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Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
DIRETORIA DE GRADUAO
PROJETO PEDAGGICO DE CURSO
ARQUITETURA E URBANISMO
ARACAJU/SE
2018
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Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
SUMRIO
1. APRESENTAO..............................................................................................................06
2. DADOS GERAIS SOBRE A UNIVERSIDADE TIRADENTES...................................09
2.1 Histrico da Instituio.......................................................................................................09
2.1.1 Campi, Infraestrutura e Cursos........................................................................................11
2.2 Misso, Valores, Princpios e Objetivos da Unit................................................................12
2.3 Organograma da Instituio................................................................................................14
2.4 Estrutura Acadmica Administrativa..................................................................................15
3. ASPECTOS FSICOS, ECONMICOS E EDUCACIONAIS DE SERGIPE.............17
3.1. Aspectos Fsicos e Demogrficos......................................................................................17
3.2. Aspectos Econmicos 1......................................................................................................19
3.3. Aspectos Educacionais2.....................................................................................................21
3.4 Dados sobre a Sade...........................................................................................................23
3.5 A Unit frente ao desenvolvimento do Estado e da Regio..................................................27
3.6 Polticas Institucionais no mbito do Curso.......................................................................27
3.7 Polticas de Ensino..............................................................................................................28
3.8 Polticas de Pesquisa...........................................................................................................29
3.9 Polticas de Extenso..........................................................................................................30
4. DADOS FORMAIS DO CURSO.......................................................................................33
5. DADOS CONCEITUAIS DO CURSO.............................................................................35
5.1 Contextualizao e justificativa da oferta do curso.............................................................35
5.2 Objetivos do Curso..............................................................................................................40
5.2.1 Objetivo Geral..................................................................................................................40
5.2.2 Objetivos Especificos.......................................................................................................40
5.3 Perfil Profissiogrfico.........................................................................................................41
5.4 Campo de Atuao..............................................................................................................43
6. ORGANIZAO CURRICULAR E METODOLGICA DO CURSO......................44
6.1 Outras caractersticas da estrutura curricular.....................................................................47
6.1.1 Acessibilidade Metodolgica...........................................................................................47
6.1.2 Flexibilizao na Estrutura Curricular.............................................................................48
1 Site: www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php 2 BRASIL. Ministrio da Educao - MEC. Censo Escolar 2012. Braslia, DF.
Site: www.seed.se.gov.br/
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6.1.3 Interdisciplinaridade na Estrutura Curricular...................................................................49
6.1.4 Educao das Relaes tnico-Raciais e o Ensino Da Histria e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indgena ..................................................................................................................50
6.1.5 Educao Ambiental .......................................................................................................50
6.1.6 Educao em Direitos Humanos......................................................................................51
6.2 Estrutura Curricular.............................................................................................................51
6.3 Eixos Estruturantes.............................................................................................................57
6.3.1 O Eixo de Fenmenos e Processos Bsicos.....................................................................57
6.3.2 O Eixo de Formao Especfica.......................................................................................58
6.3.3 O Eixo de Prticas Pesquisas ..........................................................................................59
6.3.4 O Eixo de Prticas Profissionais......................................................................................59
6.3.5 O Eixo de Formao Complementar................................................................................59
6.4 Temas Transversais.............................................................................................................60
6.5 Atividades Complementares...............................................................................................61
6.6 Atividades Prticas Supervisionadas APS ......................................................................63
6.7 Integrao Ensino/ Pesquisa/ Extenso / Ncleos de Pesquisa e Geradores de Extenso..64
6.8 Programas/ Projetos/ Atividades de Iniciao Cientfica....................................................68
6.9 Interao Teoria e Prtica - Princpios e Orientaes quanto as Prticas Pedaggicas......70
6.10 Prticas Profissionais e Estgio.........................................................................................74
6.10.1 Estgio Curricular Supervisionado Obrigatrio.............................................................74
6.10.2 Estgio No Obrigatrio ...............................................................................................75
6.11 Trabalho de Concluso de Curso .....................................................................................76
6.12 Sistemas de Avaliao .....................................................................................................79
6.12.1 Procedimentos e acompanhamento dos processos de avaliao de ensino e
aprendizagem............................................................................................................................79
6.12.2 Avaliao do processo ensino/aprendizagem ...............................................................81
6.12.3 Articulao da Auto Avaliao do curso com a Auto Avaliao Institucional .............83
6.12.4 ENADE .........................................................................................................................87
7. PARTICIPAO DOS CORPOS DOCENTE E DISCENTE NOPROCESSO..........88
7.1 Ncleo Docente Estruturante - NDE...................................................................................90
7.2 Colegiado de Curso.............................................................................................................92
8. CORPO SOCIAL................................................................................................................94
8.1 Corpo Docente....................................................................................................................94
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8.2 Administrao Acadmica do Curso...................................................................................97
9. FORMAS DE ATUALIZAO E REFLEXO.............................................................99
9.1 Modos de Integrao entre a Graduao e a Ps Graduao............................................101
10. APOIO AO DISCENTE................................................................................................103
10.1 Ncleo de Atendimento Pedaggico e Psicossocial - NAPPS........................................103
10.2 Programa de Formao Complementar e de Nivelamento Discente .............................105
10.3 Programa de Integrao de Calouros .............................................................................106
10.4 Monitoria.........................................................................................................................107
10.5 Internacionalizao.........................................................................................................108
10.6 Unit Carreiras .................................................................................................................109
10.7 Programa de Bolsas ........................................................................................................109
10.8 Ouvidoria .......................................................................................................................110
10.9 Acompanhamento dos Egressos .....................................................................................110
10.10 As Tecnologias de Informao e Comunicao TICs no processo ensino
aprendizagem..........................................................................................................................113
10.11 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).................................................................114
11. CONTEDOS CURRICULARES ...............................................................................117
11.1 Adequao e Atualizao................................................................................................117
11.2 Dimensionamento da Carga Horria das Disciplinas......................................................117
11.3 Adequao e Atualizao das Ementas e Planos de Ensino...........................................117
11.4 Adequao, Atualizao e Relevncia da Bibliografia...................................................118
11.4.1. Bibliografia Bsica......................................................................................................118
11.4.2 Bibliografia Complementar..........................................................................................119
11.4.3 Peridicos Especializados............................................................................................120
11.5 Planos de Ensino e Aprendizagem..................................................................................120
12. PLANOS DE AO E DESENVOLVIMENTO DO CURSO...................................325
13. INSTALAES DO CURSO........................................................................................317
13.1 Salas de Aula...................................................................................................................331
13.2 Instalaes Administrativas............................................................................................331
13.3 Instalaes para docentes Sala de Professores, Salas de Reunies e Gabinetes de
Trabalho..................................................................................................................................331
13.3.1 Espao de trabalho para docentes em Tempo Integral TI.........................................332
13.3.2. Espao de trabalho para o coordenador......................................................................332
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13.3.3. Sala coletiva de professores........................................................................................333
13.4 Auditrio/Sala de Conferncia........................................................................................333
13.5 Instalaes Sanitrias Adequao e limpeza ...............................................................334
13.6 Condies de acesso para portadores de necessidades especiais....................................334
13.7 Infraestrutura de Segurana............................................................................................335
14. BIBLIOTECA.................................................................................................................338
14.1 Estrutura Fsica...............................................................................................................339
14.2 Informatizao da Biblioteca..........................................................................................342
14.3 Acervo Total da Biblioteca.............................................................................................343
14.4 Poltica de Aquisio, Expanso e Atualizao do Acervo............................................348
14.5 Servios...........................................................................................................................350
14.6 Servio de Acesso ao Acervo..........................................................................................352
14.7 Servios Oferecidos........................................................................................................354
14.8 Indexao........................................................................................................................358
14.9 Apoio na Elaborao de Trabalhos Academicos............................................................359
15. LABORATRIOS ESPECFICOS..............................................................................360
15.1 Espao Fsico dos Laboratrios......................................................................................360
16. CONDIES DE CONSERVAO DAS INSTALAES.....................................366
16.1. Manuteno e Conservao dos Equipamentos.............................................................367
REFERNCIAS....................................................................................................................368
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1. APRESENTAO
O Projeto Pedaggico do Curso (PPC) de Arquitetura e Urbanismo da Universidade
Tiradentes Unit resultado da construo das diretrizes organizacionais, estruturais e
pedaggicas, com a participao do corpo docente do curso por meio de seus representantes
no Ncleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado. Encontra-se articulado com as bases
legais e a concepo de formao profissional que favorea o desenvolvimento de
competncias e habilidades necessrias ao exerccio profissional da Arquitetura e Urbanismo,
como a capacidade de observao, criticidade e questionamento, sintonizada com a dinmica
da sociedade nas suas demandas locais, regionais e nacionais, assim como com os avanos
cientficos e tecnolgicos.
O Projeto Pedaggico do Curso de Arquitetura da Universidade Tiradentes Unit est
em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Graduao em
Arquitetura e Urbanismo, Projeto Pedaggico Institucional da Unit PPI e seu Plano de
Desenvolvimento Institucional PDI, fundamentado nas necessidades socioeconmicas,
polticas, educacionais, demanda do mercado de trabalho no Estado de Sergipe e as condies
institucionais da IES para expanso da oferta de cursos.
Cnscia de sua responsabilidade com a sociedade e com o desenvolvimento de Sergipe
e do Nordeste, a Unit mantm o Curso de Arquitetura e Urbanismo tendo por base os
princpios preconizados na Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que enfatiza a
importncia da construo dos conhecimentos mediante polticas e planejamentos
educacionais, capazes de garantir o padro de qualidade no ensino, flexibilizando a ao
educativa, valorizando a experincia do aluno, respeitando o pluralismo de ideias e princpios
bsicos da democracia.
