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Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-Nova Junho/ 2011 Ano IV - Número 15 Distribuição gratuita NESTA EDIÇÃO: Actividades .................... Pág. 4 e 5 Área de Projecto ......... Pág. 9 a 11 Memórias Vivas ........ Pág. 12 a 14 Concurso Literário ............. Pág.15 Visitas de Estudo ...... Pág.16 e 17 Biblioteca .................... Pág.18 e 19 Desporto Escolar ....... Pág.20 a 23 Pré e 1º Ciclo .............. Pág.22 e 23 Dia do Agrupamento .......... Pág.24 Dia do Agrupamento 2010/2011 Desporto Acção Cultura

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Page 1: Dia do 2010/2011 Agrupamento · 2011-06-28 · em si, na maneira de escapar ao trabalho, e eu “que me lixe”. Vá lá que o Dia do Agrupamento correu melhor do que se esperava!

Jornal do Agrupamento de Escolas de Proença-a-NovaJunho/ 2011

Ano IV - Número 15Distribuição gratuita

NESTA EDIÇÃO:Actividades .................... Pág. 4 e 5

Área de Projecto .........Pág. 9 a 11

Memórias Vivas ........ Pág. 12 a 14

Concurso Literário ............. Pág.15

Visitas de Estudo ...... Pág.16 e 17

Biblioteca .................... Pág.18 e 19

Desporto Escolar ....... Pág.20 a 23

Pré e 1º Ciclo .............. Pág.22 e 23

Dia do Agrupamento .......... Pág.24

Dia doAgrupamento

2010/2011

DesportoAcçãoCultura

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2 Nova Geração

EditorialProf. Gil Martins Dias

DEPRESSÃO E DEPRESSÕESAgora, que o ano lectivo está no

fim, que os resultados eleitorais sãoconhecidos e não é mais possívelcontinuar a tapar o sol com a peneira eficou mais à vista o buracão em queestamos todos metidos, antes de irmosde férias , com a i lusão de nosrecompormos da depressão crónicaque castiga os despertos, é tempo,mesmo assim, de “balancear”, nãotanto fazer balanço, no sentido deavaliar, matéria, afinal, em que somostão fracos como a planificar, comoconstatámos com a visita da troika,mas mais no sentido de expressaremoções, sentimentos ou, muitosimplesmente, divagar, actividade emque somos mestres.

“E eu, que dirijo “isto”, não seicomo arranjarei forças para “encerrar aloja”, a tempo de preparar a aberturada nova temporada balnear em que aEscola está transformada para osalunos, quando não mesmo em arenade circo, para os alunos, claro, quepara os professores será mais umaespécie de selva, em que os põem acaçar sem mastim. Cada um só pensaem si, na maneira de escapar aotrabalho, e eu “que me lixe”. Vá lá queo Dia do Agrupamento correu melhordo que se esperava! Também, se nãofosse isso e os bons resultados daavaliação externa, onde é que já estavao meu ego! Não é com o suplementosumido que me dão que eu aguentariaisto, agora, que já experimentei, umavez que fosse, a sensação de poder, ea balança do “deve e haver” se começaa desequilibrar, pendendo para o ladodo custo. Ah! Isto tem que levar umavolta, tem, digo eu!”.

“Eu, que sou aluno dos primeirosciclos, que ainda vou andar aqui unsbons anos, lá vou eu novamente para apasmaceira das férias, sem colegas

para “curtir”, nem professores para“chatear”! De que me valeu estudartanto, agora, no final do ano, se vouesquecer tudo nas férias? Também, asmatérias para o ano não vão ser asmesmas, e mesmo que fossem, hámuito tempo num ano lectivo, para quêpreocupar-me?”. “Ah! mas eu tenho a“seca” dos exames e não sei se vaivaler a pena tanto esforço para “morrerà beira da praia”! Mas “os cotas”querem e talvez haja sorte e “se entre”para algum lado… Dizem que a vida“lá” também é boa… E eu, para dizer averdade, também já estava pelopescoço com “isto”. Isto aqui é sóparolice!”.

“E eu, professor e c idadãodesiludido com tudo e com todos,encalhado neste mar morto, semcapacidade motriz disponível, exauridoque está o combustível das últimasfér ias e sem possibilidade dereabastecimento à vista, tanto é otrabalho ainda por fazer, nem sei se valea pena continuar ainda a fazer quasetudo de quase todas as profissões emais da minha, que é ser gente. Ondeirei buscar forças para continuarcidadão responsável por conferirc idadania, agora, com o paísdeprimido… O Benfica deprimido… Opresente hipotecado… A v idahipotecada…”.

Como é que me foi dar paraassumir outros, tão caricaturalmente?

Ah! Estou velho, gente! Ou, então,pior ainda, estou lúcido!

PS:Ora! Se estou velho, acumulei

experiência, se es tou lúcido,transbordo de capacidades! Mãos àobra!

Ontem com hoje: “Ó Portugal, hojeés nevoeiro… É a hora!” Valete Fratres!

Numa inic iat iva do Grupo deEducação Musical da Escola Básicae Secundária de Proença-a-Nova, nodia 25 de Maio, no Centro de CiênciaViva, teve lugar uma Tertúlia com aparticipação de 25 professores,subordinada ao tema “Conversas comvinho… degustação e prova”.

Um excelente final de tarde e noite,onde imperaram o convívio e, semdúvida, as conversas à volta dos vinhosque nos foram sendo apresentados porNuno Salvado, proprie tár io doRestaurante e Garrafeira “A Muralha”,sempre acompanhados pelos petiscosdo Restaurante “Milita”.

Mas esta actividade teve o seuinício numa breve passagem pela vinhada Sociedade Cano Mocho, onde osseus quatro proprietários, António Gil,António Fialho, Mário Silva e ErnestoMartins tiveram a amabilidade de nosabrir as portas para a primeira provada “boa pinga” que se faz por estasbandas.

Já concentrados no Centro deCiência Viva, a sessão foi aberta pelo

JUNTAM 25 PROFESSORES EM TERTÚLIA

CONVERSAS COM VINHO…DEGUSTAÇÃO E PROVA

professor Carlos Salvado, organizadordesta Tertúlia, fazendo os respectivosagradecimentos a quem era devido, edando a palavra ao Professor AntónioGil, que fez uma abordagem históricado vinho.

O resto da tarde e noite foi semdúvida uma noite de sabores, prazeresgustativos e de boas conversas emtorno destas “boas pingas”: um vinhorosé para a primeira degustação“Monte das Servas Escolha”, com asentradas, seguido de um branco “ProvaRegia Primium” para acompanhar umBacalhau com Broa. Para a carne,tivemos o prazer de saborear doistintos, “Lua Nova em vinhas velhas”e “Monte das Servas ColheitaSeleccionada”. A noite seguiu com um“Porto L.B.V. Niepoort”, uma óptimaescolha para quem gosta de um bomqueijo, e, com a sobremesa, tambéma surpresa da noite, que foram os vinhos“V. D. A. Late Hervest” e o “V. D. A.Colheita Tardia Aneto ” . Umaexcelente escolha para finalizar umaagradável noite.

Num dia de manhã lá estava eu,pronto para ir de férias.

Era dia 30 de Junho e estava muitocalor. Eu ia com o meu avô e a minhaavó ao deserto do Sara. Eram 6 horasda manhã quando partimos de casa.

Na viagem, vi muitas coisas: oMosteiro dos Jerónimos em Lisboa, aTorre Eiffel em França e passei por umapizzaria Angolana chamada “o tropeço”.

Depois de 6 horas, acabou-se agasolina do carro e fomos numa canoa.Da canoa vi crocodilos, focas marinhas,e le fantes nadadores, cobras egolfinhos.

A minha avó exclamou:- Oh, o mar tem muitos animais!Daí em diante, havia um incêndio

e tivemos de ir de helicóptero e vimospatos que voavam e tinham as patasazuis, galinhas voadoras e um anjochamado esquilo.

Ele perguntou-nos:- O que fazem aqui?-Nós vamos para o deserto do Sara

– informámos-. Queres vir connosco?

- Não posso. Sou um bombeiro-anjo-esquilo e estou a tentar com aminha patrulha de esquilos apagar ofogo.

- Está bem, adeus, até à próxima.Lá mais à frente, já não havia fogo

e fomos de camelo que nos levou àDisney do Sara.

Lá andei no castelo assombradoonde tínhamos de enterrar bonecos emareia.Fui andar numa roda gigante emuitas mais coisas.

Depois de passar uma semana,tínhamos de ir embora. Eu e os meusavós fizemos a viagem toda dehelicóptero.

Trouxe de lembrança um camaleãobebé, um camelo bebé e um elefantebebezinho que voava com as orelhas.Hoje, já são grandes e eu gostaria deos levar para onde nasceram , mascomo muitos são crescidos...

Sinto-me triste e contente aomesmo tempo: triste porque gostavade os levar e não posso; contenteporque posso recordar a viagem.

O DESERTO

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Nova Geração 3

DIA DA CRIANÇACOMEMORADO COM JOGOS DE ÁGUA

Actividades organizadas pela equipa de Desporto do Municípiodecorreram no parque urbano e pavilhão municipalAo som da buzina, grupos de

bonés coloridos saltam pelo parqueurbano, à descoberta do desafio quese segue. Na albufeira, as equipas emjogo vão à pesca de bolas coloridas.Na “Ponte vertiginosa”, há que enfrentaros disparos de água da equipaadversária. No Dia da Criança, houvecarrinhos de rolamentos, percursos deobstáculos e outros jogos para todosos gostos, espalhados pelo parqueurbano comendador João Martins. Àtarde, no Pavilhão Municipal, asactividades prosseguiram para ascrianças do ensino pré-escolar.

Pensados e preparados pela equipade Desporto do Município de Proença-a-Nova, todos os jogos tinham a águacomo denominador comum. Ao longoda manhã, as turmas, divididas porequipas, passaram por dez actividadesdiferentes, cada uma com duração deoito minutos. Entre cada jogo, umintervalo de seis minutos permitia fazera rotação e indicar a turma que ficavaem descanso, a saborear um gelado

oferecido pelo Município.Na iniciativa participaram também

38 utentes dos centros de dia deCarregais e Peral e da Santa Casa da

Misericórdia de Proença-a-Nova, queinteragiram com as crianças nalgunsjogos, num animado encontro degerações. Para os 223 alunos do

primei ro ciclo , as act iv idadesterminaram com o almoço, que juntouas turmas do Centro Educativo deProença e da Escola de SobreiraFormosa.

À tarde, foi a vez da festa para 143crianças do pré-escolar, tanto dosjardins-de-infância como IPSS. NoPavilhão Municipal, foi montado umcircuito de obstáculos e habilidade queincluiu trampolins, tendas, barras einsufláveis. Ajudados pelos professoresde Educação Fís ica e pe loseducadores, os miúdos fizeram opercurso ao som de música.

No apoio à organização, além decolaboradores do Munic ípio,participaram 10 alunos do Instituto VazSerra, com quem a Câmara tem umprotocolo para realização de estágiosna área do Desporto, ao nível do 12ºano. Também os professorespartic iparam act ivamente,acompanhando as turmas e entrandonas brincadeiras propostas.

A MELHOR FORMA DE DIVULGAR UM PROJECTO…OU TALVEZ NÃO!

Professores Bruno Henriques, Hugo Martins, Filomena Dias e Paula Lopes

Um dos objectivos do ProjectoEducativo do Agrupamento de Escolasé “contribui r para uma vivênc iainformada, autónoma e responsável dosjovens, no âmbito da saúde e dasexualidade”.

Entre out ros agentes, cabe,também, à equipa que dinamiza oProjecto de Educação para a Saúde(PES) a sua consecução.

Este ano lectivo, em articulaçãocom os Di rectores de Turma,desenvo lvemos um programa deeducação sexual (em parceria com oCentro de Saúde), que contemploutodos os níveis de ensino; por outrolado, abrimos o Gabinete de Apoio aoAluno que, como o próprio nome indica,está vocac ionado para oesclarecimento de dúvidas na área dasaúde e sexualidade e para oacompanhamento de casos que ojustifiquem.

Todos sabemos que o processoeducativo dos nossos jovens não seinicia na escola nem é monopólio daescola; daí que o estreitamento dorelacionamento família/escola sejacada vez mais necessário. Nestainteracção com a família assumem um

papel decisivo os pais e encarregadosde educação. Apelámos a estes,através da própria presidente daAssociação de Pais e Encarregadosde Educação do Agrupamento, usandocomo pretexto a realização de umapalestra que ocorreu no passado dia18 de Maio, no Auditório Municipal. A

ideia era divulgar o nosso projecto deuma forma mais sistematizada e pôras pessoas a falar sobre assuntos quea todos interessam, part ilhandodúvidas, dissipando mitos, propondovias alternativas de concretização.

A Directora do Agrupamento deEscolas, Dra. Maria João Pereira, teceu

algumas considerações sobre saúdeescolar, nomeadamente, dando aconhecer a moldura legal da aplicaçãoda educação sexual em meio escolare referindo-se à importância de umaalimentação saudável para osadolescentes e jovens, no que foicomplementada pelas esclarecedorasintervenções da psicóloga clínica, Dra.Cláudia Catarina Dias e danutricionista, Dra. Patrícia Astride Vaz.

O espaço de debate foi ,surpreendentemente, muito participadoe as opiniões expressas colam-se àspreocupações rea is dos pais eencarregados de educação; diga-seque é este feedback que nos confirmao interesse destas iniciativas.

A verdade é que a afluêncianão foi significativa; seja como for,vamos prosseguir o nosso trabalho,div ersificando activ idades,encontrando outras formas (talvezmelhores) de mobilizar e implicaros pais e os encarregados deeducação nestas questões porqueé, sem dúvida, uma prioridade numprocesso educativo que é cada vezmais exigente.

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4 Nova Geração

Actividades

1º ANO – CEFSERVIÇO DE MESADecorreu, ao longo do ano lectivo

2010/2011, o 1º ano do Curso deEducação e Formação – Serviço deMesa, curso este que terá a duraçãode 2 anos lectivos e equivalência ao9ºano de escolar idade, com apossibilidade de adquirirmos duplacertificação, ou seja, para além daescolaridade obrigatória ficamostambém com um curso profissional.

O CEF - SM é muito importante,pois, caso queiramos ingressar nomundo do trabalho, já podemos fazê-lo com alguma confiança, pois temosalgumas bases; por outro lado,podemos prossegui r os nossosestudos seguindo cursos profissionaise aumentando a nossa formação eespecialização.

Tal como acontece no ensino“normal”, também nós temosdisciplinas como Língua Portuguesa,Inglês, Educação Física, Matemáticaou Espanhol, mas para além destastemos ainda TIC, Cidadania para oMundo Actual, Higiene, Segurança eSaúde no Trabalho e as disciplinas da

componente tecnológica que são 3. Agrande diferença é que nós, no últimoano do curso, teremos a possibilidadede usufruir de em contexto de trabalho,ou seja, o estágio..

No início do curso, a expectativaera grande, muito devido à curiosidadedos temas a leccionar.

Falemos então um pouco do planodo curso: todas as disciplinas sãomuito importantes e de alguma formaestão relacionadas com a nossa futuraprofissão; o currículo é interdisciplinar,porque conseguimos verificar emalgumas das disciplinas conteúdos quese inter-relacionam, por exemplo, nacomponente tecnológica, já falámos

acerca dos Locais de Risco, emHotelaria e na disciplina de Higiene,Segurança e Saúde no Trabalho(HSST) estamos a realizar umamaqueta com a sina lét ica desegurança de um local de trabalho.

