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REVISTA DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRO DESDE 1921 nº285 MAR/AbR 2014 Entrevista Prefeito Eduardo Paes assume a presidência do C40 AmCham news Grupo de Petróleo e Gás aporta na AmCham Rio Coluna RIO Roteiros culturais do centro de olho na Copa do Mundo

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REVISTA DA CÂMARA DE COMÉRCIO AMERICANA DO RIO DE JANEIRODESDE 1921 nº285 MAR/AbR 2014

Entrevista Prefeito Eduardo Paes assume a presidência do C40

AmCham news Grupo de Petróleo e Gás aporta na AmCham Rio

Coluna RIO Roteiros culturais do centro de olho na Copa do Mundo

CHEVRON, a logomarca CHEVRON e ENERGIA HUMANA são marcas registradas da Chevron Intellectual Property LLC. ©2011 da Chevron U.S.A. Inc. Todos os direitos reservados.

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Dr. John Kelly III Vice-presidente Sênior IBM Research IBM

John McDonald Vice-presidente e Diretor de Tecnologia Chevron

Nosso futuro depende de inovação

para operarmos de forma mais limpa,

mais segura e mais inteligente.

A cada ano, investimos bilhões

em tecnologias mais inteligentes

para o desenvolvimento de petróleo e gás,

introduzimos novas formas de energia

no mercado, e investimos

em projetos inovadores com

ideias brilhantes para o futuro.

Portanto, não apenas pensamos

como uma empresa de tecnologia —

somos uma empresa de tecnologia.

Saiba mais em chevron.com/weagree

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30 anos de TRaBaLHo,30 anos de exceLência,

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Rio de Janeiro av. Rio Branco 311/4º e 10º andares centro ceP 20040-903 Tel: 55 (21) 3231-3700

são Paulo Rua do Paraíso 45/4º andar Paraíso ceP 04103-000 Tel: 55 (11) 3330-3330

macaé Rua Teixeira de gouveia 989/sala 302 centro ceP 27910-110 Tel: 55 (22) 2773-3318

www.dpc.com.br

Em 1984, com apenas 9 colaboradores e os tradicionais serviços de Contabilidade, Departamento de Pessoal e Impostos, foi criada a Domingues e Pinho Contadores.

Hoje, 30 anos depois, a DPC conta com um time com mais de 600 profissionais, 10 departamentos distintos e uma carteira composta por mais de 500 clientes nacionais e internacionais, resultado de uma trajetória pautada pela ética, transparência e qualidade no atendimento.

Por isso, temos motivos de sobra para celebrar e acreditar que outros 30 anos virão, repletos de desafios, conquistas e realizações!

ANUNCIO_DPC_PAG_DUPLA.indd 1 3/1/14 10:05 AM

Alta carga tributária, sistema fiscal complexo, leis trabalhistas que geram grande ônus para o empregador. Tantas exigências afastam investimentos, aumentam custos e consolidam a cul-

tura da burocracia. Para descomplicar, a Brazilian Business ouviu espe-cialistas e membros da AmCham Rio, que apontam: já há novos me-canismos e leis que podem facilitar a vida do setor privado. Portanto, além de diminuir normas e regulamentações, é necessário lutar contra a cultura dos carimbos e autorizações.

Enquanto isso, o histórico peso da burocracia brasileira – e de antigos problemas de infraestrutura – está entre as explicações para o fato de o Brasil figurar na 116ª colocação entre 189 economias globais listadas no relatório Doing Business 2014 – Compreendendo a Regulamentação para as Pequenas e Médias Empresas, organizado pelo Banco Mundial.

Outro desafio global, de fazer as megacidades mais sustentáveis, é um compromisso assumido pelo prefeito Eduardo Paes, atual presidente do grupo C40 de Liderança Climática das Cidades. Em entrevista exclusiva à revista, ele fala das metas de corte de emissões de gases do efeito estufa e da importância do setor privado na batalha contra as mudanças climáticas.

O prefeito também diz qual é a imagem que ele espera que o Rio de Janeiro passe para o mundo durante a Copa do Mundo, competição que começará um pouco mais cedo para três cidades fluminenses. Além da capital, Mangaratiba e Teresópolis vão receber os centros de treinamentos de Inglaterra, Holanda, Itália e Brasil. As prefeituras investiram em infraestrutura e esperam incrementar o turismo. E pensando nos aficionados por futebol, centros culturais do centro do Rio prepararam uma programação especial, que está em destaque na Coluna Rio.

Craque da contabilidade, Manuel Domingues e Pinho, fundador da Domingues e Pinho Contadores, passa a limpo 30 anos de bons serviços prestados. A Brazilian Business tem ainda a coluna Saber Financeiro, com dicas do especialista da Geração Futuro Daniel Moraes, e, entre outras reportagens, abre espaço para a cobertura dos principais eventos realizados ou apoiados pela AmCham Rio. Boa leitura!

Conselho editorial Henrique Rzezinski

João César Lima Rafael Lourenço

Rafael Sampaio da Motta Roberto Prisco Paraíso Ramos

Robson Goulart Barreto

Gerente de Comunicação Andréa Blum

[email protected]

Editor-chefe e jornalista responsável Cláudio Motta (MTB 01001400/RJ)

[email protected]

Colaboraram nesta edição: Fábio Matxado (edição de arte),

Luciana Maria Sanches (revisão), Bernardo Guimarães (texto e foto)

Canal do lEitor [email protected]

Os artigos assinados são de total responsabilidade dos autores, não representando,

necessariamente, a opinião dos editores e a da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro

Publicidade Felipe Tavares

[email protected]

A tiragem desta edição, de 3.000 mil exemplares, é comprovada por Ernst & Young Terco

Impressão: Walprint

Uma publicação da Câmara de Comércio americana do rio de Janeiro

Praça Pio X, 15, 5º andar

20040-020 Rio de Janeiro RJ Tel.: (21) 3213-9200 Fax: (21) 3213-9201

[email protected] www.amchamrio.com

Leia a revista também pelo site amchamrio.com

Caso não esteja recebendo o seu exemplar ou queira atualizar seus dados,

entre em contato com Giuliana Sirena: (21) 3213-9227 ou [email protected]

editorial

34 Saber FinanceiroCitando fundos e créditos, o planejador financeiro pessoal da Geração Futuro Daniel Moraes aponta as principais características do novo cenário do mercado de investimentos

36 Copa do MundoComo as prefeituras e o setor de turismo do Estado do Rio de Janeiro estão se estruturando para receber as delegações do Brasil, da Inglaterra, Holanda e Itália durante o período de treinamentos para a Copa do Mundo

08 Coluna rioDurante o período da Copa do Mundo, as atrações culturais no centro do Rio prometem entreter tanto os aficionados pelo futebol como os assíduos apreciadores da arte

14 EntrevistaPrefeito Eduardo Paes fala sobre seus principais desafios na presidência do grupo C40 de Liderança Climática das Cidades

20 Brasil UrgenteEspecialistas da EY compartilham dados de suas pesquisas sobre o aumento do uso da Segurança da Informação pelas empresas no mundo corporativo

30 EntrevistaManuel Domingues e Pinho, fundador da Domingues e Pinho Contadores, passa a limpo os 30 anos de bons serviços prestados pela empresa

22 Ponto de VistaRafael Jaen Williamson, diretor de Assuntos Corporativos da Chevron Brasil, faz uma análise sobre o mercado de trabalho para os portadores de necessidades especiais

24 a cultura do carimboA Brazilian Business mergulha nas complicações burocráticas que as empresas nacionais e estrangeiras enfrentam na hora de fechar negócios no Brasil. Especialistas, diretores de empresas e membros da AmCham Rio apontam as principais dificuldades de seus setores

40 amcham newsA Vitória Stone Fair, a visita do presidente do Inpi e os desafios do eSocial foram alguns destaques deste mês na AmCham Rio

roberto ramos, presidente da Câmara

de ComérCio ameriCana do rio de Janeiro FO

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Edição 285 Brazilian Business_9

Cultura no Centro e na Copa Festival Internacional de Cinema de Futebol (CINEfoot), no Centro Cultural Justiça Federal, é o pontapé inicial da programação cultural na região, que tem mais de 30 espaços culturais

Por Bernardo GuimarãesExposição de Carmela Gross na Casa França-Brasildiv

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Rotunda do CCBB

Galeria de Moldagens do MNBA

Entre arranha-céus e engravatados que andam apressados checando seus reló-

gios de cinco em cinco segundos, o centro do Rio de Janeiro preserva algumas das constru-ções históricas mais importantes dos séculos 18 e 19. Além da relevância arquitetônica, muitos desses prédios abrigam obras de arte importantes e variada programação cultural: há mais de 30 centros culturais na região. Muitos dos quais estão de olho nos quase 600 mil turistas esperados no País entre os meses de junho e julho, período em que a Copa do Mundo será oficialmente realizada.

Os atrativos culturais para cativar a fatia de público que virá para o Rio de Janeiro já estão devidamente programados. O Fes-tival Internacional de Cinema de Futebol, mais conhecido como CINEfoot, dará o pontapé inicial nos roteiros culturais para a Copa. Tendo o Centro Cultural Justiça Federal como “estádio”, o primeiro festival da América Latina destinado aos amantes e curiosos do futebol estará em sua quinta edição, reproduzindo, com o uso de telões, alguns dos momentos inesquecíveis da his-tória do esporte.

A maior visibilidade da cidade, em razão não apenas da Copa, mas também dos Jogos Olímpicos de 2016, está traduzida em um aumento de visitantes nos museus. “No úl-timo ano, tivemos mais de 150 mil visitantes na casa. Nossa expectativa é de que o núme-ro continue crescendo, especialmente com todos esses eventos internacionais aconte-cendo no País e com os atrativos oferecidos por nossa instituição”, diz o Museu Nacional de Belas Artes, em nota.

A concentração de estabelecimentos num espaço relativamente pequeno forma os chamados corredores culturais. Um dos mais importantes vai da Candelária, onde fica a sede da Câmara de Comércio Ameri-cana do Rio de Janeiro (AmCham Rio), até a Cinelândia. “A criação de um corredor cul-tural formado pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), pela Casa França-Brasil e pelo Centro Cultural Correios dá início a um percurso cultural que segue pelo Paço Imperial, pelo Museu Histórico Nacional, pela Biblioteca Nacional e pelo Centro Cul-tural Justiça Federal”, explica a administra-ção do CCBB.

O processo de revitalização em curso também ajuda. O próprio prefeito do Rio, Eduardo Paes, chegou a declarar que “a ci-dade que não cuida de seu Centro, é uma cidade sem identidade”, em vídeo divulgado pela Prefeitura. O processo de urbanização ajuda a explicar a maior concentração de centros culturais da cidade. Tendo sua habi-tação e expansão iniciadas no período colo-nial, o centro da cidade foi a principal porta de entrada do Rio por muitos anos. Hoje, sua localização estratégica ainda é um atra-tivo, oxigenando a programação dos centros culturais. Segundo a Casa França-Brasil, “O centro do Rio é um lugar de constante e intenso fluxo de pessoas. Ao lado de bares, restaurantes e outros centros culturais, a ten-dência é que os eventos internacionais mo-vimentem ainda mais esse fluxo de pessoas circulando no Centro e, consequentemente, na nossa instituição”. >

Primeiro festival da amériCa latina destinado aos amantes e Curiosos do futebol estará em sua quinta edição no Centro Cultural Justiça federal

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outros endereços

5 academia brasileira de letrasAv. Presidente Wilson, 203.(21) 3974-2500/academia.org.br.Visitas guiadas às segundas, quartas e sextas, das 14h às 16h.Entrada franca.

6 Caixa CulturalAv. República do Chile, 230, anexo 3º andar. (21) 2262-8152/caixacultural.gov.br.Segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado, domingo e feriado, das 11h às 15h.Entrada franca.