O PPC est organizado de modo a contemplar os critrios indispensveis formao
de um arquiteto e urbanista dotado das competncias essenciais para o exerccio profissional
frente ao contexto scio-econmico-cultural e poltico da regio e do pas.
A proposta conceitual e metodolgica entendida como um conjunto de cenrios em
que h a construo do perfil do estudante a partir da aprendizagem significativa, que
promove e produz sentidos. Esta proposta est em conformidade com os princpios da
UNESCO, isto , educar para fazer, para aprender, para sentir e para ser; busca-se a
construo de uma viso da realidade e de situaes excepcionais e singulares na qual atuar o
futuro profissional com o compromisso de transformar a realidade em que vive.
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Nesse contexto, a Unit se compromete com a oferta de um curso de relevncia social
que assegura a qualidade na formao acadmica, para atender as necessidades tanto da
cidade de Aracaju quanto da regio circunvizinha considerando a educao como um dos
pilares essenciais para a construo da cidadania.
A proposta do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes
educar o ser humano para o exerccio consciente e crtico da cidadania, preparando-o para a
liderana e contribuindo para o desenvolvimento da sociedade por meio do ensino, da
pesquisa e da extenso de servios comunidade, indo ao encontro da necessidade de
contribuir para que paradoxos sociais, econmicos e tecnolgicos existentes em um pas de
dimenses continentais, sejam, se no totalmente solucionados, no mnimo atenuados por
meio de proposies urbanstico-arquitetnicas conscientes e comprometidas com os valores
de uma sociedade mais justa e fraterna.
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8 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Contexto Institucional
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2. DADOS GERAIS SOBRE A UNIVERSIDADE TIRADENTES
2.1 Histrico da Instituio
A Universidade Tiradentes - Unit mantida pela Sociedade de Educao
Tiradentes S/S Ltda., tambm identificada pela sigla SET, sociedade simples, com sede e foro
na cidade de Aracaju/SE, registrada no Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas do 10
Ofcio na mesma Cidade sob n 2232, Livro A-15, fls. 42 a 45, em 9 de dezembro de 1971.
Localizada na Avenida Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia. A Universidade Tiradentes
iniciou a sua histria com o Colgio Tiradentes em 1962, ofertando o Ensino Fundamental e
Mdio Profissionalizante: Pedaggico e Contabilidade. Em 1972, a Instituio foi
autorizada pelo Ministrio da Educao e do Desporto a ofertar os cursos de Graduao em
Cincias Contbeis, Administrao e Cincias Econmicas, sendo cognominada Faculdade
Integrada Tiradentes (FITs), mantida pela Associao Sergipana de Administrao ASA,
na poca entidade de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecida pela comunidade
sergipana. Em 25 de agosto de 1994, a FITs foi reconhecida como Universidade atravs da
Portaria Ministerial n 1.274 publicada no Dirio Oficial da Unio n.164 em 26 de agosto de
1994, denominando-se Universidade Tiradentes Unit.
Em 2000, a Universidade Tiradentes passou a ofertar Educao a Distncia -
EAD, com a finalidade de proporcionar formao superior de qualidade s comunidades que
dela necessitam. Desde ento, desenvolve aes no sentido de dispor cursos de graduao, de
extenso e disciplinas nos cursos presenciais (Portaria n 2253/MEC/2003) nessa modalidade
de ensino. Com esse credenciamento e visando necessidade de qualificar profissionais do
interior do Estado, atravs de convnios com prefeituras municipais, a Unit vem implantando,
desde outubro de 2004, polos de Educao Distncia em Sergipe, nas cidades de: Aracaju,
Carmpolis, Estncia, Nossa Senhora da Glria, Itabaiana, Lagarto, Nepolis, Poo Verde,
Porto da Folha, Propri, Simo Dias, Nossa Senhora do Socorro, Tobias Barreto e Umbaba
alm dos polos em outros Estados.
No ano de 2004, a IES foi credenciada para ofertar o Programa Especial de
Formao Pedaggica para Portadores de Diploma de Educao Superior PROFOPE,
destinado aos professores da Educao Bsica, nas reas de Letras/Portugus e Matemtica,
que quisessem obter o registro profissional equivalente licenciatura.
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Atualmente, a Instituio, com 55 (cinquenta e quatro) anos de existncia,
disponibiliza um portflio com 44 (quarenta e quatro) opes de cursos nas reas de
Humanas e Sociais, Exatas e Biolgicas e da Sade, dos quais 29 (vinte e nove) so
bacharelados, 06 (seis) licenciaturas e 09 (nove) so tecnolgicos, ministrados em cinco
campi: Aracaju - capital (Centro e Farolndia) e interior do Estado de Sergipe: Estncia,
Itabaiana e Propri.
A autonomia universitria permitiu a expanso da IES tambm no campo da Ps-
Graduao. Na modalidade Lato Sensu, a comunidade sergipana dispe de 40 (quarenta)
cursos nas mais diversas reas de conhecimento; 05 (cinco) cursos Stricto Sensu nas reas de
Engenharia de Processos, Sade e Ambiente, Educao, Direitos Humanos e Biotecnologia,
alm de 04 (quatro) doutorados em Engenharia de Processos, Educao, Sade e Ambiente e
Biotecnologia Industrial em parceria com a Associao de Instituies de Ensino e Pesquisa
da Regio Nordeste do Brasil.
A Universidade Tiradentes, em sua macroestrutura, dispe do Centro de Sade e
Educao Ninota Garcia, do Laboratrio Central de Biomedicina, do Centro de Memria
Lourival Batista, do Memorial de Sergipe, do Instituto Tobias Barreto de Menezes, da
Farmcia-Escola e da Clnica de Odontologia, com o objetivo de apoiar as atividades de
ensino, pesquisa e extenso, possibilitando aos acadmicos os conhecimentos indispensveis
sua formao, alm de despertar e fomentar habilidades e aptides para a produo de cultura.
A IES ainda conta com o Complexo de Comunicao Social - CCS, que faz parte
da estrutura do campus da Farolndia, disponibilizado para os alunos dos cursos de
Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Design Grfico um dos mais completos centros de
udio e vdeo das escolas de comunicao do pas; a Clnica de Psicologia, que objetiva
oferecer orientao de estgio aos alunos, prestar servios na rea organizacional e no
atendimento comunidade; e com o Ncleo de Prticas Jurdicas do Curso de Direito, que
funciona como escritrio modelo, oportunizando aos discentes a prtica profissional na rea
jurdica, atravs da prestao de servios jurdicos gratuitos sociedade. O curso de
Arquitetura e Urbanismo conta com o NUPPE (Ncleo de Projetos, Pesquisa e Extenso) um
espao acadmico que se apresenta, no somente como agente na elaborao de projetos de
edificaes ou de intervenes urbanas, mas tambm como um ambiente de produo de
conhecimento, pesquisa, extenso e integrao entre os diversos segmentos do ensino da
Arquitetura e do Urbanismo.
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11 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Para atender ao contexto apresentado, a Unit mantm um amplo quadro de
colaboradores distribudos em diversos departamentos e setores, alm dos docentes; todos
empenhados em promover um ensino de qualidade, prestar atendimento acadmico aos
discentes e manter em andamento os diversos projetos sociais, culturais e esportivos da
Instituio, visando sempre o desenvolvimento regional.
2.1.1. Campi, Infraestrutura e Cursos.
Campus Aracaju Centro Localizado rua Lagarto n 264, Centro, CEP:
49010-390, telefax: (79) 3218-2100, Aracaju/SE; tem Biblioteca Setorial, Teatro Tiradentes,
laboratrios de Informtica e laboratrios de ltima gerao para os cursos de Licenciatura em
Letras- Ingls, Pedagogia e Histria.
Campus Aracaju Farolndia Localizado av. Murilo Dantas, 300, Farolndia,
CEP 49032-490, telefax: (79) 3218- 2100 - Aracaju/SE. Foi implantado em 1994; tem uma
Vila Olmpica com quadras poliesportivas, pista de atletismo, campo de futebol, piscinas;
laboratrios de Informtica; Complexo Laboratorial Interdisciplinar para as reas de Cincias
Biolgicas e da Sade, Cincias Humanas e Sociais Aplicadas e Cincias Exatas e
Tecnolgicas. Nesse campus tambm est localizado, o Instituto de Tecnologia e Pesquisa
ITP, integrante do seleto grupo dos Institutos do Milnio/CNPq, que facilita o
desenvolvimento da pesquisa e tecnologia da Instituio.
Atualmente o campus tem em funcionamento os seguintes cursos: Bacharelado
em Engenharia Civil, Engenharia de Petrleo, Engenharia Qumica, Engenharia de Produo,
Engenharia Mecatrnica, Engenharia Mecnica, Engenharia Eltrica, Engenharia Ambiental,
Cincias da Computao, Sistema de Informao, Administrao, Servio Social, Arquitetura
e Urbanismo, Cincias Contbeis, Comunicao Social - Jornalismo, Comunicao Social -
Publicidade e Propaganda, Design Grfico, Direito, Medicina, Biomedicina, Cincias
Biolgicas, Enfermagem, Farmcia, Fisioterapia, Nutrio, Odontologia, Psicologia e
Educao Fsica, Licenciatura nas reas de: Pedagogia, Histria, Letras, Cincias Biolgicas,
Educao Fsica e Matemtica, alm dos cursos Tecnolgicos em: Design de Interiores,
Gastronomia, Petrleo e Gs, Esttica e Cosmtica, Jogos Digitais, Radiologia, Redes de
Computadores, Sistemas para Internet e Design de Moda, todos na modalidade presencial.
