digestao geral
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Digesto Geral
Prof. Fabio Otero Ascoli
Disciplina de Fisiologia Veterinria
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TPICOS QUE SERO ABORDADOS
DURANTE A AULA
1. INTRODUO
2. ESTRUTURA E FUNO COMPARATIVA
3. ANATOMIA (RGOS E ACESSRIOS, PAREDE GASTROINTESTINAL, MUCOSA E
OUTRAS CAMADAS )
4. ATIVIDADE ELTRICA DO MSCULO LISO DO TGI
5. CLCIO E CONTRAO MUSCULAR
6. CONTROLE NEURAL DO INTESTINO
7. REGULAO ENDCRINA do TGI
8. CONTROLE PARCRINO
9. MOVIMENTOS DO TGI
10. LABIOS, LINGUA, BOCA E FARINGE E GLNDULAS ACESSRIAS
11. ESFAGO E GLNDULAS ACESSRIAS
12. ESTMAGO E GLNDULAS ACESSRIAS
13. INTESTINO DELGADO E GLNDULAS ACESSRIAS
14. INTESTINO GROSSO
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INTRODUO
Digesto o processo de transformao de molculas de grande tamanho, por
hidrlise enzimtica, liberando unidades menores que possam ser absorvidas e
utilizadas pelas clulas
Trato Gastrintestinal = ingesto dos alimentos (nutrientes), digesto (=
transformaes) e absoro
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INTRODUO
Funes do trato gastrointestinal e dos seus rgos acessrios:
1. Movimentao do alimento pelo trato gatrintestinal
2. Secrees de solues digestivas (ex: cido clordrico) e digesto de
alimentos (= quebra das macromolculas)
3. Absoro de gua, diversos eletrlitos e produtos da digesto
4. Circulao de sangue atravs dos rgos gastrointestinais para transporte
das substncias absorvidas
5. Controle destas todas funes pelos sistemas nervoso e hormonal
Qual imprtncia deste tema na medicina veterinria?
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Aparelho digestivo est adaptado ao tipo de alimento, logo precisa ser
diferente para processar a digesto e absoro
Podemos distinguir animais monogstricos (herbvoros, onvoros e
carnvoros) e poligstricos (normalmente se alimentam de vegetais)
Variaes extremas encontradas no sistema digestivo dos mamferos
ESTRUTURA E FUNO COMPARATIVA
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Principais diferenas:
Carnvoros - maior parte do seu alimento a ingesto de
outros animais, digesto principalmente enzimtica e
mnima digesto microbiana
Herbvoros domesticado principalmente digesto
microbiana
(1) os ruminantes, como os bovinos, os ovinos e os caprinos
(fermentao pr-gstrica)
(2) (2) aqueles com estmago simples, como os eqinos
(fermentao ps-gstrica)
ESTRUTURA E FUNO COMPARATIVA
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ESTRUTURA E FUNO COMPARATIVA
Principais diferenas:
Carnvoros
Estrutura digestiva total curta e simples
Consumo de refeies ocasionais de rico teor energtico,
seguidas por perodo de escasss
Herbvoros domesticado
Grande rgo de fermentao digestiva
Consumo de material vegetal (pobre em teor energtico)
Grande tempo gasto para se alimentar
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HERBVOROS
Fermentadores ps-gstrico:
Alimento movimentado rapidamente at o intestino grosso
Digesto enzimtica ocorre antes da fermentao
Fermentadores pr-gstricos:
Alimento demora no pr-estmago
Fermentao antes da digesto enzimtica
ESTRUTURA E FUNO COMPARATIVA
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ESTRUTURA e FUNO COMPARATIVA
Diferenas bsicas entre os carnvoros e os herbvoros:
Anatomia
Tempo gasto por dia com alimentao
Atividade das glndulas secretoras e da musculatura lisa
Substncias digeridas, absorvidas e utilizadas
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ESTRUTURA e FUNO COMPARATIVA
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ANATOMIA
rgos e Acessrios:
Trato digestrio incluem: boca, faringe, esfago, estmago,
intestino delgado, intestino grosso, reto e nus
rgos digestrio acessrios so os dentes, a lngua, as
glndulas salivares, o fgado, vescula biliar e o pncreas.
