documentação do suse linux enterprise server · 15 configuração de disco avançada 299 15.1...

414
SUSE Linux Enterprise Server www.suse.com 11 SP4 16 de julho de 2015 Guia de Implantação

Upload: vuongthuy

Post on 09-Nov-2018

238 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

SUSE LinuxEnterprise Server

www.suse.com11 SP4

16 de julho de 2015 Guia de Implantação

Page 2: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Guia de ImplantaçãoCopyright © 2006–2015 SUSE LLC e colaboradores. Todos os direitos reservados.

Permissão concedida para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da LicençaGNU de Documentação Livre, Versão 1.2 ou (por sua opção) versão 1.3; com a Seção Invariantesendo estas informações de copyright e a licença. Uma cópia da versão 1.2 da licença está incluída naseção intitulada “GNU Free Documentation License” (Licença GNU de Documentação Livre).

Para ver as marcas registradas da Novell e SUSE, consulte a lista de Marcas Registradas e Marcasde Serviço da Novell http://www.novell.com/company/legal/trademarks/tmlist.html. Todas as outras marcas registradas de terceiros pertencem aos seus respectivosproprietários. Um símbolo de marca registrada (®, ™ etc.) indica uma marca registrada da Novell ouSUSE; um asterisco (*) indica uma marca registrada de terceiros.

Todas as informações deste manual foram compiladas com a maior atenção possível aos detalhes.Entretanto, isso não garante uma precisão absoluta. A SUSE LLC, suas afiliadas, os autores outradutores não serão responsáveis por possíveis erros nem pelas consequências resultantes de taiserros.

Page 3: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

SumárioSobre este guia xi1 Documentação disponível ........................................................................ xi

2 Comentários ........................................................................................ xiv

3 Convenções da documentação ................................................................ xiv

1 Planejando-se para o SUSE Linux Enterprise Server 11.1 Considerações sobre a implantação do SUSE Linux Enterprise Server ........... 2

1.2 Implantação do SUSE Linux Enterprise Server ......................................... 3

1.3 Executando o SUSE Linux Enterprise Server ............................................ 4

I Considerações de instalação específicas daarquitetura 5

2 Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 72.1 Segundo plano necessário ...................................................................... 7

2.2 Requisitos de sistema para a operação do Linux ........................................ 8

2.3 Considerações sobre instalação ............................................................. 12

2.4 Mídia de boot e de instalação ............................................................... 15

2.5 Procedimento de instalação .................................................................. 16

2.6 Controlando a instalação ...................................................................... 17

2.7 Lidando com problemas de boot e de instalação ...................................... 19

Page 4: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

3 Instalação no IBM POWER 233.1 Requisitos .......................................................................................... 23

3.2 Preparação ......................................................................................... 25

4 Instalação no IBM System z 434.1 Requisitos e informações gerais ............................................................ 43

4.2 Preparando para a instalação ................................................................ 51

4.3 Tipos de conexão de rede .................................................................... 71

4.4 Arquivo parmfile: automatizando a configuração do sistema ...................... 74

4.5 Usando o emulador de terminal vt220 ................................................... 81

4.6 Informações mais detalhadas sobre o IBM System z ................................. 82

II Implantação manual 85

5 Estratégias de implantação 875.1 Implantando em até 10 estações de trabalho ........................................... 87

5.2 Implantando em até 100 estações de trabalho .......................................... 89

5.3 Implantando em mais de 100 estações de trabalho ................................... 97

6 Instalação com o YaST 996.1 Escolhendo o método de instalação ....................................................... 99

6.2 O workflow da instalação ................................................................... 103

6.3 IBM POWER: inicialização do sistema para instalação de rede ................ 103

6.4 IBM System z: inicialização do sistema para instalação ........................... 103

6.5 Inicialização do sistema para instalação ................................................ 104

6.6 A tela de boot em máquinas equipadas com BIOS tradicional ................... 104

6.7 Tela de boot em máquinas equipadas com UEFI .................................... 110

6.8 Bem-vindo ....................................................................................... 113

6.9 IBM System z: configuração do disco rígido ......................................... 114

Page 5: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

6.10 Verificação de Mídia ....................................................................... 116

6.11 Modo de instalação ......................................................................... 116

6.12 Relógio e Fuso Horário .................................................................... 119

6.13 Cenário Base do Servidor ................................................................. 121

6.14 Configurações de instalação .............................................................. 122

6.15 Executando a instalação ................................................................... 127

6.16 Configuração do sistema instalado ..................................................... 130

6.17 Login gráfico .................................................................................. 142

7 Atualizando o SUSE Linux Enterprise 1437.1 Terminologia .................................................................................... 143

7.2 Modelo de manutenção do SUSE Linux Enterprise 11 ............................ 145

7.3 Caminhos de upgrade suportados para o SLE SP4 ................................. 153

7.4 Preparações gerais para atualização ..................................................... 154

7.5 Atualizando do SLE 11 SP1 para o SLE 11 SP2 .................................... 156

7.6 Atualizando do SLE 11 SP2 para o SLE 11 SP3 .................................... 165

7.7 Atualizando do SLE 11 SP3 para o SLE 11 SP4 .................................... 170

7.8 Backporting do código-fonte ............................................................... 175

7.9 Atualização Atomic ........................................................................... 178

7.10 Ganchos de migração do YaST Wagon ............................................... 181

8 Configurando componentes de hardware com o YaST 1878.1 Informações sobre hardware ............................................................... 187

8.2 Configurando a placa gráfica e o monitor ............................................. 188

8.3 Configurando o teclado e o mouse ...................................................... 189

8.4 Configurando placas de som ............................................................... 192

8.5 Configurando uma impressora ............................................................ 195

8.6 Configurando um scanner .................................................................. 201

Page 6: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

9 Instalando ou removendo software 2059.1 Definição de termos .......................................................................... 205

9.2 Usando a interface do KDE (Qt) ......................................................... 207

9.3 Gerenciando repositórios de software e serviços ..................................... 214

9.4 Mantendo o sistema atualizado ............................................................ 218

10 Instalando produtos acessórios 22310.1 Complementos ................................................................................ 223

10.2 Drivers binários .............................................................................. 224

10.3 SUSE Software Development Kit (SDK) 11 ........................................ 224

11 Acessando a Internet 22711.1 Conexão direta com a Internet .......................................................... 227

11.2 Conexão com a Internet pela rede ...................................................... 230

12 Gerenciando usuários com o YaST 23312.1 Caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo ............................ 233

12.2 Gerenciando contas de usuário .......................................................... 235

12.3 Opções adicionais para contas de usuários ........................................... 237

12.4 Mudando as configurações padrão para usuários locais .......................... 245

12.5 Atribuindo usuários a grupos ............................................................. 245

12.6 Gerenciando grupos ......................................................................... 246

12.7 Mudando o método de autenticação do usuário .................................... 247

13 Mudando as configurações de idioma e país com oYaST 25113.1 Mudando o idioma do sistema ........................................................... 251

13.2 Mudando as configurações de país e horário ........................................ 256

Page 7: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

14 Instalação remota 25914.1 Cenários de instalação para instalação remota ...................................... 259

14.2 Configurando o servidor que mantém as fontes de instalação .................. 269

14.3 Preparando a inicialização do sistema de destino .................................. 278

14.4 Inicializando o sistema de destino para instalação ................................. 290

14.5 Monitorando o processo de instalação ................................................ 294

15 Configuração de disco avançada 29915.1 Usando o particionador do YaST ....................................................... 299

15.2 Configuração do LVM ..................................................................... 312

15.3 Configuração de RAID de software ................................................... 318

16 Gerenciamento de assinaturas 32316.1 Usando parâmetros de kernel para acessar um servidor SMT .................. 324

16.2 Configurando clientes com o perfil do AutoYaST ................................. 326

16.3 Configurando clientes com o script clientSetup4SMT.sh ........................ 327

16.4 Registrando clientes em um ambiente de teste do SMT ......................... 328

III Criando imagens e produtos 329

17 KIWI 33117.1 Pré-requisitos para o KIWI ............................................................... 331

17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI .................................. 332

17.3 Descrição da imagem ....................................................................... 333

17.4 Criando aplicações com o KIWI ........................................................ 336

17.5 Para obter mais informações ............................................................. 338

18 Criando produtos complementares com o criador decomplementos 33918.1 Criando imagens ............................................................................. 339

Page 8: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

18.2 Estrutura do complemento ................................................................ 341

18.3 Para obter mais informações ............................................................. 342

19 Criando imagens com o Criador de Produto do YaST 34319.1 Pré-requisitos para o criador de produto ............................................. 343

19.2 Criando imagens ............................................................................. 343

19.3 Para obter mais informações ............................................................. 345

20 Implantando pré-instalações personalizadas 34720.1 Preparando a máquina master ........................................................... 348

20.2 Personalizando a instalação do firstboot .............................................. 348

20.3 Clonando a instalação master ............................................................ 357

20.4 Personalizando a instalação ............................................................... 358

IV Instalações automatizadas 359

21 Instalação automatizada 36121.1 Instalação em massa simples ............................................................. 361

21.2 Autoinstalação baseada em regras ...................................................... 373

21.3 Para obter mais informações ............................................................. 378

22 Upgrade automatizado do SUSE Linux Enterprise 11SP2 para o 11 SP3 37922.1 Preparando o perfil do AutoYaST ..................................................... 379

22.2 Executando o upgrade automático ...................................................... 381

22.3 Seção de menu do GRUB para inicialização do upgrade ........................ 382

22.4 Segundo estágio do upgrade .............................................................. 382

22.5 Limitações e dicas ........................................................................... 383

Page 9: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

23 Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 38523.1 Implantando o sistema manualmente da imagem de recuperação ............. 386

23.2 Implantação automatizada com o Boot PXE ........................................ 387

A GNU Licenses 393A.1 GNU Free Documentation License ..................................................... 393

Page 10: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 11: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Sobre este guiaÉ possível instalar o SUSE Linux Enterprise Server de diversas maneiras. É impossívelabordar todas as combinações de boot ou servidor de instalação, instalaçõesautomatizadas ou implantação de imagens. Este manual deve ajudá-lo a selecionar ométodo de implantação apropriado para sua instalação.

Parte I, “Considerações de instalação específicas da arquitetura” (p 5)As instruções de implantação padrão serão diferentes dependendo da arquiteturausada. Para obter as diferenças e os requisitos relacionados à arquitetura, consulteesta parte.

Parte II, “Implantação manual” (p 85)A maioria das tarefas necessárias durante as instalações é descrita aqui. Isso incluia configuração manual de seu computador, bem como instalações remotas e desoftware adicionais.

Parte III, “Criando imagens e produtos” (p 329)As instalações em massa geralmente exigem a preparação de imagens ou produtosfornecidos com os recursos necessários neste caso especial. Várias opções sãodescritas e permitem que o administrador prepare esses métodos de implantação.

Parte IV, “Instalações automatizadas” (p 359)Para fazer instalações autônomas, use a instalação com o AutoYaST ou prepareuma imagem com o kiwi ou firstboot. Esta parte descreve os métodos deimplantação dessas instalações com interação mínima do usuário.

Vários capítulos deste manual contêm links para recursos de documentação adicionais,incluindo a documentação adicional disponível no sistema e a documentação disponívelna Internet.

Para obter uma visão geral da documentação disponível para o seu produto e dasatualizações de documentação mais recentes, consulte http://www.suse.com/doc ou a seção a seguir.

1 Documentação disponívelFornecemos versões em HTML e PDF de nossos manuais em idiomas diferentes. Osseguintes manuais deste produto estão disponíveis para usuários e administradores:

Page 12: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

xii Guia de Implantação

Guia de Implantação (p i)Mostra como instalar sistemas únicos ou vários sistemas e como explorar osrecursos inerentes do produto para uma infraestrutura de implantação. Escolhauma das diversas abordagens, que variam desde um servidor de instalação local ouem rede até uma implantação em massa usando uma técnica de instalação remotacontrolada, automatizada e altamente personalizada.

Administration Guide (↑Administration Guide)Descreve as tarefas de administração do sistema, como manutenção,monitoramento e personalização de um sistema instalado inicialmente.

Security Guide (↑Security Guide)Introduz conceitos básicos de segurança do sistema, incluindo aspectos desegurança locais e de rede. Mostra como usar o software de segurança inerenteao produto, como o AppArmor (que permite especificar quais arquivos cadaprograma pode ler, gravar e executar), e o sistema de auditoria que coleta, demaneira confiável, as informações sobre eventos relacionados à segurança.

Security and Hardening (↑Security and Hardening)Descreve as particularidades da instalação e configuração de um SUSE LinuxEnterprise Server seguro e os processos pós-instalação adicionais necessários paraproteger ainda mais a instalação. Ajuda o administrador com as opções e decisõesrelacionadas à segurança.

System Analysis and Tuning Guide (↑System Analysis and Tuning Guide)Um guia do administrador para detecção de problema, resolução e otimização.Saiba como inspecionar e otimizar seu sistema através de ferramentas demonitoramento e como gerenciar recursos com eficiência. Inclui também umavisão geral dos problemas comuns e das soluções, além dos recursos adicionais deajuda e documentação.

Virtualization with Xen (↑Virtualization with Xen)Oferece uma introdução à tecnologia de virtualização de seu produto. Eleapresenta uma visão geral sobre os diversos campos dos tipos de aplicativo e deinstalação de cada uma das plataformas suportadas pelo SUSE Linux EnterpriseServer, assim como uma breve descrição do procedimento de instalação.

Virtualization with KVM for IBM System z (↑Virtualization with KVM for IBM Systemz)

Oferece uma introdução à configuração e ao gerenciamento da virtualização comKVM (Máquina Virtual baseada em Kernel) no SUSE Linux Enterprise Server.

Page 13: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Sobre este guia xiii

Aprenda como gerenciar a KVM com libvirt ou QEMU. Este guia também contéminformações detalhadas sobre requisitos, limitações e status do suporte.

AutoYaST (↑AutoYaST)AutoYaST é um sistema usado para instalar um ou mais sistemas SUSE LinuxEnterprise automaticamente e sem a intervenção do usuário, utilizando um perfildo AutoYaST que inclui os dados de instalação e configuração. O manual orientavocê pelas etapas básicas de instalação automática: preparação, instalação econfiguração.

Storage Administration Guide (↑Storage Administration Guide)Apresenta informações sobre como gerenciar dispositivos de armazenamento emum SUSE Linux Enterprise Server.

Além dos manuais abrangentes, vários guias de inicialização rápida estão disponíveis:

Inicialização Rápida da Instalação (↑Inicialização Rápida da Instalação)Lista os requisitos de sistema e o orienta passo a passo durante a instalação doSUSE Linux Enterprise Server de um DVD ou de uma imagem ISO.

Inicialização Rápida de Auditoria do LinuxFornece uma breve visão geral de como habilitar e configurar o sistema deauditoria e como executar tarefas principais, como configurar regras de auditoria,gerar relatórios e analisar os arquivos de registro.

Inicialização Rápida do AppArmorAjuda você a entender os principais conceitos do AppArmor®.

Virtualization with Linux Containers (LXC) (↑Virtualization with Linux Containers(LXC))

Apresenta uma breve introdução ao LXC (um método simples de “virtualização”)e mostra como configurar o host e os containers LXC.

Encontre as versões HTML de grande parte dos manuais dos produtos no sistemainstalado em /usr/share/doc/manual ou nos centros de Ajuda do seudesktop. Obtenha as atualizações mais atuais da documentação em http://www.suse.com/doc de onde você poderá fazer download das versões HTML ouPDF dos manuais referentes ao seu produto.

Page 14: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

xiv Guia de Implantação

2 ComentáriosVários canais de comentário estão disponíveis:

Solicitações de bugs e aperfeiçoamentosPara ver as opções de serviços e suporte disponíveis ao seu produto, consultehttp://www.suse.com/support/.

Para relatar bugs no componente de um produto, efetue login no Novell CustomerCenter em http://www.suse.com/support/ e selecione My Support(Meu Suporte) > Service Request (Solicitação de Serviço).

Comentários do usuárioNós queremos saber a sua opinião e receber sugestões sobre este manual eoutras documentações incluídas neste produto. Utilize o recurso Comentáriosna parte inferior de cada página da documentação online ou vá para http://www.suse.com/doc/feedback.html e digite lá os seus comentários.

E-mailPara fazer comentários sobre a documentação deste produto, você também podeenviar um e-mail para [email protected]. Inclua o título do documento, aversão do produto e a data de publicação da documentação. Para relatar erros oufazer sugestões de melhorias, descreva resumidamente o problema e informe orespectivo número de seção e página (ou URL).

3 Convenções da documentaçãoAs seguintes convenções tipográficas são usadas neste manual:

• /etc/passwd: nomes de diretório e nomes de arquivo

• marcador: substitua marcador pelo valor real

• PATH: a variável de ambiente PATH

• ls, --help: comandos, opções e parâmetros

• user: usuários ou grupos

Page 15: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Sobre este guia xv

• Alt, Alt + F1: uma tecla ou uma combinação de teclas a serem pressionadas; as teclassão mostradas em letras maiúsculas como aparecem no teclado

• Arquivo, Arquivo > Gravar Como: itens de menu, botões

• ►amd64 em64t ipf: Este parágrafo é relevante apenas para as arquiteturasamd64, em64t e ipf. As setas marcam o início e o fim do bloco de texto. ◄

►ipseries zseries: Este parágrafo é relevante apenas para as arquiteturasSystem z e ipseries. As setas marcam o início e o fim do bloco de texto. ◄

• Pinguins Dançarinos (Capítulo Pinguins, ↑Outro Manual): É uma referência a umcapítulo de outro manual.

Page 16: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 17: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Planejando-se para o SUSE Linux Enterprise Server 1

Planejando-se para o SUSELinux Enterprise Server 1A implementação de um sistema operacional em um ambiente de TI ou como umaimplantação totalmente nova deve ser cuidadosamente preparada. O SUSE LinuxEnterprise Server 11 SP4 oferece uma variedade de novos recursos. É impossíveldescrever aqui todos esses recursos. A seguir é apresentada apenas uma lista dosprincipais aprimoramentos que possam interessar.

Xen 4.0 VirtualizationExecuta muitas máquinas virtuais em um único servidor, cada uma com suaprópria instância de sistema operacional. Para obter mais informações, consulte aVirtualization with Xen (↑Virtualization with Xen).

YaSTVárias novas opções de configuração foram desenvolvidas para o YaST. Sãonormalmente descritas nos capítulos sobre a tecnologia envolvida.

SPidentO utilitário de gerenciamento SPident apresenta uma visão geral da base desoftware instalada e esclarece o nível atual de service pack do sistema.

NDSVários serviços de diretório compatíveis com LDAP estão disponíveis:

• Microsoft Active Directory

• OpenLDAP

Page 18: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

2 Guia de Implantação

AppArmorReforce a segurança do seu sistema com a tecnologia AppArmor. Esseserviço está descrito em mais detalhes na Part “Confining Privileges withAppArmor” (↑Security Guide).

AIDEEsse é um sistema de detecção de intrusão que podem ser configurado paradetectar mudanças não autorizadas no sistema.

iSCSIA tecnologia iSCSI oferece uma solução fácil e razoavelmente econômica deconectar computadores Linux a sistemas de armazenamento centrais. Encontremais informações sobre a iSCSI no Storage Administration Guide (↑StorageAdministration Guide).

Network File System v4A partir da versão 10, o SUSE Linux Enterprise Server suporta NFS também naversão 4. Isso faz melhorar seu desempenho, reforça a segurança e oferece umprotocolo “com informações de estado”.

Oracle Cluster File System 2O OCFS2 é um sistema de arquivos com registro em diário de finalidade geral,totalmente integrado ao kernel do Linux 2.6 e posterior. Há uma visão geral doOCFS2 disponível no Guia de Alta Disponibilidade.

Crash dump do kernel LinuxAgora, a depuração de problemas relacionados a kernel é muito mais fácil com oKexec e o Kdump. Essa tecnologia está disponível nas plataformas x86, AMD64,Intel 64 e POWER.

1.1 Considerações sobre aimplantação do SUSE LinuxEnterprise ServerNo início do processo de planejamento, você deve tentar definir os objetivos do projetoe os recursos necessários. Isso deve ser feito individualmente para cada projeto, mas asperguntas a serem respondidas devem incluir o seguinte:

Page 19: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Planejando-se para o SUSE Linux Enterprise Server 3

• Quantas instalações devem ser feitas? Isso influenciará na escolha do melhormétodo de implantação. Consulte também o Capítulo 5, Estratégias deimplantação (p 87).

• O sistema será executado como um host físico ou como uma máquina virtual?

• O sistema estará em um ambiente hostil? Consulte o Chapter 1, Security andConfidentiality (↑Security Guide) para obter uma visão geral das consequências.

• Como você obterá atualizações regulares? Todos os patches são fornecidos onlinepara usuários registrados. Encontre o banco de dados de suporte a registro e patchem http://download.novell.com/patch/finder/.

• Precisa de ajuda para executar a sua instalação local? A Novell oferece treinamento,suporte e consultoria a respeito de todos os tópicos referentes ao SUSE LinuxEnterprise Server. Encontre mais informações sobre isso em http://www.novell.com/products/server/.

• Precisa de produtos de terceiros? Verifique se o produto necessário também ésuportado na plataforma desejada. A Novell também pode oferecer ajuda paraadaptar o software a diferentes plataformas quando necessário.

1.2 Implantação do SUSE LinuxEnterprise ServerPara assegurar que seu sistema seja executado sem falhas, tente sempre usar hardwarecertificado. O processo de certificação de hardware é contínuo e o banco de dadosde hardware certificado é atualizado regularmente. Encontre a forma de pesquisa dehardware certificado em http://developer.novell.com/yessearch/Search.jsp.

Dependendo do número de instalações desejadas, vale a pena usar servidores deinstalação ou até mesmo instalações totalmente automáticas. Consulte o Capítulo 5,Estratégias de implantação (p 87) para obter mais informações. Quandotecnologias de virtualização Xen são usadas, sistemas de arquivos raiz de rede ousoluções de armazenamento em rede, como iSCSI, devem ser consideradas.

O SUSE Linux Enterprise Server oferece uma ampla variedade de serviços. Encontreuma visão geral da documentação desse manual em About This Guide (↑Administration

Page 20: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

4 Guia de Implantação

Guide). A maioria das configurações necessárias pode ser feita com o YaST, o utilitáriode configuração do SUSE. Além disso, várias configurações manuais são descritas noscapítulos correspondentes.

Além da instalação de software simples, você deve considerar o treinamento dosusuários finais dos sistemas, assim como a formação de uma equipe de help desk.

1.3 Executando o SUSE LinuxEnterprise ServerO sistema operacional SUSE Linux Enterprise Server é um sistema estávelcompletamente testado. Infelizmente, isso não impede falhas de hardware ou outrascausas de tempo de espera ou perda de dados. Para qualquer tarefa de computaçãoséria em que possa ocorrer perda de dados, deve ser feito backup regular.

Para garantir a segurança ideal e a proteção dos dados, você deve fazer atualizaçõesregulares das máquinas utilizadas. Se houver um servidor de missão crítica, convémexecutar uma segunda máquina idêntica (pré-produção) em que você possa aplicartodas as mudanças para fins de teste antes de colocar isso em produção. Desse modo,você também poderá alternar entre as máquinas no caso de falha de hardware.

Page 21: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Parte I. Consideraçõesde instalação específicas

da arquitetura

Page 22: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 23: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 7

Instalação no x86, AMD64,Intel 64 e Itanium 2Este capítulo descreve as etapas necessárias de preparação para instalação do SUSELinux Enterprise Server em computadores com x86, AMD64, Intel 64 e Itanium.Ele apresenta as etapas necessárias para preparar os vários métodos de instalação. Alista de requisitos de hardware apresenta uma visão geral dos sistemas suportados peloSUSE Linux Enterprise Server. Obtenha informações sobre os métodos de instalaçãodisponíveis e vários problemas comuns conhecidos. Aprenda também a controlar ainstalação, fornecer mídia de instalação e inicializar através de métodos comuns.

2.1 Segundo plano necessárioPara que o escopo dessas diretrizes de gerenciamento permaneça gerenciável,assumimos que você tenha determinadas capacidades técnicas:

• Experiência em informática e esteja familiarizado com termos técnicos comuns.

• Familiarização com a documentação do seu sistema e com a rede na qual ele éexecutado.

• Conhecimento básico sobre os sistemas Linux.

Para obter uma visão geral da documentação disponível para o seu produto e dasatualizações de documentação mais recentes, consulte http://www.suse.com/doc.

Page 24: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

8 Guia de Implantação

2.2 Requisitos de sistema para aoperação do LinuxÉ possível implantar o sistema operacional SUSE® Linux Enterprise Server em umaampla variedade de hardwares. É impossível listar todas as combinações diferentesde hardware que o SUSE Linux Enterprise Server suporta. Contudo, para orientá-lodurante a fase de planejamento, os requisitos mínimos são apresentados aqui.

Para verificar se determinada configuração do computador vai funcionar, conheçaas plataformas que foram certificadas pelo SUSE. Você encontra uma lista no sitehttp://developer.novell.com/yessearch/Search.jsp.

2.2.1 Hardware para x86Os computadores baseados em x86 constituem uma maneira econômica de criarsistemas de alto desempenho. As pré-condições de operação do SUSE LinuxEnterprise Server nessa plataforma são:

CPUO número de CPUs suportadas depende do kernel usado. Especificamente, são asseguintes:

Tabela 2.1 CPUs suportadas pelo kernel

Kernel Tipo de CPU maisantigo

Número máximo deCPUs

kernel-default PentiumPro, Athlon 32

kernel-pae Pentium II, Athlon XP 128

Requisitos de memóriaA memória mínima necessária é 512 MB. A memória recomendada deve ser de1 GB. Em um sistema multiprocessador, são necessários 256 MB por processador.Sistemas com memória principal inferior a 1 GB precisarão de espaço adicional detroca que estenda a memória virtual para 1 GB.

Page 25: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 9

Requisitos do disco rígidoOs requisitos de disco dependem muito da instalação. Normalmente, vocêprecisará de mais espaço do que o próprio software de instalação para que umsistema funcione de forma adequada. Estes são os requisitos mínimos paradiferentes seleções:

Sistema Requisitos do Disco Rígido

Sistema Mínimo X Window 1.2 GB

Área de Trabalho do GNOME 3.2 GB

Área de Trabalho do KDE 2.7 GB

Todos os padrões 10 GB

Métodos de inicializaçãoÉ possível inicializar o computador para instalação de um DVD, de uma unidadede disco rígido USB ou da rede. Um servidor de inicialização especial é necessáriopara inicializar pela rede. É possível configurar o servidor de boot com o SUSELinux Enterprise Server. Para usar discos rígidos USB, o BIOS ou o firmwaredevem suportar a inicialização a partir de dispositivos USB. Crie uma unidadede disco rígido USB inicializável conforme descrito na Tabela 6.1, “Opções deBoot” (p 100).

2.2.2 Hardware para ItaniumA arquitetura Itanium é de 64 bits e permite a operação de grandes servidores.

CPUII (as CPUs Itanium mais antigas não são mais suportadas). CPUs de núcleo duploe hyperthreading também são suportados.

Número máximo de CPUsHá suporte para, no máximo, 4096 CPUs. Para o cálculo do total de CPUs, umaCPU de núcleo duplo conta com duas CPUs e uma CPU hyperthreaded comdois irmãos também conta como duas CPUs. 1024 CPUs podem representar 512

Page 26: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

10 Guia de Implantação

núcleos duplos, 512 núcleos únicos com hyperthreading ou 256 núcleos duploscom hyperthreading.

MemóriaÉ recomendável, no mínimo, 1 GB de RAM por soquete de CPU.

Requisitos do disco rígidoOs requisitos de disco dependem muito da instalação selecionada. Em geral,mais espaço é necessário do que requer o próprio software instalado para queum sistema funcione de forma adequada. Estes são os requisitos mínimos paradiferentes seleções:

Sistema Requisitos do Disco Rígido

Sistema Mínimo 4 GB

Recomendado 10 GB

Métodos de inicializaçãoAs opções para a inicialização do computador dependem do hardware disponível.Todos os métodos de boot disponíveis na máquina devem funcionar. Um servidorde boot especial é necessário para que seja usado o boot PXE pela rede. Eletambém pode ser configurado com o SUSE Linux Enterprise Server.

2.2.3 Hardware para AMD64 e Intel 64As arquiteturas AMD64 e Intel 64 suportam a migração simples de softwares x86 para64 bits. Como a arquitetura x86, elas constituem uma alternativa econômica.

CPUHá suporte para todas as CPUs disponíveis no mercado até o momento. Isso incluiCPUs de núcleo duplo.

Número máximo de CPUsO número máximo de CPUs suportadas pelo AMD64 e Intel 64 é 128.

Requisitos de memóriaA memória mínima necessária é 512 MB. Os requisitos dependem do aplicativo.Contudo, o mínimo recomendável é 1024 MB ou 512 MB por CPU em

Page 27: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 11

computadores multiprocessadores. O limite superior teórico de quantidade dememória suportada pelo kernel é 512 GB.

Requisitos do disco rígidoOs requisitos de disco dependem muito da instalação selecionada. O espaçonecessário para essa arquitetura é semelhante a x86, mas você deve alocar algumespaço para bibliotecas de compatibilidade. Estes são os requisitos mínimos paradiferentes seleções:

Sistema Requisitos do Disco Rígido

Sistema Mínimo X Window 1.4 GB

Área de Trabalho do GNOME 3.5 GB

Área de Trabalho do KDE 3 GB

Todos os padrões 8.5 GB

Métodos de inicializaçãoÉ possível inicializar o computador de um CD ou de uma rede. Um servidorde inicialização especial é necessário para inicializar pela rede. Ele pode serconfigurado com o SUSE Linux Enterprise Server.

2.2.4 Hosts de virtualização suportadosÉ possível também instalar as versões i586 e x86_64 do SUSE Linux EnterpriseServer como Convidados VM em vários hosts de virtualização. Os seguintes sistemasoperacionais de host e plataformas de virtualização são suportados:

• KVM no SLES 11 SP2+

• XEN no SLES 10 SP4/11 SP1+

• Citrix XenServer 6.0/6.1

• Microsoft Windows 2008 SP2 ou superior/2008 R2 ou superior/2012 ou superior

Page 28: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

12 Guia de Implantação

• Oracle VM 3.0/3.1/3.2

• VMware ESX 5.1/ESXi 5.1/ESX 5.2/ESXi 5.2

2.3 Considerações sobreinstalaçãoEsta seção aborda vários fatores que devem ser considerados antes da instalação doSUSE Linux Enterprise Server em hardware com x86, AMD64, Intel 64 e Itanium.

