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dezembro de 2013 Página 1

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dezembro de 2013 Página 1

Página 2 dezembro de 2013Escola Viva

Na sequência da visita efetuada entre 13 e 15de maio de 2013 ao Agrupamento de Escolas dePenalva do Castelo, pela equipa da InspeçãoGeral da Educação e Ciência, no âmbito daavaliação externa das escolas, aquando dapublicação do relatório foi lançado o seguintedesafio ao nosso Agrupamento:

“Espera-se que o processo de avaliaçãoexterna fomente e consolide a autoavaliação eresulte numa oportunidade de melhoria para oAgrupamento, constituindo este documento uminstrumento de reflexão e de debate. De facto, aoidentificar pontos fortes e áreas de melhoria, esterelatório oferece elementos para a construção ouo aperfeiçoamento de planos de ação para amelhoria e de desenvolvimento de cada escola,em articulação com a administração educativa ecom a comunidade em que se insere”.

Para se fazer da avaliação das escolas uminstrumento de melhoria da educação, há, segundoAzevedo (2007: 86), alguns fatores a respeitar:existência de condições efetivas (e não sódecretadas) de autonomia das escolas; estabilidadee continuidade das equipas docentes, propiciadorasdo desenvolvimento de projetos educativos, dedinâmicas de trabalho coletivo e de parcerias coma comunidade, condição de uma maiorresponsabilização; condições básicas nas escolaspara uma educação de qualidade; uma intervençãomais efetiva da direção da escola, sustentada nocontrato, na confiança e na responsabilização; umaadministração educativa orientada para o incentivo,a animação e o acompanhamento.

Segundo o mesmo autor (2007:86), “não podehaver avaliação institucional sem instituições queexerçam a sua missão num quadro favorável ecoerente”. Não se poderá aguardar que todas estascondições estejam asseguradas para se procederà avaliação, impõe-se no entanto que exista uma

Visita de Estudo às Caves Aliança, em Sangalhos (Bairrada)No passado dia 8 de novembro, a turma do 12ºC, do Curso Profissional de Técnico de Viticultura e Enologia,

visitou as caves Aliança, onde assistiram à apresentaçãodo DVD criado pela Associação Empresarial de Lafões,com o apoio da ACT, sobre a prevenção de riscosprofissionais na área vitivinícola.

As caves Aliança não só se dedicam ao vinho e aoseu preparo, mas também dispõem de uma ColeçãoArqueológica, de Arte Etnográfica Africana, Escultura doZimbabué, Coleção de Minerais, Coleção de Fósseis,Coleção de Estanhos, Cerâmica das Caldas e Azulejos.

Foi uma visita de estudo muito produtiva, uma mais-valia para os alunos, pois não só ficaram a perceber umpouco mais da sua área, “arte do vinho”, mas também deoutros tipos de arte.

Avaliação e desenvolvimento organizacional do Agrupamentointegração e um equilíbrio de esforços e de prioridades.

Para concretizar esta prioridade, deverá relevar-se,como princípio orientador geral, o que o estudo da Eurydiceconclui ser a tendência atual, ou seja, o “investimento numaavaliação interna participativa”, com apoio,acompanhamento e supervisão externa: “Do ponto de vistada melhoria da qualidade e da inovação, é sem dúvida ograu de desenvolvimento da avaliação interna que vaideterminar os contornos da avaliação externa. Quantomais a primeira é sistemática e autónoma, mais a segundapode tornar-se discreta e complementar. A tendência atualé para o desenvolvimento de uma avaliação internaparticipativa que examina de forma sistemática os pontosfortes e fracos do estabelecimento escolar, apoiando-setanto sobre os problemas identificados pelos diferentesatores da escola, como sobre as fontes exteriores deinformação, tais como os desempenhos de outras escolas.Pôr em prática um tal processo poderia permitir libertar oavaliador externo do peso de uma avaliação completa esistemática e de o centrar na supervisão do processo deavaliação interna e no acompanhamento dos seus

resultados” (Eurydice, 2004: 135).Esta opção funda-se no princípio do

desenvolvimento das nossas escolas como instituiçõescom projeto próprio, organização e meios adequadose em interação com a comunidade envolvente.

Se as escolas pensarem criticamente os seusresultados, podem ser melhores, contar com melhoresprofissionais, produzir melhores resultados,desenvolver ambientes culturais mais positivos e deesperança, pois é do desenvolvimento humano quese trata nestas instituições.

Para que a escola seja melhor, pois é essaorganização que nos interessa, é necessário promoveruma cultura de melhoria continuada da organização,do seu funcionamento, dos seus resultados e do seuprojeto educativo.

Para isso contamos com a colaboração de todos!

A Diretora do AgrupamentoRosa Figueiredo

dezembro de 2013 Página 3entrevista

- Com que sentimento assumiua presidência da Câmara Municipal?

Foi com profunda emoção, umgrande entusiasmo e uma granderesponsabilidade que tomámos posseno pretérito dia 21 de outubro, para ummandato de quatro anos, que pensoque será muito benéfico para o concelhode Penalva do Castelo.

- Considera que a experiênciapolítica que possui pode constituiruma mais-valia no desempenhodeste cargo?

A experiência política é sempreimportante em qualquer cargo que sevenha a desempenhar. Naturalmenteque os doze anos em que estive à frentedo Partido Socialista, como Presidenteda Concelhia, e os dois mandatos queefetuei como Vereador da Oposição meproporcionaram um melhorconhecimento da realidade local, paramelhor desempenhar agora o cargopara que fui eleito.

- Quem constitui a equipa quelidera e quais as funções de cadaum dos seus membros?

Esta equipa é constituída por trêsmembros: eu, Presidente de Câmara;o Sr. José Laires, Vice-presidente, aquem delego competênciasrelativamente às matérias Energia,Transportes e Comunicações, Temposlivres, Desporto e Juventude, ProteçãoCivil e Florestas, Obras Públicas,Informática, Mercados e Feiras, Defesado Consumidor, Cemitério Municipal,Licenciamento de obras particulares; aVereadora a tempo inteiro, professoraLucília Santos, responsável pelas áreasda Educação, da Ação Social, daHabitação social, da Saúde, doAmbiente, Saneamento e Ecologia. Aequipa é apoiada por um Chefe deGabinete, que é o Dr. António Cabral, eainda por um adjunto, Sr. José Lopes.Estes são os rostos que vão liderar oMunicípio nestes próximos quatro anos.

- Quais as atribuiçõesespecíficas do Presidente?

O Presidente, como o nome indica,é o líder de toda a equipa. É ele que vaiauscultar os Munícipes, dirigir osfuncionários, ouvir os anseios,reclamações e sugestões de ambos.É ele que prepara o orçamento e queverifica a situação financeira doMunicípio. Digamos que o Presidenteestá para a Câmara quase como oPrimeiro-Ministro está para Portugal.No entanto, aqui as atribuições sãomuito mais abrangentes, porque muitosassuntos dependem de si. Enquanto oGoverno tem diversos ministros esecretários de estado, o Presidente deCâmara está sempre em contactopermanente com a população.

- Quais as linhas que norteiam,grosso modo, o seu programa de ação?

As linhas que vão nortear o nossomandato serão as do nosso ProgramaEleitoral, que foi submetido a sufrágio,que se encontra nas mãos dosPenalvenses e ao qual estes estarãoatentos para verificar se o Presidente

Francisco Carvalho, recentemente eleito Presidente da Câmara de Penalva doCastelo, concedeu entrevista ao PENA JOVEM e fala sobre o seu mandato

Completando pouco mais de um mês à frente dosdestinos deste concelho, o Presidente da Câmara aceitouo convite formulado pelo Agrupamento de Escolas,contando-nos como perspetiva o desempenho do seuexecutivo camarário nos próximos quatro anos, no quadrode um contexto económico-financeiro nacional/internacional bastante turbulento.

da Câmara e o executivo estão aexecutar, na íntegra ou parcialmente, oPrograma que foi sufragado. E,naturalmente, se não cumprirmos o queprometemos, as pessoas virão,periodicamente, reivindicar o que foidito. Os nossos objetivos primordiaissão proporcionar melhor qualidade devida aos Penalvenses e fixá-los cá.

- Elucide-nos sobre os principaisobjetivos e estratégias de políticademográfica a implementar no concelho.

O concelho de Penalva do Casteloé essencialmente rural, agrícola e estáenvelhecido. Nos últimos anos, adesertificação impôs-se, numa escalademasiado alargada. Perdemos, nosúltimos dez anos, mais de 15% dapopulação, sendo que, desses 15%,40% são jovens com menos de 25anos. Isto preocupa-mesubstancialmente porque, se nãoexistirem políticas para fixar os jovens,o nosso concelho vai envelhecer aindamais. Esta é a nossa preocupação eserá a nossa aposta para modificarmoso rumo que estamos a tomar. Ou seja,temos que atrair investimento paraPenalva. Há mais medidas que foramenunciadas no Programa, a saber, aatribuição do subsídio de nascimento,a partir de junho de 2014, a facilitaçãona aquisição de terreno para construçãode habitação própria, a revisão do PlanoDiretor Municipal…

- Qual a importância que lhemerece a área da Educação?

A área da Educação deve preocuparqualquer governante, desde o Primeiro-Ministro a qualquer Presidente deCâmara, porque ter uma juventude bempreparada vai trazer frutos para o futuro.Quanto maior preparação tiverem osnossos jovens, se porventura se fixarempor cá, mais irão valorizar o concelho.

Se não tiverem qualificação, terão menosoportunidades de escolha de umaprofissão rentável. Serão forçados aoptar pela profissão de agricultores dosseus avós, atividade muito importantepara a economia familiar mas que nãoconstitui senão um meio de subsistência.Contudo, também esta, hoje, pode sermais rentável e existem cada vez maisjovens agricultores com sucesso. Mas,também para isso, é preciso continuara apostar na Educação.

Por exemplo, consta do meuPrograma Eleitoral disponibilizartransporte gratuito a todos os jovensestudantes na sua deslocação dasaldeias para a Sede do concelho.

- Qual o principal investimentomunicipal a nível da Saúde?

A grande preocupação do executivocamarário para os próximos quatroanos é manter o Centro de Saúdeaberto, com as valências queatualmente possui. Sabemos que,devido à crise económica que seinstalou no país, é difícil mantê-lo afuncionar deste modo. Já temosconhecimento de que o Governo seprepara para fechar as urgências. OCentro de Saúde, provavelmente, vaicomeçar a funcionar só de segunda asexta. A nível de saúde, para colmataressa falha que poderá ocorrer,prometemos também em campanha aaquisição de uma Unidade Móvel deSaúde, o que virá a ocorrer no próximoano, para se deslocar às nossas aldeiase fazer os cuidados primários e osdiagnósticos mais simples, junto dapopulação mais idosa.

- Queira destacar, do ponto devista social, as principais medidasa tomar.

São, principalmente, aquelas quese prendem com o fator do emprego e

do desenvolvimento económico doconcelho. Também não nos podemosesquecer da rede social, porque umagrande área deste território, atualmente,está coberta por uma rede social, queestá entregue às IPSS e aos Lares deTerceira Idade. No entanto, quanto maisrápido nós colocarmos a zonaempresarial em funcionamento maisrápido se instalarão pequenas e médiasindústrias para criar riqueza e emprego.

Pretendemos também criar oCartão da Família Numerosa e o Cartãodo Idoso. Estamos já a prestar apoiona aquisição de meios auxiliares nasaúde (óculos) às famílias carenciadas.

- O incremento da atividadecultural parece constituir uma marcaindiscutível do seu programa.Acredita que a cultura, como fatoridentitário, pode ser promotor dosetor do Turismo?

O Turismo, a cultura … são semprefatores a ter em conta. A cultura, porqueestamos uns passos atrás de outrosconcelhos limítrofes. Houve uma faseem que se promoveu muito a culturano nosso concelho, mas, nos últimosanos, abandonou-se muito essa política.Neste primeiro ano, pretendemos jáincrementar uma dinâmica diferente aeste nível. Vamos comemorar os 500anos do foral do concelho. Vamos fazeruma comemoração digna do 25 deabril, data da instauração do poderdemocrático em Portugal e queremostambém dinamizar melhor os eventosque melhor difundem o nossoconcelho. Ou seja, vamos promover aFeira do Queijo, as Festas do Concelhoe a Feira da Maçã de Bravo de Esmolfeem moldes diferentes dos que eramimplementados anteriormente. Estamosa pensar editar o Boletim Municipalduas vezes por ano, através do quallevaremos aos munícipes toda aatividade municipal desenvolvida peloexecutivo, bem como factos relevantesque aqui ocorram a nível de estruturasparticulares, nomeadamente o Hotel daCasa da Ínsua que, no período deVerão, organiza vários eventos quemuitos Penalvenses desconhecem.Não lhe é feita a devida publicidade.

A cultura, nas suas diversasmanifestações, é, hoje, uma fontepotencial de desenvolvimento doturismo e do incremento económicodas populações. Conscientes destarealidade, muitos concelhos têm vindoa progredir neste domínio, preservandoe divulgando vários dos seus atributos,conquistando, assim, taxas maiselevadas de afluência turística e decriação de postos de trabalho.

- A criação de postos de trabalhoestá na sua lista de prioridades. Nostempos difíceis que correm, comopretende consegui-lo?

Diariamente acorrem à CâmaraMunicipal vários jovens para fazerem osseus estágios profissionais, o que lhes éfacultado por Lei, pelo período de umano. A Câmara está a fazer um esforço

(Continua na página 9)

Página 4 dezembro de 2013escola viva

O Despacho nº 8248/2013, publicado no passadodia 25 de junho, divulgou o calendário escolar para oano letivo de 2013/2014 e instituiu o “Dia doDiploma”, ação formal de entrega de certificados ediplomas aos alunos do ensino secundário, em dataa decidir por todos os agrupamentos/escolas comensino secundário do País.

No nosso caso, a Direção Executiva definiuo passado dia 13 de setembro como Dia doDiploma, aproveitando a presença de todos osalunos nas escolas, no período da manhã, noâmbito da receção aos mesmos pelos seusprofessores titulares de turma e diretores deturma, naquele que se constituiu como oprimeiro dia do presente ano letivo de 2013/14.