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HISTOLOGIA
Parede Gastrointestinal (camadas de fora para dentro):
1. Serosa
2. Camada muscular longitudinal
3. Camada muscular circular
4. Submucosa
5. Mucosa
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HISTOLOGIAMucosa:
Epitlio - contm clulas absortivas, caliciformes e endcrinas, bem
como clulas indiferenciadas
Lmina prpria - tecido conjuntivo frouxo, rica em vasos sanguneos
e linfa, fibras musculares lisas (miofibroblastos), fibras nervosas e
clulas imune, incluindo fagcitos, linfcitos e mastcitos
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HISTOLOGIA
Plexo mioentrico:
Est presente entre a camada muscular circular e camada muscular
longitudinal
So complexos juncionais que asseguram baixa resistncia movimentao
dos ons de uma clula muscular para a seguinte (conectam eletricamente)
Integrante do sistema nervoso entrico (SNE)
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ATIVIDADE ELTRICA DO MSCULO LISO DO TGI
O potencial eltrico em repouso 50 mV
Existem duas formas de despolarizao:
1. Ondas lentas so despolarizaes espontneas, lentas e transitrias do
potencial de membrana que podem ser conduzidas por vrias distncias ao
longo do trato (ritmo eltrico basal)
2. Potenciais em picos ou espculas so despolarizaes transitrias mais
rpidas que podem ocorrer em ondas agudas e repetitivas
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ATIVIDADE ELTRICA DO MSCULO LISO DO TGI
Ondas lentas:
Determina o ritmo das contraes
Mudanas lentas e ondulatrias no potencial de repouso e suas intensidades
variam entre 5 e 15 milivolts
Atividade eltrica se origina de clulas do msculo liso especializado,
denominados clulas intersticial de Cajal (CIC)
Potencial de membrana se iniciam na poro proximal do duodeno e so
propagadas aboralmente
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ATIVIDADE ELTRICA DO MSCULO LISO DO TGI
Pontenciais em picos:
Potencial de ao verdadeiro (contrao)
Ocorrem automaticamente quando o potencial de repouso do msculo liso GI
se torna mais positivo do que -40 milivolts
Durao 10 a 40 vezes maior que os PA das fibras nervosas
Canal para clcio-sdio - movimentao de quantidades de clcio para o
interior da fibra muscular durante PA tem um papel essencial na contrao das
fibras musculares intestinais
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Clcio e Contrao muscular
O aumento do clcio citosslico intracelular necessrio para que
ocorra contrao muscular e isto acontece de duas formas:
1. Ativao de uma fosfodiesterase pela ocupao de receptores
muscarnicos
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Clcio e Contrao muscular
O aumento do clcio citosslico intracelular necessrio para que
ocorra contrao muscular e isto acontece de duas formas:
2. Abertura dos canais de clcio dependentes de voltagem da
membrana plasmtica do msculo liso
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Clcio e Contrao muscular
O clcio intracelular pode ser reduzido e ocorre o relaxamento
muscular pelo receptor adrenrgico acoplado a bomba de clcio
Hiperpolarizao da membrana plasmtica do msculo liso reduz a
concentrao do clcio citosslico induzido pelo peptdeo
intestinal vasoativo (PIV)
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Fatores que despolarizam a membrana:
1. Estiramento do msculo
2. Estimulao da acetilcolina
3. Estimulao dos nervos parassimpticos
4. Estimulao por diversos hormnios GI
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Fatores que promovem a hiperpolarizao:
1. Estimulao da epinefrina e da norepinefrina (NE)
2. Estimulao dos nervos simpticos (liberao de NE
nos seus terminais)
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ATIVIDADE ELTRICA DO MSCULO LISO DO TGI
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CONTROLE DO TGI
1. Neural Sistema Nervoso Autnomo (SNA) e Sistema
Nervoso Entrico (SNE)
2. Endcrino
3. Parcrino
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CONTROLE NEURAL DO TGI
Mediado pelas divises simptica e parassimptica do Sistema
Nervoso Autnomo (SNA) e o sistema nervoso entrico (SNE)
O SNE composto basicamente de dois plexos: plexo mioentrico
ou plexo de Auerbach e plexo submucoso ou plexo de Meissner
Plexo mioentrico controla basicamente os movimentos GI, e o
plexo submucoso controla basicamente a secreo gastrointestinal e o
fluxo sanguneo local
