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pjW»VK*^imt?*W^-^ -.'."* iSOTA YORK, ll (A. B.) 0 "New York Times" aiinun- i-ioti, liontciu, á noite, a eleição ,1,. Kr, O* Brien para profeito da cidado c a do sr. Herbert ; Lehman para governador do ! listado dc Nova York, om ' substituição, ro5poctivaracntc ! jus srs. Macltcc o Roosevelt, ' Diário ttwüaflftrj 2. E. D! $A_CEDQ SOARES Anno y Numero 1.306 Carioca- *=== $*f - \ í 8. FRANCISCO, 0 (A. B.) lf ' >tlolas'aqul rccobldas relatam , antes da chegada do com- "> em qüo viajava o prcsl- çO Hoover a oonto da Palls- < \ oyí^ ' <J Estado do Nevada, vc- \ r\Ov>o\o-«un-50 Wíos attentados •^¦y-' . v^dynajiilto, qno visavam cs- .' Vi* .Ain-sc vários attentados J ynajulto, qno l plodlr sob o trem. m*!******»'^ Rio de Janeiro, Quinta-feira, liXcle Novembro de 1932 Praça Tiradentes n.° 77 :«: í?ll®' Eleição de Roosevelt Significa Uma Radical ansformacão nasDirectrizes Politicas dos E. U. i ^ftfllXWXH lati,» ¦ ¦ n».^,».,».»,«iit ¦¦ n ii n imi n n n»Mn ¦¦ 11 mi ii nrm nwrm— - ri'" iirwiiTTnn ¦ 'iir-i-m"—¦"¦—¦tv—"" ¦ u «¦?,»$ Novos Rumos dallnstallou-se Hontem a! Grande Com olitica Partidária FUTURO "PARTIDO NACIONAL" missão de Reforma Constitucional PRESIDIU A SESSÃO 0 MINISTRO DA JUSTIÇA AS DECLARAÇÕES DO SR. VIRGÍLIO DE FIZERAM-SE OUVIR VÁRIOS ORADORES - OPINIÕES DIVER- MELLO FRANCO SOBRE ESSA ORGANIZA- GENTES QUANTO AO ESPIRITO QUE DEVE INSPIRAR O NOVO ÇÃO; DE CARACTER MODERADO REALISTA E / "/ 'JmW^^>mi Sr„ Oswaldo Aranha unhamos ahinunciado na edição dc hontem o fracasso da tentativa de reorganização parti- daria em Minas que estava sendo planejada am proveito de um pc- tjuciio grupo dc politicos. Esses conselheiros, abusando das condições do momento, to- ui aram a si, espontaneamente, um encargo qne não pôde ser desempenhado no circulo rcstrl- cto dos interesses pessoaes. O sr. Washington Pires hontem mesmo fez declarações positivas sobre o fracasso da inopportuna tentativa. Minas vac se arregi- mentar no partido nacional, mas não pelos processos da câmara- dagem palaciana. Hontem o sr. Virgilio de Mcll° Tranco concedeu aos nossos col- legas da "A Noite % uma entre- vista que confirma, ponto por ponto, a reportagem que hontem publicáramos sobre a politica mi- neira. O novo partido nacional receberá do centro a impulsão nue o organizará cm todo o paiz. Os srs. José Américo c Oswaldo Aranha incumbiram-sc de_ lhe traçar o programma, que não sc afastará muítd do que foi reccn- temente organizado para o Parti- do Social Nacionalista de MI- nas. X politica revolucionaria vac, assim, se definindo democrática c liberal, aberta ao progresso social, mas dc nenhum modo tendente a experiências extremistas c desa- suadas. Justamente na modera- cão <> no senso das realidades que inspiram o programma nacional, é uue se encontrará um terreno vasto de conciliação c concórdia propicio á obra dc reconstrucçao constitucional do paiz. Ordem politica. ordem militar, ordem legal c ordem moral sao os pontos cardeaes da obra que as sisnalando o encerramento '"» cvclo dc extravagâncias M. com a Legião Liberal, con- substancia, no seu programma, idéas que postas em pratica, at- tenderiam, de maneira equanime, a muitas das aspirações colle- ctivas do Brasil. Um programma, mais ou menos, nos moldes do Partido Social Nacionalista, ao qual se incorporassem algumas promessas feitas pela revolução, por intermédio do chefe do Go- verno Provisório, seria o melhor que ainda poderíamos obter. Mas, jara isto, penso que o movimen- to deve nascer do centro para. os Estados e com caracter que sirva a todo o paiz. ²E a situação geral em Ml- nas? Qual é ella, neste ins- tante ? ²O Estado soffreu, como era natural, um grande abalo com o movimento revolucionário de Sáo Paulo. Nós, mineiros, tínhamos compromissos com a situação criada pela victoria do movimen- to de outubro de 1930, para que contribuímos com o maior esíor- ço. Cumpria-nos, coerentes, de- fender essa situação, fossem quaes fossem ' as circumstancias. Poi o que fizemos, guiados pelo presidente Olegario Maciel, com firmesa c resolução. Victoriosa a instituto político Moovoi? WLosWva^se^ Disposto cx Golla*» bOmüav Gom o Seu Vencedor *t^ /"f ^v Ptffüt:ifft OS PROGNÓSTICOS SOBRE A CONSTI- TUIÇÃO DO GOVERNO DO PRESIDENTE DEMOCRATA rXJ"Jrj J" *- r ^mJ-éT-mT <~_ f -^ ¦»¦ ^ -^ ^- »^- «^^^jgag^SiSS^SiüfeftjSffi^S ~^****m*ü**m**m+-0*Jè ,,_,,..,„, ,n .,-,-..„r. .i^^.irTT.^lM,1 uw^..Jv,-u.vv,.r..-.wjA.,.i.jwrósèWflWBSKBÉSB'vSS:'¦'''¦"- "***"t'*2í2!E#f "^''¦lESni'¦"¦¦'¦¦:-''%r& 4-y-y'--C-yf-' ^ÊKmWwÊ. ^yQ&TmMK&isêaSB-r ''''''^w^^mWSL^i^mm^sy^^y^' ¦'¦¦• kSsÍ-ÍhSS : £k' ''•"'w*-- '^•'•TF^pTfWTwfflOffij^^^SSWBfc^^fc.ac^-:'-áKw*^58&^'Xv^SJK klm\%*^Jm9mimmt*í^^ Y-.'-fe»' ^^^^^^Sf^íÉfc^^^fc' 'f ' m ^kmmámum ¦: m mWSÜai mCWWsM:WMãmÊÊM¦ \ w*\\\m - -CmW \RMw|^ -iv#l|.lf ,i Rf -lm 1 1-%R14Ni UM^W^^BBR«.-. .y.>w^aB ^WB B^M^^Baa^^yt ?' ^:^>:^>ivgMMMgy .¦:¦.¦¦¦&¦.«pfaMH ] n m^iii hhBí' y í mém c Flagrante da sessãoí^c hontem •wmmmmtmmmjmmm. ..JHSJJPftWL" 1' Ii^^^^W» | Installou-se hontem, com so- lemiidade, no salão de sessões do antigo.Senado. Federal, rio Pala- cio" Moilfóè," 'á- grande commissao do ante-projecto da Constitui- ção. A sessão foi presidida pelo sr. Antunes Maciel, ministro da Jus- tiça, estando repletas de senho- ras as tribunas lateraes. Ao serem iniciados os trabalhos do revolu- lonarias reporão o paiz na or- dent civil e jurhlica de corfwmi- nade com o estagio de cultura e civilização que alcançou. Transcrevemos um ^f°T Grevista do sr. Virrflio de Mel- lo Franco, mie ?"alt^c '$£$&. vos pontos üc yisla da Rcvoiu t;ão. pn——¦ mmmmmmmm—wf*M -'< i 9Sa*m**mmÊÊmmwmmmWÊmmWÊm9M—i^^^— Um Sensacional Escândalo na França Numerosas Figuras de Destaque Aceusa- das de Sonegação de Impostos ', 1 ': l 'l 'l 1 ' : 1 ' '[ PARIS, 9 (A. B.)' ~- O ' órgão socialista "Le Popu- laire", em sua edição de hoje, revela um novo sen- ' sacional escândalo em tor- no da sonnegação de im- / postos, no qual estão im- plicados mais de dois mil personagens de destaque. A Câmara dos Deputados ' oecupará do caso, prova- velmente, amanhã. ! Entre os aceusados en- i| contram-se dois senadores, um prelado, dois altos func- cionarios da Justiça, um ' Inspector geral do Exercito e um director de um jornal matutino parisiense. Sr. VirgiUo de ÜVIello Franco revolução, conservamo-nos dentro do mesmo ponto de vista. Observamos os acontecimentos com a, mentalidade tradicional dos mineiros, prudente e mode- rada. Entendemos que Sao Paulo deve collaborar com o resto do Brasil na obra ingente da re- constituição nacional, obra esta na qual São Paulo, exactamente por ser o mais rico e o mais pro- gressista cios Estados do Brasil, é seguramente o mais interessado. ²ha, então, um movimen- to no sentido da organização dum partido nacional, pos moldes que traçou ? ²Sim. Essa aspiração consti- tue o maior ideal de todas as cor- rentes nacionaes e de todos os homens responsáveis, neste mo- mento pelos destinos do Brasil ^começar pelo chefe do Governo Provisório. Em São Paulo mes- mo o povo, emocionado ainda rom a revolução, age, segundo estou hifonnado,.'sob o mesmo ^eWquenodiaemquese lançarem as bases dum partido SS de formação nacional, ^ termos que lhe referi, do MilXW virão manifesta- manifestações estas a que o pro- SibSo Pauto hão será alheio, _ _ ^ _ ^ __ E julga ainda distante es^e motiV0) a_mmha entrada para o dlL? com a T^rtâri*toJ*[* marcada para a^ eleições comü-  11 o ministro da Justiça pronunciou o seguinte discurso,;: . fí^nhgres^.^^.^..^'^^^.-^^.^,- . Congratulorme com a Nação e comyosco, pela installação dos vossos trabalhos, dos quaes vão depeulder, em alta, parte, as nor- mas e rumos que orientarão o Brasil para a vida nova. Na presidência desta commis- são, tão somente por força do dispositivo legal que. attribue ao ministro da Justiça esse.honroso encargo, colloco-me, desde logo, á disposição de cada um de vós, para tudo quanto possa contri- buir no sentido do êxito integral da vossa actividade, illuminada, de certo, por un patriotismo sa- dio e sereno. Seria supérfluo encarecer a significação e a delicadeza da obra que vos foi commettida. Havereis de lançar as linhas mestras da Seguida Republica, e o fareis sob a pressão das ef- •r*^.^^^^*^--^^*^^-.**.^*^*^*^'***^*******^* i ,¦ ¦MM*™ ,lt^j;Sf8!88iW>¦|^^|J|;^^^æ¦ ¦ ^ fervescenclas naturaes, das cir- cumstancias de excepção que tol dam; em via de, regra, o ambi- ente dás grãhdêâ- reformas, ma- ximé quando se processam á custa de sacrifícios de' sangue. A luta que acaba de encerrar-se foi a mais cruenta da nossa nisto- ria politica. Delia derivàm-se ad- (Continua na 3* pagina). 0 Primeiro Brado de Republica no Brasil Ha 222 annos passados, na data de hoje, Bernardo Viei- ra de Mello, em frente ao i edificio do velho Senado, de ,;. 1 Olinda, em Pernambuco, sol- tou o primeiro brado de Re- i publica no Brasil.! 1 O seu gesto, considerado ; crime de lesa-patria, deu mo- i| tivo â sua condemnação á i! prisão perpetua, sendo depor- ,tado para\ Lisboa, onde mor- IIreu no cárcere. i, Registrando esse aconteci- 1 mento, do qual nos separam mais de dois séculos, fixa- i| mos uma das muitas attitu- 1 des do Norte em defesa das OM ix eleição âo sr.l Franklin Roosevelt pa- ra a presidência dos Estados Unidos, vae _^wi_ 'ae operar uma radical alteração nas directrises politicas norte-americanas. Na sua plataforma e nos dis- cursos de propaganda, o canâiâa- to ãemocrata affirmou e reaffir- mou a sua opinião a respeito ãe vários problemas âa actualidade yankee, alguns delles ãe interes- se universal. Em primeiro logar, estão as tarifas aduaneiras e as ãiviâas ãe guerra. Encarando essas duas momentosas questões com crite- rio positivamente liberal, pro- metteu o sr. 'Roosevelt levar o livre-cambismo até os limites possíveis e resolver os compro- missos externos com altivez e cordialidade. Vêm, em seguida, os proble- mas âo bi-metalismo, ãa "lei sec- ca", do desarmamento e ãos ães- occupaâos, em torno dos quaes o futuro detentor da Casa Branca assumiu, com o eleitorado, cate- goricos compromissos, que são sobejamefite conhecidos. O povo, que elegeu Roosevelt, espera certamente que as reali- zaçôes do chefe ão governo es- tejam á altura ãas promessas ão canâiâato. Tambem este é o pen- samento ão ex-governador ão Estado de Nova York, que, tendo plena consciência ãas ¦ responsa- biliãaães que lhe cabem, viòstra- se âeciãido à consagrar toâos os seus esforços ao serviço ãa gran- ãe Republica septentrionãf,, ^f^%/:\ 1'/ U, ~-sc .\s \ 'A \ n Sr. Maciel Jjinior '- liberdades brasileiras. Depois de 1710, suecederam-se 1817, 1824, 1848, que relembram os ,; maiores movimentos revolu- cionarios do paiz, no sentido das conquistas liberaes que vieram, mais tarde, se con- . solidar, quando, a 15 de no- vembro de 18898, foi deposto, para sempre, o único império | do continente americano. y Herbert Hoover, visto Fragusto por Hoover cumprimenta o seu vencedor WASHINGTON. 9 (A. B.) O presidente Herbeirb, anteclpando-sc ao resultado final do pleito de hon- tem, passou um telegramma do sr. Franklin Roosevelt, íellcltando-o pela opportunidade dc dirigir os destinos da naç&o e augurando-lhe uma administração feliz e provei- tosa, . - O actual cheio da nação mostrou- se disposto a collaborar com seu ad- versario em tudo que lhe fòr pos- sivel. Declarações do sr. Fran- klin Roosevelt NOVA YORK, 9 (Havas) Os Franklin Roosevelt, numa ca» ricatura dc Fragusto Jornaes publicam a seguinte decia- raçSo feita pelo sr. Franklin Roo- sevelt, logo depois do conhecida a sua victoria no pleito presidencial: "Estou" decidido consagrar todos os meus esforços ao serviço do paiz. Aprecio do mais fundo do meu co- raçfio a confiança em mim deposita- da pelos meus compatriotas o tenho plena consciência das résponsablli- dades que ora mo cabem". Os secretários do novo governo ' WASHINGTON, 9 (A. B.) Se- gundo algumas conjecturas sobro a constltulsfio do governo do sr. Franklin Roosevelt, o sr. Newton Bake. ex-secretarlo da Guerra, oc- cupará a secretaria do Estado; o sr. Alfred Young, autor do famoso pia- no sobro reparações do guerra, que possue o seu nomo, irá para o The- souro; o sr. Wllllam Maçado para a Marinha; o sr. Albert Rlchle para a Guerra; o sr. Gilbert Hlcoock, pa- ra o Interior, c o sr. Rarry Dalrd para a Agricultura. O resultado das eleições parlamentares WASHINGTON, 9 (A. B.) Jun- tamente com as eleições presiden- ciaes o governativas, realizaram-se, hontem. as eleições parlamentares, para renovação da Câmara o de um terço do Senado. Foram eleitos para a Câmara até agora. 101 democráticos e 37 repu- bllcanos. Faltaya a apuração dc 297 mandatos. -^ Um sangrento conflicto em Ohio NOVA YORK, 9 (A. B.) Na ci- dade do Saint Clalravlllc, no Ohio, oceorreu um conflicto entre parti- darios dos srs. Hoover © Roosevelt, ficando feridas mais de duzentas pessoas, das quaes algumas em esta- do gravo. O novo governador de Nova York NOVA YORK, 9 (A. B.) O co- ronel Donovan, candidato a gover- nador do Estado de Nova York, en- viou um telegramma ao sr. Herbert Lehman, felicitando-o pela, victoria conseguida. #,#^»*s»^>'#^»^»;»^»l*,^'^.'*'.N»^?#.'#^#'^'' W*A**^>^*+*+mm*>*àW*m*>4 '^^^¦»»^l#^.^^^^^s#.^^,,y,^^. COM 0 DIABO NO CORPO (De nm livro de MEMÓRIAS, inédito) s Não sei se por exigências do horário escolar, ou porque outro 1 Sr. José Américo O redactor da "A Noite" que- ry saber os lermos da organiza- ry-s partidária projectada, per- (juntando:B. „„ Que organização seria, en- :.!>, essa?. ¦ Julgo que nós, toaãgjgg devemos procurar, expressa- ¦te, assimilar e. incorporar a .«¦sa vida idéaes ^portados de »sa formação e ao «janto de fesa raça. Não necessitamos uc arriscarmos cm. correntes iam da direito, sejam da es . nerda oriundas de paizes com quaes não temos nenhum tta_ commum. Parece que o p.u , organizado em W e£l rtude ris. fusâc antigt? & í*. ^u iÍf0ii7FranccV- acredito que dn!oMpòSaFtaX e que, p ]ga£ mento dessa organização poHtica nacional se tornará eíícctivo. stWvíüvo Falleceu a Esposa do Chefe Communista „.„,a i, /n Cl— Informam de Conununüla, MOSCOU rTãtCvitó) Viüle- nl»t*a . Collegio Saraiva, nos fins de 1898, corresponde ao meu primei- ro afastamento do balcão com- mercial de E. Veras & Pilho. A verdade é que, por essa época, eu ia directamente da escola para casa, e tornava aos papagaios de papel e ás gaiolas para apanhar "vim-vim", avesita insignificante que é quasi uma poeira de pas- saro, loura como um raio de sol e estridente como um flautim. A minha actividade em casa era, por isso mesmo, infernal. Minhas tias haviam sido investi- das por minha mãe do direito dc castigar-me physicamente. E não declinavam delle. Aos meus des- àíÕros, investiam de cliinelo na nião, c davam-mc á vontade, e onde pegava o chinelo. Minha mãe, por sua vez, não me pou- Ao escutar uni palavrão pava, âggredida por mim, ou a carrei- ra de algumas das minhas tias, tentando segurar-me, encami— nhava-se tranquillamente para um prego existent.e na parede do alpendre, retirava de uma cor- da dobrada èm quatrç, e sahia ao meu encontro, no quintal, para onde <íu batia em retirada. ²Vem câ, Humberto! cha- mtiva. surdamente. ²Mamãe quer me dar... Não quer? ²Quero, sim, E eu estou te chamando para ipahhares. Vem cá! ²Não me dê, mamãe! amor de Deus... Eu não mais! ²Vem cá, Humberto! Eu acabava indo. Ia, c nhava. Apanhava de corda, <s onde a corda batei, eu gritava como um desesporací'/, s=apatepn- cio e defendendo, como podia as cànèllas, postas a descoberto pc- Peio laço apa- meu.'ou os gritos de minha irmã Mas calças curtas, Como, porom: essa franqueza tornasse cada vez mais demorada a execuçáo do castigo, minha mãe passou a processos mais imaginosos e se- guros. Trancava as portas do seu quarto, deixando apenas uma aberta, e chamava-me para ar- mar uma rede ou aiTast.;r um baliu'. Eu entrava, como o rato sntií:a na ratoeira, ella íbohava a ultima purta, mettia a chávé no bolso cia saia, e, empunhando a corda applicava-me surras for- midíivéJs, que, pelos mens grites, eram conhecidas em todo o qu&r- teirão. Vezes havia, no emtanto ,mi que tlia me punha unia toa- lha á boca, para amorteesr o esrandslo' do meu berrélro. Eu gritava, perém, ainda mais funo- snnif.nle, soltando iutos dc novi- lho no n.utadouro. Poucos meninos terão apanha- cio tanto cemo eu, e terão tirado tão pouco proveito das pancadas recebidas. Examinada em mim a influencia cios castigos corporaes, HUMBERTO DE CAMPOS ~~~ a conclusão a tirar é que elles servem para manter o desejo de novas faltas e o propósito de re- petir as antigas. Tivessem a pai- matoria, a corda, a bainha de facão, o galho de goiabeira, o salto de chinelo e outros instru- mentos de suppliòio infantil o mérito de corrigir as crianças, e e,u teria sido o modelo dos ado- lescentes. Chicotada em menino, sa perde a que cae no chão, era o axioma corrente em nossa casa. E eu creio que foram essas, no meu caso,, as únicas que se apro- veitaram. Abandonado o Collegio Saraiva, tornei á mais perniciosa e com- pleta vadiação. Eu não tinha, propriamente, horror aos livros; mas queria escolher, eu próprio, os da nünha leitura. Tinha, por exemplo, veneração pelos versos populares de Juvenal Galeno', des- crevendo avesnturas de jangadei- (Continua na 8* pagina). A "São Paulo" Companhia Naoional ds Seguros de Vida SUCCUKSAL NESTA CAPITAL, AVENIDA EIO BEAN CO N.° 131, V ANDAR Presidente: Dr. JOSE' MARIA WEITAEEn

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iSOTA YORK, ll (A. B.) —0 "New York Times" aiinun-i-ioti, liontciu, á noite, a eleição,1,. Kr, O* Brien para profeitoda cidado c a do sr. Herbert ;Lehman para governador do !listado dc Nova York, om 'substituição, ro5poctivaracntc !jus srs. Macltcc o Roosevelt, '

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Rio de Janeiro, Quinta-feira, liXcle Novembro de 1932 Praça Tiradentes n.° 77

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Eleição de Roosevelt Significa Uma Radicalansformacão nasDirectrizes Politicas dos E. U.

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Novos Rumos dallnstallou-se Hontem a! Grande Comolitica Partidária

FUTURO "PARTIDO NACIONAL"

missão de Reforma ConstitucionalPRESIDIU A SESSÃO 0 MINISTRO DA JUSTIÇA

AS DECLARAÇÕES DO SR. VIRGÍLIO DE FIZERAM-SE OUVIR VÁRIOS ORADORES - OPINIÕES DIVER-MELLO FRANCO SOBRE ESSA ORGANIZA- GENTES QUANTO AO ESPIRITO QUE DEVE INSPIRAR O NOVOÇÃO; DE CARACTER MODERADO

REALISTAE

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Sr„ Oswaldo Aranha

Jâ unhamos ahinunciado naedição dc hontem o fracasso datentativa de reorganização parti-daria em Minas que estava sendoplanejada am proveito de um pc-tjuciio grupo dc politicos.

Esses conselheiros, abusandodas condições do momento, to-ui aram a si, espontaneamente,um encargo qne não pôde serdesempenhado no circulo rcstrl-cto dos interesses pessoaes.

O sr. Washington Pires hontemmesmo fez declarações positivassobre o fracasso da inopportunatentativa. Minas vac se arregi-mentar no partido nacional, masnão pelos processos da câmara-dagem palaciana.

Hontem o sr. Virgilio de Mcll°Tranco concedeu aos nossos col-legas da "A Noite % uma entre-vista que confirma, ponto porponto, a reportagem que hontempublicáramos sobre a politica mi-neira. O novo partido nacionalreceberá do centro a impulsãonue o organizará cm todo o paiz.Os srs. José Américo c OswaldoAranha incumbiram-sc de_ lhetraçar o programma, que não scafastará muítd do que foi reccn-temente organizado para o Parti-do Social Nacionalista de MI-nas.

X politica revolucionaria vac,assim, se definindo democrática cliberal, aberta ao progresso social,mas dc nenhum modo tendente aexperiências extremistas c desa-suadas. Justamente na modera-cão <> no senso das realidades queinspiram o programma nacional,é uue se encontrará um terrenovasto de conciliação c concórdiapropicio á obra dc reconstrucçaoconstitucional do paiz.