De acordo com o Regulamento Interno emvigor neste Agrupamento de Escolas e naperspetiva de incentivarmos os nossos alunos ainvestirem todos os seus esforços no âmbito doseu desempenho escolar, tendo em vista osmelhores resultados possíveis, a mesma açãoformal e solene serviu também para distinguire premiar a Excelência e o Mérito dos melhoresalunos por ano de escolaridade e ciclo, no anoletivo de 2012/2013 (ver caixa).

Na sequência de protocolo existente com oAgrupamento de Escolas de Penalva do Castelo,a Caixa de Crédito Agrícola do Vale do Dão e AltoVouga reconhece, no início de cada ano letivo epublicamente, os alunos que concluíram o ensinobásico e o ensino secundário com melhoraproveitamento, tendo-lhes entregue um prémiopecuniário (ver caixa).

A Sessão Solene, plena de significado, não só

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ASSINALOUO “DIA DO DIPLOMA” 2013

����� PRÉMIOS DO QUADRO DE EXCELÊNCIA DO AGRUPAMENTO ����� PRÉMIOS DE MÉRITO “MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO” -ALUNOS DO 12º ANO ����� PRÉMIOS “ALUNO EXCELÊNCIA – CRÉDITO AGRÍCOLA”

no que respeita ao reconhecimento do méritodos alunos, para o que temos contado com oapoio da instituição Crédito Agrícola, mastambém em relação ao nobre papel formativo esocial da escola no meio em que se insere,decorreu no Pavilhão Desportivo Municipal,com a presença de todos os alunos do 2º e 3ºCEB e do ensino secundário, bem como grandeparte da comunidade educativa.

A Mesa de Honra, presidida pela Diretora doAgrupamento, Dra. Rosa Figueiredo, foiconstituída também pelo Presidente da CâmaraMunicipal de Penalva do Castelo, Dr. LeonídioMonteiro, pelo Presidente do Conselho Geral,Professor Manuel Marques, pelo Diretor doEduFor - Centro de Formação de Escolas em queo Agrupamento se insere, Professor José Miguelde Sousa, e pelo representante da Caixa Agrícolado Vale do Dão e Alto Vouga, sr. Vítor Gomes, osquais procederam à entrega dos prémios eproferiram palavras de reconhecimento, defelicitações e de incentivo ao empenho escolarpor parte de todos os alunos.

A todos os alunos reconhecidos e premiados,apresentamos as nossas felicitações e os votospara que continuem a trilhar um percurso desucesso.

Prémio do Quadro de Excelência do Agrupamento 2013*

1º CEB

2º CEB e 3º CEBNenhum aluno do 6º e 9º ano,

respetivamente, reuniu as condições paraintegrar o Quadro de Excelência (alínea b) do nº2 do artigo 128º do Regulamento Interno, queestipula que, no mínimo, o aluno deverá obterum nível 4 numa disciplina e nível 5 nasrestantes disciplinas).

SECUNDÁRIO

* alunos com melhor aproveitamento no final de cada

ciclo do ensino básico (1º, 2º e 3º CEB) e por ano de escolaridade

do ensino secundário

Prémio “Aluno Excelência Crédito Agrícola” **

** o aluno com melhor aproveitamento em cada ciclo (2º e

3ºCEB e ensino secundário)

Prémio de Mérito “Ministério daEducação e Ciência”***

*** o aluno com melhor aproveitamento em cada oferta

formativa do ensino secundário (final do ciclo dos cursos

científico-humanísticos e dos cursos profissionais)

A Direção do Agrupamento

dezembro de 2013 Página 5escola viva

N O V A S D A S B EN O V A S D A S B EN O V A S D A S B EN O V A S D A S B EN O V A S D A S B E´́́́́SSSSS(((((BBBBBibliotecas ibliotecas ibliotecas ibliotecas ibliotecas EEEEEscolares)scolares)scolares)scolares)scolares)

No dia 28 de outubro, as nossas Bibliotecas Escolares dinamizaramum Bibliopaper e um concurso “A biblioteca é …”, no qual puderamparticipar os alunos do 2º, 3º ciclos e ensino secundário. Participaramequipas constituídas por 1 ou 3 elementos.

Participantes 2ºciclo:Concurso “Uma frase sobre a biblioteca” - Frase vencedora de Bruno

Rafael Costa, do 5ºC: “A biblioteca é uma boa opção para desenvolvera leitura”.

CONCURSO – BIBLIOPAPER - RESULTADOS

Participantes 3º CEB e ensino secundário:Concurso “Uma frase sobre a biblioteca” - Frase vencedora de Ana

Rita Campos Lopes, do 9ºA: “Se frequentares a biblioteca escolar, osucesso vais alcançar”.

CONCURSO – BIBLIOPAPER - RESULTADOS

OUTUBROMÊS DA BIBLIOTECA ESCOLAR

Durante o mês de outubro, as BEscomemoraram o Mês Internacional dasBibliotecas Escolares, subordinado aotema “Biblioteca escolar - uma porta paraa vida”.

Desde 2008 que se comemora o MêsInternacional da Biblioteca Escolar pordecisão da IASL em dezembro de 2007.O mês Internacional da Biblioteca Escolarpermitirá aos responsáveis pelasbibliotecas escolares, em todo o mundo,escolher um dia, em outubro, que melhorse adeque à sua situação, de forma acelebrar a importância das bibliotecasescolares. A Rede de Bibliotecas

Escolares decidiu, por sua vez, que a última segunda-feira do mês deoutubro seria o dia em que as atividades a realizar encontrariam a suaprincipal expressão. O dia 28 de outubro foi, por excelência, o dia dasbibliotecas escolares em Portugal. Mas se outubro é o mês queoficialmente assinala a importância das bibliotecas escolares, nãodeixamos, assim mesmo, de reforçar que afinal todos os dias são diasda biblioteca escolar, uma porta sempre aberta para alunos, professorese outros agentes educativos.

Nas bibliotecas escolares do agrupamentode escolas de Penalva do Castelo, desde omês de novembro e até junho, decorre oconcurso “Eu sei …”. Este concurso, paraalém de estimular o sentido cognitivo dosparticipantes e a competição saudável,também pretende promover a leitura e aescrita, através da utilização de diversosrecursos informacionais, instigar a trocacultural e de saberes das temáticas propostasa concurso: questões relativas a história,ciência, artes, língua portuguesa e perguntasde raciocínio matemático. Na primeira partedeste concurso, participaram 15 alunos do2º CEB. As alunas vencedoras foram Sandra

Nunes e Kassadra Almeida, do 6ºB.

No âmbito do projeto “Histórias sobre rodas”, foi apresentada ahistória “Histórias trocadas”, aos alunos do pré-escolar e do 1º CEB doagrupamento. Dinamizaram esta atividade as educadoras Celeste, Dianae as professoras Zulmira, Lídia e o professor do ensino especial Sílvio.

Foi com entusiasmo e curiosidade que os alunos assistiram àdramatização desta história.

A BE deseja a todos osseus utilizadores umFELIZ NATAL EPRÓSPERO ANO NOVO!

“A mudança de umúnico hábito podetransformar toda umavida.”

Boas leituras!

A professora bibliotecária,Edite Angélico

Página 6 dezembro de 2013ENTREVISTA

ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?- Entre 1992 e 2002, frequentou

a nossa escola-sede. O que recordadesse tempo?

- Lembro-me de todos os bonsmomentos passados com amigos,professores e funcionários da escola.Tudo era sentido e vivido com emoção,dentro e fora das salas de aula. Existiusempre uma dinâmica lúdico-didáticainteressante, ao longo dos períodosletivos, promovida pelos alunos eprofessores. Criaram-se laços deafetividade que perduram até aos diasde hoje. Naquela altura existia umasaudável aproximação entre a classedocente, alunos e funcionários (recordoo rancho folclórico e dinâmicaspromovidas pelos diferentesdepartamentos ou clubes), facilitandoassim todo o processo ensino-aprendizagem, sempre com muitorespeito e com a devida separação.Foram tempos únicos e maravilhosos.

- O que é que mais apreciou naescola?

- A escola tem um circuito decompetências essenciais para o nossocrescimento pessoal/profissional,tornando-se num percurso fundamentalpara o sucesso e desenvolvimento dePortugal. Qualquer cidadão para obteruma profissão frequenta o ensino básicoe posteriormente, por opção, o ensinosecundário, profissional e superior. Ummédico, um engenheiro, umeconomista, um gestor, um mecânico,um operário, todos, sem exceção,passam por um período escolar que porvezes esquecem ou não valorizam. Hávalores que são adquiridos oucimentados na passagem pela escola,tais como: o saber aprender, o saberouvir, o saber estar, a amizade, orespeito pelos outros, a partilha, a união,entre outros valores que qualquercidadão deve apreciar na escola.

Relativamente às aulas “preferidas”tinha particular interesse pelasdisciplinas de direito, geografia eeconomia. Como a maioria dos alunos,a matemática era a disciplina maisproblemática.

- E em sentido oposto?- Eu acho que a escola, falando

correto e justo, é essencial em todosos aspetos, sejam eles positivos ounegativos. Contudo, como a maioriados alunos, o que menos se aprecia éo momento das avaliações, sabendonós da sua importância para umprocesso de melhoria contínua queengloba toda a comunidade educativa.

- Em termos de ensino superior,optou por áreas ligadas ao ensinoe formação, à administração eorganização escolar. Porquê essaopção?

- Quando terminei o ensinosecundário, concorri para o ensinosuperior e entrei no curso deAdministração e Finanças na EscolaSuperior de Tecnologia e Gestão deOliveira do Hospital. Por razõespessoais não cheguei a iniciar, tendode imediato concorrido para a área doEnsino. Fiz a minha licenciatura (4

anos) e posteriormente o mestrado (2anos), obtendo o grau de Mestre emCiências da Educação – Especializaçãoem Administração e OrganizaçãoEscolar. O gosto pelo ensino, formaçãoe administração surgiu desde muitonovo quando, por diversas vezes,acompanhei o meu pai em reuniõesrelacionadas com actividades que omesmo desempenhava em prol dodesenvolvimento do nosso concelho,sendo atrevido, em alguns momentos,ao pedir a palavra. Sentia prazer emtransmitir as minhas ideias em grupo epoder contribuir para a melhoria deuma determinada área. Já deicatequese e treinei as camadas jovensdo SCPC, entre muitas outras ações queestão ligadas à arte pedagoga e

administrativa. Sempre me preocupeiem fazer pelos outros, pelo puro prazere realização pessoal.

Educar, formar, administrar sãoáreas que me fascinam, consciente deque estou a contribuir para o bem-estarda nossa terra, dos nossos jovens, dosnossos idosos, de toda a comunidade.

- Sente-se realizado, hoje, ouseja, faz o que gosta?

- Sim, muito. Sinto-me realizadopelo prazer das tarefas que executo,com a simplicidade de almejar sempremais e melhor.

- Também esteve ligado aoassociativismo, não só na nossa escola,mas também no ensino superior. O queo levou a aderir ao associativismo?

- Conforme disse há pouco, para

mim as atividades administrativas sãouma paixão. O que fiz ou faço peloassociativismo é com a convicção deque estou a contribuir, em conjunto comas equipas que me acompanham, parao bem dos outros, terminando semprecom a frase “Os que vierem a seguirque façam igual e sempre mais umpouco do que foi feito”. Este pensamentovai ajudar ao crescimento de qualquerassociação. Como é evidente, no ensinosuperior tive um especial prazer aodesempenhar as funções deassociativismo porque foi, semqualquer dúvida, uma outra escolaparalela que eu tive a oportunidade defrequentar e que eu aconselho aqualquer estudante com vontade dequerer fazer pelos outros e pelo seucrescimento enquanto Homem ouMulher. Qualquer atividade associativapermite-nos adquirir um Know-howmuito importante para a nossa vida. Éuma experiência que enriquecequalquer um.

- Existe alguma curiosidade,algum evento marcante em quetenha participado como membro deassociação de estudantes?

- Foram vários os eventos.Relembro com satisfação um workshopque nós realizamos em 1999 na escolaE.B.2,3/S Penalva do Castelo, atualAgrupamento de Escolas de Penalva doCastelo, intitulado “Ensino atual: quefuturo?”. Na altura convidámos, paramarcarem presença na atividade, doisdeputados, um membro da associaçãode pais, um membro do conselhoexecutivo e dois representantes dosalunos. A Biblioteca estava repleta dealunos, professores e algunsfuncionários. Teve um resultado muitopositivo. Lembro-me também dealgumas eventos promovidos na escolae na comunidade: reativámos o saraude natal da vila, em conjunto com osescuteiros, que já não se realizava hámais de 5 anos; sala de jogos disponívelpara os alunos; desfile de carnaval noátrio da escola; realizámos um baile no“pavilhão” que estão a construir junto àcantina; atividade de paintball junto aopavilhão; sarau no final de cadaperíodo, utilizando temas e atividadesque envolviam os alunos, professorese funcionários; festas em bares da vila(algumas bem marcantes);participámos nas atividades dosfinalistas; torneios desportivos; odepartamento cultural, constituídomaioritariamente por mulheres,desenvolveram diversas dinâmicasinteressantes para os alunos. Lembro-me de uma festa marcante no dia deHalloween, realizada numa das salasda AE, fazendo-se filas enormes paravisitarem o espaço.

- O que significa para si serprovedor da SCMPC?

- Provedor significa, em primeirolugar, estar ao serviço do bem comumem defesa dos interesses daIrmandade da Santa Casa daMisericórdia de Penalva do Castelo e

A Escola-sede regista 27 anos defuncionamento e várias têm sido asfornadas de alunos que por aquipassaram e fizeram o seu percursoescolar.

E surgiu a ideia: o que é feito dosnossos ex-alunos? Que rumoseguiram? Que recordações guardamdesta casa que também foi deles?

Após a estreia desta secção naedição nº 44 do PENA JOVEM, emabril de 2007, coube agora a vez a umex-aluno que, após o cumprimento do1º ciclo na escola primária da Vila,desenvolveu aqui o seu percurso do5º ao 12º ano, entre os anos letivosde 1992/93 e 2001/02, tendofrequentado, no ensino secundário,o curso geral do Agrupamento 3 –Económico-social e concluído o mesmo ciclo de estudos no curso geraldo ensino secundário recorrente por módulos capitalizáveis, em 2002.