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12 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Na modalidade a distncia os cursos de Administrao, Gesto de Recursos
Humanos, Letras Portugus/Espanhol, Cincias Contbeis, Gesto Pblica, Pedagogia, Gesto
Comercial, Histria e Servio Social, na rea de Humanas e Sociais e ainda os cursos de
Informtica e Segurana no trabalho, estes da rea de exatas.
Campus Estncia Localizado Travessa Tenente Eloi, s/n CEP: 49200-000,
telefax: (79) 3522-3030 e (79) 3522-1775, Estncia/SE (a 68 km de Aracaju). Foi implantado
no segundo semestre de 1999. Dispe de uma sede que privilegia uma ampla infraestrutura
composta por: mini shopping com lojas de convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial;
laboratrios; auditrio; amplas salas de aula e rea de convivncia. Oferta os cursos de
Direito, Administrao, Nutrio e Enfermagem.
Campus Itabaiana Localizado rua Jos Paulo Santana, 1.254, bairro Stio
Porto, CEP: 49500-000, telefax: (79) 3431-5050, Itabaiana/SE (a 57 km de Aracaju), foi
implantado em 25 de fevereiro 2002. Tem uma sede constituda por uma ampla infraestrutura
composta por: mini shopping com lojas de convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial;
laboratrio de informtica; amplas salas de aula e rea de convivncia. Os cursos em
funcionamento so: Direito e Enfermagem.
Campus Propri Localizado praa, Santa Luzia, n 105, Centro, CEP: 49900-
000, telefax: (79) 3322-2774, Propri/SE, foi implantado no 1 semestre de 2004. Oferta dos
cursos de Direito e Administrao. E a sua infraestrutura contempla mini shopping com lojas
de convenincia e lanchonetes; biblioteca setorial; laboratrio de informtica; amplas salas de
aula, auditrio e rea de convivncia.
2.2 Misso, Valores, Princpios e Objetivos da Unit
Misso da Instituio
Inspirar as pessoas a ampliar horizontes por meio do ensino, pesquisa e extenso, com
tica e compromisso com o desenvolvimento social.
Valores
Valorizao do Ser Humano;
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13 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
tica;
Humildade;
Inovao;
Cooperao;
Responsabilidade Social.
Seus princpios norteadores expressam-se por meio das seguintes diretrizes:
a) Autonomia universitria;
b) Fomento indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extenso;
c) Gesto participativa e eficiente;
d) Pluralidade de ideias;
e) Compromisso com a qualidade da oferta educacional;
f) Interao constante com a comunidade;
g) Insero regional, nacional e internacional;
h) Respeito diversidade e direitos humanos;
i) Atuao voltada ao desenvolvimento sustentvel.
Objetivos da Unit
A Universidade Tiradentes est apta para ministrar cursos de graduao nas
modalidades presencial e Educao a Distncia (EAD), sequenciais, superiores de tecnologia,
de psgraduao Lato Sensu (presencial e EAD), Stricto Sensu e de extenso,
fundamentados no desenvolvimento de pesquisas, estmulos criao cultural e ao
desenvolvimento cientfico, embasados no pensamento reflexivo, que propicie a promoo de
intercmbio e cooperao com instituies educacionais, cientficas, tcnicas e culturais,
nacionais e internacionais. Em seu Estatuto, no Art. 2, estabelece como objetivos:
- formar profissionais e especialistas em nvel superior;
- promover a criao e transmisso do saber e da cultura em todas as suas
manifestaes;
- participar do desenvolvimento socioeconmico do pas, em particular do Estado
de Sergipe e da Regio Nordeste.
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14 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
2.3 Organograma da Instituio
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15 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
2.4 Estrutura Acadmica Administrativa
IDENTIFICAO QUALIFICAO
ACADMICA
Reitor: Jouberto Ucha de Mendona Especialista em Administrao e Gerncia de
Unidade de Ensino FITs/SE/1992.
Vice-Reitora: Amlia Maria Cerqueira
Ucha
Especialista em Administrao e Gerncia de
Unidade de Ensino - FITs/SE/1992.
Vice-Reitora Adjunta: Marlia Cerqueira
Ucha Santa Rosa
Especialista em Medicina Preventiva e Social
HCFMRP/USP/1995.
Superintendente Acadmico: Temisson
Jos dos Santos
Doutor em Engenharia Qumica pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro,
2000
Diretora de Graduao Arleide Barreto
Silva
Mestre em Administrao pela Universidade
Federal da Paraba, 2003.
Diretora de Pesquisa: Juliana Cordeiro
Cardoso
Doutora - Cincias Farmacuticas
Universidade de So Paulo (2005).
Coordenao de Extenso: Geraldo
Calasans Barreto Jnior
Especialista em Gestores de Instituies de
Ensino Tcnico (UFSC/2000)
Diretora do Sistema de Bibliotecas: Maria
Eveli Pieruzi de Barros Freire
Especialista em Administrao /
Universidade So Judas Tadeu SP, 1988.
Diretor de Sade: Hesmoney Ramos de
Santa Rosa Mestre em Sade e Ambiente Unit, 2009
Coordenador da Clnica Odontolgica:
Guilherme de Oliveira Macedo
Doutor em Periodontia, 2009
Diretora da Clnica de Psicologia:
Jacqueline Maria de Santana Caldeira
Especialista em Didtica do Ensino Superior
- Faculdade Pio Dcimo, 2010.
Coordenadora dos Laboratrios da rea
de Cincias Biolgicas e da Sade: Lilian
Lima de Barros
Tcnica em Qumica
Responsvel Tcnica do Laboratrio
Central de Biomedicina: Aline Cristina
Santos Reis
Especialista em Gesto Laboratorial
Universidade Tiradente, 2014.
Coordenadora do Curso de Arquitetura e
Urbanismo: Dora Neuza Leal Diniz
Coordenador Adjunto do Curso de
Arquitetura e Urbanismo: Gabriel
Mendona Franco
Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela
Universidade de So Paulo, USP, 2009.
Especialista em Didtica e Metodologia do
Ensino Superior pela Faculdade So Luis de
Frana, 2014.
Quadro 01: Estrutura Acadmica e Administrativa da UNIT
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16 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Contexto Regional
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17 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
3. ASPECTOS FSICOS, ECONMICOS E EDUCACIONAIS DE SERGIPE.3
3.1. Aspectos Fsicos e Demogrficos
O Estado de Sergipe, localizado no Nordeste do Brasil, tem uma rea de 21.910,3
km, o equivalente a 0,26% do territrio nacional e 1,4% da regio Nordeste. Limita-se ao
norte com o Estado de Alagoas, separado pelo Rio So Francisco, ao sul e a oeste pelo Estado
da Bahia e ao leste com o Oceano Atlntico. O Estado possui 75 municpios agrupados pelo
IBGE em 13 microrregies poltico administrativas, que fazem parte de 3 mesorregies.
Aracaju, capital sergipana, conta com 35 km de litoral. beira-mar, sobretudo
nos bairros Atalaia e Coroa do Meio e nas praias do litoral sul, esto os hotis e casas de
veraneio. Os prdios baixos no litoral facilitam a circulao de ar por toda a cidade.
Sergipe se caracterizou pela mestiagem resultante de presena de vrios
elementos tnicos. Assim pode-se dizer que sua populao no possui um nico elemento
tnico j que em seu histrico esto presentes indivduos de cor brancas, indgenas e negros,
alm de tipos humanos vindos do mundo inteiro.
Algumas vantagens do Estado o potencializam como o porto de entrada para o
turismo no Nordeste, tais como: posio geogrfica, riqueza de patrimnio histrico e
construdo, beleza natural e paisagstica e variada cultura popular. A vegetao predominante
o manguezal, que se concentra s margens dos rios. Alm de mangues, tambm so
consideradas reas de preservao ambiental algumas restingas e o Morro do Urubu, um dos
ltimos remanescentes de Mata Atlntica que atraem turistas de todas as partes do Brasil e do
mundo.
3 Site: www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=se
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18 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Fonte: Sergipe em Dados
O Estado de Sergipe possui como caracterstica climtica principal a distribuio
espacial da precipitao pluviomtrica decrescente do Litoral Leste para o Serto Semirido.
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19 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
3.2. Aspectos Econmicos 4
Apesar de sua pequena dimenso territorial Sergipe um estado diferenciado
dentro do Nordeste e possui os melhores indicadores econmicos e sociais da regio. Nos
ltimos anos, tem apresentado desempenho superior mdia do Brasil e do Nordeste em
vrias dimenses do desenvolvimento devido ao importante processo de transformao por
que vem passando.
Sergipe, conforme dados censitrios divulgados pelo IBGE, tem nos setores de
servios e indstria, sua principal fonte de gerao de riqueza. A participao destes setores
no Valor Adicionado Bruto VAB respectivamente, de 66,8% e 28,6%. O setor
agropecurio, com menor expressividade, aparece com um percentual de 4,6%.
4 Site: www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php
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20 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Figura 05: Distribuio de riquezas por setores no Estado de Sergipe
Fonte: Contas Regionais 2010, IBGE (2012)
A extrao de riquezas minerais como o petrleo e gs natural, alm de outros
minrios como a silvinita e a carnalita, matrias-primas fundamentais para a fabricao de
fertilizantes tem sido um dos fatores de crescimento do Estado. Sergipe dispe tambm de
importantes jazidas de calcrio, que o tornaram o maior produtor de cimento do Nordeste e o
sexto maior do Brasil. Ao lado da riqueza mineral, que propiciou a formao de uma
importante cadeia produtiva minero-qumica, Sergipe conta ainda com um parque produtivo
diversificado, em que se destacam os segmentos de alimentos e bebidas; txtil, calados e
confeces; produtos metalrgicos e material eltrico.
