“desempenho da indústria gráfica brasileira em 2011 e perspectivas para 2012
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Desempenho da Indústria Gráfica Desempenho da Indústria Gráfica Brasileira em 2011 e
Perspectivas para 2012
� Endividamento crescente dos EUA devido, principalmente, às
guerras no oriente médio, ao custo da política adotada na crise
de 2008 e ao adiamento constante de reformas no sistema de
seguridade social (saúde e previdência).
Origem da crise nos paísesdesenvolvidos
seguridade social (saúde e previdência).
� Países da Zona do euro : excesso de dívida pública, privada ou
bancária ou falta de crescimento.
� O € facilitou com que esses países pegassem créditos a custos
muito baixos adiando a decisão de lidar com os problemas
estruturais.
� Erro da adoção da aceitação de países fracos na união
monetária com somente uma moeda e somente um Banco
Central, sem criar um fundo adequado de socorro e
Origem da crise nos paísesdesenvolvidos
mecanismos apropriados de disciplina fiscal.
� Diferenciais de Produtividade entre países nunca foram
equacionados via reformas que tornassem as economias mais
eficientes. Reflexo nos diferenciais de salários entre os vários
países do grupo. Risco de insolvência continua.
Consequências iniciais:rebaixamento do rating
� Crise de endividamento na Zona do Euro (€8,7tri 2011) e EUA
(US$14,3tri até 2011 e US$16,7 tri até final 2012) = ajustes
fiscais = menor crescimento dessas economias e dos países que
Cenário internacional2011-2012
exportam para as mesmas (BRICs).
� O fraco crescimento agravará a insolvência fiscal, pois a
arrecadação diminuirá
�A crise não foi originada nas empresas privadas, mas elas
sofrerão impacto da redução do ritmo de crescimento das
economias: vendas em declínio e perda de mercado desses
países para a China.
Cenário internacional2011-2012
países para a China.
�Reflexos diretos sobre bancos, principalmente europeus, por
terem títulos de países endividados em seus balanços= aumento
no custo de captação por parte de bancos europeus (e tb.
brasileiros).
Au Crocodile
Mais ou Menos Governo?
Europa
Menos Governo:
� Custo elevado de Operar o IRS
9-9-9 Tax Plan (Candidato
EUA
Mais Governança para controle fiscal no Novo Tratado Europeu
� Mudança nas constituições: equilíbrio orçamentário. � 9-9-9 Tax Plan (Candidato
Herman Cain/EUA 2012)
� Redução do Tamanho do Governo no livro: “ Leave usAlone” de Grover Norquist
� Mudança nas constituições: equilíbrio orçamentário.
� Quem não respeitar sofrerá sanções diante do Tribunal de Justiça Europeu que verificará as contas.
� Eurobônus foi descartado. � Criação de fundo de
resgate. Mais Equidade: Remuneração de executivos: Ocupando Wall Street
Taxa de Desemprego
Fonte: FMI
Perspectivas de desaceleração do crescimento global
Crescimento do PIB2011 2012
2012 - 2016% ProduçãoMundial em2020
Cenário BaseCenárioPessimista
US 1.5 1.1 2.1 1.5 18.2%
EU-15* 1.5 1.1 1.6 0.5 16.2%
Japan -0.5 0.7 1.1 -0.2 4.9%
Desenvolvidos 1.6 1.3 1.9 1.1 47.0%
China 9.5 8.7 7.0 3.8 22.0%
India 7.8 7.4 6.4 4.5 8.5%
Outros em Des. na Asia 5.1 2.8 4.1 3.4 4.3%
Latin America 4.5 2.9 3.3 2.9 7.4%
Russia & outros CIS*** 4.6 2.8 3.1 3.0 2.9%
Emergentes e emDesenvolvimento
6.4 5.1 4.9 3.4 53.0%
Brasil 2,8 a 3 3,4 aprox. 1%
Mundo 3.9 3.2 3.5 2.2 100.0%
Fonte: Relatório Focus de 02/12/2011 e The Conference Board Global Economic Outlook, November 2011
Cenário Doméstico2011-2012
� Spread em alta.. PJ de 3,5% em out 2010 para 4% em out 2011...Restrição de crédito, já está começando a ocorrer...piora em2012 ...
� Queda nas exportações nacionais (1/3 para Europa+ EUA =estagnados) em outubro já foi 3X superior à redução dasexportações nos países europeus
� Os ajustes fiscais nos desenvolvidos já estão causandodesaceleração da atividade econômica doméstica.
� Redução da inflação ainda em 2011 e início de 2012.Consequente continuidade do processo de redução das taxasSELIC. Mas o reajuste do salário mínimo e os reajustes de preçosadministrados programados para 2012, além do afrouxamentoda política monetária, poderão reaquecer a inflação.