Ordem politica. ordem militar,ordem legal c ordem moral sao os

pontos cardeaes da obra que assisnalando o encerramento '"»

cvclo dc extravagâncias

M. com a Legião Liberal, con-substancia, no seu programma,idéas que postas em pratica, at-tenderiam, de maneira equanime,a muitas das aspirações colle-ctivas do Brasil. Um programma,mais ou menos, nos moldes doPartido Social Nacionalista, aoqual se incorporassem algumaspromessas feitas pela revolução,por intermédio do chefe do Go-verno Provisório, seria o melhorque ainda poderíamos obter. Mas,jara isto, penso que o movimen-to deve nascer do centro para. osEstados e já com caracter quesirva a todo o paiz.E a situação geral em Ml-nas? Qual é ella, neste ins-tante ?

O Estado soffreu, como eranatural, um grande abalo com omovimento revolucionário de SáoPaulo. Nós, mineiros, tínhamoscompromissos com a situaçãocriada pela victoria do movimen-to de outubro de 1930, para quecontribuímos com o maior esíor-ço. Cumpria-nos, coerentes, de-fender essa situação, fossemquaes fossem

' as circumstancias.

Poi o que fizemos, guiados pelopresidente Olegario Maciel, comfirmesa c resolução. Victoriosa a

instituto político

Moovoi? WLosWva^se^Disposto cx Golla*»bOmüav Gom o Seu

Vencedor*t^ • /"f ^v Ptffüt: ifft

OS PROGNÓSTICOS SOBRE A CONSTI-TUIÇÃO DO GOVERNO DO PRESIDENTE

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Flagrante da sessãoí^c hontem

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Installou-se hontem, com so-lemiidade, no salão de sessões doantigo.Senado. Federal, rio Pala-cio" Moilfóè," 'á- grande commissaodo ante-projecto da Constitui-ção.

A sessão foi presidida pelo sr.Antunes Maciel, ministro da Jus-tiça, estando repletas de senho-ras as tribunas lateraes.

Ao serem iniciados os trabalhos

dorevolu-

lonarias reporão o paiz na or-dent civil e jurhlica de corfwmi-nade com o estagio de cultura ecivilização que alcançou.

Transcrevemos um ^f°TGrevista do sr. Virrflio de Mel-

lo Franco, mie ?"alt^c '$£$&.

vos pontos üc yisla da Rcvoiut;ão.

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Um SensacionalEscândalo na

FrançaNumerosas Figuras

de Destaque Aceusa-das de Sonegação de

Impostos

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PARIS, 9 (A. B.)' ~- O' órgão socialista "Le Popu-

laire", em sua edição dehoje, revela um novo sen-

' sacional escândalo em tor-no da sonnegação de im-

/ postos, no qual estão im-plicados mais de dois milpersonagens de destaque.

A Câmara dos Deputados' oecupará do caso, prova-velmente, amanhã.

! Entre os aceusados en-i| contram-se dois senadores,

um prelado, dois altos func-cionarios da Justiça, um

' Inspector geral do Exercitoe um director de um jornalmatutino parisiense.

Sr. VirgiUo de ÜVIello Francorevolução, conservamo-nos dentrodo mesmo ponto de vista.

Observamos os acontecimentoscom a, mentalidade tradicionaldos mineiros, prudente e mode-rada. Entendemos que Sao Paulodeve collaborar com o resto doBrasil na obra ingente da re-constituição nacional, obra estana qual São Paulo, exactamentepor ser o mais rico e o mais pro-gressista cios Estados do Brasil, éseguramente o mais interessado.

Já ha, então, um movimen-to no sentido da organização dumpartido nacional, pos moldes quetraçou ?

Sim. Essa aspiração consti-tue o maior ideal de todas as cor-rentes nacionaes e de todos oshomens responsáveis, neste mo-mento pelos destinos do Brasil^começar pelo chefe do GovernoProvisório. Em São Paulo mes-mo o povo, emocionado aindarom a revolução, age, segundoestou hifonnado,.'sob o mesmo

^eWquenodiaemqueselançarem as bases dum partidoSS de formação nacional,^ termos que lhe referi, doMilXW virão manifesta-

manifestações estas a que o pro-SibSo Pauto hão será alheio, _ _ ^ _ ^ __

— E julga ainda distante es^e motiV0) a_mmha entrada para odlL?

com a T^rtâri*toJ*[*marcada para a^ eleições comü-

Â11

o ministro da Justiça pronunciouo seguinte discurso,;:

. fí^nhgres^.^^.^..^'^^^.-^^.^,- • .Congratulorme com a Nação e

comyosco, pela installação dosvossos trabalhos, dos quaes vãodepeulder, em alta, parte, as nor-mas e rumos que orientarão oBrasil para a vida nova.

Na presidência desta commis-são, tão somente por força dodispositivo legal que. attribue aoministro da Justiça esse.honrosoencargo, colloco-me, desde logo,á disposição de cada um de vós,para tudo quanto possa contri-buir no sentido do êxito integralda vossa actividade, illuminada,de certo, por un patriotismo sa-dio e sereno.

Seria supérfluo encarecer asignificação e a delicadeza daobra que vos foi commettida.Havereis de lançar as linhasmestras da Seguida Republica, eo fareis sob a pressão das ef-

•r*^.^^^^*^--^^*^^-.**.^*^*^*^'***^*******^* i

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lt ^j;Sf8!88iW>¦|^^|J|;^^^ ¦ ¦ ^

fervescenclas naturaes, das cir-cumstancias de excepção que toldam; em via de, regra, o ambi-ente dás grãhdêâ- reformas, ma-ximé quando se processam ácusta de sacrifícios de' sangue. Aluta que acaba de encerrar-se foia mais cruenta da nossa nisto-ria politica. Delia derivàm-se ad-

(Continua na 3* pagina).

0 Primeiro Bradode Republica no

BrasilHa 222 annos passados, na

data de hoje, Bernardo Viei-ra de Mello, em frente ao

i edificio do velho Senado, de ,;.1 Olinda, em Pernambuco, sol-

tou o primeiro brado de Re-i publica no Brasil. !1 O seu gesto, considerado; crime de lesa-patria, deu mo-i| tivo â sua condemnação ái! prisão perpetua, sendo depor-tado para\ Lisboa, onde mor-II reu no cárcere.i, Registrando esse aconteci-1 mento, do qual nos separam

mais de dois séculos, fixa-i| mos uma das muitas attitu-1 des do Norte em defesa das

- •

OM ix eleição âo sr.lFranklin Roosevelt pa-ra a presidência dosEstados Unidos, vae

_^wi_ 'ae operar uma radicalalteração nas directrises politicasnorte-americanas.

Na sua plataforma e nos dis-cursos de propaganda, o canâiâa-to ãemocrata affirmou e reaffir-mou a sua opinião a respeito ãevários problemas âa actualidadeyankee, alguns delles ãe interes-se universal.

Em primeiro logar, estão astarifas aduaneiras e as ãiviâasãe guerra. Encarando essas duasmomentosas questões com crite-rio positivamente liberal, pro-metteu o sr. 'Roosevelt levar olivre-cambismo até os limitespossíveis e resolver os compro-missos externos com altivez ecordialidade.

Vêm, em seguida, os proble-mas âo bi-metalismo, ãa "lei sec-ca", do desarmamento e ãos ães-occupaâos, em torno dos quaes ofuturo detentor da Casa Brancaassumiu, com o eleitorado, cate-goricos compromissos, que sãosobejamefite conhecidos.

O povo, que elegeu Roosevelt,espera certamente que as reali-zaçôes do chefe ão governo es-tejam á altura ãas promessas ãocanâiâato. Tambem este é o pen-samento ão ex-governador ãoEstado de Nova York, que, tendoplena consciência ãas ¦ responsa-biliãaães que lhe cabem, viòstra-se âeciãido à consagrar toâos osseus esforços ao serviço ãa gran-ãe Republica septentrionãf,,

^f^%/:\1'/

, ~-sc .\s

\'A \ n

Sr. Maciel Jjinior

'-

liberdades brasileiras. Depoisde 1710, suecederam-se 1817,1824, 1848, que relembram os ,;maiores movimentos revolu-cionarios do paiz, no sentidodas conquistas liberaes quevieram, mais tarde, se con-

. solidar, quando, a 15 de no-vembro de 18898, foi deposto,para sempre, o único império |do continente americano. y

Herbert Hoover, vistoFragusto

por

Hoover cumprimenta oseu vencedor

WASHINGTON. 9 (A. B.) — Opresidente Herbeirb, anteclpando-scao resultado final do pleito de hon-tem, passou um telegramma do sr.Franklin Roosevelt, íellcltando-opela opportunidade dc dirigir osdestinos da naç&o e augurando-lheuma administração feliz e provei-tosa, . -

O actual cheio da nação mostrou-se disposto a collaborar com seu ad-versario em tudo que lhe fòr pos-sivel.Declarações do sr. Fran-

klin RooseveltNOVA YORK, 9 (Havas) — Os

Franklin Roosevelt, numa ca»ricatura dc Fragusto

Jornaes publicam a seguinte decia-raçSo feita pelo sr. Franklin Roo-sevelt, logo depois do conhecida asua victoria no pleito presidencial:• "Estou" decidido a» consagrar todosos meus esforços ao serviço do paiz.Aprecio do mais fundo do meu co-raçfio a confiança em mim deposita-da pelos meus compatriotas o tenhoplena consciência das résponsablli-dades que ora mo cabem".

Os secretários do novogoverno '

WASHINGTON, 9 (A. B.) — Se-gundo algumas conjecturas sobro aconstltulsfio do governo do sr.Franklin Roosevelt, o sr. NewtonBake. ex-secretarlo da Guerra, oc-cupará a secretaria do Estado; o sr.Alfred Young, autor do famoso pia-no sobro reparações do guerra, quepossue o seu nomo, irá para o The-souro; o sr. Wllllam Maçado paraa Marinha; o sr. Albert Rlchle paraa Guerra; o sr. Gilbert Hlcoock, pa-ra o Interior, c o sr. Rarry Dalrdpara a Agricultura.O resultado das eleições

parlamentaresWASHINGTON, 9 (A. B.) — Jun-

tamente com as eleições presiden-ciaes o governativas, realizaram-se,hontem. as eleições parlamentares,para renovação da Câmara o de umterço do Senado.

Foram eleitos para a Câmara atéagora. 101 democráticos e 37 repu-bllcanos. Faltaya a apuração dc 297mandatos. -^

Um sangrento conflictoem Ohio

NOVA YORK, 9 (A. B.) — Na ci-dade do Saint Clalravlllc, no Ohio,oceorreu um conflicto entre parti-darios dos srs. Hoover © Roosevelt,ficando feridas mais de duzentaspessoas, das quaes algumas em esta-do gravo.

O novo governador deNova York

NOVA YORK, 9 (A. B.) — O co-ronel Donovan, candidato a gover-nador do Estado de Nova York, en-viou um telegramma ao sr. HerbertLehman, felicitando-o pela, victoriaconseguida.

#,#^»*s»^>'#^»^»;»^»l*,^'^.'*'.N»^?#.'#^#'^'' W*A**^>^*+*+mm*>*àW*m*>4 '^^^¦»»^l#^.^^^^^s#.^^,,y,^^.

COM 0 DIABO NO CORPO (De nm livro de MEMÓRIAS, inédito)s

Não sei se por exigências dohorário escolar, ou porque outro

1

Sr. José AméricoO redactor da "A Noite" que-

ry saber os lermos da organiza-ry-s partidária projectada, per-(juntando: . „„

Que organização seria, en-:.!>, essa?.

¦ Julgo que nós, toaãgjggdevemos procurar, expressa-

¦te, assimilar e. incorporar a.«¦sa vida idéaes ^portados

de

»sa formação e ao «janto defesa raça. Não necessitamos uc

arriscarmos cm. correntesiam da direito, sejam da es

. nerda oriundas de paizes comquaes não temos nenhum tta_commum. Parece que o p.u, organizado em W e£l

rtude ris. fusâc d» antigt? & í*.

^u iÍf0ii7FranccV- acredito quedn!oMpòSaFtaX e que, p ]ga£mento dessa organização poHticanacional se tornará eíícctivo.

stWvíüvoFalleceu a Esposa doChefe Communista

„.„,a i, /n Cl— Informam de

Conununüla,MOSCOU rTãtCvitó) — Viüle-

nl»t*a .

Collegio Saraiva, nos fins de1898, corresponde ao meu primei-ro afastamento do balcão com-mercial de E. Veras & Pilho. Averdade é que, por essa época, euia directamente da escola paracasa, e tornava aos papagaios depapel e ás gaiolas para apanhar"vim-vim", avesita insignificanteque é quasi uma poeira de pas-saro, loura como um raio de sole estridente como um flautim.

A minha actividade em casaera, por isso mesmo, infernal.Minhas tias haviam sido investi-das por minha mãe do direito dccastigar-me physicamente. E nãodeclinavam delle. Aos meus des-àíÕros, investiam de cliinelo nanião, c davam-mc á vontade, eonde pegava o chinelo. Minhamãe, por sua vez, não me pou-

Ao escutar uni palavrãopava,

âggredida por mim, ou a carrei-ra de algumas das minhas tias,tentando segurar-me, encami—nhava-se tranquillamente paraum prego existent.e na parede doalpendre, retirava de lá uma cor-da dobrada èm quatrç, e sahia aomeu encontro, no quintal, paraonde <íu batia em retirada.

Vem câ, Humberto! — cha-mtiva. surdamente.

Mamãe quer me dar... Nãoquer? Quero, sim, E eu estou techamando para ipahhares. Vemcá!

Não me dê, mamãe!amor de Deus... Eu nãomais!

Vem cá, Humberto!Eu acabava indo. Ia, c

nhava. Apanhava de corda, <sonde a corda batei, eu gritavacomo um desesporací'/, s=apatepn-cio e defendendo, como podia ascànèllas, postas a descoberto pc-

Peiolaço

apa-

meu.'ou os gritos de minha irmã Mas calças curtas, Como, porom:

essa franqueza tornasse cada vezmais demorada a execuçáo docastigo, minha mãe passou aprocessos mais imaginosos e se-guros. Trancava as portas do seuquarto, deixando apenas umaaberta, e chamava-me para ar-mar uma rede ou aiTast.;r umbaliu'. Eu entrava, como o ratosntií:a na ratoeira, ella íbohava aultima purta, mettia a chávé nobolso cia saia, e, empunhando acorda applicava-me surras for-midíivéJs, que, pelos mens grites,eram conhecidas em todo o qu&r-teirão. Vezes havia, no emtanto,mi que tlia me punha unia toa-lha á boca, para amorteesr oesrandslo' do meu berrélro. Eugritava, perém, ainda mais funo-snnif.nle, soltando iutos dc novi-lho no n.utadouro.

Poucos meninos terão apanha-cio tanto cemo eu, e terão tiradotão pouco proveito das pancadasrecebidas. Examinada em mim ainfluencia cios castigos corporaes,

— HUMBERTO DE CAMPOS ~~~a conclusão a tirar é que ellesservem para manter o desejo denovas faltas e o propósito de re-petir as antigas. Tivessem a pai-matoria, a corda, a bainha defacão, o galho de goiabeira, osalto de chinelo e outros instru-mentos de suppliòio infantil omérito de corrigir as crianças, ee,u teria sido o modelo dos ado-lescentes.

— Chicotada em menino, só saperde a que cae no chão, — erao axioma corrente em nossa casa.

E eu creio que foram essas, nomeu caso,, as únicas que se apro-veitaram.

Abandonado o Collegio Saraiva,tornei á mais perniciosa e com-pleta vadiação. Eu não tinha,propriamente, horror aos livros;mas queria escolher, eu próprio,os da nünha leitura. Tinha, porexemplo, veneração pelos versospopulares de Juvenal Galeno', des-crevendo avesnturas de jangadei-

(Continua na 8* pagina).

A "São Paulo" CompanhiaNaoional ds Seguros de VidaSUCCUKSAL NESTA CAPITAL, AVENIDA EIO BEAN

CO N.° 131, V ANDARPresidente: — Dr. JOSE' MARIA WEITAEEn

Page 2: Diário Carioca-memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01306.pdf · pjW»VK*^imt?*W^-^-.'."* iSOTA YORK, ll (A. B.) — 0 "New York Times" aiinun-i-ioti, liontciu, á noite, a eleição,1,

*PFT^f^l!M.v Jt |, 1,1 -., .,,,• ¦",¦"- f.TÍ*- '"^i"^. .-,*/.¦'?; v-v, . «..«BM. ;v

VIDA SOCIAL Diário Carioca — Quinta-feira, 10 de Novembro de 1932_2

í HONTEMj VÍD AT M ÕDAil-/¦"'¦' ..,, ... „.

LETKAS

O TempoTemperatura máxima, 23.8,Temperatura mínima, 18.0,

Mercado, Café, typo 7 _ 12S30O.

Assucar crystul ílno, 2í)S a 30SOOO.Algodão, Serldó typo 3, C9S a 70?.Apólices unlformlsadas, 7i)5$Ü00;CAMBIO :Libra, a vista S 20|54; a 90 d|v.

5 1|2; pelo cubo, 438310; dollar ..13SS10; Peso uruguuyo, 65511;(3 23161).Nos Estados

EAH1A — Embarcou para o Riodo Janeiro, a bordo do "Zeelandia",o jornalista c advogado Carlos Spl-noia.

Falleoeu, em Soo Salvador, omajor Augusto Cardoso da Cunha.

A imprensa-da capital regls-tra novas façanhas do grupo deLampeáo,

Fallecau, em Jouzelro, o com-merciante Joaquim Torres da Coita,No Exterior

Roosevelt recebeu, em Nova York,grandes manifestações por mottvoda sua eleição pura presidênciados Estados Unidos.

Gandhl reaíflrmou o seu pro-iwslto do recomeçar greve dafome.

—— Poram postos em liberdade,ua Itália, mais de vinte mil presospolíticos.Os htlloi-lstas contam actual.mento. no Relclistag, com cento enoventa e seis logures dos qulnhen-los e oitenta e tres de que se com-uõc o'Parlamento allemão.

—~. Diz-se que a CommlssSó do*Neutros está disposta a entregar asolução do litígio paraguayo-boll-vluno à Liga das Nações.

Assume grave aspecto a si-fcüaçaò criada pelo Incidente do Le-tida.

Segundo àfrirmã a Imprensaportèuha, só depois da annunciadaviagem do vice-presidente da Ar-gentina á Grã-Bretanha scra possl-vel um accordò econômico deílnltl-vo entre os dois palzes.LoteriasFederal — 35570

LETRAS E ARTESDepois de "Ncvroisa", que está

obtendo invulgar suecesso, W[ar-tins Oápistrano vae publicar umvolume de poemas em prosa —"Chamma inquieta".

"Ilha maldita", o àrinun-ciado livro de Amorim Netto, ap-parecerá ria primeira quinzenado mez vindouro.

Continua obtendo grandesuecesso a admirável novella"Menino de engenho", de JoséLins do Rego .

ANNIVERSARIOSFazem annos hoje:As senhoriiilias — Heloísa de

Magalhães Bastos, Iraceriiá Bru-no de Aguiar, Maria da GloriaTavares, Yvprinè Schmidt e LeiaPereira Campos.

Passa, hoje, a data nata-llcla da galante Lygia, filhiuhado dr. Carlos Sampaio Garrido,cônsul geral de Portugal, noBrasil

As senhoras — Alice FrancaAnnam, Henrique Gomes deCarvalho, Arr/stliéa CourynthoDias, Wanda Abreu e pülchia deAlmeida Vasconcellos.

Passa, hoje, o anniversa-rio natalicio do sr. Norberto Ma-chado Guimarães, cavalheirobemquisto e conceituado que é,contando muitas relações na nos-sa sociedade, o anriivèrsarlarjtcdeverá ser muito homenageadona data de hoje.

Os senhores — Torres CarneiroJúnior, Jonathas Viveiros de An-drade, Eduardo Alves Tavares eJulião de Azevedo Lopes

NASCIMENTOSAcha-se enriquecido o lar do

sr. Carlos Cialvão e sua esposa,d, Altlna Buarque Galváo, com onascimento, no dia 5 tío correu-te, do uma interessante menina,que recebera o nome de Alsina.NOIVADOS

Com a senhorinha Amélia daFonseca; acuba de contratar ca-saméntb o sr. Jayme Lamacs.CASAMENTOS

Hoje, ás 14 horas, será realiza-do, ria 2a Pretória Cível, o enlacematrimonial cia senhorinha Al-clna Santos Rego, iilha do casalJoão José do Rego, com o sr. E,r-nesto Rodrigues Quaresma, doalto commercio de Nlçtheroy,

Paranympliarão o acto o sr.Antônio Conde Garcia c esposa,por parte da noiva, e sr. José dosSantos e Souza e esposa, do noivo.

Na cerimonia religiosa, queserá cffectuacla ás .16 1|2 horas,na egreja de Sant'Anua,, servi-ríio de padrinhos os srs. Josó Fi-gueTredo Paschoal e esposa c Jo-sé Fernandes Vidal c esposa,respectivamente, por parte danoiva c do noivo.

As "demoiselles cVhoncur" se-vão as senliòririlias Diva Flguei-icdo, Cleria Pedro, Odettc Pedroc Dòíórés Garcia.

Os "garçons" serão os srs. Ra-miro Santos Rego, José Ròdrl-guès, Annibal Santos Rego cAugusto Rodrigues dos Santos.FESTAS

No próximo dia 19 do corrente,âs 22 horas, na sede social; á ruacia Quitanda ri. 96, 1", a Aüsocia-ção dos Escreventes da Justiça

no Districto Federal, dará a suateta mensal, .correspondente ao'mez de novembro.

Para essa lesta, a entrada sefará com tt apresentação da car-telra social e com o recibo n. 11,podendo os associados fazerem-seacompanhar das pessoas de suasfamílias; não havendo convites.

Club dos Caiçaras — O êxitoalcançado pelo ultimo "sorvete-dansante" realizado no Club dosCalçara:!, obrigou o departamentosocial, deste club a repstil-o napróxima segunda-feira, dia 14.

As clansas serão abrilhantadasiics.se dia, mais uma vez, pelaOrchestra Oolumbla, devendoser apresentada por Bento Gon-raives, afim de realizar o úniconumero extra da testa, Lely Mo-rei e seus guitarristas.

Der.cie já estão os cartões deacquislçào c!c mesas á disposiçãodos senhores socios, na secreta-ria do elab.

No dia 15, das 1C ás 21 horas,será realizada tuna interessantematinês infantil, com- distribuí-ção de balas, bonbons c brinque-dos entre as creanças-'

CONCERTOSA sra, Stefana Macedo, apre-

ciada violonista, fará um. recitai,no dia 26, no Stuclip Nipqlas,

CrLVSBotafogo vae ter, dentro cm

breve, mais um templo catholicoque será ã matriz de Santa The-rezinha do Menino Jesus.

Pura a realização dessa obrareligiosa, senhoras da nossa altasociedade estão empenhadas naorganização de chás c lestas be-neíicentea,

Hoje, ás 17 horas, no parquedo Sublime Hotel, á praia doFlamengo, realiza-se uma dessasfestas, sob o patrocínio dasuxmas. sras. Cornelio Jardim,Oscar Costa, Waldemar Schilero Sá Pereira. Essa commissão nãopoupa esforços para que o chálegante alcance o maior êxito,

lendo confiado a parte artísticaá direcção dos srs. Paulo Bevlla-cq.ua c Antônio Beca, que contamcom a cooperação dar. senhori-nhas Olgarita deH'Anik'0, MarinaLessa, Zezé Fonseca, MaritaProença, srs. Lamartlnc Babo,Patriclo Teixeira, Decio MouraFerreira, Trio T. B. P„ Turma daTijucu, Euterpés, etc.

As mesas podem ser reservadaspelo telephonc 5-0215.. -.'

"NEVROSE"

O ÊXITO 1)0 GRANDE LIVKODE MARTINS CAPISTRANO

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BjW16M^,WllllWj|»m,]aMMjWWiW1U.'W ""IJIiirrTWIHtai'"""11»-' BJgM JwÉÉBJ—M""*

Martins Capistrano

São cada vez mais raros, noBrasil, os grandes livros de con-tos. E dahi, certamente, ò ma-gnifico suecesso que está obten-cio "Nevrose", o admirável livrode Martins Capistrano.

