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Designers de Mobiliário:Um estudo de caso sobre o processo
de configuração dos designers
contemporâneos brasileiros
Adailton Laporte de Alencar
Orientadora: Virgínia Pereira Cavalcanti, Drª
Designers de Mobiliário:Um estudo de caso sobre o processo
de configuração dos designers
contemporâneos brasileiros
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM DESIGN
Adailton Laporte de Alencar
RECIFE 2011
Orientadora: Virgínia Pereira Cavalcanti, Drª
Dissertação apresentada como parte dos requisitos
para obtenção do grau de mestre pelo Programa de
Pós Graduação em Design da Universidade Federal
de Pernambuco.
Catalogação na fonte Bibliotecária Gláucia Cândida da Silva, CRB4-1662
A368d Alencar, Adailton Laporte de. Designers de Mobiliário: um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros / Adailton Laporte de Alencar. – Recife: O autor, 2011.
249 p. : il.
Orientador: Virgínia Pereira Cavalcanti. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, CAC. Design, 2010.
Inclui bibliografia e anexo.
1. Desenho industrial. 2. Mobiliário. I. Cavalcanti, Virgínia Pereira (Orientador). II. Titulo.
745.2 CDD (22.ed.) UFPE (CAC2011-103)
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Sumário
Lista de Figuras
Resumo.....................................................................................................................13
Abstract...................................................................................................................14
Introdução/Justificativa.............................................................................15
Objeto de Estudo e Objetivos da Pesquisa..........................................18
Objetivo Geral......................................................................................................18
Objetivos Específicos........................................................................................18
Objeto de Pesquisa.............................................................................................18
Objeto de Estudo................................................................................................18
O Método Dialético.........................................................................................19
O Método de Procedimento Histórico e Comparativo............20
A Estrutura Metodológica..........................................................................22
As Etapas Metodológicas da Pesquisa...................................................23
Parte 1 - Tudo Isso Gira Em Torno do Nosso Móvel
Brasileiro
Capítulo 1 - Breve História do Móvel no Brasil...........................26
1.1 - O Mobiliário Indígena..........................................................................27
1.2 - Os Primeiros que Chegaram..............................................................28
1.3 - Portugal: Influências Marcantes.................................................31
1.3.1 - Luis XV, Rocalha ou Rococó (Início do Século XVIII até
1770)............................................................................................................................32
1.3.2 - Chippendale..............................................................................................33
1.3.3 - Hepplewhite..............................................................................................34
1.3.4 - Sheraton.....................................................................................................35
1.3.5 - Estilo D. João V (1706-1750)..............................................................36
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
1.3.6 - Estilo D. José I (1750-1777).................................................................37
1.3.7 - Estilo D. Maria I (1777-1792).............................................................38
1.4 - Introdução ao Móvel Moderno no Brasil.............................39
Capítulo 2 - Cultura Material e Imaterial Brasileira.................41
Sobre Cultura Material..................................................................................42
Sobre Cultura Imaterial................................................................................45
Capítulo 3 - Processos de Design e Metodologias.......................47
Parte 2 - Alguns Designers na sua Contemporaneidade
Capítulo 4 - Metodologia da Pesquisa.................................................61
Capítulo 5
Categoria 1 - Designers Artíficies...........................................................80
Designers da Categoria
Carlos Motta - Por um Design Sincero...............................................82
Marcenaria Baraúna - A Arquitetura Brasileira Traduzida
no Móvel.................................................................................................................90
Julia Krantz - A Organicidade da Forma............................................94
Paulo Alves - A Escola de Lina.................................................................104
Morito Ebine - A Orientalidade na Madeira Brasileira..........112
Capítulo 6
Categoria 2 - A Questão do Briefing...................................................117
Designers da categoria
André Cruz - Um Laboratório de Idéias............................................119
Studio Nada se Leva - O Barroco no Móvel
Contemporâneo...............................................................................................123
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Roberta Rampazzo - A Busca do Móvel Multi Funcional.......126
Marcus Ferreira - O Autodidata............................................................129
Capítulo 7
Categoria 3 - Traços para Que te Quero...........................................133
Designers da Categoria
Juliana Llussá - A Educação do Olhar...............................................135
Amélia Tarozzo - O Saudosismo do Móvel Português.............145
Capítulo 8
Conclusões.........................................................................................................155
Bibliografia........................................................................................................159
Anexos
Entrevistas em primeira Mão na Íntegra e Respostas do
Questionário.....................................................................................................166
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Lista de Figuras
Figura 1. Cadeira Thonet .........................................................................................30
Figura 2. Cadeira em estilo Luis XV ............................................................................ 32
Figura 3. Canapé em estilo Luis XV. Detalhe para os pés em forma cabriolé ........................... 33
Figura 4. Cadeira estilo Chippendale .......................................................................... 34
Figura 5. Cadeira estilo Hepplewhite .......................................................................... 34
Figura 6. Mesas estilo Sheraton ................................................................................. 35
Figura 7. Cadeira estilo D. João V .............................................................................. 36
Figura 8. Comoda de barriga estilo D. João V ................................................................ 36
Figura 9. Cadeira no estilo D. José ............................................................................. 37
Figura 10. Meia comoda estilo D. Maria ....................................................................... 38
Figura 11. Liceu de Artes e Ofícios ..............................................................................39
Figura 12. Cama Patente ......................................................................................... 39
Figura 13. Poltrona Cadê ......................................................................................... 58
Figura 14. Fachada do ateliê de Carlos Motta ................................................................ 82
Figura 15. Mesa Baixa Jaraguá .................................................................................. 83
Figura 16. Escrivaninha Horizonte .............................................................................. 83
Figura 17. Poltrona Giratória Radar ............................................................................ 83
Figura 18. Banco Madacarú ...................................................................................... 83
Figura 19. Antônio “Toninho” Carriel de Barros ............................................................. 85
Figura 20. Poltrona Sabre da linha Atelier .................................................................... 86
Figura 21. Cadeira CM7 com braços da linha Atelier ........................................................ 87
Figura 22. Cadeira Estrela com braços da linha Atelier ..................................................... 87
Figura 23. Cadeira Luna da linha Atelier ...................................................................... 87
Figura 24. Cadeira Iporanga com braços da linha Atelier .................................................. 87
Figura 25. Cadeira Layla com braços da linha Atelier ....................................................... 87
Figura 26. Sofá Laranjeiras da linha Atelier .................................................................. 87
Figura 27. Cadeira Cambury da linha Cambury .............................................................. 87
Figura 28. Chaise Cambury ...................................................................................... 87
Figura 29. Cadeira Flexa em couro da linha Flexa ........................................................... 88
Figura 30. Cadeira Flexa com encosto em madeira da linha Flexa ......................................... 88
Figura 31. Cadeira Flexa longa da linha Flexa ................................................................ 88
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Figura 32. Cadeira São Paulo da linha São Paulo ............................................................ 88
Figura 33. Poltrona Braz da linha Braz ......................................................................... 88
Figura 35. Poltrona Astúrias de balanço da linha Astúrias .................................................. 88
Figura 36. Poltrona Guaiúba da linha Guaiúba ............................................................... 89
Figura 37. Mesa Calango ......................................................................................... 89
Figura 38. Detalhe da mesa Calango ........................................................................... 89
Figura 39. Poltrona Saquarema da linha Saquarema ........................................................ 89
Figura 40. Cadeira com braço da linha Sahy ................................................................... 89
Figura 41. Cadeira Havaianas ................................................................................... 90