2.3.1 Tipo de instalaçãoO SUSE Linux Enterprise Server normalmente é instalado como um sistemaoperacional independente. Com o surgimento do Xen, também é possível executarvárias instâncias do SUSE Linux Enterprise Server no mesmo hardware. No entanto, ainstalação de controle do Domain-0 para o Xen é feita como uma instalação típica comalguns pacotes adicionais. A instalação dos convidados Xen está descrita no Chapter 3,Setting Up Virtual Machines (↑Virtualization with Xen).

2.3.2 Métodos de bootDependendo do hardware usado, os métodos de boot a seguir estarão disponíveispara o procedimento de primeira inicialização (antes da instalação do SUSE LinuxEnterprise Server).

Tabela 2.2 Opções de Boot

Opção de Boot Uso

Unidade de CD ou DVD O método de inicialização maissimples. Para tal, o sistema requeruma unidade de CD-ROM ou DVDdisponível localmente.

Disquetes ou discos USB Localize as imagens necessárias paracriar os discos de inicialização no

Page 29: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 13

Opção de Boot Uso

primeiro CD ou DVD no diretório /boot. Consulte também o arquivoREADME no mesmo diretório. O bootde um cartão de memória (memorystick) USB só é possível se o BIOSda máquina oferecer suporte a essemétodo.

PXE ou bootp Deve ser suportado pelo BIOSou firmware do sistema utilizado.Esta opção requer um servidor deinicialização na rede. É possívelexecutar esta tarefa em um SUSELinux Enterprise Server separado.

Disco rígido É possível inicializar o SUSE LinuxEnterprise Server do disco rígido.Para tal, copie o kernel (linux) eo sistema de instalação (initrd)do diretório /boot/loaderdo primeiro CD ou DVD para odisco rígido e adicione uma entradaapropriada ao carregador de boot.

2.3.3 Fonte de instalaçãoDurante a instalação do SUSE Linux Enterprise Server, os dados de instalação reaisdevem estar disponíveis na rede, em uma partição do disco rígido ou em um DVDlocal. Para instalar da rede, é preciso um servidor de instalação. Para tornar os dadosde instalação disponíveis, configure qualquer computador em um ambiente Unixou Linux como um servidor NFS, HTTP, SMB ou FTP. Para tornar os dados deinstalação disponíveis de um computador Windows, libere os dados com uma redeSMB.

A fonte de instalação é particularmente fácil de selecionar se você configurar umservidor SLP na rede local. Para obter mais informações, consulte a Seção 14.2,“Configurando o servidor que mantém as fontes de instalação” (p 269).

Page 30: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

14 Guia de Implantação

2.3.4 Destino de instalaçãoA maioria das instalações é feita para um disco rígido local. Portanto, é necessárioque os controladores do disco rígido estejam disponíveis no sistema de instalação. Seum controlador especial (como o controlador RAID) precisar de um módulo extra dokernel, coloque um disco de atualização de módulo do kernel no sistema de instalação.

Outros destinos de instalação podem ser tipos variados de dispositivos de blocosque dispõem de espaço em disco e velocidade suficientes para executar o sistemaoperacional. Isso inclui dispositivos de blocos de rede como iSCSI ou SAN. Tambémé possível instalar em sistemas de arquivo de rede que oferecem as permissões doUnix padrão. No entanto, pode ser problemático inicializá-los, já que eles devemser suportados pelo initramfs para que o sistema possa realmente ser iniciado.Essas instalações são úteis se houver necessidade de iniciar o mesmo sistema emlocais diferentes ou se você pretender usar os recursos do Xen, como a migração dedomínios.

2.3.5 Métodos de instalação diferentesO SUSE Linux Enterprise Server oferece vários métodos diferentes de controle dainstalação:

• Instalação no console

• Instalação via console serial

• Instalação com o AutoYaST

• Instalação com imagens KIWI

• Instalação via SSH

• Instalação com VNC

Por padrão, o console gráfico é utilizado. Se você precisar instalar um grande númerode computadores semelhantes, é recomendável criar um arquivo de configuração doAutoYaST ou uma imagem de pré-carregamento KIWI e torná-la disponível para oprocesso de instalação. Consulte também a documentação referente ao autoyast2no Capítulo 21, Instalação automatizada (p 361) e ao KIWI no Capítulo 17,KIWI (p 331).

Page 31: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 15

2.4 Mídia de boot e de instalaçãoDurante a instalação do sistema, a mídia de boot e de instalação do sistema pode serdiferente. Todas as combinações da mídia de boot e de instalação suportada podem serusadas.

2.4.1 Mídia de bootA inicialização de um computador depende dos recursos do hardware usado e dadisponibilidade de mídia para a respectiva opção de boot.

Inicializando do DVDEssa é a possibilidade mais comum de inicialização de um sistema. Ela é diretapara a maioria dos usuários de computador, mas requer grande interação para cadaprocesso de instalação.

Inicializando de uma unidade de disco rígido USBDependendo do hardware usado, é possível inicializar de uma unidade de discorígido USB. A respectiva mídia deve ser criada conforme descrito na Tabela 6.1,“Opções de Boot” (p 100).

Inicializando da redeVocê só pode inicializar um computador diretamente da rede se isso for aceitopelo firmware ou pelo BIOS do computador. Esse método de inicialização requerum servidor de boot que forneça as imagens de boot necessárias através da rede.O protocolo exato dependerá de seu hardware. Em geral, você precisa de váriosserviços, como TFTP e DHCP ou pxeboot. Se precisar de um servidor de boot,leia também a Seção 14.1.3, “Instalação remota por VNC: inicialização PXE eWake on LAN” (p 263).

2.4.2 Mídia de instalaçãoA mídia de instalação contém todos os pacotes e informações meta necessáriospara instalar o SUSE Linux Enterprise Server. Eles deverão estar disponíveis para osistema de instalação após a inicialização para instalação. Há várias possibilidades parafornecer a mídia de instalação ao sistema disponíveis com o SUSE Linux EnterpriseServer.

Page 32: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

16 Guia de Implantação

Instalação do DVDTodos os dados necessários são entregues na mídia de boot. Dependendo dainstalação selecionada, uma conexão de rede ou uma mídia complementar poderáser necessária.

Instalação em redeSe você planeja instalar vários sistemas, use a mídia de instalação através darede, que facilitará bastante o procedimento. É possível fazer a instalação porvários protocolos comuns, como NFS, HTTP, FTP ou SMB. Para obter maisinformações sobre como executar essa instalação, consulte o Capítulo 14,Instalação remota (p 259).

2.5 Procedimento de instalaçãoEsta seção apresenta uma visão geral das etapas necessárias para a instalação completado SUSE® Linux Enterprise Server no modo exigido. A Parte II, “Implantaçãomanual” (p 85) contém uma descrição completa de como instalar e configurar osistema com o YaST.

2.5.1 Inicializando de uma unidadeintercambiável localUnidades de CD-ROM, unidades de disquete e dispositivos de memória USB podemser usados para fins de instalação. Ajuste o computador de acordo com as suasnecessidades:

1. Verifique se a unidade foi definida como uma unidade inicializável no BIOS.

2. Insira a mídia de inicialização na unidade e inicie o procedimento de inicialização.

3. O menu de inicialização do CD, DVD, unidade de disquete ou disco USB permitea transferência de parâmetros diferentes para o sistema de instalação. Consultetambém a Seção 14.4.2, “Usando opções de boot personalizadas” (p 291). Se ainstalação for efetuada pela rede, especifique a fonte de instalação aqui.

4. Se problemas inesperados surgirem durante a instalação, use configurações seguraspara fazer a inicialização.

Page 33: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 17

2.5.2 Instalando pela redeÉ necessário um servidor de instalação para efetuar a instalação com uma fontede rede. O procedimento para instalar esse servidor está detalhado na Seção 14.2,“Configurando o servidor que mantém as fontes de instalação” (p 269).

Se você tiver um servidor SLP, selecione SLP como a fonte de instalação na primeiratela de boot. Durante o procedimento de inicialização, selecione as fontes de instalaçãodisponíveis que devem ser usadas.

Se o DVD estiver disponível na rede, use-o como a fonte de instalação. Nesse caso,especifique o parâmetro install=<URL> com valores apropriados no prompt deboot. Uma descrição mais detalhada sobre esse parâmetro pode ser encontrada naSeção 14.4.2, “Usando opções de boot personalizadas” (p 291).

2.6 Controlando a instalaçãoControle a instalação de uma das várias maneiras. O método usado com maisfrequência é a instalação do SUSE® Linux Enterprise Server do console docomputador. Outras opções estão disponíveis para situações diferentes. Para obtermais informações sobre os métodos de instalação disponíveis, consulte o Capítulo 5,Estratégias de implantação (p 87).

2.6.1 Instalação no console docomputadorA maneira mais simples de instalar o SUSE Linux Enterprise Server é usar o consoledo computador. Nesse método, um programa de instalação gráfica o orientará durantea instalação. Esse método de instalação é discutido em detalhes no Capítulo 6,Instalação com o YaST (p 99).

Ainda é possível executar a instalação no console sem um modo gráfico funcionando.O programa de instalação baseado em texto oferece as mesmas funcionalidades daversão gráfica. Para obter algumas dicas sobre navegação nesse modo, consulte aSection “Navigation in Modules” (Chapter 3, YaST in Text Mode, ↑AdministrationGuide).

Page 34: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

18 Guia de Implantação

2.6.2 Instalação pelo console serialNeste método de instalação, é preciso ter um segundo computador conectado por umcabo de modem nulo ao computador em que o SUSE Linux Enterprise Server seráinstalado. Dependendo do hardware, é possível que até mesmo o firmware ou o BIOSdo computador já esteja acessível ao console serial. Se isso for possível, você poderáexecutar toda a instalação usando esse método. Para ativar a instalação do consoleserial, especifique adicionalmente o parâmetro console=ttyS0 no prompt de bootassim que o processo de boot for concluído e antes do início do sistema de instalação.

Na maioria dos computadores, há duas interface seriais, ttyS0 e ttyS1. Para a instalação,é preciso um programa de terminal como o minicom ou screen. Para iniciar a conexãoserial, inicie o programa da tela em um console local, digitando o seguinte comando:

screen /dev/ttyS0 9600

Isso significa que o screen ouve a primeira porta serial com uma taxa de transmissão de9600. Desse ponto em diante, a instalação continuará de modo semelhante à instalaçãobaseada em texto por este terminal.

2.6.3 Instalação com SSHSe você não tiver acesso direto ao hardware do computador e, por exemplo, ainstalação tiver de ser iniciada em um console de gerenciamento, controle todo oprocesso de instalação pela rede. Para fazer isso, digite os parâmetros UseSSH=1e SSHPassword=<secret> no prompt de boot. Um daemon SSH será iniciadono sistema e você poderá efetuar login no sistema como usuário root com a senha“secret”. Para se conectar, use o comando ssh -X root@<ipaddr>.

Se não houver um servidor DHCP disponível na rede local, atribua um endereçoIP manualmente ao sistema de instalação. Para fazer isso, digite a opçãoHostIP=<ipaddr> no prompt de boot.

Assim que você tiver efetuado login no sistema de instalação, inicie a instalaçãopropriamente dita com o comando yast. A instalação começa no modo gráficoquando DISPLAY está definido. Isso orientará você durante a instalação. Esseprocedimento é descrito em detalhes na Seção 14.1.5, “Instalação remota simples porSSH: configuração de rede dinâmica” (p 266).

2.6.4 Instalação via VNC

Page 35: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 19

Se você não tiver acesso direto ao sistema, mas quiser uma instalação gráfica, instaleo SUSE Linux Enterprise Server por VNC. Esse método é descrito em detalhes naSeção 14.5.1, “Instalação VNC” (p 294).

Como existem clientes VNC compatíveis também disponíveis para outros sistemasoperacionais, como o Microsoft Windows e o MacOS, a instalação também pode sercontrolada por computadores que executam esses sistemas operacionais.

2.6.5 Instalação com o AutoYaSTSe precisar instalar o SUSE Linux Enterprise Server em vários computadorescom hardware semelhante, é recomendável realizar as instalações com a ajuda doAutoYaST. Neste caso, comece instalando o SUSE Linux Enterprise Server e use-opara criar os arquivos de configuração do AutoYaST necessários.

O AutoYaST é exaustivamente documentado no Capítulo 21, Instalaçãoautomatizada (p 361).

2.7 Lidando com problemas deboot e de instalaçãoAntes de ser disponibilizado, o SUSE® Linux Enterprise Server passa por um longoprograma de testes. Apesar disso, alguns problemas ocorrem ocasionalmente durante oboot ou a instalação.

2.7.1 Problemas na inicializaçãoOs problemas de boot podem impedir que o instalador do YaST seja iniciado nosistema. Um outro sintoma é quando seu sistema não inicializa depois de concluída ainstalação.

O sistema instalado é inicializado, não a mídiaAltere o firmware ou BIOS do seu computador para que a sequência deinicialização esteja correta. Para isso, consulte o manual do seu hardware.

O computador travaMude o console do computador para que as saídas do kernel fiquem visíveis.Lembre-se de verificar as últimas saídas. Isso normalmente ocorre quando você

Page 36: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

20 Guia de Implantação

pressiona Ctrl + Alt + F10. Se você não conseguir resolver o problema, contatea equipe de suporte do SUSE Linux Enterprise Server. Para registrar todas asmensagens de sistema em tempo de boot, use uma conexão serial, conformedescrito na Seção 2.6, “Controlando a instalação” (p 17).

Carregador de Boot ItaniumSe você alterou manualmente o kernel ou initrd do sistema, execute /sbin/elilo antes de desligar o computador. Se deixar essa etapa de fora, talvez seusistema não seja inicializável.

Disco de bootO disco de boot é uma solução temporária útil para quando você tem dificuldadesem definir as outras configurações ou quer adiar a decisão referente ao mecanismode boot final. Um disquete de boot também pode ser uma solução apropriadajunto com o OS/2 ou o Windows NT. Para obter mais informações sobre comocriar discos de boot, consulte a Section “Creating Boot CDs” (Chapter 11, TheBoot Loader GRUB, ↑Administration Guide).

Aviso de vírus após a instalaçãoExistem variantes do BIOS que verificam a estrutura do setor de boot (MBR)e exibem um aviso de vírus, por engano, após a instalação do GRUB ou doLILO. Para solucionar esse problema, acesse o BIOS e procure as configuraçõesajustáveis correspondentes. Por exemplo, desligue a proteção antivírus. É possívelativar essa opção novamente mais tarde. Não será preciso, entretanto, se o Linuxfor o único sistema operacional em uso.

2.7.2 Problemas de instalaçãoSe um problema inesperado ocorrer durante a instalação, serão necessárias informaçõespara determinar a causa do problema. Use as instruções a seguir para ajudar na soluçãode problemas:

• Verifique as saídas em vários consoles. Você pode alternar consoles usando acombinação de teclas Ctrl + Alt + Fn. Por exemplo, obtenha um shell em que sepossa executar vários comandos pressionando Ctrl + Alt + F2.

• Tente iniciar a instalação no modo failsafe. Se a instalação funcionar sem problemasnesse caso, haverá uma incompatibilidade que causará falha de ACPI ou de APIC.Em alguns casos, uma atualização do BIOS ou do firmware corrigirá esse problema.

Page 37: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no x86, AMD64, Intel 64 e Itanium 21

• Verifique as mensagens do sistema em um console do sistema de instalaçãodigitando o comando dmesg.

2.7.3 Redirecionando a fonte de bootpara o DVD de bootPara facilitar o processo de instalação e evitar instalações acidentais, a configuraçãopadrão no DVD de instalação do SUSE Linux Enterprise Server é para inicializaro sistema pelo primeiro disco rígido. Nesse ponto, um carregador de boot instaladonormalmente assume o controle do sistema. Isso significa que o DVD de boot poderápermanecer na unidade durante uma instalação. Para iniciar a instalação, escolha umadas possibilidades de instalação no menu de boot da mídia.

Page 38: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 39: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 23

Instalação no IBM POWER 3Este capítulo descreve o procedimento para preparação da instalação do SUSE® LinuxEnterprise Server em sistemas IBM POWER.

3.1 RequisitosUma instalação padrão requer, no mínimo, 256 MB de RAM. A instalação de umsistema padrão requer, no mínimo, 2.0 GB de espaço livre em disco.

3.1.1 Requisitos de hardwareÉ possível executar o sistema operacional SUSE® Linux Enterprise Server em umaampla variedade de hardwares. Para orientá-lo durante a fase de planejamento, osrequisitos mínimos são apresentados aqui.

Para ter certeza de que determinada configuração do computador vai funcionar,verifique o banco de dados do hardware certificado pelo SUSE. Há uma lista dehardwares certificados em http://developer.novell.com/yessearch/Search.jsp.

O SUSE Linux Enterprise Server pode suportar outros sistemas IBM POWER que nãoestejam na lista a seguir. Para obter as informações mais recentes, consulte o Centrode Informações da IBM para Linux em http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/lnxinfo/v3r0m0/index.jsp?topic=%2Fliaam%2Fliaamdistros.htm.

Page 40: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

24 Guia de Implantação

Encontre um firmware atualizado em IBM FixCentral (http://www.ibm.com/support/fixcentral/). Selecione seu sistema na lista de grupos de produtos.

Todos os sistemas listados a seguir são operados com um kernel PPC64.

3.1.1.1 Sistemas IBM POWER7Sistemas POWER7

• Power 710 Express

• Power 720 Express

• Power 730 Express

• Power 740 Express

• Power 750 Express

• Power 755

• Power 770

• Power 780

• Power 795

Modelos BladeCenter POWER7

• IBM BladeCenter PS700

• IBM BladeCenter PS701

• IBM BladeCenter PS702

• IBM BladeCenter PS703

• IBM BladeCenter PS704

3.1.1.2 Sistemas IBM PowerLinux• IBM PowerLinux 7R2

Page 41: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 25

3.1.1.3 Sistemas IBM POWER5 e POWER6Sistemas POWER5

• OpenPower 710

• System p5 520

• System i5 520

Sistemas POWER6

• IBM Power550

• IBM Power570

Modelos BladeCenter POWER6

• IBM BladeCenter JS12

• IBM BladeCenter JS22

• IBM BladeCenter JS23

• IBM BladeCenter JS43

3.2 PreparaçãoEsta seção descreve as etapas preparatórias que devem ser realizadas antes dainstalação. O procedimento de instalação depende do sistema utilizado. Consulte aseguinte documentação:

• Para os sistemas IBM eServer p5, consulte a Seção 3.2.1, “Preparando a instalaçãonos modelos IBM eServer p5, System p e OpenPower” (p 26)

• Para os sistemas IBM pSeries, consulte a Seção 3.2.2, “Preparando a instalação emmodelos IBM pSeries” (p 33)

• Para o IBM JS20/JS21/JS22 Blades, consulte a Seção 3.2.3, “Preparando umainstalação no IBM JSxx BladeCenter” (p 37)

Page 42: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

26 Guia de Implantação

Se o SUSE® Linux Enterprise Server tiver que ser instalado em vários sistemas oupartições, é recomendável criar uma fonte de instalação de rede. A mesma fonte podeser usada para a instalação simultânea em várias partições ou sistemas. A configuraçãode uma fonte de instalação de rede é descrita na Seção 14.2.1, “Configurando umservidor de instalação usando YaST” (p 269).

A instalação pode ser controlada com um cliente VNC. Para obter mais informaçõessobre o VNC, consulte a Seção 14.1.1, “Instalação remota simples por VNC:configuração de rede estática” (p 260).

Para participar da lista de discussão linuxppc-dev, cadastre-se usando osformulários disponíveis em http://lists.ozlabs.org/listinfo/linuxppc-dev/. Os links a seguir estão relacionados à manutenção de umainstalação:

• http://www.novell.com/support/products/server/ é umaferramenta de ajuda eficiente que auxilia os clientes na solução de problemas.Um artigo correspondente é publicado sempre que o SUSE descobre que um casoespecial poderia causar sérios problemas. Pesquise o portal usando palavras-chavecomo PPC ou POWER.

• Encontre alertas de segurança em http://www.suse.com/support/security/. O SUSE também mantém duas listas de discussão relacionadas àsegurança, nas quais qualquer pessoa pode se inscrever.

• suse-security — Discussão geral sobre a segurança do Linux e doSUSE. Todos os alertas de segurança do SUSE Linux Enterprise Server sãoenviados para esta lista.

• suse-security-announce — A lista de discussão do SUSEexclusivamente para alertas de segurança.

3.2.1 Preparando a instalação nosmodelos IBM eServer p5, System p eOpenPowerEsta seção apresenta as etapas preparatórias para instalação do SUSE® LinuxEnterprise Server nos sistemas IBM eServer p5. Ela explica a instalação por meio deuma unidade de CD-ROM interna e pela rede.

Page 43: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 27

Além disso, considera-se que você tenha configurado seu HMC e tenha conectado-o ao sistema. Para obter mais informações sobre como usar o assistente paraconfigurar o HMC, consulte “Configuring the HMC using the Guided Setup Wizard”(Configurando o HMC com o Assistente de Configuração Guiada): http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/systems/scope/hw/topic/iphai_p5/confighmcgs.htm?

3.2.1.1 Recursos modernos dos sistemas IBMeServer p5Os sistemas IBM eServer p5 dispõem do recurso de particionamento do sistema. Issopermite a operação simultânea de até 254 sistemas operacionais em uma só máquina.Esses sistemas operacionais são instalados em LPARs (logical partitions — partiçõeslógicas). Uma ou várias dessas partições podem incluir um ambiente do SUSE LinuxEnterprise Server.

Para preparar um LPAR para o SUSE Linux Enterprise Server, primeiro configure osistema no HMC. Consulte a documentação da IBM para obter detalhes: http://publib.boulder.ibm.com/infocenter/systems/scope/hw/topic/iphbi/iphbikickoff.htm

3.2.1.2 Espaço em disco rígidoVerifique se há espaço suficiente em disco para instalar o SUSE Linux EnterpriseServer. O sistema padrão requer pelo menos 4 GB de espaço livre no disco rígido.

3.2.1.3 Atribuindo um dispositivo de instalação aum LPARO SUSE Linux Enterprise Server pode ser instalado de uma unidade de CD-ROM oude DVD ou usando uma fonte de instalação de rede. Disponibilize a unidade de CD-ROM ou de DVD ou o dispositivo de rede para o LPAR, para a instalação.

Page 44: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

28 Guia de Implantação

Figura 3.1 HMC: gerenciamento de servidores — propriedades

Procedimento 3.1 Atribuindo uma unidade de CD-ROM ou de DVD a um LPAR

1 Abra o aplicativo HMC e vá para Servidor e Partição > Gerenciamento deServidores.

2 Nos servidores disponíveis, expanda o servidor e a partição para a instalação.

3 Clique o botão direito do mouse no perfil a ser usado para a instalação e selecionePropriedades. Consulte a Figura 3.1, “HMC: gerenciamento de servidores —propriedades” (p 28).

4 Na caixa de diálogo Propriedades do Perfil da Partição Lógica, selecione a guia E/SFísica.

5 Em Dispositivos de E/S do sistema gerenciado, selecione Outra Controladora deArmazenamento em Massa no barramento em que está instalada. Para designar essaunidade de DVD para a partição, clique em Adicionar conforme necessário.

O resultado deverá assemelhar-se à Figura 3.2, “Console de Gerenciamento deHardware: Dispositivos de E/S do sistema gerenciado” (p 29).

Page 45: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 29

Figura 3.2 Console de Gerenciamento de Hardware: Dispositivos de E/S do sistemagerenciado

Agora insira o CD1 ou o DVD1 do SUSE Linux Enterprise Server na unidade.

Procedimento 3.2 Atribuindo um dispositivo de rede a um LPAR

1 Abra o aplicativo Console de Gerenciamento de Hardware e vá para Servidor ePartição > Gerenciamento de Servidores.

2 Nos servidores disponíveis, abra o servidor e a partição para a instalação.

3 Clique o botão direito do mouse no perfil a ser usado para a instalação e selecionePropriedades. Consulte a Figura 3.1, “HMC: gerenciamento de servidores —propriedades” (p 28).

4 Na caixa de diálogo Propriedades do Perfil da Partição Lógica, selecione a guia E/SFísica.

5 Em Dispositivos de E/S do sistema gerenciado, selecione PCI 10/100/1000MbpsEthernet UTP 2-port no barramento em que ele está instalado. Em seguida, cliqueem Adicionar conforme necessário.

Se você planeja fazer a instalação usando um adaptador Ethernet virtual, consulte adocumentação da IBM.

Page 46: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

30 Guia de Implantação

Crie uma fonte de instalação de rede se o SUSE Linux Enterprise Server tiver que serinstalado em várias partições. Desse modo, não será necessário mudar os CDs durantea instalação. Também é possível usar a mesma fonte para a instalação simultâneade vários sistemas. A configuração da fonte da instalação de rede é descrita naSeção 14.2.1, “Configurando um servidor de instalação usando YaST” (p 269).

3.2.1.4 Iniciando a instalaçãoPara iniciar a instalação, reinicialize o sistema. Clique o botão direito no nome doperfil, selecione Activate (Ativar) e pressione OK na seguinte caixa de diálogo.

Use o console de tela ou conecte-se a um console serial, como descrito nadocumentação da IBM. Uma maneira simples de iniciar um console serial consisteem abrir um VTerm ao ativar a partição. Para isso, ative Open a terminal window orconsole session (Abrir uma janela de terminal ou sessão de console) na caixa de diálogoActivate Logical Partition (Ativar Partição Lógica).

Acesse o firmware do sistema pressionando F1 ou 1 ao usar um console serial ouconsole virtual durante a verificação do sistema quando ele for reinicializado:

IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBMIBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM IBM

1 = SMS Menu 5 = Default Boot List 8 = Open Firmware Prompt 6 = Stored Boot List

memory keyboard network scsi speaker

Pressione F1 ou 1 durante a verificação dos dispositivos SCSI. Selecione 5. Select BootOptions (5. Selecionar Opções de Boot) para abrir a caixa de diálogo de opções deboot:

Version SF220_004SMS 1.5 (c) Copyright IBM Corp. 2000,2003 All rights reserved.---------------------------------------------------------------------Main Menu 1. Select Language

Page 47: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 31

2. Setup Remote IPL (Initial Program Load) 3. Change SCSI Settings 4. Select Console 5. Select Boot Options

---------------------------------------------------------------------Navigation Keys:

X = eXit System Management Services---------------------------------------------------------------------Type the number of the menu item and press Enter or select Navigation Key:5

Selecione 1. Select Install/Boot Device (1. Selecionar Dispositivo de Instalação/Boot)para definir o Install Device (Dispositivo de Instalação). Vá para 7. List all Devices (7.Listar todos os Dispositivos) para ver a lista dos dispositivos disponíveis:

Version SF220_011SMS 1.5 (c) Copyright IBM Corp. 2000,2003 All rights reserved.--------------------------------------------------------------------------Select DeviceDevice Current DeviceNumber Position Name 1. - Virtual Ethernet ( loc=U9111.520.10D3CCC-V1-C3-T1 ) 2. - Ethernet ( loc=U787A.001.DNZ00XG-P1-T5 ) 3. - Ethernet ( loc=U787A.001.DNZ00XG-P1-T6 ) 4. - IDE CD-ROM ( loc=U787A.001.DNZ00XG-P4-D3 ) 5. 1 SCSI 73407 MB Harddisk ( loc=U787A.001.DNZ00XG-P1-T10-L8-L0 )

--------------------------------------------------------------------------Navigation keys:M = return to Main MenuESC key = return to previous screen X = eXit System Management Services--------------------------------------------------------------------------Type the number of the menu item and press Enter or select Navigation Key:

3.2.1.5 Inicializando da unidade de CD-ROMSelecione a unidade de CD-ROM (4 neste exemplo):SMS 1.5 (c) Copyright IBM Corp. 2000,2003 All rights reserved.--------------------------------------------------------------------------Select Task

Page 48: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

32 Guia de Implantação

IDE CD-ROM ( loc=U787A.001.DNZ00XG-P4-D3 )

1. Information 2. Normal Mode Boot 3. Service Mode Boot

--------------------------------------------------------------------------Navigation keys:M = return to Main MenuESC key = return to previous screen X = eXit System Management Services--------------------------------------------------------------------------Type the number of the menu item and press Enter or select Navigation Key:

Escolha 2. Normal Mode Boot (2. Boot no Modo Normal) para instalar a partirdesse dispositivo. Na próxima tela, confirme com 1. Yes (1. Sim) para sair de SystemManagement Services (Serviços de Gerenciamento do Sistema) e inicialize por meio dodispositivo.

O sistema lerá a unidade de CD-ROM e o utilitário yaboot será iniciado:

Welcome to SuSE:SLE-11:GA!

Type "install" to start the YaST installer on this CD/DVD Type "slp" to start the YaST install via network Type "rescue" to start the rescue system on this CD/DVD

Welcome to yaboot version 1.3.11.SuSEEnter "help" to get some basic usage informationboot:

Digite install e pressione Enter.

Para ler os dados de instalação em uma fonte de instalação de rede em vez de continuara instalação do CD-ROM (consulte a Seção 3.2.1.3, “Atribuindo um dispositivo deinstalação a um LPAR” (p 27)), anexe a opção manual ao nome do kernel(install).

Para uma instalação no VNC, anexe os parâmetros vnc=1 evncpassword=password ao nome do kernel (install). Leia mais sobre oVNC na Seção 14.1.1, “Instalação remota simples por VNC: configuração de redeestática” (p 260).

Page 49: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 33

3.2.1.6 Inicializando da fonte de redeSelecione um dispositivo Ethernet que tenha acesso à fonte de instalação (2 nesseexemplo).

3.2.1.7 Etapas adicionaisProceda conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99) parainiciar a instalação do software com o linuxrc e o YaST.

3.2.2 Preparando a instalação emmodelos IBM pSeriesEsta seção apresenta as etapas preparatórias para instalação do SUSE® LinuxEnterprise Server nos sistemas pSeries. Ela explica a instalação a partir de umaunidade de CD-ROM interna ou de uma fonte de rede.

