descobrindo a vocação à santidade nos diferentes modos de vida · jornal mensal da diocese de...

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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Descobrindo a vocação à santidade nos diferentes modos de vida Págs. 4, 6, 9 e 12 Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Agosto - 2004 - Nº 36 - Ano 3 “O aspecto mais sublime da dignidade humana está nesta vocação do homem à comunhão com Deus. Este convite de dialogar consigo, que Deus oferece ao ho- mem, começa com a existên- cia humana”. Sim, esta é a definição de vocação que deve saltar nas mentes e nos corações: vocação é o chamado que Deus faz a cada cristão para participar de sua vida, para gozar da felicidade eterna, para ser, em Cristo Jesus, seu filho adotivo. As comunidades católi- cas da Baixada Santista se preparam para celebrar o Mês Vocacional, refletindo, celebrando o dom do cha- mado de Deus à santidade nos vários estados de vida. E nesse contexto, motivo de grande alegria para toda a Diocese é a ordenação sa- cerdotal dos jovens diáconos José Raimundo e Valfran dos Santos, no dia 7, na Ca- tedral. Acompanhe ainda a pro- gramação da Semana da Fa- mília e do Mês Vocacional na Diocese. Nota da CNBB sobre fetos anencéfalos Direito Canônico e Pastoral Em entrevista ao jornal Pre- sença Diocesana, Dom David Pi- cão, fala sobre a relação entre Direito Canônico e Pastoral, tema da Semana de Estudos Teológicos da Diocese. PÁG. 5 Santos se prepara para festa da Padroeira PÁG. 12 Quem pode comungar? O Vigário Judicial da Diocese de Santos, padre Caetano Rizzi, em sua co- luna Qual é a Dúvida? fala so- bre a necessidade de a Igre- ja restringir a comunhão apenas aos católicos e em determinadas condições. Saiba mais sobre o assunto. Pág. 4 O Ministro Marco Auré- lio Melo, do Supremo Tribu- nal Federal, acolheu no final de junho passado liminar au- torizando a “interrupção da gravidez” nos casos de fetos sem cérebro. A Presidência da CNBB emitiu uma Declaração ma- nifestando sua posição con- trária à liberação do aborto, nesses casos. O debate sobre esta questão passou à opinião pública através dos meios de comunicação e as perguntas da sociedade são muitas. A Igreja não poderia ficar au- sente deste debate. Pág. 2 Sucesso da Missão Jovem Pág. 11 Conheça os candidatos a prefeito da Região 40 candidatos na Bai- xada Santista concorrem ao cargo de prefeito na Região. Conheça os candida- tos de sua cidade. Pág. 7 Segundo Dom David, o Di- reito Canônico é a normatização da ação pastoral, para o bem da vida comunitária. Programa de Refugiados da Cáritas A partir de junho, a Cáritas Diocesana de Santos passa a fazer parte do programa de in- tegração social do refugiado, em parceria com a Cáritas Ar- quidiocesana de S. Paulo e PÁG. 5 Alto Comissariado das Nações Unidas. Programa prevê, den- tre outros, projetos educativos para refugiados. Dom Jacyr Francisco Braido ordena dois novos sacerdotes 150 missionários jo- vens realizaram verda- deira maratona de fé e evangelização, de 1 a 11 de julho, em Cubatão. O projeto Missão Jovem, da Pastoral da Juventude, foi a forma que os jovens en- contraram de celebrar os 80 anos de criação da Diocese.

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Page 1: Descobrindo a vocação à santidade nos diferentes modos de vida · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Descobrindo a vocação à santidade nos diferentes modos de vida Págs

Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

Descobrindo a vocação à santidadenos diferentes modos de vida

Págs. 4, 6, 9 e 12

Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Agosto - 2004 - Nº 36 - Ano 3

“O aspecto mais sublimeda dignidade humana estánesta vocação do homem àcomunhão com Deus. Esteconvite de dialogar consigo,que Deus oferece ao ho-mem, começa com a existên-cia humana”. Sim, esta é adefinição de vocação quedeve saltar nas mentes e noscorações: vocação é o chamadoque Deus faz a cada cristão paraparticipar de sua vida, para gozarda felicidade eterna, para ser, emCristo Jesus, seu filho adotivo.

As comunidades católi-cas da Baixada Santista sepreparam para celebrar oMês Vocacional, refletindo,celebrando o dom do cha-mado de Deus à santidadenos vários estados de vida.

E nesse contexto, motivode grande alegria para todaa Diocese é a ordenação sa-cerdotal dos jovens diáconosJosé Raimundo e Valfrandos Santos, no dia 7, na Ca-tedral.

Acompanhe ainda a pro-gramação da Semana da Fa-mília e do Mês Vocacionalna Diocese.

Notada CNBBsobre fetosanencéfalos

Fotos Dauno Teixeira

Direito Canônico e PastoralEm entrevista ao jornal Pre-

sença Diocesana, Dom David Pi-cão, fala sobre a relação entreDireito Canônico e Pastoral,tema da Semana de EstudosTeológicos da Diocese. PÁG. 5

Santos sepreparapara festada Padroeira

PÁG. 12

Quem podecomungar?

O Vigário Judicial daDiocese de Santos, padreCaetano Rizzi, em sua co-luna Qual é a Dúvida? fala so-bre a necessidade de a Igre-ja restringir a comunhãoapenas aos católicos e emdeterminadas condições.Saiba mais sobre o assunto.

Pág. 4

O Ministro Marco Auré-lio Melo, do Supremo Tribu-nal Federal, acolheu no finalde junho passado liminar au-torizando a “interrupção dagravidez” nos casos de fetossem cérebro.

A Presidência da CNBBemitiu uma Declaração ma-nifestando sua posição con-trária à liberação do aborto,nesses casos. O debate sobreesta questão passou à opiniãopública através dos meios decomunicação e as perguntasda sociedade são muitas. AIgreja não poderia ficar au-sente deste debate.

Pág. 2

Sucesso daMissão Jovem

Pág. 11

Conheça oscandidatosa prefeitoda Região

40 candidatos na Bai-xada Santista concorremao cargo de prefeito naRegião.

Conheça os candida-tos de sua cidade.

Pág. 7

Segundo Dom David, o Di-reito Canônico é a normatizaçãoda ação pastoral, para o bem davida comunitária.

Programa de Refugiados da Cáritas

A partir de junho, a CáritasDiocesana de Santos passa afazer parte do programa de in-tegração social do refugiado,em parceria com a Cáritas Ar-quidiocesana de S. Paulo e PÁG. 5

Alto Comissariado das NaçõesUnidas. Programa prevê, den-tre outros, projetos educativospara refugiados.

Dom Jacyr Francisco Braidoordena dois novos sacerdotes

150 missionários jo-vens realizaram verda-deira maratona de fé eevangelização, de 1 a 11 dejulho, em Cubatão. Oprojeto Missão Jovem, daPastoral da Juventude, foia forma que os jovens en-contraram de celebrar os80 anos de criação daDiocese.

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PanoramaPresença Diocesana

EXPEDIENTE

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque Ballerini

Conselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Claudenil Moraes daSilva, Pe. Eniroque Ballerini,

Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico e Editora-ção: Francisco Surian

Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: Presença Dioce-sana é distribuído gratuitamen-te em todas as paróquias ecomunidades da Diocese deSantos, nos seguintes municí-pios: Santos, São Vicente,Cubatão, Guarujá, Praia Grande,Mongaguá, Itanhaém, Bertiogae Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

2 Agosto/2004

As sociedades democráticas atuais exigemnovas e mais amplas formas de participação navida pública da parte dos cidadãos, cristãos enão cristãos. Todos podem, de fato, contribuiratravés do voto na eleição dos legisladores e dosgovernantes. Num sistema político democrático, avida não poderia processar-se de maneira profí-cua sem o envolvimento ativo, responsável egeneroso de todos

(CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉNOTA DOUTRINAL

Sobre algumas questões relativas à participação ecomportamento dos católicos na vida política)

Nota da CNBBsobre abortode fetos comanencefalia

BRASIL

MUNDO

Aumentam doações à“Ajuda à Igreja que Sofre”

O Ministro Marco AurélioMelo, do Supremo Tribunal Federal, acolheu no

final de junho de 2004 uma limi-nar autorizando a “interrupção dagravidez” nos casos de fetos semcérebro. Tais fetos, caso consigamdesenvolver-se até à maturidade eo parto, geralmente, não sobrevi-vem por muito tempo fora do ven-tre da mãe. Trata-se, de fato, dapermissão de “descumprir” a leibrasileira que veta o aborto, semincorrer nas sanções previstas poressa lei. A decisão do Ministrocausou perplexidades e ainda de-verá ser julgada pelo plenário daSuprema Corte, podendo ser alte-rada, ou mantida.

A Presidência da CNBB emi-tiu uma Declaração manifestan-do sua posição contrária à libe-ração do aborto, nesses casos. Odebate sobre esta questão pas-sou à opinião pública através dosmeios de comunicação e as per-guntas da sociedade são muitas.A Igreja não poderia ficar ausen-te deste debate.

Por que a Igreja é contrá-ria à “interrupção da gravi-dez” dos anencéfalos?

Porque ela é a favor da vida eda dignidadedo ser humano,não importan-do o estágio doseu desenvolvi-mento, ou acondição naqual ele se en-contre. A vida ésempre umdom de Deus edeve ser respei-tada, desde oseu início até oseu fim natu-ral. Não temoso direito de ti-rar a vida deninguém.

Mas estesfetos não sen-tem dor, não podem expressarmovimentos e não têm chancenenhuma de sobreviver. Po-dem ser considerados seres vi-vos?

A vida humana não está ape-nas num órgão, como o cérebro,por mais importante que ele seja.A vida está no conjunto das fun-ções do organismo. No caso des-ses fetos, tanto é verdade que são

seres vivos, que eles podem sedesenvolver no seio da mãe e che-gar até à maturidade, para nas-cerem. Se não fossem seres vivos,não se desenvolveriam. E são se-res vivos humanos. A verdade éque muitos deles já abortam na-turalmente e os que nascem nãopodem viver por muito tempo forado seio da mãe.

Considerando que esses fe-tos não têm nenhuma chance desobreviver, não seria melhoreliminá-los logo, sem esperarque nasçam?

Pensar assim, seria introdu-zir um princípio perigoso. A vidadeve ser respeitada sempre, nãoimportando quantos anos, dias,ou minutos alguém possa viver.Contrariamente, poderemos che-gar também a concordar com asupressão da vida dos doentesterminais, dos idosos, dos quetêm doenças incuráveis.

A Igreja tem medo que a au-torização do Supremo Tribu-nal possa abrir a porta paraoutras permissões questioná-veis a respeito da vida humana?

De fato, a posição da moralcatólica é pelo respeito à vida enão seria diferente, mesmo quese tratasse apenas dos anencéfa-

los. De todam a n e i r a ,permanecea suspeitade que essad e c i s ã opossa levar aoutras seme-l h a n t e s ,como a per-missão deeliminar fe-tos que te-nham outrassíndromes edoenças in-curáveis, oude permitira eutanásia,quando se

trata de doentes terminais, ou depessoas com doenças incuráveis.

Mas não deveríamos olhartambém o lado da mãe, quegera um bebê sem cérebro? Elanão poderá ficar desesperadae com um drama prejudicial àsua saúde? Não seria melhorpermitir que o feto fosse eli-minado, para que a mãe não so-fresse tanto? Tal gravidez não

poderia colocar em risco a saú-de da mãe?

A mulher que gera um filhocom anencefalia pode passar porum drama grave e por muitos so-frimentos, sabendo que o fetopode morrer ainda no seu seio,ou então, morrerá logo depois denascer. Temos que ter muitacompreensão para com essa mãee a sociedade dispõe de muitosmeios para ajudá-la. Mesmo orisco para a saúde da mãe podeser controlado pela medicina.Mas o sofrimento da mãe não éjustificativa suficiente para tirara vida do filho dela. Além disso,fazer o aborto, nesses casos, podemarcar a mãe com um segundodrama, que ela vai carregar parao resto da vida. Abortar um filhonão é solução, mas é um proble-ma a mais para a mãe. Melhor,neste caso, é deixar que a natu-reza siga o seu curso natural.

A opinião da sociedade, emgeral, não é a mesma da CNBBe parece favorável à interrup-ção da gravidez dos fetos anen-céfalos...

Conhecemos apenas a opi-nião daqueles que têm o poderda comunicação, mas não sabe-mos se, de fato, a maioria daspessoas concordaria com o abor-to dos anencéfalos. A verdade éque os juízos morais não depen-dem da opinião da maioria, masda adequação à verdade das coi-sas. Não se pode esquecer quese trata de vidas humanas, quedevem ser respeitadas sempre.Trata-se de vidas frágeis, doen-tes, indefesas. De uma socieda-

de culturalmente evoluída e hu-manamente responsável se espe-ra que respeite a vida e a digni-dade dos mais fracos e os ampa-re e proteja; se a sociedade dosadultos, dos fortes e sadios, dosque têm a ciência, a técnica, odinheiro e o poder a seu dispor,não fizer isso, corremos o riscode voltar à lei da selva, onde osmais fortes se prevalecem dosmais fracos e indefesos. E seria anegação de toda a civilização eda cultura.

Mas o Brasil é um Estadolaico e não será a Igreja que vaideterminar aquilo que a socie-dade deve fazer...

De fato, o Brasil não é umEstado religioso, mas a socieda-de, em função da qual o Estadoexiste, é religiosa em sua gran-de maioria. O Estado não deve ircontra seus cidadãos, nem des-respeitar sua cultura e suas con-vicções. Ademais, o respeito àvida do próximo não é questãode religião e de convicção reli-giosa: trata-se de uma questãode lei natural, que vale para to-dos, mesmo para os que não têmreligião. Por esse princípio, nãopor uma questão de religião, éque cada cidadão pode contarcom a proteção das leis contraaqueles que agridem sua vida,ou a põem em perigo.

Brasília – DF, 9 de Julho2004 - Dom Odilo PedroScherer, Bispo Auxiliar de

São Paulo, SecretárioGeral da CNBB

Ademais, o respeitoà vida do próximo não équestão de religião e deconvicção religiosa: trata-se de uma questão de lei

natural, que vale paratodos, mesmo para os

que não têm religião. Poresse princípio, não por

uma questão de religião,é que cada cidadão podecontar com a proteção dasleis contra aqueles queagridem sua vida, ou a

põem em perigo.

Processos pedagógicos paracompreender o nosso tempo etambém como potenciais trans-formadores de realidades soci-ais. Estes dois elementos fize-ram a tônica dos discursos deabertura do XVIII CongressoNacional de Educação da Asso-ciação de Educação Católica -AEC, realizado de 11 a 14 de ju-lho, em Natal, RN. E este é umdos principais desafios para cer-ca de 2.500 educadores e diri-gentes de escolas de todo o País,participantes do encontro.

“As mudanças que se inici-am aqui são sementes nesta bus-ca de reflexão para a ação. O queestá sendo discutido se transfor-mará em processos pedagógicos

Escolas católicas discutem ações para uma nova éticapara motivar os alunos, as famí-lias e a sociedade. Somos seme-adores de uma ética planetária,construída sobre os princípios doCristianismo”, relatou a presi-dente da AEC/RN e coordena-dora geral do congresso, AnaMaria de Lima Lemos.

Já a presidente da AEC doBrasil, Irmã Olmira BernadeteDassoler, lembrou os 59 anos deatuação da AEC no Brasil, “sem-pre fazendo dos seus congressosum canto novo, procurando man-ter viva a paixão e o encantamentopela educação, buscando novoscaminhos e utopias, construin-do a solidariedade e a educaçãopara a paz”. A proposta, enfatizou,é contribuir com a formação de

pessoas mais solidárias e frater-nas e menos prepotentes, nummundo com milhões de analfa-betos, queda na qualidade doensino e professores mal remu-nerados.

Dom Orani Tempesta, presi-dente da Comissão Episcopalpara a Pastoral da Educação,Cultura e Comunicação da Con-ferência Nacional dos Bispos doBrasil - CNBB, enfatizou a im-portância do encontro, nestemundo tão conturbado e em pro-cesso de globalização, lembran-do da importância que a CNBBtraz às reflexões a que se propõeo evento.

Encerrando os discursos, oprof. Custódio Almeida, do De-

partamento de Ciências Sociaise Filosofia da UFCE, fez umaintrodução à temática, lembran-do da necessidade de um resga-te público, na crise ecológica ena ausência de sentidos, inclu-sive para a vida. “A mística quepermeia este congresso é o decuidar. Cuidar de mim e cuidardo outro. Temos que ser pastoresque cuidam, acompanham suasovelhas”, disse.

A abertura foi encerrada comas apresentações culturais doTrio Forró Pé de Serra, do GrupoZás-Trás, Sexteto da UFRN,Moacir do Repente e OrquestraSanfônica de Mossoró.

(Fonte: AEC)

O Papa João Paulo II no-meou o cardeal Eugênio deAraújo Sales, arcebispoemérito de São Sebastião doRio de Janeiro, seu enviadoespecial à celebração docentenário da coroação daestátua de Nossa Senhora

Dom Eugênio representará opapa na missa de Aparecida

Aparecida e do 150º aniver-sário da proclamação doDogma da Imaculada Con-ceição. As celebrações serãorealizadas em Aparecida, in-terior do Estado de São Pau-lo (Brasil), em 8 de setem-bro de 2004.

A genero-sidade deaproximada-mente 334 milbenfeitores de17 países - daE u r o p a ,América doNorte, Améri-ca Latina eAustrália -a u m e n t o u1,2% no exer-cício 2003 a soma recolhidapela obra de direito pontifí-cio Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).Os beneficiários foram os cris-tãos que sofrem em numero-sas regiões de todo o mundo,que constituem a primeira ra-zão desta instituição.

No ano passado os ingres-sos de AIS alcançaram os 72,5milhões de euros, frente aos71,6 milhões do período an-terior. Assim se apoiou o tra-balho que AIS realizou du-rante 2003 em 135 países, oitomais que no ano anterior.

Os secretariados de AISna França receberam 12,9 mi-lhões de euros, na Alemanha,11,4 milhões de euros e naSuíça, 6,2 milhões. O informereflete também o forte aumen-to registrado no Chile (+89%)e Brasil (+37%), dos paísesque, simultaneamente, contri-buem com fundos à entidadee recebem ajudas da associa-ção. Também aumentaram asentradas de forma significati-va em Portugal (+33%), quepertence ao grupo dos clássi-cos países doadores.

Durante o ano 2003 rece-beram subvenções de AIScerca de 5 mil projetos apre-sentados por dioceses, comu-nidades religiosas e paróqui-as de todo o mundo.