Este tipo de ligação é essencial emotivador, pois verificamos que todasas nossas disciplinas são úteis.

No que diz respeito a visitas deestudo, tivemos oportunidade de ir àEscola Profissional de Hotelaria eTurismo do Fundão, ao Hotel Ritz, emLisboa, à Assembleia da República eà Galeria Municipal de Proença-a-Nova.Na Escola Prof iss ional, t ivemosoportunidade de realizar tarefas napastelaria, legumes, carnes e bar ea inda almoçar no res taurantepedagógico, servidos pelos alunos daescola. No Hotel Ritz, além de vermostodas as secções do mesmo, pudemostrocar algumas impressões com os

funcionários, que nos incentivaram paraestudar nesta área, pois temos garantiade emprego, futuramente.

Na Assembleia da República,assistimos a uma Sessão Plenária, queacontece quinzenalmente, pudemosver os órgãos democráticos emexercício das suas funções e ainda,vimos o Pedro Abrunhosa que noscumprimentou à entrada daAssembleia. Na Galeria Municipal,fomos visitar uma exposição com aevolução cronológica da cozinha, osurgimento do forno eléctrico, após arevolução industrial, com a descobertada electricidade, é um exemplo do quevimos nesta exposição.

Neste curso participámos emalguma actividades: nas férias de natalfizemos um Serviço de Banquete –Buffet aberto aos professores efuncionários e para nós próprios, foi aprimei ra experiênc ia enquanto

empregados de mesa; decorámos asala, trouxemos as iguarias e bebidasa servir e, à hora do pequeno-almoço,tínhamos tudo pronto. As opiniõesdeixadas pelos professores foram muitomotivadoras. Tivemos oportunidade deservir o lanche do Dia de Reis, na salade professores: servimos os bolos, queforam feitos pelos alunos do ensinoestruturado e o chá. As opiniões foramde que deveríamos ter maisexperiências deste género.

No dia do Pi (ð), na sala deprofessores, depois de serem cantadosos Parabéns, servimos bolo e chá,durante a hora de almoço, oferecemosbiscoitos com este símbolo matemáticoaos alunos no refeitório. Nas férias daPáscoa, trabalhámos no Bar dosprofessores, a servir os pequenos-almoços, e à hora de almoço servimosa ementa do refeitório a a lgunsprofessores que almoçaram no mesmo,onde pudemos, em contexto real,praticar a nossa prof issão.Participámos no evento do dia doEmpreendedor, onde servimos oalmoço. Esta actividade prolongou-seaté à hora do lanche e o dinheiroangariado reverterá a favor dacampanha “Mão Amiga”.

Vamos ainda ter oportunidade departicipar no “Dia das Comemoraçõesdo Centenário da República”, na GaleriaMunicipal, onde vamos servir osclientes que participarem nesta tertúlia.E participaremos também no Dia doAgrupamento, em que faremos batidose cocktails para a comunidade.

As expectativas para o próximoano estão centradas no estágio, massobretudo no decorrer das aulas e quaisas actividades em que vamos teroportunidade de participar.

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Nova Geração 5

Actividades

OS PIONEIROS DA GEOLOGIABRILHAM EM CONGRESSO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

No corrente ano lectivo, abriu, pelaprimeira vez na Escola Básica eSecundária Pedro da Fonseca, adisciplina de Geologia no 12º ano. Umadas actividades desenvolvidas, noâmbito da disciplina, decorreu nos dias17 e 18 de Março de 2011, em queturma de Geologia se deslocou àFaculdade de Ciências e Tecnologia daUniversidade de Coimbra (FCTUC),com o intuito de participar no VICongresso dos Jovens Geocientistas“Diálogos com o Planeta Azul”. Ocongresso foi centrado nos alunos eprocurou o desenvo lv imento decompetências promotoras da literaciacientífica e de cidadania, das quais sedestacam: a concepção eimplementação de percursos depesquisa; a estimulação de atitudescríticas e solidárias em contexto detrabalho cooperativo; a promoção daautonomia at ravés daresponsabilização no desenvolvimentodos trabalhos; a compreensão dosmecanismos de validação e divulgaçãode resultados; a compreensão do papeldas Geociências na progressão doconhecimento sobre o Universo, aTerra, a Vida e a Soc iedade; oreconhecimento da relevância dasGeociências no desenvolvimento dassociedades actuais; a adopção deati tudes que contribuam para asustentabilidade no planeta Terra.

Quinta-feira, dia 17, os alunoschegaram ao Departamento deCiências da Terra (DCT) onde, ao longodo dia, realizaram actividades práticassobre microscopia petrográf ica,s ísmica, detecção remota eradioactividade nos laboratórios doDCT.

Por volta das 17 horas, os alunose o professor Bruno Henriquesvisitaram, ainda, o Museu da Ciência,

sendo guiados por uma dasorganizadoras. Ao fim da tarde, acomit iva recolheu à Pousada daJuventude de Coimbra.

No 2º dia do Congresso (18 deMarço), pelas 9 horas e 15 minutos,decorreu a recepção e entrega dedocumentação no Auditório da Reitoriada Universidade de Coimbra, dando-seposteriormente início à Sessão deAbertura do VI Congresso dos JovensGeocientistas - “Diálogos com oPlaneta Azul”. Seguiu-se uma série deapresentações orais, dinamizadas porprofessores convidados e alunos deescolas básicas e secundárias de todoo país. Por volta das 11 horas, osalunos da Escola Básica e SecundáriaPedro da Fonseca, representados peloDaniel Ramos (12ºB), Patrícia Martins(12ºA), Catarina Gonçalves (12ºA) eJoão António Farinha (12ºA), iniciaram

a sua apresentação ora l, emPowerPoint, com o título “A Históriada Terra” . Esta apresentação

contemplou os trabalhos desenvolvidospelos alunos, na disciplina de Geologia,subordinados aos temas “O Início daVida”, “A Era das Trilobites”, “A Era dosDinossauros” e “O Reino dosMamíferos”. Por volta das 15 horas e30 minutos, decorreu uma exposiçãode posters elaborados pelos váriosalunos participantes no Congresso,inclusive os de Proença-a-Nova.

O professor e os alunos fizeram umbalanço bastante posi tivo des tapart ic ipação, uma vez que secongratularam com a partilha deexperiências entre as comunidadescientífica e estudantil de todo o país.É de realçar que a apresentação oralfeita pelos alunos da Escola Pedro daFonseca decorreu da melhor forma,sendo considerada pelos professoresdo Departamento de Ciências da Terra,organizadores do evento, como amelhor apresentação de trabalhos doCongresso por parte de a lunospart ic ipantes , sendo e logiada apostura, o rigor científico e a coerenteapresentação em PowerPoint.

Pâmela Santos e Paula Tavares, 12º B, Prof. Bruno Henriques

O Município de Proença-a-Nova,em parceria com o Agrupamento deEscolas de Proença-a-Nova e com oInstituto de S. Tiago, realizou a VIEstafeta Escolar, no percurso entreSobreira Formosa e Proença-a-Nova.

A turma do 6º C esteverepresentada por duas equipas nestaprova desportiva: “Geração à Rasca” e“Geração Rebelde”.

É de salientar e enaltecer ainiciativa da Professora Deolinda, anossa professora de Matemática eCiências da Natureza, que organizouuma equipa e participou numa dasetapas do percurso, sendo a únicadocente não ligada ao desporto aparticipar nesta iniciativa. Foi ela amaior impulsionadora deste desafio,mas não foi difícil convencer-nos poisa nossa turma é muito unida e gostade actividades desportivas.

No início da corrida estávamos umpouco nervosos, mas ao começarmosa correr esquecemos tudo e só

Margarida Cardoso, 6º CESTAFETA ESCOLAR

desejávamos avistar o elemento danossa equipa para lhe entregar otestemunho.

Cada aluno, no f inal do seupercurso, tinha à sua espera umlanche. Que bem que soube! E após oregresso à Escola seguiu-se o almoçooferecido pela Câmara Municipal.

A tarde foi passando, até quechegou a hora da entrega dos prémios!Das duas equipas da minha turma,apenas a “Geração Rebelde” foipremiada com uma medalha. Mas aminha equipa “Geração à Rasca” nãodesanimou, pois o importante nestasprovas é o convívio entre todos osparticipantes das várias escolas eníveis de ensino. A cada aluno foi aindaoferecida uma T-shirt e um diploma,mas, além dos prémios, tambémganhámos ainda algumas dores naspernas!

Foi um dia espectacular e esperoque para o próximo ano a estafeta sevolte a realizar!

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6 Nova Geração

Espaço Família...

O desafio lançado aos alunos detodos os estabelecimentos escolaresdo concelho, pela CPCJ, subordinadoao tema “A Família é …” teve umaparticipação muito significativa. Foramrecolhidos 370 trabalhos individuais ede grupo. Estes trabalhos além deterem sido expostos na zona deentrada do Centro de Ciência Viva daFloresta – Moitas, foram compiladosnum pequeno livro acompanhado deCD.

Em todos os trabalhos, de acordocom a idade, sensibilidade e vivênciasdos participantes, estão representadasinúmeras respostas ao que é a família.

A exposição e apresentaçãopública dos trabalhos aconteceu no dia14 de Maio, em simultâneo com umaconferência na qual participaram cercade 60 pessoas e para a qual foramconvidados o advogado e professoruniversitário, Fernando Silva e apsicóloga Renata Ribeiro.

Na sessão de abertura, opresidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino, valorizou opapel que a família pode desempenharno contexto de crise sócio - económicaque atravessamos. Tendo afirmado,“não tenho dúvidas de que os que têmuma família mais es truturadaultrapassarão mais facilmente estacrise.”O autarca deu os parabéns ao“trabalho discreto” da Comissão deProtecção de Crianças e Jovens ereferiu ainda que a “atenção diária”destas estruturas nem sempre ésuficiente. Afirmou que “os tempos queaí vêm exigirão de todos muito mais”,sem deixar de apontar aresponsabilidade que a Câmara temnas respostas sociais.

Com o advogado Dr. Fernando Silvafoi feita uma análise sobre “Qual é afamília a que todas as crianças têmdireito?”. Tendo este referido ser “Afamília que ama, cuida e protege. Afamília dos afectos.” Defendeu sertempo de se olhar a criança comosujeito e não como objecto de Direito,numa intervenção em que tocouquestões como a adopção e aobrigação que o Estado tem deencontrar respostas para os menores,quando as famílias falham. A par danegligência e violência que tantas vezesobrigam à intervenção sobre asfamílias , lembrou, de forma

"A FAMÍLIA É..."

provocatória, que existem formasmodernas de “maus-tratos”. É o casodo “abandono de luxo”, ou seja, da faltade atenção aos filhos compensada porbens materia is ou por mui tasactividades de tempos livres.

Outros exemplos apontados forama judicialização da regulação dasresponsabilidades parenta is , aalienação parental e a falha dostribunais, que, por vezes, arrastam aolongo de anos processos urgentes demenores.

Na segunda parte da conferência,a psicóloga Renata Ribeiro fez especialreferência à importância dos afectosnas relações familiares e na prevençãode problemas como atoxicodependência, anorexia e bulimiaou violência no namoro. A intervençãocentrou-se no Lugar dos Afectos,fundado pela escritora e médica GraçaGonçalves, situado em Eixo, a cincoquilómetros de Aveiro. O Lugar dosAfectos é constituído por casas ejardins temát icos, em que sãodesenvolvidos jogos e actividadesbaseadas nos livros da escritora. Esteespaço desenvolve actividades eprojectos principalmente para escolas,mas pode ser visitado por pessoas detodas as idades.

Deolinda Cardoso, representante do M.E. na CPCJ de Proença-a-Nova

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Nova Geração 7

Educação Visual... Prof. Francisco Cabral

Decorrerá, como de costume, o Atelier de Férias na sala C5 entre os dias 1e 14 de Julho das 9:30h às 12:00h., existindo já um elevado número de pré-inscrições.

Boas Férias...

EXPOSIÇÃO

“PADRÕES DA PRIMAVERA”Apesar da i rregular idade

meteorológica, Março continua a ser omês da Primavera em que as corespovoam o meio ambiente, saudando abeleza da vida.

A festa da vida, na alegria da cor,foi motivo de criatividade para arealização de projectos, que os alunosde Educação Visual do 8º Ano tiveramexpostos na Biblioteca da EscolaPedro da Fonseca, entre os dias 21 e25 de Março último.

EXPOSIÇÃO

“UMA LÁGRIMA POR TI”Nos tempos conturbados em que

vivemos, o desrespeito pelo próximo éuma constante do nosso quotidiano eas crianças estão na “lista negra” dasvítimas desta situação.

Tentando sensibilizar a opiniãopública, sobretudo da nossacomunidade escolar, os alunos de

Educação Visual do 7º Ano (turmas Ae B) conceberam e realizaramprojectos, que deram origem a umaexposição patente na Biblioteca daEscola Pedro da Fonseca, entre osdias 1 e 9 de Junho, respectivamenteDia da Criança e Dia do Agrupamento.

PROJECTO “ALÉMCULTURAS”9º ANO

Este ano lectivo, por sugestão doprofessor e acordo dos alunos queoptaram pela disciplina de EducaçãoVisual, a planificação programática foienglobada num tema centra l –PROJECTO ALÉMCULTURAS,associando-se assim os conteúdosdisciplinares ao Projecto Educativo donosso Agrupamento.

Procurou-se conhecer,

compreender e respeitar a diferençacultural africana (Moçambique), comomotivação para a realização depro jec tos no âmbi to do design,representação técnica e produçãoartesanal.

Para estes “finalistas”, fica o desejode felicidades para o futuro, poisdemonstraram curiosidade/interesse eempenho bastante significativos.

ATELIER APRENDER FAZENDODecorreu este ano lectivo, às 4ªs

feiras à tarde, mais um Atelier “AprenderFazendo”, onde a maior ia dosparticipantes já não era “caloiro”.

Procurou-se, mais uma vez, dentrode um clima de liberdade e respeitodesenvolver a autonomia pessoal,

criando um “espaço aberto”, em que,além de projectos de cariz artístico, serealizaram trabalhos de grupo de váriasdisciplinas, se abordou o tema daEducação Sexual e se participou,indirectamente, no Dia doAgrupamento.

ATELIER DE FÉRIAS

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8 Nova Geração

No dia 27 de Abril de 2011,realizaram-se os Campeonatos Inter-Escolas do Jogo do 24 (2º e 3º ciclos),que contou com a presença de alunosda nossa escola, do Instituto deS.Tiago – Sobreira Formosa e daEscola Básica Integrada do Centro dePortugal – Vila de Rei, num total de 24alunos por ciclo.

No 2º ciclo, foi vencedor o alunoJoão António Farinha do 6º A. Emterceiro e quarto lugares ficaram,respectivamente, os alunos: FilipaDuarte do 5º A e Rui Mendes do 6º B.

No 3º ciclo, o aluno FranciscoRibeiro, do 7ºC obteve o 2º lugar e aaluna Diana Xavier, do 7º B, obteve o3º lugar.

Também se realizou, no dia 14 de Maio, o 1º CampeonatoNacional do SuperTmatik – Quiz de Matemática, no qualparticiparam dois alunos do 7º ano, dois do 8º ano e dois do9º ano.

