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Diretrizes de projeto para o uso racional da água em edificações
Orestes M. GonçalvesEscola Politécnica da Universidade de São PauloCBCS - Conselho Brasileiro da Construção Sustentável
Seminário HIS Sustentável
São Paulo, 19 de agosto de 2010
2
Expansão urbana metropolitana
-
5
10
15
20
25
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 2040
Milhões de hab.
Projeção
Seade 2009
1949:
2,5 milhões de hab.
1949
-
5
10
15
20
25
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 2040
Milhões de hab.
Projeção
Seade 2009
1962:
5,3 milhões de hab.
1962
-
5
10
15
20
25
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 2040
Milhões de hab.
Projeção
Seade 2009
1974:
9,3 milhões de hab.
1974
-
5
10
15
20
25
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 2040
Milhões de hab.
Projeção
Seade 2009
1985:
13,7 milhões de hab.
1985
-
5
10
15
20
25
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 2040
Milhões de hab.
Projeção
Seade 2009
1997:
16,8 milhões de hab.
1997
-
5
10
15
20
25
1860 1880 1900 1920 1940 1960 1980 2000 2020 2040
Milhões de hab.
Projeção
Seade 2009
2002:
18,3 milhões de hab.
2002
3
Demanda de água em função da disponibilidade (Q7,10 )
Fonte:Prof. Ricardo Toledo – Secretaria Saneamento e Energia do ESP
Elaborado a partir de Hoban, Wong (2006) apud Water by design (2009)
precipitaçãoevapo-transpiraçãoreduzida
infiltração reduzida
água potávelimportadaou virtual
geração de esgoto sanitário
maior escoamento superficial –água com baixa qualidade
Ciclo hidrológico urbano
Profa. Dra. Marina Ilha, FEC/UNICAMP
Ciclo hidrológico sustentável
precipitação
evapo-transpiração
infiltração
Consumo de água potável
reduzido
Aproveitamento de água pluvialReúso de
água
Redução de esgoto sanitário
escoamento superficial
Tratamento AP
Elaborado a partir de Hoban, Wong (2006) apud Water by design (2009)Profa. Dra. Marina Ilha, FEC/UNICAMP
Ciclo hidrológico sustentável
precipitação
evapo-transpiração
infiltração
Consumo de água potável
reduzido
Aproveitamento de água pluvialReúso de
água
Redução de esgoto sanitário
escoamento superficialTratamento AP
Elaborado a partir de Hoban, Wong (2006) apud Water by design (2009)
Redução das perdas e do
consumo de água: uso
racional
Profa. Dra. Marina Ilha, FEC/UNICAMP
Ciclo hidrológico sustentável
Elaborado a partir de Hoban, Wong (2006) apud Water by design (2009)
precipitação
evapo-transpiração
Consumo de água potável
reduzido
Aproveitamento de água pluvial
Reúso de água
Redução de esgoto sanitário
Tratamento e
aproveitamento de
AP
Aumento da
infiltração
Redução
escoam.
superficial
Reúso de
água
Uso de água não potável
e aumento da infiltração
Profa. Dra. Marina Ilha, FEC/UNICAMP
Ciclo hidrológico sustentável
Elaborado a partir de Hoban, Wong (2006) apud Water by design (2009)Profa. Dra. Marina Ilha, FEC/UNICAMP
precipitação
evapo-transpiração
Aproveitamento de água pluvial
Tratamento e
aproveitamento de
AP
Aumento da
infiltração
Redução
escoam.
superficial
DETENÇÃO
+
RETENÇÃO
+
INFILTRAÇÃO
Integração de sistemasmontagem e produtividade
Uso Racional e Conservação - demanda e oferta de água
Gestão da demandaMedição individualizada de água;Equipamentos economizadores de água;
Gestão da ofertaAproveitamento de água de fontes alternativas – águas pluviais e Reúso de águas cinzas;Qualidade sanitária da água – riscos de contaminação
Gestão de águas pluviais Detenção, retenção e infiltração;
Gestão das utilidades – pessoas, patrimônio e processosEducação ambiental.
Diretrizes de projeto dos SHP
Premissas
• Flexibilidade de ambientes;• Liberação de paredes;• Eliminação de interferências;• Facilidade e rapidez de
instalação;• Facilidade de manutenção;• Facilidade de detecção de
vazamentos;• Durabilidade das instalações
Sistemas ConstrutivosMinimização de perdas ao longo da vida útil
Gestão da Demanda de Água Integração de sistemas
Integração de sistemas
Paredes Integradas Pré-montadas
Paredes em kits de componentes
• Perfis metálicos montados no local, utilizando soluções rápidas de conexão e fixação;
• kit dos componentes dos sub-sistemas hidráulico, gás, elétrico e de comunicação.
Integração de sistemas
Paredes em módulos prontos
• módulos prontos,
construídos com perfis
metálicos, contendo os
componentes dos sub-
sistemas hidráulico, gás,
elétrico e de
comunicação;
• Os módulos são
instalados justapostos,
formando a parede
hidráulica final.
Paredes Integradas Pré-montadas
Integração de sistemas
Identificação das demandas para avaliação do
otimização do consumo e minimização de efluentes.
Ações tecnologias e gerenciais:
Perdas físicas;
Processos que utilizam água;
Equipamentos hidráulicos;
Pressão hidráulica do sistema
Indicadores de Consumo da Água
Demanda de água
Fornecimento da Concessionária: Água potável;
Água de reúso
Fornecimento de águas alternativas Captação direta de mananciais;
Utilização de águas subterrâneas.