Na Europa Central e Ori-ental, Ucrânia (cerca de 4milhões de euros) e Rússia fo-ram, uma vez mais, os paísesprioritários para a Associação.Destinou-se à Igreja Católicada Rússia a ajuda mais signi-ficativa, com 1,1 milhões deeuros, seguida dos projetosinterconfessionais (1 milhãode euros). A AIS tambémapoiou a Igreja Ortodoxa, so-bretudo com projetos de for-mação de futuros sacerdotes.

Também foram impor-tantes as ajudas dirigidas àCroácia (mais de 760 mileuros) e Bósnia-Herzegóvina(mais de 640 mil euros), dospaíses que continuam sofren-do as conseqüências da guer-ra de 1991 a 1995.

Na África se incidiu noapoio a dois países castiga-dos pela guerra: Sudão e aRepública Democrática doCongo, assim como Angola eEtiópia, onde, uma vez finali-zados os confrontos armados,é necessária a reconstruçãodas infra-estruturas eclesiais.

Na América Latina se-guiu-se prestando especialatenção aos projetos em Cubae Haiti, devido a sua situaçãopolítica, caso também de pa-íses asiáticos como China,Myanma e Vietnã.

Ajuda na construçãode uma igrejano Paquistão

Sangodha pertence àdiocese de Islamabad-Rawalpindi no noroeste doPaquistão. Neste local, apequena comunidade decatólicos que chega a umtotal de 210 familias, viveimersa num contornoislâmico.

A população cristã daregião, que se compõequase exclusivamente decamponeses e agriculto-res pobres, guiados porsacerdotes, tenta melho-rar suas condições devida. Assim, também querconstruir uma igreja pa-roquial própria, um dese-jo que os fiéis comunica-ram já em varias ocasiõesao bispo local.

Infelizmente, nem aparóquia, nem a dioceseestão em condições de fi-nanciar as obras. Por isso,o bispo de Islamabad-Rawalpindi, D. AnthonyLobo, dirigiu-se a nós. Ea “Ajuda à Igreja que So-fre” prometeu uma sub-venção de 3 mil euros.

ContribuiçãoSe você deseja fazer

uma contribuição paraeste projeto, ligue gratui-tamente para nosso 080077 09 927 - Referência doProjeto: 328-01-10.

Saiba mais sobre osprojetos da Ajuda à Igreja queSofre pelo site http://www.aisbrasil.org.br

30% das ajudas da Asso-ciação durante 2003 foramdestinadas aos projetos deconstrução, seguidos doapoio à formação básica econtínua de sacerdotes, reli-giosos e leigos (mais de 19%);dos gastos da missa, que con-tribuem a garantir a subsis-tência de sacerdotes neces-sitados, com 16,7%, ou da pro-moção de projetos nos meiosde comunicação - por exem-plo, o equipamento de emis-soras de rádio e canais de te-levisão católicos -, com 12,5%.

O padre Werenfried vanStraaten fundou a Ajuda àIgreja que Sofre em 1947 parasustentar a Igreja onde elativesse dificuldades em suamissão, por causa da falta eliberdade religiosa ou demeios econômicos.

(Fonte: Agência Zenit)

Divulgação

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Com a palavra Presença DiocesanaAgosto/2004 3Qual a maior alegria e

o maior desafio de sua vocação?

EDITORIAL

Avanços da cidadaniaEM FOCO

Sobre o valor da AmizadeAos amigos do Jornal Pre-

sença DiocesanaComo dia 20 de julho foi

o DIA DA AMIZADE, nãopoderia deixar passar a datasem parabenizar todos aque-les que fazem amigos atravésdos meios de comunicação,e, ao mesmo tempo, renovaros compromissos desta ami-zade que deve ser vivida todosos dias.

Precisamos conservar va-lores que dão sentido à vida.Entre esses valores está aamizade. Ela nos une por es-treitos laços de afeto, simpa-tia e admiração. Apesar deser um tema bastante explo-rado, ninguém consegue de-finir exatamente o significa-do da amizade, porque ela é,em sua natureza, uma mistu-ra de sentimentos.

Uma amizade pode terinicio num simples sorriso,num aperto de mão ou numasala de aula, num passeio,numa celebração na igreja,na sala de espera de um con-sultório, ou então em locais,situações e circunstânciasadversas. As possibilidadesde desfrutar a alegria dessedom gratuito e realizaçãopessoal são infinitas quandoa gente toma a iniciativa deser amigo.

O nascimento de uma

amizade verdadeira entre doisseres humanos independe denacionalidade, religião, sexo,parentesco, classe social:basta que a amizade seja be-nevolente, afetiva e acolhedo-ra, envolvente companheiris-mo, lealdade e respeito.

A verdadeira amizade nãoconhece também distância enem precisa de muitos sinais.Os amigos sabem que sãoamigos, quer estejam perto oulonge, quer se vejam ou este-jam anos sem se ver e se falar.Por isso a coisa mais preciosanesta vida é uma boa amiza-de. Com um amigo, pode-sedizer “não” sem ferir; “sim”sem bajular e dizer as verda-des sem ofender.

Sendo esse dia muito im-portante, podemos questionarsobre o tipo de amigo que so-mos ou temos e, ao mesmotempo, expressar nosso reco-nhecimento e gratidão a Deus,pelos amigos que fazem par-te desta caminhada e por vo-cês, “os apóstolos da Comu-nicação”, que contribuemgrandemente para que aspessoas cultivem a verdadei-ra amizade.

Um abração amigo,

Benedito Aparecidode Pontes - Registro

Revmo Dom Jacyr Fran-cisco Braido,

ao ensejo da ação de gra-ças pelos 80 anos decriaçãoda Diocese de Santos, reali-zada no dia 5 de julhoi pró-ximo passado, envio cordiaiscumprimentos e efusivas fe-

Aniversário de 80 anos da Dioceselicitações a V. Excia Rvma,ao clero e diocesanos de San-tos, implorando para todosespecial proteção da MãeSantíssima.

Devotíssimo em Cristo,

Paulo Evaristo CardealArns

Padre Elmiran Ferreirados Santos - Paróquia

N.S. Aparecida/SV

Para mim, amaior alegria époder, como sa-cerdote, ser ins-trumento da pre-sença de Deus navida das pessoas.Eisso através dospequenos gestos, no dia-a-dia. Por outro lado, esse tam-bém é o maior desafio, poisnão basta apenas estar pre-sente fisicamente na comu-nidade. É preciso, de fato, seruma presença viva, ser um si-nal visível do amor de Deusna vida das pessoas, fazendo

com que nos-sas ações to-quem no cora-ção das pesso-as, em suasnecessidades.Deus vai ao en-contro das

pessoas através de nós e essaé uma grande responsabili-dade, pois é preciso agir comconvicção, fé e confiança naação de Deus sobre nós.

Rosa Maria Ribeiro daSilva e Anderson Ribei-

ro da Silva - ParóquiaSão Benedito/Santos

- Para mim,uma das maioresalegrias da vidaem família é po-der contar commeu marido emtodos os momen-tos. É perceber ocompanheirismoe os sonhos em comum. Essaé uma experiência que nosdá segurança e nos ajuda aenfrentar os desafios que sur-gem a cada dia. E um dessesgrandes desafios é, sem dú-vida, a educação dos filhos.Temos duas filhas, Viviane eVitória e, por mais que bus-quemos dar uma educaçãoem casa, pautada pelos valo-res cristãos, pela busca dobem-comum, pela partilha,pela preocupação com a co-munidade, quando elas seconfrontam com a realidadedo mundo lá fora, há sempreo temor, a insegurança. Nãodá para ignorar a violênciaque cerca o mundo, hoje. Eisso é um grande motivo depreocupação para os pais.(Rosa).

Mês Vocacional em nossa diocese que aniversariaEm clima de oração,queremos colocar aospés de Maria todanossa caminhada dioce-sana e rezar para quenossa Igreja Particularseja toda ela vocacionale marcada pela adesãototal ao Senhor Jesus

D. Jacyr FranciscoBraido,CS Bispo

Diocesano de Santos

MENSAGEM DO BISPO

Agosto é um mês riquís-simo de celebrações eeventos. Eles nos ajudam

a aprofundar nossa vocação dediscípulos de Jesus. É nele quedepositamos toda nossa espe-rança. A Ele confiamos nossavida, pois Nele somos chama-dos a viver, na unidade do Espí-rito, o plano do Pai. Santo Iná-cio de Antioquia, Bispo mártirdo século I, nos convoca a estaunidade em Jesus: “Quando nosreunimos seja uma só oração, uma sósúplica, um só pensar, uma só esperançana caridade, na santa alegria, pois um sóé Jesus Cristo, mais excelente do quetudo. Acorrei todos como a um só tem-plo de Deus, como a um só altar, a um sóJesus Cristo, que proveio de um só Pai,com Ele só esteve e para Ele voltou”.

Dia do Padre - Assim uni-dos, celebramos no dia 4 deagosto São João Maria Vianney,modelo e patrono dos presbíte-ros. É o Dia do Padre. É umaocasião para refletir sobre a im-portância da missão do presbí-tero. O próprio Cura de Ars vi-veu intensamente sua vocação.Realizou-se plenamente nela.Manifestava alegria em seu tra-balho, mesmo passando pelosinevitáveis problemas que o cer-cavam. Encontrava tempo pararezar em silêncio diante do Sa-

crário. Ele admirava os santos queassim se “perdiam” em Deus. Di-zia que a vocação do padre o apro-ximava de tal modo de Deus e deseu projeto de salvação que se eletivesse plena consciência de suaimportância e grandeza “morre-ria”. Assim demonstrava entendera profundidade e o mistério de suavocação.

Ordenações Sacerdotais -Nesse espírito, vamos viver a orde-nação sacerdotal de Valfran eJosé Raimundo, no dia 7 de agos-to, na Catedral. É uma bênção deDeus a presença de mais dois sa-cerdotes em nossa Diocese octo-

genária. Queremos rezar pela re-alização plena de seu sacerdó-cio. E também rezar por novasvocações ao sacerdócio e à vidareligiosa. Nesse final de sema-na, dias 7 e 8 de agosto, fazemosa coleta vocacional. Queremoscontribuir com generosidade,conjuntamente com a oração, afim de que surjam tantas voca-ções preciosas para a Igreja epara a manter nosso semináriodiocesano.

Dia dos Pais e Semana daFamília - No dia 8 de agosto é oDia dos Pais. Destacamos a fun-damental importância dos pais,juntamente com as mães, no de-senvolvimento harmônico denossas famílias e na educaçãoda geração de hoje e do ama-nhã. A partir do Dia dos Pais ini-ciamos com destaque a Semanada Família, com celebrações nasparóquias e comemorações es-peciais seja em nível de Igreja,seja nas Câmaras Municipais daRegião. Não escapa de ninguémo quanto seja decisiva a famíliapara a renovação de nossa socie-dade, para termos um futuromarcado pelo amor, pela solida-riedade e pela paz.

Peregrinação a Aparecidado Norte – No dia 18 de agosto,uma expressiva representação de

nossa Diocese aniversariante es-tará peregrinando ao SantuárioNacional de Aparecida.

Em clima de oração, quere-mos colocar aos pés de Mariatoda nossa caminhada diocesa-na e rezar para que nossa IgrejaParticular seja toda ela vocacio-nal e marcada pela adesão totalao Senhor Jesus. A celebraçãoeucarística será às 9 horas na Ba-sílica. Nossa delegação peregri-na se unirá aos romeiros e a todosos que sintonizarem a Rede Vidapara elevarmos a Deus, por inter-cessão da Mãe Aparecida, nos-sos pedidos a fim de que nossaIgreja saiba “Evangelizar Servindo àVida”, no espírito do projeto naci-onal de evangelização: “Queremosver Jesus, Caminho, Verdade e Vida”.

“Tua palavra é a lâmpada para os meus passos”

Cristo mesmo seapresentará comorevelação definitivaprecisamente com estamesma imagem:“Eu sou a luz do mundo;quem me segue nãocaminhará na escuridão,mas terá a luz da vida

Lâmpada é tua palavra parameus passos, luz em meus ca-minhos; eu juro e cumprirei:guardarei teus justos manda-mentos; estou tão aflito! Senhor,dá-me vida segundo tua pro-messa.

Aceita, Senhor, os votos quepronuncio, ensina-me tuas nor-mas; minha vida está sempre emperigo, mas não esqueço tuavontade; os malvados me arma-ram laços, mas não me desvieide teus preceitos.

Teus preceitos são minhaherança perpétua, a alegria demeu coração; inclino meu co-ração a cumprir tuas leis, des-de agora e para sempre. (Sl 118,105-112)

1. Depois da pausa por oca-sião de minha estadia no Vallede Aosta, em julho, reiniciamosnesta audiência geral nosso ca-minho por meio dos Salmospropostos pela Liturgia dasVésperas. Encontramo-noshoje com o Salmo 118, grandio-so hino à Lei de Deus, expres-são de sua vontade. Esta estro-fe está iluminada pela imagemdo seu primeiro versículo: “Lâm-pada é tua palavra para meuspassos, luz em meus caminhos”.O homem penetra nas trilhascom freqüência obscuras davida, mas de repente as trevasse desfazem ante o esplendorda Palavra de Deus.

Também o Salmo 18 com-para a Lei de Deus com o sol,quando afirma que “os precei-tos do Senhor são retos, alegriado coração; luz dos olhos”. No

Papa João Paulo II

livro dosProvér-bios seconfir-ma de-pois que“o man-dato éu m alâmpa-da e oensina-m e n t ouma luz” (6, 23). Cristo mesmo seapresentará como revelação defi-nitiva precisamente com estamesma imagem: “Eu sou a luz domundo; quem me segue não ca-minhará na escuridão, mas terá aluz da vida” (Jo 8, 12).

2. O Salmista continua de-pois sua oração evocando os so-frimentos e os perigos da vidaque deve enfrentar e que neces-sita de luz e apoio: “Estou tãoaflito! Senhor, dá-me vida se-gundo tua promessa... Minhavida está sempre em perigo, masnão esqueço tua vontade”.

Toda a estrofe fica marcada poruma sensação tenebrosa: “Osmalvados me armaram laços”,confessa o orante, recorrendo auma imagem de caça comum noSaltério. O fiel sabe que avançapelos caminhos do mundo emmeio a perigos, afãs, perseguições;sabe que a prova está sempre aoacesso. O cristão, por sua parte,sabe que cada dia deve levar a cruzsubindo ao Calvário (Cf. Lc 9, 23).

3. Contudo, o justo conservaintacta sua fidelidade: “Aceita,Senhor, os vôos que pronuncio,

ensina-me teus mandatos... nãoesqueço tua vontade... não medesviei de teus decretos”. A pazda consciência é a força do fiel,sua constância na obediênciaaos mandamentos divinos é omanancial da serenidade.

Por isso é coerente a decla-ração final: “Teus preceitos sãominha herança perpétua, a ale-gria de meu coração”. Esta é arealidade mais preciosa, a “he-rança”, a “alegria”, que o salmis-ta custodia com vigilante aten-ção e amor ardente: os ensina-mentos e os mandamentos doSenhor. Quer ser totalmente fielà vontade de seu Deus. Por estecaminho encontrará a paz daalma e conseguirá atravessar ocaminho escuro das provas, al-cançando a verdadeira alegria.

4. Neste sentido, são ilumi-nadoras as palavras de SantoAgostinho, que ao iniciar o co-mentário do Salmo 118 desenvolveo tema da alegria que surge da

observância da Lei do Senhor.“Este salmo amplíssimo desde oinício nos convida à bem-aventurança, que, como é sabi-do, constitui a esperança de todohomem. Pode existir alguém quenão deseje ser feliz? Mas, se éassim, que necessidade há deconvites a alcançar uma meta àqual tende espontaneamente oespírito humano?... Não será por-que, se todos aspiram à bem-aventurança, a maioria não sabecomo alcançá-la? Sim, este é oensinamento de quem começadizendo: Feliz o que, com vidairrepreensível, caminha na von-tade do Senhor.

Parece querer dizer: Sei o quequeres; sei que estás em buscada bem-aventurança: pois bem,se queres ser bem-aventurado,deves ser irrepreensível. O pri-meiro todos buscam; poucos sepreocupam, contudo, do segun-do. Mas sem este não se pode al-cançar a aspiração comum. Ondeteremos que ser irrepreensíveis senão é no caminho? Este, de fato,não é outro que a lei do Senhor.Bem-aventurados, portanto, osque são irrepreensíveis no cami-nho, os que caminham na lei doSenhor! Não é uma exortação su-pérflua, mas algo necessário paranosso espírito” (Comentários aosSalmos III, p. 1113).

Acolhamos a conclusão dogrande bispo de Hipona, queconfirma a permanente atualida-de da bem-aventurança prome-tida a quem se esforça para cum-prir fielmente a vontade de Deus.

(Fonte: www.Zenit.org.br)

- A vocação familiar tem,como toda vocação, suas ale-grias, seus desafios, seus pro-blemas. Mas, como cristãos,buscamos, em família, viverum projeto que leve em contaa fé em nossas vidas. Por isso,motivo de grande alegria époder partilhar essa fé em fa-mília, com minha esposa ecom minhas filhas, no dia-a-dia. E com essa força, supe-rar os problemas, as dificul-dades que vão aparecendo(Anderson).

A campanha para as elei-ções iniciou. Candidatos apre-sentam-se para ocupar o cargode prefeito, vice-prefeito e ve-reador. Estas pessoas disputama adminstração da cidade. Po-rém, há questões que ainda es-tão em processo de assimilaçãoem nossa sociedade. O curto es-paço de tempo que nos distan-cia da ditadura permite-noslapsos de compreensão. Os po-deres instituídos às vezes agemcomo donos da cidade. Às vezesarticulam para que a cidade eos cidadãos sejam seus servido-res. Haja visto, em relação aoBrasil, os noticiários que de-monstram que cada cidadãocontribui, em média, com 40%de seus ganhos no pagamentode impostos. Os impostos deve-riam financiar os serviços pú-blicos de bem-estar e seguran-ça. Mas esta não tem sido a prá-tica normal. Por exemplo: ca-minhoneiros em todo país pa-

ralizaram as atividades por trêsdias porque o imposto sobre ocombustível, criado para cuidardas estradas, não tem sido usadopara esta função. As estradas con-tinuam esburacadas e perigosas.