7 Centro Cultural CorreiosRua Visconde de Itaboraí, 20.(21) 2253-1580/correios.com.br.Terça a domingo, das 12h às 19h.Entrada franca.

8 Centro Cultural lightAv. Marechal Floriano, 168.(21) 2211-4515/light.com.br.Segunda a sexta, das 11h às 17h.Entrada franca.

9 Centro municipal de arte Hélio oiticica

Rua Luís de Camões, 68.(21) 2232-4213. Terça a sexta, das 11h às 18h; sábado, domingo e feriado, das 11h às 17h.Entrada franca.

10 a Gentil CariocaRua Gonçalves Ledo, 17.(21) 2222-1651/agentilcarioca.com.br.Terça a sexta, das 12h às 19h; sábado, das 12h às 17h.Entrada franca.

1museu nacional de belas artes do rio

Conhecido por pinturas como Café e famoso pelo mural exposto na sede da ONU (Nova York), o pintor brasileiro Candido Portinari é uma das grandes apostas do Museu Nacional de Belas Artes do Rio. Algumas obras do pintor já estão em exposição e permanecem em destaque durante todo o período da Copa. Com uma média de visitas anual de 150 mil pessoas, o casarão inaugura-do em agosto de 1938 tem na exposição fixa a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século 19, além de várias pinturas e esculturas conhecidas pelo público dos livros de história.

Av. Rio Branco, 199.(21) 3299-0600/mnba.gov.br.Terça a sexta, das 10h às 18h; sábado, domingo e feriado, das 12h às 17h.O valor do ingresso depende do evento.

2 Centro Cultural Justiça federal (CCJf)A antiga sede do Superior Tribunal Fe-deral abrigará a exposição Na Periferia do Mundo, do artista Antônio Bokel. Provocando uma reflexão sobre o es-paço urbano contemporâneo, a mostra tem registros que traduzem o gosto do artista pelo improviso, pela urgência, in-tensidade e força estética, sem esquecer a relação entre arte e sociedade. Com iní-cio no mês de abril e curadoria de Van-da Klabin, a exposição adota um olhar memorialista ao capturar, por exemplo, a pichação nos muros da cidade como se fossem fragmentos em constante des-construção, reinscrevendo-a por meio da recuperação fotográfica.

Av. Rio Branco, 241.(21) 3261-2550/ccjf.trf2.gov.brTerça a domingo, das 12h às 19h.O valor do ingresso depende do evento.

3 Centro Cultural banco do brasil (CCbb)Pablo Picasso, Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat foram artistas nascidos em luga-res e épocas diferentes, mas que, pelo amor de um homem à arte, foram reunidos em uma só exposição. A coleção de arte par-ticular do empresário e sociólogo alemão Peter Ludwig está entre as atrações do CCBB para este ano. Com obras que vão do cubismo à pop art, a mostra tem pre-visão de chegar ao Rio em maio, vindo do CCBB de São Paulo, onde será exposta até o dia 7 de abril. Sede do Banco do Brasil nos anos 1920 e inaugurada como centro cultural em 1989, a casa recebe um investi-mento anual de R$ 40 milhões, sendo este valor dividido pelas outras quatro institui-ções de cultura do banco.

Rua Primeiro de Março, 66.(21) 3808-2020/culturabancodobrasil.com.br.Quarta a segunda, das 9h às 21h.Entrada franca.

4 Casa frança-brasilA exposição Gritos Surdos será a novidade na Casa França-Brasil. Neon, luzes fluores-centes e fotografias cibachrome mescladas com projeções e sons fazem uma alusão às temáticas do poder e da violência. Aberta ao público no dia 22 de março, a mostra tem como responsável o artista plástico Miguel Rio Branco. Conhecida por sua ar-quitetura repleta de colunas e claraboias, a Casa França-Brasil está em operação des-de 1990, abrigando exposições de artistas consagrados e materiais que vão de arte e gastronomia à dramaturgia.

Rua Visconde de Itaboraí, 78.(21) 2332-5120/fcfb.rj.gov.br.Terça a domingo, das 10h às 20h.Entrada franca.

Confira os atrativos de alGumas das PrinCiPais Casas Culturais do Centro do rio

11 mar – museu de arte do rioPraça Mauá, 5.(21) 3031-2741/museudeartedorio.org.br.Terça a domingo, das 10h às 17h. Entrada: R$ 8; franca às terças.

12 museu Histórico nacionalPraça Marechal Âncora, s/n.(21) 2550-9224/museuhistoriconacional.com.br.Terça a sexta, das 10h às 17h30; sábado, domingo e feriado, das 14h às 18h.Entrada: R$ 8.

13 espaço Cultural da marinhaAv. Alfred Agache, s/n.(21) 2104-6025/mar.mil.br/dphdm.Terça a domingo, das 12h às 17h. Entrada franca.

14 largo das artesRua Luís de Camões, 2.(21) 2224-2985/largodasartes.com.brTerça a sexta, das 12h às 18h. Entrada franca.

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Av. Pres. Antonio Carlos

Av. Alfred Agache

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Av. Rio Branco

Av. Rodrigues Alves

Av. Presidente Vargas

Rua da Carioca

Av. República do Chile

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!lEIA tAMBéM NA PáGINA 36 Brasil, inglaterra, Holanda e itália “em casa” no rio

entretenimento

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entrevista

O Rio de Janeiro é a primeira cidade emergente a presidir o C40 de Li-derança Climática das Cidades. O

prefeito Eduardo Paes, que assumiu o posto em fevereiro, terá essa função pelos próxi-mos três anos. Ele sucede o ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, que per-manecerá como presidente do conselho do C40. “Assumir a presidência do C40 é uma oportunidade fantástica para o Rio e para o Brasil. O Rio é a primeira cidade de um país em desenvolvimento do Hemisfério Sul a assumir a presidência. Cada vez mais as cidades conquistam um protagonismo maior. O processo de intercâmbio entre elas é fundamental, e é exatamente isso que o C40 faz. Os prefeitos têm uma enorme capacidade de tomar decisões e impactar na vida das pessoas muito diretamente”, disse o prefeito do Rio.

rio na liderança das megacidades sustentáveis

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divulgação/RiotuR/FeRnando Maia

Prefeito Eduardo Paes assume a presidência do C40 de Liderança Climática das Cidades, sucedendo Michael Bloomberg, de Nova York

Eduardo PaesPrefeito da cidade do Rio de Janeiro

Há metas definidas em 2012 por esse grupo de cidades para a redução das emissões de carbono, que provocam o aquecimento global. Até 2020, as ações planejadas deverão evitar o lançamento de 248 milhões de toneladas de gases do efeito estufa em todo o mundo. Isso equivale às emissões da Argentina e de Portugal so-madas. A expectativa é reduzir em mais de 1 bilhão de toneladas até 2030, o equivalente ao total de emissões de México e Canadá.

Em entrevista exclusiva para a revista Brazilian Business, Eduardo Paes diz como o Rio de Janeiro pode se tornar mais sustentável e ainda ajudar outras cidades a tomar o mesmo ca-minho. Além disso, o prefeito ressaltou a importância da parti-cipação da sociedade: “A cidade só pode se tornar sustentável se o setor privado também se engajar nessa luta. Não é uma tarefa apenas da administração pública”.

O C40 foi criado, em 2005, por Ken Livingstone, ex-prefeito de Londres. Inicialmente, havia 18 cidades participantes, mas, em menos de um ano, já existiam 40. Atualmente, tem mais de 60 prefeituras, consolidando-se como a principal rede global de megacidades que atua para promover o desenvolvimento urbano sustentável. >

Por Cláudio Motta

sustentabilidade

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BB: Os eventos climáticos ficarão cada vez mais extremos. Como preparar a cidade?EP: Não podemos impedir que a chuva caia e temos que lidar com a realidade de que somos uma cidade tropical, com bacias hi-drográficas que alagam e cercada de mon-tanhas onde há moradias. No curto prazo, criamos o sistema de sirenes que tocam sempre que há previsão de temporais. A médio e longo prazos, mapeamos as regi-ões com alto risco de deslizamentos e ala-gamentos e iniciamos as obras para evitar que desastres aconteçam. Em paralelo, há o Centro de Operações Rio, que recebe dia-riamente uma série de informações sobre a cidade. Com esses dados, é possível criar sistemas de medição e monitoramento que indiquem vulnerabilidades, para que pos-samos priorizar investimentos, otimizando a aplicação de recursos.

BB: A recuperação da zona portuária é um exemplo de urbanização, mas o centro da cidade, que concentra 25% dos empregos, ainda sofre com falta de drenagem, sujeira, abandono etc. O senhor pretende revitalizar o Centro “tradicional”? EP: A zona portuária era uma região que estava extremamente de-gradada, e a promessa de revitalizar aquela área existia há décadas. A Prefeitura finalmente conseguiu tirar esse projeto do papel por meio da maior Parceria Público-Privada do mundo. Requalificar aquela área não significa abandonar o restante do Centro. Pelo contrário. Essa recuperação faz parte de um princípio que sigo desde o meu primeiro dia de mandato: o Centro é o coração da cidade. É claro que há muito a ser feito, mas essa área também será beneficiada por intervenções importantes. O VLT passará por lá, assim como a Transbrasil. O fim da Perimetral dará novo perfil para toda a região da Praça 15. Com relação à limpeza das ruas, acredito que o programa Lixo Zero já vem alcançando bons resul-tados no Centro. Para cuidar das calçadas, há calceteiros que fazem a manutenção das pedras portuguesas nas áreas públicas. É im-portante que proprietários ou condomínios cuidem dos passeios situados diante de suas edificações. Uma situação que preocupa é a dos moradores de rua. E continuaremos enfrentando a questão, como está acontecendo agora na Lapa, em parceria com órgãos do governo estadual. >

entrevista EduaRdo PaEs

Brazilian Business: O que representa para o Rio de Janeiro presidir o C40? E para o senhor, pessoalmente?Eduardo Paes: É uma grande responsabilidade liderar a organi-zação que reúne as maiores cidades do mundo para tratar das mudanças climáticas e seus impactos. Ainda mais sendo o pri-meiro prefeito do Hemisfério Sul a ter essa oportunidade. As 63 megacidades que hoje integram o C40 representam, globalmen-te, 600 milhões de pessoas, 5% de emissões de gases do efeito es-tufa e 21% do PIB do planeta. Essas cidades já desenvolvem mais de 8 mil ações de combate, mitigação e adaptação aos efeitos do aquecimento global – e farão muito mais daqui para a frente. De 2011 para 2013, dobrou o número de projetos e políticas públi-cas nesse sentido. Para o Rio, essa escolha mostra a importância que a cidade ganhou nos últimos anos. Significa também uma demonstração de confiança no compromisso do Rio de trabalhar em prol do desenvolvimento sustentável.

BB: Como o senhor e a cidade do Rio de Janeiro pretendem contribuir com a luta contra o aquecimento global?EP: O Rio de Janeiro está passando por grandes transformações. Aproveitando os grandes eventos esportivos, estamos colocando em prática ideias que antes estavam engavetadas. Uma delas é a implantação de quatro novos corredores de BRT (Bus Rapid Transit). Com a Transoeste, a Transcarioca, a Transolímpica e a Transbrasil, o volume de passageiros que utilizam o transporte de alta capacidade subirá de 18% para 63%. Cada BRT equivale a três ônibus comuns. Assim, haverá menos veículos nas ruas, menos engarrafamentos e menos emissão de gás carbônico. Além de tudo, os BRTs são movidos a biodiesel. Outra medida importante é a expansão da malha cicloviária, que hoje é de 346 quilômetros, para 450 quilômetros em 2016, abrangendo todas as regiões da cidade. Gostaria ainda de destacar nosso projeto de geração de 15 mil a 18 mil metros cúbicos de fertilizantes por ano reaproveitando material orgânico descartado.

