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DIRETORIA DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, INDUSTRIAL E DE SERVIÇOS DE MONTES CLAROS
PRESIDENTEGeraldo Eustáquio Andrade Drumond
VICE-PRESIDENTEAdauto Marques Batista
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS COMERCIAISSérgio Danilo Gonçalves Terence
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS INDUSTRIAISJoão Paculdino Ferreira
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSAdriano Becattini de Miranda
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS MICRO E PEQUENAS EMPRESASErnandes Ferreira da Silva
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS ECONÔMICOSGeraldo Matos Guedes
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS CONTÁBEIS E JURÍDICOSEdenilson Durães de Oliveira
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS DE AGRONEGÓCIOSGilberto Gualter dos Santos
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS COMUNITÁRIOSMarcelo Zuculin Júnior
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS DE GESTÃO AMBIENTALJúlius César Denucci
VICE-PRESIDENTE PARA ASSUNTOS ADMINISTRATIVOSRenato Antônio Silva Tupinambá
DIRETOR-SOCIALFernando Ferreira Deusdará
1º TESOUREIRO 2º TESOUREIROJosé Argemiro dos Santos Victor Hugo Marques Pina
SECRETÁRIO-GERAL 2º SECRETÁRIORita de Cássia Oliveira Bichara Edilson Carlos Torquato
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Montes Claros, 2008
Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros
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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Catalogação: Biblioteca Central Professor Antônio Jorge.
CONSELHO DIRETORAntônio Silvério Paculdino Ferreira - Presidente
Alexandre Pires Ramos - Vice-PresidenteAntonio Henrique SaporiAriovaldo de Melo FilhoCésar Silva Campanate
Edgar Santos FilhoEsmeraldo Pizarro
Evandro Magalhães DantasFernando Martins de Carvalho
Gilson Rodrigues PinhoHélder Silva Melo
José André Coimbra SobrinhoJosé Carlos Nogueira Gontijo
José Geraldo Fernandes SantosMarcos Fábio Martins de OliveiraNewton Carlos Amaral Figueiredo
Ronan de Freitas PereiraRuy Sérgio D´AngelisSérgio Luiz da Silva
CONSELHO FISCALAyer David Cerqueira - Efetivo
José Ildeumar Soares Pereira - EfetivoRonaldo Eustáchio David Alcântara - Efetivo
José Gilson Veloso Caldeira - SuplenteMarcelo José Martins Furtado de Souza - Suplente
CONSELHO SUPERIORDavid William Crosland Guimarães - Presidente
Valdir Veloso Figueiredo - Vice-PresidenteFernando Ferreira Deusdará
Alexandre Pires RamosJayme Crusoé Loures de M. Meira
João Bosco Martins de AbreuJamil Habib Curi
Alberto Celestino Ferreira
Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros.Montes Claros : potencialidades / Associação Comercial, Industrial
e de Serviços de Montes Claros. – Montes Claros : Unimontes, 2008.80 p. : il.
1. Montes Claros (MG) – Potencialidades. 2. Montes Claros (MG) – Desenvolvi-mento social. 3. Montes Claros (MG) – Desenvolvimento econômico. I. Título
CDD 330
A849m
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REITORPaulo César Gonçalves de Almeida
VICE-REITORJoão dos Reis Canela
CONSELHO EDITORIALMaria Cleonice Souto de Freitas
Reivaldo CanelaRosivaldo Antônio Gonçalves
Sílvio Fernando Guimarães de CarvalhoWanderlino Arruda
DIRETOR DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÕESGiulliano Vieira Mota
DIRETOR DA IMPRENSA UNIVERSITÁRIAHumberto Velloso Reis
REVISÃOMaria Telma Ramos Beckhauser
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS - UNIMONTES
Copyrigth © : Universidade Estadual de Montes Claros
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EQUIPE TÉCNICA:
COORDENAÇÃO GERAL:Geraldo Eustáquio Andrade Drumond
Presidente
CONSULTORIA RESPONSÁVEL:Ada Consultoria & Negócios – Strateg Sociedade Simples Ltda.
CONSULTORES:Aloysio Afonso Rocha Vieira
Economista – CORECON 4632-10a MG
Geraldo Matos GuedesVice-Presidente para Assuntos Econômicos
ELABORAÇÃO
Coordenação-GeralGeraldo Eustáquio Andrade Drumond
ColaboraçãoNágila Almeida
Projeto Gráfico/ DiagramaçãoMaria Rodrigues Mendes
Capa/ IlustraçõesClésio Robert
FotosFábio MarçalMarco Hiran
Impressão e AcabamentoImprensa Universitária
Campus Universitário Professor Darcy RibeiroMontes Claros - MG
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1. Localização da Cidade de Montes Claros no Norte de Minas..........................................................................................
2. Guia Rodoviário da Região Sudeste....................................................................................................................................
3. Localização da Cidade de Montes Claros...........................................................................................................................
MAPMAPMAPMAPMAPASASASASAS
1. IPC – Índice de Potencial de Consumo, Montes Claros, 2008.........................................................................................
2. Distribuição Setorial das Empresas, Montes Claros, 2007..............................................................................................
3. Distribuição das Empresas por Setor, Montes Claros, 2007...............................................................................................
4. Potencial de Consumo, em reais, Montes Claros, 2007...........................................................................................................
5. População dos Dez Maiores Municípios Mineiros.............................................................................................................
6. Distância de Montes Claros para Principais Capitais..............................................................................................................
7. Municípios mais importantes da Região, Arranjos Produtivos e sua distância de Montes Claros...............................
8. Capacidade Instalada de Energia Elétrica............................................................................................................................
9. Número de Empregos Formais em 31 de Dezembro de 2006........................................................................................
10. Variação do Emprego Formal em 31 de Dezembro Entre 2005 e 2006........................................................................
11. Remuneração Média de Empregos Formais em 31 de Dezembro de 2006................................................................
12. Flutuação do Emprego Formal de Jan/2007 até Dez/2007................................................................................................
13. Salário Médio de Admissão em Jan/2007 até Dez/2007.......................................................................................................
QUADROSQUADROSQUADROSQUADROSQUADROS
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1. Montes Claros – População Total e Estimada 2000-2007........................................................................................................
2. Montes Claros – População por Situação de Domicílio, 1991 e 2000............................................................................
3. Montes Claros – População Distribuída por Faixa Etária, 2001.......................................................................................
4. Montes Claros - Índice de Desenvolvimento Humano – IDH (1991, 2000)...........................................................................
5. Montes Claros - Consumo de Energia Elétrica em Mwh: 1999 a 2005..............................................................................
6. Montes Claros – Número de Consumidores de Energia Elétrica 1999 a 2005..................................................................
7. Montes Claros – Volume de Lixo Gerado (Média Mensal de 1997 a 1999)............................................................................
8. Montes Claros – Serviços de Saúde 2005.............................................................................................................................
9. Montes Claros – Equipamentos de Saúde 2005..................................................................................................................
10. Ensino Montes Claros – Matrículas, Docentes e Rede Escolar 2006..............................................................................
11. UNIMONTES Em Números – 2004 a 2007..........................................................................................................................
12. Montes Claros – Taxa de Empreendedorismo......................................................................................................................
13. Montes Claros – Índice de Qualidade Institucional Municipal.........................................................................................
14. Montes Claros – Adensamento Empresarial – 2005..........................................................................................................
15. Montes Claros – Finanças Públicas – Receita x Dívida: 2004 a 2007..............................................................................
16. PIB PM e Constante de Montes Claros: 1995 a 2004...........................................................................................................
17. Taxas de Crescimento Anual, IPCA e Taxa de Crescimento Real do PIB em Montes Claros (1995-2004)......................
18. Taxa de Crescimento do PIB Real do Brasil e de Montes Claros (1995-2004)...................................................................
19. Valor Adicionado (PIB) e Percentual por Setores em Montes Claros...................................................................................
20. PIB Per Capita a Preços Correntes em Montes Claros (1995-2004).................................................................................
21. PIB Per Capita a Preços Constantes em Montes Claros (1995-2004)................................................................................
LISTLISTLISTLISTLISTA DE TA DE TA DE TA DE TA DE TABELASABELASABELASABELASABELAS
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1 APRESENTAÇÃO..........................................................................................................................................................................
1.1 A cidade de Montes Claros.......................................................................................................................................................
1.2 A ACI...........................................................................................................................................................................................
2 A HISTÓRIA DE MONTES CLAROS..................................................................................................................................................
3 COMPETITIVIDADE MUNICIPAL.....................................................................................................................................................
3.1 Potencial de Consumo.............................................................................................................................................................
3.2 População...................................................................................................................................................................................
3.3 Infra-estrutura de Transporte Rodoviário...........................................................................................................................
3.4 Parque Industrial Instalado..................................................................................................................................................
3.5 Infra-estrutura de Saúde.......................................................................................................................................................
3.6 Infra-estrutura Educacional.................................................................................................................................................
3.7 Instituições de Fomento ao Desenvolvimento......................................................................................................................
4 DEMOGRAFIA.............................................................................................................................................................................
5 INFRA-ESTRUTURA E ASPECTOS SOCIAIS.....................................................................................................................................
5.1 Aspectos Físicos (Clima, Solo, Hidrografia).............................................................................................................................
5.2 Qualidade de vida...................................................................................................................................................................
5.3 Malha rodoviária, ferroviária e aérea......................................................................................................................................
5.4 Comunicação...........................................................................................................................................................................
5.5 Energia.....................................................................................................................................................................................
5.6 Saneamento básico.................................................................................................................................................................
5.7 Saúde.........................................................................................................................................................................................
5.8 Educação................................................................................................................................................................................
5.8.1 Ensino Superior..................................................................................................................................................................
5.8.2 Ensino Fundamental e Médio.............................................................................................................................................
5.8.3 Rede Municipal de Ensino....................................................................................................................................................
5.9 Cultura, lazer e organização sociopolítica.........................................................................................................................
5.10 Segurança Pública.................................................................................................................................................................
5.11 Organismos Públicos.............................................................................................................................................................
5.12 Turismo e Meio ambiente...................................................................................................................................................
6 ECONOMIA MUNICIPAL...........................................................................................................................................................
6.1 Taxa de Empreendedorismo................................................................................................................................................
6.2 Índice de Qualidade Institucional Municipal.....................................................................................................................
6.3 Adensamento Empresarial...................................................................................................................................................
6.4 Arrecadação Municipal.........................................................................................................................................................
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6.5 Comportamento do PIB........................................................................................................................................................
6.6 Parque Industrial, Comércio e Bancos...............................................................................................................................
6.6.1 Principais segmentos industriais........................................................................................................................................
6.7 Principais empreendimentos comerciais..............................................................................................................................
6.8 Agências bancárias.................................................................................................................................................................
6.9 Mão-de-obra e Emprego.........................................................................................................................................................
6.10 Incentivos Fiscais e Financeiros..........................................................................................................................................
6.10.1 Incentivos Municipais..........................................................................................................................................................
6.10.2 Incentivos Estaduais...........................................................................................................................................................
6.10.3 Incentivos Federais............................................................................................................................................................
6.10.3.1 SUDENE.............................................................................................................................................................................
6.10.3.1.1 FNDE...............................................................................................................................................................................
6.10.3.1.2 FNE.................................................................................................................................................................................
6.10.3.2 Banco do Nordeste do Brasil.............................................................................................................................................
7 POTENCIALIDADES......................................................................................................................................................................
7.1 Agroenergia............................................................................................................................................................................
7.2 Biotecnologia.........................................................................................................................................................................
7.3 Educação.................................................................................................................................................................................
7.4 Fruticultura............................................................................................................................................................................
7.5 Pecuária de Corte.....................................................................................................................................................................
7.6 Tecnologia da Informação....................................................................................................................................................
7.7 Têxtil.......................................................................................................................................................................................
7.8 Turismo...................................................................................................................................................................................
7.9 Saúde...........................................................................................................................................................................................
7.10 FENICS - Um Caso Ímpar de Oportunidade.............................................................................................................................
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................................................................
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1.1 A CIDADE DE MONTES CLAROS:1.1 A CIDADE DE MONTES CLAROS:1.1 A CIDADE DE MONTES CLAROS:1.1 A CIDADE DE MONTES CLAROS:1.1 A CIDADE DE MONTES CLAROS:
Montes Claros se caracteriza como Pólo SocioeconômicoRegional, capaz de influir na orientação e expansão doprocesso de desenvolvimento das regiões norte de Minase parte do Vale do Jequitinhonha.
Um dos principais municípios integrantes da Região Mi-neira do Nordeste – RMNE, Montes Claros sempre se cons-tituiu no principal centro urbano de referência da popu-lação desta área. A grande transformação da cidade e daprópria RMNE se deu através dos incentivos fiscais daSUDENE – Superintendência de Desenvolvimento do Nor-deste. Incentivos que propiciaram modificações estrutu-rais na realidade do município, determinando fluxos in-ternos de pessoas, hábitos, capital e tecnologia, aproxi-mando Montes Claros dos demais centros produtores econsumidores do país.
A implantação de projetos de alta tecnologia fomenta ofluxo de migração de recursos humanos especializados,ao mesmo tempo que funciona como atração para aspopulações rurais e urbanas da região, que devido aoprocesso de concentração da propriedade rural e do es-trangulamento de pequenas propriedades, passam a de-mandar sobretudo em Montes Claros, melhores condi-ções de vida.
A intensificação do processo de industrialização a partirda década de 1960 com o advento da SUDENE proporci-onou ao longo dos anos, a alavancagem dos indicadoressocioeconômicos da cidade de Montes Claros, que, nosúltimos anos, se consolida como pólo de atração destedesenvolvimento, através de investimentos focados nãoapenas na pecuária e indústria, como outrora, mas tam-bém no setor terciário com a intensificação do comérciolocal e da prestação de serviços. Destaque, nesse último
APRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAPRESENTAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃO
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caso, para a consolidação de um pólo educacional deensino superior e de saúde na cidade, através da atraçãode usuários e clientes nesses dois segmentos de toda aregião e de outros Estados do Brasil. Como será demons-trado adiante, Montes Claros é hoje referência regional eestadual em termos de educação superior e acesso aosserviços de saúde pública e privada.
Gravita em torno de Montes Claros uma população apro-ximada de 2 milhões, oriunda das demais cidades quecompõem o Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, bemcomo cidades do Sul do Estado da Bahia. Toda esta po-
pulação se constitui em mercado consumidor potencialdos bens e serviços que são diariamente disponibilizadospela economia local.
Com 352.384 habitantes1, o município de Montes Clarosestá localizado na Região do Alto Médio São Francisco, aoNorte do Estado de Minas Gerais, possuindo área total de3.582 Km2; a sede ocupa 97 Km2.
Montes Claros possui 10 distritos, a saber: Aparecida doMundo Novo, Canto do Engenho, Ermidinha, Miralta, NovaEsperança, Panorâmica, Santa Rosa de Lima, São Pedro dasGarças, São João da Vereda e Vila Nova de Minas.
MAPA 1 – Localização da Cidade de Montes Claros no Norte de Minas
1 População estimada para o ano de 2007 – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2006 - IBGE.
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1.1 A ACI Montes Claros:1.1 A ACI Montes Claros:1.1 A ACI Montes Claros:1.1 A ACI Montes Claros:1.1 A ACI Montes Claros:
Desde a sua fundação, em 31 de dezembro de 1949, aAssociação Comercial, Industrial e de Serviços de Mon-tes Claros – ACI - tem sido a mais forte e representativadas associações profissionais e econômicas do norte deMinas. Sempre envolvida com as questões políticas e ad-ministrativas da cidade, trabalha para trazer o desenvol-vimento e o progresso para Montes Claros.