3.2.2.1 Recursos especiais do IBM pSeries p630,p655, p670 e p690Os sistemas IBM p630, p655, p670 e p690 oferecem o recurso de particionamentoestático do sistema, como no eServer p5/System p5 (descrito na Seção 3.2.1,“Preparando a instalação nos modelos IBM eServer p5, System p eOpenPower” (p 26)). Isso permite a operação simultânea de até 16 sistemasoperacionais em uma só máquina. Esses sistemas operacionais são instalados emLPARs (logical partitions — partições lógicas). Uma ou várias dessas partições podemincluir um ambiente do SUSE Linux Enterprise Server.

Para preparar um LPAR para o SUSE Linux Enterprise Server, primeiro configureo sistema no HMC. Consulte o Redbook IBM eServer pSeries 690 System Handbook(SG24-7040-00) (Manual do Sistema IBM eServer pSeries 690) para obter os detalhes(http://www.redbooks.ibm.com/redbooks/SG247040/).

Notas importantes referentes à configuração:

• O número máximo de processadores recomendável para um LPAR do SUSE LinuxEnterprise Server é oito, pois o kernel só pode gerenciar oito processadores de formaeficiente.

Page 50: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

34 Guia de Implantação

• Para a instalação, selecione SMS como o modo de boot da respectiva partição.

• O terminal HMC usado para a entrada durante a instalação é uma emulação VT320.Esta emulação pode levar a resultados desconhecidos em alguns aplicativos. Sepossível, use um XTerm para a comunicação com o LPAR.

3.2.2.2 Espaço em disco rígidoVerifique se há espaço suficiente em disco para instalar o SUSE Linux EnterpriseServer. É recomendável usar um disco rígido separado.

O SUSE Linux também suporta instalação em Fibre Channel: armazenamentoconectado. Antes do início da instalação, o FCHBA (Fiber Channel Host Bus Adapter— Adaptador de Barramento de Host Fiber Channel), o SAN fabric e o sistema dearmazenamento devem estar configurados para permitir acesso por meio do FCHBA,através do SAN Fabric, às LUNs (Logical Units — Unidades Lógicas) de destino nosistema de armazenamento.

Os dispositivos de armazenamento SAN, se estiverem configurados de formaadequada, estarão listados entre os discos rígidos existentes em seu sistema. Aopção Criar Configuração Personalizada de Particionamento abre a caixa de diálogo,conforme descrito na Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 299).

3.2.2.3 Configurando a fonte da instalaçãoSe você planeja fazer a instalação por meio de CD-ROM, insira o CD1 na unidade.No modo LPAR, a partição a ser instalada deve ter o CD-ROM em seu perfil departição. Crie uma fonte de instalação de rede se o SUSE Linux Enterprise Servertiver que ser instalado em várias partições. Desse modo, não será necessário mudaros CDs durante a instalação. Também é possível usar a mesma fonte para a instalaçãosimultânea de vários sistemas. A configuração da fonte da instalação de rede é descritana Seção 14.2.1, “Configurando um servidor de instalação usando YaST” (p 269).

3.2.2.4 Iniciando a instalaçãoPara iniciar a instalação, reinicialize o sistema. Em seguida, acesse o firmware dosistema pressionando F1 ou 1 ao usar o console serial durante a verificação do sistemaquando o sistema é reinicializado. Consulte a Figura 3.3, “Entrando no firmware dosistema” (p 35).

Page 51: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 35

Figura 3.3 Entrando no firmware do sistema

1 = Menu SMS 5 = Lista de Boot Padrão

Pressione F1 ou 1 durante a verificação dos dispositivos SCSI. Selecione 6 Multi-inicialização para acessar a caixa de diálogo Multi-inicialização. Consulte a Figura 3.4,“Caixa de diálogo Multi-inicialização” (p 36).

Page 52: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

36 Guia de Implantação

Figura 3.4 Caixa de diálogo Multi-inicialização

Versão M2P01113

(c) Copyright IBM Corp. 2000 Todos os direitos reservados.

------------------------------------------------------------------------

Multi-inicialização

1 Selecionar Software

2 Software Padrão

3 Selecionar Instalação de Dispositivo

4 Selecionar Dispositivos de Boot

5 Prompt OK

6 Multi-inicialização <ATIVA>

Selecione 3 para definir o dispositivo de instalação. É exibida uma lista de dispositivosdisponíveis. Consulte o Figura 3.5, “Instalando o sistema operacional” (p 36).

Figura 3.5 Instalando o sistema operacional

Instalar Sistema Operacional

Dispositivo Dispositivo

Número Nome

1 Disquete

2 Fita SCSI id=0 ( slot=50322f5a )

3 CD-ROM SCSI id=1 ( slot=50322f5a )

4 Ethernet ( Integrada )

5 Adaptador PCI FDDI SysKonnect ( slot=4 )

6 Ethernet ( slot=2 )

7 Nenhum

Page 53: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 37

3.2.2.5 Inicializando da unidade de CD-ROMSelecione a respectiva unidade de CD-ROM (3 nesse exemplo). O sistema lê a unidadede CD-ROM e exibe a identstring.

->1 SuSE:SLE-11:GA<-

Depois que você selecionar 1, o utilitário yaboot será iniciado.

Welcome to SuSE:SLE-11:GA!

Type "install" to start the YaST installer on this CD/DVD Type "slp" to start the YaST install via network Type "rescue" to start the rescue system on this CD/DVD

Digite install e pressione Enter. Se preferir, pressione apenas Enter para iniciar oinstalador, a opção padrão.

Para instalar de uma fonte de rede (consulte a Seção 3.2.2.3, “Configurando a fonteda instalação” (p 34)), anexe manual ao kernel para install. Para umainstalação por VNC, anexe os parâmetros vnc=1 e vncpassword=senha parainstall. Leia mais sobre o VNC na Seção 14.1.1, “Instalação remota simples porVNC: configuração de rede estática” (p 260).

No modo LPAR, a partição a ser instalada deve ter o CD-ROM em seu perfil departição.

3.2.2.6 Inicializando da fonte de redeSelecione um dispositivo Ethernet que tenha acesso à fonte de instalação (6 nesseexemplo).

3.2.2.7 Etapas adicionaisProceda conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99) parainiciar a instalação do software com o linuxrc e o YaST.

3.2.3 Preparando uma instalação no IBMJSxx BladeCenter

Page 54: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

38 Guia de Implantação

Esta seção descreve as etapas preparatórias para instalação do SUSE® LinuxEnterprise Server no JSxx Blades. Ela aborda a instalação usando a unidade de CD-ROM do BladeCenter e usando a rede.

3.2.3.1 Criando uma fonte de instalação de redeCrie uma fonte de instalação de rede se o SUSE Linux Enterprise Server tiver queser instalado em várias partições. Isso é vantajoso, pois nenhum CD precisa sermudado durante a instalação. A mesma fonte também pode ser usada para a instalaçãosimultânea de vários sistemas. A configuração de uma fonte de instalação de redeestá descrita na Seção 14.2.1, “Configurando um servidor de instalação usandoYaST” (p 269).

3.2.3.2 Espaço de armazenamento em discorígidoVerifique se há espaço de armazenamento suficiente em disco rígido disponível parainstalação do SUSE Linux Enterprise Server. É recomendável usar um disco rígidodedicado.

3.2.3.3 Preparando o sistema para inicialização

Preparando a inicialização por meio da unidade de CD-ROM

Execute as etapas descritas nesta seção se desejar fazer uma instalação por meio deCD-ROM.

Atribua a unidade de CD-ROM ao Blade escolhido para instalação conectando-se (porum browser da Web) a um Módulo de Gerenciamento do BladeCenter e efetuandologin. Após o login, selecione a função Remote Control (Controle Remoto) no menuBlade Tasks (Tarefas do Blade) e ative Start Remote Control (Iniciar Controle Remoto).Designe a unidade de CD-ROM para o blade desejado no menu Change Media TrayOwner (Alterar o Proprietário da Bandeja de Mídia) da nova janela.

Configure a unidade de CD-ROM como um dispositivo de boot. Faça issoselecionando Blade Tasks (Tarefas do Blade) e, em seguida, Configuration

Page 55: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 39

(Configuração) enquanto estiver no Módulo de Gerenciamento do BladeCenter.Selecione o JSxx Blade na seção Boot Sequence (Sequência de Boot). Defina a entradapara 1st Device (1o. Dispositivo) na página de Blade Boot Sequence (Sequência deInicialização do Blade) como CDROM.

Insira o CD 1 na unidade de CD-ROM e reinicie o blade.

Preparando a inicialização pela rede

Execute as etapas como descritas nesta seção se desejar fazer uma instalação pela rede.

Conecte-se ao Módulo de Gerenciamento do BladeCenter usando um browser daWeb e efetue login. Defina o dispositivo de boot para a rede, acessando o menuConfiguration (Configuração) na página Blade Tasks (Tarefas do Blade). Selecioneo JSxx Blade na seção Boot Sequence (Sequência de Boot) e defina 1st Boot Device(Primeiro Dispositivo de Boot) como Network — BOOTP (Rede — BOOTP) em BladeBoot Sequence (Sequência de Boot do Blade).

Reinicializando e conectando ao console do JSxx Blade

Reinicialize o JSxx Blade no item Power/Restart (Alimentar/Reiniciar) do menu BladeTasks (Tarefas do Blade) no Módulo de Gerenciamento do BladeCenter. Uma tabela éexibida e mostra o status de alimentação dos blades na coluna Pwr (Alim.). Marque acaixa de seleção do blade desejado e reinicie-o com Power On Blade (Ligar Blade).

Conecte-se ao BladeCenter com o comando telnet bladecenter e efetue login.

username: userpassword: ********system>

O comando env -T system:blade[número do compartimento]determina a que JSxx Blade os comandos subsequentes se destinam. Os bladesinstalados no BladeCenter são listados por meio do comando list -l 3.

system> list -l 3system mm[1] primary power[1] power[2] power[3] power[4] blower[1]

Page 56: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

40 Guia de Implantação

blower[2] switch[1] switch[3] blade[1] sp cpu[1] cpu[2] blade[3] sp blade[4] sp blade[6] sp blade[8] sp cpu[1] cpu[2] blade[9] sp cpu[1] cpu[2] blade[10] sp blade[11] sp blade[13] sp mtsystem>

Em seguida, o destino do comando é determinado. Para trabalhar, por exemplo, como blade número 9, digite env -T system:blade[9]. Conecte-se ao console doJSxx Blade pelo Serial over LAN (SOL) com o comando console.

system> env -T system:blade[9]OKsystem:blade[9]> console

Iniciando a instalação

O carregador de boot do SUSE Linux Enterprise Server é iniciado após o término daverificação do sistema.

Welcome to SuSE:SLE-11:GA!

Type "install" to start the YaST installer on this CD/DVD Type "slp" to start the YaST install via network Type "rescue" to start the rescue system on this CD/DVD

Page 57: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM POWER 41

Welcome to yaboot version 1.3.11.SuSEEnter "help" to get some basic usage informationboot:

Selecione install (instalar) no menu e pressione Enter.

No caso de uma instalação por meio do VNC, anexe os parâmetros vnc=1 evncpassword=senha à linha de comando para o kernel (install).

Etapas adicionais

Proceda conforme descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99) parainiciar a instalação do software com o linuxrc e o YaST.

Page 58: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 59: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 43

Instalação no IBM System z 4Este capítulo descreve o procedimento para preparação da instalação do SUSE®Linux Enterprise Server nos sistemas IBM System z. Ele fornece todas as informaçõesnecessárias para preparar a instalação no LPAR e no z/VM.

4.1 Requisitos e informaçõesgeraisEsta seção apresenta informações básicas sobre requisitos do sistema (como hardwaresuportado), nível de MicroCode e software. Ela também aborda os diferentes tipos deinstalação, como executar um IPL para a primeira instalação e informações sobre oIOCDS.

4.1.1 Requisitos do sistemaEsta seção apresenta uma lista dos hardwares para IBM System z suportados peloSUSE Linux Enterprise Server. Em seguida, é abordado o nível do MicroCode (MCL)usado no sistema IBM System z, que é muito importante para a instalação. O softwareadicional a ser instalado e usado para instalação é mencionado no final desta seção.

4.1.1.1 HardwareO SUSE Linux Enterprise Server foi executado com êxito nas seguintes plataformas:

Page 60: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

44 Guia de Implantação

• IBM Series z9 (z9-EC) 2094

• IBM Series z9 (z9-BC) 2096

• IBM Series z10 (z10-EC) 2097

• IBM Series z10 (z10-BC) 2098

• IBM zEnterprise System z196 2817

• IBM zEnterprise System z114 2818

• IBM zEnterprise EC12 (zEC12) 2827

Requisitos de memória

Diferentes métodos de instalação têm diferentes requisitos de memória durante ainstalação. Ao término da instalação, o administrador do sistema poderá reduzir amemória ao tamanho desejado. No caso do SUSE, é recomendável usar:

768 MB Para instalação no z/VM.

1 GB Para instalação no LPAR.

NOTA: Requisitos de memória com fontes de instalação remotas

Para instalação das fontes NFS, FTP ou SMB, ou sempre que o VNC forusado, é necessário ter 512 MB de memória como requisito mínimo. Docontrário, a tentativa de instalação poderá falhar. Observe ainda que onúmero de dispositivos visíveis para o convidado z/VM ou para a imagemLPAR afeta os requisitos de memória. A instalação com literalmentecentenas de dispositivos acessíveis (mesmo que não sejam utilizados para ainstalação) pode exigir mais memória.

Requisitos de Espaço em Disco

Os requisitos de disco dependem bastante da instalação. Normalmente, você precisaráde mais espaço do que o próprio software de instalação para que um sistema funcionede forma adequada. Estes são os requisitos mínimos para diferentes seleções:

Page 61: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 45

2.6 GB Instalação Padrão

3.6 GB+ Recomendado (com área de trabalhográfica, pacotes de desenvolvimento eJava).

Conexão de rede

A conexão de rede é necessária para comunicação com o sistema SUSE LinuxEnterprise Server. Pode ser uma ou mais das seguintes conexões ou placas de rede:

• OSA Express Ethernet (incluindo Fast e Gigabit Ethernet)

• HiperSockets ou Guest LAN

• 10 GBE, VSWITCH

As interfaces a seguir ainda são incluídas, mas não são mais aceitas:

• CTC (ou CTC virtual)

• ESCON

• Interface de rede IP para IUCV

Opções de IPL

Para uma instalação LPAR, a opção Load from CD-ROM or Server (Carregar do CD-ROM ou Servidor) é a forma preferida para fazer IPL no kernel de instalação e initrd(disco RAM inicial). Se esta opção não estiver disponível e você não puder usar o z/VM para instalar o sistema, é preciso executar o IPL de uma fita de canal conectadaao kernel do tapeipl, o parmfile e o initrd. Assim, você precisa acessar uma unidade defita (3480, 3490 ou 3590, por exemplo).

4.1.1.2 Nível do MicroCode, APARs e correçõesVocê encontra a documentação sobre restrições e requisitos para esta versão do SUSELinux Enterprise Server no IBM developerWorks em http://www.ibm.com/developerworks/linux/linux390/documentation_suse.html.

Page 62: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

46 Guia de Implantação

É recomendável usar sempre o nível de serviço mais elevado disponível. Contate osuporte da IBM para saber quais são os requisitos mínimos.

z/VM

z/VM 5.4

z/VM 6.2

Verifique com o suporte IBM qual deve ser a ordem de instalação porque pode sernecessário ativar VM APARs antes de instalar os novos níveis do MicroCode.

4.1.1.3 SoftwarePara instalar o SUSE Linux Enterprise Server por NFS ou FTP não baseado em Linux,você talvez tenha problemas com o software do servidor NFS ou FTP. O servidor FTPpadrão do Windows pode causar erros, portanto, a instalação via SMB nessas máquinasgeralmente é recomendada.

Para conectar-se ao sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server, um dosseguintes métodos é necessário:

SSH com emulação de terminal (compatível com xterm)SSH é uma ferramenta padrão Unix que deve estar presente emqualquer sistema Unix ou Linux. Para Windows, há um cliente SSHchamado Putty. Seu uso é gratuito e ele está disponível em http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/.

Cliente VNCNo caso do Linux, um cliente VNC chamado vncviewer está incluído noSUSE Linux Enterprise Server como parte do pacote tightvnc. No caso doWindows, tightvnc também está disponível. Faça seu download de http://www.tightvnc.com/. Outra alternativa é usar o cliente VNC Java e umbrowser da Web habilitado para Java.

Servidor XLocalize uma implementação de servidor X adequada em qualquer estação detrabalho Linux ou Unix. Há vários ambientes comerciais do sistema Window Xpara Windows e Macintosh. É possível fazer download de versões de avaliaçãogratuitas de alguns deles. Uma versão de avaliação do Mocha X Server da

Page 63: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 47

MochaSoft pode ser obtida em http://www.mochasoft.dk/freeware/x11.htm.

DICA: Informações adicionais

Consulte o README localizado no diretório raiz do DVD 1 do SUSE LinuxEnterprise Server antes de instalar o SUSE Linux Enterprise Server no IBMSystem z. Esse arquivo completa a documentação apresentada neste guia.

4.1.2 Tipos de instalaçãoEsta seção apresenta uma visão geral dos diferentes tipos de instalação possíveis como SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z. Basicamente, há dois tiposdisponíveis:

LPARInstalação do SUSE Linux Enterprise Server usando uma partição lógica (LPAR).

VM (z/VM)Instalação do SUSE Linux Enterprise Server como sistema operacional convidadono z/VM.

Dependendo do modo de instalação (LPAR ou VM), haverá diferentes possibilidadespara iniciar o processo de instalação e executar o IPL no sistema instalado.

4.1.2.1 LPARSe você instalar o SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z em uma partiçãológica (LPAR) separada, permita que o SUSE Linux Enterprise Server use uma parteespecial da memória física no sistema. Informe também quantos processadores o SUSELinux Enterprise Server deve usar. Neste modo, você pode executar diferentes sistemasoperacionais simultaneamente no sistema IBM System z.

4.1.2.2 z/VMA execução do SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z no z/VM significaque o SUSE Linux Enterprise Server é um sistema convidado no z/VM. Uma vantagemdeste modo é que você tem controle total sobre o SUSE Linux Enterprise Server do z/

Page 64: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

48 Guia de Implantação

VM. Isso é muito útil para desenvolvimento de kernel ou depuração baseada em kernel.É também muito fácil adicionar ou remover hardware de convidados Linux. A criaçãode convidados adicionais do SUSE Linux Enterprise Server é simples, e você podeexecutar centenas de instâncias do Linux simultaneamente.

4.1.3 Opções de IPLEsta seção fornece as informações necessárias para reinicializar (IPL) na primeirainstalação. Dependendo do tipo de instalação, várias opções devem ser usadas. Asopções de fita conectada a canal, leitor de VM e carregamento do CD-ROM ou doservidor serão discutidas. A instalação dos pacotes de software, que é feita via rede,não exige o meio IPL.

4.1.3.1 Fita ESCON ou FICON conectadaA execução do IPL a partir de uma fita conectada a canal é possível em todos ossistemas conectados a uma biblioteca de fitas. O único pré-requisito é que o LPAR noqual fazer a instalação (ou que aceite a execução do z/VM) tenha permissão de acessara unidade de fita. Para isso, o comando IODEVICE no IOCDS deve ter o atributoSHARED ou PART=<LPARName>.

4.1.3.2 Leitor VMPara executar o IPL a partir de um leitor de VM, primeiro transfira os arquivosnecessários para o leitor. Em seguida, é possível executar vários IPLs facilmente. É amaneira preferida no z/VM. Para facilitar a administração, é recomendável criar umusuário linuxmnt que possua um minidisco com os arquivos e scripts necessáriospara a IPL. Esse minidisco é então acessado como apenas leitura pelos convidadosLinux.

4.1.3.3 Carregar do CD/DVD-ROM ou do servidorPara preparar a IPL em uma LPAR, é possível carregar a imagem de kerneldiretamente do dispositivo de CD/DVD-ROM do SE ou HMC, ou de qualquer sistemaremoto acessível por FTP. Esta função pode ser realizada no HMC. O processo deinstalação exige um arquivo com mapeamento do local dos dados de instalação nosistema de arquivos e os locais da memória em que os dados devem ser copiados. Para

Page 65: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 49

o SUSE Linux Enterprise Server, esse arquivo é chamado suse.ins e está localizadono diretório raiz do sistema de arquivos no DVD 1.

No painel de navegação esquerdo do HMC, expanda Systems Management and Servers(Gerenciamento de Sistemas e Servidores) e selecione o sistema mainframe com o qualdeseja trabalhar. Escolha a LPAR em que deseja inicializar o SUSE Linux EnterpriseServer na tabela de LPARs exibida na área de conteúdo superior à direita. Na áreaTasks (Tarefas), expanda Recovery (Recuperação) e clique em Load from CD-ROM,DVD, or Server (Carregar do CD-ROM, DVD ou Servidor).

Escolha Hardware Management Console CD-ROM/DVD (CD-ROM/DVD doHardware Management Console) ou FTP Source (Origem do FTP). Se escolher aúltima opção, forneça o endereço ou nome dos servidores e suas credenciais. Caso oarquivo suse.ins não esteja localizado no diretório root do servidor, especifique ocaminho para esse arquivo. Prossiga para o menu Select the software to load (Selecionaro software para carregar) e selecione a entrada suse.ins. Inicie a instalaçãoclicando em OK.

4.1.3.4 Carregar do DVD conectado a SCSIPara executar o IPL de um DVD SCSI, você precisará de acesso a um adaptador FCPconectado a uma unidade de DVD. Você precisa de valores como o WWPN e LUNda unidade de SCSI. Para obter os detalhes, consulte o “Reinicialização (IPL) do DVDSCSI conectado a FCP” (p 61).

4.1.3.5 Carregamento da rede com zPXEO IPLing da Rede com zPXE requer um servidor Cobbler que forneça o kernel, odisco de RAM e um parmfile. O zPXE só está disponível no z/VM e é iniciado pelaexecução do script ZPXE EXEC. Consulte a Seção 4.2.1.3, “Usando um servidorCobbler para o zPXE” (p 54) para obter os detalhes.

4.1.4 O IOCDSEsta seção fornece algumas informações necessárias sobre o IOCDS e comopersonalizar algumas configurações para compartilhar placas de rede ou DASDs entrevários LPARs. No IOCDS, o chpid e os tipos de dispositivos conectados ao IBMSystem z são definidos. Os recursos podem ser dedicados ou compartilhados entreLPARs.

Page 66: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

50 Guia de Implantação

ATENÇÃO: Compartilhando dispositivos (DASD)

Não compartilhe o DASD gravável entre as LPARs, pois isso poderesultar em perda de dados. Convém definir os recursos necessários comantecedência ao planejar a configuração do SUSE Linux Enterprise Serverno IBM System z.

Este exemplo mostra como dedicar um DASD a um LPAR específico. Este LPAR échamado de LPAR1.

Exemplo 4.1 Dedicando DASD a um LPARCHPID PATH=FD,TYPE=DSD,SHARED CNTLUNIT CUNUMBR=FD00,PATH=FD,UNITADD=((00,256)),UNIT=3990-2 IODEVICE ADDRESS=(FD03,1),CUNUMBR=FD00,UNIT=3390,PART=LPAR1

Para compartilhar um DASD entre LPARs, apague a parte PART=LPAR1 nadefinição de IOCDS. Isso pode ser útil por razões de alta disponibilidade ou paracompartilhar dados entre LPARs somente para leitura.

Vários sistemas Linux podem usar o mesmo dispositivo de rede se ele forcompartilhado entre LPARs ou convidados z/VM. Isso reduz o número de dispositivosde rede que devem ser fornecidos ao sistema Linux. Por outro lado, você pode fornecermais de um dispositivo de rede a um sistema Linux para torná-lo mais disponível nocaso de falha de uma conexão.

Placas de rede como OSA-Express podem ser usadas em dois modos diferentes. Essesmodos são conhecidos como QDIO e modo não QDIO. Defina esses modos no IOCDSusando a declaração TYPE. O modo QDIO é muito mais rápido que o modo nãoQDIO, mas usa três endereços de dispositivo em vez de dois em não QDIO. Considereo número limitado de endereços de dispositivo ao planejar a configuração do IBMSystem z no ambiente Linux.

Exemplo 4.2 Compartilhando a OSA Express Card entre LPARs (não qdio) em z9CHPID PATH=(FE),SHARED,PARTITION=((LPAR1,LPAR2)),TYPE=OSE CNTLUNIT CUNUMBR=FE00,PATH=(FE),UNIT=OSA IODEVICE ADDRESS=(FE00,016),CUNUMBR=(FE00),UNIT=OSA IODEVICE ADDRESS=(FEFE,001),CUNUMBR=(FE00),UNIT=OSAD

Exemplo 4.3 Compartilhando a OSA Express Card entre LPARs (não qdio) em z9CHPID PATH=(FE),SHARED,PARTITION=((LPAR1,LPAR2)),TYPE=OSD CNTLUNIT CUNUMBER=FE00,PATH=(FE),UNIT=OSA IODEVICE ADDRESS=(FE00,016),CUNUMBR=(FE00),UNIT=OSA IODEVICE ADDRESS=(FEFE,001),CUNUMBR=(FE00),UNIT=OSAD

Page 67: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 51

4.2 Preparando para a instalaçãoNesta seção, aprenda como tornar os dados acessíveis para instalação, instalar o SUSELinux Enterprise Server usando métodos diferentes, preparar e usar a reinicialização(IPL) do sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server. Também saberá maissobre configuração e instalação de rede.

4.2.1 Disponibilizando os dados deinstalaçãoEsta seção apresenta informações detalhadas para tornar os dados de instalaçãodo SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z acessíveis para instalação.Dependendo do seu computador e ambiente de sistema, escolha entre a instalação viaNFS ou FTP. Se estiver executando estações de trabalho Microsoft Windows em seuambiente, você também poderá usar a rede Windows (inclusive o protocolo SMB) parainstalar o SUSE Linux Enterprise Server no sistema IBM System z.

DICA: Reinicialização (IPL) do DVD

A partir do Service Pack 1 do SUSE Linux Enterprise Server Versão 10, épossível reinicializar (IPL) do DVD e usar o DVD como meio de instalação.Isso é muito prático quando você tem restrições de configuração do servidorde instalação que fornece as mídias de instalação pela rede. O pré-requisitoé uma unidade de DVD SCSI conectada a FCP.

NOTA: Sem instalação “do disco rígido”

Não é possível instalar por disco rígido inserindo o conteúdo do DVD emuma partição no DASD.

4.2.1.1 Usando uma estação de trabalho Linux ouo DVD do SUSE Linux Enterprise ServerSe houver uma estação de trabalho Linux em execução no seu computador, use-a paraenviar os dados de instalação ao processo de instalação do IBM System z por NFS ouFTP. Se a estação de trabalho Linux for executada no SUSE Linux Enterprise Server,

Page 68: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

52 Guia de Implantação

você poderá configurar o servidor de instalação (NFS ou FTP) usando o módulo doYaST Servidor de Instalação, conforme descrito na Seção 14.2.1, “Configurando umservidor de instalação usando YaST” (p 269).

Por NFS

Use o NFS (sistema de arquivos de rede) para tornar a mídia de instalação disponível.

IMPORTANTE: Exportando dispositivos montados com o NFS

A exportação da raiz do sistema de arquivos (/) não implica exportardispositivos montados, como DVD. Nomeie explicitamente o ponto demontagem em /etc/exports:/media/dvd *(ro)

Após mudar esse arquivo, reinicie o servidor NFS com o comandorcnfsserver restart.

Por FTP

A configuração de um servidor FTP em um sistema Linux envolve a instalaçãodo software do servidor, como wuftpd ou proftpd, assim como outras tarefas deconfiguração possíveis. A etapa de instalação com o YaST é direta: selecione o pacotea ser instalado e inicie a instalação. Ignore a configuração do servidor FTP se nenhumFTP anônimo tiver de ser usado para a instalação. Em vez disso, use um login de FTPcom nome de usuário e senha válidos. Convém criar uma conta de usuário apenas paraessa tarefa. O daemon do FTP não precisa ser iniciado manualmente. Pode ser iniciadopor inetd se for solicitada uma conexão FTP. Para ativar as novas configurações, digitercinetd restart ou rcxinetd restart.

SUSE Linux Enterprise Server no DVD

O DVD1 do SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z contém uma imagemdo Linux inicializável para estações de trabalho baseadas em Intel e uma imagem parao System z.

Para as estações de trabalho baseadas em Intel, inicialize desse DVD, responda àsperguntas relativas ao seu idioma e layout de teclado e selecione Iniciar sistema deresgate. Você precisa de pelo menos 64 MB de RAM para isso. Nenhum espaço emdisco é necessário porque todo o sistema de recuperação reside na RAM da estação

Page 69: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 53

de trabalho. Este método requer alguma experiência com Linux e rede, porque vocêprecisa configurar a rede da estação de trabalho manualmente.

Para o System z, reinicialize (IPL) seu convidado LPAR/VM por esse DVD, conformedescrito na “Reinicialização (IPL) do DVD SCSI conectado a FCP” (p 61). Apósdigitar seus parâmetros de rede, o sistema de instalação tratará o DVD como a origemdos dados de instalação. Como o System z não pode ter um terminal compatível comX11 diretamente conectado, escolha entre a instalação por VNC ou SSH. O SSHtambém oferece uma instalação gráfica através do túnel da conexão X por meio deSSH com ssh -X.

4.2.1.2 Usando uma estação de trabalho doMicrosoft WindowsSe houver uma estação de trabalho Microsoft Windows disponível na sua rede, use essecomputador para tornar a mídia de instalação disponível. A maneira mais fácil de fazerisso é usando o protocolo SMB, já incluído no sistema operacional Windows. Verifiquese você ativou SMB over TCP/IP (SMB sobre TCP/IP) já que habilita o encapsulamentode pacotes SMB em pacotes TCP/IP. Os detalhes podem ser encontrados na ajudaonline do Windows ou em outra documentação relacionada ao Windows que aborderedes. Outra opção é usar FTP. Isso também requer algum software de terceiros paraWindows.

Com SMBPara tornar a mídia de instalação disponível via SMB, insira o DVD 1 do SUSELinux Enterprise Server na unidade de DVD da estação de trabalho Windows. Emseguida, crie um novo compartilhamento usando a letra da unidade de DVD-ROM edisponibilize-a para todos na rede.