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CONTROLE NEURAL DO TGI
Fibras extrnsecas simpticas e parassimpticas se conectam tanto ao
plexo mioentrico quanto ao submucoso
Embora o SNE possa funcionar independentemente desses nervos
extrnsecos, a estimulao pelos sistemas parassimptico e simptico
pode intensificar muito ou inibir as funes do TGI
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CONTROLE NEURAL DO TGI
As terminaes nervosas sensoriais se originam no
epitlio GI ou na parede intestinal e enviam fibras
aferentes aos:
1. Dois plexos do SNE
2. Gnglios pr-vertebrais do SNS
3. Medula Espinhal
4. Tronco cerebral (nervo vago)
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SNE
Contm neurnios sensoriais (aferentes), interneurnios, e neurnios
motores (eferentes)
Entrada sensorial origina-se de mecanorreceptores nas camadas
musculares (distenso) e quimiorreceptores na mucosa (condies
qumica)
Os nervos motores entricos inervam o msculo vascular, msculo
intestinal e as glndulas dentro da parede intestinal
Os axnios dos nervos entricos contm vesculas sinpticas que
possuem substncias reguladoras conhecidas coletivamente como
neurcrinas
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Diferena entre os plexos mioentrico e submucoso
Plexo Mioentrico
1. Cadeia linear de muitos neurnios interconectados localizado em todo
TGI
2. Localiza entre as camadas longitudinal e circular do msculo liso
intestinal
3. Envolvido principalmente na atividade muscular
4. Principais efeitos:
Aumento da contrao tnica (tnus GI)
Aumento na intensidade das contraes ritmicas
Ligeiro aumento no ritmo da contrao
Aumento da velocidade de conduo da onda excitatria ao longo da parede
intestinal (aumento das ondas peristlticas)
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Diferena entre os plexos mioentrico e submucoso
Plexo submucoso
1. Basicamente envolvido com a funo de controle na parede interna de
cada segmento do intestino
2. Sinais sensoriais originam-se do epitlio GI e so integrados no plexo
submucoso para ajudar a controlar a secreo e absoro intestinal
local, e a contrao local do msculo submucoso
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SISTEMA SIMPTICO E PARASSIMPTICO
Formam a ligao entre o sistema nervoso central (SNC) e o SNE
Maior parte do TGI recebe inervao parassimptica por meio do
nervo vago, exceto a poro terminal do clon
Estimulao parassimptica promove aumento geral da atividade do
SNE
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Maior parte dos corpos dos neurnios simpticos ps-ganglionares
localiza-se nos gnglios celaco e mesentricos
As fibras ps-ganglionares distribuem-se pelos nervos simpticos ps-
ganglionares a todas partes do TGI
Os nervos simpticos secretam principalmente norepinefrina, mas tambm
pequenas quantidades de epinefrina
Estimulao do SNS inibe a atividade GI, causando efeitos contrrios aos
do SNP
SISTEMA SIMPTICO E PARASSIMPTICO
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SISTEMA SIMPTICO E PARASSIMPTICO
(conexo com o SNE)
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REGULAO ENDCRINA do TGI
O trato gastrintestinal o maior rgo endcrino do organismo
Clulas enteroendcrinas esto presentes por todo tecido gstrico, intestinal e
pancretico
Agem duas formas, ser liberado no sangue e exerce sua ao em um rgo
distante ou ser liberado para agir localmente (ao parcrina)
Vrios hormnios agem como hormnio circulantes, como a gastrina, a
colecistoquinina (CCC), a secretina, a motilina, o enteroglucagon e o peptdeo YY
(PYY)
As clulas que secretam gastrina, CCC e secretina esto localizados no
estmago e no intestino proximal
O enteroglucagon e o PYY esto localizados no intestino delgado distal e estes
so responsveis pelo retardo do esvaziamento gstrico e o trnsito pelo intestino
delgado
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CLULA ENDCRINA GASTROINTESTINAL
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PRINCIPAIS HORMNIOS E PEPTDEOS
REGULADORES
Hormnio Produo Ao Estmulo p/
liberao
Gastrina Estmago distal Secreo de c clordrico
Motilidade
Ptn, pH alto,
estmulo vagal
Secretina Duodeno Secreo de bicarbonato pelo
pncreas e biliar
cido no
duodeno
Colecistocinina Duodeno ao leo Secreo do pncreas e reduz o
esvaziamento gstrico
Ptn e gordura
no intestino
delgado
Peptdeo inibitrio
gstrico
Duodeno e
Jejuno proximal
Inibe a motilidade e a atividade
secretora gstrica.