Figura 42. Cadeira Havaianas ................................................................................... 90
Figura 43. Detalhe da Cadeira Havaianas ..................................................................... 90
Figura 44. Cadeira Filó ........................................................................................... 92
Figura 45. Poltrona Filó ......................................................................................... 92
Figura 46. Cadeira Bárbara ...................................................................................... 92
Figura 47. Cadeira Cambuí ....................................................................................... 92
Figura 48. Cadeira Frei Egídio ................................................................................... 92
Figura 49. Cadeira Girafa ........................................................................................ 92
Figura 50. Mesa e cadeiras Girafa .............................................................................. 92
Figura 51. Banco Marola .......................................................................................... 93
Figura 52. Banco Light ............................................................................................ 93
Figura 53. Bufê Caiçara .......................................................................................... 93
Figura 54. Mesa Brasil ............................................................................................ 93
Figura 55. Aparador Cachorro ................................................................................... 93
Figura 56. Fachada do Ateliê de Julia Krantz ................................................................. 94
Figura 57. Chaise Baleia .......................................................................................... 95
Figura 58. Seu Luiz .................................................................................................96
Figura 61. Gabaritos de algumas peças. Nota-se o primeiro da direita para a esquerda, o gabarito da
Chaise Baleia .......................................................................................................97
Figura 62. O Vaso ..................................................................................................98
Figura 63. Mesa Raiz ..............................................................................................98
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Figura 64. Banco Quito ...........................................................................................98
Figura 65. Cadeira Weg ...........................................................................................99
Figura 66. Aparador Gaia desenhado no Software Catia .....................................................99
Figura 67. Renderização do aparador Gaia no Software Catia ............................................ 100
Figura 68. Aparador Gaia ...................................................................................... 100
Figura 69. Mesa Urbana desenhada no software Catia ..................................................... 100
Figura 70. Renderização no software Catia da Mesa Urbana ............................................. 100
Figura 71. Mesa Urbana ........................................................................................ 101
Figura 72. Detalhe da Mesa Urbana ........................................................................... 101
Figura 73. Cad MIR .............................................................................................. 102
Figura 74. Cadeira Slide ........................................................................................ 102
Figura 75. Cadeira Tripé ........................................................................................ 102
Figura 76. Mesa Baum Centro ................................................................................. 103
Figura 77. Banco Bigorna ....................................................................................... 103
Figura 78. Poltrona Suave ...................................................................................... 103
Figura 79. Poltrona Lua ......................................................................................... 103
Figura 80. Mesa Ouriço ......................................................................................... 103
Figura 81. Banco Canoa ......................................................................................... 103
Figura 82. Fachada da Marcenaria SP ........................................................................ 104
Figura 83. Marcenaria SP ....................................................................................... 106
Figura 84. Marcenaria SP ....................................................................................... 106
Figura 85. Residência de Paulo Alves que está ao lado da Marcenaria SP ............................. 106
Figura 86. Gabarito do banco Pedra ......................................................................... 107
Figura 87. Banco Pedra ......................................................................................... 107
Figura 88. Prensagem dos laminados da banqueta Carretel ............................................. 107
Figura 89. Torno da banqueta Carretel ...................................................................... 107
Figura 90. Banqueta Carretel .................................................................................. 108
Figura 91. Mesinhas Cogumelo ................................................................................ 108
Figura 92. Acima a Cadeira Atibaia de Paulo Alves e abaixo a Cadeira Bella de Amélia Tarozzo .. 108
Figura 93. Cadeira Atibaia ..................................................................................... 108
Figura 94. Banqueta Descartes ................................................................................ 109
Figura 95. Chaise Sereia ........................................................................................ 109
Figura 96. Banco Bola ........................................................................................... 109
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Figura 97. Bar Geraldo ......................................................................................... 109
Figura 98. Bar Geraldo .......................................................................................... 109
Figura 99. Estante Floresta .................................................................................... 110
Figura 100. Mesa Guaimbê ..................................................................................... 110
Figura 101. Mesa de Centro Lasca ............................................................................ 110
Figura 102. Buffet Cercadinho ................................................................................ 110
Figura 103. Banqueta bar Gloria .............................................................................. 111
Figura 104. Cadeira Glorinha .................................................................................. 111
Figura 106. Cadeira Folha ...................................................................................... 113
Figura 107. Banqueta Folha .................................................................................... 113
Figura 108. Banqueta Bandeja ................................................................................ 113
Figura 109. Cadeira Broto ...................................................................................... 114
Figura 110. Cadeira Saci ........................................................................................ 114
Figura 111. Poltrona de Varanda ............................................................................. 114
Figura 112. Banco 6 ............................................................................................. 114
Figura 113. Detalhe Banco 6 ................................................................................... 114
Figura 114. Cadeira Weg 2 ..................................................................................... 114
Figura 115. Chaise Longue 3 ................................................................................... 114
Figura 116. Mesa Galho ......................................................................................... 115
Figura 117. Detalhe Mesa Galho .............................................................................. 115
Figura 118. Mesa Folha ......................................................................................... 115
Figura 119. Pé de mesa lateral 2 ............................................................................. 115
Figura 120. Mesa Nara .......................................................................................... 115
Figura 121. Banco de varanda ................................................................................. 115
Figura 122. Cadeira de balanço ............................................................................... 116
Figura 123. Cadeira e banqueta Nara ........................................................................ 116
Figura 124. Cadeira Menu A-2 ................................................................................. 121
Figura 125. Cadeira Menu A-10 ................................................................................ 121
Figura 126. Cadeira Menu A-5 ................................................................................. 121
Figura 127. Mesa Encaixe ....................................................................................... 121
Figura 128. Mesa Lateral Frivo ................................................................................ 122
Figura 129. Cadeira Adão ....................................................................................... 122
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Figura 130. Banco Adão ........................................................................................ 122
Figura 131. Sofá Capela ....................................................................................... 122
Figura 132. Banco Arab ......................................................................................... 124
Figura 133. Mesa Lateral em Acrílico ........................................................................ 124
Figura 134. Mesa de Apoio Alvo ............................................................................... 124
Figura 135. Mesa de Centro Alvo .............................................................................. 124
Figura 136. Poltrona Balena ................................................................................... 125
Figura 137. Poltrona Bergère Glass ........................................................................... 125
Figura 138. Banqueta Wax ...................................................................................... 125