Fino estheta e penetrante psy-chologo, Martins Capistrano vemi-eafílrinár as suas notáveis qua-liclades de "conteur", realizandouma obra de rara bellaza e senti-nientòi Porque "Hewoso" c, todoelle, uni volume de contos primo-'rasos, em que o sau autor estudacom elegância e belleza, a vidaque passa, focalizando os aspe-etos materlaes das coisas c koda-kizàndò os flagrantes subjectivoscias almas.

Porque sabia chorarCom quatro annos apenas,

Cora Sue Colliiia, a "mi-gnonne" artistinha que oImpério nos vae apresentar,segunda-feira, em "Tudocontra ella", attrairá umbom quinhão dos applausosque aquelle magnífico tra-balho da Paramouut ha demotivar.

A petlzada jactou-se aodirector Casnier de que po-dia chorar quando queria efoi isso que lhe valeu, entrecentenas de outras meninas,a conquista do papel.-7- Contaram-se. que tu sa-bes muito bem chorar! —disse-lhe o director.

Eu nunca choro porquenão quero, mas quando que-ro choro logo.Gasnler conversou com a

pequena algum tempo, e pe-diu-lhe depois que lhe mos-trasse a sua vocação paracárpidéira.

Um momento só. Dei-xe-me pensar numa coisabem triste, — disse ella.

Enterrou nas mãos o vesti-dinho e quando o descobriulogo depois, tremiam-lhe oslábios córivulsos, e as lagri-mas desciam-lhe em grossasbagas pelas faces.

E assim foi Cora Sue Col-lins incluída uo elenco de"Tudo contra ella". obràri-gendo além de Wynné Gib-son, a protagonista, Pat O'Brien, Francês Dee, GeoigeBarbier, etc.

em semelhante situação O mes-mo que fez Warner Baxter, em"Fapae amador", a adorável pro-ducção da Fox, que o Eldoradovae exhibir segunda-feira.

E faria mesmo porque a garotaque elle encontrou foi ,a deliciosaMaria Nixon, a qual nem mes-mo um santo resiste.

it '¦*¦¦*

Embarcou para Itália odirector da Canzone di

NapoliCorrespondendo ao extraordinário

acolhimento clespensadò a Còmpá-tíbia Canzone di Napol), pelas pia--tòàs brasileiras o notavelmente- dea. lJaulo, a Empresa N. Vlggianl, Uoaceprdo' corn u Companhia, resolveuaiigmeutar o elenco cum mais cln-co wfclf-tas novos.

.Para finalizar os contratos Já on-tuboludoa a EmpréSa N. Vlggianlenviou o sr. Henalo Tignanl; dire-ctor artístico da Companhia, pelovapor "Neptunia" quo hontem se-gulü desta capital,

O sr. ftenato Tignanl, além dosçlrioò novos artistas, trará para oBrasil um repertório desconhecidopara as uossaa platêuu. escolhido en-ire os maiores êxitos recentes doatlieatròs partenòpeos, usalm comotnscenação àspociaUiente cnconi-meudada para a Companhia o ade-recos autênticos.

Recomposta u Companhia aindano fim do anno corrente, eugran-decida e melhorada, recomeçava unova tournéo sul-ameiica., luimu-dlatamente em !3. Paulo,

VAMOS VER BREVE...Warren William, o maior "pi-

ratão" do cinema, nunca se mos-tirou tão conquistador e "mania-co" pelas mulheres bonitas co-mo em "Negócios á parta" (Be-auty and Boss), uma fina come-

O Rio vae, emfim, vêr, ama-nhã, "Londres em revista". ORio c principalmente a colôniamgleza não devem perder estajpDorcunidade.

Trata-se de um film revista,mas de gênero diverso, feito cmElstree, perto de Londres, pelan-ande fabrica Bntish Interna-

'Jvk.-y.vi:^vi-.,,-y.v..-,'

•i Hadios. Discos o Vtctrulas ja longo prazo <

MÊÊSÈmfl^fáí"" ^-s-^ - ' ¦¦¦'¦¦ ¦':: - ii

ML :ifcl™

Harry Lauiler, o celebre aclorescossez, que teremos era"Londres cm Revista"

tlonal — qiie aliás já nos deutrabalhos grandiosos como "Mou-lin Rouge", "Picadilly" — o cueindica que somente films mesmode alto valor sito ali confecciona-dos."Londres cm revista" •- (-.vealiás está sendo bem esperada,vae realmente revelar-nos coisasinteressantes, como cantos, baila-dos. sketches, fantasias — commusica adorável, com artistas lin-das c scenas coloridas. Os baila-dos do Helen Burnel são interes-santíssimos. Os 3 Eddics, sapa-téádòres, são fonnidaveis; HarryLauder, o iniita-tlov p£cocez, etc.E, com "Londres em revista" te-vemos uma hora de números depalco, formando um espectaculosensacional, amanhã, no AUiam-bru.

< Haverá uma surpresaimmensa na calçadalateral do Ode o nfamanhã, a propósito

de "Monstros"1.

A propósito de "Mons- ,tros", vae a Metro-Goldwyn- :

| Mayer mostrar uma surpre- |•', sa immensa, amanhã, na ,

calçada lateral do Odeon. >' Isto é, não ua calçada, mas |numa das tres portas que são !as saidas do Odeon para acalçada da Praça Floriano. '

! E' bom que os "fans" te- ';nliam a sürpreza amanhã <

mesmo, indo lá, á tarde. 'i; que se pôde adeantar é quei, a propaganda que a Metro .

v:-^ lá levar a effeito, ama- '| rhã,: será qualquer coisa de ;

original, que o Rio nunca viu ,;1 e que será commentada em >,] ?da a cidade... J

Temos ali um estudo sobre a-citação da multidão que labuta-'iariamente dentro dos gigantesde aço e cimento armado ~ osarranha-céos. Como Interpretes,como alguns dos soldados desseexercito imhiériso — temos War-ren William, Verree Teasdale,Maureen O' Sullivan, que secüri-dou Weissmuller em "Tarzan, oOlho das selvas", Anita Pago,Jean Hersholt c Norman Fos-ter.

O film è moderno, dcslumbran-te na montagem.

Seus scenarios nos mostram oInterior e o exterior de um im-menso, nababesco arranha-ccosde cento e dois andares — e comum romance de amor e de ódiosm cada andar.

A direcção é de Edgar SeKVyn,e as decorações de Cedric Gib-

X

A MELODIA!\ R. GONÇAL\'ES DIAS. 40 í

lypos do Brasil c do es-trangeiro, em "Gente de

roraFtocailsando as figuras dos foras-

tílros em nossa terra, Duque e DeChorolat puderam em 'Uento deFora" a poça que escreveram paraa Casa do Caboclo e que está ago-ra em cartas, figuras Internado-riaes que esiào delmeadas com ílde-iida-lc magnlílca; isso, porém, temlevar au ridículo o estrangeiro.

Warren Will'àm, a primeirafigura de "Almas ilc arranha-

ecos"

dia da Warner-Firsb National,que o Páthé Palácio vae exhibirjã na próxima segunda—feira. .

O homem que mais. tem "adoe-cido" as "fans", desta vez ap-parecerá com o pomppsò titulode "barão"!

O encargo não era dos maisagradáveis. Uui amigo Intimo, aomorrer, lhe tinha recoinniendacluque tomasse conta dos filhosuns garotos que moravam uaCalifórnia.

Elle prometteti e, em cumpri-mento da promessa, lá se foi embusca das crianças. Mas quecrianças elle achou? Uma peque-na bonita quo logo se enamoroude lie o pela qual elle ficou tani-bem louco de amor.

Como cumprir a promessa fei-'ta ao amigo? Que faria o leitor

Ha filnis em que os artistascompõem o scenario, e flíriis emque os scenarios compõem 05 ar-tistas.

Deste ultimo caso, <5 "Almasde arranha-céos", o film que nMetro GoJclwyn Mayer apreteri-;ará segunda-feira próxima, rwPalácio' Theatro. Film feito sob aorientação da technica moderna,em "Almas de ai-ranha-céos", osscenarios, os ambientes, têm maisimportância afinal, oue os artis-tas, os interpretes cias emoções

j film.

'M *~"% i .'•¦¦-.- ^éSmí

*

Warner Baxter é o prot.igo.nisía do film da Fox, "PapacAmador", que u Eldorado cx-

bibirá segunda-feira

Mrs. MarUn Jolnison, que, aolado de seu esposo, arrostouos perigos da África para XII-

mar "Congorilla"

bons, t>Jtlas de inmicnso bom-gosto.

Warren William encarna a fi-gura de um magnata das finan-5as, proprietário do im menso ar-ranha-céos que é o vesti ao dahistoria.

Factos interessantes foram des-cobertos pelo casal Martin J01111-son ao filmar "Congonll.V, estapróducção da Fox Movietoiie, aprimeira e única pellicüiá sonorainteiramente filmada na África,

For exemplo, assegura o ca-?al Johnson que um avestruz nãoesconde a cabeça na areia, ape-sar de haver declarações assim."O avestruz bebe água onde -fiohaja arvores e aworcclos, e dápreterencia ás planícies ra^as, e' rUo perfura a terra até en-Johtrár o preçiosn H""ido, dahiiulgar-sé que o in;.mal esconde acabeça na areia! !l

VIAJANTESAcabam de regressar do Esta-

do de Minas Cernes, onde se en-centravam a passeio, o embaixa-dor da Bélgica, e sra. Pelkzer.

Pelo "Atlantlque", partiu paraa Europa a sra. Huntziger, es-posa do chefe da Missão MilitarFranceza.CONFERÊNCIAS

Hoje, ás 16 í|2 horas cm pon-to, á rua da Gloria 11. 78, orevdmo. padre Leonel da FrancaS. J. encerrará o curso de pecla-gogia feito especialmente paraas senhoras e scnliorltas de nos-sa sociedade.LUTO

MISSASAmanhã, 11 do corrente, a

Real c Benemérita SociedadeFortugueza de Soccorros D. Pe-dro V, fará celebrar, ás 10 horas,na egreja do S. S. Sacramento,missa por alma de seu patrono.

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1 Razoes de U! C ani pau

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aA unanime repulsa eoni que foi

recebida a Lei das Caixas deAposentadorias e Pensões, aures-satlamehte elaborada nos primei-ros dias do Ministério do Traba-lho, é bcpi Indicativa do quantao decreto n. 20.465 está dlstan-ciado ' do interesse publico.

Por isso nos vimos batendo in-fatjgavelmente por sua reforma,já que o edifieio que abi está cmabsoluto não corresponde aos fnspara que foi levantado.

Alegra-nos ver que o titularactual da pasta do Trabalho vemde iniciar a tarefa de corrigir oaleíjão. E porque está s. ex. coma mão na massa é de crer quenão hesite em entrar a fundo naobra regeneradora do bcllo ins-tituto.

Sem boa technica e sem ponde-ração não é possível dar corpo auma lei social de tanta relevan.cia. Foi o que clamou a imprensado Ric, como a de S. Paulo c deoutros Estados, céo que aindahoje clamim os Interessados, quese não vêem devidamente prote-fidos naquella harafunda.'

O publico, na sua totalidade,foi c é contrario á taxa de 2 %com que foram augmentádas ascontas de luz, gaz, telephonc. es-.gotos, água, etc., a titulo de au-xilio para as Caixas pomposasmas iílusorias.

Os operários não se fartam debradar centra as contribuiçõesque lhes- foram impostas em trocade benefícios que não estão demodo algum assegurados.

E as empresas que exploramserviços públicos csfalfantemcntetêm demonstrado a insensatez doimposto de 1 \<i % sobre a rendabruta que lhes foi prescripto pelacalamitosa lei das Caixas.

Tudo exige que tal lei seja ur-írentemente modificada no âmagoda sua coníextura, cstlrpando-se-lhe as eserescenciás nocivas.

A opposição com que foi recc.bida, e que só tende a augmen.tar, apenas cessará quando, entremuitas outras, forem alteradas asdisposições nella contidas que cs-tabelecem duas contribuições paraos empregados, a taxação de 2 %para o publico c a de 1 J/í % paraas empresas, 11a sua renda bruta.Feito isso e criada a assistênciaphannaecutiea, da mesma sorteque encontrada a garantia denão serem diminuídas as pensõesc aposentadorias, aqui estaremospara applaudir com a mesma sin-ecridade que lemos posto na cen-sura. -

dificacoesiiiefe do ministro do

TrabalhoCom a nomeação, do dr, Al vim

liamos de Mello para o cargo de 1ns_peclor do Departamento Nacionaldo Povoamento, ficou vaiío o cargode secretario de gabinete; por csaemotivo o sr. Salgado Filho baixouhontem as seguintes portarias:

Dispensando o bacharel Alvlm Ra-mos de Mello do cargo de seu secre-tado, por motivo da absoluta npees-sldade do ter o mesmo que assumir,com urgência, as íunecões do inspe-ctor do Departamento Nacional tíoPovoamento (Serviço do Protccçâonos índios) na clrcumscrlpç&o doEspirito Santo, Bahia e Minas Ge-raes o designando para o substituir,em caracter interino, o director ge-ral da Dlreetorla Geral de Coutabi-lidado da secretaria do Estado, ba-charel Mario de Moraes 1-aiva.

ISm virtude dessa designação, fo-ram ainda assignadas as seguintesportarias:

Designando para responder peioexpediente da Directoria Geral deContabilidade, duranto o impedi-mento do director geral effectlvo, osr. Kdgard Mello, director do secçaodu mesma directoria geral; transfe-rindo o Io oíflclal Thomaz Jerony-1110 Salgado, da Directoria Geral deExpediente para a Directoria Geraldc Contabilidade e deslgnaudo-opara vosponder peto expediente da1» secçSo da mesma directoria, du>rante o impedimento do director cf-íectivo; e, transferindo o Io officialda Directoria Geral de Contablllda-de Custodio G. Martins de Almeidapara a Directoria Geral do Expe-dlente.

 sess᩠de Montem,

rFoi feito o necrológio doministro Rezende Filho— Vários "habeas-cor-

pus" julgadosIniciados os triiballios da ses-

são de limitem do Supremo rlri-buaal Militar, o ministro dr'.üarbosa Lima, pediu a palavrapara fazer o necrológio do mi-metro dr. Leonel de Jtíezeude Fi-lho, do Tribuiuil dc Coutas, falle-cido lia dias nesta capital.

S. excia. bastante emocionadodisse que era com profundo pezarquo o Supremo . Tribunal Militarrecebera- a dolorosa noticia dofaíléciuiento daqucllc emiusute cintegro magistrado, o que essajusta homenagem prestada a umnotável c honrado brasileiro, queacaba de desapparecer dentro osvivos, tem sua justificação no me-rceiiiiento que elle conquistou deseus pares o da Pátria, pela. suaautuação honesta e efficieute uosvários postos em que exerceu asua activiibule. Companheiro, ab-negado e destemido daquella ve-lha, phalange republicaua idea-lista, cujos últimos abeseerrageusconstituem hoje ;— "rari uautes111 gurgite vasto", elle. deixa naesteira modesta da sua honradatrajeçtoria pela vida terrena, Umanomeada impereeivel que o fazconsagrar magistrado inrforrupti-vel e sereno, caracter firmo e re-sistenté, coração magnânimo e in-fantil. Por isto, o Brasil perdecom o seu désappãfeéirüento umpatrício, que bem cumpriu o seuclever de cid&dão, Minas perdeum filho dilecto que procurou sem-pre elevar e dignificar o eeu Ler-ço natal, e as letras jurídicas Umcultor apaixonado e modesto.

0 ministro dr. Edmundo daVeiga, pedindo a palavra, propozquo se tclegraphasse ao sr. presidento do Tribunal de Contas e íifamiliai do extineto apresentandocondolências ao Tribunal.

O Procurador Geral, usaudo dapalavra, declarou que, em deu ro-me e_ no do Ministério Publico, aoassociava ás homenagens tributa-das, pelo Tribunal, ao dr. Leo-nel de líezeude Mlbo.

Finda essa homenagem, o Tri-biiual passou iv julgar os seguiu-tea processos de pedidos dè~"ha-be;;,s-eorpus", os -.quaes foramconcedidos os do .Manoel TeixeiraJúnior e Caetano Marangoni, va-gando os do Josó Marques (ia fáil-va., Adalberto Jcmô da Silvs. eAmérico Moutli Bretla, e, final-incute, não conheceu 03 cie JoãoCésar o GregqrlÓ Lauricr dc Mos-quita.

A Representação Hitle-risto no Keiehstag'

BERLIM, 9 — (A. B.) — Osliitjeristaíi couta mactualmente uoReichstag nada menos do que cen-lo o noventa 0 seis lógáres numtotal de quinhentos o oitenta etres do que so compõo o Parla-mento allemão.-

HCJE 7111

0 Tempo,,Districto Federal o Nlçtheroy: —

Tempo — Instável com chuvas.Temperatura ¦— Estavei, .4 noite

e em elevação de dia.Ventos — Variáveis e froscos poi

vezes.Estado do Ulo dc Janeiro:Tempo — Instável, com chuvns

salvo a leste, onde, de ameaçado!passara a luctavel. CUuvua.

PagamentosNA FÍIEFISITURA -- Scrfio paga.'

aa seguintes folhas dc vencimentosdo mez do outubro: Directoria deMaltas, Jardins e Agriculturas easylados; Asylp do São Francisco deAssis inclusive pessoal subtitulado:n titulados do Departamento do Ma.lerlnl, dos próprios municlpaes, dcCudaatro c da Directoria de Enge-uharla.

NO THESOUROe — Na 1« Papadorla serio pagas «.s folhas: Pen-sões reunidas, do a A a Z o Montepio Civil da Guerra, de A a <5.

SummariosNas i-Varaa Crltnlnaes seráo t.nm-

marlados os seguintes réos:Primeira — Adoipho Paraíso. Ma-

rio Augusto dc Andrade. Joaciuini dcPinto Silva. Edson Caruso o JoàoBuptlsta Araújo.

Segunda — Luiz Monteiro dc Ll"ma. Isalas Moreira dc Mattos, An-tonlo riodrlgues Ferreira, Lnlz Coellio de Lêmoã, Mario Hermes, '11-lgode ijourelro, Leopoldo Leone o J0üí-Freire da Silva.

Terceira ^— Plótrò Blanco e Hora-rio Nunes Martins.

Quarta — Paulo e Híiva.Quinta — Manoel Joaquim H. Ju-

nlor e Nestor Baptlsta dos Anjos.Sétima — Innocencla Peres.Oitava — Maria Teixeira, léaái

Hatz o Jofio Cunha Machado.

Nomeados os generae^Senna Dias e Souza Por-tugal, para fazerem parte do Conselho Superioi

de Justiça MilitarFo.ram nomeados oa gcucraer-

Deocleciaiio Scuua Dias c Alvaro do Souza Portugal, ambos re-formados, yiara: fa.zerem parte di-Conselho Superior do Justiça Mi-litur do Exercito do Leste, emsubstituição aoa generaes Tíayinundo Rodrigues Barbosa o Mau-ricio JoSó Cardoso, r.cceriteniaiiii'nomeados pa.raj o conuunndo deBrigadas.

"Baixa Napulitana" hojeno Casino

A Cia, Canzone di Napoli, atten-dendo inúmeros pedidos recebido;:representa hoje a linda peça "VarcaNapulitana" na qual tem optlmof-.papeis: ítala Marina, A. Furlal, Pi-na Faccione. L. Marrone, G. GalloTack Gianni, V. Calafa. S. Bublno,G. Sportelll e M. Giordano. .^,

A orchestra sobre a dlrecçáo^hablido M°. Quaranta.

No acto variado ouviremos canções e as "macchiette" de Rublno

AfnanhS. uma grande novidade:"Você 'e notte". Sabbado: "Napoli cna canzone".

Segunda-feira será a festa artisti-ca da queridissima Pina Faccionecom um programma deslumbrante.

O Modelo;:: do Día'::Originai dc ftliuc. CAUVA

| LHO, Dírectora du Ljcee ,1 Império — Ucsenho especiá: ,

para u OIAIUO CARIOCA «

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NO MINISTÉRIO DOTRABALHO

Pelo sr._ ministro do Trabalhoforam solicitadas, por aviso, &©sr. ministro da Fazenda, as pro-rideiiçiaa necessárias para qua se-ja permittido ao collector federalem Eetropolis, Armando Frede-rico Villar encarregar-sc, semonus_ para o Thesouro Federal,,da fiscalização, uaquelle uiuuici-jpio, do Decreto que instituiu anacionalização do trabalho.

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CLINICA DE VIAS URINARIAS jOr. 3amuel Kanltz I

Membro da Sociedade de Urologia da AHemanha es- í. assistente dos professores Uchíemberg. Leuin Juseph de Berlim íi e Hasllnger. de Vienna. Especialista : em doenças dos itins Be- S$ vFt ,P,0SAata- ürethra- Ooençai de Senhoras, üiatherniia, LUra \* ^cínoií"TS0: de SetembI'°'42, Soh-! i; s l6 ho- •

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Vestido em seda lisa, azul-ma-rinho, combinada com seãa breu-ca estampada em bolas azues.

Na cintura, pequenas nervuras¦vustam o talhe á cintura.Saia ligeiramente goãet, aléfnda prega macho.D0 próprio peitilho. surge umajara áa fazenda estampada, re-mamada na cintura por um laço

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Page 3: Diário Carioca-memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01306.pdf · pjW»VK*^imt?*W^-^-.'."* iSOTA YORK, ll (A. B.) — 0 "New York Times" aiinun-i-ioti, liontciu, á noite, a eleição,1,

¦ ¦ - "(>."'." tfi.-mm, ••¦TT.'*"

INFORMAÇÕES GERAÉS Diário Carioca — Quinta-feira, 10 cie Novembro de 1932 VIDA CARIOCA

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Instaltoii-se Hontem a Grande Com-missão de Reforma Constitucional(Continuação da 1* pagina).> ertenclas e ensinamentos,' quejreclsamos recolher, de immedla-

to, por muitos motivos e sobretu-lo para fonte de inspiração, nonomento em que estamos tra-¦ando as bases da transformação'o regime.

ORGANIZANDO A LEGALI-DADE

Com os olhos sempre fitos nauberanla nacional, cumpre-nostrganizar uma legalidade queuio fique exposta a inversões eubverções successivas; que nãoicoroçoe o latente espirito deevolta hoje mais ou menos exls-ente entre todos os povos; que

nos assegure — senão as rega-ias de um compartimento es-

ianque, no meio do tumulto uni->ersal — ao menos um systema;le garantias e de freios capazesle acautelar direitos e prevenirisurpações, dando-nos a paz re-ativa, Indispensável ao aprovei->.mento das nossas forças vivas

: ao convalesclmento da nossa¦recaria economia.

A VELHA CONSTITUIÇÃOSou dos que pensam que nos

.eventos apartar, nos nossos tra--•alhos, de toda preocctipação de.dealismos preconcebidos e exag-rêradòsi para não incidirmos no.irr0 da pleiade notável que nor-.eou a elaboração da Constitui-;ão de 24 de fevereiro. A obravrandiloqua que se encerra nesseestatuto, tanto mais digna deser exalçada por ter sido conce-oida e construída ha 40 annos,foi, indubitavelmente, uma dascausas matrizes do despenha-mento do regimen implantadoem 1889. O presidencialismo so-nóro e elástico que ella instituiu— animado pelas franquias libe-raüsslmas daquelle systema for-moso — dilatou-se em cada qua-driennio, para, de corruptela emcorruptela, roçar no absolutismo,gerar a irresponsabilidade, accen-der as ousadias dos satrapas edos seus séquitos, Incentivar opersonalismo, criar as ollgar-chias, sofismar as leis, toleraras malversações, esmagando, em-fim, como letra morta, o melhorda substancia dela própria Con-stituição. Esta nos apparecia, en-tão, como que abastardada peloseffeitos da sua própria grande-za! Natural é, portanto, que ado-ptemos precauções contra o riscode nova incursão nos domíniosda "poesia" constitucional. OBrasil reclama uma estructtiraorgânica que corresponda aosimperativos das suas tradições,da sua raça, das suas possibili-dades, em todos os ramos de

território, da sua Incipiente cul-tura cívica, da variedade de cos-tumes e até, em alguns casos,da diversidade e do choque deinteresses das populações que ohabitam.