Secreo de insulina
Carboidrato e
gordura no
intestino
Motilina Duodeno e
Jejuno
Regula padro de motilidade do
trato gastrintestinal entre as
refeies.
Tnus do esfncter esofgico
inferior
Acetilcolina
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LOCALIZAO E MODO DE AO DOS
HORMNIOS GI
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CONTROLE PARCRINO
Alm dos hormnios, mediadores solveis liberados pelas clulas
mesenquimais e imunes, possuem ao reguladora local sobre as
funes motoras, secretoras e protetora
Apesar de grande quantidades destas substncias serem liberadas
durante inflamao, as clulas presentes na lmina prpria so capazes
de secretar quantidades basais destas substncias para desempenhar
funes fisiolgicas (proteo)
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CONTROLE PARCRINO
Exemplos destas substncias:
Prostaglandina liberada por fibroblastos
xido ntrico (NO) liberado pelas clulas endoteliais e possuem papel
na proteo e manuteno da barreira e do fluxo sanguneo epitelial da
mucosa
Citocinas (ex: quimiocinas, interleucina e interferon) liberado pelos
fagcitos, mastcitos e linfcitos
Outros mediadores histamina e serotonina liberados pelos
mastcitos, e perxido de hidrognio e cido hipocloroso liberado pelos
fagcitos
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ESQUEMA GERAL DA REGULO GI
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MOVIMENTOS DO TGI
A parede do TGI e muscular em toda extenso e e capaz de movimento
O movimento dos msculos GI possuem diversas funes:
Propulsionar o alimento de um segmento para o prximo
Reter a ingesta em um determinado segmento para a digesto, absoro e
armazenamento
Quebrar fisicamente o material alimentar e mistura-lo com as secrees
digestivas
Circular a ingesta para que todas as pores entrem em contato as
superfcies absortivas
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MOVIMENTOS DO TGI
MOVIMENTOS PROPULSIVOS PERISTALSE
O movimento propulsivo bsico do TGI a peristalse
Um anel contrtil ao redor do intestino surge em um ponto e move-se
adiante
A peristalse ocorre em outro tubos de msculo liso, como nos ductos
biliares, nos ductos glandulares, nos ureteres etc
O estmulo usual da peristalse intestinal a distenso do TGI (estimula o
SNE)
Outros estmulos que podem desencadear a peristalse so a irritao
qumica ou fsica do revestimento epitelial do intestino. Alm disso, sinais
nervosos parassimpticos intensos promovem a peristalse
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MOVIMENTOS DO TGI
MOVIMENTOS DE MISTURA
Diferem nas vrias partes do TGI
Em algumas reas, as prprias contraes peristlticas causam a maior
parte da mistura
So contraes constritivas intermitentes locais (durao de 5 a 30 seg),
que ocorrem em regies separadas por pouco centmetros da parede
intestinal (triturandoe separandoos contedos )
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LBIOS, LNGUA, BOCA E FARINGE
Para iniciar a digesto, o alimento precisa ser direcionado para o TGI
Os animais quadrpedes precisam inicialmente apreend-lo com lbios,
dentes ou lngua, o que envolve atividade altamente coordenada de pequenos
msculos esquelticos voluntrios
msculos da face, lbios e lngua esto entre os msculos voluntrios
controlados mais delicadamente
O mtodo de preenso do alimento varia muito entre as diferentes espcies.