Como curiosidade, adiante-se que o nosso entrevistado exerceu as funçõesde Presidente da Direção da Associação de Estudantes, durante 1 ano.

Seguiu-se o ensino superior, com a licenciatura de 4 anos, em EnsinoBásico 1º Ciclo, no Instituto Superior de Ciências Educativas deMangualde, tendo concluído o curso no ano letivo de 2005/2006. No anoletivo seguinte, ingressou na Universidade Católica Portuguesa – CentroRegional das Beiras (UCP), obtendo a Especialização em Administraçãoe Organização Escolar. No ano letivo de 2010/2011, concluiu, na mesmaUniversidade (UCP), o Mestrado em Ciências da Educação –Especialização em Administração e Organização Escolar. Importa salientarque também no Ensino Superior exerceu a atividade de Presidente daAssociação de Estudantes do Instituto Superior de Ciências Educativas(durante 2 anos) e integrou a Direção da Federação Académica de Viseu.

Atualmente exerce as atividades profissionais de Gestor de FormaçãoProfissional (ações do PRODER, POPH, IMTT – execução financeira epedagógica), sendo ainda Formador de futuros formadores no curso deFormação Pedagógica Inicial de Formadores (CCP). Ambas as atividadessão exercidas na cidade de Viseu. Integra o grupo de Docentes do InstitutoSuperior de Ciências Educativas, em Mestrados promovidos por esteInstituto Superior. É também empresário em nome individual. Semremuneração desempenha ainda as seguintes funções: Provedor da SantaCasa da Misericórdia de Penalva do Castelo; Membro do Conselho Geraldo Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo; Membro da Assembleiade Parceiros da Associação de Desenvolvimento do Dão (ADD).

Referimo-nos a Michael de Pina Batista, que nos acolheu com muitasimpatia, num destes dias, num gabinete situado nas instalações principaisda Santa Casa da Misericórdia de Penalva do Castelo, já que, desde janeirode 2013 (eleito em 24 de novembro de 2012), exerce as funções de Provedor,no que será o mais jovem do País a desempenhar tais funções.

(Continua na página seguinte)

O nosso ex-aluno de hoje,

aquando da entrada na nossaescola, em 1992

dezembro de 2013 Página 7entrevista

ONDE PONDE PONDE PONDE PONDE PARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS?ARAM OS NOSSOS EX-ALUNOS? (continuação)

da comunidade. Significadesempenhar com zelo, rigor e sentidosolidário uma missão quenecessariamente incorpora a áreasocial, cultural e económica. Significasaber estar, ouvir e agir peranteinúmeras situações que ocorremdiariamente, cumprindo rigorosamenteo exposto nos estatutos. Ser Provedoré uma atividade de granderesponsabilidade perante o atual estadosocial, económico que o país atravessa,considerando as inúmeras dificuldadesque a população está a viver. Trabalhoem equipa com quatro Mesários,órgãos sociais e colaboradores daInstituição, pois só assim será possívelconcretizar todos os projetosenvolvidos. Ser Provedor é terconsciência e fazer cumprir as 14 obrasda Misericórdia.

- Pode resumir-nos o historial daSCMPC e referir-nos as valências eatividades que desenvolve?- A Santa Casa da Misericórdia remontaao séc. XVII, com a existência de umaBula Papal que indica o ano de 1613,segundo historiadores. É umaassociação de fiéis, constituída naOrdem Jurídica Canónica, praticandoatos de culto católico e respondendo,desde a sua fundação, a todas ascarências sociais com a prática dascatorze obras da Misericórdia, sendoreconhecida como uma InstituiçãoPrivada de Solidariedade Social. Em1954 orientou a sua ação na área dasaúde com a construção de um CentroHospitalar, ocupado pelo estado em1974. Em 1987, foi inaugurado o LarNossa Senhora da Misericórdia, sendoa primeira grande resposta social paraos idosos no concelho de Penalva doCastelo, continuando em funcionamentoaté aos dias de hoje. Em 2004, foiinaugurada a primeira Creche noconcelho de Penalva do Castelo, sendouma crucial resposta para as famíliasdo concelho e um contributo essencialpara o desenvolvimento das criançasaté aos 3 anos de idade. No ano de2007, foi inaugurado o Centro de NoiteSanta Joana Princesa, na Ínsua, comcapacidade para 18 utentes e garanteo apoio noturno aos idosos isolados,prestando cuidados de ordem física eapoio psicossocial. Tem ainda asvalências de Serviço de ApoioDomiciliário, Intervenção Precoce(Entidade Enquadradora dos concelhosde Penalva do Castelo, Sátão e VilaNova de Paiva), Centro de Dia. Na áreada Apoio à Comunidade, em parceriacom outros serviços, dispõe de:Programa Comunitário Apoio Alimentara Carenciados (PCAAC); BancoAlimentar; Parceiros e pertencentes aoNúcleo Executivo da Rede Social;Parceiros da Comissão de Protecçãode Crianças e Jovens em Risco (CPCJ).Pretendemos no ano de 2014 avançarcom um Núcleo Museológico na Igrejada Misericórdia, monumento ex-librisdo concelho.

- Que balanço faz desde aindacurto período como provedor?

- Faço um balanço muito positivo eprodutivo. Importa salientar que trabalho

em equipa com toda a MesaAdministrativa. Com alguma calma, nosprimeiros dois, três mesespreocupamo-nos em conhecerprofundamente a Instituição e o seufuncionamento. Por unanimidade, aAdministração definiu como prioridade,considerando que neste momento aInstituição gere-se à volta das valênciasque indiquei anteriormente, prestarsempre o melhor serviço aos utentes ecom qualidade de excelência. Para elesnada faltará. Colocámos em práticauma série de medidas que vão deencontro, portanto, a essa finalidade.Considerámos que era importante criaralguma estabilidade interna,relativamente à entrada e saída defuncionários, dando oportunidade adiversos colaboradores paraefectuarem o primeiro contrato detrabalho com a Instituição, poisencontravam-se ao abrigo deprogramas do Centro de Emprego (CEIe CEI +). Pretendemos preservar ospostos de trabalho e simultaneamentegarantir a qualidade, pois umaInstituição com as nossas valências nãopode sistematicamente mudar decolaboradores. Esta nossa decisãoajudará muitas famílias, que assimmantêm uma estabilidade almejadanuma altura difícil, contribuindo tambémpara o desenvolvimento da economialocal.

Senti que realmente o país está emcrise, considerando diversos factores: oscustos aumentaram significativamente,comparando o ano de 2012 para 2013,existindo situações em que o IVAaumentou na ordem dos 17%, em bensessenciais; O gasóleo, gás, luz, água,comunicações aumentaram, criandoenormes dificuldades, diminuindoreceitas e aumentandosignificativamente as despesas.Prezamos por uma política conscientee de rigor orçamental, sempre comvista à sustentabilidade da nossaInstituição.

Apesar das enormes dificuldades,conseguimos fazer obras no exterior dolar, que foram essenciais para o bomfuncionamento de várias valências epara o bem-estar dos nossos utentes.Tudo foi possível com a angariação dereceitas extraordinárias. Ajudamosmuitas famílias que se encontram emsituação difícil, desempenhando umpapel muito importante na rede socialdo nosso concelho.

- O que mais aprecia nestas suasfunções?

- O que mais aprecio é estar aoserviço de todos. Utilizo uma expressãoque John Kennedy proferiu nos EstadosUnidos para o povo americano: “Nãopergunte o que seu país pode fazer porsi. Pergunte o que você pode fazer peloseu país.” Na Santa Casa, eu nunca irei

questionar sobre o que a Instituiçãopode fazer por mim, mas estareisempre disponível para fazer pelaInstituição. O contacto com os idosos ecrianças, colaboradores, e o respetivocarinho e respeito de todos para com aminha pessoa são a minharemuneração mensal.

- Gosta de viver em Penalva doCastelo? Porquê?

- Adoro viver em Penalva doCastelo. Tem um encanto muitoespecial, por todas as suas qualidadesnaturais e pelos seus produtosautóctones. Sempre gostei derepresentar e defender o concelho dePenalva do Castelo, através dasdiversas Instituições que já representeiou represento. Os meus pais sempreme ensinaram a valorizar e amar aterra de toda a minha família. Esperoque os nossos jovens Penalvenses“vistam sempre a camisola” desta terra.Nunca esqueçam as vossas raízes.

O que mais aprecia em termos deocupação dos seus tempos livres?

- Adoro ver e praticar desporto,sendo particular adepto de futebol dosclubes: Sport Clube Penalva do Castelo(clube do coração), Sport Lisboa eBenfica e Selecção Nacional. Gostomuito de conviver com a família eamigos desfrutando em harmonia deboas iguarias. Leio revistas e jornaissemanários e livros escritos porpersonalidades que vou admirandopela sua atividade. Gosto de cinema,teatro e viajar. Estou muito atento àatividade social e política nacional einternacional.

- Quer deixar algum conselhoaos nossos jovens ou algumamensagem para os leitores do PENAJOVEM?

- Eu acredito no potencial dosnossos jovens. Lembro que não são osjovens que governaram ou governamPortugal. Contudo, é necessário quetodos sejam membros participativos dacomunidade, sempre com espírito deiniciativa e vontade de querer fazersempre mais e melhor. Nunca desistamdos vossos sonhos e persistam naresolução de todos os problemas.Ouçam os vossos pais, pois são elesque nos dão os melhores conselhos navida. Queiram aprender sempre mais,seja a nível superior ou profissional.Vivam todos os dias passados nesta“nossa” escola. Mais tarde irão recordarcom saudade tudo aquilo que hojeparece ridículo. Agradeço a toda aequipa deste jornal e permitam-mecumprimentar de forma especial todosos professores e funcionários, queainda hoje continuam em exercício.Desejo boa sorte a todos os estudantes,com votos de muito sucesso. A todosos leitores desejo um ano de 2014repleto de muita saúde, paz e êxitospessoais. Feliz Natal.

- Obrigada por disponibilizar umpouco do seu tempo à nossa escola eao nosso jornal!

Entrevista conduzida por:Ana Sofia Dinis e Raquel Martins,

12ºB

Página 8 dezembro de 2013pela comunidade

(continua na página seguinte)

Órgãos Autárquicos doMunicípio de Penalva do Castelo

para o Mandato 2013-2017A Assembleia e a Câmara Municipal de

Penalva do Castelo foram instaladas, no dia21 de outubro, numa cerimónia que contoucom a presença de diversas entidades,autarcas, convidados e penalvenses.

Francisco Carvalho é o atual Presidente daCâmara de Penalva do Castelo e os

Vereadores do Executivo municipal são JoséLaires, Lucília Santos, Carlos Santos e PedroMonteiro.

Ao Presidente de Câmara foram aindaatribuídas todas as competências da CâmaraMunicipal, mediante deliberação tomada, porunanimidade, na reunião do Executivorealizada no pretérito dia 24 de outubro.

No Vice-presidente José Laires, foramdelegadas competências relativamente àsseguintes matérias: energia, transportes ecomunicações; tempos livres, desporto ejuventude; proteção civil e florestas; obraspúblicas; informática; mercados e feiras;defesa do consumidor; cemitério municipal;licenciamento de obras particulares.

Na Vereadora Lucília Santos, foramdelegadas competências nas áreas daeducação; ação social; habitação social;saúde; ambiente, saneamento e ecologia.

O Chefe do Gabinete de Apoio àPresidência (GAP) é António Cabral e o Adjuntoé José Manuel Lopes.

A mesa da Assembleia Municipal éconstituída pelo respetivo Presidente, VítorFernandes, sendo Secretários Luís Gouveia eDália Silva.

REDE SOCIAL PROMOVEU A“SEMANA DO IDOSO”

A Rede Social de Penalva do Castelo, numainiciativa conjunta com a Câmara Municipal,promoveu, entre os dias 21 e 25 de outubro, a“Semana do Idoso”, cuja atividade consta doPlano de Ação 2013/2014.

A Comemoração do Dia do Idoso foiassinalada no dia 23, com um convívio entrecerca de duas centenas de utentes das oitoIPSS do concelho e idosos da comunidade,que se associaram a esta festividade realizada

no Salão Príncipe das Beiras, na Casa daÍnsua.

As atividades foram essencialmenteprotagonizadas pelos idosos. O programacontou com música popular, ginástica ritmada,dança e passagem de modelos e com oentusiasmo e a animação dos idosos.

Também atuou o grupo coral “CantarSénior”, da Universidade Sénior de Rotary deMangualde, que contribuiu para abrilhantar ainiciativa e animar os convivas.

A tarde culminou com um lanche partilhadoentre os participantes.

No dia 24 de outubro foi dada uma aula de“Hidroginástica Sénior” na piscina municipal,cuja atividade visou incentivar o bem-estarfísico dos utentes das IPSS; foram aindadinamizadas pelo Gabinete de Desporto,Juventude e Tempos Livres outras atividadesem três Centros de Dia doconcelho.

A Biblioteca Municipal tambémorganizou visitas guiadasdestinadas a grupos de utentes,proporcionando-lhes aoportunidade de conhecerem esteequipamento cultural, devisionarem um documentário doconcelho, de reviver memórias deoutros tempos e de partilharem assuas experiências.

Entre o dia 21 de outubro e 01de novembro esteve patente, noátrio do Edifício dos Paços doConcelho, a exposição fotográfica“OLHARES – Sobre os Direitos que Nunca seReformam”, com o objetivo de sensibilizar aspessoas para a problemática dos direitos dosidosos.

Luxemburgo - Noruega noescalão sub19 realizou-se em

Penalva do CasteloNo passado dia 16 de novembro de 2013,

pelas 15.00 horas, realizou-se em Penalva doCastelo, no Complexo Desportivo de Santa Ana,um jogo de futebol entre as Seleções de Sub19do LUXEMBURGO e da NORUEGA.

Este jogo está integrado no Torneio deApuramento para o Campeonato da EuropaSub-19, no qual participam também a Seleçõesde Portugal e São Marino.

No âmbito decooperação entre oMunicípio de Penalva doCastelo, a FederaçãoPortuguesa de Futebol ea Associação de Futebolde Viseu, as gentes dePenalva do Castelo tiverama oportunidade de assistir,a um jogo internacional defutebol, com caráteroficial, promovido pelaUEFA e integrado na fasede qualificação para oEURO 2014 (Sub-19).

