diagnóstico de doenças infecciosas e parasitárias

34
Diagnóstico Laboratorial de Doenças Infecciosas e Parasitárias Dr. Messias Miranda Junior Dr. Messias Miranda Junior Faculdade Eduvale de Avaré Workshop de Biotecnologia [email protected] [email protected]

Upload: messias-miranda

Post on 09-Jul-2015

185 views

Category:

Health & Medicine


9 download

DESCRIPTION

Técnicas utilizadas em Laboratórios de Análises Clínicas no diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

TRANSCRIPT

Page 1: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

Diagnóstico Laboratorial de Doenças Infecciosas e Parasitárias

Dr. Messias Miranda JuniorDr. Messias Miranda Junior

Faculdade Eduvale de AvaréWorkshop de Biotecnologia

[email protected][email protected]

Page 2: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

MATERIAIS BIOLÓGICOS

Sangue

Urina

Fezes

Escarro

Cortes teciduais

Page 3: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

“O SANGUE É UM TECIDO FORMADO DE ESTRUTURAS CÉLULARES E NÃO CELULARES EM SUSPENÇÃO NO MEIO LÍQUIDO, O PLASMA”

Page 4: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Page 5: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

HEMOGRAMA COMPLETO

Leucograma

Contagem global

Contagem diferencial

Morfologia

Plaquetas

Quantificação

HEMOGRAMAHEMOGRAMAEritrograma

Hemoglobina

Hematócrito

Morfologia

Contagem

Page 6: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

CONFECÇÃO DO ESFREGAÇO SANGUÍNEO

Page 7: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

AUTOMAÇÃO EM HEMATOLOGIA

AUTOMAÇÃO X ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICAS

BIOTECNOLOGIA

Page 8: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

LEUCOGRAMA:

NEUTRÓFILOS SEGMENTADOS

• Granulócitos leucócitos mais comuns no sangue (55-65%);

• Têm núcleo segmentado, com 2 a 5 lobos;

• Apresentam atividade fagocitária, é a célula principal da resposta imunológica aguda

NEUTRÓFILOS BASTONETES

• (3-6%);

Page 9: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

• Correspondem a 1-4% do total de leucócitos, e são distinguíveis pelos seus grânulos acidofílicos (vermelho/laranja);

• Possui núcleo lobulado;

• São ativados frente a uma infecção parasitária.

LEUCOGRAMA:

EOSINÓFILOS

BASÓFILOS

•Compreendem menos de 1% do total de leucócitos e são distinguidos pelos grânulos azul escuro específicos proeminentes que contém histamina, e heparina;

•O núcleo está usualmente obscurecido pelo densidade dos grânulos;

•Geralmente estão envolvidos em processos alérgicos.

Page 10: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

•São as maiores células vistas no esfregaço sangüíneo e constituem 4 a 8% dos leucócitos;

•Podem sair da corrente sangüínea e se tornar macrófagos tissulares.

LEUCOGRAMA:

MONÓCITOS

LINFÓCITOS

• É uma célula arredondada ou ovalada com núcleo que ocupa a maior parte da célula. O nucléolo pode estar presente, mas a cromatina densa impede a distinção;

• Participam da resposta imune adquirida.

Page 11: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

ANTICORPOS

DIAGNÓSTICO DIRETO X DIAGNÓSTICO INDIRETO

Fab

Fc

Page 12: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS

ISOLAMENTO, CULTURA E IDENTIFICAÇÃO

Page 13: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

Métodos Clássicas de Identificação Bacteriana

ISOLAMENTO PRIMÁRIO EM MEIO NÃO SELETIVO(Condições de Temperatura e Atmosfera adequadas)

Coloração de Gram

Provas Bioquímicas de Identificação

Análise das características morfológicas e tintoriais

Características da colônia

Page 14: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

MEIO DE CULTURA SELETIVO

Page 15: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

Características da Colônia

TamanhoPequenoMédioGrande

Densidade = transparente, opaca e translúcidaConsistência = brilhante, cremosa, seca ou mucóideCor = cinza, branca, amarela, rosa, esverdeada, negra, incolor, creme etc.

Page 16: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

PREPARAÇÃO DA AMOSTRA EM LABORATÓRIOPREPARAÇÃO DA AMOSTRA EM LABORATÓRIO

Isolamento de bactérias em amostras clínicas – Método de Esgotamento.

Identificação microbiológica

características morfológicas

Identificação (Características morfológicas e tintoriais)

Violeta de Genciana

Lugol

Álcool/Acetona

Safranina

Page 17: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL

Provas para identificação de vias metabólicas utilizadas pelos microrganismos:

-Teste da coagulase;

- Teste da catalase;

- Fermentação;

- Amilase;

- Citrato....