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LBIOS, LNGUA, BOCA E FARINGE
Principais diferenas na preenso dos alimentos:
Caninos e felinos frequentemente utilizam os membros anteriores para
segurar o alimento, mas transferido para a boca pela cabea e mandbula
Os cavalos usam bastante os seus lbios, que so mveis e sensveis, e
quando direcionados para trs permitem que os dentes incisivos cortem a
gramnea em sua base
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LBIOS, LNGUA, BOCA E FARINGE
Principais diferenas na preenso dos alimentos:
Os bovinos usam suas lnguas para apreender o alimento, e esta
longa, rugosa e mvel, o que facilita circundar as forragens e coloca-las
entre os dentes incisivos e o coxim dentrio para cortar pelo movimento
da cabea
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LBIOS, LNGUA, BOCA E FARINGE
Principais diferenas na preenso dos alimentos:
Os ovinos seus dentes incisivos e a lngua suas principais estruturas
prenseis
Nos sunos, o alimento levado a boca principalmente pela ao do
lbio inferior
Os nervos responsveis pelo controle dos msculos de preenso so o
facial, o glossofarngeo e o ramo motor do trigmeo
Os problemas de preenso podem ocorrer devido a anormalidades nos
dentes, mandbulas, msculos da lngua e face, nervos cranianos ou SNC
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DENTES
Dentes incisivos so utilizados para procurar alimento pela ao de
lacerar ou friccionar
Dentes molares so utilizados para triturar o alimento em partculas
pequenas
Nos carnvoros, a triturao molar do alimento realizada de forma
imperfeita, enquanto nos herbvoros mais eficiente devido a grande
quantidade de tempo despendida na mastigao
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MASTIGAO
Principais objetivos:
Quebrar o alimento para fornecer maior rea superficial para os sucos
digestivos
Misturar o alimento com a saliva para assegurar a lubrificao adequada do
bolo alimentar para a passagem pelo esfago
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MASTIGAO
Principais diferenas entre os animais:
Nos carnvoros e nos onvoros, os movimentos da mandbula so
principalmente no plano vertical e produzem ao de cisalhamento
Nos herbvoros existe considervel movimento lateral da mandbula
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SECREES DO TRATO GASTROINTESTINAL
A sntese e a secreo dos fluidos digestivos so um processo bem
controlado, regulado por eventos endcrinos, parcrinos e neuronais
O volume total das secrees grande quantidade maior que a
ingesto do volume
Maioria das secrees possui concentrao grande de eletrlitos
Reabsoro importante para manter a homeostase de liquido e
eletrlitos
Considerao Clinica: principal problema de doenas digestivas a
perda de gua e eletrlitos do organismo
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GLNDULAS SALIVARES
Partidas, submaxilares ou mandibulares e sublinguais (pareadas)
Saliva a secreo mista de todas
Funo primria - facilitar a mastigao e a deglutio (importante nos
herbvoros)
Outras funes: funo antibacteriana (lisozimas), digestivas e resfriamento
evaporativo (felino e canino)
Ruminante - Saliva rica em HCO3 e PO4
Onvoros (rato, suno e humano) = saliva tem amilase salivar quebra
amido em pH neutro ao so na boca
Lpase lingual encontradas em animais jovens, como bezerros
amamentando, em adultos desaparece
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GLNDULAS SALIVARES
Provavelmente as enzimas salivares tm seu maior efeito digestivo no
estmago proximal, pois o alimento no fica retido na boca tempo suficiente
Glndula acinar tpica
Saliva secretada no lmen do cino
Secretam gua, eletrlitos, enzimas e muco
A composio da saliva modificada conforme passa pelos ductos
coletores
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DEGLUTIO
Envolve estgios voluntrio e involuntrio e ocorre aps o alimento ser
mastigado
Fase voluntria, o alimento moldado em um bolo pela lngua e ento
empurrado pela faringe
Terminaes nervosas sensoriais detectam sua presena e inicia-se a poro
involuntria do reflexo de deglutio
As aes involuntrias do reflexo de deglutio ocorrem na faringe e no
esfago
Centro da deglutio formado por um conjunto de clulas nervosas
localizadas no assoalho do quarto ventrculo cerebral
A deglutio isola a nasofaringe e a traquia da cavidade bucal por movimento
da epiglote, e evita a entrada do alimento nestas reas
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ESFAGO