BB: Como o setor privado pode contribuir para fazer do Rio uma cidade mais sustentável?EP: Cada empresa deve incorporar a sustentabilidade em seus pro-cessos de produção. Há muitas formas de fazer isso, desde a sepa-ração do lixo até a economia de energia. A cidade só pode se tornar sustentável se o setor privado também se engajar nessa luta. Não é uma tarefa apenas da administração pública.

a cidade só pode se tornar sustentável se o setor privado também se engajar nessa luta.

não é uma tarefa apenas da administração pública

BB: Qual é o maior legado deixado pelo ex-prefeito Bloomberg e por Nova York? O que o Rio pode aprender com as cidades americanas?EP: Destaco a capacidade do ex-prefeito Bloomberg de investir em soluções ino-vadoras, principalmente pelo momento de crise econômica que os Estados Uni-dos passaram. E o mais importante é que esses investimentos foram voltados para a melhoria da qualidade de vida dos mo-radores da cidade. Também foi muito im-portante a pronta resposta da prefeitura de Nova York à destruição causada pelo furacão Sandy, um exemplo da atuação do ex-prefeito Bloomberg.

BB: O Rio mantém as metas de redução de emissões? EP: O Rio cumpriu a meta de reduzir em 8% as emissões em 2012. Agora, estamos trabalhando na trajetória de bater as metas de reduzir 16% até 2016 e 20% até 2020.

BB: Apesar dos nossos cartões-postais, das nossas florestas urbanas e das nossas praias, ainda não figuramos entre as cidades mais verdes do mundo. Como mudar esse quadro?EP: Estamos avançando nessas questões. Para aumentar a cobertura vegetal na ci-dade, já plantamos 2,7 milhões de mudas. A prioridade é investir justamente nas regiões com menos áreas verdes, como a Zona Norte. O Parque Madureira é um exemplo. A simples existência daquele espaço consegue reduzir em até 5 graus a temperatura do entorno. Vamos agora construir a continuação do Parque Madu-reira, só que três vezes maior. A questão do lixo também é um desafio. Uma inicia-tiva importante foi o programa Lixo Zero, que já emitiu mais de 30 mil multas em seis meses. Mais importante do que isso, porém, foi a redução em 50% da quanti-dade de lixo jogado no chão. Nas últimas semanas, aumentamos a fiscalização nas praias e intensificamos as campanhas de conscientização. Quanto aos rios e lago-as, há um trabalho contínuo de limpeza e dragagem, com a instalação de Unidades de Tratamento de Resíduos. As obras de macrodrenagem da Bacia de Jacarepaguá correm dentro do prazo e estarão conclu-ídas antes dos Jogos Olímpicos.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, irá suceder Michael Bloomberg, ex-prefeito de Nova York, na presidência do grupo C40 de Liderança Climática das Cidades

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sustentabilidade

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entrevista EduaRdo PaEs

BB: A Copa do Mundo está aí. Qual é a imagem que o Rio deixará para o mundo?EP: O Rio tem vocação para o turismo. É uma cidade com muitas atrações e que está acostumada a grandes eventos, como ocorreu nos últimos anos com a Rio+20, a Copa das Confederações e a Jornada Mundial. Outros exemplos são eventos que promovemos todos os anos com sucesso e que atraem muitos turistas. O Réveillon reúne, todos os anos, apenas em Copaca-bana, mais de 2 milhões de pessoas que se confraternizam em paz. Durante o Carna-val, mais de 5 milhões de pessoas se diver-tem nos blocos de rua. A Copa do Mundo também será uma festa, e todos os equipa-mentos públicos previstos serão entregues sem problemas. A Prefeitura reurbanizou todo o entorno do Maracanã e concluirá em poucas semanas a passarela que liga o estádio à Quinta da Boa Vista. Além disso, a Transcarioca, via expressa entre a Barra e o Aeroporto Tom Jobim, já estará operando antes da Copa.

BB: E qual é a imagem que o senhor gostaria que o Rio passasse ao mundo em 2016, depois da Olimpíada?EP: Os Jogos Olímpicos sempre foram o grande “pretexto” para as obras estruturan-tes que estamos realizando. Digo pretex-to, pois os Jogos foram um chamariz para que pudéssemos investir nesses projetos sonhados pelos cariocas há anos e que fi-carão como benefícios para a cidade intei-ra, não apenas para a Olimpíada: o Porto Maravilha, os corredores de BRT, o Parque Olímpico, a urbanização de mais de cem comunidades e a construção de novas mo-radias populares, escolas, creches e clínicas da família. Essas melhorias fazem parte de uma cidade que ficará para o futuro, mais integrada, mais sustentável e mais humana. Esse é o Rio que espero para 2016.

as soluções inovadoras devem ser compartilhadas não apenas entre

os mais ricos. acredito que o rio está inserido nesse quadro

PRACTICE AREAS

Administrative Law

Corporate Law

Financial and Capital Markets

Competition Law

Energy Law

Tax Law

Judicial and Administrative Litigation

Arbitration

Contracts

Real-Estate Law

Labor Law

Pension Law

Environmental Law

Election Law

Intellectual Property

International Law

ÁREAS DE ATUAÇÃO

Direito Administrativo, Regulação e Infraestrutura

Direito Societário

Mercado Financeiro e de Capitais

Direito da Concorrência

Direito da Energia

Direito Tributário

Contencioso Judicial e Administrativo

Arbitragem

Contratos

Direito Imobiliário

Direito do Trabalho

Direito Previdenciário

Direito Ambiental

Direito Eleitoral

Propriedade Intelectual

Direito Internacional

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conjunto 132,

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BB: Daqui a três anos, quando a presidência do C40 for concluída, que legado o senhor pretende deixar? Aproveitando a coincidência de datas, qual é o legado que sua administração gostaria de deixar para a cidade?EP: O que já ficou demonstrado pelo C40 é que políticas urbanas bem-sucedidas podem ser replicadas e melhoradas. A formação de uma rede cada vez maior de metrópoles pode melhorar nos-sas cidades. A troca de experiências é fundamental para construir resiliência e qualidade de vida. Meu compromisso é que o C40 tenha uma representação mais equilibrada em todas as regiões do mundo, reunindo cada vez mais prefeitos das cidades de países em desenvolvimento. As soluções inovadoras devem ser compar-tilhadas não apenas entre os mais ricos. Acredito que o Rio está inserido nesse quadro. Como uma cidade que passou a ser foco de todos os olhares do mundo, poderá ser uma espécie de laborató-rio, atraindo uma gama enorme de ideias fantásticas que ajudem a minimizar nossos problemas, que ainda são muitos.

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sustentabilidade

20_Edição 285_mar/abr 2014 Edição 285 Brazilian Business_21

Francesco Bottino e Demetrio Carrión_sócio e diretor em consultoria de Segurança da Informação da EY

Não é de hoje que os desafios da Se-gurança da Informação estão na agenda dos executivos. Enfrentar

o tema é uma tarefa cada vez mais comple-xa e volumosa. Além da escassez de profis-sionais capacitados, as empresas precisam superar desafios financeiros e mobilizar esforços para acompanhar as novas tecno-logias. Isso representa uma luta diária para a proteção de dados.

Casos relacionados a vazamento de in-formações envolvem desde megaeventos esportivos até a espionagem entre as na-ções. Também já existe uma grande preocu-pação quanto à confidencialidade de dados estratégicos relacionados às concorrências públicas em setores importantes como, por exemplo, o de Petróleo e Gás.

A Segurança da Informação saiu da pe-riferia das discussões e passou a ser tema principal dos debates econômicos e polí-ticos. Nações inteiras discutem formas de se proteger, e empresas entendem que hoje são alvos de ataques constantes. Ninguém mais está a salvo e tranquilo. A era dos ata-ques aleatórios e motivados por fama foi suplantada pela era dos ataques cirúrgicos, realizados por interesses econômico-finan-ceiros e políticos.

brasil urgente

Muitas organizações têm consciência da dimensão e da intensidade das ameaças que enfrentam e já estão realizando me-lhorias em seus processos e ambientes de TI com o objetivo de se proteger. Porém, ainda precisam fazer mais, e rapidamente.

A verdade é que o mercado está des-confortável, sob ameaça contínua. Há al-guns anos, muitos executivos sentiam o desconforto de ver sua página na internet alterada, gerando grande alarde na mídia, mas com impacto pouco duradouro. Ago-ra são alvos de ataques silenciosos, que podem ter se iniciado há dias ou semanas sem rastros explícitos. Ataques cibernéti-cos podem ocorrer a qualquer hora e em qualquer lugar.

Segundo um estudo recente da EY, o Global Information Security Survey, 68% das empresas têm como prioridade o in-vestimento em continuidade de negócios e recuperação de desastres. Completam a lista das cinco maiores prioridades: ris-cos e ameaças cibernéticas, prevenção de perda e vazamento de informações, trans-formação da Segurança da Informação e monitoramento de compliance.

Observamos que as empresas têm au-mentado seus investimentos nesse setor quando comparamos 2013 com o ano de 2012. Elas mudaram o foco de operações e manutenção para melhoria e inovação, mas a adoção de novas tecnologias é sem-pre acompanhada por novos riscos.

Os novos paradigmas tecnológicos es-tão logo aí na esquina e precisam ser alvo de ações mais concretas e estruturadas de pro-teção. Destacamos Big Data, BYOD (Bring Your Own Device), lojas corporativas de aplicativos, gestão de cadeia de suprimen-tos e corretoras de serviços na nuvem.

O perigo é real e imediato, e as em-presas precisam se posicionar não mais apenas executando melhorias, mas expan-dindo as ações de segurança e inovando. Os negócios são ávidos por mudanças, e as tecnologias não param de evoluir. As organizações estão se movendo para a direção certa, porém, muito mais coisas precisam ser feitas e de forma urgente. A Segurança da Informação não pode mais ser algo a se pensar depois, pois o inimigo está à espreita, esperando por um descui-do, pela fração de segundos que a porta ficou aberta enquanto olhávamos para o outro lado.

na mira dos ataques cibernéticosRelatório da EY mostra que 68% das empresas têm como prioridade o investimento em continuidade de negócios e recuperação de desastres

a segurança da informação saiu da periferia das discussões e passou a ser tema principal

dos debates econômicos e políticos

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ponto de vista

O Brasil tem 45,6 milhões de deficientes físicos, o que corresponde a 23,9% da

população do País. Os dados são do mais recente Censo do IBGE, de 2010, que tam-bém inclui os índices ligados aos níveis de escolaridade e de empregabilidade dos por-tadores de necessidades especiais. Segundo a mesma pesquisa, 61,1% da população com deficiência com idade a partir dos 15 anos não tem instrução acadêmica ou possui apenas o ensino fundamental incompleto. Já em relação à empregabilidade, dos 44 milhões de deficientes em idade profissional ativa, 53,8% estão desocupados ou fora do mercado de trabalho.

As previsões, no entanto, são otimistas. Nos últimos anos, ficou evidente uma maior conscientização, tanto por parte das empresas quanto da sociedade civil, de suas responsabilidades na criação de opções de acessibilidade física. A questão hoje exige menos ações estruturais e mais de capacitação, a fim de criar soluções de longo prazo. O grande desafio agora é ofe-recer condições para que essa parcela da sociedade tenha acesso também à cultura, ao esporte, ao lazer, à educação e ao mer-cado de trabalho.

