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DIRETOR-SUPERINTENDENTE Ruben Formighieri

DIRETOR-GERAL Emerson Walter dos Santos

DIRETOR EDITORIAL Joseph Razouk Junior

GERENTE EDITORIAL Maria Elenice Costa Dantas

GERENTE DE ARTE E ICONOGRAFIA Cláudio Espósito Godoy

AUTORIA

Língua Portuguesa Silvia Eliana Dumont Petry

Matemática Cláudia Miriam Tosatto

Ciências Naturais Santina Célia Bordini

História Liz Andréa Dalfré

Geografia Laércio de MelloSônia Cúnico de Freitas

Língua Inglesa Sofi a Guimarães von Ridder

EDIÇÃO Maria Elenice Costa Dantas

EDIÇÃO DE CONTEÚDO Língua Portuguesa: Solange GomesMatemática: Paulo Cezar de FariasCiências Naturais: Luiz Carlos PrazeresHistória: Lysvania Villela CordeiroGeografi a: Luiza Angélica GuerinoLíngua Inglesa: Paulo Roberto Pellissari

COORDENAÇÃO DE ARTE Fabíola Castellar

ILUSTRAÇÃO Ademar dos Santos, Adilson Farias, Alessandra Tozi, Angela G. de Souza, Beatriz Rohrig, Camilla Carpanezzi, Carina Stalchmidt, Daniel Cabral, Divanzir de Oliveira, Gilberto Riquerme, Reinaldo Rosa, Rogério Coelho, Sidney Maia Brandão, Theo Baby Cordeiro, Thiago Brayner

PROJETO GRÁFICO Daniel Cabral

EDITORAÇÃO Eliana Müller, Fábio de Jesus Delfi no, Fabíola Castellar,Leniza Wallbach, Marcia Maria Alves

CARTOGRAFIA Laércio de Mello

PRODUÇÃO Editora Positivo Ltda.Rua Major Heitor Guimarães, 17480440-120 – Curitiba – PRTel.: (0xx41) 3312-3500 Fax: (0xx41) 3312-3599

IMPRESSÃO E ACABAMENTO Gráfi ca Posigraf S.ARua Senador Accioly Filho, 50081310-00 – Curitiba – PRFax: (0xx41) 3212-5452E-mail: [email protected] em 2011

CONTATO [email protected]

5.o ano – Regime 9 anosano – Regime 9 anos – 4.a série – Regime 8 anos

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS À EDITORA POSITIVO LTDA.

Neste livro, você encontra ícones com códigos de acesso ao Portal da internet. Veja o exemplo:

Para consultar o material indicado, acesse o Portal e digite o código no campo específi co, conforme o exemplo abaixo:

Se preferir, utilize o endereçohttp://www.saibamais.com.br e digite o código no local indicado.

MATERIAL DIDÁTICOCÓDIGOS DO

ok@CIE190

@CIE190 – Os cinco sentidos

© Editora Positivo Ltda., 2006Este livro foi atualizado segundo as defi nições do Acordo Ortográfi co da Língua Portuguesa, presentes na 5a. edição do

VOLP (Vocabulário Ortográfi co da Língua Portuguesa), publicado em 2009; porém, há possibilidades de alteração, visto que tais modifi cações vêm sendo implantadas, podendo gerar dúvidas e novas orientações.

P498 Petry, Silvia Eliana Dumont.

Ensino Fundamental, 4a. série – 1o. vol./ Silvia Eliana Dumont Petry ... [et al.] ; ilustrações Ademar dos Santos ... [et al.]. — Curitiba : Positivo, 2006.

v. : il.

Sistema Positivo de Ensino.5o. ano – Regime 9 anos. 4a. série – Regime 8 anos.ISBN 978-85-385-4110-3 (Coleção 1.o volume aluno)ISBN 978-85-385-4111-0 (Coleção 1.o volume professor)

Conteúdo: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História, Geografi a, Língua Inglesa.

1. Ensino fundamental – Currículos. I. Santos, Ademar dos. II. Título.

CDU 373.3

Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)(Mônica Catani M. de Souza/CRB9-807/Curitiba, PR, Brasil)

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Projeto Pedagógico do Material Didático Positivo de Língua Portuguesa

Ensino Fundamental2º. ao 5º. ano – Regime 9 anos

1.a a 4.a série – Regime 8 anos

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Concepção de ensino

O ensino de Língua Portuguesa é motivo de preocupação constante nas esco-las e universidades de todo o país. O que gera tal preocupação é a dificuldade que a grande parcela de alunos, dos diferentes níveis de ensino, demonstram em com-preender textos e organizar ideias por escrito. Essas evidências apontaram para a necessidade da reestruturação das propostas de ensino de Língua Portuguesa, a fim de que se encontrassem alternativas para melhorar a qualidade da aprendi-zagem da leitura e da escrita, de modo a possibilitar o domínio da língua como “expressão da própria vida” e como elemento fundamental à sua capacidade de comunicação.

Desde que os estudos na área da linguística permitiram a reflexão sobre como se dá o processo de aquisição da linguagem, propostas pedagógicas surgiram com a pretensão de refutar a repetição e a memorização de conteúdos desprovi-dos de qualquer problematização.

Em função das novas necessidades da sociedade, que transita pelas diver-sas dimensões do caráter social da língua, a proposta teórica subjacente a este Material Didático (MD) considera a língua como variada, multifacetada, heterogê-nea e histórica, não monolítica nem uniforme. De acordo com MARCUSCHI, as línguas “são fenômenos históricos que vieram se constituindo ao longo do tempo pela ação de muitas gerações. Trata-se de uma produção coletiva, social [...]. A condição de possibilidade da língua é um dado natural, uma inscrição biológica potencial da espécie humana, mas o seu desenvolvimento e suas propriedades de uso são fatores culturais e profundamente inseridos na experiência cotidiana” (MARCUSCHI, 1997. In: DIONISIO, 2001, p. 48).

Nessa perspectiva, ensinar Língua Portuguesa é muito mais do que ensinar códigos que se combinam segundo regras normativas, uma vez que a língua é resultante das relações sociais, em que os falantes se tornam sujeitos, inde-pendentemente da maneira que se expressem. Isso exige que a escola venha a considerar a variedade linguísticavariedade linguística de seus alunos. Se a língua é entendida como heterogênea, isto é, constituída por um conjunto de variedades determinadas pela situação social, histórica e geográfica, a norma culta deve ser considerada apenas como uma das muitas variedades da língua, não é a melhor nem a pior, pois todas as demais também respondem a uma organização estrutural e às necessidades dos falantes.

Em função disso, ensinar língua envolve posturas educacionais diferenciadas daquelas que privilegiavam apenas o queo que ensinar aos alunos. Hoje, deve-se pensar em comocomo e para quepara que os alunos aprendem.

Cabe à escola trabalhar a norma culta porque o conhecimento sistematizado veiculado nos meios de comunicação está registrado por meio dessa variedade. Porém, ao cumprir a sua função, a escola não deve desrespeitar a variedade tra-zida pelo aluno, pois ela faz parte de sua história enquanto sujeito.

Nesse sentido, trabalhar a Língua Portuguesa implica criar situações signifi-cativas para a prática efetiva do uso da língua. Esta, como já mencionado, enten-dida como fruto da interação social. Isso significa considerar que todo falante não produz palavras e frases soltas, sem intencionalidade. Os textos, orais e escritos,

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

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que são produzidos socialmente interagem de alguma forma, pois cumprem uma finalidade e dirigem-se a um interlocutor determinado.

Por isso, um ensino de Língua Portuguesa que vise expandir as possibilidades do uso da linguagem por meio das habilidades de falar e ouvir, escrever e ler, em diferentes situações discursivas, tem de ter como unidade básicaunidade básica o textotexto. Deixa--se claro que não se trata de utilizar o texto como mero pretexto para apresentar conteúdos da gramática normativa; mas de trabalhar o texto como manifestação linguística, como um discurso produzido num dado momento histórico, com um determinado fim e marcado pelas ideias da sociedade da época. Um texto não se define por sua extensão. Se uma única palavra formar um todo significativo, entende-se estar diante de um texto, pois, se ele estiver inserido em uma situa-ção comunicativa, pode cumprir sua função. Para exemplificar, toma-se a palavra “Pare” escrita no asfalto em um cruzamento. Embora seja formado de uma palavra apenas, o leitor compreende o seu significado e realiza a ação objetivada em sua forma e conteúdo.

Mais uma vez, ressalta-se que o papel do livro didático é o de promover aos alunos o acesso a bons e variados textos, pois não se formam bons leitores ofe-recendo materiais de leitura empobrecidos. As pessoas aprendem a gostar de ler quando, de alguma forma, a qualidade de suas vidas melhora com a leitura.

As necessidades sociais deste século, aliadas às novas teorias, pressupõem um ensino de Língua Portuguesa centrado em práticas sociais efetivas, cuja orga-nização tenha por base o eixo USO – REFLEXÃO – USO, proposto pelos Parâme-tros Curriculares Nacionais, documento legal que dispõe das orientações gerais para o ensino de Língua Portuguesa. Tal documento também ofereceu subsídios teóricos importantes para que este MD estabelecesse as seguintes práticas nor-teadoras para o ensino de língua:

* prática de oralidade;

* prática de leitura;

* prática de análise e reflexão sobre a língua;

* prática de produção textual.

Convém esclarecer que a divisão das práticas efetivas de ensino de língua em eixos é feita apenas para efeitos didáticos, pois elas devem ser compreendidas e trabalhadas em suas inter-relações.

Com GERALDI (1991, p. 77), justifica-se essa opção: “Essas práticas, integradas no processo de ensino e aprendizagem, têm dois objetivos interligados:

* tentar ultrapassar, apesar dos limites da escola, a artificialidade que se institui na sala de aula quanto ao uso da linguagem;

* possibilitar, pelo uso não artificial da linguagem, o domínio efetivo da língua- -padrão em suas modalidades oral e escrita”.

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Tal perspectiva também pode ser defendida pela seguinte afirmação de FOU-CAMBERT (1994. In: KLEIMAM, 1999, p. 91): “Hoje em dia o indivíduo precisa ser bilíngue, na língua oral e na língua escrita; ele deve ter tanta facilidade para compreender e produzir o texto escrito como a que ele tem para compreender e produzir o texto oral”.

Considerações específi cas para alfabetização e letramento

De acordo com a concepção de língua adotada nesta proposta, o processo de aquisição da escrita será desenvolvido de forma a superar o objetivo restrito da alfa-betização, vinculado à mera codificação e decodificação dos códigos linguísticos. Para isso, serão priorizadas situações que desenvolvam nos alunos sua competên-cia comunicativa ao produzir discursos orais e escritos.

Faz-se necessário explicitar uma visão dinâmica e atual desse processo de alfabetização, compreendida por SMOLKA (1988, p. 63): “A alfabetização é o processo discursivo, em que ganham força as funções interativa, instauradora e constituidora do conhecimento na e pela escrita”. Dessa forma, só será possível construir o conceito de discurso com as crianças a partir da interação da escrita e de seus usos sociais, tendo como objetivo maior fazê-las perceber a língua nas mais diversas construções realizadas no dia a dia das pessoas, aperfeiçoando seus modos de agir, pensar e relacionar-se com o mundo e com os outros.

Nessa perspectiva, o MD de Língua Portuguesa privilegiará o processo de letramento, entendido por SOARES (1998, p. 8), como “o estado ou condição de quem não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e de escrita que circulam na sociedade em que vive, conjugando-as com as práticas sociais de interação oral”. Isso explica por que a ação pedagógica deverá transitar pelas múltiplas linguagens encontradas nos textos não verbais (gestos, sons, ima-gens), bem como nos textos verbais (fala e escrita).

A fim de efetivar as práticas de aquisição da escrita, a proposta deste mate-rial didático visa possibilitar situações que valorizem o aluno enquanto sujeito do processo de aprendizagem, alguém que vai produzir, isto é, transformar as infor-mações que recebeu em conhecimento. Esse processo deve acontecer com base na interação do aluno com a diversidade de textos que fazem parte do cotidiano, ou seja, de seu uso social.

Em função disso, o MD apresentará unidades de trabalho que favoreçam o encontro com a diversidade de textos, possibilitando a reflexão sobre a língua e o confronto com as variedades linguísticas existentes no convívio com o outro, nos mais diversos contextos sociais. É indispensável ao educador compreender que o texto é um todo significativo, relacionado com o uso social da linguagem. Por-tanto, é imprescindível, neste primeiro momento do processo de encontro com a língua escrita, que se priorize o trabalho com atividades epilinguísticas, isto é,

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reflexões voltadas para o uso social, tais como: A quem se destina o texto? O que deseja comunicar? Para quem comunica?, deixando em segundo plano a inserção das atividades metalinguísticas, aprofundando, gradativamente, o nível de refle-xão dos conhecimentos de uma série para outra.

Outro aspecto a considerar nesta fase de escolarização é a importância de oferecer textos aos alunos que ainda não sabem ler e escrever, pois, com a inter-ferência e a mediação do professor, eles poderão interpretar o que ouvem, pensar e refletir com base em seu conhecimento prévio e construir conceitos sobre o funcionamento da escrita, tornando-se leitores e produtores de discursos signifi-cativos. Isso contribuirá de forma decisiva para que o processo de alfabetização e letramento se efetive na escola.

Considerações sobre o processo de ensino e aprendizagem da língua

Ao se elaborarem as propostas de trabalho para o ensino e aprendizagem da língua, direcionou-se um cuidado especial para a articulação entre o objeto de ensino, a interatividade com o aluno e as ações que geram o ensino na escola.

Assim, o alunoaluno é reconhecido como sujeito da ação de aprender, aquele que age sobre o objeto de conhecimento, ou seja, sobre tudo o que, sendo observável pelo sujeito, torna-se foco de seu esforço de conhecer, não mais como um ser passivo que recebe e apenas repete ou reproduz os conteúdos transmitidos.

Dessa forma, o objeto de ensinoobjeto de ensino é a Língua Portuguesa, tal como se fala e se escreve fora da escola, a língua utilizada em instâncias públicas e a que existe nos textos escritos que circulam socialmente.

Nesse enfoque teórico, o ensino é concebido como prática educacional que organiza a relação entre o sujeito e o objeto de ensino. Trata-se, portanto, de se compreender que é por meio dos procedimentos ou das estratégias didáticas criadas, que o ensino vai ao encontro de seu objetivo, a aprendizagem, o conheci-mento, o “saber fazer”.

Sendo assim, uma proposta curricular não pode meramente ser identificada por uma lista de conhecimentos enciclopédicos ou metalinguísticos, pois, dessa forma, a escola pode até estar ensinando, mas não tem nenhuma garantia de que o aluno esteja aprendendo. Aprender pressupõe ação com ou sobre a língua e não a mera reprodução dos seus conceitos.

Em função disso, os conhecimentos previstos para a prática de leitura, análise e produção de textos foram selecionados, considerando-se a relevância social.

Considerações específi cas a respeito dos Temas Transversais

De acordo com as diretrizes previstas pelos Parâmetros Curriculares Nacio-nais, a transversalidade deve ser vista como um fio condutor das propostas de trabalho em todas as áreas de conhecimento. Dessa maneira, os temas (Ética, Plu-ralidade Cultural, Meio Ambiente e Saúde) poderão ser apresentados de forma a permitir a reflexão sobre os valores indispensáveis à formação integral do aluno.

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Nesse sentido, a escola também tem a responsabilidade de trabalhar com os alunos questões que possibilitem superar os preconceitos existentes no nosso país, compreendendo-os como fruto da ignorância que só pode ser transformada por meio do conhecimento, da reflexão e de uma nova consciência capaz de reco-nhecer a nossa responsabilidade diante das exigências de participação democrática na sociedade.

A proposta do MD visa a trabalhar as temáticas citadas, procurando integrá-las às unidades de trabalho organizadas nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamen-tal. Para tanto, os textos e as atividades abordam os seguintes fenômenos sociais: diferenças culturais entre os povos, regionalismo, problemas ambientais, de saúde e de segurança, entre outros fatores, a fim de conscientizar as pessoas da necessi-dade de buscar uma qualidade de vida melhor, para si e seu grupo social.

Em Língua Portuguesa, os Temas Transversais poderão ser desenvolvidos com base em situações sugeridas pelas práticas da leitura, da produção escrita e da ora-lidade, tendo como suporte o trabalho com o texto para criar estratégias que levem os alunos ao encontro de soluções viáveis para os problemas que dificultam a convi-vência escolar, o relacionamento com a comunidade e com o mundo do qual fazem parte. Para isso, alguns textos do material trarão sugestões para o encaminhamento com atividades que privilegiem as discussões sobre os temas que possibilitem abrir novas perspectivas, novas visões de mundo e de sociedade.

Diversas situações serão sugeridas com o intuito de desenvolver nos alunos sua capacidade de argumentação, de reflexão e de cooperação. Para viabilizar tais ações, é importante propiciar aos alunos atividades significativas, como a constru-ção de murais, cartazes e panfletos instrucionais sobre os temas que mais geram polêmica na escola (família, injustiça social, desrespeito, desprezo aos direitos humanos), cartas aos órgãos públicos, debates e seminários, pesquisas sobre os direitos e deveres das pessoas, entre outras.

Também é fundamental desenvolver, durante as práticas previstas nas unidades de trabalho, atividades que possibilitem o debate e a organização de campanhas educativas, auxiliando, de um modo geral, no desenvolvimento dos valores éticos e morais para que os alunos conquistem atitudes de autoconfiança e capacidade de interagir com o meio, em busca de elementos importantes para a qualidade de vida. Além disso, que eles tenham uma boa convivência com o seu grupo, a valori-zação da vida e do meio ambiente, o respeito aos direitos dos cidadãos, a justiça, a solidariedade, a igualdade, uma vida saudável, a liberdade, a tolerância, o respeito, a paz, a responsabilidade e todos os demais valores que auxiliam na permanente caminhada dos indivíduos e da escola na construção de uma sociedade mais justa.

Objeto de ensino: gramática ou língua?

Para determinar os conhecimentos privilegiados, parte-se do pressuposto de que o objeto de ensino é a língua e os discursos materializados em tudo que pode ser estudado pelo homem, ou seja, os textos que representam e/ou organizam a realidade.

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Por isso, não se pode adotar apenas a gramática normativa, seus conceitos, classificações e formas de abordagem como objeto.

Nessa proposta, os conhecimentos linguísticos e discursivos com os quais os alunos operam ao participar das práticas mediadas pela linguagem são o objeto de ensino. A gramática, nesse processo, não é trabalhada como um conteúdo em si, não visa à aprendizagem do conteúdo pelo conteúdo. Mas, ao contrário do que muitos pensam e pregam, ela não é excluída ou rechaçada, como querem alguns linguistas. Ela é concebida como instrumento de apoio para discussões e/ou reflexões sobre os aspectos da língua, como meio de melhorar a qualidade da produção linguística, tornando-se uma ferramenta essencial na importante e indispensável tarefa de revisão, reescrita e/ou reestruturação de textos. Além do mais, ainda que o ensino de língua, obrigatoriamente, deva trabalhar e ensinar a respeitar as variedades linguísticas, visto que elas são uma realidade em nossa sociedade, não se pode esquecer de que a norma culta é uma dessas variedades (a de maior prestígio social e a que é usada na maioria dos meios de comunicação oral e escrito). Excluir a gramática do processo significa privar os alunos do seu direito de dominar também a variedade culta da língua como possibilidade de plena participação social; significa diminuir ou esvaziar o papel da escola como principal responsável por garantir esse direito.

Vale ressaltar, mais uma vez, que essas reflexões levaram a considerar que os conteúdos, nesta proposta, têm como unidade de ensino o textotexto, entendido como discursodiscurso. Eles são organizados em blocos que se desdobram em atividades de fala e escrita, leitura e escuta; sendo que aparecem como “Prática de leitura”, “Prática de análise linguística”, “Prática de produção de textos” e “Prática de oralidade”, em função do eixo USO – REFLEXÃO – USO, de modo a desenvolver habilidades e competências que possibilitem o domínio da língua e da linguagem em suas diferentes variedades. Para tanto, a seleção que foi feita de textos contemplou os diferentes tipostipos e gênerosgêneros de textos, em lugar de tipos de frasesfrases.

Organização didática

A organização didática é um fator relevante para o entendimento da proposta pedagógica do MD de Língua Portuguesa. Quando o autor ou professor não tem clareza da concepção (seus critérios para selecionar os textos podem ser alta-mente subjetivos), geralmente, opta pelo tema e, ao fazê-lo, na maioria das vezes, perde o seu real objetivo – o trabalho com a LÍNGUA – e limita-se a trabalhar mera-mente o tema, caindo no perigoso caminho do esvaziamento do conteúdo. Em função disso, a organização didática deste MD partiu da diversidade de textos, que será oportunizada por meio de unidades de trabalho.

Esta opção exigiu o desenvolvimento de uma teoria textual que desse conta de justificar linguisticamente os conhecimentos privilegiados para cada série e volume. Para tanto, buscamos, a princípio, uma organização textual que permi-tisse classificar os diferentes textos orais e escritos que circulam em sociedade.

Deixamos claro que essa é apenas uma das formas de classificação, pois, na literatura especializada, podem-se encontrar diferentes critérios para determiná-la,

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

tais como: funções da linguagem, traços linguísticos ou estruturais, efeitos prag-máticos, entre outros.

Cada volume será composto por uma, duas ou três unidades de trabalho, que, por sua vez, serão constituídas, ora por textos de diferentes gêneros, mas com características similares, ora por textos que apresentam funções, características e estruturas distintas.

Seleção de textos

Para agrupar os textos que serão objetos de estudo, facilitando, assim, sua interpretação, análise e produção, é necessário identificar traços comuns entre eles, como a função da linguagem, a intencionalidade do autor, as características linguís-ticas e estruturais, os recursos estilísticos e retóricos, etc.

Neste material didático, o agrupamento dos textos foi feito de acordo com a função predominante em cada gênero textual selecionado. A lista a seguir exempli-fica os grupos formados com base no critério adotado:

•lúdicoslúdicos: inclui textos que têm como função divertir, entreter, ensinar crianças por meio da brincadeira com as palavras e com as formas rítmicas que os caracteri-zam. Gêneros que fazem parte deste grupo: parlendas, adivinhas, cantigas de ninar, trava-línguas, etc.;

•práticos•práticos: inclui textos cuja função é organizar a vida cotidiana das pessoas. Gêneros que fazem parte deste grupo: listagens, bilhetes, cartas, convites, manuais de instrução, entre outros;

•literários•literários: textos que valorizam o uso estético da linguagem fazem parte deste grupo. São gêneros que expressam pensamentos, sentimentos e fantasias do homem na relação consigo mesmo e com o mundo à sua volta. Neles, importa mais o como se diz do que o que se diz. Entre eles, estão os contos, as lendas, as fábulas e os poemas;

•informativos jornalísticos•informativos jornalísticos: formado por textos que mostram um claro predo-mínio da função informativa da linguagem (o que se diz). Propõem-se a difundir as novidades e os conhecimentos produzidos em diferentes partes do mundo, abran-gendo os mais variados temas. Gêneros que compõem este grupo: manchetes, notícias, reportagens, entrevistas, entre outros;

•informativos científicos•informativos científicos: este grupo inclui gêneros cujos conteúdos provêm do campo das ciências em geral – social ou natural. Entre eles, estão os verbetes de dicionário e os de enciclopédia, os artigos de divulgação científica e os relatos de experiência científica e/ou pesquisa;

•humorísticos•humorísticos: deste grupo fazem parte textos que têm o objetivo de produzir humor ou provocar riso. Gêneros que fazem parte deste grupo: tiras, histórias em quadrinhos e anedotas;

•persuasivos•persuasivos: este grupo inclui não só os gêneros que usam a linguagem para vender uma ideia ou produto (também chamados de publicitários), mas também os que comentam, explicam, apresentam ou confrontam ideias, conhecimentos e opiniões, crenças e valores. Entre eles, estão: as propagandas, as cartas do leitor, os artigos de opinião e as resenhas de livro e/ou de filme.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

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É importante ressaltar que um mesmo gênero pode pertencer a mais de um grupo, pois o que determina sua função é o contexto de comunicação e a intenção do autor no momento da produção.

Por que o trabalho com os diferentes gêneros?

A justificativa para adotar esse critério foi a de considerar que o valor dos usos da linguagem são determinados historicamente segundo as demandas sociais de cada momento. Atualmente, exigem-se níveis de leitura e escrita diferentes e muito superiores aos que satisfizeram as demandas sociais até pouco tempo atrás – e tudo indica que essa exigência tende a ser crescente.

Toda educação verdadeiramente comprometida com o exercício da cidadania precisa criar condições para o desenvolvimento das capacidades de uso eficaz da linguagem, que satisfaça as necessidades pessoais – que podem estar relaciona-das às ações efetivas do cotidiano, à transmissão e busca de informação, ao exer-cício da reflexão crítica e imaginativa. De modo geral, os textos são produzidos, lidos e ouvidos em razão de finalidades desse tipo.

Ao longo do tempo, as demandas sociais foram exigindo a criação de novas formas textuais, de novos gêneros que atendessem às novas necessidades de comunicação oral e escrita.

O trabalho com os diferentes gêneros textuais selecionados possibilita que o ensino de língua se torne rico, dinâmico e interessante, pois eles possuem carac-terísticas que os distinguem uns dos outros. Cada gênero:

* tem uma estrutura que lhe é peculiar;

* apresenta uma gramática própria;

* é produzido com base em diferentes funções e intenções;

* é escrito para interlocutores e suportes diferentes;

* apresenta diferentes formas de ver, compreender e representar a realidade, diferentes linguagens e/ou níveis de linguagens, recursos visuais distintos, etc.

Sendo assim, cada um deles auxilia na construção e/ou no desenvolvimento de estruturas cognitivas diferentes, no que diz respeito à leitura e à escrita.

Portanto, uma escola atualizada e eficiente não pode ignorar o seu próprio tempo, o contexto social, a realidade presente que revela novas necessidades e exige uma nova forma de buscar o conhecimento. Um ensino de língua que não considere esses aspectos ou algum desses gêneros poderá comprometer a for-mação dos alunos, porque não estará cumprindo o seu papel de formar cidadãos aptos para ler, compreender e produzir diferentes textos. Essa consciência dá a dimensão do que pode significar o fato de não colocar os alunos em contato com um dos gêneros textuais, revelando o quão deficiente pode se tornar um ensino que não privilegia ao menos os gêneros mais importantes para garantir a autono-mia do aluno no mundo letrado, pois quanto menor o trabalho com os diferentes gêneros, maior será a defasagem dos alunos.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Seções que compõem as unidades de trabalho

Outro aspecto organizacional é a divisão das unidades de trabalho em seções especificadas a seguir:

Tempo de ler: esta seção prevê apresentação de textos, de diferentes gêneros, a serem trabalhados no material. O encaminhamento da leitura poderá ser feito de acordo com o planejamento do professor, com base nas orientações metodológicas. Dependendo do gênero que está sendo

trabalhado, o nome da seção poderá sofrer pequenas alterações, a fim de destacar alguma característica a ser observada no texto.

Roda de ideias: nesta seção, discussões orais são promovidas com base no texto em estudo, a fim de aperfeiçoar a expressão oral dos alunos. É importante destacar que não se trata de um mero “bate-papo” entre professor e alunos. Atividades como essas fazem parte do conteúdo a ser trabalhado, servindo, inclusive, como forma de

avaliação.

Entendendo o texto: questionamentos e estratégias usados, visando à reconstrução do sentido do texto, estão previstos nesta seção, bem como os estudos vocabulares.

Relacionando/Comparando: são apresentados outros textos, relaciona-dos ao texto principal, com o objetivo de levar os alunos a compararem e a estabelecerem relações entre temas e gêneros textuais.

Experimentando: aqui, as atividades de escrita ou de leitura têm por objetivo levar os alunos a constatarem os efeitos produzidos pelos elementos que caracterizam o texto trabalhado.

Pensando sobre como falamos e escrevemos: serão trabalhadas questões de análise linguística, envolvendo situações de fala e de escrita. Aspectos gramaticais serão discutidos e sistematizados por

meio da reflexão, pressupondo um tratamento cíclico (os mesmos conteúdos podem aparecer no decorrer de toda a escolaridade, variando apenas o grau de aprofundamento). Assim como na seção “Tempo de ler”, o nome desta seção também poderá ser alterado, com o objetivo de dar destaque ao que está sendo trabalhado naquele momento.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

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Cada gênero textual apresentado neste material didático exige um tipo de abordagem diferente, estratégias e encaminhamentos distintos. Em função disso, as seções criadas para este MD não são apresentadas na mesma sequência e não fazem, necessariamente, parte de todas as unidades de trabalho.

Conhecimentos privilegiadosOs conhecimentos privilegiados para o ensino de língua, nas séries iniciais

do Ensino Fundamental, foram organizados a fim de possibilitar aos alunos o desenvolvimento progressivo de suas competências em relação à linguagem, para que eles possam resolver problemas da vida cotidiana, terem acesso aos bens culturais e alcançarem a participação plena no mundo letrado. Por isso, a língua em uso – texto oral e escrito – será o conteúdo básico de todo o processo de ensino.

Oralidade

Eleger a língua oral como conteúdo exige o planejamento de ações peda-gógicas que garantam, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão sobre a língua, tais como:

* produção e interpretação de uma ampla variedade de textos orais;

* observação de diferentes usos da língua oral;

* reflexão sobre os recursos que a língua oferece para alcançar diferentes finalidades comunicativas, diversificando o tipo de assunto e os aspectos formais que cada situação demanda (diante de diferentes interlocutores, de diferentes intenções), de modo que os alunos transitem das situações mais informais e coloquiais para outras mais estruturadas e formais; para isso, é necessário que as atividades de uso e reflexão sobre a língua estejam con-textualizadas em projetos de estudo, como:

atividades em grupo que envolvam o planejamento e a realização de pes-quisas e requeiram a definição de temas, a tomada de decisões sobre

Produzindo texto: como já sugere o seu título, esta seção tem o intuito de promover a produção textual dos alunos, individual ou coletiva. Faz-se necessário ratificar a importância do trabalho de reestruturação dos textos para uma posterior reescrita.

De olho na ortografia: esta seção foi criada com o intuito de sistema-tizar a ortografia por meio da observação e da reflexão. As atividades propostas não estão necessariamente vinculadas ao texto problema-tizador.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

encaminhamentos, a divisão de tarefas, a apresentação de resultados;

atividades de produção oral de planejamento de um texto, de elaboração propriamente dita e de análise de qualidade;

exposição oral sobre temas estudados apenas por quem expõe;

narração de fatos e acontecimentos conhecidos apenas por quem narra;

seminários;

dramatização de textos teatrais;

simulação de programas de rádio e de televisão;

discursos políticos, entre outros.

Para isso, a escola precisará oportunizar trabalhos que mobilizem conheci-mentos com base em:

* relato de histórias vividas, lidas ou ouvidas;

* conto de “causos” e piadas;

* brincadeiras, explicitando as regras;

* apresentação de trabalhos das diferentes áreas de ensino para sua turma e a outras da escola (ou, quem sabe, para a comunidade);

* escuta de gravações de telejornais para posterior análise do discurso oral utilizado;

* gravação de conversas em situações comunicativas distintas: formal (debate de assunto proposto pelo professor) e informal (conversas no pátio, no horário do lanche), para a constatação de que o discurso oral varia de acordo com a situação de comunicação;

* contato com diferentes variedades (sotaques ou dialetos). Assim, os alunos estarão formando a consciência de que a língua é um fenômeno histórico e sociocultural;

* respeito às diferenças e rejeição a qualquer forma de preconceito, compreen-dendo seus usos e implicações.

Os conhecimentos privilegiados para a prática da língua, de uma maneira não artificializada, permitem às crianças a expansão das possibilidades de uso da lin-guagem e a intensificação de suas relações pessoais.

Leitura e escrita

Leitura e escrita são consideradas práticas complementares, fortemente rela-cionadas, as quais modificam mutuamente o processo de letramento – a escrita transforma a fala (a constituição da “fala letrada”) e a fala influencia na escrita (o aparecimento de “traços da oralidade” nos textos escritos). São práticas que

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

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permitem aos alunos construírem seu conhecimento sobre os diversos gêneros, sobre os procedimentos mais adequados para lê-los e escrevê-los e sobre as cir-cunstâncias de uso da escrita. Considerando que o ensino deve ter como meta formar leitoresformar leitores que sejam capazes também de produzir textos coerentes, coesos e adequados à situação comunicativa, essas atividades devem ser compreendidas em sua relação.

A leitura fornece a matéria-prima para a escrita: o conteúdoconteúdo (o que escrever) e a formaforma (como escrever).

A leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de constru-ção do significado do texto, com base em seus objetivos, do seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo que sabe sobre a língua: características do gênero, do suporte textual, do sistema de escrita, etc.

Ler é, sobretudo, ser capaz de compreender o que não está escritoLer é, sobretudo, ser capaz de compreender o que não está escrito. Portanto, a decodificação é apenas um dos procedimentos que se utiliza quando se lê. A leitura envolve uma série de outras estratégias, sem as quais não se constrói o sentido do texto. Eis algumas delas:

* seleção de textos, de tipos e gêneros de textos, de informações, etc.;

* antecipação;

* inferência com base no contexto;

* capacidade de estabelecer relações entre diferentes textos;

* conhecimento de que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto;

* capacidade de justificar e validar a sua leitura com base na localização de elementos discursivos;

* ativação do conhecimento prévio.

Isso significa trabalhar a diversidade de textos e a combinação entre eles. Significa trabalhar a diversidade de objetivos e modalidades que caracterizam a leitura, ou seja, os diferentes “para quês” – resolver um problema prático, infor-mar-se, divertir-se, estudar, escrever ou revisar o próprio texto – pois, se o objetivo é formar cidadãos capazes de compreender os diferentes textos com os quais se defrontam, é necessário organizar um trabalho educativo para que experimentem e aprendam isso na escola. Diferentes objetivos exigem diferentes textos e cada qual, por sua vez, exige uma modalidade de leitura. Sem a diversidade, pode-se até ensinar a ler, mas certamente não se formam leitores competentes. É por isso, É por isso, também, que não se formam leitores competentes trabalhando-se com fragmen-também, que não se formam leitores competentes trabalhando-se com fragmen-tos de textostos de textos.

Para formar bons leitores, é necessário desenvolver muito mais do que a capa-cidade de ler, é necessário desenvolver o gosto e o compromisso com a leitura, pois aprender a ler é também ler para aprenderler para aprender, requer esforço. A leitura precisa ser vista como algo desafiador, algo que, conquistado plenamente, dará autono-mia e independência, gerando autoconfiança.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

A seguir, estão relacionados os textos que serão trabalhados como conteúdos do 2º. ao 5º. ano (Regime 9 anos). Para a elaboração deste quadro, foram adotados os seguintes critérios:

* progressão das estruturas (da mais simples para a mais complexa);

* aproximação contextual;

* diversidade textual.

Prática de leitura

2º. ano 3º. ano 4º. ano 5º. ano

Text

os lú

dico

s • Palavras cruzadas, par-lendas, caça-palavras, listas (com um ele-mento “intruso”), adivi-nhas e trava-línguas

• • •

• Cantigas • • •

Tex

tos

prát

icos

• Placas de sinalização e símbolos de identifica-ção

• Listas • Listas • Cardápio •

• Regras de convivência • • •

• Receitas culinárias •Receitas culinárias • Manual de instrução (sugerido em OM)

• Texto institucional

• Bilhete • Carta pessoal • E-mail • Chat

• • • Itinerário, passagens e cartão-postal

• Programa de peça tea-tral, fôlderes e cartaz

• • Agenda • • Diário íntimo e diário publicado

• Fotografia • • •

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Prática de leitura

2º. ano 3º. ano 4º. ano 5º. anoTe

xtos

info

rmat

ivos

jo

rnal

ístic

os• Curiosidades • • • Curiosidade

• • Entrevista (tipo perfil) • Entrevista (mais elaborada) •

• • Manchete e notícia • Notícia • Manchetes, notícias (lide) e chamadas

• Legenda (fotografia) • • • Legenda

• Reportagem • Reportagem • Reportagem • Reportagem

Text

os in

form

ativ

os

cien

tífic

os

• • Verbetes de dicionário • Verbetes de enciclopédia • Artigo de divulgação científica

• Autobiografia (informal) • Biografia • Relato histórico e fotogra-fia

• Relato histórico

• • • Textos informativos de divulgação e informativo publicitário

• Infográficos

Text

os li

terá

rios

• Histórias infantis • Histórias infantis • Histórias infantis • Lenda

• • • Lenda X verbete de enciclo-pédia

• Fábulas e provérbios

• • • • Texto teatral

• Poemas visuais e acrós-tico

• Poemas • Poemas •

• • Obra de Arte (pintura) e fotografia (legenda)

• •

• • Música • • Cordel

• Conto de Natal • Conto folclórico • Conto clássico •

Text

os

hum

orís

ticos

• Tira, história em quadri-nhos e charge

• Tira e história em quadrinhos

• Tira e história em quadrinhos • História em quadrinhos

• • • Capa de revista de história em quadrinhos

• Charge

• • História infantil • Crônicas e anedotas • Crônica

Text

os p

ersu

asiv

os

• Propagandas • • Propaganda, anúncio classi-ficado e encarte

• • • • Resumo e sinopse

• • • • Artigo de opinião

• • • • Editorial

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Para o desenvolvimento de estratégias de leitura, foram selecionados alguns conhecimentos fundamentais:

* busca de uma informação localizada num texto dado;* identificação de elementos de uma mesma natureza num texto dado;* identificação de uma afirmação implícita num texto dado;* estabelecimento de relação entre duas informações num texto dado;* reconhecimento do tema central do texto;* realização de uma tarefa simples por meio de instruções;* recuperação de uma informação anteriormente oferecida no texto para con-

tinuar a leitura;* inferência no sentido de uma palavra ou expressão com base no contexto

imediato;* utilização das informações oferecidas, registradas em um glossário, para

resolver um problema localizado de leitura;* utilização das informações oferecidas por um verbete de dicionário para

resolver um problema localizado de leitura;* utilização das informações oferecidas num pequeno texto informativo para

resolver um problema localizado de leitura;* articulação, na compreensão de uma passagem do texto, das informações

textuais com conhecimentos prévios de senso comum;* utilização de desenho ou foto para o entendimento de uma passagem do texto;* utilização da diagramação, forma e tipo de letras para organizar a leitura;* antecipação do conteúdo do texto com base na forma, no título, em um

trecho, ou em outras informações já oferecidas.

