desenvolvimento de borregos inteiros e com...

9
DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM TRATAMENTOS ESCROTAIS DA RACA CHURRA GALEGA BRAGANCANA ATE AOS 40 E 75 % DO SEU PE SO ADULTO: I. SECRECAO DE TESTOSTERONA E GANHO MEDIO DIARIO DE PESO POR RAMIRO C. VALENTIM, ALFREDO TEIXEIRA, JORGE AZEVEDO' , TERESA M. CORREIA EMANUEL J. REGINO RES UiVlO Es\c cn"aio fo i rea li zado COIll 0 objcctivo dc cstullar a an ; ao de clife rcllt es 1r31<1111CI1- tos cscrolais sobre <-l sec rc <; ii o de (cstostero na e sobrc () aUlllcnl o medio cJiJ rio de peso dos bOI TCgOS Churros Assill1. L1J11 lote de 40 borregos cia rac;a Churra Gal ega Bragunc;ana roi clivic!ido. alca- \oriamcnte. elll qualm grupos (I. EC 51 )< ,; e C) de 10 animai s cada: Grupa L COI11- posto pOl' animais inlciros, Grupo EC1:'i r; e l11 qu e rO! co locado Ll1ll anci de borracha a ccrca de 1/4 do co mprimcnto do escroto, rcialivamCillC sua cxtrcmidade inferior, Grupo EC 50 r;- em que rOt co locado um ancl de borra ch 'l sc nsivclmcntc .1 melo do comprimento do escroto e Grupo C - em que roi rcita a ah!ac; ao Iota! do es crow pe !o metoda do elastrador. VerificoLl-se que. do ponto dc vista eslal!st]Co, a sccre<;ao de t cs to sterona foi igll a! nos borregos inteiros. de cscrolO curto e crip torqllfcleos. Con tuci o, as dikrcnc; as cntre animai s. no que sc rcfcrc sccrcc;ao de leSlosterona, Co ram sClll prc cSl ali s ti c 'lI11cntc sig ni fic ali vas. o peso corpora ! C a idadc crono!6gica poclcm se r llti liz acio s, preferencialmcnlc em con- junto, na cstima<;Jo da sc crec; ao de lesloslerona dos borregos cia ra<;a Churra Ga lega Bra- gan<;ana. o GMD obscrvacio entre 0 desmame e os 40 o/r do peso adulto nao diferiu duma fo rma estaristicamenle significativa do veri fi cado entre os 40 e os 75 % do peso adulto. Do desmam e aos 75 G in do sell pc so adullO, 0 GMD dos bon'egos inteiros, de escroto curto e criplorqufdeos, nao variou dum modo estatislicamcntc significali vo. [s cola Super ior Ag r. iria do: Bra :,!. <lm;a (A rea de Z(lo\ecni<l). A pa rlauo 172, 1 [1ragam;a- l' ol"luga l. Un iversi datk de e Alto Douro - Seq : ao ue ZOOlccnia. Apa rtado 202 . .'iDOl Vila RC:l l Codex -Portugal.

Upload: others

Post on 29-Jul-2020

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

• •

DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM TRATAMENTOS ESCROTAIS

DA RACA CHURRA GALEGA BRAGANCANA ATE AOS 40 E 75 % DO SEU PESO ADULTO:

I. SECRECAO DE TESTOSTERONA E GANHO MEDIO DIARIO DE PESO

POR

RAMIRO C. VALENTIM, ALFREDO TEIXEIRA, JORGE AZEVEDO' , TERESA M. CORREIA EMANUEL J. REGINO

RESUiVlO

Es\c c n"aio fo i rea li zado COIll 0 objcctivo dc cstullar a an; ao de clife rcllt es 1r31<1111CI1-

tos cscrolais sobre <-l secrc<; iio de (cstosterona e sobrc () aUlllcnlo medio cJiJrio de peso dos b OITCgOS C hurros Bragatl~anos .

Assill1. L1J11 lote de 40 borregos cia rac;a Churra Gal ega Bragunc;ana roi clivic!ido. alca­\oriamcnte. elll qualm grupos (I. EC~~ r; . EC51)<, ; e C) de 10 animai s cada: Grupa L COI11-

posto pOl' animais inlciros, Grupo EC1:'ir; el11 que rO! colocado Ll1ll anci de borracha a ccrca

de 1/4 do comprimc nto do escroto, rcialivamCillC ~l sua cxt rcmidade inferior, Grupo EC50r;-

e m que rOt colocado um ancl de borrach 'l scnsivc lmc ntc .1 melo do comprimento do

escroto e Grupo C - e m que ro i rcita a ah!ac; ao Iota! do escrow pe!o metoda do elastrador. VerificoLl-se que. do ponto dc vista es la l!st]Co, a sccre<;ao de tcs tosterona fo i iglla! nos

borregos inteiros. de cscrolO curt o e crip torqllfcleos. Contucio, as dikrcnc; as cntre animai s.

no que sc rcfcrc ~ l sccrcc;ao de leSlosterona, Coram sClll prc cSlali sti c'lI11cntc signi fic ali vas.

o peso corpora! C a idadc crono!6gica poclcm ser llti lizacios, preferencia lmcnlc e m con­

junto, na cstima<;Jo da sccrec;ao de lesloslerona dos borregos cia ra<;a Churra Galega Bra­

gan<;ana.

o GMD obscrvacio entre 0 desmame e os 40 o/r do peso adulto nao diferiu duma

forma estaristicamenle significativa do veri fi cado entre os 40 e os 75 % do peso adulto. Do

desmame aos 75 Gin do sell pcso adullO, 0 GMD dos bon'egos inteiros , de escroto curto e

criplorqufdeos, nao variou dum modo estatisl ic amcntc significali vo.

