disciplina: clínica médica de pequenos animais
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Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Maria Clorinda Soares Fioravanti
Disciplina: Clínica Médica de Pequenos Animais
Escola de Veterinária e Zootecnia da UFG
Departamento de Medicina Veterinária
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Choque
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O que é choque?
Francês choc: parada e
scoc: sacudida
Definição
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O que é choque?
Definição
Estado crítico que resulta da insuficiência do
sistema circulatório para manter a perfusão
dos tecidos, determinando disfunção de
células e órgãos de forma progressiva e
irreversível, a menos que seja corrigido
precocemente.
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• Falha no mecanismo que bombeia o sangue
(coração);
• Problemas nos vasos sangüíneos (alteração
na resistência da parede vascular);
• Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou
líquidos corporais).
Causas
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Causas
Diminuição da Pressão Arterial
Diminuição do Débito Cardíaco
Vasoconstrição Inadequada
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Patogenia
Homeostasia Cardiovascular
Débito
Cardíaco
Tônus
Vascular
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Patogenia
Volume de Ejeção
Pré-carga Pós-carga Contratilidade
Débito Cardíaco
Freqüencia Cardíaca
Pressão Arterial
Resistencia Vascular Sistêmica
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Patogenia
Dano celular no choque
Isquemia celular
Mediadores inflamatórios
Injuria por radicais livres
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Patogenia
Isquemia celular
Depleção de ATP
Glicólise anaeróbica: acidose láctica
Alteração no gradiente eletrolítico
› Acúmulo de sódio e água
› Acúmulo de cálcio
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MEDIADORES
Citocinas
Eicosanoídes
Betaendorfinas
Toxinas bacterianas
Leucotrienos
Fator de ativação plaquetária
Fator de necrose tumoral
Sistema complemento
Radicas livres
Patogenia
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Patogenia
Órgãos afetados
Coração
Cérebro
Pulmão
Rim
Fígado e trato gastrointestinal
Órgãos hematopiéticos
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Patogenia
Coração
Substâncias depressoras do
miocárdio contribuem para a
depressão da função cardíaca
nos choques sépticos e
hemorrágicos.
Usar aminas vasoativas.
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Patogenia
Pulmão
Há aumento de trabalho
respiratório, insuficiência
respiratória, edema
pulmonar cardiogênico ou
não-cardiogênico.
Suporte ventilatório.
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Patogenia
Rim
Pode ocorrer necrose tubular aguda
por isquemia.
O uso de drogas nefrotóxicas,
contrastes radiológicos e
rabdomiólise aumentam a
probabilidade de insuficiência renal
aguda no choque.
Suporte – fluidoterapia / diuréticos.
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Patogenia
Fígado
A disfunção metabólica incluí
prejuízos na atividade depuradora
e de síntese, de caráter transitório,
desaparecendo rapidamente com a
restauração da perfusão.
Elevação dos níveis de bilirrubinas,
transaminases e fosfatases.
Fluidoterapia e suporte nutricional.
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Patogenia
Intestino
O fluxo sanguíneo esplênico é o
primeiro a ser desviado, alterando a
permeabilidade intestinal, levando a
translocação de bactérias e suas
toxinas, contribuindo para a falência
orgânica.
Manifesta-se por íleo adinâmico,
hemorragia ou diarréia.
Antibioticoterapia e fluidoterapia.
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Patogenia
Órgãos Hematopoiéticos
Frequentemente observa-se
anormalidades na coagulação,
podendo culminar com
coagulação intravascular
disseminada.
Trombocitopenia, anemia
hemolítica, diminuição do
fibrinogênio e aumento dos
monômeros de fibrina.
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Patogenia
AGRESSÃO
RESPOSTA LOCAL
Citocinas
Macrófagos Células endoteliais
RESPOSTA HORMONAL
ALTERAÇÃO DA HOMEOSTASIA
Síndrome Resposta Inflamatória Sistêmica
ENDÓCRINO HEMATOLÓGICO
CÉREBRO FÍGADO
CORAÇÃO PULMÃO
INTESTINO METABOLICO
Fase I
Fase II
Fase III
RIM
Síndrome Disfunção Múltiplos Orgãos/SFMO
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A Síndrome Resposta Inflamatória
Sistêmica é uma alteração sistêmica da
inflamação aguda, que pode ou não ser
devido a infecção, que geralmente
manifesta-se em combinação com
anormalidades dos sinais vitais,
incluindo febre ou hipotermia,
taquicardia e taquipnéia.
Patogenia
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Classificação
Choque Hipovolêmico: perda de sangue, plasma ou
líquidos extracelulares;
Choque Cardiogênico: insuficiência miocárdica;
Choque Distributivo: diminuição do tônus vascular.
Dividido em:
•Choque Neurogênico;
•Choque Anafilático;
•Choque Séptico
Choque Obstrutivo: obstrução mecânica do fluxo
sangüíneo.
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hipotensão
taquicardia
pulso fino e taquicárdico
pele fria e pegajosa
sudorese abundante
mucosas descoradas e
secas
palidez
cianose
resfriamento das
extremidades
hipotermia
respiração
superficial, rápida e
irregular
sede
náuseas e vômitos
alterações
neurossensoriais
Sinais e sintomas gerais
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Abordagem clínica
O choque é um sinal/sintoma
Se caracteriza por fluido orgânico
inadequado para suprir as demandas
metabólicas de oxigênio
É essencial o pronto reconhecimento da
hipotensão ou hipoperfusão para iniciar
o tratamento e conseguir uma adequada
evolução
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Abordagem clínica
Definir, identificar e classificar os diferentes
tipos de choque
Princípios terapêuticos dos diferentes tipos
de choque
Aplicações da terapia hídrica
Efeitos fisiológicos dos vasopressores
(noradrenalina e dopamina) e drogas
inotrópicas (dobutamina)
Conceitos sobre demanda e aporte de O2
Diagnóstico diferencial da oligúria
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Monitorização
Laboratório: hematócrito, leucócitos,
glicose, íons, perfil hepáticos e renal,
proteínas de fase aguda positivas, testes
de coagulação, gasometria, lactato.
ECG e Rx tórax
Sonda vesical
Catéter arterial
Catéter venoso central
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Bases gerais do tratamento
Aumentar o aporte de oxigênio dos tecidos
Aumentar débito cardíaco, pressão arterial
e otimizar o conteúdo de oxigênio
Pré-carga (otimizar)
Contratilidade (melhorar)
Resistência Vascular Sistêmica (otimizar)
Oxigenação de “suficiente” hemoglobina
Tratar: bradicardia e arritmias
Monitorizar: diurese e pulsioximetría
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Atividades Complementares
Trabalho individual, manuscrito, completo e objetivo
Choque na Medicina Veterinária de Pequenos Animais
Tipos de Choque:
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
CHOQUE CARDIOGÊNICO
CHOQUE NEUROGÊNICO
CHOQUE ANAFILÁTICO
CHOQUE SÉPTICO
Itens:
ETIOLOGIA
PATOGENIA
SINAIS CLÍNICOS
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
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Profa Maria Clorinda – EVZ/UFG
Atividades Complementares
Artigos científicos
Acesso das revistas pelo Portal de
Peródicos da CAPES (computadores
dentro da UFG)
http://www.periodicos.capes.gov.br/portugues/index.jsp