Em pesquisa divulgada pelo IBGE, no ano de 2014 Sergipe registrou o maior PIB
per capita do Nordeste e um crescimento quatro vezes maior que o PIB do pas. Enquanto o
Brasil obteve um crescimento real de 0,9% no PIB, Sergipe alcanou 3,6%. Comparado ao
restante dos Estados nordestinos, o PIB per capita de Sergipe, de R$ 13.180. o coloca como o
maior PIB per capita do Nordeste. importante ressaltar que o PIB per capita do Brasil foi de
R$ 22.402 e o da Regio Nordeste, de R$ 11.044. Conforme os rgos de estatstica de todas
as unidades da federao, o estudo sobre a composio do Produto Interno Bruto mostrou que
o PIB sergipano somou R$ 27,82 bilhes, representando 0,6% do PIB nacional. Os setores
responsveis pelos bons ndices econmicos do estado foram servios, indstria e
agropecuria.
No que se refere ao clculo de tudo o que Sergipe produziu dividido pela sua
populao os dados mostram que o sergipano obteve a maior renda mdia do Nordeste. Com
uma populao de 2.110.867 habitantes, o PIB per capita do Estado alcanou R$ 13.180,93,
sendo superior a dos outros oito Estados do Nordeste e deixando para trs estados maiores
como Pernambuco (R$ 13.138,48) e Bahia (R$ 11.832,33). O setor industrial foi o maior
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21 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
responsvel pelo desempenho de Sergipe, com um valor corrente de R$ 7,08 bilhes e uma
taxa de crescimento de 5,6%. Dentre as atividades que compem o setor, merece destaque a
construo civil, com incremento de 12,8%.
O setor de servios somou R$ 16,41 bilhes, apresentando uma taxa de
crescimento de 3,0%. Todas as atividades apresentaram avano. A atividade de comrcio
aumentou 6,4%, registrando um valor de R$ 2,787 bilhes. Esses avanos se refletem na
expanso do mercado de trabalho com crescimento real da massa salarial expandiu o crdito
ao consumo, sustentando o crescimento das vendas no comrcio varejista. O Governo do
Estado, por meio do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial (PSDI), vem
incentivando a implantao e crescimento do parque industrial de Sergipe. O Conselho de
Desenvolvimento Industrial (CDI) aprovou mais 6 novas indstrias para Sergipe, alm dos
novos empreendimentos, foram analisados tambm os processos de ampliao de produtos.
Visualizamos com isso, que em Sergipe, a proposta da criao do Curso de
Graduao em Arquitetura e Urbanismo na capital teve a sua concepo na demanda do
prprio mercado de trabalho que se encontra em plena expanso, bem como das necessidades
socioeconmicas, polticas, culturais e educacionais da regio.
3.3 Aspectos Educacionais5
Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) a
frequncia do Ensino Mdio entre os adolescentes sergipanos cresceu e que 40,9% deles esto
cursando o Ensino Mdio. Na faixa etria de 6 a 14 anos, Sergipe est mais prximo da
universalizao: 98,1% de frequncia escolar. No grupo de 0 a 5 anos, a frequncia maior
entre aqueles com idade de 4 e 5 anos (87,2%) e muito menor no grupo de 0 a 3 anos (15,2%).
A proporo de jovens estudantes com idade de 18 a 24 anos que cursavam o nvel superior
cresceu de 27% em 2001 para 51,3% em 2011. Outra informao registrada pelo estudo que
jovens estudantes pretos e pardos aumentaram a frequncia no Ensino Superior de 10,2%
em 2001 para 35,8% em 2011 percentuais muito abaixo da proporo de jovens brancos, de
39,6% em 2001 para 65,7% em 2011. Tais ndices mostram a democratizao do acesso
educao e o investimento que vem sendo demandado para rea. Com relao ao ensino
superior, o Plano Nacional de Educao prope como meta, matricular 33% dos jovens entre
5 BRASIL. Ministrio da Educao - MEC. Censo Escolar 2012. Braslia, DF.
Site: www.seed.se.gov.br/
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22 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
18 e 24 anos na educao superior at o ano 2016, o que representa mais do que dobrar os
nmeros hoje existentes.
Das 20 metas do Plano Nacional de Educao, trs so dedicadas ao tema. Hoje o
Brasil tem cerca de 11% dos adultos com idade entre 35 e 44 anos, com formao
universitria, nmero muito defasado em relao a outros pases, no Chile, esse percentual
de 27% e, nos Estados Unidos, chega a 43%. Conforme pesquisa do Inep, os nmeros abaixo
apresentam o crescimento das matrculas no Brasil, de 1995 a 2011, o qual se reflete na
melhora da taxa lquida, que passou de 5,9% para 14,9%.
O Plano Nacional de Educao - PNE prope como meta universalizar at 2016, o
atendimento escolar da populao de 4 e 5 anos, e ampliar a oferta de educao infantil de
forma a atender a 50% da populao de at 3 anos. Trata-se de objetivo imprescindvel para
assegurar aprendizado efetivo no ensino fundamental e mdio, reduzindo a repetncia e
aumentando a taxa de sucesso na educao bsica. Ainda na educao bsica, prev-se, como
meta 2, universalizar o ensino fundamental de nove anos para toda populao de 6 a 14 anos;
e, como meta 3, universalizar, at 2016, o atendimento escolar para toda a populao de 15 a
17 anos e elevar, at o final da dcada, a taxa lquida de matrculas no ensino mdio para
85%, nesta faixa etria.
Figura 06: Educao Superior Matrculas por faixa etria
Fonte: INEP 2011
Atualmente, segundo dados fornecidos pela Secretaria de Estado da Educao
SEED, o Estado de Sergipe atendeu ao nmero de 57.582 matrculas no ensino mdio. Desta
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23 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
forma, contamos com os inmeros concludentes do ensino mdio que ainda no tiveram
acesso ao ensino superior. Isso, sem levar em conta os portadores de diploma que j se
encontram inseridos no mercado de trabalho, mas que buscam outra graduao e/ou ps-
graduao como forma de requalificao e ascenso na carreira profissional.
3.4 Dados sobre a Sade
Segundo dados fornecidos pela Secretaria de Estado do Planejamento a expanso
da rede de ateno sade e na melhoria da gesto do SUS impactou fortemente nos
indicadores de sade em Sergipe. O nmero de casos de doenas associadas misria, como
tuberculose, hansenase, meningite, doenas diarreicas, entre outras, vem diminuindo
constantemente. A mortalidade infantil sofreu uma queda de 57,2% na ltima dcada, estando
muito prxima de atingir, antecipadamente, a meta dos Objetivos do Milnio (ODM) at
2015. A esperana de vida ao nascer do sergipano a segunda maior do Nordeste, atingindo
72,3 anos, em 2011, um aumento de 3,4 anos comparado a 2001.
A esperana de vida ao nascer da populao sergipana passou de 68,8 anos em
2001 para 72,2 anos em 2011, um incremento de 3,4 anos.
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24 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Ainda segundo dados fornecidos pela Secretaria de Planejamento, o aumento da
esperana de vida dos sergipanos consequncia da melhoria nas condies de vida e no
acesso a servios de sade, observado praticamente em todos os Estados do nordeste, com
destaque para Bahia e Sergipe que apresentam as maiores expectativas de vida da regio,
aproximando-se, na ltima dcada, da mdia nacional.
Aes de preveno e controle desenvolvidas pelas secretarias municipais e
estadual de sade, com equipes multidisciplinar vem colaborando para mudanas de hbitos
da populao, tais aes evidenciam a reduo nos ndices de mortalidade por AVC no estado
que tem como fatores de risco a idade avanada, hipertenso arterial e hbitos no saudveis,
a mortalidade por AVC - Acidente Vascular Cerebral vem caindo nos ltimos cinco anos. A
mortalidade por AVC, na faixa etria de at 70 anos, saiu de 8,26 em 2005, para 5,89 em
2010, representando uma queda de 28,7% no perodo.
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25 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
No que se refere reduo da mortalidade infantil no Estado de Sergipe se
aproxima da meta de reduo da mortalidade definida pelos Objetivos de Desenvolvimento do
Milnio ODM, a taxa de mortalidade infantil (menores de um ano de idade), recuou de 37,6
bitos por mil nascidos vivos, em 2001, para 16,1 por mil, em 2011. Com este resultado,
Sergipe praticamente atingiu a meta da ODM, estipulada em 15,7 bitos por mil nascidos
vivos.
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26 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Fonte: MS/SVS - sistema de informaes sobre nascidos vivos SINASC
Fonte: MS/SVS - sistema de informaes sobre nascidos vivos SIM
O declnio na mortalidade infantil pode ser observado em todos os Estados do
Nordeste. No ano 2001 a mdia de bitos da regio, que girava em torno de 40 por mil
nascidos vivos, cai para cerca de 15 por mil nascidos vivos em 2011, uma reduo de mais de
62%. A taxa de reduo mdia em Sergipe ficou em torno de 5,7% (a.a.).
Tambm muito significativo foi a diminuio no ndice de mortalidade materna
estadual, o nmero de bitos por mortalidade materna diminui entre os anos de 2002 e 2010,
a taxa saiu de 79,22 para 67,57, por 100 mil, com queda de 14,7% no perodo. Esta reduo
ainda mais significativa se considerada a melhora na identificao dos bitos associados
gravidez no estado, com o expressivo aumento de bitos investigados de mulheres em idade
frtil entre 2008 e 2010, saindo de 9 casos para 554 casos.
