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DN-n º 3017 1/ 5    F    A    R    M     Á    C    I    A    A    L    O    E    V    E    R    A  ,    R   u   a    d   o    M   e   r   c   a    d   o     P   a   r   c  .    8    3    4    /    A    1    M   a    h    l   a   z    i   n   e       ç    C   e    l    l   :    8    2    3    8    4    1    5    6    6  ,    F   a   z   e   m   o   s   e   n    t   r   e   g   a    d   e   m   e    d    i   c   a   m   e   n    t   o   s   a   o    d   o   m    i   c    í    l    i   o De Segunda à Sexta - Editor interino: Laurindos Macuácua -cell :820720400 Propriedade: Media - Jornalistas Associ ados Limitada - GABINFO-Dispen sa de Registo - DE-2003 Redacção e Administração: Rua da Resistencia,Nº1642,Prédio Cil/3M – Maputo - Moçambique Telefone: 21418823 ou 824915440  E-mail: [email protected] Assinaturas mensais: 700,00 MT (ordinária), 1.300,00 MT (institucional) e 1.750,00 MT (embaixada s e ONGs estrangeiras) D IÁRIO  DE N O C I AS  Terça-feira, 19 de Janeiro de 2016 – Edição 3017 i inguy Forneciment o e montagem de: *Tecto-falso;*Divisórias; *Barramentodeparedecom gesso Telef: 258824911310/258847689955; Email: [email protected] / [email protected]  Maputo-Moçambique  (Maputo) O Presidente da República, Filipe Nyusi, comple tou na passada sexta-feira o primeiro ano como Chefe de Estado moçambicano e analistas dizem que se se comparar aquilo que foi o seu discurso de investidura e o que, efectivamente, aconteceu, a sua PRIMEIRO DE GOVERNAÇÃO DE NYUSI Descalabro! -Anali stas passam em revista o prime iro ano de mandato do Presidente da República. acção fica muito aquém das expectativas. O investigador do Centro de Integridade Pública(CIP) Jorge Matine considera que o  prim ei ro anodo mandato de Ny usi foi bastante conturbado, na sequência dos resultados do  processo eleitoral de 2014, que decorreu com sobressaltos. “O primeiro ano foi atípico por questões eleitorais que não foram resolvidas, pela legitimação do seu poder  político e de liderança como Chefe de Estado e pelo conflito político-militar, ou (Maputo) O número de moçambicanos que se refugiam no Malawi em fuga do conflito civil no  país aum ento u de form a sign ifi cativ a nas últimas semanas, alertou o Alto Comissariado das Nações Unidos  para os Refugiado s (Acnur). Aquela agência da ONU assinalou nas últimas semanas a chegada de 1.297 pessoas à cidade COMBATES ENTRE EXÉRCITO E RENAMO Moçambicanos refugiam-se no Malawi -Acnur diz que fugas aumentaram nas últimas semanas. de K apise, a 10 0 quilómetros a sul da capital, Lilongwe, 900 das quais ainda não foram registadas. Dois terços são mulheres e crianças. O Acnur referiu-se ainda à chegada de 400 outras pessoas a 16 localidades da região de Chikwawa, no sul do país. Os refugiados vêm na maioria da província moçambicana de Tete e contaram aos funcionários daquela agência da ONU que fogem dos combates entre as forças governamentais e a Renamo. Em meados de 2015, o Acnur registou a entrada de 700 moçambic anos e acordou acolher os refugiados no Malawi por se tratar de uma situação  provisória, mas a situação agravou-se nas últimas semanas. (Redacção)

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DN-n º3017 1/5

   F   A   R   M    Á   C   I   A   A   L   O   E   V   E   R   A ,   R  u  a   d  o   M  e  r  c  a   d  o -   P  a  r  c .   8   3   4   /   A   1   M  a   h   l  a  z   i  n  e      ç

   C  e   l   l  :   8   2   3   8   4   1   5   6   6 ,

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De Segunda à Sexta - Editor interino: Laurindos Macuácua -cell:820720400Propriedade:Media - Jornalistas Associados Limitada - GABINFO-Dispensa de Registo - DE-2003