Articulação entre texto e contexto:

* realização de antecipações e inferências a respeito do conteúdo do texto, com base nas características do portador (jornal, revista, livro, folheto, outdoor e rótulo);

* realização de antecipações e inferências a respeito do conteúdo do texto, com base nas informações e conhecimentos relativos à obra (gênero e título);

* realização de antecipações e inferências a respeito do conteúdo, com base no tema dado.

Utilização de mecanismos básicos de coesão no processamento do texto:

* identificação de uma retomada pronominal na função de sujeito;

* identificação de uma retomada pronominal na função de complemento;

* estabelecimento de relações entre as partes do texto, com base na repeti-ção de um termo;

* estabelecimento de relações entre as partes do texto, com base em uma relação de sinonímia;

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* estabelecimento de relações entre as partes do texto, com base em uma relação de hiponímia;

* identificação do antecedente próximo de uma elipse de sujeito.

Relações na progressão temática do texto:

* estabelecimento de relação entre um fato e opinião relativa a esse fato;

* identificação da solução oferecida para um problema apresentado no texto;

* em uma narrativa, identificação do conflito gerador e a resolução oferecida;

* estabelecimento de relação de anterioridade e posterioridade entre dois fatos apresentados num texto dado.

Relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido:

* identificação da pontuação expressiva (interrogação, exclamação e reticências);

* análise do efeito de sentido consequente do uso de pontuação expressiva;

* identificação de recursos prosódicos de expressão (repetição, rima, alitera-ção, assonância e onomatopeia);

* análise do efeito de sentido produzido pelo uso do recurso prosódico;

* análise do efeito de sentido produzido pelo uso da repetição;

* análise do efeito de sentido produzido por uma substituição lexical (sinoní-mia e hiperonímia);

* identificação dos elementos de linguagem figurada (metáfora, hipérbole e eufemismo);

* análise do efeito de sentido produzido pelo uso de linguagem figurada.

Esse tipo de tarefa requer preparação prévia, considerando o nível de conheci-mento do interlocutor e a coordenação da fala própria com a dos colegas. Embora essas tarefas envolvam procedimentos complexos, que raramente são aprendidos sem ajuda, a escola não costuma ensiná-los, pelo fato de não concebê-los como conteúdos. Em função disso, forma adultos que têm uma enorme dificuldade de se expor ou de se apresentar em público.

Por meio dessas atividades, trabalha-se: entonação, dicção, gesto e postura, como conteúdos complementares para conferir sentido aos textos.

Análise e refl exão sobre a língua

Os conhecimentos privilegiados para as atividades de análise e reflexão sobre a língua tomam determinadas características da linguagem como objeto de refle-xão. Com isso, as atividades se apoiam em dois fatores:

* a capacidade humana de refletir, analisar e pensar sobre os fenômenos da linguagem;

* a propriedade que a linguagem tem de poder referir-se a si mesma e de falar sobre a própria linguagem.

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O trabalho com esses conhecimentos permite melhorar a capacidade de com-preensão e expressão dos alunos em situações de comunicação escrita e oral. Implica uma atividade permanente de formulação e verificação de hipóteses sobre o funcionamento da linguagem que se realiza por meio da:

* comparação de expressões;* experimentação de novos modos de escrever;* atribuição de novos sentidos a formas linguísticas já utilizadas;* observação de regularidades (no que se refere tanto ao sistema de escrita

quanto aos aspectos ortográficos ou gramaticais);* exploração de diferentes possibilidades de transformação dos textos

(supressões, ampliações, substituições, alterações de ordem, etc.);* comparação e contraste entre as diferentes variedades linguísticas;* discussão sobre os diferentes sentidos atribuídos aos textos e sobre os

elementos discursivos que validam ou não essas atribuições de sentido;* construção de um repertório de recursos linguísticos a ser utilizado na pro-

dução de textos;* produção de sentido que pressupõe analisar e relacionar enunciados, fazer

deduções e produzir sínteses;* identificação de aspectos relevantes aos propósitos e intenções de quem

produz o texto, inferindo a intencionalidade implícita.

O trabalho com análise linguística é contrário ao que tradicionalmente se cos-tuma fazer, isto é, não parte da definição para se chegar à análise. Trata de situa-ções em que se busca:

* adequação da fala ou da escrita própria e alheia;* avaliação sobre a eficácia ou adequação de certas expressões de uso oral

ou escrito;* comentários sobre formas de falar ou escrever;* análise da pertinência de certas substituições de enunciados;* imitação da linguagem utilizada por outras pessoas;* uso de citações;* identificação de marcas da oralidade na escrita, e vice-versa;* comparação entre diferentes sentidos atribuídos a um mesmo texto;* intencionalidade implícita em textos lidos ou ouvidos, etc.

Um trabalho de análise linguística, quando bem realizadoquando bem realizado, tem um grande impacto sobre a qualidade dos textos produzidos pelos alunos. É observando e analisando textos impressos de diferentes autores que os alunos aprendem a resolver questões de textualidade, como:

* encontrar no texto a forma pela qual o autor resolveu o problema de repeti-ção por meio de substituições;

* observar as características da pontuação usada por um autor;* fazer o rastreamento de todas as expressões que o autor usou para indicar

mudança de lugar, de tempo ou de personagem;

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* ampliar o repertório em uso, permitindo que avancem no conhecimento de recursos coesivos, etc.

Análise e reflexão sobre a língua – texto e gênero:

* diferenciar, por comparação ou identificação de características, uma notícia de uma narrativa ficcional;

* diferenciar, por comparação ou identificação de características, uma notícia de um texto informativo;

* diferenciar, por comparação ou identificação de características, um relato pessoal de um relatório;

* diferenciar, por comparação ou identificação de características, um texto informativo de um opinativo;

* diferenciar, por comparação ou identificação de características, uma propa-ganda de um anúncio;

* diferenciar, por comparação ou identificação de características, uma placa de sinalização e de informação geral de um outdoor;

* diferenciar, por comparação ou identificação de características, uma carta pessoal de uma carta comercial.

Variação linguística:

* identificação do locutor e do interlocutor, com base nas marcas linguísticas presentes no texto (jargão, gírias, expressões típicas, marcas fonéticas);

* associação do texto com dialeto característico de uma região ou classe social;* identificação das características próprias da fala em um texto escrito;* diferenciação de um texto formal de outro com registro informal.

Operações linguísticas de estabelecimento de relações entre forma e sentido:

* realização das operações de escolha lexical;* análise da diferença de sentido e/ou de estilo em função da opção por um

ou outro termo sinônimo;* realização de operações de pronominalização;* análise da diferença de estilo e/ou sentido entre uma pronominalização e

uma repetição;* realização de operações de apagamento pronominal (excluir redundância); * realização de operações de inclusão de discurso alheio (discurso direto e

indireto).

Paradigmas linguísticos (regras, classes):

* reconhecimento das regularidades na ortografia de paradigmas morfológi-cos (desinências, sufixações, família lexical);

* reconhecimento das regularidades na ortografia de paradigmas contextuais (c/qu, r/rr, s/ss, g/gu, m antes de p e b);

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* reconhecimento das regularidades morfológicas (classes de processos de sufixação e flexão);

* identificação de termos pertencentes à mesma família lexical;

* reconhecimento de mecanismos básicos de concordância nominal e verbal.

Outros conteúdos a serem trabalhados:

* títulos e subtítulos – funções e importância, em diferentes gêneros textuais;

* noções de parágrafo, em diferentes gêneros textuais;

* estrutura própria de cada gênero textual. Ex.: Notícia (lide e pirâmide invertida); narrativa (momento inicial de equilíbrio, início do conflito, motivo, enredo, des-fecho – tipos de desfecho); poema (versos, estrofes); carta (local, data, sauda-ção, assunto, despedida, assinatura) e receita (ingredientes, modo de fazer);

* uso de elementos de coesão (artigos, pronomes, advérbios, conjunções, elipses, sinais de pontuação, tempos e modos verbais);

* uso dos tempos e modos verbais e seus efeitos de sentido em diferentes gêneros textuais;

* uso das aspas;

* uso do travessão e dos dois-pontos;

* transformação de períodos;

* linguagem – variedade e níveis – em diferentes gêneros;

* ortografia (articulada em dois eixos básicos: distinção entre o que é “pro-dutivo” e o que é “reprodutivo” – descobrimento de regras geradoras de notações corretas e, quando não, a consciência de que não há regras que justifiquem as formas corretas fixadas pela norma; e distinção entre pala-vras de uso frequente na linguagem escrita impressa):

explicitação das regularidades do sistema ortográfico, por meio da obser-vação;

reflexão sobre possíveis alternativas de grafia, comparando-as com a escrita convencional;

tomada de consciência de que existem palavras cuja ortografia não é definida por regras e exigem, portanto, consulta a fontes autorizadas e esforço de memorização;

* sistematização gramatical:

nessa concepção, a sistematização gramatical dá-se também no momento da reescrita de textos dos alunos, com base na análise linguística, sele-cionando as dificuldades ou problemas que os alunos apresentam com mais frequência para um trabalho sistemático com as regras que conferem correção e clareza ao texto. Podem ser trabalhadas com ou sem o uso de nomenclatura. Procurando não sobrecarregar o aluno com um palavre-ado sem função, ensinam-se apenas os termos que tenham utilidade para abordar os conteúdos e facilitar a comunicação.

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Produção de textos

Os conhecimentos privilegiados para a produção de textos partem das con-dições de produção (finalidade, gênero e interlocutor) estabelecidas pela própria tarefa. Assim, estarão relacionados à produção dos seguintes textos:

* relatos de experiência pessoal;

* narrativas ficcionais (contos, fábulas, lendas e histórias em quadrinhos);

* cartas (familiar e carta do leitor);

* bilhetes;

* cartazes;

* relatórios;

* paráfrases;

* esquemas;

* resumos;

* notícias;

* entrevistas;

* biografias;

* informações científica;

* propagandas;

* anúncios...

Os conhecimentos de produção de textos pressupõem o agenciamento de diversos recursos, conforme projeto textual do autor, e, por isso, define-se como um todotodo em que os aspectos estipulados devem aparecer. Na construção de seu texto, os alunos estarão trabalhando:

* articulações diretas de: fato/opinião; problema/solução; conflito/resolução; anterioridade/posterioridade;

* segmentação do texto, em função do projeto textual, em parágrafos e perío-dos, estrofes e versos;

* mecanismos básicos de coesão (retomada pronominal, repetição, substitui-ção lexical);

* esquemas temporais básicos (presente x passado);

* sinais básicos de pontuação (ponto-final, interrogação, exclamação, vírgula, travessão e dois-pontos);

* recursos gráficos suplementares (distribuição espacial, margem, marcação de parágrafo e letra maiúscula);

* formas ortográficas resultantes de padrões regulares e de palavras de uso mais frequente;

* mecanismos básicos de concordância nominal e verbal.

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Reestruturação de textosHoje, a produção textual é vista como uma atividade que precisa de plane-

jamento, revisão e reestruturação. Isso vem reforçar o papel fundamental que a reestruturação, mediada pelo professor, exerce na formação do produtor de textos. De nada adianta o professor promover tal atividade se ele não estiver mediando o texto produzido pelas crianças. O momento da reestruturação é que vai permitir aos alunos compreenderem, por meio da reflexão, os procedimentos e o pro-cesso de escrita que determinam a versão final.

Ao produzir um texto, é importante que os alunos considerem a necessidade das várias versões que uma produção requer, empenhando-se na reestrutura-ção. Esse trabalho pressupõe análises e reflexões, mediadas pelo professor, dos vários aspectos que podem comprometer ou garantir a eficácia do texto. Assim, os conhecimentos privilegiados na reestruturação dos textos envolverão:

* escolha da linguagem adequada em função do leitor;* escolha do gênero e do suporte textual;* observação das características do gênero e do suporte textual; * informações incompletas, superficiais ou excessivas;* redundâncias;* ausência ou quebra de sequência lógica; * ausência ou inadequação de recursos coesivos; * contradição de ideias e uso de elementos estranhos ao texto (coerência); * problemas de concordância nominal e verbal; * falhas na pontuação;* erros de grafia; * organização dos parágrafos.

A reestruturação de um texto pode acontecer individualmente ou coletiva-mente. Quando esse trabalho acontecer de forma coletiva, com base em um texto produzido por um aluno, cabe ao professor não deixá-lo constrangido perante os colegas. Para isso, é necessário conscientizá-lo da importância desse procedi-mento no sentido de aprimorar o seu texto por meio de uma reflexão sobre as formas mais adequadas de uso da língua. Nesse momento, o aluno precisa se sentir privilegiado por ter sido escolhido para promover a sua aprendizagem e a dos colegas. Afinal, o texto escrito por ele será o objeto de estudo de todos.

Para tanto, a postura do professor e dos colegas deve ser impecável. É imprescindível apontar os aspectos positivos do texto antes de identificar, analisar e solucionar eventuais problemas. A crítica, portanto, deve obrigatoriamente ser construtiva e garantir uma atitude de respeito em relação ao texto e ao autor, pois qualquer falha nesse momento pode comprometer seriamente o processo, cau-sando uma perda irreparável.

Após selecionado o texto e esclarecidos os objetivos e os procedimentos, o professor transcreve no quadro o texto a ser reestruturado, com os problemas com os problemas ortográficos corrigidosortográficos corrigidos. Por meio dessa precaução, evita-se que as crianças visua-lizem o erro num momento significativo de aprendizagem e possam vir a interna-

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lizá-lo. Impede-se, também, a possibilidade de o autor se sentir humilhado e de os colegas concentrarem sua atenção apenas nesse aspecto, desviando-se de análises mais importantes e significativas para o processo de produção.

Feita a transcrição, o professor poderá propor questões para identificar aspec-tos positivos e aspectos que prejudicam o texto. À medida que essas questões vão sendo detectadas, o professor pede soluções para os eventuais problemas, regis-trando as várias sugestões ao lado do texto original, para que todos possam com-pará-las e escolher a mais adequada. Depois, o professor poderá pedir para que todos copiem no caderno a versão modificada e ilustrem-na, considerando a ideia principal. Essa prática poderá resultar em livros individuais contendo uma coletânea dos textos produzidos, reestruturados e ilustrados durante o ano letivo.

Convém ressaltar que o trabalho da reestruturação surte um efeito maior quando for realizado coletivamente. Tal encaminhamento se faz para que se garanta a todos da turma, e não apenas àquele que produziu o texto a ser rees-truturado, o acesso aos conhecimentos construídos no decorrer dessa atividade.

Mais um importante aspecto a considerar na prática de produção textual é a construção coletiva de textos, mediada pelo professor. Esse momento se torna imprescindível, à medida que possibilita aos alunos não só refletirem sobre as noções a respeito do código escrito como fatores relevantes na busca da clareza do texto que se pretende veicular, mas também partilharem suas ideias, ordenada e democraticamente, de forma a construir um único texto.

Objetivos

Oralidade

A prática de oralidade é, sem dúvida, a mais utilizada no processo comunicativo-inte-racional humano, o que justifica um trabalho de análise e reflexão sobre os seus usos e formas. Ao chegar à escola, os alunos já dominam algumas das variedades da fala, geral-mente relacionadas às instâncias privadas. Cabe, então, à escola, desenvolver habilidades que lhes permitam usar a língua falada em instâncias públicas.

Nesse sentido, a escrita torna-se uma boa aliada, à medida que o professor vai relacionando-a com a língua oral (Em que situação comunicativa a fala mostra-se mais eficiente que a escrita? Quais os aspectos típicos da produção oral? Em que momentos da escrita poderá ocorrer a transcrição da fala? Ou: É possível trans-crever a fala?, entre outros.).

Outro aspecto relevante no estudo da fala é a possibilidade de identificar a imensa riqueza e variedade de usos da língua. Ao serem trabalhadas as noções de “gíria”, “dialeto”, “sotaque”, “padrão”, “variante” e outras, os alunos estarão sendo preparados para compreender que a língua não é homogênea nem monolítica.

Mais uma importante reflexão a respeito da oralidade: a compreensão do texto oral “exige” outros níveis de interpretação dos exigidos pelo texto escrito, porque, na primeira situação, o produtor do discurso está presente, o que possi-bilita a interferência do interlocutor de maneira imediata, se assim o desejar e a situação permitir. O que já não acontece na segunda situação, quando o autor está ausente, podendo, assim, exigir do leitor inferências mais complexas.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Em função dessas considerações, a sala de aula precisa ser um ambiente dinâ-mico e repleto de vozes, onde a troca de ideias e o respeito mútuo estejam pre-sentes a cada assunto tratado. Além disso, as atividades que levam as crianças a refletirem sobre o queo que e comocomo falar, em cada situação de comunicação, constituem um processo de elaboração do pensamento e da linguagem, não devendo ser igno-radas.

Durante as situações de leitura e escrita, o trabalho com a oralidade se faz presente. Entretanto, atividades específicas envolvendo a prática de oralidade devem ser previstas, para que os alunos não só reconheçam as características do discurso oral em diferentes situações comunicativas, mas também respeitem as diversas formas e usos da língua falada.

Leitura e escrita

Ao se desenvolverem habilidades de leitura e escrita, provocam-se mudanças significativas na competência linguística e na capacidade intelectual dos alunos, levando-os a sentirem, perceberem, compreenderem e abstraírem de que forma o uso de determinados procedimentos interferem e produzem diferentes efeitos na representação da realidade. Certamente, o processo da construção do conheci-mento da leitura e da escrita apresenta-se como um desafio aos alunos. Em função disso, propõem-se práticas sociais, ou seja, situações reais de uso da língua, para que o ensino ganhe sentido e resulte em aprendizagem.

Não basta entrar em contato com o universo de textos que circulam na socie-dade. Ao se trabalhar a prática de leitura, deve-se auxiliar na identificação e síntese das ideias básicas do texto, analisando-o com os alunos. Questionamentos e hipó-teses devem ser levantados, com base em um planejamento prévio, para que as crianças sintam-se desafiadas a descobrir respostas. Além disso, é imprescindível buscar as relações possíveis entre dois ou mais gêneros textuais que tratam de um mesmo assunto. E, mais: ao se analisarem textos que pertençam a gêneros diferentes, os alunos precisam ser levados a identificarem as características pró-prias de cada um desses textos e a reconhecerem de que forma a escolha voca-bular e a pontuação ali definidas interferiram no discurso pretendido.

Ao propor a prática de leitura, espera-se, também, que o professor esteja oportunizando às crianças o acesso e a análise das diferentes linguagens que per-meiam na sociedade: a verbal (língua falada e língua escrita e suas variantes) e a não verbal (ilustrações, gestos, sons, etc.).

O nível de leitura exigido atualmente é diferente daquele trabalhado nas escolas até poucos anos atrás. O leitor de hoje deve ser ativo, ou seja, ele necessita interagir com o texto, mesmo que essa interação seja à distância, para compreender o texto e refletir sobre ele. É por meio dessa interação, dessa tensão, que se estabelece entre o leitor e o texto, que os alunos aprenderão a ler – no sentido mais amplo do termo, passando a valorizar a leitura e a recorrer a ela nas mais diferentes circunstâncias.

O ensino e a aprendizagem da leitura e da escrita não é concomitante: um não pressupõe o outro necessariamente. Por isso, cada prática exige procedimentos diferentes. Sendo assim, as atividades de leitura e escrita se diferenciam em seus propósitos e fundamentos. Ainda que estejam relacionadas, é necessário distin-

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gui-las, a fim de garantir o domínio dessas diferentes habilidades. Dessa forma, as atividades de leitura devem priorizar os conteúdos que lhe cabem, e as de análise e reflexão sobre o uso da língua devem priorizar os elementos que poderão subsi-diar a produção de texto, servindo como ponte entre a leitura e a escrita, levando os alunos a escreverem de forma coesa e coerente, considerando o seu leitor e a finalidade do texto, sabendo selecionar o gênero e o suporte textual mais adequa-dos à intenção comunicativa.

Como já mencionado, a prática de leitura, neste MD, propõe uma seleção diver-sificada de textos (lúdicos, práticos, informativos jornalísticos, informativos científi-cos, literários, humorísticos e persuasivos), que circulam em diferentes instâncias de nossa sociedade, apresentando diferentes funções da linguagem e abordando as várias possibilidades de relações estabelecidas entre os interlocutores. Viabilizar o acesso dos alunos a esse universo de textos, ensinar a produzi-los e a interpretá-los é tarefa da escola. A diversidade textual que existe fora dela pode e deve estar a ser-viço da aprendizagem e da ampliação do conhecimento letrado dos alunos.

Os aspectos mais relevantes de cada texto devem ser salientados pelo professor, que é o mediador do conhecimento. Isso servirá de ponto de partida para os alunos encontrarem, nas diferentes leituras que fazem, uma finalidade: ler para divertir, para informar, para realizar tarefas, para decidir que comida escolher ou a que filme assistir. Mais um fator importante a ressaltar é quanto às possibilidades de interpretação em sala de aula: mesmo que se estabeleça a mesma finalidade de leitura, dois leitores podem extrair informações distintas do mesmo texto, em função de suas experiências pessoais. Cabe ao professor, provido de seu bom senso de leitor e observador, deliberar se a interpretação realizada pelos alunos é ou não procedente.

A preocupação em oferecer textos que possibilitem a reflexão acerca dos inúmeros aspectos da linguagem, num processo oral e escrito, individual e cole-tivo, contribuirá de forma decisiva para a formação de um leitor competente, ou seja, de um leitor “que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos; que estabeleça relações entre o texto que lê e outros textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos” (PCN, p. 54).

Análise e refl exão sobre a língua

É importante reiterar a concepção de linguagem subjacente a esta proposta de ensino de língua, para que se compreenda a relevância da prática de análise e reflexão sobre a língua. Mais do que uma representação do pensamento ou um mero instrumento de comunicação, a linguagem é entendida como forma ou processo de interação humana (interação do sujeito com o mundo e com os outros). Nessa perspectiva, “o domínio da língua, oral e escrita, é fundamental para garantir a participação social efetiva, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vista, parti-lha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Por isso, ao ensiná-la, a escola tem a responsabilidade de assegurar a todos os seus alunos o acesso a saberes linguísticos, necessários para o exercício da cidadania, direito inalienável de todos” (PCN, p. 15).

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Uma coisa é saber a língua, isto é, dominar as habilidades de uso da língua em situações concretas de interação, entendendo e produzindo enunciados, percebendo as diferenças entre uma forma de expressão e outra. Outra coisa é saber analisar uma língua dominando conceitos e metalinguagens a partir dos quais se fala sobre a língua, apresentando-se suas características estruturais e de uso (GERALDI, 1991, p. 77).

É válido ressaltar que não se aprende uma língua tomando por base concei-tos fragmentados das gramáticas tradicionais. Para propiciar o acesso a saberes linguísticos, a escola deve modificar suas práticas habituais e avançar em busca de novos paradigmas de ensino e aprendizagem da língua. Esse avanço signi-fica reavaliar até que ponto os exercícios de reconhecimento e memorização de nomenclaturas (sublinhe o substantivo e circule os adjetivos nas frases a seguir) são eficientes para garantir o pleno domínio da língua, percebendo a importân-cia de se oferecerem situações didáticas contextualizadas, as quais propiciem a análise e a reflexão sobre a língua, com base nas diferentes formas em que ela se apresenta em diferentes contextos sociais. Isso não significa abandonar a gra-mática, mas redirecionar o seu ensino, tomando consciência de para quepara que e comocomo ensiná-la, com base em situações reais de comunicação.

Com base nesses pressupostos teóricos, optamos por priorizar o ensino de língua, seus usos e formas, sem, contudo, abandonar o ensino gramatical.

Embora, por muito tempo, o ensino prescritivo da gramática normativa tenha sido o único objeto de estudo da Língua Portuguesa, é preciso que a escola se conscientize de que, hoje, esse é apenas um de seus objetos, de que o universo linguístico a ser apreendido é muito maior e exige o domínio de outras competên-cias para que se garanta a formação do cidadão crítico e criativo, capaz de atuar de forma inteligente na sociedade do século XXI.

O encaminhamento das atividades metalinguísticas se dará à medida que a descrição da língua se tornar imprescindível para alcançar o objetivo final de domí-nio de língua em sua variedade-padrão, sem que haja a discriminação em relação às demais variedades.

Para um trabalho de língua voltado para essa perspectiva, o papel do pro-fessor é fundamental, pois, como mediador competente, torna-se o responsável pela transposição didática, pelo processo de formação de um indivíduo capaz de dominar a língua, de compreender e respeitar suas variedades, sabendo escolher a mais adequada a cada situação concreta de comunicação.

Produção de textos

A prática de produção de textos visa a uma apropriação de diferentes lingua-gens, partindo também de propostas significativas, reais e constantes. Ela deve ser entendida como um complexo processo comunicativo e cognitivo, como ati-vidade discursiva e dialógica. Essa prática precisa realizar-se num espaço/tempo em que sejam consideradas as funções e a estrutura do texto, seja ele oral ou escrito, bem como as condições nas quais o texto é produzido: o que, para que, para quem, onde e como produzi-lo. Compreendido isso, será possível contribuir para a formação de produtores competentes, aptos a analisar o próprio texto e verificar se está ambíguo, confuso, redundante ou incompleto. E, ainda, constatar

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se está adequado ao interlocutor, ao objetivo a que se propõe, ao suporte textual, ao momento da produção, ou seja, ao contexto comunicativo.

O trabalho com a produção de textos tem como finalidade formar escritores competentes, capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes. Um escri-tor competente é alguém que, ao produzir um discurso:

* conhece as possibilidades que estão postas culturalmente;

* sabe selecionar o gênero no qual seu discurso se realizará, escolhendo aquele que for apropriado a seus objetivos e à circunstância enunciativa em questão;

* planeja o discurso em função do seu objetivo e do leitor, considerando as características específicas de cada gênero. Por exemplo: se o que deseja é convencer o leitor, o escritor competente selecionará um gênero que possi-bilite a produção de um texto predominantemente argumentativo; se é fazer uma solicitação a uma determinada autoridade, provavelmente redigirá um ofício; se é enviar notícias a familiares, escreverá uma carta;

* sabe elaborar um resumo ou tomar notas durante uma exposição oral;

* sabe esquematizar suas anotações para estudar um assunto;

* sabe expressar por escrito os seus sentimentos, experiências e opiniões;

* é capaz de olhar para o próprio texto como um objeto e verificar se está confuso, ambíguo, redundante, obscuro ou incompleto; ou seja, é capaz de revisá-lo e reescrevê-lo, até considerá-lo satisfatório para o momento;

* é, ainda, um leitor competente, capaz de recorrer, com sucesso, a outros textos, quando precisa utilizar fontes para a sua própria produção.

Para aprender a escrever, é preciso ter acesso à diversidade de textos escri-tos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias e defrontar-se com reaisreais questões de escrita.

Compreendida como um complexo processo comunicativo e cognitivo, como atividade discursiva, a prática de produção de textos precisa realizar-se num espaço em que sejam consideradas as funções e o funcionamento da escrita, bem como as condições em que é produzida: para quepara que, para quempara quem, ondeonde e como como se escreve.

Reestruturação de textosPelas suas características, a reestruturação de textos constitui-se numa autên-

tica aula de língua. Portanto, é com a reestruturação que os alunos aprendem a fazer escolhas linguísticas e percebem os diferentes efeitos que cada uma das escolhas produz no leitor, além de compreenderem a necessidade de usar recur-sos gramaticais adequados para garantir a legibilidade, a coerência e a coesão, a fim de que o texto atenda aos objetivos propostos. É por meio dessa atividade que o ensino torna-se significativo, pois o trabalho é feito com base em situações reais, suprindo as reais necessidades dos alunos. É nesse momento que o pro-fessor pode ensinar a paragrafação, a translineação, o emprego de minúsculas e maiúsculas, a pontuação, a marcação do discurso direto e indireto, entre outros aspectos pertinentes à gramática normativa, conhecimentos relevantes à produ-ção de textos.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Avaliação

A atual proposta para o ensino de Língua Portuguesa exige um processo de avalia-ção em consonância com concepções, atitudes e objetivos pretendidos por este MD.

Nesse sentido, a avaliação não deve ser entendida como o momento final de um período de atividades escolares, mas, sim, como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Isso vale dizer que a avaliação deve ter um caráter diagnóstico e processual.

Diagnóstico porque permite ao professor acompanhar o desempenho e o desen-volvimento de seus alunos. Processual porque, dependendo das dificuldades e avan-ços detectados na turma, o professor pode rever os procedimentos que vem utilizando e replanejar o seu trabalho, ou seja, redirecionar a sua prática pedagógica.

Vista dessa forma, a prática da avaliação só vem contribuir, enriquecer o pro-cesso, pois, mais do que quantificar por meio de uma nota, o professor passa a se preocupar e a se responsabilizar pela qualidade do ensino e pelo desenvolvi-mento da aprendizagem. Com essa reflexão, não se exclui o desenvolvimento de processos formais de avaliação, desde que haja integração entre a metodologia e os conhecimentos dinamizados na escola.

Em Língua Portuguesa, o texto é o objeto de conhecimento e também de ava-liação. Por isso, recomenda-se que os alunos sejam avaliados por meio de textos lidos, produzidos e/ou reestruturados.

A melhor forma de acompanhá-los em suas produções escritas é a avaliação longitudinal. É importante comparar as produções textuais de um mesmo aluno, em diferentes momentos, para verificar a apropriação individual dos conhecimen-tos. Portanto, todas as propostas de produção de texto do MD de Língua Portu-guesa (seção Produzindo textoProduzindo texto) são indicadas para a prática da avaliação.

Nessa perspectiva, a maneira mais adequada de registro da avaliação é a descritiva. Só assim, o professor, os alunos e seus responsáveis terão clareza de quais conteúdos os alunos já dominam e em quais ainda apresentam dificuldades, determinando o que precisa ser mais trabalhado. Esse registro poderá ocorrer a cada atividade, semana, quinzena, mês ou volume.

Critérios de avaliaçãoQuanto ao seu desempenho em língua oral, os alunos poderão ser avaliados

por meio de situações formais de produção, tais como: narração de fatos vividos, recontados ou imaginados; apresentação de trabalhos nas diversas áreas de conhecimento, debates, entre outros, considerando os seguintes aspectos:

* preparação prévia do conteúdo, da sequência e da forma de apresentação;* clareza de ideias; * coerência;* articulação correta das palavras, tom e entonação de voz; * consistência argumentativa;* uso de elementos de coesão; * adequação da fala a diferentes interlocutores e à situação comunicativa.

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No processo da prática da leitura, é interessante que o professor observe se os alunos:

* demonstram compreensão do sentido global de textos lidos ou ouvidos;* fazem relações entre o texto lido e outros (intertextualidade);* identificam a ideia principal do texto;* leem de forma independente, utilizando a leitura para alcançar diferentes

objetivos: ler para estudar, ler para revisar, ler para consultar, entre outros.

Para avaliar a produção escrita dos alunos, é importante considerar aspectos, tais como:

* escrevem textos, tendo em vista o leitor e as características do gênero;* produzem textos, demonstrando preocupar-se quanto à utilização da norma

culta;* utilizam recursos coesivos em seus textos escritos, demonstrando com-

preender a diferença entre o uso desses recursos na fala e na escrita.

Instrumentos de avaliaçãoPara a avaliação dos alunos em Língua Portuguesa, o professor poderá con-

siderar outras atividades – individuais e coletivas – da turma, como, por exemplo, participação de cada um em aula (mesmo do aluno “menos” falante); realização de tarefas individuais, ou em dupla, no livro didático e no caderno; apresentação de trabalhos em grupo; entre outros. E, também, adotar outros instrumentos de avaliação (trabalhos e pesquisas individuais, provas semanais ou mensais, etc.). Cabe ressaltar a importância de se estabelecerem os critérios de avaliação e veri-ficar se a forma pretendida para avaliar é a mais apropriada naquele momento e para aqueles alunos.

Sobre os instrumentos formais de avaliação, convém salientar alguns aspectos importantes: é imprescindível que o texto proposto aos alunos, exigindo sua com-preensão sem a mediação do professor, pertença a um dos gêneros textuais já conhecidos pelas crianças. Esse cuidado é para garantir aos alunos a possibili-dade de inferências no novo texto apresentado. No que se refere à produção escrita, o professor deve permitir a revisão, a reestruturação (com a interferência do professor, caso os alunos sintam necessidade) e a reescrita do texto e, claro, propor a produção de gêneros já trabalhados anteriormente e com uma finalidade bem definida. Quanto aos aspectos gramaticais, observar, no texto produzido pelos alunos, o uso adequado dos elementos linguísticos trabalhados e sistematizados em sala, tais como: uso de maiúsculas e minúsculas, concordância verbal e nominal, pontuação, escolha vocabular, etc. Assim como nos demais instrumentos de avaliação, é indispen-sável o estabelecimento de critérios para a correção, antes de atribuir nota ou conceito aos alunos.

Sempre que se utilizar de instrumentos formais de avaliação, o professor deverá considerar as condições que podem interferir nos resultados obtidos (em que momento, com que organização da classe, em quanto tempo, o que facilitou, o que dificultou, etc.), para não cometer injustiças.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Prática de oralidade Prática de leitura

2º. ANO

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

1º. VOLUME

1. PALAVRAS E SÍMBOLOS QUE IDENTIFICAM LUGARES, OBJETOS E PESSOAS

• Gêneros privile-giados: placas de sinalização, logo-marcas e símbolos de identificação

• Outro gênero tra-balhado: história em quadrinhos

• Diferentes formas de representação e de sua função social

• Conceito e identificação de letra• Reconhecimento do alfabeto e das letras

K, W e Y • Tipos de letras• Construção do conceito de vogal e con-

soante; sílaba e palavra

• De olho na ortografia: identificação de diferentes sons representados pelas vogais (aberto e fechado); uso do acento agudo e circunflexo

• Listagens• Criação de um sím-

bolo que identifique a turma

• Manifestação de ex-periências pessoais

• Verbalização de opi-niões e comentários

• Adequação da lin-guagem à situação comunicativa

2. TEXTOS QUE ORGANIZAM NOSSA VIDA

• Gêneros privilegia-dos: lista de pique-niques, de nomes, de dados pessoais e de regras

• Outros gêneros trabalhados: re-portagem e texto instrucional

• Reconhecimento da função organizacio-nal das listas

• Identificação das características próprias do gênero “lista”

• Uso da ordem alfabética• Reconhecimento da função informativa

da reportagem• Retomada das noções de sílaba e letra• Relação entre título e texto• Relações entre o gênero “lista” e o conteúdo

da reportagem• Translineação, observando padrão silábico• Uso, em listas, de palavras que indicam

ação• Concordância nominal (noções preliminares)• De olho na ortografia: palavras escritas

com r e rr

• Preenchimento de uma ficha de identificação para confecção de uma agenda coletiva

• Elaboração de uma lista das pessoas da família, com a finalidade de marcar a data de aniversário de cada uma

• Transcrição, em forma de tópicos, de uma lista de regras que favorecem o bom relacionamento entre professor e alunos

• Discussão sobre va-riedades linguísticas (diferentes formas de pronúncia da letra r em final de sílaba)

Vale ratificar o seguinte pressuposto: a avaliação é uma prática educativa pro-cessual e constante; o seu maior objetivo é permitir ao professor rever sua interven-ção na sala de aula com o propósito de melhor adequá-la a cada aluno, à turma e à situação de ensino. Pensar a avaliação dessa forma é possibilitar à escola a reto-mada de seu verdadeiro papel social: promover a construção do conhecimento no sentido de humanizar os indivíduos que irão atuar na sociedade do século XXI.