[scola Superior Ag r.iria do: Bra:,!. <lm;a (A rea de Z(lo\ec ni<l). A parlauo 172, j~O 1 [1ragam;a- l'ol"luga l. Un iversidatk de Tr.\S -u~-Monl ('~ e Alto Douro - Seq:ao ue ZOOlccnia. Apartado 202 . .'iDOl Vila RC:l l

Codex-Portugal.

Page 2: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

R[VIST A DE CIENCIAS AG R.J\RIAS

INTRODU<;:A O

Desde sempre, as seres humanos procuraram mclhorar 0 ritmo de crescilllcnto dos

sellS anirna is. Melhoradas as condi<;ocs de expJora<;:ao, casu se pretcnda elevar rapidamcnte

o rilmo de crescimento dos bon'egos. ha duas hip6tcses a scgu ir: rccorrcr a utilizac;ao de

prolllutores sintcticos do crescimcnto (como a hormona de c rcscimcnlo C os anlirogcnios)

O Ll a aplicJ<;ao de tratamcntos tcs ticulares (cas tra~ao c cncurtamcnto do escroto). Legal­

mente, pelo menDS 110 espa<;o cia Uni flo Europcia, a uli1i za~ao dos promotores sintct icos do crescimcnto n:1o e penniticia ( H OPKINS ('I aI., 1992. CORREI;' e V ALENTlM . 1992 C GOI\tlES.

1994). Neste scntido, a upl ica<;ao dos tralJmcntos testiculares c/ou eserotais pareee ser 0 unico caminho a scguir. Estes trat::tmcntos, porque modifiealll a fun\ao end6cri na das glflll ­dubs sexuais. determinam profundas alterac;oes no organisl11o do animal. nOl11eadamentc a nfvel hormonal e I11ctJb()lico. 0 que leva ao aparccimclllo cle novos cquihbrios morfol{)­gicos e fisiol6g icos ([3 AIH UlnCJAN, 1963).

Entre outros efeitos. a redlll;ao da scc re\'uo end()gena de testostcrona afecta negati va­mcnte, para alcm dos caracte res scx uai s primarios (L INCOLN. 1976. Cll Bvl lNE AlJ ei al. . 199 1 c KERR et a/., 1992) e scc ul1li:trios (EC;AN c RUSSEL. 198 I, FOSTER et u/., 1990 c Hop­KINS et a/ .. 1992),0 padrao clc crescimento dos borregos (BA IB lJRTCJAN, 1963, SCHANB;\­CHER e CROUSE, 1980, EGAN e RUSSEL. 1981. JENK INS. 19X8. SOLO:V10N £'1 al .. 1990, O u £'/

£II .. 1991 c H OPKINS C1 £II., 1992),

MATERIAL E METODOS

Estc es tudo roi descnvolviclo ao longo cia Primavera e do Verao de 1995, ll i.\ Quinta de San ta Apoitmia, pcrlcncente 21 Escoia Superior Agniria de Braganc;a (ESAB). si luada nil

ci dade de Braganc;a (lati tude 41 ° 49' N, lon gitudc 6° 40' W c altilUdc 720 metros).

AnimalS utilizados neste estudo

Um 10le inicial cle 40 borregos da ra~a Chllrra Galega Bragan\'llli.l, nascidos durante o In vcrno. roi clivicJicJo. aleatoriamcntc, ern quatro grupos (I, EC~5r; . ECsw; e C) de 10 ani­mais eaela. 0 grupo r, cornposto por animais inteiros, constituiLi 0 grLlpo tcsic illu nha. Nos restantcs grupos, ao 10.° dia de vida, depois de se tcrem ernpllrracJo os leslltulos no SCIl­

tido cia cav idade abdominal, foram aplicados os seguintes tratamcntos: EC 25 <J{ - coloca­\50 dum anel de borracha a cerea de 114 do comprimento do escroto. rclativalllcnte 2l slla extrcmidade inferior; EC5(n - aplicac;ao dUlll anel de borracha scnsivclmcntc a mcio do cOlllprimento do escroto e C - ablac;ao to ta l do escroto, pelo metodo do ebstraclor.