Redacção e Administração: Rua da Resistencia,Nº1642,Prédio Cil/3M – Maputo - MoçambiqueTelefone: 21418823 ou 824915440

  E-mail:  [email protected]

Assinaturas mensais: 700,00 MT (ordinária),1.300,00 MT (institucional) e 1.750,00 MT (embaixadas e ONGs estrangeiras)

DIÁRIO  DE  NOTÍCIAS Terça-feira, 19 de Janeiro de 2016 – Edição 3017

i inguyFornecimento e montagem de:

*Tecto-falso;*Divisórias;

*Barramento de parede com gesso

Telef: 258824911310/258847689955; Email:[email protected] / [email protected]  Maputo-Moçambique

 

(Maputo) O Presidente daRepública, Filipe Nyusi, completou

na passada sexta-feira o primeiroano como Chefe de Estadomoçambicano e analistas dizem quese se comparar aquilo que foi o seudiscurso de investidura e o que,efectivamente, aconteceu, a sua

PRIMEIRO DE GOVERNAÇÃO DE NYUSI

Descalabro!-Analistas passam em revista o primeiro ano de mandato do Presidente da República.

acção fica muito aquém dasexpectativas.

O investigador do Centrode Integridade Pública(CIP)Jorge Matine considera que o primeiro ano do mandato de Nyusifoi bastante conturbado, nasequência dos resultados do

 processo eleitoral de 2014, que decorreucom sobressaltos.

“O primeiro ano foi atípico por questões eleitorais que não foramresolvidas, pela legitimação do seu poder  político e de liderança como Chefe deEstado e pelo conflito político-militar, ou

(Maputo) O número demoçambicanos que se refugiam noMalawi em fuga do conflito civil no país aumentou de forma significativanas últimas semanas, alertou o AltoComissariado das Nações Unidos para os Refugiados (Acnur).

Aquela agência da ONUassinalou nas últimas semanas achegada de 1.297 pessoas à cidade

COMBATES ENTRE EXÉRCITO E RENAMO

Moçambicanos refugiam-se no Malawi-Acnur diz que fugas aumentaram nas últimas semanas.

de Kapise, a 100 quilómetros a sulda capital, Lilongwe, 900 das quaisainda não foram registadas.

Dois terços são mulheres ecrianças. O Acnur referiu-se aindaà chegada de 400 outras pessoasa 16 localidades da região deChikwawa, no sul do país.

Os refugiados vêm namaioria da província

moçambicana de Tete e contaram aosfuncionários daquela agência da ONUque fogem dos combates entre as forçasgovernamentais e a Renamo.

Em meados de 2015, o Acnur registou a entrada de 700 moçambicanose acordou acolher os refugiados noMalawi por se tratar de uma situação provisória, mas a situação agravou-senas últimas semanas. (Redacção)

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seja, foram mais problemas e menossoluções”, destacou.

“Foi um mandato à procura desoluções”, prosseguiu o investigador, para estes problemas que são bastantesensíveis e complexos, “e sobretudo de procura de legitimidade para resolver estes três dossiers, tendo em conta que

os resultados eleitorais foram bastantecontestados, o que tirou um pouco dalegitimidade política do Presidente”.

Ainda relativamente ao conflito político, Matine afirmou que neste primeiro ano de Nyusi como Presidenteda República, “conseguiu-se identificar,em termos de discurso político, masdepois não se conseguiu identificar quaissão as acções concretas que foramtomadas para que este discurso político

se pudesse materializar”.

Para o analista Tomás Rondinho,“neste primeiro ano, o Presidente Nyusinão fez nada, mas ele tem a opinião pública a seu favor, por acreditar queele não fez nada porque o seu antecessor deixou os cofres do Estado vazios”.

Entretanto, reiterando que Nyusi“não fez nada, e devia ter feito”,

Rondinho diz que “há muitoinvestimento do Estado parado,alegadamente, por falta de dinheiro,tanto é assim que há muitas facturas defornecedores de bens e serviços para oEstado datadas de finais de 2014 queainda não foram pagas”.

Por seu turno, o analista AntónioFrancisco considera que a acção doPresidente Filipe Nyusi foi bastanteinfluenciada pela actuação da Renamo,

“porque muitas vezes, o Chefe de Estado

se viu obrigado a dedicar muita partedo seu tempo à questão da tensão política”.