Este Jogo possibilitou o contacto dospenalvenses, em especial dos mais jovens,com outros jogadores internacionais de futebol,incentivando, assim, a prática desportiva.

Várias instituições desportivas do Concelhotêm jovens a competir nos escalões deformação e, por isso, este jogo internacionalentre as seleções de Sub-19 do Luxemburgoe da Noruega constitui um incentivo para osjovens penalvenses prosseguirem a práticadesportiva.

Município Promove aConservação da Natureza

O Município de Penalva do Castelo envolveucerca de trinta voluntários na iniciativarealizada no passado fim de semana e queconsistiu na plantação de centena e meia de

árvores da espécie “pinheiro bravo” numaparcela do baldio do Rebôlo em Antas.

Nesta atividade marcaram presençarepresentantes do Município, da União dasFreguesias de Antas e Matela, Dão Flora eAgrupamento n.º 149 do CNE de Ínsua.

Com esta ação, a Autarquia pretendeusensibilizar, sobretudo os jovens, para oimpacto negativo provocado pelos incêndiosflorestais que fustigaram a área do Municípiode Penalva do Castelo no verão e também paraa pertinência da defesa e conservação danatureza e da paisagem natural.

Todos os anos, milhares de portugueses vãoao encontro da floresta, com o objetivo de avivenciar e proteger, mas também para plantarespécies autóctones.

dezembro de 2013 Página 9entrevista

para, nesta fase difícil da vida dosPenalvenses, suportar a parte que lhecabe (20% do salário), efetuando asrespetivas candidaturas neste Programa,bem como no CEI e no CEI+, que éessencialmente direcionado parapessoas que estão a receber o subsídiode emprego e o rendimento social deinserção.

Mas a principal aposta desteexecutivo será a de dotar a zonaindustrial de pequenas e médiasempresas, de atrair investimento, demodo a promover a economia e oemprego. Também está nos nossoshorizontes levar a Circular à Vila desdea estrada de Gôje à zona empresarialde Esmolfe, de modo a criar melhoresacessibilidades aos futurosempresários, tornando a zona industrialmais atrativa ao investimento.

- A política de proximidade foi umdos motes da sua campanha. Comotenciona implementá-la?

Será fácil de implementar, dada aprincipal característica do executivodesta Câmara. Somos homens emulheres do povo, nele nosencontramos integrados e deleestaremos sempre próximos. Nãorenegamos as nossas origens!

Mais concretamente, vamos fazerreuniões periódicas com as populaçõesdas diversas freguesias, ouvindo assuas reivindicações e sugestões.

- Diga-nos o que pensa dosjovens de hoje e que conselhos lhespretende transmitir.

Os jovens de hoje estão muito maispreparados do que os de antigamente,dadas as facilidades de aquisição deinformação/conhecimento, que seobtêm quer através do prolongamento

dos estudos quer dos canais detelevisão, das estações de rádio, daimprensa e, naturalmente, da internet,que é um poderoso veículo deinformações. No entanto, os jovens dehoje têm que ser consciencializadosdas dificuldades que os esperam,porque começa a escassear oemprego e começa a premiar-se ameritocracia. Portanto, eles só chegarãolonge se forem bons, se tiverem uma

preparação adequada. Posso dizer-vosque, no meu tempo, estava no 12º anoe tinha emprego. Hoje, uma licenciaturanão é sinónimo de emprego. Temosque ser os melhores, para nãocorrermos o risco de termos deemigrar, como foi aconselhado peloPrimeiro-Ministro. Por este andar, ofuturo dos jovens será a emigração eeu não concordo com isso. Acreditoque, se tiverem oportunidades, vão“agarrá-las”, no nosso concelho ou, pelomenos, no nosso país.

- Receia que eventuaisconstrangimentos financeiroscomprometam a consecução dos

seus projetos?Naturalmente! As notícias diárias

são aterradoras! Para este ano, já noscortaram 106.000 euros ao orçamento.Vamos ter que viver com menos do quetínhamos anteriormente. Contudo, soude opinião que, com uma políticarigorosa de gestão, poderemos fazermuito mais com o mesmo dinheiro.

- É frequente dizer-se que a elevadaabstenção, em qualquer processo

eleitoral, resulta da falta de crença doscidadãos na política. O que se lheoferece dizer sobre o assunto?

Existem duas leituras possíveisdeste fenómeno. A abstenção nãoresulta, forçosamente, do facto de aspessoas não irem votar. Reside,essencialmente, no facto de havermuitas pessoas que não vivem emPortugal, ou seja, os nossosemigrantes, que estão nos EUA, NaSuíça, na França, na Bélgica, naAlemanha, no Brasil, quando optam portirar o Cartão de Cidadãos nessespaíses, aí ficam automaticamenterecenseados. E, normalmente, esses

não vêm votar, a não ser para oParlamento ou para a Assembleia daRepública, nos círculos eleitorais daEuropa ou fora dela. No nossoconcelho, a abstenção não foi assim tãoelevada, isto é, não corresponde àquelaque se reflete nos cadernos eleitorais.

Nas eleições nacionais já é feitaoutra leitura. Quando assistimos a umPrimeiro-Ministro de Portugal queganhas as eleições com uma série depromessas e que, quando chega aoGoverno, faz tudo ao contrário,naturalmente que promove adescrença no eleitorado! A pior situaçãoque pode ocorrer a qualquer político éir para o terreno prometendo tudo edepois não o cumprir. É essencial, paranós, cumprirmos o nosso programaeleitoral para os próximos quatro anos;se não for na íntegra, devido a eventuaiscontingências, pelo menos acima dossetenta e cinco por cento. Se nãocumprirmos, passamos para o exteriora imagem de que não somosverdadeiros. E qualquer político deveser o mais verdadeiro possível, nemque isso lhe custe perder as eleições.As pessoas, hoje, não querem saberse lá estão o PS ou o PSD. O que fazaumentar a abstenção é a falta decredibilidade dos políticos. A nível local,as pessoas acreditam nos candidatos,votam mais pela pessoa do que peloPrograma ou até pelo partido.Atualmente, existe uma grandeexpectativa à volta deste executivo.Trabalharemos sempre para nãodefraudar os Penalvenses.

Entrevista conduzida peloClube de Jornalismo

Continuação da Entrevista ao Presidente da Câmara de Penalva do Castelo

Seniores Assistem aPeça de Teatro na

BibliotecaQuatro dezenas de seniores de

cinco Instituições Particulares deSolidariedade Social (IPSS) doconcelho de Penalva do Casteloassistiram à representação dapeça teatral intitulada “TrêsDesejos”, baseada num livro deEva Mejuto, especialista emliteratura infanto-juvenil.

Este evento – organizado pelaBiblioteca Municipal – contou coma colaboração da Rede Social dePenalva do Castelo. Os objetivosessenciais da iniciativa são apromoção do livro e da leitura, oreforço da inclusão social e oenvelhecimento ativo, de modo acontrariar as situações deisolamento social.

A Equipa da BibliotecaMunicipal dramatizou a adaptaçãode um conto tradicional português

cuja temática aborda o poder dossonhos. O sonho é uma forma deencontrar o caminho para afelicidade.

E porque a capacidade desonhar não tem limites, qual aquantidade de sonhos que podemcaber em apenas três desejos?

Escola de Nataçãoparticipou na 2.ªConcentração do

Circuito Municipal deEscolas de NataçãoA escola de natação das

piscinas municipais de Penalva doCastelo participou no CircuitoMunicipal de Escolas de Natação,em Vouzela, com 7 desportistas e1 técnico de desporto.

Esta segunda concentração daépoca desportiva 2013/2014envolveu cerca de 210 jovensnadadores e 39 técnicos,provenientes de 21 Escolas e

Clubes de Natação.O Circuito Municipal de

Escolas de Natação tem comoobjetivo contribuir para adescoberta de talentos entre ospraticantes desta modalidadedesportiva. A participação nesteevento pretende ser mais umestímulo dado aos atletas doconcelho, encorajando-os aprosseguir a prática da natação,

quer na vertente competitiva querno âmbito do lazer.

Os atletas da escola de nataçãomais uma vez demonstraram a suaqualidade, conseguindo bonsdesempenhos.

A terceira concentração doCircuito Municipal terá lugar nasPiscinas Municipais de Lamego,pelas 15:00 horas do próximo dia14 de dezembro.

Página 10 dezembro de 2013escola viva

Eratóstenes, matemático grego, éconhecido na Teoria dos Números peloseu contributo na procura dos 100primeiros números primos.

Nasceu em 276 a.C., na Grécia.Além de matemático, foi poeta,historiador e geógrafo. Trabalhou emGeometria e com os números primos.É mais conhecido por ter inventado oprimeiro algoritmo que nos fornecenúmeros primos, conhecido como o“Crivo de Eratóstenes”. Este Crivo foicriado em 230 a.C. e permite-nosencontrar todos os números primosmenores que um dado número inteiro.

Tendo em conta que a multiplicaçãoé uma operação mais fácil de realizardo que a divisão, Eratóstenes teve abrilhante ideia de organizar estescálculos em forma de crivo ou peneira,

método que na altura foi muito admiradopelos seus contemporâneos.

Após esta descoberta, este crivotornou-se um dos meios mais fáceis deencontrar todos os números primospequenos.

Como é que funciona este crivo? Éfácil, com todos os números inteirosmaiores que um e menores que cem,vamos riscando os múltiplos de2,3,4,5,6,7,8,9… Os números quesobram, isto é, os números nãoriscados são os números primosmenores que cem.

Para melhor compreensãoapresentamos aqui um exemplo doCrivo de Eratóstenes.

Este trabalho foi realizado por:João Ferreira, Marcelo Gomes,

Francisco Matos, Manuel Lopes, do6º A

Leonardo Fibonacci,também conhecido porLeonardo de Pisa, LeonardoPisano ou ainda LeonardoBigollo, mas na maioria dasvezes apenas Fibonacci, foium matemático italiano,conhecido como o primeirogrande matemático europeuda Idade Média.

Fibonacci é conhecidocomo o mais talentoso matemáticoocidental da Idade Média.

Este matemático ficou conhecidopela descoberta da sequência deFibonacci e pelo seu papel naintrodução dos algarismos arábicos naEuropa.

Com outros matemáticos do seutempo, contribuiu para o renascimentodas ciências exatas.

Fibonacci destacou-se ao escrevero Liber Abaci, em 1202 (actualizado em1254), a primeira obra importante sobrea matemática desde Eratóstenes, istoé, mais de mil anos antes. O Liber Abaciintroduziu os numerais hindu-arábicosna Europa, além de discutir muitosproblemas matemáticos.

É também conhecido pelasequência numérica nomeada após

O Crivo de Eratóstenes A Sequência de Fibonaccisua morte como sequênciade Fibonacci.. Ele nãodescobriu, mas usou-acomo exemplo no LiberAbaci.

A sucessão deFibonacci ou sequência deFibonacci é uma sequênciade números naturais, naqual os dois primeirostermos são 1 e 1, e cada

termo subsequente corresponde à somados dois precedentes.

A sequência tem o nome domatemático pisano do século XIIILeonardo de Pisa, conhecido comoLeonardo Fibonacci, e os termos dasequência são chamados números deFibonacci. Os números são, portanto,os números que compõem asequência de números inteiros:1,1,2,3,5,8,13,21,34,55,89,144…

No seu famoso livro de 1202,intitulado Liber Abaci, Fibonacciintroduziu a sequência na matemáticada Europa Ocidental, embora ela játivesse sido descrita anteriormente pormatemáticos indianos.

Pesquisa efectuada porJoão Bernardo, 6º A, com o apoio da mãe

dezembro de 2013 Página 11escola viva

Com o início de mais um anoletivo, a Associação de Estudantesda Escola-sede foi a votos, comose costuma dizer, para eleger osseus órgãos, o que sucedeu nopassado dia 8 de novembro.

O último ato eleitoral da AE ficana história por várias razões, entreas quais o facto de ter registadoum resultado muito equilibrado,com 1 voto de diferença, umíndice de votação muito elevado,para além de uma campanhaeleitoral muito dinâmica.

Apresentaram-se 2 listas asufrágio: a J, encabeçada peloMiguel Lopes, do 11ºC, e a V,liderada pelo Pedro Martins, do12ºA. Os resultados determinaram

a vitória da Lista V.A tomada de posse deu-se no

dia 6 de dezembro, altura em queos novos elementos dos três órgãosassinaram a ata e “secomprometeram a desempenharcom responsabilidade as funçõesque lhes foram atribuídas, tendosempre em conta o bom nome eos interesses da Associação e daEscola”.

Seguem-se os resultados euma breve entrevista com o novoPresidente.

Alunos inscritos: 450Votantes: 420 (93,3%);

Abstenção: 30 (6,7%); Votosbrancos: 3; Votos nulos: 12;Lista J: 202; Lista V: 203.

- Como te chamas e queidade tens?

PEDRO MARTINS, DO 12ºA, É O NOVO PRESIDENTE DAASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

- Chamo-me Pedro Martins etenho 18 anos.

- Que ano e curso estás afrequentar?

- Estou no 12º ano, no Cursocientífico-humanístico de Ciências

e Tecnologias.- Como surgiu a

ideia de formaçãodesta lista para aseleições da Associaçãode Estudantes?

- No ano passado,integrei a lista J,encabeçada peloAlexandre Videira, aqual foi vencedora. Esteano, foi a continuaçãodo projeto do ano

passado.- Já não é a 1ª vez que fazes

parte de uma lista. Que outrafunção já desempenhaste?

- Não é a primeira vez, comojá referi anteriormente. Fuisecretário da Assembleia.

- Na tua opinião, quais ascaraterísticas que um candidatoa Presidente da AE deve ter?

- Deve ter capacidade detrabalho e de liderança, estandosempre disponível para ajudar os

colegas e para contribuir para umaescola onde todos se sintam bem.

- Por quantos elementos éconstituída a lista e que anosfrequentam esses alunos?

- De acordo com os Estatutos,somos trinta alunos, do 7º até ao12º ano.

- Quais são os vossosprincipais objetivos?

