divórcio

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O impacto do divórcio dos pais nos filhos

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Page 2: Divórcio

Algumas perdas:Algumas perdas:

Presença de um dos progenitores em casa.

Rotina da manhã, a história ao deitar, os fins de semana, as

férias de verão, a noite de Natal, ou os momentos

decorrentes de simplesmente estar com os pais.

Poder económico.

Sistemas de apoio.

As respostas das crianças ao divórcio dos pais são

diversas

Page 3: Divórcio

Oito emoções primárias/reacções ao divórcio

Experiência de perda de controlo Tristeza Desilusão com os pais Vergonha Receio que os pais os deixem de amar Agressividade Auto-culpabilização Culpabilização de um dos pais

Page 4: Divórcio

Outras reacções/problemas:Outras reacções/problemas:

Recusa da realidade

Preocupações concretas

Fantasia de reconciliação

Problemas de lealdade

Sintomas psicossomáticos

Page 5: Divórcio

O impacto do divórcio e ciclo de vidaO impacto do divórcio e ciclo de vida

Afectados pela tristeza e tensão dos pais, pela

quebra de rotinas, pela falta de atenção dos pais

devido ao stress que sofrem

Mudanças dramáticas no comportamento em resposta à ruptura

familiar. Não conseguem compreender o que está a

acontecer

Até aos 3 anos Pré-escolar

IrritabilidadeAgressividadeRegressões de comportamentoPerturbação Comportamento AlimentarPerturbação do sono

Confusos, assustados, medo de abandonoSentimentos de rejeiçãoAuto-culpabilizaçãoIrritabilidadeAnsiedade (especialmente rotinas de separação)Comportamentos de dependência, Agressividade, BirrasRegressão do comportamento

Page 6: Divórcio

O impacto do divórcio e ciclo de vidaO impacto do divórcio e ciclo de vidaAcreditam que a família

é vital para a sua sobrevivência. Sentem intensamente a dor, a perda e o desespero. Sentem intensamente

saudades do pai ausente. Sentimentos de

abandono e rejeição. Fantasiais de reconciliação.

Acham que os pais se podiam

reconciliar se se esforçassem,

acusando-os de egoísmo. Abalo do

seu sentido de identidade e das

noções de “certo” e “errado”.

Maior compreensão dos

acontecimentos. Preocupados com o

futuro. Perda de segurança que lhe era conferida pela

família nos movimentos para

uma maior autonomia.

6-8 anos 9-12 anos Adolescência

Tentam desesperadamente ser leais a ambos os pais.

Dificuldades de concentração na escola.

Dificuldades na relação com pares. Não se conseguem

distrair da dor. Agressividade.

Incumprimento de regras.

Aumento de actividade física

interna. Agressividade directa contra um (um progenitor é culpado e o outro vítima) ou

ambos os pais. Sintomas

psicossomáticos (dores de cabeça e de

estômago).

Tristeza, fúria, sensação de vazio.

Fadiga, dificuldades de concentração. Regressões.

Comportamentos agressivos.

Page 7: Divórcio

Mas... O divórcio não tem consequências negativas por si;

O conflito é o principal preditor do ajustamento das crianças;

Alguns dos problemas atribuídos ao divórcio já existiam antes do

divórcio, provavelmente devidos à má qualidade das relações

familiares;

O ajustamento dos filhos melhora se o divórcio termina o conflito

parental;

Crianças de famílias divorciadas “sem conflito parental” estão mais

bem ajustadas do que crianças de famílias intactas “com conflito

parental”;

Muitas crianças conseguem ajustar-se e recuperar.

Page 8: Divórcio