Desdc 0 SC ll nascimcnto, os bon'egos 1'01'<1111 mant idos IlUlll lote unico no ovil da ESAB (scm qualqucr controlo amb iental). Todos os <lnilllais foram desmamados quando tripli caram 0 scu peso ao nascimcnto (J:O::I <) kg). Dcpoi s do desmamc, os bon'egos foralll alimcntados {ld libitlllll com fenos de prados naturais e L1llla Illedia de JOO a 500 g/dia de alimento conccntrado comercial.

Page 3: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

DESENVOL VII'vl [NTO DE BORREGOS INTE IROS

Pcsagcm dos bon'egos

SemanalmenlC. os borrcgos fUJ'i.!ill pesados 1l1lJ11a balanqa tom jauia (sensibilic!aclc

mInima de JO{) gram<-ls).

Dctcrminac;ao dos nJvcis plasmaticos de tcstusterona total

Os nfvcis p las l11alicos dc les (()ste rona toW I foralll dctcrmi naclos tod ;'IS as se lllnnas.

Para 0 efcilo, Ires horas ap6s 0 <Imanheccr. com 0 llllXllio de tuhos de ensaio VJcuoll izacios

e Ilcparini zndns. proccdeu-sc ~l rceollla de sang uc pcrifl.!rico. i.HraVeS cia punc;J.o tla veia

jugular. Ap6s a centr irugi.u;ao do S;] llgllC a JOOO r. p.Ill .. du ran te 15 minutos. procedcu-se;j

sc para\ilo do sobrcn 'H.!an tc. Oll scja. do plasma sangufneo. Estc. clepois dc dcv idamc ntc

icicilt ificado c ale ao momento do sell processamcn lo. fo i annazcnado a ce rca de -60c C.

A tccnica utili zada para dosear os nfve is plasm.1t icos de \cstosterona foi a de RIA.

A milise cstatistica

No sCll lido de idenl iri car difcrell~as cslat istic<lmcllte sign ifi caliv<1s entre algulls par[l­

metros. cfcc lUaral11-se an~ l ises de varifll1c ia (STEEL e TORRIE. 1(80). A compara<;flo ent re

medias rea li zou-se segundo 0 teste de Bon ferroni /Dunn (DI JNN . ISl() 1). Foram ainda fciws

.1Il.Uises de rcgressao c correlac;flo (STEI:I. e TOR]{IL. 19S0) . a rim de sc estabc lecercl11 rela­

<;ocs e ntre ~ll gun s dos parfllllc lros cst udados. Dcpois de:-.c ag rupar 0 peso corpora l du~ <l ni-

111~lis em classes COI11 a i.llllplitude de :5 kg. e a iJade cronol6gica c m classes C0 111 a ampli­tudc de 30 elias de difcrcll<;:l. procedeu-se a Ulna :o;c rie de an{discs de covari tlllci a (STEEL C

TORR IE, 1980). Proc urou-se. assim, estuda r as efe iLos cia va ri ,'ivel peso com a covnri;'ive l

icl;!c1e C da vari~vel idade cum a covari(lvcl peS(l, sobre a secre<;::i.o de tcstostcrona.

RESULTADOS E DISCUSS,:l.o

Neste ensaio. di vidi u-se 0 cSlUdo do GMD c da secre<;:lo de tcstustcrona em dois

per(odos Jiferentcs: entre () dcsmallle c os 40 % do peso adlllto (perlodo prc-puberclade fisiol6gica) c entre os 40 7c c os 75 c/(I do peso adu lto (pcrfodo dc eSlabclccimellto da

puberdadc ri siol6gica e comportamenlaI) .

Na verdade. all.! aos 40 % do sell peso corporal adllito, Ilenhlllll dos bon'egos havia

cOlllc\'ado a c mit ir espcrmatoz{Jides. Pe lo contr.lr io. aos 75 q , do sell peso adulto, tados as

bon'egos, ~l cxccPC;Jo dos criplorqufdcos. jj procillziam espcrllla toz6ides. Assi lll , ao que

tudo indica. a lllaioria dos anilllilis em cs tuc\o (cxcluincio os criplOrquldeos) iniciaraJll a

prodw:;i1o espermatica eI1l re os 40 e os 75 ck do sell peso adulto . Es tes valores asselllclha lll­

-se aos de V ALENTI"'I ('/ (II. ( 1966) . De acordo COIll estes <:tutores, os bon'egos Churros 131'<1-ganc;anos alingelll a plibe rd~ lde fisio]{)g ica com ~5 a 53 % do seu peso aduilo.

Page 4: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

REV IST A DE ClE NCIAS AG RA RIAS

Variac;ao dos Illvcis plasmaticos de (cstustcrona

Neste cnsaio. as c() nce llt ra~6cs pla~m;1t ici.\s de testostel"O ll i'l corrclaci() llaralll~ Se sign i­fi ca l ivamcn tc COIll 0 Jll'unc ro de scm;.tllas pos-deStllalnC (Quadro I) . As difcrcn<;as entre

an illlais. 110 que sc rcrcrc II sec re~ao de IcstostcrOIl<l. fora lll estatislicamclltc signi fica tivas (P S O.O()OI ). Estes resultados estao de acordo com a ge llera l i d~ldc dos trabalhos public.l­

dos sabre 0 aSsllnto. rcfon;ando a idcia de que a secrec;ao de tc:-, tos \c l"On '-l aprescil ia gran­des varia<,:{)cs inI C r~<ll1i1llal.