Diante de tal cenrio, manter e melhorar ainda mais os ndices apresentados torna-
se um desafio para os administradores municipais e para o governo estadual, identifica-se que
o Estado de Sergipe vive um momento favorvel para o desenvolvimento de polticas pblicas
de sade o que torna imprescindvel a necessidade de profissionais capacitados.
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27 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
3. 5 A Unit frente ao desenvolvimento do Estado e da Regio
O Estado de Sergipe, conta com 14 instituies de ensino superior, das quais uma
universidade pblica, uma universidade particular (Unit) e um Instituto Federal de Educao,
sendo as demais constitudas por Faculdades.
Dentro deste cenrio destacamos a atuao da Universidade Tiradentes na
formao de profissionais das diversas reas do saber, preparando-os para se destacarem pela
excelncia de sua capacitao. Atualmente so ofertados pela Instituio 29 cursos de
bacharelado, entre eles o curso de Arquitetura e Urbanismo. Destacamos que a Universidade
Tiradentes foi a pioneira no Estado de Sergipe a ofertar do curso oportunizando a formao e
espao nesta rea do mercado de trabalho no s para o municpio de Aracaju como tambm
para a regio.
A Unit tem sede na Capital do Estado de Sergipe, onde se localizam os Campi
Aracaju Centro e Aracaju Farolndia. Atua tambm no interior do Estado atravs de campi
avanados, na cidade de Estncia, regio sul de Sergipe; no municpio de Itabaiana, leste
sergipano e em Prpria, cidade fronteiria situada na regio norte do Estado.
Conforme demonstrado, a Instituio se destaca no cenrio regional e local, na
medida em que busca atualizar-se constantemente face s demandas requeridas pelo progresso
e bem-estar da populao, notabilizando-se inclusive como propulsora do desenvolvimento do
Estado por constituir-se numa agncia de fomento e gerao de emprego e renda no espao
urbano em que atua. Um exemplo ilustrativo dessa sua vocao empreendedora est na
prpria instalao de um dos seus campi. O Campus Aracaju - Farolndia provocou uma
exploso demogrfica no bairro que leva o mesmo nome, dada a construo de diversos
edifcios e instalao de pontos comerciais, concebidos quase que exclusivamente para
atender a demanda estudantil da instituio. H indcios de que esse mesmo processo de
reordenamento urbano vem ocorrendo nas cidades interioranas que sediam outros campi da
Universidade Tiradentes.
3.6 Polticas Institucionais no mbito do Curso
A Universidade Tiradentes - Unit, em consonncia com o contexto atual e atenta
s novas tendncias educacionais e profissionais, assume em seu Projeto Pedaggico o
compromisso de formar profissionais dotados de um saber que se alicera nas mais recentes
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28 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
teorizaes da cincia, integradas com o desenvolvimento e melhoria das condies de vida
das comunidades onde atua. Para tanto, busca na indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extenso, o embasamento para uma atuao pedaggica qualificada. Nesta perspectiva
concebe:
Ensino como processo de socializao e produo coletiva do conhecimento.
Pesquisa como princpio educativo a permear todas as aes acadmicas da
Universidade, bem como as atividades desenvolvidas no mbito da iniciao
cientfica.
Extenso como processo de interao com a comunidade, a partir de aes
contextualizadas da aprendizagem e o cumprimento da funo social da
Instituio.
Ao assumir o desafio de promover a educao para a autonomia, prope o
questionamento sistemtico, crtico e criativo pelos agentes formadores e em formao dos
processos e das prticas a serem empreendidas. Em consonncia com o Projeto Pedaggico
Institucional, que preconiza a articulao entre teoria e prtica, o Bacharelado em Arquitetura
e Urbanismo contempla, desde os primeiros perodos, aes que visam colocar o aluno em
contato com a realidade social e profissional em que ir atuar, como forma de promover a
ao-reflexo-ao sobre esta, a exemplo do eixo integrador e do eixo de prticas
profissionais previstos na sua estrutura.
3.7 Polticas de Ensino
A Universidade Tiradentes, focada numa premissa norteadora, prope uma
educao capaz da promoo de situaes de ensino e aprendizagem sintonizados na
construo de conhecimentos e no desenvolvimento de competncias. Nessa perspectiva,
aliam, na realizao das situaes de ensino e vivncias acadmicas, abordagens que
propiciem:
O desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado.
A busca da unidade entre teoria e prtica.
A integrao entre ensino, pesquisa e extenso.
A integrao dos conhecimentos efetivada nos nveis intradisciplinar,
interdisciplinar e transdisciplinar.
A construo permanente da qualidade de ensino.
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29 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Desse modo, no mbito do curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo,
sero propiciadas situaes que favoream o desenvolvimento de profissionais capacitados
para atender s necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com
competncia para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em sua rea de atuao.
Para tal, sero desenvolvidas aes, dentre as quais: adoo dos princpios pedaggicos da
educao baseada em competncias, capacitao didtico-pedaggica permanente do corpo
docente do curso; valorizao dos princpios ticos, flexibilizao dos currculos, de forma a
proporcionar ao aluno a maior medida possvel de autonomia na sua formao acadmica,
atualizao permanente do projeto pedaggico, levando em considerao as DCNs, a
dinmica do perfil profissiogrfico do curso.
3.8 Polticas de Pesquisa
A pesquisa na Unit se constitui princpio pedaggico, de modo a incentivar a
busca de informaes nas atividades acadmicas, assim como a realizao de prticas
investigativas por meio do Programa de Iniciao Cientfica. Desse modo, visa desenvolver
uma ao contnua que, por meio da educao, da cultura e da cincia, busca unir o ensino e a
investigao, propiciando, atravs dos seus resultados, uma ao transformadora entre a
academia e a populao.
Neste sentido, sero incentivadas as prticas investigativas que propiciem:
Fomento ao aprofundamento do conhecimento cientfico, tcnico, cultural e
artstico por meio do incentivo permanente, em todas as prticas acadmicas, da busca de
informaes nas mais diversas fontes de consulta disponveis, de modo a desenvolver a
curiosidade cientfica e o esprito investigativo dos alunos, dentre os quais:
Estmulo e incentivo ao pensar crtico em qualquer atividade didtico-
pedaggica.
Fomento realizao de prticas de investigao focada na temtica da regio
onde a Unit se insere.
Manuteno de servios de apoio indispensveis s prticas de investigao,
tais como, biblioteca, documentao e divulgao cientfica.
Promoo de iniciao cientfica atravs do Programa de Bolsas de Iniciao
Cientfica PROBIC e Programa Voluntrio de Iniciao Cientfica PROVIC.
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30 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Fomento s parcerias e convnios com organizaes pblicas e privadas para a
realizao das prticas investigativas de interesse mtuo.
Incentivo programao de eventos cientficos e participao em congressos,
simpsios, seminrios e encontros, tais como a Semana de Pesquisa e de Extenso-
SEMPESQ.
Apoio divulgao dos trabalhos que foram e/ou esto sendo desenvolvidos
em parceria entre os alunos e os professores.
No mbito do curso de Arquitetura e Urbanismo, so incentivadas as atividades de
pesquisa, por meio de diversos mecanismos institucionais, a exemplo de atribuio pela IES
de carga horria para orientao das atividades de iniciao cientfica. Ademais, haver
promoo e incentivo apresentao de produo tcnica e cientfica em eventos a exemplo
da Mostra de Prticas Integradoras.
Para o corpo discente, a Universidade Tiradentes oferece bolsas de iniciao
cientfica, bem como os alunos podero ser beneficiados com bolsas destinadas por rgos
conveniados. Considerando situaes em que essa oferta no contemple a todos os alunos
inscritos, a Instituio ir estimular a participao voluntria, sem prejuzo da legitimidade
institucional do projeto de pesquisa, regida pelo Programa Voluntrio de Iniciao Cientfica
PROVIC.
3.9 Polticas de Extenso
A extenso concebida como processo educativo, cultural e cientfico que se
articula com o ensino e a investigao de forma indissocivel, viabilizando a relao
transformadora entre a Instituio e a sociedade. Nessa direo, sero implementadas aes,
pautadas nas seguintes diretrizes:
Fomento ao desenvolvimento de competncias de discentes possibilitando
condies para que esses ampliem, na prtica, os aspectos tericos e tcnicos aprendidos e
trabalhados ao longo do curso atravs das disciplinas e contedos programticos.
Estmulo participao dos discentes nos projetos idealizados para o curso e
para a Instituio de modo geral, possibilitando a interdisciplinaridade e transversalidade do
conhecimento.
Garantia da oferta de atividades de extenso de diferentes modalidades.
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31 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Estabelecimento de diretrizes de valorizao da participao do aluno em
atividades extensionistas.
Concretizao de aes relativas responsabilidade social da Universidade
Tiradentes.
Nessa direo, a extenso ocorre mediante articulao com o ensino e a pesquisa,
sob a forma de atividades em projetos, garantindo a disponibilidade de algumas atividades de
forma gratuita para a populao de baixa renda, em especial para as comunidades
circunvizinhas, reafirmando assim seu compromisso com uma incluso social e com o
desenvolvimento regional.
