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MESA REDONDA 2 Título: 16 Anos do Simpósio de Praias arenosas Convidados: Alexander Turra (USP), Pedro Pereira (UFPE), João Nicolodi (FURG) Moderador: Prof. Dr. Antônio Henrique da Fontoura Klein (UFSC) Dr. Alexander Turra (USP) Possui graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (1994), graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (1994), mestrado em Ciências Biológicas (Ecologia) pela Universidade Estadual de Campinas (1998) e doutorado em Ciências Biológicas (Ecologia) pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Atualmente é professor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. Tem experiência nas áreas de Ecologia Marinha, Oceanografia Biológica e Gerenciamento Costeiro, atuando principalmente nos seguintes temas: Manejo e conservação marinha; Impacto ambiental marinho; Ecologia de populações marinhas, com ênfase em caranguejos ermitões; Estrutura e organização de comunidades marinhas. Título: Recentes avanços em ecologia de praias Resumo: O estudo da ecologia de praias arenosas emergiu da década de 1980 visando o entendimento de processos e seus componentes. A pesquisa veio evoluindo e se diversificando, principalmente quanto à interação com outras áreas do conhecimento, como a hidrodinâmica e os impactos humanos. Após o ano de 2000, a pesquisa em ecologia de praias incorporou aspectos relacionados à conservação e gestão, com estudos voltados para o entendimento dos impactos ambientais, identificação e uso de indicadores, previsão e avaliação do impacto das mudanças globais, percepção dos usuários e planejamento de áreas protegidas. A integração da componente humana consolidou-se de forma que atualmente a pesquisa em ecologia de praias arenosas possui um caráter interdisciplinar e estratégico, cujo conhecimento é base para sua gestão mas que ainda necessita ser incorporado nos processos de tomada de decisão.

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MESAREDONDA2Título:16AnosdoSimpósiodePraiasarenosas

Convidados:AlexanderTurra(USP),PedroPereira(UFPE),JoãoNicolodi(FURG)Moderador:Prof.Dr.AntônioHenriquedaFontouraKlein(UFSC)

Dr.AlexanderTurra(USP)Possui graduação em Bacharelado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual deCampinas (1994), graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas pela UniversidadeEstadualdeCampinas(1994),mestradoemCiênciasBiológicas(Ecologia)pelaUniversidadeEstadual de Campinas (1998) e doutorado em Ciências Biológicas (Ecologia) pelaUniversidade Estadual de Campinas (2003). Atualmente é professor do InstitutoOceanográfico da Universidade de São Paulo. Tem experiência nas áreas de EcologiaMarinha, Oceanografia Biológica e Gerenciamento Costeiro, atuando principalmente nosseguintes temas:Manejoe conservaçãomarinha; Impactoambientalmarinho; Ecologiadepopulações marinhas, com ênfase em caranguejos ermitões; Estrutura e organização decomunidadesmarinhas.Título:RecentesavançosemecologiadepraiasResumo:Oestudodaecologiadepraiasarenosasemergiudadécadade1980visandooentendimentode processos e seus componentes. A pesquisa veio evoluindo e se diversificando,principalmente quanto à interação com outras áreas do conhecimento, como ahidrodinâmicaeosimpactoshumanos.Apósoanode2000,apesquisaemecologiadepraiasincorporou aspectos relacionados à conservação e gestão, com estudos voltados para oentendimento dos impactos ambientais, identificação e uso de indicadores, previsão eavaliaçãodoimpactodasmudançasglobais,percepçãodosusuárioseplanejamentodeáreasprotegidas.Aintegraçãodacomponentehumanaconsolidou-sedeformaqueatualmenteapesquisaemecologiadepraiasarenosaspossuiumcaráterinterdisciplinareestratégico,cujoconhecimento é base para sua gestão mas que ainda necessita ser incorporado nosprocessosdetomadadedecisão.