- Pretendemos colaborar comdiversas iniciativas realizadas naescola, para além da áreadesportiva (por exemplo, Sarau,festa de fim-de-ano, festastemáticas e colaborar com oprojeto Eco-Escolas). Queremoscolocar matraquilhos e mesas deping-pong na sala de convívio.Tencionamos tambémcandidatarmo-nos a apoios do

IPJ, que é o InstitutoPortuguês daJuventude, depois deabrirmos uma contapara esse efeito, paratermos fundos para aA s s o c i a ç ã o .Pretendemos tambémpreparar as novasinstalações para aAssociação e organizaruma palestra sobre PrimeirosSocorros.

- Como te sentiste durantetodo o processo das eleições?E depois da vitória?

- Senti-me nervoso, como énormal nestas coisas, mas estivesempre otimista. Agora estamosprontos para trabalhar!

- No contexto da sociedade

atual, o que pensas daformação dos jovens eda respetiva inserçãono mundo dotrabalho?

- A nossa formação éfundamental. Mesmo queos jovens não sigam osestudos, o cumprimentoda escolaridadeobrigatória é muito

importante. Mesmo ao longo davida, devemos fazer formação paraestarmos atualizados e preparadospara as caraterísticas do novomundo do trabalho, porque hojeuma profissão pode não ser paratoda a vida!

Entrevista conduzida poralunos do Clube de Jornalismo

Custos associados ao carregamento do cartão SIGE (já incluem IVA)

NOTA: continuam em funcionamento as formas habituais de carregamento

Página 12 dezembro de 2013

dezembro de 2013 Página 13

Página 14 dezembro de 2013

Escola EBS passa a integrar a rede “Eco-Escolas”

escola viva

ao nível dos municípios, tendo já sidoatribuído por várias vezes a muitosmunicípios portugueses.

- Diga-nos há quantos anosaderimos ao Programa e por que ofizemos.

- A ideia de aderir ao Eco-Escolassurgiu há um ano atrás, na perspetivade dar continuidade às atividades de doisprojetos que se tinham desenvolvido nanossa escola em anos anteriores: oProjeto Twist a tua energia faz a diferençae o Projeto de Parceria MultilateralComenius CARE - Change your Attitudeand Respect Earth, que tinham tambémcomo objetivo a educação ambiental.Depois de participarmos nestes projetos,pareceu-nos que estávamos preparadospara aderir a um programa maisabrangente como o Eco-Escolas.

- Quem integra a equipa e qual asua função?

- Existe uma equipa coordenadoraconstituída por mim, pela professoraCarmo Escabeche e pela professoraClarinda Pires. A função da equipacoordenadora é organizar eimplementar todos os 7 passosobrigatórios do programa, submeterevidências na plataforma oficial do Eco-Escolas à medida que as atividades sevão desenrolando, e, no final do ano,apresentar o relatório de candidaturaao Galardão da Bandeira Verde.

- Qual a metodologia de trabalhoimplementada?

- Em cada ano, a equipacoordenadora define os temas a

trabalhar e implementa os 7 passos dametodologia: começa por constituir oconselho Eco-Escolas; põe em curso aAuditoria Ambiental para levantamentoda situação ambiental da escola; elaborao Plano de Ação; organiza o trabalhocurricular; promove a elaboração de umcódigo de conduta, o Eco-Código;monitoriza e avalia de modo areformular e adaptar o plano, senecessário; vai informando e envolvendoa escola e a comunidade, divulgando asações e eventos que se vão realizando.

- Que temas são explorados noEco-Escolas, por ano de escolaridade?

- O Eco-Escolas não é trabalhado coma mesma profundidade em todos os anosde escolaridade; depende, há disciplinasque têm temas relacionados com oambiente, no seu programa, e é nessasque apostamos mais. São pedidas ousugeridas, aos professores, propostas deatividades que possam ser avaliadas comoum trabalho prático para a disciplina, e sãointegradas no nosso plano. Por outro lado,alunos e professores que queiram ver assuas atividades no Eco-Escolas podemtambém contactar-nos, pois a qualquermomento poderão ser inseridas novasações no plano.

No ano anterior, os alunos do 12ºano trabalharam o tema dos Resíduose da Agricultura biológica; os do 10º e11º ano trabalharam o tema daBiodiversidade e o Eco-Código e os do8º ano o tema Espaços exteriores.

- Como obtivemos esta BandeiraVerde? Indique algumas das

atividades levadas a efeito pelaescola neste âmbito.

- No âmbito dos resíduos, foi feita asensibilização da comunidade escolarpara a separação de resíduos, foiseparada uma grande quantidade depapel, que demos ao banco alimentar,juntou-se uma quantidade considerávelde resíduos orgânicos vegetais dacantina para compostagem, deresíduos elétricos e eletrónicos no nossodepositrão, entre outros, como rolhas,pilhas, tampinhas, etc. No âmbito daagricultura biológica, foi plantada umahorta ecológica com rega gota-a-gotae participámos no concurso “Hortas Bionas Eco-Escolas”. Começámos atrabalhar na beneficiação dos canteirosdos espaços exteriores. Em relação aotema da biodiversidade, os alunoselaboraram trabalhos, depois expostosno placard do Eco-Escolas, acerca dasplantas da nossa escola, da florestaautóctone e das espécies ameaçadasem Portugal. Participámos ainda noconcurso “Poster Eco-Código”e“Geração Depositrão”.

- Quais os planos para este ano?- Vamos dar continuidade aos

temas que já trabalhámos no anoanterior, resíduos, agricultura biológica,espaços exteriores e biodiversidade, evamos ainda trabalhar os temas águae energia. A maioria das atividades terácontinuidade e surgirão outras novas!Temos boas perspetivas, pois, paraalém das disciplinas com que játrabalhámos no ano anterior, vamos

ainda contar, pelo menos, com aparticipação dos alunos do 9º ano doCurso de Jardinagem e Espaçosverdes, dos alunos do 8º ano, nacomponente de literacia social, e do 10ºano, em área de integração.Gostaríamos de ter mais alunosenvolvidos, nomeadamente aassociação de estudantes…

- Acha que a escola está melhorcom a exploração da vertente doambiente e da ecologia no contextoda sala de aula?

- Claro que sim! A escola e oplaneta! Mas claro que há ainda muitomais a melhorar!

- O Eco-Escolas está online? Temalgum blog ou disciplina no Moodleà qual possamos ter acesso? Qualo seu endereço?

- Na página da nossa escola há umlink para o nosso espaço online https://w w w . f a c e b o o k . c o m /groupsPorUmAmbienteMelhorAEPC/.Adiram! O site oficial é http://www.abae.pt.Temos também um espaço físico noátrio do Pavilhão Administrativo, o nossoplacard Eco-Escolas, que está disponívelpara a afixação de todos os trabalhosrelacionados com o ambiente realizadosna escola. Aproveito ainda para deixar onosso contacto de [email protected]. Obrigada,um bom Natal a todos! Sejamecológicos!

Entrevistas conduzidas por alunos

do Clube de Jornalismo

(Continuação da página 12)

dezembro de 2013 Página 15

XXXII Olimpíadas Portuguesasde Matemática

No dia 13 de novembro, na Escola Básica eSecundária de Penalva de Castelo, realizou-se, pelas

15h30, a primeira eliminatória das XXXII Olimpíadas Portuguesasde Matemática, promovidas pela Sociedade Portuguesa deMatemática. Nesta competição nacional, os discentes distribuem-se pela Categoria Júnior (7º ano), Categoria A (8º e 9º anos) eCategoria B (10º, 11º e 12º anos).

Como se tem verificado em anos transatos, vários alunos daEscola entraram nesta aventura, exercitando o seu cálculo mentale desenvolvendo o seu raciocínio matemático. Estes discentesrevelaram interesse e empenho durante toda a realização dasOlimpíadas, demonstrando um nítido gosto por testar as suascapacidades, apesar de estarem cientes das dificuldades quecaraterizam estas provas.

escola viva

No final do passado ano letivo,como em anos anteriores, váriosforam os alunos da nossa escolaque, motivados e preparados pelasdocentes de Francês, realizaramo exame DELF. Trata-se de provasdestinadas a qualquer pessoaestrangeira, que pretenda umacertificação oficial das suascompetências em língua francesa.Os respetivos Diplomas são,posteriormente, emitidos peloMinistério Francês da EducaçãoNacional. Estão de Parabéns todosos alunos que realizaram a Prova,pois todos obtiveram sucesso.

No pretérito mês de novembro,teve lugar a cerimónia de entregados Diplomas, na EscolaSecundária de Viriato - Viseu. ADireção do Agrupamentoencontrou-se representada peloprofessor Couto, queacompanhou três alunos nestadeslocação a Viseu, felicitando-ospelos resultados obtidos. Pena foique não tenha sido possível apresença de todos naquela data!

E o PENA JOVEM foi aoencontro do João Garcia, doManuel Sousa e do KevinFigueiredo, solicitando-lhes aseguinte entrevista:

1. Foi a primeira vez querealizaste um exame destanatureza, fora da escola? Porque o fizeste?

2. Qual a tua opinião sobrea prova que realizaste?

3. Tencionas repetir aexperiência este ano?

4. Conta-nos como tesentiste quando recebeste oDiploma DELF.

João Garcia, 8ºA1. Sim, foi a primeira vez que

participei. Fui aconselhado pelaminha professora de Francês.Penso que é útil para o futuro ficarcom estes Diplomas.

2. Fiz o A2. Achei que eraacessível. O mais difícil, para mim,foi a escrita, porque, apesar deser francófono, já vim há muitotempo e há aspetos de que já nãome lembro muito bem. Mas estivemuito à vontade na prova oral,onde tive a cotação máxima.Calharam-me dois temas: funçõesde babysitter e organização deuma festa para amigos, em casa.

3. Quero fazer o B1. Estou emdúvida se este ano ou no próximo…

4. Fiquei muito feliz por terconseguido realizar a prova ealcançado um bom resultado. Maisalunos deveriam fazê-la, mesmosem serem francófonos. Os textossão muito semelhantes aos queestudamos cá na escola. O que é

preciso é estarem muitoconcentrados na compreensãooral!

Manuel Sousa, 8ºB1. Sim, foi a primeira vez que

participei, aconselhado pela minhaprofessora de Francês. Penso queé um desafio interessante e quenos faz desenvolver a língua.

2. Fiz o A1. Apesar de me sentirum pouco nervoso, achei quetinha um grau de dificuldadeintermédio. Para quem éfrancófono, como eu, é mais fácil;para quem não é, deve ter sidomais complicado, sobretudo naparte escrita. A nível oral pareceu-me mais simples. Havia váriostemas a sortear. A mim calhou-meum diálogo vendedor/compradornuma loja de jogos.

3. Sim, mas não sei se faça oA2, se o B1.

4. Fiquei muito contente,porque tive uma classificaçãomuito boa.

Kevin Figueiredo, 8ºB1. No que diz respeito a uma

língua estrangeira, sim. Mastambém já participei emconcursos, por exemplo, no +Mat,em Aveiro.

2. Fiz o A1 e achei acessível.Um bom aluno, mesmo que nãoseja francófono, é capaz de ofazer. O mais difícil foi a parte dacompreensão oral, porque aprofessora falava muito depressa.Na expressão oral, o tema que mecalhou foi um diálogo numsupermercado (pedir produtos,identificar preços e comprar,utilizando moedas e notas de euroem cartão).

3. Sim, provavelmente o A2.4. Fiquei bastante satisfeito. É

sempre bom ser reconhecido, mastambém fiquei um poucointimidado, no dia da entrega dosDiplomas, pois havia muitos alunosque não conhecia.

Entrevista conduzida poralunos do Clube de Jornalismo

DELF

Os alunos participantes,bem como a sua posição a nívelde Escola, encontram-se nastabelas em anexo.

Os professores deMatemática felicitam estesalunos pela sua participação epor todo o seu trabalhodesenvolvido.

Os enunciados das provas,bem como as sugestões paraa resolução dos problemas,estão disponibilizados napágina http://www.spm.pt/olimpiadas/

Grupo de Professores deMatemática do 3º Ciclo

e Ensino Secundário

“Clube dos Dentes Felizes”No âmbito do projeto

“Viver com Saber”, ascrianças do Jardim deInfância de Penalva doCastelo aprenderamcomo tratar bem o corpoe ter hábitos de higiene,para ter mais saúde.

A saúde oral foicuidadosamente tratadae todos, de uma maneirageral, tomaramconsciência da necessidade de cuidarmos bem dos nossos dentes, com aescovagem três vezes ao dia, idas regulares ao dentista e ingestão de alimentossaudáveis em detrimento de guloseimas.

As crianças da sala 2 apresentaram para todos os meninos do jardim de infânciaum diálogo, inventado por elas, entre um dente estragado e um dente feliz.

No final, todos ficaram a pertencer ao “Clube dos Dentes Felizes”.Foi uma atividade do agrado de todos e uma forma diferente de partilhar

conhecimentos.

Categoria Júnior (7º ano) Categoria A (8º e 9º anos)

Categoria B (10º, 11º e 12º anos)

Página 16 dezembro de 2013escola viva

O Agrupamento de Escolas de Penalva doCastelo comemorou, de 14 a 18 de outubro de2013, a Semana da Alimentação, para incentivara prática de uma alimentação saudável esensibilizar as crianças/famílias para o nãodesperdício alimentar.

Na EBI, as atividades foram desenvolvidasem articulação com todos os níveis de ensino,desde a educação pré-escolar até ao segundociclo, tendo por base a mensagem:

“ Saber comer e não desperdiçar!

Aproveita esta ideia para a tua vida

melhorar!”.

Vários foram os trabalhos desenvolvidos, taiscomo: divulgação com prova de batidos de frutacom o leite oferecido pela Mimosa, distribuiçãode um lanche saudável, elaboração de mensagenspelos alunos e apresentação de uma cançãoconstruída para este efeito, tendo participadotodos os alunos.

No decorrer desta semana, foi feita umavigilância exaustiva da cantina com acolaboração de alguns professores que sevoluntariaram para o efeito, motivando os alunosa consumirem uma refeição completa (sopa,prato principal e fruta), apelando ao nãodesperdício alimentar. Esta atividade culminoucom a atribuição de um prémio para aquelesalunos que conseguiram comer tudo, nãodesperdiçando. A mesma mensagem foi enviadapara as famílias através de um desdobrável, parapoderem desta forma dar continuidade aotrabalho desenvolvido na escola. A família devedesempenhar um papel ativo na implementação

destes princípios.Para  ilustrar o que atrás foi dito, deixamos

algumas evidências.