Pautada nestas diretrizes sustenta-se que a articulao entre a Instituio e a
sociedade por meio da extenso um processo que permite a socializao e a transformao
dos conhecimentos produzidos com as atividades de ensino e a pesquisa, recuperando e (re)
significando saberes gerados a partir das prticas sociais, contribuindo para o
desenvolvimento regional. No mbito do curso de Arquitetura e Urbanismo tambm so
implementadas aes que propiciam a extenso, de modo a aproximar, cada vez mais, os
estudantes da realidade regional e local, atravs do NUPPE, com exerccios de aes prticas,
que oferecem s parcelas mais carentes da sociedade, o conhecimento e a tecnologia gerados e
acumulados na Universidade. O NUPPE atende s comunidades de baixa renda e populaes
sem possibilidades socioeconmicas de acesso aos trabalhos desenvolvidos por Arquitetos
Urbanistas, distribuindo eticamente a produo universitria e contribuindo para o
reconhecimento destes profissionais por parte destas populaes, que vivem margem
cultural da sociedade. As demandas so provenientes da comunidade externa em geral, que
aps selecionadas para atendimento so transformadas em projetos de extenso. Para que uma
demanda seja escolhida, os projetos devem ter carter social, de cunho institucional e
filantrpico. Um desses projetos o de regularizao fundiria atravs do processo de
Usucapio, desenvolvido em parceria com o NPJ - Ncleo de Prticas Jurdicas do Curso de
Direito UNIT, que busca promover a regularizao fundiria de reas urbanas da cidade de
Aracaju, ocupadas em desconformidade com a lei para fins de habitao. Voltado para a
populao de baixa renda, pretende-se a integrao destes assentamentos irregulares ao
contexto legal da cidade, implicando em melhorias no ambiente urbano do assentamento, no
resgate da cidadania e da qualidade de vida da populao beneficiria.
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32 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
Proposta Pedaggica do Curso de
Arquitetura e Urbanismo
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33 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
4. DADOS FORMAIS DO CURSO
INSTITUIO MANTENEDORA
Nome: Sociedade de Educao Tiradentes
Endereo: Rua Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia.
Cidade: Aracaju
Estado: Sergipe
CEP: 49032-490
Tel: (079) 3218-2133 / 3218-2134
Home Page: http://www.unit.br
E mail: [email protected]
INSTITUIO MANTIDA
Nome: Universidade Tiradentes
Endereo: Rua Murilo Dantas, 300 Bairro Farolndia
Cidade: Aracaju
Estado: Sergipe
CEP: 49032490
Tel: (079) 3218-2000, Ramal 2532
Home Page: http://www.unit.br
DADOS DE IDENTIFICAO DO CURSO
Coordenador: Dora Neuza Leal Diniz
Identificao: Curso de Arquitetura e Urbanismo
Habilitao: Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo
Modalidade: Presencial
Vagas: 420 anuais
Turno: Matutino e Noturno
Regime de Matrcula: Semestral
Durao: 05 anos
Carga Horria Total: O curso tem 4.200 horas.
http://www.unit.br/
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34 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
TEMPO DE INTEGRALIZAO
Tempo mnimo: 10 (dez) perodos letivos com durao de 5 (cinco) anos.
Tempo mximo: 12,5 (doze e meio) perodos com durao de 7,5 ( sete e meio) anos.
ATO LEGAL DE AUTORIZAO, RECONHECIMENTO E RENOVAO DE
RECONHECIMENTO.
Autorizado pelo Decreto Federal S/N de 06/04/1994, D.O.U. n 65 de 07/04/1994.
Renovao de Reconhecimento pela Portaria MEC/SERES n 286 de 21/12/2012, DOU n
249 de 27/12/2012.
LEGISLAO QUE REGE O CURSO
Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional (LDB Lei 9.394/96);
Resoluo CNE/CES n 2/2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de
graduao em Arquitetura e Urbanismo;
Resoluo CNE/CES n 2/2007: carga horria mnima e procedimentos
relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na modalidade
presencial;
Lei n 12.378/2010: regulamenta o exerccio da Arquitetura e Urbanismo;
Resoluo N 2, de 18/06/2007, que dispe sobre carga horria mnima e
procedimentos relativos integralizao e durao dos cursos de graduao, bacharelados, na
modalidade presencial.
O Decreto n 5.296/2004 - Regulamenta as Leis n 10.048/2000, que d
prioridade de atendimento s pessoas que especifica, e n10.098/2000, que estabelece normas
gerais e critrios bsicos para promoo da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficincias;
O Decreto n 5.626/2005 - Regulamenta a Lei n10436/2002, que dispes sobre
a Lngua Brasileira de Sinais, Libras, e o artigo 18 da Lei n10098/2000.
A Resoluo 01/2012 - Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educao em
Direitos Humanos;
A Resoluo n 01 de 17/06/2010 da Comisso Nacional de Avaliao da
Educao Superior - Normatiza o Ncleo Docente Estruturante;
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35 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
A Resoluo CNE n 1/2004 - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira e
Africana;
Lei 9.795/99 - Dispe sobre a Educao Ambiental, institui a Poltica Nacional
de Educao Ambiental e d outras providncias;
Ainda o Decreto 4.281/2002 - Regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de
1999, que institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental, e d outras providncias.
Projeto Pedaggico Institucional PPI /UNIT;
Plano de Desenvolvimento Institucional PDI.
FORMA DE ACESSO AO CURSO
O acesso s informaes do curso de Arquitetura e Urbanismo ocorrer de diferentes
formas, atravs do: site da Universidade Tiradentes (http://www.unit.br), no qual ser
disponibilizado o catlogo do curso, contendo objetivos, perfil do egresso, administrao
acadmica, campo de atuao, estrutura fsica, e valor da mensalidade etc; do telefone (79)
3218 2118, ramal 2564; e do e-mail: [email protected], sendo nestes ltimos, atendido
diretamente pelo Coordenador.
Com relao ao ingresso no curso, o candidato poder: concorrer ao Processo
Seletivo semestral desenvolvido pela Comisso Permanente de Processo Seletivo da
Instituio, em que sero ofertadas 210 (duzentos e dez) por semestre; pleitear vaga como
portador de diploma ou ainda solicitar transferncia externa ou interna. Essas vagas sero
definidas por meio de poltica institucional consubstanciada pela Direo da Faculdade e
Coordenao Acadmica e gerenciadas pelo Departamento de Assuntos Acadmicos e
Financeiros - DAAF e pela Coordenao de Curso.
5. DADOS CONCEITUAIS DO CURSO
5.1 Contextualizao e justificativa da oferta do curso
A realidade de Aracaju, presente em outras cidades do Nordeste e do Brasil, coloca
claramente na agenda de discusses da sociedade, a construo da cidade e a qualidade do
espao pblico, matrias caras aos arquitetos urbanistas, como elementos definidores de aes
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36 Cdigo de Acervo Acadmico 121.1
pblicas e privadas, e a decorrente criao de empregos, do consumo de energia, do trnsito
ou da violncia urbana, entre outros.
Este movimento de aproximao da Arquitetura e Urbanismo e seu fazer s
necessidades coletivas, numa condio que supera a resposta singular a questes singulares,
tem significado sua possibilidade de transformao. Servindo-se das facilidades de
comunicao e troca de informaes disponveis, a discusso sobre o estado atual da
Arquitetura e Urbanismo, da profisso e da insero do arquiteto no contexto da produo
cultural e econmica se aprofunda e simultaneamente se espraia em novas ordens conceituais
complexas como o paisagismo, o projeto urbano e o planejamento da cidade, que ampliam,
por si s, o conceito original de urbanismo.
Vale lembrar que, no plano das cidades, novas demandas trazem novos contedos de
importncia capital, como a mobilidade urbana, expresso relevante da atribuio de
qualidade da vivncia cidad nas cidades da atualidade. Ressalvamos ainda que o
compromisso da garantia da integridade do meio ambiente natural e do meio ambiente
construdo condio sine qua non para a elevao da qualidade de vida das geraes futuras.
Diante desse contexto, aumentam-se as perspectivas constantemente da necessidade de
profissionais arquitetos e urbanistas no Estado, acrescentando o fato de Sergipe possuir vrios
municpios que esto em processo de elaborao de seus Planos Diretores e o espectro de
Planos de Desenvolvimento Urbano que necessitam da atuao de Arquitetos e Urbanistas nas
equipes administrativas desses municpios.
Sendo assim, o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes vem
suprir a carncia de profissionais com habilitao para o exerccio legal da profisso no
Estado, ao tempo que vem possibilitando a formao de uma classe profissional constituda
sob os princpios da realidade local em consonncia com os paradigmas da globalizao,
evidenciando-se o lema pensar globalmente e agir localmente e incorporando os princpios
da sustentabilidade e da preservao do patrimnio ecolgico natural e arquitetnico.
Responsvel pelo surgimento no Estado de Sergipe de uma classe profissional
formada sob os princpios da realidade e cultura local e aptos a interagir em outras esferas, o
curso de Arquitetura e Urbanismo da Unit apresenta-se planejado, estruturado e
operacionalizado para oferecer ao Estado e a Regio Nordeste profissionais habilitados e
preparados sob a gide de uma formao generalista balizada no compromisso com as
questes arquitetnicas e urbansticas de nossa regio, levando em conta aspectos como:
desenvolvimento sustentvel, preservao do meio ambiente, do patrimnio arquitetnico
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histrico e cultural, desenvolvimento de projetos e aes voltadas para o habitat popular
aspectos que incidem diretamente na construo de cidades mais humanizadas.
Com base nesta contextualizao, destaca-se que o cenrio educacional
contemporneo na rea de arquitetura e urbanismo integrado s realidades e demandas da
sociedade atravs de uma dinmica processual de ensino focada nos enunciados do
desenvolvimento urbano brasileiro e nos processos mundiais na rea da preservao ambiental
e na qualidade do ambiente.