Programação anual (Regime 9 anos)

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

2°. VOLUME

3. VIAJANDO PELO MUNDO DOS JOGOS E PASSATEMPOS

• Gêneros trabalhados: palavras cruzadas, caça-palavras, parlendas, trava--línguas, cantos de uma só vogal, adivinhas, listas com um elemento “intruso” e história em quadrinhos

• Ativação de conhe-cimentos prévios

• Antecipações e inferências a respeito dos con-teúdos dos textos

• Pontuação expres-siva

• Palavras que per-tencem ao mesmo campo semântico e identificação da palavra que não pertence ao grupo

• Múltiplos significa-dos de um termo

• Linguagem não verbal e verbal escrita• Relação entre a palavra, a quantidade e a

ordem das letras usadas para representá-la• Correspondência entre as letras e os sons

que elas representam• Parônimos e os efeitos produzidos• Desenvolvimento das percepções visual e

auditiva• Jogos de linguagem (troca de vogais em

cantigas)• Tipos de letra• Noções preliminares de personagem• De olho na ortografia: palavras escritas

com h inicial

• Produção individual de um caça-pala-vras

• Pesquisa e registro de um trava-língua

• Pesquisa e registro de adivinhas

• Produção coletiva de lista com a presença de um elemento intruso

• Interpretação dos seguintes textos orais: adivinhas mnemônicas, trava--línguas e cantiga

• Participação em atividades de grupo

• Exposição de ideias e opiniões sobre os temas estudados

4. HÁ OUTROS TEXTOS NESTAS HISTÓRIAS...

• Gêneros traba-lhados: história em quadrinhos, receitas, história infantil e bilhetes

• Ativação de conhe-cimentos prévios

• Noções prelimina-res de espaço na narrativa

• Apoio em desenho para entendimento de passagens do texto

• Partes que com-põem uma receita e suas funções

• Recursos usados na história em quadrinhos apresentada na unidade

• Características dos personagens• Identificação do destinatário do texto, por

meio do vocativo• Pontuação expressiva• Separação silábica como recurso expressivo• Função e uso de onomatopeias (sem nomen-

clatura)• Uso dos parênteses (no gênero “receita”)• Uso da vírgula (para separar elementos em

listagem) e da conjunção e• Estrutura de uma receita• Diferentes formas de representar quantidades• Uso de pronome como elemento de coesão• Uso da conjunção ou• Noções preliminares sobre autor e narrador• Noções preliminares sobre parágrafo

• Reescrita da receita trabalhada, com pequenas (mas significativas) alterações

• Reescrita de um bilhete, com peque-nas alterações

• Escrita de bilhetes para os colegas

• Representação da fala da personagem, de acordo com as características atribuídas a ela

• Verbalização de opi-niões e comentários

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

• Busca de informa-ções localizadas em história infantil

• Atitudes dos personagens

• Reconstrução do sentido do texto

• Significados da palavra segredo,compreendendoseu significadono contexto

• Verbos de elocução (murmurar, chorar, resmungar e gritar)

• Elementos que compõem um bilhete (des-tinador, destinatário e objetivo da escrita)

• Uso de letra cursiva e de caixa-alta em bilhetes

• Função expressiva do ponto-de-interrogação• De olho na ortografia: separação em

sílabas de palavras escritas com rr e ss

3°. VOLUME

5. AS DIFERENTES FORMAS DE REPRESENTAR QUEM SOU EU

• Gêneros trabalha-dos: fotografia, narrativa ficcional em 1ª. pessoa, verbetes de nomes próprios, acróstico e auto-biografia

• Suporte textual de uma fotografia, com base em suas características (forma e conteúdo)

• Ampliação voca-bular

• Escolhas lexicais• Características fí- sicas e psicoló-

gicas da pessoa fotografada

• Valores que se revelam nos julgamentos e nas atitudes do leitor

• Função dos dados presentes em uma autobiografia

• Informações localizadas em um texto narrativo ficcional

• Repetição de sons em texto poético (acróstico)

• Adjetivos (sem nomenclatura)• Concordância nominal (masculino e feminino)• Adjetivos uniformes (sem nomenclatura)• Diferentes formas de representar as

características do personagem (tópicos e frases)

• Ativação dos procedimentos de escolha lexical para autocaracterização (em forma de tópicos e de frases)

• Diferenciação entre autor e narrador• Uso do travessão em discurso direto

(texto literário)• De olho na ortografia: uso da letra maiús-

cula

• Registro de dados pessoais em uma ficha

• Criação de um acróstico

• Produção coletiva de uma biografia

• Inferência e manifestação de opiniões sobre o texto não verbal

• Relato de história vivida e ouvida

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

• Utilização de infor-mações oferecidas em verbetes de dicionário, para resolver problemas localizados de leitura

• Compreensão de partes do texto e do sentido global do texto

6. DIFERENTES TEXTOS QUE FALAM DE ANIMAIS

• Gêneros trabalhados: fotografia, artigo de divulgação científica, poema narrativo e poema visual (caligrama)

• Antecipação do conteúdo do texto verbal, com base no texto não verbal

• Conhecimento dos diferentes signi-

ficados de uma palavra, para com-

preensão de uma passagem do texto

• Função e impor-tância da foto e do título para a leitura integral do texto expositivo

• Recursos linguís-ticos usados no texto expositivo (informações resumidas e apre-sentadas de forma atraente)

• Ampliação vocabu-lar

• Compreensão do sentido e da função

dos diferentes gê- neros textuais

trabalhados

• Comparação entre o que o texto diz e as hipóteses levantadas anteriormente

• Identificação do título pelas suas caracte-rísticas formais

• Relação entre o título e o conteúdo do texto• Função do título• Escolha do título em função do efeito

pretendido• Uso da pergunta como recurso linguístico

que aproxima autor e leitor• Diferentes funções do travessão• Transformação estrutural de frases• Características do poema (verso, estrofe

e rima)• De olho na ortografia: uso do uu e do ll; do

çç e do c

• Escolha de uma imagem e criação de um texto expo-sitivo que cumpra a sua função

• Registro de um depoimento sobre como se comporta um bicho de estima-ção

• Produção de um caligrama

• Inferência e mani-festação de opiniões sobre o texto não verbal

• Comparação entre suas opiniões e a forma com que o autor produziu o texto expositivo

• Leitura oral e expressiva de um poema

• Percepção e valori-zação dos recursos sonoros empregados no poema

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

• Noções prelimina-res de parágrafo (identificação da ideia principal)

• Coesão (uso de expressões sinônimas para evitar a repetição em artigo de divul-gação científica)

• Suporte textual (revista Ciência Hoje das Crianças) e público-alvo

• Identificação do título e a relação com o contexto em que o texto está inserido

• Inferência sobre o assunto do texto, com base em seu título

• Estrutura do poema

• Elementos que caracterizam o poema narrativo

• Identificação de uma informação localizada

• Características que identificam os caligramas

4°. VOLUME

7. BRINCANDO, RIMANDO, PINTANDO OU VENDENDO?

• Gênero trabalha-do: propaganda, com ênfase no trabalho com logomarcas e slogans

• Suporte textual, público-alvo e estratégias de persuasão na linguagem publici-tária

• Função da logomarca e do slogan• Estratégias linguísticas de persuasão na

linguagem publicitária

• Elaboração de logomarca e slogan, ajustando o texto ao público que se quer atingir

• Elaboração de pro-paganda, propondo a interação do leitor com o texto

• Situações de discussão coletiva, respeitando-se as normas básicas da comunicação oral

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

8. PARA QUANDO O NATAL CHEGAR...

• Gêneros traba-lhados: conto e charge

• Antecipação do conteúdo do texto,

com base em um título ou em um trecho lido

• Identificação dos elementos da narrativa (noções preliminares)

• Identificação do conflito gerador e da resolução oferecida no conto

• Ativação de conhecimentos prévios

• Busca de informa-ções localizadas no texto

• Diferenciação entre a fala do narrador e a fala dos personagens

• Uso da linguagem formal e informal• Uso dos parênteses• De olho na ortografia: palavras escritas

com ch, lh e nh; o uso do m antes de p e b e em final de palavras

• Produção de um novo desfecho para o conto de Natal

• Produção de uma charge

• Produção de um texto narrativo

• Identificação de marcas de oralidade no registro da fala dos personagens

• Reconhecimento da variedade linguística usada por um dos personagens do texto

• Interpretação da fala dos persona-gens, com base na observação de suas características (euforia e sotaque)

3º. ANO

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

1°. VOLUME

1. ONDE ESTÁ A PALAVRA: NA PONTA DA LÍNGUA OU NO DICIONÁRIO?

• Gênero privile-giado: verbetes de dicionário

• Outros gêneros trabalhados: conto (texto literário) e receita (texto prático)

• Antecipação e in-ferências a respeito do conteúdo de um texto, com base em informações e conhecimentos prévios relativos ao suporte textual, no caso, o dicionário

• Tipos de dicionário e seus respectivos verbetes

• Ordem alfabética• Palavras de referência• Abreviaturas (noções preliminares de

substantivo e de gênero)• Palavras que não estão no dicionário

(noções preliminares de singular e plural e de verbo no infinitivo)

• Diferentes usos do dicionário (significado de palavras desconhecidas, busca da grafia certa e da pronúncia correta das palavras, busca de palavras de sentido semelhante para evitar repetição)

• Polissemia

• Criação de verbetes • Pronúncia correta das palavras, com base nas informa-ções contidas no dicionário

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

2. A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

• Gêneros trabalhados: conto, história em quadrinhos e poema

• Elementos da narrativa: perso-nagem, tempo, espaço, enredo e narrador (noções prelimi-nares)

• Diferenciação entre autor e narrador

• Marcas linguís-ticas que identi-ficam a fala dos personagens

• Relação entre texto escrito e imagem

• Apoio em verbete de dicionário para resolução de problema locali-zado de leitura

• Linguagem metafórica

• Uso do travessão em discurso direto• Organização de elementos da narrativa

(tempo e espaço)• Características dos personagens• Partes do enredo (situação inicial

de equilíbrio, conflito e resolução do conflito)

• Tipos de balões em histórias em qua-drinhos

• Retomada do conceito de estrofe, verso e rima

• Outros conhecimentos contemplados: título e letra inicial maiúscula

• Produção coletiva de narrativa ficcio-nal

• Transformação de história em quadri-nhos em conto

• Produção de relato de experiência pessoal

• Leitura expressiva de conto e poema

• Verbalização de opiniões e experiên-cias pessoais

• Adequação da lin-guagem à situação comunicativa

2°. VOLUME

3. PERSONAGENS INESQUECÍVEIS

• Gênero privile-giado: carta

• Outros gêneros trabalhados: fotografia (acompanhada de legenda) e tirinhas

• Observação do procedimento de adequação do texto à intencionalidade comunicativa

• Caracterização de personagens por meio do uso de adjetivos (sem nomen-clatura)

• Escolha lexical como recurso linguís-tico

• Formas de tratamento • Efeito de sentido produzido pelas

formas de tratamento escolhidas• Identificação das partes que compõem

uma carta• Observação da forma de preenchimento

de um envelope• Uso de onomatopeias

• Criação de um per-sonagem (desenho e descrição)

• Elaboração de uma carta

• Reescrita de uma tirinha por meio de frases e parágra-fos

• Exposição de ideias e opiniões sobre os temas estudados

• Análise dos efeitos sonoros produzi-dos pelo uso de onomatopeias

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

4. POR QUE ALGUNS ASSUNTOS VIRAM NOTÍCIA?

• Gênero traba-lhado: notícia

• Compreensão do fato como

matéria-prima da notícia

• Noções preliminares sobre a estrutura da notícia

• Função e características dos títulos• Recursos usados na notícia: escolhas

lexicais, comparação, ilustração, ele-mentos de coesão (substituição lexical, pronominal e elipse)

• Uso das aspas para remeter ao sentido conotativo das palavras

• Função dos numerais em textos informa-tivos

• Registro das ideias principais de um texto informativo (resumo)

• Resumo e registro de notícias (produ-ção coletiva)

• Leitura de notícias

3°. VOLUME

5. TEXTOS DA CULTURA POPULAR

• Gênero traba-lhado: conto popular

• Estudo e amplia-ção vocabular

• Elementos da narrativa, com ênfase no espaço (como elemento estruturador do conflito)

• Reconhecimento do ponto de vista e parcialidade do narrador

• Retomada das partes do enredo (início, conflito e desfecho)

• Noções sobre parágrafo• Características dos personagens (uso de

adjetivos)• Expressões de sentido figurado• Uso das aspas para marcar o pensa-

mento e indicar a fala de personagens do conto

• Organização em parágrafos de um conto popular

• Reescrita de uma história recontada por alguém da família

• Leitura expressiva de contos

• Reprodução oral de histórias ouvidas

• Verbalização de experiências pes-soais e de opiniões

6. CAMINHANDO E CANTANDO

• Gêneros traba-lhados: canção escrita em lingua-gem coloquial, cantiga e música

• Diferenciação entre autor, narra-dor e personagem

• Noções de enredo, de tempo e de espaço da narrativa

• Reconhecimento do refrão (ou estribilho)

• Retomada dos conceitos de estrofe e verso, sistematizados na série anterior

• Uso e função do adjetivo para caracteri-zar o substantivo “vida”

• Uso de advérbios e de locuções adver-biais de tempo e de lugar

• Uso de palavras e de expressões para evitar a repetição

• Palavras terminadas com a letra z• Diferenciação, por comparação, entre

letra e música• Divisão silábica (regras e translineação)

• Entrevista com um músico ou professor(a) de música

• Relato escrito de experiências vividas (entrevista e apre-sentação de uma nova música)

• Leitura de cantiga• Valorização das

diferentes formas da expressão oral

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

7. MEIO-DIA, PANELA NO FOGO, BARRIGA VAZIA...

• Gênero traba-lhado: receita culinária

• Retomada da estrutura de uma receita• Uso e significado das preposições sobre e sob• Uso de adjetivos, de locuções adjetivas e de

adjuntos adnominais (sem nomenclatura)• Uso de advérbios e de locuções adver-

biais de tempo e de lugar (sem nomen-clatura)

• Importância da sequência lógica em textos instrucionais

• Confecção de um livro de receitas regionais

• Verbalização de opi-niões e comentários

4°. VOLUME

8. RELACIONANDO: IMAGENS E PALAVRAS

• Gêneros privile-giados: obras de arte (texto não verbal) e ficha catalográfica (refe-rência da obra)

• Outros gêneros trabalhados: entrevista, histó-ria em quadrinhos e biografia

• Análise dos ele-mentos de textos não verbais

• Personagens em textos não verbais

• Espaço em textos não verbais

• Reconhecimento das característi-cas que corres-pondem ao estilo de Van Gogh e Candido Portinari

• Reconhecimento da intertextuali-dade em obras de arte (releituras de Mauricio de Sousa)

• Efeitos e sensa-ções produzidos pelo uso de linhas e cores em obras de arte

• Caracterização de sentimentos por meio de substantivo abstrato, sem uso de nomenclatura

• Reconhecimento das partes que com-põem uma entrevista

• Uso das aspas em trecho introdutório de uma entrevista

• Uso do número em texto introdutório de uma entrevista

• Identificação dos recursos usados em entrevista para diferenciar as perguntas do entrevistador das respostas do entre-vistado

• Busca de informações localizadas no texto

• Descrição do tipo de emoção ou estado de ânimo do personagem de história em quadrinhos

• Tipos de balões• Relação entre título e obra de arte• Uso de substantivos e de adjetivos

(nomenclatura e função)• Relação entre os recursos usados no

texto não verbal e os recursos usados nos textos escritos

• Identificação dos dados de referência em uma obra de arte

• Diferenciação, por comparação, das características de diferentes textos biográficos

• Uso de tópicos (subtítulos) em texto biográfico

• Regras de acentuação (palavras proparo-xítonas – sem uso de nomenclatura)

• Criação de um per-sonagem de história em quadrinhos, com base nas caracterís-ticas do aluno

• Produção de uma his-tória em quadrinhos (sugerido em OM)

• Transformação de uma história em quadrinhos em narrativa em prosa, usando apenas palavras (sugerido em OM)

• Produção de uma pintura e de sua ficha catalográ-fica (referência da “obra” e texto descritivo e/ou explicativo que a acompanha)

• Elaboração de car-tazes e de convites para a divulgação de uma exposição de pinturas da turma

• Produção de um texto biográfico

• Organização de um livro, com base nos textos biográficos produzidos pelos alunos (sugerido em OM)

• Verbalização de comentários e opiniões

• Representação oral das falas de perso-nagens de história em quadrinhos, de acordo com o tipo de balão

• Adequação da linguagem, com base na situação comunicativa

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4º. ANO

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

1º. VOLUME

1. QUEM CONTA OUTRO CONTO?

• Gêneros trabalhados: conto clássico, história em quadrinhos e poema

• Identificação de elementos da narrativa: personagens, tempo, espaço, enredo e narra-dor

• Diferenciação entre autor e narrador

• Identificação dos valo-res criticados no poema

• Uso das expressões de tempo em textos literários

• Uso do travessão (dife-rentes funções)

• De olho na ortografia: regras de acentuação (oxítonas e proparoxítonas)

• Identificação dos tipos de balões em histórias em quadrinhos

• Discussão acerca das variedades linguísticas

• Uso dos recursos visuais das histórias em quadrinhos

• Retomada do conceito de verso, estrofe e rima

• Análise do efeito do sentido produzido pelo uso de um neologismo no texto

• Uso de onomatopeia • Discurso direto

• Transformação de uma história em quadrinhos em conto

• Recriação de um conto em forma de poema, estabelecendo relação com texto não verbal

• Escuta de textos narrati-vos

• Narração oral de contos, buscando aproximação com as características discursivas do texto--fonte

2. UMA PARADA PARA REABASTECER O CORPO

• Identificação das carac-terísticas e funções dos gêneros textuais privilegiados: relato histórico e cardápio

• Outro gênero tra-balhado: reportagem

• Tipos de textos privi-legiados: narrativos e descritivos

• Identificação de uma informação implícita no texto

• Uso do conhecimento sobre numerais e adjeti-vos para a compreensão do texto

• Uso de substantivos próprios e comuns em relato histórico

• Uso de adjetivos, locu-ções adjetivas e adje-tivos pátrios em textos narrativos e descritivos

• Uso de numerais cardi-nais, ordinais e romanos

• De olho na ortografia: sons representados pelas letras L e U

• Uso de conectivos (pronomes, advérbios, conjunções, elipse), sem uso de nomencla-tura

• Reestruturação de relato histórico, com base nos critérios de organização que caracterizam esse texto e nos conhecimentos prévios sobre o uso de conectivos

• Produção de um cardá-pio, ativando os conhe-cimentos construídos

• Verbalização de co-mentários e opiniões sobre os assuntos apresentados

• Adequação da lin-guagem à situação comunicativa

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

• Utilização da diagra-mação para organizar a leitura

• Articulação, na com-preensão de uma passa-gem do texto, entre as informações textuais e os conhecimentos prévios

• Relação e articulação entre informações conti-das em diferentes textos

• Relação entre texto escrito e imagem

• Identificação de infor-mações localizadas em

texto não verbal (mapa)

• Identificação da função dos numerais em texto prático (cardápio)

• Identificação dos cri-térios que organizam o gênero textual cardápio

2°. VOLUME

3. COMUNICAÇ@O.COM

• Gêneros privilegiados: relatos históricos (com ênfase no suporte) e e-mail

• Leituras comple-mentares: verbetes e hipertexto

• Uso de conectores• Uso de onomatopeias

em texto narrativo-con-versacional

• Adequação da lingua-gem

• Uso de interjeições• Acentuação de palavras • Recursos linguísticos que

caracterizam um e-mail:– uso de emoticons– repetição de letras e de

sinais de pontuação– uso de onomatopeias

• Uso de abreviaturas• Uso do x e do ch

• Pesquisa e escrita de biografia (em forma de hipertexto)

• Transformação do texto narrativo-conversacional em história em quadri-nhos

• Registro de relato oral (sugerido em OM)

• Produção de um e-mail

• Leitura expressiva

4. TEMPO E LUGAR DE DIVERSÃO!

• Gênero trabalhado: anúncios

• Relação entre título e texto

• Identificação de palavras e expressões estrangeiras

• Relação entre o signi-ficado dicionarizado de palavras e o sentido que adquirem quando contextualizadas

• Uso de adjetivos em anúncios

• Uso de adjetivo pátrio (retomada de conteúdo)

• Uso de abreviaturas de símbolos

• Uso dos prefixos im-/in- na formação de palavras

• Uso do hífen na for-mação de palavras com-postas por justaposição

• Produção coletiva de texto descritivo com função persuasiva

• Relatos de ideias e opiniões

• Adaptação da lingua-gem à situação comuni-cativa

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

3°. VOLUME

5. FICÇÃO OU REALIDADE?

• Gêneros textuais privi-legiados: reportagem e notícia

• Outros gêneros trabalhados: conto, lenda e texto científico (sugeridos em OM)

• Identificação das carac-terísticas e da função dos gêneros trabalhados

• Conceito de reporta-gem, lenda e notícia

• Busca de informações localizadas no texto

• Ampliação vocabular por meio de consulta ao dicionário

• Uso dos seguintes sinais gráficos: parênteses, travessões e aspas (retomada com aprofun-damento)

• Uso do adjetivo e da comparação em trechos descritivos

• Uso de verbos• Identificação de verbos e

de expressões que pro-duzem efeito de verdade e efeito de incerteza em textos jornalísticos

• Dados que dão credibili-dade a uma notícia

• Tempo verbal• Escolha do verbo em

função do efeito que se quer produzir

• Identificação de expres-sões que dão ideia de tempo e de espaço (retomada de conteúdo)

• Uso do advérbio• De olho na ortografia:

palavras parônimas (sem uso de nomenclatura)

• Produção de uma notícia com base em um roteiro previamente determinado (texto real)

• Criação de um conto (texto ficcional)

• Verbalização de comen-tários e opiniões acerca dos textos trabalhados

6. APRENDENDO SOBRE DUAS RODAS

• Gêneros textuais privi-legiados: propaganda, anúncio de encarte e anúncios classificados

• Outros gêneros traba-lhados: relato histórico e tirinha

• Diferenciação, por com-paração, entre textos que têm a função de vender um produto ou um serviço, conside-rando o contexto de comunicação

• Identificação da função e das características dos gêneros trabalhados

• Análise das imagens em função do gênero, das características do produto e do público--alvo

• Uso do você como forma de tratamento escolhida para produzir clima de proximidade com o leitor, fazendo-o se sentir importante, único

• Uso de recursos de manipulação (sedução), como forma de agir sobre o outro, para levá-lo a um querer e/ou dever fazer algo

• Criação de textos de humor na forma de anúncios classificados

• Reescrita de história em quadrinhos (tirinha), usando apenas a lingua-gem escrita

• Verbalização de opiniões a respeito do conteúdo trabalhado

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

• Antecipação do con-teúdo com base no título

• Busca de informações localizadas no texto

• Uso de adjetivos em propagandas e anúncios

• Uso de advérbios• Repetição de palavras,

como recurso para fixar a ideia de uma marca

• Seleção vocabular em função do contexto de comunicação

• Uso de recursos gráficos (cores, tipo e intensidade de letras) para dar destaque a determinadas informa-ções

• Recurso linguístico usado em tabelas de preços, como forma de produzir efeito de “barateamento”

• Uso de letra maiúscula (retomada com aprofun-damento)

• Uso das formas por que, por quê, porque e porquê

4°. VOLUME

7. HUMOR É COISA SÉRIA!

• Suporte e gêneros textuais trabalhados: capas de revistas de histórias em quadrinhos, tiras, anedotas e crônica

• Identificação das carac-terísticas e função do suporte e dos gêneros trabalhados

• Ampliação vocabular• Identificação de alguns

dos elementos da narra-tiva: personagens, lugar e enredo (retomada de conteúdo)

• Identificação de diferen-tes recursos linguísticos usados em textos humorísticos

• Variedade linguística (fala regional)

• Uso do artigo• Acento diferencial nos

verbos ter e vir• Tipos de narrador (reto-

mada de conteúdo)• Linguagem informal em

textos narrativos• Uso dos verbos de

elocução• Uso do vocativo• Diferentes sons repre-

sentados pela letra x (retomada de conteúdo)

• Criação de uma capa de revista de história em quadrinhos

• Pesquisa e registro de uma anedota

• Escrita de um texto narrativo com base em fatos do dia a dia

• Narração oral de anedotas, buscando aproximação às carac-terísticas discursivas do texto-fonte

• Verbalização de opiniões a respeito do conteúdo trabalhado

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

8. PARA ONDE VOCÊ QUER IR?

• Gêneros privilegiados: textos informativos de divulgação e informativo publicitário

• Busca de informações localizadas no texto (como forma de realçar a função do texto)

• Estabelecimento de relação entre informa-ções apresentadas em diferentes textos

• Reconhecimento das características e da função de textos narrativos e descritivos (retomada com aprofun-damento)

• Identificação e uso de verbos usados para narrar

• Identificação e uso de verbos usados para descrever

• Adjetivos usados para descrever

• Uso de elementos de coesão

• Busca de solução para um problema localizado no texto

• Uso da vírgula (reto-mada com aprofunda-mento)

• Concordância verbal e nominal

• Identificação do conteúdo e da forma do informativo publicitário

• Abreviatura das unida-des de tempo

• Uso de numerais ordinais (retomada com aprofundamento)

• Criação de um texto informativo publicitário, com objetivo e público--alvo definidos

• Verbalização e comen-tários a respeito dos textos trabalhados em sala

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

5º. ANO

Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

1º. VOLUME

1. A ARTE DE ESTUDAR

• Gêneros privilegiados: texto instrucional, resumo e sinopse

• Outros gêneros trabalha-dos: artigo de divulgação científica e lenda

• Identificação das ideias principais de cada parágrafo que compõe o texto de divulgação científica

• Busca de informações localizadas no texto para a composição de um esquema

• Entendimento do conceito e da função de um resumo

• Entendimento do processo de produção de um resumo

• Identificação dos elemen-tos da narrativa (retomada do conteúdo)

• Recursos usados em textos instrucionais

• Verbos no imperativo (uso e função)

• Identificação de verbos no infinitivo

• Uso de advérbios e de locu-ções adverbiais

• Sinais de pontuação: ponto--de-interrogação, dois-pontos e vírgula

• Ortografia: regras de acentuação (proparoxítonas, paroxítonas e oxítonas; hiato)

• Criação de um texto instrucional, com objetivo e público-alvo definidos

• Elaboração de resumo de um texto informa-tivo, com base em um esquema

• Elaboração de resumo de um texto literário (lenda), baseando-se em um esquema

• Produção, em duplas, de sinopse da lenda

• Verbalização de opiniões a respeito do conteúdo trabalhado

2. O LADO VISUAL DA INFORMAÇÃO

• Gênero privilegiado: infográfico

• Outros gêneros trabalha-dos: curiosidade, texto instrucional, notícia, artigo de divulgação científica e legenda

• Busca de informações localizadas no texto

• Reconhecimento de elementos de referência e de coesão para o entendi-mento do texto

• Diferenciação entre ima-gens que ilustram o texto escrito e infográficos

• Ampliação vocabular por meio de pesquisa em dicionário

• Reconhecimento das carac-terísticas e da função de infográficos

• Estudo do conteúdo e da forma de infográficos

• Semântica: recurso usado para garantir clareza

• Concordância nominal e verbal

• Uso das aspas• Coesão pronominal• Outros mecanismos de

coesão• Noções preliminares sobre as

relações de sentido estabele-cidas pelo uso de preposições

• Criação de infográfico para texto instrucional

• Criação de infográfico para texto informativo

• Recriação de infográfico com uso de legenda

• Produção de texto expositivo por meio de infográficos (coletivo)

• Verbalização e comen-tários a respeito dos textos trabalhados em sala

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

2.º VOLUME

3. ABRINDO AS PORTAS DO CORAÇÃO

• Gêneros privilegiados: diário íntimo e diário público

• Outro gênero trabalhado: crônica

• Busca de informações localizadas no texto

• Identificação das caracte-rísticas físicas e psicoló-gicas do personagem por meio de passagens do texto

• Reconhecimento da estrutura de um diário íntimo

• Variedade linguística (formas de registro: formal, informal e pessoal)

• Uso da pontuação expressiva em textos cuja linguagem predominante é a pessoal

• Uso dos verbos que designam ação, estado e fenômenos da natureza

• Uso dos verbos na forma infinitiva• Uso das letras g e j• Variedade da língua em

função da idade e do sexo• Uso do vocativo• Uso da interjeição• Uso do prefixo super-

• Elaboração de uma histó-ria ficcional em forma de diário íntimo

• Pesquisa e registro de informações a respeito de Anne Frank

• Verbalização de opiniões a respeito do conteúdo trabalhado

4. JANELAS DE PAPEL

• Gêneros privilegiados: manchetes e chamadas da primeira página de diferentes jornais

• Outro gênero trabalhado: notícia

• Busca de informações localizadas no texto

• Reconhecimento dos cri-térios próprios de seleção de notícias de cada jornal analisado

• Análise, por comparação, das diferenças e seme-lhanças entre duas ou mais publicações

• Reconhecimento da impor-tância dos títulos em textos jornalísticos

• Percepção da intencionalidade das escolhas lexicais em títulos

• Uso de verbos em títulos• Uso de siglas em títulos• Noção de sujeito• O (não) uso de artigos em

títulos• Uso de letras maiúsculas e

minúsculas• Reconhecimento das indica-

ções feitas na primeira página de jornal

• Uso de adjetivo• Representação de numerais

em textos jornalísticos• Reconhecimento do conceito

de lide (ou olho da notícia)• Uso dos tempos verbais na

notícia• Divisão silábica• Reconhecimento da importân-

cia das regras ortográficas por meio de texto informativo

• Confecção de um teleprompter para auxiliar na apresentação do tele-jornal (sugerido em OM)

• Criação de um jornal escolar

• Pesquisa e registro da moeda que era usada no Brasil em 1921

• Verbalização e comen-tários a respeito das chamadas e notícias trabalhadas em sala

• Apresentação de telejornal em sala de aula (sugerido em OM)

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

3.º VOLUME

5. TEATRO: DA PRODUÇÃO DO TEXTO À ENCENAÇÃO

• Gênero privilegiado: texto teatral

• Outros gêneros traba-lhados: cartaz, texto de divulgação por meio de site, texto de divulgação no formato de cartão--postal e programa teatral no formato de folheto

• Reconhecimento dos elementos da peça teatral (personagens, enredo, tema, conflito, espaço e tempo)

• Busca de informações localizadas no texto

• Reconhecimento das informações constantes em textos de divulgação

• Identificação das caracte-rísticas do cartaz

• Análise dos elementos que compõem a ficha técnica de um programa teatral

• Reconhecimento dos recursos linguísticos usados no texto escrito da obra teatral

• Identificação das etapas no processo de encenação

• Uso da vírgula em vocativo (retomada de conteúdo)

• Uso de pontuação• Uso de a gente/agente• Terminações am/ão em

verbos na 3ª. pessoa do plural• Grafia das palavras: de

repente, por isso e depressa

• Escrita de uma cena de peça teatral

• Confecção de cartaz

• Leitura dramática em grupo

• Dramatização da peça teatral Bernardo, o amigo imaginário

6. A PALAVRA (EN)CANTADA

• Gênero privilegiado: poema de cordel

• Outro gênero trabalhado: artigo de divulgação científica

• Busca de informações localizadas no texto

• Reconstrução do sentido do texto por meio da paráfrase de cada estrofe

• Características dos poemas de cordel: – estrofes, versos e rimas– tipos de rima (identificação

e classificação)– identificação de classes

gramaticais em função dos tipos de rima

– conceito de sílaba poética– ritmo do poema: medindo

os versos• Uso de sinais de pontuação• Elementos de coesão• Preposição

• Reescrita de cordel em texto em prosa

• Pesquisa e confecção de livro de coletânea de cordéis

• Variedade linguística em nível fonético

• Leitura dramatizada de cordel

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Prática de leituraPrática de análise

linguísticaPrática de produção

de textoPrática de oralidade

4.º VOLUME

7. CONFABULANDO

• Gêneros privilegiados: fábula e provérbios

• Outro gênero trabalhado: história em quadrinhos

• Reconhecimento da fábula como história de tradição oral e como gênero literário específico

• Identificação dos elementos característicos do gênero fábula

• Relação entre as atitudes humanas e as atitudes dos personagens da fábula

• Relação entre fábula e provérbio

• Reconhecimento dos provér-bios e suas características

• Relação entre provérbio e uma situação apresentada

• Identificação da fábula contida em uma história em quadrinhos

• Relação entre os persona-gens da história em quadri-nhos e os personagens da fábula

• Identificação de expressões de tempo

• Noções de sujeito (retomada)• Uso de adjetivos• Verbos na voz do narrador

(retomada)• Uso da vírgula em enumerações

e para isolar expressões de tempo (retomada)

• Uso dos dois-pontos para indicar uma enumeração

• Transformação do discurso direto em discurso indireto

• Substituição lexical• Ortografia: formação do plural

dos diminutivos• Presença do narrador em histó-

rias em quadrinhos• Tipos de balões (representa-

ção de um personagem no momento em que canta)

• Pesquisa de versões dife-rentes de uma fábula sob o ponto de vista da formiga boa e da formiga má

• Elaboração de uma fábula com base na escolha de um provérbio

• Verbalização de experiên-cias vividas e de opiniões a respeito do conteúdo trabalhado

• Leitura expressiva de fábula

8. UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO

• Gênero privilegiado: lenda

• Outros gêneros trabalha-dos: infográfico, notícia, decreto e textos instrucio-nais (dicas de verão)

• Variedade linguística regional (diferenças entre a língua portu-guesa de Portugal e a do Brasil)

• Uso de adjetivos (retomada com aprofundamento)

• Uso de advérbios (retomada com aprofundamento)

• Recursos usados para evitar repetição

• Elementos de coesão: a coesão nominal responsável pela continuidade temática; a coesão verbal; e as conexões tempo-rais ou lógicas responsáveis por marcar as articulações da progressão temática

• Uso de letra maiúscula (reto-mada com aprofundamento)

• Uso dos sinais de pontuação (dois-pontos e vírgula)

• Identificação de problemas textuais e gramaticais em textos produzidos por alunos de escolas portu-guesas

• Escrita de uma nova versão da lenda, com base na análise de outros textos sobre o tema

• Cartazes contendo dicas de segurança para o verão

• Verbalização de experiên-cias vividas e de opiniões a respeito do conteúdo trabalhado

• Leitura expressiva de lendas

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico – o que é que se faz. São Paulo: Loyola, 1999.

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Projeto Pedagógico – Língua Portuguesa

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Projeto Pedagógico do Material Didático Positivo de Matemática

Ensino Fundamental2º. ao 5º. ano – Regime 9 anos

1.a a 4.a série – Regime 8 anos

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Projeto Pedagógico – Matemática

Concepção de ensino

Matemática: uma produção humana

A Matemática constitui uma ciência produzida e sistematizada pelos homens e mulheres, tendo por base a necessidade de compreender o mundo e atuar nele, criar padrões e modelar diferentes situações em variados contextos. Tais neces-sidades caracterizam a Matemática como uma ciência em constante construção, desenvolvimento e evolução.

Sendo assim, a Matemática deve ser vista como uma ciência viva, que tem contribuído para a solução de problemas científicos e tecnológicos.

Por que ensinar Matemática?

O pensamento matemático, expresso por meio de uma linguagem específica, tem sido privilégio de poucos. No entanto, acreditamos que cabe à escola torná-lo acessível a todos.

A importância do acesso a esse conhecimento está no aspecto cultural e for-mativo, enquanto modo de pensar e como atividade humana. Sendo assim, ado-taremos a concepção que atribui ao ensino de Matemática o importante papel de desenvolver a capacidade de investigar ideias matemáticas, de resolver pro-blemas, de formular e testar hipóteses, de induzir, deduzir, generalizar e inferir resultados. Competências necessárias para o aluno compreender conceitos, lin-guagens e desenvolver raciocínios e algoritmos próprios, bem como aprender algoritmos escolares e linguagens formais, entendendo a necessidade de buscar coerência em seus cálculos e raciocínios e de comunicar e argumentar suas ideias com clareza.

A investigação e a resolução de problemas como forma de ensinar e aprender Matemática

A investigação matemática na escola surge da necessidade de se resolver um problema, seja ele de origem matemática ou não, e resulta na formulação de hipóteses e conjecturas para elaboração de conceitos. Aprende-se Matemática resolvendo problemas e não como se fossem ferramentas para tal. As atividades de investigação têm como objetivo possibilitar aos alunos a reflexão e a tomada de consciência dos processos que utilizaram ou poderão utilizar para a resolução dos problemas. A atividade de investigação matemática em sala de aula se fun-damenta na ideia de que o processo de construção de um conceito matemático é similar ao da construção de conceitos pelo matemático.

Assim, para aprender Matemática, é preciso fazer matemática, no sentido de compreender o seu papel na atividade matemática. Nesse fazer matemática, o pressuposto é o de que o aluno, assim como o matemático, é o agente dessa construção.

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Projeto Pedagógico – Matemática

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As atividades de investigação são formativas e não informativas, visam desen-volver o hábito reflexivo e a maturidade para o trato com as questões. A tarefa investigativa é algo vivo, que exige intuição, para tentar formular e resolver pro-blemas. Esse processo investigativo gera uma série de questões, as quais são levantadas com base em uma questão inicial. Dessa forma, uma das característi-cas da investigação matemática é a diversidade de pensamentos. Nesse caso, o professor deverá considerar os diferentes raciocínios apresentados, analisando-os com seus alunos e verificando com eles aqueles que forem razoáveis para a solu-ção do problema.

O papel do professor e do aluno

O papel do professor e do aluno no trato com a Matemática é o de tomar consciência dos processos utilizados na busca de soluções para os problemas apresentados, cabendo ao professor avaliar com seus alunos como as questões foram abordadas. Nessa perspectiva, o professor utiliza a investigação como momento propício para o aluno buscar procedimentos mais adequados, a fim de resolver os problemas, formular hipóteses, buscar subsídios que fundamentem suas conclusões, estabelecer relações com outros conceitos, desenvolver seu pensamento matemático e pessoal e construir seu conhecimento.

O professor de Matemática deverá propor situações que incentivem o aluno à reflexão, entendida aqui como a ação de pensar sobre determinada situação-pro-blema, que esteja causando “desconforto”, no sentido de estar necessitando de esclarecimentos para se tornar compreensível. É um pensar sistemático do aluno, que leva em consideração o contexto histórico, social e cultural em que o problema foi gerado, o significado da linguagem que o veicula e a ideologia que o permeia, cabendo a ele construir argumentos para sustentar as estratégias utilizadas.