Aproveitamento de águas pluviais;
Aproveitamento de efluente tratado – reúso de água.
Garantia da quantidade e, principalmente, da qualidade da água
Avaliação de riscos associados
Níveis de gestão das utilidades
Oferta de Água
Sistema de medição coletiva
x Sistema de medição individualizada
Sistema de medição coletiva
Sistema de medição individualizada
1
Sistema de medição individualizada
Sistema de medição individualizadaRequisitos de desempenho
Preservar a potabilidade da água
Fornecer água de forma contínua, em quantidadeadequada e com pressões e velocidades compatíveis com o funcionamento dos aparelhos sanitários
Garantir confiabilidade de medição
Garantir a acessibilidade e facilidade demanutenção
Atender as diretrizes do Proacqua - Sabesp
Componentes Economizadores - tipos
Bacias sanitárias: descarga de acionamento duplo (3 l e 6 l); waterless
Metais sanitários:
volume reduzido de descarga; dispositivos de descarga – sensores e
pressostáticos;
Chuveiros:
arejadores, redutores de pressão e chuveiros
especiais;
Máquinas de lavar roupa e pratos de baixo
consumo;
REDUÇÃO DE CONSUMO NOS PONTOS DE UTILIZAÇÃO
3-6 l
www.cidades.gov.br/pbqp-h
Componentes economizadores
SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE AP
alívio de enchentes
economia de água potável (uso de água “menos nobre” para fins “menos nobres”)
Ilustração de Ricardo Reis
Torneira deacionamento restrito
Válvulaantirretrossifonagem
Sistema Predial de Água Não Potável
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA
SISTEMA PREDIAL DE DISTRIBUIÇAO DE ÁGUA
SISTEMA PREDIAL DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO
SUBSISTEMAPREDIAL DE
DISTRIBUIÇAO DE ÁGUA POTÁVEL
SUBSISTEMA
PREDIAL DE DISTRIBUIÇAO DE
ÁGUA NÃO POTÁVEL
SUBSISTEMA PREDIAL DE COLETA DE
ÁGUAS NEGRAS
SUBSISTEMA PREDIAL DE COLETA DE
ÁGUAS CINZAS
SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA NÃO POTÁVEL
Fonte : Peixoto , 2009
Teor de poluição influenciado pelo hábito do usuário
Projetos;
Execução;
Manutenção.
Avaliar as
possibilidades
de falhas e os
riscos
associados
Sistema Predial de Água Não-Potável
Fonte : Peixoto , 2009
capacitação nas técnicas de concepção, operaçãoe manutenção;
melhorias nas normas técnicas existentes;
maior conhecimento dos riscos envolvidoscom o uso de água pluvial
sensibilização dos usuários (interação com o sistema)
responsabilidade pelo controle da qualidade da águano sistema predial;
especificação dos produtos para a implantação específicade sistemas de aproveitamento de fontes alternativas;
desenvolvimento de tubos e conexões exclusivospara o sistema de água não potável
intercambiabilidade
padronização da identificação das tubulações(NBR 6493/94 não água não potável) - cor roxa ou lilás
Profa. Dra. Marina Ilha, Prof. MSc. Ricardo Reis FEC/UNICAMP
Sistemas de prediais de água não potável
aumento das condições de infiltração do solo urbano, restabelecendo o equilíbrio do balanço hídrico natural;
retardamento da vazão de contribuição do lote por meio da retenção e detenção do escoamento
superficial;
aumento da eficiência do sistema público de drenagem a jusante dos locais controlados;
melhora da qualidade das águas superficiais, devido ao
menor volume de escoamento superficial que lava as superfícies
urbanas;
aumento da recarga do lençol freático
SISTEMAS DE INFILTRAÇÃO
Ilustração de Ricardo Reis Profa. Dra. Marina Ilha, Prof. MSc. Ricardo Reis FEC/UNICAMP
SISTEMAS DE INFILTRAÇÃO
Nível do lençol freático
Perfil característico do solo local
Coeficiente de permeabilidade (k)e taxa de infiltração (I)
Tempo de esvaziamento
Potencial de colapsibilidade do solo
Intensidade pluviométrica (i), tempo derecorrência (T) e tempo de duração da chuva (t)
Área de contribuição (A)
Poço de infiltração
Pavimento permeável
Sistemas de infiltração
elaboração de normalização específica;
capacitação dos profissionais responsáveis pelo projeto,execução e manutenção;
desenvolvimento de um método para o dimensionamento de sistemas de drenagem na fonte que correlacione não somente ensaios em laboratório mas também ensaios in loco;
definição dos ensaios mais adequados para a determinação do coeficiente de permeabilidade e taxa de infiltração de acordo com a tipologia do sistema de infiltração e características do solo
Profa. Dra. Marina Ilha, Prof. MSc. Ricardo Reis FEC/UNICAMP
determinação de fatores limitantes para a implantação de sistemas de drenagem na fonte: capacidade estrutural do solo, capacidade de infiltração, área disponível para a infiltração, nível do lençol freático, acessibilidade e manutenibilidade;
Particularidades de concepção de sistemas de drenagem na fonte associadas aos parâmetros locais
adoção de uma única solução não é recomendável
Sistemas de infiltração
Profa. Dra. Marina Ilha, Prof. MSc. Ricardo Reis FEC/UNICAMP
Manutenção (produtos e serviços)
Segurança
Administração
Energia
elétrica
Gás
Água
Comunicação
Limpeza / operação(produtos e serviços)
Edifício
Edifício +Entidade/moradores
Gestão de Facilities
Evolução dos Sistemas PrediaisP-PessoasP-ProcessosP-Patrimônio