FAÇAMOS OBRA NOVAE' obvio que nos acercaremos

das conquistas esmaltadas nosnovos códigos, decretados após agrande guerra, photographandoevoluções e transições occorrldas,de repente e de- alto a baixo, nasnações que aquella luta formida-vel transformou ou criou. Mas,importemos apenas o que noscalhe, o que não destoe do nossomodo de ser, o que não aberreda natureza brasileira e, princi-palmente, d0 temperamento dosbrasileiros. Nem artifícios, nemexperiências. Façamos, quantopossível, obra nossa, dentro dasrealidades brasileiras, com fundoe fôrma limpldos, transparentes,singelos, seguros, — obra que sepudesse destinar á popularidadeimmediata e permanente, paraque cada cidadão aprenda a car-tilha dos seus direitos e de-veres e aprenda a acatar-lhe osmandamentos. Só assim nos or-ganizaremos em bases duradou-ras, a cavalleiro das surpresasdas Interpretações tendenciosas edas derogações summarias, quehlpertrophiaram, entre' nós, opresidencialismo, gerando aanar-chia mental e politica que a Re-volução procurou combater, vis-to como a opinião nacional náodispunha, legalmente, de podercoercitivo sobre os governares.Aos membros da Com-

missão-, Senhores: a sociedade brasllel-ra está suspensa e inquieta, de-pois de Eão prolongadas prova-ções. Vae confiar, agora, na sin-ceridade das vossas locubraçõese debates, dos quaes repontarãoas idéas a crystalizar no ante-projécto constitucional. Ide aoencontro dos seus anseios de paz,de ordem, de segurança; combi-nae com os lampejos da vossacultura o conhecimento que ten-des das nossas necessidades espe-ciaes, para produzir obra pratica,que nos assista nas difficuldadesdiárias da vida e nos offereçamargem a soluções tranqulllas,nas -situações duvidosas.

O governo não vos pouparáapoio, para o completo successodessa obra monumental. Repre-sentado, entre vós, por quatrodos seus ministros, membros ef-fectivos da commissão, elle seirmana comvosco, de almaaberta e inteira, para a lida da

actividadè, da extensão do seu regeneração e da reconstirucção,

cujas linhas geraea começarels,agora, a rasgar, dando corpo ásaspirações de civilização e de 11-berdade da família brasileira."O segundo presidente da

grande commissãoApós terminados os longos ap-

plausos á oração do sr. MacielJúnior, s. ex. proclama 2° presi-dente da grande commissão oministro Afranlo de Mello Fran-co, convidando-o a occupar umlogar á mesa. Esta nomeaçãomereceu de todos os presentesmultas palmas. Em seguida, no-meou o ministro Antunes Macielo sr. Themlstocles Cavalcanti,para desempenhar as funcçóesde secretario, confirmando tam-bem a nomeação, já anterior-mente feita, do sr. Otto Prazeres,no cargo de secretario geral.Designada a sub-com-

missãoApós as designações acima re-

feridas, passou o sr. Antunes "Ia-ciei a nomear os membros queconstituirão a sub-commissãoencarregada de coordenar e con-trolar os trabalhos da grandecommissão. A sub-commissão fi-cou assim constituída: ministrosAssis Brasil, Mello Franco, Os-waldo Aranha, José Américo,Arthur Ribeiro e Agenor de Rou-re e srs. Carlos Maximiliano, An-tonio Carlos, João Mangabeira,Prudente de Moraes Filho, gene-ral Góes Monteiro e OliveiraVianna.

Será presidente desta sub-com-missão o ministro Afranio deMello Franco.

O primeiro oradorAfim de serem iniciados os tra-

balhos, o ministro Antunes Ma-ciei declara conceder a palavraa quem delia qulzesse fazer uso.

O primeiro a usar da palavrafoi o almirante Américo BrasilSilvado, que trouxe ao conheci-mento da Assembléa um seu tra-balho, no qual o orador decla-ra ter elaborado uma completaConstituição genuinamente brasi-Ieira, sem que se tivesse Inspi-rado em qualquer outra Consti-tuição de paiz algum. Justifi-canto não poder distribuir entretodos os membros da grandecommissão um exemplar do seutrabalho, limita-se a fazel-o en-tre os ministros José Américo eOswaldo Aranha, geenral GóesMonteiro, Henrique Stepple, re-presentante do proletariado esra. Bertha Lutz, a quem deno-mina representante do sexo aí-fectivo.Fala a sra. Bertha Lutz—. Protesta por não ter

sido incluida na sub-commissão

Em seguida occupou a tribu-na a sra. Bertha Lutz. Começa oseu discurso, visivelmente emo-cionada, pedindo desculpas àmesa por quebrar o protocollo.Lê uma judiclosa oração na qualfocaliza a situação a que se vemimpondo a mulher nas socleda-des modernas. Frisa com vee-mencia, que a mulher no Brasilrepresenta a metade de sua po-pulação, razão porque a presen-ça de suas representantes na-quella commissão, traduzia nãosó um acto de plena justiça, masde absoluto direito. Faz conside-rações em torno do espirito quedeve nortear os trabalhos ' doselaboradores da nossa futuraCarta Magna e lança o seu pro-testo por não ter sido escolhidauma das representantes da mu-lher brasileira para fazer parteda sub-commissão.O discurso do juiz Pon-

tes de MirandaTerminada a oração da sra.

Bertha Lutz, 0 Juiz Pontes deMiranda ergueu-se e perguntou ámesa se podia offerecer desdelogo as suas suggestões. O sr.Antunes Maciel declara que ha 15dias para que sejam apresenta-das suggestões á sub-commissão.

O sr. Pontes de Miranda insis-te, por julgar absolutamente ne-cessario saber qual será o espi-rito da nova' Constituição, paraque possam ser norteadas as sug-gestões.

O ministro Oswaldo Aranha,pedindo a palavra pela ordem,solicita á mesa que conceda des-de logo a palavra ao juiz Pon-tes de Miranda, para que elleexpuzesse francamente o seuponto de vista.

Concedida a palavra ao sr.Pontes de Miranda, este lê umerudito trabalho, no qual come-ça por affirmar que ha 20 an-nos, vem combatendo a Consti-tuição de 91. Depois de fazeruma serie de doutas considera-ções sobre varias constituiçõesconclue por affirmar que a novaConstituição Brasileira deve seinspirar num cuidadoso examedas constituições da Rússia, Ita-Ua e Allemanha, devendo se de-nominar "Constituição Socialistado Brasil".Falam outros oradores

Em seguida usou da palavra osr. Alceu de Amoroso Lima, quepropõe que se faça uma Consti-tuição Catholica.

O sr. Rego Monteiro, repre-sentaate dos Engenheiros, pedea palavra para requerer que sejasuspensa 'a censura da imprensa,para que possa ser feita umacritica ampla aos trabalhos daCommissão.

Outras suggestõesapresentadas

Estavam sobre a mesa os se-guintes documentos:

Suggestão dq sr. José Pachecode Miranda Lima, ajudante denrocurador da Republica em

¦yíotgHq

Do despeito ao crimeFeriu a ex-noiva a

navalha

Pela Primeira Vez Voou, na Anericao Sul, Um Apparelho Auto-Gyro

A senhorinha HermenegildaPires de Oliveira, de 25" annos,operaria, residente á rua JoãoPinheiro n. 71, casa 5, durantealgum tempo foi noiva de LuizMonteiro.

No decorrer do noivado, comoalgo viesse a saber com relaçãoao noivo, e attendendo ao gênioviolento do mesmo, a joven re-solveu terminar o compromissoque assumira.

Luiz Monteiro, não se confor-mando com a resolução da mo-ça, passou a seguil-a por todaparte, procurando sempre quepodia demovel-a da attitude quetomara.

A joven, porém, não accedlaaos rogos do ex-nolvo e isso in-dignava-o.

Ultimamente Luiz Monteirovendo que nada conseguia commodos .suasorios, passou a ame-drontar a moça.

Ainda assim nada conseguiu.Hontem á noite, Luiz Montei-

ro foi esperar Hermenegilda ásaida do trabalho e acompa-nhou-a. No trem, sentou-se aoseu lado e durante a viagem docomboio até á estação da Pieda-de, procurou convencer a moçade que devia continuar com onoivado.

Nada conseguiu. Saltando docomboio, a senhorinha Hermene-glldá Pires caminhava pela ruaJoão Pinheiro, quando á suafrente, armado de navalha, aR-pareceu Luiz Monteiro, que lhedesfechou dois golpes, um na fa-ce e outr0 no parletal- do ladodireito.

A moça, uma vez ferida, caiuaq solo ensangüentada, emqüan-to o criminoso tentava fugir..

Uma patrulha de cavallariâque passava pelo local perse-s.guiu-o e prendeu-o, conduzindo-opara a delegacia do 20° districto,onde o mesmo foi autuado emflagrante e recolhido ao xadrez.

A senhorinha Hermenegilda Ioisoecorrida pela Assistência doMeyer e em seguida internadan0 Hospital da Santa Casa deMisericórdia.

O BELLO ESPECTACULO DE HONTEM, NO CAMPO DOS AFFONSOS, COROADO DE PLENO ÊXITO

No Campo dos Affonsos reali-zou-se, hontem, um vôo de ex-pertencia de um auto-gyro, ouseja um novo typo de avião detechnica de decollar ou aterissardifferen te dos outros typos.

Esse vôo, que é o primeiro quese realizou na America do Sul,foi feito pelo tenente FranciscoCorrêa de Mello, que se fez acom-panhar do proprietário do appa-reino, sr. Antônio Seabra, fa-zendeiro em Wencesláo Braz,Estado de São. Paulo.

O apparelho foi construído nosEstados Unidos e tem a proprie-dade de aterissar verticalmentee não exige um campo muito vas-to para as manobras.

Quando o motor do avião íolposto em movimento, este logose elevou no espaço, attinglndorapidamente a altura de 200 me-tros. A descida se fez com amesma rapidez e segurança, sen-do o tenente Corrêa de Mello vi-vãmente acclamado pelos presen-tes. Em seguida esse militar tor-nou a voar, levando comsigo o co-ronel Newton Braga.

Um aspecto da assistência que compareceu ao CampoAffonsos, vendo-se «, apparelho do novo typo V

dos

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"SíSf-íVv':^

O autò-gyro em pleno vôo¦ IIWIM —li —II —II— 1 —TI—II—II —M — IIMIIIJIT II ¦ ¦'" ""—< rw^n

Atirou-se do viadmcto do Chá

S. PAULO, 9 (A. B.) — A'ssete horas de hoje, um Indivi-duo, dd identidade ainda desço-nhecida, trajando um terno ãecasemira cor de cinza mesclaatirou-se do viadueto do chá.indo cair em baixo, no parquede Anhangabahú. .

O tresloucado soffreu diversasfracturas, em conseqüência daqueda violentíssima e foi remo-vido para a Santa Casa, em es-tado de coma. »

Acredita-se tratar-se de umsuicídio, mas, apesar disso, o de-legado de plantão na Centra).depois das primeiras providenciasinstaurou inquérito.

Amnistia na ItáliaPostos em Liberdade

Mais de Vinte Mil P^e-sos Politicos

Mussolinl

ROMA, 9 — (A. B.) — Foramlibertados. mais de vinte mil prer.sos politicos, em conseqüência >dorecente decreto de amnistia, pro-mulgado por motivo da passagemdo décimo anniversario da itnplan-taçao do regimen fascista na Ita-lia.

Santa Cruz de Caminhas, no Es-tado de Santa Catharina;

Suggestão do sr. Armlndo Gon-çalves da Cunha, de Bello Ho-rlzonte;

Suggestões do sr. Alcino Bra

UMA SINISTRA FA-ÍÁNHA

'

Tentavam Atravessar,Num Bote, o Canal da

ManchaPAEIS, 9 — (A. B.) — A

tentativa feita por um grupo cioarrojados moços f>llemãs, nó sen-tido de atravessar o Canal daMancha, em um bote de lona, ter-minou em tragodia, porquanto atéagora não se teve mais noticias a

. respeito dessa façanha. A embar-o&ção partiu de Calais e conta-va apenas oito pés de comprhnen-to. Fraulein Mueller,*' que diri-gira essa embarcação, que tinha opropósito de subir o Tâmisa atéLondres, segundo se pensa teriafallecido nesse empreendimento.

Embarcações inglezas e fiçnice-zas estão procurando descobrir oparadeiro da, embarcação.

US AEMeigoMaravilha do Século XX

O novo creme de Sabão espumante para a Barba Meigo, que éagradavelmcnte perfumado, e asua espuma consistente, espessamultiplica-se 530 vezes, amactan-do a pelle de um modo notável.

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Dinheiro para a E. F.Mossoró

O ministro da Viação solicitouao seu collega da pasta da Fa-zenda o pagamento de 893:535$ áCia. E. F. Mossoró, para oceor-rer as despesas de trabalhos exe-cutados na construcção do pro-longamènto entre Carakubas .. eBoa Esperança. '. ;

INGLATERRA E AR-GENT1NA :

Pleiteia-se, em São PauIo, a moratória para a Ia

youraS, PAULO, 9 (Agencia Brar

lelra) — O momento politico q>atravessamos — diz a "Folha d-Manhã" — já se incumbiu de dmonstrar, á saciedade, que a ãccretação da moratória para ílavoura é medida que se imporV «ps -caféicultorésjré bom ar¦centual.TO, hãd;„âèséjamv furtar-à'õ'pagamento dós-séús compn ;.missos, pois nunca foi esse o s'feitio. O que elles reclamam, prmidos por circumstancias que mpreparam, é apenas o prazo nrcessario que lhes permitta reor-ganizar a própria vida econonvca, desarticulada por factores d- -todos conhecidos. "; a"'

O Accordo CommercialEntre os Dois PaizesBUENOS AIEES, 9 '—

(A.já.) — Foi officialmente annun-ciado que, só depois da annuncia-da viagem ,do vice-presidente daKepublica á Grã-Bretanha, será.possível ura accorüo econômicodefinitivo entre os dois paizes.Com osr. Júlio Boca, irá umacommissão especial, que reforça-rá a acção do embaixador argen-tino em Londres, sr. Malbrin, que,desde sua chegada ali, vem se es-forçando em jprol do estreitamen-to das relações anglp-argentmas.

UM VOTO POR UfMARCO!

As novas installações daSecção "Colis-Postaux"

O director geral dos Correios eTelegraphos, dr. Furtado Reis,determinou a providencias aodirector Regional do DistrictoFederal, dr. Edgard de Barros, nosentido de ser transferida a se-cção de "Colis-Postaux" paraoutro armazém do Lloyd Brasi-leiro, cujo serviço de installaçõesdeverão ser iniciados ainda esta

ga Cavalcanti, desta capital, com semana. .um projécto completo de Consti- E' desejo do dr. Furtado Reistuição; e projécto do almirante 'inaugurar as novas installaçõesAmérico Silvado, membro da .daquella secção até fins de de

Movimento de gado naCentral

Foi o seguinte o movlmento.degado na Central, do

'Brasil: de

Guaratinguetá para Santa Cruz,dois vagões, cpm. 40 vitellos, deGaspar Lopes", para Mendes, umtrem especial com 322 rezes. -

soiõTíJrõüROAmanhã 7OO:OOO$0OO

As Elevadas Despesasdas Ultimas Eleições

Allemãs

500-.OOOSOOO100:0005000

50:00030003O:000$OOO20:000^000

e o e o • o

150500030ÇO0015S0002S7002Ç000

commissão.Notas diversas

Os trabalhos da Commissãoforam filmados, desde o seu Ini-cio, e synchronizados pelo sys-tema brasileiro, do inventor pa-tricio sr. Fausto Mariz.A primeira reunião da

sub-commissâoPor convocação do sr. Antunes

Maciel, ministro da Justiça, asub-commissão reunir--:e-ã ama-nhã. ás 16 horas, na sala dat-sessões do Palácio Monroe. sob apresidência cio ministro Afraniode Mello Franco.

zembro próximo.

Os estudantes mineirosquerem abatimento naspassagens para a classe

BELLO HORIZONTE, 9 (A.B.) — Os estudantes mineirosentregaram ao sr. WashingtonPires um memorial, pedindo aogoverno cincoenta por cento deabatimento nas passagens paraos estudantes brasileiros em to-das as estradas de ferro, a exem-pio do qual foi feito para os jor-ialistas.

Lembram os autores do memo-•;al que tal concessão já existenos Estados Unidos.

Sabbado 100:000$ — lOfGALERIA* CRUZEIRO, 1

Proseguem em todo oEstado do Rio Grande,

os trabalhos do alista-mento eleitoral

PORTO ALEGRE, 9 (A. B.) -Proseguem em todo o Estado ostrabalhos de alistamento eleito-ral.

Todas as providencias têm si-do tomadas para que nenhumainterrupção venha a perturbar amarcha dos trabalhos.

Nesse sentido, attendendo á de-terminação da nova lei, o coro-nel Francisco de Castro PinheiroBittencourt, chefe da Circumscrl-pção de Recrutamento, baixou,hontem, uma portaria contendoinstrucções aos officiaes para queseja enviada a respectiva relaçãoao Tribunal Eleitoral, para finsde alistamento. V^^

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AmqaopuiH ottwpiSMj

BEELIM, 9 — (A. B.) — A<despesas administrativas dós quatro eleições nacionaes realizadaseste anno, bem como escrutínio eiiinumerosos Estados, attingiram ;¦setenta e cinco milhões de marcos,o que quer dizer mais de unimarco por cabeça* de habitantesda Allemanhai.

As despesas doB partidos ioramavaliadas em mais de vinte e cin-co milhões de marcos, de modoque o paiz foi forçado ai dispeu-der, com taes eleições, quantiasuperior a cem milhões de mar-cos.

A aviadora allemã An-tonie Strassmann quer

permissão para voarO ministro da Viação pediu aoseu collega da pasta da Mari-nha o seu parecer sobre a con-veniencla de ser concedida per-missão á aviadora allemã, sra.Antonie Strassmann, para dlver-sos vôo3 de demonstração, quetenciona fazer em diversos Es-tados da União, inolusive nestacapital.,

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Diário Carioca — Quinta-feira, 10.de Novembro de 1982

102 A ' ...Eem-ca- I| Aiidares^ ^íj|V- da andar uni I

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I WARREN WILLIAM — MA-tÍRÉEN O' II SULLIVAN — ANITA PAGE — JEAN II HERSHOLT — NORMAN ffOSTffR |1

Us seres mais bizarros e anormaes exísten-tes no mundo, vivendo um fortíssimo drama

]e ódio e vingança! i|

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Licença no Departamen-to dos Correios e Tele-

gráphpsO director do Departamento

dos Correios e Telegraphos, dr.Furtado Reis, concedeu licençapara tratamento de saúde aos se-guintes funecionarios:

Palmyra Leal Alves, auxiliar de3" classe da Directoria Regionaldo Districto Federal, um smio,sem vencimentos, e Octavio Go-

Requisições do InstitutoBiológico de 8. PauloTendo se extraviado em Itaplra,

cm S. Paulo, os talões de requi-siçõea do Instituto Biológico, den. 18.061 a 10.100, a administra-cão da Central do Brasil recorri-mendou a não aceitação dos mes-cos e appreensáo.

mes de Carvalho, praticante di-plomado, com exer.ci.ciq na pire-ctoria Regional de Bello Hori-zonte, um mez e dezenove dias.

Viação e Transporte j- »^^^-^^>^.#'>'^^<»i#<»'#^'»<>'<»^^ »>^^-^^-^—»¦»>

A UNIFORMIZAÇÃO DOS VÁRIOS SYSTE-MAS DE LICENÇAS DE AUTOMÓVEIS

Aqui mesmo fizemos lia dias, ao funecionario que applicasse

l GORKIE5W0RTHY

Os Candidatos ao Pre-mio Nobel de Literatura

SrOCKOljMO. 0 (Havas) — Sc-ciuiclo o "Aftenbladct" os oscripto-.res Oalswortliy o Maxinio Gorki saoos que reúnem actualmeutc maio-res probabilidades de obter omio Nobel cie Literatura.

Pre-

Talavras do" general Al?merio de Moura a uni

jornal da BahiaBAHIA, u (A. B.) — Entrevistado

pela "A Tarde" a propósito das rc-ceíitèã declarações dos generaesGóes Monteiro c Waldomiro Lima,ó general Almerlo de Muura, com-malidante da Região Militar comsede neste Estado, disse n&o ver mo-t.ivos por que os militares sejam ex-clííldoa da política. .

Esclarecendo melhor o seu pensa-muniu, àcoentuou o entrevistado:''PénSo ciue oa mUltarcS. pelo sim-pies íactp de pertencerem ao exer-

¦cito. não devem perder o direito deserem votados, como não perdem odireito de voto. Isso, entretanto.in>o quer dizer quo Julgue razoávelque os militares pelo facto de re-présêiitãrérn à força armada, pos-stim ou tenham o direito de im-pedir qualquer manifestação dopensamento nacional.

Suu democrata por principio, dls-se, por Isso. acho que, polltlcamcn-te o militar'ó e deve ser um simpleseldatl&ò, Nada mais. O general At-mrrio de Moura terminou a sua pa-lostra com a declaração de que ianl|star-sB para . votar nas eleiçõespara a Constituinteí

Acha Isso dever de todos os bra-silclros,

Aetos do director geraldos Correios c Tele-

graphosO director geral dos Correios c

Telegraphos, dr. Furtado Reis.aiiúgnou hontem os seguintesuclos;

Determinando tenha exerciciona 8cuçíio do Protocoilo o auxi-littr de 1 clsissc Solou Waldemarde' Oliveira tíantiiigo, removidoda Directoria Regional do Parápira u Directoria Geral.

Rectüicaiido a portaria nume-'ro 1.233, de 25 de outubro ulti-mo. no sentido de ser consigna-do que a agencia do correio deColombo, cujo nome foi muda-do para Capivari, está suboidi-nada a Direciona Regional doi ai-aná c não á de Santa Catha-fina.

fucliaiKio as estações tclegra-pliicâs cie Bezerros, Floresta dosüeôès, uravata, Nàzareih e Pai-liiares, todas subordinadas á Di-rectòrlã Regional de Pernambu-co.

Dispensando das funcçôcs nassecções cm que tem exercicio osOiiifcionarios designados paraoxplicadores dos Cursos de Emcr-g-encia.

Tornando sem cífeito a porta-ria u. 1 1S3. de 17 de outubrolinclo, tia parte re-ativa á dest-gííãv&ò: do lelcgraphista de 5"c.lãbse Francinet Franco de Al-unquurqucuara servir como asen-te poslal-tclegrapliico de Uniãono Estado, do Ceará, e désignarirdo- para exercer essas Cunuc.ões otelegrapliistà de 3* classe Josédüã Santos Filho.

"Macumba" é o novotrabalho de Vietor

de SáVietor de Sá, a cujo espirito

empreendedor devem os centrosculturaes da metrópole tantasiniciativas apreciáveis, está preoc-cupado agora com uma outragrande reàlzação: um trabalho decinematographia, a que deu osüperestivo titulo de "Macumba".

.^Macumba" será o seu primei-ro trabalho no gênero, e como ellemesmo accentuou, falando á im-prensa, um fürh" genuinamentebrasileiro — cantado, talado emusicado.

Nesse trabalho, que será reali-zado com a technica moderna dosgrandes films, pretende o seucriador dar-lhe toda vida, toda aexpressão e sentimento da almabrasileira, para que se torne, cmtudo, uma pellicula nacional.

Não lhe faltará, assim, nemambiente, encarado sob um duploaspecto, nem natureza própria-mente dita.

Será, por esse lado. um filmempolgante pelo suggestivo dosquadros cni que as suas scenasdesenrolar-se-ão, movimentadas echeias de imprevisto.

O curioso desse film, — pondode parte o enredo e.a enscenacão.que lhe darão intensa vida, c opittoresco dos seus quadros, deviva e;' intensa dramaticidade,quasi todos em plena floresta,tocados dessa nota opulenta eemotiva quo se colhe quando emcontacto com a nossa natureza.