O aluno Francisco Ribeiro, do 7ºC, obteve um honroso8º lugar, a nível nacional.

Tal como já tinha sido referido nonúmero anterior do jornal escolar, nodia 17 de Março, realizou-se na escolamais uma edição do Canguru Matemá-tico Sem Fronteiras. Na categoria Mini-Escolar (4ºano), participaram 68 alu-nos, tendo ficado, nos primeiros luga-res, os alunos: Miguel André Martins(Turma P8), com 70 pontos; PedroMiguel Lopes Jacinto (Turma P8), com62,50 pontos; Ana Rita Martins Dias(Turma P9), com 62,25 pontos; e VítorJosé Manso Bernardo (Turma P9), com61,25 pontos. Salienta-se, que a nívelnacional, num total 10873 alunos, fica-ram nos primeiros 100 classificados osalunos: Miguel André Martins – 7º lu-gar, Pedro Miguel Lopes Jacinto – 26ºlugar, Ana Rita Martins Dias – 26º lu-gar, Vítor José Manso Bernardo (Tur-ma P9) – 29º lugar, Ricardo RodriguesCristóvão (Turma P9) – 33º lugar,Ruben Manuel Dias Pitas (Turma P9)– 33º lugar, André Filipe Dias Sequeira(Turma S3) – 41º lugar e Rui DanielGaspar Pires (Turma P9) – 41º lugar.

Na categoria Escolar (5º e 6ºanos), participaram 55 alunos, sendoos pr imeiros class i ficados osseguintes: Luís Miguel Lourenço (5º B),com 97,5 pontos; João António Farinha(6º A), com 97,5 pontos; e BeatrizSaragoça (6º B), e com 92,50 pontos.Num total de 33913 alunos, a nívelnacional, os dois primeiros ficaram em49º lugar e o terceiro em 68º lugar.

Na categoria Benjamin (7º e 8º

anos), participaram 27 alunos sendo osprimeiros classificados os seguintes:Margarida Valente (7º C), com 90pontos; Francisco Ribeiro (7º C), com77,50 pontos e Ana Marques (7º C),com 75 pontos.

Na categoria Cadete (9º ano),apenas participou a aluna MargaridaBairrada, que obteve 94,50 pontos eficou, a nível nacional, no 70º lugar, numtotal de 7004 participantes.

Na categoria Júnior (10º e 11º),participaram três alunas do 11º B: SaraLeitão Sequeira, com 94,50 pontos;Cristiana Cardoso Dias, com 70,50pontos: e Paula Cristina Pitas Ribeiro,com 66 pontos. Num total de 3363alunos, a nível nacional, a primeiraclassificada ficou em 20º lugar e asegunda em 91º lugar.

Na categoria Escolar (12 º ano),participaram dois alunos: Renato Laia(12º A), com 66,75 pontos e AndréManuel Alves Dias (12º B), com 66,25pontos. Num total de 635 alunos, anível nacional, o primeiro classificadoficou em 32º lugar e a segundo em 33ºlugar.

Ao longo deste período, realizou-se o Problema daQuinzena, destinado aos alunos do 3º ciclo.

Desde já, os nossos parabéns a todos os alunos que aolongo deste ano lectivo participaram no Problema daQuinzena.

Problema 13 (Maio)O André, o Bruno, o Celestino e o David ganharam os primeiros quatro lugaresno torneio de esgrima. Se adicionares as posições do André, do Bruno e doDavid, obténs o número 6. Obterás o mesmo número, se adicionares as posiçõesdo Bruno e do Celestino. Quem ganhou o primeiro lugar, se o Bruno ficou maisbem classificado do que o André? Solução: David

SOLUÇÕES DOS PROBLEMAS DA QUINZENA(MAIO e JUNHO)

Problema 11 (Maio)Hoje é Domingo e o Francisco começa a ler um livro com 290 páginas. Ele lêtodos os dias 4 páginas, à excepção dos domingos, em que lê 25 páginas.Quantos dias levará ele a ler o livro? Solução: 41 d ias

Problema 12 (Maio)A “Torre” da figura ao lado é formada por três polígonos – quadrado,rectângulo e triângulo equilátero. Os três polígonos têm o mesmoperímetro. O lado do quadrado mede 9 cm. Qual é a medida dolado do rectângulo assinalado na figura? Solução: 6 cm

Queda de ÁguaA água de uma cascata põe emmovimento a roda de um moinho ecorre depois para baixo, numa calhainclinada entre duas torres , emziguezague, até ao ponto em que aqueda de água de novo começa. Ambasas torres são da mesma altura, mas ada direita está, contudo, um andar maisbaixo do que a da esquerda.

Os Mundos Impossíveis de M. C. ESCHERFascinado pelos paradoxos

visuais, Escher (1898 – 1972) chegouà criação de mundos impossíveis.Nesses trabalhos, o artista joga comas leis da perspectiva para produzirsurpreendentes efeitos de ilusão deóptica. Nos seus desenhos somoslevados a novos universos, a sítios

verdadeiramente misteriosos! Esse érealmente o mérito de Escher, que, aomisturar o impossível com a realidade,enquadra as figuras impossíveis numcenário harmonioso, que se afirma realà vista do observador...”

Vamos observar algumas dessasfiguras:

BelvederO rapaz que está sentado no bancotem nas suas mãos um objecto com aforma de cubo que, visto de cima,representa uma realidade diferente dade quando visto por baixo. Ele observapensativamente o objecto impossível enão parece aperceber-se de que obelvedere, atrás das suas costas, éconstruído desta forma. No piso inferior,no interior da casa, está encostadauma escada pela qual sobem duaspessoas. Mas chegadas a um pisoacima, estão de novo ao ar livre e têmde voltar a entrar no edifício.

Coordenação da Professora Célia Santiago

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Nova Geração 9

Área de Projecto...WORKSHOP E VISITAS À HORTA

- Grupo I do 12º A -C.O.U.V.E. - Companhia Organizada e Unida dos Vegetais Ecológicos

Para a disc iplina de Área deProjecto de 12º ano, foi criado, por umgrupo de alunos da turma A, umprojec to inti tulado “C.O.U.V.E.”(Companhia Organizada e Unida dosVegetais Ecológicos), que teve comoobjectivo dar a conhecer e praticaragricultura biológica, tendo realizadopara isso, para além de uma hortabiológica, diversas actividades.

Uma delas teve lugar no passadodia 31/03/2011,em que o grupo I, deÁrea de Projecto do 12º A, realizou umaactividade destinada à comunidadeescolar, int itulada “E tu…C.O.U.V.E.’s?”. Nesta actividade,participaram as turmas 11º A, 11º B,12º A, 12º B e 12º C, tendo a actividadeuma duração de 40/45 minutos paracada turma. A actividade dividia-se em2 fases: a fase da palestra e a fase doworkshop. A palestra tinha comoobjectivo, assim como todo o projecto,dar a conhecer à comunidade escolare incentivar a prática da agriculturabiológica, e de técnicas como acompostagem e as consociações(associações benéficas de vegetais).

Na fase da palestra, o grupoC.O.U.V.E. explicou em que consistea agricultura biológica, as suasvantagens e desvantagens, as técnicasdas consociações e compostagem,entre outros. Apresentou, ainda, asferramentas agrícolas utilizadas noprojecto.

Na fase do workshop, os alunosvisitaram várias bancadas e, nabancada da compostagem, puderamsimular a realização desta técnica,tendo-lhes sido apresentado compostona fase final; na bancada dasconsociações puderam realizar umpuzzle, que simulava a planta de umahorta, tendo em conta as associaçõesfavoráveis dos vegetais; no espaço dasplantações, os a lunos puderamaprender a distinguir as técnicas deplantar e semear. No f ina l, osparticipantes na actividade puderamdeixar a sua marca e opinião acercada palestra.

Outra das actividades foi a VisitaPrática e Pedagógica “Uma Ida à HortaBiológica”, que tinha como público-alvoas duas turmas dos alunos do 4º anoda Escola Básica de Proença-a-Nova.Visava apresentar e incentivar a práticada agricultura biológica como ummétodo a lternativo à agriculturamoderna. A duração da visita de cadaturma foi de 45/60 minutos. Durante avisita, houve uma interacção positivados alunos, onde puderam aprenderalgumas técnicas da agriculturabiológica, como a compostagem e asconsociações, e as vantagens edesvantagens desta mesma prática.

Com estas actividades, para alémde uma pequena diversão, pôde-seaprender bastante.

SEMANA DE INVESTIGAÇÃOCRIMINAL

- Grupo II do 12º A - "Passo em Falso"

Entre os dias 26 e 29 de Abril,decorreu a Semana de InvestigaçãoCriminal organizada pelo Grupo II –“Passo em Falso” – do 12ºA, de Áreade Projecto, da Escola Pedro daFonseca de Proença-a-Nova. Nessasemana, foram inc luídas t rêsactividades: uma exposição sobreInvestigação Criminal, uma simulaçãode uma cena de um crime eapresentação dos materiais utilizadosnum teatro de operações e, ainda, umapalestra intitulada ‘Mundo do Crime’.

Na exposição, que durou de dia 26a 29, descrevemos a evolução daInvest igação Criminal e osprocedimentos decorridos aquando dachegada à cena do crime. Recriámosuma cena de um crime com uma vítimade esfaqueamento e expusemosfotografias de materiais, cedidas peloMuseu da Polícia Judiciária.

No dia 28, decorreu, na parte damanhã, a simulação e, na parte datarde, a palestra ‘Mundo do Crime’.Para a simulação e apresentação domaterial utilizado na cena do crime,contámos com a presença e ajudafundamentais de dois elementos daEsquadra de Investigação Criminal daPSP de Castelo Branco,Subcomissário Sequeira e AgentePires. Esta actividade decorreu naEscola Básica e Secundária Pedro da

Fonseca de Proença-a-Nova e tevecomo público-alvo as turmas do 8º ano.Nesta actividade expusémos, sobremesas, os materiais levados numamala de um investigador à cena docrime.

Os agentes explicaram asfuncionalidades de cada material e asituação em que eram utilizados. Apósesta explicação, houve uma simulaçãode uma cena de um crime com umavítima de esfaqueamento. Aqui, eraexplicado como se procedia à busca eidentificação das provas e vestígios.

Na palestra, contámos com apresença do Professor Doutor JoséEduardo Pinto da Costa, médicolegista, do Subcomissário Sequeira, daEsquadra de Investigação Criminal daPSP de Castelo Branco, e todo o grupo“Passo em Falso”. O grupo fez umabreve apresentação do projecto com umvídeo, o Subcomissário Sequeira faloude Investigação Criminal, como umtema geral e introdutório ao tema doProf. Doutor José Pinto da Costa, aMedicina Legal. Este último tema foi oponto forte da palestra, visto que foiabordado de um modo animado e combastante interacção com o público. Apalestra foi destinada às turmas deCiências e Tecnologias do ensinosecundário e ao público em geral.

A lotação da sala esgotou.

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Área de Projecto...VISITA À APPACDM DA SERTÃ EÀ ACAPO DE CASTELO BRANCO

- Grupo III do 12º A - “Vida diferente, olhar significante”

O grupo III do 12º A, no âmbito dadisciplina de Área de Projecto, realizouuma visita à APPACDM e à ACAPO daSertã e de Castelo Branco,respectivamente.

No que diz respeito à visita àAPPACDM, inicialmente, realizámos aentrevista à directora da associação, aqual nos forneceu informações sobre aassociação, os utentes e o modo comoiam evoluindo à medida que iamcrescendo, informando-nos de que estaassociação só albergava deficiênciasmentais e que todos mostravammelhorias desde a data do seuinternamento. Posteriormente,contactámos pessoalmente com osutentes e com as deficiências à medidaque íamos percorrendo as salas e adirectora nos indicava qual era adeficiência que cada utente possuía. Aassociação divide-se em três unidades,sendo estas o socioeducativo, o CAOe o lar residencial, em que cada umadelas tem um determinado número desalas. Pudemos visitar algumas salasdo socioeducativo, com utentes desdeos 6 aos 18 anos e devidamenteacompanhados. No CAO, com utentesdesde os 18 anos, desenvolvem-sevárias act ividades, tais comocarpintaria, expressão plást ica,actividades de vida diária e actividadesocupacionais, treinando os utentes paraa vida em sociedade. Alguns utentesdo CAO, consoante o níve l dedesenvolvimento que obtêm ao longoda permanência, podem serencaminhados para uma formaçãoprofissional em Castelo Branco. Aolongo da passagem pela associação,observámos a exposição dos trabalhosrealizados pelos seus utentes. No larresidenc ial, onde são admi tidosutentes desde os 20 anos e ondepermanecem em regime diurno enocturno, efectuam actividades de carizlúdico.

No que diz respeito à visita àACAPO, fomos acompanhados pelaassistente social, Dra. Sara Ventura,

onde esta nos explicou a dinâmica daACAPO e as diferentes áreas deactuação. Esta instituição divide-se emvárias salas, nomeadamente o bar, asala de convívio, a sala de informática,a sala onde é ensinado Braille e a salade estimulação sensorial. A sala deinformática está equipada com umdigitalizador, no qual as pessoaspodem digitalizar documentos emBraille, sendo posteriormente lidos nocomputador, emite som, o quepossibilita que os cegos possam ouviro que está a ser escrito no computador.Possui, ainda, uma impressora queimprime documentos em Brai lle.Posteriormente, estivemos numa outrasala onde estão armazenados osobjec tos ut ilizados no desporto,nomeadamente uma bicicleta de doislugares e uma bola de Golball, desportopraticado pelos cegos, em que a bolapossui uns guizos, para os conduzirematravés de estímulos auditivos. Na salaonde é ensinado Braille, os cegospossuem liv ros adequados e umdossier, com o intuito de reconheceras formas de diferentes objectos davida diária. Existe ainda a sala deestimulação sensorial, patrocinadapelo “Rock in Rio”, onde geralmente ascrianças aprendem a conhecerdeterminadas funções do dia-a-dia.

Os objectivos que tínhamos paraas visitas foram cumpridos e o balançoque fazemos é positivo. Ficámosmaravilhados com as condições daAPPACDM e com o facto de aceitaremsó utentes portadores de deficiênciamental, pois não tínhamos essapercepção. Ao longo da v isi ta ,recolhemos diversas informaçõesacerca desta associação e dos seusutentes.

Com a visi ta à ACAPO,enriquecemos os conhecimentosacerca do tema e recebemos dicas dequal a melhor forma de noscomportarmos quando nos deparamoscom cegos na rua ou quandoobservamos um cão guia “em serviço”.

WORKSHOP DEMASSAGEM INDIANA AYURVÉDICA

- Grupo IV do 12º A - “O Lado N da Vida”

No âmbito da disciplina de Área deProjecto, o grupo IV do 12º ano daturma A, com o projecto intitulado “OLado N da Vida” desenvolveu, no dia30 de Abril de 2011, um workshoprelat ivo à prática na medic inaalternat iva , nomeadamente àMassagem Indiana Ayurvédica.

Este workshop teve lugar na Salade Espelhos do Pav ilhãoGimnodesportivo de Proença-a-Nova efoi dinamizado pela FisioterapeutaCarolina Cardoso.

No início desta actividade, o grupocomeçou por apresentar o projecto queestava a desenvolver e integrar oworkshop nos objectivos do mesmo.