Figura 139. Banco Wax .......................................................................................... 125
Figura 140. Banco Ishi .......................................................................................... 125
Figura 141. Poltrona Tangram ................................................................................. 127
Figura 143. Mesa Alma .......................................................................................... 127
Figura 144. Mesa Planos ....................................................................................... 127
Figura 145. Cadeira / Chaise .................................................................................. 127
Figura 146. Mesa Lovely ....................................................................................... 128
Figura 147. Poltrona Home ..................................................................................... 128
Figura 148. Cadeira Janela ..................................................................................... 128
Figura 149. Poltrona Box ....................................................................................... 128
Figura 150. Mesa Relax ......................................................................................... 128
Figura 151. Mesa Relax ......................................................................................... 128
Figura 152. Aparador Rendeira ................................................................................ 128
Figura 153. Poltrona Giramundo .............................................................................. 130
Figura 154. Poltrona Rippa ..................................................................................... 130
Figura 155. Cadeira Taipa ...................................................................................... 131
Figura 156. Banco Taipa ....................................................................................... 131
Figura 157. Poltrona Stay ...................................................................................... 131
Figura 158. Sofá Ninho .......................................................................................... 131
Figura 159. Mesa Liss ............................................................................................ 131
Figura 160. Cadeira Liss ....................................................................................... 132
Figura 161. Sofá Cine ........................................................................................... 132
Figura 162. Sofá Studio ........................................................................................ 132
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Figura 163. Fachada da Loja Llussá ......................................................................... 135
Figura 164. O Móvel Híbrido ................................................................................... 139
Figura 165. O Móvel Híbrido ................................................................................... 139
Figura 166. Croquis do Armário ............................................................................... 140
Figura 167. Armário ............................................................................................. 140
Figura 168. Croquis do Aparador Pla ......................................................................... 141
Figura 169. Aparador Pla ....................................................................................... 141
Figura 170. Croquis do Criado Mudo Soliu ................................................................... 142
Figura 171. Croquis Berço Nen ................................................................................. 142
Figura 172. Berço Nen ........................................................................................... 142
Figura 173. Estante Árbol para chão .......................................................................... 143
Figura 174. Estante Llum ....................................................................................... 143
Figura 175. Cadeira PROP com braço ......................................................................... 143
Figura 176. Cadeira PROP sem braço ......................................................................... 143
Figura 177. Namoradeira PROP com braço ................................................................... 143
Figura 178. Namoradeira PROP sem braço ................................................................... 143
Figura 179. Poltrona Aixó ...................................................................................... 144
Figura 180. Poltrona Grande Aixó ............................................................................. 144
Figura 181. Cadeira Bell ........................................................................................ 144
Figura 182. Mesa de Centro Ocás .............................................................................. 144
Figura 183. Escritório de Amélia Tarozzo .................................................................... 145
Figura 184. Croquis da Poltrona Lisboa ...................................................................... 148
Figura 185. Poltrona Lisboa .................................................................................... 148
Figura 186. Croquis do Berço Piccolina ....................................................................... 149
Figura 187. Berço Piccolina .................................................................................... 149
Figura 188. Croquis Comoda Piccolina ........................................................................ 149
Figura 189. Comoda Piccolina ................................................................................. 149
Figura 190. Croquis do Banco Marimba ....................................................................... 150
Figura 191. Banco Marimba .................................................................................... 150
Figura 192. Croquis do Banco ZigZag ......................................................................... 150
Figura 193. Banco ZigZag ....................................................................................... 150
Figura 194. Croquis da Espreguiçadeira Migramah ......................................................... 150
Figura 195. Espreguiçadeira Migramah ...................................................................... 150
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Figura 196. Croquis da Mesa Gift .............................................................................. 151
Figura 197. Mesa Gift ........................................................................................... 151
Figura 198. Croquis da Mesa Lateral Equilíbrio ............................................................ 151
Figura 199. Mesa Lateral Equilíbrio .......................................................................... 151
Figura 200. Croquis do Criado Mudo Bossa .................................................................. 152
Figura 201. Criado Mudo Bossa ................................................................................ 152
Figura 202. Croquis Recamier Ibirapuera .................................................................... 152
Figura 203. Recamier Ibirapuera ............................................................................. 152
Figura 204. Croquis da Mesa Ski .............................................................................. 152
Figura 205. Mesa Ski ............................................................................................ 152
Figura 206. Croquis da Cadeira Trapézio .................................................................... 153
Figura 207. Cadeira Trapézio .................................................................................. 153
Figura 208. Poltrona Marimba ................................................................................. 153
Figura 209. Cadeira Ada com braço ........................................................................... 153
Figura 210. Cadeira Bella ...................................................................................... 153
Figura 211. Espreguiçadeira Marola .......................................................................... 154
Figura 212. Poltrona Pescador ................................................................................. 154
Figura 213. Poltrona Gigi ....................................................................................... 154
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
13
RESUMO
Essa pesquisa discursa a relação entre processo, metodologia de design e mobiliário
contemporâneo brasileiro, e tem como objetivo geral analisar o processo de
pesquisa incluindo o levantamento da obra de designers contemporâneos em livros,
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
14
Abstract
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
15
Introdução/Justificativa
como no processo do ciclo de vida de um produto sendo um mero coadjuvante no
produto industrial estando ele em diversos setores de produção como consultoria,
Em relação à multiculturalidade e a grande diversidade de culturas, o designer
o âmbito do design contemporâneo no Brasil, analisar as obras de alguns designers
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
16
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
17
nos designers entrevistados em primeira mão e aos que responderam ao questionário
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
18
Objeto de Estudo e Objetivos da Pesquisa
Objetivo geral
Objetivos específicos
Objeto de Pesquisa
Objeto de Estudo
diretos com os designers presentes dentro desse recorte limitado onde se obteve
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
19
O Método Dialético
considerada como um diálogo e logo em seguida a uma argumentação que distinguia
se em constante evolução onde as contradições se excedem mas que dão origem a
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
20
a um processo gradativo das quantidades e seu desenvolvimento que passa de
O Método de Procedimento Histórico e Comparativo
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
21
passado, ou entre os existentes e os do passado, quanto entre sociedades de iguais ou
premiações nacionais e internacionais no intuito de se ter um panorama geral dos
em que o recorte consistiu apenas nos designers contemporâneos que atuam
uma segunda amostragem, esta em primeira mão, que consistiu em entrevistas,
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
22
A estrutura metodológica
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
23
As etapas metodológicas da pesquisa
Etapas Metodológicas da Pesquisa
Etapa
Método de procedimento histórico(Pesquisa)
Revisão Bibliográfica Levantamento das bases teóricas que permeiam o tema: História do Móvel noBrasil, Cultura Material e Imaterial Brasileira,Métodos de Design e Processos de Design.