Tomando como foco no s a cidade de Aracaju, mas tambm toda a regio
observamos o expressivo crescimento do Nordeste brasileiro nos ltimos 10 anos que
desencadeou a necessidade muito significativa da atuao do Arquiteto e Urbanista. No
contexto do Estado de Sergipe no diferente, tendo se evidenciado o rpido crescimento
urbano da capital Aracaju, e de vrios polos no interior do Estado. Nesta perspectiva
contempornea, atrelada a uma viso de futuro, confirma-se a atuao do Arquiteto Urbanista,
principalmente focada nas reas de projeto arquitetnico, arquitetura de interiores e
planejamento urbano, neste ltimo, no que diz respeito construo de planos de
desenvolvimento urbano.
Na rea do projeto arquitetnico, enfatizada a elaborao de projetos relacionados
habitao e equipamentos urbanos. O contexto sergipano das periferias da capital e a
periferia da periferia evidenciada nas populaes que vivem perifericamente no interior do
Estado desencadeia uma necessidade latente de planejamento projetual na rea habitacional.
A periferia cresce na capital desordenadamente com habitaes necessitando de
habitabilidade, conforto mnimo e espaos necessrios para abrigar as demandas familiares.
No interior se verifica as relaes de pobreza com o baixo poder aquisitivo das populaes
configurando um cenrio de sub-habitaes com instalaes precrias. Esta realidade traduz
uma ampla atuao do arquiteto e urbanista no planejamento e projeto arquitetnico na rea
habitacional e de equipamentos urbanos para as populaes mais carentes.
Este desafio amplia um leque dinmico que envolve pesquisa de novos materiais,
habitaes condizentes com o clima, cultura, arquitetura vernacular, relaes espaciais e
funcionais e preceitos intrnsecos de sustentabilidade e bioarquitetura. A atuao dos futuros
profissionais ser decisiva para a pretenso da soluo do dficit habitacional no Estado de
Sergipe. O aspecto do aumento da demanda por projetos de ambientao de interiores tem
surtido expressivo envolvimento do profissional arquiteto. Este fator desencadeado pelo
grande aumento das edificaes verticais que abrem uma necessidade para a articulao dos
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espaos dos apartamentos com dimenses reduzidas de projetos de ambientao para
qualificao funcional dos compartimentos em um sentido de maior conforto e
aproveitamento dos espaos internos. O fator custo benefcio de extrema relevncia no
cenrio atual da arquitetura e urbanismo nacional.
A rea de planejamento urbano significante e de extrema importncia para o futuro
desenvolvimento das cidades sergipanas e suas zonas rurais. Com o avanado e rpido
crescimento da capital, as alteraes na dinmica urbana ocasionaram as necessidades dos
envolventes dos aspectos ambientais, paisagsticos e funcionais da capital Aracaju. Questes
como mobilidade urbana, habitao, infraestrutura urbana (saneamento, abastecimento,
equipamento urbanos), arborizao urbana, tratamento de resduos e demais envolventes
relacionados qualidade ambiental, passaram a ser uma necessidade e demanda conjuntural
da configurao urbana socioespacial das cidades exigindo a atuao do arquiteto e urbanista.
A estruturao do planejamento urbano nacional, desencadeada pelo Ministrio das
Cidades abarca uma dinmica da elaborao de diversos planos de desenvolvimento urbano.
Dentre estes, destaca-se o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Plano de Mobilidade
Urbana, Plano de Saneamento, Plano Local de Habitao de Interesse Social, Plano de
Arborizao Urbana, Plano de Regularizao Fundiria, dentre outros.
Na atual conjuntura do Estado de Sergipe evidenciada a presena de muitos
municpios que no contemplam os Planos Diretores, assim como Planos de Mobilidade,
Saneamento e Habitao de Interesse Social. Nesta contextualizao, o Curso de Arquitetura e
Urbanismo da Unit participou da elaborao dos Planos Diretores dos municpios de
Itabaiana, Propri e Simo Dias e do PLHIS Plano Local de Habitao de Interesse Social
para o Municpio de Maruim em parceira com o ITP - Instituto de Pesquisa da Universidade
Tiradentes.
A partir de todo este cenrio contextualizado, parte-se do princpio que o Curso de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tiradentes tem papel importantssimo dentro desta
dinmica, por possibilitar a insero de profissionais no mercado de trabalho e no
planejamento municipal das prefeituras sergipanas e ainda possibilitar o constante
envolvimento de alunos e professores na pesquisa e parceiras de apoio ao conhecimento, na
gesto tcnica de planejamento urbano dos municpios e na formao continuada do
pensamento na rea em questo.
Outro fator que expresso no contexto das necessidades profissionais do arquiteto e
urbanista a solicitao de mo de obra dos acadmicos do curso de arquitetura e urbanismo.
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Um quantitativo expressivo do corpo discente desenvolve algum tipo de estgio relacionado
aos rgos pblicos estaduais e municipais, escritrios de arquitetura, empresas da construo
civil e demais instituies relacionadas rea de arquitetura, urbanismo e paisagismo.
O projeto pedaggico do curso de arquitetura e urbanismo, aliado s prticas e
dinmicas que envolvem o ambiente acadmico e seus processos de ensino e aprendizagem,
leva a crer e configura uma responsabilidade social da atuao dos futuros cidados arquitetos
e urbanistas na colaborao e construo de cidades mais sustentveis e com mais qualidade
ambiental e de vida das populaes.
O curso atender s necessidades da regio onde se insere no se limitando a uma
determinada rea de concentrao de projetos de edifcios e de interiores, mas adequando-se a
um leque de atribuies e reas de atuao previstas em lei pouco exploradas, tais como
execuo de obras e tecnologia de construo, urbanismo e infraestrutura, meio ambiente,
topografia. Desse modo, a Universidade Tiradentes vislumbra a preparao de profissionais
para exercer suas atribuies nos campos de atuao acima mencionados ampliando o
mercado de trabalho, cuja relevncia social e cientfica se traduzir em um curso atualizado
com o que se faz no mundo, calcado em uma dimenso investigativa, cientfica e, sobretudo
realista das condies locais para as quais so necessrias propostas de mudana de um
quadro social adverso.
Diante do contexto local e das tendncias nacionais e internacionais, o curso buscar
propiciar uma formao generalista, cobrindo o mximo das atribuies previstas em lei, mas
elegendo trs focos principais de ensino, pesquisa e extenso:
I - a construo civil, sobretudo do habitat popular;
II - o planejamento urbano e regional voltado para o desenvolvimento de pequenas e
mdias cidades;
III - a conservao e interveno no patrimnio construdo e natural atravs de
atuao nas questes infraestruturais.
Neste contexto, a educao se traduz num fator fundamental para mudanas sociais e
econmicas. Corroborando com este desafio, a Universidade Tiradentes por meio dos servios
educacionais vem contribuindo para transformar a sociedade atravs da disseminao de
conhecimentos culturais, cientficos e tcnicos, consubstanciando-se tanto nas aes de ensino
e extenso, como tambm em atividades de pesquisa, desenvolvidos por meio da sua insero
social, mediante a articulao com o contexto local e regional, conhecendo os seus problemas,
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prestando servios especializados e estabelecendo com a comunidade uma relao de
reciprocidade.
5.2 Objetivos do Curso
5.2.1 Objetivo Geral
Formar profissionais no campo da arquitetura e urbanismo, conscientes da
responsabilidade social e do comprometimento com o desenvolvimento regional, atravs do
empreendedorismo, da criatividade, da prtica, da crtica, da reflexo e da transformao em
consonncia com a realidade na qual est inserido.
Embora tenha carter generalista, ressalta-se que a formao est orientada para uma
prtica profissional que englobe tanto o projeto de arquitetura, urbanismo e paisagismo
(incluindo a conservao do patrimnio construdo e natural atravs de atuao nas questes
infraestruturais e ambientais) quanto a construo civil (sobretudo do habitat popular). Alm
disso, o curso enfatizar a formao de um profissional capaz de participar na formulao do
planejamento urbano e regional, voltado especialmente para o desenvolvimento de pequenas e
mdias cidades.
5.2.2 Objetivos Especficos
- Fornecer ao estudante de arquitetura e urbanismo condies intelectuais e tcnicas
de exercer a profisso;
- Habilitar profissionais capazes de exercer um papel social fundamental em prol das
comunidades carentes e do desenvolvimento regional (PPI), com trabalhos e pesquisas que
envolvam conhecimentos acerca da produo da habitao popular;
- Desenvolver os futuros arquitetos e urbanistas com massa crtica em relao ao
espao urbano construdo na cidade de Aracaju e regio e com capacidade de intervir
tecnicamente na construo desse espao urbano;
- Ampliar o campo de conhecimento atravs da pesquisa constante e divulgar
tcnicas construtivas locais e regionais;
- Habilitar arquitetos e urbanistas capazes de utilizar conhecimentos universais e
conhecimentos especficos no campo da arquitetura e urbanismo.
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- Formar arquitetos conscientes da responsabilidade ecolgica e com o
desenvolvimento sustentvel;
- Preparar profissionais habilitados a promover a preservao do patrimnio
arquitetnico;
- Estruturar profissionais criativos e aptos a se adequar s inconstncias do mercado
de trabalho, preservando os princpios ticos e legais;
- Habilitar os futuros profissionais para exercer e atuar profissionalmente nas
diversas reas que envolvem as habilitaes do arquiteto e urbanista historicamente
consolidadas no Brasil.
5.3 Perfil Profissiogrfico
O perfil profissiogrfico do egresso do curso de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade Tiradentes foi elaborado a partir da concepo e objetivos do curso, em
consonncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais, tendo em vista as peculiaridades
regionais e a necessidade do profissional em adaptar-se s constantes mudanas na sua rea de
formao.