Bons exemplos de iniciativas privadas podem ser encontrados no mercado. A Chevron Brasil, por exemplo, que promove projetos sociais destinados a fomentar o empreendedorismo e a capacitação profis-sional de jovens e adultos de baixa renda, também apoia o projeto Empreender Inclusão. Realizado pelo Instituto Empreender, em parceria com a Fundação para o Desenvolvimento Científico (Fiotec), o Instituto Benjamin Constant e a Associação de Pais e Amigos do Deficiente da Audição de Niterói (Apada), o projeto tem por objetivo contribuir para a capaci-tação de pessoas com deficiência.

a capacitação que transforma

Rafael Jaen Williamson

DirEtor DE Assuntos CorporAtivos DA ChEvron BrAsil

Com uma metodologia totalmente adaptada para atender as necessidades dos alunos, o projeto é parte integrante do pro-grama Enter Jovem, que oferece qualifica-ção socioprofissional gratuita para jovens entre 14 e 29 anos, estudantes ou egressos de escolas públicas. O Empreender Inclusão divide as turmas de acordo com a área de atuação do aluno e sua deficiência, seja ela auditiva ou visual. Após a fase inicial, é rea-lizada a intermediação entre os alunos e as empresas parceiras que disponibilizam oportunidades de emprego, estágio ou par-ticipação no Programa Jovem Aprendiz.

O Brasil tem uma Lei de Cotas para Deficientes e Pessoas com Necessidades Especiais, de 24 de julho de 1991 (Lei 8.213/91), que estabelece que companhias com mais de cem funcionários são obriga-das a preencher entre 2% a 5% dos cargos com pessoas com deficiência. Desde 2010, quando foi iniciado, o projeto Empreender Inclusão já qualificou 93 pessoas com defi-ciência. Para a turma de 2014, que iniciará as aulas em fevereiro, 60 novas vagas serão abertas. Iniciativas como a da Chevron expõem a importância crescente do enga-jamento de empresas no desenvolvimento socioeconômico do País.

a questão hoje exige menos ações estruturais e mais de capacitação, a fim de

criar soluções de longo prazo

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Edição 285 Brazilian Business_25

Para abrir uma empresa no Brasil, são necessários 107 dias, contra apenas um na Nova Zelândia e três em Cingapura. Nossas obrigações tributárias e trabalhistas consomem um

tempo 1.420% maior do que a média global: 2.600 horas (325 dias de trabalho, numa jornada útil de oito horas), sendo 171 horas (21 dias) a média dos demais países. Essas informações, compiladas do estudo Melhorando o Ambiente de Negócios no Brasil: Ações para Reduzir a Burocracia, publicado, em 2014, pela Firjan, são exem-plos de como a burocracia impõe um emaranhado de exigências – sejam elas federais, estaduais ou municipais – que aumentam custos e diminuem a competitividade das empresas.

Simplificar as exigências ao setor privado alavancaria investi-mentos e eliminaria custos. Bianca Xavier, coordenadora da gradua-ção e coordenadora técnica da pós-graduação em Direito do Ibmec/RJ, calcula que a burocracia tributária consuma, em média, 2% do faturamento. “No setor industrial, as empresas gastam 1,16% do fa-turamento na contratação de recursos humanos e de material para poder cumprir as obrigações impostas pelas Fazendas Públicas.”

Descomplicar a vida dos empreendedores, portanto, geraria empregos e levaria ao aumento de arrecadação de impostos, dizem especialistas. Sendo assim, a eliminação desses gargalos beneficia-ria empresários, trabalhadores e também o governo. Um desafio tão grande que, para Roberto Haddad, sócio da área de Tributação Internacional e M&A da KPMG no Brasil, figura entre os princi-pais problemas do País.

O especialista chama a atenção: “Se você reparar, tudo no Brasil é complicado. A burocracia, ou melhor, a ‘burrocracia’, é um pro-blema gravíssimo, que está na origem de outros problemas, como a corrupção. Precisamos fazer autenticação em tudo, e em várias vias: um verdadeiro absurdo que não existe lá fora”.>

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Emaranhado de exigências legais atrapalha o desenvolvimento brasileiro. Simples assim.Por Cláudio Motta

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Para mostrar como a burocracia está enraizada nos brasileiros, Roberto Haddad sugere um exercício simples: “Observe a sua roti-na. Você verá que há tarefas incorporadas ao nosso dia a dia, mas que poderiam ser eliminadas. Nossa burocracia é cultural e histó-rica. Parece até que há uma orientação para todo mundo complicar as coisas. Precisamos de um grande programa de simplificação do País envolvendo governo e sociedade”.

Onde há tanta dificuldade, Riley Rodrigues de Oliveira, da Ge-rência de Competitividade Industrial e Investimentos da Firjan, vê uma oportunidade. Ele já é capaz de identificar o surgimento no Brasil de uma nova cultura, baseada mais na eficiência do que nos entraves burocráticos. Para o especialista, o Rio de Janeiro tem to-das as condições de liderar esse proces-so. “Inclusive pela necessidade econô-mica, as ações de desburocratização mostram que esta-mos num caminho de mudança cultu-ral. Claro, isso leva tempo, mas estamos num momento de virada. E o Rio tem toda a possibilidade de se tornar referência de simplifi-cação de processos, verificamos o interesse de órgãos e prefeituras. Neste momento de pujança do Rio, reduzir a burocracia é impor-tante para não afastar investidores”, analisa Oliveira.

O especialista da Firjan salienta que já há um arcabouço legal que pode facilitar a vida do setor privado, mas que ainda precisa ser colocado em prática. “Desde 2005, com a implantação do Progra-ma Nacional de Gestão Pública e Desburocratização, podemos citar exemplos fantásticos, como o da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim)”, disse Oliveira. “Já avançamos na questão legislação, o problema é a nossa cultura. Não faltam leis, mas é preciso torná-las efetivas. Um dos caminhos é a regulamentação da Carta de Serviços ao Cidadão, que é um instrumento que garante acesso às informações em relação aos serviços prestados por um determinado órgão.”>

“O RiO tem tOda a pOssibilidade de se tORnaR RefeRência de simplificaçãO de pROcessOs”,

Riley RodRigues de oliveiRa, da geRência

de competitividade industRial e investimentos

da FiRjan

João Eloi olEnikE, Presidente do instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação

SimplificariaA regulamentação da Carta

de Serviços ao Cidadão em todos os órgãos de nível estadual e municipal; a simplificação das exigências, evitando que seja necessário apresentar o mesmo documento a vários órgãos da mesma esfera; no Rio de Janeiro, facilitaria a implantação do guichê único ou portal único do comércio exterior. Para quem importa ou exporta, isso reduziria em até 70% o tempo de liberação de cargas, cortan-do custos e simplificando a burocracia.

já ajudou A implantação do Regin,

quando centralizaram na Junta Comercial os processos de todos os órgãos que atuam na abertura de empresas.

tá enrolado A falta de integração dos

diversos órgãos na renovação de licença ou abertura e fechamento de empresas.

Álvaro PalMa dE JorgE, Chairperson do Comitê de logística e infraestrutura da amCham rio, sócio do Barbosa, Müssnich & aragão advogados e membro do grupo multidisciplinar de infraestrutura do escritório

Simplificaria A unificação de cadastros e regis-

tros certamente seria benéfica ao ambiente de negócios no Brasil. Atualmente, há múltiplas licenças e registros no âmbito federal estadual/distrital e municipal. Se, por exemplo, uma empresa estrangeira deseja iniciar suas atividades no Brasil, precisa obter uma quantidade signi-ficativa de licenças, autorizações e registros em cada uma dessas esferas. A implantação de centrais unificadas de registros de cada uma dessas esferas certamente con-tribuiria para diminuir a burocracia, os custos de admi-nistração e o tempo de espera para iniciar as atividades no País, algo como Poupatempo para pessoas jurídicas. O oferecimento da possibilidade de solicitar tais regis-tros, autorizações e licenças por meio eletrônico seria um complemento desejável, eliminando a necessidade de contratação de intermediários (como despachantes) e tornando o processo mais simples, rápido e barato. Se a Administração Pública (direta e indireta) cumprisse os prazos fixados na legislação e regulamentação em vigor, isso certamente simplificaria os negócios e daria muito mais segurança ao mercado brasileiro. E o aumento da transparência na Administração Pública seria outra me-dida que poderia simplificar os negócios no Brasil. Muito embora o avanço trazido pela Lei Federal de Transparên-cia Pública seja inegável, ainda há um longo caminho a ser percorrido.

tá enrolado O custo de obtenção, tratamento e

manutenção de informações relacionadas a licenças, registros, permissões e autorizações pelos nossos clien-tes. Muitas vezes eles desejam entender melhor um de-terminado mercado, mas por não encontrar facilmente as informações necessárias, acabam recorrendo a seus advogados, os quais, por sua vez, acabam, para atender seus clientes e viabilizar o negócio, incorrendo em um alto custo para obter, sistematizar e transmitir de forma clara essas informações.

ClaSSiFiCação SobrE a FaCilidadE dE rEalização dE nEgóCioS

1 Cingapura 2 RAE de Hong Kong 3 Nova Zelândia 4 Estados Unidos 5 Dinamarca 6 Malásia 7 Coreia 8 Geórgia 9 Noruega 10 Reino Unido 11 Austrália 12 Finlândia 13 Islândia 14 Suécia 15 Irlanda 16 Taiwan 17 Lituânia 18 Tailândia 19 Canadá 20 Ilhas Maurício 21 Alemanha 22 Estônia 23 Emirados Árabes Unidos 24 Letônia 25 Macedônia 26 Arábia Saudita 27 Japão 28 Holanda 29 Suíça 30 Áustria 31 Portugal 32 Ruanda 33 Eslovênia 34 Chile 35 Israel 36 Bélgica 37 Armênia 38 França 39 Chipre 40 Porto Rico 41 África do Sul 42 Peru 43 Colômbia 44 Montenegro 45 Polônia 46 Bahrein 47 Omã 48 Catar 49 Eslováquia 50 Cazaquistão 53 México 88 Uruguai 94 Jamaica 96 China 102 Costa Rica 109 Paraguai 116 bRasil

Fonte: doing Business 2014

roBErTo Haddad, Sócio da área de Tributação internacional e M&a da kMPg no Brasil

Simplificaria Fizemos várias pesqui-

sas perguntando o que seria melhor: dimi-nuir a carga tributária ou simplificar o sis-tema tributário? Incrível como o percentual é bastante maior para a simplificação.

já ajudou Uma séria de medidas

que simplificam a cobrança de impostos, como o Simples.

tá enrolado Gerenciar uma enormi-

dade de impostos e em esferas diferentes é muito complicado.

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capa

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Já há dispositivos legais que determinam mais transparência, que permitem, em muitos casos, acompanhar melhor processos em ór-gãos públicos. “Basta replicar essa lei federal nos diversos níveis”, res-salta Oliveira. “E o principal de tudo é simplificar as exigências. Evitar a apresentação do mesmo documento em diversos órgãos. O Regin, sistema eletrônico da Junta Comercial, já permite a integração des-ta com outras entidades, como as secretarias estaduais e municipais, Receita Federal etc. Porém, muitos órgãos ainda não estão integrados ao sistema.”

A burocracia parece atingir o auge quando o assunto é tributos. É preciso conhecer não só as exigências federais, mas também as de todas as unidades da federação, sem falar nas especificidades de mais de 5 mil municípios. “Recebemos as novas legislações tributárias do dia. Diaria-mente, esse relatório tem muito mais do que dez leis novas”, constata Haddad. “Uma empresa da Holanda pode controlar seus impostos da matriz e de toda a cadeia mundial com oito pessoas. Mas, para o Brasil, precisa mobilizar dez funcionários. Nosso problema é a quantidade de impostos. Pesquisas realizadas pela KPMG perguntaram: o que é me-lhor, diminuir a carga ou simplificá-la? Incrível como costuma haver um percentual significativamente maior pedindo a simplificação.”

