dinâmica e equilíbrio do mi*
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FORMAÇÃO ESTELAR Profa. Jane Gregorio-Hetem AGA0293 - 29/5/2014 1
Dinâmica e Equilíbrio do MI*Dinâmica e Equilíbrio do MI*
(*) Cap. 11 “Astrofísica do Meio Interestelar”, W. Maciel 2002- EDUSP
Processos dinâmicos-Supernovas e o MI-Expansão de Regiões HII
-Ventos estelares de o MI-Colisões de Nuvens Difusas
Equilíbrio no MI: densidade, temperatura e pressão
Colapso Gravitacional e Formação de Estrelas-A massa de Jeans
-Difusão Ambipolar-Colapso e Fragmentação
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Identificação Observacional de YSOs*Identificação Observacional de YSOs*
(*) Young Stellar Objects
Objetos Estelares Jovens: usualmente associados a regiões de gás e poeira → nuvens formadoras de estrelas
Protoestrelas
Estrelas jovens massivas
Estrelas Pré-Sequência Principal
-T Tauri (1 a 2 MSol)
-Herbig Ae/Be (2 a 8 MSol)
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Descoberta de ProtoestrelaDescoberta de Protoestrela
Objetos Classe 0 (YSOs mais jovens) não detectáveis em λ < 10 µm alta Lsubmm/Lbol
1a protoestrela muito jovem VLA1623 (idade ~104 anos) fonte que apresenta ejeção de fluxo na forma de jato e intensa emissão sub-mm rodeada por grandes quantidades de material circunstelar (M > 0.5 MSol), bem maior que em YSOs de Classe I (M > 0.1 MSol).
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ESTRELAS pre-MSESTRELAS pre-MS
Herbig & Bell (1988 = HBC): principal catálogo sistemático de s jovens: informações espectroscópicas de ~700 objetos.
Massa Objeto T.E. Tef (K)
<2 MSol T Tauri M -F
(3 – 7) 103
Joy 1945
2-8 MSol HAe/Be A - B (8 – 25) 103
Herbig 1960
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Diagrama H-R de s jovens de Taurus-Auriga. Trajetórias evolu-tivas pre-MS c/ 2.5, 2.0,..., 0.1 M . Isócronas 105, 106, 107 anos.
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Categorias de YSOsCategorias de YSOs• Shu, Adams & Lizano (1987) propuseram 4
estágios para a formação estelar:
• (a) Core formado das nuvens moleculares, qdo suportes magnético e turbulento são quebrados.
• (b) Protoestrela com um disco circunstelar forma-se no centro do core da nuvem, que sofre colapso queda de material.
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Categorias de YSOsCategorias de YSOs
• (c) O vento estelar rompe ao longo do eixo rotacional do sistema, formando fluxo bipolar.
• (d) Fim da queda de material, revelando uma recém formada c/ um disco circunstelar.
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Categorias de YSOsCategorias de YSOs
• Observações near-IR: 1 a 10 µm (Lada 1987) ou 2.5 a 25 µm (Wilking et al. 1989) usadas para classificação dos YSOs análise quantitativa da inclinação da Distribuição Espectral de Energia (SED).
a ≡ d(log λ Fλ ) / d(logλ )
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Classifica o definindo sequ ncia evolutivaçã êClassifica o definindo sequ ncia evolutivaçã ê
Sequ ncia evolutiva da DEE para OEJs de baixa massa revisada por Andr (1994)ê é
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Classifica o definindo seq ncia çã üêClassifica o definindo seq ncia çã üêevolutivaevolutiva
Sequ ncia evolutiva da DEE para OEJs de baixa massa revisada por Andr (1994)ê é
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Configurações que podem ser responsáveis pela atividade magnética em OEJs Classe I. Emissão de raios-X proveniente da região interna de uma estrutura complexa:
extenso envoltório em colapso (left); disco interno e fluxo bipolar (center); região de interação magnética entre disco e estrela (right).
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Dois dos modelos atuais para OEJs Dois dos modelos atuais para OEJs Classes I-II:Classes I-II:
(a) Modelo x-wind com acresção magneticamente colimada e fluxo bipolar (Shu et al. 1997)
(b) Modelo de tubos de acresção magnética produzindo alargamento das linhas de emissão (Hartmann 1998)
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Formação de EstrelasFormação de Estrelas
Teoria: um dos maiores desafios da Astrofísica.
???
fragmento de nuvem interestelar estrela.
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Nebulosa Trífide M20, na constelação de Sagitário, a 9000 anos-luz de distância, exemplo de um berçário de estrelas .
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Formação de EstrelasFormação de Estrelas
• Em linhas gerais, veremos:
processo básico fenômeno de fragmentação.
• Em geral, as nuvens interestelares não estão sofrendo processos de fragmentação, mas
estão sujeitas a perturbações:
supernovas (explosões);
colisões entre nuvens.
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Colapso GravitacionalColapso Gravitacional• Considere (caso ideal): nuvem de baixa densidade;
temperatura uniforme, equilíbrio hidrostático.