Depois disto, a FisioterapeutaCarolina Cardoso expôs um pouco dateoria relativa à Massagem. A parte

prática do workshop foi desenvolvidapelos participantes inscritos neste, apares, orientados pela dinamizadora.

No fim da parte prática, o grupoofereceu um pequeno lanche a todosos participantes da actividade e, paraser possível avaliar este produto,distribuiu um pequeno inquérito desatisfação a todos os participantes.

À saída, o grupo ofereceu umalembrança a todos, como sinal deagradecimento pela colaboração noworkshop.

Fazendo um balanço da actividade,todos os elementos do gruporeconheceram que o workshop foi umsucesso e que todos os participantesgostaram, tendo-se revelado uma boainiciativa.

“EM BUSCA… DO QUE É NOSSO!”- Grupo I do 12º B - “Em busca... do que é nosso!”

No dia 22 de Maio de 2010,Domingo, o grupo I da turma B do 12ºano dinamizou o Passeio Pedestre,“Viagem pelos Ossos da Terra”, aolongo da Serra das Talhadas.

Participaram 24 pessoas ansiosaspor caminhar, observar e conhecer aGeologia e Biologia envolvente aoPasseio Pedestre, para assim “fugir”um pouco à rotina, descontrair a fimde enfrentar mais uma semana detrabalho…

Os participantes vindos de Proençasaíram pelas 7h30min e reuniram-seaos restantes em Sobral Fernando.

Depois de uma breve explicação doPercurso e do nosso Projecto, pelas8h, decidimos iniciar a caminhada.

O grupo, ao longo do passeio,explicou os temas, exemplificando:placas tectónicas, dobras, fundos dosoceanos aos cimos das serras.

Ao longo dos 18 quilómetros,sentimos um “sol abrasador”, jácansados e com grande vontade derefrescar a boca com a água que noshavia de parecer o “ouro da Moura”.

A actividade terminou por volta das17h30min, na localidade de SobralFernando. Tudo correu pelo melhor, “esó assim poderia acontecer!”

O Grupo agradece a participaçãode todos os interessados por Geologiae Biologia: à Dra. Joana Rodrigues doGeopark Naturtejo, que esteve sempreà nossa disposição, ao longo doProjecto; à Câmara Municipal, que nosajudou no Passeio; à Dra. SílviaRibei ro, que nos esclareceurelativamente aos estudos biológicose ao Prof. Bruno Henriques, que semostrou sempre disponível para nosajudar na concretização deste projecto.

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Nova Geração 11

Área de Projecto...“SCUTVIAS:

SEGURANÇA COM CONTROLO”

No dia 20 de Maio de 2011, o grupoII de Área de Projecto do 12º B(“Segurança, és tu e os outros”), partiude Proença-a-Nova, por volta das13h30min, rumo ao Centro daSCUTVIAS (Autoestradas da BeiraInter ior S.A.), na Lardosa. Es taactividade surgiu, precisamente, paradar formação rodoviária aos elementosdo grupo.

Os objectivos da nossa visita eram:compreender a acção desenvolvida noCentro Coordenador do Tráfego, noâmbito da prevenção rodoviária e dagestão do tráfego na A23; encarar osdesafios de prevenção, segurança eeducação rodoviária no futuro; fomentarati tudes de segurança ecomportamentos prevent ivos naestrada; visualizar o Centro de Controlode Tráfego da A23; promover o interessepelo conhecimento de problemas/situações/soluções que poderão surgirna Auto-Estrada; perceber a interacçãoexistente entre o Homem, o veículo eo ambiente rodov iário ; adqui ri rinformações sobre Segurança eEducação Rodoviária.

Já na Lardosa, encontrámos aEng.ª Isabel Amaral, que nos ofereceuumas lembranças (uma caneta, umlápis e um mapa das estradas dePortugal). Depois fomos conduzidos àsinstalações, acompanhados pelo Eng.ºSérgio Moreira, que nos mostrou eexplicou como funcionavam asinstalações da SCUTVIAS. Fomos àsala principal onde controlam todos osnós da auto-estrada e os túneisabrangidos pela SCUTVIAS;percebemos que controlar uma auto-estrada é muito difícil, pois estãosempre a surgir problemas. Vimostambém as câmaras móveis com umarotação de 360º que servem paracontrolar o trânsito, ver se não háproblema na estrada e caso haja,resolver-se o mais rápido possível. As

câmaras fixas servem para controlar onúmero de veículos que passam naauto-estrada e, através de sensoreselectromagnéticos, consegue-se sabera classe específica do veículo, a fimde serem taxados pelo estado.

A seguir, o Eng. Bruno Romãomostrou-nos a sala de servidores e os is tema completo para aquelamaquinaria funcionar toda e gravar tudosem parar. Ficámos a saber que aquelesistema só pára 35 horas por ano.Depois, mais uma vez com o Eng.Sérgio Moreira, fomos conhecer everificar as funcionalidades dascarrinhas que fazem a patrulha 24horas, vimos todos os materiais queeles têm nas carrinhas para resolveros problemas que vão surgindo. Paraeles, o melhor não é resolver oproblema, mas sim neutralizá-lo comrapidez, de forma a que o menor númerode pessoas seja prejudicado.

Gostámos da visita e vimos queuma auto-estrada é uma infra-estruturasegura, uma vez que é feito um controlominucioso.

- Grupo II do 12º B - “Segurança, és tu e os outros”

ESQUIZOFRENIA, UMA DOENÇAMENTAL DESCONHECIDA

Mas o que é a esquizofrenia?A esquizofrenia é uma das doenças mentais mais graves a nível

psicológico, encontra-se identificada praticamente em todo o mundo, atingetodas as classes sociais e raças.

Quais os sintomas que esta doença apresenta?Os sintomas manifestados por um doente de esquizofrenia poderão

ser os seguintes:- Percepção delirante;- Vivências do passado e do presente que influenciam o pensamento;- Pensamentos audíveis;- Alucinações auditivo-verbais com comentários de vozes e comando;- Eco do pensamento;- Alucinações somáticas;- Sentimentos, impulsos e actos vividos provocados ou influenciados

por um agente externo.Para que uma pessoa seja considerada como doente de esquizofrenia

terá de apresentar pelo menos três destes sintomas há mais de um mês.

Quais as causas do aparecimento da esquizofrenia?Hoje em dia, ainda não são conhecidas as causas desta doença. No

entanto, são apresentadas algumas hipóteses, tais como:- Genética;- Química (ao nível do cérebro);- Meio ambiente;- Nascimento traumático;- Complicações durante a gravidez;- Stress;- Abuso de substâncias químicas.

Existe algum tratamento?O tratamento desta doença mental é feito através da administração de

medicamentos psicóticos.Efeitos secundários dos medicamentos:- Aumento de peso (o mais comum);- Restrição de algumas capacidades a nível psicológico;- Tremores e perda de sensibilidade (este sintoma raramente aparece).Para finalizar, deixamos uma curiosidade: a esquizofrenia é, hoje em

dia, a 3ª doença mais debilitante a nível mundial, em primeiro temos adepressão e em segundo o álcool.

O grupo espera ter dado a conhecer um pouco mais esta doença, quepode atingir qualquer pessoa mas que passa despercebida, a maior partedas vezes, à maioria das pessoas.

No âmbito da disciplina de Áreade Projecto, da Escola Básica eSecundária Pedro da Fonseca, foi-nos incumbido desenvolver umtrabalho, cujo tema escolhido pelogrupo 3 do 12ºB foi “Esquizofrenia –Raiz do Medo”.

Decidimos embarcar nes teprojecto com o objectivo de entrar emcontacto com portadores destadoença, assim como conversar com

- Grupo III do 12º B - “Raiz do Medo”

médicos e psicólogos que trabalhamdiariamente neste campo, para quedepois pudéssemos dar a conheceresta doença a outras pessoas.

O grupo achou por bem que, nãosó a comunidade escolar mastambém a população do concelho deProença-a-Nova, tomasseconhecimento sobre esta doença.Por isso, vimos por este meio, falarum pouco desta doença mental.

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12 Nova Geração

35 Anos de Ensino em ProençaMEMÓRIAS VIVAS

TRINTA E CINCO ANOS E OUTROS ANIVERSÁRIOSProf. Daniel Catarino

Conforme informámos na edição deAbril, continuamos a publicação detestemunhos de antigos alunos daPedro da Fonseca, no âmbito do 35ºaniversário da nossa escola (1975/76 -2010/11). Na verdade, foi emFevereiro de 1976 que abrimos asportas aos primeiros alunos, sucedendoao Colégio Diocesano. Já lá vão 35anos. Mas este ano lectivo assinalaoutras efemérides: 20º aniversário dojornal escolar como órgão oficial daescola (o número zero do “Palmatória”surgiu em Maio de 1991, tendo quinzeanos depois passado a designar-se“Nova Geração”); 10º aniversário daactual denominação da EscolaPedro da Fonseca, sede do nossoagrupamento (despacho nº 25256 de12 de Dezembro de 2000).

Na senda dos testemunhos

anteriores, publicamos nesta edição otestemunho de Inês Cardoso, dageração dos alunos dos anos 80,jornalista brilhante durante mais de umadécada em Lisboa e hoje regressadaàs raízes, a trabalhar em Proença.Também dessa década, apresentamoso testemunho do introdutor em Portugalda stand up comedy , NiltonRodrigues, que em 1987 fazia parteda redacção do “Eco Juvenil”, jornal daAssociação de Estudantes, longe deimaginar e de imaginarmos que viria aser autor humorístico de referência naprimeira década do sec. XXI, com ummediatismo na rádio, na televisão e nomundo do espectáculo deverasassinalável. (O Nilton acaba de celebrar10 anos de actividade profissional.Parabéns, Nilton!)

Da primeira metade dos anos 90,

inserimos os testemunhos do RuiLopes e da Susana Catarino. O Rui,após 9º ano, frequentou um cursoprofissional na nossa escola, na alturaem parceria com o IEFP. Actualmente,é gestor e consultor na área da Hotelariae Turismo, com uma agenda semprepreenchida e com inúmerassolicitações profissionais. Por seuturno, a Susana, licenciada pelaUniversidade de Coimbra e doutoradapela Universidade de Oviedo, éinvestigadora e trabalha em Bilbao. Apar da sua actividade científica, tem umblogue onde faz correr a sua tambémveia literária, nomeadamente poética.

Da geração da década de 2000,publicamos o texto das manas Mónicae Verónica Silva, ambas a residir emLondres: uma já a trabalhar na área doDireito da Emigração, a outra ainda

estudante.Muitos mais testemunhos de

antigos alunos teríamos para publicar.A todos agradecemos pelo contributodado. Mais ou menos conhecidos, hojecomo no passado os alunos sãosempre a razão de ser do nossotrabalho como professores, alunos aquem procuramos transmitir saberes evalores para a vida. Orgulhamo-nos doque fazem como homens e mulheresdeste país “onde a terra acaba e o marcomeça”; acreditamos que a nossaescola foi fundamental nas suas vidas;gostaríamos que os testemunhoseditados servissem de estímulo eincentivo aos actuais alunos da Pedroda Fonseca; esperamos que Proença-a-Nova se mantenha sempre noscorações de uns e de outros.

DE LONDRES, COM UM ABRAÇOMónica e Verónica da Silva

“O objectivo do ensino é preparar os jovens para se educarem a sipróprios ao longo das suas vidas.” Robert Maynard Hutchins

Direito da Imigração. A Verónica, porsua vez, foi aceite na Universidade deWestminster, em Londres, onde seencontra no segundo ano de Direito ecom perspectivas de, no próximo anoacadémico, seguir os seus estudos emEspanha.

Estamos conscientes de que semas bases que adquirimos ao longo doEnsino Secundário não nosencontraríamos na situação actual e,provavelmente, teríamos uma visãomenos ampla em relação ao futuro. E,apesar de nos encontrarmos longe,nunca esquecemos as amizades quefizemos e que ainda preservamos, dasquais os professores fazem parte.

Londres, 31 de Março de 2011

Acreditamos plenamente que foieste o caso enquanto fomos alunas daEscola (C+S) Pedro da Fonseca ondenós, Mónica e Verónica da Silva,estudámos e concluímos o ensinosecundário (em 2003 e 2009,respectivamente).

Tendo sido sempre estudantesnesta Escola, orgulhamo-nos de terencontrado sempre os mais dedicadosfuncionários e professores, os quaisestabeleceram parâmetros de ensinoelevados que nos permitiram ingressarno Ensino Superior. Além disso,também a exigência que encontrámosnos mesmos contribuiu para a nossaformação (tanto a nível pessoal comoacadémico) e para o facto de nopresente sermos pessoas maispers is tentes , com vontade deultrapassar os obstáculos e aceitarquaisquer desafios.

Em termos académicos temos umpercurso similar, uma vez que as duasoptámos pela área de Direito. Uma denós (Mónica) estudou na Universidadede Coimbra e, posteriormente, decidiumudar-se para Londres , onderecentemente trabalha na área de

UMA DAS MINHAS RAÍZESInês Cardoso (Jornalista)

Comecei a ir às aulas no colégio –já não era esta a designação oficial,mas era ainda a corrente – com apenascinco ou seis anos. Sem ter com quemme deixar, por vezes a minha mãetornava-me sua assistente e eu, do altoda cátedra elevada em relação aosalunos, sentia-me orgulhosa efascinada com as análises de textoscomplicados para mim ou com astécnicas de tradução de francês queguardo remotamente na memória.

Quando entre i na escolapreparatória “a sério”, lembro-me quefazia sol e tudo me pareceu familiar. Eos oito anos que passei no velhoedifício e nos amplos campos à voltaforam um prolongamento dessasensação: ali sempre me senti emcasa, rodeada de rostos conhecidos.Tive além do mais a sorte de nosecundário ter uma extraordináriaestabilidade dos professores. No 11ºano, as aulas corriam em pilotoautomático, tínhamos tempo paradiscutir a actualidade internacional epara filosofar sobre a interioridade, asoportunidades de emprego, aunivers idade e o que mais nosparecesse relevante.

Na universidade comprovei que ainter ior idade não tem nada depenalizador. Sempre me senti tão bempreparada como qualquer outro colega“urbano”. E quanto mais anos passammais sinto que as nossas raízes sãoessenciais para guiar o que fazemos

na vida. A preparação para o que umdia seremos começa logo nos primeirosanos de escola e por isso há muitoaprendi a sent ir-me grata pelosprofessores que tive.

Depois da faculdade, e após umbreve estágio no Diário de Notícias,entrei para o Jornal de Notícias, aomesmo tempo que fazia o mestrado.Passei 11 anos nessa redacção queme formou como jornalista e mepossibilitou estar em ocasiões e locaishis tór icos – das cheias emMoçambique à morte do papa JoãoPaulo II. Em Fevereiro de 2009, entreino projecto alucinante de ajudar afundar um novo jornal diário em tempode crise económica. Contra ventos emarés, o i entrou no mercado e é hojeuma marca reconhecida.

Treze anos depois do princípio,2011 foi o ano de novo virar de página.Desta vez para um capítulo maisdiscreto, de certa forma menos ruidosoe agitado. Um regresso às origens, noGabinete de Comunicação da Câmarade Proença-a-Nova, a trabalhar numasala onde um dia já tive aulas. O queaprendi naquele edifício, fosse emaulas ou nos intervalos, conserva-se emmim. Há-de ajudar-me a escolher omelhor caminho nesta nova etapa.