A ACI é uma associação civil, sem fins lucrativos, que visapromover o desenvolvimento, o progresso e o bem-estar,debater os problemas econômico-sociais de interesse deseus associados e da comunidade, defender a empresaprivada, a livre concorrência, a legitimidade do lucro e,por fim, representar e fortalecer as classes que congrega.
Nos últimos anos, a ACI coloca-se à frente de seu tempocom propostas e idéias inovadoras. A entidade se organi-za, propõe planos estratégicos e traça linhas importantesno desenvolvimento socioeconômico. Unir poder priva-do, público e sociedade organizada em prol desse desen-volvimento é, sem dúvida, um passo a mais para a realiza-ção de um objetivo: a força motivacional que impulsionaempreendedores rumo ao sucesso.
Em 2007, a ACI registrou um marco em sua históriaatravés de grandes avanços. Graças ao espírito de coo-peração e luta da equipe, composta pela diretoria, fun-cionários e parceiros – órgãos de fomento e imprensa.Aos associados, a ACI presta serviços exclusivos em vá-rias demandas.
Serviços prestados atualmente pela ACI a seus associadose à comunidade:
Núcleo de Excelência em Treinamento – NET: O Nú-cleo de Excelência em Treinamento – NET - é o resulta-do de uma parceria entre a ACI e a empresa Equilíbrio.Com o foco no desenvolvimento de pessoas e organi-zações, o NET oferece cursos, palestras, seminários edebates que abordam temas como: dinâmicaorganizacional, motivação e liderança, gestão do co-nhecimento, gestão empresarial, contabilidade e finan-ças, marketing, atendimento ao cliente, dentre outros.
Cursos de Especialização: tem o objetivo de possibi-litar aos empresários e profissionais graduados o aces-so à capacitação especializada em áreas como Adminis-tração Estratégica, Gestão Ambiental,Empreendedorismo e Recursos Humanos, através deparceria com centros universitários.
Programa de Complementação Educacional – PROE –é um mecanismo considerado ideal para a integraçãoentre instituições de ensino, estudantes e empresas. Per-mite ao empresário cumprir seu papel social e oxigenarsua empresa com os conhecimentos dos estagiários con-tratados. O PROE possui convênio com faculdades e es-colas de ensino médio, além de centenas de empresas. Acontratação de estagiários intermediada pelo PROE apre-senta vantagens como a não criação de vínculoempregatício proporciona um excelente meio de quali-ficação profissional e permite ao empresário cumprirseu papel social.
Departamento Comercial – através de várias e im-portantes parcerias firmadas, o Departamento Comer-cial disponibiliza aos seus associados, familiares e fun-cionários uma diversificada gama de produtos e servi-ços. O objetivo é integrar negócios, lazer e entreteni-mento à indústria, ao comércio e aos prestadores deserviços de Montes Claros. Entre os produtos, desta-cam-se: planos de saúde; cursos de inglês e espanhol;habilitação ou renovação da CNH em suas categorias A,B, C, D ou E; pesquisas de mídia, mercado e política;abertura de contas correntes, cheque especial, cartõesde crédito e empréstimos com desconto em folha; pa-cotes turísticos, clube, cartões convênio para controlede frota, farmácia, premiação; descontos em faculda-des entre outros.
Assessorias e Consultorias: a ACI disponibiliza os ser-viços de assessoria, consultoria e advocacia em matériaempresarial (áreas tributária, comercial, cível e traba-lhista). As condições são especiais para os associados,garantido aos mesmos o acesso rápido e fácil às infor-mações jurídicas mais relevantes ao empreendimento.
Rede Mineira de Proteção ao Crédito – RMPC: oferece
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acesso às informações, permitindo ao associado con-sultar banco de dados da SERASA e EQUIFAX perma-nentemente atualizados em vários pontos do país, cominformações sobre ações, concordatas, falências, pro-testos, cheques sustados, roubados, cancelados e ex-traviados e registros de inadimplência, aumentando,assim, a sua segurança na oferta de produtos e servi-ços.
Planejamento e Projetos: serviço especializado emAssessoria Técnica Econômico-Financeira na elabora-ção de projetos e no auxílio à tomada de decisões deinvestimento em empreendimentos de diversos segmen-tos e portes. Em parceria com Bancos Oficiais, é ofere-cida assessoria quanto às linhas de crédito disponíveispara investimento e capital de giro. O setor oferece,ainda, serviço de apoio aos empresários de todo o paíssobre incentivos de ordem municipal, estadual e fede-ral, inclusive da SUDENE.
SICOOB CREDINOSSO: Cooperativa de Crédito dosPequenos Empresários, Microempresários eMicroempreendedores do Norte de Minas Ltda., filiadaao sistema SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, fundada emmaio de 2004, sendo a primeira cooperativa de créditomultisetorial autorizada pelo Banco Central, em MinasGerais. Atende a todos os segmentos empreendedoresda economia regional, ou seja, comercial, industrial,produção rural e prestação de serviços em geral, abran-gendo inclusive os profissionais liberais.
A ACI disponibiliza ao seu associado e comunidade mo-derna infra-estrutura para a realização de atividades comotreinamentos, cursos e palestras, além de workshops, se-minários e reuniões de negócios. A entidade organizaencontros de negócios para divulgar produtos regionais,propaga as oportunidades da região para “joint ventures”com grupos nacionais e internacionais e captação de in-vestimentos com o objetivo de aumento da geração denegócios e empregos em Montes Claros.
MISSÃOMISSÃOMISSÃOMISSÃOMISSÃO VISÃOVISÃOVISÃOVISÃOVISÃO
Ser reconhecida pelo segmento empresarial comoentidade que o representa e busca soluções para odesenvolvimento de seus negócios.
Promover, desenvolver e representar o segmentoempresarial, contribuindo com produtos e soluções parao êxito de seus negócios.
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No início da colonização brasileira, que se iniciou porvolta de 1530, os colonizadores trouxeram da Ilha daMadeira, uma possessão portuguesa existente no Ocea-no Atlântico, as primeiras cabeças de gado, que seriamcriadas nas fazendas dos primeiros proprietários das Ca-pitanias Hereditárias, alcançando algumas décadas de-pois, em função da expansão da atividade, o vale do RioSão Francisco, região de bons pastos e água em abun-dância.
A atividade pecuária fez surgir dois grandes potenta-dos, o da Casa da Torre, de Francisco Garcias Dias D’Ávila,e o da Casa da Ponte, de Antônio Guedes de Brito. Oprimeiro levou os seus domínios desde o Rio Salitre atéa foz do Rio São Francisco. O segundo teve os seus do-mínios desde o Rio Salitre até o médio São Francisco,buscando principalmente o vale do Rio Verde Grande,afluente do Rio São Francisco, e o vale do Rio Gorutuba,afluente do rio Verde Grande, pois os vales destes doisrios ficavam distantes da área de conflito entre os colo-nizadores e os indígenas que habitavam a região.
Várias nações indígenas ocupavam a região por onde seexpandiu a atividade pecuária, ofereceram forte resis-tência aos colonizadores, principalmente a nação Cariri.
No último decênio do século XVII, com ajuda do gover-nador da Bahia, que contratou os bandeirantes paulistasMatias Cardoso e Antônio Gonçalves Figueira, egressosda Bandeira de Fernão Dias Paes Leme, os conflitos comos indígenas foram eliminados via extermínio e aprisio-namento de indígenas.
Matias Cardoso e Antônio Gonçalves Figueira, durante acampanha de combate aos indígenas, ficaram conhecen-do a vasta região do vale do Rio São Francisco e de muitosdos seus tributários. Os dois resolveram se fixar na região,onde os currais se expandiam. Matias Cardoso se estabele-ceu nas margens do Rio São Francisco, onde firmou-secomo fazendeiro e fundou vários povoados. Já AntônioGonçalves Figueira procurou o vale do Rio Verde Grandepara se estabelecer. Pelo alvará de abril de 1707, obteve asesmaria de uma légua de largura por três de comprimen-to, que constituiu a Fazenda de Montes Claros.
A HISTÓRIA DE MONTES CLAROSA HISTÓRIA DE MONTES CLAROSA HISTÓRIA DE MONTES CLAROSA HISTÓRIA DE MONTES CLAROSA HISTÓRIA DE MONTES CLAROS
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Os então fazendeiros construíram engenhos, plantaramroças e criaram muito gado. Para comercializar o gadoe os produtos agrícolas de suas fazendas, como grãos, arapadura e a aguardente, o bandeirante Antônio Gon-çalves Figueira construiu vários caminhos que levavamà região do São Francisco, à região mineradora e aorecôncavo baiano. Dentre elas, Gonçalves Figueira, paraalcançar mercado para o gado, construiu estradas paraTranqueiras, na Bahia, e para o Rio São Francisco. Eragrande o seu interesse de expansão do comércio de ga-dos, com isto, procurou ligar-se ao Rio das Velhas e tam-bém à Pitangui e Serro. A região foi se povoando e aFazenda de Montes Claros transformou-se no maior cen-tro comercial de gado no Norte de Minas Gerais e em umgrande entroncamento viário, pois quem vinha da regiãomineradora, principalmente de Diamantina, com destinoao sertão do Rio São Francisco e às terras de Goiás, tinhaque passar por Montes Claros.
Foram a carne do rebanho bovino, os cereais, a rapadurae a aguardente produzidos nas fazendas dos Montes Cla-ros que mitigaram a fome dos mineradores.
Após o retorno de Antônio Gonçalves Figueira, em mea-dos do século XVII, para o litoral paulista, a fazenda dosMontes Claros ficou abandonada, até que André Gonçal-ves Figueira, um de seus filhos, vendeu a fazenda para osertanejo José Lopes de Carvalho.
José Lopes de Carvalho, após a compra da fazenda dosMontes Claros, mudou a sede para um local próximo aoRio Vieira, afluente do rio Verde Grande, e construiu umacapela bem em frente à sede de sua fazenda, doandoterras à Igreja em troca da autorização para a constru-ção.
Nas terras doadas para a Igreja, em volta da Capela erigidapelo Alferes José Lopes de Carvalho, que recebeu a deno-minação de Nossa Senhora da Conceição e São José, sur-giu o povoado que mais tarde originará a cidade de Mon-tes Claros que já era naquela época um entroncamentoviário por onde passavam várias estradas que demanda-vam para a região norte-mineira e em direção à regiãomineradora e capital da província.
Em 13 de outubro de 1831, uma lei regencial criou omunicípio de Montes Claros das Formigas, transformadoem vila. Tempos depois, através de uma lei provincial, em3 de julho de 1857, a vila ganhou “status” de cidade. Ocomércio crescia, a atividade pecuária se consolidavacomo um dos maiores rebanho bovino da província, sur-giram as escolas, foram instaladas as primeiras indústri-as, constituiu-se a Santa Casa de Misericórdia, chegaramos primeiros médicos, os dentistas, os advogados, os far-macêuticos e os mestres, quase todos eles filhos da terraque saíram para estudar fora, mas retornaram a sua terranatal, depois que receberam os seus diplomas.
Tem-se, assim, a trajetória iniciada pelo próspero Arraialde Formigas, depois Arraial de Nossa Senhora da Concei-ção e São José de Formigas, Vila de Montes Claros deFormigas e, por fim, cidade de Montes Claros.
A cidade progredia e já no início da segunda década doséculo XX, foi instalada em Montes Claros, a primeira com-panhia telefônica. No mesmo decênio, chegava a energiaelétrica. Em meados da década seguinte, a ponta dos tri-lhos da ferrovia chegava à cidade.
Em 1936, iniciou-se a construção do ramal ferroviário deMontes Claros para Monte Azul, que possibilitaria a liga-ção ferroviária da EFCB com a Leste Brasileira, unindo oNordeste brasileiro com a região Sudeste.
Décadas depois, com a priorização do governo brasileiroem desenvolver o transporte rodoviário, Montes Claros énovamente beneficiada com a consolidação de sua malharodoviária, que, para alguns, a coloca como o segundomaior entroncamento rodoviário do Brasil.
No final do século XX e no início do 3º milênio, MontesClaros alcançou o status de uma grande cidade, a 5ª maiorde Minas Gerais em número de habitantes e uma das maisprogressistas do Estado.
Datas importantes e que marcam a história de MontesClaros:
1857 – Elevação à categoria de cidade em 3 de julho(Cidade de Montes Claros)
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1880 – Instalação da primeira fábrica de tecidos (Fábri-ca do Cedro)
1884 – Primeiro jornal impresso (Correio Norte)
1892 – Inauguração do serviço telegráfico
1909 – Criação do primeiro Grupo Escolar (Grupo Esco-lar Gonçalves Chaves)
1912 – Instalação do serviço telefônico urbano
1917 – Inauguração da iluminação elétrica
1926 – Inauguração da Estrada de Ferro Central doBrasil
1938 – Inauguração do serviço de água potável
1949 – Fundação da Associação Comercial
1956 – Instalação do serviço de telefone interurbano;Instalação do 10º Batalhão de Polícia Militar
1959 – Criação da SUDENE em 15/12/1959, pela Lei3.692, que incluiu Montes Claros e mais 41 municípiosnorte-mineiros em sua área de abrangência
1963 – Surgimento da primeira unidade de ensino supe-rior do Norte de Minas, a então Faculdade de Filosofia,Ciências e Letras - FAFIL, tendo como entidademantenedora a Fundação Educacional Luiz de Paula –FELP
1965 – Implantada a primeira unidade de ensino superi-or da Fundação Norte Mineira de Ensino Superior – FUNM,
a Faculdade de Direito – FADIR
1966 – FAFIL se desliga da FELP e passa a integrar aFUNM
1968 – Instalados na FAFIL os cursos de Matemática,Ciências Sociais e Filosofia
1969 – Criada a Faculdade de Medicina – FAMED
1972 – Instalada a Faculdade de Administração e Finan-ças - FADEC, com os cursos de Administração, CiênciasContábeis e Ciências Econômicas
1987 – Começa a funcionar a Faculdade de EducaçãoArtística – FACEART
1989 – Transformação da Fundação Norte-Mineira deEnsino Superior – FUNM na Universidade Estadual deMontes Claros – UNIMONTES
1996 – Lançamento da FENICS em sua primeira edição
2007 – Criação da nova SUDENE pela Lei Complementarnº 125, de 03/01/2007
Início da instalação da fábrica de Biodiesel da Petrobrás
Início das obras de instalação da ETE – Estação de Trata-mento de Esgotos.
***
Nas páginas seguintes, será apresentada a história maisrecente da cidade, sua evolução, suas conquistas, suaeconomia, suas potencialidades.
22
23
24
25
Dentre os 853 municípios que compõem o Estado de Mi-
nas Gerais, Montes Claros se coloca em posição de desta-
que em termos de atratividade e competitividade em rela-
ção às oportunidades de negócio.
Esta condição de atratividade e competitividade é garan-
tida entre outros aspectos, por:
3.1 P3.1 P3.1 P3.1 P3.1 Potencial de Consumootencial de Consumootencial de Consumootencial de Consumootencial de Consumo
Montes Claros foi considerado pelo Atlas do Mercado Brasi-
leiro2, publicado pelo jornal econômico Gazeta Mercantil, o muni-
cípio mais dinâmico do Estado de Minas Gerais e o 27º do Brasil.