Por outro lado, para um grupocrescente de cidadãos, a cidadeencontra uma compreensão maisjusta na organização social. Mo-vidos pela cidadania, percebemque a cidade é do povo, e as pes-soas que ocupam provisoriamen-te o poder devem estar a serviço dacidade e do cidadão. Numa de-mocracia devem agir a favor dobem-comum e não em causa pró-pria. Os comitês 9840 são exem-plo desta compreensão. MarlónJacinto Reis, Juiz de Direito emAlto Parnaíba (MA) e Membroda AJD, comentava as conquistasda Lei 9840 no Jornal Juízes paraa Democracia (Ano 6 - nº 30-ou-tubro/dez – 2002), afirmando:“Instituiu-se em 10 de junho des-te ano (2002) o Movimento de

Combate à Corrupção Eleitoral- Lei 9840, que constitui umarede de Comitês por todo o Bra-sil, congregando a Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB),Conferência dos Religiosos doBrasil (CRB), Cáritas Brasileira,Central Única dos Trabalhado-res (CUT), Associação dosCartunistas do Brasil (ACB),Sindicato dos Jornalistas, Fede-ração Nacional dos Jornalistas(FENAJ), Associação dos Em-presários pela Cidadania(CIVES), Transparência Brasil,Movimento do Ministério Públi-co Democrático (MMPD), Ins-tituto Brasileiro dos AdvogadosPúblicos (IBAP), Ágora em De-fesa do Eleitor, Pensamento Na-cional das Bases Empresariais(PNBE), Associação Brasileirade Organizações Não-Governa-mentais (ABONG), AssociaçãoJuízes para a Democracia (AJD),Comissão Brasileira de Justiça ePaz (CBJP), Conferência Naci-onal dos Bispos do Brasil(CNBB), UNAFISCO, Confede-ração Nacional dos Trabalhado-res na Agricultura (CONTAG),dentre outras entidades e movi-mentos. O Movimento tem por

principais finalidades a divulga-ção da Lei 9840, a fiscalizaçãodo seu cumprimento e a difusãode comitês populares de comba-te à corrupção eleitoral, nos ní-veis local, estadual e nacional.”*.

A experiência dos Comitês9840 é exemplo da retomada daconsciência de cidadania. Alémdas ações de conscientização eacompanhamento, alguns comi-tês, incentivam uma maior evo-lução na compreensão da cida-dania. Numa eleição, até poucotempo, parecia normal, que oscandidatos sujassem a cidadecom todo tipo de propaganda.Campanhas pelo voto limpoacontecem em todo o país. Querpor consciência política, quer porideais ecológicos - ou pelos dois- milhares de pessoas acreditamque há uma nova maneira de fa-zer política. Por fim, é pouco pro-vável que alguém decida seu votodiante de um poste, com 10 ou 15banners dos mais diversos can-didatos.

*(o texto completo do JuizMárlon Jacinto Reis pode ser lido emh t t p : / / w w w . a j d . o r g . b r /jornal_setbody.htm)

VOZ DO PASTOR

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AGENDA

Intenção do mêsPara que a União Européia renove seus valores

no patrimônio cristão, que constitui parteessencial da sua história e cultura.

Datas:01 - Dia do padre06 - Transfiguração do Senhor08 - Dia dos pais15 - Assunção de N. Senhora

- Dia dos(as) religiosos (as)22 - Dia do leigo29 - Dia dos (as) catequistas

Fonte: Liturgia Diária, Paulus.Ano 13, N. 152, agosto de 2004.

Palavra vivaLiturgia - agosto

Espiritualidade Agosto/2004Presença Diocesana4Chamados à comunhão com Deus

Salmos: Deus acolhea oração do seu povo

Arte Chico Surian

Ir. Luciane da Cruz -Ordem da Bem-Aventura-

da Virgem Maria do MonteCarmelo - Santos

ESTUDO BÍBLICO

Pe. Carlos de MirandaAlves - Pároco da Paróquia

N.S. Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

Formação para aInfância Missionária

Costuma-se dizer que o co-ração do Antigo Testamento é olivro dos Salmos, ou seja, ele é ogrande resumo que reúne todosos temas e estilos dessa parte daBíblia. No livro dos Salmos po-demos verificar como a história,a profecia, a sabedoria e a Leienvolveram a vida do povo e setransformaram em oração viva,recheada por todo tipo de situa-ções pessoais e coletivas.

Os Salmos realmente sãoorações, ou seja, a expressão daexperiência do homem e do povoaliado com Deus. Nos Salmosencontramos um modelo decomo a fé pode penetrar todas ascircunstâncias da vida e umexemplo de como todas essascircunstâncias podem se tornaroração: a luta, o choro, a alegria,a festa, a natureza, etc.

Os Salmos também são poe-sia. A poesia é a forma mais ade-quada para manifestar profun-damente a realidade, principal-mente quando esta realidade éa vida mergulhada pelo misté-rio de Deus.

Deus é esse aliado que des-ce até o ser humano para comele construir a história, partici-pando dos seus propósitos devida e liberdade.

Os Salmos foram compostospara serem usados repetidamen-te. Sendo assim, não se esgotamcom a experiência do indivíduoou do grupo que os criou, nem serestringem à história de um povo.Ao invés, os Salmos ficam sem-pre abertos para exprimir situa-ções de outras pessoas e grupos,pois os acontecimentos podem seroutros, mas o que é essencial serepete.

Jesus rezou os Salmos e suavida e missão deram um signifi-cado pleno ao sentido que eles jápossuíam como experiência deIsrael. Depois de Cristo, os Sal-mos passam para os cristãos comoa oração por excelência do novopovo de Deus, comprometido comJesus Cristo na transformaçãodesse mundo buscando a cons-trução do Reino de Deus.

Um fenômeno que chamamuito a atenção das pessoas éa psicografia, em que, suposta-mente, os médiuns receberiammensagens do além. O casomais famoso é o de ChicoXavier, que teria psicografadomilhares de cartas. Como en-tender este fenômeno?

No meu livro A Face Ocultada Mente, demonstro que asmaiores descobertas da hu-manidade se devem ao talen-to do inconsciente. Os gran-des artistas se acham inspi-rados pelo inconsciente.Beethoven dizia ouvir, mate-rialmente, a música antes debotá-la no papel. As cartassupostamente psicografadaspor Chico Xavier não são fe-nômenos parapsicológicos. Oautomatismo da escrita (e oinconsciente é mais ágil queo consciente, pode até escre-ver de trás para frente) nadamais é do que o exercício doinconsciente. Sua irmã, resi-dente em Conselheiro Vespa-siano - MG, afirma que ChicoXavier treinou vários anos parapsicografar cartas.

Além do mais, os espíri-tos que não falam portuguêsestão privados de contatoscom Chico Xavier, pois ele sófala português! Ele diz queseu espírito-guia é um sena-dor romano dos tempos deCristo chamado Emanuel.Quanta ignorância! Emanuelé uma palavra hebraica quesignifica Deus-Conosco e estenome não existia em Roma.Emanuel, senador romano,deveria escrever latim, porémChico Xavier não sabe umaúnica palavra em latim! Eledizia reencarnar o padre je-suíta Manuel da Nóbrega e,como nós sabemos, todos os

jesuítas sabem latim. Mascomo já disse, Chico Xavierdesconhece o latim.CIRURGIA MEDIÚNICA

Outro suposto fenômenoque impressiona as pessoas éa cirurgia mediúnica, em queum médium incorporaria oespírito de um médico (Dr.Fritz?) e realizaria cirurgias,sem uso de anestesia. Como aParapsicologia vê isso?

Isso não passa de exercí-cio ilegal da medicina. Quemédico é esse que, indepen-dente da doença, faz um cortena pele, não passando da áreade gordura, ou que coloca umobjeto no nariz? Isso nadamais é do que uma técnica.Alguns destes médiuns, quan-do ficam doentes, procuramoutros médiuns? Todos vão aohospital! Além disso, até hojeninguém sabe quem foi estedoutor Fritz. Não existe regis-tro nem diploma com estenome em lugar algum. E Fritznão é sobrenome, é apelidoque significa Francisquinho.

Como entender aquelaspessoas que se apresentamcomo paranormais capazes derealizar proezas, como Uri Gellere Thomaz Green Morton?

Quem se apresenta comoquem domina estes fenôme-nos não passa de espertalhãointeresseiro. Desmascarei UriGeller há alguns anos em umdebate de cinco horas, orga-nizado pela Rede Manchetee Rede Globo. No final, elemesmo reconheceu que eraum mágico dos arredores deTel-Aviv, em Israel. Já Tho-maz Green Morton vive fu-gindo de mim. Cansei de re-produzir seus truques, que sãobem grosseiros.

Supostos fenômenos - Psicografia

Por que a Igreja não concede acomunhão a qualquer pessoa?

Pe. Caetano Rizzi - VigárioJudicial da Diocese de Santos

O fato de que a Igrejarestrinja o acesso à Comu-nhão somente aos Católicose em determinadas condições(ou seja, estar bem prepara-dos), converteu-se em maté-ria de debates em alguns se-tores da opinião pública.Muitos Católicos tambémnão compreendem o procedi-mento da Igreja, que mantémsuas raízes nas primeiras co-munidades cristãs.

Nosso leitor, que se apre-senta sob o pseudônimo deCatólico Contestador, de Santos,faz a pergunta que dá títuloa esta matéria.

Contestador, amigo! Nós,católicos, com as Escriturasnas mãos, principalmente aPrimeira Carta de São Pauloaos Coríntios, cremos firme-mente na Presença Real deJesus Cristo na Eucaristia.Cremos também no profundonexo que existe entre a Co-munhão Eucarística e a Co-munhão Eclesial. Ou seja,não pode existir verdadeiracomunhão com Cristo se nãoexistir verdadeira comunhãocom a Igreja. Não existe aquijogo de palavras, pois ao re-cebermos o Corpo do Senhornós nos consolidamos comomembros do corpo da Igreja.Estar unidos a Ele implicaestar unidos com os que es-tão unidos a Ele.

Por conseguinte, quandoo Senhor enviou os seus Após-tolos para evangelizar, man-dou que eles, os apóstolos,ensinassem tudo o que apren-deram d´Ele (cf. Mt, 28,20).

Diante disso, o estar bempreparados para receber aComunhão, não é algo auto-mático: “Pensei, me prepareie pronto!” Exige mais de nósmesmos. É necessária a Ca-tequese para melhor conhe-cer o que estamos celebran-do e vivendo. Além do conhe-cimento teórico, é necessáriaa prática, isto é, estar em co-munhão com a Igreja (Comu-nidade, Povo de Deus). Nãose pode ter uma vida qual-quer. Fazendo uma compara-ção bem popular: quando eusou sócio de um clube, se nãopago minhas mensalidades,se não respeito o regulamentodo clube, sou excluído. NaIgreja não se trata de pagar amensalidade, mas de estarem dia com o Grande Man-damento - “amar a Deus so-bre todas as coisas e ao pró-

ximo como a si mesmo”. Ora,quem cumpre este Manda-mento, frequenta a Comuni-dade todos os Domingos, obe-dece as leis da Igreja que nosensinam o caminho do Bem,da Verdade e da Justiça, pra-tica a Caridade, Dom Maior,ajuda a Comunidade e, comosinal de gratidão a Deus, pelaFé recebida, vivida e partilha-da, oferece seu Dízimo e suaoferta generosa. Tudo isso, emuito mais ainda, se poderiaexemplificar.

Agora, não basta cumprirtudo isso na Igreja (Templo)e, no dia-a-dia não ser hones-to, não respeitar a família, nãocumprir seus deveres de ci-dadão. Seria puro farisaísmo.E , é claro, quem procede as-sim, se exclui da Comunhão.Por isso se fala de fé “viva”.

Daí que o “estar em regra”com a Igreja Católica, comocondição para receber a Eu-caristia, não é uma simplesquestão de regulamento, masuma exigência interna do pró-prio Sacramento que se rece-be, ou seja, de Cristo Senhor.

Disto tudo se compreen-de que deve existir sempre aconduta correta diante deDeus e da Comunidade. Im-plica também a ausência depecado habitual, enraizado(irregularidades familiares,adultério contumaz, estar ca-sado somente no civil, viveramaziados) , condutas profis-sionais opostas à moral cató-lica (corrupção política, trá-fico de drogas, fazer abortos),posições ideológicas incom-patíveis com a fé católica (ins-crever-se em clubes e seitasque maquinam contra a Igre-ja, partidos políticos com op-ções favoráveis ao aborto, àeutanásia, à destruição da fa-mília) etc... Significa tam-bém ser única e exclusiva-mente Católico. Não se podeser Católico e frequentar ou-tras denominações ou seitasque negam a Presença Realde Jesus na Eucaristia e naIgreja. Não pode participarno sinal da unidade plenaquem não a possui interna-mente e inteiramente.

Sei que o assunto é sério...mas é mais sério ainda o quenos diz o Apóstolo Paulo naPrimeira Carta aos Coríntios,11,27. Peço a você, leitor, queleia...

(Fonte Zenit)

PARAPSICOLOGIA - PE. QUEVEDO, SJDiretor do Centro Latino-Americano de

Parapsicologia - Site: www.clap.org.br

Vivemos um momento degrandes avanços, seja nocampo das ciências tec-

nológicas, seja no da Medicinae em outras áreas do pensamen-to. Esses avanços interferem in-clusive na vida de cada pessoa eda sociedade como um todo. Éum momento que favorece o cli-ma de incerteza, pois aquilo queé hoje, amanhã já não é tanto.Até mesmo conceitos, palavras etermos sofrem esta variação.

Por conta disso, há temposatrás quando se usava o termoVOCAÇÃO era sempre para sereferir ao rapaz ou à moça quehaviam sido chamados para osacerdócio ou à vida consagra-da. Quem não fora chamado paraestes estados então, decidida-mente, não tinha vocação... Hou-ve avanços. Tanto que agora otermo tomou proporções tãograndes que é usado até comosinônimo de aptidão.

FILHOS DE DEUS

Parece, pois, um tempo pro-pício de resgatar a definição queo Concílio Vaticano II apresen-tou, ou melhor, relembrou a todaa Igreja sobre vocação: “O aspec-to mais sublime da dignidadehumana está nesta vocação dohomem à comunhão com Deus.Este convite de dialogar consi-go, que Deus oferece ao homem,começa com a existência huma-na” (Gaudium et spes, 19). Sim, estaé a definição de vocação quedeve saltar nas mentes e nos co-rações: vocação é o chamadoque Deus faz a cada cristãopara participar de sua vida,para gozar da felicidade eter-na, para ser, em Cristo Jesus,seu filho adotivo.

E se é um convite, existe,portanto, espaço para uma res-posta livre daquele que é cha-mado. No entanto, dizer não aeste convite seria uma agressãoà própria natureza: “Nos fizes-tes para Vós e o nosso coraçãonão descansa enquanto não re-pousar em Vós”.

DIFERENTES RESPOSTAS

Resgatado o termo vocação,pode surgir uma nova questão:todos são chamados a comunhãocom Deus, mas todos não podemdar a mesma resposta. Por graça

de Deus, “a Igreja é um Corpoque tem diversos membros ecada um exerce uma função di-ferente”. Todos não podem sersacerdotes e religiosos, porquese interromperia a geração hu-mana e, portanto, faltaria quemcelebrasse os santos mistérios,os arautos da eternidade ou mes-mo os totalmente dedicados aoserviço do Pai e dos irmãos. Alémdo mais, “Deus não quer que to-dos façam as mesmas coisas,mas aquelas que são convenien-tes conforme a diversidade depessoas, dos tempos, ocasiões eforças, como o exige a caridadeque dá a todos o seu grau, suaordem, o tempo e o valor” (S.Francisco de Sales).

“Deus me criou para lhe pres-tar um serviço - afirmava o Car-deal Newman -. Confiou-meuma obra que não confiou a ou-tra pessoa. Eu tenho a minhamissão”. Cada criatura humanatem uma missão a desempenharneste mundo. Tem uma respos-ta a dar Àquele que a chamou àvida, à fé, à comunhão consigo.Uns são chamados a viver essacomunhão na condição normalda sociedade, sendo fermento namassa (leigos). Outros a exer-cerem ministérios, presidindo,guiando, santificando os demaisvocacionados (sacerdotes). Ou-tros ainda a viverem numa “total

e exclusiva reserva de si mes-mos para seguir a Cristo na mis-são específica de promover oReino” (consagrados) – Elem. Crist.da V. Religiosa.

VOCAÇÃO À SANTIDADE

Para dar a resposta mais acer-tada a este convite divino, é ne-cessário discernimento e este sefaz pela oração, pela escuta daPalavra e um bom aconselhamen-to, quando possível. O que im-porta é que ninguém passe poreste mundo sem responder aoconvite de “ser santo como é san-to” Aquele que chama, de atin-gir a medida alta do cristianismoque é a “estatura de Cristo”, asantidade.

Sem dúvida que não se enga-nava Santa Teresa Benedita da Cruzao afirmar “que é sempre uma aven-tura responder ao chamado deDeus”. Porém, conclui ela mes-ma: “Deus merece esse risco”.

Que a graça do Espírito San-to e o auxílio da Mãe de Deusimpulsionem cada criatura hu-mana, particularmente a cadacristão, a descobrir e a viver a sua“altíssima vocação” (Gaudium 22)de filho de Deus que só é plena-mente realizada quanto mais seaproxima de Cristo, uma vez que“cada homem, ao encontrar Cris-to, descobre o mistério da pró-pria vida” (Bula Incarn. Mysterium).

Amém.

QUAL É A DÚVIDA?

Curso de Pastoralda Saúde paranovos agentes

Pastoral da Saúde pro-move curso para novos agen-tes durante o mês de agosto,às quartas-feiras, às 14h30,na Igreja Santa Cruz - Av.Senador Feijó, 144 - Santos.

Dia 4 - Visão Geral daPastoral da Saúde

Dia 11 - O doente e suasreações

Dia 18 - Relacionamen-to interpessoal

Dia 25 - Sacramentos eSacramentais

Dia 1/9 - ProcedimentosInformações pelo telefo-

ne 3232-9410.

Programação doConvento do Carmo

1. Festa da Confraria deNossa Senhora da BoaMorte - Tríduo - Dias 12 e13, às 18h, e dia 14, às 17h.

Festa Dia 15, às 8h2. Retiro abertoTema: Intimidade DivinaDia 22 (Domingo), das

14 h às 17h30. Pede-se aosparticipantes a doação de 1kilo de alimento não-pere-cível em prol da SociedadeS. Vicente d e Paulo.

Inscrições antecipadas,com Márcia, na secretariado Convento ou pelo telefo-ne 3234-5566.

A coordenação diocesa-na da Infância Missionáriapromove a 3ª etapa de For-mação para Assessores doMovimento. No encontroserá discutida a Metodologiacom as Quatro Áreas integradas daInfância Missionária.

Local: Paróquia NossaSenhora das Graças - SãoVicente.

Dia: 29 de Agosto, das9h às 11h45.

Este encontro é diocesa-no e aberto para todas as pa-róquias que queiram conhe-cer a Infância Missionária.