Entendemos que a necessidade, a criação e a imaginação são condições essenciais para que ocorra a aprendizagem. Ao propor situações de análise, cons-trução de estratégias e incentivo à busca de soluções, o professor está propiciando ao aluno possibilidades de formular conjecturas, consolidar ou mesmo construir um conhecimento, bem como ampliar sua capacidade de resolver problemas, seja na Matemática, nas outras áreas ou na vida cotidiana. Ao incentivar o levantamento de hipóteses nessas situações, o professor abre espaço para que o aluno exercite a investigação, confronte dados e elabore estratégias de resolução.

Organização didática

O que foi privilegiado na elaboração deste material

Na elaboração deste material, a resolução de problemas e a investigação foram vistas como formas de ensinar e aprender Matemática, por se entender que uma das principais razões de se estudar Matemática é o desenvolvimento da habilidade de resolver problemas, por meio da investigação dos conhecimentos necessários para resolver esses problemas e das diferentes estratégias de resolu-

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Projeto Pedagógico – Matemática

ção. Essa habilidade é fundamental, não só para a aprendizagem matemática, mas para todas as áreas de conhecimento.

A resolução e a formulação de problemas são vistas como uma maneira de orientar e provocar a aprendizagem, desde que proposta em contextos significati-vos de investigação, pesquisa e exploração de conceitos, ideias e procedimentos matemáticos.

O problema e a aprendizagem de Matemática

Para se constituir num verdadeiro problema e, portanto, desencadear aprendi-zagem, a situação proposta não deve permitir uma solução imediata que ligue os dados de partida ao objetivo a ser atingido. Deve, antes, provocar a necessidade da realização de uma sequência de ações ou operações para se obter o resultado desejado. O problema comporta, então, a ideia de novidade, de algo nunca feito, de algo ainda não compreendido. Um problema caracteriza-se por não induzir uma solução no seu enunciado, não identificar o procedimento a ser utilizado e possibi-litar ao aluno construir progressivamente tentativas de solução, como “Eu troco 4 gibis usados por 1 gibi novo na banca de revistas. Quantos gibis usados eu teria de ter para conseguir trocar por 5 gibis novos?”.

Sendo assim, é fundamental criar situações em sala de aula, nas quais os alunos possam propor, explorar e investigar problemas matemáticos. Esses pro-blemas poderão surgir de situações reais, lúdicas ou imaginárias e de investigação no interior da própria Matemática.

É preciso que o trabalho com a Matemática evidencie e possibilite a compreensão das diversas relações do interior da própria ciência matemática e das relações entre ela e as demais ciências. Como exemplo, podemos citar o conceito de tempo. A His-tória trabalha esse conceito sob a ótica da retratação das diferentes épocas, cultu-ras e sociedades; a Geografia estuda esse conceito por meio das transformações das paisagens, dos espaços; em Ciências, estuda-se a evolução dos seres huma-nos, dos animais, das plantas e do planeta no decorrer dos anos; em Língua Portu-guesa, a questão do tempo é trabalhada nas obras literárias como uma expressão oral e escrita do que ocorreu e está ocorrendo nas sociedades; na Arte, as obras, a expressão musical (marcando o tempo de uma música) e as manifestações orais são a retratação da história no decorrer dos anos; em Educação Física, a questão do tempo é trabalhada nas atividades que os alunos estão realizando no momento em que estão cronometrando a duração de um jogo, marcando o ritmo de uma dança e controlando seus sinais vitais. Na Matemática, esse conceito é inicialmente explorado por meio da observação da duração de intervalos de tempo e sucessão das atividades, sendo importante incentivar os alunos a perceberem que esses intervalos e essas sucessões podem ser contados. A necessidade da construção de modos de representação escrita dos intervalos de tempo, como os calendários (dia, semana, mês e ano), unidades de medida de tempo (hora, minuto e segundo) e instrumentos para medir, como relógio, deve estar associada a acontecimentos importantes da vida dos alunos. Cabe ao professor propor indagações que possi-bilitem aos alunos compreenderem que um mesmo conceito pode ser objeto de estudo de diferentes áreas e que a contagem e a representação dos intervalos

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Projeto Pedagógico – Matemática

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de tempo e suas respectivas unidades, enfatizadas na Matemática, auxiliam na compreensão da duração e sequência temporal na História, na Geografia, na Arte, na Literatura, enfim, em qualquer área de conhecimento.

Resolução de problemas: fórum para a comunicação e troca de ideias

A resolução de problemas deve se constituir num fórum no qual o professor e seus alunos comunicam e trocam ideias sobre conceitos não só da Matemática como também das diferentes áreas de conhecimento. Cabe ao professor incentivar seus alunos a elaborarem questões, proporem soluções, investigarem relações, explorarem possibilidades, levantarem hipóteses, justificarem seus raciocínios, assim como validá-los ou refutá-los, partilhando conhecimentos com seus cole-gas e professor. Entendemos que essa troca de ideias favorece a aprendizagem, a compreensão e a produção de sentido das ideias matemáticas, constituindo um momento propício para a avaliação do trabalho que se está desenvolvendo.

A proposição, assim como a resolução de situações-problema, deve permitir aos alunos a utilização de diferentes formas de linguagem e comunicação oral, gestual, pictórica, textual e matemática. É importante que os alunos percebam a necessidade de registrar suas soluções para comunicar suas ideias, atribuir auto-rias e possibilitar a reflexão de seus colegas e professor sobre as estratégias por eles utilizadas.

Linguagem Matemática: construção lenta e gradual

Considerando que a invenção dos símbolos matemáticos e a atribuição de seus significados foram e permanecem sendo uma construção humana, lenta e gradual, o professor deve respeitar, valorizar e buscar conhecer as hipóteses que os alunos elaboram sobre as representações escritas. Por exemplo, quando o aluno resolve uma situação-problema, deve-se permitir e incentivar que ele crie seus próprios procedimentos de representação escrita para comunicar suas ideias antes de transmitir a ele modos de formular esse problema, utilizando a simbo-logia matemática: símbolos geométricos, aritméticos e algoritmos escolares. A linguagem formal não deve ser uma imposição a priori, sob pena da apreensão de símbolos sem os respectivos significados.

Pesquisas demonstram que as crianças são capazes de resolver problemas antes de dominarem qualquer estratégia convencional de cálculo e que não é necessário conhecer a linguagem matemática para que o problema seja solucio-nado. Ao contrário, uma exigência prematura da utilização de representação por símbolos matemáticos acarreta a utilização desses símbolos desprovidos de sig-nificado, ocasionando, muitas vezes, uma aversão a essa linguagem. No entanto, cabe à escola ensinar a linguagem matemática, mas, para que haja uma aprendiza-gem significativa, é preciso explorar, em sala de aula, a elaboração de procedimen-tos pessoais para a resolução de situações antes da apresentação e discussão do significado da linguagem formal. Os alunos devem criar seus procedimentos de solução e representá-los da forma que for mais lógica para eles mesmos. As diferentes estratégias devem ser socializadas em sala de aula e, com base nelas, é

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que os alunos devem, gradativamente, com a mediação do professor, conhecer os algoritmos convencionais. Variar as formas de registro e os processos de comu-nicação é ampliar a possibilidade de significação para uma ideia e permitir que os alunos adquiram modos de expressão cada vez mais elaborados.

Veja, por exemplo, como diferentes alunos do 3º. ano (Regime 9 anos) resol-veram o problema de calcular quanto é 13 dúzias de bananas, antes mesmo de terem domínio da multiplicação:

13 dúzias de bananas Ana

São 156 bananas

13 x 12 bananas = 156

Marcos José

1212

1212

1212

1212

24

24

24

24

24

24

1212

1212

12 2 x 13 = 26 = 20 + 610 x 13 = 130130 + 20 = 150150 + 6 = 156

13X 12

2

156

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Apenas um aluno fez a tentativa de utilizar o algoritmo 12 x 13 (Marcos José), porém o fato de não dominarem ainda o algoritmo formal não impediu os outros alunos de formularem estratégias próprias para a resolução do problema pro-posto, utilizando conhecimentos previamente adquiridos.

Ao propor as atividades deste livro, é importante que o professor conduza o processo em sala de aula, valorizando a compreensão, a riqueza e a multiplicidade das ideias matemáticas, incentivando a interação dos alunos e do professor com o aluno, a fim de perceber que o trabalho coletivo e a confiança possibilitam conhe-cer e enfrentar situações-problema.

2 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12

156

+

13 dúzias de Rosangelabananas são

Marcos Antônio

13 dúzias de bananas

São 156 bananas

5 - 60 5 - 60 156 3 - 36

Rosana13 dúzias de bananas: São 156 bananas.

121212121212

1212

24

24

24

8

824

12121212

12

156

8

12

24

24

13 x 12 bananas = 156

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Projeto Pedagógico – Matemática

Algumas seções deste material

Estas seções foram elaboradas com a intenção de propiciar ainda mais o envolvimento e a participação dos alunos. Brincando, jogando, lendo e enfren-tando desafios, estarão construindo, de forma significativa, os conhecimentos matemáticos. São elas:

Brincadeiras de ontem, hoje e sempre: aqui, há uma retomada de brincadeiras antigas, mas que ainda são comuns nos dias de hoje. O objetivo é promover uma maior interação entre os alunos, mos-trando que, nas aulas de Matemática, também é possível “brincar”.

Esse brincar não é o brincar por brincar. A intenção é analisar a Matemática nessas brincadeiras, possibilitar a discussão de regras, a troca de ideias, o respeito mútuo e a produção coletiva de conhecimento.

Fazer das aulas de Matemática um ambiente mais descontraído e atrativo aos alunos é fundamental, para que eles se interessem e gostem de Matemática.

Jogando e aprendendo: nesta seção, encontram-se jogos pedagó-gicos com o intuito de investigar conceitos matemáticos. O objetivo é que os alunos reflitam sobre possibilidades de jogadas, contagem

de pontos, respeito a regras; brinquem e aprendam coletivamente, validando respostas e discutindo os conceitos matemáticos envolvidos nas situações.

Os jogos promovem desafios, geram prazer e novos conhecimentos. Para tanto, é necessário criar um ambiente adequado em sala de aula, para que os alunos possam trocar experiências, discutir possibilidades, comunicar ideias, investigar e testar suas hipóteses. Posteriormente a cada jogo, são propostas questões referentes a ele. São situações-problema que incentivam os alunos a pensarem sobre o que fizeram, refletindo sobre outras possibilidades de joga-das, analisando resultados para inferir o que pode ter acontecido no momento do jogo, analisando e discutindo caminhos percorridos.

Para que as atividades com jogos sejam bem aproveitadas e exploradas, é fundamental que o professor conheça bem o jogo e com quais objetivos ele pode contribuir no processo de ensino e aprendizagem da Matemática, antes de propô-lo aos alunos.

Como atividade complementar, os alunos podem ser incentivados a criar seus próprios jogos e a elaborar regras, propiciando o desenvolvimento da autonomia intelectual dos alunos.

Para saber mais a respeito da utilização de jogos em sala de aula, sugeri-mos a leitura dos seguintes livros:KAMII, Constance; DEVRIES, Rheta. Jogos em grupo na educação infantilJogos em grupo na educação infantil: implicações da teoria de Jean Piaget. Campinas: Papirus, 1986.MACEDO, Lino de et al. Aprender com jogos e situações-problemaAprender com jogos e situações-problema. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

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E agora?: o objetivo desta seção é possibilitar aos alunos a confiança na sua capacidade de resolver problemas, a fim de que se sintam seguros para enfrentar situações novas, levantar hipóteses de solu-ção, justificar procedimentos, tentar de alguma maneira resolver o

problema proposto. Em alguns casos, esta ação abre a página; em outras situações, complementa, aprofunda o que foi anteriormente trabalhado.

É importante ressaltar que os procedimentos utilizados pelos alunos para resolver as situações propostas podem ser variados e não matemáticos, uma vez que estamos construindo gradualmente os conceitos e algoritmos.

Dê seu palpite: tem o intuito de incentivar os alunos a pensarem e opinarem sobre as situações propostas, possibilitando uma maior desenvoltura para enfrentar novas situações e novos desafios. Dessa

forma, os alunos serão instigados a pensarem sobre questões mate-máticas e não matemáticas, a aguçarem a curiosidade, a imaginação e a criati-vidade, a fim de sugerirem possíveis soluções para responderem às questões propostas.

Conhecimentos privilegiadosCom base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas referências citadas

neste documento, optamos por trabalhar do 2º. ao 5º. ano (Regime 9 anos) os seguintes conhecimentos privilegiados:

* Construção do significado do número natural, decimal e fracionário

* Realização de estimativas

* Busca de procedimentos pessoais para resolução de problemas

* Construção do significado das operações

* Construção do significado dos algoritmos e da linguagem matemática

* Desenvolvimento da habilidade de calcular mentalmente

* Uso da calculadora para conferir resultados, descobrir regularidades, inves-tigar propriedades

* Reconhecimento de propriedades das figuras geométricas

* Estabelecimento de relações geométricas, métricas e aritméticas

* Noção e descrição espacial

* Compreensão dos processos de medição (unidades arbitrárias e convencionais)

* Realização de coleta e organização de dados

* Reconhecimento e descrição de regularidades

* Reconhecimento de números no contexto diário

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* Construção do conceito de número natural

* Compreensão da organização do sistema de numeração decimal

* Comparação e ordenação de quantidades

* Realização e compreensão de contagens por agrupamentos

* Identificação de critérios de organização de sequências

* Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

* Formulação, análise e resolução de situações-problema

* Identificação, utilização e compreensão da linguagem matemática

* Investigação

* Inferência de resultados

* Argumentação e expressão matemática

* Construção de estratégias pessoais para resolução de problemas numéri-cos, geométricos, aritméticos e estatísticos

* Leitura e interpretação de dados em textos, imagens, tabelas, gráficos e esquemas

* Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

* Percepção de semelhanças e diferenças entre formas geométricas e obje-tos do espaço

* Identificação de algumas propriedades nas formas geométricas

* Representação de objetos, espaços e formas geométricas

* Disposição geográfica e descrição de posições em relação a um ponto de referência

* Realização de operações compreendendo seus significados

* Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

* Realização de cálculos mentais

* Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

* Utilização de instrumentos convencionais e arbitrários para medir

* Conhecimento das unidades de medida de tempo (horas e minutos), de comprimento (metro e centímetro), de massa (quilograma e grama), de valor (reais e centavos) e de capacidade (litro)

* Reconhecimento do calendário e do relógio como forma de registrar e contar o tempo através de dias, meses, semanas, ano, horas e minutos

* Estabelecimento de relações entre unidades de medida

* Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

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Objetivos

Os objetivos a serem atingidos pelos alunos devem levar em conta as redes de relações que acontecem em situações sociais e escolares.

Ao propor situações de ensino e aprendizagem, o professor deverá ter claro que há diversos “caminhos” para que os alunos se apropriem de um determinado saber. Sendo assim, deverá estar ciente das possibilidades de envolvimento dos alunos nas atividades propostas, para que eles desenvolvam raciocínios em dife-rentes níveis de complexidade.

Quando se pensa nos objetivos que os alunos precisam atingir no decorrer do ano, em cada uma das séries, é preciso considerar que os saberes não são somente produtos de teorias prontas e acabadas, mas que houve todo um pro-cesso de produção desse saber.

De acordo com essa concepção de conhecimento, os objetivos a serem atin-gidos pelo aluno do 2º. e do 3º. ano (Regime 9 anos) do Ensino Fundamental são os seguintes:

* produzir textos matemáticos, ler, analisar e formular situações-problema, tendo por base diferentes textos e contextos matemáticos e não matemáti-cos, justificando e argumentando os caminhos percorridos, nos diferentes contextos, fazendo a relação com as demais áreas;

* construir o significado do número a partir de seus diferentes usos no con-texto social e matemático, investigando e explorando situações-problema que envolvam contagens, medidas, códigos e operações;

* interpretar escritas numéricas, levantando hipóteses sobre elas, com base na observação de regularidades, utilizando-se da linguagem oral, textual, pictórica, de registros informais e da linguagem matemática. Por meio da investigação de regularidades em tabelas, gráficos, acontecimentos sociais e condições climáticas, elaborar formas para comunicar suas ideias, dados coletados e resultados das investigações;

* formular, analisar e resolver situações-problema em diferentes contextos, utilizando estratégias pessoais e convencionais de cálculo. Utilizando a ela-boração de situações-problema e a leitura de textos matemáticos, expres-sar a compreensão dos conhecimentos até então trabalhados, bem como as estratégias escolhidas para resolver os problemas;

* investigar os significados das operações matemáticas e das relações entre elas, possibilitando o reconhecimento de que uma mesma operação pode estar relacionada a diferentes problemas, e que um mesmo problema pode ser resolvido, utilizando diferentes operações;

* desenvolver o espírito investigativo na Matemática pela necessidade de buscar soluções para os problemas, os quais não implicam imediatamente a identificação dos algoritmos a serem utilizados, mas, sim, a necessidade de o aluno justificar suas respostas;

* utilizar procedimentos de cálculo mental, escrito, exato e aproximado, por meio da observação de regularidades e dos resultados;

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* representar geometricamente ou numericamente padrões, por meio da obser-vação de regularidades nas mais diversas situações, por exemplo, tapetes, números, mosaicos, vitrais, formas geométricas, figuras e tabuadas;

* refletir sobre o papel da calculadora enquanto instrumento que possibilita a investigação, a exploração de conceitos e de regularidades, a verificação e a análise na produção de escritas numéricas;

* observar pontos de referência para situar-se e deslocar-se no espaço, esta-belecendo relações entre as posições dos objetos do espaço, produzindo relatos descritivos, após ter investigado, explorado e experimentado situa-ções de deslocamento;

* identificar as propriedades das formas geométricas por meio da inter-rela-ção entre essas formas e as modificações sofridas no plano espacial, des-crevendo oralmente ou por escrito as transformações ocorridas, utilizando as propriedades dessas formas;

* reconhecer as diferenças entre formas geométricas tridimensionais e/ou bidimensionais, descrevendo-as, construindo-as e representando, por meio de desenhos, as diferentes posições em que um determinado objeto foi visto (exemplo: vista superior,...), além de estabelecer comparações entre as formas apresentadas, dependendo das diferentes posições do objeto;

* reconhecer e utilizar grandezas mensuráveis, como comprimento, capaci-dade, massa, tempo e temperatura, utilizando instrumentos convencionais e elaborando estratégias pessoais de medição. Por meio da observação das características dos objetos, perceber que esses objetos têm muitos atributos mensuráveis, os quais podem ser medidos, utilizando diversos instrumentos ou mesmo fazendo estimativas e previsões;

* representar resultados por meio de procedimentos pessoais e convencio-nais, registrando os dados coletados sob diferentes formas, no que se refere à organização, coleta e exibição. Por meio da observação desses dados, fazer previsões e modificações à medida que novos dados forem coleta-dos;

* utilizar a linguagem matemática para comunicar-se e expressar-se oralmente ou por escrito;

* reconhecer a Matemática como forma de interpretar e atuar no contexto em que se vive.

Objetivos a serem atingidos pelo aluno do 4º. e do 5º. ano (Regime 9 anos) do Ensino Fundamental:

* produzir textos matemáticos, ler, analisar e formular situações-problema, tendo por base diferentes textos e contextos matemáticos e não-matemáti-cos, justificando e argumentando os caminhos percorridos, nos diferentes contextos, fazendo a relação com as demais áreas;

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Projeto Pedagógico – Matemática

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* desenvolver o espírito investigativo na Matemática pela necessidade de buscar soluções para os problemas, os quais não implicam imediatamente a identificação dos algoritmos a serem utilizados, mas, sim, a necessidade de o aluno elaborar um plano e justificar suas respostas;

* perceber que, para resolver problemas, é preciso ler e compreender o pro-blema e a(s) pergunta(s) feita(s), propor e executar um plano de resolução, verificar e comunicar a resposta;

* resolver problemas, compreendendo os significados das operações funda-mentais em situações que envolvem números naturais e racionais;

* perceber que um mesmo problema pode ser resolvido por diferentes opera-ções, bem como uma mesma operação pode resolver diferentes problemas;

* ampliar o significado de número natural pelo uso em situações-problema e pelo reconhecimento de relações e regularidades;

* compreender o significado de número racional e de suas representações na forma fracionária e decimal;

* interpretar e produzir escritas numéricas compreendendo as regras de orga-nização do sistema de numeração decimal e estendendo-as para a repre-sentação dos números racionais na forma decimal;

* ampliar e aprofundar os procedimentos de cálculo mental, escrito, exato e aproximado pela exploração de regularidades dos fatos fundamentais das operações, de suas propriedades e pela antecipação e verificação de resul-tados;

* decidir sobre a adequação do uso do cálculo mental (exato ou aproximado) ou da técnica operatória, em função do problema, dos números e das ope-rações envolvidas;

* desenvolver estratégias de verificação e controle de resultados pelo uso do cálculo mental e da calculadora;

* utilizar a calculadora como uma ferramenta que permite investigar proprie-dades e significados das operações e dos números e como um instrumento de verificação e controle dos resultados obtidos;

* utilizar malhas para representar e localizar, no plano, a posição de pessoas e de objetos do espaço;

* identificar características das figuras geométricas bidimensionais e tridi-mensionais, percebendo semelhanças e diferenças entre elas, por meio da análise e da comparação da forma, do número de lados, de composição e decomposição, de ampliações, reduções e transformações e da análise de simetrias;

* identificar figuras simétricas e eixo de simetria;

* realizar classificações de figuras bidimensionais e tridimensionais, elabo-rando alguns conceitos;

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Projeto Pedagógico – Matemática

* explorar a planificação, a construção e a representação de alguns sólidos geométricos;

* ler e interpretar dados apresentados sob a forma de tabelas e gráficos, valo-rizando essa linguagem como forma de comunicação;

* organizar dados e informações em tabelas e gráficos, a fim de analisá-los e interpretá-los;

* produzir textos escritos com base em dados fornecidos em gráficos e tabe-las;

* identificar possíveis maneiras de combinar elementos de uma coleção e contabilizá-los (raciocínio combinatório);

* explorar a busca de possibilidades diante de uma situação constituída por etapas sucessivas, construir e interpretar árvore de possibilidades;

* utilizar a linguagem matemática para comunicar-se e expressar-se oralmente ou por escrito;

* reconhecer a Matemática como forma de interpretar e atuar no contexto em que se vive.

Avaliação

Avaliação: meio de aprendizagemA avaliação constitui um meio de aprendizagem que tem como função auxiliar

e orientar estudantes e professores sobre o modo como vêm utilizando suas capa-cidades e competências na compreensão dos saberes escolares de Matemática.

Os resultados das diferentes avaliações devem constituir indícios para a refle-xão e auxiliar professor e aluno a identificarem que competências estão sendo ou precisam ser construídas. Por meio das informações constatadas nas avaliações, professor e aluno poderão obter dados sobre como está ocorrendo a aprendiza-gem, quais foram os conceitos elaborados, os que estão em processo de ela-boração e os não compreendidos, como está se dando o desenvolvimento de raciocínios e o domínio de certas regras naquele grupo. O processo de avaliação deve permitir uma reflexão contínua sobre a prática, sobre certas estratégias e sobre a retomada de conteúdos, possibilitando, por meio de atividades individuais e de todo o grupo, aprendizagens cada vez mais significativas. O mais importante é a possibilidade de o professor e de o aluno repensarem sua atuação nos diferentes momentos pedagógicos. O professor, por exemplo, poderá rever as estratégias que vem utilizando, constatar a necessidade de retomar determinados conteúdos e estar sempre em busca de conhecer um pouco mais sobre o pensamento de seus alunos. O aluno poderá fazer uma autoavaliação do modo como vem partici-pando e partilhando da aventura de fazer matemática.

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Projeto Pedagógico – Matemática

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Importância de se conhecer os caminhos percorridos pelos alunos

Em todo o processo, o professor deve buscar conhecer o significado dos caminhos que porventura os alunos tenham percorrido e que não os levaram a resultados possíveis de validação ao expressarem suas tentativas de resolução.

São considerados dados importantes para a avaliação as hipóteses e as argu-mentações demonstradas na busca de soluções para as situações propostas; a autonomia em tentar solucionar um problema; o raciocínio utilizado na resolução de problemas; as justificativas dos procedimentos utilizados; a demonstração de compreensão de uma situação por meio da leitura e da interpretação; a resolução de questões abertas que possibilitem ao aluno a percepção de que a solução procurada não segue um modelo padronizado; as justificativas orais ou escritas da veracidade dos resultados; as formulações de questões, sejam elas perguntas dirigidas ao professor ou questões propostas para outros colegas resolverem.

A apresentação de resoluções pode ser feita oralmente ou por escrito, com o uso de diferentes recursos, como quadro, retroprojetor, vídeos, entre outros, para serem discutidos com os alunos em sala.

É a utilização das diferentes linguagens: oral, escrita, gráfica, numérica, geométrica, entre outras, que permitirão ao professor e aos alunos observarem, reverem, reelabora-rem e repensarem as estratégias utilizadas, validando-as ou até mesmo refutando-as.

O que deve ser valorizado na elaboração dos instrumentos de avaliação

As diferentes formas de avaliar devem contemplar explicações, justificativas e argumentações orais ou escritas, entendidas, aqui, como imprescindíveis, para que o professor e o aluno avaliem juntos o trabalho que desenvolveram.

As avaliações podem contemplar testes em dupla e individuais, tarefas para casa, tarefas com o uso de computadores, testes orais, escritos, autoavaliação, atividades em pequenos grupos e individuais, provas, trabalhos escritos, parti-cipação em atividades desenvolvidas em sala de aula ou fora dela. Em alguns momentos, o professor encontrará, nas orientações do livro do aluno, sugestões de atividades que poderão ser utilizadas como atividades de avaliação.

O modo como se elaboram avaliações e os critérios de correção adotados transmitem uma mensagem para os alunos sobre o que é valorizado em Matemá-tica. Sendo assim, os instrumentos de avaliação podem romper ou reforçar certos mitos em sala de aula, tais como: todo problema de Matemática tem solução; todo problema de Matemática tem uma única solução e uma única maneira de encontrá-la; somente alunos inteligentes vão bem em Matemática; a Matemática é uma ciência pronta e acabada; na Matemática, tudo é exato, não há contradi-ções; entre outros. Na verdade, os instrumentos de avaliação, apoiados no traba-lho de sala de aula, devem levar o aluno a questionar esses mitos.

A utilização de formas inovadoras de avaliação traz benefícios ao processo educativo, pois, assim, ela assume uma nova função: a de auxiliar e orientar os estudantes sobre o desenvolvimento de suas capacidades e competências na aquisição de conhecimentos, bem como auxiliar o professor a identificar se os objetivos a que se propôs foram atingidos.

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Projeto Pedagógico – Matemática

Programação anual _ (Regime 9 anos)

2º. ANO

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

1º. VOLUME

1. OBTENDO INFORMAÇÕES POR MEIO DE NÚMEROS, PALAVRAS E IMAGENS

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Realização de cálculos mentais• Identifi cação de critérios utilizados na

organização de sequências• Comparação, ordenação e composi-

ção de quantidades• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Ideia da operação de adição

• Reconhecimento de aspectos relacionados à lateralidade: direita e esquerda

• Reconhecimento do calendário como forma de registrar e contar o tempo (dias, semanas, meses e ano)

• Leitura e interpretação de dados em imagens

2. REGRAS PARA CONTAR, COMPOR, COMPARAR NÚMEROS E FORMAS

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação e composição de quanti-dades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Noções de par e ímpar• Introdução dos sinais da adição e da

subtração• Realização de cálculos mentais• Realização de operações compreen-

dendo seus significados (adição e subtração)

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Reconhecimento do calendário como forma de registrar e contar o tempo (dias, semanas, meses e ano)

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de obje-tos e formas geométri-cas

• Percepção de seme-lhanças e diferenças entre formas geomé-tricas e objetos do espaço

• Leitura e interpretação de dados em tabelas, gráficos e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

3. AGRUPANDO PARA CONTAR E COMPARAR QUANTIDADES

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações com-prendendo seus significados (adição e subtração)

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor

• Leitura e interpretação de dados em tabelas, gráficos e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

2º. VOLUME

4. OBSERVANDO REGRAS PARA CONTAR, CALCULAR, IDENTIFICAR E COMPOR FORMAS

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração e divisão)

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de obje-tos e formas geométri-cas

• Percepção de semelhan-ças e diferenças entre formas geométricas e objetos do espaço

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de tempo (h)

• Utilização de instrumen-tos para medir o tempo

• Exploração da noção do tempo de uma hora ou mais

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

5. MEDIR, CONTAR, COMPARAR E CALCULAR PARA DESCOBRIR SOLUÇÕES

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de operações com-preendendo seus significados (adição, subtração e divisão)

• Realização de cálculos mentais• Reconhecimento do calendário como

forma de registrar e contar o tempo (dias, semanas, meses e ano)

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

• Representação de obje-tos e formas geométri-cas

• Percepção de semelhan-ças e diferenças entre formas geométricas e objetos do espaço

• Utilização de instru-mentos arbitrários para medir comprimentos

• Leitura e interpretação de dados em imagens

• Registro de informações em um gráfico

6. INVESTIGANDO NÚMEROS E MEDIDAS

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e compo-sição de quantidades

• Realização de contagens por agru-pamentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de comprimento (m)

• Leitura e interpretação de dados em gráficos

• Construção de formas pessoais de registrar informações

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Projeto Pedagógico – Matemática

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

3º. VOLUME

7. AGRUPANDO, CONTANDO E CALCULANDO

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identifi cação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composição de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações com-preendendo seus signifi cados (adição e subtração)

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Representação de for-mas geométricas

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor

• Leitura e interpretação de dados em imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

8. ANALISANDO PADRÕES PARA CONTAR E CALCULAR

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição e subtração)

• Exploração das ideias das operações de multiplicação e divisão

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de obje-tos e formas geométri-cas

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor

• Utilização de instru-mentos arbitrários para medir

• Leitura e interpretação de dados em imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

9. MEDINDO, CONTANDO, CALCULANDO E REGISTRANDO

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição e subtração)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Reconhecimento do calendário como forma de registrar e contar o tempo (dias, semanas, meses e ano)

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de for-mas geométricas

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de massa (kg)

• Utilização de instru-mentos arbitrários para medir

• Leitura e interpretação de dados em gráficos e imagens

4º. VOLUME

10. COMPONDO E CALCULANDO

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Introdução do sinal da multiplicação

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração e multiplicação)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Interpretação e compo-sição de figuras simétri-cas

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de tempo (h e min) com a utilização do relógio

• Utilização do relógio como um instrumento para medir a grandeza tempo

• Leitura e interpretação de dados em tabelas

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

11. CONTANDO, ESTIMANDO E REGISTRANDO

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração e multiplicação)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor

• Leitura e interpretação de dados em tabelas, gráficos e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

12. CONTANDO E REPARTINDO EM GRUPOS

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Introdução do sinal da divisão• Realização de operações compreen-

dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Leitura e interpretação de dados em tabelas, gráficos e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

3º. ANO

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

1º. VOLUME

1. CONTAR, AGRUPAR E CALCULAR

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Reconhecimento do calendário como forma de registrar e contar o tempo (dias, semanas, meses e ano)

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de tempo

• Leitura e interpretação de dados em tabelas, gráficos e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

2. COMPOR, CONTAR, MEDIR E CALCULAR

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de formas geométricas

• Percepção de semelhan-ças e diferenças entre formas geométricas e objetos do espaço

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de tempo (h)

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Realização de cálculos mentais • Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

3. MEDIR, CONTAR E CALCULAR

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de formas geométricas

• Conhecimento e repre-sentação de formas simétricas

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de tempo (h)

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de massa (g e kg)

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de capacidade (L)

• Utilização de instru-mentos arbitrários para medir

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

2º. VOLUME

4. ANALISANDO NÚMEROS, FORMAS E INFORMAÇÕES

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Formas geométricas identificadas em objetos do cotidiano

• Utilização do real como unidade de medida do nosso sistema monetário

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição e subtração)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Noções de par e ímpar

5. INVESTIGANDO PADRÕES NUMÉRICOS E GEOMÉTRICOS

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração e multiplicação)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de formas geométricas

• Composição de mosai-cos

• Percepção de semelhan-ças e diferenças entre formas geométricas e objetos do espaço

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as dife-rentes representações da unidade de medida do nosso valor monetário (o real)

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

6. MEDINDO, CONTANDO E CALCULANDO

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sis-tema de Numeração Decimal (dobro)

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de for-mas geométricas

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de tempo (h e min)

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de comprimento (m e cm)

• Utilização de instrumen-tos arbitrários para medir

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Comparação e composição de quanti-dades

• Compreensão de formação de pares• Realização de contagens por agrupa-

mentos• Realização de operações compreen-

dendo seus significados (adição, subtração e multiplicação)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

3º. VOLUME

7. AGRUPANDO PARA CONTAR, MEDIR E CALCULAR

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração e multiplicação)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor (reais e centavos)

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de tempo (h e min)

• Utilização de instru-mentos arbitrários para medir

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de capacidade (L)

• Leitura e interpretação de dados em tabelas, gráficos e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

8. ADICIONANDO OU MULTIPLICANDO PARA CONTAR

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sis-tema de Numeração Decimal (dobro e proporcionalidade)

• Conhecimento, utilização e estabelecimento de relações entre as unida-des de medida de valor

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de tempo (h e min)

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de capacidade (L)

9. CÁLCULOS, CONTAGENS E FORMAS

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sis-tema de Numeração Decimal (dúzia)

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas – raciocínio com-binatório

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de formas geométricas

• Composição de mosaicos• Identificação e realização

de atividades envolvendo simetria de figuras

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de massa (g e kg)

• Identificação de instru-mentos para medida de comprimento (m)

• Conhecimento e utilização das unidades de medida de capacidade (L e mL)

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e imagens

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

4º. VOLUME

10. TROCANDO PARA CONTAR, COMPOR E DIVIDIR

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Comparação, composição e ordena-ção de quantidades

• Identificação de critérios utilizados na organização de sequências

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Realização de contagens por agrupa-mentos (triplo)

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Realização e compreensão de conta-gens por agrupamentos

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de formas geométricas

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de valor

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e gráficos

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

11. MEDIR, COMPOR E CALCULAR

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Utilização da calculadora para realizar operações, verificar resultados e investigar propriedades

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de formas geométricas

• Montagem de sólidos geométricos

• Percepção de semelhan-ças e diferenças entre formas geométricas e objetos do espaço

• Conhecimento das unidades de medida de comprimento (m e km)

• Leitura e interpretação de dados em tabelas

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Realização de cálculos mentais

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

12. ANALISANDO SÓLIDOS, REGISTRANDO INFORMAÇÕES E CALCULANDO

• Reconhecimento dos números no contexto diário

• Construção do conceito de número natural

• Compreensão da organização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, interpretação e produção de escritas numéricas

• Comparação, ordenação e composi-ção de quantidades

• Realização de contagens por agrupa-mentos

• Realização de operações compreen-dendo seus significados (adição, subtração, multiplicação e divisão)

• Utilização da estimativa como recurso para análise e previsão de resultados

• Realização de cálculos mentais

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Identificação de algumas propriedades das formas geométricas

• Representação de formas geométricas

• Montagem de sólidos geométricos

• Percepção de semelhan-ças e diferenças entre formas geométricas e objetos do espaço

• Conhecimento e utili-zação das unidades de medida de valor

• Conhecimento das unidades de medida de tempo (h e min)

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e gráficos

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

4º. ANO

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

1º. VOLUME

1. EXPLORANDO AS OPERAÇÕES E A HABILIDADE DE CALCULAR MENTALMENTE

• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema envolvendo as quatro operações

• Realização de operações compreen-dendo seus significados

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Construção de quadra-dos e retângulos em malhas quadriculadas, calculando o número de quadrinhos que os compõe

• Reconhecimento do ano formado por 12 meses ou 365/366 dias

• Reconhecimento do número de dias que contém cada mês

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e esquemas

• Desenvolvimento e utilização de procedi-mentos matemáticos para resolver problemas

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Projeto Pedagógico – Matemática

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Multiplicação (como adição de parcelas iguais e como organização retangular) com e sem reagrupa-mento e por um algarismo

• Divisão por estimativa e pelo algo-ritmo com um algarismo no divisor (em partes iguais e pela ideia de medida)

• Realização de cálculos mentais

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Desenvolvimento e utilização de procedi-mentos matemáticos para resolver problemas

• Desenvolvimento e utilização de procedi-mentos matemáticos para resolver problemas

2. SEQUÊNCIAS E OPERAÇÕES

• Compreensão das regras de orga-nização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, escrita, comparação e orde-nação de números

• Reconhecimento de classes e ordens, sucessor e antecessor e interpretação de sequências numéricas

• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema envolvendo as quatro operações

• Realização de operações compre-endendo seus significados: adição e subtração com e sem reagrupamento

• Multiplicação (como adição de parcelas iguais e como organização retangular) com e sem reagrupa-mento e por um algarismo

• Divisão por estimativa e pelo algo-ritmo com um algarismo no divisor (em partes iguais e pela ideia de medida)

• Realização de cálculos mentais

• Utilização da calculadora para realizar operações (adição, subtração e multiplicação), verificar resultados e investigar propriedades (multiplica-ção: adição de parcelas iguais)

• Desenvolvimento e utilização de procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Leitura e interpretação de dados em tabelas, gráficos e esquemas

• Construção de formas pessoais de registrar informações coletadas

• Leitura, interpretação e construção de tabelas e gráficos de colunas

• Desenvolvimento e utilização de procedi-mentos matemáticos para resolver problemas

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

3. MEDIR, CONTAR E CALCULAR

• Compreensão das regras de orga-nização do Sistema de Numeração Decimal

• Leitura, escrita, comparação e ordena-ção de números

• Reconhecimento de classes e ordens, sucessor e antecessor e interpretação de sequências numéricas