As cidades mais dinâmicas são escolhidas entre os 300 muni-
cípios com maiores potenciais do Brasil, utilizando-se os se-
guintes indicadores de dinamismo, com os respectivos pesos:
COMPETITIVIDCOMPETITIVIDCOMPETITIVIDCOMPETITIVIDCOMPETITIVIDADE MUNICIPADE MUNICIPADE MUNICIPADE MUNICIPADE MUNICIPALALALALAL
2 Atlas do Mercado Brasileiro 2008. Publicado pela Gazeta Mercantil, apresenta o perfil socioeconômico de todos os Estados em mapasenriquecidos com dados sobre infra-estrutura, educação, saúde e comércio exterior - além de outros indicadores, entre eles itens comoconsumo de produtos e serviços, com informações detalhadas sobre renda de famílias; informações bancárias; bens de consumo;materiais de construção; aquisição e reforma de imóveis; de veículos; cultura; serviço de saúde e turismo.
Segundo o Atlas do Mercado Brasileiro 2008, Montes Cla-
ros apresenta os seguintes dados que compõem o Índice
de Potencial de Consumo – IPC:
* A Cesta é composta por gastos em: Saúde-Educação-Saneamento-Ciência e Tecnologia-Habitação
IncrementoIPC FlorenzanoPIBDepósitos Bancários + Operações de CréditoCriação de EmpresasLicenciamento de VeículosPopulação“Cesta” de Gastos Municipais Sociais Per Capita*
Peso2121112
QUADRO 1IPC – Índice de Potencial de Consumo
Montes Claros 2008
Fonte: Atlas do Mercado Brasileiro 2008, Gazeta Mercantil
26
A Target Marketing3, em sua publicação “IPC Target 2007
– Brasil em Foco”, também traz o detalhamento setorial e
a estratificação do Potencial de Consumo da cidade de
Montes Claros por Classes Sociais. Estes indicadores es-
tão detalhados nos Quadros 2, 3 e 4, a seguir.
3 Disponível em: <http://www.targetmark.com.br>.
QUADRO 2Distribuição Setorial das Empresas
Montes Claros 2007
QUADRO 3Distribuição das Empresas por Setor
Montes Claros 2007
Fonte: Target Marketing – IPC Target 2007 – Brasil em Foco
Fonte: Target Marketing – IPC Target 2007 – Brasil em Foco
QUADRO 1 - continuação
Fonte: Atlas do Mercado Brasileiro 2008, Gazeta Mercantil
27
QUADRO 4Potencial de Consumo – R$ - Montes Claros 2007
Fonte: Target Marketing – IPC Target 2007 – Brasil em Foco
28
3.2 P3.2 P3.2 P3.2 P3.2 Populaçãoopulaçãoopulaçãoopulaçãoopulação
Montes Claros é o quinto maior município de Minas Ge-rais (Quadro 5), excluída sua Capital, Belo Horizonte. Este
posicionamento irá favorecer a toda uma dinâmica em
termos de investimentos públicos nos níveis estadual e
municipal voltados para a manutenção de uma infra-es-
trutura adequada e que garanta a movimentação produ-
tiva do município.
QUADRO 5População dos Dez Maiores Municípios Mineiros
(Excluída a Capital Belo Horizonte)
3.3 Infra-estrutura de transporte3.3 Infra-estrutura de transporte3.3 Infra-estrutura de transporte3.3 Infra-estrutura de transporte3.3 Infra-estrutura de transporterodoviáriorodoviáriorodoviáriorodoviáriorodoviário
Conforme dados do DER-MG (2002), Montes Claros é o
segundo entroncamento rodoviário nacional. Pelo muni-
cípio, que é servido por Rodovias Federais (BR-125, BR-
365) e Estaduais que também permitem a ligação com
MAPA 2 – Guia Rodoviário da Região Sudeste
outros nodais rodoviários (BR-040, BR-116), transitam
diariamente cerca de 15.000 veículos.
Fonte: IBGE – 2007
29
Cerca de 70% deste movimento é caracterizado pelo trans-
porte de cargas, tendo-se no município um ponto de liga-
ção e escoamento da produção entre as regiões Sul, Su-
deste, Nordeste e Centro-Oeste.
O transporte urbano de passageiros, por sua vez, apre-
senta um fluxo mensal de cerca de 2 milhões de pessoas.
3.4 P3.4 P3.4 P3.4 P3.4 Parque Industrial Instaladoarque Industrial Instaladoarque Industrial Instaladoarque Industrial Instaladoarque Industrial Instalado
O Distrito Industrial de Montes Claros conta com unida-des produtivas importantes para o cenário econômico
nacional e mundial, além do fato de estar instalado próxi-mo à área central da cidade e da Estação de Tratamento
de Esgotos – ETE, o que propicia condições favoráveis àinstalação de empresas com perfil bastante diversificado
em termos de negócio.
Inserida na região Norte de Minas, que integra o denomi-
nado Polígono das Secas, Montes Claros faz parte do raiode atuação da SUDENE e do FINOR desde dezembro de
1959. Até o ano de 2004, a Área Mineira da SUDENE atraiuR$ 7,55 bilhões em investimentos, sendo que, R$1,7 bi-
lhões foram garantidos pelo Fundo de Investimentos doNordeste (FINOR), administrado pelo Banco do Nordeste.
Os projetos implantados na cidade e região foram consi-
derados os de maiores índices de aprovação.
Em Montes Claros, estão situadas empresas dos mais vari-
ados setores produtivos e de amplo destaque, entre elas:
Coteminas: em Montes Claros possui quatro unidades
de produção, de um total de onze, que fabricam e distri-
buem produtos que ostentam conceituadas marcas de
sucesso no mercado. São fios, tecidos, malhas, camisetas,
meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis
para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa
e Mercosul.
Elster Medição de Água S.A. – empresa líder, fabrican-
te de produtos avançados e soluções de medição inteli-
gente. Localizada em Montes Claros, faz parte do Grupo
Elster, a maior empresa mundial em soluções de medição
para água, energia e gás, presente em mais de 38 países
ao redor do mundo.
Lafarge – líder mundial em materiais de construção,
com posições de destaque em todas as suas atividades:
Cimento, Concreto, Agregados e Drywall. Com 71.000
empregados em mais de 70 países. No Brasil, emprega
1,5 mil funcionários em unidades industriais nos Estados
do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia,
Pernambuco e Santa Catarina. A fábrica de Montes Claros
destina-se à produção do cimento Portland.
30
Nestlé – possui unidade de produção de leite
condensado instalada em Montes Claros, constituindo-se
na maior fábrica do gênero no mundo.
Novo Nordisk – farmacêutica dinamarquesa, uma das
principais fabricantes mundiais de insulina e líder no
mercado brasileiro neste segmento, cuja unidade de Mon-
tes Claros inaugurada em 2007 e recebeu investimentos
da ordem de US$ 200 milhões.
Vallée – desde 1978 a empresa, que atua no ramo far-
macêutico, dedica-se à produção de produtos veteri-
nários de praticamente todas as classes, com maior ênfa-
se em animais de produção, onde se incluem bovinos de
corte e leite, ovinos, caprinos, suínos e eqüinos. A Vallée
possui a mais completa linha do mercado no segmento
em que atua.
3.5 Infra-estrutura de Saúde3.5 Infra-estrutura de Saúde3.5 Infra-estrutura de Saúde3.5 Infra-estrutura de Saúde3.5 Infra-estrutura de Saúde
A cidade se constitui em um Pólo de atendimento à saúde,o mais bem aparelhado na área que compreende as cida-des de Salvador-BA, Brasília-DF e Belo Horizonte.
Montes Claros é hoje referência em saúde para o Nortede Minas, Vale do Jequitinhonha e Sul da Bahia em médiae alta complexidade. Muitas das ações desenvolvidasnesse setor hoje são referência para a política de saúde
estadual.
Hospital Aroldo Tourinho
Hospital Universitário Clemente de Faria
31
3.6 Infra-estrutura Educacional3.6 Infra-estrutura Educacional3.6 Infra-estrutura Educacional3.6 Infra-estrutura Educacional3.6 Infra-estrutura Educacional
Na área educacional, especificamente em relação ao ensi-
no superior, Montes Claros vem se destacando e se conso-
lidando em um Pólo Educacional. Além da Universidade
Federal de Minas Gerais com seu Campus Regional – Insti-
tuto de Ciências Agrárias – e da Universidade Estadual de
Montes Claros – UNIMONTES, a cidade conta ainda com
outras sete Faculdades. Na cidade são oferecidos, além de
mais de 40 especialidades na graduação, diversos cursos
de Pós-Graduação em nível de especialização e mestrado.
3.7 Instituições de F3.7 Instituições de F3.7 Instituições de F3.7 Instituições de F3.7 Instituições de Fomento aoomento aoomento aoomento aoomento aoDesenvolvimentoDesenvolvimentoDesenvolvimentoDesenvolvimentoDesenvolvimento
Por ser a principal cidade da Região Norte de Minas, Mon-tes Claros congrega em sua estrutura, as principais insti-tuições públicas estaduais e federais de apoio e incentivoao desenvolvimento com suas Superintendências/Gerên-cias Regionais, destacando-se:
Caixa Econômica Federal;
Banco do Brasil;
Banco do Nordeste;
Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Fran-
cisco – CODEVASF;
Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA;
Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de
Minas Gerais – DER-MG;
Departamento Nacional de Obras contra as Secas –
DNOCS;
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Estado de Minas Gerais – EMATER-MG;
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;
Instituto de Desenvolvimento do Nordeste – IDENE;
Regional Norte – FIEMG;
Instituto Estadual de Floresta – IEF;
Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA;
Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas –
SEBRAE;
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC;
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI;
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR;
Serviço Social do Comércio – SESC;
Serviço Social da Indústria – SESI;
Serviço Social do Transporte – SEST.
32
33
34
35
Quinto município do Estado em termos populacionais,
Montes Claros enquadra-se atualmente nos 2,3% dos
municípios mineiros com população entre 100.000 e
500.000 habitantes, com densidade demográfica de 85,2
hab/Km2. Dos 853 municípios mineiros, 20 enquadram-
se nessa faixa e apenas 3 possuem mais de 500.000 habi-
tantes (IBGE, Censo 2000).
TABELA 1Montes Claros – População Total e Estimada 2000-2007
DEMOGRAFIADEMOGRAFIADEMOGRAFIADEMOGRAFIADEMOGRAFIA
Segundo o IBGE, a proporção de pessoas naturais4 para o
município de Montes Claros segundo o último Censo (Cen-
so de 2000) é de 65%.
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e Projeção da Populaçãodo Brasil 1980-2050
4 Refere-se às pessoas que sempre moraram ou nasceram no município de residência por ocasião do Censo.
No período de 1991-2000, a população de Montes Clarosapresentou taxa de crescimento anual médio da ordemde 2,39%. A taxa de urbanização cresceu 3,44, confir-mando a posição do município como um município ca-racteristicamente urbano.
Além de ser em maior parte urbana, a população de Mon-tes Claros é nitidamente jovem com 55% em condições po-tenciais de atendimento ao mercado de trabalho (dos 18aos 59 anos), conforme demonstrado na Tabela 3.
TABELA 3Montes Claros – População Distribuída por Faixa Etária, 2001
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2001
TABELA 2Montes Claros – População por Situação de Domicílio,
1991 e 2000
Fonte: IBGE
36
37
38
39
5.1 Aspectos Físicos (Clima, Solo,5.1 Aspectos Físicos (Clima, Solo,5.1 Aspectos Físicos (Clima, Solo,5.1 Aspectos Físicos (Clima, Solo,5.1 Aspectos Físicos (Clima, Solo,Hidrografia)Hidrografia)Hidrografia)Hidrografia)Hidrografia)
O município de Montes Claros possui clima característico
do tipo tropical semi-árido, quente e seco.
A cobertura vegetal predominante é a de Cerrado
Caducifólio e Sub-Caducifólio com ligeiras ocorrências
de Cerrado Superemifólio. Ocorrem ainda áreas de tran-
sição Cerrado/Caatinga.
Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
do Estado de Minas Gerais – EMATER, com solos com eleva-
da variação em termos de tipologia – Argiloso Vermelho,
Cambissolo Háplico, Neosolo Quartizarenico, Latossolo Ver-
melho, Latossolo Vermelho Amarelo, Neossolo Litolito –,
Montes Claros apresenta precipitação média anual de 1.060
mm concentrados no período de outubro a março e tempe-
ratura média anual de 24,2 ºC.
A localização na Região do Alto Médio São Francisco, em
específico na Bacia do Rio Verde Grande, dota o municí-
pio de diversos cursos d’água com regime perene e semi-
perene, destacando-se: Rio Verde Grande, Rio do Sítio,
Rio do Peixe, Rio Vieira, Córrego dos Bois, Córrego do
Cedro, Rio Canoas, Ribeirão Traíras, Rio Pacuí, Rio São
Lamberto, Riachão, Rio do Vale e Rio Pradinho.
5.2 Qualidade de Vida5.2 Qualidade de Vida5.2 Qualidade de Vida5.2 Qualidade de Vida5.2 Qualidade de Vida
No período 1991-2000, o Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDH-M) de Montes Claros cresceu
8,60%, sendo a Educação, a dimensão que mais contri-
buiu para este crescimento com 42,2%, seguida pela Ren-
da com 33,2% e pela Longevidade com 24,6%.
Nesse período, o hiato de desenvolvimento humano –
distância entre o IDH do município e o limite máximo do
IDH (1 – IDH) foi reduzido em 22,2%.
Tomando como referência o IDH de 2000, Montes Claros
se posiciona entre as regiões consideradas de médio de-
senvolvimento humano, segundo a classificação do Pro-
grama das Nações Unidas para o Desenvolvimento –
PNUD, ocupando a 969 a posição no ranking nacional e a
101 a posição no ranking estadual.
TABELA 4Montes Claros – Índice de Desenvolvimento Humano –
IDH (1991, 2000)
INFRAINFRAINFRAINFRAINFRA-ESTRUTURA E ASPECT-ESTRUTURA E ASPECT-ESTRUTURA E ASPECT-ESTRUTURA E ASPECT-ESTRUTURA E ASPECTOS SOCIAISOS SOCIAISOS SOCIAISOS SOCIAISOS SOCIAIS:::::
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano no Brasil
5.3 Malha rodoviária, ferroviária e5.3 Malha rodoviária, ferroviária e5.3 Malha rodoviária, ferroviária e5.3 Malha rodoviária, ferroviária e5.3 Malha rodoviária, ferroviária eaéreaaéreaaéreaaéreaaérea
De acordo com a sua localização geográfica e o cresci-
mento do sistema viário, o Plano Rodoviário Nacional clas-
sificou a cidade de Montes Claros, como o “2º maior En-
troncamento Rodoviário” do país.
O município se liga ao restante do país através dos se-
guintes meios de transporte: aéreo, ferroviário e rodovi-
ário, com predominância deste último.
Localizado a 7 Km da cidade, na região Nordeste, o Aero-
porto de Montes Claros conta com 2.100/45 metros de
extensão, com pista toda asfaltada, comportando aero-
naves de grande porte e operando diariamente das 6 horas
40
da manhã às 22 horas.
Transferido para a Empresa Brasileira de Infra-estrutura
Aeroportuária – INFRAERO em 31 de março de 1980, o
aeroporto de Montes Claros está homologado pelo Mi-
nistério da Aeronáutica.
Atualmente, o transporte aéreo em Montes Claros é servi-
do pela Trip Linhas Aéreas que opera vôos diários para
Belo Horizonte, São Paulo, Salvador e outras cidades do
interior mineiro.
No transporte ferroviário, Montes Claros é servido pela
Ferrovia Centro Atlântica, com o transporte de cargas.