Visite a nossa página na internet em:

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Nova Geração 13

35 Anos de Ensino em ProençaMEMÓRIAS VIVAS

António Machado (Sevilha 1875 –França 1939), grande poetacastelhano,deixou-nos estamensagem, que tantas vezesprofer imos e que nem sempreentendemos o seu verdadeiro sentido.

Na verdade, “O caminho faz-secaminhando” e uso estas sábiaspalavras para dar o mote à homenagemque pretendo fazer àquelescaminhantes e mestres da caminhadaque comigo percorreram os anos de1991-1995 na Esco la Pedro daFonseca em Proença-a-Nova.

Nem sempre o caminho foi fácil depercorrer, nem sempre estava limpo dematos e livre de pedras, nem semprese percebia o trilho menos sinuoso, ealgumas vezes me abeirei de fragasmais frágeis! Mas foi nesta Escola quetantas vezes percebi qual o caminho,que aprendi a limpar os silvados, quetantas vezes me toldaram os sonhos,foi aqui que aprendi a dar dois passosatrás para seguir o percurso mais certo.

Foram anos determinantes aquelesque vivi nesta escola, marcaram paratodo o sempre a minha forma de ser eestar na vida e em sociedade. Nestaescola aprendi como era bom sonhar!E percebi que o sonho é a alavanca davida, e o arado mais precioso nossulcos da sociedade.

Agradeço a muitos professores acapacidade que tiveram em me tirar eaos meus colegas de uma visão muitoredutora do mundo, que nos permitiramver além da janela da sala de aula enos desafiaram a ver o mundo e o quenos rodeia. Numa época em que ainternet e a comunicação global davaos primeiros passos, teria sido maisfácil para muitos destes educadoreslimitarem-se a mostrar o compêndio,seguindo as matrizes pedagógicas eos planos curriculares. Mas a ousadiae capacidade de rasgar com opreconceito de um Interior esquecido,levou a que muitos destes professoresnos provocassem a vontade de sonhar.

Sem esquecer nenhum dos meusantigos professores, lembro comespecial carinho alguns dessesmestres dos sonhos, como o Prof.António Manuel e as aulas de MundoActual, com uma capacidadeextraordinária de nos mostrar o mundo,o Prof . Danie l, com part iculardeterminação e rigor necessários emtudo quanto fazemos, o Prof. Júlio, quenos mostrou como é bom tercapacidade crítica e de argumentação,o Prof. Leonel e o seu espírito sensato,a Prof. Hortense e a forma bela de vero que o mundo tem de melhor.

“Caminante, son tus huellasel camino y nada más;caminante, no hay camino,se hace camino al andar.Al andar se hace el camino,y al volver la vista atrásse ve la senda que nuncase ha de volver a pisar.Caminante no hay caminosino estelas en la mar.”

António Machado

«SE HACE CAMINO AL ANDAR»Rui Lopes

(Ex. aluno de Técnicos Administrativos, 1992-1995)

Tive a felicidade de frequentar umCurso Técnico-Profissional do IEFP, emparceria com a Escola Pedro daFonseca ,que me mostrou o outro ladode ser estudante. O mercado detrabalho e a vida activa são o destinoúltimo de qualquer aluno, e nesse pontotenho muito que agradecer ao DanielBernardo meu monitor de estágio, aoSr. Basílio e Fernando Miguel que memostraram como fazer a ponte entre avida escolar e o trabalho.

O que mais destaco neste percurso

Nunca esqueci a minha aldeia,Maljoga, à qual volto com grandefrequência, e na qual desenvolvoactividades associativas. Amo a minharegião e as pessoas, e alimento odesejo de um dia vir a contribuir deforma mais determinante no seudesenvolvimento e crescimento. É umdever que assumo para com a regiãoque me ajudou a fazer homem. Até lá,alimentado pelos sonhos, continuo atrilhar o meu caminho, no qual jamaisesqueço os anos de profundaaprendizagem que vivi na Escola Pedroda Fonseca.

Aos meus mestres e companheirosde viagem o meu muito obrigado, e queos nossos caminhos se cruzem pormuitos anos.

DO CURSO TÉCNICO-PROFISSIONAL EM PROENÇA A GESTORE CONSULTOR NA ÁREA TURÍSTICA E HOTELEIRA, EM LEIRIA

O SONHO DO REGRESSOÀS MINHAS RAÍZES

foi o caminho que ali percorri, apreparação para o resto da caminhada.Foi uma das etapas mais marcantesda minha vida! Nunca esquecendo osamigos com quem partilhei bons emaus momentos, que sempre meajudaram a ver o lado do caminhomenos sinuoso, e a coleccionar aspedras do caminho.

Terminei os meus estudos em 1995nesta escola e segui para o mercadode trabalho, rumo à cidade de Leira,onde desenvolvo a minha actividade

profissional ligada à Hotelaria eTurismo. Frequentei o ensino superior,passados 3 anos em Comércio eMarketing, mais recentemente, umanova licenciatura em Gestão Turísticae Hoteleira. Ao longo do meu percursoprofissional, desde 1995, tenho sempreestado ligado à Hotelaria e Turismo,desenvolvo projectos na região Centro,na qualidade de gestor, consultor eformador.

"QUANTAS MAIS ESCOLAS CONHEÇO,MAIS VALOR DOU ÀQUELA EM QUE ESTUDEI"

Nilton Rodrigues

Escrevo-vos em L isboa,enquanto passam dois aviões a cadacinco minutos. Ao fundo, cantambuzinas na habitual sinfonia dotrânsito caótico, que, hoje, como seamanhã fosse diferente, resolveuinvadir a cidade.

Ao lado de minha casa há umaescola. Uma de muitas que convivecom is to diar iamente.Quando olho para aquele edifíciocomo uma escola e não como maisum desta malha octogonal que é omeu bairro, lembro-me que só nosúltimos anos tenho descoberto asprincipais vantagens de ter estudadona Escola de Proença-a-Nova. E nãoas valorizei enquanto lá andei, porculpa de uma mania tão portuguesa,e que eu também pratiquei durantealgum tempo, que é acharmos queas melhores condições estão nasgrandes cidades. Desenganem-se.Amiúde sou convidado para darpalestras em muitas escolas destenosso país e todas elas têm menoscondições do que as que eu e os

meus colegas gozámos nos idos anosoitenta. Poderão dizer que é por forçadas reformas do ensino que o Ministérioda Educação tem levado a cabo e eurefuto de pronto, pois chegam-merelatos vários de que a qualidade doensino e as condições da escola semantêm.

Juntemos-lhe ainda dois ou trêsingredientes únicos para que estareceita seja impossível de repetir noutrosítio, acto contínuo mais valorizada porpais, alunos antigos e actuais.

Se já falámos da paz com que sepode leccionar e principalmenteaprender numa escola do interior,juntemos-lhe esse ingrediente tãonecessário que é a segurança, factorprimordial para o bem-estar dos alunose descanso dos pais, que sabem queos seus filhos não sofrem essa pressãopsicológica.

Estaria aqui horas a enunciar asvantagens de ter estudado em Proençae o quão feliz fico por assim teracontecido: os amigos que cultivodesses tempos, e as recordações que

comigo carrego de uma escola feitaPaços do Concelho, mas queguardo em mim como se nuncativesse deixado de o ser…

Penso hoje e amanhã no quãosortudo fui e, quantas mais escolasconheço, mais dou valor àquelaonde estudei.

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14 Nova Geração

"Quinze ou v inte linhas pararesumir a minha passagem pela EscolaPedro da Fonseca e posterior percursoacadémico e profissional. É fácil, cávai:

Frequentei a ant iga C+S deProença-a-Nova entre os anos 1987 e1995, que correspondem aos meus 9e 17 anos. Optei, na fase final, pordedicar-me às Matemáticas, Químicase Biologias em vez de às Línguas eFilosofias, pelo menos dentro doâmbito académico. Ent re iposteriormente na Universidade deCoimbra e, quando saí, em 1999, comuma ferramenta adicional chamadaLicenciatura em Biologia, decidi iniciarum projecto de Doutoramento naUniversidade de Oviedo, em Espanha.Este grande projecto terminou 5 anosdepois , com mais a lgunsconhecimentos de Genética na malade viagem, e com muitas mais dúvidase perguntas guardadas mesmo ao lado.Inic ie i então o meu percursoprofissional na Universidade Politécnicade Madrid, dentro de um projecto demelhoramente genético vegetal.Actualmente, sou responsável pelodepartamento de sequenciação

DE PROENÇA A BILBAOSusana Catarino

massiva de ADN numa empresa deBiotecnologia de Bilbao.

O mais difícil vem agora, nas cincoou seis linhas que me sobram, explicarporque considero importante a minhapassagem pela Pedro da Fonseca.Digamos que tive professores capazesde constituir referências, pessoas quepude admirar e com quem aprendimuito. Esta aprendizagem não areconheço nos conhecimentos queadquir i (esses entram e saemnaturalmente), mas sim na forma comoos adquiri (estratégias que guardamossempre e que nos servem em muitasocasiões durante toda a vida)”.

Um grande abraço.

35 Anos de Ensino em ProençaMEMÓRIAS VIVAS

“Todos os anos, em meados deSetembro, pensamos: começou umnovo ano, bora lá!”

“No início foi um pouco difícil de mehabituar à escola, ter de me levantarcedo, de estudar, de cumprir regras…”

“Fiz amizades novas (…) Adoravaquando ia para o recreio sentir o arbater-me na cara e conversar. E, nacantina, o que eu mais gostava era doesparguete à bolonhesa e não gostavanada de ver os meninos mimados pôra comida de lado e fazer carantonhas.”

“Por vezes apliquei-me, por outrasnem por isso. Estive mais atenta aalgumas brincadeiras dos colegas doque ao que os professores diziam.Gostei de algumas matérias e foi poressas que me interessei mais. Noutrasnão me apliquei tanto porque a matériaou era aborrecida ou eu não apercebia.”

“Eu cresci muito à custa das aulas,porque me fizeram entender que épreciso ser responsável e respeitar adecisão dos outros sem, contudo,deixar a nossa de parte.”

“Es te ano foi um dos maisdivertidos, porque a nossa turma, queera sempre desvalorizada, mostrou queconseguia fazer excelentes, trabalhostal como as outras turmas, ou aindamelhores.”

“Este ano deixou-me maravilhada,pois sinto que a nossa turma anda mais

SENTIR O ANO ESCOLARExcertos de composições dos alunos do 8ºC

“Que futuro para a educação?” foio tema escolhido para este ano para oParlamento dos Jovens. Este projectoé uma iniciativa da Assembleia daRepública e do Instituto Português daJuventude e tem por objectivo promovero debate e a discussão de ideias, sobretemas da actualidade, na escola.

Na Sessão Distrital, realizadano dia 1 de Março, no Centro CulturalRaiano, em Idanha-a-Nova, os“deputados” eleitos na nossa escola,Cláudia Beirão, Mariana Catarino eEunice Paisana foram defender umconjunto de medidas que v isammelhorar o futuro da educação emPortugal: realização de exames àcomponente cognitiva dos professores,para garantir futuros profissionaiscompetentes, na medida em que osprofessores são uma referênciaimportante e fundamental na formaçãoe progressão dos alunos; diminuiçãoda burocracia a cargo dos professores,para melhorar as condições de trabalhotanto de professores como de alunose o seu desempenho, reflectindo-se naaprendizagem; fortalecimento daligação Escola Secundária – EnsinoSuperior – Empresas, com a realizaçãode reuniões anuais entre ambas

“QUE FUTURO PARA AEDUCAÇÃO?”

Prof.ª Paula Dias

entidades.Após a apresentação das medidas

de todas as escolas, votou-se oprojecto de recomendação a apresentara nível nacional, na Assembleia daRepública. Seguiu-se um período dediscussão e debate, durante o qual asnossas bri lhantes “deputadas”conseguiram fazer aprovar a nossaprimeira medida ( “realização deexames à componente cognitiva dosprofessores”) para fazer parte doprojecto de recomendação a levar àAssembleia da República. Por outrolado, a presidir à sessão distrital anossa escola esteve mui to bemrepresentada pelo “deputado”, LuísFarinha, como vice-presidente.

No f inal deste dia cansat ivo,sentimos que cumprimos bem a nossa“missão” e representámos dignamenteo nome da nossa escola.

Por último, um agradecimentosincero a todos os alunos que este anoparticiparam e se empenharam nesteprojecto, pois demonstraram que sãocapazes de exercer plenamente a suacidadania.

unida, parecendo quase uma família.Para mim, este ano foi o melhor que játive e espero que os próximos anosescolares sejam iguais.”

“Os professores ensinaram-noscoisas muito importantes, algumas,baseadas nas suas vidas pessoais, oque para mim é um incentivo a persistirpara poder vingar no futuro. Estou-lhesmuito grata, pois, em grande parte, é aeles que devemos o nosso sucesso.”

“Apesar do cansaço final, é bomrecordar: a diversão nos recreios, osexercícios difíceis, mas importantes,de Matemática e Educação Física, oslistening tests de Inglês, as revoluções

liberais de História, os ralhetes da D.T.,as pulseiras de Moral, as experiênciasde Físico-Química, os factores bióticosde Ciências, os melhores cantores amúsica, os vestidos reciclados aTecnológica, o texto dramático aLíngua Portuguesa, os logótipos avisual, a solidariedade a área deprojecto, o vocabulário de Francês e apopulação a Geografia e ver que afinal,aquilo que tanto me aborreceu oudivertiu, contribuiu muito para a minhaformação como aluna e como pessoa.Tudo isto valeu a pena.”

“Todas as disciplinas tiveram partesboas e partes más, mas o que interessa

é a sabedoria que ficou dentro de nós.”“Gostei particularmente do Dia do

Agrupamento que fo i um dia dedivertimento, descontracção e deconvívio.”

“Andei um pouco desleixado, nemeu sei porquê. Talvez por não gostarda escola.”

“Houve tempo para tudo, emboraeu o utilizasse mal. Estou arrependido,pois cresci e agora penso de outraforma. Às vezes é preciso aprender devez e a melhor forma é levar um bomcastigo. E para castigos ninguémmelhor do que a minha Directora deTurma. Mas o oitavo ano está feito eessa felicidade já ninguém me a tira!”

“Agora, que o ano está a acabar,estou muito arrependido daquilo que fize do que não fiz. Já vi que fiz mal! (aerrar é que nós aprendemos). Agora soucapaz de chumbar; cada um tem aquiloque merece.”

“…mas os que passam para o 9ºano estão contentes e só têm quefestejar, pois andaram o ano todo aesforçar-se e a estudar para obterresultados e por f im têm arecompensa.”

“O terceiro período é o maisesperado, pois a seguir é o Verão,tempo de festa e descanso.”

“Não tarda temos Setembro àporta, anunciando um novo ano escolar.BORA LÁ?”

Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens

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Nova Geração 15

«Foi sempre pelos olhos dos nossos poetas que o português viu mais longe…»(Eugénio de Andrade)

Eu gosto da minha escolaMuito mais gosto de casaPesa muito a sacola!Minha casa, minha brasa.

Não é só ler e escreverNão é só números e letrasÉ mais que aprenderÉ crescer.

Entre os lápis e canetasÉ a escola da vidaA casa dos amigosQue te dá uma saída.

A escola de hojeÉ o futuro de amanhãItinerário que nos levaA caminhar mais além.