Qualquer dúvida entrarem contado pelo telefone3258-6089. ou pelo e-mail

[email protected]

Feira VocacionalDia 28 de agosto, duran-

te todo o dia acontecerá a tra-dicional Feira Vocacional daparóquia Imaculado Concei-ção de Maria, em Santos,com a apresentação do tra-balho, por meio de barracas,das pastorais e movimentosda paróquia.

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32 64-44,31tM 42 15-54,1oJ 52 23-72,32tM 62 15-24,42tM 72 31-1,52tM 82 03-41,52tM

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DiocesanasAgosto/2004 Presença Diocesana

Direito Canônico e a ação pastoral da IgrejaChico Surian

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CÚRIA DIOCESANA

Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 - CEP – 11015-200 - Santos - SPTelefone: (13)3224-3000 - Fax: (13)3224-3101

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CALENDÁRIO DIOCESANO Agosto Cúria DiocesanaATENDIMENTO

Bispo Diocesano: D. Jacyr Francisco Braido, CSHorário: 3ªs e 6ªs feiras das 15 às 17h30Agendar horário

Vigário Geral: Pe. Antonio Baldan CasalHorario: 4ª feira das 14 às 16h

Chanceler do Bispado: Pe. Carlos de Miranda AlvesHorário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Vigário Judicial: Pe. Caetano RizziHorário: 6ªs das 14h às 16h

Coordenador Diocesano de Pastoral:Pe. Antonio Alberto Finotti

Horário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Horário de atendimento da Cúria:Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8h30 às 12 horas;e das 14 às 18 horas

Centro Diocesano de Pastoral Pe. Lúcio Floro:Horário: De 2ª a 6ª, das 14 às 22 horas. Sábado: Das8 às 12; e das 14 às 18h.Telefone: 3224-3170

Assessoria de Comunicação:Horário: De 2ª a 6ª, das 8h30 às 18 horas.Telefone: 3224-3000

Curso de canto pastoralmarca jubileu na S. Judas

No último dia 17 de junho, aCáritas Diocesana de Santos par-ticipou do evento em comemora-ção ao Dia Mundial do Refugia-do (20/06), no SESC Paulista, emSão Paulo, cuja temática foi a Inte-gração do Refugiado em São Paulo. Du-rante o evento, a Cáritas Diocesa-na de Santos assumiu a parceriano programa de integração socialdos refugiados em São Paulo, atra-vés de convênio de prestação deserviços, juntamente com a CáritasArquidiocesana de São Paulo,Alto Comissariado das NaçõesUnidas para os Refugiados (AC-NUR) e Comissão Nacional deRefugiados (CONARE).

Participaram da celebração,além de outras autoridades, oCardeal Cláudio Hummes, Arce-bispo de São Paulo e Presidenteda Cáritas Arquidiocesana de São

Paulo; Deputado Estadual JoséCarlos Stangarini, representan-do o governador do Estado, Ge-raldo Alkimin; Prefeita MartaSuplicy; Luís Varese, represen-tando o ACNUR; Dr. Luiz PauloTelles Barreto, Secretário Geraldo Ministério da Justiça e Pre-sidente do CONARE.

REFUGIADOS

O Cardeal Cláudio Hummesfez um relato acerca dos refugia-dos no mundo e no Brasil, da im-portância de se apoiar os refugi-ados e as pessoas deslocadas aoredor do mundo, em sua corajosaluta em reconstruir suas vidas emlugar onde possam chamar de lar.Atualmente em São Paulo sãoaproximadamente 1800 refugia-dos, vindos de 62 países.

A Cáritas Arquidiocesana de

São Paulo, em convênio com oACNUR, através do Centro deAcolhida para Refugiados, co-ordena e atende diretamente osrefugiados e solicitantes de re-fúgio, desenvolvendo programasde proteção, assistência e inte-gração social.

Dr. Luiz Paulo Teles Barretosalientou que o refúgio é uminstituto muito antigo, que des-pertou maior atenção no final daII Guerra Mundial. Trata-se deum instrumento jurídico de pro-teção às vítimas de perseguição.“ O Brasil sempre tratou a ques-tão como um problema muitodistante, com imagens dosacampamentos africanos. Não sedeve esquecer, porém, que há 30anos nós, brasileiros buscamosrefúgio por perseguição políticae, tivemos proteção internacio-

Cáritas assume programa de integração de refugiadosnal”, destacou.

PARCERIASDurante o evento foram

anunciados novos projetos e no-vas parcerias, quais sejam:

Casa de Acolhida à MulherRefugiada; Acordo Internacio-nal entre Empresa, ACNUR eGoverno, para a integração doRefugiado no Mercado de Tra-balho; Convênio com Universi-dade para a Cátedra SérgioVieira de Mello; Bolsas de Es-tudos para Refugiados; ProjetoEducacional: livro infantil;Reassentamento de Refugiadosem São Paulo.

CÁRITAS SANTOSOutras informações sobre o

Projeto Refugiados da CáritasDiocesana de Santos, pelo tele-fone - (13)3222-5824.

SOLIDARIEDADE

Edson de Almeida -Diretor de Patrimônio/CEFAS - Mensagem da

festa de S. Pedro,padroeiro do CEFAS,

dia 29/6

Há cerca de 6 anos,criamos a expressão quese mantém viva nesta casa:“AMIGOS DO CEFAS”. Eassim fizemos na intençãode dar outro sentido às pa-lavras “SÓCIOS do CE-FAS”. Isso porque a verda-deira amizade é sempre de-sinteressada, pois consistemais em dar do que receber,não procura o proveito pró-prio, mas o do amigo.

Eu, você, todos nós, queparticipamos desta casa comomembro do CEFAS pratica-mos o bem humano - a amiza-de. Amizade é sinceridade,confiançca, compartilhar pe-nas e alegrias, animar, conso-loar, ajudar com o exemplo.

Ao longo dos séculos, aamizade foi um caminho peloqual muitos homens e mulhe-res se aproximaram de Deus ealcançaram o céu. O Senhorconta com freqüência comesse meio para se dar a co-nhecer. Os primeiros que oconheceram foram comunicara boa notícia àqueles queamavam. André trouxe Pedro,seu irmão; Felipe trouxe oamigo Natanael; e foi João,com certerza, quem levou aoSenhor o seu irmão Tiago.

Por que estamos aqui?Com certeza no passado, dis-tante ou próximo, alguém nosconvidou a ser AMIGO DOCEFAS. Ao aceitarmos estacondição demos um testemu-nho do desprendimento quenasce do amor a Cristo e, aomesmo tempo, possibilita queesse amor cresça e viva. Assim,ser AMIGO DO CEFAS, sig-nifica que muitos venham a ob-ter frutos espirituais nesta casaatravés de você.

Desta forma, estamosconvidando-o a participar deum pequeno esforço: o de dara conhecer o CEFAS para oseu amigo, que está lá fora.Convide-o a ser AMIGO DOCEFAS como uma respostaà uma atitude evangelizado-ra que certamente você temdentro de si e assim se ex-pressa:

- Ajudo e peço ajuda para a ma-nutenção de alguma obra apóstolólicae para o culto d a Igreja?

AMIGOS DO CEFAS: ajudaré um pequeno esforço

Presença Diocesana: Qual arelação entre Direito Canôni-co e Pastoral?

Dom David Picão: A pasto-ral é a ação da Igreja que se pro-põe aplicar na vida da comuni-dade o que vem expresso pelosensinamentos de Jesus em seuEvangelho e na Tradição da pró-pria Igreja. Devemos lembrar oque São João diz ao terminar seutexto evangélico no capítulo 21,versículo 25: “... há muitas outrascoisas que Jesus fez e que se fos-sem escritas uma por uma, creioque o mundo não poderia conteros livros que se escreveriam”.Conforme as circunstâncias davida, há a necessidade de norma-tizar atos e atitudes, gerando-se,dessa forma, prescrições e leis.Daí nasce o chamado Direito Canô-nico, ou seja as determinações fei-tas pela própria Igreja que rece-bem o nome de “cânones”.

PD: Por que a Igreja Cató-lica tem necessidade de ter leispróprias para reger sua vidaadministrativa, pastoral e atéa vida privada de seus fiéis?

Dom David: A criatura hu-mana tem as duas dimensões:civil e religiosa. São campos dis-tintos da vida, que estão sujeitosa orientações próprias que não secontradizem, mas comple-mentam-se. A origem da legis-lação religiosa vem já do tempodos Apóstolos. No decorrer dosanos e séculos, à medida da ne-

cessidade de fixar orienta-ções comuns, foram sendo pu-blicadas normas para cada“caso”. Muitas vezes foramelas sintetizadas. Em 1917,pela primeira vez, toda a le-gislação atualizada foi publi-cada em um só volume a quese denominou “Código de Di-reito Canônico”. Esse mesmoCódigo, por determinação doConcílio Vaticano II (1962-1965) foi atualizado e publi-cado em 1983. É o que, hoje,vigora em toda a Igreja.

PD: Até que ponto o ca-tólico ́ comum ́ tem conhe-cimento do Direito Canô-nico para que possa, defato, aplicá-lo em sua vida co-tidiana?

Dom David: Sem precisarconhecer o Código de DireitoCanônico, o fiel comum recebedos seus orientadores as indi-cações gerais necessárias parasua orientação. Para haver cul-pabilidade, é preciso que o fielconheça a lei.

PD: Temos visto um gran-de debate na sociedade civilacerca da indissolubilidade domatrimônio e, mais do que de-bate, o comportamento mo-derno, inclusive de católicos,tornando a dissolução ato fre-quente por inúmeros motivos

ou, por outro lado, vivendomaritalmente sem os compro-missos civis ou eclesiais. E,ainda, a constituição de novos´modelos´ de família, estabe-lecidos pelos casais homosse-xuais, até com a adoção de cri-anças ou a permanência de cri-anças de um dos parceiros...

Dom David: O caso especí-fico do matrimônio tem normasbem concretas, baseadas na leievangélica, tais como: “O queDeus uniu o homem não sepa-re”, que o presidente da cele-bração do casamento, relembra.Nem a Igreja pode mudar o quevem prescrito por Jesus em seuEvangelho. As pessoas são livresde aceitar ou não as prescriçõesdivinas. Responderão a Deus pe-las suas opções pessoais. Nãohá, pois, divórcio religioso. Pormotivos graves, pode haver sepa-rações de cama e mesmo de co-abitação, mas as partes separa-das devem permanecer sem ou-tras uniões, “até que a morte ossepare”... Por outro lado, nãoexistem casamentos homosse-xuais. Mesmo que a lei civilacabe aprovando essas uniões, asmesmas, face à sã razão, mos-tram não ter sentido. O sexo, forado legítimo casamento, não épermitido: é pecado grave con-tra a castidade, conforme omandamento divino.

PD: Como a Igreja auto-avalia a preparação para o ma-trimônio que está sendo feitanas comunidades católicas?

Dom David: A preparaçãobem feita para o casamento cor-rige ou impede todos os errosque constatamos por ai. Temosque lamentar a má preparaçãoou quase nula. A mesma nãopode ter início às vésperas do ca-samento. Já no seio familiar eladeve acontecer pelo ensinamen-to dos pais e seu testemunho devida digna.

PD: Como o Direito Canô-nico pode promover o cresci-mento humano, intelectual,espiritual da comunidade ca-tólica, ou, pelo contrário,pode ser um fator de atrofiada vivência cristã por ser tãopouco conhecido e esclareci-do, sobretudo entre os leigos?

Dom David: É claro que oconhecimento das determina-ções do Código de Direito Canô-nico, por parte dos leigos, muitocontribuirá para a disciplina esantidade na vida da Igreja.

De 26 a 30 de julho, lei-gos, sacerdotes, diáconos e religiosas partici-

param da Semana de EstudosTeológicos que acontece todos osanos na Diocese de Santos. Empauta, a questão do Direito Ca-nônico e a Pastoral. Para os sa-cerdotes, o tema foi apresentadopelo cônego Martin Segú Girona,do Tribunal Eclesiástico de S.Paulo; para os leigos, pelo padreCaetano Rizzi, vigãrio judicial daDiocese de Santos, e pelo Dr. JoãoBatista, falando sobre Direito Ci-vil. Também para os sacerdotes,o teólogo Jung Mo Sung falousobre “A experiência de Deusdiante do sofrimento humano”.

Sobre o tema Direito Canôni-co e Pastoral, Dom David Picão,bispo emérito de Santos e doutorem Direito Canônico, falou aojornal Presença Diocesana.

Estrutura do Direito Canônico

Saiba mais

O atual Código de DireitoCanônico foi promulgado em25 de Janeiro de 1983 pelo papaJoão Paulo II, com Constitui-ção Apostólica Sacrae DisciplinaeLeges. Entrou em vigor no dia 27de Novembro 1983, I Domingodo Advento.

Foi o Papa João XXIII, quea 25 de Janeiro de 1959, naBasílica de S.Paulo Extra Mu-ros anunciou a reforma do Có-digo de Direito Canônico de1917, então vigente.

O Código de Direito Canô-nico contém 7 Livros, num to-tal de 172 cânones. Os Livrossão os seguintes:

1. Das Normas gerais (I)2. Do Povo de Deus (II)3. Do Múnus de Ensinar

da Igreja (III)4. Do múnus santificador

da Igreja (IV)5. Dos bens temporais da

Igreja (V)6. Das sanções na Igreja

(VI)7. Dos processos (VII).Disse João Paulo II: “ Uma

das novidades mais significa-tivas do Código de Direito Ca-nônico, como também do Có-digo dos Cânones das IgrejasOrientais, é a normativa que osdois textos contêm sobre osdeveres e direitos de todos osfiéis (cf CIC, cânones 208-223;CCEO, cânones 7-20). Na rea-lidade, a referência da normacanônica ao mistério da Igre-ja, desejado pelo Vaticano II(cf. Decreto Optatam totius, 16),passa através da vida da pes-soa, dos seus deveres e direi-tos, tendo obviamente presen-te o bem comum da sociedadeeclesial. Esta dimensão perso-nalista da eclesiologia conci-liar consente compreendermelhor o específico e insubs-tituível serviço que a Hierar-quia eclesiástica deve prestarno reconhecimento e na tutelados direitos das pessoas e dascomunidades na Igreja”.

(Fonte: Centro de Estudos de Di-reito Canônico da Universidade Cató-lica Portuguesa)

Dom David Picão, bispoemérito de Santos

4 – Confraternização do Clero

4/11/18/25 - Cursos novos agentes dapastoral da saúde - Ig. Santa Cruz -14h30

5/12/19/26 – Seminário RCC

6 a 8 - Retiro anual da CODICEB´s -CEFAS

7 – Ordenação Presbiteral– 9h - Catedral

8 a 15 – Semana da Família

11 – Reunião SPII – Sto Amaro

12 – Reunião do Conselho Presbiteral–Residência Sacerdotal – 9h

13 – Cons. Assuntos Econômicos-Residência Sacerdotal – 20h

14 – Cons. Diocesano de Pastoral–UniSantos/FACOS - 9h

- Reunião equipe ecumênica - IgrejaSagrado Coração de Jesus – 9h

15 - Festa de N.S. das Dores – IgrejaSenhor dos Passos/Santos

18 – Festa de N. Senhora do Amparo –Igreja N.S. do Amparo/ SV

19 - Reunião Região Pastoral Centro 1 -Sagrada Família - 9h

21 – CVD – Ig. da Pompéia – 9h

22- Enc. Formação assessores Inf.Missionária/III - São Vicente - 9h

23 – Festa de Santa Rosa de Lima –Igreja Santa Rosa de Lima /Guarujá

24 – Festa do Imaculado Coração deMaria – Igreja Imaculado Coraçãode Maria /Santos

25 - Reunião CODICOM – Centro dePastoral – 20h

26 – Jornada de Estudos Pastorais –CEFAS – 8h

- JEP leigos – Stella Maris – 20h

28 – Encontro dos VocacionadosMenores – Igreja da Pompéia - 15h

- Descida da Imagem de N.S. do MonteSerrat para a Catedral de Santos -18h

Como parte das comemo-rações dos 50 anos de criaçãoda paróquia S. Judas Tadeu,em Santos, (a ser celebradono próximo dia 9 de agosto) acomunidade realizou maisuma edição do curso de for-mação em música litúrgica -Canto Pastoral -, nos dias 9 a11 de julho passado.

O encontro, chamadoJubicanto, contou com a pre-sença da Ir. Míria Kolling eAndré Zanur, responsáveispelas oficinas de música.

Além deles, também esti-veram presentes Pe. RicardoBarros, Frei Lino de Oliveira,

Fotos Chico Surian

e padre Francisco Leite (pá-roco da S. Judas), falando so-bre os atuais projetos de evan-gelização da Igreja e a im-portância dos serviços à co-munidade.

Padre Joaquim XimenesCoutinho, iniciador dos cur-so de Canto Pastoral, tambémprestigiou o encontro, relem-brando as origens dos cursosna própria Igreja São Judas,há mais de 30 anos.

P

Agentes de vários estados participaramdo curso de atualização do Canto Pastoral,

ministrado por Ir. Miria Kolling

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Especial Agosto/2004Presença Diocesana6

NOSSOS SANTOS������������

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S. João Maria Vianney4/8 - Padroeiro dos párocos

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Arquivo PD/2003

“Em Família, queremos ver Jesus”SEMANA DA FAMÍLIA

Conhecido tambémcomo Cura D´Ars, S. JoãoVianney nasceu em Dardi-lly, na França, em 1786.

Era um camponês demente rude e, segundocontam, tinha poucos do-tes pessoais. Teve que seesconder por algum tempopor haver desertado doexército napoleônico namarcha para a Espanha.Nem sequer soube a gravi-dade desse ato, que se de-veu ao fato de não ter con-seguido acertar o passocom o seu batalhão.

Seus mestres de semi-nário ficavam muito desa-nimados com seu péssimodesempenho mental. Masdevido ao modelo de pie-dade que era, o vigário ge-ral resolveu promovê-lo edeixar que a providência seencarregasse do resto.

Em 1815 foi ordenadosacerdote, porém havia umacondição: não poderia con-fessar, por julgarem-no in-capaz de guiar as consci-ências.

Após um ano de apren-dizado com o abade Balley,em Ecculy, foi para Ars,primeiramente com o títu-lo de vigário capelão e de-pois veio a ser vigário oucura.

Dez anos depois, a ci-dade foi transformada de talmodo, que as quatro hos-pedarias e as tavernas, que

viviam cheias, foram fecha-das, dando espaço à povoa-ção das igrejas, sendo hojemeta de peregrinações.

O vigário era severo, masisso não anulava sua exces-siva bondade e generosida-de. Era capaz de trocar suabatina desbotada pelos tra-jes de outra pessoa, caso es-tivessem em pior estado.