• Realização de operações compreen-dendo seus significados: adição e subtração com e sem reagrupamento

• Multiplicação (como adição de parcelas iguais e como organização retangular) com e sem reagrupamento e por um algarismo

• Divisão por estimativa e pelo algo-ritmo com um algarismo no divisor (em partes iguais e pela ideia de medida)

• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema envolvendo as quatro operações

• Realização de cálculos mentais• Desenvolvimento e utilização de

procedimentos matemáticos para resolver problemas

• Identificação de simetria axial em figuras bi e tridimensionais

• Interpretação de monta-gens feitas com cubos, contando a quantidade de cubos que compõe essas montagens

• Desenvolvimento e utilização de procedi-mentos matemáticos para resolver problemas

• Reconhecimento, utiliza-ção e estabelecimento de relações entre as unida-des usuais de medidas: metro e quilômetro; grama e quilograma

• Desenvolvimento e utilização de procedi-mentos matemáticos para resolver problemas

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e esquemas

• Desenvolvimento e utilização de procedi-mentos matemáticos para resolver problemas

2º. VOLUME

4. CONTANDO, CALCULANDO E ANALISANDO FORMAS

• Compreensão das regras de organiza-ção do SND (ampliação da sequência numérica até 10 000)

• Leitura e escrita; comparação e ordenação; sucessor e antecessor; sequências

• Composição e decomposição de quantidades

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema envolvendo adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação enfatizando a memo-rização da tabuada e explorando a relação entre multiplicação e divisão

• Exploração da habilidade de dividir mentalmente, utilizando, para isso, a estratégia de decompor o divisor numa multiplicação de dois números

• Reconhecimento dos elementos que com-põem o cubo (faces quadradas e número de faces, vértices e arestas)

• Construção e represen-tação do cubo

• Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre corpos redondos e poliedros

• Reconhecimento de semelhanças e dife-renças entre prismas e pirâmides (construção e representação; identifi-cação de faces, vértices e arestas; planificação)

• Resolução de problemas envolvendo metro e quilômetro; grama e qui-lograma; hora e minuto

• Leitura e interpretação de dados presentes em reportagens, tabelas e gráficos de barras

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Estimativa e cálculo mental

• Utilização da calculadora para compor quantidades, utilizando operações de adição e multiplicação

5. CONTANDO, CALCULANDO E REGISTRANDO QUANTIDADES

• Reconhecimento da função da vírgula em números decimais

• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Algoritmo da multiplicação em que um dos fatores possui um algarismo

• Divisão por estimativa com um ou dois algarismos no divisor (em partes iguais e pela ideia de medida)

• Estimativa e cálculo mental (por decomposição, utilizando os fatores básicos das operações e as multiplica-ções por 10 e 100)

• Análise de números e resolução de problemas envolvendo o sistema monetário e as medidas de comprimento

• Leitura e interpretação de dados presentes em reportagens e tabelas

• Construção de gráficos de barras

6. ANALISANDO FORMAS E CALCULANDO

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação utilizando a decompo-sição para realizar multiplicações por um e dois algarismos

• Algoritmo apenas na multiplicação por um algarismo

• Divisão por estimativa com um ou dois algarismos no divisor

• Estimativa e cálculo mental (por decomposição, utilizando os fatores básicos das operações e as multiplica-ções por 10 e 100)

• Exploração do significado de fração como parte do todo (1/2, 1/3, 1/4, 1/6, 1/8)

• Leitura e escrita de frações

• Identificação de lados e vértices em figuras

• Composição de figuras com triângulos

• Exploração da carac-terística da rigidez do triângulo

• Transformação de figu-ras em malhas quadricu-ladas

• Cálculo de áreas e perímetros de figuras desenhadas em malhas quadriculadas

• Reconhecimento e uti-lização de unidades de tempo (hora e minuto)

• Estimativas envolvendo tempo

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

3º. VOLUME

7. MEDINDO, CONTANDO E REALIZANDO CÁLCULOS

• Compreensão das regras de orga-nização do Sistema de Numeração Decimal (ampliação da sequência numérica até 10 000)

• Leitura e escrita; comparação e ordenação; sucessor e antecessor; sequências

• Composição e decomposição de quantidades

• Reconhecimento das ordens que compõem um número

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem reagrupamento

• Multiplicação (enfatizando a multi-plicação retangular, a decomposição e a relação entre multiplicação e divisão)

• Divisão por um e dois algarismos (enfatizando a função do resto em uma divisão e a relação entre a divisão e a multiplicação)

• Exploração do cálculo mental em divisões de dezenas e centenas exatas

• Utilização da calculadora para compor quantidades, utilizando operações de adição e multiplicação

• Utilização de malhas para representar e loca-lizar, no plano, a posição de um objeto (trabalho com coordenadas)

• Composição e decom-posição de figuras utilizando quadrados

• Ampliação e redução de figuras

• Cálculo de áreas e perímetros

• Ampliação e redução de figuras, analisando o que ocorre com a área e o perímetro dessas figuras

• Leitura e interpretação de dados presentes em tabelas

8. MEDINDO, CALCULANDO E REGISTRANDO NÚMEROS

• Reconhecimento da função da vírgula em números decimais

• Composição de quantidades, observando o valor posicional dos algarismos

• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem reagrupamento

• Multiplicação com a utilização do algoritmo na multiplicação por um algarismo e construção do algoritmo da multiplicação por dois algarismos

• Medidas de massa (grama e quilograma)

• Representação dessas medidas, utilizando frações e números com vírgula

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Divisão por estimativa com um algarismo no divisor

• Relação da divisão de um inteiro em partes iguais (até décimos)

• Relação entre representação fracio-nária e decimal

• Adição e subtração envolvendo números que representam medidas de massa e de valor

9. ANALISANDO FORMAS, INFORMAÇÕES, NÚMEROS E MEDIDAS

• Compreensão das regras de orga-nização do Sistema de Numeração Decimal (ampliação da sequência numérica até 30 000)

• Leitura e escrita; comparação e ordenação; sequências

• Composição e decomposição de quantidades

• Reconhecime nto das ordens que compõem um número

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema envolvendo adição e subtração, multiplicação e divisão

• Análise e representação das frações do círculo

• Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre corpos redondos e poliedros

• Análise e representação dos corpos redondos (cone e cilindro)

• Reconhecimento de semelhanças e dife-renças entre esfera e círculo

• Reconhecimento e uti-lização de unidades de tempo (hora e minuto)

• Relação entre horas e minutos e frações da hora

• Análise e interpretação de gráficos de setores

4º. VOLUME

10. MEDINDO, CONTANDO, CALCULANDO E ANALISANDO INFORMAÇÕES

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação (enfatizando a decomposi-ção e a memorização da tabuada)

• Multiplicações por centenas exatas

• Representação da divisão de um inteiro utilizando números decimais

• Adição e subtração de decimais em situações que envolvem sistema monetário e outras medidas

• Resolução de pro-blemas envolvendo a relação entre metro, centímetro e milímetro

• Leitura e interpretação de dados presentes em gráficos e tabelas

• Construção de gráficos de colunas

• Produção de textos escritos com base na interpretação de gráficos e tabelas (baseando-se em textos jornalísticos e científicos)

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

11. INTERPRETANDO MEDIDAS, FORMAS E POSSIBILIDADES

• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem reagrupamento, envolvendo números naturais e decimais

• Cálculo mental envolvendo adições e subtrações de números maiores que 100 e menores que 1000

• Classificação de polígo-nos identificando seme-lhanças e diferenças, usando como critério o número de lados e de vértices

• Mosaicos: exploração de figuras desenhadas pela repetição de padrões

• Composição de figuras geométricas utilizando triângulos, pentágonos, hexágonos, trapézios e losangos

• Resolução de problemas envolvendo medidas de massa (g e kg) e de capacidade (L e mL)

• Identificação de possí-veis maneiras de com-binar elementos de uma coleção e contabilizá-los (raciocínio combinatório)

12. CONTANDO, COMPONDO QUANTIDADES E CALCULANDO

• Compreensão das regras de orga-nização do Sistema de Numeração Decimal (ampliação da sequência numérica até 100 000)

• Leitura e escrita; composição e decomposição; comparação e ordena-ção; classes e ordens; sequências

• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação e divisão por um e por dois algarismos

• Relação entre multiplicação e divisão

5º. ANO

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

1º. VOLUME

1. PADRÕES NUMÉRICOS E GEOMÉTRICOS

• Compreensão das regras de organiza-ção do SND (Sistema de Numeração Decimal)

• Composição e decomposição; leitura e escrita; comparação e ordenação; valor posicional; sucessor e anteces-sor; sequências

• Construção de quadra-dos e retângulos em malhas quadriculadas

• Desenho e transfor-mação de figuras em malhas quadriculadas

• Cálculo e comparação de áreas de figuras desenhadas em malhas quadriculadas

• Leitura e interpretação de dados e tabelas

• Elaboração de tabelas para organizar multipli-cações

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Projeto Pedagógico – Matemática

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação (enfatizando a memo-rização da tabuada e a organização retangular) com e sem reagrupamento

• Divisão por estimativa com um e dois algarismos no divisor

• Estimativa e cálculo mental, envol-vendo a multiplicação e explorando relações existentes nas tabuadas

• Utilização da calculadora para compor quantidades, utilizando adições

2. NÚMEROS, CÁLCULOS E FORMAS

• Composição e decomposição de quantidades; obtenção de dezenas, centenas e milhares exatos

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação com e sem reagrupa-mento

• Divisão por estimativa com um ou dois algarismos no divisor

• Estimativa e cálculo mental (por com-posição e decomposição de dezenas, centenas e milhares exatos)

• Exploração da tabuada

• Análise dos elementos que compõem um cubo e de sua planificação

• Descrição, interpretação e representação da posição de empilhamen-tos com cubos por meio de diferentes pontos de vista

• Análise de números e resolução de problemas envolvendo o quilograma

• Relação entre medidas de comprimento: metro, centímetro e milímetro

• Leitura e interpretação de dados presentes nas tabelas

3. NÚMEROS, CÁLCULOS E MEDIDAS

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação com e sem reagrupa-mento

• Relação entre multiplicação e divisão• Divisão por estimativa com um ou

dois algarismos no divisor• Relação entre quociente e resto• Estimativa e cálculo mental envol-

vendo as características básicas das operações

• Exploração da fração de um número, de frações de uma figura e de repre-sentação dessas frações

• Utilização de malhas para representar e loca-lizar, no plano, a posição de um objeto (trabalho com coordenadas)

• Reconhecimento e uti-lização de unidades de medida de comprimento (frações do metro) e de massa (quilograma e tonelada)

• Leitura, interpretação e construção de tabelas e de gráficos de colunas

• Elaboração de tabelas para organizar divisões

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

2º. VOLUME

4. DIVISÃO DE NÚMEROS E FORMAS GEOMÉTRICAS

• Compreensão das regras de organi-zação do Sistema Numérico Decimal (SND)

• Composição e decomposição; leitura e escrita; comparação e ordenação; valor posicional; sucessor e anteces-sor; sequências

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição, subtração, multiplicação e divisão de números naturais

• Estimativa e cálculo mental envol-vendo as quatro operações

• Exploração da fração de um número, de frações de uma figura e represen-tação dessas frações

• Exploração da noção de frações equivalentes

• Comparação de frações

• Composição e decom-posição de figuras planas, em especial do quadrado

• Simetria axial em figuras bidimensionais

• Identificação dos eixos de simetria em uma figura

• Cálculo e comparação de áreas de figuras desenhadas em malhas triangulares

• Leitura e interpretação de dados em tabelas

5. NÚMEROS E MEDIDAS

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação envolvendo números com dois algarismos, com base na decomposição e na propriedade distributiva

• Divisão por estimativa com um ou dois algarismos no divisor

• Exploração de números decimais e da ideia de décimos, centésimos e milé-simos em situações que envolvem medidas de valor e de comprimento

• Adição, subtração e multiplicação de números decimais envolvendo o sistema monetário

• Reconhecimento e uti-lização de unidades de tempo (hora e minuto)

• Estimativas envolvendo tempo

• Noção de escala• Exploração da relação

entre as medidas de comprimento: quilôme-tro, metro, decímetro, centímetro e milímetro

• Leitura e interpretação de dados em tabelas

• Leitura, interpretação e construção de gráficos de colunas

• Produção de textos escritos com base na interpretação de gráficos e tabelas

6. FORMAS, NÚMEROS E OPERAÇÕES

• Análise, interpretação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação com e sem reagrupa-mento

• Classificação dos sólidos geométricos em poliedros (prismas e pirâmides) e corpos redondos

• Reconhecimento e utilização de unidades usuais de medidas de massa (grama e quilo-grama)

• Elaboração de tabelas para organizar divisões

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Relação entre multiplicação e divisão• Divisão por estimativa com um ou

dois algarismos no divisor• Relação entre quociente e resto• Estimativa e cálculo mental envol-

vendo multiplicações e divisões por 10, 100 e 1000

• Construção de sólidos com base em modelos fornecidos e suas repre-sentações e planifica-ções

• Identificação de faces, vértices e arestas

• Exploração da rela-ção entre a área de retângulos e triângulos, utilizando dobraduras e o quadriculado

3º. VOLUME

7. NÚMEROS, MEDIDAS E CÁLCULOS

• Compreensão das regras de organi-zação do SND (Sistema Numérico Decimal)

• Composição e decomposição; leitura e escrita; comparação e ordenação; classes e ordens; valor posicional; sucessor e antecessor; sequências

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Exploração de problemas que envol-vam a ideia de múltiplo e a ideia de divisor

• Multiplicação como organização retangular

• Estimativa e cálculo mental envol-vendo números racionais

• Utilização de malhas para representar e loca-lizar, no plano, a posição de um objeto (batalha naval)

• Utilização de unidades convencionais para medir áreas e períme-tros (metro e metro quadrado)

• Leitura e interpretação de informações forneci-das em tabelas

8. MEDIDAS E OPERAÇÕES

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação (ênfase na decompo-sição ao multiplicar, na configura-ção retangular e na construção do algoritmo da multiplicação por três algarismos)

• Exploração da ideia de possibilidade (combinações)

• Divisão por estimativa com um ou dois algarismos no divisor

• Estimativa e cálculo mental (envol-vendo números racionais)

• Transformações propor-cionais na área e no perímetro de figuras planas

• Cálculo de áreas e perí-metros de regiões retan-gulares e quadradas

• Medidas de capacidade (litro e mililitro)

• Leitura, interpretação e construção de tabelas de dupla entrada

• Exploração das possibi-lidades diante de uma situação constituída poretapas sucessivas (ár-vore de possibilidades)

9. MEDIDAS, FRAÇÕES E DECIMAIS

• Ideias das operações com frações por meio de situações problematizadoras (sem uso das formas convencionais de registro)

• Reconhecimento e uti-lização de unidades de medida de temperatura: grau Celsius

• Leitura, interpretação e construção de tabelas de dupla entrada

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Projeto Pedagógico – Matemática

Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

• Interpretação da ideia de porcenta-gem

• Cálculo de porcentagem em diversas situações

• Reconhecimento e utilização de unidades de tempo (hora, minuto e segundo)

• Leitura, interpretação e construção de tabelas

• Leitura, interpretação e construção de gráficos de setores (a construção em círculos já subdividi-dos, sem a utilização de ângulos)

4º. VOLUME

10. CONTAR E CALCULAR

• Compreensão das regras de organi-zação do SND

• Composição e decomposição; leitura e escrita; comparação e ordenação; classes e ordens; valor posicional; sucessor e antecessor; sequências

• Análise, interpretação, formulação e resolução de situações-problema

• Adição e subtração com e sem rea-grupamento

• Multiplicação por um e por dois alga-rismos (pelo algoritmo e por decom-posição)

• Divisão por estimativa com um ou dois algarismos no divisor

• Composição do cubo e de paralelepípedos com base em cubos menores (noção de volume)

• Noção de comprimento, largura e altura

• Identificação de possí-veis maneiras de com-binar elementos de uma coleção e contabilizá-los (raciocínio combinatório)

• Análise e interpretação de dados fornecidos em gráficos e tabelas

11. NÚMEROS E FORMAS

• Representação da divisão de um inteiro em partes iguais em frações e números decimais

• Relação entre representação fracioná-ria e decimal

• Comparação de frações e decimais

• Reta numérica e frações equivalentes

• Adição e subtração de números decimais

• Divisão de número inteiro por número inteiro com quociente sendo um número decimal menor e maior que o inteiro

• Divisão de um número decimal por inteiro

• Exploração das características dos corpos redondos

• Construção e representação de corpos redondos

• Exploração das características dos círculos

• Obtenção de círculos utilizando compassos construídos pelos alunos

• Exploração da divisão de polígonos em triângulos

• Exploração de caracte-rísticas de outras fi guras geométricas planas (construção de mosaicos)

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Números e operações Espaço e forma Grandezas e medidas Tratamento da informação

12. NÚMEROS: DIFERENTES MANEIRAS DE REPRESENTÁ-LOS

• Ideias das operações com frações por meio de situações problematizadoras (sem uso das formas convencionais de registro)

• Interpretação da ideia de porcenta-gem

• Cálculo de porcentagem em diversas situações

• Estimativa e cálculo mental (envol-vendo números racionais e multiplica-ção por 10, 100 e 1000)

• Multiplicação de decimais (exploração da multiplicação de um valor inteiro por um valor decimal)

• Divisão de decimais (exploração das divisões que apresentam, no quociente, números com uma casa decimal por meio da estimativa)

• Leitura e interpretação de dados em tabelas e reportagens

REFERÊNCIAS

ABRANTES, Paulo et al. Investigações matemáticas na sala de aula e no currículo. Lisboa: APM, 1999.

ANDERY, Maria Amélia Pie Abib. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São Paulo: EDUC, 2000.

BICUDO, M. A. V.; GARNICA, A. V. M. Filosofia da educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

MACEDO, Lino de. Aprender com jogos e situações-problema. Porto Alegre: Artmed, 1998.

MACHADO, Nílson José. Matemática e língua materna: análise de uma impregnação mútua. São Paulo: Cortez, 1990.

MIORIM, Maria Ângela. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual,1998.

PERRENOUT, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

. Construindo competências. Nova Escola, São Paulo: Abril, n. 135, p. 19-21, set. 2000. Entrevista.

POZO, Juan Ignacio (Org.). A solução de problemas: aprender a resolver, resolver para aprender. Porto Alegre: Artmed, 1998.

TOSATTO, Carla et al. Matemática. Curitiba: Nova Didática, 2001. Coleção Ideias e Relações. Livro do Professor.

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Projeto Pedagógico do Material Didático Positivo de Ciências Naturais

Ensino Fundamental2º. ao 5º. ano – Regime 9 anos

1.a a 4.a série – Regime 8 anos

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

Concepção de ensino

A espécie humana é a única dentre as demais espécies animais capaz de perceber, operar e inovar o mundo, construindo a cultura. A curiosidade do ser humano sobre si mesmo e o mundo ao seu redor, bem como a busca por satisfazer suas necessidades básicas, possibilitaram o nascimento e o desenvolvimento da Ciência. A Ciência, por-tanto, é uma produção cultural, histórica, construída e produzida nas relações sociais, sujeita aos processos ideológicos, econômicos, políticos e estratégicos, que direcionam a sociedade global. Ela se constitui em um conjunto de proposições sistematicamente articuladas, mutável e questionável, impregnada de valores e costumes de cada época.

Analisando o fio da história, é possível constatar que muitas concepções interpre-taram a Ciência numa perspectiva linear, isto é, continuísta e neutra. Para a Ciência con-temporânea, no entanto, o conhecimento científico não se constrói por acúmulo, mas, sim, pelo confronto entre os novos conhecimentos e os anteriores. Nessa perspectiva, a produção de conhecimento científico envolve sucessão, simultaneidade, permanên-cias, continuidades e rupturas. Para JAPIASSU (1991), os conhecimentos científicos estão em constante construção e apropriados a seus objetos.

Presenciamos, nas últimas décadas, as maiores e mais velozes transformações em todos os níveis da vida humana no planeta. A ciência e a tecnologia estão em nosso dia a dia, influenciando muitas das escolhas e decisões que tomamos, rompendo com paradigmas e modelos éticos que fundamentam a visão de mundo. Para PELIZZOLI (1999), “nunca se foi tão longe tecnologicamente e nunca as contradições foram tão evidentes e reclamantes”. Diante disso, viver no século XXI implica pensar conceitual-mente, criativamente, analiticamente e criticamente, ou seja, ter competências que per-mitam interagir com saberes científicos e tecnológicos, contribuindo de forma efetiva para uma atuação coerente com os tempos atuais.

... em suma, hoje, mais do que nunca, a Educação Científi ca e Tecnológica se transforma num

aspecto decisivo e fundamental para o indivíduo e para a sociedade. Essa educação, através da escola e apoiada num professor bem formado (que revele competência no domínio dos conteúdos científi cos e visão política), cria as condições para a transformação social... (VALE, 2001).

Como o ensino das Ciências Naturais pode contribuir para satisfazer as necessida-des educativas de modo significativo e interessante?

Sabemos que o acesso às informações está muito mais fácil do que há alguns anos. Jornais, revistas, televisão e Internet são passíveis de serem usados como fonte de informação e de pesquisa. Não basta, portanto, o professor fornecer informações para os alunos, é necessário explorar o que eles já conhecem. Para LOPES (1993), “não se aprende por acúmulo de informações, elas só se transformam em conhecimento à medida que modificam o espírito do aprendiz”. A preocupação em mudar e promover novas alternativas para o ensino e a aprendizagem de Ciências Naturais na escola tem-se constituído em objeto central de investigação, conduzindo o trabalho de forma signifi-cativa, de modo que a aprendizagem não se dê apenas pelo intercâmbio de ideias, mas pela sua construção. Nessa perspectiva, o professor também procura ser um aluno, um aprendiz com seus pares, frequentando a escola uns dos outros num inesgotável processo de ensinar e aprender, envolvidos em um processo de saber aberto.

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

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Dessa forma, partiremos de uma visão de ensino e aprendizagem que considera o aluno como um sujeito constituído por seu grupo social, que convive com diferentes tipos de saberes, interpretando-os a partir de suas ideias, de seus valores e convicções, os quais, por sua vez, provêm das influências socioculturais que fazem parte de suas vivências. Cada aluno é constituído por sua cultura e experiências, relacionadas à sua maneira de perceber, vivenciar e interpretar o mundo que conhece. Ele constrói por si mesmo uma variedade de teorias sobre o mundo que o cerca, que podem divergir dos conhecimentos científicos atuais e que podem se constituir em obstáculos à apren-dizagem. Cabe aqui destacar o papel da escola, enquanto espaço de socialização do saber científico, que possibilita a inter-relação deste com os conhecimentos obtidos nas práticas diárias dos alunos. Para isso, o ensino deve ser planejado, de modo a com-plementar, aproveitar, desenvolver e transformar as ideias e os conhecimentos que os alunos trazem consigo.

Um caminho para se efetivarem mudanças consiste em considerar a prática social, em que o contexto vivido pelo aluno é o ponto de partida e de chegada para a escolha dos conteúdos trabalhados pela comunidade escolar. O professor deve proporcionar situações de aprendizagem em que os alunos expressem o que pensam e acreditam, direcionando seu trabalho no sentido de promover a criação de uma mentalidade, na qual a apropriação de noções e temas próprios das Ciências Naturais contribuam para um processo ativo de mudança conceitual.

Organização didática

Este material foi planejado e produzido com o objetivo de constituir um apoio efetivo aos alunos e uma ferramenta eficaz aos professores, oferecendo informações apresentadas de forma adequada à realidade contemporânea. Está sistematizado em quatro volumes. Em cada um desses volumes, há uma ou duas unidades de trabalho, nas quais os saberes são desenvolvidos. Em cada unidade, há seções que orientam os trabalhos dos alunos, com leituras de textos de jornais e revistas, poemas e músicas, situações que provocam a observação e a interação com a realidade, a troca de ideias, o levantamento de hipóteses, a curiosidade, a pesquisa, a experimentação, a produção de textos, a organização de dados e a representação. Tudo isso para que os alunos possam construir seu conhecimento, estabelecendo relações com o meio físico e social, a fim de ser um agente ativo na sociedade.

As seções escolhidas são as seguintes:

Experimentando: quando bem planejados e executados, os expe-rimentos realizados em laboratório ou em sala de aula favorecem e enriquecem o processo de ensino e aprendizagem. As atividades de experimentação despertam grande curiosidade e interesse nos

alunos, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades, como pesquisar e elaborar hipóteses, incentivando atitudes de questionamento e dis-cussão de resultados. Durante os experimentos, os alunos devem fazer o regis-tro, a análise dos dados obtidos, a síntese e a conclusão, na forma de relatório oral, escrito, ou, ainda, por meio de desenhos.

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

Para fazer/Para fazer em grupo: estas seções têm o objetivo de aprofundar os assuntos já estudados, aproveitando a criati-vidade dos alunos. O professor deverá orientar o trabalho, para que os alunos façam registros do que foi observado, por meio

de desenhos ou de textos escritos, tabulem dados obtidos numa investigação, respondam às questões propostas ou mesmo realizem algumas atividades de fixação da aprendizagem. Os trabalhos (confecção de cartazes, de painéis, de murais ou de obras de sua própria criatividade, bem como apresentação de dra-matizações, músicas e apresentação oral de um trabalho) poderão ser desen-volvidos individualmente ou em grupo.

Fique de olho: nesta seção, os alunos são incentivados a desenvolve-rem a observação por meio da exploração direta ou indireta do meio: a sala de aula, a escola, suas imediações ou locais mais distantes. Nesse procedimento, o professor será o mediador do processo, possibilitando

aos alunos que observem detalhes da realidade e do cotidiano que até então podem ter passado despercebidos. O trabalho de campo exige alguns procedi-mentos que contribuirão para o sucesso do trabalho pedagógico: • escolha de um local apropriado para a investigação;• preparação prévia de um roteiro;• obtenção e organização de materiais e equipamentos necessários;• esclarecimento aos alunos dos objetivos do trabalho.

Os resultados deverão ser registrados na forma de relatos orais, textos escritos ou desenhos.

Compartilhando ideias: esta seção deve proporcionar momentos de reflexão e debate, possibilitando aos alunos a exposição de suas opiniões, baseadas no seu conhecimento ou no modo como inter-pretam a realidade. O professor deve incentivar os alunos a relata-rem suas experiências pessoais vivenciadas na família e fora dela,

bem como filmes e leituras. Além disso, deve aproveitar as ideias apresentadas, anotando-as no quadro, para a construção posterior de um texto coletivo sobre os assuntos discutidos.

Em busca de respostas: nesta seção, é proposta a busca de outras informações que incentivem os alunos a descobrirem novos fatos sobre o conteúdo que está sendo estudado. O papel do professor é o de orientar o processo, explicitando os componentes que devem estar

presentes na pesquisa: o assunto, as fontes, as formas de registro e a siste-matização dos resultados obtidos. Ele deverá, também, sugerir maneiras de realizar a pesquisa: individual ou em equipe. O assunto deverá ser proposto de forma clara e concisa. As fontes podem ser as mais variadas possíveis, como, por exemplo, enciclopédias, CD-ROM, livros paradidáticos, revistas e dados da Internet. Também poderão ser utilizadas entrevistas com familiares, profissio-

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Conhecimentos privilegiados

É no campo do conhecimento teórico científico da Astronomia, da Biologia, da Física, das Geociências e da Química que se encontram os objetos de estudo, como os fenômenos naturais e as transformações que ocorrem no ambiente, constituindo-se em orientadores para a organização dos conteúdos a serem trabalhados em Ciências Naturais.

Considerando-se a Terra um ambiente, cuja superfície representa a interface entre a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera, a biosfera, os fluxos de energia e os res-pectivos ciclos de transformação da matéria, os conhecimentos privilegiados neste material são fundamentais para a compreensão dos fenômenos naturais e da res-ponsabilidade do ser humano, agente transformador da biodiversidade e dos ecos-sistemas existentes, num enfoque que promova a ideia de unidade e inter-relação.

Do 2°. ao 5°. ano (Regime 9 anos), os eixos A vida na TerraA vida na Terra, Saúde e qualidade de Saúde e qualidade de vidavida e Ação transformadora do ser humanoAção transformadora do ser humano nortearão o trabalho. Sendo assim, os conhecimentos privilegiados serão tratados de forma a buscar a permanente relação entre eles. Cada eixo sugere conhecimentos, indicando, também, as perspectivas de abordagem, que serão explicitadas a seguir.

• A vida na TerraA vida na TerraNeste eixo, serão examinadas as questões de fluxo de energia nos diferentes

ambientes, o Sol como fonte primária de energia e as relações de interdependência entre os seres vivos e os componentes abióticos do meio. Busca promover a amplia-ção do conhecimento sobre a diversidade da vida nos ambientes naturais ou trans-formados, a dinâmica da natureza e do modo como a vida se processa em diferentes espaços e tempos.

nais ou outras pessoas, com a finalidade de conhecer ideias e opiniões diferen-tes e obter informações a respeito do assunto que está sendo investigado.

A apresentação dos resultados poderá ser feita por meio de registros escri-tos, de exposição oral, de textos ou desenhos, na forma de um painel.

É interessante saber: são textos que sistematizam e complemen-tam o saber. Eles aparecem no meio ou ao final de um determinado conteúdo, abordando outras informações, com o objetivo de desper-tar o interesse, estabelecendo relações entre o conhecido e o des-

conhecido, entre as partes e o todo. O professor poderá enriquecer ainda mais esses momentos, utilizando, em sala de aula, outros recursos didáticos, como filmes, livros, fotos, gravuras, revistas, etc.

Hora da brincadeira: constitui-se de atividades que ora propiciam a aplicação do conhecimento de forma lúdica e prazerosa, ora servem como problematização para iniciar uma unidade.

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

• Saúde e qualidade de vidaSaúde e qualidade de vidaAbrange os conteúdos que evidenciam o corpo humano como um sistema inte-

grado, bem como as noções de anatomia e de fisiologia dos sistemas e suas intera-ções com o meio e com a cultura para a manutenção da integridade do corpo. Entre os inúmeros fatores que determinam as condições de saúde e qualidade de vida, incluem-se os condicionantes biológicos, o meio físico e o meio socioeconômico e cultural que expressam os níveis de ocupação e renda, o acesso à educação e ao lazer, hábitos e formas de relacionamento e o acesso aos serviços necessários à promoção da saúde.

• Ação transformadora do ser humanoAção transformadora do ser humanoOs conhecimentos explicitados neste eixo enfocam as transformações dos

recursos naturais pelo ser humano em produtos necessários à vida humana, num movimento em busca da consciência e da criticidade necessárias para entender as implicações e a influência das transformações local e global, tendo em vista uma reconstrução da relação entre o ser humano e os demais elementos da natureza, contrapondo-se à visão antropocêntrica. Isso requer uma construção de conceitos, valores e atitudes que gerarão procedimentos ambientalmente corretos.

Objetivos

Considerando o conhecimento uma prática social que inclui tanto o conceitual como o prático e o ético, os objetivos de ensino devem levar em conta as relações que se estabelecem entre as práticas sociais e os procedimentos didáticos neces-sários ao envolvimento do aluno, proporcionando condições para que este vá além do domínio de técnicas e da memorização de informações, mas que permitam a ele compreender a realidade em que vive, sentindo-se parte do processo.

Sendo assim, é necessário que, no ensino e aprendizagem de Ciências Naturais, haja espaço para a vivência de situações que permitam a investigação, a comunica-ção e o debate de fatos e ideias. É nesse processo de busca e de confronto de ideias que o conhecimento se constrói, permitindo a todo cidadão que faça uso dele.

Diante da concepção do processo de ensino e aprendizagem apresentada, estes são os objetivos a serem atingidos pelos alunos na primeira etapa do Ensino Funda-mental:

* reconhecimento de que a humanidade sempre buscou entender o fenômeno da natureza e que a Ciência é uma forma de desenvolver este conhecimento, valorizando a disseminação de informações relevantes na comunidade em que vive;

* observação direta e indireta da presença de água, luz, ar, solo e seres vivos, em diferentes ambientes, as interações que ocorrem, semelhanças e diferenças, valorizando a diversidade, de modo a questionar e analisar as ações do ser humano em diferentes contextos, adotando uma postura de conservação do ambiente e do planeta;

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

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* estabelecimento de semelhanças e diferenças entre os seres vivos, inclusive entre os seres humanos, quanto à alimentação, respiração, circulação, excre-ção, crescimento e reprodução, de modo a elaborar classificações, valorizando a vida em sua diversidade;

* observação e identificação de algumas características do corpo e de compor-tamentos dos seres humanos em diferentes fases da vida, respeitando as dife-renças individuais;

* valorização do cuidado com o próprio corpo, identificando e compreendendo a necessidade de comportamentos favoráveis à saúde em relação ao desen-volvimento da sexualidade, aos hábitos de alimentação, higiene do ambiente e do corpo, compreendendo a saúde como bem-estar físico, social e psíquico do ser humano;

* compreensão do corpo humano como um todo integrado e sistêmico, nas dimensões biológica, afetiva e social, valorizando atitudes e comportamentos que promovam a manutenção do bem-estar pessoal e coletivo;

* investigação de características e propriedades de diferentes materiais, como a água, o ar e o solo, e de algumas formas de energia presentes no ambiente, compreendendo os processos de transformação e evolução das tecnologias, em diferentes contextos históricos, considerando as consequências dessas práticas para o ambiente;

* reconhecimento de que ao mesmo tempo que a tecnologia avança vertigi-nosamente, assiste-se ao crescimento de problemas sociais e ambientais graves, questionando e promovendo o desenvolvimento de valores e atitudes favoráveis à construção da cidadania;

* observação da regularidade de alguns fenômenos celestes, sua influência no ambiente e no modo como o ser humano tem-se organizado no espaço e no tempo.

Avaliação

A avaliação é um processo abrangente da existência humana, que possibilita refletir criticamente sobre suas dificuldades, avanços e resistências e tomar deci-sões sobre os caminhos a serem seguidos. Ao planejar uma ação, o ser humano define meios para a sua execução que, consequentemente, trarão resultados. A ava-liação, como meio de aprendizagem e forma de intervenção pedagógica integrante do processo de ensino, produz instrumentos capazes de acompanhar o movimento de construção de conhecimento, subsidiando tomadas de decisões e redimensio-nando a direção da ação.

A avaliação escolar é um processo que indica e fornece informações para a com-preensão do estágio de aprendizagem em que se encontram os alunos. Ao mesmo tempo que identifica o que eles são capazes de fazer com autonomia, indica ao pro-fessor o momento e a qualidade da intervenção pedagógica. Isso significa ajudar os alunos a avançarem, atendendo às suas necessidades, e a provocá-los para novas

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

aprendizagens: um compromisso assumido com o saber, no qual o erro torna-se parte do processo, um momento de síntese provisória, que revela estratégias cog-nitivas utilizadas pelos alunos na busca do conhecimento. Tomada nessa dimensão, a avaliação deve ocorrer sistematicamente durante todo o processo de ensino e aprendizagem.

A avaliação, entendida como parte integrante do processo de ensino e apren-dizagem, é participativa, pois à medida que o professor está avaliando as ações e intenções de seu trabalho, os alunos também poderão estar atentos ao estágio de aprendizagem em que se encontram, tomando consciência de seus avanços e neces-sidades. Para tanto, é importante que os alunos participem da análise dos resultados, discutam com os colegas e dêem sugestões a respeito dos conhecimentos trabalha-dos. Trata-se de uma abordagem que capta os aspectos humano, político, social e cultural envolvidos no processo. Nesse contexto, o professor se torna um educador, que coloca toda a sua sensibilidade, criatividade e inteligência na compreensão de seu papel.

Esta concepção de avaliação acarreta algumas mudanças na postura do profes-sor, como, por exemplo:

* conteúdo relacionado à prática social dos alunos;

* utilização de estratégias que possibilitem a participação ativa dos alunos na reconstrução do objeto de conhecimento por meio de problematizações, debates, exposições dialogadas, pesquisas, trabalhos em grupo, experimen-tações, estudos do meio, etc.;

* incentivo para a elaboração de perguntas por parte dos alunos durante a aula, as quais ajudam a revelar o percurso que os alunos estão fazendo na constru-ção do conhecimento;

* avaliação processual, acompanhando a construção do conhecimento pelo educando;

* compreensão de que a aprendizagem procede por ensaios, por tentativas e erros, avanços e recuos;

* retomada do problema desde o início, ao constatar que uma noção não foi apreendida ou que as estratégias de trabalho propostas não deram resultado.

Estas, entre outras, são ações que contribuem para uma prática transformadora, não só no campo da avaliação, mas também da didática e das relações entre profes-sor, aluno e escola.