Estende-se desde a faringe at o estmago, cruzando o trax e
perfurando o diafragma
Contm uma camada muscular longitudinal externa e uma camada
muscular circular interna
Na maioria dos animais domsticos, toda extenso da musculatura
esofgica estriada (neurnios motores somticos do nervo vago)
Em eqdeos, primatas e gatos, a poro do esfago distal composta
de msculo liso (SNE)
Constitudo por um esfncter superior, corpo e esfncter inferior
(atividade motora)
A passagem do alimento ocorre devido ao peristaltismo
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SECREO ESOFGICA
Inteiramente mucosas e fornecem principalmente lubrificao para a
deglutio
Corpo principal revestido com muitas glndulas mucosas simples
Prximo ao estmago e uma pequena extenso da poro inicial do
esfago h muitas glndulas mucosas compostas (produz muco)
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ESTMAGO
O estmago pode ser dividido em trs zonas:
Poro dorsal ou fundo est envolvido com a recepo, estocagem do
contedo, e adptao do volume
Corpo funciona como reservatrio para misturar a saliva e suco gstrico
ao alimento
Antro a bomba gstrica que regula a propulso do alimento que passa
pelo piloro e vai para o duodeno. Tambm pode promover a mistura da
ingesta e o retardo de partculas slidas
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ESTMAGO
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ESTMAGO
Na maior parte do tempo, as contraes rtmicas do estmago so
fracas e servem para misturar o alimento e as secrees gstricas
O marca-passo origina-se na curvatura maior e dissemina circunferencial
e distalmente, movimentando-se como um anel
As contraes peristlticas da parte distal do estmago misturam o suco
gstrico, trituram os slidos gstricos e efetuam a propulso do contedo
pelo antro at o piloro
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ESTMAGO
Depois que o alimento bem misturado com as secrees estomacais, a
mistura que passa para o intestino chamado quimo
Velocidade com que o contedo fluido deixa o estmago regulada por
receptores duodenais que respondem a composio qumica da refeio
A freqncia mxima de contraes gstrica estabelecida pela onda
lenta, e varia entre as espcies (Ex: co e cavalo 4 a 5 por minuto)
A resposta mecnica onda lenta governada por influenciais neurais e
hormonais
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ESTMAGO
Fatores Gstricos que promovem o esvaziamento estomacal:
Controlado apenas em grau moderado por fatores como o grau de
enchimento e o efeito excitatrio da gastrina
O principal controle inibitrio do esvaziamento gstrico mediado por
um reflexo enterogstrico (mecanismo neural) e uma enterogastrona
(mecanismo endcrino), os quais consistem primariamente em reflexos
simpticos e hormnio colecistocinina (CCK)
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ESTMAGO
Mecanismos inibitrios:
1. Quimo em excesso no intestino delgado
2. Quimo excessivamente cido, com muita protena ou gordura no
processada, hipotnico ou hipertnico ou Irritativo
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SECREO GSTRICA
As substncias mais importantes secretadas so on H, pepsinognio,
muco, HCO3, fator intrnseco e gua
HCl + pepsina participam da digesto das protenas
Muco lubrifica slidos
Muco e HCO3 = proteo a digesto pepsina acida
Mucosa gstrica produz peptdeos (gastrina e somatostatina) que
regulam a funo gstrica (clulas G = mucosa do antro)
Gastrina = aumenta secreo de HCl e de pepsinognio, alm de
estimular a sntese proteica e o crescimento de determinados tecido GI
Somatostatina = inibio da gastrina e secreo de HCl
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SECREO GSTRICA
A maioria dos animais domsticos monogstrico possui apenas a mucosa
glandular no estmago, mas os cavalos e os ratos apresentam uma rea na
poro proximal no-glandular
A rea glandular do estmago dividida em trs regies:
mucosa cardaca prximo a juno gastroesofgica
mucosa parietal ou gstrica (glndula gstrica) grande parte do estmago
mucosa pilrica (glndula pilrica) reveste a poro aboral do estmago
simples
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SECREO GSTRICA
Glndula gstrica:
Composta por trs tipos de clulas:
1. Clulas mucosas do pescoo = secretam muco
2. Clulas ppticas (principais) = secretam grandes quantidades de
pepsinognio
3. Clulas parietais (ou oxnticas) = secretam cido clordrico e fator
intrnseco