Quadro I

Equa«;ocs de rcgrcssao C {'OITcla<;fics cncontrudas entre 0 nlHuero de scma nas pos-dcsmamc c os nivcis plasmaticos cle tcslostcrona. tendo 011 1150 em conla

o tratamcnto aplicadll

Ill lL' i ro ... ( I )

EC:!""

Cri pt ()rq uldc(IS I e )

Tt )[:llitladL'

II + EC~~, _ ~II', + C)

EQ IJA,'(JFS IJE I(E(; RESS,\()

T~.~ l ll ~ l L' rtllla (Ilg/rnl) = -OJI I ) + O, :?:72 S

Ir = (), 7:l:?:: P :5 (l.O()()l : dp l' = 1.153)

T~~h l~ h,:: rona (ng/ml) = -11.255 + 0. 157 S

I I' = 0.571): P :5 U,OOO I: tl pr = 0.92(1)

T!.!'IOS1~rona (ngiml) = -0.-167 + (US-I S ( 1' = 0.72-1 : P :5 0,()()()I : dpr = 1,2.'DI

Tl!~lo~ [(,.'rolla ( Ilg/ln l ) = -0,295 + O. llJ() S

i r = n.655: P :5 O,O()() I : dpr = I.Ul)() )

T .; .... [o .... l ('rona Ing/ ml ) = -0.19 1 + O.I X3 S

( 1' = 0,6-1 1: P :5 (U100 I : dj1r = 1.136)

Ent re 0 cicsmamc e os 40 9'(' do peso "du II O. os nfvc is plasm.ilicos de leslostCl'O lW dos bon'cgos, ohscrvados J horas apt')s 0 <llllanileccr. Illostraram Sl:l' significativamclllc infe­riores aos vcrificados ent re os 40 e os 75 (;~ do peso aclulto (Quad ro II ),

Ao que lUcio indica. os tratalllc lltos apl icados Il U IlG I afecta r~1I1l signi fi cali valllente a

secrer;ao de lesIOsICl'{ln<l (P > 0.05) (Quaclro II ), Assi lll , nem os (I nil11 ai s de escrolO curto n C111 os cl'iptorqu ldcos p:trccl: J11 tel' scgreg:tdo alglllll<1 vcz mcnores quantidades de tcslOs­lerona de que os :lnimais in lei ros , 0 estudo cia inlCn.1C<;aO anima l x tratamcnto apl icado nao

p{)(Jc SC I' feilo, lima vez que 0 111llllero de grall s de liberdadc do Illodelo era insuficicnte. Neste estuclo. incicpcndcntcmcnle cia pcrfodo dc vida cOllsiderado e do lratalllcn\o

ap li c~do. 0 peso corporal e a idadc c I"I .. ulOJ()gica dos bon'egos Churrus Rl'agalH;a llos corrdac ionaram-sc foncmcllIc (r = 0,9 17: P $ 0.000 I J. Estes resu ltados d iferclll daqudl!s

Page 5: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

DESENVOLVl l .... l ENTO DE BORREGOS INTEIROS 7

Q uadro II

Varia~ao dos tCOI'CS plasm.tticos de tcstosterona (ng/mll, em diferentcs pcriodos cia vida dos bon'egos C hulTos Hragam;anos e em fun~ao dos tratamcntos aplirados

T!V\T,\:\ I ENH)

Inlt'i ro-. O)

Cri plorqllfdt:o ~ (C,

Tilia lidauc

(I + EC~~" I ~U' , + c)

,l = .1. P,II ',l P > IJ.O:'i Il' l11l\.' I lIlhil" I.

A -f B. )1 " 1.1 P :5 n.()) (<:1111"1: ..: "IUIl, i' l

U.379·' ± 0.51 1 (n = 137A(,C)

tU~()· ) ± O.-l- D

(ev = 12S.8 ( C )

fU(I I ·1 ± nAn le\ = 1.l 1.1 ( ;-)

O.(17(),' ± ().R 7~ ("\ = 12Y.() ('f )

O.--l95 \ ± O.6lJ2 ( n = LN.R (,,")

411·7S (," no AUULTO

2.981·) ± 1.633

(e\'= ;l·U;; t;; )

1.1J!-ta ± IARI (e \ = 77.4 fJ- )

2.·U4a t 1.6Xl)

(;.:: v = 12 1 A C; I

2. ll -+"± 1.77S (n = R .. L/ I,r )

2.324 11 ± 1.6h I k v= 7 1.:i r i )

que fora III ob~c rv;Jdo:-. pur V \ LENT Ii\·1 £'1 01. (1 9t)6) ( I' = 0.-+35: P -:;; 0,0 1 L No trabalho rea ..

lizado pur e:-;tes aulorcs, alglll11<.l inconsl[lIlcia 11i.! qu.lIll idilde c qUillidaclc dos alimcl1 \Os

adllli nistrados poclcr,i IeI' cswdo n'-\ origem do baixo valor da correl<.l~ .:to c ilco il irada cntre

o peso c a idadc dos ~l1 i 1ll:li s .