Desta forma, prioridade formar cidados profissionais conscientes dos seus direitos
e deveres, com amplos e slidos conhecimentos terico-prticos, alicerados em formao
humanista, com capacidade de desenvolver aes de solidariedade, dialogarem com
profissionais de outras reas e participarem, com responsabilidade e competncia, do processo
de desenvolvimento local, regional e nacional. Para tanto, o curso de Arquitetura e Urbanismo
dever formar profissionais com um perfil generalista, humanista, cientfico e empreendedor,
capaz de solucionar problemas, aptos a atuar profissionalmente em todos os segmentos da
arquitetura e do urbanismo com uma viso ampla e global, respeitando os princpios legais,
ticos, ambientais e culturais do indivduo e da coletividade, com o objetivo de conservar o
patrimnio natural e cultural, e de atuar na concepo e construo de espaos de vivncia
mais humanizados.
Nesse contexto, a Unit, assume plenamente a sua responsabilidade social de formar
arquitetos e urbanistas comprometidos com o desenvolvimento regional, com atuao
principalmente no estado de Sergipe e regio Nordeste.
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Essa formao profissional possibilitada pela aquisio de conhecimentos que
envolvem dimenses distintas, destacando as seguintes habilidades e competncias constantes
nas DCN do Curso de Arquitetura e Urbanismo:
I - o conhecimento dos aspectos antropolgicos, sociolgicos e econmicos relevantes e
de todo o espectro de necessidades, aspiraes e expectativas individuais e coletivas quanto
ao ambiente construdo;
II - a compreenso das questes que informam as aes de preservao da paisagem e
de avaliao dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilbrio ecolgico e ao
desenvolvimento sustentvel;
III - as habilidades necessrias para conceber projetos de arquitetura, urbanismo e
paisagismo e para realizar construes, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de
manuteno e de especificaes, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as
exigncias culturais, econmicas, estticas, tcnicas, ambientais e de acessibilidade dos
usurios;
IV - o conhecimento da histria das artes e da esttica, suscetvel de influenciar a
qualidade da concepo e da prtica de arquitetura, urbanismo e paisagismo;
V - os conhecimentos de teoria e de histria da arquitetura, do urbanismo e do
paisagismo, considerando sua produo no contexto social, cultural, poltico e econmico e
tendo como objetivo a reflexo crtica e a pesquisa;
VI - o domnio de tcnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano e
regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreenso dos sistemas de
infraestrutura e de trnsito, necessrios para a concepo de estudos, anlises e planos de
interveno no espao urbano, metropolitano e regional;
VII - os conhecimentos especializados para o emprego adequado e econmico dos
materiais de construo e das tcnicas e sistemas construtivos, para a definio de instalaes
e equipamentos prediais, para a organizao de obras e canteiros e para a implantao de
infraestrutura urbana;
VIII - a compreenso dos sistemas estruturais e o domnio da concepo e do projeto
estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistncia dos materiais, estabilidade das
construes e fundaes;
IX - o entendimento das condies climticas, acsticas, lumnicas e energticas e o
domnio das tcnicas apropriadas a elas associadas;
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X - as prticas projetuais e as solues tecnolgicas para a preservao, conservao,
restaurao, reconstruo, reabilitao e reutilizao de edificaes, conjuntos e cidades;
XI - as habilidades de desenho e o domnio da geometria, de suas aplicaes e de outros
meios de expresso e representao, tais como perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e
imagens virtuais;
XII - o conhecimento dos instrumentais de informtica para tratamento de informaes
e representao aplicada arquitetura, ao urbanismo, ao paisagismo e ao planejamento urbano
e regional;
XIII - a habilidade na elaborao e instrumental na feitura e interpretao de
levantamentos topogrficos, com a utilizao de aerofotogrametria, fotointerpretao e
sensoriamento remoto, necessrios na realizao de projetos de arquitetura, urbanismo e
paisagismo e no planejamento urbano e regional.
Ressalta-se ainda a necessidade da formao continuada como atributo
imprescindvel para o perfil do egresso do curso de arquitetura e urbanismo - nesse contexto,
a Unit demonstra o seu compromisso com a educao atravs da oferta de ps-graduaes em
diversas reas do conhecimento, inclusive direcionadas para o campo de atuao do arquiteto
e urbanista.
5.4 Campo de Atuao
O curso de Arquitetura e Urbanismo da Unit busca atender s demandas da
populao, podendo assim trazer transformaes significativas no mercado de trabalho,
permitindo uma socializao de conhecimentos e benefcios ocasionada pelo maior acesso aos
profissionais. Vale ainda ressaltar a necessidade da presena cada vez mais efetiva de
profissionais qualificados atuando no interior do Estado, disseminando conhecimentos e
propondo novas alternativas de interveno no espao em suas diversas escalas. Par tal
adotar um vis centrado nos aspectos construtivos e urbansticos buscando a inovao
atravs da pesquisa e da extenso, tendo assim uma pertinncia e relevncia social e
cientfica, ambicionando trazer um novo patamar na arquitetura e no urbanismo do Estado.
Alm disso, as particularidades do territrio potencialmente abrangido pela Unit representa
um grande desafio, exigindo criatividade e inovao no enfrentamento dos descompassos
regionais e locais e uma urbanizao crescente, exigindo, desse modo um profissional com
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formao generalista, capaz de compreender e traduzir as necessidades de indivduos, grupos
sociais e comunidade.
O arquiteto e urbanista formado pela Unit desenvolver atividades relevantes,
aplicando os princpios das habilidades e competncias na construo do conhecimento nos
seguintes campos de atuao: arquitetura e urbanismo; arquitetura de interiores; arquitetura
paisagstica; patrimnio histrico, cultural e artstico; planejamento urbano e regional; da
topografia; da tecnologia; dos sistemas construtivos e estruturais; de instalaes e
equipamentos; do conforto ambiental e do meio ambiente, estudo e avaliao dos impactos
ambientais. Nestes setores o arquiteto e urbanista pode realizar as seguintes atividades:
a) Superviso, coordenao, gesto e orientao tcnica;
b) Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificao;
c) Estudo de viabilidade tcnica e ambiental;
d) Direo de obras e de servio tcnico;
e) Desempenho de cargo e funo tcnica;
f) Treinamento, ensino, pesquisa e extenso universitria;
g) Assistncia tcnica, assessoria e consultoria;
h) Vistoria, percia, avaliao, monitoramento, laudo, parecer tcnico, auditoria,
arbitragem e avaliao ps-uso;
i) Desenvolvimento, anlise, experimentao, ensaio, padronizao, mensurao e
controle de qualidade;
j) Elaborao de oramento;
l) Produo e divulgao tcnica especializada;
m) Fiscalizao e conduo de obra, instalao e servio tcnico.
6. ORGANIZAO CURRICULAR E METODOLGICA DO CURSO
O currculo neste PPC foi concebido como uma instncia dinmica e flexvel,
alimentada pela avaliao constante do processo de aprendizagem e do curso. Buscou-se,
superar a ao formativa escolarizada e limitada que prende o currculo em uma ideia de
grade curricular, concebendo-o como um conjunto de aes que cooperam para a formao
humana em suas mltiplas dimenses. Desta forma, apresenta uma estrutura que faculta ao
profissional a ser formado a articulao constante entre ensino, pesquisa e extenso, alm da
articulao direta com a ps-graduao, especialmente no que se refere s atividades
acadmico-cientfico-culturais.
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O curso contempla atividades tericas e prticas, por meio de disciplinas e aes
pedaggicas integradoras e complementares, capazes de dinamizar o trabalho acadmico e
responder de maneira excelente as demandas postas profisso. Os contedos curriculares,
previstos no PPC, promovem assim o efetivo desenvolvimento do perfil do egresso uma vez
que a Unit entende que o currculo compreende, em primeiro lugar, o perfil desejado dos
egressos e que deste emerge a concepo filosfica, pedaggica e metodolgica do curso de
Arquitetura e Urbanismo. Essa a concepo norteadora que sustenta as prticas educativas
desenvolvidas ao longo do processo de formao dos estudantes. Nessa direo, o
dimensionamento da carga horria das disciplinas durante a concepo do currculo levou em
considerao os conhecimentos necessrios ao desenvolvimento de competncias
imprescindveis ao profissional Arquiteto e Urbanista.
Com base nos princpios preconizados pelas DCNs, os contedos encontram-se
organizados em trs ncleos de formao, I Ncleo de Conhecimentos de Fundamentao, II
- Ncleo de Conhecimentos Profissionais e III - Trabalho de Curso o que permite ao aluno
uma aprendizagem integrada com a teoria e prtica numa perspectiva interdisciplinar, alm e
atividades complementares distribudos harmonicamente para atender a legislao
educacional vigente no que se refere a distribuio de horas relgios.
Ultrapassando a abrangncia dos contedos formalmente constitudos, os temas
transversais so desenvolvidos nas disciplinas e atividades curriculares propostas abordando
de ordem tica, poltica e pedaggica que transpassam as aes universitrias. Como elemento
dinamizador no desenvolvimento de atividades que promovam e agreguem competncias
esto previstas tambm, Atividades Prticas Supervisionadas, como parte integrante das
metodologias ativas e participativas que promovem a acessibilidade metodolgica tendo em
vista a sua diversidade, atividades presenciais e/ou no, desenvolvidas sob a orientao e
avaliao docente e realizadas pelos discentes, dentro e fora da sala de aula, individualmente
ou em equipe, durante o desenvolvimento dos componentes curriculares/disciplinas dos
cursos.
Vale ressaltar que a elaborao, adequao e atualizao das ementas das
disciplinas e os respectivos programas resultado do esforo coletivo do corpo docente, NDE,
sob a superviso do Colegiado e Coordenao, tendo em vista a integrao horizontal e