Método de procedimento histórico(Pesquisa)
Levantamento - História do mobiliário- Levantamento dos designers contemporâneosque tem o móvel residencial como elemento de configuração- Observação dos novos paradigmas em relação ao processo de design
Método de procedimento comparativo Análise do conteúdo das obrasbaseada na revisão bibliográfica
- Critérios de análise- Seleção das obras para análise- Análise- Interpretação- Seleção
Método de procedimento comparativo Análise e sistematização daamostragem
- Delimitação das categorias- Classificação das categorias
Conclusão Resultados - Redação- Confrontação- Desdobramentos
Descrição Discriminação
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
Parte 1
Tudo isso gira em torno do nosso móvel brasileiro
24
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
25
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
CAPÍTULO 1
Breve História do Móvel no Brasil
“E artesãos e mobiliário irão sofrendo, aos poucos, um lento
do clima, da abundância de
locais, de nova mão de obra, nova clientela, novas vivências e uma mútua capacidade de assimilação e sensibilidade:
o móvel brasileiro, já com
mantendo laços de família, de parente próximo”.
Fernanda Castro Freire (O móvel no Brasil, p.12)
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1.1 – O Mobiliário Indígena
indígena quase que exclusivamente em duas peças: a rede em que dormem e uma
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desenvolvidos exclusivamente para os caciques da tribo como os Tupinambás, os
1.2 – Os Primeiros que Chegaram
“tendo o Brasil permanecido como colônia portuguesa até 1822, é natural que o nosso mobiliário seja, antes de mais nada, um desdobramento do mobiliário português”.Lúcio Costa
colonos portugueses que ali aportaram saídos da sua terra natal em busca de uma
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incentivou marceneiros, artistas e comerciantes encorajados a se estabelecerem na
destaque na corte de Napoleão Bonaparte e considerado um dos mais importantes
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1.3 – Portugal: Influências Marcantes
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1.3.1 – Luís XV, Rocalha ou Rococó (Início do século XVIII até
1770)
Nesse contexto, aparece um mobiliário de menor porte, mais leve e de ornamentação
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1.3.2 – Chippendale
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1.3.3 – Hepplewhite
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1.3.4 – Sheraton
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1.3.5 – Estilo D. João V (1706 – 1750)
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1.3.6 – Estilo D. José I (1750 – 1777)
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1.3.7 – Estilo D. Maria I (1777 – 1792)
1.4 – Introdução do Móvel Moderno no Brasil
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O sentimento de nacionalismo já começava a dar seus primeiros passos no início do
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comentando sobre a evolução do mobiliário brasileiro, critica a ainda assimilação
nossa ao ecletismo, alertando de maneira dura a sua preocupação urgente em
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CAPÍTULO 2
Cultura Material e Imaterial Brasileira
“Quando este novo design brasileiro, após sua maturação e de modo espontâneo, entrar realmente em linha de produção, a cultura material brasileira muito ganhará em expressão e reconhecimento. Sem esquecer, é claro, do
competitividade local e do ganho de mercado que proporcionará lucros e benefícios às empresas e ao próprio país. O país obterá ganhos através da exportação de bens e artefatos industriais, ao invés da exportação da simples matéria-prima, com pouco ou quase nenhum valor agregado”.
(DIJON, 2006).
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Sobre Cultura Material:
para o aparecimento dos símbolos, da linguagem, da comunicação, das práticas dos
Um contínuo processo de adequação ao novo, um
industriais, mas ainda como propostas projetuais, isto
maturação e de modo espontâneo, entrar realmente
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práticas e sim que ele consiga incorporar outros valores no produto atendendo ainda
industrial constituem processos de dinâmica constante sujeitos consequentemente a
sim do seu excesso, ou seja, a demanda de interação entre culturas e diversidade de
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Sobre a Cultura Imaterial:
“A ideia que um produto não seja simplesmente um bem
material, mas que possua um conjunto de características imateriais, leva ao
vários autores, o sistema-produto representa o conjunto de características materiais
e imateriais associadas”
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no sentido que vemos mais presentes na atualidade
da inovação, mas a maioria acontece em nível de
existe uma maior sinergia entre os estilistas e os
comportamental, inserir valores intangíveis e imateriais nos produtos de produção
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CAPÍTULO 3
Processos de Design e Metodologias
“Eis, então, que uma série de qualidades dos designers é parte fundamental de qualquer
torno da possibilidade de se acreditar que exista um método para o design. Eu penso, no entanto, que existam muitos métodos para se fazer design e, em qualquer um deles, o papel e as características do designer são sempre fundamentais”.
Flaviano Celaschi, Metaprojeto, p.XVI, 2010)
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tem a possibilidade de ser aplicado
apresentam maior complexidade são decompostos em unidades menores, e depois
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pontos negativos do produto, sistema ou projeto em questão para depois apresentar
em que numa equipe de seis pessoas dispostas em círculo, cada um, munido de um
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se os problemas complexos de design em seus componentes buscando depois as
pois o mesmo passa por quatro etapas distintas podendo se entrelaçar durante o
que será o ponto de partida e motivação para o processo de design, buscando assim
apresentadas por meio esboços ou modelos preliminares e que a partir dessa avaliação
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normalmente em uma combinação de alternativas que mesmo sendo a alternativa
práticas e sim que ele consiga incorporar outros valores no produto atendendo
industrial constituem processos de dinâmica constante sujeitos consequentemente a
novos produtos eram praticamente inexistentes e quando existiam, não demonstravam
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sobre metodologias, assim como a passagem do designer de produto antes pensado
design, era comum a crença de que o modelo ideal para processos de design poderia
empregados eram seguidos de maneira dedutiva, e os novos estudos se baseavam de
maneira a desenvolver metodologias de caráter prescritivo, propondo novos modelos,
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interesses e necessidades do usuário que vai se tornando mais exigente e como
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a necessidade de se propor uma nova solução projetual e sim pequenas alterações
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“tornou-se realmente indispensável o design estar se
aproximando das ciências sociais, da sociologia, da antropologia, da psicologia e da
usuários do futuro”
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a forma segue a
função
“a forma segue a interpretação”
“a forma segue a emoção”
“a forma segue o bom senso”
,Ovo Design
que “a forma esconde a função”
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na intenção de se poder entender o panorama em que se encontra o estado da arte de
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Parte 2
Alguns designers na sua contemporaneidade
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CAPÍTULO 4
Metodologia da Pesquisa
“Metodologia é a área do campo das ciências, relacionada à Teoria do Conhecimento, que se dedica ao estudo (criação, análise ou descrição) de
Quando um estudo procura fundar ou aprofundar a própria base de uma ciência e de seus objetos de estudo, fala-se de lógica das ciências, isto é, epistemologia.