Recebe óleo díesel, gasolina, álcool de Belo Horizonte,
sendo o mesmo repassado para o consumo interno.
Em termos de distâncias ferroviárias, Montes Claros loca-
liza-se a 420 Km de Belo Horizonte e 1.100 Km de Salva-
dor.
O transporte rodoviário é intensamente utilizado em fun-
ção da estrutura da malha viária existente. A cidade é
atendida por cerca de 10 empresas intermunicipais ope-
rando em seu Terminal Rodoviário com linhas diárias para
as principais cidades do Brasil.
O transporte coletivo urbano é atendido por duas em-
presas, com 36 linhas e 96 veículos, com uma vazão men-
sal aproximada de 2.000.000 de passageiros. Em 2008, a
partir de novo processo licitatório, esta estrutura será
ampliada em termos de linhas e veículos, com integração
e melhoria da qualidade dos serviços prestados.
Como complemento a cidade conta com uma ampla frota
de táxis distribuída em 11 pontos.
O transporte de cargas e valores é servido por empresas
atuantes no município, em número superior a vinte, en-
tre elas:
Accord Express Distribuição e Logística Ltda;
Centralminas Transportes e Serviços;
Expresso Elias Mudanças;
Expresso Venice Ltda;
Linx Transportes Ltda;
Movimentar Transportes e Serviços Ltda;
Mudanças Pioneira Ltda;
Pitangui Cargas e Serviços Ltda;
Somudanças;
Temoc Transportes e Serviços Ltda;
Transnorte Cargas e Encomendas Ltda;
Transportadora Eficaz Ltda;
Transportadora Januária Ltda;
Brasil Car Transportadora de Veículos;
Prosegur Brasil S/A Transportadora de Valores e Segu-
rança;
Rodoban Segurança e Transporte de Valores Ltda.
A cidade possui concessionárias de veículos de marcas
nacionais (Ford, Chevrolet, Fiat e Volkswagen) e importa-
das (Nissan, Mitsubishi, Honda, Toyota), além de locado-
ras de veículos locais e franqueadas de empresas nacio-
nais.
41
MAPA 3 – Localização da Cidade de Montes ClarosFonte: Prefeitura Municipal de Montes ClarosDisponível em: <http://www.montesclaros.mg.gov.br/cidade/chegar.htm>
QUADRO 6Distância de Montes Claros para Principais Capitais
Fonte: DER-MG
42
QUADRO 7Municípios mais importantes da Região, Arranjos Produtivos e sua distância de Montes Claros
5.4 Comunicação5.4 Comunicação5.4 Comunicação5.4 Comunicação5.4 Comunicação
Montes Claros é servida por telefonia fixa e móvel, com
atuação das principais empresas de atuação nacional (Oi,
TIM, Claro, Vivo, Telemig Celular).
Dispõe de emissoras de rádio AM (Rádio Fundação José de
Paiva Neto, Rádio Educadora, Rádio Terra) e FM (Rádio
Transamérica FM, Rádio São Francisco de Assis, Rádio Mon-
tes Claros, Rádio FM Itatiaia, Rádio Unimontes, Rádio Popu-
lar Comunitária FM, Rádio Bom Pastor, Rádio Vida Nova)
A cidade conta com os principais canais de TV aberta
(Globo, SBT, Record, Cultura, Bandeirantes, Rede Vida,
Rede TV, Canção Nova) além dos serviços de TV por assi-
natura, a cabo e via satélite.
Quanto à imprensa escrita, a cidade é servida por jornais
locais e pelos principais jornais de circulação nacional.
5.5 Energia5.5 Energia5.5 Energia5.5 Energia5.5 Energia
O fornecimento de energia elétrica para uso industrial,
comercial ou residencial em Montes Claros, assim como
em todo o Norte de Minas é de responsabilidade da Com-
panhia Energética de Minas Gerais – CEMIG. Atualmente,
a Cemig opera 55 usinas, sendo 49 hidrelétricas, quatro
termoelétricas e uma eólica, perfazendo uma capacidade
instalada de cerca de 6.132 MW.
Em termos de capacidade instalada de Energia Elétrica
para atendimento à cidade de Montes Claros, podemos
relacionar as seguintes usinas (Quadro 8).
QUADRO 8Capacidade Instalada de Energia Elétrica
Fonte: CEMIG
43
O consumo mensal do município no mês de abril/2006
foi de 29.301 Mwh. O número total de consumidores
elevou-se de 84.501 em 1999 para 107.624 em 2005, o
que representou acréscimo de 27% no período. Destaca-
se o grupo de consumidores residenciais, que represen-
ta, em média, 84,5% do total. O restante está distribuído
entre consumidores industriais, comerciais, rurais e ou-
tros.
TABELA 5Montes Claros – Consumo de Energia Elétrica em Mwh: 1999 a 2005
TABELA 6Montes Claros – Número de Consumidores de Energia Elétrica 1999 a 2005
Fonte: CEMIG
Fonte: CEMIG
44
5.6 Saneamento Básico5.6 Saneamento Básico5.6 Saneamento Básico5.6 Saneamento Básico5.6 Saneamento Básico
Os serviços de abastecimento e esgotamento sanitário
são fornecidos pela COPASA – Companhia de Saneamen-
to de Minas Gerais, concessionária pública do Estado de
Minas Gerais, que é responsável pela captação, tratamen-
to e distribuição de água, além do esgotamento sanitário.
Segundo a empresa, Montes Claros conta com 93.272
ligações/economias, incluindo o Distrito de Nova Espe-
rança, o que corresponde a um atendimento de 99% da
população total. Entende-se por economias as ligações
coletivas de água, como acontece em prédios de aparta-
mentos.
De acordo com a Concessionária, o consumo mensal
de água no município é de aproximadamente 1 milhão
de m³.
Quanto ao esgoto, existem 79.036 ligações,
correspondendo ao atendimento de 96% da população
total. Para esse serviço, não existem as economias, razão
pela qual os quantitativos de ligações de água não guar-
dam proporção com as ligações de esgoto.
Além disso, nem todos os imóveis que possuem ligação
de água possuem ligação de esgoto. Atualmente, o gran-
de investimento que está sendo realizado é a instalação
da Estação de Tratamento de Esgotos – ETE, que irá
equacionar um dos grandes problemas ambientais da ci-
dade que é a destinação dos esgotos diretamente nos
cursos d’água. Cabe destacar que a ETE pode receber
águas residuárias industriais, conforme padronização.
Os distritos de Montes Claros são abastecidos pelo siste-
ma de abastecimento de água através de poços tubulares
equipados com bombas submersas.
O sistema de limpeza urbana e coleta de lixo é de res-
ponsabilidade da Empresa Municipal de Serviços, Obras
e Urbanização – ESURB que conta com estrutura para
tratamento e reciclagem de 270 toneladas de lixo diari-
amente.
Encontra-se em licitação pela prefeitura local edital para
selecionar empresa que irá instalar na cidade uma Usina
de Aproveitamento de Resíduos (lixo), que também estará
vendendo energia proveniente desta fonte alternativa.
TABELA 7Montes Claros – Volume de Lixo Gerado (Média Mensal de 1997 a 1999)
O sistema de coleta de lixo atende a 100% dos bairros deMontes Claros com utilização de caminhão compactador,caçambas tipo Brook e coleta rotativa em veículo especi-al. A cidade conta com aterro controlado e incinerador
para o lixo de origem hospitalar.
5.7 Saúde5.7 Saúde5.7 Saúde5.7 Saúde5.7 Saúde
O município de Montes Claros dispõe de uma ampla rede
de saúde, dotada de profissionais altamente capacitados
e equipamentos de primeira geração em modernos hos-
pitais nos setores públicos e privados. A rede física muni-
cipal é dotada de 15 Centros de Saúde e 3 Policlínicas
instalados na Zona Urbana, equipados com consultórios
médicos e odontológicos e 8 Postos de Saúde localizados
na Zona Rural (Distritos).
Os Centros de Saúde estão capacitados para atender cer-
ca de 45 mil pessoas/mês. O atendimento odontológico
presta uma média de 40 mil procedimentos mensais, dos
quais 2.420 são casos de urgência/emergência.
Fonte: ESURB
45
A Prefeitura de Montes Claros apóia financeiramente os Hos-
pitais Santa Casa e Aroldo Tourinho para execução do aten-
dimento à comunidade nos casos de urgência e emergência.
Foi implantado pela Secretaria Municipal de Saúde o atendi-
mento noturno em três de suas unidades de saúde, haven-
do ainda 3 ônibus médico-odontológicos, totalmente equi-
pados para atendimento na zona rural e bairros periféricos.
Em Montes Claros, o Programa “Acuidade Visual” leva
médicos às escolas, por meio do programa os alunos com
problemas de visão ganham óculos novos. Já foram aten-
didas mais de 35.000 crianças na faixa de 5 a 14 anos,
segundo dados da prefeitura.
Quanto ao combate à desnutrição, número superior a
800 crianças com idade entre 6 meses a 1 ano e 11 meses,
recebem leite gratuitamente. O objetivo é combater ca-
rências nutricionais. É distribuído leite integral, óleo de
soja, sulfato ferroso e vitaminas A e B. A Secretaria de
Saúde distribui 130 tipos de diferentes medicamentos da
farmácia básica.
Montes Claros possui hoje 108 dentistas nos Centros de Saú-
de e Policlínicas Municipais. Semanalmente 42 mil alunos
fazem escovação acompanhada e com aplicação de flúor.
Além da rede municipal, Montes Claros conta com eleva-
do número de clínicas prestadoras de serviços na área de
exames e com rede hospitalar composta pelos seguintes
hospitais:
Fundação Hospitalar de Montes Claros – Hospital Aroldo
Tourinho;
Hospital Universitário Clemente Faria / UNIMONTES;
Instituto de Cardiologia Aroldo Tourinho – INCOR;
Prontoclínica e Hospital São Lucas S.A. – Hospital Dilson
de Quadros Godinho;
Santa Casa de Caridade de Montes Claros;
Pronto Socorro do Coração – PRONTOCOR;
O segmento Planos de Saúde é bastante diversificado em
termos do número de Planos de Saúde e dos tipos de
cobertura, podendo ser citados:
CAIXA PEC Assistência Previd. Serv. Fund. SERV. Saúde
Pública;
Plano Médico Hospitalar São Lucas;
Plano Médico Hospitalar Santa Casa / PAS;
UNIMED;
Saúde Bradesco;
CAMED;
PLANORTE – Convênios odontológicos;
SALVDENT;
SALUTE – Núcleo de Odontologia Preventiva;
Policlínica Bom Jesus/Credencial;
Clínica Bem-Estar;
Clínica de Todos.
TABELA 8Montes Claros – Serviços de Saúde 2005
Fonte: IBGE
46
TABELA 9Montes Claros – Equipamentos de Saúde 2005
5.8 Educação5.8 Educação5.8 Educação5.8 Educação5.8 Educação
Montes Claros é dotada de uma rede de ensino básico,
eficiente, cuja finalidade é garantida pela atuação das re-
des federal, estadual, municipal, particular, ensino
profissionalizante, ensino livre, diversos cursinhos pre-
paratórios para o vestibular, uma universidade estadual,
uma federal e sete faculdades particulares.
(1) Dados da Secretaria Municipal de Educação, 2008Fonte: IBGE
TABELA 10Ensino Montes Claros – Matrículas, Docentes e Rede Escolar 2006
Fonte: IBGE
47
5.8.1 Ensino Superior5.8.1 Ensino Superior5.8.1 Ensino Superior5.8.1 Ensino Superior5.8.1 Ensino Superior
A história do ensino superior em Montes Claros se inicia
em 1963 com a primeira unidade de ensino superior do
Norte de Minas, a então Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras - FAFIL, tendo como entidade mantenedora a Fun-
dação Educacional Luiz de Paula - FELP.
A formação de nível superior – graduação e pós-gradua-
ção – é atualmente disponibilizada por uma universidade
estadual – UNIMONTES –, uma federal – UFMG – e sete
faculdades particulares – Pitágoras, FUNORTE, Santo
Agostinho, Ibituruna, FACIT, Unopar, Unipac e FACOMP.
Estas instituições oferecem cursos de graduação e pós-
graduação nas mais variadas áreas de concentração do
conhecimento, a saber:
Ciências Biológicas e da Saúde: Medicina, Biomedicina,
Enfermagem, Biologia, Nutrição, Odontologia, Gestão
Hospitalar, Educação Física, Psicologia, Farmácia, Fisiote-
rapia, Fonoaudiologia.
Ciências Exatas: Matemática, Sistemas de Informação,
Engenharia de Produção, Engenharia Ambiental, Design,
Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrô-
nica, Engenharia Mecânica, Agronomia, Zootecnia, Ar-quitetura e Urbanismo.
Ciências Humanas: Letras, História, Filosofia, Geografia,Pedagogia, Artes, Ciências da Religião, Normal Superior.
Ciências Sociais: Direito, Ciências Sociais, Serviço Soci-
al, Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Ciên-cias Econômicas, Turismo e Hotelaria, Publicidade e Pro-
paganda.
A comunidade universitária de Montes Claros hoje supe-
ra os 20.000 alunos, oriundos não apenas de Montes Cla-ros, mas de todas as cidades do Norte de Minas e Sul da
Bahia principalmente, gerando toda uma demanda pelofornecimento de bens e serviços que vão desde serviços
de alimentação e imobiliários aos de bens de consumosemi-duráveis.
Somente a Universidade Estadual de Montes Claros, mai-or instituição de ensino do Norte de Minas, apresentou o
seguinte histórico em termos de cursos oferecidos, alu-nos, corpo docente e técnico-administrativo nos últimos
anos (Tabela 11).
48
TABELA 11UNIMONTES Em Números – 2004 a 2007
Fonte: Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES
49
A cidade conta ainda com toda uma infra-estrutura deformação complementar e técnica voltada para o merca-do de trabalho local e atendida pelas instituições do Siste-ma FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de MinasGerais, SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Co-mercial, SEBRAE – Serviço de Apoio às Micro e PequenasEmpresas, SESI – Serviço Social da Indústria, SEST – Ser-viço Social do Transporte e SENAR – Serviço Nacional deAprendizagem Rural.
5.8.2 Ensino F5.8.2 Ensino F5.8.2 Ensino F5.8.2 Ensino F5.8.2 Ensino Fundamental e Médioundamental e Médioundamental e Médioundamental e Médioundamental e Médio
A cidade de Montes Claros é atendida pela Superinten-
dência Regional de Ensino de Montes Claros, que atende
a mais 29 municípios.
Em Montes Claros, o ensino fundamental e médio, segun-
do dados da Superintendência e do Censo Escolar de 2005
disponíveis, é servido por:
Educação Infantil: 52 unidades municipais e 61 priva-
das;
Ensino Fundamental: 51 unidades estaduais, 62 muni-
cipais e 50 privadas;
Ensino Médio: 28 unidades estaduais, 1 municipal e 16
privadas;
Educação de Jovens e Adultos: 13 unidades estaduais,
21 municipais e 6 privadas;
Educação Especial: 1 unidade estadual e 3 privadas;
Educação Profissional – nível técnico: 1 unidade fede-
ral e 10 privadas.
Em sua malha privada, a cidade conta hoje com institui-
ções de ensino sólidas vinculadas a grandes redes de en-
sino do Brasil como as redes Pitágoras, Positivo, COC e
Promove.