O caminho de instalação no YaST pode ser:smb://DOMAIN;USER:PW@SERVERNAME/SHAREPATH

Em que os marcadores significam:

DOMAINGrupo de trabalho opcional ou domínio de diretório ativo.

USER , PWNome de usuário e senha opcionais de um usuário com acesso a esse servidor e seucompartilhamento.

Page 70: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

54 Guia de Implantação

SERVERNAMEO nome do servidor que hospeda o(s) compartilhamento(s).

SHAREPATHO caminho para o(s) compartilhamento(s).

Com NFS

Consulte a documentação fornecida com o produto de terceiros que habilita os serviçosdo servidor NFS para a estação de trabalho do Windows. A unidade de DVD-ROMusada para os DVDs do SUSE Linux Enterprise Server deve estar no caminho do NFSdisponível.

Com FTP

Consulte a documentação fornecida com o produto de terceiros que habilita os serviçosdo servidor FTP para a estação de trabalho do Windows. A unidade de DVD-ROMusada para os DVDs do SUSE Linux Enterprise Server deve estar no caminho do FTPdisponível.

O servidor FTP que acompanha algumas versões do Microsoft Windows implementaapenas um subconjunto do conjunto de comandos do FTP e não é adequado parafornecimento dos dados de instalação. No entanto, outros produtos (como o servidorFTP que faz parte do Hummingbird Exceed ou do WAR-FTPD) foram relatados comofuncionais.

Usando uma unidade de DVD SCSI conectada a FCP

Depois que você preparar a IPL do DVD SCSI conforme descrito na Seção 4.1.3.4,“Carregar do DVD conectado a SCSI” (p 49), o sistema de instalação usará o DVDcomo a mídia de instalação. Nesse caso, você não precisará da mídia de instalação emum servidor FTP, NFS ou SMB. Entretanto, você precisa dos dados de configuraçãode rede para o SUSE Linux Enterprise Server, pois deve configurar a rede durante ainstalação para realizar uma instalação gráfica por VNC ou por X canalizada por SSH.

4.2.1.3 Usando um servidor Cobbler para o zPXEA reinicialização (IPL) da rede requer um servidor Cobbler para fornecer o kernel, oinitrd e os dados de instalação. A preparação do servidor Cobbler requer quatro etapas:

Page 71: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 55

• Importação dos dados de instalação

• Adição de uma distribuição

• Adição de perfis

• Adição de sistemas

Importação dos dados de instalação

A importação da mídia exige uma fonte de instalação disponível no servidor Cobbler,seja de DVD ou de uma fonte de rede. Execute o seguinte comando para importar osdados:cobbler import --path=PATH --name=IDENTIFIER --arch=s390x

Ponto de montagem dos dados de instalação.Uma string que identifica o produto importado, por exemplo“sles11_sp3_s390x”. Essa string é usada como o nome do subdiretório noqual os dados da instalação são copiados. No servidor Cobbler executadono SUSE Linux Enterprise, trata-se do /srv/www/cobbler/ks_mirror/IDENTIFICADOR. Esse caminho poderá ser diferente se oCobbler for executado em outro sistema operacional.

Adição de uma distribuição

Adicionando uma distribuição, você solicita ao Cobbler para fornecer o kernel e oinitrd necessários para reinicialização (IPL) via zPXE. Execute o seguinte comando noservidor Cobbler para adicionar o SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z:cobbler distro add --arch=s390x --breed=suse --name="IDENTIFIER" \

--os-version=sles10 \

--initrd=/srv/www/cobbler/ks_mirror/IDENTIFIER/boot/s390x/initrd \

--kernel=/srv/www/cobbler/ks_mirror/IDENTIFIER/boot/s390x/vmrdr.ikr \ --kopts="install=http://cobbler.example.com/cobbler/

ks_mirror/IDENTIFIER"

Identificador personalizado para a distribuição, por exemplo “SLES 11 SP4System z”. Deve ser exclusivo.Identificador do sistema operacional. Use sles10.Caminho para o initrd. A primeira parte do caminho (/srv/www/cobbler/ks_mirror/IDENTIFICADOR/) depende do local para onde o Cobbler

Page 72: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

56 Guia de Implantação

importou os dados e do nome do subdiretório escolhido na hora de importar osdados de instalação.Caminho para o kernel. A primeira parte do caminho (/srv/www/cobbler/ks_mirror/IDENTIFICADOR/) depende do local para onde o Cobblerimportou os dados e do nome do subdiretório escolhido na hora de importar osdados de instalação.URL para o diretório de instalação no servidor Cobbler.

4.2.1.4 Adição de perfisCom um perfil, é possível adicionar outras opções à distribuição; por exemplo,adicionar um arquivo do AutoYaST para uma instalação automatizada. Você podeespecificar vários perfis por distribuição; no mínimo um deve ser criado.cobbler profile add

--name=PROFILENAME --distro=DISTRIBUTION --

kickstart=PATH_TO_AUTOYAST_FILE

Nome exclusivo do perfil.Distribuição à qual o perfil deve se aplicar. Use a string especificada com --name=IDENTIFICADOR na etapa de importação aqui.Especifique o caminho para o arquivo do AutoYaST de uma instalaçãoautomatizada aqui. Este parâmetro é opcional.

4.2.1.5 Adição de sistemasA última etapa necessária é adicionar sistemas ao servidor Cobbler. A adição dosistema deve ser feita para cada convidado do System z que tenha que ser inicializadopelo zPXE. Os convidados são identificados por seu ID de usuário z/VM (no exemploa seguir, é assumido um ID chamado “LINUX01”). Para adicionar um sistema, executeo seguinte comando:cobbler system add --name=LINUX01 --hostname=linux01.example.com \--ip=192.168.2.103 --subnet=192.168.2.255 --netmask=255.255.255.0 \--name-servers=192.168.1.116 --name-servers-search=example.com \--gateway=192.168.2.1 --kopts="KERNEL_OPTIONS"

Com a opção --kopts, é possível especificar o kernel e os parâmetros deinstalação que você normalmente especifica no parmfile. Os parâmetros sãoinseridos como uma lista separada por espaço no formato PARÂMETRO1=VALOR1PARÂMETRO2=VALOR2. O instalador solicitará os parâmetros ausentes. Para umainstalação completamente automatizada, você precisa especificar todos os parâmetros

Page 73: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 57

para o projeto de rede, os DASDs e fornecer um arquivo do AutoYaST. Veja a seguirum exemplo de um convidado equipado com uma interface OSA que usa os mesmosparâmetros de rede mencionados acima.--kopts=" \AutoYaST=http://192.168.0.5/autoinst.xml \Hostname=linux01.example.com \Domain=example.com \HostIP=192.168.2.103 \Gateway=192.168.2.1 \Nameserver=192.168.1.116 \Searchdns=example.com \InstNetDev=osa; \Netmask=255.255.255.0 \Broadcast=192.168.2.255 \OsaInterface=qdio \OsaMedium=eth \Layer2=0 \PortNo=0 \ReadChannel=0.0.0600 \WriteChannel=0.0601 \DataChannel=0.0.0602 \Portname=DT70 \DASD=600"

4.2.2 Tipos de instalaçãoEsta seção apresenta informações sobre as etapas que devem ser realizadas parainstalar o SUSE Linux Enterprise Server para cada modo de instalação e ondeencontrar as informações apropriadas. Após realizar as preparações mencionadas noscapítulos anteriores, siga a visão geral do modo de instalação desejado para instalar oSUSE Linux Enterprise Server no sistema.

Conforme descrito na Seção 4.2.1, “Disponibilizando os dados deinstalação” (p 51), há dois modos de instalação diferentes para Linux no IBMSystem z:

• Instalação LPAR

• Instalação z/VM

Procedimento 4.1 Visão geral da instalação da LPAR

1 Prepare os dispositivos necessários para instalação. Consulte a Seção 4.2.3.1,“Instalação LPAR” (p 58).

Page 74: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

58 Guia de Implantação

2 Reinicialize (IPL) o sistema de instalação. Consulte a Seção 4.2.4.1, “InstalaçãoLPAR” (p 61).

3 Configure a rede. Consulte a Seção 4.2.5, “Configuração de rede” (p 66).

4 Conecte-se ao sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server. Consulte aSeção 4.2.6, “Conectando-se ao sistema de instalação do SUSE Linux EnterpriseServer” (p 69).

5 Inicie a instalação usando o YaST e reinicialize (IPL) o sistema instalado. Consulteo Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).

Procedimento 4.2 Visão geral da instalação z/VM

1 Prepare os dispositivos necessários para instalação. Consulte a Seção 4.2.3.2,“Instalação z/VM” (p 59).

2 Reinicialize (IPL) o sistema de instalação. Consulte a Seção 4.2.4.2, “Instalação z/VM” (p 63).

3 Configure a rede. Consulte a Seção 4.2.5.1, “Instalação z/VM” (p 67).

4 Conecte-se ao sistema de instalação do SUSE Linux Enterprise Server. Consulte aSeção 4.2.6, “Conectando-se ao sistema de instalação do SUSE Linux EnterpriseServer” (p 69).

5 Inicie a instalação usando o YaST e reinicialize (IPL) o sistema instalado. Consulteo Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).

4.2.3 Preparando a reinicialização (IPL)do sistema de instalação do SUSE LinuxEnterprise Server

4.2.3.1 Instalação LPARConfigure o sistema IBM System z para ser iniciado no modo ESA/S390 ou apenasLINUX com o perfil de ativação e o IOCDS apropriados. Consulte a documentação daIBM para obter mais dados sobre como realizar essa tarefa.

Page 75: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 59

IOCDS: anexando e configurando dispositivos

A instalação do SUSE Linux Enterprise Server precisa de pelo menos dois dispositivos:um DASD e um dispositivo de conexão de rede. Para executar o IPL a partir de umafita, um dispositivo de fita também deve estar acessível. Dispositivos são configuradose anexados a um LPAR no IOCDS (input output configuration data set — conjuntode dados de configuração de entrada saída). Este exemplo define um DASD, umdispositivo de rede OSA-2 e um dispositivo de fita para LPAR Z1. Para obter maisinformações sobre como configurar o IOCDS para Linux, consulte a documentação dohardware IBM da sua máquina.

Exemplo 4.4 Um exemplo de IOCDS

CHPID PATH=(CSS(0),FD),PCHID=120,TYPE=FCCHPID PATH=(CSS(0),FE),PCHID=320,TYPE=OSDCHPID PATH=(CSS(0),10),PCHID=3A0,TYPE=CNC

CNTLUNIT CUNUMBR=FD00,PATH=((CSS(0),FD)),UNITADD=((00,1)),UNIT=2105IODEVICE ADDRESS=(FD00,1),CUNUMBR=(FD00),UNIT=3390B,UNITADD=00

CNTLUNIT CUNUMBR=FE20,PATH=((CSS(0),FE)),UNIT=OSAIODEVICE ADDRESS=(FE20,1),CUNUMBR=(FE20),UNIT=OSAIODEVICE ADDRESS=(FEFE,1),CUNUMBR=(FE20),UNIT=OSAD

CNTLUNIT CUNUMBR=100A,PATH=((CSS(0),10)),UNIT=3480,UNITADD=((0A,1))IODEVICE ADDRESS=(100A,1),CUNUMBR=(100A),UNIT=3480,UNITADD=00

Prossiga com a Seção 4.2.4.1, “Instalação LPAR” (p 61).

4.2.3.2 Instalação z/VM

Adicionando um convidado Linux

A primeira etapa é anexar e formatar um ou vários DASDs no sistema a ser usado peloconvidado Linux no z/VM. Em seguida, crie um novo usuário no z/VM. O exemplomostra o diretório para um usuário LINUX1 com a senha LINPWD, 256 MB dememória (extensível até 1024 MB), 32 MB de RAM expandida (XSTORE), algunsminidiscos (MDISK), duas CPUs e um dispositivo OSA QDIO.

DICA: Atribuindo memória a convidados z/VM

Ao atribuir memória a um convidado z/VM, verifique se o tamanho damemória é adequado às necessidades do seu tipo de instalação preferido.

Page 76: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

60 Guia de Implantação

Consulte a “Requisitos de memória” (p 44). Para definir o tamanho dememória para 512MB, use o comando CP DEFINE STORAGE 512M. Apósa conclusão da instalação, redefina o tamanho da memória para o valordesejado.

Exemplo 4.5 Configuração de um diretório z/VM

USER LINUX1 LINPWD 256M 1024M G *____________________________________________* LINUX1 *____________________________________________* This VM Linux guest has two CPUs defined.

CPU 01 CPUID 111111 CPU 02 CPUID 111222 IPL CMS PARM AUTOCR IUCV ANY IUCV ALLOW MACH ESA 10 OPTION MAINTCCW RMCHINFO SHARE RELATIVE 2000 XSTORE 32M CONSOLE 01C0 3270 A SPOOL 000C 2540 READER * SPOOL 000D 2540 PUNCH A SPOOL 000E 3203 A * OSA QDIO DEVICE DEFINITIONS DEDICATE 9A0 9A0 DEDICATE 9A1 9A1 DEDICATE 9A2 9A2 * LINK MAINT 0190 0190 RR LINK MAINT 019E 019E RR LINK MAINT 019D 019D RR * MINIDISK DEFINITIONS MDISK 201 3390 0001 0050 DASD40 MR ONE4ME TWO4ME THR4ME MDISK 150 3390 0052 0200 DASD40 MR ONE4ME TWO4ME THR4ME MDISK 151 3390 0253 2800 DASD40 MR ONE4ME TWO4ME THR4ME

Este exemplo usa o minidisco 201 como disco pessoal do convidado. O minidisco 150com 200 cilindros é o dispositivo de troca do Linux. O disco 151 com 2800 cilindrosmantém a instalação do Linux.

Agora adicione (como usuário MAINT) o convidado ao diretório de usuário comDIRM FOR LINUX1 ADD. Digite o nome do convidado (LINUX1) e pressione F5.Configure o ambiente do usuário com:DIRM DIRECT DIRM USER WITHPASS

Page 77: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 61

O último comando retorna um número de arquivo de leitor. Este número é necessáriopara o próximo comando:RECEIVE <number> USER DIRECT A (REPL)

Atribua os diretórios ao convidado com DISKMAP USER DIRECT A. Agora, vocêpode efetuar login no convidado como o usuário LINUX1.

Se não tiver a opção dirmaint disponível, consulte a documentação da IBM paraconfigurar esse usuário.

Prossiga com a Seção 4.2.4.2, “Instalação z/VM” (p 63).

4.2.4 Reinicializando (IPL) o sistema deinstalação do SUSE Linux EnterpriseServer

4.2.4.1 Instalação LPARHá várias formas de reinicializar (IPL) o SUSE Linux Enterprise Server em um LPAR.A preferida é usar o recurso Carregar do CD-ROM ou do servidor do SE ou do HMC.

IPL do DVD-ROM

Marque o LPAR para instalação e selecione Carregar do CD-ROM ou do servidor.Deixe o campo do local de arquivo em branco ou digite o caminho do diretório root doprimeiro DVD-ROM e selecione para continuar. Na lista de opções exibida, escolhaa seleção padrão. Agora, a opção Operating system messages (Mensagens do sistemaoperacional) deveria mostrar as mensagens de inicialização do kernel.

Reinicialização (IPL) do DVD SCSI conectado a FCP

Você pode usar o procedimento Carregar, selecionando SCSI como Tipo de carga parareinicializar (IPL) do SCSI. Digite o WWPN (Worldwide port name — nome de portamundial) e o LUN (Logical unit number — número da unidade lógica) fornecidos peloarmazenamento ou ponte SCSI (16 dígitos, sem omitir os 0s à direita). O seletor doprograma de inicialização deve ser 2. Use o seu adaptador FCP como Endereço decarregamento e reinicialize (IPL).

Page 78: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

62 Guia de Implantação

Executando o IPL a partir da fita conectada por ESCON ouFICON

Se não for possível reinicializar (IPL) pelo DVD, crie uma fita de canal conectada daqual reinicializar (IPL) a imagem de instalação do SUSE Linux Enterprise Server. Useo botão LOAD (Carregar) no SE ou HMC com o endereço do dispositivo de fita comoo endereço de carregamento para reinicializar (IPL) o sistema de instalação do SUSELinux Enterprise Server.

Há várias maneiras de criar uma fita IPLable. Uma é copiar os arquivos:/boot/s390x/tapeipl.ikr/boot/s390x/parmfile/boot/s390x/initrd

como arquivos binários do DVD 1 (por exemplo, usando o FTP a partir de uma estaçãode trabalho Linux).

Nomeie-osSLES11 IMAGESLES11 PARMSLES11 INITRD

e grave-os em uma fita com o REXX do exemplo.

IMPORTANTE: Transferindo binários usando o FTP

Não faça upload dos arquivos como fixed 80. Armazene-os como fixed1024. Use o comando FTP locsite fix 1024.

Exemplo 4.6 Script REXX para criar uma fita IPLable

'REWIND 181''FILEDEF IN1 DISK' SLES11 IMAGE A'FILEDEF IN2 DISK' SLES11 PARM A'FILEDEF IN3 DISK' SLES11 INITRD A'FILEDEF OUT TAP1 (RECFM F BLOCK 1024 LRECL 1024 PERM'say 'Writing: ' left(file1,23)'MOVEFILE IN1 OUT'say 'Writing: ' left(file2,23)'MOVEFILE IN2 OUT'say 'Writing: ' left(file3,23)'MOVEFILE IN3 OUT'say 'Done.''REWIND 181' exit

Page 79: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 63

A fita desse script é anexada como 181. Ajuste o script às suas necessidades.

4.2.4.2 Instalação z/VMEsta seção explica a reinicialização (IPL) do sistema de instalação para instalar o SUSELinux Enterprise Server para IBM System z em um sistema z/VM.

Reinicialização (IPL) do leitor z/VM

Para transferir o sistema de instalação via FTP, é necessário ter uma conexão TCP/IP ativa e um programa cliente de FTP em seu convidado z/VM recém-definido. Aconfiguração de TCP/IP para z/VM está fora do escopo deste manual. Consulte adocumentação apropriada da IBM.

Efetue login como convidado z/VM Linux para IPL. Torne o conteúdo do diretório/boot/s390x no DVD 1 do SUSE Linux Enterprise Server para IBM Systemz disponível por FTP na rede. Nesse diretório, obtenha os arquivos vmrdr.ikr,initrd, parmfile e sles11.exec. Transfira os arquivos com um tamanhode bloco fixo de 80 caracteres. Especifique-o com o comando FTP locsite fix80. É importante copiar vmrdr.ikr (o kernel do Linux) e initrd (a imagem deinstalação) como arquivos binários; portanto, use o modo de transferência binário.parmfile e sles11.exec devem ser transferidos em modo ASCII.

O exemplo mostra as etapas necessárias. Neste exemplo, os arquivos necessários sãoacessíveis de um servidor FTP no endereço IP 192.168.0.3 e o login é lininst.Poderá diferir para a sua rede.

Exemplo 4.7 Transferindo os binários via FTP

FTP 192.168.0.3VM TCP/IP FTP Level 530Connecting to 192.168.0.3, port 21220 ftpserver FTP server (Version wu-2.4.2-academ[BETA-18](1)Thu Feb 11 16:09:02 GMT 2010) ready.USERlininst331 Password required for lininstPASS******230 User lininst logged in.Command:binary200 Type set to ICommand:

Page 80: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

64 Guia de Implantação

locsite fix 80Command:get /media/dvd1/boot/s390x/vmrdr.ikr sles11.image200 PORT Command successful150 Opening BINARY mode data connection for /media/dvd1/boot/s390x/vmrdr.ikr(6757376 bytes)226 Transfer complete.6757376 bytes transferred in 8.826 seconds.Transfer rate 766.70 Kbytes/sec.Command:get /media/dvd1/boot/s390x/initrd sles11.initrd200 PORT Command successful150 Opening BINARY mode data connection for /media/dvd1/boot/s390x/initrd(12654815 bytes)226 Transfer complete.12194534 bytes transferred in 16.520 seconds.Transfer rate 766.70 Kbytes/sec.Command:ascii200 Type set to ACommand:get /media/dvd1/boot/s390x/parmfile sles11.parmfile150 Opening ASCII mode data connection for /media/dvd1/boot/s390x/parmfile(71 bytes)226 Transfer complete.71 bytes transferred in 0.092 seconds.Transfer rate 0.71 Kbytes/sec.Command:get /media/dvd1/boot/s390x/sles11.exec sles11.exec150 Opening ASCII mode data connection for /media/dvd1/boot/s390x/sles11.exec(891 bytes)226 Transfer complete.891 bytes transferred in 0.097 seconds.Transfer rate 0.89 Kbytes/sec.Command:quit

Use o script REXX sles11.exec cujo download acabou de ser feito para executar o IPLdo sistema de instalação do Linux. Esse script inicializa o kernel, parmfile e o discoRAM inicial no leitor para IPL.

Exemplo 4.8 SLES11 EXEC

/* REXX LOAD EXEC FOR SUSE LINUX S/390 VM GUESTS *//* LOADS SUSE LINUX S/390 FILES INTO READER */SAY ''SAY 'LOADING SLES11 FILES INTO READER...''CP CLOSE RDR''PURGE RDR ALL''SPOOL PUNCH * RDR''PUNCH SLES11 IMAGE A (NOH'

Page 81: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 65

'PUNCH SLES11 PARMFILE A (NOH''PUNCH SLES11 INITRD A (NOH''I 00C'

Com este script, é possível reinicializar (IPL) o sistema de instalação do SUSE LinuxEnterprise Server com o comando sles11. O kernel do Linux é iniciado e imprimesuas mensagens de inicialização.

Para continuar a instalação, vá para a Seção 4.2.5.1, “Instalação z/VM” (p 67).

Reinicialização (IPL) do DVD SCSI conectado a FCP

Para reinicializar (IPL) no z/VM, prepare o processo de IPL do SCSI usando oparâmetro SET LOADDEV:SET LOADDEV PORTNAME 200400E8 00D74E00 LUN 00020000 00000000 BOOT 2

Após definir o parâmetro LOADDEV com os valores adequados, reinicialize (IPL) seuadaptador FCP, por exemplo:IPL FC00

Para continuar a instalação, continue na Seção 4.2.5.1, “Instalação z/VM” (p 67).

Executando o IPL a partir da fita conectada por ESCON ouFICON

Se não for possível reinicializar (IPL) pelo leitor z/VM, crie uma fita de canalconectada da qual reinicializar (IPL) a imagem de instalação do SUSE LinuxEnterprise Server. Para obter instruções, consulte a “Executando o IPL a partir da fitaconectada por ESCON ou FICON” (p 62).

Para continuar a instalação, continue na Seção 4.2.5.1, “Instalação z/VM” (p 67).

Reinicialização (IPL) de um servidor Cobbler com o zPXE

Para reinicializar (IPL) de um servidor Cobbler com o zPXE, você precisa transferiro script zpxe.exec por FTP do servidor Cobbler para o convidado z/VM. Oconvidado z/VM precisa de uma conexão TCP/IP ativa e um programa cliente FTP.

Efetue login como convidado Linux no z/VM para reinicializar(IPL) e transferir o script com um tamanho fixo de 80 caracteres nomodo ASCII (consulte o Exemplo 4.7, “Transferindo os binários viaFTP” (p 63)). O script zpxe.exec está disponível no servidor Cobbler no

Page 82: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

66 Guia de Implantação

ftp://IP_DO_SERVIDOR_COBBLER/DIRETÓRIO_DE_INSTALAÇÃO_zSERIES/boot/s390x/zpxe.exec. O localexato do DIRETÓRIO_DE_INSTALAÇÃO_zSERIES depende se você importouos dados de instalação no servidor Cobbler (consulte a “Importação dos dados deinstalação” (p 55) para obter os detalhes).

O zpxe.exec deve supostamente substituir o PROFILE EXEC do convidado. Façauma cópia de backup do PROFILE EXEC existente e renomeie ZPXE EXEC paraPROFILE EXEC. Se preferir, chame ZPXE EXEC do PROFILE EXEC existenteusando uma nova linha com o seguinte conteúdo: 'ZPXE EXEC'.

A última etapa é criar um arquivo de configuração ZPXE CONF que informa ao ZPXEEXEC qual servidor Cobbler deve ser contatado e em qual disco executar IPL. Executexedit zpxe conf a e crie ZPXE CONF com o seguinte conteúdo (substitua osdados de exemplo de acordo):HOST cobbler.example.comIPLDISK 600

No próximo login em seu convidado z/VM, o servidor Cobbler será conectado. Seestiver programada uma instalação no servidor Cobbler, ela será executada. Paraprogramar a instalação, execute o seguinte comando no servidor Cobbler:cobbler system edit --name ID --netboot-enabled 1 --profile PROFILENAME

ID do usuário z/VM.Habilitar reinicialização (IPL) da rede.Nome de um perfil existente, consulte a Seção 4.2.1.4, “Adição deperfis” (p 56).

4.2.5 Configuração de rede

Aguarde até que o kernel tenha realizado as suas rotinas de inicialização. Se vocêestiver instalando em modo básico ou em um LPAR, abra as Mensagens do SistemaOperacional no HMC ou no SE.

Primeiro, escolha Iniciar Instalação ou Sistema no menu principal linuxrc e, emseguida, Iniciar Instalação ou Atualização para iniciar o processo de instalação.Selecione Network (Rede) como a mídia de instalação, depois selecione o tipo deprotocolo de rede que vai usar para a instalação. A Seção 4.2.1, “Disponibilizando osdados de instalação” (p 51) descreve como disponibilizar os dados de instalação

Page 83: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 67

para os diversos tipos de conexões de rede. Atualmente, FTP, HTTP, NFS e SMB/CIFS(compartilhamento de arquivos do Windows) são aceitos.

Agora, configure o dispositivo de rede através do qual os dados de instalação serãorecebidos: OSA-2 ou OSA Express ou HiperSockets. Os seguintes adaptadores de redeainda estão disponíveis e são utilizáveis, mas não mais aceitos: CTC, ESCON, IUCV.Em seguida, escolha a interface de barramento CCW e o meio físico (Ethernet).Como resultado, o respectivo driver será instalado e você verá as mensagens de kernelcorrespondentes.

Continuando a instalação, o linuxrc exibirá uma lista de possíveis canais utilizáveis deleitura, gravação e, se aplicável, dados. Depois de digitar os endereços de cada canal,é possível que você também precise digitar informações adicionais, como o nome daporta para placas de Ethernet OSA.

Em seguida, decida se usará a configuração automática DHCP para configurar osparâmetros de interface de rede. Como o DHCP só funciona em alguns dispositivose requer configurações de hardware especiais, provavelmente você escolherá NÃOaqui. Nesse caso, os parâmetros de rede de seu dispositivo de rede de instalação serãosolicitados:

• O endereço IP do sistema a ser instalado

• A máscara de rede correspondente

• O endereço IP de um gateway para acessar o servidor

• O endereço IP do seu DNS (domain name server — servidor de nomes de domínio)

Se usar uma placa de rede OSA Express, você agora será solicitado a fornecerum número de porta relativo. Isso foi adicionado para oferecer suporte aos novosdispositivos de rede OSA Express 3 de 2 portas. Se não estiver usando um dispositivoOSA Express 3, digite 0. As placas OSA Express também têm a opção de seremexecutadas em um modo de “suporte da camada 2 de OSI” ou de usarem o modode “camada 3” mais antigo e comum. O modo de placa afeta todos os sistemas quecompartilham o dispositivo, incluindo os sistemas em outros LPARs. Em caso dedúvida, especifique 2 para fins de compatibilidade com o modo padrão usado poroutros sistemas operacionais, como z/VM e z/OS. Consulte seu administrador dehardware para obter mais informações sobre essas opções.

4.2.5.1 Instalação z/VM

Page 84: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

68 Guia de Implantação

Depois que o kernel tiver concluído as rotinas de inicialização, responda a algumasperguntas relativas à configuração de rede. Primeiro, selecione o tipo de conexão derede a ser usado: OSA Express ou HiperSockets. Neste exemplo de instalação é usadoOSA Express.

O sistema agora exibe uma possível configuração de OSA. Escolha primeiro seusará QDIO ou LCS OSA. Em seguida, escolha o meio físico a ser usado e digiteos endereços do dispositivo. Se preferir outra configuração, digite o endereço dedispositivo do canal de leitura OSA (0.0.0700 neste exemplo) e o canal de gravaçãoOSA (0.0.0701) e o canal de controle OSA (0.0.0702). Depois de digitar os canais,insira o nome de porta à qual a placa OSA será conectada.

O SUSE Linux Enterprise Server tenta agora carregar o módulo de rede criandouma linha de parâmetro com as informações fornecidas e exibindo todos os móduloscarregados. O carregamento terá sido bem-sucedido quando você obtiver um resultadocomo:

Exemplo 4.9 Parâmetros do driver de dispositivos de rede

(portname YSW2)(Port 0)qdio: 0.0.0702 OSA on SC 3 using AI:1 QEBSM:0 PCI:1 TDD:1 SIGA:RW AOqeth.736dae: 0.0.0700: Device is a Guest LAN QDIO card (level: V540)with link type GuestLAN QDIO (portname: YSW2)qeth.47953b: 0.0.0700: Hardware IP fragmentation not supported on eth0qeth.066069: 0.0.0700: Inbound source MAC-address not supported on eth0qeth.d7fdb4: 0.0.0700: VLAN enabledqeth.e90c78: 0.0.0700: Multicast enabledqeth.5a9d02: 0.0.0700: IPV6 enabledqeth.184d8a: 0.0.0700: Broadcast enabledqeth.dac2aa: 0.0.0700: Using SW checksumming on eth0.qeth.9c4c89: 0.0.0700: Outbound TSO not supported on eth0

Em seguida, digite o endereço IP, a máscara de rede e o gateway padrão. Para instalarpor iucv ou ctc, digite informações adicionais, como o endereço do peer (para umadaptador ponto a ponto) ou o nome da porta.

Por fim, são solicitados o endereço IP do servidor DNS e o tamanho de MTU. Otamanho da MTU sempre deve corresponder ao usado pela rede na qual você está seconectando.

Agora é exibido um resumo. Confirme se a sua entrada está correta. Antes de iniciara rede, digite uma senha que será válida apenas durante a instalação. Depois de terexecutado o IPL no sistema instalado, digite a senha raiz real.