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

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Programação anual (Regime 9 anos)

2º. ANO

A vida na Terra Saúde e qualidade de vida Ação transformadora do ser humano

1º. VOLUME

1. DIA VAI, NOITE VEM

• Movimento aparente do Sol• Movimento de rotação da Terra em

relação ao Sol• Variação das sombras no decorrer

do dia e sua relação com as horas• Adaptação dos seres vivos aos

dias e às noites

• Organização diária das atividades humanas em dependência aos dias e à noite

• Instrumentos construídos pelos seres humanos para medir o tempo (relógios de sol)

2. DESCOBRINDO OS AMBIENTES DA TERRA

• Características comuns entre os diferentes ambientes

• Componentes vivos e não vivos que fazem parte de um ambiente

• Relações de dependência entre os componentes do ambiente

• Preservação dos ambientes para a manutenção da saúde e da qualidade de vida

• Como o ser humano transforma os ambientes para suprir suas necessidades

• Os componentes vivos e não vivos existentes na cidade – ecossistema construído pelos seres humanos

2º. VOLUME

3. CADÊ O VERDE DAQUI?

• Características gerais das plantas – raiz, caule, flor, fruto e semente

• Condições necessárias à germi-nação das sementes

• Importância das plantas nos diferentes ambientes

• A importância das áreas verdes de uma cidade para a manuten-ção da saúde da população

• Árvores brasileiras ameaçadas de extinção

• Queimadas – uma das causas da extinção de espécies de plantas

4. AS PLANTAS NO NOSSO DIA A DIA

• Relação entre as plantas e os outros seres vivos

• Importância dos vegetais na alimentação como fonte de nutrientes para a saúde humana

• Plantas tóxicas

• Plantas utilizadas pelo ser humano como alimentação, ornamenta-ção, tempero e medicamentos

• Cultivo de vegetais em hortas e pomares

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

A vida na Terra Saúde e qualidade de vida Ação transformadora do ser humano

3º. VOLUME

5. SENTIR E DESCOBRIR O MUNDO

• Os órgãos dos sentidos como meio de percepção do ambiente

• Comparação entre os órgãos dos sentidos nos animais e nos seres humanos

• Relação entre pele e tato, nariz e olfato, olhos e visão, orelhas e audição, língua e gustação

• Importância dos cuidados com a pele e com os órgãos dos sentidos

• Importância da higiene dos dentes para a manutenção da saúde

• Importância do respeito para com os portadores de necessidades especiais

• Objetos e aparelhos que o ser humano fabrica como medida corretiva para algumas deficiên-cias auditiva e visual

4º. VOLUME

6. O CORPO DOS SERES HUMANOS E DE OUTROS ANIMAIS

• Comparação entre o corpo do ser humano e o de alguns animais em relação às características externas: divisão do corpo, número de patas e locomoção

• Comparação do corpo e de alguns comportamentos do ser humano para valorizar e respeitar as diferenças individuais

• Importância dos hábitos de higiene para a manutenção da saúde

• Aparelhos e instrumentos que o ser humano constrói como medida corretiva para algumas deficiências físicas

3º. ANO

A vida na Terra Saúde e qualidade de vidaAção transformadora do ser

humano

1º. VOLUME

1. A VIDA NA CIDADE

• Componentes vivos e não vivos existentes em um ecossistema urbano

• Adaptações dos animais ao ambiente urbano

• Animais nocivos à saúde humana, que aparecem na cidade devido ao acúmulo de lixo

• Habitação humana como meio de proteção contra frio e chuva e indicador de qualidade de vida

• Importância de um zoológico na cidade

• Materiais que o ser humano uti-liza para fazer suas construções

2. TERRA: PLANETA DE MUITOS LUGARES

• Diferentes ambientes do planeta Terra: desertos, regiões geladas, florestas e mares

• Adaptação dos seres vivos aos diferentes ambientes da Terra

• Formas como o ser humano age no ambiente: desmatamento de florestas, lixo e extinção de espécies animais e vegetais

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

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A vida na Terra Saúde e qualidade de vida Ação transformadora do ser humano

2º. VOLUME

3. UNS DEPENDEM DOS OUTROS

• Animais carnívoros, herbívoros e onívoros

• O sol como fonte primária de energia para a vida na Terra e o processo de fotossíntese

• Relação de interdependência entre animais e plantas nas cadeias alimentares

• Alimentação humana: fonte de alimentos energéticos

• Importância de uma alimentação saudável para a manutenção da saúde

• Maneiras como o ser humano interfere no ambiente, provo-cando desequilíbrios nas cadeias alimentares: uso de agrotóxicos, desmatamento e comércio ilegal de animais silvestres

3º. VOLUME

4. SOMOS ASSIM

• Comparação das características do corpo dos seres humanos em diferentes fases da vida: infância, adolescência, vida adulta e velhice

• Transformações que ocorrem no corpo humano nas diferentes fases da vida

• Importância da vacinação como forma de prevenção de doenças

• Questões culturais relacionadas às diferentes fases da vida do ser humano

5. COMO NASCEM OS FILHOTES ?

• Animais ovíparos e vivíparos• Desenvolvimento direto e indireto• Características do processo de

metamorfose• Semelhanças e diferenças entre

os animais• Desenvolvimento dos animais

6. COMO NASCEM AS PLANTAS ?

• Características gerais das plantas• Germinação das sementes• Partes de uma flor• Condições necessárias ao

desenvolvimento de uma planta e à germinação das sementes

4º. VOLUME

7. CONHECENDO OUTROS SERES VIVOS

• A diversidade de vida dos fungos• Ação dos fungos como seres

decompositores da matéria orgânica na natureza

• A diversidade de vida das bacté-rias

• Doenças causadas por fungos e bactérias

• A importância dos fungos e das bactérias na prevenção de doenças no ser humano

• Uso de tecnologias para estudar os seres microscópicos, como fungos e bactérias

• Utilização de fungos e de bacté-rias na fabricação de produtos necessários à vida humana

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

4º. ANO

A vida na Terra Saúde e qualidade de vida Ação transformadora do ser humano

1º. VOLUME

1. DO QUE É FEITO O PLANETA TERRA?

• Materiais que compõem os ambientes da Terra

• Estados físicos dos materiais• Características de alguns mate-

riais• Recursos naturais renováveis e

não renováveis

• Utilização e transformação dos recursos naturais

• Reciclagem dos materiais• Preservação dos recursos natu-

rais

2. TERRA – MORADA DOS SERES VIVOS

• Características internas e exter-nas do planeta Terra

• Condições necessárias à vida na Terra

• Sistema Solar e seus componen-tes

• Formas como os seres humanos agem no ambiente, provocando alterações no ecossistema da Terra

2º. VOLUME

3. DE BAIXO PARA CIMA – CONHECENDO O SOLO DA TERRA

• Formação e características de alguns tipos de solo

• Influência do tipo de solo na vida dos animais e vegetais

• Importância da prevenção de doenças veiculadas pelo solo

• Prevenção contra erosão e manu-tenção da fertilidade do solo

• Influência das queimadas e do desmatamento na erosão do solo

• A poluição causada pelo lixo• Impermeabilização• Desertificação

A vida na Terra Saúde e qualidade de vida Ação transformadora do ser humano

8. CLASSIFICANDO OS SERES VIVOS

• Características gerais dos seres vivos que pertencem aos reinos:– bactérias– protistas– fungos– animais vertebrados e inverte-

brados– plantas com flores e sem flores

• Classificação biológica dos seres vivos

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

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5º. ANO

A vida na Terra Saúde e qualidade de vida Ação transformadora do ser humano

1º. VOLUME

1. OS SERES HUMANOS NA TERRA

• Semelhanças e diferenças entre o ser humano e os outros animais nos aspectos biológicos e cultu-rais

• Desenvolvimento sustentável e qualidade de vida

• Como o ser humano transforma os ambientes para suprir suas necessidades

2. DE QUE É FEITO O CORPO DOS SERES HUMANOS?

• Noções sobre a organização do corpo humano: células, tecidos, órgãos e sistemas

3. A NUTRIÇÃO E A TRANSFORMAÇÃO DOS ALIMENTOS NO SISTEMA DIGESTÓRIO

• Alimentação: necessidade básica para a manutenção da vida

• Digestão: a transformação dos alimentos no sistema digestório humano

• Alimentação e nutrientes (proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas, sais minerais e fibras)

• Educação alimentar• Relação entre a higiene alimentar

e a saúde• Cuidados com a boca e com os

dentes

• Alimentos industrializados

A vida na Terra Saúde e qualidade de vida Ação transformadora do ser humano

3º. VOLUME

4. A ÁGUA NA TERRA

• A presença da água no planeta Terra• O ciclo da água na natureza• Importância da água para os

seres vivos• Relação dos seres vivos com a

água no ecossistema

• Doenças veiculadas pela água• Doenças relacionadas à água:

dengue, leptospirose, cólera e febre amarela

• Controle da circulação da água nas cidades: estações de trata-mento de água e esgoto

• Poluição da água: mar e cidades

4º. VOLUME

5. O AR E A VIDA NA TERRA

• Existência do ar• Espaço ocupado pelo ar• Peso do ar• Composição do ar• Relação do ar com os seres vivos• Vento

• Influência da qualidade do ar na saúde dos seres humanos

• Utilização do ar nas atividades humanas:

usinas eólicas, moinhos de vento e barco à vela

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

A vida na Terra Saúde e qualidade de vida Ação transformadora do ser humano

2º. VOLUME

4. A RESPIRAÇÃO E A OBTENÇÃO DE ENERGIA

• Respiração e as trocas gasosas entre o corpo e o ambiente

• Respiração celular e a obtenção de energia

• Principais órgãos do sistema res-piratório humano e suas funções

• Relação entre respiração e fotos-síntese

• Poluição do ar e as doenças respiratórias

• Verificação do ar da cidade onde os alunos moram e os problemas respiratórios locais

• Composição do ar atmosférico que os seres humanos respiram

• Causas da poluição do ar provocada pela ação humana no ambiente

5. A CIRCULAÇÃO DOS MATERIAIS PELO ORGANISMO

• Circulação dos materiais pelo organismo

• Anatomia e fisiologia do sistema cardiovascular humano

• Componentes do sangue hu-mano

• Condições básicas para se ter uma vida saudável: lazer, ativida-des físicas, bem-estar psíquico e social, etc.

• Principais doenças do sistema cardiovascular

6. EXCREÇÃO

• Excreção: anatomia e fisiolo-gia do sistema urinário do ser humano

• Relação entre alimentação e ingestão de água com as doen-ças do sistema urinário, como cálculos renais e outros

• Condições necessárias para ser um doador de sangue e de órgãos

• Hemodiálise

3º. VOLUME

7. O CORPO EM TRANSFORMAÇÃO

• Reprodução como função de manutenção das espécies

• Transformações que ocorrem no corpo de meninas e meninos durante a puberdade e os hormô-nios envolvidos nessas mudanças

• Funcionamento dos sistemas genitais masculino e feminino

• Importância de uma higiene adequada dos órgãos genitais masculinos e femininos

• Principais doenças sexualmente transmissíveis: AIDS, entre outras, e modos de prevenção

• Sexualidade humana: aspectos biológicos, afetivos e culturais

4º. VOLUME

8. SISTEMAS DE COORDENAÇÃO

• Sistemas de coordenação: anatomia e fisiologia do sistema nervoso humano

• Prevenção de acidentes que podem causar danos ao sistema nervoso (traumatismo craniano)

9. SISTEMAS DE LOCOMOÇÃO

• Sistemas de locomoção: ana-tomia e fisiologia dos sistemas esquelético e muscular humano

• Postura correta para a manuten-ção da saúde da coluna vertebral

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Projeto Pedagógico – Ciências Naturais

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REFERÊNCIASBACHELARD, Gaston. A formação do espírito científico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.BIZZO, Nélio. Ciências: fácil ou difícil? 2. ed. São Paulo: Ática, 2001.BORGES, Regina M. R.; MORAES, Roque. Educação em ciências nas séries iniciais. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1998.BRASIL. Secretaria do Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental – ciências naturais. Brasília: MEC, 1997.CAMPOS, Maria Cristina C.; NIGRO, Rogério G. Didática de ciências – o ensino-aprendizagem como investigação. São Paulo: FTD,1999.CARVALHO, Anna M. Pessoa et al. Ciências no ensino fundamental. São Paulo: Scipione, 1998. Cole-ção Pensamento e Ação no Magistério._____; GIL-PÉREZ, Daniel. Formação de professores de ciências. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1998.DELIZOICOV, D.; ANGOLTI, J. A. P. Metodologia do ensino de ciências. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1996.GIORDAN, A.; VECCHI, G. de. As origens do saber: das concepções dos aprendentes aos conceitos científicos. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, s.d.HADJI, Charles. A avaliação, regras do jogo. Porto: Porto Editora,1994.KOFF, Elionora D. A questão ambiental e o estudo de ciências – algumas atividades. Goiânia: UFG, 1995.KRASILCHIK, Myriam. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1983. p. 80-3.LOPES, Alice Ribeiro Casimiro Lopes. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: UERJ, 1999.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1997.NAJMANOVICH, Denise. O sujeito encarnado: questões para pesquisa no/do cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. Coleção Metodologia e Pesquisa do Cotidiano.NARDI, Roberto (Org.). Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras, 2001.OLIVEIRA, Daisy L. de (Org.). Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Mediação, 1997.PERRENOUD, Philippe. Avaliação – da excelência à regulação das aprendizagens. Porto Alegre: Artmed, 1991.SANTOS, B. de S. Introdução a uma ciência pós-moderna. Rio de Janeiro: Graal, 1989.VASCONCELOS, Celso dos Santos. A construção do conhecimento. 4. ed. São Paulo: Libertad, 1998.

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Projeto Pedagógico do Material Didático Positivo de História

Ensino Fundamental2º. ao 5º. ano – Regime 9 anos

1.a a 4.a série – Regime 8 anos

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Projeto Pedagógico – História

Concepção de ensino

O início do novo milênio se caracteriza pelas incertezas com as quais nos defrontamos em nossas vivências cotidianas. Num mundo globalizado, interligado por novas tecnologias e no qual o volume de informações e dados corresponde à dificuldade para apreendê-los, é comum o ser humano sentir-se apreensivo em relação à compreensão de seu meio social.

No âmbito da globalização, quando começa a articular-se uma totalidade histórico-geográfi ca mais ampla e abrangente que as conhecidas, abalam-se algumas realidades e interpretações que pareciam sedimentadas. Alteram-se os contrapontos singular e universal, espaço e tempo, presente e passado, local e global, eu e outro, nativo e estrangeiro, oriental e ocidental, nacional e cosmopolita. A despeito de que tudo parece permanecer no mesmo lugar, tudo muda. O signifi cado e a conotação das coisas, gentes e ideias modifi cam-se, estranham-se, transfi guram-se (IANNI, 2000, p. 223).

As mudanças enfrentadas pela sociedade nas últimas décadas viabilizaram o sur-gimento de novas perspectivas no campo do conhecimento intelectual. Essas altera-ções suscitaram uma ampliação nas formas de apreender o mundo, valorizando suas especificidades e diversidades. Essas mudanças permitiram perceber que “a história não se resume no fluxo das continuidades, sequências e recorrências, mas que envolve também tensões, rupturas e terremotos” (IANNI, 2000, p. 208). As dificuldades geradas pelo mundo contemporâneo impõem ao ser humano discernir entre diferentes ações e caminhos a seguir, em face da multiplicidade de possibilidades que se colocam na atualidade.

Nesse sentido, o conhecimento histórico também passou por profundas mudanças em suas concepções teóricas e metodológicas. Tal situação afetou a produção dos intelectuais das ciências humanas e, em seu desdobramento, os profissionais que se dedicam à escrita da História. Estes passaram a se preocupar, antes de mais nada, com a concepção de História que fundamentará a teoria e a metodologia que servirão de fio condutor do seu trabalho.

Dessa forma, apresentamos os pressupostos que nortearam a elaboração do mate-rial didático de História para o Ensino Fundamental do 2º. ao 5º. ano (Regime 9 anos), os quais vão ao encontro das novas tendências historiográficas, assim como às especifica-ções contidas nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

As preocupações que fundamentam a concepção de História e de ensino, na qual está baseado este material, podem ser traduzidas por meio dos seguintes questionamentos: O que é História? Que aluno se pretende formar? Qual a sele-ção ideal de conteúdos para a formação desse aluno? Para que serve o conheci-mento histórico?

Entre as muitas respostas possíveis – e não necessariamente corretas ou erra-das –, pode-se apontar a reflexão de que “o contato com o passado altera o sen-tido do que pode ser conhecido” (DARNTON, 1990, p. 13). Assim, a História busca o entendimento das relações humanas no passado, fornecendo-nos instrumentos para construirmos uma reflexão acerca da vivência presente. Ter um posiciona-mento em relação às vivências do passado é também posicionar-se em relação às atitudes humanas no presente. Compreendendo o passado, tornam-se mais

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Projeto Pedagógico – História

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fáceis a observação, a análise e a atuação na sociedade atual, pois a “ignorância do passado não se limita a prejudicar a compreensão do presente; compromete, no presente, a própria ação” (BLOCH, 2001, p. 63).

Já observamos que o século XX foi definidor no sentido de propiciar novos rumos e releituras no que se refere à concepção historiográfica. A noção de tempo histórico foi significativamente alterada em função dos acontecimentos das últimas décadas (guerras, conflitos, mudanças políticas, econômicas e culturais, lutas por emancipação, etc.). A influência de tais eventos na representação do tempo histó-rico para os estudiosos fez com que que a historiografia ocidental voltasse os seus olhos para questões até o momento negligenciadas, fator que possibilitou aos his-toriadores a inserção de novas fontes, de novos objetos e de novos métodos.

Ao lado de uma nova forma de representar o tempo, houve uma reconstru-ção da noção de ser humano e de sujeito. Além de edificador da história, nessa tendência, ele também sofre os seus efeitos. Faz a história e é o seu produto. Ao contrário de uma História factual, que priorizava um tempo teleológico, no qual a história política e dos grandes líderes era central. As mudanças sociais nas últimas décadas possibilitaram e incentivaram o estudo e a análise de outras esferas do campo social, como a história das massas, do cotidiano das pessoas comuns, dos trabalhadores, das minorias, do imaginário, das crenças, entre outras.

Para a concretização dessa historiografia, elegeram-se documentos e objetos, muitos dos quais até então relegados pela história tradicional, tais como: docu-mentos seriais (registros de óbito e de batismo, processos criminais, fontes nota-riais, testamentos, etc.), fontes orais, estatísticas, musicais, literárias, religiosas (cultos, livros sagrados, lugares sagrados, relíquias), iconográficas, entre inúmeras outras.

Aliada a essas questões, surgiu a grande renovação teórica: a história-pro-blema, isto é, o historiador deverá, partindo de um questionamento, de um pro-blema a ser resolvido, recortar, construir, interpretar os processos históricos e não simplesmente relatar os fatos. “O passado só é apreensível se vamos até ele com uma problemática sustentada pelo presente” (REIS, 1998, p. 41). Os historiadores assumiram a postura de que a leitura do passado é um discurso construído por meio de escolhas subjetivas do historiador e não por uma interpretação objetiva e positiva do documento. O historiador, a partir desse momento, assume sua posi-ção no texto. O vivido e o reconstruído são compreendidos agora como elementos diferentes. Portanto, a tendência da produção historiográfica contemporânea, bem como as orientações na área da educação priorizam o estudo das relações humanas em sua pluralidade, sejam elas de ordem política, econômica, cultural ou social.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as referências citadas neste documento enfatizam a necessidade de possibilitar ao aluno a construção da identidade social e o desenvolvimento de trabalhos que lhe permitam estabelecer relações entre diferentes identidades e contextos, promovendo um diálogo entre presente e passado nas diferentes sociedades. Esse diálogo entre ações passadas e pre-sentes permite à criança compreender e analisar melhor a realidade na qual está inserida.

Na primeira fase do Ensino Fundamental, na área de História, apresentamos ao aluno um material didático que prioriza o contato com os procedimentos necessários

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Projeto Pedagógico – História

ao conhecimento histórico. A construção conceitual deste material possibilitará à criança compreender que o discurso histórico, assim como a história vivida, é uma construção social.

É nesse sentido que a área de História deve possibilitar um diálogo entre o presente e o passado. Mesmo porque o passado “não é o que ‘não é mais’, mas o que ‘foi e ainda é’. E como tal é conhecível e é a única dimensão conhecível do mundo humano, em suas relações com o presente. O objetivo do historiador é mediar um diálogo entre ‘vivos’ e ‘vivos ainda’” (REIS, 1998, p. 29).

A mediação entre fatos do presente e do passado privilegia a construção do saber historiográfico pelo aluno que se sentirá hábil a observar e a criticar sua rea-lidade. Compreendendo o passado, a criança se observa numa dimensão histórica e, alterando-se no decorrer do tempo, verifica que o presente também é passível de mudança.

Levando em consideração que vivemos em um mundo repleto de indetermi-nações e relações complexas, torna-se importante selecionar conhecimentos que possibilitem à criança construir e aprimorar seus sentidos e visões de mundo. Ainda assim, esse conhecimento deve ser abordado nas suas variadas facetas, ou seja, demonstrando que o saber não é algo estático, mas, sim, dinâmico e passí-vel de inúmeras interpretações.

Buscar o conhecimento, observando sua construção no decorrer do tempo, permite à criança perceber que esses mesmos conhecimentos são construções históricas que se criam e se renovam em diferentes contextos e que não são fechadas em si mesmas, podendo ser relativizadas e reinterpretadas. O conheci-mento adquirido na escola deve se tornar, então, uma ferramenta de intervenção no mundo.

Organização didática

Na área de História, existem diversos caminhos que podem ser escolhidos para se trabalhar com os alunos das primeiras séries. Optamos por alguns recor-tes que se mostram viáveis dentro da nova perspectiva historiográfica e também pertinentes às novas propostas educacionais. Essa divisão pretende dar maior clareza e facilitar o seu trabalho. Os temas selecionados, muitas vezes, entrecru-zam-se, não podendo ser considerados como balizas estritamente fixas. Dessa forma, é possível pensar que a sociedade é composta de uma pluralidade, com-portando, por exemplo, o cotidiano, o social, o regional, entre outros. Porém, faz-se necessário ordenar e priorizar certos temas. Para isso, selecionamos o eixo temático cotidiano como norteador de todas as séries iniciais e, com base nele, serão desenvolvidos eixos de trabalho pertinentes ao eixo temático. Essa divisão visa somente facilitar a transposição didática, não devendo ser considerada um conhecimento estagnado ou imutável.

Por História do cotidiano, entende-se tudo aquilo que permeia a vida diária dos seres humanos, como os objetos, as atitudes, os discursos, o imaginário e as dife-rentes formas de representar a realidade. Esses serão alguns dos elementos privile-giados da análise. Todos esses aspectos devem ser entendidos como interligados

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Projeto Pedagógico – História

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aos fatores econômicos, culturais, políticos e sociais, demonstrando a amplitude da produção humana, ou seja, não somente os aspectos de ordem material, mas também as representações construídas pela sociedade. Tanto a esfera material quanto a de representação estão inseridas em contextos mais amplos que abran-gem os diversos aspectos da realidade social. Nessa perspectiva, entende-se que a criação humana não ocorre de forma estanque, mas de maneira dinâmica.

Devido à abrangência e à complexidade do eixo temático cotidiano, foi neces-sário efetuar um recorte que priorizasse determinados aspectos da vida em socie-dade. Dessa forma, os eixos de trabalho são utilizados para ordenar e facilitar a apreensão do conhecimento, ou seja, para uma melhor transposição didática. Sendo assim, selecionamos os seguintes eixos de trabalho:

Sociocultural

São trabalhadas práticas sociais que constituem os processos de formação de identidades coletivas e individuais. Essa construção de identificação se dá na temporalidade e de forma dinâmica. Dessa maneira, os grupos e indivíduos que compõem o meio social devem ser percebidos como sujeitos ativos.

Questões referentes à ideia das diferenças entre os grupos que compõem a sociedade, além de poderem ser relacionadas com os fatores constitutivos da identidade social, também estão permeadas por elementos que remetem à etnici-dade e à pluralidade cultural vigente na atualidade.

Local

Privilegia-se o estudo da região na qual o aluno habita, entendendo como região o espaço onde se concentram diferentes grupos sociais que se percebem enquanto pertencentes a uma mesma realidade, compreendida em toda a sua amplitude (econômica, social, política e cultural). Esse eixo também permite criar situações de observação e análise do meio em que o aluno está inserido, aten-tando para sua vivência cotidiana. Em alguns volumes, as Unidades da Federação são trabalhadas enquanto temas regionais.

Político-econômico

Este eixo prioriza a participação e as manifestações políticas dos grupos que constituem a sociedade. A participação política não deve ser compreendida em seu sentido restrito, mas sim de uma forma ampla, uma vez que toda opção humana representa uma escolha política. Dessa forma, o estudo do político não se refere somente ao estudo de uma “classe política”, mas à análise de diferentes formas de participação política, uma vez que todos os indivíduos são agentes sociais transfor-madores da história. Ao compreender essas questões, o aluno estará apto a esco-lher caminhos e a transformar a realidade que o cerca.

Dentro dos diferentes eixos de trabalho propostos, algumas premissas norteiam todo o trabalho. Dessa forma, sugerimos que sempre se observe o cotidiano dos alunos, para que, com base nele, proponham-se questões e estabeleçam-se diálogos com os conhecimentos abordados. É fundamental observar a realidade de seus alunos, ou seja, o meio cultural e material em que a criança está inserida, para tornar mais

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Projeto Pedagógico – História

dinâmica a produção do conhecimento, o que auxiliará na construção da identidade social do aluno diante dos diversos grupos da atualidade e do passado.

A construção da identidade social deverá também ser acompanhada pelos questionamentos acerca do tema trabalhado, despertando no aluno o senso crí-tico a respeito não somente da sua realidade, mas também das diferentes infor-mações com as quais mantém contato na sua vivência.

O conhecimento histórico é um discurso construído, alimentado e modificado pela sociedade. Em cada momento histórico, determinadas noções são postas enquanto verdades absolutas. As críticas fornecidas pela historiografia recente nos permitem romper com a ideia de verdades acabadas. O conhecimento é uma construção que está diretamente relacionada com o contexto e com a vida dos agentes sociais, em cada momento histórico. Dessa forma, com o auxílio do pro-fessor, a criança deverá percorrer os caminhos indicados para obter os referen-ciais necessários à elaboração do conhecimento histórico, construindo sua própria visão acerca do tema e percebendo que todos os discursos, atitudes e relações humanas são construções sociais históricas.

Essa construção do conhecimento histórico se dará de forma gradativa, pri-vilegiando temas e objetos que fazem parte do cotidiano da criança (brinquedos, roupas, alimentos, utensílios domésticos, entre outros), observando-os na sua historicidade e atentando para os grupos que fazem parte do local onde moram. Posteriormente, serão articuladas essas reflexões para diferentes tempos, contex-tos e lugares.

Brincadeiras e jogos estão em todo o material, servindo como incentivo à cria-tividade, à sociabilidade e à espontaneidade do aluno. Por meio de brincadeiras, as crianças podem compreender melhor o mundo e a sua realidade e perceber que aprender pode ser extremamente prazeroso.

Buscando chamar a atenção do aluno para determinadas atividades ou recor-tes, são utilizadas as seguintes seções:

Compartilhando ideias: tem o objetivo de incentivar os alunos a tro-carem opiniões com seus colegas. Pretende-se, dessa forma, possibi-litar às crianças diálogos com seu grupo escolar e, assim, aprender a compreender e a respeitar o outro, em suas singularidades. Também, criam-se situações de sociabilidade entre os educandos, os quais, ao

se expressarem oralmente, devem apreender e, ao mesmo tempo, perceber as diferenças no seu meio de convívio escolar.

O que você pensa sobre...: os alunos deverão expressar sua opinião sobre textos, imagens ou outra linguagem indicada na seção.

Interpretando o texto: a finalidade desta seção é chamar a atenção dos alunos para a necessidade de interpretação e não para um sim-ples resumo de um texto indicado.

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Tela-viva: privilegia a expressão corporal e oral. A criação e a inter-pretação de diferentes temas possibilitarão aos alunos a integra-ção com o grupo e, ao mesmo tempo, a compreensão, de forma mais profunda e lúdica, do recorte a ser observado.

Você é o autor: destaca a expressão escrita. A habilidade de escre-ver deve ser desenvolvida pelos alunos durante o processo de apren-dizado na área de História.

Refletindo mais sobre o tema: refere-se a um bloco de atividades que podem ser realizadas em sala de aula ou na residência dos alunos.

Eu e meus colegas: ressalta a importância do trabalho em grupo. A interação propiciada por estas atividades possibilita a socialização e a construção de um saber em grupo.

Você é o repórter: os alunos poderão adentrar em outras realida-des sociais, econômicas e culturais, questionando pessoas perten-centes a diferentes grupos e trabalhando esses dados em sala de aula, ampliando, a partir de discussão da experiência comum, sua visão acerca da realidade na qual vive.

De olho no mundo: chama a atenção dos alunos para aspectos de diferentes localidades e tempos, sempre vinculados com a temática trabalhada naquele momento. Assim, os alunos poderão ampliar seu entendimento sobre o tema trabalhado.

Imaginando: privilegia atividades que se caracterizam pela utilização de outras linguagens artísticas (pintura, dese-nho, escultura, teatro, modelagem, entre outras) sobre os conhecimentos privilegiados, trabalhados em cada momento.

É interessante saber: chama a atenção dos alunos para aspec-tos interessantes, os quais ampliarão o conhecimento dos alunos sobre o tema trabalhado.

Discutindo em casa: diz respeito a atividades que devem ser realizadas em casa e com a participação dos familiares. A dis-cussão com outras pessoas que não pertencem ao âmbito escolar permite aos alunos estabelecerem diálogos com outros

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Conhecimentos privilegiados

Com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas referências citadas neste documento, optamos por trabalhar alguns temas. Esses recortes não foram definidos de maneira aleatória. Foram selecionados, visando atender uma melhor transposição didática e, ao mesmo tempo, facilitar a apreensão dos conhecimentos históricos.

No 2º. e no 3º. ano (Regime 9 anos), os eixos de trabalho local e sociocultural dão destaque para as relações sociais do universo infantil e para os elementos que compõem a experiência diária das crianças. Dessa forma, como conhecimen-tos privilegiados para esta faixa etária, destacam-se:

As relações de temporalidadeAs relações de temporalidade: ao estabelecer contato com este conhe-cimento, o aluno poderá distinguir diferentes momentos da vivência humana. Entendendo que a sua atuação na sociedade, bem como a de sua família, a de seu grupo de convívio e a de todos os demais grupos é provida de historicidade, o aluno valorizará o estudo da História e, trabalhando as relações sociais entre diver-sos grupos, localizados em espaços e tempos distintos, perceberá a importância do conhecimento histórico.

grupos, nos quais estão inseridos. Isso ocorrerá, tendo, como base, parâmetros preestabelecidos, os quais nortearão a construção do diálogo proposto. Esta seção evidencia a ideia de que a construção do conhecimento histórico não ocorre somente na escola.

Você é o historiador: busca despertar nos alunos o espírito da pesquisa, indicando-lhes os caminhos a serem percorridos para a construção do saber histórico, familiarizando-os com diferentes metodologias de pesquisa.

Conhecendo outros modos de viver: esta seção tem o obje-tivo de chamar a atenção para a pluralidade do universo social referente ao tema que se está trabalhando. Por meio de textos e outras linguagens que enfatizem diferentes grupos sociais, bem

como as transformações pelas quais eles passaram, os alunos perceberão que a realidade não é homogênea e, sim, plural.

Para cantar: diz respeito aos momentos em que os alunos terão a música como forma de expressão. As músicas serão sempre relacio-nadas ao tema trabalhado na unidade.

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Os diferentes grupos sociais que fazem parte do universo da criançaOs diferentes grupos sociais que fazem parte do universo da criança: outras crianças, familiares, pessoas que trabalham na escola e aquelas que moram no bairro do aluno compõem esse universo. A observação desses diferentes grupos possibilita aos alunos se identificarem enquanto pertencentes a um grupo de con-vívio específico, ao mesmo tempo que lhes permite perceber as diferenças e as semelhanças entre os grupos sociais de diversos tempos e lugares.

As ações e os objetos do cotidiano dos alunosAs ações e os objetos do cotidiano dos alunos: brincar, alimentar-se, vestir-se, entre outros, serão os elementos privilegiados para introduzir o aluno na compreen-são da dinâmica de mudança e permanência que ocorre na sociedade. Ao perceber que a história é um processo e que provoca alterações na realidade, o aluno com-preenderá que a historicidade está em todos os tempos e lugares.

As sociabilidades e o espaçoAs sociabilidades e o espaço: são trabalhados, atentando para a importância das relações sociais no cotidiano do homem na história. Nas festas, na escola e nos espaços públicos, diferentes grupos interagem. Essas interações alteram-se no tempo e no espaço. Ao observar as diferentes formas de se socializar, o aluno perceberá que os relacionamentos humanos também trazem consigo as marcas do seu tempo.

O trabalhoO trabalho: deve ser contemplado, pois sempre foi inerente à vida de todos os seres humanos. Entender as divisões, as relações e a temporalidade que se dão no âmbito do trabalho, em diferentes tempos e locais, é importante para o aluno compreender um dos aspectos da lógica de sua própria sociedade.

O processo de urbanização na contemporaneidade e suas consequências O processo de urbanização na contemporaneidade e suas consequências no decorrer da históriano decorrer da história: compreender esse processo é fundamental para refletir sobre a sociedade atual e sobre as relações humanas no interior do meio urbano. Nesse sentido, atentar para o processo de interação entre diferentes grupos sociais durante o período do crescimento urbano brasileiro e os embates vigentes durante essa fase. O advento da urbanização remete também a uma série de fato-res importantes para o aluno, na medida em que um maior número de pessoas no Brasil habita em localidades urbanas. Nesses locais, a organização da vida social se dá de forma diferente de outros espaços.

No 4º. e no 5º. ano (Regime 9 anos), o eixo temático cotidiano permanece, porém foi acrescentado outro eixo de trabalho, além do sociocultural e local, evi-denciando o político-econômico. Entre os conhecimentos privilegiados, são abor-dados nesta fase:

A organização político-administrativa do Brasil no decorrer da HistóriaA organização político-administrativa do Brasil no decorrer da História: visa permitir ao aluno perceber como ocorreram as relações de poder nos assuntos liga-dos ao fator político do país, bem como a relação que estabeleceram com a popu-lação em cada época. As consequências das diferentes organizações políticas e as mudanças e permanências que se fazem presentes nesse tema tornam-se funda-mentais para a compreensão do contexto atual.

O cotidiano da população brasileiraO cotidiano da população brasileira: deve ser abordado em sua historicidade, atentando para os diferentes arranjos familiares, as formas de trabalho e as rela-ções de gênero que se manifestaram em diferentes momentos históricos de

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Projeto Pedagógico – História

nosso país. Compreender as mudanças e as permanências nessa esfera capacita o aluno a perceber seu lugar na sociedade na qual está inserido e, paralelamente, perceber que as relações humanas sofrem alterações com o decorrer do tempo.

Os principais movimentos sociais que ocorreram na sociedade brasileiraOs principais movimentos sociais que ocorreram na sociedade brasileira: pro-vocaram mudanças ou demonstraram de maneira evidente os anseios da popula-ção nos diferentes momentos históricos. Ao perceber que é possível transformar a realidade de acordo com aspirações e desejos, os alunos compreenderão que a história não é imutável, mas que é construída pelos seres humanos e por eles pode ser alterada. Essa percepção permite ao aluno identificar que tem um papel na sociedade e que ele também pode causar transformações no meio em que vive.

Os diversos deslocamentos populacionais que ocorreram em nosso país no Os diversos deslocamentos populacionais que ocorreram em nosso país no decorrer do tempodecorrer do tempo: partindo da construção da identidade social de diferentes grupos, o aluno poderá compreender as relações que se estabeleceram durante o contato entre eles. Dessa forma, é importante a percepção da existência de uma construção sobre o outro e de um universo imaginário que gesta essa criação. Também se pretende que o aluno estude as questões referentes aos motivos que levaram aos deslocamentos populacionais, assim como os problemas sociais decorrentes desses movimentos.

A população brasileira e a sua participação políticaA população brasileira e a sua participação política: compreendendo as formas de participação política dos brasileiros no decorrer do tempo, o aluno terá a oportunidade de entender que a cidadania constitui um conceito histórico. Essa observação possibilita que ele valorize a atuação política e tenha conhecimento dos seus deveres e direitos enquanto membro da sociedade.

Seguindo essas perspectivas, objetiva-se que o aluno estabeleça seu primeiro contato com o conhecimento histórico. Os conhecimentos privilegiados são enca-minhados de forma a permitir a reflexão crítica por parte dos alunos e a possibili-dade de uma construção do saber.

Objetivos

Entre os diversos caminhos que podem ser percorridos pelo aluno, durante o processo educativo, optamos por alguns objetivos de ensino, os quais norteiam todo o trabalho nas séries iniciais.

Entre as premissas utilizadas na elaboração deste trabalho, buscando a cons-trução de sentido, a principal consiste na formação de uma identidade pessoal e social do aluno, que se constituirá na percepção de si próprio enquanto sujeito social que transforma o mundo e é por ele transformado, e como parte integrante de um grupo. Por outro lado, é importante identificar outros grupos que estão inseridos em seu meio de convívio e fora dele. Ao perceber a existência de diver-sos modos de viver, ele poderá compreender as diferenças e semelhanças entre a sua sociedade e outras, localizadas em diferentes espaços e tempos, valorizando, dessa forma, a pluralidade cultural.

Ao trabalhar diferentes aspectos da sociedade e observando-os em tempora-lidades distintas, a criança identificará com maior clareza as relações de anterio-

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Projeto Pedagógico – História

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ridade, simultaneidade e posteridade. Além dessas questões, perceberá que não existe uma linearidade histórica, mas, sim, momentos de permanência e ruptura nas diferentes esferas sociais.

Todo o trabalho de compreensão das sociedades, de temporalidades e de espaços diversos implica também a identificação das diferenças e semelhanças socioculturais do local onde vive o aluno e, ao mesmo tempo, a observação das teias de poder que se estabelecem no seu interior e com outras localidades, em momentos distintos.

Durante as séries iniciais, entende-se que é fundamental propiciar o contato com diferentes metodologias de pesquisa em História. Nesse sentido, o contexto e a análise de diferentes fontes históricas se tornam primordiais para que, tri-lhando seus próprios caminhos, o aluno construa sentido e conheça o processo inerente à construção do saber histórico.