5.8.3 Rede Municipal de Ensino5.8.3 Rede Municipal de Ensino5.8.3 Rede Municipal de Ensino5.8.3 Rede Municipal de Ensino5.8.3 Rede Municipal de Ensino
Com foco na educação inclusiva e de qualidade, a rede
municipal de ensino elegeu como missão coordenar a
reformulação e a implementação de políticas de ingresso
e permanência dos alunos, de avaliação de padrões de
recursos, formação continuada e valorização profissio-
nal. A rede municipal de ensino oferece as modalidades
educação infantil, ensino fundamental e médio, pré-ves-
tibular municipal e EJA – Educação de Jovens e Adultos.
A educação infantil na rede municipal de ensino em Mon-
tes Claros é oferecida em 37 instituições municipais, de-
nominadas Centros Municipais de Educação Infantil –
CEMEIs; quatro centros de convívio; 28 escolas munici-
pais, além de nove entidades filantrópicas, por meio de
convênios. Atualmente, são atendidas mais de 11.000 cri-
anças, de 2 a 5 anos, cuja demanda significativa encon-
tra-se na faixa de 2 a 4 anos.
Com uma estrutura de 62 unidades de ensino, sendo 12
escolas rurais-núcleo, 26 escolas rurais de pequeno por-
te e 24 escolas urbanas, a rede municipal de ensino de
Montes Claros atende seus alunos do ensino fundamental
e médio. Para assegurar a continuidade dos estudos em
localidades onde não existe a estrutura do Estado, a Se-
cretaria Municipal de e Eucação firmou parceria com a
Superintendência Regional de Ensino, autorizando a ins-
talação de anexos das escolas estaduais em unidades de
ensino da rede municipal, para atender à modalidade do
ensino médio. Atualmente são atendidas 11 escolas esta-
duais, através de convênio.
Estudantes comprovadamente de baixa renda e egressos
de escolas públicas de Montes Claros têm a oportunidade
de disputar, em igualdade de condições, a tão sonhada
vaga na universidade. Dentro de uma perspectiva das polí-
ticas afirmativas e da educação inclusiva, a rede municipal
de ensino, a partir de 2005, passou a oferecer semestral-
mente 1.500 vagas no pré-vestibular municipal.
A Secretaria Municipal de Educação vem fortalecendo
ações que articulam, mobilizam, apóiam e contribuem
para a efetivação de uma educação de qualidade.
50
5.9 Cultura, Lazer e Organização5.9 Cultura, Lazer e Organização5.9 Cultura, Lazer e Organização5.9 Cultura, Lazer e Organização5.9 Cultura, Lazer e OrganizaçãoSociopolít icaSociopolít icaSociopolít icaSociopolít icaSociopolít ica
A cultura montes-clarense é uma das mais ricas do Esta-
do, consorciando a música, o teatro, o folclore, comidastípicas, o artesanato e o turismo de eventos/negócios.
O calendário de eventos da cidade agrega uma vasta gama
de ocorrências de abrangência regional, destacando: Fes-tival do Pequi (nível regional e nacional), Carnamontes –
(micareta), Festival Internacional de Danças Folclóricas,Festas Juninas, Exposição Agropecuária anual, Festas de
Agosto (folclore-catopês), FENICS (ver destaque no item 7Potencialidades), Salão de Poesias Psiu Poético.
Para efeito de Turismo, o maior evento da cidade é oCarnamontes, que atrai número superior a 200.000 pes-
soas de todas as partes do país.
Em relação ao folclore regional, são inúmeras as manifes-
tações em Montes Claros e Região Norte de Minas, comooutras do País, com poucas modificações, pois têm ori-
gem comum: portuguesa, africana e indígena.
Reinados, reisados, congados, macumbas, candomblé,cantigas de rodas, lendas, bem como as comidas típicas
fazem parte da cultura popular, transmitida oralmentepor muitos e muitos anos.
Em Montes Claros, os reinados, os catopês e marujadaseram festas do calendário religioso, desde os tempos da
Vila de Formigas. O Conservatório Estadual de MúsicaLorenzo Fernandez, fez ressurgir as Festas de Agosto.
Logo após, a Secretaria Municipal de Cultura de MontesClaros organizou o “I Festival de Folclore”, sob a direção
de Clarice Maciel, tornando, desde então, a fazer parte docalendário das festas populares, com sucesso.
As festas acontecem ao longo de todo o ano: em janeiro,os Reis Magos, em maio, as Coroações a Nossa Senhora,
procissões e serestas, em junho, fogueiras, em agosto,reinados e catopês, marujos e caboclinhos, em dezem-
bro, presépios e Pastorinhas.
A infra-estrutura de lazer da cidade é composta por 15
clubes sociais/campestres, 6 campos de futebol sendo 5
privados, 5 pistas de cooper, 5 ginásios poliesportivos.
5.10 Segurança Pública5.10 Segurança Pública5.10 Segurança Pública5.10 Segurança Pública5.10 Segurança Pública
Montes Claros conta com adequada infra-estrutura de
segurança pública, tendo apoio dos diversos segmentos
das forças civis e militares vinculadas ao Estado e ao Go-
verno Federal.
10º Batalhão de Polícia Militar: criado pela Lei nº. 1.402
de 29/12/55, com a denominação de 10º BI. A instalação
da Unidade em Montes Claros ocorreu em 25 de julho de
1956. O 10º Batalhão de Polícia Militar presta inúmeros
serviços à comunidade local, dentre os quais se destacam:
serviço de radiopatrulhamento; serviço de trânsito urbano
e rodoviário; serviço de policiamento florestal; Corpo de
Bombeiros; posto de policiamento comunitário; seguran-
ça da cadeia pública; patrulhamento escolar; etc.
3ª Companhia de Polícia Rodoviária Estadual: criada
através do Decreto 30.798, de 20 de dezembro de 1989,
e instalada em Montes Claros – MG em 2 de janeiro de
1990 .
3ª Companhia de Polícia Florestal: instalada em 02 de
janeiro de 1990, articulada ao 3º Comando Regional de
Policiamento.
8ª Delegacia Regional de Segurança Pública: a 8ª DRSP,
instalada em Montes Claros, tem sob a sua jurisdição as
delegacias subordinadas de vigilância geral, crimes con-
tra a pessoa, crimes contra a mulher, acidentes de trânsi-
to, trânsito, crimes contra o patrimônio, etc.
55º Batalhão de Infantaria: “Batalhão Dionísio Cerqueira”,
“Sentinela Avançada do Sertão Mineiro” – A mais remota
origem do 55º BI está na 1ª. Companhia do 2º Batalhão de
Caçadores, criada em 19/04/1851, com sede em Salvador
(Bahia). Em 1975, por representação do Exército, foram
extintos os regimes e o 2º Batalhão de Infantaria, transfe-
51
riu sua sede para a cidade de Montes Claros. Em 13 de
setembro de 1983, o Ministro do Exército concedeu, atra-
vés de portaria, a denominação histórica de “Batalhão
Dionísio Cerqueira”, ao 55º Batalhão de Infantaria. A 24/
11/1975, chegou a nova sede, em Montes Claros.
Corpo de Bombeiros: implantado em 2 de julho de
1967, o Corpo de Bombeiros em Montes Claros, tem sido,
até os dias atuais, eficaz em seus trabalhos de apoio à
comunidade.
Polícia Federal: a Delegacia da Polícia Federal em Mon-
tes Claros foi instalada em 23/08/2000, abrangendo uma
área composta por 130 municípios a partir de Buenópolis
até Montalvânia, fronteira com a Bahia. Esses 130 muni-
cípios incluem, além do Norte de Minas, parte do Vale do
Jequitinhonha.
5.11 Organismos Públicos5.11 Organismos Públicos5.11 Organismos Públicos5.11 Organismos Públicos5.11 Organismos Públicos
A estrutura pública da cidade de Montes Claros é com-
posta ainda por um conjunto de órgãos das esferas esta-
dual e federal cuja atuação muitas das vezes abrange a
toda a Região Norte de Minas. Dentre eles, destacam-se:
Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Fran-
cisco – CODEVASF ;
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Estado de Minas Gerais – EMATER;
Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA;
Instituto Estadual de Floresta – IEF;
Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – IBAMA;
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE;
Departamento Nacional de Obras contra as Secas –
DNOCS;
Superintendência Regional da Fazenda Norte;
Sub-delegacia do Ministério do Trabalho;
Justiça do Trabalho – Primeira e Segunda Varas;
Instituto de Desenvolvimento do Nordeste – IDENE;
Fórum de Justiça, onde funcionam as 6 Varas Cíveis, 3
Varas Criminais, 2 Varas de Família e Sucessões, 1 Vara da
Infância e Juventude, 2 Varas da Fazenda Pública, de Re-
gistros Públicos, de Falências e Concordatas, 1 Vara de
Execuções Criminais. A justiça de Montes Claros dispõe
de 15 Juízes de Direito, 15 Promotores de Justiça e diver-
sos Escrivães e Serventuários.
5.12 T5.12 T5.12 T5.12 T5.12 Turismo e Meio Ambienteurismo e Meio Ambienteurismo e Meio Ambienteurismo e Meio Ambienteurismo e Meio Ambiente
O município de Montes Claros, mesmo não tendo um ele-
vado potencial turístico, possui diversos pontos de vasta
dimensão a serem explorados, comportando inúmeras
cavernas e vários sítios arqueológicos.
São 164 sítios catalogados, tendo como principal o com-
plexo espeleológico da Lapa Grande, dada a sua impor-
tância arqueológica e de potencial turístico: a Lapa D’Água
e a Lapa da Nascente, que guardam em seus sedimentos
restos de animais fósseis (citações do naturalista SPIX em
suas viagens pelo Norte de Minas – séc. XIX), possuem
ornamentações de grande beleza, onde aparece a forma-
ção do vulcão, espeleotema de pouquíssima ocorrência
no Brasil, algumas com mais de 1 km de rio subterrâneo,
na qual se destacam belas cachoeiras, distantes 12 km da
cidade.
A Lapa Grande está situada na Serra da Vieira, destacan-
do-se das demais cavernas do município devido a sua
importância no plano regional, considerada uma das mai-
ores do Estado com área de 3 Km de desenvolvimento.
Possui potencial espeleológico, paleontólogo e
paisagístico que, junto com a Lapa Pintada, Lapa D’água e
Lapa Pequena, cria um complexo de grande interesse ci-
entífico.
52
Além do conjunto da Lapa Grande, a cidade de Montes
Claros possui ainda os seguintes pontos turísticos:
Parque Municipal Milton Prates: possui área verde, la-
goa com pedalinhos, restaurante, playground, quadras
de esportes com chuveiro, campo de futebol, pista de
bicicros, ideal para piqueniques. Localiza-se junto ao Par-
que Municipal, o zoológico Municipal com animais das
mais variadas espécies.
Parque da Sapucaia: na Serra do Ibituruna, o Parque da
Sapucaia é uma reserva florestal. Ideal para
aeromodelismo, ultra-leve e vôos de asa delta, piqueni-
ques, práticas de montanhismo e corridas rústicas.
Parque Guimarães Rosa: Criado pela Lei Municipal
nº. 793, de 7 de agosto de 1989, às margens do Córrego
Carrapato, zona urbana, abrangendo uma área de
46,35 ha ainda pouco explorado.
Mercado Central: onde são comercializados diversos pro-dutos, destacando-se hortifrutigranjeiros, temperos, carnes,cereais, bebidas, frutas típicas regionais, doces, produtoslácteos, aves vivas, roupas, calçados, medicamentos da floraregional e artesanato em palha, madeira e barro
Arquitetura histórica, que compõe a chamada “partevelha” da cidade com arquitetura vinculada à estruturareligiosa composta pelas igrejas da Catedral, Matriz deNossa Senhora e São José, Igreja dos Morrinhos, Praça daMatriz e seus casarões antigos.
Centro de Convenções: encontra-se em processo deconstrução, associado ao projeto do Parque Tecnológico,esse centro possibilitará a ampliação das ações do turis-mo de negócios, educacional de saúde e eventos empre-sariais, garantindo qualidade e infra-estrutura adequadaà recepção de todo o fluxo de visitantes oriundos de tais
eventos.
53
54
55
A grande transformação da economia montes-clarense se
deu a partir da implantação da SUDENE, cujos incentivos
fiscais e financeiros através do FINOR propiciaram modifi-
cações estruturais na realidade do município, alavancando
de vez a sua economia local e por conseqüência a econo-
mia regional.
O setor industrial alcança um impulso maior a partir de
1965, com a chegada da energia elétrica da CEMIG e com
o início da participação efetiva da SUDENE no desenvol-
vimento industrial da região.
A economia local, centrada inicialmente na pecuária de
corte e leite, seguida pela agricultura, com destaque para
produtos como feijão, milho, mandioca, algodão e arroz
irrigado, passa a ter na indústria sua principal atividade
econômica.
O Distrito Industrial de Montes Claros, Dr. Ubaldino Assis,
está localizado a 5 km do centro da cidade, no eixo rodo-
viário de Montes Claros / Januária, com área de 5 milhões
de m². Considerado como excelente opção para qualquer
tipo de empresa, não só pela sua localização na Área Mi-
neira da SUDENE, mas também por ser próximo do cen-
tro-sul do País e por ter aqui os incentivos do Nordeste,
com a vantagem de estar diretamente ligado aos maiores
centros produtores e consumidores.
O Distrito Industrial possui empresas pertencentes a vári-
os ramos de atividades industriais, podendo, portanto,
receber qualquer tipo de empresa em qualquer ramo de
atividade.
6.1 T6.1 T6.1 T6.1 T6.1 Taxa de Empreendedorismoaxa de Empreendedorismoaxa de Empreendedorismoaxa de Empreendedorismoaxa de Empreendedorismo
A Taxa de Empreendedorismo é obtida pela divisão da
ECONOMIA MUNICIPECONOMIA MUNICIPECONOMIA MUNICIPECONOMIA MUNICIPECONOMIA MUNICIPALALALALAL
população residente pelo número de micro-empresas e
empresas de pequeno porte formais existentes no muni-
cípio. Um valor igual ou inferior a 40 hab/1 MPE marca o
patamar de alto empreendedorismo.
TABELA 12Montes Claros – Taxa de Empreendedorismo
6.2 Índice de Qualidade Institucional6.2 Índice de Qualidade Institucional6.2 Índice de Qualidade Institucional6.2 Índice de Qualidade Institucional6.2 Índice de Qualidade InstitucionalMunicipalMunicipalMunicipalMunicipalMunicipal
Considerando os dados do último Censo (IBGE – Censo
2000), Montes Claros apresenta um IQIM – Índice de
Qualidade Institucional Municipal de 3,73, superior a vá-
rios municípios do Brasil. O Índice de Qualidade
Institucional Municipal é obtido a partir de três conjun-
tos de sub-indicadores, com peso idêntico, identificados
como: grau de participação, capacidade financeira e ca-
pacidade gerencial. O índice varia de 1 a 6 e quanto mai-
or o valor melhor a situação da qualidade político-
institucional do município.
TABELA 13Montes Claros – Índice de Qualidade Institucional
Municipal
Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda e IBGE
Fonte: Boucinhas e Campos
56
6.3 Adensamento Empresarial6.3 Adensamento Empresarial6.3 Adensamento Empresarial6.3 Adensamento Empresarial6.3 Adensamento Empresarial
Em termos de adensamento empresarial, os últimos da-
dos disponíveis (IBGE – 2005) revelam a existência de um
TABELA 14Montes Claros – Adensamento Empresarial – 2005
total de 11.931 empresas formais, com uma População
Ocupada de 64.417 pessoas, gerando uma renda total de
R$ 426.508.000,00, conforme Tabela 14.