Entre oS 26--W (A c us -W-75 lit do pc~o adu ho. a corrcla\=Jo do pc:-.o c da icladc dos bo rrcgo:-. em e:-'l ud o l"n i id ~ n lj ca (r:= O. 7()9: P ::; a.ooo l J: dp r = 3.3 .:"i5 \'S r:::: 0.886:

P s: 0,000 I : dpr := 1.777 ). De igua l Illodo. os Iratalllcnios rca!iw dos parecclllll.:to ler mod i ..

fi cado sigll ifil.:"l1i vamente <l correJa~:lu enlre csles partlll1ClI"OS (l - r = 0.966: P ::; O,O()() I :

elpr = 1.834 I'.' EC" ., - r = 0.966: P ,; 0 .000 1: elpr = 2.563 FS EC; O' , - r = O.Y 17: P ,; 0.000 1: el pr = 4.1 M 1".1' C - r = 0.898: P ,; o.o()o I: elpr = ~.289).

A:-. all .lI ises de covari£incia. que perlllitiril1l1 ('sIudaI' as corrcbc;6es Cl11rc a idade era .. no!6giGl e os nfvcis p\asm(jliL'oS de lcstosteron'-\, scm intcrfc rct1c ia dos efc ilus do peso cOt"­

poral. c as que possibil itaralll 0 cstuelo (Ins corrc lac;6es enlre 0 peso c Os tcores medios de

tcs tosterona. :-.C Ill inlerfcrcllc ia clos efe ito:-. cia iliade. Illostraram que Il CI11 a idadc nCIlI 0

peso se corrclacio nav<1 m ~ig ll i ri calivall1enle com os nfvc i:-. p l as l1l ~l l icos de leslOslero l1a (P > 0.(5). T~!1 C0l110 l"oi ohsc rvado pOl' V t\i .ENT II\I 11 0(4 ). cia aCC;:Lo excrcida conj unt .. l ­

mente pe lo peso e pcb idade so hre a scc re«.:to de lesloslcron'-L. ao primeiro dcstes factorl.!s parcce tel" cab ilio 0 papcl ll1<1is importanle (Eqlla~:Lo !) . Confirmancio ai nd .. \ os resultados

cncontrados pOl' este au tor. a ac~ao ind ividual do peso sobre a sccre(;Jo ele Ics\oslcl"Ona roi superior ~I ela iclade (EquiI\,{)CS 2 c 3). Assim. c ao eUlll nlrio do que roi vcrificado pOl'

Page 6: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

REV ISTA DE CIENCl /\S AGRARIAS

V AI.ENT[l'\'i (1994). tudo indica que 0 peso corporal e a idade cronol6g ica pocJcm SCI" utili­zadas, preferenciaJmcntc em conjullw, com lIllla razoivel fiab ilidadc, na cstillla~Do cia sccrc~50 de lestostcrona por parte dos bon'egos Churros Bragan<;<I 11os.

EQUA<;:Ao I :

Tesloslcrona (ng/ml ) = - 1.533 + 0.£J74 Peso I + 0.009 Idade ii

(r = 0.713: P " OJ)OO I: elrr = 1.048)

1 _ P S (),()) e I I - N£io significali va.

EQUA,Ao 1:

Tcslostcrona (ng/llll ) = - IA...J.6 + 0. 10'+ Peso (kg )

(r = (1.707: p " 0.0001: elpr = 1.(54)

EQUA<;:Ao 3:

T est(lslcron<J (ng/ml) = - 1.412 + o.o:n Idade (dias)

(r = 0.684: p " 0.000 1; elpr = 1.0~~)

E\'olu<;ao do ganho I1lcdio dhll'io de peso dus <lnimais estlldados

No prcscntc cSIlIcia, consicierando 0 conj u!1to de IOdos os borregos. vcrificou-sc que

o GMD rondou os 0,228 ± 0, I 13 kg/db. A s cii fcrcn<;as entre anima is. rclal ivJmCnlC ao

G M D, revelaral1l-sc CSIJlisl icamentc signi fi cali VJS (P ::; 0.000 I ).

0 ,400

Ik~m) ---.-.~.------.. --- ---~.-... -.-.--.~.-.------... --.--.----.-... --.--.... - .. -.----.-.. --- -._._.

0 ,350

o R. 0,300 .......... _ .. -_. __ .-

• ~ ;§ 0,250

~

;; 0,200

'iI ~ 0 , 150

<:>

0,100

0,050~r-~~--~-r--r--r-.--~-r--r--r-.~~~~~~--c-~-c.~:.-~ 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22

Sr:mana p6::s-dc:uname

FIGU RA I - Vad alao do GMD dos borregos ChulTos IIra~an\anos ao longo do cstudo.