Comemoração do Dia Mundial da Alimentação(16 de outubro)

Das atividades deste dia fizeramparte:

- Conversas sobre o dia daalimentação, acompanhadas daobservação de gravuras comalimentos variados.

- Exploração da roda dos alimentos.

Nesse dia, as educadoras deInfância distribuíram a todas ascrianças panfletos, que abordavam otema do desperdício al imentar.Pretendia-se sensibilizar acomunidade escolar para esteproblema, de modo a prevenir oesbanjamento dos alimentos e areaproveitar algumas sobras.

Durante essa semana,explorámos várias histórias ecanções que incentivavam ascrianças para o consumo diário defruta e de legumes. No Dia Mundialda Alimentação, premiámos as

crianças que comeram a sopa com umautocolante. É de realçar que todas forampremiadas.

Jardim de Infância da Corga

Construímos a roda dos al imentos,explorando os alimentos mais saudáveis e osmenos saudáveis.

No dia 16 de outubro, as criançascolaboraram na confeção de uma receita de umatarte de fruta, misturando os diversosingredientes e, no final, decorando a tarte comvárias frutas. A receita foi decorada por cadacriança, que no final do dia levaram para casa.

Ainda neste âmbito, realizámos um jogosensorial: “Esta fruta sabe a …” (maçã, morango,kiwi…).

Ficou por realizar a experiência da maçã, quedeverá ser agendada para outra altura.

Todas as crianças se envolveram em todasas atividades desenvolvidas ao longo destasemana, atingindo assim os objetivos a que nospropusemos.

Educação pré-escolar e do 1º CEB de Sezures

- Preparação/confeção de um sumofeito com as laranjas que cada meninotrará de casa.

- Realização desta atividade utilizandoespremedores manuais.

- Saborear a qualidade superior dosumo natural.

- Cantiga alusiva ao consumo de frutavariada.

- Convívio entre todos.Todos os alunos participaram nas

atividades com atenção e interesse.Atingiram-se os objetivos propostos coma participação interessada de todos osenvolvidos.

dezembro de 2013 Página 17

Como reza a tradição, a 11 de novembro de 2013, nas escolaspertencentes ao Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo, osalunos da educação pré-escolar e do 1º ciclo comemoraram o Dia deSão Martinho.

Comemoração do dia de São MartinhoNa EBI de Ínsua, em articulação, os vários níveis de ensino

participaram no magusto/lanche conjunto, conforme as evidênciasapresentadas.

No dia 31 de Outubro, no período da tarde, fomosao Lar da 3ª Idade, onde visionámos um filme alusivoao dia das bruxas (Gasper), juntamente com algunsidosos. De seguida, após uma pequena introduçãofeita pela educadora de infância, algumas dascrianças do grupo apresentaram as duas histórias,seguindo os respetivos PowerPoint, que já tínhamostrabalhado, no âmbito do nosso tema (“Uma novacamada de folhas” e “A Gatinha egoísta”). Após ashistórias, foi-nos oferecido um cartaz elaborado

pelos idosos e um lanche com bolo e sumo. Por sua vez, nós também lhesoferecemos o doce de abóbora que tínhamos confecionado na Semana daAlimentação.

A atividade decorreu conforme o planeado. Todos estivemos bastante envolvidos. As crianças empenharam-se em tudo, quer nas histórias que contaram, quer

nas canções que cantaram, demonstrando um grande carinho pelos mais idosos.Foi um dia de festa para todos!!!

Articulação com o Lar de IdososOs meninos do Jardim de Infância das Antas foram apresentar uma história aos velhinhos do Lar.

escola viva

O Curso EFA de Técnico de Turismo Ambiental e Rural festejou o S. Martinho, nopassado dia 13 de novembro, com a realização de um magusto no Forno Comunitáriode Sangemil - Penalva do Castelo.

A iniciativa pretendeu dar a conhecer e preservar a cultura popular, desenvolver acapacidade de organização e dinamização de atividades, dinamizar as relaçõesinterpessoais, promover o espírito de equipa e de cooperação.

A organização da atividade esteve a cargo da área de Planeamento e Organizaçãode Projetos de Animação e de PRA – Portefólio Reflexivo de Atividades, sob a orientaçãodos formadores Elizabeth Cancelas e Rui Matos, tendo contado com a colaboração epresença dos formandos, de alguns familiares, de vários formadores e ainda da Direçãodo Agrupamento. Esta encontrou-se representada pela diretora e pelo subdiretor,respetivamente, professores Rosa Figueiredo e Francisco Guedes.

Foram também convidados a participar o presidente da Freguesia de Ínsua, Sr.José António Lopes, e demais executivo, que nos disponibilizaram o espaço epropiciaram a visita ao respetivo Núcleo Museológico, bem como o fabrico e adegustação do delicioso pão caseiro. Estão de parabéns, uma vez mais, as autoras dareferida confeção, de sabor inconfundível, no aconchego da tradição. Mais tarde, brindou-

nos ainda com a sua presença o vice-presidente da Câmara, Sr. José Laires.As iguarias, essas, foram diversificadas e pautaram pelo rememorar da

tradição. Foi uma boa noite de sabores de outono!Os formandos do Curso EFA

Curso EFCurso EFCurso EFCurso EFCurso EFA e tradiçãoA e tradiçãoA e tradiçãoA e tradiçãoA e tradição

Página 18 dezembro de 2013entrevista

O OUTRO LADO DE...

PROFESSOR CARLOS NUNOCRUZ SANTOS

- De onde é natural e ondereside?

- Sou natural do concelho de Aveiro,mais precisamente da freguesia daGlória, onde resido.

- Quais foram os motivos que olevaram a escolher esta profissão?

- O motivo fundamental foi a paixãoque tenho pelo Desporto.

- Há quantos anos exerce?- Há cerca de 10 anos que exerço

esta profissão.- Porquê a educação física?- Tal como referi acima, a escolha

pelo curso de Ciências do Desporto eEducação Física foi a minha primeiraopção, porque, no meu entender, erauma profissão que me iria manter emcontacto com o Desporto (uma dasminhas paixões). Eu também acreditoque trabalhar naquilo de que gostamos,entre outras coisas, nos torna maisfelizes e melhores profissionais.

- O que pensa dos alunos de hoje?- No meu entender, os alunos de

hoje são muito parecidos com o alunoque eu e os meus colegas fomos.Sempre com a palavra “Justiça” prontaa disparar. Continua a ser normal entreos alunos começarem um discursocom “Não é justo, professor, …”.Também continua a ser usual os alunos

acharem que têm sempre razão,quando, na maioria das vezes, nãoconseguem ver todos os “contextos”.Sinto, no entanto, que, no geral, osalunos têm menos educação e algumafalta de valores.

- Há quem pense que é fácil serprofessor, mas também háquem reconheça valor a estaprofissão. O que pensadisto?

- Realmente há pessoas quepensam que é fácil ser professor.Se fosse a comentar estaafirmação, não terminávamoshoje a entrevista. Posso, no entanto,lançar algumas “facilidades” da vidados professores que me vêm àmemória: trabalho longe de casae família, turmas enormes,pressão pelos bons resultados

(rankings, médias, ...), dificuldade em“estabilizar” perto de casa,.... Gostaria aindade afirmar que, até ao momento, tem sidofácil ser professor em Penalva do Castelo eaproveito para agradecer a toda acomunidade a forma como me receberam.

- Conte-nos o que faz nos seustempos livres.

- Nos meus tempos livres, tentocombinar o Desporto com a família eos amigos. No verão, um dia “bom” équando acordo cedo, treino de bicicletade manhã, vou para a praia jogarvoleibol, depois do almoço volto à praiapara jogar raquetes, ...; à noite saio comamigos. Vou alternando os treinos comfutebol, basquetebol, corrida e natação.Recentemente, tenho feito provas deTriatlo, Duatlo, Aquatlo, BTT e corridas.Vou relatar-vos um episódio recente quediz muito sobre mim: no momento queantecedeu a partida para a prova deTriatlo de Aveiro, estava dentro de água(com vários atletas) a sentir aadrenalina antes da partida, a pressãode conseguir um bom resultado, omedo de alguma coisa correr mal (não

conseguir nadar a distância, cair debicicleta, ...), ter família e amigos aassistir, quase não conseguia respirar!Houve um momento em que fiz umapausa e lembrei-me: “Neste momentoé aqui que eu quero estar, dentro deágua com vários atletas e amigos, acompetir”. E senti-me Feliz! Fiz toda aprova com um sorriso na cara. Foi omeu melhor resultado num Triatlo.

- Estamos a aproximar-nos deuma época muito especial - o Natal.O que significa para si esta quadra?

- Um momento de Paz e Harmonia,em que tento estar com a família eamigos. Nesta altura faço um esforçopara ser mais tolerante e compreensivoem relação a tudo. E mais solidário.

ENCARREGADA OPERACIONALHELENA FERNANDES

- De onde é natural e onde reside?- Sou natural de Canas de

Senhorim e resido em Penalva doCastelo.

- Em que escolas trabalhouantes de vir para Penalva?

- Na Escola SecundáriaFelismina Alcântara, emMangualde, e também em Seia.

- Teve outras profissõesanteriormente?

- Sim, várias, desdeempregada de limpeza aempregada fabril.

- Há quanto tempodesempenha as funções deCoordenadora dosassistentes operacionais?

- Há catorze anos, desde que vimpara Penalva.

- Quais são as tarefas que seencontram ao seu encargo?

- São várias: distribuir as tarefasentre os assistentes operacionais,verificar a execução dos serviços, fazercompras e encomendas, entre outros.

- Quais as diversas tarefas

desempenhadas pelos assistentesoperacionais?

- Os funcionários colaboram naorientação dos alunos, fazem oatendimento telefónico, prestam serviçonos bares e na reprografia, limpam assalas, os átrios e outros espaços da escola.

- Diga-nos o que pensa dosjovens de hoje.

- Falar de juventude, atualmente,não é fácil! Os jovens de hoje são muitoautónomos em relação aos do meutempo. Alguns são muito responsáveis,educados, humildes, trabalhadores,procuram um bom desempenho nosseus estudos… Outros, ou devido aproblemas ao longo da vida, à falta demotivação, ou ainda porque não têmtantas capacidades para obter o êxitoque desejariam, talvez precisem demais ajuda, tanto pelos professorescomo pelos funcionários e pelacomunidade escolar em geral. Nóstrabalhamos para os alunos.Estaremos sempre cá para os ajudar,

para que tenham um futuro maisrisonho. Alguns jovens pensam quetudo na vida é fácil, mas não é verdade!Tem que se trabalhar muito para quese tenha um futuro próspero e que todaa gente possa ser feliz!

Entrevistas conduzidas por

alunos do Clube de Jornalismo

Dando continuidade a esta secção do PENA JOVEM, em que se pretende conhecer e dar a conhecer “O outro lado de…”

pessoas que integram a nossa comunidade educativa, sejam professores, alunos, funcionários ou encarregados de educação,

desta vez fomos conversar com um professor que se encontra entre nós pela primeira vez, Carlos Nuno Cruz Santos, de

Educação Física - 3º CEB e Secundário, e com Helena Fernandes, Coordenadora dos Assistentes Operacionais.

dezembro de 2013 Página 19pela comunidade

A Iniciativa Novas Oportunidades temcomo firme objetivo “dar um forte e decisivoimpulso à qualificação dos portugueses”,requisito indispensável para o “crescimentoeconómico e para a promoção da coesãosocial”. A iniciativa assenta em dois pilares,bem definidos:

1. O ensino profissionalizante de nívelbásico (Cursos de Educação e Formação deJovens) e de nível secundário (CursosProfissionais), como verdadeira opção paramuitos dos nossos jovens.

2. A educação e formação de adultos,como forma de proporcionar uma novaoportunidade de recuperar, completar eprogredir nos seus estudos a todos aquelesque entraram na vida ativa com baixos níveisde escolaridade.

No concelho de Penalva do Castelo, oAgrupamento de Escolas assume esse papel

de contribuir para a elevação do nível dequalificação / profissionalização da suapopulação.

Assim, a oferta formativa atual, emfuncionamento desde setembro último, noque respeita à iniciativa NovasOportunidades, é a seguinte:

- CEF – Curso de Educação e Formaçãoda área de Jardinagem e Espaços Verdes, com1200 horas de formação, incluindo 210 deestágio no final, de nível 2 e de tipo 3 (duraçãode 1 ano), que confere certificação escolarequivalente ao 9º ano e qualificaçãoprofissional de nível 2.

O curso encontra-se em plenofuncionamento e constitui uma respostaadequada ao perfil dos 20 formandos que ofrequentam. Entre as atividades do curso,consta a conceção e publicação de um“Boletim CEF”, trimestral, como suplementodo PENA JOVEM, cujo primeiro númeroencontra-se nesta edição.

- Cursos profissionais, com 3100 (3200para os cursos de 1º ano, segundo a nova

matriz publicada no Decreto-Lei n.º 91/2013,de 10 de julho) horas de formação (3 anos),que conferem certificação escolarequivalente ao 12º ano, de nível 3, eprofissional de nível 4 nas seguintes áreas:Técnico de Saúde, Técnico de Eletrónica,Automação e Computadores (ambos de 1ºano), Técnico de Eletrónica de Áudio, Vídeoe TV (2º ano), Técnico de Restauração –variante de Cozinha/Pastelaria (2º ano),Técnico de Restauração – variante deRestaurante/Bar (3º ano) e Técnico deViticultura e Enologia (3º ano). Os cursos comturmas de 2º ano iniciarão a Formação emContexto de Trabalho (estágio em empresa)no presente ano letivo e as de 3º ano concluí-la-ão.

Tanto esta modalidade formativa como ado CEF já referido são apoiadas e financiadaspelo Programa Operacional PotencialHumano (POPH), no âmbito do Fundo SocialEuropeu (QREN2007-2013).

- Curso EFA (Educação e Formação deAdultos), em horário pós-laboral, de nívelsecundário (12º ano) e de dupla certificaçãona área de Técnico de Turismo Ambiental eRural, de continuação (com 2045 horas deformação, para detentores do 9º ano).