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MECANISMO BSICO DA SECREO DE
CIDO CLORDRICO
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MECANISMO BSICO DA SECREO DE
CIDO CLORDRICO
Tanto os ons de hidrognio quanto os ons de cloreto so secretados pelas
clulas parietais, mas por mecanismos diferentes
1. O on de H+ secretado atravs de uma enzima H+,K+-ATPase
localizado na superfcie luminal da clula = troca H+ por K+ (gasto de
energia)
2. K+ volta ao lmen em combinao com o Cl- (reciclagem de K+)
3. ons de hidrognio vm da dissociao do cido carbnico (H2CO3),
deixando um on de bicarbonato dentro da clula para cada H+
secretado no lmen
4. Bicarbonato acumulado dentro da clula trocado por nions de cloreto
na superfcie no-luminal
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MECANISMO BSICO DA SECREO DE
CIDO CLORDRICO
Durante perodos de intensa secreo pelas glndulas gstricas, grande
quantidade de bicarbonato liberada na circulao sangunea (mar
alcalina ou alcalose ps-prandial)
Normalmente, a mar alcalina revertida quando o bicarbonato do
sangue consumido indiretamente durante neutralizao das secrees
gstricas
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PEPSINA
Pepsina geralmente referida como componente nico, mas na
realidade uma famlia de enzimas
Formadas nas clulas principais como proenzimas inativas denominada
pepsinogenio
Pepsinognio so estocados nas clulas principais
O cido clordrico ativa as enzimas
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SECREO GSTRICA
Glndulas pilricas
So estruturalmente semelhantes s glndulas gstricas, mas contm
poucas clulas ppticas e quase nenhuma clula parietal
Contm essencialmente clulas mucosas que secretam grande quantidade
de muco lubrificao e proteo da parede estomacal
Tambm liberam gastrina
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SECREO GSTRICA
Fases:
Fase Ceflica crtex cerebral e centros do apetite da
amgdala e do hipotlamo
Fase Gstrica excita os reflexos vagais, reflexos
entricos locais e mecanismo da gastrina (ACh, gastrina e
histamina)
Fase Intestinal presena de alimento no duodeno,
causa secreo de pequenas quantidades de suco gstrico
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VMITO
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INTESTINO DELGADO
Possui funes tanto digestiva como de absoro
O fluxo do contedo regulado para fornecer:
1. Mistura do contedo luminal com enzimas pancreticas e bile
2. Digesto luminal dos carboidratos, protenas e gorduras
3. Mxima exposio dos nutrientes digestivos mucosa do intestino
delgado
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INTESTINO DELGADO
Controle bsico para a motilidade a onda lenta
O marca-passo primrio est localizado no duodeno, prximo a
entrada do ducto biliar
As ondas-lentas so geradas na velocidade de 17 a 18 por minuto
no canino e no felino e 14 a 15 por minuto no eqino
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INTESTINO DELGADO
Movimentos:
Podem ser divididos em contraes de mistura (segmentao) e
contraes propulsivas
A peristalse induz a propulso em massa, sendo devida s contraes
sequencialmente sincronizadas dos msculos longitudinais e circulares
A segmentao o resultado das contraes intermitentes do msculo
circular ocorrendo em diferentes pontos no segmento
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INTESTINO DELGADO
A motilidade do intestino delgado ocorre em duas fases distintas:
(1) Durante o perodo digestivo aps a ingesto de alimento - o padro da
motilidade que domina o de segmentao
(2) Durante o perodo interdigestivo quando h pouco alimento no TGI - um
mecanismo especial inicia o esvaziamento do estmago e aumenta a taxa
de motilidade propulsiva, empurrando o contedo gstrico e intestinal
para dentro do ceco
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INTESTINO DELGADO
Populao bacteriana:
O duodeno alberga uma populao bacteriana relativamente pequena
A populao aumenta distalmente no leo, o que possui um nmero
moderadamente grande de organismos bacterianos
O clon intensamente colonizado por numerosas espcies de bactrias
importante para a funo intestinal que essa relativa distribuio de
bactrias seja mantida dentro do intestino
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INTESTINO DELGADO
Controle dos padres motores:
Alm dos sinais nervosos que podem estimular a peristalse do intestino
delgado, diversos hormnios afetam a peristalse, incluindo gastrina, CCK,
insulina, motilina e serotonina.