Page 85: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 69

Com todos os parâmetros básicos configurados, a rede será iniciada. Verifique asaída de ifconfig, que deve conter duas entradas: uma conexão de loopback (lo) e umaconexão (eth0, ctc0, escon0, iucv0 ou hsi0) com configurações corretas.

Exemplo 4.10 Exemplo de ifconfig

/sbin/ifconfig eth0 : Link encap:Ethernet HWaddr 02:00:01:00:00:27 inet addr:192.168.0.1 Bcast:192.168.0.255 Mask:255.255.255.0 inet6 addr: fe80::200:100:100:27/64 Scope:Link UP BROADCAST RUNNING MULTICAST MTU:1492 Metric:1 RX packets:0 errors:0 dropped:0 overruns:0 frame:0 TX packets:0 errors:0 dropped:0 overruns:0 carrier:0 collisions:0 txqueuelen:1000 RX bytes:0 (0.0 Mb) TX bytes:0 (0.0 Mb)

4.2.6 Conectando-se ao sistema deinstalação do SUSE Linux EnterpriseServerApós configurar sua conexão de rede, o linuxrc solicitará os detalhes da origemda instalação escolhida anteriormente no processo, por exemplo, o endereço IP doservidor e o diretório de localização dos dados.

Por fim, o linuxrc desejará saber que tipo de exibição você deseja usar para controlar oprocedimento de instalação. As escolhas possíveis são X11 (Sistema X Window), VNC(protocolo Virtual Network Computing), SSH (modo de texto ou instalação X11 viaSecure Shell) ou Console ASCII.

Quando a última opção é escolhida (Console ASCII), o YaST é iniciado no modode texto, e você pode executar a instalação diretamente em seu terminal. Consulte oChapter 3, YaST in Text Mode (↑Administration Guide) para obter instruções de uso.

NOTA: Emulação de terminal para o console ASCII

Para trabalhar com o YaST no modo de texto, ele deve ser executado emum terminal com emulação VT220/Linux (também chamado de consoleASCII). Você não pode usar o YaST em um terminal 3270, por exemplo.

4.2.6.1 Iniciando a instalação para VNC

Page 86: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

70 Guia de Implantação

1 Uma vez escolhida a opção de instalação VNC, o servidor VNC é iniciado.Uma curta observação exibida no console fornece informações sobre qualendereço IP e número de exibição são necessários para conexão com o vncviewer.Alternativamente, é dado um URL para entrada no seu browser habilitado para Javapara conexão com o sistema de instalação.

2 Inicie um aplicativo cliente VNC no sistema cliente. Use o vncviewer ou o clienteJava VNC e um browser da Web habilitado para Java.

3 Digite o endereço IP e o número de exibição do sistema de instalação do SUSELinux Enterprise Server quando solicitado.

Se você se conectar por meio de um browser habilitado para Java, digite um URLque contém o endereço IP do sistema de instalação e o número de porta adequadono formato:http://<IP address of installation system>:5801/

4 Depois que a conexão for estabelecida, comece a instalação do SUSE LinuxEnterprise Server com o YaST.

4.2.6.2 Iniciando a instalação para o Sistema XWindow

IMPORTANTE: Mecanismo de autenticação X

A instalação direta com o Sistema X Window utiliza um mecanismo deautenticação primitivo baseado em nomes de host. Este mecanismo estádesabilitado nas versões atuais do SUSE Linux Enterprise Server. Épreferível a instalação com SSH ou VNC.

1 Verifique se o servidor X permite que o cliente (osistema que está instalado) se conecte. Defina a variávelDISPLAYMANAGER_XSERVER_TCP_PORT_6000_OPEN="sim" no arquivo/etc/sysconfig/displaymanager. Depois, reinicie o servidor X epermita que o cliente se vincule ao servidor usando xhost <endereço IP docliente>.

2 Ao ser solicitado no sistema de instalação, digite o endereço IP da máquina em queo servidor X está sendo executado.

Page 87: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 71

3 Espere até que o YaST seja aberto e inicie a instalação.

4.2.6.3 Iniciando a instalação para SSHPara conectar-se a um sistema de instalação chamado earth usando SSH, executessh -X earth. Se a sua estação de trabalho for executada no Microsoft Windows,use o cliente ssh e telnet e o emulador de terminal putty, disponível em http://www.chiark.greenend.org.uk/~sgtatham/putty/. Defina Habilitar oencaminhamento X11 em putty, sob Conexão > SSH > X11.

Aparece um prompt de login. Digite root e efetue login com a sua senha. Digiteyast2 para iniciar o YaST.

Continue seguindo a descrição detalhada do procedimento de instalação que pode serencontrado no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).

4.3 Tipos de conexão de redeO SUSE Linux Enterprise Server para IBM System z inclui drivers de rede paradispositivos OSA (ethernet e gigabit ethernet) e HiperSockets. Este capítulo descreve aconfiguração no sistema de instalação SUSE Linux Enterprise Server.

ATENÇÃO: As interfaces CTC, ESCON e IUCV não são maissuportadas

As interfaces CTC, ESCON e IUCV não são mais oficialmente suportadas.Por motivos de compatibilidade, elas ainda podem ser usadas; mas, napróxima versão do SUSE Linux Enterprise Server, o suporte a essasinterfaces será totalmente descartado.

4.3.1 HiperSocketsSelecione seu dispositivo na lista de dispositivos de rede. Em seguida, digite o númerodo canal de leitura do dispositivo de rede (por exemplo, 0.0.700), o número do canal degravação (como 0.0.701) e o número do canal de dados (como 0.0.702).

Page 88: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

72 Guia de Implantação

Exemplo 4.11 Tipos de conexão de rede e parâmetros de driver suportados

Choose the network device.

1) IBM parallel CTC Adapter (0.0.0600) 2) IBM parallel CTC Adapter (0.0.0602) 3) IBM parallel CTC Adapter (0.0.0604) 4) IBM Hipersocket (0.0.0700) 5) IBM Hipersocket (0.0.0701) 6) IBM Hipersocket (0.0.0702) 7) IBM OSA Express Network card (0.0.050c) 8) IBM OSA Express Network card (0.0.050d) 9) IBM OSA Express Network card (0.0.050e)10) IBM OSA Express Network card (0.0.f401)11) IBM OSA Express Network card (0.0.f400)12) IBM OSA Express Network card (0.0.f402)13) IBM IUCV

> 4

Device address for read channel [0.0.700][0.0.700]> 0.0.700

Device address for write channel> 0.0.701

Device address for data channel> 0.0.702

Em seguida, escolha configuração manual e digite o endereço IP, a máscara de rede,o endereço de broadcast, o endereço IP do gateway e a lista de pesquisa do servidorDNS.

Exemplo 4.12 Nome do dispositivo de rede

Automatic configuration via DHCP?

1) Yes2) No

> 2

Enter your IP address> 192.168.0.20

Enter your netmask. For a normal class C network, this is usually255.255.255.0 [255.255.255.0]> 255.255.255.0

Enter the IP address of the gateway. Leave empty if you don't need one> 192.168.0.1

Page 89: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 73

Enter your search domains, separated by a space:> example.com

4.3.2 Gigabit Ethernet com módulo qethSelecione uma placa de rede IBM OSA Express na lista de dispositivos derede e, em seguida, escolha 1 para Ethernet. Quando solicitado, digite os números doscanais de leitura, gravação e dados do dispositivo de rede (por exemplo, 0.0.0600,0.0.0601 e 0.0.0602), bem como o nome da porta, se aplicável. Escolha sedeseja habilitar o suporte da Camada 2 de OSI.

Exemplo 4.13 Parâmetros do driver de dispositivos de rede

Detecting and loading network driversnetiucv.8db02b: driver initialized

Choose the network device.1) IBM OSA Express Network card (0.0.09a0)2) IBM OSA Express Network card (0.0.09a1)3) IBM OSA Express Network card (0.0.09a2)4) IBM OSA Express Network card (0.0.0600)5) IBM OSA Express Network card (0.0.0601)6) IBM OSA Express Network card (0.0.0602)7) IBM IUCV

> 4

Please choose the physical medium.1) Ethernet2) Token Ring

> 1

Enter the relative port number> 0

Device address for read channel[0.0.0600]> 0.0.0600

Device address for write channel> 0.0.0601

Device address for data channel> 0.0.0602

Portname to use> DT70

Enable OSI Layer 2 support?

Page 90: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

74 Guia de Implantação

1) Yes2) No

> 2

Em seguida, recuse a configuração de DHCP e digite o endereço IP e a máscarade rede. Agora, digite o endereço IP do gateway (se aplicável), o(s) domínio(s) depesquisa e o endereço IP do servidor DNS.

Exemplo 4.14 Configuração de rede

Automatic configuration via DHCP?

1) Yes2) No

> 2

Enter your IPv4 address.Example: 192.168.5.77/24> 192.168.0.20

Enter your netmask. For a normal class C network, this is usually255.255.255.0[255.255.255.0]> 255.255.255.0

Enter the IP address of the gateway. Leave empty if you don't need one> 192.168.0.2

Enter your search domains, separated by a space:> example.net

Enter the IP address of your name server. Leave empty or enter "+++" if youdon't need one> 192.168.0.1

4.4 Arquivo parmfile:automatizando a configuração dosistemaO processo de instalação pode ser parcialmente automatizado por meio daespecificação de parâmetros cruciais no arquivo parmfile. O parmfile contémtodos os dados necessários para a configuração da rede e do DASD. Além disso,esse arquivo pode ser usado para configurar o método de conexão com o sistema de

Page 91: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 75

instalação do SUSE Linux Enterprise Server e a instância do YaST em execução nesselocal. A interação com o usuário fica, portanto, limitada à instalação real doYaSTcontrolada por suas caixas de diálogo.

É possível passar os parâmetros a seguir para a rotina de instalação, que os leva àinstalação como valores padrão. Todos os endereços IP, nomes de servidores e valoresnuméricos são apenas exemplos. Substitua esses valores por aqueles necessários nocenário de instalação.

O número de linhas no parmfile é limitado a 10. Especifique mais de um parâmetroem uma linha. Os nomes dos parâmetros não diferenciam maiúsculas de minúsculas.Separe os parâmetros com espaços. Você pode especificá-los em qualquer ordem.Sempre mantenha a string PARAMETER=value junta em uma linha. Por exemplo:Hostname=s390zvm01.suse.de HostIP=10.11.134.65

DICA: Usando IPv6 durante a instalação

Por padrão, só é possível atribuir endereços de rede IPv4 à sua máquina.Para habilitar o IPv6 durante a instalação, digite um dos seguintesparâmetros no prompt de boot: ipv6=1 (aceitar IPv4 e IPv6) ouipv6only=1 (aceitar apenas o IPv6).

Alguns dos seguintes parâmetros são necessários. Se estiverem ausentes, o processoautomático será pausado e solicitará a entrada do valor manualmente.

4.4.1 Parâmetros GeraisAutoYaST=<URL> Manual=0

O parâmetro AutoYaST especifica o local do arquivo de controleautoinst.xml para instalação automática. O parâmetro Manual controla seos outros parâmetros são apenas valores padrão que ainda devem ser confirmadospelo usuário. Defina esse parâmetro como 0 caso todos os valores devam seraceitos e sem perguntas. A definição do AutoYaST implica a definição deManual como 0.

Info=<URL>Especifica o local de um arquivo de onde ler as opções adicionais. Ajuda a superaras limitações de 10 linhas (e 80 caracteres por linha do z/VM) para o arquivo

Page 92: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

76 Guia de Implantação

de parâmetros. Na Seção 21.1.5, “Criando o arquivo info” (p 369), vocêpoderá encontrar mais documentações sobre o arquivo de informações. Comoo arquivo de informações geralmente só pode ser acessado pela rede no Systemz, não é possível usá-lo para especificar as opções necessárias à configuração darede, ou seja, as opções descritas na Seção 4.4.2, “Configurando a interface derede” (p 76). Além disso, outras opções específicas do linuxrc, como paradepuração, deverão ser especificadas no parmfile para serem efetivadas.

DICA: Criando um arquivo com informações de instalaçãoautomática

Quando estiver bem perto do final da instalação de um sistema, você poderámarcar Clonar Sistema para o Autoyast. Isso criará um perfil pronto parauso, como /root/autoinst.xml, que poderá ser usado para criar clonesdessa instalação específica. Para criar um arquivo de instalação automáticado zero ou editar um existente, use o módulo Instalação Automáticado YaST. Para obter mais informações sobre o AutoYaST, consulte oCapítulo 21, Instalação automatizada (p 361).

4.4.2 Configurando a interface de redeIMPORTANTE: Configurando a interface de rede

As configurações abordadas nesta seção aplicam-se à interfacede rede usada durante a instalação. Configure interfaces de redeadicionais no sistema instalado, seguindo as instruções fornecidas naSection “Configuring a Network Connection Manually” (Chapter 22, BasicNetworking, ↑Administration Guide).

Hostname=zseries.example.comDigite o nome completo do host.

Domain=example.comCaminho de pesquisa de domínio para o DNS. Permite usar nomes de hostabreviados em vez de nomes completos.

HostIP=192.168.1.2Digite o endereço IP da interface a ser configurada.

Page 93: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 77

Gateway=192.168.1.3Especifique o gateway a ser usado.

Nameserver=192.168.1.4Especifique o servidor DNS ativo.

InstNetDev=osaDigite o tipo de interface a ser configurado. Os valores possíveis são osa, hsi.ctc, escon e iucv. (As CTC, ESCON e IUCV não são mais oficialmentesuportadas).

Para as interfaces do tipo hsi e osa, especifique uma máscara de rede adequadae um endereço de broadcast adicional:Netmask=255.255.255.0Broadcast=192.168.255.255

Para as interfaces do tipo ctc, escon e iucv (CTC, ESCON e IUCV não sãomais oficialmente suportadas), digite o endereço IP do peer:Pointopoint=192.168.55.20

OsaInterface=<lcs|qdio> OsaMedium=<eth|tr>Para dispositivos de rede osa, especifique a interface do host (qdio ou lcs) e omeio físico (eth para Ethernet ou tr para Token Ring).

Layer2=<0|1>Para os dispositivos ethernet QDIO osa e hsi, especifique se vai habilitar osuporte à Camada 2 OSI.

OSAHWAddr=02:00:65:00:01:09Para os dispositivos osa ethernet QDIO habilitados para a Camada 2, especifiqueo endereço MAC manual. Observe que isso é diferente do HWAddr, que contém oendereço MAC padrão conforme detectado pelo linuxrc.

PortNo=<0|1>Para dispositivos de rede osa, especifique o número de porta (desde que odispositivo suporte esse recurso). O valor padrão é 0.

Cada uma das interfaces requer certas opções de configuração:

• As interfaces ctc e escon (CTC e ESCON não são mais oficialmente suportadas):

Page 94: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

78 Guia de Implantação

ReadChannel=0.0.0424WriteChannel=0.0.0425

ReadChannel especifica o canal READ a ser usado. WriteChannel especificao canal WRITE.

• Para a interface ctc (não mais oficialmente suportada), especifique o protocolo aser usado:CTCProtocol=<0/1/2>

Estas são as entradas válidas:

0 Modo de compatibilidade, tambémpara peers não Linux diferentesde OS/390 e z/OS (este é o modopadrão)

1 Modo estendido

2 O modo de compatibilidade comOS/390 e z/OS

• O tipo de dispositivo de rede osa com a interface lcs:ReadChannel=0.0.0124Portname=1

ReadChannel representa o número de canal usado nesta configuração. Umsegundo número de porta poderá ser derivado desse número se você adicionar um aReadChannel. Portnumber é usado para especificar a porta relativa.

• Interface iucv:IUCVPeer=PARTNER

Digite o nome da máquina peer.

• O tipo de dispositivo de rede osa com a interface qdio para OSA-Express GigabitEthernet e OSA-Express High-speed Token Ring:ReadChannel=0.0.0524WriteChannel=0.0.0525DataChannel=0.0.0526Portname=FEF400

Page 95: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 79

Para ReadChannel, digite o número do canal READ. Para WriteChannel,digite o número do canal WRITE. DataChannel especifica o canal DATA. ParaPortname, digite um nome de porta adequado. Verifique se o canal READ temum número de dispositivo par.

• Interface hsi para LANs HiperSockets e VM convidadas:ReadChannel=0.0.0624WriteChannel=0.0.0625DataChannel=0.0.0626

Para ReadChannel, digite o número adequado para o canal READ. ParaWriteChannel e DataChannel, digite os números de canal WRITE e DATA.

4.4.3 Especificando a origem deinstalação e a interface do YaSTInstall=nfs://server/directory/DVD1/

Especifique o local da fonte de instalação a ser usada. Os protocolos possíveis sãonfs, smb (Samba/CIFS), ftp e http.

Se um URL ftp ou smb for fornecido, especifique o nome de usuário e a senhacom o URL. Esses parâmetros são opcionais, e um login anônimo ou convidadoserá considerado se eles não forem fornecidos.Install=ftp://user:password@server/directory/DVD1/

No caso de uma instalação do Samba ou do CIFS, também é possível especificar odomínio a ser usado:Install=smb://workdomain;user:password@server/directory/DVD1/

UseSSH=1 UseVNC=1 Display_IP=192.168.42.42Dependendo do parâmetro que você indicar, um servidor X remoto, SSH ouVNC será usado para instalação. UseSSH permite a instalação do SSH, UseVNCinicia um servidor VNC na máquina de instalação e Display_IP faz com que osistema de instalação tente se conectar a um servidor X no endereço especificado.Somente um desses parâmetros deverá ser definido a qualquer momento.

IMPORTANTE: Mecanismo de autenticação X

A instalação direta com o Sistema X Window utiliza um mecanismo deautenticação primitivo baseado em nomes de host. Este mecanismo está

Page 96: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

80 Guia de Implantação

desabilitado nas versões atuais do SUSE Linux Enterprise Server. Épreferível a instalação com SSH ou VNC.

Para permitir uma conexão entre o YaST e o servidor X remoto, executexhost <endereço IP> com o endereço da máquina de instalação na máquinaremota.

Para o VNC, especifique uma senha de seis a oito caracteres a ser usada nainstalação:VNCPassword=<a password>

Para o SSH, especifique uma senha de seis a oito caracteres a ser usada nainstalação:SSHPassword=<a password>

4.4.4 Parmfiles de exemploPara a instalação automática com o AutoYaST em uma LPAR, é preferível que oarquivo de parâmetros tenha apenas uma linha longa. Se for desejável várias linhas paramelhorar a legibilidade, use caracteres em branco no início e no fim de cada linha. Onúmero máximo de linhas em um parmfile é 10.

Para receber possíveis mensagens de erro no console, uselinuxrclog=/dev/console

Exemplo 4.15 Parmfile para instalação com NFS, VNC e IUCV e AutoYaST comHTTP

ramdisk_size=131072 root=/dev/ram1 ro init=/linuxrc TERM=dumb instnetdev=iucv iucvpeer=ROUTER01 pointopoint=192.168.0.1 hostip=192.168.0.2 nameserver=192.168.0.3install=nfs://192.168.0.4/SLES/SLES-11-s390x/DVD1autoyast=http://192.168.0.5/autoinst.xml linuxrclog=/dev/console usevnc=1vncpassword=testin

Exemplo 4.16 Parmfile para instalação com NFS, SSH e HSI e AutoYaST com NFS

ramdisk_size=131072 root=/dev/ram1 ro init=/linuxrc TERM=dumbAutoYast=nfs://192.168.1.1/autoinst/s390.xmlHostname=zseries.example.com HostIP=192.168.1.2Gateway=192.168.1.3 Nameserver=192.168.1.4

Page 97: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 81

InstNetDev=hsi layer2=0Netmask=255.255.255.128 Broadcast=192.168.1.255readchannel=0.0.702c writechannel=0.0.702d datachannel=0.0.702einstall=nfs://192.168.1.5/SLES-11-s390x/DVD1/UseSSH=1 SSHPassword=testing linuxrclog=/dev/console

4.5 Usando o emulador de terminalvt220Os recentes níveis de MicroCode permitem usar um emulador de terminal vt220integrado, além do terminal de modo de linha padrão. O terminal vt220 é conectadoa /dev/ttyS1. O terminal de modo de linha é conectado a /dev/ttyS0. Se aemulação vt220 estiver disponível, um ícone referente a um console ASCII vt220integrado aparecerá ao lado do ícone do console 3215 no HMC/SE.

Para ativar o suporte a vt220 na sua máquina, edite /etc/inittab como usuárioroot. Procure a linha a seguir e apague o sinal # à esquerda:#2:2345:respawn:/sbin/mingetty --noclear /dev/ttyS1 xterm

Grave o arquivo e execute o comando telinit q para passar as mudanças em /etc/inittab para init. Em seguida, o terminal vt220 deverá estar pronto parauso. Se não estiver, tente pressionar Enter no terminal até que o prompt de login sejaexibido.

Verifique se você não aplicou as mudanças, como descritas acima, a um sistema quenão suporta emuladores de terminal vt220. Caso contrário, talvez seja impossívelefetuar login nesse sistema, e será exibida a seguinte mensagem:INIT respawning too fast, disabled for 5 minutes.

Para redirecionar as mensagens do kernel no momento da inicialização, do console dosistema para o terminal vt220, adicione as seguintes entradas à linha parametersem /etc/zipl.conf:console=ttyS0 console=ttyS1

A linha parameters resultante teria a seguinte aparência:parameters = "root=/dev/dasda2 TERM=dumb console=ttyS0 console=ttyS1"

Grave as mudanças em /etc/zipl.conf, execute o comando zipl e reinicializeo sistema.

Page 98: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

82 Guia de Implantação

4.6 Informações mais detalhadassobre o IBM System zA IBM publicou alguns documentos bem interessantes sobre a plataforma System z.Encontre-os em http://www.redbooks.ibm.com.

4.6.1 IBM System z com SUSE LinuxEnterprise ServerEncontre documentação técnica adicional detalhada sobre os tópicos referentes a kernele aplicativos do IBM System z com SUSE Linux Enterprise Server no seguinte local:

• http://www.ibm.com/developerworks/linux/linux390/documentation_novell_suse.html

4.6.2 HardwarePara obter uma visão geral sobre os detalhes técnicos de alguns sistemas,consulte:

• IBM System z10 Enterprise Class Technical Introduction (SG24-7515)

• IBM System z9 Business Class Technical Introduction (SG24-7241)

• Linux on zSeries Fibre Channel Protocol Implementation Guide (Guia deImplementação do Protocolo Fibre Channel do Linux em zSeries) (SG24-6344)

4.6.3 Documentos gerais sobre Linux noIBM System zNos documentos a seguir, você encontra a cobertura geral do Linux no IBM System z:

• Linux on IBM eServer zSeries and S/390: ISP and ASP Solutions (SG24-6299)

Esses documentos podem não refletir o estado atual do Linux, mas os princípios deimplantação do Linux descritos permanecem precisos.

Page 99: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação no IBM System z 83

4.6.4 Problemas técnicos do Linux noIBM System zConsulte os documentos a seguir para ver as informações técnicas detalhadassobre o kernel do Linux e os tópicos de aplicativo. Consulte a Internet para obterversões atualizadas destes documentos com o code drop mais recente (http://www.ibm.com/developerworks/linux/linux390/index.html).

• Drivers de dispositivo, recursos e comandos do Linux em System z

• Suplemento de Interface Binária do Aplicativo zSeries ELF

• Drivers de dispositivo do Linux em System z, usando as ferramentas de dump

• IBM System z9-109 Technical Introduction (SG26-6669)

• IBM System z10 Enterprise Class Technical Guide (SG24-7516)

Também há um Redbook para o desenvolvimento do aplicativo Linux em http://www.redbooks.ibm.com:

• Linux on IBM eServer zSeries and S/390: Application Development (SG24-6807)

4.6.5 Configurações avançadas do Linuxno IBM System zConsulte os seguintes Redbooks, Redpapers e links para cenários mais complexos doIBM System z:

• Linux on IBM eServer zSeries and S/390: Large Scale Deployment (SG24-6824)

• Linux on IBM eServer zSeries and S/390: Performance Measuring and Tuning(SG24-6926)

• Linux with zSeries and ESS: Essentials (SG24-7025)

• IBM TotalStorage Enterprise Storage Server Implementing ESS Copy Services withIBM eServer zSeries (SG24-5680)

Page 100: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

84 Guia de Implantação

• Linux on IBM zSeries and S/390: High Availability for z/VM and Linux(REDP-0220)

• Planejamento e administração de segmentos salvos

http://publibz.boulder.ibm.com/epubs/pdf/hcsg4a00.pdf

• Documentação do Linux no System z para "Fluxo de desenvolvimento"

http://www.ibm.com/developerworks/linux/linux390/development_documentation.html

Page 101: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Parte II. Implantação manual

Page 102: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 103: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Estratégias de implantação 87

Estratégias de implantação 5Há várias formas diferentes de implantar o SUSE Linux Enterprise Server. Escolhauma das várias abordagens que variam desde uma instalação local usando mídia físicaou um servidor de instalação de rede até uma implantação em massa usando umatécnica de instalação remota controlada, automatizada e altamente personalizada.Selecione o método que melhor se adapte aos seus requisitos.

5.1 Implantando em até 10estações de trabalhoSe a implantação do SUSE Linux Enterprise Server envolver somente de 1 a 10estações de trabalho, a forma mais fácil e menos complexa de implantar o SUSELinux Enterprise Server será pela instalação manual simples, conforme apresentado noCapítulo 6, Instalação com o YaST (p 99). É possível fazer a instalação manual dediversas maneiras, dependendo dos seus requisitos:

Instalando da mídia do SUSE Linux Enterprise Server (p 88)Considere esta abordagem para instalar uma única estação de trabalhodesconectada.

Instalando por meio de um servidor de rede usando o SLP (p 88)Considere esta abordagem se tiver uma única estação de trabalho ou um pequenonúmero de estações de trabalho e se um servidor de instalação de rede anunciadovia SLP estiver disponível.

Page 104: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

88 Guia de Implantação

Instalando por meio de um servidor de rede (p 89)Considere esta abordagem se tiver uma única estação de trabalho ou um pequenonúmero de estações de trabalho e se um servidor de instalação de rede estiverdisponível.

Tabela 5.1 Instalando da mídia do SUSE Linux Enterprise Server

Fonte de Instalação Kit de Mídia do SUSE LinuxEnterprise Server

Tarefas que exigem interação manual • Inserir a mídia de instalação

• Inicializar o destino da instalação

• Trocar a mídia

• Determinar o escopo da instalaçãodo YaST

• Configurar o sistema com o YaSTsistema

Tarefas controladas remotamente Nenhuma

Detalhes “Instalando da mídia do SUSELinux Enterprise Server (DVD, CD,USB)” (p 99)

Tabela 5.2 Instalando por meio de um servidor de rede usando o SLP

Fonte de Instalação Servidor de instalação de rede quearmazena a mídia de instalação doSUSE Linux Enterprise Server

Tarefas que exigem interação manual • Inserir o disco de boot

• Inicializar o destino da instalação

• Determinar o escopo da instalaçãodo YaST

Page 105: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Estratégias de implantação 89

• Configurar o sistema com o YaST

Tarefas controladas remotamente Nenhuma, mas este método pode sercombinado com o VNC

Detalhes Seção 6.1.1, “Instalando por meiode um servidor de rede usando oSLP” (p 102)

Tabela 5.3 Instalando por meio de um servidor de rede

Fonte de Instalação Servidor de instalação de rede quearmazena a mídia de instalação doSUSE Linux Enterprise Server

Tarefas que exigem interação manual • Inserir o disco de boot

• Fornecer opções de boot

• Inicializar o destino da instalação

• Determinar o escopo da instalaçãodo YaST

• Configurar o sistema com o YaST

Tarefas controladas remotamente Nenhuma, mas este método pode sercombinado com o VNC

Detalhes Seção 6.1.2, “Instalando de uma fontede rede sem SLP” (p 102)

5.2 Implantando em até 100estações de trabalhoCom um número crescente de estações de trabalho a serem instaladas, com certeza,você não quer instalar e configurar cada uma delas manualmente. Há muitas

Page 106: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

90 Guia de Implantação

abordagens automatizadas ou semiautomatizadas, além de diversas opções para realizaruma instalação com o mínimo de (ou nenhuma) interação física do usuário.

Antes de considerar uma abordagem totalmente automatizada, saiba que quanto maiscomplexo o cenário, mais demorado será para configurá-lo. Se um limite de tempoestiver associado à implantação, talvez seja melhor selecionar uma abordagem menoscomplexa que possa ser executada muito mais rapidamente. A automação faz sentidopara implantações enormes e que precisam ser executadas remotamente.

Selecione entre as opções a seguir:

Instalação remota simples por VNC: configuração de rede estática (p 91)Considere esta abordagem em um cenário de pequeno a médio porte com umaconfiguração de rede estática. Ela requer uma rede, um servidor de instalação derede e um aplicativo viewer de VNC.

Instalação remota simples por VNC: configuração de rede dinâmica (p 92)Considere esta abordagem em um cenário de pequeno a médio porte com umaconfiguração de rede dinâmica via DHCP. Ela requer uma rede, um servidor deinstalação de rede e um aplicativo viewer de VNC.

Instalação remota por VNC: inicialização PXE e Wake on LAN (p 92)Considere essa abordagem em um cenário de pequeno a médio porte que precisaser instalado pela rede e sem interação física com os destinos da instalação. Elarequer uma rede, um servidor de instalação de rede, imagens de boot da rede,hardwares de destino inicializáveis da rede e um aplicativo viewer de VNC.

Instalação remota simples por SSH: configuração de rede estática (p 93)Considere esta abordagem em um cenário de pequeno a médio porte com umaconfiguração de rede estática. Ela requer uma rede, um servidor de instalação derede e um aplicativo de cliente SSH.

Instalação remota por SSH: configuração de rede dinâmica (p 94)Considere esta abordagem em um cenário de pequeno a médio porte com umaconfiguração de rede dinâmica via DHCP. Ela requer uma rede, um servidor deinstalação de rede e um aplicativo de cliente SSH.

Instalação remota por SSH: inicialização PXE e Wake on LAN (p 94)Considere essa abordagem em um cenário de pequeno a médio porte que precisaser instalado pela rede e sem interação física com os destinos da instalação. Ela

Page 107: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Estratégias de implantação 91

requer uma rede, um servidor de instalação de rede, imagens de boot da rede,hardwares de destino inicializáveis da rede e um aplicativo de cliente SSH.