Professor Francisco Guedes,

Coordenador NOVAS OPORTUNIDADESCursos Profissionais da área da Restauração têm

dinamizado o Restaurante Pedagógico

No dia 6 de dezembro de2013, foram eleitos os novosCorpos Gerentes da Associação

de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamentode Escolas de Penalva do Castelo, para o biénio de2014/2015, constituídos pelos seguintes elementos:

Assembleia Geral:Presidente: Dr. Leonídio de Figueiredo Gomes

Monteiro;1º. Secretário: Leocádia Sofia Almeida Sousa;2º. Secretário: Ilda Maria de Melo Augusto

(Elemento representativo no Conselho Geral)

Direção:Presidente: Anselmo Gomes de Almeida Sales

(Elemento representativo na Comissão Municipal de

Educação)

Vice-Presidente: Paula Aguiar Almeida Figueiredo(Elemento representativo no Conselho Geral)

Secretário: Ezequiel João Gomes LopesTesoureiro: Isabel de Sousa FonsecaVogais:- Alexandra Maria Coata Oliveira- Célia Maria Ferreira Grilo- Elisabete de Jesus Ferreira Lopes- Maria da Conceição Costa Melo (Elemento

representativo no Conselho Geral)

- Ana Paula Lemos de Almeida Sales- Silvina Maria Silva Gomes Santos- Sónia Maria Andrade F. Monteiro (Elemento

representativo na Comissão de Proteção de Crianças

e Jovens - modalidade alargada)

- Sandra Gonçalves Bernardo- Paulo Jorge Almeida RodriguesConselho Fiscal:- Isabel Maria Cardoso Gomes Carvalho- Dália Maria Araújo da Silva Martins (Elemento

representativo no Conselho Geral)

NOTÍCIAS DA APEEAEPCastelo- José Manuel Nunes VieiraEsta Associação tem por objetivos:a) Fomentar a colaboração permanente entre o

corpo docente, pessoal administrativo, auxiliar, alunose pais e encarregados de educação dos alunos daEscola criando e mantendo condições que assegurema efetiva participação destes últimos nas tarefas quelhes compete;

b) Defender o direito e facilitar o exercício do deverdos pais e encarregados de educação noacompanhamento do projeto escolar dos educandos,seja este específico da Escola ou integrado em projetosconjuntos com outras escolas ou instituições;

c) Contribuir para uma estrutura educacional quepossibilite a participação dos pais e encarregados deeducação no enriquecimento da atividade escolar eassociativa;

d) Contribuir para o desenvolvimento e promoçãode todas as ações de caráter pedagógico, cultural esocial conducentes ao bom funcionamento dasescolas, no sentido de obter a resolução de problemasrelacionados com a educação integral dos educandosbem como das condições globais de higiene esegurança dos edifícios e áreas envolventes;

e) Intervir e participar em estreita colaboração como ministério da tutela, em todas as iniciativas de carátereducacional, pedagógico e cultural integradas nosistema nacional de ensino, nas matérias em que,por direito, facultativa ou obrigatoriamente, tenha deser ouvida, designadamente pela emissão depareceres sobre regulamentos e linhas de política deeducação nacional, e da juventude, sobre a gestãode estabelecimentos de ensino e quanto a quaisquerprojetos ou propostas de diplomas legais de particularimportância para a vida escolar, incluindo os que sesituem no âmbito das relações escola-família.

No seu Programa Anual de Atividades para o ano

de 2014, foram definidos alguns projetos, queconsistem, designadamente, na organização de umconcurso sobre o tema “Vencer o Medo, Reafirmarabril, Construir o Futuro”, integrado no 40º aniversáriodo 25 de Abril; na marcação de reuniões com aDiretora do Agrupamento e com a Associação deEstudantes, para formalizar o desenvolvimento deatividades conjuntas, obter e fornecer informações ealertar e sensibilizar para situações anómalas,contribuindo para a melhoria da qualidade do ensinoe bem?estar dos alunos na Escola; no apoio deprojetos apresentados pela Associação de Estudantes;na realização de inquéritos aos alunos sobre aspetosde caráter educacional, pedagógico e funcional doAgrupamento; na continuidade da organização das“Férias em movimento”; no apoio aos pais,encarregados de educação e representantes dos paisdas turmas sobre questões colocadas, sobre a Escola/Alunos/professores, através da colocação de umacaixa de sugestões a instalar nas duas Escolas; napromoção de ações de caráter pedagógico, culturale social, envolvendo todos os elementos da Escola(alunos, pais, encarregados de educação, pessoaldocente e não docente), através da organização depalestras, colóquios e ações de formação e ascondições alimentares dos alunos.

Para finalizar, em meu nome pessoal e em nomede todos os elementos do Corpos Sociais destaAssociação, desejo a todos os pais, encarregados deeducação, alunos, trabalhadores, colaboradores,membros da Direção e do Conselho Geral doAgrupamento de Escolas de Penalva do Castelo, bemcomo a toda a Comunidade Penalvense, um SANTOe FELIZ NATAL e um BOM ANO DE 2014.

O Presidente da Direção,

Anselmo Gomes de Almeida Sales

Página 20 dezembro de 2013linhas de escrita

No presente texto,pretendo falar sobre umareferência importante na minhavida, uma não, duas: os meuspais.

Na verdade, quando era maispequena, sempre acreditei emheróis e fantasias mas, àmedida que fui crescendo, como passar do tempo, fuidescobrindo que os meusverdadeiros heróis eram osmeus pais. São várias as razõespelos quais eu os considerocomo heróis e uma delas é ofacto de eles fazerem de tudopara me verem feliz, defazerem vários sacrifícios parao meu bem, muitas das vezesfizeram “das tripas coração”para eu chegar bem longe.Sempre me apoiaram,independentemente das minhasrazões, das minhas decisões.

Embora os considere comoheróis, há sempre

O meu heróidesvantagens, como porexemplo, se eu fizer algo deerrado, ou se alguma coisacorrer mal, começam aspreocupações e daí vêm os“sermões”. Nessas alturas,ouço coisas do género “nósavisámos-te!” ou então “destavez ultrapassaste todos oslimites!”.

Apesar de tudo, apesar detodas as discussões, apesar detodos os castigos, eles são meuspais e o que eles queremrealmente é proteger-me, édar-me um futuro, o que queremé ver-me bem encaminhada e, separa isso tiverem de saltar porcima de alguns obstáculos, elessaltam. Tudo isso só para meverem feliz e é isso que fazdeles os meus heróis e, mais doque isso, é o que faz deles osmelhores pais do mundo.

l

Fátima Lopes, 12ºB

Para desenvolver esta oficinade escrita sobre quem é o meuherói, achei que a pessoa melhorpara o ser fosse o meu pai, poiseste viveu histórias imperdíveis,momentos inexplicáveis e vivetodos os dias com um sorriso nacara, apesar de todas asdificuldades que enfrenta.

A razão da minha escolha foimuito simples, pois o meu paisempre foi uma referência naminha vida. É uma pessoa já com74 anos, tem 10 filhos e muitosmais netos, ao longo da sua vidasempre trabalhou na agricultura eera assim que recebia o seuganha-pão. Nunca estudou nem

nunca foi a uma escola, masmesmo assim conseguiu com quetodos os seus filhos tivessem umaboa educação.

O meu pai é um orgulho, poisele esteve presente no “25 deAbril”, ultrapassou a época deSalazar, perdeu a mulher, vítimade cancro, e teve de cuidar de setefilhos que esta lhe deixou.

Finalizo este texto, dizendo queo meu pai é a pessoa que maisme cativa e me dá força paraseguir em frente e ser feliz. Apesarde ter alguns defeitos, não otrocaria por mais ninguém.

Ana Catarina Silva, 12ºB

dezembro de 2013 Página 21tempos livres

Passatempos de HistóriaOs Descobrimentos Portugueses Responde às questões.

2- Ao decifrares o enigma, formas uma palavra ligada aosDescobrimentos.

Palavras cruzadas sobre as descobertasportuguesas do século XV.

BoasBoasBoasBoasBoas

férias!férias!férias!férias!férias!

Página 22 dezembro de 2013

Na consoada, juntaram-se para jantar 1 avó,1 avô, 2 pais, 2 mães, 4 filhos, 3 netos, 1irmão, 2 irmãs, 1 sogro, 1 sogra e 1 nora.

Apesar de parecer que estavam 19pessoas no jantar, de facto, estavam apenas7! Será isto possível?

PASSATEMPOS

MOMENTOS DE BOA DISPOSIÇÃOUma senhora idosa cruzou-se com um

rapaz, na rua, e disse-lhe:– Boa tarde!O miúdo não respondeu e continuou a

andar.A senhora virou-se para trás e retorquiu:– Olha lá! Na escola não te ensinaram a

dizer “Boa tarde”?– Não! Só tenho aulas de manhã!

------A professora perguntou ao aluno:– A tua composição sobre o tema “O meu

cão” é igualzinha à do teu irmão! Copiaste porele?

– Não, professora! O cão é que é o mesmo!------

No primeiro dia de aulas, a professoraperguntou a um aluno:

– Como te chamas?

– Joãozinho!– Não, não!

Nem pensar! Emcasa sim, podesc h a m a r - t eJoãozinho, masaqui chamas-te João, percebeste?

– Sim, senhora professora...Em seguida, dirigiu-se a outro aluno:– E tu, como te chamas?– Luisinho!– Não, não! Nada disso! Isso é em casa!

Aqui chamas-te Luís, percebeste?– Sim, senhora professora...A professora pergunta então a outro aluno:– Então, e tu, como te chamas?– Bem... em casa, chamo-me Agostinho,

mas parece que aqui tenho que me chamarAgosto...

CRUZADEXMass-média e comunicação

JANTAR DE FAMÍLIA

Descobre sete diferenças

Clube de Jornalismo

1. Atividade profissional que consiste em lidar com notícias, dados factuais e divulgação de informações.2. Nome da família do verbo “informar”.3. Refere-se a uma matéria escrita sobre um tema específico, no qual, geralmente, o autor expressa a sua

opinião.4. Conversação entre duas ou mais pessoas, em que perguntas são feitas pelo entrevistador para obter

informação do entrevistado.5. Sistema eletrónico de reprodução de imagens e som, de forma instantânea.6. Designação coletiva dos veículos de comunicação que exercem o Jornalismo e outras funções de

comunicação informativa.7. Conteúdo jornalístico, escrito ou falado, baseado no testemunho direto dos factos e situações, explicadas

em palavras, (…), em histórias vividas por pessoas, relacionadas com o seu contexto.8. Comercial e RFM são dois exemplos.9. Nome que se dá à quantidade de exemplares de uma publicação que são colocados no mercado.10. Texto de caráter informativo do domínio da Comunicação Social. Caracteriza-se pela sua atualidade,

objetividade, brevidade e interesse geral.11. Ato pelo qual um texto é enviado para várias pessoas (…); é o momento em que uma comunicação

deixa de ser particular, privada, individual ou pessoal e torna-se pública.

Ser profissional é ser mais alguémÉ ser talentoso sem olhar a quemÉ ser trabalhador e mostrar a quem desejaO ofício do que quer que seja.

É ter mil facetas a oferecerÉ aprender a não sofrerÉ ter cá dentro o talento que sobejaÉ ter alegria que faz inveja.

É ter potencial, é ter vontade infinitaPor trabalho seguro e fenomenalÉ ganhar depressa muita guita.

É cantar este poema sem problemaÉ ser alma, e sangue de profissionalE dizê-lo bem alto sem estratagema.

A turma do 10ºC - CURSO PROFISSIONALDE ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E

COMPUTADORES, na aula de Português

tempos livres

dezembro de 2013 Página 23publicidade

JANTAR DE FAMÍLIANo jantar estavam duas meninas e um menino, respetivos pais e avós paternos.

Soluções Sete diferenças Soluções CRUZADEX Mass-média e comunicação

Página 24 dezembro de 2013publicidade

Suplemento 1

Os alunos do CEF deJardinagem e EspaçosVerdes decidiram aceitaro desafio e realizar estapublicação, que tem comoobjetivo dar a conhecer asdiversas técnicas einfraestruturas na área dajardinagem e espaçosverdes. Trimestralmente,iremos abordar asatividades desenvolvidaspela turma 9ºD,curiosidades da atividadee ideias originais para oembelezamento do seujardim e operaçõesagrícolas que respeitam oambiente edafoclimático.

Pretendemos dar onosso contributo àcomunidade escolar dePenalva do Castelo,partilhando algumasa p r e n d i z a g e n stransmitidas pelosdocentes do curso, bemcomo apelar àsensibilização de todos,no sentido de respeitaremo ambiente e os recursosnaturais.

Desejamos a todosuma boa leitura!

A compostagem, elaborada pelaturma 9ºD - CEF, já deve ter chamadoa atenção da comunidade escolar.

Afinal o que é a compostagem?A compostagem é a reciclagem de

resíduos vegetais, por forma a obter-se um fertilizante orgânico de grandequalidade, isento de qualquer resíduode síntese química. A fertilização comfertilizante orgânico é a fertilizaçãomais indicada para a agriculturabiológica, pois fornece ao solo osnutrientes assimiláveis pelas plantas,fomenta a atividade microbiana do solocom redução dos custos e menorutilização dos recursos naturais. Oresultado da compostagem é ochamado composto, uma substânciahomogénea, de cor castanha, aspeto deterra e com odor agradável a floresta(Fig A- Composto orgânico).

A compostagem faz-se comrecurso a recipientes decompostagem, compostor; ouformando uma pilha de compostagem;ou simplesmente escavando um buracona terra (cobrindo com folhas secas ouuma camada de terra). O compostor oua pilha de compostagem deve serinstalado numa zona de fácil acesso,sobre o solo nu, debaixo de uma árvorede folha caduca, por forma a evitartemperaturas elevadas durante osmeses mais quentes ou temperaturasdemasiado baixas durante os mesesmais frios. Os materiais que podem sercompostados classificam-se de umaforma simplificada em castanhos

(palha, folhas secas, ramos secos,cinzas, aparas de relva seca,…) everdes (relva fresca, borras de cafécascas de ovos esmagadas, legumes ehortaliças, …).

Para que a compostagem decorrada melhor forma, convém que tenha amaior diversidade de resíduos possível,numa proporção aproximadamenteigual de castanhos e verdes.