6.4 Arrecadação Municipal6.4 Arrecadação Municipal6.4 Arrecadação Municipal6.4 Arrecadação Municipal6.4 Arrecadação Municipal
A arrecadação municipal nos últimos anos apresenta evo-
lução positiva, tendo crescido no ano de 2005 15,35% em
relação a 2004, 16,15% no ano de 2006 em relação a
Fonte: IBGE, Cadastro Central de Empresas 2005; Malha municipal digital do Brasil: situação em 2005. Rio de Janeiro: IBGE, 2007
2005 e 17,44% no ano de 2007 em relação a 2006.
A participação da Dívida Consolidada Líquida na Receita
Total se manteve estável no período e na casa dos 20% em
relação ao limite legal.
57
TABELA 15Montes Claros – Finanças Públicas
Receita x Dívida: 2004 a 2007
O Orçamento Geral da Administração Direta para o ano
de 2008 soma o total de R$ 439.515 mil.
6.5 Comportamento do PIB6.5 Comportamento do PIB6.5 Comportamento do PIB6.5 Comportamento do PIB6.5 Comportamento do PIB
O Produto Interno Bruto – PIB constitui-se em um dos
principais agregados econômicos utilizados para o
dimensionamento da capacidade de produção de uma
determinada economia. Conceitualmente, o PIB expres-
sa o somatório da produção de bens e serviços de uma
determinada economia, durante um período de doze
meses.
No caso de Montes Claros, as Tabelas de 15 a 20 apresen-
tadas a seguir, trazem análise da evolução do PIB montes-
clarense tomando-se como referência a série histórica de
1995 a 2004, elaborada pelo Economista Geraldo Matos
Guedes.
Toda a análise revela a tendência de crescimento anual
do PIB tanto a preços de mercado quanto a preços cor-
rentes, agregados e per capita. Na maioria dos anos da
série histórica apresentada, o PIB de Montes Claros pos-
sui taxas de crescimento bastante superior às taxas de
crescimento do PIB brasileiro.
Destaque ainda para a composição do PIB em termossetoriais. O segmento serviços tende a superar, na com-
posição do PIB, o setor indústria, refletindo a tendênciaglobal do incremento dos serviços na composição da ri-
queza das economias atuais.
O PIB a preços de mercado de Montes Claros, que em1995 era de R$ 836 milhões, passou em 2004 para R$
2.197 bilhões, portanto com um crescimento acumuladoneste período da ordem de 163%, mais do que dobrando
neste intervalo de dez anos.
Quando se analisa o PIB Constante, que significa o PIB a
preços de mercado retirando-se daí a variação geral depreços e comparando-se com o ano anterior, observa-se
um PIB em 1995 de R$ 695 milhões, evoluindo-se em2004 para R$ 2.031 bilhões, implicando num crescimen-
to acumulado da ordem de 192%.
Percebe-se uma tendência de crescimento destas duas
variáveis (PIB PM e constantes) de forma paralela, o queindica que neste período não se deu oscilações a nível de
tendência com grandes variações díspares, exceto os anosde 1997 a 1998, quando esses indicadores tiveram varia-
ções bem próximas.
Fonte: Tabela construída pelo autor a partir de dados disponibilizados pela Prefeitura Municipal de Montes Claros.
58
TABELA 16PIB PM e Constante de Montes Claros: 1995 a 2004
Por outro lado, quando se olha para as taxas de cresci-mento do PIB a preços de mercados e sua corresponden-te taxa de crescimento real, vê-se que para o primeirocaso esta taxa variou bastante no período sendo negativaem 2001 e quase nula em 1998, com expressivos cresci-mentos em 1996, 1997 e 2000, 2003 e 2004. Para o cres-cimento real, percebe-se que o PIB real decresceu em1999 e 2001 e com expressivos crescimentos em iguais
Fonte: Guedes, Geraldo Matos.
períodos ao da taxa de crescimento do PIB a preços de
mercado.
Os períodos de 1998/1999 coincidem com o mesmo veri-
ficado para o Brasil, tendo em vista que neste ano se deu
a crise financeira e cambial, no caso de 2001 há uma
coincidência com a crise de energia elétrica por que pas-
sou este país (ROUBINI, 2008).
TABELA 17Taxas de Crescimento Anual, IPCA e Taxa de Crescimento Real do PIB
em Montes Claros (1995-2004)
Ao observar de forma comparativa o crescimento real do
Produto Interno Bruto do Brasil com Montes Claros, nota-se
uma forte assimetria no seu comportamento, com destaque
especial para o ano 1995, enquanto o primeiro cresceu 2,15%
o segundo cresceu 52,03%. Divergências especiais podem
ser vistas também para os anos de 1997, 2000, 2003 e 2004.
O forte crescimento verificado em 1996 e 1997 se deve
ao fato de que a metodologia do IBGE passou por novas
considerações. Conforme explicita o próprio Instituto:
“Esta série passa a incorporar, integralmente, as pesqui-
sas anuais do IBGE, as informações anuais da Declaração
de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica
(DIPJ), agregado por código da Classificação Nacional de
Atividade Econômica (CNAE), os resultados da Pesquisa
Fonte: Guedes, Geraldo Matos
de Orçamentos Familiares de 2003, o Censo Agropecuário1996 e, ainda, atualiza conceitos e definições introduzin-do as últimas recomendações das Nações Unidas e deoutros organismos internacionais”. Em especial no dizrespeito ao período em que se deu tais modificações, comojá aludido acima, explica o IBGE que “a nova série decontas nacionais terá como referência inicial o ano 2000,com maior detalhamento de atividades e produtos paraas Tabelas de Recursos e Usos e de setores institucionaispara as Contas Econômicas Integradas. Para o períodoanterior a 2000 realizou-se a retropolação dos dados até1995, dentro das disponibilidades de informações, esti-mando-se uma nova série de Tabelas de Recursos e Usosna classificação do sistema anteriormente divulgado,
encadeada com a nova série no ano 2000”. (IBGE, 2007)
59
TABELA 18Taxa de Crescimento do PIB Real do Brasil e de Montes Claros (1995-2004)
O setor agropecuário em Montes Claros representava em1995 apenas 2,60%, caindo para 1,44% em 2000, voltan-do a subir para 3,31% em 2002 e caindo para 2,85%, em2005, da produção total, enquanto a indústria tinha umarepresentação de 48,83%, 53,75%, 24,34% e 25,43%, res-pectivamente para os períodos analisados. Merece desta-que a grande perda de representatividade que o segmen-to industrial sofreu no período de 1995 para 2005.
O PIB a per capita a preços correntes no município de
Montes Claros que em 1995 era de R$ 3,2 mil reais,
terminou o ano de 2004 com 6,5 mil reais, sendo que
nos anos de 1998 e 2001 se verificou um decréscimo
Por outro lado, percebe-se que o setor de serviços teve
uma pequena perda de representatividade para a gera-
ção de valor adicionado de 1995 para 2000, caindo de
48% para 45%; retornando em 2002 para uma posição
mais expressiva, tendo sido a maior geradora de valor
para o PIB nos anos a partir de 2002, representando 58%
da produção total.
TABELA 19Valor Adicionado (PIB) e Percentual por Setores em Montes Claros
Anos 1995, 2000, 2002 e 2005
Fonte: Guedes, Geraldo Matos
de 1,55% e 3,97% respectivamente. O maior cresci-
mento nesse período se deu em 1996 quando este
indicador teve uma taxa de crescimento da ordem de
27,75%.
TABELA 20PIB Per Capita a Preços Correntes em Montes Claros (1995-2004)
Fonte: Guedes, Geraldo Matos
Fonte: Guedes, Geraldo Matos
60
6.6 P6.6 P6.6 P6.6 P6.6 Parque Industrial, Comércio earque Industrial, Comércio earque Industrial, Comércio earque Industrial, Comércio earque Industrial, Comércio eBancosBancosBancosBancosBancos
6.6.1 P6.6.1 P6.6.1 P6.6.1 P6.6.1 Principais segmentos industriaisrincipais segmentos industriaisrincipais segmentos industriaisrincipais segmentos industriaisrincipais segmentos industriais
Alimentos:
Cardoso & Nascimento – Café Letícia:
Café torrado e moído, capuccinos e cafés com leite.
Cooperativa Grande Sertão:Fabricação de produtos alimentícios - polpas de frutas.
Comercial Comar Ltda:Fabricação de biscoitos.
Corby Comércio e Indústria de Bebidas Ltda.:Indústria de bebidas.
Indústria e Comércio Bibi Ltda:Fabricação de produtos alimentícios (salgadinhos e pi-poca doce).
Nestlé:A empresa possui 26 unidades industriais no Brasil sen-do 5 em Minas Gerais (Uberlândia, São Lourenço, Ibiá,Ituiutaba e Montes Claros, no Norte de Minas). Sua uni-dade de produção de leite condensado instalada emMontes Claros se constitui na maior fábrica do gênerono Mundo;
TABELA 21PIB Per Capita a Preços Constantes em Montes Claros (1995-2004)
Fonte: Guedes, Geraldo Matos
Pandy Indústrias Alimentícias Ltda:Indústria produtora de batata frita.
Somai Nordeste S/A:Granja avícola com produção de ovos.
Biotecnologia:
Novo Nordisk:A empresa dinamarquesa voltada para o cuidado com asaúde possui duas fábricas em Minas Gerais instaladasno município de Montes Claros. Em abril de 2007, inau-gurou a maior fábrica de insulina da América Latina nomunicípio de Montes Claros (MG), o que representouum investimento de aproximadamente US$ 200 milhões.Com uma área construída de 37.000 m2, a planta daNovo Nordisk possui avançada tecnologia de produ-ção de insulina. Responsável pelo aumento da produ-ção de insulina no país em 500%, a nova unidade temcapacidade de produção de 200 milhões de refis de 3ml para canetas aplicadoras de insulina, por ano. Apro-ximadamente 95% do volume total produzido na fábri-ca de Montes Claros serão exportados para outros pa-íses como Alemanha, Áustria, Reino Unido, Irlanda, Aus-trália, Nova Zelândia e Canadá.
A empresa possui um completo portfólio de produtospara o diabetes, incluindo avançados sistemas de apli-cação de insulina. A Novo Nordisk tem, ainda, posição
Quando se analisa o comportamento do PIB per capita a
preços constantes, portanto, retirando a variação da
inflação, pode-se perceber que este tinha uma valor de
R$ 2,5 mil em 1995, chegando em 2004 ao valor de R$
6 mil reais, com uma aumento expressivo de 49% em
1995 e com variações negativas em 1999, 2001 e 2002.
O forte crescimento de 1996 se deu pelo fato de que o
PIB teve uma expressiva taxa de crescimento, reflexo da
mudança de metodologia por parte do IBGE, já
explicitado anteriormente.
61
de liderança em áreas como distúrbios de coagulação edo crescimento e terapia de reposição hormonal.
Vallée S/A:No ramo farmacêutico, a unidade de Montes Claros fun-dada em 1978 dedica-se à produção de artigos veteri-nários (vacinas, antiparasitários, etc.) de praticamentetodas as classes, com maior ênfase em animais de pro-dução, onde se incluem bovinos de corte e leite, ovi-nos, caprinos, suínos e eqüinos. A Vallée possui a maiscompleta linha do mercado no segmento em que atua.
Construção Civil:
Antares Premoldados Ltda:Fabricação de pré-moldados (manilhas, blocos de con-creto, meio-fio, postes).
Construtora Novais Ltda:Construção e pavimentos.
Indumetal:Fabricante de estruturas metálicas, caixas d’água e si-milares para os mais variados segmentos da indústria,comércio e agronegócio regional.
Lafarge Concreto S/A:Indústria líder mundial em materiais de construção,com posições de destaque em todas as suas atividades:cimento, concreto, agregados e drywall. Com 71.000empregados em mais de 70 países. No Brasil, emprega1,5 mil funcionários em unidades industriais nos esta-dos do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia,Pernambuco e Santa Catarina. A fábrica de Montes Cla-ros destina-se à produção do cimento Portland.
Pavisan:Indústria asfáltica.
Logística:
Atende Logística Ltda.:
Comércio atacadista.
Distrinorte:Distribuição de produtos alimentícios.
Distribuidora Xodó:Distribuição de produtos alimentícios (doces).
Lima e Moraes Transportes e Armazenagem Ltda.:
Transportes diversos.
Mercolub Petróleo Ltda:Comércio atacadista de combustíveis e lubrificantes.
Rodoviário Líder Ltda:Transportes.
Skol Distribuidora de Bebidas:Distribuição de bebidas (cervejas e refrigerantes).
Tequimar:Serviços de armazenagem.
Transmoc Transporte e Turismo Montes Claros Ltda:Serviços de transporte coletivo.
Madeira/móveis:
Expansão Indústria e Comércio Ltda:Desdobramento de madeira (madeira serrada e pré-cor-tada).
Florestal Vale do Jequitinhonha Ltda. – Florevale:Fabricante de portas de madeiras com projeto de gera-ção de 200 novos postos de trabalho e atendimento aomercado do Norte de Minas e Nordeste brasileiro, rece-beu investimentos da ordem de US$ 5 milhões.
Mourões Touro:Produção de madeira tratada de eucalipto para diver-sos fins.
Refloralje Reflorestamento e Agropecuária Ltda.:Produção de madeira tratada de eucalipto e atividadesde reflorestamento.
W. C. W. Móveis Decorativos:Indústria de móveis sob encomendas, industriais, co-merciais e residenciais.
Metalurgia:
Elster Medição de Água S.A.:
62
Empresa líder, fabricante de produtos avançados e so-luções de medição inteligente. Localizada em Montes Cla-ros, faz parte do Grupo Elster, a maior empresa mundialem soluções de medição para água, energia e gás, pre-sente em mais de 38 países ao redor do mundo.
Reboques Triunfo:Indústria metalúrgica (carretas agrícolas, carrinho-de-mão, carrinho-de-lixo).
Suporte Engenharia:Montagens mecânicas industriais.
Usinagem Santa Luzia:Indústria metalúrgica (trefilados em ferro e aço).
Têxtil:
Cia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas S.A.:A Coteminas S.A. consome anualmente 100 mil tonela-das de fibras - 12,5% de todo o consumo nacional dealgodão. Possui quatro fábricas em Montes Claros deum total de onze. A Coteminas e suas coligadas empre-gam mais de 16 mil pessoas. Em 2006, sua receita brutaalcançou R$ 4,16 bilhões e líquida de R$ 3,57 bilhões.Em suas unidades fabrica e distribui produtos que os-tentam conceituadas marcas de sucesso no mercado.São fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas debanho e de rosto, roupões e lençóis para o mercadointerno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.
Cia de Tecidos Santanense:A Santanense possui 3 fábricas em Minas Gerais (Itaúna,Pará de Minas e Montes Claros). A empresa encerrou oexercício de 2006 com faturamento de R$ 293,4 mi-lhões. Em 2004, o controle da Santanense foi compra-do pela Coteminas.
Têxtil Paculdino S/A:Fundada em 1981 possui moderna fiação que produzfios Ne 24 e 28 e fabrica ainda tecidos em teares a jatode ar de última geração. Desde 1997 é possuidora doCertificado ISO 9002, concedido pela certificadora ale-mã DQS. A tecelagem, 6 meses após a sua implantaçãoem 1999, já se encontrava “certificada”.
No segmento têxtil cabe destacar ainda a existência dePólo de Confecções cuja organização gira em torno doSINDVEST Norte – Sindicato das Indústrias do Vestuá-rio do Norte de Minas que congrega 46 empresas dosegmento de confecções em Montes Claros. Destacam-se neste segmento empresas como Roka, Vértice,Tendelle, Gênios Uniformes, Divina Arte, entre outras.