Instalação em massa simples (p 95)Considere esta abordagem para implantações de grande porte em máquinasidênticas. Se a máquina estiver configurada para usar a inicialização pela rede,não será necessária qualquer interação física com os sistemas de destino. Sãonecessários uma rede, um servidor de instalação de rede, um aplicativo de controleremoto (como um viewer de VNC ou um cliente SSH) e um perfil de configuraçãodo AutoYaST. Se estiver usando inicialização de rede, também serão necessáriosimagem da inicialização de rede e hardware de rede inicializável.

Autoinstalação baseada em regras (p 96)Considere esta abordagem para implantações de grande porte em vários tiposde hardware. Se a máquina estiver configurada para usar a inicialização pelarede, não será necessária qualquer interação física com os sistemas de destino.São necessários uma rede, um servidor de instalação de rede, um aplicativo decontrole remoto (como um viewer de VNC ou um cliente SSH) e vários perfis deconfiguração do AutoYaST (como uma configuração de regra para o AutoYaST).Se estiver usando inicialização de rede, também serão necessários imagem dainicialização de rede e hardware de rede inicializável.

Tabela 5.4 Instalação remota simples por VNC: configuração de rede estática

Fonte de Instalação Rede

Preparações • Configurar uma fonte de instalação

• Inicializar da mídia de instalação

Controle e Monitoração Remota: VNC

Mais Adequada para Cenários de pequeno e médio portecom hardware diversificado

Desvantagens • Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

• Requer acesso físico parainicialização

Page 108: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

92 Guia de Implantação

Detalhes Seção 14.1.1, “Instalação remotasimples por VNC: configuração derede estática” (p 260)

Tabela 5.5 Instalação remota simples por VNC: configuração de rede dinâmica

Fonte de Instalação Rede

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Inicializar da mídia de instalação

Controle e Monitoração Remota: VNC

Mais Adequada para Cenários de pequeno e médio portecom hardware diversificado

Desvantagens • Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

• Requer acesso físico parainicialização

Detalhes Seção 14.1.2, “Instalação remotasimples por VNC: configuração derede dinâmica” (p 261)

Tabela 5.6 Instalação remota por VNC: inicialização PXE e Wake on LAN

Fonte de Instalação Rede

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Configurar DHCP, TFTP,inicialização PXE e WOL

• Inicializar da rede

Controle e monitoração Remota: VNC

Page 109: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Estratégias de implantação 93

Mais Adequada para • Cenários de pequeno e médio portecom hardware diversificado

• Instalações totalmente remotas;implantação entre sites

Desvantagens Cada máquina deve ser configuradamanualmente

Detalhes Seção 14.1.3, “Instalação remota porVNC: inicialização PXE e Wake onLAN” (p 263)

Tabela 5.7 Instalação remota simples por SSH: configuração de rede estática

Fonte de Instalação Rede

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Inicializar da mídia de instalação

Controle e Monitoração Remota: SSH

Mais Adequada para • Cenários de pequeno e médio portecom hardware diversificado

• Conexões de baixa largura de bandacom o destino

Desvantagens • Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

• Requer acesso físico parainicialização

Detalhes Seção 14.1.4, “Instalação remotasimples por SSH: configuração derede estática” (p 264)

Page 110: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

94 Guia de Implantação

Tabela 5.8 Instalação remota por SSH: configuração de rede dinâmica

Fonte de Instalação Rede

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Inicializar da mídia de instalação

Controle e Monitoração Remota: SSH

Mais Adequada para • Cenários de pequeno e médio portecom hardware diversificado

• Conexões de baixa largura de bandacom o destino

Desvantagens • Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

• Requer acesso físico parainicialização

Detalhes Seção 14.1.5, “Instalação remotasimples por SSH: configuração derede dinâmica” (p 266)

Tabela 5.9 Instalação remota por SSH: inicialização PXE e Wake on LAN

Fonte de Instalação Rede

Preparações • Configurar a fonte de instalação

• Configurar DHCP, TFTP,inicialização PXE e WOL

• Inicializar da rede

Controle e Monitoração Remota: SSH

Mais Adequada para • Cenários de pequeno e médio portecom hardware diversificado

Page 111: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Estratégias de implantação 95

• Instalações totalmente remotas;implantação entre sites

• Conexões de baixa largura de bandacom o destino

Desvantagens Cada máquina deve ser configuradaindividualmente

Detalhes Seção 14.1.6, “Instalação remota porSSH: inicialização PXE e Wake onLAN” (p 267)

Tabela 5.10 Instalação em massa simples

Fonte de Instalação Preferencialmente pela rede

Preparações • Coletar informações de hardware

• Criar perfil do AutoYaST

• Configurar o servidor de instalação

• Implantar o perfil

• Configurar a inicialização pela rede(DHCP, TFTP, PXE, WOL)

ou

Inicializar o destino da mídia deinstalação

Controle e monitoração Local ou remoto via VNC ou SSH

Mais adequada para • Cenários de grande porte

• Hardwares idênticos

• Não há acesso ao sistema(inicialização pela rede)

Page 112: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

96 Guia de Implantação

Desvantagens Aplica-se somente a máquinas comtipos de hardwares idênticos

Detalhes Seção 21.1, “Instalação em massasimples” (p 361)

Tabela 5.11 Autoinstalação baseada em regras

Fonte de Instalação Preferencialmente pela rede

Preparações • Coletar informações de hardware

• Criar perfis do AutoYaST

• Criar regras do AutoYaST

• Configurar o servidor de instalação

• Implantar o perfil

• Configurar a inicialização pela rede(DHCP, TFTP, PXE, WOL)

ou

Inicializar o destino da mídia deinstalação

Controle e monitoração Local ou remoto via SSH ou VNC

Mais adequada para • Hardware diversificado

• Implantações entre sites

Desvantagens Configuração complexa de regras

Detalhes Seção 21.2, “Autoinstalação baseadaem regras” (p 373)

Page 113: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Estratégias de implantação 97

5.3 Implantando em mais de 100estações de trabalhoA maioria das considerações apresentadas para os cenários de instalação de médioporte na Seção 5.1, “Implantando em até 10 estações de trabalho” (p 87) tambémé válida para as implantações de grande escala. No entanto, com um número crescentede destinos de instalação, os benefícios de um método de instalação totalmenteautomatizado superam as desvantagens.

Vale a pena investir uma quantidade de tempo considerável para criar uma regrasofisticada e um framework de classe no AutoYaST a fim de atender aos requisitosde um site de implantação enorme. Não ter que tocar em cada destino separadamentepoderá poupar uma grande quantidade de tempo, dependendo do escopo do seu projetode instalação.

Como alternativa e se as configurações do usuário tiverem que ser feitas durante aprimeira inicialização, crie imagens de pré-carregamento com kiwi e firstboot. Aimplantação dessas imagens inclusive poderá ser feita por um servidor de boot PXEespecializado para essa tarefa. Para obter mais informações, consulte o Capítulo 17,KIWI (p 331), o Capítulo 21, Instalação automatizada (p 361) e o Capítulo 20,Implantando pré-instalações personalizadas (p 347).

Page 114: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 115: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 99

Instalação com o YaST 6Após preparar seu hardware para a instalação do SUSE® Linux EnterpriseServer conforme descrito na Parte I, “Considerações de instalação específicas daarquitetura” (p 5) e após estabelecer conexão com o sistema de instalação, você veráa interface do assistente de sistema YaST do SUSE Linux Enterprise Server. O YaSTguiará você por todo o procedimento de instalação e configuração.

6.1 Escolhendo o método deinstalaçãoApós selecionar a mídia de instalação, determine o método de instalação adequado e aopção de boot que melhor atende a suas necessidades:

Instalando da mídia do SUSE Linux Enterprise Server (DVD, CD, USB)Escolha essa opção para realizar uma instalação stand-alone e não quiser trabalharem uma rede para fornecer os dados da instalação ou a infraestrutura de boot. Ainstalação continuará exatamente conforme descrito na Seção 6.2, “O workflow dainstalação” (p 103).

Instalando por meio de um servidor de redeEscolha essa opção se tiver um servidor de instalação disponível na rede ou quiserusar um servidor externo como a fonte dos dados de instalação. Essa configuraçãopode ser definida para inicializar a partir de mídias físicas (disquete, CD/DVDou disco rígido) ou por rede usando PXE/BOOTP. Consulte a Seção 6.1.1,

Page 116: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

100 Guia de Implantação

“Instalando por meio de um servidor de rede usando o SLP” (p 102), aSeção 6.1.2, “Instalando de uma fonte de rede sem SLP” (p 102) ou oCapítulo 14, Instalação remota (p 259) para obter mais informações.

O SUSE Linux Enterprise Server suporta várias opções de boot diferentes para suaescolha, dependendo do hardware disponível e do cenário de instalação preferido. Ainicialização pela mídia do SUSE Linux Enterprise Server é a opção mais direta, masrequisitos especiais poderão exigir configurações especiais:

Tabela 6.1 Opções de Boot

Opção de Boot Descrição

DVD É a opção de boot mais fácil. Essaopção poderá ser usada se o sistemativer uma unidade de DVD-ROMlocal suportada pelo Linux.

Dispositivo de Armazenamento emMassa USB

Caso sua máquina não esteja equipadacom uma unidade ótica, será possívelinicializar a imagem de instalação deum dispositivo de armazenamentoem massa USB, como um pendriveUSB. Para criar um dispositivo dearmazenamento USB inicializável,você precisa copiar a imagem ISOdo DVD ou do Mini CD para odispositivo usando o comandodd (o dispositivo USB não deveser montado, todos os dados nodispositivo são apagados):dd if=PATH_TO_ISO_IMAGE of=USB_STORAGE_DEVICE bs=4M

dd está disponível no Linux e noMacOS por padrão. É possívelfazer download da versão doMicrosoft Windows* em http://www.chrysocome.net/dd.

Page 117: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 101

Opção de Boot Descrição

IMPORTANTE:Compatibilidade

Observe que a inicializaçãode um Dispositivo deArmazenamento em MassaUSB não é suportada emmáquinas UEFI (isso incluitoda a arquitetura ia64) e naarquitetura ppc64.

PXE ou BOOTP A inicialização pela rede deve sersuportada pelo BIOS ou firmwaredo sistema, e um servidor de bootdeve estar disponível na rede. Estatarefa também pode ser executada poroutro sistema SUSE Linux EnterpriseServer. Consulte Capítulo 14,Instalação remota (p 259) paraobter mais informações.

Disco rígido É possível inicializar a instalaçãodo SUSE Linux Enterprise Serverdo disco rígido. Para isso, copieo kernel (linux) e o sistema deinstalação (initrd) do diretório /boot/arquitetura/ na mídiade instalação para o disco rígido eadicione uma entrada apropriada aocarregador de boot existente de umainstalação anterior do SUSE LinuxEnterprise Server.

DICA: Inicializando do DVD em máquinas UEFI

►amd64 em64t: O DVD1 pode ser usado como meio de boot paramáquinas equipadas com UEFI (Unified Extensible Firmware Interface).

Page 118: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

102 Guia de Implantação

Consulte a documentação do seu fornecedor para obter informaçõesespecíficas. Em caso de falha de boot, tente habilitar o CSM (CompatibilitySupport Module) em seu firmware. ◄

6.1.1 Instalando por meio de um servidorde rede usando o SLPSe sua configuração de rede oferecer suporte a OpenSLP e sua fonte de instalaçãode rede tiver sido configurada para se anunciar via SLP (descrito na Seção 14.2,“Configurando o servidor que mantém as fontes de instalação” (p 269)), inicialize osistema, pressione F4 na tela de boot e selecione SLP no menu.

O programa de instalação configura a conexão de rede com o DHCP e recupera olocal da fonte de instalação de rede a partir do servidor OpenSLP. Se houver falha naconfiguração automática de rede DHCP, você será solicitado a digitar manualmenteos parâmetros adequados. A instalação prossegue conforme descrito a seguir, comexceção da etapa de configuração de rede, que deve ser feita antes de adicionar osrepositórios extras. Essa etapa não será necessária, pois a rede já estará configurada eativa nesse ponto.

6.1.2 Instalando de uma fonte de redesem SLPSe sua configuração de rede não oferecer suporte a OpenSLP para a recuperação defontes de instalação de rede, inicialize o sistema e pressione F4 na tela de boot paraselecionar o protocolo de rede desejado (NFS, HTTP, FTP ou SMB/CIFS). Forneça oendereço do servidor e o caminho da mídia de instalação.

O programa de instalação configura automaticamente a conexão de rede com o DHCP.Se houver falha nessa configuração, você será solicitado a digitar manualmente osparâmetros adequados. A instalação recupera os dados de instalação a partir dafonte especificada. Em seguida, a instalação continuará conforme descrito abaixo,com exceção da etapa de configuração de rede necessária antes da adição de maisrepositórios. Essa etapa não será necessária, pois a rede já estará configurada e ativanesse ponto.

Page 119: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 103

6.2 O workflow da instalaçãoA instalação do SUSE Linux Enterprise Server é dividida em três partes principais:preparação, instalação e configuração. Durante a fase de preparação, configure algunsparâmetros básicos como idioma, hora, configuração do disco rígido e escopo dainstalação. Na fase de instalação não interativa, o software é instalado e o sistema épreparado para o primeiro boot. Após concluída a instalação, a máquina reinicializaráno sistema recém-instalado e iniciará a configuração final do sistema. Nesse estágio, oacesso à rede e à Internet, bem como os componentes de hardware, como impressoras,serão configurados.

6.3 IBM POWER: inicialização dosistema para instalação de redeNo caso das plataformas IBM POWER, o sistema será inicializado (IPL, InitialProgram Load — Carga Inicial de Programa) conforme descrito na Seção 3.2,“Preparação” (p 25). Para instalação de rede, o SUSE Linux Enterprise Server nãomostra uma splash screen nem uma linha de comando do carregador de boot nessessistemas. Durante a instalação, carregue o kernel manualmente. É exibida a tela deinstalação do YaST logo que uma conexão é estabelecida com o sistema de instalaçãovia VNC, X ou SSH. Como não há splash screen nem linha de comando do carregadorde boot, o kernel ou os parâmetros de boot não podem ser inseridos na tela, mas devemser incluídos na imagem do kernel usando o utilitário mkzimage_cmdline.

DICA: IBM POWER: próximas etapas

Para iniciar a instalação, siga a descrição do procedimento de instalaçãocom o YaST a partir da Seção 6.8, “Bem-vindo” (p 113).

6.4 IBM System z: inicialização dosistema para instalaçãoNo caso das plataformas IBM System z, o sistema será inicializado (IPL, InitialProgram Load - Carga Inicial de Programa) conforme descrito na Seção 4.2.4,

Page 120: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

104 Guia de Implantação

“Reinicializando (IPL) o sistema de instalação do SUSE Linux EnterpriseServer” (p 61). O SUSE Linux Enterprise Server não mostra uma splash screennesses sistemas. Durante a instalação, carregue o kernel, o initrd e o parmfilemanualmente. É exibida a tela de instalação do YaST logo que uma conexão éestabelecida com o sistema de instalação via VNC, X ou SSH. Por não haver splashscreen, os parâmetros de kernel ou de boot não poderão ser digitados na tela, masdeverão ser especificados em um parmfile (consulte a Seção 4.4, “Arquivo parmfile:automatizando a configuração do sistema” (p 74)).

DICA: IBM System z: próximas etapas

Para iniciar a instalação, siga a descrição do procedimento de instalaçãocom o YaST a partir da Seção 6.8, “Bem-vindo” (p 113).

6.5 Inicialização do sistema parainstalaçãoÉ possível instalar SUSE Linux Enterprise Server de fontes de instalação locais, porexemplo, de CDs ou do DVD do SUSE Linux Enterprise Server, ou da fonte derede de um servidor FTP, HTTP, NFS ou SMB. Qualquer uma dessas abordagensrequer acesso físico ao sistema para instalação, além de interação do usuário durante ainstalação. O procedimento de instalação é basicamente o mesmo, independentementeda fonte de instalação. Qualquer exceção será bem realçada na descrição de workflowa seguir. Para obter uma descrição de como executar instalações não interativasautomatizadas, consulte a Parte IV, “Instalações automatizadas” (p 359).

6.6 A tela de boot em máquinasequipadas com BIOS tradicionalA tela de boot exibe várias opções para o procedimento de instalação. Inicializar doDisco Rígido inicializa o sistema instalado e está marcada por padrão, pois o CD égeralmente deixado na unidade. Selecione uma das outras opções com as teclas de setae pressione Enter para inicializá-la. As opções relevantes são:

Page 121: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 105

InstalaçãoO modo de instalação normal. Todas as funções de hardware moderno estãohabilitadas. Em caso de falha da instalação, consulte “F5Kernel ” (p 107) paraobter as opções de boot que desabilitam funções possivelmente problemáticas.

Reparar o Sistema InstaladoInicializa no sistema de conserto gráfico. Para obter mais informações sobrecomo reparar um sistema instalado, consulte a Section “Recovering a CorruptedSystem” (Chapter 36, Common Problems and Their Solutions, ↑AdministrationGuide).

Sistema de Recuperação Inicia um sistema Linux mínimo sem interface gráfica do usuário. Para obter maisinformações, consulte a Section “Using the Rescue System” (Chapter 36, CommonProblems and Their Solutions, ↑Administration Guide).

Verificar a Mídia de Instalação Essa opção só está disponível quando você instala de mídias criadas das ISOsdescarregadas. Nesse caso, é recomendável verificar a integridade da mídia deinstalação. Essa opção inicia o sistema de instalação antes de verificar a mídiaautomaticamente. No caso da verificação bem-sucedida, é iniciada a rotina deinstalação normal. Se for detectada uma mídia corrompida, a rotina de instalaçãoserá interrompida.

Teste de Firmware Inicia um verificador de BIOS que valida a ACPI e outras partes do BIOS.

Teste de Memória Testa a RAM do sistema por meio de ciclos repetidos de leitura e gravação.Termine o teste reinicializando. Para obter mais informações, consulte aSection “Fails to Boot” (Chapter 36, Common Problems and Their Solutions,↑Administration Guide).

Page 122: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

106 Guia de Implantação

Figura 6.1 Tela de boot em máquinas com BIOS tradicional

Use as teclas de função indicadas na barra na parte inferior da tela para mudar idioma,resolução da tela, fonte de instalação ou adicionar um driver extra do fornecedor dehardware:

F1AjudaObtenha ajuda sensível ao contexto referente ao elemento ativo da tela de boot.Use as teclas de seta para navegar, Enter para seguir um link, e Esc para sair datela de ajuda.

F2IdiomaSelecione o idioma de exibição e um layout de teclado correspondente para ainstalação. O idioma padrão é o inglês (EUA).

F3Modo de VídeoSelecione vários modos de exibição gráficos para a instalação. Selecione Modo deTexto se a instalação gráfica causar problemas.

F4FonteNormalmente, a instalação é realizada pela mídia de instalação inserida. Aqui,selecione outras origens, como os servidores FTP ou NFS. Se a instalação forimplantada em uma rede com servidor SLP, selecione a fonte de instalação

Page 123: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 107

disponível no servidor com essa opção. No Chapter 23, SLP Services in theNetwork (↑Administration Guide), você encontrará informações sobre SLP.

F5KernelSe encontrar problemas com a instalação regular, use esse menu para desabilitaralgumas funções que podem ser problemáticas. Se seu hardware não oferecersuporte a ACPI (advanced configuration and power interface — interfacede energia e configuração avançada), selecione Sem ACPI para instalarsem suporte a ACPI. A opção Sem APIC local desabilita o suporte a APIC(Advanced Programmable Interrupt Controllers — Controladores de InterrupçãoProgramáveis Avançados) que poderá causar problemas com alguns itens dehardware. A opção Configurações Seguras inicializa o sistema com o modo DMA(para unidades de CD/DVD-ROM) e as funções de gerenciamento de energiadesabilitadas.

Se você não tiver certeza, tente primeiro as seguintes opções: Instalação—ACPIDesabilitada ou Instalação—Configurações Seguras. Os especialistas tambémpodem usar a linha de comando (Opções de Boot) para digitar ou mudar osparâmetros de kernel.

F6DriverPressione esta tecla para notificar ao sistema de que há uma atualização de driveropcional para o SUSE Linux Enterprise Server. Carregue drivers diretamenteantes do início da instalação, usando Arquivo ou URL. Se selecionar Sim, vocêserá solicitado a inserir o disco de atualização no ponto apropriado no processo deinstalação.

DICA: Obtendo discos de atualização de driver

As atualizações de driver para o SUSE Linux Enterprise estãodisponíveis em http://drivers.suse.com/. Esses drivers foramcriados pelo Partner Linux Driver Program.

DICA: Usando IPv6 durante a instalação

Por padrão, só é possível atribuir endereços de rede IPv4 à sua máquina.Para habilitar o IPv6 durante a instalação, digite um dos seguintesparâmetros no prompt de boot: ipv6=1 (aceitar IPv4 e IPv6) ouipv6only=1 (aceitar apenas o IPv6).

Page 124: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

108 Guia de Implantação

Após o início da instalação, o SUSE Linux Enterprise Server será carregado econfigurará um sistema Linux mínimo para executar o procedimento de instalação.Para ver as mensagens de boot e as informações de copyright durante esse processo,pressione Esc. Após concluído o processo, o programa de instalação do YaST seráiniciado e exibirá o instalador gráfico.

DICA: Instalação sem o mouse

Se o instalador não detectar seu mouse corretamente, use Tab paranavegar, as teclas de seta para mover a barra de rolagem e Enter paraconfirmar uma seleção. Vários botões ou campos de seleção contêm umaletra com sublinhado. Use Alt + Letra para selecionar um botão ou para umaseleção direta, em vez de navegar usando a tecla Tab.

6.6.1 Fornecendo dados para acessar umservidor SMTPor padrão, as atualizações para o SUSE Linux Enterprise Server são fornecidaspelo Novell Customer Center. Se a sua rede disponibilizar um servidor SMT parafornecer uma fonte de atualização local, você precisará equipar o cliente com oURL do servidor. O cliente e o servidor se comunicarão somente via protocoloHTTPS, portanto, você também precisará digitar um caminho para o certificado doservidor se o certificado não tiver sido emitido por uma autoridade de certificação.Essas informações podem ser inseridas no prompt de boot (conforme descrito aqui)ou durante o processo de registro, conforme descrito na “Servidor de RegistroLocal” (p 136).

regurlURL do servidor SMT. Esse URL tem um formato fixo https://FQN/center/regsvc/, FQN deve ser o nome completo do host do servidor SMT.Exemplo:regurl=https://smt.example.com/center/regsvc/

regcertLocal do certificado do servidor SMT. Especifique um dos seguintes locais:

URLLocal remoto (http, https ou ftp) a partir do qual pode ser feito download docertificado. Exemplo:

Page 125: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 109

regcert=http://smt.example.com/smt-ca.crt

DisqueteEspecifica um local em um disquete. O disquete deve ser inserido na horado boot, já que não será solicitado que você o insira se ele estiver ausente. Ovalor deve começar com a string floppy seguida do caminho do certificado.Exemplo:regcert=floppy/smt/smt-ca.crt

Caminho localCaminho absoluto do certificado na máquina local. Exemplo:regcert=/data/inst/smt/smt-ca.cert

InterativoUse ask para abrir um menu popup durante a instalação que permiteespecificar o caminho do certificado. Não use esta opção com AutoYaST.Exemploregcert=ask

Desativar a instalação do certificadoUse done se o certificado for instalado por um produto complementar ouse estiver usando um certificado emitido por uma autoridade de certificaçãooficial. Exemplo:regcert=done

ATENÇÃO: Cuidado com erros de digitação

Verifique se os valores digitados estão corretos. Se regurl não tiver sidoespecificado corretamente, o registro da fonte de atualização falhará. Seum valor incorreto tiver sido digitado para regcert, você será solicitado afornecer um caminho local para o certificado.

Se o regcert não for especificado, será assumido o padrão dehttp://FQN/smt.crt com FQN como o nome do servidor SMT.

6.6.2 Configurando um servidor de dadosalternativo para supportconfigPor padrão, os dados coletados pelo supportconfig (consulte o Chapter 2, GatheringSystem Information for Support (↑Administration Guide) para obter mais informações)

Page 126: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

110 Guia de Implantação

são enviados ao Novell Customer Center. Também é possível configurar um servidorlocal para coletar esses dados. Se esse servidor estiver disponível na rede, será precisodefinir o URL do servidor no cliente. Essa informação deve ser digitada no prompt deboot.

supporturlURL do servidor. O URL tem o formato http://FQN/Caminho/. FQN deveser o nome completo de host do servidor e Caminho deve ser substituído pelolocal no servidor. Exemplo:supporturl=http://support.example.com/supportconfig/data/

6.7 Tela de boot em máquinasequipadas com UEFIUEFI (Unified Extensible Firmware Interface) é um novo padrão da indústria quesubstitui e estende o BIOS tradicional. As mais recentes implementações do UEFIincluem a extensão de “Boot Seguro”, que impede a inicialização de código malicioso,permitindo apenas que carregadores de boot assinados sejam executados. Consulte oChapter 12, UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) (↑Administration Guide)para obter mais informações.

O gerenciador de boot GRUB, usado para inicializar máquinas com BIOS tradicional,não suporta UEFI; portanto, o GRUB foi substituído pelo ELILO. Se o Boot Seguroestiver habilitado, um módulo UEFI do GRUB 2 será usado por meio de uma camadade compatibilidade do ELILO. Da perspectiva do administrador e do usuário, as duasimplementações do gerenciador de boot têm o mesmo comportamento e são chamadasde ELILO a seguir.

DICA: UEFI e Boot Seguro são suportados por padrão

A rotina de instalação do SUSE Linux Enterprise detecta automaticamentese a máquina está equipada com UEFI. Todas as fontes de instalaçãotambém suportam Boot Seguro. Se já houver uma partição de sistema EFInas máquinas de boot duplo (de uma instalação do Microsoft Windows 8,por exemplo), ela será automaticamente detectada e utilizada. As tabelas departição serão gravadas como GPT em sistemas UEFI.

Page 127: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 111

ATENÇÃO: Usando drivers que não são de caixa de entrada comboot seguro

Não há suporte para adição de drivers que não são de caixa de entrada (istoé, drivers que não vêm com SLE) durante uma instalação com Boot Segurohabilitado. Por padrão, a chave de assinatura usada para SolidDriver/PLDPnão é confiável.

Para resolver esse problema, é preciso adicionar as chaves necessáriasao banco de dados do firmware por meio de ferramentas de gerenciamentode firmware/sistema antes da instalação ou usar uma ISO inicializável queregistre as chaves necessárias na lista MOK na primeira inicialização. Paraobter mais informações, consulte a Section “Secure Boot” (Chapter 12, UEFI(Unified Extensible Firmware Interface), ↑Administration Guide).

A tela de boot exibe várias opções para o procedimento de instalação. Mude a opçãoselecionada com as teclas de setas e pressione Enter para inicializar. As opçõesrelevantes são:

InstalaçãoO modo de instalação normal.

Sistema de Recuperação Inicia um sistema Linux mínimo sem interface gráfica do usuário. Para obter maisinformações, consulte a Section “Using the Rescue System” (Chapter 36, CommonProblems and Their Solutions, ↑Administration Guide).

Verificar a Mídia de Instalação Essa opção só está disponível quando você instala de mídias criadas das ISOsdescarregadas. Nesse caso, é recomendável verificar a integridade da mídia deinstalação. Essa opção inicia o sistema de instalação antes de verificar a mídiaautomaticamente. No caso da verificação bem-sucedida, é iniciada a rotina deinstalação normal. Se for detectada uma mídia corrompida, a rotina de instalaçãoserá interrompida.

Page 128: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

112 Guia de Implantação

Figura 6.2 Tela de boot em máquinas com UEFI

O ELILO no SUSE Linux Enterprise Server não suporta tela de boot gráfica nemprompt de boot. Para adicionar outros parâmetros de boot, você precisa editar arespectiva entrada de boot. Realce-a usando as teclas de setas e pressione E. Consultea ajuda na tela para obter dicas sobre edição (observe que apenas o teclado em inglêsestá disponível no momento). A entrada de Instalação será parecida com a seguinte:setparams 'Installation'

set gfxpayload=keep echo 'Loading kernel ...' linuxefi /boot/x86_64/loader/linux echo 'Loading initial ramdisk ...' initrdefi /boot/x86_64/loader/initrd

Adicione parâmetros separados por espaço ao fim da linha que começacom linuxefi. Há uma lista dos parâmetros disponíveis em https://en.opensuse.org/Linuxrc. No exemplo a seguir, o idioma de instalação foidefinido como alemão:linuxefi /boot/x86_64/loader/linux Language=de_DE

Para inicializar a entrada editada, pressione F10. Se você acessar a máquina por umconsole serial, pressione Esc + 0.

Page 129: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 113

6.8 Bem-vindoInicie a instalação do SUSE Linux Enterprise Server escolhendo o idioma. A mudançado idioma selecionará previamente um layout de teclado correspondente. Anule essaproposta, selecionando um layout de teclado diferente no menu suspenso. O idiomaselecionado aqui também é usado para considerar um fuso horário para o relógiodo sistema. Essa configuração, juntamente com a seleção de idiomas secundáriospara instalação no sistema, poderá ser modificada posteriormente em Resumo daInstalação, descrito na Seção 6.14, “Configurações de instalação” (p 122). Paraobter informações sobre as configurações de idioma no sistema instalado, consulte oCapítulo 13, Mudando as configurações de idioma e país com o YaST (p 251).

Leia todo o contrato de licença exibido abaixo da seleção de idioma e de teclado.Use Traduções da Licença... para acessar as traduções. Se concordar com os termos,marque Aceito os Termos da Licença e clique em Avançar para continuar com ainstalação. Se você não concordar com o contrato de licença, não poderá instalar oSUSE Linux Enterprise Server. Clique em Interromper para terminar a instalação.

Figura 6.3 Bem-vindo

Page 130: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

114 Guia de Implantação

6.9 IBM System z: configuração dodisco rígidoDurante a instalação nas plataformas IBM System z, a caixa de diálogo de seleçãode idioma é seguida de uma caixa de diálogo para configuração dos discosrígidos conectados. Selecione DASD, Discos SCSI Conectados a Fibre Channel(zFCP) ou iSCSI para instalação do SUSE Linux Enterprise Server. Os botões deconfiguração DASD e zFCP só ficam disponíveis com os dispositivos correspondentesanexados. Para obter instruções sobre como configurar discos iSCSI, consulte aSection “Installing iSCSI Target and Initiator” (Chapter 14, Mass Storage over IPNetworks: iSCSI , ↑Storage Administration Guide).