A secretina e o glucagon inibem a motilidade do IE
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SECREO PANCRETICA
Pncreas localizado sob o estmago e composto de dois tipos
separados de tecido glandular:
1. Poro pequena (ilhotas dentro do parnquima da glandula) =
pncreas endcrino secretam hormnios no sangue
2. Maior parte secrees digestivas = pncreas excrino secreo no
lmen intestinal
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SECREO PANCRETICA
Secretado em resposta presena de quimo nas pores superiores
do intestino delgado
Mltiplas enzimas para digerir os trs principais grupos de alimentos:
protenas, carboidratos e gorduras
Grande quantidade de bicarbonato
Principais enzimas:
Tripsina (protena) - zimognio
Amilase (carboidrato)
Lipase (gordura)
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SECREO PANCRETICA
Secreo de ons de bicarbonato
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SECREO PANCRETICA
Trs estmulos bsicos so importantes na secreo pancretica:
1. Acetilcolina
2. Colecistoquinina
3. Secretina bicarbonato de sdio
Enzimas digestivas
Fases de secreo:
1. Fase Ceflica (crebro nervo vago ACh)
2. Fase Gstrica (estimulao nervosa)
3. Fase Intestinal (secretina)
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SECREO DE BILE
Uma das muitas funes do fgado (Bile secretada peloshepatcitos canalculos ductos biliares)
Papel importante na digesto de gordura
Substncias mais abundantes so os sais biliares ajudam
emulsificar a gordura nos alimentos em partculas pequenas (lipase) e
absoro seus produtos finais
Bilirrubina, colesterol lecitina e eletrlitos tambm em grandes
concentraes (excreo)
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SECREO DE BILE
Esfncter de Oddi (fechado quando no h alimento no intestino)
Alimento com gordura secreo de CCK relaxamento do
esfincter contrao digesto e absoro das gorduras cs
biliares via veia porta fgado quase completamente absorvidos
(circulao ntero-heptica)
Quando as gorduras acabam = reduz a secreo de CCK
fechamento do esfncter de Oddi desvio para vescula biliar
reduo do estmulo
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INTESTINO GROSSO
Esfncter Ileocecal
Est na juno do ID e IG e evita o movimento retrgrado dos
contedos do clon para o leo
Consiste em um anel bem desenvolvido de msculo circular que
permanece constrito a maior parte do tempo
Em muitas espcies, alm do esfncter, h uma dobra de mucosa que
atua como uma vlvula de via nica
Durante perodos de atividade peristlticas no leo, o esfncter relaxa,
permitindo o movimento do material para dentro do clon
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INTESTINO GROSSO
Clon
Possui mltiplas funes:
1. Absoro de gua e eletrlitos
2. Armazenamento de fezes
3. Fermentao de matria orgnica que no foi digerida e
absorvida no IE
Existe imensas diferenas no tamanho e forma do clon, entre as
espcies animais
A atividade de mistura proeminente nos clons de todas espcies
Em muitas espcies, como o cavalo e o suno, a segmentao
colnica pronunciada e em algumas reas formam saculaes
(haustras)
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INTESTINO GROSSO
Clon
Uma caracterstica particular da motilidade colnica a retropulso
ou antiperistaltismo
Contraes antiperistlticas Impedem o movimento propulsivo da
ingesta, causando intensa atividade de mistura e forando o material
se acumular nas pores proximais do clon
Existem perodos de intensa atividade propulsora que envolve todo o
clon (movimentos de massa)
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INTESTINO GROSSO
Esfncter Anal
A abertura anal constrita por dois esfncteres: um esfincter interno
de msculo liso e um esfncter externo de msculo estriado
esqueltico
O esfincter anal interno geralmente permanece tonicamente contrado
e responsvel pela continncia anal (inervao parassimptica)
Esfncter externo mantm algum grau de contrao tnica, mas o
tnus consistente do nus regulado principalmente por fibras
somticas eferentes
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BOM DESCANSO!