Para enfrentar esse problema tributário brasileiro, João Eloi Ole-nike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), sugere a “eliminação de uns tributos e simplificação de ou-tros, assim como a tributação do ganho: imposto de renda pago por quem tem renda. A tributação no Brasil tem sido injusta”.

Por essas e outras dificuldades, o Brasil figura na 116ª colocação na classificação sobre a facilidade de fazer negócios, ranking publica-do pelo Banco Mundial no relatório Doing Business 2014 – Com-preendendo a Regulamentação para as Pequenas e Médias Empre-sas, um Comparativo entre 189 Economias. Nossa burocracia nos deixa atrás de países como Cingapura, que teve o melhor desempe-nho global, Estados Unidos (4º), Chile (34º), Colômbia (43º) e Pa-raguai (109º). Posição que faz atual a música infantil “Carimbador Maluco”, lançada, em 1983, por Raul Seixas: “Tem que ser selado, registrado, carimbado, avaliado, rotulado, se quiser voar!”.

STEvE SoloT Chairperson do Comitê de Entretenimen-to, Esportes e Cultura da amCham rio e presidente do Centro latino-americano de Treinamento e assessoria audiovisual

Simplificaria Facilitar as transferên-

cias bancárias internacionais; facilitar o estabelecimento de empresas estrangeiras no Rio; reduzir a burocracia em cartórios.

gilBErTo UrUraHy, Chairperson do Comitê de Saúde da amCham rio e sócio-diretor da Med-rio Check-up

Simplificaria Menos bu-

rocracia por parte do governo; menor carga tributária; colabo-radores mais qualificados.

já ajudou Sem dúvida, o

contínuo desenvolvimento de TI.

tá enrolado A permanen-te necessidade de qualificação de pessoal.

noEl dE SiMonE Chairperson do Comitê de Marketing da amCham rio e sócio responsável pelo Planejamento e atendimento do grupo Casa da Criação

já ajudou O fato de ter elimi-

nado a função de tráfego, uma es-pécie de gerente de produção numa agência responsável pelo controle de prazos e prioridades de jobs e cam-panhas. A função foi absorvida par-te pelos executivos de Atendimento, parte pelo Departamento de Criação, sendo os impasses decididos em reuniões rápidas, mediadas por al-gum dos sócios.

tá enrolado As licitações basea-

das na lei específica, exatamente pela imensa burocracia envolvida.

Silvina ana raMal, Chairperson do Comitê de responsabilidade Social Empresarial da amCham rio e sócia da id Projetos Educacionais

Simplificaria A flexibilização

das regras CLT para profissionais altamente qualificados. Tem gen-te que só aceita trabalhar como PJ, especialmente na área de TI, e pessoas com mestrado e doutora-do, consultores muito especializa-dos que têm horas muito caras. A regulamentação do trabalho home office. E a melhoria da internet.

tá enrolado A legislação

arcaica, que não está preparada para o mundo da alta tecnologia.

andrEia dE andradE goMES, Chairperson do Subcomitê de Propriedade intelectual da amCham rio e sócia de TozziniFreire advogados

Simplificaria Um Inpi mais ágil,

mais aparelhado e com menos exi-gências burocráticas simplificaria em muito os trâmites para o registro de marcas, concessão de pedidos de patentes e averbação dos contratos.

já ajudou O sistema ele-

trônico para serviços de marcas implementado pelo Inpi.

tá enrolado O grau de forma-

lidade exigido para obtenção e regis-tro de determinados documentos.

“a buROcRacia, Ou melhOR, a ‘buRROcRacia’, é um pROblema gRavíssimO. aí cOmeçam

OutROs pROblemas, cOmO a cORRupçãO”,RoBeRto Haddad, sócio da áRea de tRiButação

inteRnacional e m&a da Kpmg no BRasil

ManUEl FErnandES Chairperson do Comitê de Energia da amCham rio e sócio responsável pela área de auditoria e pelo escritório da kPMg do rio de Janeiro

Simplificaria Agilidade na

abertura e no encerramento de pessoas jurídicas.

tá enrolado Compliance

fiscal, especialmente obriga-ções acessórias.

!lEia também na página 40 inpi corre contra o tempo

BianCa XaviEr, Coordenadora da graduação e coordenadora técnica da pós-graduação em direito do ibmec rJ. Professora de direito tributário

Simplificaria A burocracia

no Rio permanece muito alta e ainda se exige muita documenta-ção para que seja efetivada a bai-xa, mas a tendência tem sido des-complicar esse procedimento. Há a previsão de um projeto piloto em Brasília, para começar este ano, cujo objetivo é o encerramento da empresa em cinco dias. Para que esse prazo passe a ser observado, deve ser aprovada uma Lei Com-plementar, que deve ser levada ao plenário do Congresso Nacional em abril. Além disso, a unificação das obrigações acessórias pelo menos para cada ente federativo; edição a cada ano de regulamen-tos relativos a cada tributo de for-ma simplificada; simplificação do sistema tributário.

tá enrolado O grande pro-

blema do Brasil está no fato de termos três esferas da federa-ção, União, Estados e municípios, cobrando tributos. Imagine, por exemplo, uma empresa que pres-te serviços para vários municípios no Rio de Janeiro. Essa empresa terá que conhecer a legislação do ISS de cada município e cumprir as regras de cada um deles.

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entrevista

O escritório na Avenida Rio Bran-co, com uma bela vista para a Baía de Guanabara, é o cartão de

visita de Manuel Domingues e Pinho. A organização da mesa reflete o padrão de atendimento que imprime à Domingues e Pinho Contadores (DPC), empresa que o imigrante português fundou no dia 2 de abril de 1984. Há 30 anos, com nove pes-soas para atender 20 clientes, a DPC nas-ceu com o desafio de oferecer serviços de qualidade e eficiência.

Hoje, cerca de 650 colaboradores, em 3,8 mil metros quadrados de sedes distri-buídas no Rio de Janeiro, em Macaé e São Paulo, trabalham para mais de 500 clien-tes. Na maioria, empresas de grande porte e multinacionais. E, indo muito além da contabilidade básica, a DPC oferece um leque de opções que inclui diversos ser-viços, como gestão financeira, paralegal, obrigações acessórias, recursos humanos, gestão de documentos, consultoria pessoa física e consultoria tributária.

A experiência profissional de Manuel Domingues e Pinho também é diversifi-cada. Antes de abrir a DPC, administrou uma casa de saúde e atuou em multinacio-nais. O longo contato com estrangeiros re-vela outra marca de Domingues e Pinho: traduzir para o investidor a intricada lín-gua da burocracia tributária brasileira.

Pouco antes de comemorar as três dé-cadas da DPC, chegou a hora de contar sua própria história, nesta entrevista ex-clusiva para a revista Brazilian Business: “A contabilidade mudou bastante nestes 30 anos, e a DPC esteve na vanguarda dessas mudanças, posição que esperamos manter nas próximas décadas”, afirma Domingues e Pinho. >

a eficiência é do contador

Domingues e Pinho Contadores fez a sua própria conta: 30 anos de bons serviços

Manuel Domingues e Pinho

Por Cláudio Motta

sempre gostei de coisas organizadas. percebia que os escritórios eram muito

desorganizados: como eles poderiam prestar um bom serviço assim?

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ação

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entrevista manuEl dominguEs E pinho

Brazilian Business: Como nasceu a DPC?Manuel Domingues: Comecei a trabalhar com carteira assinada aos 13 anos. No próximo 13 de julho, espero que com o Brasil entrando em campo no Maracanã para jogar a final da Copa do Mundo, estarei fazendo 50 anos de trabalho oficial. Sem falar nos cinco que trabalhei em paralelo. Enfim, depois de ter quatro em-pregos, dos 13 aos 26 – sendo que dois deles em empresas multi-nacionais, um numa entidade sindical e um numa casa de saúde, da qual fui diretor – fui convidado por um colega para ser sócio no escritório dele. Então, depois de sete anos nessa sociedade, resolvi sair e montar um escritório sozinho. Foi aí que eu fundei a Domingues e Pinho Contadores, no início de 1984.

BB: Era somente um escritório de contabilidade?MD: Sim, um escritório pequeno. Éramos nove pessoas (cinco na contabilidade, um no departamento fiscal, um no departamento pessoal, um boy e uma secretária) trabalhando para 20 clientes, os mesmos que eu já atendia no outro escritório. Começamos numa sala alugada na Nilo Peçanha, 50, e aos poucos fomos alu-gando outras mais, até que, em 1987, já ocupávamos um andar inteiro num edifício na Avenida Rio Branco, 173, e lá permane-cemos até 1994, com um espaço de 400 metros quadrados. Nesse ano fomos para a sede própria na Rio Branco, 311, com 1,2 mil metros quadrados, onde hoje a empresa ocupa 3,2 mil.

BB: Por que abrir seu próprio negócio?MD: Por uma série de fatores, tendo como principal deles o fato de que não conseguia realizar o trabalho como gostaria, ou seja, pres-tar um serviço de excelência e um atendimento de qualidade.

BB: Essa é a marca da empresa?MD: Nossa grande luta diária é manter a qualidade dos serviços e do atendimento. Antes de ser contador, fui administrador, di-retor de casa de saúde, trabalhei em multinacional, sempre com foco em organização. Percebia que os escritórios eram muito desorganizados: como eles poderiam prestar um bom serviço assim? Costumo dizer: o escritório é o cartão de visita para o cliente. Não é possível prestar um serviço de qualidade tendo um escritório desorganizado.

BB: O senhor busca essa característica em seus funcionários?MD: Desde que comecei, conseguir mão de obra qualificada era um problema. Hoje está muito pior! Antigamente, as pessoas eram mais comprometidas. Percebi que contratando profissionais no mercado, muitos chegavam com práticas equivocadas. Assim, con-cluí que para construir uma cultura empresarial devemos formar nossos funcionários. Por isso, fazemos questão de contratar pesso-as sem experiência. Gostamos de formar nossos colaboradores.

para construir sua reputação, é preciso

oferecer um bom atendimento, um bom

serviço. temos que proporcionar ao cliente

mais do que ele quer, temos que encantá-lo, superar

sua expectativa

BB: Por isso o senhor investe tanto no reconhecido programa de trainee da DPC?MD: Implantei esse programa desde o início, ainda na antiga empresa. Chamá-vamos de programa de estágio. O diretor-superintendente atual foi meu estagiário lá em 1978. E trabalha comigo desde en-tão. Grande parte da diretoria e dos ges-tores ingressou na empresa pelos progra-mas de estágio ou trainee.

Manuel Domingues e Pinho com um

grupo de trainees

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ação

BB: Qual dica o senhor daria para o jovem ter sucesso hoje?MD: É fundamental que o profissional seja ético, transparente e atualizado tecnicamen-te; também deve possuir conhecimentos em informática. Para construir uma boa reputa-ção, é preciso oferecer um bom atendimento e um bom serviço. Temos que proporcionar ao cliente mais do que ele quer, temos que encantá-lo, superar sua expectativa.

BB: Qual foi a estratégia de crescimento do senhor?MD: Fomos crescendo naturalmente, só queria ter um escritório de qualidade, que engrandecesse a categoria. Fomos selecio-nando cada vez mais a clientela, hoje for-mada na maioria por empresas estrangei-ras. Há uma série de campos de atuação de que sequer aceitamos proposta de trabalho. Não fazemos varejo e construção civil, por exemplo. Além disso, indicamos e recebe-mos indicações sem contrapartidas e com-promissos, simplesmente pela competência do serviço prestado.

BB: Por que a DPC ampliou a área de atua-ção, antes restrita à contabilidade?MD: Trabalhamos mais com empresas mul-tinacionais, atuando com uma contabilidade mais sofisticada. Os setores foram crescendo e se aprimorando. Nosso modesto despa-chante virou um setor de paralegal. Am-pliamos nossos serviços por necessidade do mercado, naturalmente.