DICA: Adicionando discos DASD ou zFCP em um momento posterior

A adição de discos DASD ou zFCP não é somente possível durante oworkflow de instalação, mas também quando a proposta de instalaçãoé mostrada. Para adicionar discos em um momento posterior, clique emEspecialista e mova a barra de rolagem para baixo. As entradas DASD ezFCP são mostradas na parte mais inferior.

Após adicionar os discos, leia novamente a tabela de partições. Retorne àtela de proposta de instalação, escolha Particionamento e selecione RelerTabela de Partições. Atualiza a nova tabela de partição.

6.9.1 Configurando discos DASDDepois que você selecionar Configurar Discos DASD, uma visão geral listará todos osDASDs disponíveis. Para obter uma melhor ideia dos dispositivos disponíveis, use ocampo de entrada localizado acima da lista para especificar o intervalo de canais aserem exibidos. Para filtrar a lista de acordo com esse intervalo, selecione Filtrar.

Page 131: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 115

Figura 6.4 IBM System z: selecionando um DASD

Especifique os DASDs a serem usados para a instalação selecionando as entradascorrespondentes na lista. Clique em Selecionar ou desfazer seleção. Ative edisponibilize os DASDs para a instalação selecionando Executar Ação > Ativar. Paraformatar os DASDs, selecione Executar Ação > Formatarimediatamente ou use oparticionador do YaST posteriormente, conforme descrito na .Seção 15.1, “Usando oparticionador do YaST” (p 299)

6.9.2 Configurando discos zFCPPara usar os discos zFCP na instalação do SUSE Linux Enterprise Server, selecioneConfigurar Discos zFCP na caixa de diálogo de seleção. Uma caixa de diálogo é abertacom a lista de discos zFCP disponíveis no sistema. Nessa caixa de diálogo, selecioneAdicionar para abrir outra caixa de diálogo na qual inserir os parâmetros zFCP.

Para disponibilizar um disco zFCP para instalação do SUSE Linux Enterprise Server,escolha um Número de Canal disponível na lista suspensa. As opções Obter WWPNs(World Wide Port Number — Número da Porta Mundial) e Obter LUNs (Logical UnitNumber — Número da Unidade Lógica) retornam listas com WWPNs e FCP-LUNsdisponíveis, respectivamente, para sua escolha. Ao concluir, saia da caixa de diálogo dozFCP clicando em Avançar, e da caixa de diálogo de configuração geral do disco rígidoclicando em Concluir para continuar com o restante da configuração.

Page 132: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

116 Guia de Implantação

6.10 Verificação de MídiaA caixa de diálogo de verificação de mídia aparece apenas quando você instala demídias criadas a partir das ISOs descarregadas. Se você instalar pelo kit de mídiasoriginal, a caixa de diálogo será ignorada.

A verificação de mídia examina a integridade da mídia. Para iniciá-la, selecionea unidade em que está a mídia de instalação e clique em Iniciar Verificação. Averificação pode levar algum tempo.

Para testar várias mídias, aguarde até aparecer uma mensagem de resultado na caixade diálogo antes de mudar a mídia. Se a última mídia verificada não for aquela pelaqual você iniciou a instalação, o YaST solicitará a mídia apropriada antes de continuara instalação.

Se estiver usando imagens ISO (por exemplo, para instalar produtos complementares),clique em Verificar Arquivo ISO e escolha a imagem pela caixa de diálogo do arquivo.

ATENÇÃO: Falha na Verificação de Mídia

Se houver falha na verificação de mídia, sua mídia está danificada. Nãocontinue a instalação, pois ela poderá falhar ou você poderá perder seusdados. Substitua a mídia danificada e reinicie o processo de instalação.

Se o resultado da verificação de mídia for positivo, clique em Avançar para continuar ainstalação.

6.11 Modo de instalaçãoApós uma análise do sistema (em que o YaST investiga os dispositivos dearmazenamento e tenta encontrar outros sistemas instalados na máquina), os modos deinstalação disponíveis serão exibidos.

Nova instalaçãoSelecione essa opção para iniciar uma nova instalação do zero.

AtualizaçãoSelecione essa opção para atualizar uma instalação existente para uma nova versão.Para obter mais informações sobre atualização do sistema, consulte o Capítulo 7,Atualizando o SUSE Linux Enterprise (p 143).

Page 133: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 117

Reparar o Sistema InstaladoEscolha essa opção para reparar um sistema danificado já instalado. Encontre maisinformações na Section “Recovering a Corrupted System” (Chapter 36, CommonProblems and Their Solutions, ↑Administration Guide).

Figura 6.5 Modo de instalação

Marque Incluir Produtos Complementares de Outra Mídia para incluir produtoscomplementares durante a instalação. Um produto complementar pode incluirextensões, produtos e drivers de terceiros ou software adicional para o seu sistema.

DICA: Instalando patches do produto de um servidor SMT nainstalação

Caso sua organização forneça o canal de atualização do SUSE LinuxEnterprise Server via servidor SMT, será possível especificar esse canalcomo um produto Complementar digitando seu endereço HTTP. Comoconsequência, o sistema será instalado com os pacotes mais atuais semprecisar aplicar as atualizações ao final da instalação.

Clique em Avançar para continuar. Se tiver selecionado para incluir um produtocomplementar, continue na Seção 6.11.1, “Produtos acessórios” (p 118), casocontrário, ignore a seção seguinte e avance para a Seção 6.12, “Relógio e FusoHorário” (p 119).

Page 134: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

118 Guia de Implantação

6.11.1 Produtos acessóriosOs produtos complementares podem ser instalados de uma fonte local (CD, DVD oudiretório) ou de uma fonte de rede (HTTP, FTP, NFS, CIFS,...). Ao instalar de umafonte de rede, você precisa primeiro configurar a rede (exceto se estiver realizandouma instalação de rede — nesse caso, é usada a configuração de rede existente).EscolhaSim, Executar a Configuração de Rede e continue conforme descrito naSeção 6.11.1.1, “Configuração de rede” (p 119). Se o produto complementar estiverdisponível localmente, selecione Não, Ignorar a Configuração de Rede.

Clique em Avançar e especifique a fonte do produto. Os tipos de fontes disponíveis sãoCD, DVD, Disco Rígido, Armazenamento em Massa USB, um Diretório Local ou umaImagem ISO Local (se nenhuma rede foi configurada). Se o produto complementarestiver disponível na mídia removível, o sistema montará automaticamente a mídiae lerá seu conteúdo. Se o produto complementar estiver disponível no disco rígido,escolha Disco Rígido para instalar de um disco rígido não montado, ou DiretórioLocal/Imagem ISO Local para instalar do sistema de arquivos local. Os produtoscomplementares podem ser entregues como um repositório ou como um conjunto dearquivos RPM. No último caso, marque Diretório RPM Simples. Sempre que houveruma rede disponível, você poderá escolher dentre fontes remotas adicionais comoHTTP, SLP, FTP, etc. Também é possível especificar um URL diretamente.

Marque Fazer Download dos Arquivos de Descrição de Repositório para fazerdownload dos arquivos que descrevem o repositório agora. Se essa opção permanecerdesmarcada, o download desses arquivos será feito quando a instalação iniciar.Continue com Avançar e insira um CD ou um DVD, se necessário. Dependendo doconteúdo do produto, talvez seja necessário aceitar contratos de licença adicionais.

Também é possível configurar produtos complementares posteriormente. O uso deprodutos complementares no sistema instalado está descrito no Capítulo 10, Instalandoprodutos acessórios (p 223).

DICA: Atualizações de driver

É possível também adicionar repositórios de atualização de driverpela caixa de diálogo Produtos Complementares. As atualizações dedriver para o SUSE Linux Enterprise estão disponíveis em http://drivers.suse.com/. Esses drivers foram criados pelo Partner LinuxDriver Program.

Page 135: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 119

6.11.1.1 Configuração de redeQuando a configuração de rede é chamada, o YaST explora as placas de rededisponíveis. Se for encontrada mais de uma placa de rede, você deverá escolher a placapara configuração na lista.

Se um adaptador de rede Ethernet ainda não estiver conectado, um aviso será aberto.Verifique se o cabo de rede está conectado e escolha Sim, Usá-lo. Se sua rede estiverequipada com um servidor DHCP, escolha Configuração Automática de Endereço(via DHCP). Para configurar a rede manualmente, escolha Configuração Estática deEndereço e especifique o Endereço IP, a Máscara de rede, o IP do Gateway Padrão e oIP do Servidor DNS.

Algumas redes exigem o uso de um servidor proxy para acessar a Internet. Marquea caixa de seleção Utilizar Proxy para Acessar a Internet e digite as especificaçõesapropriadas. Clique em Aceitar para executar a configuração da rede. O procedimentode instalação continuará com os produtos complementares ou os repositóriosconfigurados, conforme descrito na Seção 6.11.1, “Produtos acessórios” (p 118).

6.12 Relógio e Fuso HorárioNessa caixa de diálogo, selecione sua região e o fuso horário. Ambos são pré-selecionados de acordo com o idioma de instalação escolhido. Para mudar os valorespré-selecionados, use o mapa ou as listas suspensas para Região e Fuso Horário. Aousar o mapa, aponte o cursor para a direção aproximada de sua região e clique o botãoesquerdo do mouse para ampliar. Agora, escolha seu país ou sua região clicando obotão esquerdo do mouse. Clique o botão direito do mouse para retornar ao mapa-múndi.

Page 136: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

120 Guia de Implantação

Figura 6.6 Relógio e Fuso Horário

Para configurar o relógio, escolha a opção Relógio de Hardware Definido Para UTC,se desejar. Se outro sistema operacional estiver em execução na sua máquina, comoo Microsoft Windows, provavelmente seu sistema usa a hora local. Se você executasomente Linux em sua máquina, defina o relógio de hardware como UTC e faça comque o horário padrão alterne automaticamente para o horário de verão.

IMPORTANTE: Definir o relógio do hardware como UTC

Só é possível alternar do horário padrão para o horário de verão (e vice-versa) automaticamente quando o relógio do hardware (relógio CMOS) estádefinido como UTC. Isso também se aplica quando você usa a sincronizaçãoautomática de horário com NTP, pois a sincronização automática só podeser feita quando a diferença de horário entre o relógio do hardware e dosistema é inferior a 15 minutos.

Como o horário incorreto do sistema pode provocar problemas graves(backups ausentes, mensagens de e-mail descartadas, falhas de montagemem sistemas de arquivos remotos, etc.), é altamente recomendado definirsempre o relógio do hardware como UTC.

Se uma rede já estiver configurada, você poderá configurar uma sincronização dehorário com um servidor NTP. Clique em Mudar para alterar as configurações NTP

Page 137: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 121

ou para definir Manualmente o horário. Consulte o Chapter 24, Time Synchronizationwith NTP (↑Administration Guide) para obter mais informações sobre como configuraro serviço NTP. Quando terminar, clique em Aceitar para continuar a instalação.

NOTA: Não é possível mudar o horário no IBM System z

Como não é permitido ao sistema operacional mudar a data e o horáriodiretamente, a opção Mudar não está disponível no IBM System z.

6.13 Cenário Base do ServidorNo SUSE Linux Enterprise Server, é possível escolher um dos três cenários base Ocenário selecionado afeta a seleção do pacote.

Máquina FísicaEscolha esse cenário ao instalar em uma máquina “real” ou em um convidadocompletamente virtualizado.

Máquina virtualEscolha esse cenário ao instalar um convidado paravirtualizado.

Host de Virtualização XENEscolha este cenário para instalação em uma máquina que atua como host XEN.

Page 138: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

122 Guia de Implantação

Figura 6.7 Cenário Base do Servidor

6.14 Configurações de instalaçãoNa última etapa antes da instalação real, você poderá alterar as configuraçõesde instalação sugeridas pelo YaST e também revisar as configurações feitas atéo momento. As configurações básicas podem ser mudadas na guia Visão Geral,e as opções avançadas estão disponíveis na guia Especialistas. Para modificar assugestões, clique em Mudar e selecione a categoria a ser mudada ou clique em umdos cabeçalhos. Após configurar qualquer um dos itens apresentados nessas caixasde diálogo, você retornará sempre à janela Configurações de Instalação, que seráatualizada de acordo.

Page 139: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 123

Figura 6.8 Configurações de instalação

DICA: Restaurando as configurações padrão

Você pode redefinir todas as mudanças para os padrões, clicando em Mudar> Redefinir para Padrão. Em seguida, o YaST mostra a proposta originalnovamente.

6.14.1 Particionamento (visão geral)Revise e, se necessário, mude a configuração da partição proposta pelo sistema.A mudança da configuração da partição permite particionar um disco específicoou, ao escolher Particionamento Personalizado, aplicar seu próprio esquema departicionamento. A modificação da configuração de partição abre o ParticionadorTécnico descrito na Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 299).

DICA: Btrfs como o sistema de arquivos padrão

O esquema de particionamento padrão está baseado no sistema de arquivosExt3. Para usar o Btrfs como o sistema de arquivos padrão, clique emParticionamento na guia Visão Geral e marque Usar Btrfs como Sistema deArquivos Padrão

Page 140: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

124 Guia de Implantação

NOTA: Usando minidiscos no z/VM

Se o SUSE Linux Enterprise Server estiver instalado em minidiscos no z/VM,que residem no mesmo disco físico, o caminho de acesso dos minidiscos (/dev/disk/by-id/) não será exclusivo, em vez disso, será o ID do disco físico.Portanto, se dois ou mais minidiscos estiverem no mesmo disco físico, todosterão o mesmo ID.

Para evitar problemas ao montar os minidiscos, monte-os sempre "porcaminho" ou "por UUID".

6.14.2 Executando Boot (Especialista)►System z: Esse módulo não pode ser usado para configurar o carregador de boot(zipl) nas plataformas IBM System z. ◄

O YaST propõe uma configuração de boot para seu sistema. Outros sistemasoperacionais encontrados em seu computador, como o Microsoft Windows ououtras instalações do Linux, serão automaticamente detectadas e adicionadas aocarregador de boot. Porém, o SUSE Linux Enterprise Server será inicializado porpadrão. Normalmente, você não precisa mudar essas configurações. Se precisarde uma configuração personalizada, modifique a proposta para seu sistema.Para obter informações, consulte a Section “Configuring the Boot Loader withYaST” (Chapter 11, The Boot Loader GRUB, ↑Administration Guide).

6.14.3 Software (visão geral)O SUSE Linux Enterprise Server inclui diversos padrões de software para finalidadesde aplicação variadas. Clique em Software para iniciar a seleção de padrão e modificaro escopo da instalação de acordo com as suas necessidades. Selecione seu padrão nalista e veja uma descrição dele à direita da janela. Cada padrão inclui um número depacotes de softwares necessários a funções específicas (ex. servidor Web e LAMP ouservidor de impressão). Para obter uma seleção mais detalhada com base nos pacotesde software a serem instalados, escolha Detalhes para alternar para o Gerenciador deSoftware do YaST.

Você também poderá instalar pacotes de software adicionais ou remover pacotesde software do sistema a qualquer momento com o Gerenciador de Software do

Page 141: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 125

YaST. Para obter mais informações, consulte o Capítulo 9, Instalando ou removendosoftware (p 205).

Figura 6.9 Seleção de software e tarefas do sistema

NOTA: Área de trabalho padrão

A área de trabalho padrão do SUSE Linux Enterprise Server é o GNOME.Para instalar o KDE, clique em Software e selecione Ambiente de Área deTrabalho KDE em Ambientes Gráficos.

6.14.4 Idioma (visão geral)Aqui, você pode mudar o Idioma do sistema definido na primeira etapa da instalação.Também é possível adicionar outros idiomas. Para ajustar as configurações de idiomado sistema, selecione Idioma. Selecione um idioma na lista. O idioma primário é usadocomo idioma do sistema. Você também poderá adaptar o layout do teclado e o fusohorário ao idioma primário se as configurações atuais forem diferentes. Detalhespermite modificar as configurações de idioma para o usuário root, definir suporte aUTF-8 ou especificar ainda mais o idioma (ex. seleção de inglês da África do Sul).

Page 142: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

126 Guia de Implantação

Escolha idiomas secundários para poder alternar para um deles a qualquer momentosem precisar instalar pacotes adicionais. Para obter mais informações, consulte oCapítulo 13, Mudando as configurações de idioma e país com o YaST (p 251).

6.14.5 Produtos Complementares(Especialista)Se você tiver adicionado uma fonte anteriormente para uma mídia complementar, elaaparecerá aqui. Adicione, remova ou modifique produtos complementares aqui, senecessário. Esta é a mesma caixa de diálogo de configuração abordada anteriormentena Seção 6.11.1, “Produtos acessórios” (p 118).

6.14.6 Layout do Teclado (Especialista)Para mudar o layout do teclado, selecione Layout do Teclado. Por padrão, o layoutcorresponde ao idioma escolhido para a instalação. Selecione o layout do teclado nalista. Use o campo Testar na parte inferior da caixa de diálogo para verificar se vocêpode digitar corretamente os caracteres especiais desse layout. O Modo Especialistacontém opções que permitem ajustar várias configurações. Ao terminar, clique emAceitar para retornar ao resumo da instalação.

6.14.7 Fuso Horário(Especialista)Ajuste aqui as configurações de fuso horário e relógio. Considerando que uma redeesteja definida, você também poderá configurar um cliente NTP (Network TimeProtocol) que sincronize seu computador automaticamente com um servidor dehorário. Essa é a mesma configuração mostrada anteriormente na Seção 6.12, “Relógioe Fuso Horário” (p 119).

6.14.8 Nível de Execução Padrão(Especialista)O SUSE Linux Enterprise Server pode ser inicializado em níveis de execuçãodiferentes. Normalmente, nenhuma mudança é necessária aqui, mas, se necessário,defina o nível de execução padrão com essa caixa de diálogo. Consulte aSection “Configuring System Services (Runlevel) with YaST” (Chapter 10, Booting

Page 143: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 127

and Configuring a Linux System, ↑Administration Guide) para obter mais informaçõessobre a configuração de nível de execução.

6.14.9 Sistema (Especialista)Esta caixa de diálogo apresenta todas as informações de hardware que o YaST poderiaobter sobre o computador. Quando ela é chamada, a rotina de detecção de hardware éiniciada. Dependendo do sistema, isso poderá ser demorado. Selecione qualquer itemna lista e clique em Detalhes para ver informações detalhadas sobre o item selecionado.Use Salvar em Arquivo para gravar uma lista detalhada no sistema de arquivos local ouem um disquete. Os usuários avançados também podem mudar a configuração de PCIID e as Configurações do Kernel escolhendo Configurações do Kernel.

6.14.10 Kdump (Especialista)Usando o kdump, é possível gravar um dump do kernel (em caso de falha) paraanalisar onde foi o erro. Use essa caixa de diálogo para habilitar e configurar o kdump.Para obter informações detalhadas, consulte o Chapter 18, kexec and kdump (↑SystemAnalysis and Tuning Guide).

6.15 Executando a instalaçãoApós configurar todas as configurações de instalação, clique em Instalar na janelaConfigurações de Instalação para iniciar a instalação. Alguns programas de softwareexigem confirmação da licença. Se sua seleção de software incluir esse tipo desoftware, serão exibidas caixas de diálogo de confirmação da licença. Clique emAceitar para instalar o pacote de software. Se não concordar com a licença, cliqueem Discordo para que o pacote de software não seja instalado. Na caixa de diálogoseguinte, confirme com Instalar novamente.

Geralmente, a instalação demora de 15 a 30 minutos, dependendo do desempenho dosistema e do escopo do software selecionado. Depois que você preparar o disco rígidoe gravar e restaurar as configurações de usuário, a instalação do software iniciará.

Depois de concluída a instalação do software, o sistema básico será configurado.A opção “Terminando a Instalação Básica” inclui, entre outros procedimentos, ainstalação do gerenciador de boot, a inicialização de fontes etc. Em seguida, o YaST éinicializado no novo sistema Linux para iniciar a configuração do sistema.

Page 144: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

128 Guia de Implantação

DICA: Chaves de host SSH existentes

Se você instalar o SUSE Linux Enterprise Server em uma máquinacom instalações existentes do Linux, a rotina de instalação importaráautomaticamente a chave de host SSH com o horário de acesso maisrecente com base em uma instalação existente.

6.15.1 IBM System z: reinicializando (IPL)o sistema instaladoNa maioria dos casos, o YaST é reinicializado automaticamente no sistema instalado,na plataforma IBM System z. Exceções conhecidas desse cenário são instalações nasquais o carregador de boot reside em um dispositivo FCP em ambientes com LPAR emuma máquina mais antiga que z9 ou com z/VM anterior à versão 5.3. O carregador deboot é gravado no dispositivo que armazena o diretório /boot. Se /boot não estiverem uma partição separada, ele estará na mesma partição do sistema de arquivos raiz /.

Nos casos em que não é possível a reinicialização automática, o YaST mostrauma caixa de diálogo com as informações sobre o dispositivo do qual reinicializar(IPL). Aceite a opção de encerramento e reinicialize (IPL) após o encerramento. Oprocedimento varia de acordo com o tipo de instalação:

Instalação LPAR No IBM System z HMC, selecione Load (Carregar), Clear (Limpar) e digite oendereço de carregamento (o endereço do dispositivo que armazena o diretório/boot com o carregador de boot). Se estiver usando um disco ZFCP comodispositivo de boot, escolha Carregar do SCSI e especifique o endereço de carga deseu adaptador FCP, bem como o WWPN e o LUN do dispositivo de boot. Agora,inicie o processo de carregamento.

Instalação z/VM Efetue login na máquina virtual como convidado (consulte o Exemplo 4.5,“Configuração de um diretório z/VM” (p 60) para ver a configuração) usandoLINUX1 e prossiga para preparar a IPL do sistema instalado:IPL 151 CLEAR

151 é um endereço de exemplo do dispositivo de boot DASD; substitua esse valorpelo endereço correto.

Page 145: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 129

Se estiver usando um disco ZFCP como dispositivo de boot, especifique oZFCP WWPN e o LUN desse dispositivo antes de iniciar o IPL. O tamanho doparâmetro é limitado a oito caracteres. Números mais longos devem ser separadospor espaços:SET LOADDEV PORT 50050763 00C590A9 LUN 50010000 00000000

Por fim, inicie a IPL:IPL FC00

FC00 é um endereço de exemplo do adaptador ZFCP; substitua esse valor peloendereço correto.

6.15.2 IBM System z: conectando-se aosistema instaladoApós executar o IPL no sistema instalado, estabeleça uma conexão com ele paraconcluir a instalação. As etapas envolvidas nisso variarão de acordo com o tipo deconexão usado no início.

6.15.2.1 Usando o VNC para conexãoUma mensagem no terminal 3270 solicita a conexão com o sistema Linux usando umcliente VNC. No entanto, essa mensagem é facilmente perdida, pois, além de estarmisturada com mensagens de kernel, o processo do terminal pode ser encerrado antesde você tomar conhecimento da mensagem. Se nada acontecer durante cinco minutos,tente iniciar uma conexão com o sistema Linux usando um viewer do VNC.

Se você se conectar usando um browser compatível com Java, digite o URL completo,constituído do endereço IP do sistema instalado, juntamente com o número da porta,da seguinte maneira: http://<IP of installed system>:5801/

6.15.2.2 Usando o servidor X para conexãoAo preparar a IPL do sistema instalado, verifique se o servidor X usado na primeirafase da instalação está em execução e ainda disponível antes de inicializar pelo DASD.O YaST é aberto no servidor X para concluir a instalação. Poderão surgir complicaçõesse o sistema for inicializado, mas não puder se conectar com o servidor X em tempohábil.

Page 146: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

130 Guia de Implantação

6.15.2.3 Usando o SSH para conexão

IMPORTANTE: IBM System z: conectando de um sistema Linux ouUNIX

Inicie o SSH em um xterm. Outros emuladores de terminal não têm suportepara a interface baseada em texto do YaST.

Uma mensagem no terminal 3270 solicita conexão com o sistema Linux por meio deum cliente SSH. No entanto, essa mensagem é facilmente perdida, pois, além de estarmisturada com mensagens de kernel, o processo do terminal pode ser encerrado antesde você tomar conhecimento da mensagem.

Após a exibição da mensagem, use SSH para efetuar login no sistema Linux comoroot. Se a conexão for recusada ou esgotar o tempo de espera, aguarde até expirar otempo de espera de login, depois tente de novo (esse tempo pode variar de acordo comas configurações do servidor).

Quando a conexão estiver estabelecida, execute o comando /usr/lib/YaST2/startup/YaST2.ssh. A execução apenas do comando yast não é suficientenesse caso.

O YaST começa completando a instalação dos pacotes restantes e criando umaconfiguração de sistema inicial.

6.16 Configuração do sistemainstaladoO sistema agora está instalado, mas ainda não está configurado para uso. O hardware, arede e outros serviços ainda não estão configurados.

6.16.1 Configuração do sistemaApós a reinicialização, o sistema inicia para a configuração manual. Em caso de falhada configuração em uma das etapas desse estágio, ele será reiniciada e continuará apartir da última etapa bem-sucedida.

Page 147: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 131

6.16.1.1 Senha para o administrador de sistema“root”root é o nome do superusuário, o administrador do sistema. Diferentementedos usuários comuns, que podem ou não ter permissão para executar comandosadministrativos no sistema, o root tem capacidade de comando ilimitada, porexemplo, para mudar a configuração do sistema, instalar programas e configurar novohardware. Se os usuários esquecerem suas senhas ou tiverem outros problemas como sistema, o root poderá ajudá-los. A conta do root só deve ser usada para finsde administração, manutenção e reparo do sistema. Efetuar login como root pararealizar o trabalho diário é altamente arriscado, já que um pequeno erro pode causarperdas irrecuperáveis de arquivos do sistema.

Para fins de verificação, a senha de root deve ser digitada duas vezes. Não se esqueçada senha de root. Após ser digitada, essa senha não poderá ser recuperada.

Quando senhas forem digitadas, os caracteres serão substituídos por pontos, portanto,você não verá a string que estiver digitando. Se não tiver certeza que digitou a stringcorreta, use o campo Testar Layout do Teclado para fins de teste.

O SUSE Linux Enterprise Server pode usar os algoritmos de criptografia DES, MD5ou Blowfish para senhas. O tipo de criptografia padrão é Blowfish. Para mudar o tipode criptografia, clique em Opções de Especialista > Tipo de Criptografia e selecione onovo tipo.

É possível mudar o root a qualquer momento no sistema instalado. Para isso, executeo YaST e inicie Segurança e Usuários > Gerenciamento de Usuários e Grupos.

6.16.1.2 Nome de host e nome de domínioO nome do host é o nome do computador na rede. O nome de domínio é o nome darede. Um nome de host e um domínio são propostos, por padrão. Se o seu sistema fizerparte de uma rede, o nome de host deverá ser exclusivo nessa rede, enquanto o nomede domínio deverá ser comum a todos os hosts na rede.

Em várias redes, o sistema recebe o nome por DHCP. Nesse caso, não é necessáriomodificar o nome de host nem o nome de domínio propostos. Selecione Trocar Nomede Host via DHCP. Para acessar seu sistema usando esse nome de host, mesmo quandoele não estiver conectado à rede, selecione Atribuir Nome de Host a IP de Loopback.Não habilite essa opção quando sua máquina incluir serviços de rede. Se você troca

Page 148: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

132 Guia de Implantação

de rede com frequência sem reiniciar o ambiente de área de trabalho (por exemplo,ao alternar entre WLANs diferentes), não habilite essa opção também, pois o sistemada área de trabalho pode se confundir quando o nome de host em /etc/hosts émodificado.

Para mudar as configurações de nome de host a qualquer momento após ainstalação, use Dispositivos de Rede > Configurações de Rede do YaST. Paraobter mais informações, consulte a Section “Configuring the Network Card withYaST” (Chapter 22, Basic Networking, ↑Administration Guide).

6.16.1.3 Configuração de redeDICA: IBM System z: configuração de rede

Para as plataformas IBM System z, uma conexão de rede ativa é necessáriano momento da instalação para a conexão com o sistema de destino, afonte de instalação e o terminal YaST que controla o processo. As etapaspara configuração da rede são discutidas na Seção 4.2.5, “Configuraçãode rede” (p 66). As plataformas IBM System z oferecem suporte apenasaos tipos de interfaces de rede mencionados nessa seção (OSA Ethernet,OSA Gigabit Ethernet, OSA Express Fast Ethernet, Escon e IUCV). A caixade diálogo do YaST exibe somente a interface com suas configurações,conforme já definidas. Basta confirmar essa caixa de diálogo para continuar.

Por padrão, Método Tradicional sem o Applet do NetworkManager está habilitado.Se desejado, você também poderá usar o NetworkManager para gerenciar todos osdispositivos de rede. Entretanto, o método tradicional é a opção preferida para assoluções de servidor. Encontre informações detalhadas sobre o NetworkManager naChapter 27, Using NetworkManager (↑Administration Guide).

A rede também pode ser configurada após a instalação do sistema. Se ignorar issoagora, você deixará seu sistema offline, incapaz de recuperar qualquer atualizaçãodisponível. Para configurar sua conexão de rede posteriormente, selecione IgnorarConfiguração e clique em Avançar.

As configurações de rede a seguir podem ser definidas nessa etapa:

Configurações Gerais da RedeHabilite ou desabilite o uso do NetworkManager, conforme descrito acima. Mudetambém o suporte a IPv6 aqui. Por padrão, o suporte a IPv6 está habilitado. Paradesabilitá-lo, clique em Desabilitar IPv6. Para obter mais informações sobre IPv6,

Page 149: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 133

consulte a Section “IPv6—The Next Generation Internet” (Chapter 22, BasicNetworking, ↑Administration Guide).

FirewallPor padrão, o SuSEfirewall2 está habilitado em todas as interfaces de redeconfiguradas. Para desabilitar globalmente o firewall para esse computador, cliqueem Desabilitar. Se o firewall estiver habilitado, você poderá Abrir a porta SSHpara permitir conexões remotas através de um shell seguro. Para abrir a caixa dediálogo de configuração detalhada de firewall, clique em Firewall. Consulte aSection “Configuring the Firewall with YaST” (Chapter 15, Masquerading andFirewalls, ↑Security Guide) para obter informações detalhadas.