"

Page 7: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

DESENVOLV It\'IENTO DE BORREGOS INTEI ROS 9

Em term os de scm <l lli.l pos-desmame. npcnas sc encontraJ"alll clifcrcll \i1S estJti s ti c ~l ­

mClHe significativas no GMD cia tota li dadc <.los anill13.is estudados entre as scmanas 17 c 2 1 c as semanas 4, 6 . I I, [8 e 22 c entre a Se ll1ana 6 c as seman<lS 2. 5 . [0 c 16. 17 e 21

(P $ 0,000 1) (Figura I ), Os valores re l"l ivos ao GMD va ri aram, pois, enlre 114 c 343 g/d ia, respecli vumcnte. na 2 1.a e 6.a scmana p6s-desm<1mc. No conjunlo dos Jnimai s. 0 GM D verificado e ntre 0 desmJmc e os 40 (It clo peso aclu llo rai eSlUt istic:Jmente igua l ao

nbscrvado entre os 40 cos 75 '7c do peso ,,<lullo (P > (I.OS ).

Ainda 110 conjull lO dos animais eSluJados. dos v::trios trala1l1cJ1\OS apiic'lcios. nenhUlll dctcnninou lima redw; no signi ricati va ci a velociclade de aUl1lent o de peso (Quaclro III ), Es tes resultados estrio de acordo com T EIX EIRA e l (I I. ( 1994) e V A LENTI M e/ (I I. ( 1996). Nus

trabalhos dcsc l1 vo[ vidos pOl' es tes autorcs. lltil izando lambem bon'egos C hurros Bragan<;;~ ­

nos. 0 G M D dos iJ nimais inLc iros roi idc nlico ao dos an imais com llill c nc urtame nlo do

escrolO de 25 c 50 '71' .

Quadro III

GanllO mcdio dhirio de peso (kgldia) em rlln~ao do tratamcnto aplicado e conjuntamcntc do tnltamento apJicado e da percentagcm do peso adulto

INTEmos EC,; ,; EC511' , c nIPToRQUII)EOS

x ± Sl' X ± s(' 'X ± sc x ± sc h~\' '7( ) In '7.-) In t;'d It'\' 'I} )

t;l: rC'~o aduho 40 0.106'1 ± 0.01 5 O.11R·. ± (J.O I R O.lO-fa ± 0.010 O.23l a ± O.O I5 ( ~7 . :;) (-111.11 I (49,0) (~l . ~ J

75 O. 2-fJ a ± O.OI-f n.2-f O:· ± 0.0 1 1 0.122" ± OJ) 12 0.13 I " ± O.U 1 1 ( 56 .()) (.+6.4 ) 155,) 1 (45.0)

Geral 0.130:1 ± 0.0 11 O.D R·. ± O.OID U.2 16:1 ± 0.009 O. 2J ].1 ± 0.009

(55.0) 145, 1) (5:1.6) (44.(1)

;1 = ;1. p;lra P > 11.1)5 (emf<': t.:o' u ll a ~) .

A interaq:ao obscrvada. e ntrc os tratalllcntos 'lp licac\os e as perccntagens do peso

~ ld ulto estucJacJas. nao fui eS lati sti came nle s ignifi cati va (Quadro IV ). Pur outras paIavras .

tanto no pcrfudu do deSm:llllC aos 40 <7c do peso adu[to , como no perfodo dos 40 clc aos

75 ?r do peso adul to. 0 G MD n ~IO ro i s ignificativa lllc nte afec tacJo pcJo tratalllclllO a que os

bon'egos roralll sublllc lidos.

Page 8: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

10 REVIST/\ DE CIENCIAS AG RAR IAS

Quadro IV

Aml. lise fac torial £los pa r fi mctros estud ados, rela ti v<l mcntc ao GM Il

C I. SQ Q!\1 Va lu r- F Vll iu r-P

Tratall1~ll\l) I T ) 0.0.11 n.lIl1) {).~! ~ p > 0.05

O.02H 2.1 1 ~ P > 0.05

T .x PA (U) 19 0.500 P > o.o:'

Re<;idllal 1-1 6.0 15 U.11I 3

Vd1"l,i\\'1 ,kp<:mkl lh.'" Gi\ ID.

CONCLUSOES

Tendo em conW .. IS condic,;ocs em que ('s ic trabalho roi des~ n v ol v i do. crClllos s~ r PO!'.­sfve l li ra r 0 seguint..:: conjuil io de COllC lus(lCS:

- Do ponto de vista cs tal fsl ico. a secrec,;ao de tcstos lCl"Oni.\ rai igual nos borr~gos

illiciros, de escroto curto e criptorq ufdcos (P > 0,05) . - En tre 0 dcs ml.llllc e os -H) q. do peso aciullo. os nfveis pbslll.'i ticos de tC.-.toslcronu

dos bO l"l-cgos Churros Bragan C;<lllOs. observaclos 3 horas apt')s 0 alllanhcccr. 11I0s­Ir;l ralll SC I' significaliv<lmcntc in fcriorcs aOs vcri f icados ent re os...J.O e os 75 (k do

tllCSIllO peso adulto (P ::; 0.(5).