(Alberto Cipiniuk, Denise B. Portinari, Design Método, p.17)
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Metodologia da Pesquisa
instância de legitimação, as amostras e premiações nacionais e internacionais de
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Pesquisa Exploratória
Quadro resumido de levantamento de campo e pesquisa exploratória
Profissionais que trabalham
com mobiliário
Livros, revistas, bibliografia
especializada, sites, periódicos
Premiações nacionais e Internacionais de Design
Profissionais Elencados
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Profissionais Elencados
Envio de Questionário para estes 22 profisionais
e agendamento de entrevista em primeira mão
Profissionais que responderam
ao questionário
Profissionais que participaram
das entrevistas em primeira mão
22
0605
ALESSANDRO ALVARENGA E SUKA BRAGAALFIO LISIÁLVARO WOLMERAMÉLIA TAROZZOANDRE BASTOS E GUILHERME RIBEIRO (estudio nada se leva)ANDRÉ CRUZANDRÉ MARXANDRÉ MIRALDIARISTEU PIRESARTHUR DE MATTOS CASAS BABA VACAROBETO GRIEBELERBETO SALVI E TUTI GIORGICARLOS MOTTACLÁUDIA MOREIRA SALLESCLAUDIO CORREA (marcenaria baraúna)CRISTIANO RIBEIRO DO VALLE da Tora BrasilDÉLIA BERUEDUARDO BARONIEM2 DESIGN ESTEVÃO TOLEDOETEL CARMONAFERNANDO JAEGERFLAVIA PAGOTTIFLÁVIO BORSATO E MAURÍCIO LAMOSAGRAÇA KAZAN E LUÍS MÁRIO MOURAGUSTAVO DIASHERMES EBANESTERIAHUGO FRANÇAILSE LANG IRMÃOS CAMPANA ISABELA VECCIIVAN REZENDEJULIANA LLUSSÁJULIA KRANTZ
LEONARDO BUENOLIA SIQUEIRALIGIA DE MEDEIROSLUCIANA MARTINS E GERSON DE OLIVEIRA (ovo)LUCIANO DEVIÁ LUIS GALVÃO E MASSIMO BIANCHI (Native original) BETH NEVES MARCIO LEWKOWICZMARCENARIA TRANCOSOMARCUS FERREIRA (decameron design)MARIA AMÉLIA ZAPATAMARIA CÂNDIDO MACHADOMARIA CRISTINA AZEVEDO, ANA LUISA LO PUMO E DÉBORA EICNHENBERGMAURICIO AZEREDOMENDES HIRTH MONICA CINTRA MORITO EBINE RODRIGO CALIXTO (oficina ethos)ORRO & CHRISTENSENPAULO ALVESPAULO CASTELLOTTIPAULO WERNECKPEDRO DE CASTROPEDRO MENDESPEDRO PETRY PEDRO USECHEROBERTA RAMPAZZO RODRIGO FERREIRAREJANNE CARVALHORENO BONZONRITA VENTURINROQUE FRIZZOSÉRGIO FAHRERSÉRGIO RODRIGUESZANINI DE ZANINE
CLÁUDIO CORRÊA (MARCENARIA BARAÚNA) MARCUS FERREIRA (DECAMERON DESIGN) MORITO EBINEROBERTA RAMPAZZO ANDRÉ BASTOS E GUILHERME RIBEIRO (ESTUDIO NADA SE LEVA)
AMÉLIA TAROZZOJULIA KRANTZCARLOS MOTTAJULIANA LLUSSÁ
ANDRÉ CRUZ
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projetual
entendimento destas análises que se segue abaixo, lembrando que os quadros na cor
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nos processos entre os designers analisados na intenção de se apresentar algumas
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ARTÍFICIES
- Domínio da técnica tradicional de marcenaria
- O protótipo normalmente já é a peça finalizada
- Utilização de madeiras nacionais certificadas
- Tem marcenaria própria
- Carlos Motta
- Julia Krantz
- Paulo Alves
- Marcenaria Baraúna
- Morito Ebine
A QUESTÃO DO BRIEFING
-O Briefing pode partir tanto da empresa como o designer utilizar de um Briefing próprio partindo da necessidadeencontrada no mercado
- O Briefing em geral não é engessado dando ao designer a liberdade emopinar
- André Cruz
- Marcus Ferreira(Decameron Design)
- André Bastos e Guilherme Ribeiro (Studio Nada se Leva)
- Roberta Rampazzo.
TRAÇOS PARA QUE TE QUERO
- O desenho da peça no papel é praticamente oproduto que será desenvolvido (primeiros croquis)
- Traço livre
- Desenho técnico somente utilizado quando pedido por uma empresa, por um cliente ou para uma apresentação que precise detalhar o produto
- Juliana Llussá
- Amélia Tarozzo
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CAPÍTULO 5
Categoria 1 - Designers Artíficies
“A objetivação humana pelo trabalho artístico e artesanal tem claros correlatos no objeto. O objeto realizado
do artesão. Ao transformar a matéria, o corpo traça o desenho no seu ritmo e nos seus limites. Ao longo do tempo, a mão, o corpo, vão-se amoldando ao trabalho e aprimorando-o”.
(KATINSKY, Apontamentos sobre a arte e a indústria, p.17)
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Designers da Categoria
Carlos Motta - Por um Design Sincero
“Com os caiçaras, aprendi o nome dos pássaros, dos peixes e mais do que tudo, aprendi a me aproximar do âmago e do purismo da vida. A vida se expressando de maneira simples e básica. O belo não é somente observado, é vivido e incorporado. Não há intelectualidade”.
(texto extraído do seu site www.carlosmotta.com.br)
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que esteticamente ela não esteja vinculada a um
peça, pois para cada postura que a peça exige, a cadeira por exemplo, a ergonomia
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dos marceneiros são muito levadas em consideração:
4 Em entrevista ao autor
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Normalmente a indústria que o contrata para o desenvolvimento de uma nova peça
incorporar os materiais da sandália na estrutura da cadeira como o uso do solado no
“durável, longeva, utilitária e amada”.
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Marcenaria Baraúna - A arquitetura brasileira traduzida no
móvel
“Não nos consideramos inventores ou criadores originais; nem mesmo nos denominamos designers, uma vez que essa palavra,
banalizar no Brasil. Somos arquitetos que projetam móveis”.
(Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz em questionário enviado ao autor)
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91executam como um conjunto, em sintonia mútua, e começa assim: “Vou tratar a
de projetistas”
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Julia Krantz - A Organicidade da Forma
“eu acho que todo designer deveria saber fazer... não precisa fazer com agilidade... mas deveria saber fazer... Saber usar as máquinas... saber o que cada máquina faz... o que cada ferramenta pode produzir...”
(Julia Krantz em entrevista concedida ao autor)
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mostrou à ela que não se deve
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o primeiro da direita para a esquerda, o gabarito
em todos os seus
pormenores, para permitir sua construção, mesmo
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de laminado, colo com uma cola pva importada (Tite
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99Título Proj. EscalaData No.
RevisãoData10.10.07 10.10.07 1:10Desenho Julia KrantzJulia Krantz
Front viewScale: 1:10
Right viewScale: 1:10
4 5 0
2 4 0 0
Top viewScale: 1:10
Bottom viewScale: 1:10
9 0 0
Left viewScale: 1:10
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Título Proj. EscalaData No.RevisãoData27.04.10 1:10Desenho Julia KrantzJulia KrantzMesa Urbana − Álvaro e Mônica Carvalho
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2 3 0 0
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Em entrevista ao autor
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Em entrevista ao autor
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Banco Bigorna
Poltrona Lua
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Paulo Alves - A escola de Lina
“A Lina fazia questão de montar o escritório dela de arquitetura
muito enriquecido com aquele convívio com os operários... Muitas ideias surgiam ali...”