Outros:
Denver S/A.Fábrica de Eletrodos e Soldas.
Funcional Lavanderia e Higienização de Roupas Ltda:Serviços de lavanderia.
Hartmann Embalagens Montes Claros Ltda.:Produção de embalagens de fibra moldada.
Plásticos Vzp:Indústria de embalagens plásticas.
Reciplast:Reciclagem - granulado recuperado.
T & D Indústria e Comércio Ltda.:Indústria de material de limpeza.
White Martins Gases Industriais Ltda:Indústria e comércio de gases medicinais.
6.7 P6.7 P6.7 P6.7 P6.7 Principais empreendimentosrincipais empreendimentosrincipais empreendimentosrincipais empreendimentosrincipais empreendimentoscomerciaiscomerciaiscomerciaiscomerciaiscomerciais
Montes Claros tem um comércio forte e atuante.
Dos quase 7.000 empreendimentos comerciais, desta-
cam-se:
– Montes Claros Shopping Center – situado no bairro
Canelas, com 140 unidades comerciais e quatro âncoras
(Bretas, Marisa, Lojas Americanas e Casas Bahia) que
comercializam várias linhas de produtos;
– Shopping Popular, situado à Praça Dr. Carlos, com 267
lojas;
63
– Shopping Ibituruna, que estará sendo inaugurado em2008, no Bairro Ibituruna, área nobre da cidade, comvárias lojas;
– Grupo Minas Brasil, rede de drogarias com diversaslojas pela cidade;
– Rede Real de farmácias, com várias unidades;
– Palimontes, rede de lojas de Papelaria e material paraescritório;
– Grupo Bretas, rede de supermercados;
– Villefort Atacadista;
– Makro Superatacado;
– Casas Bahia;
– Ricardo Eletro;
– Magazine Luiza;
– Tintacon Freiopeças;
– MasterCabo.
6.8 Agências bancárias:6.8 Agências bancárias:6.8 Agências bancárias:6.8 Agências bancárias:6.8 Agências bancárias:
– Banco do Brasil;
– Caixa Econômica Federal;
– Banco do Nordeste do Brasil;
– Banco Itaú;
– Bradesco;
– HSBC;
– Banco Real;
– Banco Mercantil;
– Unibanco;
– Credinosso;
– Credinor;
– Credimontes.
6.9 Mão-de-obra e Emprego6.9 Mão-de-obra e Emprego6.9 Mão-de-obra e Emprego6.9 Mão-de-obra e Emprego6.9 Mão-de-obra e Emprego
Nos quadros que se seguem, temos a caracterização da
geração de emprego e apropriação da mão-de-obra em
Montes Claros.
Em 2006, segundo o Ministério do Trabalho, foram gera-
dos 54.909 empregos formais na cidade sendo que 19%
atenderam à mão-de-obra na faixa etária dos 16 a 24
anos. A proporção de homens ainda é superior à de mu-
lheres, ficando os primeiros com 61% das vagas.
64
Comparando o ano de 2006 com 2005, houve um acrésci-
mo de 2.589 novos postos de trabalho, uma variação posi-
tiva de 5%. Apenas as atividades de Administração Pública e
Agropecuária tiveram decréscimo neste intervalo. A ativi-
dade que mais contribuiu para este crescimento final de
2.589 novos postos de trabalho foi a de Serviços, que sozi-
nha gerou 2.924, equilibrando a perda de 1.366 postos na
Administração Pública e 48 postos na Agropecuária.
QUADRO 10Variação do emprego formal em 31 de dezembro entre 2005 e 2006
Fonte: RAIS/2005 e 2006 - MTE
QUADRO 9Número de empregos formais em 31 de dezembro de 2006
Fonte: RAIS/2006 - MTE
65
Em termos de remuneração média, os empregos formais
em Montes Claros no ano de 2006, também segundo o
Ministério do Trabalho, alcançaram R$ 778,71. A mão-de-
obra feminina auferiu remuneração média menor do que a
masculina. Enquanto que a mão-de-obra masculina obte-
ve remuneração média de R$ 784,08, a feminina obteve
remuneração também média de R$ 769,99.
As atividades com maior nível de remuneração média fo-
ram a Administração Pública (R$ 972,45), os Serviços (R$
929,98) e a Indústria de Transformação (R$ 861,99).
No caso da mão-de-obra masculina, as maiores médias
por atividade foram os Serviços (R$ 976,23), Administra-
ção Pública (R$ 960,08) e a Indústria de Transformação
(R$ 901,54).
A mão-de-obra feminina conseguiu as maiores médias na
Administração Pública (R$972,45) e nos Serviços
(R$929,98).
QUADRO 11Remuneração média de empregos formais em 31 de dezembro de 2006
Considerando a flutuação do emprego formal agora no
período de janeiro a dezembro de 2007, Montes Claros
experimentou um saldo positivo de 2.608 novas vagas,
frente a 21.549 admissões e 18.941 demissões.
As atividades que mais contribuíram para este saldo positivo
foram o Comércio (saldo de 1.005) e os Serviços (saldo de
783). São estas as atividades também com maior flutuação
do período em termos de admissões e demissões.
Fonte: RAIS/2005 e 2006 - MTE
66
Em termos de salário médio de admissão, as atividades
que melhor remuneraram no período de janeiro a de-
QUADRO 13Salário médio de admissão - jan/2007 até dez/2007
zembro de 2007 foram a Administração Pública
(R$868,20) e os Serviços Industriais de Utilidade Pública
(R$ 890,00).
QUADRO 12Flutuação do emprego formal - jan/2007 até dez/2007
Fonte: CAGED/MTENota: no total estão incluídos os “Ignorados”
Fonte: CAGED/MTENota: foram consideradas apenas as admissões com salário válido.
67
6.10 Incentivos F6.10 Incentivos F6.10 Incentivos F6.10 Incentivos F6.10 Incentivos Fiscais e Fiscais e Fiscais e Fiscais e Fiscais e Financeirosinanceirosinanceirosinanceirosinanceiros
O município de Montes Claros possui diversas opções de
incentivos fiscais e financeiros para os empreendedores
que pretendem instalar suas unidades produtivas por
aqui. São incentivos nas três esferas – municipal, estadual
e federal.
6.10.1 Incentivos Municipais6.10.1 Incentivos Municipais6.10.1 Incentivos Municipais6.10.1 Incentivos Municipais6.10.1 Incentivos Municipais
O município de Montes Claros dispõe de todo um conjun-to de incentivos fiscais para a instalação e ampliação deempresas através de seu Conselho Municipal de Desen-volvimento Econômico e Social.
Os incentivos, regulamentados pela Lei Complementar 04/2005, Lei 2.300/95 e Decreto 2.283, de 26/10/2006, são:
doação e subsídio para aquisição de área de terreno;
isenção parcial ou integral do IPTU – Imposto sobre aPropriedade Rural e Territorial Urbana e do ITBI – Impos-to sobre a Transmissão de Bens Imóveis por até 10 anos;
isenção parcial ou integral do ISSQN – Imposto sobreServiços de Qualquer Natureza por até 10 anos;
isenção de Taxas, Contribuições e Preços Públicos poraté 10 anos.
Para as empresas de Tecnologia ou Estratégicas, existe apossibilidade de ampliação do incentivo e tratamento dife-renciado em sua aplicação. São consideradas empresas Es-tratégicas as de semicondutores, software, bens de capital,fármacos/medicamentos e empresas de Tecnologia, cujasatividades são portadoras do futuro (biotecnologia,nanotecnologia e biomassa/energia renovável).
6.10.2 Incentivos Estaduais6.10.2 Incentivos Estaduais6.10.2 Incentivos Estaduais6.10.2 Incentivos Estaduais6.10.2 Incentivos Estaduais
O Estado de Minas Gerais tem buscado apoiar a todas as
iniciativas empreendedoras dentro do Estado. No âmbito
da Região Norte de Minas, e dentro dela Montes Claros,
destacam-se:
Geraminas:
Linha de crédito destinada às micro e pequenas empresas
e cooperativas que precisem reestruturar seus negócios
e aumentar sua participação no mercado. Essa linha de
crédito é ideal para quem precisa aumentar o capital de
giro ou investir em projetos de expansão, readequação
ou modernização de suas instalações, equipamentos e
produtos ou serviços. Somente as empresas enquadra-
das no Simples ou optantes do Fundo de Fomento e De-
senvolvimento Socioeconômico do Estado de Minas Ge-
rais (Fundese), até 30 de junho de 2007, podem solicitar
financiamentos.
Essas empresas podem financiar capital de giro; máqui-
nas e equipamentos; obras civis e aquisição de imóveis
com destinação comercial; veículos comerciais; móveis e
utensílios; informatização; treinamento e desenvolvimen-
to de produtos e processos, incluindo gastos com com-
pra, absorção e adaptação de tecnologia e assistência
técnica. O valor do financiamento varia de R$ 5 mil a R$
360 mil, com taxa de juros fixa de 1% ao mês e taxa de
abertura de crédito de 1% do valor do financiamento a
ser descontada na liberação dos recursos. Os prazos po-
dem ser de até 36 meses, com três meses de carência.
Financiamento de máquinas e implementação para o
setor agrícola – BDMG Agronegócio:
Financiamento para empresas agroindustriais de qual-
quer porte, inclusive cooperativas; para empresas indus-
triais ou florestais nacionais e estrangeiras; para atendi-
mento ao produtor rural por meio de cooperativas de
crédito filiadas à Cooperativa Central de Crédito de Minas
Gerais (Crediminas); para pessoas físicas ou jurídicas em
empreendimentos vinculados direta ou indiretamente ao
Projeto Jaíba ou a outros programas rurais. Crédito para
investimentos fixos e semifixos, máquinas e implementos
agrícolas de fabricação nacional e licenciamento
ambiental e assistência técnica. Possui cobertura de até
80% do custo do projeto com taxa de juros de até 11,25 %
ao ano de acordo com as linhas de crédito utilizadas e
prazos variáveis, sujeito à consulta. Informações adicio-
68
nais podem ser obtidas no endereço eletrônico <http://w w w. b d m g . m g . g o v . b r / s o l u c o e s _ b d m g /bdmg_agronegocio.asp>.
Financiamento para a implantação de empresas de qual-quer porte – BDMG Implantação:
Financiamento para a implantação de micro, pequenas,médias e grandes empresas, abrangendo investimentosem construções, instalações, compra de máquinas, veí-culos e equipamentos, desenvolvimento de produtos,processos e serviços. Possui cobertura de até 60% do cus-to do projeto, e de até 80% para empresas em instalaçãono circuito da Estrada Real, com taxa de juros de até 12 %ao ano, de acordo com as linhas de crédito utilizadas eprazos de até 96 meses com até 24 meses de carência;para micro e pequenas empresas prazos de até 60 meses,com até 12 meses de carência. Informações adicionaispodem ser obtidas no endereço <http://w w w. b d m g . m g . g o v . b r / s o l u c o e s _ b d m g /
bdmg_implantacao.asp>.
6.10.3 Incentivos F6.10.3 Incentivos F6.10.3 Incentivos F6.10.3 Incentivos F6.10.3 Incentivos Federaisederaisederaisederaisederais
6.10.3.1 SUDENE6.10.3.1 SUDENE6.10.3.1 SUDENE6.10.3.1 SUDENE6.10.3.1 SUDENE
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste -SUDENE é uma autarquia especial, administrativa e finan-ceiramente autônoma, integrante do Sistema de Planeja-mento e de Orçamento Federal, criada pela Lei Comple-mentar nº 125, de 03/01/2007, com sede na cidade deRecife, Estado de Pernambuco, e vinculada ao Ministérioda Integração Nacional.
Compete à SUDENE estimular, por meio da administraçãode incentivos e benefícios fiscais, os investimentos priva-dos prioritários, as atividades produtivas e as iniciativasde desenvolvimento sub-regional em sua área de atua-ção, conforme definição do Conselho Deliberativo, em
consonância com o § 2º do art. 43 da Constituição Fede-
ral e na forma da legislação vigente.
Benefícios Fiscais concedidos: Redução do IRPJ para no-
vos empreendimentos, Redução do IRPJ para empreendi-
mentos existentes, Reinvestimento do IRPJ, Isenção do
AFRMM e do IOF, Depreciação acelerada incentivada e
desconto da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
6.10.3.1.1 FNDE6.10.3.1.1 FNDE6.10.3.1.1 FNDE6.10.3.1.1 FNDE6.10.3.1.1 FNDE
O Fundo de Desenvolvimento do Nordeste – FNDE temcomo finalidade assegurar recursos para a realização deinvestimentos na área de atuação da Superintendênciado Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, em infra-estrutura e serviços públicos e em empreendimentos pro-dutivos com grande capacidade germinativa de novosnegócios e novas atividades produtivas.
Destinado aos empreendimentos de interesse de pessoasjurídicas que venham a ser implantados, ampliados, mo-dernizados ou diversificados na área de atuação daSUDENE, o FNDE participa em até 60% do investimentototal, limitado a 80% do investimento fixo e representadopela subscrição e integralização de debêntures conversí-veis em ações de emissão das empresas titulares dos pro-jetos ou de suas controladoras. A conversibilidade limita-se a 50% do montante subscrito das debêntures, quandose tratar de projetos de infra-estrutura, ou de 15% paraempreendimentos dos demais setores.
O prazo de financiamento é de até 20 (vinte) anos para osprojetos de infra-estrutura e até 12 (doze) anos para osdemais empreendimentos, incluindo-se o período de ca-rência. As demais condições e regras para o pleito podemser conferidas no endereço eletrônico <http://w w w . s u d e n e . g o v . b r / s i t e /
menu.php?cod=173&idioma=ptbr&hotsite=0>.
6.10.3.1.2 FNE6.10.3.1.2 FNE6.10.3.1.2 FNE6.10.3.1.2 FNE6.10.3.1.2 FNE
O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste –
FNE tem como finalidade contribuir para o desenvolvi-
mento econômico e social do Nordeste, através de insti-
tuição financeira federal de caráter regional, mediante a
execução de programas de financiamento aos setores
produtivos, em consonância com os respectivos planos
regionais de desenvolvimento.
69
Destina-se aos produtores rurais, firmas individuais, pes-
soas jurídicas, associações e cooperativas de produção
que desenvolvam atividades nos setores agropecuários,
mineral, industrial, agroindustrial, turístico, de infra-es-
trutura, comercial e de serviços.
Seus limites de financiamento, prazos e garantias orien-
tam-se pela natureza da linha de crédito, do tomador, do
porte e programas de financiamento e podem ser consul-
tados no endereço <http://www.sudene.gov.br/site/
menu.php?cod=213&idioma=ptbr&hotsite=0>.
6.10.3.2 Banco do Nordeste do Brasil6.10.3.2 Banco do Nordeste do Brasil6.10.3.2 Banco do Nordeste do Brasil6.10.3.2 Banco do Nordeste do Brasil6.10.3.2 Banco do Nordeste do Brasil
O Banco do Nordeste do Brasil S. A. é o maior banco de
desenvolvimento regional da América Latina com a mis-
são de atuar, na capacidade de instituição financeira pú-
blica, como agente catalisador do desenvolvimento sus-
tentável do Nordeste, integrando-o na dinâmica da eco-
nomia nacional.