- Neste estuclo, as difercllt;as entre an irnai s. no que se rcfcrc ~, scc rc\= J.o de tC."iIostc­rona. foram cSWli~ticall1ente sif . .!IIificati vilS (P :::; 0.0(01 ).

- 0 peso corporal c a idade crolH)itlgica podcm ~cr lIlil izados. prefcrc ilciallllc il tc CIll conjuilio. na eSl i ll1a~ao tl a sccrc<;'ao de tcs t o~ tcrona dos borrcgos da ra<;'i.I Churra

Galega Brag:t ll \~l na.

- 0 GMD obscrviJdo entre 0 d('srnamc c os -H) (l do peso acllllto nao difcrill signi­fi ca ti va lllcn tc do vcr ificado entre 0...; ...J.0 e as 75 9( do peso uclulto t P > 0.05).

- 1)0 deslllame <.lOS 75 Si-> do seu peso adu llo. () GMD dos borregos il1lc iros. de escrolO curto c criplorqufdcos nao variou dum modo cSlalisticamclltc signifil:iltivo

IP > 0.05).

HIIlLIOGRAFIA

B,\IBI II(l ('J" ." , A .A .. IlJb.l A Ne\\ l'v1ethnd of ll1crC;L~i ll & 'he Prnducl ivi!y or U v(:..; toi.:k (by Pdrti'll Ca~lra­

ti \1 1l ). Anilll. Hn'I'd. Abslr.. 3 1 ( I J. 1-21. CHI' ~ll N I ' \1. P .. COGNII:. Y .. CilJl' Rlf'- , Y .. 01~Gl;l·R . P. e V \U .ET, .I .-c. 199 1. Training manu.11 on arlincla l

in"e lllina tion in ~hc!'! p and f!0a t.~. Fontl ,md Ag ric lIlt ure Org:lni/.alion of Ih!,! Unill'd Nali nn~ . ROIll'-l .

COR REI,\ .. T M. C V \ 1.10\'1'1 .\1. R.C. Il)Y:! . Fun~'{k:\ da hnrmlilla de {T('~cillleillo . Slla~ i lllpl ica~C)\~ ..; n;l Pro­

tl lIii ;J1l "nim'l!. C II IEAivl-IArvIZ. Saragrk,:a.

Page 9: DESENVOLVIMENTO DE BORREGOS INTEIROS E COM …bibliotecadigital.ipb.pt/bitstream/10198/6275/3/Crescimento... · desenvolvimento de borregos inteiros e com tratamentos escrotais da

DESENVOLV IM ENTO DE BORR EGOS INTI::IROS I I

LJ l·;>..'0. . OJ .. 196 1. i\-Iuli pk compariM lllS among nh:;IIl~. iOlmUlI or rile Alllerical/ ,'-)/(/(i.l(iml .'\s.Wlcia(irJII.

5ti ,51. [CiA"'. J,P. e RUSSEl.. D.W .. IlJ):O)l. Growth and wllol prodllCli{ 1I1 ofwdhers and induced LTyplO rch i d~ in ,1

Pnll Merino f]()L·k . AlIslmli(/1/ .Iolll'l/al or 1::XI'('I'illl('I//(/I ,\ gl';(,IIIII1/"(' lIJIlI Allillll/l I1I1.1!Jw/(IIY. 21. 16S-27 1.

FOSTEH. F.M .. J Al'K ~ \ 1.'. R.H. e I luI'''' I ..... ,> . D.L.. 11)1)0. Prl' ve ll1 i! 111 nf pusthil i~ in \\ 0(11 sheep ming alterna­li\ l'~ 10 o.;Y l1lhdiL' [ 1'~lOs l~ron ~' . emct'ed/Jlgs tllI.l[m!i{/1/ Sociely o(Allillwl Prodllctiflil. IX. 212-2 1:i .

GO.\I F~.I'\'1.J . i\L 11)1)-1. h :' n nt:ruao;tln 110 nimen l' 1l1l:l:lbuli!<-lllOS rcre nh:~ l1a sll:1 Illanipulw.;iI0. Uni\'t:rS ldadc

de Tras-o ... -Mon tc .. cAI to DOll l'O. Vila Real.

HrWl-.li\·.'>. D.L.. J M 'KSON. R.B . c Rnll/.:IH:-'. A.I-1. K .. 1992. Co rn parison of a modified cryplon:lllll IrCalnll'rH ami cas lr;J1ion : Effl'C I Ull growlh. wool produclioll and devl' lopmen l o r 111asl'u lilll' CharaCll'ri s[i,; ... .

I I lls/mliall J(ll/l'Iwl or £Xpel'/IIII'IIIOI ,\griclllfll/'(,. 31_ 4-B--I-I(I.

JE'\J Kl i\ :-' . T.G .. FORD .. 1..1 . e Ku\,[)[" 1.. 19H5. Pu!<-(\\eani n,!! ~row(h. feed cll;cil'n~} and l: hl' llIicall:lllllpo .. i­(rllll of ... heep a~ ;rllc~led h) prl'nala l and posIll,l1al tc,,!o~!l'rone . .I. ,\lIi/ll Sci. 66 c'i). 11 79-11 ::\5 .

