrões técnicos previamente estabelecidos, de modo a

minimizar as consequências de todo e qualquer tipo de ocorrência envolvendo a carga. Deve

prover meios de fácil e imediato reconhecimento do produto nela contido, apresentando,

ainda, as informações básicas quanto aos procedimentos de segurança a serem adotados num

primeiro atendimento a eventual incidente, quer seja de caráter pessoal, ambiental ou

patrimonial. Também se encontram, dentro da legislação que institui as formas de

identificação de cargas perigosas as normas da ABNT: a NBR 7500 - Símbolos de risco e

manuseio para o transporte e armazenamento de materiais; a NBR 7501 - Transporte de

produtos perigosos – Terminologia e a NBR 7503 - Ficha de emergência para o transporte de

produtos perigosos - Características e dimensões.

Segundo a Resolução nº 3665/11 – Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT segue

o alguns dos principais Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos –

RTPP:

Art. 4º Os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos devem portar conjunto de

equipamentos para situações de emergência, adequado ao tipo de produto transportado.

Art. 5º Os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos devem portar conjuntos de

Equipamentos de Proteção Individual - EPIs adequados aos tipos de produtos transportados,

para uso do condutor e auxiliar, quando necessário em situações de emergência, conforme

instruções complementares a este Regulamento.

Art. 6º O transporte de produtos perigosos somente pode ser realizado por veículos e

equipamentos de transporte cujas características técnicas e operacionais, bem como o estado

de conservação, limpeza e descontaminação, garantam condições de segurança compatíveis

com os riscos correspondentes aos produtos transportados, conforme estabelecido pelas

autoridades competentes. ”(NR)

Art. 7º Os veículos e equipamentos de transporte de produtos perigosos a granel devem ser

inspecionados por organismos de inspeção acreditados, de acordo com o Instituto Nacional de

Metrologia, Qualidade e Tecnologia - Inmetro, os quais realizarão inspeções periódicas e de

construção para emissão do Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos -

CIPP e do Certificado de Inspeção Veicular - CIV, de acordo com regulamentos técnicos

daquele Instituto complementados com normas técnicas brasileiras ou internacionais

aceitas. .”(NR)

Art. 10. Os produtos perigosos expedidos de forma fracionada devem ser acondicionados de

modo a suportar os riscos de carregamento, transporte, descarregamento e transbordo.

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Art. 15. O condutor de veículo transportando produtos perigosos deve evitar o uso de vias em

áreas densamente povoadas ou de proteção de mananciais, de reservatórios de água ou de

reservas florestais e ecológicas, ou que delas sejam próximas.

Art. 19. O itinerário deve ser programado de forma a evitar a presença de veículo

transportando produtos perigosos em vias de grande fluxo de trânsito, nos horários de maior

intensidade de tráfego.

Art. 21. O transportador, antes de mobilizar o veículo, deve assegurar-se de que este esteja em

condições adequadas ao transporte para o qual é destinado, conforme regulamentação das

autoridades competentes, e com especial atenção para o tanque, carroceria e demais

dispositivos que possam afetar a segurança da carga transportada.

Art. 23. O condutor, durante a viagem, é o responsável pela guarda, conservação e bom uso

dos equipamentos e acessórios do veículo, inclusive os exigidos em função da natureza

específica dos produtos transportados.

Art. 25. As operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produtos perigosos

devem ser realizadas atendendo às normas e instruções de segurança e saúde do trabalho,

estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego - MTE.”(NR).

Para o transporte aquaviário e as atividades a ele correlacionadas, quais sejam a portuária, a

legislação é notoriamente farta, sendo que a grande maioria se constitui de instrumentos

internacionais adotados ou ratificados pelo Brasil.

As atividades de navegação marítima são reguladas pela Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de

1.997, que dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional e

dá outras providências. Abrange e regula a segurança da navegação, nas águas sob jurisdição

nacional para as embarcações brasileiras, com exceção das de guerra, regendo as condições

aplicáveis aos tripulantes, aos profissionais não-tripulantes e aos passageiros embarcados,

mesmo quando fora das águas sob jurisdição nacional, com o devido respeito à soberania dos

Estados costeiros, da mesma forma como abarca, no que couber, as embarcações estrangeiras

e as aeronaves na superfície das águas nacionais.

