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Diagnóstico por imagem para alunos de Fisioterapia e Enfermagem UCB.TRANSCRIPT
DIAGNÓSTICO
POR
IMAGEM
História dos Raios-x
Em 8 de novembro de 1895, o professor de física teórica, Doutor Wilhelm Conrad Röntgen, descobriu os raios X, em Würzburg (Alemanha).
História dos Raios-x
A primeira radiografia da história foi a da mão esquerda de Anna Bertha Ludwig Röntgen, sua mulher.
História dos Raios-x
O artigo original de Röntgen, "Um novo tipo de Raios-X", foi publicado 50 dias depois em 28 de Dezembro de 1895. A 5 de Janeiro de 1896, um jornal austríaco relatou a descoberta de um novo tipo de radiação por Röntgen. Foi atribuído a Röntgen um título honorário de Doutor em Medicina pela Universidade de Würzburg após a sua descoberta. Ele publicou um total de 3 artigos sobre raios-X entre 1895 e 1897. Nenhuma das suas conclusões até agora provaram ser falsas. Atualmente, Röntgen é considerado o pai da radiologia de Diagóstico, a especialidade médica que utiliza imagem para o diagnóstico de doenças.
História dos Raios-x
No Brasil, o médico Francisco Pereira das Neves iniciou suas experiências com os raios X no início de 1896, no gabinete de física da Faculdade Nacional de Medicina (atual Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ). Em 22 de dezembro deste mesmo ano, foi realizada a primeira radiografia a serviço da medicina clínica, na cidade do Rio de Janeiro.
A abreugrafia, idealizada por Manoel Dias de Abreu, surgiu em março de 1937, no Rio de Janeiro, e foi um método de grande importância na época em razão da epidemia de tuberculose.
História dos Raios-x
Em 1950, surgiu o intensificador de imagens e a automação.
Em 1958, teve início a utilização médica do ultra-som.
A tomografia computadorizada (TC), que consiste basicamente na associação de um aparelho de raios X com um computador, surgiu no início da década de 1970.
O aparelho da ressonância nuclear magnética (RNM), com obtenção de imagens através de campos magnéticos potentes, no final da década de 1970, representou um novo impulso no diagnóstico através de imagens.
O que são os raios X?
Os raios X são uma forma de energia eletromagnética de comprimento de onda muito curto, menor que 1 Angström.
Propriedades atravessam objetos; São absorvidos pelos objetos que atravessam; Produzem radiações secundárias em todos os corpos
que atravessam; Fazem fluorescer certos sais metálicos; Enegrecem emulsões fotográficas; Propagam-se em linha reta; Ionização, transformam gases em condutores elétricos; Exercem efeito biológico.
Densidade Radiológica
MEIO ABSORÇÃO IMAGEM
Metal Total Branca brilhante
Cálcio Grande Branca
Água (partes moles)
Média Cinza
Gordura Pouca Quase preta
Ar Nenhuma preta
Tomografia Computadorizada
A TC obtém uma série de diferentes projeções angulares de raio X que são processadas por um computador para fornecer uma secção de determinada espessura.
Os exames do encéfalo, da medula espinhal, do aparelho musculoesquelético e do tórax não necessitam de nenhuma preparação especial. Os estudos do abdome e da pelve quase sempre requerem opacificação do trato gastrointestinal com uma solução de meio de contraste diluída (composto de bário).
Ressonância Nuclear Magnética
Imagem por RNM combina um campo magnético forte e a energia de radiofreqüência para estudar a distribuição e o comportamento dos prótons de hidrogênio na gordura e na água.
Ultra-Som
Resultam das propriedades de ondas sonoras de alta freqüência (ondas longitudinais) e de suas interações com os tecidos biológicos que vão formar os ecogramas.
Uma onda sonora de determinada freqüência (3,5 a 10 MHz) é produzida por princípios piezoelétricos. O tamanho e a forma do cristal emissor e sua freqüência ressonante são fatores importantes na determinação do curso do feixe sonoro no interior dos tecidos a serem examinados.
Raio X Acadêmico
a) Cada procedimento radiológico deve ser assentado, constando de:
(i) data do exame, nome e endereço completo do paciente, sexo, idade, indicação do exame, tipo de procedimento radiológico realizado, quantidade de filmes utilizados e, quando aplicável, tempo de fluoroscopia, número de cortes de CT e intervalo dos cortes;
(ii) peso e técnica radiológica (kVp, mAs, distância fonte-receptor de imagem, tela-filme), quando justificável.
(iii) não é necessário um sistema de registro em separado quando for possível recuperar a informação requerida com referência a outros.