• Uma perturbação aleatória produz uma região de maior densidade ação gravitacional e pressão aumentam.
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Colapso Gravitacional (cont.)
• Condições de estabilidade para uma dada região:
V,
M, R
Volume (esférico por simplicidade);
Massa (contida em V);
Raio (comprimento característico)
RJ =μ GM3ℜT
Equilíbrio Hidrostático:• balanço entre forças de pressão e gravitacional:
dPdr
=−ρGm
r 2
dP=−Gmdm
4π r 4
ρ=dm
4 π r2dr
dPdr
=−dm
4π r 2dr
Gm
r 2
P V− ∫0
V R
PdV=−13GM 2
R
∫0
P R
VdP=[PV ] 0
R
− ∫0
V R
P dV
∫0
P R
VdP=−13∫0
MG m dmr
−13α GM 2
R
PV, pois V(0)=0
α ~ 1, depende da distribuição de massa
energia potencial gravitacional
∫0
P R
VdP ∫0
V R
P dV=[PV ] 0
R
como
para um gás ideal isotérmico, onde µ é o peso molecular médio.
P V13GM 2
R=∫
0
V
PdV
∫0
V
PdV=ℜ
μT∫ ρ dV=
ℜ
μT M
P V− ∫0
V R
PdV=−13GM 2
R P=ℜ ρTμ
como PV > 0
ℜ
μTM=PV
GM 2
3R
ℜ
μTM
GM 2
3RRJ ≥
μ GM3ℜT
Raio de Jeans: limite inferior para a dimensão de uma região estável a uma temperatura T,
contendo uma massa M
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Massa de Jeans
lembrando que eM=4π3R3 ρ
M=4π3 μ GM3 ℜ T
3
ρ
34π ρ
= μ G3 ℜ T
3
M 2 M= 34π ρ
12 3 ℜ T
μ G 32
RJ =μ GM3ℜT
3M4 πρ
=M 3 μ G3 ℜ T
3
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M J=1,4 x 10−10 T32
μ32 ρ
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Em uma nuvem com T=100K, µ ~ 1, n ~ 1cm-3
ρ ~ 10-24 g cm-3
MJ ~ 105 M colapso pode continuar.
aglomerados estelares
Por outro lado, se T=50K, µ ~ 1 e n ~ 106 cm-3
M’J ~ 40 M uma única estrela se forma.
M
Massa típica de nuvem
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Processos de Colapso e Fragmentação
Dependendo das condições locais, uma MJ mínima existe, definindo um limite para os fragmentos que irão se contrair e formar estrelas.
• Se M < MJ nuvem estável.
• Se M > MJ ocorre colapso outro limite M’J .
M,R
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Ilustração esquemática da fragmentação
hierárquica de uma nuvem de gás
D. Prialnik (2000)
M > MJ
M > M’J
M’J > MJ
M3 > M’J
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Pilares Gasosos (Nebulosa da
Águia)
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Estágios da formação estelarEstágios da formação estelar
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ProtoestrelasProtoestrelas• Ao atingir o equilíbrio hidrostático (pressão
de radiação suficiente para sustentar a atração gravitacional) o embrião torna-se uma protoestrela.
• Eventualmente a temperatura central atinge o valor necessário para a ignição do H.
• Protoestrela torna-se uma estrela.
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Um sistema planetário pode se formar a partir do disco
protoestelar
Dificuldades em se obter dados observacionais.
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Pleiades.
Fotografia de um disco ao redor da estrela Beta Pictoris (a luz da estrela foi bloqueada para que apenas o disco aparecesse). Extensão do disco ~ 1000 UA.
Condições Físicas para Condições Físicas para fragmentaçãofragmentação
Além de massa e dimensão da nuvem:• Presença de campos magnéticos;• Rotação;• Não-homogeneidades;• Emissão de radiação.
Difusão Ambipolar
Efeitos do Campo MagnEfeitos do Campo Magnééticotico
• Mesmo campos fracos (B ~ 10-6 gauss) podem armazenar em uma nuvem (R ~ 100pc) energia magnética comparável à energia potencial.
• Campo magnético tende a resistir à compressão do material contra a ação gravitacional.
• O colapso é dificultado na direção perpendicular às linhas de campo.
DifusDifusãão Ambipolaro Ambipolar
• O campo magnético afeta as partículas carregadas que tendem a se afastar da região central.
• Átomos neutros são atraídos apenas pela gravidade, na direção oposta
difusão ambipolar
Difusão Ambipolar
Esta difusão produz fricção entre as partículas, reduzindo sua velocidade
Retardamento do colapso gravitacional.
Partículas
carregadas
neutras
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Nuvens interestelares
(frias)
flutuações de densidade
condensações de gás e poeira
Colapso gravitacional
Energia gravitacional
gera E_térmica
T, ρ Gás opaco à própria radiação
Embrião de estrela
fragmento auto-gravitante
Acréscimo de massa do M.I