Por tudo isso "Macumba" seráum filnl interessantíssimo. A'ssuas scenas não faltarão nem cx-pressão, nem ambiencia, nemactualismo.

0 serviço eleitoralem Santos

SANTOS,. 0 (A; %) — Entra-ram hontem no exercicio das at-Iribuicõcs eleitóraes que lhe io-ram confiadas pelo.' Tribunal Re-gional Eleitoral do Estado, ossrs. João Baptista da Silva e Ma-noel - Gomes de Oliveira, respe-ctivamenté, juizes- das Primeirae Segunda Varas desta cornar-ca '

Os referidos magistrados, parao desempenho das suas novastunecões,. deram por installadosos partorios .a cargo dos serven-tuarios do segundo e sexto offi-cios, srs. Almeida Prado e Alva-ro Pinto Novaes, designados peloalludido tribunal, ficando estabe-lecido que o despacho dos papeiteleitóraes se tara todos os diasúteis.

A renda da CentralA renda industrial da Centra!

cin Brasil, inclusive. Therezopbli!i; Rio d'Ouro, attinglu, no dia Stio corrente, a importância de-ia'?:M5Ç400.

Remoções no trafegoO chefe do trafego da Centra;

do Brasil fez, hontem, as seguiu-tes remoções:, para a estação deSenador Gamará, o praticante deagente Benedicto Alves Bitten-court; para Lorcna, o agenteMario Nogueira; para MoreiraCcsar, o praticante Álvaro Pre-xciro; para Carlos de Campos, opraticante Dormevillc Moreno drCastro: para Mogy das Cruzeso agente Jonas Pereira Jardim.para Norte' (cargas), o agenteDjalmá José de Lara; para San- •tos Dumont,'' o praticante de.agente João Simões Qumteiro. |nara Brümadtnlicf. o praticant-;de agente Oscar" Amaral: c pai-í jVera Cruz. o' agente Gustavo Jo- jíc de Paiva.

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refa-encias á disparidade do systema em vigor para as licençasde automóveis no território na-cional. Mostrávamos então, a pardas inconveniências resultantespara o Pisco e o publico, tam-bem a necessidade duma reíor-ma que tivesse o mérito de re-mover esses obstáculos com auniformização do tributo exigidoaos automobilistas.

Effectivamente, estava estabe-lecida a balbürdla na arrecada-ção do imposto, por que, em-quanto tia nossa capital e emNictheroy elle era pago automa-Ucantente no actd da acquisiçãode combustível,' no resto do paizprevalecia o critério antigo, ouseja a cobrança de diversas la-xas para se attingir quantias queoscillavam segundo as exigen-cias dos orçamentos locaes.

A modalidade tributaria vigen-te no Rio não é unia inova-ção.

Ella substituo, no velho conti-nèéité; isto, ha muitos annos, oregime então já lnadoptavel aodesenvolvimento de locomoçãopor automóveis, como tambémdeficientissimo para o serviço decontrole na importação dos car-burantes.

Quem o applicou em primeirologar entre nós, foi o ex-inter-ventor municipal sr. AdolphoBergámini, e é pena que só ago-ra, decorridos mais de dois an-nos, os frutos dessa medida ve-nham a ser experimentados pe-Ias. demais unidades dav Federa»ção Brasileira. ¦'

Antes tard^ porém,;"% do quenunca. : ' L . ,. •"

A KEVALIDAÇAO DOS DO.CIUMENTOS DE CHAUFFEURS

Tem constituído, também, umadas nossas constantes preoc-cupações, a campanha systema-tica em favor da revalidação dosdocumentos de cliauffeurs ama-dores ou profissionaes.

Aberrando dos direitos que" oBrasil, como signatário dum tra-tado internacional, conferiu aos <sportmen estrangeiros . em via-gem ou em visita ao paiz, os ei-dadãos brasileiros, em compara-ção, tinham a concessão de 30dias, — em fraecão de dezenas,para o estagio livre dum anno,concedido âo conduetor do ve-liiculo procedente da maioria dasnações-do mundo'.

Ha, é certo; objécções á revall-dação dos documentos de habi-litação de chauffeur, mas ne-nhuma dellas se apoia em argu-mento solido, antes a mais forteé facilmente batida pela razãomais fraca que defende aquelleprincipio.

Admitte-se facilidade perigosaou transigência demasiada bene-íiciando os exames de cândida-tos a "volantes", principalmen-te em localidades do interior.São estas, por. via de regra, ascausas da divergência dos gru-pos pró e contra á revalidação.Destroem-se, porém, por si mes-mas, se considerarmos que osexamlnandos poderiam fazer asprovas em localidades onde o ri-gor e a competência dos exami-nadores estivessem a cavalleirode quaesquer suspeições.

Só as capitães, a nosso vêr, po-deriam certificar a validade daprova feita. E está resolvido o

, problema.DEPARTAMENTO NACIONALDE ESTRADAS DE RODAGEM

O dr. Armando Godoy, um dosmembros da Commissão de Tu-rismo Municipal, também criadapela administração Bergámini,parece vêr chegado o momentode realizar-se uma das suas as-piraçôes ou, pelo menos, umadas suas suggestões defendidascom veemência nas suas thésesapresentadas ao Automóvel Club,sobre a futura orientação queos poderes públicos deveriam im-prlmir á política nacional rodo-viária.

Cabe a esse engenheiro, quan-do menos, a idéa da fundaçãoduma Caixa constituída pelosfundos da arrecadação de impôs-tos de automóveis e accessoriose de cujas, reservas sairiam asdespesas de conservação e con-strucção de Estradas de Koda-"em.

Segundo o seu plano, da ar-recadacão desses tributos jamaisGeria desUado uni mil réis parafins differentes.A este respeito, houve, emGoyaz, 0 agente municipal queinstituiu ha perto de três annós

unia lei coaimínando penalidades

dessa verba um celtil em outranatureza do serviço publico.

Não sabemos, entretanto, sealguns dos seus àuxiliares sof-íreu simples arranhão, ou seconvertido em executor da lei,teria de produzil-o no corpo dopróprio autor, dado o constran-gimento em que elle, possivel-mente, se teria visto para su-prir a verba de eventualidadescom a caixa rodoviária.

A verdade c que difficilmenteteremos uma situação fínancei-ra tão folgada que permitta aindependência, entre si, das míd-tiplas caixas do Thesouro do Es-tado.

O ALCOOL-MOTOR EM NI-CTIIEROY

Antecipámos de muitos dias, ainformação,. a medida que a serposta em pratica pela Muuicipa-lidado e as empresas importado-ras de Petróleo, afim de ae esten-der o não de acção altingido pe-io .fornecimento do alcool-motor.

Eelativaniento a Nictheroj-, cs-tá, de accordo com o que entãovínhamos dizendo, esposto ao con-sumo o earburante inixto desdeante-hontem.

Desde segunda-feira, porém,vendia-se apenas o stock esisten-te de gazolina, e exgotado este osmotoristas loca.es viram, com sur-presa, o preço de 1.200 róis o li-tro; ou seja egual á gazolinapura. ; ¦ .

Do descontentamento da classede cliauffeurs ao protesto justo.do interventor fluminense, luuve,por assim dizer, o espaço de ai-guiis ' minutos, pareeendo, tam-bem, não ser questão-de horas oacto do commandante Ary l'.vr-i;eiras, mandando, a exemplo doque fez aqui como solução anica,supprimir provisoriamente a co-brauru de 100 ,e 43 réis, devidos,,respectivamente, ao. Estado comolicença do automóvel e taxa ra-doviaria.

Em conclusão, o álcool-motorvae-se_ vender a 1.000 réis porqueos cofres' fluminenses dispensam,cm seu favor, como vantagem para concorrer com o seu rival, astascas; em questão, ¦ do contrarioelle jamais jorraria dos appare-Jhos distribuidores paj-a os "fcanques" fdos automóveis..

AS PRÓXIMAS ELEIÇÕESPARA A NOVA DIRECTORIADA U. B. DOS CHAUFFEURS¦ Um "cochilo" de paginação, r.onumero de houteni, alterou pro-iuudamcnto o destaque que dese-janamos dar ás palavras do srGustavo Bento ditadas ao DIA-

RECTAGUARDA

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Está aberto o alista-mento em Minas

BELLO HORIZONTE, 9 (A.B.) — Em todos os municípios doEstado de Minas, inicia-se, hoje,o alistamento eleitoral, de ac-cordo com o código de 24 de íe-vereiro, notando-se, por toda aparte, grande enthusiasmo.

Salvo conduetoEm circular tia administração

da Central do Brasil e a pedidoda chefatura de policia do Distri-cto Federal foi suspenso o sa.ívocondueto para todos os pontosdesta capital.

Pedidos de materiaesA administração da Central do

Brasil expediu circular em obc-diencia ao sr. ministro da Viação,estabelecendo as regras a seremseguidas para pedidos de mate-riaes que se destinam á Conimis-são de Compras.

Seu temo é velho VFica novo, mandando virarpelo avesso, também reler-nia-se e concerta-se roupa.Faz-se ternos a feitio de ca-semira 805 e de britn. 40$, árua Ledo, 66 antiga São

Jorge

Sr. Gustavopresidente da

Bento,U. B.

actualdos C.

RIO CARIOCA, sobro ao proxi-mas eleições para a nova dire-ctoria da União Beneficente dosCliauffeurs.Corrigindo, pois, esse incidente,

reeditamos, hoje, a parle em queo "leader" da classe de motoristas se manifesta a respeito desseimportante acontecimeuto .na vi-da associativa do grande irre-uno. °Diz elle:'—¦Cogita-se, o certo, do darsubstitutos aos membros da di-rcclona da União, cujo mandatoexpira em breve, para se passar,em seguida, o exercício das £.m.ecoes a vinte de janeiro pro^i-mo. O que, porém, me cumprefazer nesse sentido, já vènlio dan-do /plena- execução, aliás de ac-cordo com o progrimma da uii-nna eleição. Consiste em aras-tar-me, de modo terminaute, doterreno das competições, nãoapoiando nem por sombras, q-jèmquer que seja para o cargo denovo presidente e seus auxilia-

res. Acho que a escolha deve ca-ber livremente aos meus equipa-nheiros, cujo progresso na suacultura e evolução no conheci-mento dos problemas que alft-ctam a: classe, tem nestes ulti-mos tempos, se manifestado liemaneira a . confiarmos absolui.imento no critério que saberãoimpor na preferencia do sufíra-gio.

Na verdade, o nosso Bs.tatiHoimpede aos dirigentes a ai-.çfu)ampla que oa interesses da cias-se estão exigindo nesta phase rialuta. Veda-lhes, por exemplo, m-terferir em assumplos de nalu-reza econômica, o outros que, pelasua finalidade, reflectem direciV-mente no exercicio da pròf'ssãp.l\fas é o caso de reajustarmos alei ao momento, o não o de eu-bordin&l-a ao espirito que acriou.

— 1'ncontestavelmente, pn-ose-guo o sr. Bento, a classe decliauffeurs do Kio, desde os nussos associados, formam núcleossuperiores a muitoB districtos, uãcse concebendo, portanto, a ausui-cia de medidas tão diversas quan-tas são varias as necessid.iílesdessa mole humanai.. Fio, pois,na intelligencia e na indepeiulcn-cia dos meuB collegaa para a es-colha dos candidatos, cujos nomesqualidade e competência deveriamdesde já servir de thema á d:s-ciissão dos interessados, mas decididamento abstenho-mo de to-mar parte ou dar sequer opiniãoa respeito de tão palpitante ques-tão.

Rematou a ligeira palestra, co-mo so vê, confirmando a necossi-dade da cl&sso ir se màriifestpn-do desde já sobro a futura presi-dencia c o seu propósito inaba-lavei de não participar da lutaeleitoral.

DIÁRIO CARIOCA; aibre, como presente numero, espaço m>?chãuífewrs associados da Umão,que desejara dizer de suas svm-pathias por determinada facçãodisputante, conrindo entretanto,que _se_ use linguagem elevada crestrinja as considerações de or-dem_ partidária e conimcutariosparcimoniosos e econômicos relaüvamente ao debate.

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Diário Carioca — Quinta-feira, 10 de Novembro de 1932

eaíroPrimeiuneiras

"E' ROSE D'A MA DONA" EMFESTA DE TAK GIANNI, 1NO

CASINOi. -v.»....,, _._ --¦-

Tak Gianni, o tcnor da Can-zoiie di Napoli

A nota mais viva e mais brilhanteda .temporada theatral deste anno,no Rio, tem sido, Incontestável-mente a série de espectaculos queha mais de um mea nos offerece noelegante theatro do Passeio Publl-co, a Companhia Canzone dl Na-poli.

Conjunto de artistas, honestos,còtíacieüolosos e destacados, trou-xeram ao Rio, como uni presenteum gênero de theatro que elle atenqul não conhecia — o typlco napo-litano.

Espectaculou que vivem do en-canto e da belleza sem par das can-cães dessa região da' grande Itália

castigada eternamente pelo ía,n-ta"ina do Vesuvlo, a ' Canzonl deNapoli, tem nos mostrado as peçasmais Interessantes ¦ interpretadaspelo seu elenco de éllté, onde sedestacam Pina Paccióni, artista desympathla sem par, Rublno, cômicocomedido c expontâneo e Tak Cllan-ul, joven artista, cuja voz já im-pressionou as platéas sul-amerlca-nas e a da sua pátria lmmortal.

Ante-hontem. Tak Olaunl, nuEigesto muito . gentil, e pouco usadoentre nós, organizou sua "seratad'honore" e lembrou-se de agrada-cer ao publico a sua presença, notheatro, que aliás não foi multomais numeroso, porque o .temporalque desabou sobro a cidade não. íoipequena.

Representou-se por todo o homo-geneo e querido conjunto "S' Rosed'A Ma Dona", uma peça de íorteemoção que teve a mais destacada ecorrecta Interpretação.- Não ha mesmo nomes a destacar,tal o agrado que teve a bonita peçatão felismhente escolhida pelo íes-tejado Tak Glannl.

Apenas é preciso salientar oetithuslasmo com quo foi recebidaa presenpa em scena do homenagea-cio e Pina Faccionl, que Já é donado publico carioca de maneira Im-presBiona-ute. ' ¦ • ¦ ¦¦¦

¦Ho final ¦ çantou-so um bonito'. acto das mais lindas canções na-pontarias, onde se destacou a "LaCampane", que Tak Olanul cantoue'estâ tão em voga na. sua terra.

Foi um espectaculo que terml-nou deixando uma saudade indelévele sincera em todos os que, en-frentanclo o mão tempo, foram levara Tak Glannl as palma-, e os ap-plausos que'elle tanto merece.

LYKA

"Sal e Pimenta" a novarevista brejeira cie "Moi-

nho Vermelho"Realizam-se hoje. uo theatro Re-

publica, as ultlruas ropresentaçòcsde "Nu' e Cru'", revista brejeiraque constituiu um-dos maiores exl-tos de "Moinho Vermelho".

Ninguém devo deixar de Ir hojeao Republica, so nao qulzer perderum magnífico espectaculo.

Para amanhã, sexta-feira, está an-nunclado a primeira representaçãodo outra revista do mesmo gênero,cata, com o suggeattvo titulo de "Sale Pimenta" e asslgnada por "Zé Ba-bldo".

Só o titulo já denuncia o que se-rá essa peça. cjub Luiz de Barros,com süa mais do que comprovadacompetência enscenou e ensaiou ca-prlchosamente.

Em "Sal e Pimenta" estreará LaChllenlta, artista internacional qu»canta e dansa como ninguém.

Será mais uma attracção galantea acerescentar a tantas quo "Moí-nho Vermelho" possue."Sandwiche americano"e outros números das ir-mãs Mary & Alba, em"Salada de Frutas"

No elenco de Jardel Jercolls, notheatro Carlos Gomes, todos os ge-ueros tem os seus interpretes desta-cados, movendo-se a vontade den-tro de seu desempenho e no desen-volvlmento da acção que elles re-querem.

Nos bailes acrobatlcos lá estão asIrmãs hespanholas vlndaa do Realde Madrid.

Como todos os outros númerosde Mary o Alba Lopes, "Sandwlchamericano", um bailado acrobatlco,quo essas duas graciosas bailarinasda "Cia. de Graudes EspectaculosModernos", tem em "Salada de Fru-tas", a revista do cartaz do CarlosGomes, é dessas attracções que os¦freqüentadores assistem com agra-do e applaudem, sempre, pedindorepetição.

A reentrée theatral doAlhambra, de amanhãK"

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Vae estrear segunda-feí-ra no Eldorado Adelina

Fernandes

Berta Lehar, cantora de tan-gos que estreará amanhã iió ;

Alhambra

Procopio deixou hontem o Alham.bra. Hoje ílca aquella casa fechadapara as uovas adaptações — e Jáamanhã teremos a, estréa ali de umnovo gênero de espectaculos — comprogrammas mlxtoa de tela e palco.

Neste teremos uma série de nume-ros de attracções, mas colm inéditae apresentada de modo especial.

Serão 25 .figuras em scena. Atroupe Earon Von Relnhalt apre-sentará dois actos intitulados "Ossacrifícios hindu'" o "Sonho deZlngaro" — em que tomarão parteVon Relnhart, Thelnia dei Sol, abailarina Zulalna e 10 glrls..

liarão números especlaes Zulal-na. em suas dansas olientaes; Ber-ta Lehar, em cautos argentinosacompanhada de dais baudoueoues;Helen e Regls, bailarinos acrobatlr-cos e exóticos e mais o casal de ar-tlstas brasileiros .— os Mignons —que executarão maxixes e sambasestylizados.

Estes números de palco durarãouma hora j— e o resto do program-ma será preenchido com filma, eo-bresaludo "Londres em. Revista".

Amanda, partenaire de JoscSctídín; o campeão sul ame-ricano de dansas modernos.,fiue estreará segunda-feira no

Eldorado

Entre os números "1«^llí'"'flri^variedades que estrearão segundatelra no palco do Eldorado destaç -

sG Adelina Fernandes, a maior m-terprete das canções populaies dePortugal.

A insigno artista vae cantai na-c-ucllo cihe theatro as alegres cai -

ligas das romarias e festas de aitiéia e as lindas cauções de saudade,. dà ternura de .quo o pródiga apoesia portugueza.

Será uni espectaculo Undo mienós brasileiros ouviremos o veremoscom prazer. ,.<-0nran

No mesmo programam, estrearãoJo ê Scudln, o campeão sul-uineil-»cano de dansas modernas, «ue^om-ua teduetora partenalre Am landaexecutará os mais lindos PN^PM:reographícoSi o o famoso P»JggfKuiviu Marbl que. uo lado de MmcMrtrá fará sensaclonacs woí.ici-clís -cie

"rito occultismo. tclepathla

e transmissão do pensamento.

"0 Armistício" agrada,em cheio, no RecreioContinuam agradando. eni; cUçlo no

theatro Recreio as rep «f«,aÇoeed.-, alegre revista "O armlstitílo .<£Marques Porto. Ary Barro',, e qar!os Cavaco. mu-LV.la pelos expo-entes da especialidade

O desempenho dispensa reçrammendtiçóes esp^clacs. f,Pnfe

Baste que se diga que a frentedo coulunto encontra-se a lnttl„,„*ante" ctrlz A'da Garrido, a maispopular de quantas intervém no ge-"'\ída

tem papeis engraçad^slrnosc- ire elles o da professora caipiramie- viu coisas' espantosas ua Gapi-tal Federal

A companhia de come-dias, "Artistas Reuni-dos", no theatro Proco-

pio FerreiraNo novo theatro Procopio Ferrei-

ra sito á rua Riaohuelo 201, temobtido grande cúccesso a Oompá-nhla de Comédias' —! "Artistas Reu-nldos" — dirigida pelo artista Ar-mando Braça e da- qual faz parte oactor Augusto Annlbal.

Todas as noites o referido thea-trlnlio enche-se de um publico cs-colhido, que não se farta de ap-plaudlr os interpretes das peçasque têm sido representadas, entreos quaes'se destacam, alem de Ar-mando Braga e Annlbal. Judlth Var-gas, Victoria yaares, Cléa D'Algers,Carlos Machado, e Tina Gonçalves,nomes sobejamente conhecidos dosnossos paleps.

Hoje a Companhia representará acngraçadlEslma comedia do nrofes-sor Braguines, intitulada: "A bellaBailarina" .

?»"A Mascara NegraResultou num grande suecesto a

representucão da pantomima "AMascara Negra" no grande Cir^oHoldelm, instaUado ua Esplanadado Castello. com todo eoniorto ."A Mascara Negra" é a Hei re-producção de scenas de Montmar-ire. em Paris e que toda pessoa üeburri gosto deseja conhecer.

Como nem a.todos c dado o pra-zet de conhecer a capital do mundo.a divina! Parlü, o sr. Del Maurolllustre empresário do Circo Hol-delrri resolveu proporcionar a satis-facão des-e desejo oíterecendo umespectaculo cm tudo cgual aquellasreferidas scenas.

A reentrée, hoje, da" Companhia Trianon",no Cine Muininense

Ver!f!car-se-á hoje, as'"! horas. i,obine Fluminense, a esperada reen-tré"e da "Companhia de ComédiasTrianon". dirigida pelo actor OlavoBarros.

A peça a ser representada será acomedia "Chauffeur". em actoseop.lrltwriislmò». cabendo os p«n-cipae;; dese:i:pcliito? á áctrjz "-?jm]r.-de Almeida e aos actores TálxelraPinto e Plácido ferreira,

Foi Terça-feira, S9 que se deu a melodiaA data é grandiosa, porque

'é aquella em que se festejou, também, o 18.° anniversario da popularissima

Entrem os metaes ! Tá-tá, tá-ra-rá.., Tá-rá-rá-rá-rá teíúm. Tchim bum ! (Protophoma da "Aida"X

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lira isso. minhas candongas, depois de procellosa tempestade, a gente tinha mesmo de ir bater no "porto dá àmàrraçãow. A eerlmonfáTUJXA IíO NO' foi realizada pelo famigerado TADRE PINDOBA, que casa até preá com gafanhoto. Terminado o acto, os nubentes fizera»1 «"

a 'A^EK-

* «isita á

Mathiaque esteve naquella TERÇA-FEIRA FELIZ, entregue' âs expansões do sen 18.° anniversario. Depois, unia bruta farra, obrigada á CháiMpa^ag t&m BüS*clies, c o casil seguiu para o MORRO DO SALGUEIRO, onde construiu o seu NINHO, um BUNGALOW de massidras, coberto de folhas de zinco, paredes decaixa de batatas e bacalhão, e discretamente illuminado pela luz do luar, quando a noite estiver de lua. As janellas ficam no telhado. Uma trepadeira servede campainha electrica. No seu plttoresco ranchiriho, onde deis 6 bom, tres ó de mais, o casal não recebeu ninguém. E' o periodo agudo da LÜA DE IWEEL.Quem quiMr vcl-o vá à

IWlathiasque tem sempre as suas portas abertas á todos os amigos e ao BOM E QUE RIDO PUBLICO em geral. Depois da passagem da loa (de ínel)', «orno & &Sescripta desde os velhos tempos de D. João Charuto', é que o ditoso casal irá residir uo> CASTELLO FEUDAL, que mandou erigir na zona chie, bem juntlnhoao valoroso c invencível RECREIO DAS FLORES, para a VIRGULINA tomar umas lições com os dançarinos recreativos e poder entrar na dansa e cair «opasso do sii-y sem unhas. Esse programma será CUMPRIDO á risca, porque não 6 COMPRIDO. O que o MATHIAS deseja é que tio próximo Carnaval aVIRGULINA esteja afiada e possa tomar parte no cordão. "Porque .6 assim que eu te gosto, minha nega"...