Porém, São João MariaVianney, na sua simplici-dade e humildade, conver-teu e fortaleceu a fé de mui-tos fieis. Nos quarenta anosde pastoreio, Deus conce-deu a ele muitos dons quelhe permitiam compreendere aconselhar os fiéis quecom ele confessavam. Hojeé conhecido como um dosmais famosos confessores dahistória da Igreja.

Morreu aos setenta e trêsanos, no dia 4 de agosto de1859. Foi canonizado em1925 pelo papa Pio XI e em1929 foi proclamado patro-no dos párocos.

ORAÇÃO

Senhor Deus, por inter-cessão de São João MariaVianney, rogo-Vos pelas vo-cações e em especial pelosconfessores.

Dai-lhes muita luz paraguiar Vosso rebanho.

Amém.Maria, Rainha dos Con-

fessores, rogai por nós.

Dom Rafael LlanoCifuentes - Presidente da

Comissão para a Vida e aFamília da CNBB

Toda a Pastoral Familiareste ano estará permeadado projeto “Queremos ver

Jesus, caminho, verdade e vida”. Ossubsídios da “Hora da Família”, osRoteiros para a Semana Nacionalda Família (8 a 15 de agosto) esta-rão impregnadas do espírito dessenovo projeto evangelizador, sob estelema geral: Queremos ver Jesus naFamília. A seguir, apresentamosalguns traços característicos queirão aparecendo através dessasorientações.Amor conjugal

Amar não é um simples im-pulso, mero sentimento. Com-preende a personalidade toda.Amar é um verbo cujos múltiplostempos e modalidade é precisosaber conjugar: aprendendo pro-gressivamente a respeitar, com-preender, perdoar, esperar, car-regar, servir e sacrificar-se. Oamor autêntico se tipifica peladoação, pelo espírito de sacrifí-cio. O Senhor nos diz: “Ninguémtem mais amor do que aqueleque dá a sua vida pelos seus ami-gos” (Jô. 15, 13).

Essa doação sacrificada estáfeita a fidelidade. Fidelidadeque gera felicidade, como disseJoão Paulo II: “O Senhor deseja avossa felicidade, mas quer quesaibais conjugar sempre a fide-

lidade com a felicidade, pois nãopode haver uma sem a outra” .Aertura aos filhos

“O amor é fecundo... não seesgota na comunhão entre osconjugues, mas está destinado acontinuar suscitando novas vi-das. O matrimônio e o amor con-jugal estão de per si ordenados àprocriação e educação dos filhos.Sem dúvida, os filhos são os donsmais excelentes do matrimônioe contribuem grandemente parao bem dos pais” .

É preciso que os pais saibamencontrar nos seus filhos, a en-carnada fusão das suas próprias

vidas, entrevendo também nosolhos deles o olhar do SenhorJesus, doador da vida.Dedicação dos esposos

Os pais são para os filhos masos filhos não são para os pais. Épor isso que os filhos têm o direi-to de que os pais vivam unidos e,conseqüentemente, os pais têm aobrigação de manter a sua uniãoem benefício dos filhos. Eis por-que a tarefa educacional solidá-ria fomenta o amor mútuo e a har-monia conjugal: os filhos enri-quecem a integração dos pais.

Cabe aos pais ir, pouco a pou-co, esculpindo nos seus filhos a

personalidade de Jesus Cristo, ofilho muito amado do Pai.santuário doméstico

A família tem que constituir-se, dentro do organismo social,como um foco irradiador de vita-lidade cristã; um ponto de igni-ção desse fogo que Cristo veiotrazer à terra.

É a família que salvará à fa-mília. É a família cristã que daránova vida à família doente, atin-gindo-a precisamente no seuâmago, como uma injeçãointravenosa que penetra na cor-rente circulatória da sociedade.Presença sacerdotal

“Cabe aos sacerdotes - noslembra o Concílio -, devidamen-te informados acerca das reali-dades familiares, auxiliar a vo-cação dos esposos na sua vidaconjugal e familiar por váriosmeios pastorais, como a prega-ção da palavra de Deus, o cultolitúrgico e outras ajudas espiri-tuais; devem ainda fortalacê-los,com caridade, para que assim seformem famílias verdadeiramen-te irradiantes” .

Essas “famílias verdadeira-mente irradiantes”, que conver-terão os seus lares em autênticas“Igrejas domésticas” (Icor 16,19),serão o fermento na massa dessanova evangelização do terceiromilênio na qual tantos deposi-tamos as nossas esperanças. Éassim que esperamos ver Jesusplasmado no rosto multiracial detoda a família humana.

Programação da Semana da Família e Mês Vocacional nas paróquiasSão Vicente

1. S. Vicente MártirDe 8 a 14 - programação da Semanada Família, com missas próprias.2. N.Senhora do AmparoPV - Feira VocacionalDias 21 e 22, nas missasFesta de Nossa Senhora do AmparoTríduo - dias 12, 13 e 14;às 18h30 recitação do Rosário;19h30 - Santa MissaDia 15 - 9h - Santa Missa;16h - Procissão, com imagem dapadroeira; às 17h Santa Missa,presidida por Dom Jacyr Braido;Dias 13, 14, e 15, após a Santa Missa,em benefício das obras de reforma daCasa de Retiro, anexa à Igreja, serãovendidos salgadinhos, doces erefrigerantes.Nos dias 14 e 15, caldo verde.3. N. Senhora Aparecida8 - 10h - missa especial para oshomens; 18h30 missa de abertura daSemana da Família(De segunda a sábado – visita àsfamílias)9 - 8h - Encontro dos missionários;19h missa10, 11, 12, 13 e 14 - 8h - Missa eencontro com os missionários15 - 8h missa; 18h30 - encerramentoda Semana com bênção das Gestantes

Praia Grande1. Santo AntônioDias 28 e 29 - Feira Vocacional2. N.Senhora das Graças(Todos os domingos de agosto, missasfestivas pelas vocações)Dia 8 - Abertura com missa solene9 - Casamento comunitário naParóquia, às 18h3010 - Casamento comunitário na IgrejaS. José - Jd. Anhanguera11 - Casamento comunitário na IgrejaN.S. Aparecida - Samambaia12 - Casamento comunitário na IgrejaS. Pedro - Vila CaiçaraDomingo, dia 15 - Encerramento coma carreata da família -Concentração às 14h, em Solemar echegada na Matriz, com missa campalGincana BíblicaDia 31/8 - às 14h - teatro e dançaDia 1/9 - Gincana Bíblica na Matriz

Cubatão1. São Judas Tadeu8 - Caminhada às 5h, finalizando comcafé na Praça Independência10- Palestra às família, a cargo dogrupo de Oração Reavivando a Chama12 - Dinâmica com as famílias, acargo do grupo de jovens13 - Palestra para as famílias15 - Encerramento com missa, às 18h

Itanhaém1. N.Senhora da ConceiçãoPastoral da Família - Dia 1º -encontro com casais, das 8h às 17h,na EM Lions Clube (Ivoty)

2. Nossa Senhora de Sion8 - 9h - Dia dos Pais - Missa9 - Missa- 20h - Com. Sag.Família10 - Missa - 20h - N.S. da Glória11 - Missa - 19h - Ig. N. S. de Sion12 - Missa - 20h - Com. S. Judas13 - Missa - 18h - Fazenda Piraquaracom lanche comunitário14 - Encerramento na Matriz; 18h -exposição do Santíssimo, seguido deadoração com terço; 18h30 -procissão e bênção; 19h - missa

Peruíbe1. São João BatistaSetor 1 -8 - 8h e 19h missas na matriz9 - 20h - Com. Santo AntônioDia 10 - 19h - missa da família naMatriz (as famílias deverão trazerseus pedidos e agradecimentos queserão queimados no ofertório)20h - comunidade Santa Isabel11 - 18h30 - curso bíblico (cadaparticipante trará sua família econvidará uma outra)19h - Missas nas comunidades StoAntônio e Sta Luzia12 - 19h - curso de batismo; Missa na São Judas13 - 19h - missa com bênção dasfamílias na Matriz; 19h30 - visita àcomunidade São Paulo Apóstolo eescola São João14 - Manhã - Concurso de cartazes18h30 - Missa na Matriz; 20h - missana comunidade N.S. da Paz15 - Encerramento - 8h - missa naMatriz; 5h - fórum com os jovens;19h – missa na Matriz. (Trazeralimentos não-perecíveis para asfamílias necessitadas)Setor 2 - Acontecerá durante asemana da família um encontro decasais sob a direção de Pe. Max e Pe.Maurício.2. Igreja S. José Operário -Caraguava - Dias 20, 21 e 22 -encontro de jovens

Guarujá1. N.S. de Fátima7 - Encontro de Corais às 20h8 - Café da manhã com os pais9- Grupo de oração10, 11 e 13 - Tríduo nas Capelas D.Bosco e Sagrada Família12* - Sessão Solene na CâmaraMunicipal14* - Gincana Liceu Santista15* - Encerramento - GinásioTejereba, às 15h30, com apresentaçãode corais da Região e Grupo deDanças; celebração da Eucaristia comparticipação dos corais de crianças epré-adolescentes.

*Atividades conjuntas com as demaisparóquias do Guarujá: Santa Rosa deLima, N. S. das Graças, Senhor BomJesus. O orador será Dom JacyrFrancisco Braido, bispo diocesano.2. Santa Rosa de Lima

8 - Abertura - Celebração Eucarísticaàs 19h9 - Estudo e análise da situaçãofamiliar / Confraternização10, 11 e 13 - Novena a Santa Rosa deLima3. Nossa Senhora dasGraças/VC8 - Abertura - Missa às 19h309 - Missa - Capela Senhor dos Passosàs 19h3010 - Missa - Capela São PauloApóstolo às 19h3011 - Grupo de Oração - Paróquia13 - Missa na Capela Sagrada Famíliaàs 19h304. Paróquia S. Bom Jesus8 - Missa pela Família às 19h9 - Terço Mariano às 20h10 - Grupo de Oração às 20h11 - Vigília pelas Famílias às 20h13 - Missa às 20hSemana do padroeiroDe 31 de julho a 6 de agostoTema: Queremos ver JesusCelebrações, de 2ª a 6ª, às 20hSábado, dia 7, às 15h, Os mandamen-tos da Lei de Deus.Após a missa das 19h, Quermesse.Dia 8 - às 17h procissão com carros,motos e bicicletas, saindo ao lado doSupermercado Krill; 16h Evangeliza-show ao pé da Capela Santa Luzia, daV. Edna; 18h - procissão Luminosasaindo da Santa Luzia9h - Missa Campal presidida porDom Dom Jacyr Francisco Braido,com bênção de carros, motos,bicicletas e chaves;20h30 Quermesse.

Santos1. Basílica do Embaré7 - Sábado - 20h - Missa de Abertura11 Atividade com as famílias12 - 19h30 - Terço com as famílias13 - 20h - Confraternização15 - 19h30 - Encerramento2. São Judas Tadeu7 - 19h - Abertura8 - 7h30, 9h e 18h - missas deabertura

9 - 20h - Terço da família11 - 20h - Reflexão bíblica12 - 20h - Mini via-sacra13 - 20h - Terço da família15 - 7h30, 9h e 18h - Encerramento3. São Benedito8 - 19h - Missa de abertura9 - 20h - Palestra no Grupo deOração11 - 20h - Reflexão em família12 - 20h - Hora Santa das Famílias13 - 20h - Terço da Família4. Sagrada Família8 - Abertura - Missa às 8h9 - Missa às 19h; 20h - Palestra:Relacionamento Pais e Filhos11 - 19h - Missa; 20h - Cena Teatral“Cotidiano Famíliar”Tríduo em louvor a SagradaFamília12 - Noite das mães - 19h - Missa;20h - Reflexão e oração pelasfamílias13 - Noite dos Pais - 19h - Missa;14 - Dia dos jovens - 8h - Início daGincana Familiar na Paróquia; 12h -Premiação das Famílias na Paróquia;19h - Missa; 20h - Reflexão e oraçãopelas famílias15 - Festa da Sagrada Família -Encerramento - 8h - Carreata com aImagem da Sagrada Família pelasruas do Bairro. Concentração : Av.Brig.Faria Lima, esq. com Av. Ver.Álvaro Guimarães;5. Senhor dos Passos8 - Missas de abertura9 - 20h - Encontro com as famíliascoordenado pelo grupo de oração11 - 20h - Encontro com as famílias,coordenado pelo grupo da Catequese12 - 20h - A oração em família,aliança com Deus, coordenado pelosgrupos Setores e Pastoral da Criança13 - 20h - Lazer em família, fator depaz e de alegria, coordenado pelosgrupos Apostolado da Oração eDízimo.Em continuação à Semana daFamília, os setores paroquiais, aspastorais e os movimentos farãomais quatro reuniões nas casas.

Reinaugurada Pça. Coração de Maria

Com a presença do secre-tário municipal de obras, au-toridades do Legislativo, eDom David Picão, bispo emé-rito de Santos, abençoandouma belíssima escultura deNossa Senhora, foi reinaugu-rada no dia 23 de julho a Pra-ça Coração de Maria, na Pon-ta da Praia, em Santos.

A reurbanização da praçaera um reivindicação antigados moradores, já que a áreaestava degradada e com séri-

Semana da Família mobiliza as comunidades da Região

8 - Domingo - Aberturanas paróquias

Dia 10 - 3ª-feira - 19h - Sessãosolene na Câmara Municipal deSantos

11 - 4ª-feira - 19h - Sessão solenena Câmara Municipal deCubatão

12 - 5ª-feira - 20h - Sessão solenena Câmara Municipal deGuarujá

Programação Diocesana8 a 15 de agosto

13 - 6ª-feira - 20h - Sessão solenena Câmara Municipal de SV

14 - Sábado - 14h às 18h - Gincanada Família - Liceu Santista

15 - Domingo - 10h - Missa Campalde encerramento diocesano daSemana da Família - ParóquiaSagrada Família - Praça BrunoBarbosa - Zona Noroeste/Santos

No período da noite encerramentocom missa nas paróquias

os problemas de sina-lização, sendo consi-derada pela Compa-nhia de Engenhariade Tráfego (CET),como um dos pontoscríticos em ocorrênci-as de acidentes.

Falando sobre apresença da imagemde Nossa Senhora napraça, dom David lem-brou que “ela tem afunção de nos repor-tar Àquele que é a ori-gem de nossa devoçãoreligiosa, Jesus, o Fi-lho de Deus. Que atra-vés desta imagem deMaria lembremos dosensinamentos e davida de nosso SenhorJesus e os assumamosem nossa vida”.

A IMAGEM

Os autores do projeto deimagem estilizada de NossaSenhora o arquiteto WagnerRamos e o engenheiro Adil-son Luiz Gonçalves, do De-partamento de Vias Públicas,da Secretaria de Obras Públi-cas. A execução é do mestre-de-obras Antonio Plácido deSouza, que também coorde-nou a equipe de trabalhado-res que realizou a reforma.

Imagem de Nossa Senhora: homenagem

Chico Surian

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Especial Eleições 2004Agosto/2004 Presença Diocesana7

Lu Corrêa

Juiz eleitoral desautorizatrabalhos do Comitê 9.840 Candidatos a prefeito da Baixada Santista

Lei eleitoral estabelece regras para propaganda durante a campanha

Após a divulgação dos can-didatos a vereador e aprefeito de Santos que as-

sinaram o Pacto pela Democracia semPoluição, proposto pelo Fórum daCidadania e Comitê 9840 deSantos, no dia 5 de julho passa-do (veja quadro), o Juiz da 23ªZona Eleitoral, Gilberto Ferreirada Cruz, responsável pela fisca-lização e propaganda eleitoral naCidade, declarou nulas e ilegaisas propostas do Comitê em ofe-recer um selo de qualidade aos can-didatos que aderissem ao Pactobem como um troféu poluição elei-toral aos candidatos que ́ empor-calhassem a cidade com suascampanhas eleitorais”.

O Comitê estava recebendodenúncias de irregularidadesnas campanhas eleitorais e asencaminhando à Justiça Eleito-ral, além de promover palestrasem escolas, associações, sindi-catos e igrejas sobre o valor dovoto e o processo eleitoral.

O juiz eleitoral também de-clarou juridicamente inexisten-tes e desprovidos de legitimida-de para fins eleitorais o Comitêe o Fórum da Cidadania, associ-ação que reúne mais de 100 en-tidades de toda a Região, dentreas quais a Diocese de Santos.CARÁTER SUPRAPARTIDÁRIO

A propósito da notificaçãojudicial, o coordenador do Fó-rum da Cidadania de Santos,Célio Nori, ao qual o Comitê9840 está vinculado, esclareceque tais instâncias têm comoprincípio o respeito à lei e à ins-tituição da Justiça Eleitoral. “Po-rém, discordamos do entendi-mento do senhor Juiz Eleitoralsobre a atuação do Fórum da Ci-dadania e do Comitê 9840”.

Reafirmando o caráter supra-partidário, democrático e autô-nomo do Comitê 9840 e do Fó-rum da Cidadania, o coordena-dor lembra que em momento al-gum o Comitê atribuiu para sialgum papel privilegiado em re-lação ao processo eleitoral.

“Temos plena consciência deque qualquer cidadão tem asse-gurado perante a Constituição oacesso à justiça e, neste sentido,jamais pretendemos substituiras atribuições da Justiça Eleito-ral e muito menos agir à mar-gem ou contra a legislação.

De acordo com o coordena-dor, o trabalho do Comitê 9840de Santos é exatamente no sen-

tido de colaborar com a JustiçaEleitoral e, desse modo, conti-nuará à disposição dos cidadãosque queiram livremente a ele sedirigir, seja para solicitar algu-ma informação, orientação oupara encaminhar denúncias desupostas irregularidades, jamaisposicionando-se ou julgando omérito de tais denúncias.

“O Comitê expressa toda a sualegitimidade a partir da sua pró-pria composição, na medida emque reúne instituições de notóriaresponsabilidade e prestígio pe-rante a opinião pública: a OAB/Santos, a Diocese de Santos, aUnisantos, o Movimento VotoConsciente e a Associação dosPais e Amigos da Escola Pública(APAEP/BS). A expressiva ade-são de quase todos os candidatosa prefeito de Santos (com exce-ção apensa de um deles) e dos106 candidatos a vereador, perten-centes a 13 partidos diferentes,além do apoio dos veículos decomunicação da cidade, tambématestam a credibilidade e a isen-ção do Fórum da Cidadania”.HISTÓRICO

No início de julho, 106 can-didatos a vereador de 13 partidosdiferentes, e a prefeito de Santos(exceto um), assinaram com oComitê 9840 um pacto pela cam-panha eleitoral sem poluição, noqual os políticos se comprome-tiam em respeitar os espaços pú-blicos como canais, praças, mo-numentos, árvores, jardins e de-mais elementos da paisagem na-tural do município, isentado-osde qualquer tipo de pichação oufixação de material de campa-nha, tais como faixas, cartazes epainéis.