Cenário Doméstico2011-2012� Problema fiscal no Brasil: controle de gastos via contração de
investimentos (ao invés de redução de despesas) e problema dosrestos a pagar (despesas geradas e não pagas no exercíciocorrespondente ao da geração)
� Situação financeira da Petrobras – grande incógnita
� Parte do IED é real (ativos) e parte dívida externa privada e� Parte do IED é real (ativos) e parte dívida externa privada earbitragem, i. é, parte das reservas brasileiras não pertencem aoBrasil...-> risco de fuga com a reversão de expectativas –>desvalorização da taxa de câmbio , mas a melhoria no rating = +“entrada de $$” dos fundos – câmbio no sentido da valorização =efeito líquido ?
� Novas medidas para estimular economia: concessões aeroportos erodovias, desonerações de impostos em setores estratégicos,redução de IOF / empréstimos PF, e controle de preçosadministrados.
Subsetores industriais consumidores de embalagens
Índice mensal(Base: igual mês do ano
anterior = 100 )
Índice acumulado janeiro- setembro 2011 (em relação a igual
período do ano anterior)
Índice acumulado de 12 meses
(Base: últimos 12 meses anteriores = 100)
Indústria de Transformação -2,42% 0,65% 1,13%
Alimentos -0,79% -0,6% -0,48%
Resultado da produção física industrial até out - 2011
Alimentos -0,79% -0,6% -0,48%
Sucos e concentrados de frutas 3,95% -20,04% -23,36%
Resfriamento e preparação do leite e laticínios -4,39% -2,95% -3,1%
Perfumaria, sabões, detergentes e produtos de
limpeza-3,19% -2,07% -1,78%
Sabões, sabonetes, detergentes e produtos de
limpeza-0,14% 0,68% 1,02%
Artefatos de perfumaria e cosméticos, exclusive
sabonetes-6,21% -4,99% -4,72%
Farmacêutica -4,05% 1,77% 0,85%
Fonte: Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). Continua ...
Subsetores industriais da cadeia da IG
Índice mensal
(Base: igual mês do ano anterior = 100 )
Índice acumulado janeiro- setembro
2011(em relação a igual
período do ano anterior)
Índice acumulado de 12 meses
(Base: últimos 12 meses
anteriores = 100)
Indústria de Transformação -2,42% 0,65% 1,13%
Resultado da produção física industrial até out - 2011
Indústria de Transformação -2,42% 0,65% 1,13%
Celulose e Papel 2,48% 1,27% 1,5%
Papel, papelão liso e cartolina, exclusive material de embalagem
2,06% 0,95% 1,25%
Material de embalagem de papel, papelão e cartão
5,35% 1,89% 1,76%
Embalagens de material plástico incl. não impressas
-7,41% -2,17% -1,65%
Edição, Impressão e Reprodução de Gravações
-7,79% 3,09% 3,32%
Fonte: Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF). Continua ...
Ritmo de Produção até setembro 2011
Desempenho da indústria gráfica até set-2011
SegmentosNo Mês set11/ ago11
No Mês set11/ set10
Embalagens Impressas -2,1% 2,3%
Embalagens Impressas de papel ou papelão de uso geral
-2,3% 2,7%
Embalagens Impressas de plástico -1,3% 0,1%
Produtos Gráficos Editoriais -1,4% -12,1%
Jornais -2,0% -7,0%
Total ABIGRAF -1,2% -6,9%
Fonte: PIM-PF/IBGE. Elaboração: Websetorial, Decon/Abigraf.
Cenário doméstico em 2012 e Indústria Gráfica
� Custos: Provável queda nos preços das commodities incluindo-se opapel, e dos custos da indústria gráfica – Mas como o setor depepel é oligopolizado, a queda dos preços no mercado interno seráinferior às quedas nas cotações internacionais
� Crédito: Contração do crédito disponível para as empresas
� Concorrência acirrada: menor possibilidade de exportar para paísesdesenvolvidos, e maior agressividade da oferta de embalagensimportadas ou editoriais impressos no exterior (Ásia)
� Câmbio: A desvalorização do real poderá atenuar perdas, e, apesarde pressionar as finanças das gráficas que tenham adquiridoequipamentos financiados em moeda estrangeira, poderá conter aonda de importações, principalmente de embalagens e a impressãode produtos editoriais (livros e revistas), inclusive livros didáticos doPNLD no exterior – conforme tem sido constatado.
Desempenho Provável da Indústria Gráfica em 2012
� Embalagens: Queda no ritmo de crescimento da economia e consequente redução do ritmo da atividade nos setores compradores de embalagens e continuidade de queda na impressão de alguns tipos de embalagens, decorrente de mudanças de hábito da população, na linha da sustentabilidade
� Impressos Comerciais: Pelo mesmo motivo, redução das verbas destinadas para o marketing, principalmente das multinacionais = menos impressão de material promocional
� Editorial : menor faturamento com anúncios no setor editorial, principalmente das revistas, guias e manuais. O processo de substituição de produtos impressos por mídia eletrônica, mesmo que lento, contribui para agravar o cenário.