É no artigo 3º da Lei 9.537/97 que está definida a competência da autoridade marítima para

..” promover a implementação e a execução desta Lei, com o propósito de assegurar a

salvaguarda da vida humana e a segurança da navegação, no mar aberto e hidrovias interiores,

e a prevenção da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas ou suas

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instalações de apoio.”

Destaca-se o Capítulo V – Das Infrações e das Sanções, onde são definidas as infrações

puníveis na forma da Lei nº 9.966/00, assim como determinadas as penas a elas concernentes.

Para o caso específico das infrações aos artigos 15, 16, 17 e 19, que se referem à proibição de

descarga de substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional, a Lei ora

considerada prevê a aplicação das punições previstas na Lei nº 9.605/98v e seu regulamento.

Assim, estendem-se as punições previstas para o caso da poluição das águas às pessoas

jurídicas responsáveis pelos atos geradores de tais agressões.

Desde 1953, vem crescendo no mundo o transporte aéreo de artigos e substâncias contendo

propriedades perigosas, que podem afetar a segurança das operações aéreas. Experiências em

outras modalidades de transporte demonstram que muitos desses materiais podem ser

seguramente transportados, desde que, bem embalados, manuseados e em quantidade

limitada.

Os riscos envolvidos nesse tipo de transporte são significativos. Entretanto, podem e devem

ser minimizados, através da formação e do treinamento para todos aqueles que lidam com

carga perigosa nas empresas aéreas, nas agências de carga e nas empresas envolvidas no

gerenciamento e processamento de carga e passageiros; bem como da educação e orientação

aos seus usuários. Deve, também, haver um intercâmbio de informações entre expedidores,

agências de carga aérea e transportadores. O expedidor, através das agências de carga, possui

responsabilidades com a identificação, classificação, embalagem e documentação, de acordo

com a regulamentação vigente. As empresas aéreas são responsáveis pela aceitação,

estocagem, carregamento e inspeção da carga perigosa. As embalagens apropriadas para o

embarque de cargas perigosas têm que ser aprovadas pelo Centro Técnico Aeroespacial

(CTA).

Embora guardando similaridade com os demais modais de transporte, as embalagens devem

respeitar as características próprias dessa modalidade de transporte, onde a carga é submetida

a processos intermitentes de despressurização, além de abaixamento de temperatura, o que

pode vir a alterar suas condições físico-químicas, levando a eventual reação cujo resultado

poderá ser danoso (por exemplo, o vazamento de um gás que escapa do porão da aeronave,

contaminando a atmosfera).

A importância do seguimento destas normas principalmente no rodoviário onde o fluxo de

cargas é mais intenso, mostra que além de todos os ganhos operacionais e normativos ainda a

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empresa terá o ganho também com a preservação do Meio Ambiente.

Saber escolher um bom prestador de serviços que cumpram essas normais e legislação,

também sendo rigoroso durante esse processo para não serem interrompidos, por aplicações

de multas por órgãos reguladores da ABRAFATI, ANTT 420 e Normas técnicas brasileiras

(ABNT).

4 PASSO 3 – PROPOSTAS DE MELHORIAS DOS PROCESSOS LOGÍSTICOS DA

TINTEIROS S/A

Estoques agem como amortecedores entre a oferta e a demanda. A administração de

estoques envolve manter seus níveis tão baixos quanto possível, ao mesmo tempo que provê a

disponibilidade desejada pelos clientes. A ação da empresa Tinteiros do Brasil S/A é

identificar as características do produto a ser transportado, assim como o fluxo logístico que

será utilizado, ter pleno conhecimento do produto a ser transportado suas características

físicas, sua sensibilidade aos fatores externos.

Primeiramente administrar o recebimento de materiais antes que o material chegue

fisicamente ao armazém. Isto reduzirá os erros no processo de armazenagem (ou distribuição),

e eliminará alguns passos que normalmente seriam executados com o material aguardando

dentro do armazém. Para isto, analisar os passos que possam ser tomados previamente,

incluindo o processamento de requerimentos de clientes, da transportadora e especificações de

entrega.

Ter um bom processo de previsão da demanda. Com os dados e a análise correta, poderá ter o

número de pessoas e equipamentos corretos para agilizar a movimentação de materiais, sem

exceder nos custos.