O pacto foi assinado no dia 5

de julho, na sede da OAB-San-tos. Aos partidos, cabia a respon-sabilidade de ficarem atentos evigilantes em relação aos abusosde poder econômico, tentativas decompra de voto que constituemcrime eleitoral.FISCALIZAÇÃO

Formada por instituições idô-neas, o Comitê 9840 tem sidomodelo para o país. O maior tra-balho é a fiscalização de possí-veis irregularidades na campa-nha eleitoral. Checada a proce-dência, a denúncia é encami-nhada ao Ministério Público.

Fábio Alexandre Neitzke, re-presentante da OAB-Santos e as-sessor jurídico no Comitê 9840de Santos, disse já ter protocola-do 49 representações de propa-ganda eleitoral contra vereado-res, na primeira semana de ju-lho. “Estão sendo apurados tam-bém mais de 10 casos de corrup-ção eleitoral”.LEI 9.840

Criada em setembro de 1999,a Lei nº 9.840 foi o primeiro Pro-jeto de Lei de Iniciativa popularaprovado pelo Congresso Nacio-nal. Resultado de uma iniciativado trabalho da CNBB e da OAB,coletando a assinatura de maisde um milhão de pessoas emtodo o País, ela já é responsávelpela cassação de mais de 100mandatos políticos que teriamsido conquistados com a com-pra de votos.

A Lei 9.840 torna mais rigo-rosa a punição para os crimes decorrupção eleitoral, como a com-pra de votos ou uso, para fins elei-torais, de mecanismos do gover-no. Nesses casos, os candidatospodem se penalizados.

Agentes de pastoral participam da Semana de LiturgiaCerca de 300 agentes da Pas-

toral da Liturgia participaram daSemana de Liturgia, de 6 a 9 dejulho, em Santos.

Durante a semana, os agen-tes participaram de cinco ofici-nas temáticas: oração, ambien-tação, música, coreografia e car-taz, nas quais são reproduzidosos diversos momentos e necessi-dades das celebrações litúrgicas.

“Esta é uma semana de estu-dos, de partilha de experiências,para que possamos voltar para

nossas comunidades, levando oque aprendemos e para que nos-so serviço litúrgico seja feito damelhor maneira possível”, expli-cou Elvira Marques, da Codipal.

Falando na abertura da se-mana, Dom Jacyr Francisco Brai-do, bispo diocesano lembrouque a “liturgia é o centro do mis-tério cristão; é o centro de nossafé. Mas ela deve ser, antes, frutode nossa experiência, de nossoencontro pessoal com Cristo, ce-lebrada em comunidade”.

Nas próximas eleições de outubro, 1.024.644 eleitores escolherão os prefeitos dasnove cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista.

Na Região, 40 candidatos disputam a Prefeitura, dos quais apenas cinco mulheres,e sete já ocuparam o cargo de prefeito.

Conheça o nome, o partido e a situação dos candidatos a prefeito da Região. Oscandidatos estão sendo apresentados em ordem alfabética.

Fotos: A tribuna/Santos

Farid Said.PDT.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Giovani Vassopoli.PCdoB. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Élio Gallucci.PSDB. Disputa a

Prefeitura pela

segunda vez.

Clermont Castor.PL. Disputa a

reeleição a

prefeito.

Antonio Rúbio.PCO. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Alberto deSouza. PP.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Ademir Pires.PSTU. Disputa a

Prefeitura pela

terceira vez.

Praia Grande

Alberto Mourão.PSDB. Preteifo

em 1992 e em

2000. Tenta a

reeleição.

Claudio Gino.PSTU. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Mongaguá

PauloWiazowski.PFLDisputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Bertioga

Laírton Gomes.PL. Atual

Prefeito. Tenta

a reeleição.

MauroOrlandini.PFL.1ºprefeito eleito

pós-emancipação

(92). Tenta a

Prefeitura pela

3ª vez.

Maria ChristinaGuzzo. PSB.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Peruíbe

Paulo CorrêaJr.PDT. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Carlos E. AdegasPL. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

José CarlosClemente. PSB.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

João PauloTavares Papa.PMDB. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Luiz Antonio.PSTU. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Raul Christiano.PSDB. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Telma de Souza.PT. Ex-prefeita

de Santos (89-

92). Disputou

aPrefeitura três

vezes.

VicenteCascione. PTB.Disputa a

Prefeitura pela

terceira vez.

Cubatão

João Ivaniel deFrança. PDT.

Disputa a

segunda vez.

Fábio Inácio. PT.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Nei Serra.PTB.Foi prefeito por

três vezes (entre

85 e 2000).

WanderleyMaduro.PV.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Nélson Fernan-des. PT. Disputa

pela terceira vez

a Prefeitura.

Guarujá

São Vicente

TércioGarcia.PSB.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Brito Coelho. PT.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Itanhaém

João CarlosForssel. PSDB.Disputa a

Prefeitura pela

segunda vez.

Josiane M.Caetano. PPS.Disputa a

Prefeitura pela

segunda vez.

José CarlosMucci. PFL.Disputa a

Prefeitura pela

segunda vez.

Marta Lima.PHSDisputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Santos

GilsonBargieri.PL Atual

Prefeito. Tenta

a reeleição.

José RobertoPreto.PTB.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Apolônia T.Muller. PSDB.Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Dircon Bastos.PT. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Anderson Pedro.PSTU. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Arthur ParadaPrócida. PSDB.Preteifo pela

segunda vez

(92/2000).

Tenta a reelei-

ção

Alder Ferreira.PTB. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Hélder Ribeiro.PT. Disputa a

Prefeitura pela

primeira vez.

Quem assinouPARTIDOS POLÍTICOS

PCB - Partido Comunista BrasileiroPCdoB - Partido Comunista do BrasilPDT - Partido DemocráticoTrabalhistaPL - Partido LiberalPMDB - Partido do Mov. Democráti-co BrasileiroPMN - Partido da MobilizaçãoNacionalPPS - Partido Popular Socialista

PRP - Partido RepublicanoProgressistaPSB - Partido Socialista BrasileiroPSC - Partido Social CristãoPSDB - Partido da Social Democra-cia BrasileiraPT - Partido dos TrabalhadoresPV - Partido Verde

CANDIDATOS A PREFEITO*Carlos Eduardo Adegas - PLJoão Paulo Tavares Papa - PMDB

José Carlos Clemente - PSBPaulo Correia - PDTRaul Christiano Sanchez - PSDBTelma de Souza - PT

*O candidato do PSTU não foiencontrado pela organização doComitê 9840.

CANDIDATOS A VICE-PREFEITOAbigail C. Couto - PLEder Santana de Oliveira - PSB

A semana é organizada pelaComissão Diocesana da PastoralLitúrgica, assesorada pelo padreJosé Myalil Paul e pelo DiáconoArnaldo Esaúd dos Santos.

As oficinas foram ministra-das pelos professores Sandra Al-ves (coreografia); Flávio Jabur eLígia Zambon (música); Fer-nando Gregório (Ambientação);Frei José Edison Biazio (oração);Francisco Surian e GuadalupeMota (cartaz).

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EDUCAÇÃO EducaçãoPresença Diocesana8 Agosto/2004

Eraldo Silva

Pastoral da UniversidadePara saber mais sobre a Pastoral da Universi-

dade, o telefone para contato é 3205-5555 - Ra-mal 1252.

Ou nos núcleos de atendimento nos campiDom Idílio, Pompéia e Boqueirão.

Pastoral:presença na

universidadecatólica

D. David PicãoPró-Reitor de Pastoral

da UniversidadeCatólica de Santos e

Sec. Executiva

PASTORAL DA UNIVERSIDADEPASTORAL DA UNIVERSIDADE UNISANTOS

UniSantos tem cursos paraestudantes do Ensino Fundamental

LICEU SANTISTA

O Centro Cidadão trabalha com estudantesdo Ensino Médio, com ênfase na preparaçãopara o exercício da cidadania

Educadores de Praia Grande e Cubatão trocam experiências

PASTORAL DA EDUCAÇÃO

A equipe da Pastoral da Edu-cação da Paróquia S. Judas Tadeude Cubatão visitou no dia 26 deJunho o núcleo do Projeto Educa-fro, localizado na E.E. AbraãoJacob Lafer, Jd. Guilhermina, naPraia Grande. A Pastoral foi aco-lhida por membros da Pastoral daEducação local, pelos coordena-dores do núcleo, e pela Ir. Valen-tina Adélia Pardo que atua comoassessora da Pastoral.

O Projeto Educafro é umaOrganização não-Governamen-tal (ONG ), cujo objetivo é aeducação e cidadania para afro-descendentes e carentes. Trata-se de um curso preparatório parao vestibular com as disciplinasbásicas, apresentando como di-ferencial aulas, palestras e ges-tos concretos de cidadania, ten-do em vista que os professores ecolaborados são voluntários.

A visita da Pastoral da Edu-cação reforça o projeto de im-plantação de um núcleo do Edu-cafro em Cubatão, organizadopelo Prof. Gilberto Barbosa.

Durante o encontro, os visitan-tes fizeram breve explicação doprojeto e sua aplicação. Conver-sando com os alunos, Márcio A.Barbosa, do SENAI, ressaltou aimportância dos cursos técnicos

como uma alternativa para o es-tudante que queira se qualificarpara o mercado de trabalho, fa-lando, por exemplo, do curso queé ministrado gratuitamente noSENAI de Santos e de Cubatão, oCurso de Aprendizagem Indus-trial, destinado a jovens entre 14e 16 anos que já tenha concluídoo Ensino Fundamental.

Walter Borysow também in-formou os cursos ministrados noCEFET de Cubatão, que man-tém cursos técnicos industriais,

e o curso superior (Tecnólogo).Para estes cursos o requisito prin-cipal é que o candidato tenha oEnsino Médio completo.

O diretor da escola, AntônioRafael Moreno Christo, ao serapresentado à Pastoral, se colo-cou à disposição e proferiu co-mentários favoráveis acerca doprojeto que funciona concomi-tantemente ao Projeto “Escola daFamília” do Governo do Estado.

(Colaboração Cleudinaldo Guima-rães Siles)

Professores de Praia Grande e Cubatão trocam experiências educativas queproporcionem maior integração a escola e a comunidade

Humberto Jr

Alunos do professor de Educação Física ede Karatê, Djalma Santos, da capela São José,na Ilha das Caieiras, em Praia Grande, preci-sam de kimonos para a prática do esporte.

Interessados em ajudar podem entrar emcontato com a paróquia Santo Antonio, pelo te-lefone (13)3491-1337.

Escolinha de Karatêprecisa de kimono

O Centro Cidadão, servi-ço da Universidade Católica de Santos (Uni-

Santos) para promoção da cida-dania através do conhecimento,tem novos projetos para o segun-do semestre.

São diversos cursos nas áre-as de História, Matemática, Fi-losofia, Psicologia e Língua Es-trangeira.

As inscrições podem ser fei-tas, a partir do dia 2 de agosto,na secretaria do Centro Cidadão,no Campus Pompéia (RuaEuclides da Cunha, 247), das14h30 às 18 horas.

Informações pelo telefone3205-5555, ramais 629, 644 ou657.

PREPARAR PARA A CIDADANIA

O Centro Cidadão foi criadoem agosto de 2003, e trabalhacom estudantes do Ensino Fun-damental, preparando-os comocidadãos para a vida em comu-nidade. Os pais dos adolescen-tes também são envolvidos nosprojetos.

O Centro Cidadão foi idea-lizado pelo diretor do Centro deCiências da Educação, profes-sor Dráuzio Costa Pires de Cam-pos, baseado em suas experiên-cias no Projeto AlfabetizaçãoSolidária e Clínicas de Mate-mática.

Com apenas um mês de tra-balho, em setembro de 2003, oCentro Cidadão já se tornava re-ferência para a comunidade,contando com 35 docentes, 100alunos dos diversos cursos envol-vidos (Geografia, História, Ma-temática, Biologia, Letras, Filo-

sofia, Pedagogia e Psicologia) emais de 550 jovens estudantes.Algumas escolas chegaram, in-clusive, a sugerir que o trabalhofosse realizado em suas própriasunidades.DIREITO CIVIL

O curso de Direito, do Centrode Ciências Jurídicas e SociaisAplicadas, desenvolverá Atualiza-ção em Direito Civil, no período de16 de agosto até 20 de setembro,sempre das 20 às 22 horas, às se-gundas e terças-feiras.

As inscrições podem ser fei-tas na secretaria do CampusBoqueirão (Avenida Conselhei-ro Nébias, 589).

É destinado aos acadêmicos,bacharéis de Direito e funcioná-rios do Judiciário. Coordenadopelo desembargador AntonioRaphael Silva Salvador e pelojuiz José Wilson Gonçalves, ocurso conta com o apoio do Nú-cleo de Santos da Escola Paulis-ta da Associação Paulista deMagistrados.ORIENTAÇÃO VOCACIONAL

O Setor de Estágios em Psi-cologia Escolar e da Aprendiza-gem, do curso de Psicologia, re-aliza, em agosto, a I Semana deOrientação Vocacional.

O objetivo é atender a comu-nidade escolar, dos 2o e 3o anosdo Ensino Médio, em suas esco-lhas profissionais.

As inscrições (gratuitas) po-derão ser feitas, entre os dias 2 e13 de agosto, no Setor de Estági-os do Campus D. Idílio José Soa-res (Avenida ConselheiroNébias, 300).

Foi inaugurado no dia 16de julho, no 2º DP de Santos,um projeto inédito na Região:a primeira sala de alfabetiza-ção de detentas dentro dopróprio presídio. As aulas vãofuncionar em dois períodos,manhã e tarde. Haverá aulasde alfabetização, artes plás-ticas e computação. Além dis-so, um grupo de estudantesde Fisioterapia da UniSantosfará um tratamento de corre-ção de postura. Devido aotempo de encarceramento, aspresas passam a ter fortes do-res musculares, principal-mente na coluna.

Segundo o advogado, pro-fessor na Faculdade de Direi-to e membro da Pastoral Car-cerária, Esaú Cobra Ribeiro,a Pastoral foi desencadeado-ra deste projeto. Com o acom-panhamento das detentas, aaproximação de entidades eempresários, preocupando-secom as presidiárias, começoua ser freqüente. Uma das ins-tituições, a Universidade Ca-tólica de Santos, levou os alu-nos da Faculdade de Direito(da disciplina Problemas do Ho-mem Contemporâneo) a visitar eacompanhar as presidiárias.

Somando assim os esfor-ços da comunidade, a Secre-taria de Educação, em parce-ria do Deinter-6, Diocese deSantos (através da PastoralCarcerária), Rotary Clube eempresários da região, pro-porcionou às detentas um es-paço de alfabetização. “Que-remos dar ferramentas paraque elas possam enfrentar omercado de trabalho depoisde sair do presídio. Esperoque estas experiências as fa-çam mudar de vida”, disse oDiretor do Deinter-6, AlbertoCorazza.

Detentasterão aulas dealfabetização

Divulgação

A Universidade Católica,como todas as demais, tem suasportas abertas para todas aspessoas que desejam ingres-sar na sua vida acadêmica.

Entretanto a Universida-de Católica, por sua específi-ca posição, respeita a convic-ção de cada pessoa que nãosegue os ditames católicos.Os que nela ingressam devem,porém, respeitar sua identi-dade católica.

A Pastoral visa comprome-ter apostolicamente todosaqueles: Reitores, Professorese Diretores, nos vários centros,no sentido de viverem suasconvicções religiosas, não sóatuando como tais, mas tes-temunhando essa convicçãode modo prático. Isso signifi-ca que, de modo convenientelevem os católicos afastados eas outras pessoas a chegaremtambém elas a testemunhar afé e a viverem de acordo com amesma.

A Pastoral da Universida-de Católica procura estar à

disposição de todos que de-sejam buscar uma palavra,uma solução de problemas,uma indicação na linha cató-lica. Para isso, a Pastoral pro-grama encontros específicospara os professores, alunos efuncionários.

É preciso, portanto, apri-morar-se cada qual na missi-onariedade, isto é, levando àprática o espírito missionárioque, de modo particular, hoje,deve caracterizar a ação detodo cristão, de todo católico.

Nosso esforço, portanto, éconclamar todos os integran-tes católicos de nossa Univer-sidade para agirem, verdadei-ramente, como missionáriosnessa realidade tão importan-te para a vida da Igreja e paraa comunidade humana, comoum todo.

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S Presença Diocesana9Agosto/2004

Seminário São JoséSeminário São José

Jovem, você já pensouem ser padre?

Pe. Ricardo de Barros MarquesAssessor da Pastoral Vocacional

Sobre os desafios da vocaçãosacerdotal e da ação pastoral

Chico Surian/Arquivo PD

Vocação é dom,não um simplesprojeto pessoal

PASTORAL VOCACIONAL

REFLEXÃO

Vem aí a Gincana Vocacional!Dias 25 e 26 de setembro

Tema: Queremos ver JesusPrepare sua torcida!

Há poucos padres em nossa regiãoe a “messe do Senhor é grande”.

Cada dia cresce mais...