(Paulo Alves em entrevista concedida ao autor)
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Em entrevista ao autor
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outra parecida com aquela que acabo desenvolvendo
Em entrevista ao autor
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Banco Pedra
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Banco Bola
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Estante Floresta
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Morito Ebine - A orientalidade na madeira brasileira
“Vez em quando aparece idéia e fazer breve protótipo, ou
é mexendo desenho mais de 20 anos”.
(Questionário enviado ao autor)
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Banqueta Bandeja
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Banco de varanda
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CAPÍTULO 6
Categoria 2 - “A Questão do Briefing”
tem a responsabilidade de mudar esse estado de coisas. Francamente, temos feito um jogo de perdedores durante muitos anos. Para mudar esse jogo precisamos, primeiro, entender o papel do design nos negócios”.
(PHILLIPS, 2008, p.81)
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o mais coeso e objetivo possível para que o contratado possa desenvolver de maneira
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Designers da Categoria
André Cruz - Um laboratório de Idéias
“O meu grande barato é a ideia”
(André Cruz em entrevista concedida ao autor)
, o que eles querem e
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isso que para cada um desses produtos se pede um
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experimentou? É isso que eu tento passar para a
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Stúdio Nada se Leva - O barroco no móvel contemporâneo
“Já temos como padrão entender que cada fabricante tem
possibilidades tecnológicas e produtivas da indústria. Disto
(Questionário enviado ao autor)
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Poltrona Balena
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Roberta Rampazzo - A busca do móvel multi funcional
“Sempre gostei de poder “criar” objetos que seriam usados por outras pessoas. O lado emocional que um móvel traz, pra mim isso é incrível e estimulante. Antes de trabalhar com materiais trabalho com pessoas”.
(Questionário enviado ao autor)
partindo sempre de uma necessidade de mercado por exemplo ou mesmo de uma
anseios de quem contrata, mas existe uma certa abertura e liberdade de maneira
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Poltrona Tangram
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Poltrona Box
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Marcus Ferreira - O autodidata
“Minha principal inspiração é tornar as pessoas felizes em suas casas”
(Questionário enviado ao autor)
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ordem:
Poltrona Rippa
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Banco Taipa
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CAPÍTULO 7
Categoria 3 - Traços pra que te quero
“Do francês croquis, em inglês sketch ou drafting, o croqui constitui a forma rápida e às vezes expressiva de materialização mediante breves traços a lápis, caneta, pincel, de uma possibilidade de sentido, a partir de uma imagem sensorial. Entendido assim, o croqui se reveste da emoção da manifestação corporal por excelência, reduto e produto
órgãos sensoriais, motores e o cérebro”.
(REGAL, 2003, p. 20)
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insight1, não requer o
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Juliana Llussá - A educação do olhar
“Eu gosto muito dessa parte de ver a transformação da matéria-prima... É um aprendizado porque o papel aceita qualquer desaforo... você não sabe se tem uma ergonomia...você não sabe se a estrutura vai aguentar... o papel aceita qualquer palavrão que você desenhe lá... está tudo em pé... a cadeira está em pé... a pessoa está sentada... está tudo incrível... E eu acho que a hora da verdade é justamente essa hora da produção...”
(Juliana Llussá em entrevista concedida ao autor)
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uma mesa de centro e uma mesa lateral e passei um
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“explora a beleza e a poesia das
linhas retas.
4
4 Em entrevista ao autor
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Juliana argumenta que para se criar algo novo, tem que se descontruir e subverter a
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É interessante quando Juliana comenta a respeito do seu traço pois ela inveja o
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Berço Nen
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Estante Llum
Namoradeira PROP com braço Namoradeira PROP sem braço
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Amélia Tarozzo - O saudosismo do móvel português
“Tem gente que começa na marcenaria já desenvolvendo uma coisa como um protótipo... não é? No meu caso não... ele começa com o desenho mesmo... com o croqui... é muito parecido com o que há na arquitetura...”
(Em entrevista ao autor)
e um curso em gestão de
em todas as áreas desde a produção, passando pela área comercial, o processo de
“como a gente fala, peguei o vírus da madeira! Fui contaminada pelo vírus da
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madeira e comecei realmente a me interessar bastante por isso e tive vontade de
montar um negócio próprio”10.
no mercado em que ela analisa qual produto o mercado está pedindo, e tem o terceiro
num restaurante, pego um guardanapo e começo a
então eu sento no computador pra uma demanda
Em entrevista ao autorEm entrevista ao autor
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primeiros traços de um projeto sempre busco algo
Em email enviado ao autorEm email enviado ao autor
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Poltrona Lisboa
Em entrevista ao autor
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Berço Piccolina
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Poltrona Pescador
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CAPÍTULO 8
Conclusões
“A maneira de redigir as
categórica, sendo as mesmas pertinentes e ligadas às diferentes partes do trabalho. Dessa forma, não podem perder-
relação entre os dados obtidos e as hipóteses enunciadas”
(Metodologia do trabalho
p.134)
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criação assim como o modo e a maneira de desenvolvimento de cada peça na sua
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baseado nas entrevistas, a questão da transmutação dos traços e rabiscos em produto
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Bibliografia
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Anexos
Entrevistas em Primeira mão na Íntegra
e respostas do Questionário
“A entrevista é uma relação didática, que cria uma forma
limitada no tempo, sem a continuidade, em que, inicialmente, os parceiros da díade se defrontam como estranhos, pautados por uma alteridade que aparentemente não admite o encontro e que deve ser superada para que a matéria-prima do conhecimento possa ser produzida durante esse encontro que transforma estranhos em parceiros de troca”.
ROMANELLI (1998, p.125-126)
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Amélia Tarozzo
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Gostaria de saber seus dados de identificação: (Entrevistador Adailton Laporte)
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contaminada pelo vírus da madeira e comecei realmente a me interessar bastante
Como se dá o processo de criação das peças?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Então quer dizer que não existe um processo pré-determinado?”(Entrevistador
Adailton Laporte)
Então o processo mesmo já poderia pular pra esse aqui... que seriam as etapas do
processo... A partir do momento em que você...”(Entrevistador Adailton Laporte)
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De maneira geral você acha que os designers usam alguma metodologia
própria?”(Entrevistador Adailton Laporte)
Processo pessoal?” (Entrevistador Adailton Laporte)
Como é a sua relação de designer com o marceneiro que vai executar a peça...
existe alguma interferência... é um aprendizado entre os dois?” (Entrevistador
Adailton Laporte)
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Com relação ao protótipo antes do produto final... você faz o protótipo de
algum molde ou isopor?” (Entrevistador Adailton Laporte)
Quais as madeiras que você costuma usar?” (Entrevistador Adailton Laporte)
Não... DOF?”(Entrevistador Adailton Laporte)
vender qualquer tipo de produto natural relacionado à madeira e outros materiais
quando a gente está aqui na outra ponta e vai comprar madeira pra executar a peça
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E o teu trabalho é 100% madeira ou você também utiliza outro tipo de
material?”(Entrevistador Adailton Laporte)
O assento das cadeiras não?”(Entrevistador Adailton Laporte)
E com relação as suas referências... você usa alguma referência pra conceber
suas peças... você tem um...”(Entrevistador Adailton Laporte)
Existe um designer específico... um arquiteto específico que você possa... ou não...