BB: Com a experiência de quem já parti-cipou da direção da AmCham Rio, como o senhor vê a atuação da entidade?MD: Fui diretor financeiro da AmCham Rio entre 2009 e 2013. É uma entidade de classe bem-vista, moderna e atuante. No período da administração do Robson Barreto, fize-mos uma grande reestruturação, e na do sucessor dele, Henrique Rzezinski, uma mo-dernização, inclusive da estrutura da sede. A Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro é um elemento de facilitação entre os associados e os poderes, além de um impor-tante espaço de networking. Em 2016, com-pletará cem anos!

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Em março, recebi uma pergunta de um leitor em um site de finanças e, ao fim da

resposta, fiz um comentário que acho perti-nente mencionar na coluna Saber Financeiro desta edição: “O mercado de investimentos, assim como a medicina e a tecnologia, está em constante evolução, por isso é necessário se atualizar frequentemente”.

Sempre faço questão de repetir esse trecho em reuniões com investidores e pa-lestras. Com ele, tenho a intenção de inci-tar os presentes a buscar a educação finan-ceira e ajustar o cálculo de rentabilidade na hora de decidir entre um investimento “a” ou “b”.

Acompanhar a taxa de inflação oficial (IPCA – IBGE) é imprescindível na hora de calcular o ganho mensal ou anual de sua aplicação. É pelo IPCA que saberemos se nossos investimentos estão garantindo nosso poder de compra com o passar do tempo. Em fevereiro, a variação do IPCA em 12 meses chegou a 5,68%, com média mensal de 0,46%.

É preciso atentar se os investimentos estão sendo capazes de “proteger” o inves-tidor da inflação e oferecer uma rentabili-dade real positiva, garantindo o poder de compra de seu capital ao longo da vida.

Vamos exemplificar a partir do inves-timento mais utilizado pelo brasileiro: a poupança. O rendimento dela em feverei-ro, segundo o site do Banco Central, foi de 0,50%. Lembrando que sobre o rendimen-to de poupança não há taxas de adminis-tração nem impostos, e que sua rentabili-dade acontece no aniversário mensal (não há rendimento diário). Considerando a inflação média de 0,46% e a poupança em 0,50%, podemos concluir que os poupa-dores tiveram um ganho real mensal de apenas 0,04%.

Além da velha poupança Daniel Moraes*

A solução para otimizar seus investimentos não é tão compli-cada quanto pode parecer. Atualmente, em bancos ou corretoras é possível encontrar alternativas de investimento com a mesma garantia da poupança a partir de valores acessíveis, como R$ 1 mil. Além da poupança, investimentos como CDBs, LCIs e LCAs têm a cobertura do FGC para depósitos de até R$ 250 mil. Com essa proteção, investidores conservadores podem ficar mais se-guros ao diversificar seus investimentos. Em uma rápida pesqui-sa, é possível encontrar CDBs com rentabilidades de 1% ao mês, fundos de renda fixa Crédito Privado com rentabilidades histó-ricas acima dos 100% do CDI e LCIs/LCAs que oferecem uma rentabilidade superior à da poupança, livre de impostos.

Vamos fazer um exercício: uma alternativa sem carência para resgates, como um fundo de Crédito Privado que rende 102% do CDI, ou de 0,85% (informação presente na lâmina ou no site do fundo de investimento). Consideremos a maior alíquota de imposto possível, a de 22,5%. A rentabilidade liquida seria de 0,66%, 0,2% acima da inflação, o que projetaria uma rentabilidade anual real de 2,40%. Em contrapartida, a rentabilidade real na caderneta de pou-pança (projetada pelas taxas atuais) seria de 0,48%. Com o CDB de 1% ao mês, a projeção de ganho real seria de 3,98%. LCIs ou LCAs que rendam para o prazo de um ano 95% do CDI (LCI/LCA não tem imposto) ofereceriam um ganho real de 4,11% (mas não teriam a renda mensal do CDB).

Para marinheiros de primeira viagem, pode parecer difícil e complicado perceber diferenças entre as taxas supracitadas. É convencional nas famílias brasileiras ter um médico, advogado ou um arquiteto de confiança. Mas, diante de tantas novidades no quesito investimento, é importante procurar um consultor ou planejador financeiro para um check-up periódico. Mais uma dica é avaliar sua carteira de investimentos trimestralmente. Com o tempo, você se tornará um investidor experiente.

Focamos nesta edição os títulos privados comercializados nos bancos e corretoras. Outra opção rentável e excelente para a di-versificação são os títulos públicos. Mas, sobre eles, falaremos na próxima edição da Saber Financeiro.

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* Daniel Moraes é planejador financeiro pessoal e tem certificação Certified Financial Planner (CFP), concedida pelo Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros (IBCPF).

Investment DAy A Geração Futuro oferece consultoria financeira gratuita mensalmente aos associados da AmCham Rio. Agende um horário!Próximas datas: 30 de abril e 22 de maio. Contato: Andrezza Siqueira [email protected]

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Além de já receber a Seleção Brasi-leira, o Estado do Rio de Janeiro será a casa de Inglaterra, Holanda e

Itália. A capital, Teresópolis e Mangaratiba vão oferecer hospedagem e locais de trei-namento para as pré-temporadas de quatro das 32 delegações da competição, que será disputada nos meses de junho e julho, no Brasil. Para oferecer um alto padrão de re-ceptividade, as cidades estão investindo em melhorias, desde a capacitação de profis-sionais até a infraestrutura.

Em Teresópolis, na Região Serrana, a contagem regressiva para receber Neymar e companhia já começou. A Granja Co-mary, principal centro de treinamento da Seleção Brasileira, reabriu os portões no dia 26 de março, após uma temporada de reformas. Com todo o alvoroço provocado pela delegação verde-amarela, a Prefeitu-ra espera aproveitar a oportunidade para o aquecimento do turismo e da hotelaria. “Receberemos um número muito grande de turistas e também equipes de imprensa de diversas partes do mundo. A movimen-tação na rede hoteleira da cidade já está bastante acentuada”, diz o vice-prefeito de Teresópolis, Márcio Catão.

A prefeitura de Teresópolis criou a Co-missão da Copa, reunindo representantes de diferentes setores para discutir melho-rias na cidade durante o evento. A comissão já tratou assuntos como a revitalização do centro urbano, a padronização da cor dos veículos que prestam o serviço de táxi no município, a criação de cardápios bilíngues nos restaurantes locais, a ornamentação de pontos estratégicos, campanha de vídeo para sensibilizar a população e programa-ção visual.

A, aproximadamente, 127 km de dis-tância de Teresópolis, Mangaratiba já se diz preparada para a recepção da seleção italia-na na cidade. Com data de chegada prevista para o dia 5 de junho, a delegação azzurra fará a pré-temporada no Portobello Resort & Safari, partindo para Manaus no dia 14 de junho, onde faz sua estreia, contra a Inglaterra. Desde o anúncio oficial da ida da seleção italiana à cidade, a prefeitura de Mangaratiba vem realizando diversas obras, principalmente no setor de infraestrutura, visando obter mais exposição para a região da “Costa Verde”, área litorânea que vai do sul do Estado do Rio de Janeiro até o norte do litoral de São Paulo. >

copa do mundo

Brasil, Inglaterra, Holanda e Itália “em casa” no Rio

Montagem de centros de treinamento antecipa o clima da Copa do Mundo na capital, em Teresópolis e em Mangaratiba Por Bernardo Guimarães

logístIca e InfRaestRutuRa

DIVULGAÇÃO/RIOTUR/ALEXANDRE MACIEIRA

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“Temos que aproveitar esse ‘boom’. Seremos o centro das aten-ções. Nosso legado será uma cidade ainda mais linda, atrativa e com serviços de qualidade. Essa transformação começou com pavimentação e infraestrutura. Vamos levar asfalto para Ingaíba e recuperar a Estrada Velha, que liga Muriqui e Itacuruçá. A rota turística nesses locais também é grande”, destacou o prefeito de Mangaratiba, Evandro Capixaba.

Na capital, as delegações da Inglaterra e Holanda vão se pre-parar para a Copa, respectivamente, nas instalações do Exército da Urca e na sede do Flamengo, na Gávea. A preparação da cidade também inclui o jogo da finalíssima da competição, no dia 13 de julho. Por isso, a prefeitura do Rio fez um planejamento especial, que inclui a possibilidade de o Brasil estar nesse jogo: a única chan-ce de a Seleção Brasileira jogar no Maracanã. “Se o Brasil chegar à final da competição, o impacto na cidade será grande, desde a che-gada ao aeroporto até a movimentação entre os treinos e partidas. Nós já preparamos planos especiais para a mobilidade do grupo”, informou a assessoria da Prefeitura.

Para os cariocas, os canteiros de obras espalhados por todos os cantos do Rio já são praticamente parte do cenário urbano da cidade. As obras de preparação não apenas para a competição da Fifa, mas também para os Jogos Olímpicos de 2016, como a revi-talização do Porto Maravilha, estão a todo vapor. Localizada no Centro, a região será uma das portas de entrada dos turistas que irão chegar e se hospedar em navios transatlânticos.

A mobilidade urbana é uma das principais preocupações da Prefeitura. Na Copa, a orientação para os torcedores é usar o trans-porte público. A bicicleta é uma alternativa que está conquistando as ruas da cidade-sede do jogo final e, em muitos casos, já é co-mum no dia a dia dos nossos visitantes. Na Holanda, por exemplo, as magrelas estão entre os principais meios de locomoção.

De acordo com o cônsul-geral da Holanda no Rio de Janeiro, Arjen Uijterlinde, a bicicleta auxilia não somente a mobilidade, como também eleva a qualidade de vida do cidadão: “Nós so-mos muito famosos no mundo por adotar medidas de mobili-dade sustentável. A bicicleta é simples e prática. O uso dela não tem como efeito apenas a diminuição de carros nas ruas, também melhora os índices de saúde e ambientais. Para ajudar o Brasil no segmento da mobilidade urbana, nós realizamos em São Paulo um seminário ministrado por especialistas holandeses sobre o assunto”, afirma Uijterlinde.

A troca de informações faz parte do espírito da Copa do Mundo, diz a prefeitura do Rio, que está bastante otimista: “O evento será uma oportunidade de divulgar a imagem do Rio e de atrair visitantes de diferentes regiões, já que muitos desses turistas irão percorrer a cidade e o País acompanhando suas respectivas delegações.

copa do mundo

HolandaA praia será a vista principal que o atleta da se-leção holandesa terá ao abrir a janela do quar-to. O hotel Caesar Park, localizado na praia de Ipanema, na Zona Sul da cidade, já está pronto para receber os atletas da “Laranja Mecânica”. Sorteada para o Grupo B, a equipe treinará no Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, onde melhorias no campo e na estrutura foram efe-tuadas para os treinos. Buscando o primeiro título mundial, a equipe viajará para a Bahia na primeira rodada, onde enfrentará a atual cam-peã: a Espanha.

Caesar Park Ipanemaav. Vieira Souto, 460, Rio de Janeiro, RJ

JogoSHolanda x Espanha – Sex. 13/6/2014 – 16h Fonte Nova – Salvador (BA)Holanda x austrália – Qua. 18/6/2014 – 13h Beira-Rio – Porto Alegre (RS)Holanda x Chile – Seg. 23/6/2014 – 13h Arena Corinthians – São Paulo (SP)

BRaSIlA Granja Comary, em Teresópolis, Região Serrana do Rio, passou por uma reforma avaliada em R$ 10 milhões. Suítes individu-ais foram criadas para os atletas, além de melhorias na academia e no centro de fisio-terapia. Com uma área de 150 mil metros quadrados de verde e tendo como cenário o Dedo de Deus, principal cartão-postal da cidade, a Seleção Brasileira treinará em busca de mais um título inédito na história do futebol mundial: o hexacampeonato. O time de Felipão promete fazer treinos aber-tos ao público, mesmo tendo uma agenda marcada por viagens entre São Paulo, For-taleza e Brasília.