USO DE TABELAS DE IDENTIFICAÇÃO

Page 18: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

ANTIBIOGRAMA E RESISTÊNCIA MICROBIANA

Page 19: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

MÉTODOS MOLECULARES

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA(PCR)

Page 20: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

MÉTODOS MOLECULARES

REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO EM CADEIA(PCR)

Gene X5’ 3’

3’ 5’

5’

5’3’

3’5’

92oC92oC

54oC

5’

5’3’

3’5’ 72oC

Page 21: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

MÉTODOS MOLECULARES

ELETROFORESE DE DNA

Page 22: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

DOENÇAS CAUSADAS POR PARASITAS (EPF)

EXAME MACROSCÓPICO DAS FEZES

• Pesquisa de proglotes;• Vermes adultos;• Consistência;• Presença de sangue;• Restos alimentares.

Taenia sp.

Page 23: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

MÉTODO DIRETO

• Método fácil e barato;• Permite visualizar protozoários (trofozoítas e cistos) e helmintos (ovos, larvas e proglotes);

TÉCNICA

• Colocar pequena porção de fezes em uma lâmina de microscopia. (diluir em salina se necessário);• Adicionar lugol e cobrir com lamínula;• Examinar ao microscópio.

MÉTODO DE HOFFMAN

• Método de sedimentação espontânea (mínimo 2 horas);• Permite o encontro de larvas, helmintos e cistos e protozoários;• Mais utilizado nos laboratórios de rotina.

Page 24: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

MÉTODO DE HOFFMAN

Page 25: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Page 26: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

TÉCNICA DA FITA GOMADA OU SWAB ANAL (Enterobius vermiculares – oxiúrus)

Técnica deve ser realizada ao amanhecer, antes do paciente fazer higiene anal;

TÉCNICA

• Colocar uma fita adesiva transparente sobre o fundo de um tubo de ensaio, com o lado adesivo para fora;• Abrir a prega anal e encostar a face adesiva várias vezes na região perianal;• Fixar a fita em lâmina;• Observar ao microscópio.

Enterobius vermicularis

Page 27: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

ANÁLISE MICROSCÓPICA EPF

Page 28: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

DOENÇAS CAUSADAS POR VIRUS

• Hepatites virais;

• HIV;

• Sífilis;

• Grande variedade de diagnósticos:

• Quantificação de anticorpos totais;

• Quantificação de IgM e IgG;

• Determinação semi quantitativa:

• Determinação de carga viral.

• Normas do ministério da saúde.

DIAGNÓSTICO INDIRETO X DIAGNÓSTICO DIRETO

Page 29: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

TESTES RÁPIDOS

Resultado em poucos minutos;

Sensibilidade e especificidade elevada;

Uso restrito: situações em que o diagnóstico é essencial para a conduta imediata (gestantes, acidente ocupacional).

Page 30: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

Teste com alta sensibilidade (habilidade de detectar

quantidades mínimas do Ag ou Ac pesquisados;

Teste com alta especificidade (característica que

indica que o teste em questão identificará somente o

Ag ou Ac desejado) – menor risco de falsos-

positivos;

Permite que várias amostras sejam testadas ao

mesmo tempo;

Realização relativamente rápida e simples.

Page 31: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

1) Um Ac conhecido é adicionado à placa e se liga à sua superfície;

2) Lavagens são feitas para retirar os Ac livres;

3) Adiciona-se a solução com o Ag a ser pesquisado e este, caso presente, se liga aos Ac nos poços;

4) Realiza-se lavagens para retirar o Ag não capturado;

5) Adiciona-se conjugado específico para o Ag procurado;

6) Novas lavagens retiram o conjugado livre;

Y

YYY

Y Y

Y YY

YY

YY

Y YY

Y

YAntígeno

Anticorpo Cromógeno

Conjugado

7) O cromógeno é adicionado, e se o cromógeno for oxidado pela ação da reação enzimática, haverá desenvolvimento de cor;

8) Realizar a leitura no leitor de ELISA.

Page 32: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

YYYY

Y

Y

YYYY Y

Y Y YYY

Y

YAntígeno

Anticorpo Cromógeno

Conjugado

1) Inicialmente, o Ag é adicionado à placa e se adere à superfície dos poços;

2) Em seguida, são realizadas lavagens para a retirada do Ag livre nos poços;

3) A solução a ser pesquisada é adicionada. Caso contenha Acs específicos contra os Ags presentes na placa, estes se ligarão aos Ags;

4) Uma nova série de lavagens é realizada para retirar os Acs que não se ligaram aos Ags

5) É então adicionado o conjugado, que se liga aos Acs

6) Uma nova lavagem retira o conjugado livre

7) O cromógeno é adicionado, e se o cromógeno for oxidado pela ação da reação enzimática, haverá desenvolvimento de cor;

8) Realizar a leitura no leitor de ELISA.

Page 33: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias
Page 34: Diagnóstico de Doenças Infecciosas e Parasitárias

Diagnóstico Laboratorial de Doenças Infecciosas e Parasitárias

Faculdade Eduvale de AvaréWorkshop de Biotecnologia

Dr. Messias Miranda JuniorDr. Messias Miranda Junior

[email protected][email protected] Cesar -SP