A historia de cada vocaçãosacerdotal, como aliás de qual-quer outra vocação cristã, é ahistoria de um inefável diálogoentre Deus e o homem, entre oamor de Deus que chama e a li-berdade do homem que no amorresponde a Deus.(PDV nº 36)

Diante destas palavras dopapa João Paulo II, podemos no-tar que a vocação é livre e espon-tânea, que requer do vocacionadouma abertura aos sinais de Deusem sua vida, tendo em vista a suadisponibilidade para a grandetarefa que é a construção do Rei-no de Deus aqui na terra.MATERIALISMO

Este Reino não é nada fácilde promover, pois estamos à fren-te de uma sociedade capitalista,materialista, onde Deus muitasvezes é trocado por uma diversãoou por um simples programa deentretenimento, sendo que a vo-cação nasce da intimidade e daentrega da vida a Deus, tendosempre presente o seu povo queé a expressão máxima de suamanifestação. Como afirmam osbispos do Brasil na 42º Assem-bléia Geral da CNBB de 2004,que teve como tema: Vida e Ministé-rios dos Presbíteros:

É hora de especial empenho pela mís-tica presbiteral que os levará, caríssimosirmãos, a ter no Cristo Bom Pastor omodelo que, a exemplo de sua caridadepastoral, lhes propicia encontrar o vinculoda perfeição sacerdotal, fonte da unidadede sua vida e missão.(CNBB 75 nº15)

Mas não podemos deixar deenfocar que uma das grandesdificuldades que nos aflige,como Igreja, é a desestrutura so-

cial. A Igreja no Brasil, perce-bendo a triste situação social emque vive o povo, nos diz no docu-mento intitulado “Exigênciasevangélicas e éticas de supera-ção da miséria e da fome”: “Asraízes da fome estão, especialmente, nadistribuição iníqua da renda e das riquezas,que se encontram nas mãos de poucos, dei-xando, na pobreza, enormes contingen-tes populacionais nas periferias urbanas enas áreas rurais”. (CNBB 69 nº 13)RESOLVER PROBLEMAS

Acredito que esta seja umagrande dificuldade para os vo-cacionados: a falta de soluçõesque fazem do ser humano pesso-as frágeis, muitas vezes incapa-zes, diante de um sistema opres-sor que não dá as pessoas possi-bilidades de avançar, mas osimobiliza, deixando muitas ve-zes a Igreja sobrecarregada comos problemas que fazem as pes-soas buscar nela apoio, seja es-piritual ou material. E como afir-ma a CNBB, quando se refere aoacompanhamento que é muitosignificativo no momento de dore de dificuldade: “As pessoas preci-sam ser acompanhadas nas diversas fases

da vida, num clima de solidariedade fra-terna, de companheirismo, com um rela-cionamento que seja o próprio retrato daatenção que Jesus dava às pessoas e doamor com que Deus vê cada um dos seusfilhos e filhas”. (CNBB 72 nº 2.2).ACOLHIDA

Muitos cristãos tornam se ví-timas desse sistema e muitas ve-zes se deixam levar pela desilu-são e pela falta de esperança,como podemos perceber nestacitação: “O sofrimento, a violência, asdoenças, enfim as misérias humanas an-gustiam e afligem, também, o cristão e, àsvezes, levam as pessoas a duvidarem dabondade de Deus”. (CNBB 71 nº 76)

Portanto, precisamos trazer apessoa para o centro, promoven-do a sua dignidade, a esperançae o amor, muitas vezes perdidopela desilusão.

Peçamos a Virgem do Rosá-rio que nos ajude e que intercedaa Deus nesses 80 anos da Diocesede Santos, por todos os vocacio-nados e vocacionadas, e por todosaqueles que, de uma forma ou deoutra, sofrem de algum mal, sejaele espiritual ou social.

Edvaldo Gomes -3º Teologia

De 1 a 11 de julho, um grupode seminaristas diocesanos par-ticipou da Missão Jovem, emCubatão, acompanhando os 150missionários jovens leigos queorganizaram e desenvolveram amissão. A Missão Jovem foi umprojeto da Pastoral da JuventudeDiocesana e contou com o apoiodas paróquias Nossa Senhora daLapa, S; Francisco de Assis e SãoJudas Tadeu, de Cubatão.

“Essa missão foi como vivera obediência às palavras de Je-sus: sair em missão pelas cida-

Missão Jovem em Cubatãodes. Foi muito válida, pois umdos nossos objetivo era ouvir asfamília e trazer para o cotidianoas dúvidas sobre a Igreja e a ca-minhada de jovens nesta cida-de. Muito importante foi o diá-logo inter-religioso que houvecom famílias que não profes-sam nossa fé católica, comonossos irmãos evangélicos e es-píritas”, explica Felipe Gonza-lez, do 3º ano de Filosofia.

No dia 11, houve a missa deencerramento da Missão Jovem,na qual todos os seminaristas e

jovens participantes se despedi-ram das familias que os acolhe-

ram e de todos os jovens que fi-zeram parte desta grande obra.

A vocação é um dom da gra-ça divina e jamais um direito dohomem, da mesma forma quenão se pode considerar a vidasacerdotal como uma promoçãosimplesmente humana e nemum simples projeto pessoal.Como dizia Paulo VI: “Não podehaver vocações que não sejam li-vres, se elas não forem realmenteoferta espontânea de si mesmo,conscientes, generosas, totais’’.

Os desafios da vocação sacer-dotal fazem com que o jovemdescubra em si mesmo a sua po-tencialidade e dinamismo pe-rante a sua vocação. Esses desa-fios estão em nosso dia-a-dia: for-mação, estudos, pastoral. E es-sas dimensões nos fazem cres-cer, e ainda mais, fortalecem avida do jovem candidato paramelhor responder ao seu chama-do perante Deus e comunidade.

“O próprio candidato ao sa-cerdócio deve ser consideradoprotagonista necessário e in-substituível de sua formação.Toda e qualquer formação, na-turalmente incluindo a sacer-dotal é, no fim de contas, umaautoformação’’. (Pastores DaboVobis - Sobre a formação dos sa-cerdotes)

A formação pastoral tem al-guns desafios que nos fazem cres-cer no compromisso pessoal aoserviço do povo de Deus e na cari-dade pastoral, abrindo-nos maisà comunhão com a vida do povo,com a comunidade cristã e comos presbíteros, ajudando-nos a serfermento de transformação da so-ciedade, pelo testemunho e açãosolidária, na promoção da justiçae da fraternidade.

Sendo assim, que esses de-safios que encontramos ao lon-go da caminhada, possam sersuperados com alegria, esforço eluta. E que cada dia possamosresponder com generosidade onosso “eis-me aqui senhor, que-ro fazer a tua vontade”.

Lucas Alves3º ano Filosofia

“Todo sumo sacerdote, es-colhido dentre os homens, éconstituído a favor dos ho-mens nas coisas que dizemrespeito a Deus” (Hb 5, 1)

Deus suscita vocações parao sacerdócio em todos os lu-gares e a Diocese de Santosnão fica de fora desse discer-nimento da Igreja. Há poucospadres em nossa região e a“messe do Senhor é grande”.Cada dia cresce mais. Deuschama jovens para ser padresno pouco e no muito. Costu-mo dizer que se nossa queri-da Diocese “mil padres” tives-se, ainda o Senhor continua-ria chamando outros jovens.Porém, o número de padrestrabalhando nessa parte dolitoral paulista mal e malaproxima-se dos dez por cen-to de meu exemplo.

Jovem, precisamos de pa-dres, você já pensou em serum? Você já se permitiu so-nhar em fazer parte do grupode padres (presbitério) daDiocese de Santos?

O CHAMADO: Deuschama na Igreja. Vocação, aomenos cristã, autêntica e comsemente de solidez começa nacomunidade eclesial. O Se-nhor não “aparece” ao jovem enem pede a Virgem Maria quefaça isso por Ele. O chamadoé uma “voz interior” que não secala e que Deus vai suscitandono jovem a partir de vários meiossingelos e ordinários: na santamissa, numa adoração ao San-tíssimo Sacramento, numa pa-lestra, num retiro, em momen-tos de oração, no testemunhoe no convite de um padre, nostrabalhos pastorais, no sofri-mento dos irmãos, no clamorde uma Diocese, no convite dobispo etc.

O JOVEM: Não existe ojovem que nasceu para serpadre. Existe o jovem quecresceu na igreja ou que emalgum momento começou afazer parte dela e assim vaiouvindo um apelo externo einterno. Se você já sentiu isso,se você já “ouviu essa voz”,preste atenção: Deus pode es-tar convidando você para o sa-cerdócio. Você é livre paraacolher ou não esse chama-do, isso faz de você alguém

especial, mas não diferentedos outros jovens, pois o jo-vem “chamado” é alguém“normal”: alegre, gosta deconviver com as pessoas, reza,participa de missa com gos-to, envolve-se com as coisasda igreja, ouve música, pra-tica esporte (se tem jeito paraisso), curte o lazer e senteuma vontade enorme de aju-dar as pessoas. Em assuntode sentimento e emoções,como a maioria dos jovens, àsvezes sente-se confuso.

A MISSÃO: Se a “messeé grande” o trabalho não épouco. O padre celebra os sa-cramentos, principalmente asanta missa - aliás o sacer-dócio une-se de forma ínti-ma à eucaristia -, mas exer-ce outros trabalhos também.Orienta pessoas e grupos,acompanha os trabalhos decaridade, oração e estudo, dáaulas e palestras, visita osidosos e enfermos, visita asfamílias, reza e participa deretiro ou até prega retiro, es-tuda, e administra a paró-quia. Tudo isso em favor damesse que não lhe pertence,mas pertence a Deus.

O QUE FAZER E AQUEM PROCURAR: Sevocê sente o chamado para serpadre e se assim você querajudar a sua Igreja, procureum padre amigo ou a equipede Pastoral Vocacional. Rezebastante, pois a vocação é“burilada” na oração, ela édiálogo íntimo com a Santís-sima Trindade. Também épossível procurar os serviçosda Pastoral Vocacional. Nãose isole das pessoas e dosamigos, não se desmereçaporque vive conflitos ou por-que é pecador. Os apóstoloschamados pelo próprio Jesustinham lá suas fragilidades epecados. Também não consi-dere que você merece ser pa-dre por qualquer motivo, poisninguém merece o sacerdó-cio porque ele é graça dadapor Deus. Coloco-me a dispo-sição para ouvi-lo.

Meu endereço e telefone:Paróquia Nossa Senhora doRosário de Pompéia - 3251-7631.

Coragem!

Sacerdote deve se preparar para acolher a diversidade

PJ

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Presença Diocesana Geral Agosto/200410

O Sacramentoda Eucaristia - V

Prestação de Contas das Coletas de 2004VIVENDO O SÍNODO

Pe. Antônio Alberto FinottiCoordenador Diocesano

de Pastoral

3224-3000

JornalPresença

Diocesana

(Fonte: 1º Sínodo da Diocese deSantos - Documento Sinodal - Con-clusões, p. 99 a ).

3224-3000

Participe e marquePRESENÇA:anuncie!

DIOCESE DE SANTOS

2.- CATEQUESEDE ADULTOS (Continuação)

EncaminhamentosColeta dos Lugares

Santos / 2004

90% - “Pro Terra Sancta”R$13.832,01

10% - Catholica UnioR$1.536,89

Total dos EncaminhamentosR$15.368,90

Santos, 25 de maio de 2004.

Movimento Financeiroda Campanha

da Fraternidade / 2004

Total arrecadado das ColetasR$104.011,39

Despesas - Período deMaio/2003 a Maio/2004

Enc. Preparação da CF / 2004R$ 800,00

Lançam. Texto Base CF / 2004R$ 800,00

Enc. Avaliação da CF / 2004R$ 800,00

Material de Divulgação/Spot p/ TV e Rádios

R$ 91,20Mitra Diocesana São Miguel

Paulista - Mat. DiversosR$ 1.352,50

Sub Total R$3.843,70

Total arrecadado - totalgastos =

R$100.167,69

40% - Fundo Nacional deSolidariedade CNBB

R$40.067,08

10% - Fundo Regional CNBB -SP 1

R$10.016,77

50% - Fundo Diocesano deSolidariedade

R$50.083,85

Total dos EncaminhamentosR$100.167,69

Santos, 20 de maio de 2004.

ENCAMINHAMENTOCF 2004

A Diocese de Santos vemmais uma vez prestar contasdas coletas destinadas aosprojetos de evangelização daIgreja Católica no Brasil e nomundo, arrecadadas nesteprimeiro semestre de 2004.Como é tradicional na Igreja,como testemunho da solida-riedade e da unidade entre oscristãos, são promovidas cam-panhas durante o ano, comdestinações próprias. Quaissejam:

- Coletas Pontifícias(administradas pela SantaSé, com destinação interna-cional):

1- Lugares Santos - Sex-ta-Feira Santa

2- Óbolo de São Pedro -Festa de S. Pedro e São Paulo

3- Missões - Outubro(10% para a Santa Infân-

cia)Coletas nacionais:1- Campanha da Fraterni-

dade (destinada aos projetosrelacionados com a temáticada Campanha da Fraternida-de em curso. Neste ano, osrecursos serão desitnados aprojetos voltados para a ques-tão ambiental e da água).

2- Campanha da Evange-lização (Advento - voltada paraas necessidades da Igreja):

Veja ao lado os resultadosdas campanhas e suas respec-tivas destinações.

4.- Orientações práti-cas:

4.1.- Na liturgia da Pri-meira Eucaristia, a procissãomais significativa é a queconduz os catequizandos atéo altar da comunhão. Por isso,não importa, se por algummotivo, os catequizandos nãopuderem participar da pro-cissão de entrada. Convémque, durante a cerimônia, es-tejam em lugar de destaqueno meio da comunidade;

4.2.- Se houver o costumede entrega de lembrança ouapresentação de jograis, dehomenagens, de discursos eoutros, devem ser feitos de-pois da missa, preferivelmen-te no salão paroquial.

A celebração eucarísticanão pode ser apenas um ele-mento assessório da festa. É,de fato, a fonte onde se ini-cia a preparação do catequi-zando e o ponto culminanteda sua caminhada.

4.3.- Por respeito e con-sideração aos pobres, as ves-tes dos catequizandos nãosejam especiais para queninguém se sinta dificulta-do em adquiri-las.

Sejam dignas, decentes etais que se possam usar tam-bém em outras ocasiões. As

paróquias de comunidadesque possuírem meios econô-micos, podem providenciar assuas expensas, uniformespara os participantes. Sendoporém, vedada a cobrança dealguma taxa a título de ma-nutenção.

4.4.- É conveniente quetodos os fiéis tenham em mãosum folheto com a celebraçãocompleta, a fim de que pos-sam melhor participar de to-das as orações e cantos.

5.- Após a Eucaristia

5.1.- É conveniente que,o Pároco registre em livro pró-prio os nomes do ministro, doscatequizandos, dos pais, o diae lugar da celebração da Eu-caristia.

5.2.- Adote-se providên-cias exeqüíveis para que hajacontinuidade da catequese eformação dos que receberama primeira Eucaristia. Um dosmeios para isso poderá ser al-guma associação eucarísticaou outra para crianças e ado-lescentes.

CATEQUESE

A vocaçãodo catequista

Pe. João Chungath- assessor eclesiásticoda Codief

Estamos no mês das Vo-cações. Ninguém vem a estemundo por acaso, porqueDeus não cria nada sem umobjetivo. Como criatura hu-mana, todos têm uma Missão-vida a viver: ser pai, mãe, padre,religioso, ser um leigo etc. Esabemos que não se pode serpai, mãe, padre, religioso ouleigo de qualquer jeito. So-mos chamados para dar umsentido a nossa vida, tornan-do-a vida autêntica e reali-zada. Por isso uma vida feliznão pode simplesmente con-sistir em falar um “sim” semnenhuma envolvimento pes-soal e comunitário. Podemosver no chamado ou propostade Deus que escutamos nonosso interior o nosso passa-do, o presente e o nosso futu-ro. Porque o chamado deDeus se estende a toda umavida, se é que nós queremosser realizados e felizes. Porisso, o primeiro ardor e amorcom que atendemos ao cha-mado de Deus deve continu-ar a crescer por toda nossavida: não podemos ser seme-lhantes ao fogo na palha ousementes que caíram no ter-reno pedregoso, sem terrapara pegar as raízes da nossavida-plantinha (Mt 13,5).

Este ano em que a CNBBquer que estudemos a Sagra-da Escritura mais intensa-mente, é interessante anali-sar a vocação de Abraão: Gn12,1-8; 15,lss; a dos profetas:

1 Sm 3,lss ; Is 6,1-ss; Jr 1,1-10;Ez 2,-3; a de Moisés, Sansãoe tantos outros no AT; e noNT, a de São João Batista,Maria Santíssima, a dos Após-tolos e de tantos outros quesofreram por terem aceito aproposta de Deus. Como elesenfrentaram todos os momen-tos da tristeza, provocações etentações para seguir sua vo-cação! (At 5, 41).

Que nossa catequese nãoseja um ornamento, mas en-volva toda nossa vida ondequer que a vivamos.

Semana CatequéticaA CODIEF gostaria de

agradecer a todos e a cada umde vocês pelo interesse e em-penho com que participarame celebraram a Semana Cate-quética deste ano. Agradece-mos aos nossos párocos, sa-cerdotes, diáconos, religiosase os leigos pela atuação ebondosa cooperação em ex-plicar às nossas catequistasmuitas informações sobre aSagrada Escritura. Certamen-te tudo isto ira ajudá-los a vi-ver e a transmitir a Mensagemde Jesus ao nosso povo.

Acredito que vocês tam-bém gostaram e aproveitaramtudo o que foi feito e faladonesta Semana.

Que todos sejam comoMaria Santíssima: guardemostudo no coração (Lc 2,51).

Com carinhoPadre João Chungath

Confira os encontros doMovimento Mãe Peregrinade Schoenstatt para agosto:

1 - das 14h às 17h - Pa-róquia Jesus Crucificado -Reunião com todas as zela-doras (es) de Santos;

15 - encontro na Cape-la N.S. das Graças, ValeVerde/ Cubatão

18 - Coordenadores, ze-

Campanha da Mãe Peregrinaladores e famílias seguirãoà Aparecida do Norte naRomaria dos 80 anos de nos-sa Diocese, 90 anos do Mo-vimento Schoenstatt e 100anos de nascimento do Diá-cono João Luis Pozzobon.

28 - Encontro na comu-nidade N.S. Aparecida, e nodia 29, na São Francisco deAssis (Cubatão).