JogoS da PRIMEIRa faSEBrasil x Croácia: Qui. 12/6/2014 – 17h Arena Corinthians – São Paulo (SP)Brasil x México: Ter. 17/6/2014 – 16h Castelão – Fortaleza (CE)Brasil x Camarões: Seg. 23/6/2014 – 17h Mané Garrincha – Brasília (DF)

ITálIaPara manter o clássico clima italiano de dolce vita com uma pitada de muito traba-lho, a equipe azul e branca ficará hospe-dada no paradisíaco Portobello Resort & Safari, em Mangaratiba. A cidade também será a central italiana de imprensa. Com jogos marcados para o Norte e o Nordeste do Brasil, a delegação tetracampeã voará para Manaus em busca de sua primeira vi-tória, na estreia contra a Inglaterra.

Portobello Resort & SafariRio-Santos, km 434, Mangaratiba, RJ

JogoSItália x Inglaterra – Sáb. 14/6/2014 – 19h Arena da Amazônia – Manaus (AM)Itália x Costa Rica – Sex. 20/6/2014 – 13h Arena Pernambuco – Recife (PE)Itália x Uruguai – Ter. 24/6/2014 – 13h Arena das Dunas – Natal (RN)

InglaTERRaA Guarda da Rainha é famosa mundialmen-te por proteger a família real britânica no Palácio de Buckingham, em Londres. No Rio, a delegação inglesa também ficará sob forte guarda. Em vez das pesadas roupas vermelhas e dos chapéus de pele, surgem as camuflagens do exército brasileiro, uma vez que o Centro de Capacitação Física do Exército na Urca, na Zona Sul da cidade, servirá como o principal polo de treinamen-to. A hospedagem ficará a cargo do Royal Tulip Hotel, em São Conrado. Sorteada para o grupo D, conhecido como o “grupo da morte”, a Inglaterra enfrentará a Itália, o Uruguai e a Costa Rica.

Royal Tulip HotelRua aquarela do Brasil, 75, Rio de Janeiro, RJ

JogoSInglaterra x Itália – Sáb. 14/6/2014 – 19h Arena da Amazônia – Manaus (AM)Inglaterra x Uruguai – Qui. 19/6/2014 – 16h Arena Corinthians – São Paulo (SP)Inglaterra x Costa Rica – Ter. 24/6/2014 – 13h Mineirão – Belo Horizonte (MG) !lEIa TaMBéM na PágIna 8

Cultura no Centro e na Copa

RJTeresópolis

RJ

Rio de Janeiro

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Rio de Janeiro

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Mangaratiba

DIVULGAÇÃO/RIOTUR/PEDRO KIRILOS

DIVULGAÇÃO/RIOTUR/ALEXANDRE MACIEIRA

DIVULGAÇÃO

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OutrO prOBlEma nO InpI é a EvasãO dOs funcIOnárIOs.

dE um tEmpO para cá, tIvEmOs uma rEduçãO

dE 26% nO quadrO

O Instituto Nacional de Propriedade In-dustrial (Inpi) está correndo contra o

tempo. De acordo com o presidente, Otávio Brandelli, o desafio é diminuir o backlog, que aumenta o prazo para efetivar o registro de patentes. Durante sua palestra na reunião do Subcomitê de Propriedade Intelectual da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio), no dia 12 de feve-reiro, na sede da AmCham Rio, Brandelli anunciou a contratação de novos funcioná-rios para agilizar os serviços do Inpi. Além disso, novo concurso será realizado ainda em 2014 para a contratação de cem analistas de patentes e mais 40 de marcas.

Brandelli afirmou que o momento é de “arrumar a casa” e melhorar a eficiência do instituto: “Pretendemos conceder os direi-tos de propriedade industrial em termos adequados, conforme expectativa da socie-dade brasileira. Ainda estamos numa fase inicial de diagnóstico, mas já se percebe que os termos não estão apropriados para o que se deseja”.

Inpi corre contra o tempoRecém-empossado presidente da autarquia federal, Otávio Brandelli anuncia contratação de funcionários e concursos públicos para diminuir backlog, durante reunião do Subcomitê de Propriedade Intelectual da AmCham Rio Por Cláudio Motta e Bernardo Guimarães

A expectativa do presidente do Inpi é de continuar realizando concursos não apenas para repor a saída de servidores, mas para ampliar o quadro de colabora-dores: “O setor de patentes tem um teto de 700 examinadores, porém, temos qua-se 400. Quando esses cem novos funcio-nários chegarem, teremos 500, mas gos-taria de chegar ao teto. Vamos executar o concurso ainda este ano e já trabalhar para o do ano que vem. Gostaria de ver no Inpi constância nas contratações”, afirmou Brandelli.

O primeiro contato entre o subcomitê da AmCham Rio e o novo presidente do Inpi foi considerado muito bom pelos es-pecialistas presentes. “A aproximação com o novo presidente do Inpi logo no início da gestão é, sem dúvida, um importante marco para o Subcomitê de Propriedade Intelectual”, disse a chairperson do subco-mitê e sócia de TozziniFreire Advogados, Andreia de Andrade Gomes, que presidiu a reunião.

Brazilian Business: Qual é a razão do prazo de registro de marcas aumentar? O número de depósitos que chegam ao Inpi cresceu demais?Otávio Brandelli: É um conjunto de fato-res. Há um aumento mundial na área de Propriedade Industrial. Países como Co-reia e China levam a uma verdadeira ava-lanche de pedidos no sistema. Outro fator no Inpi é a evasão dos funcionários. De um tempo para cá, tivemos uma redução de 26% no quadro.

BB: Como enfrentar o problema?OB: A presidente Dilma já autorizou a con-tratação de mais 35 analistas de marcas para o instituto, com um concurso de mais cem analistas de patentes, chegando a, aproxi-madamente, 140 funcionários da área. Em patentes, temos um teto de 700 examina-dores. Estamos com cerca de 400. Com mais cem, chegaríamos a 500. Também realizaremos o concurso este ano e já tra-balhamos para o do ano que vem. Gostaria de ver no Inpi um sistema em que houvesse uma continuidade nas contrações, como há nas aposentadorias e saídas. Outro fato é a evasão, mas não por aposentadoria. O mer-cado está aquecido e o Inpi se transformou em um trampolim para outras entidades, sejam privadas ou públicas. Como se trata isso? Reposicionando o instituto, ajustando o plano salarial. É nisso que eu pretendo trabalhar. Atrair e manter o funcionário.

BB: O edifício A Noite vai continuar funcionando?OB: Ele é patrimônio da União, está sob a guarda do Inpi. No momento estou preo-cupado em fazer a reforma emergencial.

BB: Muitas vezes o tempo de registro é maior até do que o tempo de vida da empresa que o solicitou. Como agilizar o processo do Inpi?OB: Já tem empresários de moda que nem pedem registro de desenho industrial por-que a moda é efêmera. O que serve para este verão, não servirá para o próximo. Enfim, o fato é que não está bom como está, precisamos diminuir o backlog.

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Reunião do Subcomitê de Propriedade Intelectual recebe o presidente do Inpi, Otávio Brandelli (no detalhe)

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“Vamos elaborar uma pauta que seja relevante para o setor privado, oferecendo sugestões, críticas construtivas e auxílio ao instituto para que as mudan-ças aconteçam. O backlog que existe no Inpi é grande demais e isso afeta todos os setores da economia e, portanto, a sociedade”, complementou Rafael Louren-ço, diretor-superintendente da AmCham Rio.

Os membros do subcomitê aproveitaram a reu-nião de trabalho para definir os temas prioritários para 2014: indicações geográficas, métodos alternati-vos de resoluções de conflitos, marketing de embos-cada (Lei da Copa), patentes de medicamentos, pira-taria, Marco Civil da Internet e novo Código Penal.

Leia a seguir a entrevista que a Brazilian Business fez com o presidente do Inpi, Otávio Brandelli.

!LeIA tAMBéM NA PágINA 24 Emaranhado de exigências legais atrapalha o desenvolvimento brasileiro

42_Edição 285_mar/abr 2014 Edição 285_Brazilian Business_43

A questão do conteúdo nacional, a desburocratização das licenças ambientais e o déficit de mão de obra marcaram

as discussões do Grupo de Trabalho de Petróleo e Gás, que, desde janeiro de 2014, é administrado conjuntamente pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio) e o Brazil-U.S. Business Council (BUSBC). O documento de posicionamento (Position Paper) do grupo foi revisado, e o plano de trabalho preliminar com as atividades propostas para 2014, aprovado.

Entre as próximas atividades programadas, está prevista a re-alização de missões a Brasília e ao Rio de Janeiro. Tendo hoje mais de 20 empresas participantes, o Grupo de Trabalho de Pe-tróleo e Gás foi criado pelo BUSBC em 2011.

“O objetivo do grupo é mapear os desafios recorrentes e pro-por soluções. Este é um grupo de trabalho forte, que tem gran-des empresas dispostas a aumentar os investimentos no Brasil e a incrementar a produtividade e a eficiência do País”, disse Rafael Lourenço, diretor-superintendente da AmCham Rio. Veja a se-guir a entrevista que ele concedeu à revista Brazilian Business:

Não é pouca a papelada enviada pelas empresas todos os anos às autoridades com informações de seus funcionários. Com a

promessa de oferecer praticidade e usar tecnologia nessa troca de dados, surgiu o eSocial, novo programa digital desenvolvido para a entrega de informações trabalhistas, tributárias e previdenciárias ao Ministério do Trabalho. A novidade foi tema do evento eSocial – Como Adaptar Suas Rotinas, que levou grande público à sede da AmCham Rio, no dia 24 de fevereiro.

O diretor-superintendente da AmCham Rio, Rafael Lourenço, foi o responsável pela abertura da primeira parte do evento. As premissas e os objetivos do programa foram os assuntos prioritários tratados pelo auditor fiscal do Trabalho e coordenador do grupo de trabalho eSocial no Ministério do Trabalho e Emprego, José Alberto Maia. De acordo com ele, o programa tem como objetivo aprimorar a qualidade de informações ao Estado, garantindo o direito do trabalhador caso este necessite de informações futuras e precisas sobre seu trabalho.

O processo será todo feito com um arquivo digital em forma-to e layout específico (XML), que será enviado para cada tipo de instância e pessoa autorizada. “A diminuição da distância entre a ocorrência dos fatos e seu registro será positiva para a qualidade e veracidade das informações”, afirmou Maia.

Daniel Belmiro, coordenador nacional do projeto eSocial da Polícia Federal, explorou os assuntos tributários e previdenciários do novo sistema. A jornada de trabalho, o aviso prévio, a folha de pagamento e a apuração fiscal foram alguns dos pontos explicados pelo especialista, assim como a logística de funcionamento e a ar-quitetura digital do projeto.

Setor de Petróleo e Gás espera novas rodadas em 2014

Futuro promissor para a burocracia trabalhista on-line

Desde janeiro, a AmCham Rio e o Brazil-U.S. Business Council administram conjuntamente o Grupo de Trabalho de Petróleo e Gás

Especialistas analisam eSocial, o programa para entrega de informações ao Ministério do Trabalho, na sede da AmCham Rio Por Bernardo Guimarães

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Membros do Grupo de Trabalho de Petróleo e Gás juntos na primeira reunião da equipe na AmCham Rio

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Brazilian Business: Como a AmCham Rio pretende contribuir com o Grupo de Trabalho de Petróleo e Gás?Rafael Lourenço: A AmCham Rio con-segue congregar todos os “subgrupos” do setor de Petróleo e Gás: operadoras, pres-tadoras de serviço, empresas de navegação/offshore. Cada um deles tem sua entidade de classe específica, que foca nas questões daquele subgrupo. Por ser uma entidade multissetorial, a AmCham consegue trazer todos para a mesa de discussões. Assim, fazemos um mapeamento do setor muito mais abrangente.