Sofia Sobreira Martins - 6ºC

SOU FELIZNA ESCOLA

(ESCALÃO A - 1º LUGAR)

A escola é um espaço de aprendizagemTemos de aprender cada vez maisObedecendo aos funcionários e professoresE com a preciosa ajuda dos pais.

Lá vamos nós para as letrasDe tudo um pouco devemos saber:Texto dramático, narrativo e poéticoTemos de sabê-los compreender.

Os números são muito importantesAo longo do nosso dia-a-diaPois se não fosse a MatemáticaO que seria?

Na História estudamosOs reis, batalhas e inventoresSabemos tudo tão bemCom as explicações dos professores.

Francês, Inglês não é fácilMas também as devemos saberEstudar muito é o que é precisoPara as conseguir perceber.

A Ciências estudamos animaisE outros magníficos temasAdquirimos cada vez maisPara no futuro não ter problemas.

A Físico-Químicas aprendemosRegra dos abraços é confusoTemos de trocá-los para dar certoSe não entrarmos em parafuso.

A Geografia estamos a darMigrações e imigraçõesPois quando saem dum paísTêm de entrar noutras regiões.

A Visual desenhamosCoisas muito esquisitasMas ao fim tudo dá certoE até ficam jeitositas.

Temos muitas disciplinasPara adquirir conhecimentosTemos de andar a bem com todasPara não passarmos tormentos.

Sílvia Sousa Dias - 8ºC

ESCOLA – ESPAÇO DEAPRENDIZAGENS

(ESCALÃO B - 1º LUGAR)

Na escola vamos sempre aprendera ler, escrever e compreender…O passado revemos na aula história,o futuro prevemos na aula de ciênciase com o presente…Salta o ritmo nas aulas de música,o português compreendemos,o espanhol e o inglês é para aprender de vez!Com as tecnologias nos conectamos.Balouçamos nas equações da matemática. O desporto praticamos,nos intervalos descansamos.Nas aulas estudamos e em todas nos empenhamos. Na escola vivemos algumas aventuras - experiências da nossa vida!

Mariana Reis e Sérgio Lopes - 9ºA

ESCOLA(ESCALÃO C - 1º LUGAR)

Eu gosto da sala de aulaLá aprendo a ler e a escreverEmbora não esteja atentoTiro notas a valer!

Metade do que aprendiSei de cor e salteadoA outra metadeSó se for copiado…

Os professores são divertidosÀs vezes um pouco secantesMas graças aos meus amigosAs aulas são sempre hilariantes.

O pobre do professorQue nos atura todo o diaTer um pouco de descansoEra tudo o que ele queria!

Lucas Barata Cardoso - 6ºC

A VERDADE DAESCOLA

(ESCALÃO A - 2º LUGAR)

É na escola que aprendoMuitas disciplinas e matériasÉ aqui que vou vivendoCoisas engraçadas e sérias.

A escola é um lugarDe aprendizagens e brincadeirasOnde aprendemos a amarÀ nossa maneira.

Há muitos professoresE são todos diferentesSão nossos mentoresE por vezes exigentes.

Mais um ano terminadoCom alegrias e desilusões.Finalmente o stress acabadoAté para o ano preocupações.

Fabienne Cardoso Ramos - 8ºC

A ESCOLA(ESCALÃO B - 2º LUGAR)

Vários nomes lhe deramAo longo das geraçõesPrimeiro junto aos Mosteiros,Com todo o saber dos frades,Se aprenderam as Lições.Os tempos foram correndoOutras escolas se fundaramE variadas ciênciasAli se ministraramSó a alguns privilegiadosA quem a sorte bafejou.Pois a maioria“Das letras” se alheouHoje “Escola é para todos”Assim diz a ConstituiçãoÉ ali que se aprende

A ESCOLA ONTEM E HOJE(ESCALÃO C - 2º LUGAR)

A ser um ser integralÉ ela que nos conduzA uma meta finalE em todo este processoSão os nossos educadoresNossos mestres, nossos “pais”.Há momentos de alegriaTão próprios da juventude!Também os há de ansiedade:“Dará para positiva?!”…“Para entrar na Faculdade?”Oh! Quantas questõesAndam no ar a bailar!Mas nós somos jovens,Cheios de força e valorVamos fazer com que a escolaSeja um mundo sempre melhor!

Margarida Sequeira - 9ºA

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16 Nova Geração

Visitas de Estudo...

O dia 25 de Março foi o dia danossa Visita de Estudo.

De manhã, bem cedo, às 7 horas,começámos a juntar-nos no TerminalRodoviário, como houve um ligeiroatraso acabámos por sair de Proençaàs 7h15m.

Fomos em dois autocarros, umcom a turma do 5ºB e metade do 5ºC,e outro com a turma do 5ºA e a outraparte do 5ºC. Assim, ficámos divididosem dois grupos porque, quando láchegássemos, uns iam para o Museuda Água e outros iam para o AquárioVasco da Gama.

A viagem foi muito longa e por issoparámos a meio, na Área de Serviçode Aveiras, no resto do caminho,aproveitámos para dizer adeus aossenhores camionistas, que tambémnos acenavam muito bem-dispostos.

Quando lá chegámos, o nossogrupo foi para o Museu da Água, queachámos muito interessante, a nossaguia era uma estagiária e chamava-seRita, ela disse-nos que, antigamente,para distribuir a água pelos habitantesde L isboa, era prec iso muitaorganização.

Por vezes, nas fontes, havia bulhase por isso dividiram a água por váriasbicas nas fontes, assim, as pessoasficaram mais organizadas. O Museu daÁgua tinha uma grande máquina, anossa guia contou-nos que primeiromontaram a máquina e só depoisconstruíram aquele edifício à volta.

Depois subimos umas escadas evimos uma parte da máquina a trabalhar,mas com a electricidade. Tambémfizemos sabonetes e sentámo-nos empufs.

De seguida, juntámo-nos todos, osdois grupos, e almoçámos nos jardins

da zona histórica de Belém; a caminhode lá vimos ao longe o Cristo Rei e oPadrão dos Descobrimentos.

Nos jardins havia muitos pombose gaivotas , que fugiam quandocorríamos atrás deles. Depois dealmoçarmos, fomos à Igre ja doMosteiro dos Jerónimos, onde estão osrestos mortais de Luís de Camões, eVasco da Gama, que é muito grande esombria.

De seguida, separámo-nos de novoe o nosso grupo foi para o AquárioVasco da Gama. Logo à entrada, haviaum tanque com peixes minúsculos,outro com peixes de tamanho médio eoutro com peixes gigantes, nós demos-lhes comida e eles comeram-na toda.

A seguir, entrámos. A nossa guiachamava-se Manuela, era mui tosimpática e deixou-nos tocar naCenoura do Mar, na Estrela-do-mar eno Ouriço-do-mar, todos tinhamtexturas diferentes.

Depois entrámos numa sala ondehavia um tanque enorme, que tinha ládentro tartarugas marinhas, enormes.A seguir, entrámos para uma salaescura onde havia muitos aquários.

Quando saímos dessa sala, fomosver os leões-marinhos, o Vitinho e aOlívia, estava na hora da alimentaçãodeles e nós vimo-los a comer.

De seguida, fomos para oautocarro e seguimos. Parámos ameio, na Área de Serviço de Santarém.Chegámos a Proença-a-Nova já denoite, por volta das 20h.

Vínhamos um pouco cansados, oque significa que foi uma Visita deEstudo muito divertida, interessante eque aproveitámos a oportunidade paraconhecer sítios novos.

Filipa Duarte, 5ºA

A MINHA VISITA DE ESTUDO

Levantei-me às 7:10h, vesti-me,tomei o pequeno-almoço e peguei naminha mochila, onde tinha o meuapetitoso lanche. Às 8:00h, entrámosno autocarro, escolhemos os lugares.Eu fui com a minha amiga Bruna epartimos para Lisboa. Durante aviagem, conversámos e jogámosNintendo. Parámos para comer naestação de serviço de Santarém epart imos rumo ao Pav ilhão doConhecimento. Quando lá chegámos,era tudo tão lindo, lindo!... Fomosprimeiro para a sala de cima, daexposição “Vê, Faz e Aprende”, onderealizámos muitas act iv idadesdivertidas. As de que mais gosteiforam a “cama de pregos”, “ a cabeçano cesto da fruta”…Mas o que maisadorei foi andar para trás e para a frentena “bicicleta em cima de uma corda”…

E depois fomos para outra salaver a exposição “ Sexo… e então…?!”Era ainda mais interessante, haviatantas actividades fantásticas e euadorei: a cama do amor, cantar noduche, conhecer o nosso corpo,mensagens secretas da pessoa amadae muitas outras coisas sobre estetema.

Saímos para almoçar, num parqueonde estava uma estátua de uma

grande girafa e, depois do apetitosoalmoço, fomos de novo para oautocarro.

Visitámos o Metropolitano deLisboa, um senhor explicou-nos comofuncionava, como foi construído e comose utilizavam os passes.

Viajámos de metro, começámosna estação de “ Sete Rios”, passámospela estação das “Laranjeiras” eparámos na do “Alto dos Moinhos” e osenhor que nos acompanhava fezumas perguntas a que respondemos.Ao lado, estava o “ Museu da Música”,que fomos visi tar, hav ia tantosinstrumentos e a guia explicou paraque serviam, como foram feitos e a suaorigem. Voltámos para o metropolitano,o senhor foi muito simpático, deixou-nos dar uma grande volta no metro,onde nos divert imos mui to. Nadespedida, ofereceu-nos canetas,marcadores e pins. Agradecemos eregressámos ao autocarro.

A meio da viagem de regresso acasa, voltámos a parar no mesmo sítiopara lanchar e, no autocarro,cantámos, brincámos, etc.

Chegámos às 20:00 horas, os paisforam-nos buscar e fomos para casacontar como foi a nossa visita deestudo. Adorei!

A MINHA VISITA DE ESTUDOA LISBOA

Inês Laia, 6ºA

No dia 7 de Abril de 2011, nós, osalunos do 6º ano de escolaridade,fomos a uma visita de estudo a Lisboaacompanhados pelos directores deturma, professores de Ciências daNatureza e de Educação Musical.Visitámos o Pavilhão do Conhecimento,o Metropolitano e o Museu da Música.

Saímos de Proença às 08:00horas, fizemos uma paragem na áreade serviço de Santarém, para tomar amerenda da manhã e seguimos viagematé ao Pavilhão do Conhecimento.Quando lá chegámos, entrámos e umasenhora que fa lou connoscoencaminhou-nos para a sala do “Vê,faz e aprende” onde mexemos eaprendemos. Depois, fomos para aexposição do “Explora”e de seguidapara a exposição “Sexo...e então?”,que é sobre a sexualidade e o amor,destinada especialmente aos pré-adolescentes.

Almoçámos às 13:00 horas noParque das Nações e, depois doalmoço, seguimos até à estação“Jardim Zoológico”. Antes de fazermosa viagem no metropolitano, explicaram-nos que este meio de transporte foi

Catarina, Margarida e Tânia Raquel, 6ºA

PAVILHÃO DO CONHECIMENTO,MUSEU DA MÚSICA E

METROPOLITANO DE LISBOAinaugurado a 29 de Dezembro de 1959,sendo actualmente constituído por 4linhas com 52 estações. Ensinaram-nos a comprar um bilhete e a utilizar opasse social para irmos apanhar ometropolitano. Fizemos uma viagem demetropolitano, desde a estação de“Jardim Zoológico” até à estação de“Alto dos Moinhos”, onde se situa oMuseu da Música.

No Museu da Música, v imosinstrumentos únicos, que não existemem mais nenhuma parte do mundo edatam do tempo dos Reis.

Depois, era suposto sairmos doMuseu da Música e voltarmos para oautocarro, mas o senhor Guilhermeofereceu-nos uma viagem entre aestação de “Alto dos Moinhos”até à“Amadora” e regressámos à estação“Jardim Zoológico”, onde os nossosautocarros nos esperavam. Iniciámosa viagem de regresso, parámos na áreade serviço para comer o lanche e umgelado. Chegámos a Proença-a-Novaàs vinte horas como estava previsto,cansados e com muitas histórias paracontar.

Adorámos esta visita de estudo!

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Nova Geração 17

Visitas de Estudo...

Nos dias 30 e 31 de Janeiro, asturmas do 12º ano da Escola Básica eSecundária Pedro da Fonseca deProença-a-Nova e as turmas doSecundário do Instituto São Tiago daSobreira Formosa, no âmbito dadisciplina de Educação Física ,realizaram uma visita de estudo à Serrada Estrela.

A viagem teve como objectivoprincipal a realização de novasexperiências desportivas, que não sepodiam realizar na escola, devido amot ivos operac ionais. Estasactividades tinham como atracçãoprincipal a neve. Na “neve” pudemosfazer Snowboard e Esqui. É claro queo nosso desempenho em torno destesdesportos não foi o esperado, masdivertimo-nos bastante. Aliás, este foio sentimento mais experimentadodurante a viagem, numa fuga àmonotonia e na busca de diversão.

A viagem também tinha outrosobjectivos: aumentar o sentido deresponsabilidade dos a lunos,

André Dias

VISITA DE ESTUDO ÀSERRA DA ESTRELA

desenvolver capacidades físicasdestes , desenvolver o controloemocional dos alunos, desenvolver oespírito de entreajuda e conhecerprática e teoricamente o Esqui e oSnowboard. Para além disto, aindahouve quem praticasse “Sku”, tornando-se “profissional” nessa modalidade.

Foi uma visita de estudo diferente.Ficou a grande vontade de voltar àSerra, desta vez não só para ver apaisagem, mas também para deslizarsobre a neve e aprender qual a melhorforma de não cair!

Gostaria de agradecer à CâmaraMunicipal de Proença-a-Nova, que noscedeu o transporte de ida para a Serrada Estrela, e à direcção das escolasem causa, bem como aos seusprofessores, mais precisamente aosde Educação Física, que tornarampossível esta nossa viagem.

E para terminar com uma palavrade conforto e esperança, arriscar-me-ia a dizer: “Para o ano há mais!”

Quando era mais nova, tinha osonho de ir à Niquilândia.

A Niquilândia é um país que só umapessoa sabe onde fica, essa pessoa éo piloto do avião que leva as pessoaspara lá.

A razão pela qual só uma pessoasabe onde fica é que, se mais algumapessoa soubesse, a Niquilândia deixavade ser divertida.

Eu tinha o sonho de ir lá, e, há doisanos, o meu sonho foi concretizado: aminha famí lia , nos meus anos,ofereceu-me muito dinheiro, e essedinheiro foi a conta certa para comprarum bilhete de avião para mim!

Disse à minha família que com odinheiro tinha comprado um bilhete deavião para ir ver uma amiga aoLuxemburgo, e lá fui eu em direcção à

Niquilândia!O piloto do avião foi muito fixe

comigo e, por isso, eu fui a jogarplaystation e a brincar o tempo todo!Eu era o único passageiro daqueleavião. Foi tão fixe!

Eu achava que ia bem preparada,até tirei um curso de Niquilandês, mas,mesmo assim, fui à Internet e imprimium dicionário inteirinho de Niquilândês.

Começou o processo de aterrageme eu comecei a rever a matéria.

Ora bem, Nini significa Olá, Kikisignifica Adeus, Niquiniqui é Como éque te chamas, … e revi tudo, até queaterrámos.