Avaliação

A avaliação, compreendida no processo de desconstrução e construção do conhecimento, deve ser realizada durante o estabelecimento de relações e, ao mesmo tempo, de compreensão do tema abordado. Nesse sentido, a avaliação poderá ser efetuada no decorrer do aprendizado. Levando em consideração as especificidades de cada aluno, o processo avaliativo deve objetivar e privilegiar os conhecimentos que a criança desenvolve durante todo o volume.

Como critérios gerais para avaliação, você poderá basear-se nos objetivos propostos e nos conceitos que serão trabalhados em cada série.

A avaliação deverá observar a especificidade do conhecimento privilegiado e a multiplicidade de olhares possíveis sobre o mesmo tema que se deseja desen-volver. Assim, os indicativos de avaliação aceitarão a multiplicidade de formas e critérios. Os modelos avaliativos sugeridos podem ou não ser utilizados, ficando a cargo do professor a forma de avaliar.

Entre os variados modos avaliativos sugerimos:

* elaboração de pequenos textos coletivos ou individuais, nos quais os alunos reflitam em torno de questões propostas por você;

* análise de fontes iconográficas, tais como: fotografias, pinturas, desenhos, entre outras. Esses materiais podem suscitar questões e percepções que permitam ao aluno compreender alguns aspectos relacionados ao seu coti-diano, possibilitando-lhe a reflexão sobre sua realidade e também outras realidades;

* observação, com base em objetos que fazem parte do cotidiano das crian-ças, tais como: utensílios domésticos, roupas e materiais escolares. Estes podem auxiliar na percepção do ser humano enquanto sujeito histórico e podem ser utilizados para a elaboração de linhas do tempo ou pequenas exposições na escola. Por exemplo: Quando se estudar o tema da moda no decorrer do tempo, pode-se construir uma linha do tempo utilizando

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Projeto Pedagógico – História

figuras (fotos, desenhos, pinturas, entre outras) expressivas de cada época. Os alunos também podem compor maquetes de objetos antigos e atuais, fazendo, ao fim da atividade, uma exposição na escola;

* dependendo do tema trabalhado, as linguagens oral, corporal e plástica podem ser usadas como avaliação. Como sugestão, podem-se formar grupos que construam pequenos roteiros e peças teatrais (dramatização) e representem o tema proposto;

* transposição de linguagens, da escrita para a plástica e vice-versa; da escrita para a musical, entre outras.

Programação anual (Regime 9 anos)

2º. ANO

Cotidiano (eixo sociocultural) Cotidiano (eixo local)

1º. VOLUME

1. O TEMPO E A NOSSA VIDA

• A criança e a percepção do tempo • A criança e o reconhecimento da fase em que ela se encontra

2. AS CRIANÇAS VIVEM DE MANEIRAS DIFERENTES

• As formas de viver das crianças que moram no meio urbano, no meio rural e nas aldeias indígenas

• As crianças do meio urbano vivem nas ruas

• O modo de viver do aluno

3. AS CRIANÇAS NO PASSADO

• Algumas atividades realizadas pelas crianças no pas-sado

• Diferenças e semelhanças entre alguns aspectos da vivência das crianças do passado e das crianças do pre-sente

• Atividades realizadas pelo aluno

2º. VOLUME

4. COMO VOCÊ ORGANIZA SEU TEMPO?

• A criança e a percepção do tempo• A organização temporal referente ao turno escolar das

crianças no início do século XX• A organização temporal das crianças na atualidade

• A organização da rotina da criança

5. AS CRIANÇAS SEMPRE BRINCARAM

• Alguns brinquedos e brincadeiras indígenas do passado e da atualidade

• Brincadeiras e brinquedos tradicionais e suas origens• Semelhanças e diferenças entre brinquedos atuais e do

passado

• A criança e suas brincadeiras e brinquedos

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Projeto Pedagógico – História

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Cotidiano (eixo sociocultural) Cotidiano (eixo local)

6. DIFERENTES FORMAS DE SE VESTIR

• Formas de se vestir em diferentes tempos• Importância da moda para determinados contextos his-

tóricos• Construção de uma moda específica para diferentes

ocasiões

• A moda e as diferentes maneiras de se vestir

3°. VOLUME

7. UM, DOIS, FEIJÃO COM ARROZ; TRÊS, QUATRO, FEIJÃO NO PRATO...

• Características da alimentação indígena• O problema da fome no Brasil• Alimentos típicos de diferentes regiões brasileiras

• Hábitos alimentares de hoje e de outros tempos• Utensílios domésticos da atualidade e de outros

tempos

8. ERA UMA CASA...

• Diferentes tipos de moradia• O espaço doméstico no passado• Algumas necessidades que surgiram no decorrer do

tempo e influenciaram a transformação das moradias• Algumas características de habitações indígenas

• O espaço doméstico do aluno

4°. VOLUME

9. HOJE É DIA DE FESTA!

• Diferentes manifestações festivas no Brasil, no passado e no presente

• Organização de uma festa

10. DANÇANDO E CANTANDO NA HISTÓRIA

• Ritmos atuais e antigos• Danças e músicas características de algumas regiões do

Brasil

• A música na atualidade

3º. ANO

Cotidiano (eixo sociocultural) Cotidiano (eixo local)

1º. VOLUME

1. A MINHA E AS OUTRAS ESCOLAS

• A importância da escola para as crianças na atualidade• A educação no Estatuto da Criança e do Adolescente• Algumas diferenças entre as escolas no Brasil atual

• A escola do aluno

2. A ESCOLA E O TEMPO

• Diferenças e semelhanças das escolas atuais• Algumas características das escolas no passado

• Diferenças e semelhanças entre as escolas dos familia-res dos alunos

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Projeto Pedagógico – História

Cotidiano (eixo sociocultural) Cotidiano (eixo local)

3. NÃO SÓ A ESCOLA, MAS TAMBÉM O LIVRO, O CADERNO E O LÁPIS TÊM A SUA HISTÓRIA

• Diferentes formas de ensino no passado• Formas de punição escolar no passado• Diferentes materiais escolares da atualidade e de outros

tempos no Brasil• A evolução das tecnologias textuais

• Os materiais escolares do aluno

2º. VOLUME

4. HISTÓRIAS DE FAMÍLIAS BRASILEIRAS

• A importância da família para o desenvolvimento da criança

• As diferentes formas de organização familiar dos dias atuais

• Formas de organizar as famílias no passado• Transformações que ocorreram no conceito de família

no decorrer do tempo• Papel dos gêneros na organização familiar• Outros modelos de organização familiar: indígenas e

orfanatos

• A organização familiar do aluno

3º. VOLUME

5. UMA HISTÓRIA DO TRABALHO

• O trabalho escravo• O trabalho nas primeiras fábricas• O trabalho infantil no passado e no presente• A importância da Carteira de Trabalho

• Importância da colaboração do aluno em seu âmbito familiar

• O trabalho na região do aluno

4º. VOLUME

6. CONHECENDO HISTÓRIAS DAS CIDADES

• Conceito de cidade• Diferentes cidades na atualidade• Formação das primeiras cidades brasileiras• O modo de viver nas primeiras cidades brasileiras• O cortiço e a favela• A cidade enquanto espaço da memória

• Características da cidade onde o aluno mora• Os espaços da memória na cidade do aluno

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Projeto Pedagógico – História

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4º. ANO

Cotidiano (eixo sociocultural) Cotidiano (eixo local) Cotidiano (eixo político-econômico)

1º. VOLUME

1. BRASIL, MEU BRASIL BRASILEIRO

• O conhecimento da temporalidade (séculos e periodizações do Brasil)

• Os primeiros habitantes do Brasil• Forma de vida dos primeiros habi-

tantes do Brasil

• Presença de elementos culturais de portugueses, indígenas e afri-canos no local onde moram os alunos

• Existência de preconceito no local de moradia dos alunos

• Navegações portuguesas nos sécu-los XV e XVI

• Chegada dos portugueses às terras que hoje chamamos Brasil

• A escravidão africana no Brasil• Reduções jesuíticas

2º. VOLUME

2. CUIDANDO DA TERRA CONQUISTADA

• Salvador, a primeira Capital da Colô-nia

• A organização política dos Municí-pios

• Organização político-administra-tiva do Brasil na atualidade

• Organização político-administra-tiva no Período Colonial (Tratado de Tordesilhas, Capitanias Heredi-tárias e Câmaras Municipais)

• Ocupação do território da América portuguesa (Primeiras povoações, arraiais e vilas criados pelos portu-gueses)

• As bandeiras e as monções

3. COMO SURGIRAM AS PRIMEIRAS CIDADES DA UF DE(DO)... (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

3°. VOLUME

4. VIVENDO NOS TEMPOS DA COLÔNIA

• As relações de poder no engenho• Higiene e saúde nos núcleos urba-

nos coloniais• Os quilombos

• Modo de vida na região do aluno na atualidade

• A extração do pau-brasil• A atividade mineradora• O trabalhador livre e o escravo• O trabalho no meio urbano• Aspectos do cotidiano no Brasil

Colonial

5. COMO VIVIAM, NA UNIDADE FEDERATIVA DE(DO)..., OS DIFERENTES GRUPOS SOCIAIS? (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

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Projeto Pedagógico – História

Cotidiano (eixo sociocultural) Cotidiano (eixo local) Cotidiano (eixo político-econômico)

4°. VOLUME

6. FAZENDO ARTE E CONTANDO HISTÓRIA

• Pintores que retrataram o Brasil• Importância das pinturas históricas

para o conhecimento da história do Brasil

• A criação da Academia Imperial de Belas-Artes

• A fotografia no Brasil• A caricatura no Brasil

• Diferentes fontes históricas para o conhecimento da nossa história familiar

• Problemas enfrentados pela socie-dade brasileira na atualidade

• Chegada da Família Real ao Brasil em 1808

• Partida de D. João VI• Governo de D. Pedro I e a procla-

mação da Independência do Brasil• A partida de D. Pedro I e o governo

de D. Pedro II

7. DIFERENTES MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS E FOLCLÓRICAS DA UF DE(DO)... (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

5º. ANO

Cotidiano (eixo sociocultural) Cotidiano (eixo local) Cotidiano (eixo político-econômico)

1º. VOLUME

1. UM TEMPO DE GRANDES MUDANÇAS

• Abolição da Escravatura • Movimento Abolicionista

• Preconceito na região dos alunos • Proclamação da República• Contexto das primeiras imigrações• Economia cafeeira

2º. VOLUME

2. HISTÓRIAS DE MIGRANTES

• Diversidade étnica que compõe o Brasil

• Propagandas desenvolvidas para atrair imigrantes para o Brasil

• Dificuldades vividas pelos imigrantes, decorrentes da viagem e do estabe-lecimento em nosso País

• Nacionalidades de imigrantes conhecidas pelos alunos

• Hábitos e costumes dos imigran-tes no Brasil

• Contexto da grande imigração (séculos XIX e XX)

• Interesse do governo brasileiro e dos fazendeiros pela imigração

• Interesse dos imigrantes pelas terras brasileiras

• Dificuldades enfrentadas pelos imigrantes nos locais de trabalho

• Contexto do êxodo

3. DESLOCAMENTOS POPULACIONAIS NA UF DE(DO)... (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

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Projeto Pedagógico – História

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REFERÊNCIAS

BLOCH, Marc. Apologia da história: ou o ofício do historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

BOURDÉ, Guy; MARTIN, Hervé. As escolas históricas. Portugal: Publicações Europa-América, 1983.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história e geogra-fia. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.

CARDOSO, C. F.; VAINFAS, R. (Org.). Domínios da História: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

CHARTIER, R. A história hoje: dúvidas, desafios, propostas. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro: FGV, v. 7, n. 13, p. 97-113, jan./jun. 1994.

DARNTON, Robert. O beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

DIEHL, Astor A. (Org.). O livro didático e o currículo de história em transição. Passo Fundo: EDIUPE, 1999.

IANNI, Octavio. Globalização e nova ordem internacional. In: REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge; ZENHA, Celeste (Org.). O século XX: o tempo das dúvidas; do declí-nio das utopias às globalizações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. v. 3, p. 205-24.

Cotidiano (eixo sociocultural) Cotidiano (eixo local) Cotidiano (eixo político-econômico)

3°. VOLUME

4. MOVIMENTOS SOCIAIS NA REPÚBLICA VELHA

• A Revolta da Vacina • Problemas sociais enfrentados pela população brasileira com ênfase para a região de moradia dos alunos

• A Guerra de Canudos• As greves de 1917• O contexto político da República

Velha

5. MOVIMENTOS POLÍTICOS E SOCIAIS NA UF DE(DO)... (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

4°. VOLUME

6. UM BRASIL PARA TODOS OS BRASILEIROS

• A arte como forma de protesto• Repressão à imprensa• Organização civil em movimentos

populares

• A cidadania na região de moradia dos alunos

• Participação política nos dias atuais na região dos alunos

• A Ditadura Militar no Brasil• A redemocratização• Movimento pelas Diretas Já!• Participação política nos dias

atuais• O processo de abertura política

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Projeto Pedagógico – História

LE GOFF, J.; LADURIE, L. R.; DUBY, G. et al. A nova história. Lisboa: Edições 70, s.d.

REIS, José Carlos. Nouvelle histoire e tempo histórico: a contribuição de Febvre, Bloch e Braudel. São Paulo: Ática, 1994.

. Tempo, história e evasão. Campinas: Papirus, 1994.

REMOND, René. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro: FGV, v. 7, n. 13, p. 7-20, jan./jun. 1994.

SAVIANI, Demerval; LOMBARDI, José C.; SANFELICE, José L. (Org.). História e história da educação. Campinas: HISTEDBR, 1998.

SCHMIDT, M. A. História: construindo a relação conteúdo método no ensino de História no Ensino Médio. In: KUENZER, A. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2001.

SILVA, Z. L. (Org.). Cultura histórica em debate. São Paulo: Edusp, 1995.

WHITE, H. Tópicos do discurso: ensaios sobre a crítica da cultura. São Paulo: Edusp, 1994.

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Projeto Pedagógico – História

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ANOTAÇÕES

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Projeto Pedagógico do Material Didático Positivo de Geografia

Ensino Fundamental2º. ao 5º. ano – Regime 9 anos

1.a a 4.a série – Regime 8 anos

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sino

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Projeto Pedagógico – Geografia

Concepção de ensino

A sociedade, em suas múltiplas relações, cria e transforma paisagens, luga-res e espaços. O ser humano, com o passar do tempo, intensificou essa relação, enfrentando os desafios da natureza e criando técnicas que se incorporaram às diferentes culturas. Cabe à Geografia estudar essas relações entre os seres huma-nos e entre a sociedade e a natureza, mediada pelo trabalho humano. Para com-preender essa ideia, é preciso conhecer um pouco da evolução do pensamento do ensino da Geografia.

A história do pensamento geográfico pautou-se em diferentes referenciais de análise do espaço nos últimos anos: ora priorizando quantidades e estatísticas na busca de explicações para a realidade, ora buscando nas relações de produ-ção e nos aspectos econômicos a compreensão do espaço geográfico, ou, ainda, partindo do pressuposto de que é fundamental compreender a dinâmica social, pois é a partir dela que as paisagens adquirem forma e significado, ou seja, são construídas.

Durante muito tempo, a Geografia foi considerada uma disciplina que apenas descrevia os aspectos físicos da Terra, onde o ser humano era apenas um “dado” a mais no estudo local, regional e global, sem estabelecer relações. Com a popu-larização cada vez maior da tecnologia, nossos alunos, desde muito cedo, têm acesso a uma infinidade de informações, adquiridas pelos mais variados meios de comunicação. Como consequência, a compartimentação dos conteúdos e a dicotomia entre o físico e o humano não possibilitam mais uma análise geográfica da realidade.

A Geografia deve possibilitar ao aluno, no início da escolarização, a leitura do espaço, por meio da alfabetização cartográfica. Observando o espaço, a criança deverá perceber como ocorreu a construção e a organização dele no decorrer do tempo. Para isso, é fundamental ter por base o cotidiano da criança, pois a Geo-grafia está presente na vida de cada ser humano: tudo o que se faz ocorre em um determinado espaço, natural ou transformado, num certo período de tempo, em alguma sociedade que possui uma cultura própria, fruto das relações sociais que esses seres humanos estabelecem entre si. O espaço contribui para a organiza-ção social. Sendo assim, entre o ser humano e o espaço existe uma via de mão dupla, um movimento constante: o ser humano, de acordo com suas necessida-des, que vão sendo ampliadas com o passar do tempo, transforma o espaço com seu trabalho.

No momento em que a criança perceber que o seu espaço próximo e o seu cotidiano foram construídos, organizados e, portanto, é um espaço humanizado, ela passará a pensar sobre o espaço e a fazer a leitura do mundo e da vida, desen-volvendo noções de Geografia que lhe possibilitem ler e escrever sobre o espaço. Mas é fundamental que, ao trabalhar o espaço vivido, seja feito um constante ir e vir do espaço local ao global, assim como ao trabalhar um espaço distante, deve-se contextualizar com o meio próximo, ou seja, relacionar o global e o local.

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Projeto Pedagógico – Geografia

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Para compreender e fazer a leitura do espaço humanizado, é preciso “alfabeti-zar-se” em Geografia, o que conduz à leitura do espaço geográfico e à compreen-são da lógica que está inserida em cada paisagem. Para tanto, é fundamental que o aluno adquira conhecimentos, domine categorias, conceitos e procedimentos básicos da ciência geográfica, o que lhe possibilitará a compreensão das relações socioculturais e o funcionamento da natureza às quais historicamente pertence e, consequentemente, construa um olhar geográfico da realidade e entenda o mundo em que vive.

A leitura do espaço geográfico demanda ainda a construção das habilidades de representação e localização espacial, as quais requerem o domínio das noções topológicas, projetivas e euclidianas, necessárias ao desenvolvimento do conceito de espaço.

Com isso, estaremos contribuindo para a formação de um cidadão que faz uma leitura espacial e se sente responsável, não apenas como indivíduo, mas pelo modo como o ser humano enquanto sociedade faz uso da natureza à qual também pertence. Portanto, não trabalharemos com conceitos prontos e acaba-dos, mas conduziremos a construção do conhecimento pelo próprio aluno, para que, dessa forma, o conhecimento se torne significativo e possível de ser relacio-nado a outras situações vivenciadas pela criança fora de sala de aula.

A Geografia escolar deixa, dessa forma, de ser meramente descritiva e parte para análises espaciais, as quais possibilitam ao aluno a percepção da importância de se conhecer o espaço e a sua responsabilidade sobre ele, não apenas como indivíduo, mas como parte dele. Partimos para um ensino da Geografia que tem vínculos com o dia a dia do estudante, possibilitando que suas paixões, imagina-ção e intelecto sejam cada vez mais aguçados.

Organização didática

A Geografia escolar deve contribuir para que o aluno aprimore conhecimen-tos que o auxiliem na leitura do espaço geográfico, entendido como resultado de um processo histórico, social, econômico, cultural e político. Consequentemente, poderá fazer uma leitura da realidade que vivencia. Para isso, é fundamental a Geografia trabalhar o estudo do espaço socialmente produzido, o que pressu-põe compreender como os seres humanos se relacionam, como se apropriam e transformam a natureza no processo de produção e organização dos lugares onde vivem. Para que o aluno das séries iniciais compreenda o espaço geográfico, é importante a contextualização do próprio aluno como parte integrante desse espaço, o que ocorre à medida que localiza os fenômenos no tempo e no espaço, desde a escala local à global.

Os temas foram escolhidos de forma a privilegiar conhecimentos mais signifi-cativos e relevantes a cada feixa etária, de modo que o aluno possa construir con-ceitos que lhe permitam atribuir significado às informações, compreendendo-as efetivamente e relacionando-as às situações vivenciadas ou presenciadas por ele.

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Projeto Pedagógico – Geografia

Foram selecionados quatro eixos temáticos que nortearão o processo de ensino e aprendizagem. Entretanto, o conhecimento geográfico não deve ser visto de forma fragmentada e estanque, é fundamental que se estabeleça comunicação entre todos os eixos.

Espaço e representaçãoEspaço e representação: neste eixo, serão trabalhadas as categorias de lugar, paisagem e território.

A categoria lugarlugar é entendida como o espaço vivido, reconhecido e que, por isso, cria identidade, uma personalidade própria. Para fazer a leitura da paisagem, faz-se necessário que a criança tome consciência do espaço ocupado por ela. Por isso, inicialmente trabalha-se o espaço vivido, como a sala de aula, a escola, a casa e a paisagem dos arredores da escola. Ao compreender o lugar em que vive, o aluno conhecerá a sua história e conseguirá entender o que ali acontece.

A categoria paisagempaisagem é entendida como uma unidade visível, que tem iden-tidade visual, caracterizada por fatores de ordem social, cultural e natural, que a produziram, contendo espaços e tempos distintos, o passado e o presente. Nela, estão presentes, também, elementos naturais e humanizados em constante dinamismo, que possui cores, movimentos, odores e sons. A paisagem indica a realidade de um espaço, mas não é produzida de uma só vez, ela está sujeita às mudanças, é a marca da história das relações entre a sociedade e a natureza, que se dá por meio do trabalho. Por exemplo, quando se fala da paisagem de uma floresta, dela fazem parte a vegetação, o clima, o seu aproveitamento econômico, os seus problemas ambientais e a população que ali vive.

A categoria territórioterritório deve ser entendida como um espaço construído pela formação social e suas relações entre o ser humano e o trabalho, com limites variáveis. É algo criado pelos seres humanos, uma instituição. Por exemplo, um país, um estado, um município, um bloco econômico. Pode ainda ser considerado um conjunto de paisagens. Para compreender o que é território, é preciso compreen-der a complexidade da convivência em um mesmo espaço, que nem sempre ocorre de forma harmônica, e perceber as desigualdades de ideias, crenças, pensamentos e tradições de diferentes povos e etnias que, muitas vezes, existem em um território.

A noção de espaço será trabalhada por meio da sua representação em diver-sos momentos, ao estimular o estabelecimento de todos os tipos de relações espaciais entre as categorias de lugar, paisagem e território, sempre indo do local ao global. Nesse eixo, serão trabalhadas noções espaciais, representações gráfi-cas, limites, fronteiras, inclusão, domínios e divisão territorial, sempre partindo do espaço vivido para o geral, possibilitando uma compreensão de como diferentes espaços foram transformados, construídos e reconstruídos, com base em interes-ses e necessidades de diferentes sociedades.

SociedadeSociedade: o estudo das relações sociais é fundamental para o entendimento do espaço, pois elas indicam a forma como a natureza é apropriada e transfor-mada por meio do trabalho humano. Neste eixo, trabalha-se o modo de vida de

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Projeto Pedagógico – Geografia

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diferentes grupos humanos, a maneira como se relacionam entre si e com a natu-reza e como usam os recursos naturais. Para que o aluno compreenda a forma como as sociedades se relacionam, faz-se necessário iniciar o estudo tendo por base o seu cotidiano.

A riqueza e a diversidade etnocultural que compõem a sociedade brasileira serão abordadas em todas as séries, ao discutirmos o modo de vida dos diferen-tes grupos sociais. Sendo assim, será privilegiado o tema transversal Pluralidade Cultural.

NaturezaNatureza: o aluno precisa perceber a presença da natureza não apenas na paisagem, mas nos diferentes e variados itens utilizados pelas pessoas no seu dia a dia. Para isso, serão privilegiados temas que abordem diferentes paisagens e os elementos naturais que as compõem. É fundamental, também, compreender a inter-relação entre eles, as transformações que sofrem dependendo da maneira como são apropriadas e aproveitadas, assim como as consequências ambientais resultantes dessas alterações. Neste eixo, o tema transversal Meio Ambiente será constantemente trabalhado, possibilitando ao aluno perceber que, tanto ele como as relações sociais (políticas, culturais, econômicas, etc.) são partes integrantes do ambiente. Consciente do seu papel e da sua responsabilidade, passará a agir respeitando o ambiente em que vive.

TrabalhoTrabalho: neste eixo, o tema Trabalho será introduzido e retomado muitas vezes em níveis crescentes de complexidade, o que permitirá a reflexão entre as formas de produção do espaço geográfico no decorrer do tempo e a atual con-figuração dos diferentes espaços e suas sociedades. Serão privilegiados temas que possibilitem ao aluno perceber que as mudanças sofridas pela paisagem não acontecem todas ao mesmo tempo, mas reúnem elementos de diversos momen-tos históricos, testemunhando aspectos do modo de viver e de trabalhar de dife-rentes épocas.

As técnicas são também fundamentais para explicar a apropriação dos recur-sos e a transformação do ambiente. O avanço tecnológico cada vez mais está sendo incorporado ao sistema produtivo e ao nosso dia a dia, o que resulta em profundas modificações na infraestrutura, na cultura, na produção, na distribuição e na organização do espaço geográfico.

O tema Saúde também está presente nesta proposta didática, no momento em que se trabalha a qualidade de vida do ser humano e a degradação ambiental e suas consequências.

Os valores éticos, como respeito mútuo, diálogo, justiça e solidariedade, estão presentes não apenas nos conteúdos conceituais da Geografia, mas também nos conteúdos procedimentais, que têm por objetivo desenvolver a capacidade de aceitação de diferentes opiniões, a observação, a organização, a argumentação, o respeito ao falar e escutar, a interpretação e, consequentemente, a formação de um cidadão participativo, crítico e consciente. Objetivamos não apenas a com-preensão desses temas, mas que o aluno os pratique, nas suas experiências e problemas vivenciados no seu dia a dia.

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Projeto Pedagógico – Geografia

O raciocínio geográfico necessário para que o aluno realize a leitura espa-cial em diferentes escalas somente será possível quando ele se apropriar de um conjunto de instrumentos conceituais de interpretação e de questionamentos da realidade sociocultural. Desse modo, o educador deve mediar a aprendizagem do aluno, auxiliando e organizando o pensamento deste, tendo por base seu conheci-mento prévio, a cultura que adquire no seu cotidiano, ou seja, atuando na sistema-tização do conhecimento acadêmico e na formação de conceitos, para que estes sejam aplicados no seu dia a dia. Não basta transmitir conceitos previamente defi-nidos, pois o aluno não pode ser encarado como um sujeito passivo, no qual depo-sitamos conhecimentos e informações. Devemos, também, propiciar condições para que ele possa formar e transformar esses conceitos.

O educador deve ajudar o aluno a construir significados. Isso pode ocorrer por meio de saberes, experiências e de conhecimentos prévios. A efetiva construção do conhecimento somente ocorrerá depois de uma reflexão sobre o objeto a ser estudado. O conceito geográfico deve ser apresentado no momento adequado e como construção social sobre a realidade. É fundamental despertar o questiona-mento e aguçar a curiosidade por meio da observação da realidade local, corre-lacionando-a com a dinâmica que se estabelece nos diversos grupos em que os alunos se inserem.

Diante disso, essa proposta de trabalho privilegia a construção do conheci-mento pelo aluno, partindo sempre da observação do espaço vivenciado por ele, de sua realidade e, em seguida, confrontando outras realidades, tempos e contex-tos, para que ele possa compreender, comparar e utilizar esse conhecimento geo-gráfico em qualquer momento ou situação. Para que o aluno realmente construa o saber, faz-se necessário um processo de aprendizagem participativa e envolvente, que permita a ação e que lhe dê subsídios para refletir, tomar decisões e agir de forma ordenada.

Para que as unidades de trabalho tornem-se mais dinâmicas e prazerosas, elas apresentarão as seguintes seções:

Compartilhando ideias: proporciona e promove a oralidade, a capaci-dade de argumentação, o saber escutar, confrontar e respeitar opiniões contrárias.

Eu e meus colegas: ressalta a importância do trabalho em grupo. A interação propiciada por tais atividades possibilitará a socialização em grupo e a construção de um saber comum.

Registrando ideias: momento de registrar as opiniões por escrito, produzir um texto expressando ideias e conclusões sobre determinado conhecimento, levantar hipóteses e atribuir significado às informações obtidas e relacioná-las a outros conhecimentos e situações.

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Projeto Pedagógico – Geografia

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Refletindo sobre diferentes ideias: proporciona um momento para pensar sobre os aspectos mais significativos que foram desenvolvidos, favorecendo a reflexão quanto às práticas sociais e as suas causas, consequências e influências, estabelecendo relações com a realidade.

Contempla atividades que podem ser realizadas em sala de aula ou na residên-cia do aluno.

Pesquisando: propicia ao aluno a construção e ampliação do conhecimento por meio de pesquisa, em bibliotecas ou pela Internet, sobre assuntos ou temas significativos.

Entrevistando: possibilita ao aluno identificar, conhecer, discutir, valorizar e respeitar opiniões, valores e conhecimentos de outras pessoas sobre os mais variados assuntos.

Ligado no mundo: sugere livros, vídeos ou sites, com o objetivo de propiciar ao aluno a obtenção de mais infor-mações para ampliar o tema ou a problemática abordada em sala.

Mapeando meus espaços: promove a observação do aluno, condição necessária para a leitura geográfica, proporcionando-lhe momentos de representar um lugar, uma paisagem por meio de um mapa, uma maquete ou um simples trajeto.

É interessante saber: apresenta curiosidades ou novidades sobre o assunto trabalhado, despertando o interesse do aluno.

Brincando com a Geografia: desenvolve a criatividade do aluno, por intermédio da elaboração de pequenas peças de teatro, de músicas e/ou paródias, poesias, histórias em quadrinhos, confecção de murais e/ou painéis, exposições, desenvolvendo sua autonomia na manifesta-ção pessoal e no processo de criação.

Navegando com a Geografia: apresenta conceitos e temas relacionados à ciência geográfica por meio de brincadeiras e de outras curiosidades.

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Projeto Pedagógico – Geografia

Conhecimentos privilegiados

Os conhecimentos privilegiados de Geografia estão embasados nos Parâme-tros Curriculares Nacionais e nas referências citadas neste documento. Dessa forma, temas relevantes e significativos foram selecionados e organizados, possi-bilitando ao aluno a elaboração de raciocínios e concepções a respeito do espaço geográfico e, consequentemente, a formação de um cidadão participativo, crítico e consciente da realidade que vivencia. Os temas foram selecionados de modo a facilitar a transposição didática e a apreensão de conhecimentos geográficos. São eles:

* Noções espaciais de lateralidade, anterioridade, distância, proporcionali-dade e perspectiva

* Escala e legenda

* Noções e aspectos históricos da cartografia

* Representações cartográficas

* Diferentes maneiras de localizar-se e orientar-se espacialmente, usando pontos de referência

* Diferentes grupos sociais a que a criança pertence

* Diferentes modos de viver de vários grupos sociais e a forma como essas diferenças se refletem na paisagem

* Elementos naturais e culturais presentes na paisagem do lugar onde os alunos vivem

* Alterações na paisagem, em decorrência de fenômenos, tais como: dia, noite, estações do ano, entre outros

* Modificações que as paisagens sofrem com o decorrer do tempo e as marcas que ficam do passado

* O modo como diferentes grupos sociais usam os recursos da natureza ou os transformam para atender às suas necessidades

* Formas de trabalhar de diferentes grupos sociais e de diferentes épocas

* O trabalho e as modificações na paisagem

* Modificações na natureza, consequências ambientais e atitudes preserva-cionistas e conservacionistas

* A maneira como são organizados diferentes espaços, de acordo com o seu uso e a sua função

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Projeto Pedagógico – Geografia

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* A relação de interdependência entre a cidade e as áreas agrícolas

* As novas técnicas e as mudanças no modo de viver, de trabalhar e de se apropriar das paisagens de diferentes lugares

* Noção do conceito de território (bairro, Município, Estado, região e País)

* Características da paisagem da cidade e das áreas agrícolas

* Presença da natureza no espaço geográfico brasileiro, modificada ou não pelas pessoas

* Meios de transporte e de comunicação no decorrer do tempo, como causas de mudanças no modo de viver das pessoas

* Cidades, espaço onde vive a maior parte da população brasileira

* Função e origem de cidades

* Primeiras atividades produtivas que contribuíram para a formação e ocupa-ção do território brasileiro

* Industrialização acelerando a transformação das paisagens

* Processo de urbanização e deslocamento da população brasileira

* Problemas urbanos das grandes cidades

* A produção cultural e os problemas sociais e a forma como se materializam na paisagem

* A dinâmica da população brasileira e do mundo

* População urbana e rural

* Os grupos sociais que contribuíram para a formação do território e da socie-dade brasileira

Objetivos

O ensino da Geografia objetiva dar condições ao aluno para compreender o espaço geográfico como resultado das múltiplas relações entre a sociedade e a natureza e perceber-se como sujeito participante desse processo. Para isso, é necessário desenvolver algumas habilidades, como observação, descrição e com-paração, para chegar à análise das questões socioespaciais.

De acordo com essa concepção de conhecimento, os objetivos a serem atin-gidos pelos alunos são os seguintes:

* ler representações gráficas (gráficos, mapas e suas variações, tais como: maquetes, cartas, plantas, croquis, etc.) e interpretá-las;

* decodificar símbolos (signo e significado);

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Projeto Pedagógico – Geografia

* desenvolver noções espaciais: lateralidade, anterioridade, distância, propor-cionalidade e perspectiva;

* desenvolver noções temporais (ontem, hoje, passado, presente, futuro e simultaneidade);

* identificar referenciais de localização espacial: naturais e culturais;

* perceber semelhanças e diferenças dos grupos sociais que habitam os dife-rentes espaços;

* reconhecer que o lugar possui identidade própria e está associado a vínculos afetivos do indivíduo ou do grupo;

* desenvolver a percepção de transformações e permanências que ocorrem no espaço no decorrer do tempo, entendendo que na paisagem convivem elementos do passado e do presente;

* diferenciar elementos naturais e culturais da paisagem, entendendo que a natureza transformada está em tudo que utilizamos no nosso dia a dia;

* perceber que a relação entre a sociedade e a natureza é mediada pelo traba-lho e resulta na construção de diferentes espaços interdependentes: áreas agrícola e urbana;

* compreender a paisagem como uma unidade visível, que é caracterizada por fatores de ordem social, cultural e natural e contém espaços e tempos distintos;

* construir conceito de território como algo criado pela sociedade, um espaço que resulta das relações entre a sociedade e o trabalho, com limites variá-veis (um país, um estado, um município, um bloco econômico);

* identificar movimentos populacionais, relacionando-os aos diferentes espa-ços produzidos, às relações de trabalho e aos diferentes costumes cultu-rais;

* caracterizar paisagens urbanas e rurais de diferentes regiões do Brasil (e do Estado) e compará-las, considerando a disponibilidade dos recursos natu-rais;

* perceber a dinâmica da natureza e a interdependência de seus elementos e, também, de que por meio da ação humana resultam diferentes paisagens;

* compreender que a intervenção humana na natureza resulta em consequên-cias ambientais;

* desenvolver uma consciência crítica e participativa em relação à preserva-ção e à conservação do ambiente;

* reconhecer o papel da técnica na transformação das áreas agrícola e urbana, encurtando distâncias;

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Projeto Pedagógico – Geografia

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* construir gráficos e representações espaciais simplificadas;

* elaborar pesquisas e textos, com base em leitura e interpretação de dados obti-dos em representações cartográficas, imagens, gráficos e fontes escritas;

* atribuir significado aos conhecimentos adquiridos, transpondo-os para situa-ções concretas do seu dia a dia.

Avaliação

A avaliação é um momento importante do processo pedagógico e, por isso, deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos e professores percebam quais competências e habilidades estão sendo desenvolvidas. Por meio da avaliação, o aluno pode compreender como está se desenvolvendo no processo de aprendizagem e fazer uma autoavaliação de sua participação e estudo. A avaliação é também um momento importante para o pro-fessor repensar seu processo de ensino e, com base nela, repensar suas estraté-gias e abordagens dos conhecimentos e, se preciso, rever e retomá-las na medida das dificuldades e desinteresse.

A avaliação não deve ser aplicada somente no final do processo, mas, sim, acompanhar todo o desenvolvimento da aprendizagem. Por isso, deve contemplar os conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentais, que fornecerão uma visão mais clara e objetiva do processo de construção do conhecimento.

Ao avaliar os conteúdos conceituais, o professor estará identificando o desempenho do aluno quanto ao domínio e à utilização dos conceitos, categorias, informações, dados, entre outros, em qualquer situação, relacionados aos conhe-cimentos geográficos. É fundamental que a avaliação valorize o desenvolvimento cognitivo do aluno e não a simples memorização do conteúdo. A avaliação desses conteúdos pode ser realizada por meio da elaboração e da interpretação de textos, de pesquisas, debates, confecção de diferentes tipos de representação gráfica, observação e análise de paisagens, construção de cartazes e painéis, entrevistas, confecção de jornais e histórias em quadrinhos, criação de música, poesia ou peças de dramatização e muitas outras atividades que podem ser individuais ou em grupos, escritas ou orais.

A avaliação dos conteúdos procedimentais possibilitará ao professor perce-ber até que ponto os alunos estão compreendendo e utilizando adequadamente os instrumentos de análise dos fenômenos geográficos, como observação, aná-lise, explicação e representação. Pode-se avaliar se o aluno produz e lê mapas, trajetos, gráficos, maquetes e tabelas; analisa e interpreta imagens; orienta-se no espaço; compreende textos e desenvolve um método de interpretação da reali-dade durante o processo de aprendizagem.