E. quanto ao mais, todo o mundo já sabe que assim como o destino do MATHIAS era acabar amarrado â [VIRGULINA, o destina" fio g*âad§ «amado POVO CARIOCA é "

^mmW MafhíasJE' ali que elle encontra tudo o que deseja. Vejam só o menu';Secção completa de artigos de camisarla e perfumadas. O famoso collarinlio "Copacabana". Roupas do eama e mesa e lapeçadaá. CòIÕ8^3 sê«

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MafhiaNo gênero não ha nada nem parecida,O MATHIAS, no intuito do bem servir a sua numerosa fregueziá, ampliou as suas àssâs conhecidas secções de ALUMÍNIO, louçãá füigsi, tffi&B&d>

flores artificiaes e biscuit, bijouteria, cartehas, bolsas para senhoras, malas de viagem, imagens e artigos religiosos. • "'' ^

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Knxovacs e miiformcs para tedos os Collegios, officiaes c particu lares, feitos, a capricho, com material de primeira- ordem, a ptèçeS jBgMonunca se \iu, aqui, no Cairo, cm Nazareth, uo Egypto. Vestidos pclo> MATHIAS os estudantes ficam até mais intclligcntcs. Podem passar por mediai,

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ÍOI - Aí\IãQ t©m@e fiUmmm n^m rm&rmmmr*tms%ii

Page 6: Diário Carioca-memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01306.pdf · pjW»VK*^imt?*W^-^-.'."* iSOTA YORK, ll (A. B.) — 0 "New York Times" aiinun-i-ioti, liontciu, á noite, a eleição,1,

6 SPORT — ATI-ILETISMO Diário Carioca — Quinta-feira, 10 de Novembro de 1932 FOOT-BALU

POR PESSOA MUIKfCHEGADA AO BOTAFOGO F. C, FOMOS INFORMADOS QUE RUSSINHOe Pópó Assignaram Inscripção Pelo Alvi-Negro Cujas Cores Defenderão ho Próximo Campeonato

__ _ . _ "pJiJQ"

Os Sperfs em NicfheroyAS BATALHAS DE DOMINGO — OS JUIZESESCALADOS — ÁLVARO, CENTRO-MEDIO

CAMPEÃO, OU O "SEU CARINHO"Finalizando na próxima rodada

o compeonato, o departamentotechnlco da Anea designou asseguintes partidas, sendo tambémsorteados os respectivos juizes.

Outrosim, foram escalados, der.ccòrdo com a tabeliã respecti-va, os delegados o árbitros queluncclonarão nos encontros ju-venis e infantis.

A escala é a seguinte:Barreto x Fonseca — Campo

da rua Io de Maio — Juizes do

i

Álvaro (Seu Carinho), centromédio campeão nictheroyenscdo campeonato da Anea em

1932

STplranga F. C. Delegado do Byi-on F. C.

Fluminense x São Bento —Campo da avenida 7 de Setem-bro — Juizes do Byron F. C. De-legado do Nictheroyense F. C.

Canto do Rio x Odeon — Cam-po da rua Dr. Paulo César. Jui-zes do Nictheroyense F. C. Dele-gado do Ypiranga F. C.

OS JOGOS INFANTIS E JUVE-NIS DE DOMINGO

Fluminense x Nictheroyense —Campo da avenida 7 de Setembro,juizes do C. A. São Bento. Dele-gado do S. C. Girão.

Girão x Canto do Rio — Cam-po da rua Io de Maio. Juizes doOdeon F. C. Delegado do Flumi-nense A. C.

INCENTIVANDO OS AMADO-KES DO SELECCIONADO DE

NICTHEROY

O sr. presidente da entidadenictheroyense, por acto n. 314,aiandou louvar os amadores 'queintegraram o seleccionado daAnea, que no dia 6 do correnteenfrentou e venceu galharda-mente o Scratch' Acadêmico porüxl, no match realizado no cam-,m do Byron F. C.

KEUNE-SE, AMANHA, A COM-MISSÃO DE CONTAS DA' ANEA

A' hora regimental, reunir--ü-á, amanhã, sexta-feira, a com-.nlssão de contas, afim de exa-.ninar o relatório e balancete da„hesouraria e referente ao mezde outubro findo.

AS QUALIDADES DO "VOVÔ"CENTER-HALF DO "ONZE"

CAMPEÃO DE 1933

Álvaro nasceu nesta capital.De ha muito que integra os qua-dros do tricolor nictheroyense,sagrando-se campeão nos pri-nieiros teams em 1930 e 32.Scratchman nictheroyense e flu-minense varias vezes. "Seu Ca-rinho", como é mais conhecidonas rodas sportivas da capitalfluminense é, francamente, doamor... As "cabrochas" são asua perdição. Sobre elle recaíramgrandes responsabilidades jácemo eixo do team, já por teractuado com fractura no braçodireito.

Álvaro não quiz sujeitar-se aonecessário tratamento, pois diziaelle: "Não quero ver prejudicadaa efficiencia da eleven tricolor.Vejo o embaraço da direcçâo te-chnica para conseguir quem mesubstitua". Apesar de seriamentecontundido, jamais á sua actua-cão deixou de apresentar o mes-mo padrão de jogo que o cara-cteriza e torna eíficiente e pro-cuetor o trabalho de seus com-pimheiros.

Não só em jogos de campeo-nato, como também em encontrosmter-estatluaes, Álvaro tem sidosempre a figura para quem con-versem as attenções do publico.Como centro-médio, nao iica adever nada aos seus congêneres,fjaltho preciso, distribúe o jogo4m intelligencia; dahi os resul-lados satisfatórios que obtém -u íitíros onde actúa._

-Seu Carinho" nao

DARIO CURADO RIBEIRO ESUA ACÇAO EM PROL DO

SPORT

Na capital do visinho Estadoninguém desconhece a figurasympathica do acatado desportis-ta que actualmente exerce aespinhosa missão de thesoureiroda entidade nictheroyense.

Dario Curado Ribeiro, tambémtricolor de coração, é uma das fi-guras de relevo no alto commer-cio de Nictheroy.

A elle muito deve o Fluminen-se, actual campeão da cidade. Pe-los seus inestimáveis serviçosprestados ao club, faz jús ao ti-tulo de honorário que lhe vae ser,dentro em breve, conferido.

Na administração da Anea,sua rectidão tem sido posta aprova, constituindo um dos fa-ctores do elevado grão de des-envolvimento que tem conseguidoa direcçâo oecupada por Affonsode Magalhães, desportista a quemforam confiados os destinos daentidade.

A PRÓXIMA FESTA NO ARIS-TOCRATICO C. R. ICARAHY

Está despertando desusado in-teresse na alta sociedade flumi-nense o grande baile que o de-parfcamento feminino do C. R.Icarahy offerecerá aos seus as-sociados e exmas. famílias, nopróximo sabbado, 12 do corrente.

Todas as dependências do glo-rioso aM-negro estarão artística-mente ornamentadas com floresnaturaes; a excellente PhenixJazz já está contratada paraanimar as dansas, que serão ini-ciadas ás 22 1|2 horas e termi-narão ás 3 1|2; emfim, a operosadirectoria do departamento vemtrabalhando com afinco para quenada falte em gosto, graça e har-monia, a esta reunião.

O ingresso na sede social far-se-á mediante a apresentação dorecibo n. 11 (onze), ou do titulosocial do C. R. Icarahy, do mes-mo mez, havendo, outrosim. con-vi tes especiaes, que poderão serprocurados com o sr. Carlos Nu-nes, director do departamento, oucom qualquer das gentis senhori-nhas que o compõe.

Traje — Smoking ou branco! arigor.

A Loteria FederalSEMPRE FOI A MAIORDISTRIBUIDORA DE

DINHEIRO

A sorte preferindo osmilitares

Foram effectuados os se-guintes pagamentos :

35809 — 20 contos, em Bel-Io Horizonte, meio a J. Fio-res, funecionario da Secreta-ria das Finanças e meio aBelmiro Santos, official daForça Publica de Minas Ge-racs.

4G578 — 20 contos, em SãoPaulo, a um lavrador resi-dente em Caieiras.

52100 — 50 contos, em SãoPaulo, em quintos : um a Ce-leste Xavier Ortiz, soldadodo 9." Regimento de Cavalla-ria Independente; um a JoãoGemari, empregado da Re-partição de Águas, residenteá rua Araújo,, 33; um a Do-mingos Langer, residente á •rua Conselheiro Furtado, 51.

21102 — 100 Contos, em Ca-taguazes, em décimos : setea Hildebrando Dias Pimenta,residente á rua Paulo deFrontin, 65; um ao BancoFederal Brasileiro e dois aum empregado no commer-cio, que não quiz declarar onome.

25517 — 50 contos, em SãoPaulo, a Jorge Flores da Sil-va, soldado do 7." Regimentode Infantaria, aquartelado naImmigxação.

57056 — 20 contos, em SãoPaulo, meio a AgostinhoLuppi, negociante em Itu' emeio a José Gomierata, ajus-tador mecânico, residente emPorto Feliz.

48510 — 200 contos, nestaCapital, vendido pelo RioLoterico, á rua Sachet, 38,meio a um cidadão Allemãoque oceultou o nome.

SABBADO, 12MAIS UM SORTEIO DOVANTAJOSO PLANO DE

_1 ,* "^ 1«|sfí|^S;;:;:::::::-

""W. '

ALEM DE OUTROS PRE.MIOS MENORES NA IM-PORTANCIA TOTAL DE

21G CONTOSBilhete inteiro .. .. 10S0Ü0Meio 5S000Fracção 1§0Ü0NAS CASAS DE LOTERIAS

{O Andarahy festejaráhoje o seu 23° anni-

Lcdoux, o conhecido technico que vae pela 4"tar com Rodrigues

vez se defron.

r-*****+*y,

IMPRESSOS EM ALTO RELEVO [Cartões de visita, participações, convites,

em 24 horasetc.

BÂSKEI-BÂLL-O "team" de basket do !Fluminense, segue hoje

para VictoriaO C. R. Saldanha da Gama,

da capital do Espirito Santo,tem procurado impulsionar ossports na terra capichaba, deum modo surpreendente.

Em excursões suecessivas o clubespiritosantense tem procuradosempre viver ao par dos progres-sos sportivos cariocas.

Agora mesmo, o quadro de bas-ket do Fluminense F. Club, vaeá Victoria, a convite do S. C,Saldanha da Gama.

O embarque da delegação tri-color dar-se-á hoje, ás 10 bo-ras, da manhã, pelo "Aratimbó",no armazém 11 do Cáes do Por-to.

A embaixada está assim orga-nizada:

Chefe — dr. Gerdal Boscoli;technico — Paulo Rodrigues; jo-gadores — dr. Rufino Pizarro,Nelson de Souza, Josephino Pai-danha da Gama Murgel, AntônioLuzarte Maciel e Guido Gui-da.

- r^***>****+'**^*<*** fv#^r**^**#-r**-#**sr****«>***\r**#*sr****ví>#

O "Curado", que na Anea éo "homem das notas" e tri-color de "quatro costados"

Cautellas: — 972 —401 — 614 — 529 —784 — 341 — 800 —22.

gosta deeis porque

r-ÍTARTO CARIOCA conse-

ff„ ^pS^a^^orosopSayer cujo clichê íllustia est

st "Ção,

lISIl

(Collaboradora, da Secção de Modas d0'Diário Carioca" e da Noite Illustradã)

PAPELARIA RIBEIRO

Ledoux e Rodrigues vaose defrontar pela quarta

vezO campo do São Christovao A.

C, será repleto depois dc uma-nhã do numeroso publico sedentode apreciiv a roapp&riçãò de An-toniò Rodrigues, o fulminantepuncher lusitano que vnc enfren-tar o francez Angel Lcdoux, como qual já fez em nossa capitaldois sensacionaes combates.

E.1 enorme o interesse pelo ex-cellente "

progrumnia organizadopela Sociedade Americana de Pu-gilismo e no qual tomam parteoutros cracks dos rings brasilei-ros.

Este combato entre Eodrigues_ eLedoux ó de extrema importância.Trata-se du um caso de honra en-tre ambos. Vencido no primeiroembate, Rodrigues tirou no se-gundo brilhante revanche. Am-bas as lutas foram muito com-mentadas, allègandò os adeptos dofrancez que o mesmo não so acharva em forma ou que não quizerafazer muita força na, segunda lu-ta. Agora, porém, isso terá queser decidido. Por força no con-trato e de accordo com Caverzza-sio, o manager de Rodrigues, Le-doux subirá a,ò ring dentro da suaverdadeira categoria, que é a dosmeios-pesados. Desta forma ellepoderá apparecer em pleno vigorpois não está constrangido a to-duzir o peso.

Este embate, que por todos es-tes motivos será sensacional, é em10 rounds..

Este embate, que por todos es-tes motivos será sensacional, é de10 rounds.

MAIS DUAS LUTAS EM 10ROUNDS'

Está auginentando considera-velmente o interesse da grandecompetição de sabbado próximo asduas lutas a.nte-finaes em 10rounds, que muito promettemtmbem, Loffredo, o tão aprecia-do crack paulista enfrenta. ManoelPires, o bravo lusitano detentordo campeonato carioca dos leves.Na outra, Wuldemar Januário,um dos bons elementos da catego-ria dos médios combate com reurival paulista Victor Manini.TRÊS BOAS PRELIMINARES

Três boas preliminares com-pletam o bello programma. Osprofissioiiaes Seraphim Cardoso,portuguez e Lazzaro Gíl, cubanofarão 6 violentos assaltos.

Em duas lutas de amadores en-frentar-se-ão Carvoeiro versusOrestes Esteves, dois rivaes tena-zes e os melhores pesos médiosque tem o Rio e os leves VicenteRodrigues contra José Coutinho.

Floriano está no Rio

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A grande prova do remonacional

Na próxima terça-feira serácorrida a grande prova do remonacional, denominada "Quinzede Novembro". /

Corrida o anno passado pelaprimeira vez e constante do per-curso de 5.000 metros, este pa-reo, verdadeira prova de resis-tencia, enthusiasmou a quantosassistiram ¦ o seu desenrolar eterminou com a victoria da yole"Pereira Passos", pertencente aoC. R. Vasco da Gama, no tempode 17'03". • y

Este anno, compreendendo amesma raia, tal seja o percursoentre a praia de Gragoatá, emNictheroy, e a ponte do Gelo, emSanta Luzia, a disputa deveraenthuslasmar ainda mais, umavez que ós concurrentes serãoquasi os mesmos e estão ansiosospela hora.

A guarnição espiritosantenseque o anno passado obteve à se-gunda collocação, com o barco"Aldebaran", veiu disposta avoltar para o seu Estado com avictoria da corrida.

Em vista da disposição dos re-madores capichabas, muito terãode" fazer os nossos "rowers", poisa differença o anno passado foide 18 segundos.

AINDA AS 8 HORASEm nada virão prejudicar a dis-

tribuição de sortes grandes pelo"Ao Mundo Loterico" — rua doOuvidor, 139, onde todos podemhabilitar-se hoje nos 50:000$ daLoteria da Bahia, inteiros 15$,meios 7$500, fracções a 1$500 e ou-tros 50 Contos da Federal, inteiros5$, fracções 1$. Amanhã — vanta-joso sorteio, da Loteria de SãoPaulo, jogando só 18 mil bilhetes,prêmio maior 100:000$ por 30$,meios 15$, fracções 3$, á venda no,"Ao Mundo Loterico".

versarioA data de hoje é de festa pare

o football metropolitano.Precisamente no dia 10 de nn-

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uuauPara muitos quei assistiram o

espectaculo de sabbado ultimo, noSão Christovao A. Club, ficaram,Kid Walker.

E quem julgou assim estáerrado.

O adversário do nosso patrícioé um antigo "catcher", merece-dor de elogios da imprensa por-tenha.

Acostumado a intervir em pro-grammas fazendo as flnaes, ocampeão inglez tem um "record"que o recommenda .

Agora, comprovando a nossadeclaração acima, transcrevemosde um programma do TheatroBelgrano de La Plata oKid Walker, que nesta noitea final, tendo como preliminaristas Fred Ebert e Jack Loudiju.

Eis o que diz o referido cartaz

ctaculares de gran empuje y valor combativo .

El verdadeiro "as" de lucha libro que une a su destreza y habilidad, una fuerza íncontenible.

Ahi, têm os nossos leitores quemseja o inglez Kid Walker ,que osnossos jornáes, por um enganonoticiaram ser austriaco.

Eugênio Cosia, um dos esteiosdo Andarahy

vembro de 1909, surgia, graças Aboa vontade de um puglllo desportistas, o Andarahy A. Club.

Vinte e três annos de existen-cia conta por conseguinte o ba~luarte do football nos bairros deVilla Isabel e Andarahy.

Nascido num ambiente de simplicidade, nelle tem procurado vi-

.ver o grêmio alvi-verde, se banique a performance de alguns deseus quadros representativos o te-nham elevado ao plano queoecupa no presente, em os circulo?,sportivos da cidade.

As suas constituições desporti-vas têm. sido verdadeiros cursede aperfeiçoamento, merecend-destaque a organização futebolir-tlca de onde têm saido "cracks"do quilate de Gilabert, Russinhr>e outros que constituiriam boe."série".

Actualmente, oecupa a direcçã,.andarahyense a figura do dr.Jansen Muller.

Relatar a acção do actual presldente em prol do Andarahy seri?procurar a transcripção dos feito:do grêmio da rua Barão de SãoFrancisco Filho no presenteanno.

Achamos supérfluo Isso e nos li-mitamos a citar mais dois nomesque juntos ao do dr. Jansen Mui-ler constituem o "tripé" em queo Andarahy terá sempre a trlbu--na de sua defesa.

Essas duas figuras são ErnestoLoureiro, o operário batalhador,o Eugênio Costa, o idealizadorapaixonado.

A esses três padrões alvi-verde,"um hurnah! pelos suecessos doAndarahy A. Club e aos adeptosanadarahyenses as nossas felici-tações pejo seu 23- annlversarlo.

O Andarahy festejando o dia dohoje fará realizar sua festa, daqual o baile será parte inte-grante.

Barroso F. ClubDe accordo com o arfc.' 35 ali-

nea "a" itens I e n a directoriaconvoca ás assembléas geraes paraos dias 12 e 14 do corrente, sendt;a primeira para eleição da novadirectoria e a segunda para pres-tação de contas e para este fima directoria pede o comparecimen-to de todos os srs. associados eque estejam enquadrados no ar-tigo 49.

Seguiu cheia de en-thusiasmo arapazia

xnoairo •siez da campeã cariocade 1932

SEGUNDO MATCHCRESCENCIO D'ANDREA —

Argentino — Pesa 91 kilos. Mide1.80. El gran campeou argentinoy ei mejor conocedor dei ifficildeporte, cuenta ya con numero-sas victorias sostenidas con figu-ras de prestigio mundial, a losqua venció por su enorme forta-lez-a y clássica picardia criolita.

KID WALKER — Inglês —Pesa 88 kilos. Mide 1.78. El bru

Fomos informados de que Fio-riano, o conhecido "Marechal daVictoria", encontra-se entre nós.

O conhecido player actualmen-te militando no football paulista tal campeouVingíes" ei"creádor deveiu a passeio. estillos maravillosos y espe-

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O CAESJá ás duas horas da tarde, o

armazém 11 achava-se repleto detorcidas, sócios do Botafogo efamilias dos players alvi-negros.Era uma reunião alegre e ele-gante.

CHEGAM OS PLAYERSComeçam entã0 a chegar os

players botafoguenses Rogério,Ariel, Victor e outros vinham emgrupo. Carlos Leite com seus pãesé recebido entre abraços por seusadmiradores. Pouco a pouco au-gmenta o grupo onde as felici-tações são trocadas a cada in-stante.

OS CLUBS QUE SE FIZERAMREPRESENTAR

Entre os presentes, notam-se:dr. Paulo Azeredo com a directo-na alvi-negra. que compareceuincorporada; dr. Castello Branco, pelo S. Christovao; Segreto, vavelmente de avião

pelo Flamengo; dr. RivadaviaCorrêa, pela Amea; dr. Ray-mundo Soares, pelo S. C. Brasile outros.

OS ÚLTIMOS A CHEGARFaltavam poucos minutos parao Araçatuba" levantar ferros e

ainda não haviam chegado Al-varo, Benedicto e Affonso.

Começavam a se impacientaros dirigentes do club campeão.De repente, com seus collegasda policia especial, chegaram osdois primeiros.

SO' FALTA AFFONSO!Todos, menos Affonsinho, erasó o que se ouvia. Corre um aotelephone, Alarico vae pedir aocapitão para esperar um pouco,no que é attendido e nada deapparecer o garoto revelação.

FINALMENTE...—Não chega mesmo, diz MarioPinto. Seguirá hoje pelo noctur-no e pegará o navio em Santos,replica Carlitos. E, resolvidos aseguir sem o querido half, enca-mmnam-se para a escada, quan-do ouve-se um grito de enthu-siasmo. Chegou!... Lá vinha oesperado player, com seu irmão,o "Melado" campeão infantil.

A PARTIDALevantando ferros, começa oAraçatuba" a afastar-se do cãesentre palmas e vivas dos que fi-caram alegres e confiantes navictoria sportiva de tão dlstinct?embaixada.

NILO NAO SEGUIUO único jogador do team cam-

peão que não seguiu foi Niloque deverá partir sabbado, oro-

a-

Page 7: Diário Carioca-memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01306.pdf · pjW»VK*^imt?*W^-^-.'."* iSOTA YORK, ll (A. B.) — 0 "New York Times" aiinun-i-ioti, liontciu, á noite, a eleição,1,

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TURF Diário Carioca — Quinta-feira, 10 de Novembro de 1932¦ fl44-44944^494944J-4>r*

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t r^<tt*4-*,99 99*9* 44,-* 4 4*4*** *¦** * . 4 ,¦ 4 *444&04494444

TURF-4 949 9 *99494'9-4'9994^99**J".»4*944~

No Hippodromo Bra-sileiro

ABERTURA DE COTAÇÕESPARA O "MEETING" DE

DOMINGOPara a reunião da domingo

n-oximo no hippodromo da Ga-vea, na qual será disputado oclássico "Imprensa Fluminense",Coram abertas, hontem á tarde,as seguintes cotações:

1* .carreira — Prêmio "Levia-than" — 1.200 metros — 4:000$e 800S000.'

Ks. Cots.1—1 Xadrez.. ,. .. ..-53 20

( 2 Colméa.. 53 252|

( 3 Sei Lá. -.. ..46 50( 4 Roody ,..: .. 56 .40

3 1( 5 Eglantlnâ.. .. ,: .. 46 50( 6 Gavião.. .... .. 54 40

4| '( 7 Piastra 46 60

2» carreira- — Prêmio "Ron-den" — 1.400 metros — 4:0005000e 8005000. (Para aprendizes).

Ks. Cots.

Para a Reunião dodia!5

f99**9Í

ABERTURA DE COTAÇÕESPara a corrida do dia 15 do

corrente, feriado nacional, decujo programma tfaz parte oClássico "Protectora do Turff",foram affixadas na Bolsa doTurf as seguintes cotações quedamos.a seguir: .. ,,V carreira - Prêmio "Protéa"

— 1.400 metros — 4:0Ò0S e U00S.Ks. Cts,

1 Ganadera . o . .<II

((

2-1. ( 4 Setaurita

( 5 Tropeiro ,

49 35

WestonXiba .

Sottéa . ..Karomama

( l Jemopotyr.. 54 25

52 5052 35

52 3050 50

54 5052 40

( 2 Kleops .. ... ( 3 Diagonal.. ..2|v

( 4 Nhyron.. ..( 5 Golden Boy..

31( 6 Clora.. .. ..( 7 Incitatus.. ..

4|( 8 Enredo.. .. ..- .. 50 50

3* carreira — Prêmio r'Tupan"—^1.600 metros — 4:000$ eS00$000.

Ks. Cote.Curacó.. .<. „ •• ,. 55. 30Portena.. „„ <,..<¦ o. 56 40Zeppelin .. .. .. .. 52- 50Rosan.. .. .. .. .. 50 30Problema.. ...... 49 35

4a carreira — Prêmio "Sucury"— 1.750 metros — á:000$000 e800$000.

Ks. Cots.Double Steel., o. „. 56 20Facella.. .. .... .. 47 35COnqueror.. ...... 54 35UUses-.. ........ 54 25Matto Grosso 55 50

53 3548 50

48 5048 40

52 5056 30

51 40Pertt-4; 000$

Ks. Cts.51 4053 50

50 4055 2555 6055 35

56 30Dma-

zarda""—i.600 metros — 4:000$e

.( " Xalryrém . . •2* carreira «— Prêmio

naz" — 1.000 metros -e 800$.