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é...” (Entrevistador Adailton Laporte)
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André Cruz
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Mas essa sua formação ajudou muito enquanto designer?” (Entrevistador
Adailton Laporte)
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Como se dá esse processo de criação das peças... no seu caso?” (Entrevistador
Adailton Laporte)
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Você falou em aço... falou em madeira... quais são os materiais que você utiliza
realmente nas suas peças?”(Entrevistador Adailton Laporte)
Você disse que no seu caso não existe uma metodologia própria... cada peça que
você vai criar existe uma metodologia diferente... cada processo diferente...
cada método diferente... Você imagina que os outros designers trabalham
dessa mesma maneira... cada peça e cada produto que eles vão desenvolver existe
um processo... uma metodologia diferente?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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E com relação... digamos... a tua peça... digamos a cadeira toda em madeira...
na marcenaria onde vai ser feito todo o processo... toda a dobra... o encaixe...
Como é a sua relação com o marceneiro... com quem vai executar a peça? Você
tem marcenaria própria?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Seu escritório se comporta diferente... digamos de uma marcenaria tipo
Baraúna... Trancoso?” (Entrevistador Adailton Laporte)
O seu é mais voltado pra parte que vende idéias?”(Entrevistador Adailton
Laporte)
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E o seu... vamos dar o exemplo da sua cadeira feita na escala 1(um) pra 1(um)...
leva pra empresa que fez o pedido e daí pra frente é a própria indústria que vai
produzir?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Quem são essas referências... você falou em duas referências?” (Entrevistador
Adailton Laporte)
Mas... quem seriam assim?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Carlos Motta
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pra poder executar tudo aquilo que eu tava querendo, que era exatamente passar
Como se dá o processo de criação das peças? (Entrevistador Adailton)
Então o processo de uma cadeira se difere da outra... (Entrevistador Adailton)
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De maneira geral, você acha que os designers utilizam alguma metodologia
já existente para concepção das peças ou seguem uma metodologia própria?
(Entrevistador Adailton)
Você usa algum software durante o desenvolvimento das peças? (Cad, 3D Max,
Solid Edge, Inventor, Rhino, etc.) (Entrevistador Adailton)
E com relação ao protótipo? É sempre a madeira ou existem outros materiais?
(Entrevistador Adailton)
Eu entrevistei a Julia Krantz e ela utiliza muito o isopor nos seus protótipos
por conta das formas orgânicas, então ela usa o isopor por ter a facilidade
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de esculpí-lo. Então o seu protótipo, você usaria o papel ou outro material em
escala menor durante o desenvolvimento da peça? (Entrevistador Adailton)
E suas influências? Quem são suas referências? (Entrevistador Adailton)
comprando cadeiras, arrumado cadeiras e vendendo essas cadeiras, eu comprava
ela meio quebrada, arrumava, restaurava e vendia, então passou muita cadeira pela
identidade, vi um resultado muito parecido com tudo aquilo que eu gosto de que eu
Pra finalizar Carlos, quando chega um projeto, existe um projeto somente seu
ou também existe pedido de alguma empresa? (Entrevistador Adailton)
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o processo industrial deles e usar e incorporar os materiais da sandália, o solado da
E deixa você livre? (Entrevistador Adailton)
E como é a relação Designer x Marceneiro? Eles também opinam nos projetos?
(Entrevistador Adailton)
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Julia Krantz
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Como foi que começou o seu interesse pelo mobiliário?” (Entrevistador Adailton
Laporte)
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Como se dá esse processo de criação?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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E é fácil de trabalhar com ele?” (Entrevistador Adailton Laporte)
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E você segue alguma metodologia?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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De maneira geral você acha que os designers utilizam uma metodologia já
existente... as metodologias aplicadas nas faculdades ou eles utilizam uma
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metodologia própria? (Entrevistador Adailton Laporte)
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Quem são as referências que você usa?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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E a sua relação com o marceneiro... você fez o desenho... durante o processo
junto com o marceneiro... existe... não digo essa interferência mas assim..
pelo marceneiro ter mais esse domínio da madeira... essa coisa da troca de
experiência?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Juliana Llussá
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Será que não foi... eu li um livro sobre a questão do briefing e ele tem um
capítulo que fala da seguinte forma... chegou a ele um briefing que a empresa
disse é assim... é dessa forma... eu quero que o produto seja desenvolvido com
esse tipo de proposta... - mas eu posso interferir?... NÃO! A primeira resposta
da empresa foi não... Ai a pergunta do designer foi... quem desenvolveu esse
briefing? Nosso departamento de marketing... Então eu não posso mexer em
nada?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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De produto... e ele questiona isso... eu sendo o designer... eu não posso interferir
aqui no briefing? Tem que seguir essa proposta? Tem... Então pra ele... já começou
errando... o produto já começou errado...”(Entrevistador Adailton Laporte)
E outra... com o designer somente figurando ali na questão somente do
projeto... eu acho que tem algo estranho aí...”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Eu queria primeiro os teus dados de identificação... o teu nome... como foi a tua
formação?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Eles inventam as texturas e as cores... as tendências do verão do ano que vem...
não é?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Até a disposição das frutas nas quitandas de lá é diferente...”(Entrevistador
Adailton Laporte)
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A forma segue a função... aquela coisa bem óbvia...”(Entrevistador Adailton
Laporte)
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Então um vai levando a outro...”(Entrevistador Adailton Laporte)
E minha orientadora até falou... ela participa de banca avaliadora... e muitos
trabalhos que chegam por fotos são classificados... e quando chega o protótipo...
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não tem nada a ver com o que está mostrando na imagem...”(Entrevistador
Adailton Laporte)
Como se dá esse processo de criação... como seriam essa etapas?”(Entrevistador
Adailton Laporte)
Não existe uma metodologia própria sua?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Então é bem seu... não é? Esse processo é bem próprio... esse método é bem
peculiar?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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E é justamente a última pergunta... quem são sua referências na hora de projetar?