Õ FC SOTNAS.GUL OLOBÓ

airaMedoãçaroCodalucamIaiuqóraP 00,025.1 00,003

odacificurCsuseJedaiuqóraP 58,435 00,54 05,452

adicerapAarohneSassoNaiuqóraP 00,002.4 54,253 00,003.1

oãçnussAadarohneSassoNaiuqóraP 00,681 00,28 00,161

edúaSadlarotsaPadlaossePaiuqóraP 00,107.3 00,561 00,018

artniCavoN-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 11,664 04,521 00,592

ailímaFadargaSaiuqóraP 15,225.1 14,311 91,936

airaMadiragraMatnaSaiuqóraP 00,862.1 05,785 72,799

otideneBoãSaiuqóraP 52,839 00,002 00,023

ritráMegroJoãSaiuqóraP 51,092 00,04 08,451

oirárepOésoJoãSaiuqóraP 00,087 00,001 00,053

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 90,140.1 59,142 11,803.1

lardetaC-oirásoRod.S.NaiuqóraP 09,276.1 00,512 63,223

SOTNAS-ALROOÃIGER FC SL OLOBÓ

raMododalotsopAodlaossePaiuqóraP 00,888 00,052 00,483

omraCod.S.NaiuqóraP 00,035.9 00,064 00,003.1

aiépmoPedoirásoRod.S.NaiuqóraP 62,278.8 00,599 00,552.3

suseJedoãçaroCodargaSaiuqóraP 53,515.01 51,872.1 00,230.3

érabmEodoinotnAotnaSaiuqóraP 00,077.6 00,912.1 00,524.2

olotsópAoluaPoãSaiuqóraP 00,681.1 00,062 64,533

sossaPsodrohneSaiuqóraP 00,481.2 00,556 51,512.1

ETNECIVOÃSOÃIGER FC SL OLOBÓ

adicerapA.S.NaiuqóraP 24,510.1 51,471 03,404

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,620.4 00,062 00,072.1

rodacsePO-ordePoãSaiuqóraP 14,792 05,061 --

arodailixuA.S.NaiuqóraP 06,144 50,081 00,003

ateihcnAedésoJotaeBaiuqóraP 05,303 00,002 --

ritráMetneciVoãSaiuqóraP 71,414.1 62,527 90,268

orapmAod.S.NairotieR 00,043.1 00,051 16,126

atsilegnavEoãoJoãSaiuqóraP 00,016 adazilaeroãn 00,512

OÃTABUCOÃIGER FC SL OLOBÓ

apaLad.S.NaiuqóraP 79,112.2 00,002 00,794.1

sissAedocsicnarFoãSaiuqóraP 05,582.2 05,325 00,099

uedaTsaduJoãSaiuqóraP 00,032.1 00,072 00,048

ÁJURAUGOÃIGER FC SL OLOBÓ

oramAotnaSeamitáFed.S.NaiuqóraP 00,460.4 00,002 00,596.3

saçarGsad.S.NaiuqóraP 00,005.2 00,004 00,236

amiLedasoRatnaSaiuqóraP 55,021.2 08,641 00,020.1

agoitreB-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 00,008.1 00,025 00,005

suseJmoBrohneSaiuqóraP 00,007 00,831 08,604

ORTNECLAROTILOÃIGER FC SL OLOBÓ

áugagnoM-adicerapA.S.NaiuqóraP 03,687 06,581 59,519méahnatI-oãçiecnoCad.S.NaiuqóraP 00,573.1 00,586 00,235

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ebiureP-atsitaBoãoJoãSaiuqóraP 00,000.2 51,808 00,001.1

SORTUO-SOIGÉLOC-SALEPAC FC SL OLOBÓ

etneciVoãS-ieRotsirCalepaC 00,061 00,371

aseugutroPaicnecifeneBadalepaC 00,003 00,06

rotsaPmoBodalepaC 03,538 02,814

ésoJoãSolemraCodalepaC 00,98 00,001

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siraMalletSoigéloCodalepaC 50,415.1 evetoãNoãçarbelec

05,302

aidróciresiMedasaCatnaSalepaC 00,006 00,053

méahnatI-setrAsaleB-ahnisereTatnaSajergI 00,053 00,592

yennaiVairaMoãoJoãSalepaC 05,230.2 06,573

adalucamIairaMoigéloCodalepaC 00,082 00,631

HNB-aloyoLedoicángIotnaSBEC 03,19 --

omraCodarohneSassoNajergI 00,594 00,54 00,174

oirásoRodarohneSassoNajergI 00,033 00,141

noiSodarohneSassoNajergI 11,990.1 30,242 56,303

avaugaraCésoJoãSajergI 00,052 00,003

tarreSetnoMod.S.NoiráutnaS 05,512 00,68

ognolaVodoinotnAotnaSoiráutnaS 33,552/podaivne.gergnoc 05,231

ariecreTmedrOleváreneV 00,121

soiráV 00,057

93,110.401$R 09,863.51$R 40,690.24$R

Page 11: Descobrindo a vocação à santidade nos diferentes modos de vida · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Descobrindo a vocação à santidade nos diferentes modos de vida Págs

AgendaAgosto/2004 Presença Diocesana11

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMA

A melhor programaçãopara a família

PresençaCatólica

Rádio LitoralFM 91,9Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Rádio10 FM 106,3, de 2ª a 6ª às 17h- com Pe. Luiz Carlos dos Passos,Diácono José Pascon- Sta Margarida Maria (Santos)

Asas de Luz

Conversandocom Jesus

Rádio Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus -Diariamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

As missas celebradas sábado edomingo na Igreja São João Batista,de Peruíbe, são transmitidas pelasseguintes rádios locais:Sábado, às 18h30Conquista FM 92,7 (3453-1193)Domingo, às 8hJuventude FM 98,3(3458-5254)Domingo, às 19h - Rádio SAT FM101,7 (3456-1767).Domingo, às 19 horas.Astral FM 103,1(3453-3928)Outras informações, na Paróquia:(13)3455-1491.

Quadrinhos Drika

Santa Cecília TV/NET e CambrásMomento de Fé e Esperança é o novoprograma de mensagens e reflexõesde Frei Lino de Oliveira, Reitor doConvento do CarmoToda 4ª feira, às 19h

Fé eEsperança

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

PJ entrevista candidatos em SV

SOCIAIS

Rádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Comunidade Famíliade Deus.Sintonizando um mundo novo.

Amor e Paz

Missasem Peruíbe

Acessewww.

diocesedesantos.com.br

Feira Vocacionalnos Passos

Dias 21 e 22 de agosto, aparóquia Senhor dos Passos,em Santos, promove a FeiraVocacional da paróquia.

Haverá bancas com apre-sentações dos trabalhos daspastorais e movimentos.

A igreja fica na Rua JoãoPinho, 15 - Gonzaga, Santos.

Caldo Verdeem prol do Seminário

No dia 14 de agosto, aEquipe de Manutenção doSeminário Diocesano São Josépromove um Caldo Verde comMesa de Frios em prol do Se-minário, na Paróquia NossoSenhor dos Passos, em Santos.

Os convites custamR$ 10,00 + 1 Kilo de alimento(opcional), que será doado aoSeminário. Vendas e mais in-formações ,com Márcia, no te-lefone 3252-4810.

Festa do GRUCONEm comemoração aos 14

anos do grupo de Jovens daParóquia Nossa Senhora daAssunção, o GRUCON, convi-da todos a participarem da Fes-ta Black que será realizada nodia 21 de agosto (sábado), àpartir das 20h, no salão locali-zado na Avenida Santo Antô-nio do Valongo, 3708 (em cimado consultório odontológico),no Morro São Bento.

Os convites custam R$2,00. A festa contará com DJ,tocando Black music, techno,samba, forró, entre outros rit-mos. Além do bolo especial deaniversário, haverá surpresaspara os melhores trajes e asperformances de dança. Ga-ranta seu convite pelo telefo-ne 9135-2651, com Lucimaraou no 3222-5338, com Lena.

Dia da Solidariedadena São João Batista

A paróquia São João Batis-ta, na Nova Cintra, em Santos,promove no dia 29 de agosto,das 9h às 17h, o Dia da Solida-riedade. Haverá palestras sobrehigiene bucal, primeiros socor-ros, acidentes domésticos ecombate ao fumo. Prestação deserviços: medição de pressão,teste de colesterol, diabetes,teste de visão e corte de cabelo.

Haverá a apresentação dasBandas do 2º BC, Lar das Mo-ças Cegas e show do Canil daPM, diversão variada para agarotada.

Pastoral da Criança estaráoferecendo almoço com ali-mentação enriquecida aR$1,99, e orientando sobre ali-mentação saudável

A entrada é gratuita.A paróquia S. J. Batista está

localizada na Pça. Guadalaja-ra, s/n - Morro da Nova Cintra,Santos.

A Pastoral da Juventude - Região São Vicente - promoveneste domingo, dia 8, debate com candidatos a vereadores

e prefeito ligados a Igreja Católica na Cidade.O evento, aberto à comunidade, será realizado na Câmara

Municipal de São Vicente a partir das 16 horas.Entrada franca.

Informações com Patrícia (13)3576-5098 / 8119-0577ou Cristiane 3576-7540 / 9112 -0119.

Divulgação

No próximo dia 15 de agos-to, das 9 às 17h, a Paróquia SãoJorge Mártir, em Santos, estarápromovendo a terceira ediçãodo Mutirão da Solidariedade.

A exemplo dos anos ante-riores, o Mutirão contará comdiversos serviços gratuitos pres-tados à comunidade, tais comocorte de cabelo, distribuiçãode alimentação alternativa,medição de pressão, testes dediabetes dentre outros.

Mutirão da Solidariedade na paróquia São Jorge MártirAlém dos serviços, está pre-

vista a realização de várias apre-sentações para animação dascrianças durante todo o dia etambém a montagem barraca deartesanato.

Os interessados em montarsua barraca devem se inscreverna Secretaria Paroquial.

A Paróquia São Jorge fica naPça. Rubens Ferreira Martins, 41- Santos/SP

Fone: 3236-3528Em 2003, mutirão reuniu dezenas de voluntários

Jeito jovem de evangelizar contagia Cubatão“A missão evangelizadora

dos jovens não acaba aqui”.Este foi o espírito que marcouos últimos momentos da Mis-são Jovem 2004, em Cubatão.Durante onze dias, cerca de 60missionários visitaram casas,em vários pontos da Cidade,evangelizando e levando o pro-jeto transformador de Jesus.

Depois de 18 meses de or-ganização, a Pastoral da Juven-tude da Diocese realizou, de 1a 11 de julho, a sua primeiraexperiência de Missão Jovem,projeto que há dez anos é arti-culado em vários estados doPaís. Nos três primeiros dias, 1a 3 de julho, os jovens partici-param de um retiro de prepa-ração, onde puderam aprofun-dar alguns temas, por meio deoficinas, e fazer as primeirasexperiênciasmissionárias.“Na pré-mis-são a genteconseguiu vi-sitar muitascasas, masquando saí-mos duranteo retiro, ne-nhuma casanos aten-deu”, co-mentou ajovem Emi-liana dosSantos Ma-galhães.

Quando a Diocese com-pletou 80 anos, no dia 4, hou-ve a celebração de envio dosjovens para a Semana Missio-nária. Reunidos com Dom Ja-cyr na Catedral, eles foramabençoados com óleo e ani-mados pela mensagem do bis-po diocesano.

Nos dias seguintes, os jo-vens realizaram atividades nosoito setores escolhidos: VilaNoel, Parque Fernando Jorge,Costa e Silva, Bolsão, Ilha Ca-raguatá, Casqueiro, Parque SãoLuiz e Vila dos Pescadores.Nestes bairros, de 5 a 10 de ju-lho, a juventude vivenciou ocompromisso cristão de evan-gelizar e anunciar o Reino dosCéus, que deve começar a serconstruído na terra.

MISSÃO JOVEM

Depoimentos

“Durante a Missão Jovem, foi aprimeira vez que houve nestacomunidade uma celebração dapalavra e uma missa”.Seminaristas Lucas e Maicon– Vila Noel

“Estamos planejando continuar asvisitas depois da MJ. A idéia é queum ou dois domingos no mês ogrupo de jovens não faça reunião esaia pelo bairro, continuando aevangelização”.Vinícius Lousada - GrupoCEN / Par. S. Judas Tadeu

“Mesmo com chuva e as ladeiras, nósencaramos o desafio e fizemos opasseio ciclístico” .Missionários dos setores daParóquia N.S. da Lapa

“Na Vila dos Pescadores, começamos asvisitas com seis jovens. Com opassar dos dias, outros foramquerendo nos acompanhar eterminamos a semana com doze”.Kelly Santos

“Aqui na Vila Noel tem muitas criançase quase nenhuma participa dacatequese. Estamos pensando emmontar um grupo para dar acatequese no próprio bairro”.Missionários da ParóquiaSão Francisco de Assis

“Estávamos passando em frente a umbar e um rapaz que estava dentronos chamou. Ele pediu para a genteler uma passagem da Bíblia, depoisse ajoelhou em nossa frente e dissepara a gente rezar por ele, poisprecisava de auxílio. Conversamoscom ele, tentando ajudá-lo aencontrar um caminho”.Camila de BorbaIlha Caraguatá

Fotos PJ

Page 12: Descobrindo a vocação à santidade nos diferentes modos de vida · Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Descobrindo a vocação à santidade nos diferentes modos de vida Págs

GeralPresença Diocesana12“Sereis sacerdotes

para a glória de Deus”

DESTAQUE Comunidades celebram 80 anos da DioceseAgosto/2004

Fotos Chico Surian

A Catedral de Santos ficoucompletamente lotadapelos fiéis de toda a Bai-

xada Santista que vieram cele-brar os 80 anos de criação da Dio-cese de Santos. A missa festiva,presidida por Dom Jacyr Fran-cisco Braido, bispo diocesano, foicelebrada no dia 5 de julho pas-sado e contou ainda com a pre-sença de Dom David Picão, Bis-po Emérito de Santos; Dom Nel-son Westrupp, bispo diocesanode Santo André; dom Airton Josédos Santos, Bispo Auxiliar deSanto André; padres, diáconos ereligiosas de todas as paróquiasda Diocese. A celebração foitransmitida ao vivo pela SantaCecília TV.

Em vários momentos da ce-lebração, crianças, jovense casais apresentaramsímbolos, personagens efatos, relembrando algunsaspectos desses 80 anos dehistória da Diocese, criadapelo papa Pio XI, em 4 dejulho de 2004.

Dom David Picão apre-sentou um breve histórico deseus antecessores - Dom JoséMaria Parreira Lara (1º bis-po); Dom Paulo de Tarso Cam-pos (2º bispo); Dom IdílioJosé Soares (3º bispo), e osbispos auxiliares Dom JoséCastanho de Almeida (atualemérito de Araçatuba/SP) eDom Walmor Battu Wichrowisk(falecido em 2001).

AVENTURA MISSIONÁRIANa homilia, Dom Jacyr Fran-

cisco Braido falou sobre a impor-tância da celebração, como “ummomento em que a comunidadecatólica da Baixada Santista ce-lebra a continuidade do proces-se de evangelização, a exemplodos apóstolos, em obediência aomandato de Jesus. Este é o nú-cleo da nossa fé: sair pelo mun-do em missão, professando nos-sa fé na Trindade, em unidadecom toda a Igreja que conserva aTradição e o anúncio do Evan-gelho, legados a Pedro”.

Falando sobre os desafiosatuais da evangelização que a co-munidade é convocada a respon-der, dom Jacyr lembrou: “Temoso porto e o mundo do trabalho,com sua realidade tão complexa;temos a realidade do turismo, dasuniversidades, dos idosos. E, te-mos também a realidade da mi-séria e da fome, que exige de nósrespostas que mostrem o verda-deiro rosto de Jesus, Caminho,

José Raimundo (esq.) e Valfran: dizendo ´sim´ à vida sacerdotal

Dom Jacyr Francisco Braido presidiu amissa festiva, relembrando o compromis-so com a evangelização à serviço da vidano Litoral Paulista, a exemplo do BeatoJosé de Anchieta, precursor da fé católicanesta Região.

Verdade e Vida. Temos de tercoragem e nos envolver nesta aven-tura missionária, sem esquecerjamais que o nosso horizonte pas-toral é a santidade, como noslemebra o papa João Paulo II”.

Ao final da celebração,Monsenhor João Joaquim Vi-cente Leite relembrou nomes epequenas histórias de algunssacerdotes que deixaram preci-osos registros por suas ativida-

des pastorais e pessoais. Umasingela homenagem a tantos sa-cerdotes, brasileiros e de outrasnacionalidades, que iniciaram acaminhada de evangelização noLitoral de São Paulo.Pe. Valfran dos Santos

AgostoDia 8 - às 19h na Paróquia

Beato José de Anchieta Hu-maitá – São Vicente.

Dia 15 - 19h na ParóquiaN. S. Auxiliadora - Parquedas Bandeiras, São Vicente.

Dia 21 - às 19h na Paró-quia Sagrado Coração de Je-sus – Aparecida, Santos.

Dia 22 - 8h na ParóquiaSão João Batista – Vila Pro-gresso, Santos.

Dia 29 - às 18h na Paró-quia São Vicente Mártir –Centro, São Vicente.

SetembroDia 5 - às 18h na Paróquia

S.J.Tadeu/Casqueiro, Cubatão.

Primeiras missas dos novos sacerdotes

Dia 12 - às 18h30 na Paró-quia Nossa Senhora das Gra-ças – Cidade Ocian, PraiaGrande.

Pe. José RaimundoAgostoDia 7 - às 15h na Paróquia

Senhor Bom Jesus – Vila Zilda,Guarujá.

Dia 8 - às 19h na ParóquiaSanta Rosa de Lima – SantaRosa, Guarujá.

Dia 15 - às 18h na ParóquiaSagrada Família – Zona Noro-este, Santos.

SetembroDia 19 - às 19h na Paróquia

Nossa Senhora da Conceição –Centro, Itanhaém.

No próximo dia 7 de agos-to, a Diocese de Santos celebracom alegria a ordenação sacer-dotal dos diáconos Valfran dosSantos e José Raimundo. De-pois de uma longa caminhadade discernimento vocacional,estudos, estágios pastorais emdiversas comunidades, os jo-vens diáconos dão mais umpasso na resposta ao chamadovocacional para o sacerdócio,recebendo o sacramento daOrdem, pelas mãos do bispodiocesano, Dom Jacyr Francis-co Braido. A ordenação será às9 horas na Catedral de Santos.

SIM DIÁRIOFalando sobre a experiên-

cia vocacional, o diácono Val-fran dos Santos lembra que “ oprimeiro chamado vocacional,de fato, foi ter vindo à luz porescolha divina. Fui batizado,iniciado na vida cristã. É nestafé que vivo hoje. Antes de es-colher este caminho tinha ou-tras ambições: estudar, traba-lhar, namorar e casar. E assimfoi. Fiz parte do grupo de jo-

vens na Paróquia Beato José de An-chieta, onde o pároco Pe. Luiz Pas-sos me acompanhou enquanto euainda estava confuso, pois iria fa-zer seis anos de namoro. Enfim,depois de tanto penar, decidi di-zer sim ao chanmado de Deus. Essaexperiência me fez lembrar “queDeus não escolhe os capacitados,mas capacita os escolhidos”. Acre-dito piamente na vontade divinaque vai me iluminando nesse dis-cernimento vocacional, sabendoque todos os dias há um sim a sedizer, para ser um fiel e santo ser-vidor do povo. E peço orações paraque assim possa ser”.

Para José Raimundo, respon-der ao chamado de Deus é umaexperiência que vai se consuman-do no dia-a-dia. “É na vida comu-nitária que vamos discernindomelhor a autenticidade de nossavocação. Se somos realmente cha-mados, é na comunidade que en-contramos a motivação para supe-rar os obstáculos, os dificuldades,as dúvidas, os questionamentos. E,claro, na vida de oração, em c ontatoíntimo e pessoal com Aquele quenos chama todos os dias.”

Tambémparticiparam da celebração, Dom

David Picão (dir), bispo Emérito deSantos; Dom Nelson Westrupp,

bispo diocesano de Santo André;edom Airton José dos Santos, Bispo

Auxiliar de Santo André;

Fiéis das nove cidades da Baixada Santistacelebraram com alegria e entusiasmo os 80anos de vida da Diocese. A ação dos leigostem sido marcado pelo testemunho de de-dicação e serviço pastoral.

Chico Surian/Fev04