� Editorial e Cadernos: Importância das Compras Governamentais de cadernos e livros didáticos.
Ritmo de Produção até setembro 2011e Projeções DECON/ ABIGRAF de Fechamento 2011 e 2012
Desempenho da indústria gráfica até set-2011 e Projeções 2012
Segmentos1°semestre
2011/ 1°semestre 2010
No Períodojan-set 2011/ jan-set 2010
12 mesesout 2010 a set
2011/ out 2009 a set
2010
Projetado2011
Projetado2012
Embalagens Impressas -1,9% -0,8% -1,4% -3,5% -3,9%
Embalagens Impressas de papel ou
papelão de uso geral1,6% 1,8% 1,5%
Embalagens Impressas de plástico -16,3% -12,1% -13,5%
Produtos Gráficos Editoriais 9,2% 14,1% 12,7% 9% 6,4%
Jornais -9,5% -8,3% -6,3%
Total ABIGRAF -0,7% 2,7% 2,3% 0,9% -1,3%
Fonte: PIM-PF/IBGE. Elaboração: Websetorial, Decon/Abigraf.
Projeções para a indústria gráfica brasileira
100
125
150
Índice ABIGRAF - Jan/08 a Jun/11| Forecast: Jul/11 a Jun/12
Fonte: PIM-PF/IBGE. Elaboração: Websetorial.
-
25
50
75
100
jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12
Realizado Projetado Pessimista Otimista
Índice de Embalagens Impressas -Jan/08 a Jun/11 | Forecast: Jul/11 a Jun/12
100
125
150
Projeções para a indústria gráfica brasileira
Fonte: PIM-PF/IBGE. Elaboração: Websetorial.
-
25
50
75
100
jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12
Realizado Projetado Pessimista Otimista
Índice de Produtos Gráficos Editoriais Jan/08 a Jun/11 | Forecast: Jul/11 a Jun/12
175
200
225
250
Projeções para a indústria gráfica brasileira
Fonte: PIM-PF/IBGE. Elaboração: Websetorial.
-
25
50
75
100
125
150
175
jan/09 abr/09 jul/09 out/09 jan/10 abr/10 jul/10 out/10 jan/11 abr/11 jul/11 out/11 jan/12 abr/12
Realizado Projetado Pessimista Otimista
Os Grandes Números da Indústria Gráfica Brasileira e Paulista
2005 2008 2011*
Valor da Produção Industrial (em R$ Bi) 20,21 28,57 29,99
% variação percentual - 41,4% 5,0%Valor da Produção Industrial (em R$ Bi) 10,9 15,7 16,8
% variação percentual - 44,0% 6,9%Participação (%) de São Paulo na produção brasileira 54% 55% 56%
Participação no Produto Interno Bruto (PIB) (em %) 0,55% 0,45% 0,39%Participação no PIB Indústria de Transformação (em %) 2,20% 2,30% 2,34%
Fonte: RAIS e CAGED/MTE; BC; PIA e PIM-PF/IBGE. Elaboração: Websetorial, Decon/Abigraf.
Participação no PIB Indústria de Transformação (em %) 2,20% 2,30% 2,34%
Nº Estabelecimentos 17.364 19.006 20.000
% variação percentual - 9,5% 5,2%
Nº Estabelecimentos 5.910 6.170 6.073
% variação percentual - 4,4% -1,6%
Nº Funcionários 183.276 209.736 223.869*
% variação percentual - 14,4% 6,7%
Nº Funcionários 80.680 92.328 100.039*
% variação percentual - 14,4% 8,4%
Produto interno bruto (em US$ Bi) $882.154 $1.650.023 $2.224.663
Continua ...
Balança Comercial
2005 2008 2011*
Balança Comercial (US$ Mi FOB) (SECEX) Saldo -$4,23 -$114,42 -$269,54
Exportação (US$ Mi FOB) $175,99 $255,71 $246,43
Os Grandes Números da Indústria Gráfica Brasileira e Paulista
Fonte: SECEX. Elaboração: Websetorial, Decon/Abrigraf.
Importação (US$ Mi FOB) $180,22 $370,13 $515,97
Balança Comercial (US$ Mi FOB) (SECEX) Saldo $88,44 -$91,63 -$167,87
Exportação (US$ Mi FOB) $110,10 $133,90 $123,59
Importação (US$ Mi FOB) -$21,66 $225,53 $291,46
Taxa de câmbio médio (venda) R$/US$ 2,43 1,84 1,65