O pi loto avisou-me que cadapessoa só lá pode estar dois dias, eque,, ao terceiro dia de manhã, íamosembora.

VIAGEM À NIQUILÂNDIAFilipa Duarte, 5ºA

Convém referir, ainda, o papelessencial que as várias entidades,ins ti tuições e empresas locaisdesempenharam na concretizaçãodesta actividade, pois sem o seucontributo, o objectivo teria sido maisdifícil de alcançar: Câmara Municipal,juntas de freguesia de Proença, Perale S. Pedro, Associação de Pais, SantaCasa da Misericórdia, PortugalRur,José Lourenço Pneus, Óptica Jacinto,Caixa Geral de Depósitos, PinhalNova,

VISITA DE ESTUDO A LONDRESOs alunos de Londres, 2011

Dando cumprimento ao PlanoAnual de Actividades do Agrupamentode Escolas de Proença-a-Nova, nopróximo dia 2 de Julho do presente ano,dar-se-á início à viagem de estudo aLondres 2011 da Escola Básica eSecundária Pedro da Fonseca, numtotal de trinta e um alunos de inglês do11º ano, sob a coordenação daprofessora Ivonne Baldaia e com oacompanhamento de três outrosprofessores. Ao longo de cinco dias,teremos a oportunidade de visitar esta

capital europeia, treinar a língua queaprendemos ao longo da escolaridade,contactar com outros hábitos e culturase alargar os nossos conhecimentos.

A PREPARAÇÃOApós dois longos anos de

preparação e de trabalho árduo, odesejado dia está prestes a chegar,trazendo com ele muita ansiedade eexpectat ivas. Foi um percursocuidadosamente traçado, que implicoumuito trabalho em equipa, entreajuda,força de vontade e imaginação, quepermitisse encontrar as formas maisadequadas de angariar verbas paraminimizar os custos totais que umaviagem deste tipo implica, atendendo,nomeadamente, ao grande número dealunos envolvidos. Foram diversas asactiv idades dinamizadas, com acolaboração de pais/encarregados deeducação, amigos e professores,

desde a participação em eventos daCâmara Municipal - Feira das Filhós edo Pão, na Feira das Sopas, numPasseio Pedestre, no Desfile deCarnaval e nas Festas do Município de2010 - à venda de rifas, de pipocas noAudi tório Municipa l, em dias desessões cinematográficas, e depequenos objectos alusivos à viagem,à organização de um torneio de voleibolna praia fluvial da Aldeia Ruiva e umtorneio de futsal feminino no PavilhãoMunicipal, até à dinamização, por duasvezes consecutivas, da tenda da visitade estudo Londres 2011, no Dia doAgrupamento.

GRATOS PELO APOIO DA COMUNIDADE LOCALInfor24, Cascalheira e Filhos, PizzariaTiZé, A Sobreirense, Café S.Cristóvão- Moita, António Barateiro & Irmão,Carlos Alberto Correia Henriques,Fernando Miguel Lopes Pereira e Irmão,Américo Correia, Casa do Benfica emProença-a-Nova, Talho Pere ira,EcoMarché, Mini-Preço, Departamentode Línguas, para além de algunsparticulares. O nosso agradecimento,por isso, a todos aqueles que nosajudaram a concretizar este sonho.

Fiquei um pouco triste por nãopoder estar lá mais tempo, masdepressa me animei!

Assim que saí do avião, vieram logotrês gnomos a correr e a gritar: “Nini,nini!” que significa “olá”. Eu tambémlhes disse olá, depois perguntaram:“Niquiniqui?” que é “ como é que techamas?” e eu disse: “Niki Filipa”.Depois eles apresentaram-me a casaonde eu ia dormir. Achei-a fantástica!

Nos dois dias que lá estive saltei,corri, brinquei, joguei, … fiz todas ascoisas divertidas que se fazem nomundo.

Até que chegou a hora de partir.Eles vieram comigo até ao avião edisseram: “Kiki, kiki ! ” quesignifica:”adeus!” e o avião descolou.Adeus Niquilândia!

A viagem de regresso demorou namesma três dias e, quando cheguei,disse à minha família a verdade.A minhafamília gostou tanto do que lhes conteique até já marcámos uma viagem paralá em 2012!

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18 Nova Geração

Notícias da Biblioteca...25 de ABRIL de 1974

No âmbito dadisciplina de História eGeografia de Portugal edinamizada pelasprofessoras Edite Dão eSónia Abreu es tevepatente ao público naBEPF, entre 26 de Abrile 06 de Maio, umaexposição de cartazessobre o 25 de Abril de1974. Os trabalhosforam concebidos erealizados pelos do 6.ºano que, em grupo,exploraram um dos aspectos do 25 deAbril, abordados no programa dadisciplina.

JOGO DO 24Teve lugar na BEPF, no dia 27 de

Abril, a Fase InterEscolas do JOGO do24, envolvendo as escolas de Vila deRei, Sobreira Formosa e Proença a

Nova. Foi uma actividade enquadradano ens ino e promoção daaprendizagem da Matemática.

DIA MUNDIAL DO LIVRO e dosDIREITOS DE AUTOR

A BEPF assinalou a efeméride coma mostra de cartazes alusivos ao temae com a sensibilização da comunidadepara a necessidade de se respeitarem

Foram organizadas duas feiras dolivro. A primeira, uma mini feira do livro,teve como tema unificador a obra doescritor António Torrado e estevepatente desde finais de Abril e 09 deMaio.

FEIRAS DO LIVRO

os direitos dos autores, explicando oimpedimento de reproduçãofotocopiada de obras integrais.

A verdadeira Feira do Livro envolveutodas as bibliotecas escolares doAgrupamento, iniciou-se a 30 de Abrile encerrou no dia 09 de Junho,enquadrada nas actividades do Dia doAgrupamento.

ENCONTRO COM O ESCRITORANTÓNIO TORRADO

Esteve entre nós, a 8 de Junho, oconhecido escritor António Torrado,numa atividade “descansativa”, comoo próprio referiu, com os alunos dos 4ºe 5º anos do Agrupamento. As turmasA e C do 5º ano apresentaram duasleituras encenadas de obras do escritor,A Cerejeira da Lua e Dom PimpãoSaramacotão e seu criado Pimpim. Aturma B do 5º ano apresentou em Coral

de Leitura A Nau Catrineta que temmuito que contar. António Torradoagraciou os alunos contando duaspequenas “grandes” histórias de suaautoria, respondendo a inúmeras dasquestões que lhe co locaram,terminando com a tradicional sessãode autógrafos. Um momento alto davida do AEPN, sempre que é visitadopor um “arquitecto da palavra”!

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Nova Geração 19

Notícias da Biblioteca...

A BEPF foi igualmente palco deactividades tão variadas como asegunda edição da “FESTA DO LIVROe da LEITURA”, com a presença doBibliomóvel, a realização de um“CONCERTO na BIBLIOTECA” (Clubede Música do AEPN), da entrega deprémios do “CONCURSO LITERÁRIOde POESIA”, do “CONCURSO DELEITURA EXPRESSIVA”,“CASTELOS MEDIEVAIS DEPORTUGAL” e das “OLIMPÍADAS DE

EXPOSIÇÕESComo vem sendo hábito, a BEPF

tem disponibilizado o seu espaço paraa realização de exposições diversas,umas de sua iniciativa, outras dediferentes grupos disciplinares.

Foi o caso de duas exposições, deiniciativa própria, com recursos do seufundo documental e subordinadas aotema: “Cartografia Científ icoNatural”.

TERTÚLIA:“IMAGENS da REPÚBLICA…”

Encerrando um ciclo de iniciativaspara ass inalar o Centenário daImplantação da República, a BEPFcom o apoio da Câmara Municipal deProença a Nova e a colaboração doprojecto BioAromas, dinamizou umatertúlia subordinada ao tema: “Imagensda Repúbl ica na Beira Baixa.Mosaico de Memórias… Com Chá”.

No muito agradável espaço dacafetaria municipal, no Parque UrbanoJoão Martins, na tarde de 06 de Junho,reuniram-se alunos e cidadãos paratrocarem algumas ideias sobre o temacom a presença dos convidados Dr.Fernando Palouro das Neves, Directordo Jornal do Fundão, Dr. Pedro

Salvado, investigador de História daBeira Baixa, Dr.ª Fátima Mata, Arquivoda C. M. Sertã, Dr. António ManuelSilva, Prof. De História, Prof. Dr. VictorTomé, jornalista, que desempenhou afunção de moderador.

Ficou a certeza de que a BEPF,sob a coordenação da Dra. Isabel deBessa Garcia, desenvolveu a maisprofícua actividade da região noass ina lar do “Centenário daImplantação da República”, factoassinalado com destaque pelo Jornaldo Fundão de 16.06.2011, n.º 3383/Ano 66, p. 3, rubrica Destaque (Vivera República em Proença).

OUTRAS ACTIVIDADESHISTÓRIA” (6º Ano), e da articulaçãocurricular com a disciplina de ERMC(Ensino Secundário) nodesenvolvimento das diversas fases doprojecto “LER SOLIDÁRIO” (parceriaestabelecida com a Santa Casa daMisericórdia de Proença-a-Nova).

No dia 22 de Junho, a BE foi palcode uma animada cerimónia de entregade prémios ganhos em váriosconcursos e actividades ao longo doano.

É também o caso da exposição“Uma Lágrima por ti”, da iniciativado grupo de Educação Visual, com ostrabalhos elaborados pelos alunos dasturmas A e B, do 7.º ano deescolaridade, destinada a toda acomunidade escolar, patente de 01 a

09 de Junho. Além da criatividadeexpressa no design e na paletacromática utilizada, as "lágrimas"espelham a técnica do "pontilhismo",eternizada pela obra impressionista deGeorges Seurat, que os alunosnitidamente apreenderam.

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20 Nova Geração

Desporto Escolar...

Encerrou-se da melhor maneira aépoca desportiva do Grupo DesportivoEscolar de Futsal Infantil, com avitória no campeonato distrital, que,este ano, decorreu no nosso pavilhãodesportivo, no passado dia 8, da parteda tarde.

Os nossos heróis encararam commuita concentração a fase final,apostados em recuperar um ceptro quenos fugia há dois anos, o de campeõesdistritais na categoria. Nos dias queantecederam a competição final, ostreinos sucederam-se, o que contribuiupara um maior entrosamento das duasequipas/base e para a consolidação doespírito de grupo. Foi tal o grau deresponsabilidade interiorizada, quealguns houve que a assumiram emexcesso, com prejuízo para o descansonocturno. Felizmente que tudo acabouem bem.

No pr imeiro jogo, com oTortosendo e a primeira equipa a entrarem campo, composta pelos atletasRelvas, Francisco, Sebastião, Bessae Duarte, deu tão boa conta do recadoque ficou logo o terreno desbravadopara os três períodos finais, em quepudemos fazer uma gestão adequadado esforço, mesmo correndo algunsriscos bem calculados, mas semprecom o jogo controlado, apesar dos trêsgolos consentidos. O resultado final de7 a 3 não deixou dúvidas quanto àjusteza do nosso apuramento para afinal, como haveria de reconhecer oProfessor/ t re inador da equipaadversária.

No jogo da final, contra a equipada Quinta das Palmeiras, da Covilhã,a mesma equipa das meias-finais voltoua dar cartas, preparando uma entradaem campo mais tranquila para a equipamais consistente, formada pelosatletas Paulinho, Reis, Diogo André,Zé (cap.) e Jorge.

Bem avisados andámos, contudo,na gestão do esforço “nas meias”, jáque os covilhanenses se haviamigualmente poupado, sabedores que

FUTSAL INFANTIL

estavam que os seus adversários deAlcains, por se apresentarem somentecom 9 atletas, estavam derrotados, àpartida, pelos regulamentos. E, numaparte, confessamos a estranheza dever uma equipa de uma escola grandecomo a de Alcains, que tão bom futsalhavia praticado na fase de qualificação,não se ter apresentado completa paraa fase final. Bom, saúde-se a dignidadede, mesmo assim, terem competidocom desportivismo, até ao fim. Mas,como deixámos entrever, a final foimuito compet itiva, com as duasequipas a baterem-se com “unhas edentes” pela vitória, bafejando-nos anós a sorte de termos marcado emsituações cruciais da partida, com umprimeiro golo no primeiro período. E quebem jogou essa nossa equipa inicial,tão disciplinados tacticamente! Já aequipa/base, revelando-se tãoperdulária no segundo período, tornou-nos os dois períodos restantes numautêntico sufoco, mesmo tendoacordado a tempo e tendo marcadomais dois golos em outras tantas fasescruciais.

A equipa adversária pressionou-nosmui to e obrigou-nos a umaconcentração desgastante, na tentativade lhes reduzirmos os espaços, o quefizemos com êxito, até bem perto dofim, não evitando, contudo, que elesobtivessem o seu tento de honra, que,aliás, bem mereceram, fixando oresultado final em 3 a 1.

Oh! A quantos gritos e “mexidas”eles nos obrigaram!

Para lá dos dez magníficos quejogaram esta fase final e que referimosacima, foram convocados mais doisatletas da nossa “cantera”, o JorgeLourenço e o Valente, que nãochegaram a integrar a ficha de jogo porninguém dos outros se ter, felizmente,magoado, mas são igualmentequinhoeiros nesta nossa bela vitória,que, como é da praxe, serádevidamente comemorada com um diade praia.

Prof. Gil Martins DiasTerminado o ano lec tivo e

consequentemente a época desportivaescolar, importa fazer o balanço do quese passou ao longo do ano com o grupo/ equipa de Juvenis Masculinos damodalidade de Basquetebol. Desalientar que este grupo / equipa surgiudevido ao forte interesse demonstradopor um grupo de alunos adeptos damodalidade (praticantes de rua nosintervalos das aulas) e que não teriamoutra hipótese de praticar basquetebolcompetitivo a não ser na escola, poisnão exis te no concelho, e nosconcelhos mais próximos, qualquerequipa inscrita nos quadros federativospara esta faixa etária.

Desde o início dos treinos ficoudemonstrada a enorme força de vontadeem aprender e adquirir novos hábitoscaracterísticos da modalidade por partedos alunos inscritos. No entanto, ohorário dos treinos e a simultaneidadecom outras actividades desportivas eescolares tornou difícil a presença detodo o grupo em todos os treinos.Mesmo assim, o grupo evoluiu bastante

BASQUETEBOLProf. Marcos Lopes

como equipa e individualmente, factocomprovado pela enormecompetitividade demonstrada nosjogos realizados com a congénere daEscola Secundária Nuno Álvares,equipa vencedora da competiçãodis trital. Pena foi , que o quadrocompetitivo foi demasiado curto nestafaixa etária (era constituído apenas porestas duas equipas), o que impediu queos nossos basquetebolis tasprogredissem ainda mais dentro decampo, quer a nível táctico, quer a nívelde saber-estar, componente esta,mui tas vezes esquecida nascompetições federadas.

Resta-me agradecer a todos osatletas e alunos que colaboraram nodesenvolvimento desta actividadeinserida no projecto de desportoescolar, e dizer que é com muita penaminha que vai ser difícil continuar comesta modalidade na nossa escola nopróximo ano lectivo, devido, como jáfoi referido, à escassez de equipas nosquadros competitivos distritais.

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Nova Geração 21

Desporto Escolar...