-1 Kremlin2 Ubá . .

1-(

21( 3 Guitarra . 0 „ «( 4 Concórdia • o • •( 5 Java ...'«»»( 6 Sun God . . . .

41( 7 Navy

3* carreira — Prêmio

t44-4-449994-994 *9i

Os prêmios levantadospelos concurrentes aoclássico de domingo

Ós nacionaes alistados no cias-slco "Imprensa Fluminense" jálevantaram em prêmios; este an-no, desde a estréa, as seguintesimportâncias: •Caicó, 6 i e 3 35:400$Ypiranga, 8 1. e 2 v. .. 24:080$Algarve, 7 i. e 2 11:690$Legiovel, 7 1. e 2 11.000$Yolanda, 8 i. e 2 v. .. 9:580$Mossoró, 6 i. e 1 6:800$Paris, 6 i. e i V. ... .. 6:180$Kruppe, 8 1. e 1 v. .. .. 5:200$

i — inscripções.v — victorias. ¦ ,

Manlio e Puro Tango se-rão embarcados no dia 20

Serão émbárnàdòs no dia 20íésco mez, no Uruguay, com des-tino á nossa capital, os animaesDííentaes, . Puiu Tango e Man-lio. '

Esses parelhelros, que aquiaportarão á' borco do vapor"Campos Salleu", conforme tive-mos oceasião de noticiar, serãomioortados pelo Jockey DomingosSuareV. -,. '.

Ks."54 Cts.30

5* carreira — Prêmio "Bruce"_- 1.500S00$000.

metrus — 4:000$000 c

Ks. Cots., 54 30

54504952

1—1 Jecyron.. 0<> D> ..2—2 Arauna..3—3 Universo.. .. .. ..4—4 Palospavos.. .. ..

( 5 Alsaclano .. .. ..5|

( 6 Sharkey.. .. .. ..Gl ''carreira — Prêmio

pió» _ 1.600 metros -- 4:000$ e800$00Ó — (Betting). Ks. Cots.

56 40"Gahy

(.1 Verdun. 56 25

5153

5656

5040

5035

( " Vasarl.. «,„ .o o. 52 40( 2 Kodak.. .. .. .o 56 30

(3 Xaréo <....( 4 Sim Senhor.. ..

3|( 5 Gris Gris.. „.( 0 Vexllo

41(4 Guapo 56 4(1

7» carreira — Prêmio Clássico"Imprensa Fluminense" — 1.800metros — 12-.OOüSOÜO. 2:400$000c üOO^OUO — (Betthig). Ks. Cots.

52 40

( 1 Jundiá . o.II

( 2 Sacy . o o( 3 Tuyuty „ »

21( 4 Catiace .

( 5 Acuerdo .31

( 6 Leonldas ,-( 7 Kerensky .

41( 8 Damiatrix .

4» carreira —so" — 1.500 metros800$000.

( 1 Vingativo1!

( 2 La Paz .( 3 Xinaré .

21( 4 Ronquidp( 5 Alpina .

31( 6 Itararé .( 7 Dollar .

4 |( 8 Claro de Luna .';;'• u^m^-»5> carreira — Prêmio "Edison

-1.500 metros -- 4:000$000 e800$000.

( 1 Râmonà . .1|

( 2 Sarcástico '.( 3 Saucy Sally

2

„ . „ 54 35. o . 54 40

. .54 400 ., 56 50

, . . 54 40. * o 56 50

. . . 50 40Prêmio "Golo-ros — 4:000$ e

Ks. Cts.. . o 53 40

... 53 50. . . 53 35

. . 53 50... . . 53 30

• • 51 12. o = 56 35

Os estreantes do dia 15Disputando os prêmios "Perti-

naz", "Dinazarda" e "LandePleurle", da re.uniúo extraordí-naria do dia quinze, estrearão emnossas pistas os seguintes anl-mães:

CONCÓRDIA, feminino, alazão,iois'annos, Inglaterra, filha deWmaJofc e Tivinsk."ng, de pro-¦iriedade e Importação do dr.Carlos Maximiann de Figuelre-do, treinador Horacio Peraa-ZO. 9

DAMIATRIX, masculino, ala-zão, 5 annos, Bahia, filho deMadrugador e Jacqueliue, depropriedade do sr. A. . Campos,criação do sr. Álvaro Catharino,treinador Francisco Barroso.

XAROPE, masculino, castanho,3 annos, Paraná, Smoking c Al-da, nascido em 19 ds outubrode 1929, no haras Bella Vista, depropriedade do sr. Accaclo An-times Pereira, criação do sr.Carlos Dietzsch, treinador Trajarno de Carvalho.

55 35

5156

5030

(1|

((

2!((

31(<

(

t Ypiranga..

Kruppe..Algarve..

OO OO o o

ParisYolanda.

Legiovel.Calco.. .

«O OO OO

" Mossoró.,S1 carreira

o:;54

5252

5454

52

8040

8070

8015

60Vul-— Prêmio

caiu" — Í.SO0 metros — 4:000*e S0ÜS000 — '(Betting).

KS. Cots

( 4 Jaguaré( 5 Tiririca

( 6 Pirata .( 7 Berenice

41( 8 Xaviana

6* carreira

5354

5351

4050

4050

„ „ , . 54 50— Prêmio "Land

Fleurie" — Í.500 metros — 5:000$e l:000$00O — (Betting).

Ks( 1 Yapon . o * >

11 2 Patente . . .( 3 Minho ... o( 4 Affllctos ...I 5 Korau ....( 6 Mlss Linda . ,( 7 Xaxlm ....| 8 Malayr . . o

£ 9 Xarope . , o(10 Yak . . '.' . .111 Quero Quero .

(12 Chiíon ;":...'.:v<- .- ,„,7" carreira — Prêmio "Pleno

_ 1.600 metros — 4:000$ e 80Ü5>-.-(Betting). Ks;cts_

•- . . . 51 30

545454545452545254545454

Cts.406060256060406025305060

0 handicap do clássicoJockey Club de Mon-

tevidéoO handicap do prêmio clássico"Jockey Club' de Montevldéo", a

ser corrido na reunião de, 20 denovembro, na distancia de 2.300metros, com o prêmio de 15:000$,ficou assim organizado:

Myrthée 62 kilos, El Gouala 60,Bury 58, Velasquez .57, Xavier 57.Sastre 57, L'Atlantique 56, . Xe-non 54. Kelanl .54.; Duggan, .54.Enigma 54, Larrain 54,- Ultragess, Tritonia 53, ' Insurrectò'' 53.Clever Boy 53, Panache Royal .53,Carmel 52. Ugolino 51. Caton 51.Lolita 51„ Menade 51, Funchal50, Uberaba 50, Tromplto 49,

mIsbs 48, Fandor 48, Aveiro 48.Pommery 47; Bolichero 47. GrisGris 46. Vexllo 46, Fleche d'Or45. Reine Horten.se 45, Mario 45.Macapá 45, Gairlno 45, SaucySally 44, Taixt 42 e Le • Pou-pon AO.

O forfait deverá ter declaradona -data da organização do pro-ramma.

UM REPTO LANÇADO PELA SUA DIRECTORIA AO SR. PALEME E OUTROS E AINDA NÃO RESPONDIDO

Os srs. Francisco Paes Leme, Nestor Rodrigues de Carvalho e JoséBarbosa Furtado, companheiros do sr. Arthur Fernandes, têm propalado,na Central do Brasil, para desacreditar a actual Directoria da Associa-ção Geral de Auxilos Mútuos da Estrada de Ferro Central do Brasil, queesta Associação foi condemnada a pagar ao referido sr. Arthur Fernan-des a quantia de 300 contos!

.' Ora, reptamos esses cavalheiros a provar essa affirmativa, se são ca-pazes.

Estamos certos de que hão poderão fazel-o, e isso porque essa atoar-da E' INTEIRAMENTE FALSA, FALS1SS1MA, REFALSADISSIMA.

Apesar de apoiada pelos srs. Paes Leme e seus amigos, a pretensãodo sr. Arthur Fernandes de haver da Associação a vultosa quantia de 400CONTOS, foi rèpellida pela Justiça. ^

Esperamos que esses tres notáveis cavalheiros aceudam ao repto so-lenne que ora lhes'.lança mes.

Além disso, sobre esse "golpe" de 400 CONTOS Ka documentos im»portantes, que serão publicados opportunamente.

LUÍS BASTOSP Secretario

N...B. —¦ Neste repto aíludimos aós tres notáveis cavalheiros Srs.Paes Leme, Nestor R. de Carvalho e José Barbosa Furtado.

Ora, em nome desses respeitáveis cavalheiros veiu á imprensa o Sr.Arthur Fernandes.

Precisamos saber si, de facto, os Srs. Paes Leme, Nestor R. de Carva-Sho e José Barbosa Furtado estão solidários com o Sr. Arthur Fernan-des e si assumem a responsabilidade da publicação desse advogado e liti-gante centra a Auxílios Mútuos.

Aguardamos a resposta desses cavalheiros dentro de 24 horas, para,depois, então, respondermos ou ao Sr Fernandes somente, ou a todesquatro de uma só vez.

Vejamos, pois, como procedem, nessa conjunetura moral, os Srs.Paes Leme, Nestor R. de Carvalho e José Barbosa Furtado.

Também, os nossos consocios e, em geral, o funccionalismo da Cen-trai do Brasil, aguardem nossa replica.

Nada tememos. E de viseira erguida enfrentaremos os inimigos da Au-xilios Mútuos, defendendo o patrimônio dos orphãos e viúvas.

Âccusados Tres Mfli-ares da Pratica do

CommunismoDiz o Procurador Crimi-nal, que não ha responsa-bilidade nos actos atíri-

buidos aos âccusadosO musico uuval Jus6 Togo d<?

Barros e oa uiariuliciros uaeionuesJusó Ribeiro o João ÜTagosi Ju-uior, foram presos aob a àecusarção de estarem fazendo popa-guuda do cumumuisnío, seuuo, perisso Bulimottidos a inquérito poli-ciai militar, no Corpo do Fuzilei-ros Navaes', por detériuirinçao cjòrespectivo commandante, em cujocorpo se aeliani .presos ob accubn-dos, aguurdaudo a aolusão do pro-cesso.

Indo os autos para a Audituri;.de Marinha, ficou decidido que. sotratava do .um ca.só da compelun .cia da «histíç» Federal, séido ofoito distribuído ao Juko da 2"Vara Federal.

Eemettldos oa autos ao Procura-dor Criminal,* este requoreu o ar-cliivamcnte do processo por eutender, do accordo com aa provasdoa autos, como bem as apreciou ocommandante do referido Corpodo Fuzileiros Navaes, na plia^edo inquérito, .quo não havia jie-nliunia respoúsabüidndo crluii"):)!nos acloa attribuidos aos accu3u-dos.

Em vista disso, o conhecido,causídico dr. Mario Carneiro, patrono dos aecustidos, requercif;houtem, ao juiz da 2* Vara Fe-derl, o expedição do ura officioao Ministério da Marinha para oefi'eil'0 do serem poBtos eui liber-dado os Ires militares aceusados.

Dr. Brandino Corre?,4*944*-* 4: 4h94h99l4t94

l-i Insurrectò .( 2 Cabochard..

2,155

3030

5351

4050

5S56

0050

52 35

( :i Hoquendo.. ..( 4 Aga Khan.. ..

3|( 5 Funchal:. .. ..f 6 Uberaba

4( " Xerém ...... .

9' carreira — Prêmio "bíano'-— 2J.SÓD metros — C:000$300. cI .-ooosooo.

Ks.Cots,Con jurado.. ...... 56 22Sastre...... .. •« •• S5 2ofinigina.. .. .. .. .. 4G 40Duggan,. .. .. .Larrain.. .. .. ..

(i m^( 2

W'Ximena( 3 Lambary.

5350

3035

Os jockeys de Ramona eSaint Moritz

A égua Ramona, alistada nc {prêmio "Edison", da reunião dodia 15 do corrente, deverá sçr

*-'--'i.- pelo aprendiz Jui>tl-niano Mesquita.

Saint Moritz, do. mesmo stud,Inscrlpto também para a reuniãode terça-feira, será possivelmen-te dirigido pelo jockey AndréaMollna, caso esse profissional ve-nha de São Paulo para montaro cavallo Kosmos, no clássico"Protectora do Turf", como é;es-perado.

Clubs & Festas

> Inritpaíflfir Prafic-cinutiS lI illillunilUI I lUIlualllJlill

( 4 Clenfuegos . .( 5 JEnitram . . .

3 j. 6 Franco ...( 7 Seciliana . . .( 8 Yearling . . .

41-9 Encantadora .(10 Kaolin ....

8» carreira - Prêmiomer» _ 1.600 me tres — 4.0005e 800$000 — (Betting).

04535047525054

505050Ü0505040

Char-

5148

A primeira carreira será reall-zttdà ás 13,30 horas.

As montarias de umaprendiz

"•¦; enlmaÉ-i Jemopotihv Fun-Eglantine e Palospavos,

ificríptòs para a corrida de do--.to, serão.dirigidos pelo apren-

iz òsmany Coutlnho.

( 1 Xamarié .« as»II

( " Venus ... o o( 2 Saint Morltz . . .

( 3 Legislador . « o .( 4 Catiguá . . ¦ c .

3|( B Solteirona . o > .( 6 Fandor . . ¦> o <•

4 | 7 Rápido . • o o o( 8 Silles . « . •. •

gu carreira — PrêmioProtectora do Turf"

lis. Cts.53 35

0 piloto de CatiguaO cavallo Catiguá, do stud

Luiz Alves de Castro e penslonls-ta do treinador Fructiioso Paes,•ilistado no prêmio "Channei ,da reunião de terça-feira pro-xima, será montado pelo Jockey,Ricardo Sepulveda,

Rosan vae correr comoutra jaqufta

Passou á propriedadeJo-;l de Carvalho,

5255

5452

3040

5040

Dr. Álvaro MoutinhoDoenças flos rins, bexiga, prosta-ta, etc. Cura rápida, sem dor da

G0N0IUUIli'Aaguda ou chronica e suas complica-cões no homem e na mulher, prós-tatiles, t-Hütcs, orchites, Jnltam-inações do uíero ovarlos, etc.''Tratamento pela clectrlcldade. Dia-Miermia, Darsonvalização,, ozono-tliermia. Estreitamento da Urcthra.

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Diagnostico causai o tratamento da

IMPOTÊNCIA EM MOÇO11 ua 7 de Setembro, 201 dc 1 âs C

I

do sr-o cavallo Ro-

san, por Esterhazy e Estreito, quedefendia as cores do f;..^°vap^de Carvallio, filho daquelle ve.o-rano turfman. „„..,„

O pensionista da ?auloestá inscripto no prêmiopau!' do "meeting" oego.

Rosa"Tu-dojnin-

1—1 Xerez . a « « «.»( 2 Rex o • .o. p. s »

2-1( 3 Kosmos . «.•*/:• «( 4 Vichy o e s. .« —3j iM#i !

( 5 Macapá » ». o <> o( 6 Xiah . <. o o

41 " Xerém » = » •( " Ugollno o ¦» o »

O primeiro PareO será realça-do ás 13.30 horas.

0 estreante de domingoEstreará, domingo, na Gávea,secuinte paralheiro:

UOÜBLEJ STEEL, masculino,castanho 4 annos. nascido em

de cotêmbro de- 1920 na Ar-eentina. iilho de Double Hacklee ^'1 Eay, de propriedade ao sr.Rubem Noronha, importador Fer-nandó" Barroso e treinador Fran-cisco Barroso.

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CARNAVAL . MUNICIPALO motivo palpitante entre as

rodas carnavalescas', é a officla-lização do carnaval carioca. Prih-cipalmente a entrega de sua di-recção ao Club de Turismo, aoinvés de taes credenciaes seremoutorgadas á Federação das So-ciedades Carnavalescas, entidademelhor apparelhada para isso.Para dirigir uma festa popular,o sem protocollo, como o hossoextraordinário e inconfundívelCarnaval, só os authenticos càr-inavalescos o podem fazer.

Jamais os aristocratas, lncapa-zes de interpretal-o a.contento dopovo.

Officializando a nossa maiorfesta, a Prefeitura deveria, pre-cipuamente, entregar-lhe a dire-ctriz á Federação das SociedadesCarnavalescas.

Por sua vez,- essa autorizada,agremiação deveria designarcommissões technicas e idôneaspara dirigil-o, sob uma feiçãotoda popular.

Os ranchos e blocos, por exem-pio, devem ter, já no próximocarnaval, um novo local para ocostumeiro desfile.

O campo de SanfAnna presta-se magnificamente para tal espe-ctaculo. Lá far-se-ia até comrenda para a Municipalidade,uma parada com mais ordem eobservada por maior multidãoque na Avenida, sem, comtudo,prejudicar o nosso incomparavelcorso. ''.

Quanto aos nossos grandesclubs e aos artistas.confecciona-dores de prestitos, a Federaçãopremiax-ia, sob os auspícios daMunicipalidade, com taças e pre-mios em dinheiro, — incentivomais que merecido para a cria'ção de uma arte mais aprimora-da e accordo com a magnificen-cia do nosso Carnaval.

Emfim, a direcção das íestascarnavalescas, deve ser entregue,de pleno direito, á Federação dasSociedades Carnavalescas, porqueé uma aggremiação composta deconhecedores perfeitos da mate-ria, talhada assim, mais quequalquer outra, paia orientar eimprimir facetas novas á maiorfesta popular do Brasil.

ELITE CLUBEste conhecido club daC praça

da Republica, está em preparati-vos para realizar no próximo dia15 de novembro, uma deliciosafesta, cujo transcurso prometterevolucionar o mundo recreativoda cidade.

Num encontro casual com o te-nente Mulatlnho. elemento desta-cado do Batalhão EUteano, tive-mos a opportunidade de saberque a ruidosa festa da próximanoite do dia 15, será deslumbran-te, pois haverá durante o seutranscurso, significativas home-liàgens aos 21 Estados brasilei-ros.

Deixamos o tenente Mulatlnhocerto de que, a sede do EliteClub regoreitará na noite ineino-i-avel de 15 do corrente, de tudoque iia de gracioso e encantador,no scenario recreativo da cida-de.

RECREIO DAS ORCIUDE'ASA festa quo esta novel socie-

•^^^^i dade da estação de Olaria, gentil

ü

mente. no.s dedicou, íói. brilhante eànimadiâsim&?.; .1.';.'

'-L .Quando"' là^ chegamos,

' prepa-

raram-nòs os dirigentes do Re-creio uma recepção fidalga e ca-ptivante.

Moura, Onofre, Dorallno e tb-dos os seus. companheiros de di-rectoria, cercaram o nosso repre-sentante de múltiplas atteu-çoes. '>-.: .

Em simples, porém sincero im-proviso, o velho carnavalescoMoura fez-nos o offerecimento dafesta, fazendo resaltar nas suaspalavras,, a grande, sympathia queo DIÁRIO CARIOCA merece dosseus consocios.

E, após, apresentado-nos algu-mas das figuras representativasdo Recreio, offereceu-nos mnalauta mesa de doces e bebidas.

Esteve presente á festaV umaharmoniosa jazz-band, que exe-cutando bons números de musi-ca, trouxe os convivas em francaanimação até ás primeiras horasda domingo.

QUEM FALA DE NO!S TEMPAIXÃO

No dia 14 de dezembro, serárealizado, no cine theatro Colom-bo um grandioso festival em be-neficio dos cofres sociaes destaaggremiação.

Esta festividade, qua foi deno-minada "Noite de samba", comotara com o concurso das princi-pães "escolas de sama", comosejam: "Vê se podes", do SãoCarlos; "Roupa na corda", domorro do Pinto; "Estação primei-ra de Mangueira", campeã de1932, e multas outras de ldepfclcovalor. '.

DUAS POR DurNá Praça Sete: .

Ora. "seu" Victor, ofi daí to-na sul tinham uma "corbellle"de flores....

Eu já sei, "seti" Fernandes,interrompeu o Victor Cordeiro:

E nós temos uma rosa só-mente, mas é uma "rosa de ou-ro ««o

No Café S. Jorge?Parece que a "rainha- 8o

Parasitas, vae se passar para a"Orchidéas".Por que é que você dis is-

so?!Porque a "rainha" está fre-

quentando muito o club de Ola-ria.

Mas Isso não pega sadá. El-lâ só vae lá nas horas de "re-creio"...

Moléstias do apparelho Ge-nlto-ürinárlo no homem ouna mulher — OPERAÇÕES— Utero. ovarlos, próstatarins. bexiga, etc. Cura rapl-da por processo moderno

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Gonorrhéae suas complicações — Profi-tatites. orchitefi. cystltes, es-treltamento3 etc Dlather-mia Darsoavallzação R. Re-publica do Peru' a. 23 sobdas 1 ás 8 112 e das 14 às iahoras Domingos e feriados

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coBücidadelELENCO PRIA1USOSOS —

FANTASIAS DESLUM-BRANTES! — ENCHENXüs

DIÁRIASlPOLTRONA * 5?20C

¦0

-.-..!

Page 8: Diário Carioca-memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1932_01306.pdf · pjW»VK*^imt?*W^-^-.'."* iSOTA YORK, ll (A. B.) — 0 "New York Times" aiinun-i-ioti, liontciu, á noite, a eleição,1,

Ijijyy^.^.^^»P|™^;»í<ft-'WVíV.( w»n- ¦ ¦< ¦¦ ¦ ¦•< -¦ JBB» .1

. ... ,

UMA VERDADEIRA QUADRILHA ASSALTOUos Cofres da Caixa Econômica de São Paulo!.?<>^i)«»u^»u«»it«»<»»wf »«»<i — o—iw»o—o««nn«w «¦»''<¦""—"M>°—"—>''«">''—''.—n—<nw»n«»« «¦>o*»ii4M»o<w»n<««iiyi(ia»i)w»ii«»»)i««n)»»l|«Mg—d«»hh»>o«»ii»»h)*»i>«»o»*o^ix»<i<

*VwíM5

t$PITAL!Q0 reis1 wBggwÉe

Diano Carioca liFundador: J. E. DE MACEDO SOARES

Anno y — Numero 1.306 I Rio de Janeiro, Quinta-feira, 10 de Novembro de 1932 Praga ITiradentes n.° 77

DIÁRIO CARIOCAKcdatçao. administração e olficlnas:

VHAÇA TIRADENTES, 17

Üircctor-Rcdactor-ChefcUOKACIO DE CARVALHO

JÚNIOR .

Dircctor-ThcsoureiroB. MARTINS GUIMARÃES

Rcdactor- SecretarioDANTON JOBIN

EXPEDIENTEEndereço teiegrápwco: UlAKio

CARIOCAD Dtrecçâo: 3*3018.

Iclcchones: I Administração: 2-3»23li Kedaccão: 2-15D9.[(.OHlcinas: 2-0821. I

ASSIGN ATURASPara o Brasil: i »*ara o exterior;

Armo°, «0M0O Anno . . 70$000Semestie. 25$oüo I Semestre. 40»0O0

VENDA AVULSA __Capital 100 réis — Interior

"200 reis

8ão cobradores autorizados oe srs.tíourenco Amaral o J. T. de Car-valho.

SUCCUR3AL EM S PAULODlrector: José Armando Aftonseca

Rua João Brlccola, 10^-2» and.Xei.: 2-6398.

CORRESPONDÊNCIA:Toda a correspondência com va-

lores ou sobre assumptos Que en-tendam com asslgnaturas remessasdo jornal publicidade retribuída eoutros de interesse da administra-ção, deve ser dirigida ao gerente doDIÁRIO CARIOCA.

O Dlrector-Presldente da S. A.DIÁRIO CARIOCA estará dlarla-mente neste íoAial das 14 as 16 edas 22 as 24 boras, e o Dlrector-Thesoureiro das 9 l|2 às 12 hfl, e.das16 às 13 112 noras.