BB: O mercado espera que sejam realizadas licitações de blocos de petróleo?RL: Há incertezas quanto às próximas ro-dadas. No fim do ano passado foram rea-lizadas três, mas, antes disso, tivemos um hiato de cinco anos, que colocou em risco a própria sustentabilidade do setor. O desejo é que haja pelo menos uma por ano. Sem rodadas, o setor para. Temos o documento de posição do grupo. Vamos levar os pleitos a Brasília.

BB: Quais são os principais desafios do grupo de trabalho em 2014?RL: Conseguir atender aos requisitos mínimos do conteúdo local ainda é uma questão. Outro desafio é a escassez de mão de obra: como formar, capacitar e reter esses profissionais.

Para dar uma visão mais empresarial ao assunto, a segunda parte do evento teve a participação das palestrantes Ana Nie-meyer, gerente de projetos de TI para a área de Finanças da General Motors South America; Kátia Fernandes, gerente da área de Departamento Pessoal da Domingues e Pinho Contadores; Bianca Rothschild, co-ordenadora de Segurança Empresarial da Odebrecht Óleo & Gás.

Moderaram as mesas o advogado Bruno Tocantins, membro do Comitê de Assuntos Jurídicos da AmCham Rio, e Claudia Danienne Marchi, chairper-son do Comitê de Recursos Humanos da AmCham Rio. O evento teve patrocínio do Grupo Case Benefícios e Seguros.

Por Cláudio Motta

Há incErtEzAS quAnto àS PróximAS rodAdAS. no Fim

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44_Edição 285_mar/abr 2014

Quartzitos, ardósias e outros mil diferentes tipos de rochas foram as celebridades que roubaram a cena na 37ª edição

da Vitória Stone Fair. A feira, uma realização conjunta entre a empresa brasileira Milanez & Milaneze e a italiana Veronafiere – com promoção da Sindirochas e do Cetemag e apoio da Câ-mara de Comércio Americana do Espírito Santo (AmCham ES), afiliada à AmCham Rio –, com mais de 420 expositores de todo o mundo, é considerada a mais importante da América Latina. Mais de 25 mil pessoas foram ao Parque de Exposições de Cara-pina, em Vitória (ES), entre os dias 18 e 21 de fevereiro.

O diretor executivo da AmCham ES, Luiz Fernando Mello Lei-tão, ressaltou a aproximação de negócios entre empresas america-nas e brasileiras: “Vemos a feira como uma grande oportunidade de negócios com companhias nacionais, especialmente nesta fase em que o setor de construção civil nos Estados Unidos está em for-te crescimento”. O estande da AmCham ES teve dois apoiadores: Wine e Real Café Solúvel.

O precioso negócio das rochas ornamentaisMaior feira de rochas ornamentais da América Latina, a 37ª Vitória Stone Fair – que teve apoio da AmCham ES, afiliada da AmCham Rio – leva 25 mil pessoas ao Parque de Exposições de Carapina, em Vitória (ES) Por Bernardo Guimarães

divulgacão

Vista aérea da cidade de Vitória

Luiz Fernando Mello Leitão, diretor executivo da AmCham ES; Rafael Lourenço, diretor-superintendente da AmCham Rio; Joel Reynoso, cônsul comercial do consulado americano do Rio; Otacílio Coser Filho, presidente da AmCham ES

Mais dE 420 ExpOsitOrEs dE tOdO O MundO MarcaraM

prEsEnça na fEira

news

Os negócios no Brasil registraram crescimento de 27%, em 2014, em rela-ção ao ano anterior, movimentando mais de US$ 1 bilhão em exportações ao ano e elevando o País ao patamar de quinto maior exportador de rochas ornamentais processadas do mundo, de acordo com o Centro Brasileiro de Exportadores de Ro-chas Ornamentais (Centrorochas). E não para por aí: além de o Brasil ser o tercei-ro maior país em exportação de blocos, o Estado do Espírito Santo é referência mundial em mármore e granito, sendo o maior exportador do Brasil e concen-trando mais de 90% do polo industrial do setor no Estado.

Vitória também teve muito que come-morar. A cidade acumulou R$ 10 milhões em serviços utilizados pelos turistas no decorrer dos quatro dias de evento. O se-tor hoteleiro da região registrou 90% de habitações ocupadas. No entretenimento, as áreas de bares e restaurantes tiveram um aumento animador de 30% no mo-vimento, de acordo com a Secretaria de Turismo de Vitória.

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COMITÊ EXECUTIVO

PRESIDENTE Roberto Prisco Paraíso Ramos_Diretor-presidente, Odebrecht Óleo e Gás

1º. VICE-PRESIDENTE Fabio Lins de Castro_Presidente, Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

2º. VICE-PRESIDENTE Rafael Sampaio da Motta_CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

3º. VICE-PRESIDENTE Antonio Carlos da Silva Dias_Executivo, IBM Brasil

DIRETOR FINANCEIRO André Luiz Castello Branco_Sócio, PwC

CONSELHEIRO JURÍDICO Julian Fonseca Peña Chediak_Sócio, Chediak Advogados

DIRETOR-SECRETÁRIO Steven Bipes_Diretor, Albright Stonebridge Group

EX-PRESIDENTES Henrique Rzezinski, Robson Goulart Barreto e João César Lima

PRESIDENTES DE HONRA

Mauro Vieira_Embaixador do Brasil nos EUA Thomas Shannon_Embaixador dos EUA no Brasil

DIRETORES

Álvaro Emídio Macedo Cysneiros_Diretor de Mercado Internacional, Totvs Rio de Janeiro

André Luiz Castello Branco_Sócio, PwC

Antonio Carlos da Silva Dias_Executivo, IBM Brasil

Benedicto Barbosa da Silva Junior_Diretor-presidente, Odebrecht Infraestrutura

Carlos Affonso S. d’Albuquerque_Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Valid

Carlos Alexandre Guimarães_Diretor Regional Rio de Janeiro e Espírito Santo, SulAmérica Companhia Nacional de Seguros

Carlos Henrique Moreira_Presidente do Conselho, Embratel

Cassio Zandoná_Superintendente Amil Rio de Janeiro, Amil - Assistência Médica Internacional Ltda.

Eduardo de Albuquerque Mayer_Private Banker, Banco Citibank S.A.

Fabio Lins de Castro_Presidente, Prudential do Brasil Seguros de Vida S.A.

Guillermo Quintero_Presidente, BP Energy do Brasil Ltda.

Ítalo Mazzoni da Silva_Presidente, Ibeu

João Geraldo Ferreira_Presidente, GE Óleo e Gás para América Latina

Julian Fonseca Peña Chediak_Sócio, Chediak Advogados

Luiz Carlos Costamilan_Firjan

Luiz Ildefonso Simões Lopes_Presidente, CEO, Brookfield Brasil

Marco André Coelho de Almeida_Sócio, KPMG

Marco Antônio Gonçalves_Diretor-gerente Auto/RE, Bradesco Seguros S.A.

Maurício Felgueiras_Diretor, MXM Sistemas

Mauro Moreira_Sócio, Ernst & Young Terco

Osmond Coelho Júnior_Gerente executivo E&P e PDP, Petrobras

Patricia Pradal_Diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações Governamentais, Chevron Brasil Petróleo Ltda.

Petronio Ribeiro Gomes Nogueira_Sócio-diretor, Accenture do Brasil

Rafael Sampaio da Motta_CEO, Grupo Case Benefícios e Seguros

Raïssa Lumack_Vice-presidente de Recursos Humanos, Coca-Cola Brasil

Ricardo Karbage_Presidente, Xerox Comércio e Indústria Ltda.

Richard Klien_Presidente do Conselho, Multiterminais Alfandegados do Brasil Ltda.

Roberto Castello Branco_Diretor de Relações com Investidores, Vale S.A.

Roberto Prisco Paraíso Ramos_Diretor-presidente, Odebrecht Óleo e Gás S.A.

Steven Bipes_Diretor, Albright Stonebridge Group

DIRETORES EX-OFÍCIO

Andres Cristian Nacht | Carlos Augusto C. Salles | Carlos Henrique de Carvalho Fróes | Gabriella Icaza | Gilberto Duarte Prado | Gilson Freitas de Souza | Henrique Rzezinski | Ivan Ferreira Garcia | João César Lima | Joel Korn | José Luiz Silveira Miranda | Luiz Fernando Teixeira Pinto | Omar Carneiro da Cunha | Peter Dirk Siemsen | Robson Goulart Barreto | Ronaldo Camargo Veirano | Rubens Branco da Silva | Sidney Levy

PRESIDENTES DE COMITÊS

Assuntos Jurídicos - Julian Chediak

Propriedade Intelectual - Andreia de Andrade Gomes

Tax Friday - Richard Edward Dotoli

Energia – Manuel Fernandes

Entretenimento, Esportes e Cultura - Steve Solot

Logística e Infraestrutura - Álvaro Palma de Jorge

Marketing - Noel De Simone

Meio Ambiente - Kárim Ozon

Recursos Humanos - Claudia Danienne Marchi

Relações Governamentais - João César Lima

Responsabilidade Social Empresarial - Silvina Ramal

Saúde - Gilberto Ururahy

Seguros, Resseguros e Previdência - Luiz Wancelotti

Tecnologia da Informação e Comunicação - André Bertrand

DIRETORIA AMCHAM ESPÍRITO SANTO

PRESIDENTE Otacílio José Coser Filho_Membro do Conselho de Administração, Coimex Empreendimentos e Participações Ltda.

VICE-PRESIDENTE Maurício Max_Diretor do Departamento de Pelotização, Vale S.A.

DIRETORES

Bruno Moreira Giestas_Diretor, Realcafé Solúvel do Brasil S.A.

Carlos Fernando Lindenberg Neto_Diretor-geral, Rede Gazeta

João Carlos Pedroza da Fonseca_Superintendente, Rede Tribuna

Liberato Milo_Diretor-geral, Chocolates Garoto

Márcio Brotto Barros_Sócio, Bergi Advocacia – Sociedade de Advogados

Marcos Guerra_Presidente, Findes

Marcelo de Oliveira_Gerente-geral Industrial, Fibria Celulose

Ricardo Vescovi Aragão_Presidente, Samarco Mineração

Rodrigo Loureiro Martins_Advogado-sócio Principal, Advocacia Rodrigo Loureiro Martins

Simone Chieppe Moura_Diretora-geral, Metropolitana Transportes e Serviços

Victor Affonso Biasutti Pignaton_Diretor, Centro Educacional Leonardo da Vinci

Negócios Internacionais Marcilio Rodrigues Machado

Relações Governamentais Maria Alice Paoliello Lindenberg

LINHA DIRETA COM A AMCHAM RIO

Diretor-superintendente: Rafael Lourenço (21) 3213-9205 | [email protected]

Administração e Finanças: Ednei Medeiros (21) 3213-9208 | [email protected]

Produtos e Serviços: Lívia Corti Tavares (21) 3213-9231 | [email protected]

Jaqueline Paiva | (21) 3213-9232 | [email protected]

Comunicação: Andréa Blum (21) 3213-9239 | [email protected]

LINHA DIRETA COM A AMCHAM ES

Diretor executivo: Luiz Fernando Mello Leitão (27) 9972-5933 | leitã[email protected]

Coordenadora de Associados: Keyla Corrêa (27) 3324-8681 | [email protected]

expediente

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