Decorreu no Entroncamento, nopassado dia 21 de Maio, a fasenacional do projecto Nestum-Rugby, naqual participaram diversas as equipasapuradas da nossa escola, distribuídaspelos diversos escalões.

Esta actividade, ao contrário demuitas outras, foi organizada, e bem,em forma de encontro e não decompetição, o que permitiu aos alunosparticipantes pôr em prática todas astécnicas que aprenderam sobre Rugbysem se preocuparem com o resultadofinal. E este, foi, acima de tudo, agrande festa desta modalidade que estáa crescer no nosso país e a ganharmais adeptos na nossa escola.

NESTUM-RUGBY

Ao longo da actividade as equipasparticiparam em vários jogos comoutras escolas do país, e no final, osatletas foram presenteados comlembranças e gelados oferecidos pelaorganização do evento.

Esta actividade contou com apresença de alguns jogadores daSelecção Nacional de Rugby (tendosido bastante solicitados), que tambémparticiparam na formação de uma bolade Rugby gigante, onde se incluíramtodos os alunos participantes (vestidosde branco) e professoresacompanhantes (vestidos de cinzento),delineando o contorno da bola.

Culminou com o encontro distrital,que teve lugar no dia 8 de Junho naBarragem da Marateca, a época deMultiactividades de Ar Livre, Grupo /Equipa inserido no projecto de DesportoEscolar. Foi um dia em cheio para osparticipantes, junto a uma paisagemfantás tica e com condiçõesexcepcionais para a prática deste tipode desportos.

A nossa escola contou com aparticipação de duas equipas de cincoelementos cada, e ambas se portaramà altura dos acontecimentos, ficandouma delas em primeiro lugar na prova

Prof. Marcos Lopes

de Orientação no escalão de Infantis.De nada serviu para a classificaçãogeral, pois para esta contava o conjuntode pontos conquistados por todas asequipas de cada escola e de todos osescalões.

Com um tempo fantástico, osalunos tiveram oportunidade de, maisuma vez, realizar diversas actividades,entre as quais BTT, Canoagem, Tirocom Arco, Slide, Ponte de Cordas(Tirolesa) e a já referida Orientação, aúnica modalidade a contar para aclassificação.

No dia 8 de Junho, realizou-se aactividade do Cicloturismo promovidapelo grupo de Educação Física com aparticipação de 72 alunos (do 6º ao 12ºano) e 5 professores. Assim, por voltadas 9h30, a comitiva de corajososciclistas saiu do Pavilhão Municipal deProença-a-Nova, equipada a rigor erespeitando as mais elementaresquestões de segurança, rumo à PraiaFluvial da Fróia, percorrendo os 11 kmque distavam entre a origem e o destinodeste “passeio”. O percurso foirealizado sem grandes percalços, aritmo moderado, de forma a que opelotão estivesse sempre “compacto”,como se diz na gíria ciclista!

Chegados à Fróia, os alunosdesfrutaram das belíssimas condiçõesque encontraram, aliando uma daspraias fluviais mais atractivas do paísa um clima muito agradável, podendoassim nadar e apanhar banhos de sol.

Por volta das 15h00, deu-se oregresso à escola, que foi bem maiscomplicado que a ida! A motivação eradiferente, o cansaço acumulado já eraalgum e, para dificultar, 4 km sempre asubir entre o Vale D´Urso e Proença-a-Nova… um verdadeiro “Prémio da

CICLOTURISMOProf. Natanael Costa

Montanha”, a imitar a escalada para a“Mítica Senhora da Graça”, que serealiza na Volta a Portugal, para osnossos pouco experientes mascorajosos ciclistas! Mesmo assim, opelotão ainda chegou a tempo deassistir aos infantis de Futsal da escolaa conquistarem brilhantemente o títulodistrital, sob a batuta do Professor Gil!

Foi um dia bem passado e em queo comportamento dos alunosenvolvidos foi correctíssimo.

Fica a inda uma palavra deagradecimento para as seguintesindividualidades /entidades:

- à Guarda Nacional Republicanade Proença-a-Nova, pelo preciosocontributo pres tado durante arealização das viagens, promovendo asegurança das mesmas e intervindo deforma pedagógica quando necessário;

- ao Sr. António por mais uma vezter emprestado a sua carrinha para oimportantíssimo trabalho de “carro-vassoura” e também pela assistênciamecânica que prestou;

- ao Prof. Higino, por se terassociado a esta actividade do Grupode Educação Física, viabilizando arealização da mesma.

MULTIACTIVIDADESMULTIACTIVIDADES

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Cantinho do Pré-Escolar e do 1º CicloA HORTA PEDAGÒGICA

No dia 31 de Março de 2011, ascrianças do Jardim de Infância deMoitas começaram a fazer a sua hortapedagógica. Primeiro, cortámos osgarrafões da água para fazer oscanteiros e nas garrafas fizemosburacos para colocar as palhinhas pararegarem os canteiros com as plantase as sementes. Como essa tarefa éperigosa, a professora fez.

Os nossos pais trouxeram terra eas plantas que escolhemos paraplantar e vieram ajudar-nos a fazer anossa hortinha. São várias as espéciesque temos plantadas nos garrafõesdesde alfaces, alho francês, rabanetes,beterraba, cenouras, fei joei ros,abóbora, melão, brócolos, repolhos,morangueiros, batateiras. No final,

fizemos uma roda, demos as mãos ecantámos uma canção “A nossa Horta”inventada pela educadora e o professorde música:

”A nossa horta está bonitaCom os pais a ajudarVamos dar as mãose cantar.”

Foi um momento único, que nãoiremos esquecer. Agora, regamos ahorta quando é preciso, para asplantinhas crescerem.

È divertido ter uma horta no pátioda nossa escola. Muitas pessoas já avieram ver. E se alguém quiser aparecer,fica desde já convidado.

Estamos à tua espera.

Helena Silva, Educadora de Infância

Este ano, o Jardim de Infância deMoitas está a desenvolver o projecto“O Borboletário”, contando com acolaboração dos Encarregados deEducação, que nos fazem chegar váriasespécies de lagartas, a planta de queelas se alimentam e o jardim para ascriarmos e vermos qual o tipo deborboleta que irá nascer. Já tivemoslagartas da couve, da arruda, da folhado jarro, da urtiga, do pessegueiro eda cerejeira. Fazemos também acriação do bicho-da-seda. As criançastêm a noção da diferença entre as

Helena Silva, Educadora de Infância

O BORBOLETÁRIOborboletas diurnas e nocturnas. Éboni to observar o nascer dasborboletas, ver as lindas cores que têm,as asas que parecem veludo e umamistura de cores que nos encantam.É grande a alegria das crianças,quando vamos ao pátio da nossaescola pô-las em liberdade, vê-las voardas nossas mãos para o céu e ficamosa olhar até elas voarem muito alto edesaparecerem dos nossos olhos.

Convidamos as pessoas quequeiram vir ao nosso Jardim paraobservar as nossas borboletas.

A Equipa do Agrupamento deEscolas de Proença-a-Nova ficou em2º lugar no Campeonato Regional deFutsal do Desporto Escolar, no escalãode Juvenis Femininos . Numacompetição realizada no Pavilhão daEscola Faria de Vasconcelos emCastelo Branco, nos dias 6, 7 e 8 deMaio, a equipa da nossa escolarepresentou o distrito de CasteloBranco, após ter conquistado o títulodistrital na Covilhã no passado mês deMarço. Assim, nesta prova que reuniuas equipas campeãs distritais daDirecção Regional de Educação doCentro (Ave iro, Viseu, Guarda,Coimbra, Castelo Branco e Leiria), aequipa da nossa escola teve mais umavez uma prestação de e levadaqualidade, discutindo o título regionalque já tinha conquistado em 2009 (noescalão de Iniciadas), alcançando o 2ºlugar ao terminar com os mesmospontos da equipa vencedora (EscolaSecundária de Castro Daire – Viseu).

JUVENIS SÃO VICE-CAMPEÃSREGIONAIS DE FUTSAL É o fim de uma geração “dourada”,

dado que oito das atletas (as nascidasem 1994) que compunham esta equipavão passar para Juniores, escalão emque não existe competição no distritode Castelo Branco a nível do DesportoEscolar. Esta geração que jogou juntadurante 4 anos e que conquistou váriostítulos distritais, um título regional e um3º lugar nacional, tem que servir deexemplo e estímulo para as futurasequipas da nossa escola, que para oano, além do escalão de Juvenis(nascidas em 1995 e 1996), voltará ater o escalão de Iniciadas (nascidasentre 1997 a 2000).

Espera-se agora que a corajosaintenção do Núcleo da Juventude deProença-a-Nova se concretize, em criaruma equipa federada de Futsa lFeminino no concelho e aproveitandoos óptimos recursos técnicos quemuitas jovens do concelho de Proença-a-Nova possuem para a prática destamodalidade.

Em cima a partir da esquerda: Andreia Martins (11ºB), Maria Miguel (11ºB), Inês Rodrigues(11ºA), Natanael Costa (Professor), Catarina Silva (11ºB), Ana Xavier (11ºA), Joana Esteves(11ºB). Em baixo, da esquerda para a direita: Telma Tomaz (11ºB), Inês Nunes (9ºD), DéboraFernandes (9ºD), Ana Dias (9ºD) e Mariana Catarino (11ºB).

Desporto Escolar...

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Nova Geração 23

Cantinho do Pré-Escolar e do 1º Ciclo

No dia 7 de Junho de 2011, a Dr.ªCarla Mendonça, Presidente daAssociação de Pais e Encarregadosde Educação do Agrupamento deEscolas de Proença-a-Nova ,apresentou, na Escola Básica deSobreira Formosa, aos alunos de 3º e4º Ano, uma sessão informativa sobrea importância da água, a sua escassez,o caminho que percorre até chegar àcasa de cada família e o destino quesegue depois de sair destes locais.

Servindo-se de um PowerPointatractivo e de uma informação bem

A ÁGUA – ESSE BEM PRECIOSO!Escola Básica de Sobreira Formosa

estruturada, cientificamente, conseguiumot ivar os alunos desteestabelecimento de ensino para o tematratado, exortando-os a, nasrespectivas casas, seguirem as regrasque apresentou para poupança da águae a conduzirem os encarregados deeducação numa atitude futura de asgerações vindouras ainda poderemusufruir desse bem essencial.

Os alunos e professores destaescola de ixam, aqui, o seuagradecimento à Dr.ª Carla!

No dia 19 de Maio e 2 de Junho,nós, os alunos do Centro Educativo deProença-a-Nova, realizámos o nossoPasseio Escolar a Aveiro.

Vis itámos o Ecomuseu daTroncalhada, que serve de marinhamodelo das salinas de Aveiro. Aqui épossível observar os antigos métodosde salinicultura da região aveirense.Observámos o farol da Barra de Aveiroe avistámos as casinhas coloridas daCosta Nova. Ainda tivemos tempo devisitar o Lugar dos Afectos, obra deGraça Gonçalves, que vem darcontinuidade à mensagem dos seus

VISITA DE ESTUDO A AVEIROCentro Educativo EB1+JI de proença-a-Nova

livros e Jogos de Afectos. O Lugar dosAfectos está plantado num jardim, éum espaço onde se pretende quetodos, em qualquer idade, possamdescobrir um caminho para chegar aocoração de si próprios e ao coraçãodos outros. Aqui, mergulhámos nummundo de sonho azul e cor-de-rosaentrando em casas temáticas eouvindo as explicações da guia que nosacompanhava na visita.

Foi um dia maravilhoso, especial ecom muita alegria e boa disposição.

Adorámos o nosso passeio!

No dia 21 de Junho de 2011, oCentro Educativo EB1+JI de Proença-a-Nova realizou a Festa de Final deAno. Contou com a presença de todosos alunos (1º Ciclo e Jardim-de-Infância), Professores, Educadoras,Ass is tentes Operacionais ,Encarregados de Educação e restanteComunidade Educativa.

A festa começou com a entregadas Pastas, pelas suas professoras, eposterior bênção, bem como dosalunos finalistas do Pré-Escolar e do4º ano, realizada pelo Sr. Padre Ilídio.Seguidamente, todos os a lunosdemonstraram as suas capacidadesde representação. Apresentarambonitas e divertidas coreografias, queensaiaram com as suas professoras,cantaram canções em Português eInglês e os alunos de 3º e 4º ano ainda

FESTA DE FINAL DE ANOCentro Educativo EB1+JI de proença-a-Nova

tocaram músicas com a flauta.Os alunos do 4º ano terminaram a

festa com a apresentação de umconjunto de exercícios de GinásticaRítmica preparados nas aulas deActividade Física e Desportiva.

Na parte da tarde, já na Escola,cantaram-se os parabéns aos alunosfinalistas, pois, como já vem sendohábito, a Junta de Fregues ia deProença-a-Nova ofereceu um deliciosobolo, que todos saborearam comsatisfação.

- Foi uma festa espectacular! – erao comentário dos presentes no final dafesta.

- Um dia que nunca vamosesquecer! – afirmavam os alunos.

Foi realmente uma manhã muitodivertida e que jamais será esquecida.

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ESCOLA EM FESTADIA DO AGRUPAMENTO

9 de Junho de 2011Nos últimos anos, as escolas foramsubmetidas a diversos desafios queapelaram sobremaneira à capacidadede adaptação e de interacção dacomunidade educativa.

A agregação das diversas escolaspúblicas do nosso concelho numAgrupamento poderá ter t razidoconstrangimentos que foi precisosuplantar, mas trouxe também, semdúvida, uma consciência mais alargadada realidade que temos e somos, naárea da educação, no concelho.

O Dia do Agrupamento nasceu danecessidade de vivermos em conjunto(Jardim de Infância, 1º, 2º, 3º Ciclos eSecundário) um dia diferente. Este ano,esta iniciativa ocorreu a 9 de Junho comum programa recheado que envolveutodos os alunos, funcionários eprofessores e chamou à escola osEncarregados de Educação paraassistirem ao desfile Moda Crise eaprec iarem os produtosdisponibilizados nas di ferentes«barraquinhas».

Da parte da manhã, os alunos,divididos em grupos, testaram os seusconhecimentos de uma forma lúdica,num peddy paper com es taçõesrelacionadas com diversas disciplinas.

Após o almoço self service servidogratuitamente na cantina, puderamparticipar nas actividades que maislhes agradassem, desde o Karaokeaos matraquilhos humanos, passando

por variadas modalidades desportivas.Para fechar com chave d’ouro, o

desfile «Moda Crise» mostrou-noscomo é possível vestir com elegânciaa um custo realmente módico. Bastater imaginação!

Esta actividade requereu muitotrabalho de planificação, de entrega ede espírito criativo por parte dosDepartamentos Curriculares e emespecial da equipa que a coordenou.Apetecia dizer: mais, não! Mas osalunos fizeram a sua avaliação epediram: que para o ano se repita!

Até para o ano! …

Boas férias!

Ficha Técnica:Coordenação: António Gil, Daniel Catarino, Teresinha Catarino

Organização e Grafismos: Fátima Morais e Paulo Santiago

Montagem e Paginação: Luís Lourenço

Impressão: Jornal "A Reconquista"

e-mail:[email protected]

e-mail jornal: [email protected]

Tiragem: 600 Exemplares

Propriedade:Escola Básica e Secundária Pedro da Fonseca

Av. do Colégio nº 26

6150 - 401 Proença-a-Nova

Telefone: 274670080 - Fax: 274671819