Dr.PedroPereira(UFPE)PossuigraduaçãoemOceanologiapelaFundaçãoUniversidadeFederaldoRioGrande(2002),mestradoemOceanografiaFísica,QuímicaeGeológicapelaFundaçãoUniversidadeFederaldo Rio Grande (2005) e doutorado pelo referido programa de pós-graduação (2010). Temexperiência na área de Oceanografia, com ênfase em Oceanografia Geológica, atuandoprincipalmentenosseguintestemas:morfodinâmicaesegurançadepraias,vulnerabilidadecosteira, sedimentologia, erosão e proteção, e vídeo imageamento da zona costeira.Atualmente é docente do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal dePernambuco.Título:Estudosmorfodinâmicossobrepraiaseerosãocosteira:16anosapósoSimpósioBrasileirodePraiasArenosas,ondechegamoseparaondevamos?Resumo:Dezesseis anos se passaram após oSimpósio Brasileiro de Praias Arenosasrealizado nacidadedeItajaí,SC,noanode2000.Desdeentãoalinhadecostadaspraiasbrasileirasjásemoveramemdireçãoaocontinenteevoltaramaomarporinúmerasvezesnumaespéciede"dança". Os sedimentos praiais se moveram livremente a mercê das correntes costeiras,saltandoerolando.Masoquedefatomudounapesquisaenaciênciasobrepraiaseerosãocosteira no Brasil desde o simpósio? Onde chegamos? Para onde vamos? A palestra temcomo intuito responder a essas perguntas traçando o panorama atual sobre a área demorfodinâmicadaspraiasbrasileiras.Novasferramentas,tecnologias,campanhasdecampo,principaisachados,tudoissopretendeserexpostoduranteapalestra.

Dr.JoãoNicolodi(FURG)Professor do Instituto de Oceanografia da Universidade Federal de Rio Grande (FURG) éBacharelemGeografiapelaUniversidadeFederaldoRioGrandedoSul (1999),mestreemGeociênciaspelamesmaUniversidade (2002)epelaUniversidadePolitécnicadaCatalunyaUPC (Barcelona)em2009 (Máster InternacionalGestãodeZonasCosteiraseEstuarinas).ÉdoutoremCiências,comênfaseemGeologiaMarinhapeloCentrodeEstudosdeGeologiaCosteira e Oceânica - CECO da UFRGS (2007). Atuou na Coordenação Estadual deGerenciamentoCosteirodoRS(FEPAM-GERCO-RS)entre2000e2001enaCoordenação

NacionaldoGerenciamentoCosteiroeMarinho,noMinistériodoMeioAmbientede2004a2009. É professor orientador no Programa de Pós Graduação emGerenciamento Costeiro(PPGC-FURG)enoProgramadePósGraduaçãoemOceanografiaFísica,QuímicaeGeológica(PPGOFQG-FURG).ÉprofessorresponsávelpelasdisciplinasdeSedimentologia,AmbientesSedimentares, Manejo de Ecossistema Costeiros do curso de Oceanologia da FURG. ÉCoordenadordaRededeMonitoramentodeOndasemÁguasRasasdoBrasil,vinculadaaoPrograma Global de Observação dos Oceanos (GOOS-Brasil). É participante do PainelBrasileirodeMudançasClimáticas-PBMC.Título:OmonitoramentodeondasemarésnoBrasil:avanços,obstáculosedesafios.Resumo:Dados oceanográficos são cruciais para a compreensão da dinâmica costeira, sendo osmesmos utilizados para diversos fins. Entre seus potenciais usuários estão desportistas,navegantes,pescadores,portos,administraçõeslocaiseregionais,bemcomopesquisadorese engenheiros, dentre outros. No Brasil, dados demarés sãomedidos desde a década de1910, quando a Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil e oInstitutoNacionaldePesquisasHidrográficas(INPH)iniciaramatividadesdemonitoramentocomfoconanavegaçãocosteiraeematividadesportuárias.Asprimeirasexperiênciascommediçõesdeondasdatamdadécadade1960,comdestaqueparaasexperiênciasdoINPHemAracaju,SE,comopartedeestudoparaoprojetodeumterminalmarítimo(TerminaldeCarmópolis)daPetrobrás.Emboradiversasiniciativastenhamsidoexecutadasdesdeentão,oBrasilaindaapresentaumasituaçãoincipienteemtermosdemonitoramentosistemáticodestesparâmetros.Osconjuntosdedadosobtidossão,viaderegra,inconsistentesnotempoouestãorelacionadosaprojetosdepesquisacomtempodeexecuçãorestrito.Nesteestudo,serãoapresentadososprincipaisavançosobtidosnoBrasilemrelaçãoà temáticaemtela,comdestaqueaosProgramaseProjetosestabelecidosnosanos2000,anodarealizaçãodoSimpósioBrasileirosobrePraiasArenosas,realizadonacidadedeItajaí,SC.Serãodiscutidosos principais obstáculos, tanto do ponto de vista técnico quanto burocrático, para aconsolidação de Redes de Observação, bem como serão delineados os principais desafiosparaaconsecuçãodestesobjetivos.