Quanto aos conteúdos atitudinais, o professor deve fazer uma observação mais sistemática de opiniões das atividades em grupo e nos debates; nas mani-festações dentro e fora da sala de aula; nas visitas, passeios e excursões e na dis-tribuição das tarefas e responsabilidades. Embora essa avaliação seja mais difícil de ser realizada, é fundamental para a construção de uma cidadania plena e deve

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Projeto Pedagógico – Geografia

ser permanente. Pode-se observar a participação dos alunos nas atividades indivi-duais e de grupo; a responsabilidade nos compromissos assumidos; o interesse pelos novos conhecimentos da área; o respeito às diferenças entre pessoas e grupos sociais; e a valorização da pluralidade cultural.

Algumas atividades de avaliação serão sugeridas nas orientações do livro do aluno, ficando a critério do professor utilizá-las ou não.

A avaliação permanente de nossos alunos permite a utilização de inúme-ros instrumentos, mas quando necessária a aplicação de avaliações mensais ou bimestrais, é importante que, sempre que elaboradas, contemplem não apenas a memorização dos conteúdos, mas também a capacidade de observação, descri-ção, comparação e interpretação dos recursos e instrumentos fornecidos.

Acreditamos que a prática de uma avaliação contínua no decorrer do processo de ensino e aprendizagem é uma tarefa desafiadora, mas bastante compensadora, pois permite ao professor perceber os avanços do aluno, bem como suas dificul-dades. Assim constatadas, permite promover a sua superação por meio também de um acompanhamento permanente. Com essa avaliação, o professor pode ava-liar suas estratégias, alterar a abordagem escolhida, quando esta se mostrar inefi-caz ou desinteressante. É importante também que os alunos saibam como serão avaliados, o que se espera deles, com que frequência e por quais critérios. O aluno poderá fazer uma autoavaliação de como vem participando, progredindo ou quais são as suas dificuldades no estudo da Geografia e, depois, poderá analisá-la e compará-la com a do professor.

Programação anual (Regime 9 anos)

2º. ANO

Espaço e representação Sociedade Natureza Trabalho

1º. VOLUME

1. INVESTIGANDO O MEU ESPAÇO – ALFABETIZAÇÃO CARTOGRÁFICA

• Mapeamento da sala de aula, um lugar de vivência do aluno

• Diferentes espaços, tendo como referência a sala de aula

• Noções de tamanho e distância na sala de aula

• Lateralidade na sala de aula

• Reconhecimento dos ele-mentos que compõem a sala de aula

• Organização da sociedade – grupos sociais

• Relacionamento com outras organizações e o seu grupo social

• Identificação dos diferen-tes objetos da sala de aula e sua natureza

• Reconhecimento da na-tureza como provedora da matéria-prima dos objetos usados na sala de aula

• O ser humano – um agente transformador da natureza

• Regras da sala de aula e de lugares distintos

• Reconhecimento do estu-do como um trabalho

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Projeto Pedagógico – Geografia

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Espaço e representação Sociedade Natureza Trabalho

2.º VOLUME

2. CONHECENDO DIFERENTES ESPAÇOS DA ESCOLA

• Alfabetização cartográfica• Percepção de trajetos na

escola• Noções de tamanho e

distância na escola• Pontos de referência na

escola• Diferentes espaços na

escola

• Identificação da escola como um grupo social

• Reconhecimento de si como parte do grupo social da escola

• Reconhecimento de dife-rentes relações sociais na escola

• Regras de lugares distin-tos

• O ser humano – um agente transformador da natureza

• Reconhecimento da paisa-gem (diferentes cons-truções, natureza) dos lugares de vivência, tendo como ponto de referência a escola

• Reconhecimento da escola (enquanto edifi-cação) como parte da natureza transformada

• Estabelecimento de relações entre os diversos trabalhos desenvolvidos na escola

• O trabalho na escola

3.º VOLUME

3. AS DIFERENTES PAISAGENS NOS ARREDORES DA ESCOLA

• Orientação nos arredores da escola

• Elementos naturais e culturais presentes na paisagem dos arredores da escola

• Relação entre diferentes paisagens

• Diferentes modos de vida e a forma como essas diferenças se refletem na paisagem

• Estabelecimento da relação entre as diferen-tes organizações sociais nos arredores da escola – funções dos diferentes espaços

• Reconhecimento do ser humano como transforma-dor da natureza

• Presença da natureza nos elementos produzidos pelo ser humano

• Estabelecimento de re-lações entre os arredores da escola e outros espa-ços transformados

• Reconhecimento de dife-rentes tipos de trabalho nos arredores da escola

• O modo como diferentes grupos sociais usam os recursos da natureza ou os transformam para aten-der às suas necessidades

• Os serviços organizando os espaços

4.º VOLUME

4. A PAISAGEM NO TRAJETO ENTRE A CASA E A ESCOLA

• Análise da paisagem no trajeto da escola

• Orientação no trajeto entre a escola e a casa

• Representação do espaço vivido e percebido

• Modificações que as paisagens sofrem com o decorrer do tempo e as marcas que ficam do passado

• Elementos naturais e culturais na paisagem que compõe o trajeto entre a casa do aluno e a escola

• Presença da natureza nos elementos produzidos pelo ser humano

• Organização do espaço por meio do trabalho do ser humano

• Evolução tecnológica

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Projeto Pedagógico – Geografia

3º. ANO

Espaço e representação Sociedade Natureza Trabalho

1º. VOLUME

1. REPRESENTANDO E LOCALIZANDO DIFERENTES ESPAÇOS

• Identificação das diversas maneiras de representar o espaço

• Compreensão da utilização de mapas

• Percepção e reconheci-mento de pontos de referência

• Reconhecimento do Sol como ponto de referência

• Identificação das direções cardeais

• Reconhecimento da utilização e da confecção de mapas no decorrer do tempo

2.º VOLUME

2. LEITURA DO ESPAÇO URBANO: O BAIRRO

• Reconhecimento da repre-sentação gráfica do bairro

• Identificação da organiza-ção espacial de Brasília

• Identificação das diferen-tes funções dos bairros

• Entendimento da trans-formação da paisagem do bairro no decorrer do tempo

• Identificação de proble-mas ambientais resultan-tes da ocupação humana

• Compreensão da necessi-dade de preservação

• Reconhecimento e desen-volvimento de atitudes preservacionistas

• Identificação da prestação de serviços nos bairros

• Entendimento da neces-sidade de cobrança de impostos

• Reconhecimento dos modos de organização social: associação de moradores e condomínios

• Reconhecimento de luga-res de cultura e de lazer

3.º VOLUME

3. A LEITURA DE MAPAS E DE PAISAGENS NOS BAIRROS

• Identificação de elemen-tos do mapa: legenda, noções de escala, título, limites, orientação em diferentes espaços, inclu-são e domínios espaciais

• A influência dos elemen-tos naturais na organiza-ção social

• A interferência da organi-zação social no ambiente

• Reconhecimento dos elementos da natureza no bairro: relevo, clima, vegetação e rios

• Entendimento da comuni-cação e da circulação de pessoas nos espaços dos bairros

• Reconhecimento das técnicas como fator de aceleração de mudanças na paisagem dos bairros

4.º VOLUME

4. CONHECENDO AS DIFERENTES PAISAGENS – RURAL E URBANA

• Identificação e represen-tação do espaço rural e urbano

• Diferenciação entre po-pulação rural e população urbana

• Reconhecimento do modo de vida da população rural e urbana

• Reconhecimento dos tipos das edificações das áreas rurais e urbanas

• Estabelecimento de rela-ções entre a natureza e a sociedade rural e urbana

• Identificação de proble-mas ambientais e atitudes de preservação e conser-vação ambiental das áreas rural e urbana

• Reconhecimento dos diferentes trabalhos no decorrer do tempo nas áreas rural e urbana

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Projeto Pedagógico – Geografia

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4º. ANO

Espaço e representação Sociedade Natureza Trabalho

1º. VOLUME

1. INVESTIGANDO MEU MUNICÍPIO E MINHA UNIDADE FEDERATIVA

• Identificação da forma-ção e representação de diferentes espaços

• Reconhecimento da organização social do município e das Unidades Federativas

• Identificação da admi-nistração política do município

• Reconhecimento das paisagens do município

• Reconhecimento da inter- dependência entre a

cidade e o campo no decorrer do tempo

2. A UNIDADE FEDERATIVA DE(DO)... E SEUS MUNICÍPIOS OU REGIÕES ADMINISTRATIVAS (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

2.º VOLUME

3. AS UNIDADES FEDERATIVAS BRASILEIRAS E AS TRANSFORMAÇÕES NAS PAISAGENS

• Compreensão da forma-ção do território brasileiro

• Análise das diferentes formas de divisão político--administrativa do Brasil

• Percepção de que cada cidadão tem responsabi-lidade na administração pública

• Identificação dos elemen-tos naturais da paisagem e do trabalho humano

• Reconhecimento dos re-cursos naturais e de seu aproveitamento

• Entendimento da criação de Municípios (trabalho humano) e da mudança na paisagem

3.º VOLUME

4. O BRASIL E SUAS REGIÕES

• Localização das Unidades Federativas nas regiões brasileiras

• As direções cardeais• Divisas entre as Unidades

Federativas

• Localização das Unidades Federativas nas regiões brasileiras

• As direções cardeais• Divisas entre as Unidades

Federativas

• A natureza e o trabalho humano em cada região

• As diferenças econômicas das regiões brasileiras

• Os sistemas de transporte• Os meios de comunicação

5. INTEGRAÇÃO ENTRE A UF DE(DO)... E O BRASIL: COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

4.º VOLUME

6. BRASIL: LOCALIZAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DAS PAISAGENS

• Localização do Brasil no continente americano e no mundo

• Conscientização dos problemas sociais e dos direitos da criança

• Identificação dos pro-blemas ambientais das grandes cidades

• Compreensão da transfor-mação das paisagens e do modo de vida das socieda-des após a industrialização

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Projeto Pedagógico – Geografia

5º. ANO

Espaço e representação Sociedade Natureza Trabalho

1º. VOLUME

1. BRASIL, ESPAÇO OCUPADO, ESPAÇO TRANSFORMADO

• Reconhecimento da formação e da transforma-ção do território brasileiro

• Reconhecimento da distribuição da população brasileira

• Reconhecimento das diferentes formas de se relacionar com a natureza

• Identificação da ocupa-ção e da organização do espaço brasileiro no decorrer do tempo

2.º VOLUME

2. BRASIL, DIFERENTES FORMAS DE RELEVO

• Consequências ambientais e atitudes conservacionis-tas e preservacionistas

• As modificações que as paisagens naturais sofrem com o decorrer do tempo, devido à ação da sociedade

• As regiões naturais do Brasil e suas formas de relevo

• Os principais rios brasileiros• As bacias hidrográfi cas do

Brasil

• O aproveitamento econômico das paisagens naturais

3. PAISAGENS DA UF DE(DO)...: RELEVO E HIDROGRAFIA (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

3.º VOLUME

4. AS DIFERENTES PAISAGENS DO NOSSO PAÍS

• Identificação de linhas e círculos imaginários

• Reconhecimento de esca-las gráficas

• A interferência dos seres humanos nas condições climáticas

• Reconhecimento dos climas do Brasil

• Identificação da vegeta-ção brasileira

• Compreensão da neces-sidade de preservação do ambiente

• Reconhecimento do clima e da vegetação como elemen-tos da natureza (REGIONAL)

• Identificação do trabalho determinando a ocupação do território brasileiro

5. PAISAGENS DA UF DE(DO)...: CLIMA E VEGETAÇÃO (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

4.º VOLUME

6. DIVERSIDADES REGIONAIS DO NOSSO PAÍS

• Identificação do Brasil hoje: regiões brasileiras, segundo o IBGE, e com-plexos geoeconômicos

• Identificação da dinâmica da população (migração interna)

• Compreensão dos limites impostos pela natureza à humanidade

• Relação entre agrope-cuária, urbanização e modernização (REGIONAL)

7. ATIVIDADES ECONÔMICAS E A MODERNIZAÇÃO NA UF DE(DO)... (REGIONAL)

• Como os conhecimentos nas diferentes Unidades Federativas são muito específicos, não os inserimos aqui. Para conhecê-los, favor consultar o material regional de sua Unidade da Federação.

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Projeto Pedagógico – Geografia

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REFERÊNCIAS

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CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.) et al. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no coti-diano. Porto Alegre: Editora Mediação, 2000.

. Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 1999.

CAVALCANTI, Lana de S. Propostas curriculares de geografia no ensino: algumas referências de análise. Terra Livre, São Paulo: AGB, n. 14, p.111-128, jan/jul 1999.

CASTRO, Iná Elias de; GOMES, Paulo César da Costa; CORRÊA, Roberto Lobato. Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 15-47.

HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Porto Alegre: Artmed, 2001.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: mito & desafio – uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Edu-cação & realidade, 1991.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: pequena história crítica. São Paulo: Hucitec, 1983.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história e geogra-fia. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

SANTOS, Milton. Por uma geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1996.

. Metamorfose do espaço habitado. São Paulo: Hucitec, 1997.

. A natureza do espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.

SPOSITO, Eliseu S. A propósito dos paradigmas de orientações teórico-metodológicas na geografia contemporânea. Terra Livre, São Paulo: AGB, n. 16, p. 99-112, 1.º sem. 2001.

VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudanças – por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 1998. Cadernos Pedagógicos do Libertad, v. 6.

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Projeto Pedagógico do Material Didático Positivo de Língua Inglesa

Ensino Fundamental2º. ao 5º. ano – Regime 9 anos

1.a a 4.a série – Regime 8 anos

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Projeto Pedagógico – Língua Inglesa

Concepção de ensino

A concepção de ensino de Língua Inglesa presente neste material recebeu forte influência de diversos estudos relativos à aquisição de uma segunda língua. Em especial, voltamos nossos esforços para que as propostas de trabalho revelassem o uso de princípios comunicativos na dinamização das unidades de trabalho.

As pesquisas nesta área têm nos encorajado a sistematizar sequências didá-ticas que permitam às crianças construírem estratégias de comunicação e, ao mesmo tempo, apropriarem-se, por meio de atividades, da maneira própria que a Língua Inglesa tem para se comunicar.

É importante lembrar que, na primeira fase do Ensino Fundamental, as crianças apresentam uma alegria própria da infância, acrescida pelo sabor da curiosidade, características que devem ser aproveitadas para se criarem relações significativas e prazerosas com a aprendizagem. Nossas sequências didáticas contemplam esta ludicidade e a imaginação criativa para permitir aos professores que criem um clima de acolhimento à criança e às suas primeiras tentativas no uso desta língua. É claro que, para isso, o professor precisa estar atento para o tempo de con-centração de que as crianças dispõem. Para aprender a brincar com outra língua (o primeiro passo para aprendizagens de conhecimento sistêmico), é importante uma grande variedade de recursos e metodologias que dinamizem as diversas linguagens presentes no cotidiano infantil.

Mais do que nunca, o ensino de uma segunda língua para esta faixa etária não pode ficar engessado a uma única forma de abordagem conceitual e de inter-relação do professor com o grupo e entre o próprio grupo. Segundo KUMA-RAVADIVELU, “a adoção inflexível de uma única metodologia engessa o professor, impossibilitando-o de adaptar o ensino à sua realidade e tolhendo sua autoridade e autonomia enquanto educador e ser humano dotado de capacidade crítica”.

Considerando essas questões, o termo “comunicação” carrega um signifi-cado importante para as propostas de ensino desta língua, ou seja, só se aprende a comunicar, comunicando. Essa postura prevê o desenvolvimento de algumas competências que, cuidadosamente, foram adequadas nos livros, conside-rando-se a faixa etária, as condições encontradas na escola em relação à carga horária disponível para a área de conhecimento, o número de alunos em sala e outras variáveis. De forma sintética, poderíamos dizer que houve uma preocupa-ção com o desenvolvimento da:

* competência gramatical – inclui o trabalho com o vocabulário, a pronúncia, a ortografia e algumas questões básicas de gramática;

* competência sociocultural – este trabalho envolve os aspectos culturais de uso de uma língua de maneira significativa, como os cumprimentos, a forma de se dirigir a uma pessoa, etc.;

* competência discursiva – aqui, o trabalho vai se desenvolvendo com os diferentes tipos de textos, observando-se questões ligadas à coesão e à coerência das ideias;

* competência estratégica – ampliam-se a qualidade e a possibilidade de estratégias comunicativas.

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É claro que, na primeira fase do Ensino Fundamental, não é possível desenvol-ver todos esses aspectos, mas nos indica a importância do contato com as formas próprias de uma língua estrangeira em um contexto de relações e significados que produza uma comunicação genuína.

É nessa relação que se organiza a mediação do professor para a efetivação de aprendizagens. Isso porque aprender uma língua não é o mesmo que arrumar uma “mala com informações diversas”, as quais vamos pegando quando precisamos para atender a uma necessidade em um determinado instante. Mais amplo que isso, acreditamos que a aprendizagem se efetiva quando damos sentido ao nosso mundo e a nós mesmos.

A concepção de ensino necessária ao mundo contemporâneo vai além da apre-sentação e da prática com “formas da língua”; o professor precisa utilizar-se de atividades comunicativas em classe para possibilitar o entendimento de como a língua funciona como um sistema próprio. Aqui, o que fica é que a velha pedagogia, “obcecada pela gramática formal”, tem cedido lugar para a “grammar – in – usegrammar – in – use”, para a qual precisamos nos perguntar: Qual é a língua usada, quando, por quê e por quem?

Isso não significa que seja possível basear a prática de ensino em processos espontâneos, ao contrário, são necessários princípios de ensino que poderiam ser assim sintetizados:

* as intervenções feitas no ensinar devem estar de acordo com os interesses e as necessidades dos alunos;

* os objetivos de ensino da língua são adquiridos por meio de interações comunicativas que encorajam a negociação de significados;

* os exemplos de linguagem autêntica são utilizados por nativos da língua inglesa;

* os aspectos formais da linguagem nunca são tratados de forma isolada. As formas de linguagem sempre estão dentro de um contexto comunicativo;

* os alunos são encorajados a descobrir formas e estruturas da linguagem por eles mesmos e pela intervenção docente;

* as quatro habilidades tradicionais (speakingspeaking, listening listening, reading e writing reading e writing) são integradas em uma visão global de comunicação.

Nesse sentido, o ensino de diferentes estratégias vai ao encontro de um ensino que enfatiza a aprendizagem por meio da conversação, além de facilitar e ampliar as possibilidades de compreensão e retenção. Isso sugere que para uma proposta de ensino ser relevante precisa integrar à dimensão comunicativa aspectos em nível intelectual que reflitam as aquisições da língua em questão.

Organização didática

Ao construirmos as sequências didáticas para as séries iniciais, insistimos em propostas de trabalho que mantenham o brilho e a criatividade de ensinar. Para isso, desenvolvemos situações em que professores e alunos estarão envolvidos com imaginação criativa e motivação positiva.

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A metodologia de relação com esse novo saber propõe uma interação direta e contextualizada, para que as crianças se sintam acolhidas e em processo de construção de uma segunda língua. O interesse é o de apresentar encaminhamen-tos metodológicos e dinâmicas de trabalho que ajudem os professores, para que, com sucesso, possam transformar conceitos linguísticos abstratos em práticas de linguagem em sala de aula.

A organização didática deste material foi programada para desenvolver nas crian-ças as competências e a confiança em processos de aprendizagem de uma língua estrangeira. A esse respeito, é importante que o professor encoraje a interação, atue com flexibilidade e espontaneidade, para que os alunos internalizem a ideia de que aprender uma língua estrangeira é muito mais uma viagem do que um destino.

Estamos convencidos de que os alunos aprendem melhor quando as informa-ções são apresentadas com uma variedade de formas. Essa é uma característica marcante das atividades propostas. Elas envolvem atividades reflexivas, a integra-ção com os alunos da sala e o uso diverso de linguagens em situações próprias da ludicidade infantil.

No Material Didático Positivo, há diversas possibilidades de explorar as ações educativas, de modo que os professores podem direcioná-las aos contextos específicos. Podemos dizer que as proposições interativas consistem em ações nas quais as crianças poderão explorar o contexto, o professor poderá explanar o assunto e juntos poderão expressar seus conhecimentos. Para cada um desses momentos, muitas ações são conduzidas nas unidades de trabalho.

É importante que o professor acredite que ensinar é estar encontrando cami-nhos para que os alunos aprendam de modo significativo. Assim, cabe a esse educador mediar o trabalho, impulsionando os alunos para aperfeiçoar e ampliar os significados de suas aprendizagens.

As unidades de trabalho estão organizadas partindo-se de uma história que a cada capítulo remete a novos cenários, portanto contextos de aprendizagens. O importante é que o enredo envolve as crianças em situações de uso cotidiano da linguagem, possibilitando uma rica exploração por parte do professor. É claro que o bom senso orientará os professores a escolherem os momentos mais apropria-dos para se utilizarem da narrativa em Língua Portuguesa e em Língua Inglesa. O repertório vocabular amplia-se na língua estrangeira, à medida que as crianças se familiarizam com as novas situações.

Para a narração das histórias, o professor contará com o apoio do CD, que ajuda no trabalho de listening listening (compreensão oral). É claro que esse recurso tec-nológico não dispensa o encantamento que um bom contador de histórias tem e, para isso, nada melhor do que o próprio professor. O importante é que, paula-tinamente, o aluno irá acostumar-se a escutar, sem medo de não compreender a língua estrangeira. Com o crescimento de itens dos cenários, também aumentará o número de palavras em Língua Inglesa.

Partindo-se desses contextos de aprendizagem, foi sistematizada uma série de atividades, para que as crianças possam desenvolver, de forma global, as diversas habilidades requisitadas pelo conhecimento de uma língua. Diversos recursos de diagramação e ilustração foram utilizados para promover um melhor envolvimento e compreensão dos trabalhos desenvolvidos. A riqueza de alterna-tivas metodológicas permite ao professor que explore, de maneira diversificada e criativa, os principais aspectos de cada unidade de trabalho.

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Conhecimentos privilegiados

Os conhecimentos privilegiados para o ensino da Língua Inglesa para a pri-meira fase do Ensino Fundamental foram selecionados para possibilitar a introdu-ção da criança em um universo linguístico de uma língua estrangeira. Portanto, dá relevância à aquisição e ampliação de vocabulário, bem como inicia a sistematiza-ção de noções gramaticais próprias da Língua Inglesa.

Além disso, o trabalho com a oralidade é fundamental para o desenvolvimento da consciência fonológica das crianças, constituindo-se em conhecimento neces-sário para a aprendizagem da língua estrangeira. Dessa forma, foi selecionada uma diversidade de estruturas orais que variam de palavras com significado textual até textos mais elaborados, englobando com isso uma diversidade textual.

Objetivos

O trabalho com a Língua Inglesa, no espaço escolar e em especial na primeira fase do Ensino Fundamental, não restringe a intenção pedagógica à aquisição de nomenclaturas e a uma simples memorização de palavras presentes no texto, como se a dimensão conceitual própria desta área de conhecimento não depen-desse das questões sociais, culturais e éticas que estão implicadas na aquisição de uma língua estrangeira.

Isso significa que, ao desenvolvermos as propostas de ensino com a Língua Inglesa, temos de ter consciência de que a aquisição dos diferentes conteúdos conceituais, atitudinais e procedimentais precisa estar viva na figura docente por meio das posturas e das situações interativas, possibilitando aos alunos que:

* no contexto escolar, em contato com esta língua estrangeira, adquiram ins-trumentos de vida cidadã;

* utilizando-se das relações comunicativas mediadas pela Língua Inglesa, não se tornem consumidores passivos de uma outra cultura;

* em contato com diferentes textos (verbais e não verbais), construam signifi-cados em relação aos contextos culturais, históricos e institucionais espe-cíficos, apropriando-se de uma nova cultura e não sofrendo processos de aculturação;

* possam utilizar a Língua Inglesa para ter acesso ao conhecimento em vários meios sociais;

* por meio da mediação docente, possam utilizar a Língua Portuguesa como base para construir o conhecimento sistêmico da Língua Inglesa;

* vivenciem experiências comunicativas que contribuam para ampliar sua refle-xão quanto aos seus modos de agir, seus costumes e a forma de ler o mundo.

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AvaliaçãoPara a organização e o desenvolvimento de processos avaliativos em uma língua

estrangeira, principalmente nas séries iniciais, o professor precisa ter em mente a cons-trução de processos sistemáticos que possibilitem uma interpretação qualitativa do conhecimento que está em processo de construção. Assim, as formas de dinamizar a avaliação formal e informal não podem restringir-se a testes que não revelam questões fundamentais do “saber sobre a língua” e do “saber utilizá-la”.

É importante que o professor mantenha coerência entre o foco de ensino e os ins-trumentos avaliativos que construiu. Para isso, poderá utilizar-se de propostas avaliativas que sejam feitas por meio de jogos, de brincadeiras, de teatro, de desenhos, oralmente e, é claro, por meio da própria escrita.

O que a escola não pode esquecer é que a avaliação tem um papel importante, não apenas como uma exigência da sociedade ou da família, mas porque traz elementos fundamentais para dar direcionamento ao trabalho de ensino que realiza.

Além disso, é importante lembrar que, na primeira fase do Ensino Fundamental, os instrumentos de avaliação não precisam estar centrados nos conhecimentos estrutu-rais da língua, mas considerar a eficácia de comunicação.

Programação anual (Regime 9 anos)

• Vocabulário: Hello; my name’s; good-bye; school; see you later

• Vocabulário: What’s your name?; My name’s...; friends, let’s be

• Vocabulário: mother, father, sister, brother; This is my...

• Vocabulário: teacher; cat, dog, bird, rabbit

• Vocabulário: one, two, three, four, five; boat, umbrella

• Vocabulário: Look!; red, yellow, green, blue, white; A...

2. LET´S BE FRIENDS

3. CECILE´S FAMILY

5. PAPER BOATS

6. THE RIVER

1º. VOLUME1. MEET MATTHEW

2º. VOLUME4. SHOW AND TELL

• Vocabulário referente a cores, numerais de um a cinco, objetos e animais

• Vocabulário: car, ball, teddy-bear, bus, truck, doll, dollhouse, zebra, toys, favorite

• Vocabulário: six, seven, eight, nine, ten; memory game; let’s play; and

8. FAVORITE TOYS

9. THE MEMORY GAME

7. THE BIRD PARK3º. VOLUME

2º. ANO

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• Vocabulário: birthday, cake, balloon, hat, present; How old are you?; I’m + number

• Vocabulário: CD, book, sticker, pencil case, doll, video game, baseball, bat, bicycle; What a wonderful...!

• Vocabulário: Merry Christmas, wish, happy, new, year

11. AFTER THE PARTY

12. SONG: WE WISH YOU A MERRY CHRISTMAS

10. THE PARTY4º. VOLUME

• Vocabulário: house, garden, swing, tree, hammock, pool; big and beautiful

• Vocabulário: kitchen, bedroom, bathroom, living-room, dining-room, dog house; This is...; Wait a minute, please.

• Vocabulário: dear, love, present, birthday, happy birthday, mom, dad, thank you; green, orange, purple, brown, black, gray, yellow, blue, red, white

• Nomes de animais domésticos: pig, pony, sheep, chicken, chicks, rooster, duck, ducklings e cow• Apresentação dos vocábulos uncle e farm• Pronúncia e entonação por meio de música

• Nomes de frutas: apple, pineapple, grape, orange, watermelon, banana e strawberry• Adjetivos big e small

• Please e thank you• Cognatos: chocolate e vanilla

2. IN MY HOUSE

3. LET’S MIX THE COLORS

5. FRUIT FARM

1º. VOLUME1. WELCOME BACK!

2º. VOLUME4. VINCENT’S UNCLE HAS A FARM!

6. THE ICE CREAM TRUCK

• Nomes de materiais escolares: notebook, pencil, pen, book, backpack, eraser, ruler, pencil case• Apresentação dos vocábulos my, and e da expressão Let’s go shopping• Adjetivo new

• Nomes das atividades esportivas: american football, volleyball, tennis, soccer, judo, swimming, basketball, biking, table tennis, dancing

• Uso da expressão I like..., acompanhada de uma atividade física• Apresentação do vocábulo racket

8. WELCOME TO THE SCHOOL GAMES!

7. BACK TO SCHOOL3º. VOLUME

3º. ANO

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• Nomes das partes do corpo: head, shoulder, knee, toes, foot, feet, leg, arm, hand, hair, eye, ear, mouth, nose• Música convencional da língua inglesa que usa elementos de TPR (Total Physical Response)• Pronúncia e entonação por meio de música• Plural irregular: foot feet

• Locais comuns em cidades: bus stop, supermarket, train station, hotel, school, library, bakery, hospital, flower shop, club, park, forest, house

• Apresentação dos vocábulos: our, town, swimming pool

• Meios de transporte, com a preposição adequada: by car, by bus, by plane, by boat, by truck, by bicycle, by train, by cab (by taxi), on foot

• Lugares: bus station, train station e airport

• Membros da família: mother, father (dad), brother, sister (revisão), cousin(s), aunt, uncle, grandmother, grandfather, grandparents

9. MY BODY

11. THEY ARE GOING ON VACATION!

12. AT GRANDMA’S

10. OUR TOWN4º. VOLUME

3. OLD CLOTHES

1º. VOLUME1. AT THE MUSEUM

2º. VOLUME4. THE FARMER LIKES THE RAIN

• Identificação dos nomes das seguintes peças de roupa: shoes, cap, jacket, coat, sneakers, socks, blouse, T-shirt, jeans, trousers

• Identificação dos adjetivos: old, funny e beautiful• Revisão dos nomes das cores: yellow, blue, green, red, white, orange, purple, white, brown, black

• Identificação dos nomes de alguns materiais escolares, tais como: paints, scissors, colored pencils, colored pens, pencil sharpener, paper, glue, brush

• Revisão dos números e nomes das cores: yellow, blue, green, red, white, orange, purple, white, brown, black• Revisão dos materiais escolares já conhecidos: notebook, pencil, pen, book, backpack, eraser, ruler, pencil case

2. THE STUDIO

• Leitura de textos para compreensão geral da mensagem• Fala, identifi cação e escrita dos seguintes vocábulos: polar bear, penguin, farmer, children, plants, snow, rain,

sunshine• Identifi cação de estruturas para a descrição do clima “It’s warm, cold and raining”• Identifi cação de estruturas para expressar gosto ou desgosto “I like...”; “I don’t like...”

• Identificação de nomes de frutas, animais, números (eleven e twelve) e cores• Revisão dos seguintes grupos de vocabulários: partes da casa, cidade, corpo, meios de transporte, material escolar,

esportes e membros da família

4º. ANO

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5. ON SATURDAYS, I GO SWIMMING

• Revisão de vocabulário já conhecido: library, supermarket, club, park, forest, museums, (go) shopping, swimming, baseball, tennis, biking, soccer, pictures

• Emprego do novo vocabulário: restaurant, riding, horses, beauty shop, walk, skateboarding, theater, movies• Identifi cação dos verbos: go, play, visit, like• Emprego da estrutura “What do you do at the weekends?” e das expressões “On Saturday”; “On Sunday”

• Emprego de good morning, good afternoon, good evening e good night • Identifi cação de morning, afternoon, evening, night e seus signifi cados na língua inglesa• Emprego de “It’s ____ o’clock”

6. GOOD EVENING AND GOOD NIGHT

8. SMALL WORLD THEME PARK

9. FOOD AROUND THE WORLD

7. THE CALENDAR

10. SAFARI IN AFRICA

3º. VOLUME

4º. VOLUME

• Compreensão de texto auditivo• Nome das letras do alfabeto em inglês• Apresentação do algarismo 0 (zero)• Dias da semana

• Vocabulário referente a lugares: city, fi eld, island, (frozen) lake, mountain, river, road, village, waterfall, map, (main) street, square, restaurant, forest, pyramid, bridge, rollercoaster, tower

• Uso dos seguintes adjetivos para descrição de atividades: fun, great, boring• Identifi cação de expressões, como: “Let’s go to...”, “Let’s visit...”• Formulação de perguntas e respostas sobre localização: “Where is it?”; “Where is...?”; “It’s in front of”; “It’s on” • Nomes de países na língua inglesa

• Emprego dos verbos eat e drink• Identifi cação do nome das refeições: breakfast, lunch e dinner• Vocabulário referente a comidas: eggs, sausages, coffee, hamburger, hot dog, French fries, orange juice, soft drink,

fi sh, chips, tea, milk, toast, jam, butter, sandwiches, cucumber, soup, rice, pasta, pizza• Nomes de países na língua inglesa• Aspectos culturais gastronômicos de diversos países

• Pronome demonstrativo: that• Pergunta para resposta sim/não: “Is that a giraffe?”• Pergunta para se certifi car de uma informação: “Are you sure?” • Vocabulário referente a animais selvagens da África: giraffe, elephant, buffalo, lion, leopard, gazelle, cheetah, rhino,

hippo, crocodile, zebra, monkey, baboon

11. WHAT I WANT TO BE

• Formulação de perguntas e respostas: “What do you want to be?”; “I want to be a...”• Vocabulário relacionado a profi ssões: doctor, stewardess, pilot, photographer, scientist, engineer, teacher, chef, singer,

basketball player, actor, actress

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• Revisão de vocabulário estudado desde o 2 .º ano

12. MY FAVORITE WORDS IN ENGLISH

3. FOUR SEASONS

1º. VOLUME1. MAKE A STORY: OUR HOLIDAYS

2º. VOLUME4. THE ROBBER IS WEARING A BLACK SWEATER

• Nomes das estações do ano• Vocabulário: holidays, swimming pool, barbecue, ice cream, trees, red, cold, air, sky, grey, beautiful, freezing, wind,

snow, cold, dark, playing, flowers, nature, life, wonderful

• Meses do ano• Estrutura da frase “When is your birthday?”, com o pronome interrogativo “when” indicando tempo

2. MY BIRTHDAY IS IN NOVEMBER

• Revisão de vocabulário relativo a roupas: shoes, cap, jacket, coat, sneakers, socks, blouse, T-shirt, jeans, trousers

• Apresentação de vocabulário novo: shirt, sweater, shorts, skirt, dress, hat, glasses, handbag, scarf, belt, glove• Reconhecimento e uso da estrutura “He/She’s wearing a/an...”

• Retomada de vocabulário selecionado das séries anteriores: beach, farm, amusement park, bicycle, train, car, river, rollercoaster, island, Saturday, Sunday, basketball, soccer, tennis, sausages, French fries, eggs, orange juice, gazelle, giraffe, hippo, snow, rain, sunshine

5. LET’S GO OUT!

• Adjetivos e preposições opostos: with/without; cool/boring; in/out; on/under; yes/no; possible/impossible; thin/fat; big/small; tall/short; young/old; happy/sad

• Trabalho com as estruturas: “Would you like a/some…?”; “Yes, please”; “No, thank you” • Vocabulário novo: fi reworks, barbecue, fl ags, corn on the cob, apple pie, apple juice, OJ (orange juice)

6. 4TH OF JULY

8. HOW MANY SNEAKERS DO YOU HAVE?

7. DO YOU LIKE THIS HOUSE?3º. VOLUME

• Identificação da estrutura “Do you like...?” para a formulação de perguntas• Identificação das estruturas “Yes, I like it” e “No, I don’t like it” para a formulação de respostas• Emprego dos adjetivos: too big, too small, too dark, too far away

• Identificação dos numerais cardinais até 100 (fala e escrita)• Revisão de vocabulário selecionado (roupas, brinquedos e material escolar)

5º. ANO

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REFERÊNCIAS

BEAL, Pamela; NIPP, Susan. Wee sing: children’s songs and fingerplays. Los Angeles: Price Stern Loan, 1979.

BROWN, H. Douglas. Teaching by principles: an interactive approach to language pedagogy. New Jersey: Prentice Hall Regents, 1994.

CELCE-MURCIA, Marianne; MCINTOSH, Lois. Teaching english as a second or foreign language. Rowley, Massachusetts: Newbury House Publishers, 1979.

ELLIS, Rod. Understanding second language acquisition. Oxford: Oxford University Press, 1985.

HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching. London: Longman, 1991.

PHILLIPS, Sarah. Young learners: resource books for teachers series. Oxford: Oxford University Press, 1997.

RICHARDS, Jack C.; RODGERS, Theodore S. Approaches and methods in language teaching. Cam-bridge: Cambridge University Press, 1986.

ROACH, Peter. English phonetics and phonology: a pratical course. 2nd ed. Cambridge University Press, 1991.

WRIGHT, Andrew. 1000 + pictures for teachers to copy. Harlow: Longman, 1996.

• Exploração das perguntas: “What’s your (new) telephone number/address?”• Vocabulário: dancing, music, fi reworks, barbecue, beverages, moving truck, boxes, address, telephone number• Retomada de números e do alfabeto em inglês

9. CECILE’S GREAT-AUNT HAS A BIG HOUSE

12. FAREWELL PARTY

10. WHERE IS THE CAT?4º. VOLUME

• Revisão de nomes de cômodos da casa • Vocabulário referente ao mobiliário da casa: table, chair, sofa, bed, chest of drawers, drawers, bookcase, wardrobe,

cupboard, night table, armchair, bathtub

• Retomada de perguntas com “Where is the...?”• Apresentação de perguntas com “Is it + preposição + the + lugar”• Exploração de respostas com “It’s + preposição + the + móvel, brinquedo, etc.”• Retomada das preposições: after, before, in, on, under• Apresentação das preposições: behind, in front of, between, next to, over

11. MY TOOTH HURTS!

• Estrutura das frases “My... (parte do corpo)... hurts!” e “I have a... (doença)”• Reconhecimento da pergunta: “Do you have a... (doença)?”• Exploração da possibilidade: “Maybe you have a/the...”• Retomada de algumas partes do corpo• Apresentação de algumas partes do corpo: tooth, head, ear, nose, throat• Reconhecimento de nomes de alguns sintomas e doenças: toothache, sore throat, fever, earache, headache, fl u