0 desespero de umbebedo

Para ser posta emexecução, em São

Paulo, a Lei de FeriasS. PAULO, 9 (A. B.) — O ins-

pector do Ministério do Traba-lho, sr. Manoel Henrique da Sil-veira Lobo, ultimando suas de-marches para que seja posta emexecução em São Paulo a lei deférias, esteve hontem em enten-dimentos com elementos da cias-se patronal, para scientifical-osde sua missão e dos propósitosque orientam o Ministério do Tra-balho na applicáçãov e respeitointegral das regalias que a Re-volução vem de conceder ao pro-letariado do Brasil.

Visitando as fabricas Mataráz-zo e Jafet, o delegado da di-tadura, após scientifical-os desua. missão neste Estado, notifi-cando os mesmos que a lei deférias, por ser um direito dooperariado, tinha qüe.entrar emexecução dentro do menor praso,ouviu dos dlrectores daquelles es-tabelecimentos fabris estavamaptos para respeitar o decretonas suas exigências. Assim é queo gerente da fabrica Jafet noti-ficou o sr. Oliveira Lobo que apartir de hoje começaria a fazero pagamento-das ferias! a seusoperários.

O sr.; Oliveira Lobo tratouainda com os industriaes da ap-plicação da lei de 8 horas de tra-balho. Proseguindo na sua tare-fa, o representante, do Ministériodo Trabalho .esteve, a tarde, emconferência com. elenientos re-prsentantes do commercio e daclasse commerciaria, concertandomedidas para àpplicáção imme-diata da ler de 8. horas de tra-balho para o commercio paulis-ta. i

Um Olficiodo Juiz de Meno

Com a Firmares Falsificada

r***?****^*r*4f*é

0 gesto cobarde de

ip.'I:'

O guarda da Inspeetoria deÁguas e Esgotos, Cândido daPaz Ferreira^xasado, de" .63 ; an-nos, residente á rua Henrique n.15, é dado ao vicio de embria-guez. ...

Quando alcoolizado, Cândidotorna-se um allucinado, nãorespeitando a ninguém e aggre-dindo a todo aquelle que não lheé sympathico.

Na manhã de hontem, Candi-do Ferreira, depois de muitobebericar, quando já bastantealcoolizado, foi postar-se á por-ta do botequim da rua Paranhosn. 1.

A's tantas, pela referida ruapassava o guarda-nocturno do 22°dictricto policial, Euclydes San-tos, quando, ao se defrontar como ebrio foi pelo mesmojnsultadoe ameaçado de aggressão.

O vigilante nocturno, vendo oestado em que se. encontrava oguarda da Inspeetoria de Águas,não ligou importância ao facto,seguindo a rota que- levava.

Ao chegar,á estrada do Itara-ré, Euclydes Santos viu-se inopi-nadamente aggredido a socos eponta-pés.

Tinha sido Cândido Ferreiraque, indignado, fulo de raiva,acompanhara o guarda nocturnoe ao chegar aquella estrada, lo-gar ermo, aggrediu-o.

Vendo-se aggredido e co-nhecendo o gênio furioso do ag-gressor, Euclydes Santos sacoudo revolver que levava e fez umdisparo para 0 ar com o intuitode amedrccital-o.

Cândido Ferreira, não se ate-morizou e .avançando para oguarda nocturno tentou arreba-tar-lhe, a arma.

O vigilante nocturno, apontan-do então a arma para o bebedo,alvejou-o por duas vezes, ferin-do-o noparieta! e na axyla di-reita.

Uma vez ferido, Cândido caiuao solo' e o guarda nocturno pe-diu os soecorros da Assistênciado Meyer, indo erri seguido apre-sentar-se á sede da guarda do22°. districto policial, onde narroua oceurrencia.

Na delegacia local foi abertoinquérito. t ,

Cândido Ferreira, transportadopara o 'posto do Meyer, foi soe-corrido e dada a gravidade" doseu estado, os médicos quizeramhospitalizal-o, o que não conse-guiram devido á repulsa do mes-mo,

umEspancou barbaramenteuma criança, deixando-a

quasi sem vidaUm facto , revoltante/, oceorreu

hontem a tarde, na rua Paraizo, en-chendo de Indignação; ¦ parte daspessoas ali residentes,

A exemplo tjp que .vem sueceden-do, o soldado Antônio Mendes, mo-rador aquelle, rua nò n.~'78, queren-do bancar > prestigio, resolveu poli-ciar aquella y}a publiqa, Infligindosérios castigos áquelles que calamno seu desagrado. S'

Succede. que o arbitrário militar,ultimamente baixou • uma severa or-dem contra tpda e qualquer quall-dade de Jogo, ¦ .

Os malandros- porém; afio se Intl-mldaram.

Cerca da3'.lS horas, um grupo deIndivíduos, Jogava num recanto dareferida rua, quando ali. appareceuo soldado n. 18, empunhando umrebenque. '; •

Os contraventores -idesapparece-

Os PeculatariosEstão Fugindo Para-: o Estrangeiro :-

S. PAULO, 9 (Agencia Brasileira) — O grande e es-candaloso desfalque verificado na Caixa Econômica do Es-tado continua na ordem do dia. Agora, o sr. Svlvio de Azam-bujá Brandão, que preside a commissão de syndicancia, pen-sa em requisitar o auxilio da policia para que esta ^instaureprocesso criminal, independente do inquérito administrativo,

para cada um dos implicados no roubo.,'_, - - •« - Esse inquérito servirá para adeantar os frabalhos já íni-

DeSPedldO Ü0 uClS ciados pela. commissão de syndicancia, sem nada prejudi-'cairos.'

Nas Vésperas de Serj

O larápio João Baptista de Araújo

No domingo", 23 do mez findo,a casa do sr. Armando Fraga, árua Senador Munlz-Frefre nu-mero .77, foi visitada pelos la-dííòesy' qüe 'carregaram ¦• 'com di-versos objectos de valor.

O furto verificou-se na ocea-sião em que o alludido cavalhei-ro e sua familia se encontravamnum passeio em Petropolis.

Apresentada queixa á policiado 16° districto, as- -diligenciasprocedidas pelo delegado dr. Dul

João novamente recolhido aoInstituto" Sete 'de Setembro, deonde 6 mesmo. fugira., .

O dr.. Díilcidio Gonçalves, deposse do•¦• òfficior * declarou ásduas senlloras tal hão ser possi-vel, visto : ter' requerido a prisãopreventiva de João.

As duas senhoras tentaram re-haver o bíficio, o qual não con-seguiram.,

No dia''ímm^diãto, o delegadodo 16o' districto òfficiou ao dr.

cidio Gonçalves, foi apurado, que j Mello. vMáttós;, narrando o suoo autor do furto tinha sido omenor João Baptista de Araújo,que se dizia vendedor, ambulantee procurava negociar com a fa-milia do sr. Armando Praga.

Preso, o menor, pelos investi-gadores Xavier e Casemiro, omesmo, interrogado, tudo con-fessou.

Peito o processo,'em meio domesmo, quando o menor João seencontrava detido," na delegaciade Vilía Isabel, appareceram duassenhoras, que eram portadoras deum officio do Juiz de Menores,de numero 4.462, no qual o ma-gistrado determinava que fosse

cedido.evqual não foi o seu es.pantq'eni'receber a resposta dojuiz dé menores declarando nãoter;enviado tal officio á- referi-da autoridade.;

Decretada' a prisão. preventivado ladrãq," foi elle enviado paraa Casa de Detenção.

eòni relação ao officio falsifi-cado foi na deleSP4ia instauradoinquérito, estando^ as autoridadespoliciaes'-. de "Villa' Izabel empe-nhadáç-íèm, diligencias para adescoberta: da^ .dvíap senhoras, asquaes'. presume p dr. DulcidioGonçalves, serem senitora e irmãdeJo^o.' -';. ;

" — " y "«»'l — IIP» il ¦¦ II ¦¦ II ¦!! 1 II 11»

VIÇO

Uni ancião suicida-se in-gerindo forte dose de

iodoUma existência passada a tra

balhar ao lado do primo <cunhado.

Nos quarenta annos que estevejna "Leiterla Brasil", viu-o seuproprietário, sair de uma vidaIrregular, para conseguir fortuna,augmentando cada vez mais oramo de negocio que explorava;

Antônio Marques Sampaio aostrinte e sete annos, íôra chama-do pelo seu cunhado e primoAdeJino Sampaio Marques, paragerente da "Leiteria Brasil", ãrua Maranguape.

Durante quarenta annos de-sempénhou as funeções a conten-to, sendo de uma honestidade atoda' prova, contribuindo emgrande parte para o progresso donegocio.

No ultimo quartel da vida, aos67 annos, quando nada-mais podiaaspirar, eis que uma triste novalhe chegara ao conhecimento.

Seu primo, cunhado e patrão,Adelino Sampaio, resolvera des-pedil-o. Tal noticia apoquentou-osobre modo e tomado de grandeexaltação nervosa, o ancião con-versando, com sua esposa, d. Er-nestina Marques, não escondeu amagua de que estava possuído econfessou-lhe que no caso de talfacto se realizar elle suicidar-se-ia.¦D. Ernestlna, incontinenti- es-creveu ao sr. Adelino, pedindo quetivesse piedade do esposo.

Hontem, estando de folga, cer-ca de 11 horas da manhã, deixoua residência. Ao chegar á ruaAndré Cavalcanti, o velho Antd-nlo, que se munira de uni vidrocom iodo, ingeriu o corrosivo.

iiOs effeitos do veneno não tar-daram e o ancião caindo ao soloentrou a contorser-se ^com doreshorríveis. -,.„.,.,,, '.,.. .,...

Chamada a Assistência, o'ih-feliz velho foi transportado parao Posto Central, onde quando erasoecorrido veiu a fallecer, sendoseu cadáver recolhido ao necrote-rio do Instituto Medico Legal.

A policia do 12° districto, quotomou conhecimento do facto,arrecadou uma carta deixada pelosuicida, na qual elle declara.omotivo do seu gesto tresloucádo.

O gesto tresloucádo deuma alunina do Instituto

Nacional de Musica

OS ACONTECIMENTOS J)E SM PAULO

Saneando a cidade dosseus maus elementosContinuando na campanha con-

tra os maUèltores que, infestam azona do 0" districto social, o dele-CTdo Frota Aguiar acompanhado dosFeus auxlllares em diligencia hon-tom eííectuada prendeu os so-gulntes indivíduos:

Manoel Alves Freitoso. flesordel-ro do morro da Mangueira, WalterBriim da Silva, ladrão conhecido,tf nclo confessado, vários roubos Os-WBldò da SUva Ramos, quando pro-irovia desordem no largo do Esta-<-<a c José Ramos da Silva, mais co-nfléeido por "Naval", preso tambémarando promovia desordem no lar-se -le Catumby,

rio malíeltores. foram autuados cretülbldos ao sadrea. ^de_8SUM-d3-

.- O menor Antônio Leilão

ram, ficando -porém no local ummenor de 13,annos, que, se divertiaem 'apreciar"d'Jògò dos outros.

Enfurecido por não potíer apanharos malandros.- o soldado, vlngou-sena pessoa do-menoV.Aribonlo Leitão,branco, brasileiro, 'hiófador no nu-mero 43 daquella rua,' espancando-obarbaramente a pohtó do meninoperder os sentidos. .'¦'.'¦ As • famílias: protestaram anto obárbaro espectaculo, sendo por Issomesmo Insultadas,pfilo ,cobarde ml-lltar, que ' pretençlia

'estabelecer oterror; para -tirar-1 partido.

Os pães do.jlhfeliz menor, depoisdé solicitar-os soecorros da Assis-tencla, apresentaram queixa es au-tbrldades policiaes

'dò" 13» districto.O criminoso, soldado, que perten-

ce a Companhia de Metralhadorasdo 5° batalhão da Policia Militar foiIntimado á prestar declarações sobrea vergonhosa oceurrencia.

Remessa de processos aoMinistério da ViaçãoO ministro da Viação solicitou

á Procuradoria Especial cia Com-missão de Correição Administra-tiva a remessa urgente de todosos processos de sindicâncias re-lativos a funecionarios daquelle

^Ministério, ,1á demitlidos.

A Responsabilidade dosSargentos na Revolução

S. PAULO, 9 (União) — Ascommissões parciaes.v encarrega-das de inquéritos sobre a parti-cipação dos sargentos no movi-mento revolucionário, já apre-sentaram vários relatórios ácommissão central, que vae exa-minal-os e classiíical-os de ac-côrdo com a responsabilidade decada um.Vae se processando a re-organização da 2.a Rè-

gião MilitarS. PAULO, 9 (A. B.) — Vae se

processando, aos poucos, a re-organização da segunda regiãomilitar, com formação, á custade novos-elementos dos corpos daguarnição federal neste Estado,como, por exemplo, o 4° R. I. deQultauna, que já conta com milhomens; . o 8° R. I. de Lorena,que já conta com ,seiscentos ho-mens, e o 4" B. C, com quatro-centos homens.

Em Campinas também estavaum batalhão do 5» R. I., que aln-da não foi organizado. Entretan-to, o 11° R. I„ que estava aliaquartelado, recebeu ordens,hontem, de regressar á sua baseem São João Del Rey.As Classes Gommerciaesde São Paulo Convoca-das para uma grande

ReuniãoS. PAULO, 9 (A. B.) — Por

iniciativa do director de Obrda Prefeitura desta capital e dorepresentante do Ministério doTrabalho em São Paulo, foramconvocados para uma grande as-semblea, a realizar-se amanhã,

Vás 20 horas, num dos salões da<le partido.

Associação Comnjercial, as clãs-ses commerciaes.:Amparando os orphãos éas viuvas da Revolução

S. PAULO/ 9/ <À. B,) — O Ins-tituto .de Assistência aos Orphãosda Revolução já inscreveu nosseus .registiros. trinta e seis or-phãos eqiiatirp Viuvas.O 6.^ Batalhão da ForçaPública í^ufísta teve or-

deni dé regressarSANTQS, 9 (A. B.) — O 6» ta-

talhão dá Força Publica do Es-tado, "do" corhmando do tenente-coronel índio do Brasil, que ha-via sídp, designado para estacio-nar nesta cidade, teve ordem deregressalh para-São Paulo, re-tornando «o seu -antigo quartel.O sr. Gama Cerqueirareassumiu á sua cathe-

dra de mestreS. PAULO"' 9;-í-" (A. E.) —

Chegou a esta capital, de regres-so do Rio, fdè Janeiro, onds este-ve deti<Jo|' em .virtude do mevi-mento çfdhstitucionai o ar. GamaCerqueira, que, -liontem mesmo,reassumiu .a su&' cathedra na Parculdade de iDireito, reiniciando,ali, as"'aulas da matéria que le-ciona. ..O si\ÍGarne|ro de Rezen-de não cogita de reorga-

nizar o P. R. M.>or] BELLO HOEIZONTE, 3 —:àsl.(A. B.) — Ao contrario do queconstou, o sr. Gsruciro de Iíczeu-

de, antigo procer do Partido I?e-piiblicano ilineiro, e aiifigo se-crotairiq de Kslaiio, não está co

d,aqiiel

INGERIU UMA SUBSTANCIA TO-XICA. MORRENDO HORAS DE-

POIS

Por motlvoa Ignorados, a JovenÀdellna Lemos, de 14 annos. de eda-de, alumna do Instituto. Nacionalde Musica, filha do sr. José Paulode Lemos o d. Emilla Lemos, ten-tou sulcldar-se hontem, pela ma-nhâ. na própria residência ft ruageneral Polydoro n. 135, ingerindouma substancia tóxica.

A tresloucada moça, foi soecor-rida pela Assistência Municipal, fl-cando em tratamento na. própriaresidência.

Nao resistindo porém, aòs soffrl-mentos a desventurada joven velua> fallecer horas depois, sendo o ca-daver removido para o Necrotério doInstituto Medico Legal.

Cada. dia que passa, vão apparecendo aoe olhos dos fim-ccionarios que estão encarregados de apurar a responsabilida-de, novos indiciQs.de. que os autores do roubo.se serviram, du-rante annos e annos, para praticar o desfalque.

O cotejo ^os livros apresenta flagrante fantástico. Ora,é o "Caixa" que está em desaccordo com. o "contas correu-tes", óra é este ou ambos que discordam do "razão", e assim

por deante. _ ;Uma vergonlieira. E, emquanto isso, os peculatarios, que

eram aqui jogadores" e empresários de box, estão fugindo pa-ra o estrangeiro.•-.• .' .

As syridicdncias continuam dentro da. Caixa Econômica*.Constatou-se ,'qúelali agiam' varias quadrilhas. .Parece quejá foi descoberto o chefe de uma dellas e também.* se sabeque houve'vários'clientes fictícios,- que "trabalhavam" emaccordo com os íunecionarios relapsos, seryindo-sc, paraisso, de cadernetas falsas. .O;"tiro" deve ter.; sido colos-sal. -. • • . . . .

. O livro "caixa", que está sendo cuidadosamente exami-nado, alérn dag ta?uras e emendas que apresenta,, tinha aescripturação atrazada de dois annos..

Pelo ;que[ j^ ;s'e poude apurar, esse írabàllio era propo-sital, pois dessa maneira as quadrilhas encobriam o levanta-mento das ^diversas sommas de que se apropriaram.

Um facto impòrtantissimo, que a.commissão de syndi-cancias vaô aparar, 6 a responsabilidade que, no desfalque temo conselho administrativo da Caixa., - •

lÕMl"DIABrNFcWrTir/ha se estendia, em frente ácidade, por mais de duzentos me-tros de láígura. As águas cor-riam-llie velozes è ruidosas, norumo do mar. Eu tomava banhocom outros peraltas da minhaerinde, quando passou Junto amim uma canôa,„que se destinava& cutrà margem.' Seguréi-me áhorda da embarcação,: deixando-me levar. Atravessado o-rio. pen-sei >na volta, a nado, sesinho.Principiei a andar, com água atéo pescoço;'tomando'pé. De re-ppni»», principiou o .canal, onde,om a profundidade, a corrente-za era maior.' Bancei-mç a elle,e puz-me a nadar, em lltjha io-cta. Não "tno occoiTeu, todavia,dar a differença necesiaria £força dágua, que, de prompto,me arrastou rio abaixo, levando-me para o lado do cáes da a]-fa-ndega, em que era absoluta-mente impossível a abordagem.No meio do canal, senbi-me fa-tigado, e -gritei por soccorro. A pi-tei as mãos, mas ninguém riieattondeu. A corrente do cannlapanhou-me a uns sessenta me-tros de terra, e levou-mè comouma palha. Passei entre duasbarcas de-ferro, ancoradas nomeio do rio, e" desapparèci comoum bolido. Até que fui atiradoa um remanso,-abaixo da Alfan-dega, ficando- ai, estirado na larma da margem, mais morto ç|pque vivo, o coração batendo for-te, como • & querer sair pelabocea, e tremendo da cabeça aofspés, do susto e do esforço.

Caiu do bondeO empregado do commercio Je-

suíno Antônio Agra, branco, com 15annos de edade, brasileiro, moradorá rua Sete de Setembro n. 82, so-brado, ao saltar de um bonde napraça da Republica, devido a precl-pltação caiu recebendo ferimentosno frontal.

Atropelada por um autoHontem. á tarde, foi atropelada

por Uín automóvel na rua MarecnalFlorlano, recebendo contusões e es-coriações pelo corpo a menor Ade-Una de 12 annos de edade, bran-ca, brasileira, moradora. é, rua desao Pedro n. 399.

Victima da ImprudênciaAo: descer de um bonde em mo-

vlmento. á rua Visconde de Itauna,em frente ao prédio n. 472, o em-pregado do commercio HumbertoVieira, branco, de 18 annos, • soltei-ro. morador & rua Visconde de Je-qultlnhonha n. 23, caiu, recebendocontusões na região Glutea. ¦

(Continuação-da 1*. pagina)'. '

ros no oceano.largo e carreiras devaqueiros famosos.no encalço debarbatôes atrevidos. Decorava-os,paira gritalf-ofl á .taí'de, - trepadonos galhos.do'«neu cajueiro. Egostava de ler jornaes, de sabero que ia pelo-mundo, por cidadese paizes que eu hão sabia bemonde ficavam. Meus tios costu-mavam mandar, de Belém, a••Província.do Pará," e a:"Folhado Norte",'grandes folhas diáriasde qüe eu .viria; a ser,- dez annosmais tarde, redactor. literário oupolítico. E eu acompanhava, porelles, o desdobramento das ope-rações militares. em. Canudos, achegada do sr. Lauro Sodré ásua terra, .e outrqs

"acontecimen-tos consideráveis.. Tudo isso meparecia, porém, tão. distante, oc-corrido;era regj5e.s tão remotas,que eu jamais suppuz pudesse co-nhecer o scenario fantástico da-quelles suçcessosi, %-'

O que mais me seduzia e en-cantava; era, 'entretanto, o- servi-ço bruto, à actiVid&de ao ar li-vie, o contabtò fraterno com aNatureza. Pela1 manhã, puxavaágua dç pôçd flrofúhdo, com umbalde, molhando todas as piau-t8& do 4tóssó qumtàl. M tlhava-as, e molhavã-me, 'descalço e se-mi-nu', -sentindo a mais intensavolúpia fornecida 'poT aquella vi-da. animai; Tomada a chi cara decafé com'cu's-bu's ou bôlo-frito,e de regresso da feira aonde iafazer as: compras, do dia, tiravaa roupa; vestia' uma calça ve-lha é remendada, è'; os pés nagrama fresca ou'morna, d#spidoda cintura para cima corriS ostrabalhadores de'roça, tomava aenxada e ia capinar o quiutal ouconcertar algum pedaço, da cêr-ra. Se 'era Inverno, plantava omilho, o feijão, e, na te ira Trou-xa, ? batata-inglezã. De repente,desarparecia1. O rio, na extremi-dade opposta da cidade, attraia-me. Nó porto Salgado tirava arç.upa, éscondia-a sob uma pedra,e £itiraya-me ao" Pàrnahyba, japovoado

"áli de dezenas de vadioscemo éu, e de' moíeque?, vende-doi es dágua, que iaband^navimos jumentos- na, «margem e iamdtsputar-nõs, a niim e aos outros,a resistência no -mergulho e a•vrlocidade na natação. Aos do-rtiii.gos, o banho era no Cortume,arrabalde* parnahybÉmo dísUnadoás lavadeiras,-a-qüem nós substi-tuiamos, nesse dia ha ribanceirasuaie è ensombrada do rio.

tando Ja. reurganiiii^ao

Aggredido a caniveteNo Posto Central da Assistência,

foi hontem medicado o operário An-dró de Oliveira, casado, brasileiro,de 27 annos de edade, morador árua Visconde de Iraja" n. 142, que.foi aggredido à canivete por umdesaíecto, recebendo um ferimentonò pescoço.

Caiu e fracturou ascostellas

Apresentando fractura de variascostellas. foi hontem soecorrido pelaAssistência Municipal, c Internadono Hospital de Prompto SJoccorro, omeuíno Moacyr. de 5 annos de eda-de. pardo, brasileiro, morador, na

i fazenda de Bunto Antônio em NovaIguassu".

.Tres dos meus companheiros evizinhos nos Campos morreramaliás, afogados. Um delles, Foi-bens, da .familia Monte Furtado,desapparçceu no- Cortume, nuinmergulho. Lembro-me ainda . domovimento de barcos e redes, dostrabalhos dia. e noite para pescaro seü corpo. Os outros dois, dafamilia Queiroz, morreram ' naPedra do:Sal. Tinham':av.ançad"pela praia, ao anoitecer,' ana-.nhando conchas e,búzios. A maréde enchente os sitiou em uma co-rOa. E o mar os devorou, rugin-do e espumando. Creio, mesmo,que não se deü ao trabalho o^oos vomitar, embora sem vida, co-mo a baleia, de Jonas.

— Esse. menino' precisa de serminario,, .-* .dizja meu tio Emi-gdio. — A familia precisa de umpadre... ~

E essa idéa me revoltava. Deusnão precisava de mim, pois qqpeu já estava, mais ou menos, evi-dentçmente, alugado ao Diabo...Um dia, pelo Inverno, o Parna

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PROOIÍÇTO NACIOMAUSUPERIOR A QUALQUER3IMIUM< ESTI^ArtoEIRO.DA'ÇOPlÀàPERrílTÂSSiMBORRAR 09 ORI-61MAÉ9.' * * '

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