Em termos de incentivos financeiros aos empreendedo-
res dos mais variados tamanhos e segmentos, o Bando do
Nordeste atua, entre outros, com os seguintes:
Cresce Nordeste:
Com recursos do Fundo Constitucional de Financiamen-
to do Nordeste – FNE, foi criado o Cresce Nordeste, um
programa de financiamentos com juros baixos e prazos
mais longos, feitos sob medida para empresários e em-
preendedores de todo o Brasil que queiram investir na
Região. São R$ 3 bilhões em linhas de crédito
disponibilizados em condições especiais para diversos
setores. Seu principal objetivo é promover o crescimento
das atividades econômicas em bases sustentáveis, forta-
lecendo o mercado interno.
Serão beneficiados pelo Cresce Nordeste empreendedores
de todos os portes nos setores de indústria, comércio, ser-
viços, cultura, turismo, grãos, apicultura, bovinocultura,
insumos e matéria-prima, ovino/caprinocultura,
carcinicultura, floricultura e fruticultura, além da agricul-
tura familiar.
Crediamigo:
Programa de Microcrédito Produtivo Orientado do Ban-
co do Nordeste que facilita o acesso ao crédito com aval
solidário a milhares de empreendedores que desenvol-
vem atividades relacionadas à produção, à
comercialização de bens e à prestação de serviços. Asso-
ciado ao crédito, o Crediamigo oferece aos empreende-
dores acompanhamento e orientação para melhor apli-
cação do recurso, a fim de integrá-los de maneira compe-
titiva ao mercado.
FINOR:
O Fundo de Investimentos do Nordeste - FINOR é um
benefício fiscal concedido pelo Governo Federal e criado
pelo Decreto-Lei nº 1.376, de 12.12.1974. Constituído de
recursos aplicados em ações e debêntures, destina-se a
apoiar financeiramente empreendimentos instalados ou
que venham a se instalar na área de atuação da extinta
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste -
SUDENE.
Reinvestimento:
Benefício fiscal instituído pelo Governo Federal que permi-
te às empresas dos setores industrial, agroindustrial, infra-
estrutura e turismo, considerados prioritários conforme
Decreto nº 4.213, de 26/04/2002, que estejam em opera-
ção na área da Superintendência do Desenvolvimento do
Nordeste – SUDENE, reinvestir em seus próprios projetos
de modernização ou complementação de equipamentos.
O reinvestimento corresponde a 30% do Imposto de Renda
devido, calculado sobre o lucro da exploração, acrescido
de outra parcela (50% desses 30%) de Recursos Próprios.
Para isso, a empresa deve optar pelo incentivo na sua Decla-
ração de Rendimentos e depositar os valores corresponden-
tes nas agências do Banco do Nordeste, ficando esse mon-
tante, enquanto não aplicado, reservado e preservado em
70
conta vinculada remunerada pelo Banco, com base na Taxa
Extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil, da
data da efetivação do depósito até a sua efetiva liberação.
Os valores recolhidos ao BNB podem ser utilizados no
ressarcimento de despesas já realizadas no ano-calendá-
rio correspondente à opção, ou para adquirir equipa-
mentos novos.
Além destas, o Banco do Nordeste possui várias opções
de apoio financeiro à implantação e ampliação de unida-
des de negócio nos setores Agroindustrial, Comércio e
Serviços, Industrial, Rural, Turismo e Tecnologia com ou
sem capital de giro associado.
71
72
73
No contexto de uma cidade como Montes Claros, onde
existe um número expressivo de instituições voltadas para
a educação universitária, profissionalizante e de especia-
lização, ao lado de unidades de pesquisa e desenvolvi-
mento, convivendo com entidades voltadas para a cultu-
ra, as artes, a memória e o patrimônio da sociedade, a
vinculação ao capital produtivo cria todo um ambiente
favorável aos novos negócios e à alavancagem dos já exis-
tentes.
A partir do seu dinamismo econômico, confirmado pelos
dados apresentados, abre-se espaço para a sugestão de al-
gumas atividades consideradas como potenciais para o mu-
nicípio e, considerando sua capacidade de desdobramento,
para toda a Região Norte de Minas, área na qual Montes
Claros polariza a economia, a sociedade e a política.
Podem ser consideradas como potencialidades existen-
tes em Montes Claros:
7.1 Agroenergia7.1 Agroenergia7.1 Agroenergia7.1 Agroenergia7.1 Agroenergia
O objetivo principal da Pesquisa, Desenvolvimento, Ino-
vação e Transferência de Tecnologia em Agroenergia é o
de desenvolver e transferir conhecimento e tecnologias
que contribuam para a produção sustentável da agricul-
tura de energia e o uso racional da energia renovável,
visando a competitividade do agronegócio brasileiro e o
suporte às políticas públicas.
Neste segmento, uma grande oportunidade de investi-
mento se reveste na busca de apoio à mudança da matriz
energética, com vistas à sua sustentabilidade, através da
instalação de unidades de processamento de
biocombustíveis (álcool, biodiesel).
POPOPOPOPOTENCIALIDTENCIALIDTENCIALIDTENCIALIDTENCIALIDADESADESADESADESADES
Dentro do Programa de Incentivo ao Biodiesel implanta-
do pelo Governo Federal, Montes Claros recebe em 2008
um dos três primeiros complexos de unidades industriais
para a produção de biodiesel da Petrobras, com investi-
mento previsto da ordem de R$ 80 milhões.
No complexo industrial de Montes Claros serão produzi-
dos, aproximadamente, 48 milhões de litros de biodiesel
por ano, gerando uma receita estimada de 50 milhões de
reais, no período, para os produtores da matéria-prima,
que envolve cerca de 15 mil famílias.
Segundo o Minaspetro, Montes Claros tem a Base de Dis-
tribuição de Combustíveis, com capacidade para 4,5 mi-
lhões de litros, o que é um forte atrativo para investidores
nesta atividade.
7.2 Biotecnologia7.2 Biotecnologia7.2 Biotecnologia7.2 Biotecnologia7.2 Biotecnologia
No campo da biotecnologia a cidade polariza uma condi-
ção singular e que pode permitir a atuação local/regional
focada entre as mais diversas alternativas de investimen-
tos no setor, podendo ser relacionadas: bioma regional,
agrobiotecnologia animal (bovino/caprino/ovinocultura,
suino/avicultura, piscicultura, pequenos animais), vege-
tal (culturas regionais, bananicultura, viticultura, fruti-
cultura, silvicultura, cotonicultura, fitocultura), produção
de soluções genéticas, bioaprimoramento, fármacos, va-
cinas veterinárias, produtos veterinários,
genofarmacopéia, controle de pragas, bancos de
clonagem, organismos geneticamente modificados, agri-
cultura inoculada, nutracêuticos, culturas patogênicas,
proteínas sintéticas, recuperação de solos, revegetação,
biosegurança, fibras sintéticas, imunização.
74
7.3 Educação7.3 Educação7.3 Educação7.3 Educação7.3 Educação
Com a consolidação da Universidade Estadual de Montes
Claros como referência no ensino superior nacional, Mon-
tes Claros tem convivido a cada ano com o incremento da
demanda por este tipo de serviço. Montes Claros consoli-
da-se como potencial mercado para a realização de in-
vestimentos na educação profissionalizante, em cursos
de graduação, pós-graduação, educação à distância e vir-
tual, além da formação técnica que também vem apre-
sentando demanda crescente por novos profissionais a
partir do incremento da atividade industrial, comercial e
de serviços na cidade.
Decorrente da consolidação de serviços do Pólo Educaci-
onal surge toda uma demanda pelo fornecimento de bens
e serviços complementares nos segmentos de constru-
ção civil, alimentação, vestuário e transporte.
7.4 F7.4 F7.4 F7.4 F7.4 Fruticulturaruticulturaruticulturaruticulturaruticultura
A fruticultura já se consolidou como o grande alavancador
do agronegócio local e regional. Não apenas Montes Cla-
ros, mas também toda sua área de abrangência e influên-
cia, que é a maior área plantada de frutas do Brasil, pos-
suem na fruticultura irrigada forte oportunidade de ne-
gócio em culturas como a bananicultura, cultivares de
figo, tangerina (citrus), graviola, maracujá, manga, pequi,
abacate.
Além da produção de frutas in natura, existe grande potenci-
al – talvez até maior do que em relação à primeira opção –
na direção da consolidação de uma infra-estrutura de apoio
ao agronegócio (crédito, bolsa de mercadorias, transporte e
acondicionamento) e na direção da instalação de unidades
de negócio processadoras de alimentos como agregadoras
de valor à produção local/regional.
7.5 P7.5 P7.5 P7.5 P7.5 Pecuária de corteecuária de corteecuária de corteecuária de corteecuária de corte
Maior rebanho do Estado e o que mais cresce encontra-se
na região de influência de Montes Claros. A atividade, cuja
tradição data de mais de 100 anos atrás, caminha para
consolidar a região como a principal região pecuária do
Estado. Projeta-se para esta atividade um crescimento mé-
dio de 5% a.a. em 10 anos, um aumento de desfrute de 15%
para 25%, com rebanho específico e de qualidade para ex-
portação e disponibilidade de terras de baixo custo. Fatores
que propiciam uma redução significativa dos custos de pro-
dução e ganhos crescentes em termos de rentabilidade.
7.6 T7.6 T7.6 T7.6 T7.6 Tecnologia da Informaçãoecnologia da Informaçãoecnologia da Informaçãoecnologia da Informaçãoecnologia da Informação
Montes Claros demanda e apresenta condições da ampli-
ação dos negócios locais com atuação local/regional/na-
cional nos segmentos de redes e portais, plataformas de
e-commerce, bolsa de mercadorias, manufatura
computadorizada “cim”, aplicações voltadas para o
agronegócio, criptografia de dados, apoio à
biotecnologia, etc.
7.7 Têxtil7.7 Têxtil7.7 Têxtil7.7 Têxtil7.7 Têxtil
Pela tradição da região e em função das empresas já ins-
taladas em Montes Claros tanto no segmento de fiação e
tecelagem quando de confecção, a cidade caminha para
se consolidar em um Pólo Regional de confecções.
Tudo isso aproveitando um cenário bastante favorável
que se desenha para os próximos anos, sustentado entre
outros aspectos por:
crescimento anual de 3,9% do consumo mundial de
fibras têxteis;
crescimento do comércio mundial de têxteis e confec-
cionados a uma taxa de 5,6% a.a., devendo ultrapassar o
patamar de U$ 800 bilhões em 2015.
no Brasil, no período de 1995 a 2006, a produção
aumentou 12,0%, porém o consumo cresceu 23%, o que
indica que parte desta maior demanda foi compensada
pela redução nas exportações e pelo aumento das impor-
tações.
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7.8 T7.8 T7.8 T7.8 T7.8 Turismourismourismourismourismo
Montes Claros está localizada em uma Região estratégica
no Eixo Sul/Sudeste e Nordeste do Brasil, rica em aspec-
tos turísticos: culinária regional, aspectos geográficos,
patrimônio histórico e artístico, etc.
Esta atividade, explorada empresarialmente, apresenta as
mais variadas opções indo do turismo de lazer ao turismo
de eventos e negócios, passando pelo eco-turismo, de
forma associada à cultura, culinária e artesanato locais.
O turismo neste contexto foca a promoção de eventos de
negócios (Fenics, Expomontes, Seminário Varejista Norte
Minas, Exposição Agropecuária de Janaúba, Festival Ca-
chaça em Salinas).
Turismo cultural – folclore (Festas de Agosto, Festival In-
ternacional do Folclore), manifestações populares (Festa
Nacional do Pequi, Festa do Biscoito Japonvar), religiosas
(Festa do Divino em Grão Mogol, do Bonfim em Bocaiúva)
Turismo Ecológico – Parque Estadual Lapa Grande (mai-
or complexo de grutas e cavernas de Minas Gerais), Par-
que Estadual de Grão Mogol, Parque Estadual Caminhos
dos Gerais, Parque Estadual do Verde Grande, Parque Es-
tadual de Serra Nova, Parque Nacional Vale do Peruaçu,
Parque Nacional Grande Sertão Veredas
7.9 Saúde7.9 Saúde7.9 Saúde7.9 Saúde7.9 Saúde
A ampliação da formação de profissionais de nível superi-
or nas mais diversas especialidades pelo setor educacio-
nal local com a ampliação da demanda de forma crescen-
te pelos serviços de saúde de média e alta complexidade
transformam Montes Claros em um enorme ponto para o
investimento neste segmento.
A cidade hoje é responsável por gerar soluções em saúde
de média e alta complexidade para um conjunto de mais
de 150 municípios da Área Mineira da SUDENE e todo o
Sul do Estado da Bahia, o que corresponde a uma popu-
lação aproximada de 2 milhões de habitantes.
7.10 FENICS – Um Caso Ímpar de7.10 FENICS – Um Caso Ímpar de7.10 FENICS – Um Caso Ímpar de7.10 FENICS – Um Caso Ímpar de7.10 FENICS – Um Caso Ímpar deOportunidadeOportunidadeOportunidadeOportunidadeOportunidade
A história da Feira Nacional da Indústria, Comércio e de
Serviços de Montes Claros - FENICS é uma história de
idealismo e superação da Associação Comercial, Industri-
al e de Serviços de Montes Claros. A FENICS é o resultado
da parceria, do trabalho, da determinação e da doação
daqueles que acreditam no que fazem.
Em 12 anos de edição e caminhando para a 13ª em agos-
to de 2008, os ganhos foram sucessivos, a evolução cons-
tante. Com o apoio de empresas privadas, entidades pú-
blicas e órgãos de fomento, o maior objetivo da FENICS é
o de incentivar o crescimento de todos os setores produ-
tivos acelerando as suas conquistas.
A Feira tem como parceiros a Prefeitura Municipal deMontes Claros, Faculdade Ibituruna, SEBRAE, NovoNordisk, FIEMG, Banco do Nordeste, Caixa EconômicaFederal e INDI. E como apoiadores o Conservatório deMúsica Lorenzo Fernandez, Banco do Brasil, ESURB,CEMIG, BDMG, Plano de Sáude São Lucas, Vallée, Lafarge,Rádio Itatiaia e SICOOB CREDINOSSO.
A Feira, que tem como visitantes empresários, profissio-nais liberais, empreendedores, estudantes e público emgeral, disponibiliza aos seus expositores stands com mon-tagem básica composta de paredes divisórias em painéisTS formicalizados na cor branca, piso carpetado, teto emtreliça espacial ou pergolado de alumínio, iluminação eplaca padrão de identificação com letras adesivas pretas.
Dados Gerais do Evento:
Público Visitante: 80.000 pessoas
Área Total: 38.000 m²
Área de Feira: 21.000 m²
Área de Estacionamento: 17.000 m²
Área Coberta: 8.000 M²
Número de Stands: 230
Estimativa de Negócios Gerados: R$ 110 Milhões
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A FENICS mantém portal permanente para contatos de
investidores e visitantes, através do endereço eletrônico
<http://www.fenics.com.br/fenics/index.htm>.
Por fim, como forma de garantir que os investidores se
interessem na escolha da cidade de Montes Claros como
local de instalação de seus investimentos, as lideranças
locais públicas e privadas vêm discutindo a implantação
na cidade de um Parque Tecnológico, embrião do Pólo de
Desenvolvimento Tecnológico do Norte de Minas.
Como ação prioritária, está sendo construído um Centrode Convenções em área de 50.000 m2, com investimentoprojetado de R$ 12 milhões.
Também se encontra em negociação a instalação de umaunidade de pesquisas da EPAMIG dentro do ParqueTecnológico, com a implementação de Núcleo de P&D eInovação em Biodiesel e novas culturas.
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