Francisco referiu ainda que “ascheias do início de 2015, o facto dealguns parceiros de cooperação teremdeixado de apoiar o Orçamento deEstado, a queda no mercado

internacional, de preços dos produtosde exportação e a desvalorização dometical, entre outros factores adversos,influenciaram também o desempenhodo Presidente Nyusi”.

Aparentemente, o primeiro anodo mandato de cinco anos de Filipe Nyusi foi assinalado sem pompa nemcircunstancia, traduzindo a política decontenção de despesas que temcaracterizado a governação do actual

Chefe de Estado.  (Redacção)

(Maputo) Representantes doMinistério do Comércio da China e daempresa Xiamen Golden Dragon BusCo. estiveram na passada semana em

Maputo a fim de analisar a eventualconstituição de uma parceria emtransportes públicos.

Sexta-feira, os membros daqueladelegação visitaram a fábrica demontagem de veículos MatchedjeMotor, na localidade da Machava, província de Maputo, a fim de seinteirarem do funcionamento daquelaunidade, cuja capacidade poderá ser reforçada para produzir ainda mais

PARA A PRODUÇÃO DE AUTOCARROS

Empresa da China analisaparceria em Moçambique

autocarros no país.A Xiamen Golden Dragon Bus

Co., subsidiária do grupo King Long,um dos maiores fabricantes de

autocarros na China, centrará a eventual parceria a constituir em Moçambiquena prestação de apoio técnico àMatchedje Motor Lda no segmento deautocarros.

A directora geral da empresa,Sandra Song, disse que a empresa estáactualmente a laborar a “meio-gás” por estar a construir um parque industrialde 590 hectares, em Maluana, na

 província de Maputo, um projecto quecontempla o aumento da produção para 100 mil veículos por ano, até2017, posto o que haverá nova fase de

expansão para cerca de meio milhão deviaturas.O projecto da Matchedje Motor,

estabelecido há pouco mais de quatroanos, resulta de um investimento daempresa China Tong Jian InvestmentCo. Ltd, estando nesta primeira fase afuncionar com duas linhas demontagem, uma área de pintura e outra para inspecções.

  (Redacção)

(Maputo) A Vodacom lançoulançou ontem o “Jackpot Milionário”,um concurso de selecção automáticadestinado aos seus clientes dos serviços pré-pago, híbrido e pós-pago atravésdo qual vai oferecer diversos prémiostodos os dias e todas as semanas.

Semanalmente serão cincosorteados que irão ganhar entre 500milmeticais, 250 mil meticais e 100 mil

meticais em dinheiro e muitos outros prémios em telemóveis, recargas einternet.

Também haverá sorteio diário ao

Vodacom lança “Jackpot Milionário”qual os sorteados se habilitarão a ganhar  prémios em bónus de crédito. Esteconcurso será transmitido em formatode programa televisivo com o nome“Jackpot Milionário da Vodacom”, numadas estações televisivas nacionais, todosos domingos às 17h00 e, para seremelegíveis, os participantes têm que ter oseu número de telemóvel 84completamente registado e no caso de

clientes pós-pagos os pagamentos defacturas devem estar em dia.

 Nos concursos diários podem participar apenas os clientes dos serviços

 pré-pagos e híbrido e, para isso, osinteressados devem fazer compras deserviços móveis (como Internet,Crédito Jackpot, Super Jackpot, SMSJackpot, Meu Número 1, OfertasDiárias de Roaming ou ServiçosBlackberry) e por cada 10 MT gastosganham uma entrada para o sorteio“Jackpot Milionário”.

Já os critérios de participação

 para os prémios semanais variam emfunção do tipo de serviço subscrito:

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 para os client es do pré-pago sãoconsideradas todas as entradasacumuladas no decorrer da semana; osclientes do híbrido ganham uma entrada por cada 10MT recebidos na factura domês, por fim, os utilizadores do pós-pagorecebem uma entrada por cada 10 MTgastos por dia.