Tudo bem que você falou que prefere não ver”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Você usa software durante a concepção da peça?”(Entrevistador Adailton
Laporte)
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Não... de maneira alguma? Só rabisco não é? Só desenhos mesmos... croquis e
normalmente em escala 1(um) pra 1(um)...não é?’(Entrevistador Adailton Laporte)
E sua relação com o marceneiro é... digamos assim... você tem uma idéia... e
dessa idéia você vai desenhando... vai maturando essa idéia em escala 1(um) pra
1(um)?”(Entrevistador Adailton Laporte)
E essa relação designer marceneiro... é boa?”(Entrevistador Adailton Laporte)
Mas existe essa troca de experiência entre o marceneiro e o
designer?”(Entrevistador Adailton Laporte)
Então ele pode opinar durante...”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Você usa só a madeira... Julia Krantz me falou que usa muito o isopor durante o
processo por ser muito orgânico... o isopor permite que ela faça isso... Já no teu
caso... não existe essa organicidade... então não existe outra matéria que você
faça o protótipo... é sempre a madeira? É isso?”(Entrevistador Adailton Laporte)
E é sempre direto?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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Paulo Alves
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Gostaria de saber seu nome e um breve histórico seu...”(Entrevistador Adailton
Laporte)
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Como se dá o processo de criação das peças?” (Entrevistador Adailton Laporte)
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O processo criativo... digamos assim... chega uma empresa e faz um pedido... ele
manda um briefing pra você e esse briefing você segue...você pode interferir
nesse briefing ou não... Eu queria também entender como se dá... você tem essa
liberdade de mexer?” (Entrevistador Adailton Laporte)
Então esse processo não é linear... ele vai maturando durante o processo... não
é isso?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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E com relação a fazer o protótipo você usa... eu lembro que a Julia Krantz
utiliza muito o isopor por ser de forma orgânica... tem outro designer que usa
o papel... você usa algum material pra utilizar durante o processo da peça ou
não...só a madeira mesmo?” (Entrevistador Adailton Laporte)
Juliana Llussa me falou que ela vai direto na madeira... escala 1(um) pra
1(um)...”(Entrevistador Adailton Laporte)
E é aquela coisa... saiu a primeira peça e durante um tempo ela pode ou não ser
lapidada... isso também de acordo com o gosto do cliente... seria mais ou menos
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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isso?”(Entrevistador Adailton Laporte)
E com relação ao produto que veio da sua cabeça... não partiu de terceiros...
não partiu de empresas... Como seria... você pega e rabisca no papel... primeiro faz
uma idéia?”(Entrevistador Adailton Laporte)
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De maneira geral você acha que os designers utilizam alguma metodologia
já existente para conceberem as peças ou seguem uma metodologia própria?”
(Entrevistador Adailton Laporte)
Você me falou que sua referência maior é Lina... Você teria outras referências
ou não?” (Entrevistador Adailton Laporte)
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Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
230
André Bastos - Studio Nada se Leva
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Como se dá o seu processo de criação das peças?
Existe um processo já pré-determinado por você?
Você segue alguma metodologia já existente?
De maneira geral, você acha que os designers utilizam alguma metodologia já
existente para concepção das peças ou seguem uma metodologia própria?
Você usa algum software durante o desenvolvimento das peças? (Cad, 3D Max,
Solid Edge, Inventor, Rhino, etc.)
Você poderia dar o passo-a-passo de como seria o seu processo de configuração
de uma peça? (etapas do processo)
Você usa nos protótipos outros tipos de materiais como isopor, papel, etc?
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Quem são suas referências?
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
233
Claudio Corrêa - Marcenaria Baraúna
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Como se dá o seu processo de criação das peças?
Existe um processo já pré-determinado por você?
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Você segue alguma metodologia já existente?
De maneira geral, você acha que os designers utilizam alguma metodologia já
existente para concepção das peças ou seguem uma metodologia própria?
Você usa algum software durante o desenvolvimento das peças? (Cad, 3D Max,
Solid Edge, Inventor, Rhino, etc.)
Você poderia dar o passo-a-passo de como seria o seu processo de configuração
de uma peça? (etapas do processo)
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Você usa nos protótipos outros tipos de materiais como isopor, papel, etc?
Quem são suas referências?
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
238
Marcus Ferreira - Decameron Design
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Como se dá o seu processo de criação das peças?
Eu sempre levo em considerações personagens do cotidiano, ou seja, casais novos,
Existe um processo já pré-determinado por você?
Você segue alguma metodologia já existente?
erros, mas basicamente seguimos a seguinte ordem :
De maneira geral, você acha que os designers utilizam alguma metodologia já
existente para concepção das peças ou seguem uma metodologia própria?
Você usa algum software durante o desenvolvimento das peças? (Cad, 3D Max,
Solid Edge, Inventor, Rhino, etc.)
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Você poderia dar o passo-a-passo de como seria o seu processo de configuração
de uma peça? (etapas do processo)
Você usa nos protótipos outros tipos de materiais como isopor, papel, etc?
Quem são suas referências?
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
241
Morito Ebine
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Nome, formação, onde já trabalhou, como surgiu o interesse em design de
móveis...
Como se dá o seu processo de criação das peças?
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Existe um processo já pré-determinado por você?
Você segue alguma metodologia já existente?
De maneira geral, você acha que os designers utilizam alguma metodologia já
existente para concepção das peças ou seguem uma metodologia própria?
Você usa algum software durante o desenvolvimento das peças? (Cad, 3D Max,
Solid Edge, Inventor, Rhino, etc.)
Você poderia dar o passo-a-passo de como seria o seu processo de configuração
de uma peça? (etapas do processo)
Você usa nos protótipos outros tipos de materiais como isopor, papel, etc?
Quem são suas referências?
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
245
Roberta Rampazzo
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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s d
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Nome, formação, onde já trabalhou, como surgiu o interesse em design de
móveis...
Como se dá o seu processo de criação das peças?
Existe um processo já pré-determinado por você?
Você segue alguma metodologia já existente?
De maneira geral, você acha que os designers utilizam alguma metodologia já
existente para concepção das peças ou seguem uma metodologia própria?
Você usa algum software durante o desenvolvimento das peças? (Cad, 3D Max,
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Solid Edge, Inventor, Rhino, etc.)
Você poderia dar o passo-a-passo de como seria o seu processo de configuração
de uma peça? (etapas do processo)
Você usa nos protótipos outros tipos de materiais como isopor, papel, etc?
Quem são suas referências?
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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Questionário
Designers de Mobiliário: Um estudo de caso sobre o processo de configuração dos designers contemporâneos brasileiros
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1. Nome, formação, onde já trabalhou, como surgiu o interesse em design de
móveis...
2. Como se dá o seu processo de criação das peças?
3. Existe um processo já pré-determinado por você?
4. Você segue alguma metodologia já existente?
5. De maneira geral, você acha que os designers utilizam alguma metodologia
já existente para concepção das peças ou seguem uma metodologia própria?
6. Você usa algum software durante o desenvolvimento das peças? (Cad, 3D Max,
Solid Edge, Inventor, Rhino, etc.)
7. Você poderia dar o passo-a-passo de como seria o seu processo de configuração
de uma peça? (etapas do processo)
8. Você usa nos protótipos outros tipos de materiais como isopor, papel, etc?
9. Quem são suas referências?