KERIC J ,IL tv! \ I)!)()C,", ."'. S. e SIL\ I{ I'I :, R.M .. It)l)] . Tc .. tnSll'l"lll1L' ,IIlJ FS H ha\'l' independent. "Ylll'q;islil'

and sl;rge-lkpl'lltklH c/T('l:i s upon " rl:'rr ll al\l.:;~'nc ... is ill the ral 1('''!ls. C,,1/ lIlIIl filII/I ' Re.\·I'lrn'll.

2f1ti . 17') .

I.H\;I'()1 .... G.A .. 197(1. Sl'asflnal \'<l rl<1[ iol1 111 Ih!.' l'pi :-nJil: .... ~crL'lltHl of IUlei n;/J ng hOI'llIOnL' and le~to"~'nln!! in til l' rd1ll . .1011/'11(/1 (~r [lId(l('rill(llogr. (19 . 2 I 3-2 1 (l.

Ot. R.R .. I'vl 1-'YER. 1-1.1-1.. FOI{SIIEI( (i. N. c .. l l}!) I. Ffkct .. of agl' and ~aslrat il) 1l un (ll·tivi tie .. of l:<llpain .. ;11lt1

l'a lpa";lali n in sheL'p :-.keklal Ill uscle . J ,\ l/ilJl Sci. 69. (:i). 19 19-192-l .

S('1I ,\ ,'"B,\C\ IER. B.D. c CRnusI:. J.D .. 19:-10. Gro\\ III and (lcr!(ln nanCe of gl"lm Ing-lIni ... hing lam bs e.\p(l~l'd In lung or sh!)I'\ pholopcriml-...I Alljlll S(·i.:' 1 (-I). 9-13-IJ-IX.

SOI.m l()N. M.B .. L) NCI I. Ci.P .. OM>, K. I.' p \]{()(' / \~. I: .. \l)lJ(l. Lipid ulInplI .. ilioll (If rlllL, ... ck and ;rdipo .... l'

li":-' lI l' from cro" ... lm:d 1':1111 . wei her ant.! cryplorchid blll h .. , .1 , \lIilll 5;d. 6X (1). 1.'10 7- 1-12. STFI 'I . I{ ,(i.D. t.' T(ml~ll ; . J .1-1 .. IlJS( ). Princ iple .. ,lIld pn )C~'d l1r~' .. Ill' .. Iali :-.li ... ... . M ... G(~I\\ -1-l il l ('tll1l pan). ;"JI1\',L

lorqllt.'. 1." EJ .. \;\]-63.'10 . TUXUR \. A .. V \ U' ''TI ,\l, R .. A/];VI:f)(J. J, t.' COI{J{I.I .-\ . T .I\1 .. It)l)-1. Efc il o da l·,lSl r,r \·trll L' do t.' 1Il'lLrl 'L1l1l'1I111

dll (::-'L' (()iu su ; )j~' a Ilu:ll id,Ldt: t,; a l'I,.np!,:-.i~:i! , tl,. L<lfl ;U~;. Lit,; h!,rn:.:;u:- d .. r i!!, " Chur [" I Gakga Bf;I,:!;Ui­

!,·ana. (?t' l·i.I·W I-'tJl'fII~I/{'Sll de Loo/eel/ill. I. 1(11)-11.'\ . V \1.1· ... n ~ l. R.C .. I <)lJ-I . Clllllribultl para a dt.'tl'rnlilla~· ;io d:r iil,rlle a pllberd,ld L' (I(ls b()rre t! \) ~ d:r ra~a Churra

G:tlc:g'l Brag;lll~al1a . C IHEAM-IAtvlZ. S'Lrag!I,"1. pp. IOU ( Fesi.1 M(/.I'I('/'),

V \u·,n\l, R.C.. AII,VI·j)(I. J .. T1.1 \HIt \ . A .. O)lO~UA . T3\'1. L' SI)\ I{[·\. V .. II)t)6. Gan)lOllI.:dio di arro lk

pe'l) dc: hOlTcgo:-. in\('i1'Oo.;, tic C\ LTO(O curto c c;tstrad, ) ... C cfcsci lllenio IC .. lInl b r UL' hurrc,:!os inlL'lro'" da r:1(~' a Churnr Galcga Br:rg;mt.;:tna. rl<J sl'idos du ra1l1c 0 OUltlIlO. N {,\'i ,1'/1I \'1' {('/';I1I//,;(/ Tr ;('lIjca. 2.

2-1· 17 . V \1.1· 'tlIM. R.C.. TI ' I ;\I; ll~ \. A .. A/ l;\o'I:I)O. J. C CtlRR U,\. T.M .. IY96. Tc .. ti L' ular growt h of lhl' Chuna

Ga lcga Brag:lIl\,ana male lalll h:- (..;ubmcutlll a SII/(/1/ RlllI/if rll/ lf Nl's('l/I'clt) .