Em cada sorteio diário serão premiados dez clientes, que irão receber automaticamente mil meticais de crédito.Já nos sorteios semanais, que irãoacontecer a cada segunda-feira, haverácinco participantes vencedores que poderão receber ofertas como quantiasmonetárias, smartphones, bónus emcrédito ou internet.

“O ´Jackpot Milionário daVodacom ´ foi criado para que osnossos clientes possam ter aoportunidade de receber grandes prémios ao fazerem o que já têm ohábito de fazer com os seustelemóveis: uso de serviços de Internet,de crédito, entre outros. A partir de

agora, e até ao dia 21 de Março, osnossos clientes estarão habilitados areceber até 850 mil meticais por semana sem terem de fazer nada deextraordinário para isso. Com esteconcurso queremos apenas retribuir-lhes de forma divertida o facto desermos hoje a marca líder de mercadoe a preferida dos moçambicanos no

sector das telecomunicações. Nadanos deixa mais orgulhosos do quesaber que deixamos os nossos clientessatisfeitos com os nossos serviços e produtos e este concurso foi umaforma que encontramos de os mimar e de lhes agradecer pela confiança quenos têm depositado”, disse Henry

 Njoroge, director executivo da áreaComercial da Vodacom.

Os clientes premiados nossorteios diários irão receber umamensagem escrita a informá-los deque foram os sorteados e os premiadosnos sorteios semanais serãocontactados telefonicamente.

  (Redacção)

(Maputo) Um total de 13.302 jovens, dos quais 8.986 do sexomasculino e outros 4.316 do sexooposto, já se inscreveram no âmbitodo recenseamento militar obrigatórioque decorre em Moçambique desde o passado dia 02 de Janeiro em curso.

RECENSEAMENTO MILITAR 

Mais de treze mil jovens inscritosA cifra corresponde a cerca de7,82 por cento em relação a meta pré-estabelecida que é de 170 mil jovens.

Os dados foram avançadosontem pelo Ministério da Defesa Nacional (MDN), num balanço feito

em conferência de imprensarealizada em Maputo.

  O director Nacional dosRecursos Humanos do MDN,Edgar Cossa, disse que na primeira

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semana o processo foi caracterizado por muita afluência de jovens em idademilitar (entre 18 e 35 anos).

“A leitura que fazemos deste processo é bastante positiva. Emrelação ao igual período do ano passado (2015), registou-se uma

ligeira subida na ordem de 1,12 por cento. Isto é animador”, sublinhouCossa.

 Não obstante esta afluência,Cossa aproveitou a oportunidade para, em nome do Governo, reiterar o apelo no sentido de os jovensafluírem aos postos de recenseamentomilitar e a não deixarem tudo para osúltimos dias.

A fonte reiterou que recensear não significa incorporação. De acordocom Cossa, este processo reforça aunidade nacional, o desenvolvimento,e, sobretudo, a manutenção da paz eestabilidade.

“O recenseamento visa aobtenção dos recursos humanosnecessários para a defesa da pátria,do Estado. É nossa convicçãoreforçar, cada vez mais, a consciência patriótica dos cidadãos nacionais,mormente a defesa da pátria, porque,

à luz da nossa Constituição, todo ocidadão tem o dever de contribuir  para a defesa do país”, vincou Cossa.

De acordo com a fonte, a par ticipação na defesa daindependência nacional,soberania e integridadeterritorial são deveres sagradose honra para todos os cidadãosmoçambicanos sujeitos às

obrigações militares.Os dados ontem tornados

 públicos referem-se apenas aorecenseamento a escalanacional. Os que tocam aomesmo processo em curso no

estrangeiro ainda não estãodisponíveis, segundo disseEdgar Cossa.

A afluência regista-se deigual forma em quase todas as

 províncias do país. Porém, háalgumas que tendem a registar 

maior afluência de jovens,nomeadamente Cabo Delgado(norte), Província de Manica(centro) e província e cidade deMaputo, no sul do país.

O recenseamento decorrede 02 de Janeiro a 28 deFevereiro de 2016, em todo oterritório nacional e nasmissões diplomáticas econsulares no estrangeiro.

O processo envolve maisde 1500 recenseadores, maisde 800 postos fixos e outrosmais de 200 móveis.

  (Redacção)