Documentar corretamente os processos. Cada passo na execução dos processos deve estar

adequadamente registrado. Criando um manual de procedimentos e treinamento.

Guardar o material no lugar e forma corretos. O material que tem maior movimentação deve

estar próximo aos pontos de entrada e saída, e ter um processo de armazenagem e retirada

rápido.

Invista no treinamento dos funcionários do armazém. Ter funcionários bem preparados

reduzirá consideravelmente os erros nos processos.

O Just-in-time poderia atuar de forma incisiva na redução de estoques e remodelagem da

forma de atuação. Sendo assim, os prazos de entrega se tornam cada vez menores e a logística

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passa a ser um fator crucial no atendimento aos clientes. Utilizando os serviços logísticos de

maneira planejada, de modo a identificar os elementos-chave que determinam o serviço, criar

um padrão no atendimento e na realização dos processos contribuiu para que a empresa possa

utilizar os serviços logísticos como uma ferramenta competitiva, voltando-se para a satisfação

das necessidades e desejos do cliente.

E um dos pontos mais importantes é conhecer, adequar, selecionar e principalmente certificar

os membros dos canais, pois nestas escolhas deve-se levar não somente o produto ao

consumidor, mas também a sua marca, o histórico por trás da embalagem e atingir o grau de

satisfação do cliente da melhor maneira possível. Precisando estar atento, também, ao prazo

de entrega para maximizar todo o processo e a integração entre os membros do canal, pois é

um ponto vital, afinal, o consumidor espera um produto na prateleira, não importando para ele

como este produto chegou lá e a estrutura por detrás de tudo.

Investir em tecnologia da informação para gerenciar a logística, que acrescentem velocidade

ao setor e eliminem as barreiras internas e externas. A informação é o elemento decisivo para

o desempenho da cadeia de suprimento, pois, na medida em que são disponibilizadas

orientações rápidas e precisas, fatos e dados relevantes, os gerentes as utilizam como alicerce

para estruturar as decisões que precisam tomar de forma a possibilitar o processamento e

compartilhamento das informações e do conhecimento. A ligação entre todas as atividades

logísticas, permitindo uma interação entre elas, e o compartilhamento das informações

permitindo que essas informações sejam feitas e acessadas em tempo real. É fundamental

contar com softwares de gestão que ajudem a controlar o estoque, por exemplo, já que

dificilmente as operações poderão ser controladas apenas na "ponta do lápis" ou com

softwares mais simples, como planilhas. 

Assim, o ciclo crítico da atividade logística da empresa Tinteiros do Brasil S/A, que necessita

de observação, é formado pelos processos que envolvem fornecimento, pedido, estoque,

transporte e cliente em relação com custo, tempo e qualidade medida pela expectativa do

cliente.

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5. PASSO 4 – CHECK LIST DOS PROCESSOS DA TINTEIROS S/A

Cadastrar todos os dados necessários para a identificação do produto, no qual os

envolvidos na administração de materiais tenham facilidade na hora que trabalhar com os

produtos;

Comprar a mercadoria em um preço competitivo dentro do mercado, em prazo previamente

estipulado, na quantidade necessária, e com todas as qualidades que o produto possa oferecer,

tendo em vista o funcionamento, manutenção e crescimento da empresa;

O fornecedor deve cumprir as especificações contidas no pedido de compra: prazo de entrega,

validade, qualidade;

Os procedimentos para o recebimento de materiais deverão ser: verificar o pedido de compra,

verificar os elementos fiscais constantes na nota fiscal de entrega, conferir unidades e preços,

vistoriar as embalagens e por último verificar qualidade dos produtos adquiridos pela

empresa. Recebimento de materiais é responsável pelas características dos produtos,

qualidade, preço e prazo, sendo de obrigação do setor de compras repassar estas informações

ao setor de recebimento;

Manter a qualidade dos materiais tomando o devido cuidado para que a estocagem não altere

as suas características;

Obter identificação clara dos materiais;

Controle sobre a quantidade estocada;

Promover o equilíbrio sobre compra e demanda, identificando materiais com baixo nível de

demanda com estoque alto, materiais iguais com denominações diferentes;

Diminuir os espaços alocados a estocagem;

Diminuir de custos referente a estoques;

Manter um sistema de informação rápido e eficaz e toda a cadeia de suprimentos. Ressaltando

ainda que seja documentado cada processo, para que possa ser analisado, visualizado e

recuperado quando necessário;

Realizar inventário físico para contagem de todos os estoques da empresa, área de venda e

depósitos, a fim de bater as informações do sistema de informação com as unidades contadas,

cujo objetivo é garantir confiança e exatidão dos registros contábeis e físicos, essencial para

que o sistema funcione de forma eficaz. E devem salvar seus dados de inventários em

softwares ou em documentos seguros, com estes dados em mãos, auxiliarão o e gestor na sua

tomada de decisão na hora da compra.