Os materiais a utilizar não devemter dimensões inferiores a 1 cm nemsuperiores a 8 cm, para ser mais rápidaa decomposição pelosmicroorganismos do solo, e devem sercolocados em várias camadas.

Após 4 a 12 meses do início doprocesso, teremos um compostorazoavelmente maduro. É recomendada

a aplicação do composto meio convertidocomo fertilizante de novembro adezembro, sendo a espessura da camadade 2,5 cm a 5 cm. Quandocompletamente convertido, deve seraplicado no solo de março a maio comuma camada de 1 cm a 2,5 cm.

Lembre-se que:- Se tem uma horta ou jardim e

costuma deitar os seus restos orgânicosno lixo, está a desperdiçar um recursovalioso que, ao ser adicionado ao solo,lhe proporcionará plantas saudáveis ecolheitas abundantes.

A COMPOSTAGEM

O morangueiro (fragaria spp.) podeser cultivado em qualquer solo, desde queeste não seja muito calcário (pH ótimopara a cultura situa-se entre 5,5 e 6,5), amenos de 1500 m de altura (Fig. B –Morangueiros).

Existem três variedades demorangueiros para produção e o êxito decada variedade e o sabor dos seus frutosdependeM em muito da combinação solo/clima. São elas:

- Variedades remontantes ou de dia

curto (Irvine, Selva, Fern, Seascape),

reflorescem, tendo a capacidade de produzir uma segunda camada de frutos nofim do verão; produzindo de forma contínua de junho a setembro.

- Variedades não remontantes (Camarosa, Chandler, Osso Grande, Douglas,Sequoia, Tudla, Dorit), não reflorescem, produzindo apenas uma vez por ano,durante cerca de um mês, entre abril e julho.

- Variedades de frutos pequenos, próximos do morangueiro silvestre(Gaillon, Reine dês valées, La brillante, Berger).

A plantação deverá ser em camalhões de 10 - 20 cm de altura (solos húmidoe compacto) com 2 linhas de plantas (compasso: 50 - 70 cm na entrelinha e 40- 50 cm na linha) e ou em terreno nivelado (solos bem drenados ou ligeiros).Plantar as variedades não remontantes no fim do verão/início do outono, poisconseguem resistir aos frios invernais, e as variedades remontantes no princípioda primavera.

Os cuidados culturais são:- Plantar num terreno enriquecido com um composto bem decomposto, se

O MORANGUEIRO

Texto elaborado pelos alunosEmanuel, Luís, André, Rodrigo e

professora Lurdes Sampaio

Fig A- Composto orgânico e compostor

EDITORIAL

(Continua na página seguinte)

2 Suplemento

possível de origem florestal;- A plantação dos morangueiros deve fazer-se num dia fresco e nublado,

condições atmosféricas que colocam menos stress sobre as plantas queserão transplantadas se tiver de guardar as plantas algum tempo (< 48 horas),escolha um local fresco, que não receba luz solar directa e mantenha asraízes húmidas, mas não encharcadas;

- Garantir que as raízes não fiquem dobradas;- Regar após plantação;- A planta deve ficar enterrada até à zona do colo (fig. C),- Manter o solo livre de infestantes. A cobertura dos camalhões com

tela biodegradável ajuda no combate às infestantes e mantém a humidadedo solo;

- Imediatamente após a floração, cobrir o solo com uma camada depalha ou de casca de pinheiro triturada;

- Cortar os estolhos inúteis à medida que se desenvolvam;- O corte da folhagem após a colheita só tem a vantagem de facilitar a

supressão dos estolhos; não tem qualquer influência significativa no

rendimento da cultura;- Lutar contra as lesmas no

momento da colheita,- Vigiar o aparecimento de

sintomas de doenças ou pragas.Pode conservar-se um

morangueiro durante 3 anos sefor bem cuidado e o solo forfavorável.

As culturas associadas,plantadas após plantação dosmorangueiros no espaço dasentre linhas, são: a alface, naboe cebola de primavera, espéciesde fraco desenvolvimento.

Curiosidades:A parte comestível do morango não corresponde ao que botanicamente

se denomina fruto; é na verdade um falso fruto originado pelo engrossamentodo recetáculo da flor após a fecundação dos óvulos. Os verdadeiros frutos(arménios) são aquilo a que por vezes se chama de sementes e estãodistribuídas à superfície da parte carnuda avermelhada.

Os morangos são ricos em vitamina C e em ácido fólico, sendoigualmente uma boa fonte de fibras. Cerca de 8 morangos de tamanho médiocontêm aproximadamente 160 %, 20 % e 16 % do consumo diáriorecomendado de vitamina C, de ácido fólico e de fibras, respectivamente.

Texto elaborado pelos alunosCláudia, Isabel, Micael, Ricardo e professora Lúcia Aguiar

O MORANGUEIRO (Continuação da página anterior)

A turma 9º D - CEF de Jardinagem eEspaços Verdes é constituída por 20 alunos.

Com o objetivo de embelezar e conferir umavista agradável à nossa escola-sede, a turmadesenvolveu diversas atividades neste primeiroperíodo, como sejam: a construção de um lagodecorativo, a elaboração de vasos decorativose alguns melhoramentos no relvado da escola,

ATIVIDADES DESENVOLVIDASao introduzir repolhos decorativos (brássicas).

O lago decorativo (fig. D) foi construído numlocal com boa exposição solar e de fácilvisionamento. A turma desenvolveu todas asetapas de construção:

1 -Estudo da localização do lago, limpezado local e demarcação da zona comrecurso a estacas espetadas na terra;

2 -Escavação e respetiva limpeza,retirando pequenas pedras, raízes,etc.,

3 -Alisamento e nivelamento do fundo;4 -Crivagem de terra para garantir o

assentamento das telas e para quenão haja perfurações;

5 -Colocação da tela geotêxtil e deseguida a colocação da telaimpermeabilizante;

6 -Fixação das telas com pedrasdecorativas;

7 -Colocação da tela de chão para asplantações dos elementos verdesdecorativos com a finalidade deimpedir a germinação das infestantes;

8 -Plantação dos arbustos decorativos;9 -Colocação de pedras decorativas

(cedidas pela Câmara Municipal dePenalva do Castelo);

10 - Enchimento do lago e colocação dabomba.

Foram adquiridos vasos em barro queforam pintados pela turma e em que foramcolocadas plantas ornamentais: viburnum tinuse hederas. Os vasos decorativos estão

Fig. D - Lago decorativo (Continua na página seguinte)

Suplemento 3

colocados nas entradas dos blocos administrativos das Escolas EBI eEBS do Agrupamento.

Elaborámos também vasos decorativos (fig. E), a partir de pipas,gentilmente cedidas pelo sr. Eduardo Lourenço. As pipas foram cortadas,lixadas e envernizadas e os aros foram pintados. Por fim, procederam-se às plantações de Hebes; violas e hederas no local onde se encontramexpostos, à entrada da escola-sede. A escola ficou mais bonita!

Texto elaborado pelos alunosPaulo Duarte, Miguel Silva e professora Lurdes Sampaio

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (Continuação da página anterior)

Fig. E- Vasos decorativos

O repolho ornamental (Brassicaoleracea L. var. acephala) (fig.F), éuma planta herbácea cultivadacomo anual, tem a alturaaproximada de 35 cm e folhasdispostas em roseta. O seu ciclode vida é de 45 dias no verão e de60 dias no inverno. As folhas têmformas arredondadas com asbordas crespas de coloraçõesdiversas em rosa, azul, verdes,creme e púrpuras. As flores sãocaraterísticas da família, pequenase amarelas em espiga ereta acimada planta, mas não são importantespara ornamentação.

Exigências edafoclimáticas:pode ser cultivada em todo o País.É uma planta tolerante ao frio,inclusive cultivada em regiões maisao sul do País. O local para plantardeve ter sol, mas em regiões deverões muito quentes seráconveniente uma sombra à tarde.Os solos deverão apresentar umatextura média.

Plantação: abrir uma cova dotamanho do torrão, adicionar turfa,acomodar a planta e aconchegar

BRASSICAS DE JARDIMa terra ao redor. Depois de tudoplantado, regar o solo. As regasdevem ser frequentes para manteras folhas túrgidas. Caso a plantaçãoseja em vaso, escolher um de bocalarga, altura de 25 cm ou então umabacia de cimento ou barro.

O fundo recebe um pedaço demanta geotextil e areia para adrenagem das regas. Na plantaçãoem conjunto com anuais  deestação como as violas,  resultaránum efeito muito bonito.

Outro conjunto que sugerimosé dois ou três exemplares do repolhode cores diferentes em recipiente deboca larga, acompanhado deplantas recém-multiplicadas(pequena dimensão) de  alecrim(Rosmarinus officinalis),  hortelã(Mentha spp.)  o u  cidreira (Melissaofficinalis).

Multiplicação: a multiplicaçãodesta planta é por sementes.

Texto elaborado pelosalunos

Emília Lopes, Fátima Correiae professora Lurdes Sampaio

Fig. F - Brassica oleracea

No dia 16 de outubro, a turma visitou o Estádio do Fontelo (fig. G), a fim de

conhecer as técnicas de manutenção de um relvado desportivo, e os viveiros da

Câmara Municipal de Viseu.

A empresa de manutenção – Vibeiras – representada pelo Engº Alfredo,

explicou-nos as técnicas necessárias para manter um relvado desportivo saudável,

nomeadamente a escarificação, arejamento, fertilização e o corte. Os alunos

puderam efetuar o corte da relva com um corta relva industrial. Também foi

abordada a importância de uma mistura equilibrada de gramíneas resistentes ao

pisoteio intenso, para que o relvado consiga apresentar uma boa durabilidade.

As instalações dos viveiros da Câmara Municipal de Viseu apresentam um

jardim de estilo clássico com os diversos elementos decorativos que o caracterizam,

nomeadamente: as sebes de arbustos rasteiros, a topiaria e a fonte de água. A

pessoa responsável pelo jardim clássico fez uma breve abordagem às técnicas

culturais necessárias à manutenção do mesmo, como a poda, a adubação e a

rega e as plantações das espécies anuais que dão cor ao jardim. O balanço da

visita foi muito positivo.

Texto elaborado pelos alunosDiana L., Diana S., Filipa L. e professora Lurdes Sampaio

VISITA AO ESTÁDIO DO FONTELO,VISEU

Fig. G – Parte do grupo, Estádio e parque do Fontelo

4 Suplemento

O Eco-Escolas é um programa internacional que pretende encorajar açõese reconhecer o trabalho de qualidade desenvolvido pela escola, nomeadamenteno âmbito da Educação Ambiental. ~

A turma 9ºD - CEF de Jardinagem e Espaços Verdes participa no programaatravés do desenvolvimento de atividades que melhoram os recursos naturais ereduzem a quantidade os resíduos orgânicos no lixo. No segundo período, a

turma pretende realizar uma sessão de esclarecimento sobre o processo da compostagem com o objetivo de que a comunidade compreenda aimportância da reciclagem de materiais/resíduos orgânicos para a melhoria do meio ambiente. Para além das atividades propostas no planoanual de atividades, a turma irá participar nos projetos: Hortas Bio nas Eco-Escolas e Concurso Poster Eco-Código 2013, inseridos no programaEco-Escolas.

Texto elaborado pelo alunoAlexandre N. e pelas professoras Lúcia Aguiar e Lurdes Sampaio

PROGRAMA ECO – ESCOLAS

PASSATEMPOS

1. Complete corretamente os espaçoscom sinais matemáticos (+; -; x; /), de modoa que o resultado final das operações sejasempre o número 5:

A_ 1 c 1 c 1 c 1 c 1 = 5

B_ 2 c 2 c 2 c 2 c 2 = 5

C_ 3 c 3 c 3 c 3 c 3 = 5

D_ 4 c 4 c 4 c 4 c 4 = 5

E_ 5 c 5 c 5 c 5 c 5 = 5

ANEDOTAS

• Vai um velhote na autoestrada quando amulher liga:

- Sim? Olha querido, tem cuidado! Deu nasnotícias que anda um carro em sentidocontrário!

- Um? Eles são às dezenas!

• Qual a diferença entre um pessimista eum otimista?

Pessimista é a mulher que pensa que nãoconseguirá estacionar o seu carro entre outrosdois, num espaço visivelmente pequeno.Otimista é o homem que pensa que ela não vaitentar.

LABIRINTOBOLAS COLORIDAS

Quatro amigos têm bolas de diferentescores e tamanhos. Siga as pistas e descubraqual a cor e tamanho da bola de cada um.Crianças - António, Francisco, Ismael e Vânia.

Cores - azul, branca, verde e vermelha.

Tamanhos – 2, 3, 4 e 5.1- Nenhum dos rapazes tem bola branca;

2- A bola do Ismael tem um tamanhomaior que 2 mas inferior a 5;

3- As crianças são: a Vânia, o miúdo coma bola vermelha de tamanho 4, o António quetem a bola verde e por fim, o Francisco;

4- A bola do Francisco é do tamanho 3;

5- A Vânia não tem bola de tamanho 5.

Passatempos preparados pelos alunos Cláudia, Isabel e Diana L.

CREME DE CASTANHASIngredientes:2dl de água; 250g de açúcar; 1 vagem de

baunilha; 450g de castanhas peladas; 1c. (de sopa)de maisena; 3 gemas; 4dl de leite; 4c. (de sopa) decaramelo de compra.

Preparação:- Mistura a água com metade do açúcar, a vagem

de baunilha e leve ao lume. Assim que levantarfervura, junte as castanhas e deixe cozer, em lumebrando.

- Depois de cozidas, retire a vagem de baunilhae reserve. À parte, misture o restante açúcar com amaisena, as gemas e leve o leite ao lume, para ferver.Junte-o, pouco a pouco, ao preparado de gema eleve, novamente, ao lume para cozer.

- Retire do calor, acrescente o caramelo, as castanhas e misture bem. Leve, de novo, aolume, até ferver e deixa arrefecer, antes de transferir para taças. Sirva morno ou frio.

RECEITA

Soluções Matemática – 1+1+1+1+1=5; (2x2x2+2)/2=5; ((3+3)x3-3)/3=5; 4/4+4+4-4=5; (5x5+5-5)/5=5. Bolas coloridas – Ismael (vermelha,4);Vânia(branca,2); António (verde,5); Francisco (azul,3).