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Administrar os materiais de forma a planejar, executar e controlar o fluxo de materiais, desde

os produtos a serem comprados, até a entrega do produto ao cliente.

Identificar e retirar do estoque os produtos antigos ou danificados.

Usar o método da classificação ABC fazendo uma avaliação do mix para saber quais são os

itens que vendem mais e os que vendem menos. Pois com ela identificam-se os itens que

merecem mais atenção e tratamento especial.

Precisa-se ter previsão do consumo dos produtos, é com a previsão de consumo ou demanda

que se têm estimativas futuras dos produtos comercializados pela empresa.

Antes de armazenar qualquer produto, consulte a FISPQ ou a Norma NBR 14619 para evitar

possíveis acidentes em função de incompatibilidade.

Ao armazenar substâncias químicas, considerar: Sistema de ventilação, sinalização correta,

extintores de incêndio com borrifadores, possuir saída de emergência bem localizada e

sinalizada, ter iluminação feita com lâmpadas à prova de explosão, disponibilidade de

equipamentos de proteção individual e equipamentos de proteção coletiva, área administrativa

separada da área técnica e da armazenagem, conforme Norma NBR 14619 ou FISPQ.

Invistir no treinamento dos funcionários do armazém. Ter funcionários bem preparados

reduzirá consideravelmente os erros nos processos.

6. PASSO 5 – RELATÓRIO FINAL DA CONSULTORIA

O mercado cada vez mais competitivo demonstra muitas opções de serviços logísticos que

mostram efetivo controle sobre os produtos movimentados. Neste mercado as empresas

especializadas em controle de armazéns e movimentação de materiais se destacam. Sendo

assim muitas são as concorrências e os fatores que as diferenciam, fatores destes que vão

desde a qualidade dos serviços oferecidos até tão e somente empresas que acreditam que o

preço seja o fator principal em uma concorrência por uma vaga no mercado.

A busca por empresas sérias torna-se o grande desafio, fazendo se necessário que sejam

apresentadas certificações que comprovem algumas habilidades para poder iniciar algumas

operações. Os processos são cada vez mais complexos e regrados, sendo assim cada um deles

devem ser seguidos à risca para que a operação tenha sucessos e atinja o seu objetivo de fazer

um bom serviço ao cliente.

A operação de um armazém é uma atividade complexa, mas sua eficiência pode ser um

diferencial estratégico para muitas empresas. Esta eficiência é refletida em uma redução de

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custos e maior velocidade de fornecimento do material para clientes internos e externos.

Tomando isso como base, anteriormente a Tinteiros do Brasil S/A apresentava ineficiência

nos processos de armazenagem, endereçamentos, picking e separação dos produtos e

transportes como por exemplo, não seguia um padrão de normas e regulamentações exigidos

por órgãos competentes, tinha problemas na administração de matérias, ou seja, acabava

gerando desordem em toda cadeia de suprimentos. Já com essa implantação desse novo

processo logístico da Tinteiros do Brasil S/A, que vai desde a compra dos fornecedores,

passando agora por um sistema de administração de matérias mais eficientes até a entrega

final do produto, torna uma empresa competitiva, já que consegui satisfazer as necessidades

dos clientes.

A organização Tinteiros do Brasil S/A deve continuar realizar um gerenciamento, de maneira

adequada, de toda a cadeia de suprimentos, mantendo uma logística integrada. Assim, ela

ganhará vantagens no mercado competitivo e poderá aumentar seus lucros e beneficiar cada

vez mais seus clientes e contribuindo desta forma para prestar serviços de qualidade, em um

menor tempo, utilizando a melhor disponibilidade e frequência no transporte, visando

menores custos possíveis.

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7 – Bibliografia

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