Interfaces de redeTodas as placas de rede detectadas pelo YaST estão listadas aqui. Se você játiver configurado uma conexão de rede durante a instalação (conforme descritona Seção 6.11.1.1, “Configuração de rede” (p 119)), a placa usada para essaconexão será listada conforme Configurado. Clicar em Interfaces de Rede abrea caixa de diálogo Configurações de Rede que permite mudar as configuraçõesexistentes, configurar placas de rede ainda não definidas ou adicionar e configurarplacas adicionais.

Conexões DSL, Adaptadores ISDN e ModemsSe o seu computador estiver equipado com um modem DSL interno, uma placaFritz ADSL, uma placa ISDN ou um modem, clicar no respectivo cabeçalhoabrirá a caixa de diálogo de configuração. Consulte Capítulo 11, Acessando aInternet (p 227) para obter mais informações.

Administração remota do VNCPara permitir a administração remota de sua máquina via VNC, clique emAdministração Remota do VNC. Escolha Permitir Administração Remota na caixade diálogo seguinte e ajuste as configurações de seu firewall de forma apropriada.

ProxySe tiver um servidor proxy controlando o acesso à Internet em sua rede, configureos URLs de proxy e os detalhes de autenticação nessa caixa de diálogo.

DICA: Redefinindo a configuração de rede para os valores padrão

Redefina as configurações de rede para os valores originais propostos,clicando em Mudar > Redefinir para Padrão. Isso descartará todas asmudanças feitas.

Page 150: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

134 Guia de Implantação

Testar Conexão com a Internet

Após configurar uma conexão de rede, você poderá testá-la. Para isso, o YaSTestabelece uma conexão com o servidor do SUSE Linux Enterprise Server e fazdownload das notas de versão mais atuais. Leia essas notas no final do processode instalação. Um teste bem-sucedido é também um pré-requisito para a adiçãoautomática de repositórios padrão e atualização online.

Se tiver várias interfaces de rede, verifique se a placa desejada é usada para a conexãocom a Internet. Caso contrário, clique em Mudar Dispositivo.

Para iniciar o teste, selecione Sim, Testar Conexão com a Internet e clique emAvançar. Na caixa de diálogo a seguir, veja o andamento do teste e os resultados. Asinformações detalhadas do processo de teste estão disponíveis através de Ver Registros.Em caso de falha do teste, clique em Voltar para retornar à configuração de rede ecorrigir suas entradas.

Continue com Avançar. Se o teste foi bem-sucedido, os repositórios do softwareoficiais do SUSE Linux Enterprise Server e o repositório de atualização serãoconfigurados. O primeiro download dos dados do repositório pode levar algum tempo.

Se você não quiser testar a conexão nesse ponto, selecione Não, Pular este Teste e, emseguida, em Avançar. Também ignora o download das notas de versão, a configuraçãodo atendimento do cliente e a atualização online. Essas etapas poderão ser executadas aqualquer momento após a configuração inicial do sistema.

6.16.1.4 Configuração do Novell Customer CenterPara obter suporte técnico e atualizações de produto, é necessário registrar-se e ativarseu produto no Novell Customer Center. A Configuração do Novell Customer Centerajuda a fazer isso. Encontre informações detalhadas sobre o Novell Customer Centerem http://www.novell.com/documentation/ncc/.

Se você estiver offline ou quiser ignorar essa etapa, selecione Configurar Depois. Issotambém ignora a atualização online do SUSE Linux Enterprise Server.

Em Incluir para Maior Praticidade, selecione se deseja enviar informações adicionaisnão solicitadas, como seu Perfil de Hardware ou Informações Opcionais ao se registrar.Isso simplifica o processo de registro. Clique em Detalhes para obter informações maisdetalhadas sobre como os dados serão coletados. O servidor Novell será conectado para

Page 151: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 135

obter informações sobre quais dados serão enviados para seu produto específico. Comesta conexão inicial, somente o ID do seu produto será enviado aos servidores Novell.

Para poder oferecer suporte, certifique-se de ter marcado Código de Registro. Vocêserá solicitado a digitar o código após selecionar Avançar para continuar. Você podeobter mais informações sobre o suporte técnico em http://www.suse.com/support/programs/.

NOTA: Privacidade dos dados

Nenhuma informação será transmitida para pessoas de fora da Novell.Os dados serão usados para fins estatísticos e para facilitar seu acessoao suporte a drivers e à sua conta na Web. Ao clicar em Detalhes,você verá um link para informações detalhadas sobre a política deprivacidade. Veja as informações transmitidas no arquivo de registro em /root/.suse_register.log.

Além de explicar como ativar e registrar seu produto, esse módulo também adicionaos repositórios de atualização oficiais à sua configuração. Esses repositórios fornecemcorreções para bugs ou problemas de segurança conhecidos que podem ser instaladosatravés de uma atualização online.

Para manter seus repositórios válidos, selecione Sincronizar Frequentemente com oAtendimento ao Cliente. Essa opção verifica seus repositórios e adiciona os catálogosdisponíveis recentemente ou remove os catálogos obsoletos. Ela não afeta osrepositórios adicionados manualmente.

Continue com Avançar. Uma conexão é estabelecida com o servidor Novell. Siga asinstruções na tela para concluir o registro.

DICA: Registrando novamente um sistema instalado com outrocódigo de registro

Quando você registra um sistema no Novell Customer Center, os dadosdo registro são armazenados localmente e no banco de dados do NovellCustomer Center. Embora isso não seja normalmente necessário, há casosespeciais que podem exigir o novo registro de uma máquina já instalada comum código de registro diferente. Faça isso seguindo as etapas abaixo para osistema instalado:

1. Digite o seguinte comando como usuário root para apagar os dados deinstalação da máquina local:

Page 152: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

136 Guia de Implantação

suse_register.pl --erase-local-regdata

2. Em seguida, remova o sistema registrado do banco de dados do NovellCustomer Center. Vá para http://www.suse.com/ no browser e cliqueem Suporte > Customer Center. Efetue login e navegue até My Systems(Meus Sistemas) > System (Sistema). Selecione o sistema e remova-oclicando no traço na barra inferior da tabela.

3. Agora é possível registrar novamente a máquina com suse-registerou com o módulo do YaST Configuração de Atualização Online.

Servidor de Registro Local

Se a sua organização oferecer um servidor de registro local em vez de usar o NovellCustomer Center, será necessário especificar o URL do servidor. O cliente e o servidorse comunicarão somente via protocolo HTTPS, portanto, você também precisarádigitar um caminho para o certificado do servidor se o certificado não tiver sidoemitido por uma autoridade de certificação. Abra a caixa de diálogo com Avançado >Servidor de Registro Local.

Servidor de RegistroURL do servidor de registro. O URL tem o formato fixo https://FQN/center/regsvc/, FQN deve ser o nome completo de host do servidor deregistro. Exemplo:https://smt.example.com/center/regsvc/

Localização do certificado de CA do servidorLocal do certificado do servidor de registro. Especifique um dos seguintes locais:

URLLocal remoto (http, https ou ftp) a partir do qual pode ser feito download docertificado. Exemplo:http://smt.example.com/smt-ca.crt

DisqueteEspecifica um local em um disquete. É necessário deverá ser inserido antesde você continuar. O valor deve começar com a string floppy seguida docaminho do certificado. Exemplo:

Page 153: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 137

floppy/smt/smt-ca.crt

Caminho localCaminho absoluto do certificado na máquina local. Exemplo:/data/inst/smt/smt-ca.cert

InterativoUse ask para abrir um menu popup que permite especificar o caminho docertificado. Não use esta opção com AutoYaST. Exemploask

Desativar a instalação do certificadoUse done se o certificado for instalado por um produto complementar ouse estiver usando um certificado emitido por uma autoridade de certificaçãooficial. Exemplo:done

6.16.1.5 Atualização onlineSe uma conexão com a Internet foi estabelecida, e houver atualizações disponíveis,selecione se é para realizar uma atualização online do YaST. Se houver qualquer pacotede patch disponível nos servidores, faça o download e instale-os agora para corrigirerros conhecidos ou problemas de segurança. Para obter instruções detalhadas, consulteo Chapter 1, YaST Online Update (↑Administration Guide). A Seção 9.4, “Mantendo osistema atualizado” (p 218) ou o Chapter 1, YaST Online Update (↑AdministrationGuide) contém diretivas sobre como executar uma atualização online no sistemainstalado. Esta etapa é ignorada quando não há atualizações disponíveis ou nenhumaconexão estabelecida com a Internet. Os patches que corrigem problemas de segurançae os patches recomendados que se aplicam à sua instalação são automaticamente pré-selecionados. Clique em Aceitar para instalá-los, e em Avançar para prosseguir com aconfiguração do sistema.

IMPORTANTE: Fazendo o download de atualizações de software

O download de atualizações pode ser demorado, dependendo da largura debanda da conexão com a Internet e do tamanho dos arquivos de atualização.Caso o próprio sistema de patches seja atualizado, a atualização online seráreiniciada e fará download de mais patches depois da reinicialização. Seo kernel foi atualizado, o sistema será reinicializado antes de completar aconfiguração.

Page 154: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

138 Guia de Implantação

6.16.1.6 Configuração de serviçosApós testar a conexão com a Internet e fazer download das primeiras atualizações, éaberta uma caixa de diálogo para habilitar e configurar três serviços de rede.

Gerenciamento de CAA finalidade de uma CA (certificate authority — autoridade de certificação)é garantir uma relação de confiança entre todos os serviços de rede que secomunicam entre si. Se não houver CA, você poderá proteger a comunicação doservidor com SSL e TLS separadamente para cada serviço individual. Por padrão,uma CA é criada e habilitada durante a instalação. Para obter mais informaçõessobre a criação de uma CA com o YaST, consulte o Chapter 17, Managing X.509Certification (↑Security Guide).

Servidor OpenLDAPVocê pode executar um serviço LDAP no host para que um recurso centralgerencie uma faixa de arquivos de configuração. Geralmente, um servidor LDAPlida com dados de contas de usuário, mas, com o SUSE Linux Enterprise Server,ele também pode ser usado para dados relacionados a e-mail, DHCP e DNS. Porpadrão, um servidor LDAP é configurado durante a instalação. Se você decidirnão usar um servidor LDAP, o módulo de servidor de correio eletrônico do YaSTnão funcionará por depender da funcionalidade LDAP. Contudo, você aindapoderá configurar um servidor de correio no sistema com a ajuda do módulo MailTransfer Agent — MTA. O Chapter 4, LDAP—A Directory Service (↑SecurityGuide) fornece detalhes sobre o LDAP e sua configuração com o YaST.

ServiçosO Servidor CIM (Common Information Model — Modelo de InformaçãoComum) é iniciado por padrão. Clique em Desabilitar para impedir que o servidorseja iniciado automaticamente na hora do boot. Para obter mais informações sobreserviços CIM, consulte o Chapter 34, Web Based Enterprise Management UsingSFCB (↑Administration Guide).

Se preferir, você poderá ignorar essa proposta de configuração por enquanto. Após otérmino da instalação, configure e inicie os mesmos serviços com a ajuda do YaST.

DICA: Redefinindo a configuração do serviço para os padrões

Restaure os padrões, clicando em Mudar > Redefinir para Padrão. Issodescartará todas as mudanças feitas.

Page 155: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 139

6.16.1.7 Método de Autenticação do UsuárioSe o acesso à rede tiver sido configurado com êxito durante as etapas anteriores dainstalação, você agora poderá escolher uma das várias opções de gerenciamento deusuários. Se uma conexão de rede não tiver sido configurada, crie contas de usuáriolocal. Se a opção de importação de usuários estiver disponível, você também poderáexecutar esse procedimento de uma instalação anterior. Mude também o tipo decriptografia de senha nessa caixa de diálogo.

Você também pode adicionar outras contas de usuário ou mudar o método deautenticação de usuário no sistema instalado. Para obter informações detalhadassobre gerenciamento de usuários, consulte o Capítulo 12, Gerenciando usuários com oYaST (p 233).

O método de autenticação padrão é Local (/etc/passwd). Se uma versão anterior doSUSE Linux Enterprise Server ou um outro sistema que use /etc/passwd fordetectado, você poderá importar usuários locais. Para isso, marque Ler Dados doUsuário de Instalação Anterior e clique em Escolher. Na caixa de diálogo seguinte,selecione os usuários a serem importados e termine com OK.

Digite os usuários locais manualmente clicando em Avançar. A caixa de diálogo NovoUsuário Local será aberta. Após digitar o nome e o sobrenome, aceite a proposta ouespecifique um novo Nome de usuário que será usado para efetuar login. Por fim,digite uma senha para o usuário. Digite a senha novamente para confirmação (a fim degarantir que você não digitou algo a mais por engano). Para oferecer segurança efetiva,defina uma senha entre cinco e oito caracteres. O tamanho máximo de uma senha é72 caracteres. No entanto, se nenhum módulo de segurança especial for carregado,somente os primeiros oito caracteres serão usados para distinguir a senha. As senhasfazem distinção entre maiúsculas e minúsculas. São permitidos caracteres especiais(ASCII de 7 bits) e os dígitos de 0 a 9. Não são permitidos outros caracteres especiais,como tremas ou caracteres acentuados.

As senhas digitadas são verificadas para avaliar seu nível de segurança. Ao digitar umasenha fácil de ser adivinhada, como uma palavra de dicionário ou um nome, você veráum aviso. Como prática de segurança recomendada, use senhas fortes.

Duas opções adicionais estão disponíveis:

Receber Mensagem do SistemaA seleção dessa caixa envia para o usuário as mensagens criadas pelos serviçosdo sistema. Normalmente, elas são enviadas somente para root, que é o

Page 156: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

140 Guia de Implantação

administrador do sistema. Essa opção é útil para a conta usada com maisfrequência, pois é altamente recomendável que o login como root seja efetuadosomente em casos especiais.

Os e-mails enviadas pelos serviços do sistema são armazenados em umacaixa de correio local /var/spool/mail/nome_de_usuário, ondenome_de_usuário é o nome de login do usuário selecionado. Para ler e-mails após a instalação, você poderá usar qualquer cliente de e-mail, por exemplo,KMail ou Evolution.

Login automáticoEssa opção conecta automaticamente o usuário atual ao sistema no momento dainicialização. Esse recurso é útil principalmente quando o computador é operadopor apenas um usuário. Para que o login automático funcione, a opção deverá serhabilitada explicitamente.

ATENÇÃO: Login automático

Com o login automático habilitado, o sistema é inicializado diretamenteem sua área de trabalho sem nenhuma autenticação. Se você armazenardados sensíveis no sistema e o computador puder ser acessado por outrosusuários, não deverá habilitar esta opção.

Digite mais usuários, chamando o módulo Gerenciamento de Usuários descrito noCapítulo 12, Gerenciando usuários com o YaST (p 233).

Quando você usar um servidor de rede para autenticação do usuário, o acesso aosseguintes serviços poderá ser configurado:

LDAPOs usuários são administrados centralmente em um servidor LDAP em todos ossistemas da rede. Encontre mais informações na Section “Configuring an LDAPClient with YaST” (Chapter 4, LDAP—A Directory Service, ↑Security Guide).

NISOs usuários são administrados centralmente em um servidor NIS em todos ossistemas da rede. Consulte a Section “Configuring NIS Clients” (Chapter 3, UsingNIS, ↑Security Guide) para obter mais informações.

Domínio do WindowsA autenticação SMB é geralmente usada em redes com Linux e Windows.As informações detalhadas estão disponíveis na Section “Samba Server in the

Page 157: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação com o YaST 141

Network with Active Directory” (Chapter 28, Samba, ↑Administration Guide) ena Section “Configuring a Linux Client for Active Directory” (Chapter 5, ActiveDirectory Support, ↑Security Guide).

Além da administração do usuário via LDAP e NIS, você poderá usar a autenticaçãoKerberos. Para usá-la, selecione Configurar Autenticação Kerberos. Para obter maisinformações sobre o Kerberos, consulte o Chapter 6, Network Authentication withKerberos (↑Security Guide).

6.16.1.8 Notas de versãoApós concluir a configuração de autenticação do usuário, o YaST exibe as notas deversão. É recomendável ler essas notas, pois elas contêm informações atualizadasimportantes que não estavam disponíveis no momento em que os manuais foramimpressos. Se o teste da conexão com a Internet foi bem-sucedido, leia a versão maisrecente das notas de versão, conforme obtida dos servidores do SUSE Linux EnterpriseServer. Use Diversos > Notas de Versão no YaST ou inicie o Centro de Ajuda do SUSEpara ver as notas de versão após a instalação.

6.16.1.9 Configuração de hardwareAo final da instalação, o YaST abre uma caixa de diálogo para a configuração dePlacas Gráficas Impressora e Som. Clique nos componentes individuais para iniciara configuração de hardware. Na maioria das vezes, o YaST detecta e configura osdispositivos automaticamente.

DICA: IBM System z: configuração de hardware

No IBM System z, nenhuma tela é suportada pelo XFree. Da mesmamaneira, não há uma entrada de Placas Gráficas nesses sistemas.

Você poderá ignorar qualquer dispositivo periférico e configurá-lo posteriormente,conforme descrito no Capítulo 8, Configurando componentes de hardware com oYaST (p 187). Para ignorar a configuração, selecione Ignorar Configuração e cliqueem Avançar.

Entretanto, ao configurar um sistema de desktop, defina a placa gráfica imediatamente.Embora as configurações de tela definidas pelo YaST sejam normalmente aceitáveis,a maioria dos usuários tem preferências bem diferentes em termos de resolução,

Page 158: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

142 Guia de Implantação

intensidade de cor e outros recursos gráficos. Para mudar essas configurações,selecione o respectivo item e defina os valores como desejar.

DICA: Redefinindo a configuração de hardware para os valorespadrão

Você pode cancelar todas as mudanças feitas na configuração de hardware,clicando em Mudar > Redefinir para Padrão. Em seguida, o YaST mostra aproposta original novamente.

6.16.1.10 Instalação concluídaApós uma instalação bem-sucedida, o YaST mostra a caixa de diálogo InstalaçãoCompletada. Nessa caixa de diálogo, selecione se o sistema recém-instalado doAutoYaST deve ser clonado. Para clonar o sistema, selecione Clonar Sistema para oAutoYaST. O perfil do sistema atual é armazenado em /root/autoyast.xml. Aclonagem é selecionada por padrão.

O AutoYaST é um sistema para instalação de um ou mais sistemas SUSE LinuxEnterprise Server de forma automática e sem a intervenção do usuário. As instalaçõesdo AutoYaST são feitas com um arquivo de controle que tem dados sobre instalaçãoe configuração.Para obter informações detalhadas, consulte o Capítulo 21, Instalaçãoautomatizada (p 361). Conclua a instalação do SUSE Linux Enterprise Serverclicando em Concluir na caixa de diálogo final.

6.17 Login gráficoDICA: IBM System z: sem login gráfico

O login gráfico não está disponível nas plataformas IBM System z.

O SUSE Linux Enterprise Server agora está totalmente instalado e configurado. Amenos que tenha habilitado a função de login automático ou personalizado o nível deexecução padrão, você verá o login gráfico na tela em que digitará um nome de usuárioe uma senha para efetuar login no sistema. Em sistemas de usuário único com loginautomático habilitado, o desktop iniciará automaticamente.

Page 159: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 143

Atualizando o SUSE LinuxEnterprise 7O SUSE® Linux Enterprise (SLE) tem a opção de atualizar um sistema existentepara a nova versão sem reinstalá-lo completamente. Não há necessidade de uma novainstalação. Dados existentes, como diretórios pessoais e configuração do sistema,permanecem intactos. Durante o ciclo de vida do produto, é possível aplicar ServicePacks para aumentar a segurança do sistema, corrigir defeitos de software e obteracesso a novos recursos. Faça a instalação de uma unidade de CD ou de DVD ou deuma fonte de instalação de rede central.

7.1 TerminologiaEste capítulo menciona vários termos. Para compreender as informações, leia asdefinições abaixo:

BackportingBackporting é o ato de adaptar mudanças específicas de uma versão maisrecente do software e aplicá-las a uma versão mais antiga. Ele é mais utilizadopara corrigir falhas de segurança em componentes de software mais antigos.Normalmente, ele também faz parte de um modelo de manutenção que oferecemelhorias ou (menos comum) novos recursos.

DeltarpmDeltarpm consiste apenas na diferença binária entre duas versões definidas de umpacote e, portanto, tem o menor tamanho de download. Antes de ser instalado, opacote RPM completo é reconstruído na máquina local.

Page 160: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

144 Guia de Implantação

DownstreamUma metáfora de como o software é desenvolvido no mundo open source(compare com upstream). O termo downstream refere-se a pessoas ouorganizações, como SUSE, que integram o código-fonte de upstream a outrosoftware para compilar uma distribuição para ser utilizada pelos usuários finais.Dessa maneira, o software flui de forma descendente (downstream) de seusdesenvolvedores até os usuários finais por meio dos integradores.

Migração OnlineAtualização para um Service Pack (SP) usando as ferramentas de atualizaçãoonline (e não a mídia de instalação) para instalar os respectivos patches. Issoatualiza todos os pacotes do sistema instalado para o estado mais recente, incluindoas atualizações do SP3 e do SP2.

PacotePacote é um arquivo comprimido no formato rpm que contém todos os arquivosde determinado programa, incluindo componentes opcionais como configuração,exemplos e documentação.

PatchUm patch consiste em um ou mais pacotes e pode ser aplicado por meio dedeltarpms. Ele também pode introduzir dependências nos pacotes que ainda nãoestão instalados.

Service Packs (SP)Combina vários patches em um formulário fácil de instalar ou implantar. Osservice packs são numerados, geralmente contendo correções de segurança,atualizações, upgrades ou aprimoramentos de programas.

UpstreamUma metáfora de como o software é desenvolvido no mundo open source(compare com downstream). O termo upstream refere-se ao projeto original, autorou mantenedor de um software que é distribuído como código-fonte. Feedback,patches, melhorias de recursos ou outros aperfeiçoamentos fluem dos usuáriosfinais ou colaboradores até os desenvolvedores de upstream. Eles decidem se asolicitação será integrada ou rejeitada.

Se os membros do projeto decidirem integrar a solicitação, ela aparecerá nasversões mais recentes do software. Uma solicitação aceita beneficia todas as partesenvolvidas.

Page 161: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 145

Se a solicitação não for aceita, vários motivos poderão estar em jogo. Talvez seuestado não seja compatível com as diretrizes do projeto, seja inválido, já estejaintegrado ou não seja do interesse nem faça parte dos planos de um projeto. Umasolicitação não aceita dificulta o trabalho dos desenvolvedores de upstream, já queeles precisam manter seus patches em sincronia com o código de upstream. Essaprática em geral é evitada, mas às vezes ainda é necessária.

AtualizaçãoInstalação de uma versão mais recente secundária de um pacote.

UpgradeInstalação de uma versão mais recente principal de um pacote ou distribuição, queagrega novos recursos.

7.2 Modelo de manutenção doSUSE Linux Enterprise 11O Modelo de Manutenção do SUSE Linux Enterprise 11 combina a flexibilidade e ocontrole dos seus service packs. Ele oferece as seguintes vantagens:

• Torna os service packs mais leves e fáceis de serem testados e implantados.

• Permite a coexistência com versões mais antigas, mas com suporte a todo o sistema.

• Atende às necessidades do mercado entre os service packs através deaprimoramentos seletivos e permite mais atualizações no repositório de atualizaçõesgeral. Com a seleção dos aprimoramentos, ele reduz os longos períodos entre osservice packs.

7.2.1 Informações de segundo planoNos últimos anos, com o nítido desejo de fazer melhorias com base nos feedbacks dosclientes, o SUSE implementou diversas mudanças no que diz respeito à forma comodisponibilizamos atualizações aos nossos usuários:

• No SLES 9, havia apenas um repositório de atualizações que coletava todas asatualizações; a atualização da versão mais recente era a única suportada.

Page 162: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

146 Guia de Implantação

• A partir do SLES 10 SP1, foi introduzido o conceito de um “repositório específicoao SP”. Isso significa que todas as atualizações para determinado service pack sãodisponibilizadas em um repositório específico. Assim que os usuários migrassempara um service pack mais recente, eles perderiam o acesso aos repositóriosanteriores caso se registrassem diretamente no Novell Customer Center. Os usuáriosdo SMT ou do SUSE Manager podiam, e ainda podem, assinar qualquer canal deSP gratuitamente. O principal motivo dessa mudança era o conceito de um períodode substituição de 6 meses (suporte a service pack n-1) para permitir a validação doservice pack lançado e um tempo para a migração dos clientes, durante o qual elescontinuariam sendo mantidos e suportados integralmente dentro do SP antigo.

• O SLES 11 GA e o SLES 11 SP1 seguiam o modelo do SLES 10. Com o SLES 11SP2, nós apresentamos um novo modelo de repositório que consiste em:

i. Repositório de atualizações do SLES 11 SP1 ainda assinado. Todas asatualizações que se aplicavam ao SP2 eram também, ou unicamente, lançadasno repositório de atualizações do SP1. Isso significa que todas as atualizaçõescompatíveis com a ABI e a API continuavam sendo disponibilizadas aqui.

ii. O Repositório de atualizações do SLES 11 SP2 inclui apenas as atualizaçõesmais recentes e inovadoras que não podem ser disponibilizadas no Repositóriode atualizações do SP1 (por vários motivos). Além disso, nós introduzimos umrepositório básico com um “espaço” para os pacotes que não eram lançados norepositório de atualizações nem do SP1 nem do SP2.

iii.O SLES 11 SP4 terá um modelo de canal semelhante ao do SLES 10. Omodelo foi tido como o modo mais simples e rápido de lançar atualizações paradeterminado Service Pack. Todas as atualizações serão lançadas por meio de umcanal de atualização especial. Haverá outros canais disponíveis na máquina, masos canais antigos serão removidos.

A Figura 7.1, “Evolução da entrega da manutenção (aplica-se também aoSLED)” (p 147) demonstra alguns dos aspectos mencionados acima.

Page 163: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 147

Figura 7.1 Evolução da entrega da manutenção (aplica-se também ao SLED)

Nossos produtos possuem um ciclo de vida de 10 anos: suporte geral de 10 anose suporte estendido de 3 anos. As versões principais são criadas a cada 4 anos, eos service packs a cada 18 meses. O Suporte a Service Pack de Longo Prazo é umperíodo de estendido ou um ciclo de vida da versão estendido (consulte a Figura 7.2,“Suporte a Service Pack de longo prazo” (p 147)).

Figura 7.2 Suporte a Service Pack de longo prazo

Suporte Geral Suporte Estendido

Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10

Suporte de Serviço a Longo Prazo

Suporte de Serviço a Longo Prazo

Suporte de Serviço a Longo Prazo

Suporte de Serviço a Longo Prazo

GA

SP1

SP2

SP3

SP4

Page 164: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

148 Guia de Implantação

O Suporte a Service Pack de Longo Prazo requer inscrição ativa, seja do tipo padrãoou prioritário. Ele não afeta os termos da inscrição L1 ou L2. As atualizações desegurança são consideradas “proativas”: trata-se de quaisquer vulnerabilidades críticasnão controladas pelo usuário, explorações da raiz local no Kernel ou outras exploraçõesde raiz executadas diretamente, sem interação do usuário.

7.2.2 Níveis de suporteA faixa dos níveis de suporte estendido começa no oitavo ano e termina no décimoano. Eles incluem diagnóstico contínuo no nível de engenharia L3 e correções de bugscríticas reativas. Esses níveis de suporte atualizam de maneira pró-ativa as exploraçõescomuns de raiz local no Kernel ou outras explorações de raiz diretamente executáveis,sem a intervenção do usuário. Além disso, oferecem suporte a cargas de trabalhoexistentes, pilhas de software e hardware com lista de exclusão de pacotes limitada.Consulte a visão geral na Tabela 7.1, “Atualizações de segurança e correções debugs” (p 148).

Tabela 7.1 Atualizações de segurança e correções de bugs

  — Suporte Geral — SuporteEstendido

Tópico SPAtual

SP (n-1)6 meses

SP (n-1)comLTSS

Anos 6e 7 comLTSS

Anos8, 9,10 comLTSS

ServiçosTécnicosL1/L2

✓ ✓ ✓ ✓ ✓

ManutençãoPró-ativa

✓ ✓   ✓  

Atualizaçõesde DriverviaPLDP

✓ ✓ ✓    

Page 165: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 149

  — Suporte Geral — SuporteEstendido

Tópico SPAtual

SP (n-1)6 meses

SP (n-1)comLTSS

Anos 6e 7 comLTSS

Anos8, 9,10 comLTSS

AtualizaçõesdeSegurançaPró-ativas

✓ ✓ ✓ ✓  

SuportedeEngenhariaL3

✓ ✓ ✓ ✓ ✓

Backportsdisponíveis

✓   ✓ ✓ ✓

7.2.3 Modelo de canalCom o modelo de manutenção antigo, o SUSE Linux Enterprise Server tinha doiscanais atribuídos: SLES11-SPx-Pool e SLES11-SPx-Updates. Durante umamigração online para o SPx+1, esses canais foram temporariamente substituídos porSLES11-SPx-Online.

Com o SUSE Linux Enterprise SP 2, o layout do canal foi modificado para permitir osbenefícios do novo modelo de manutenção. A Tabela 7.2, “Layout do canal para SUSELinux Enterprise 11 SP1, SP2 e SP3” (p 150) inclui uma lista de todos os canais doSP1 ao SP3.

Page 166: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

150 Guia de Implantação

Tabela 7.2 Layout do canal para SUSE Linux Enterprise 11 SP1, SP2 e SP3

Tipo SLES SLED

CanaisObrigatórios

SP1

SLES11-SP1-PoolSLES11-SP1-Updates

SP2

SLES11-SP1-PoolSLES11-SP1-UpdatesSLES11-SP2-CoreSLES11-SP2-Updates

SP3

SLES11-SP3-PoolSLES11-SP3-Updates

SP4

SLES11-SP4-PoolSLES11-SP4-Updates

SP1

SLED11-SP1-PoolSLED11-SP1-Updates

SP2

SLED11-SP1-PoolSLED11-SP1-UpdatesSLED11-SP2-CoreSLED11-SP2-Updates

SP3

SLED11-SP3-PoolSLED11-SP3-Updates

SP4

SLED11-SP4-PoolSLED11-SP4-Updates

CanaisOpcionais

SP1

SLES11-SP1-Debuginfo-PoolSLES11-SP1-Debuginfo-Updates

SP2

SLES11-SP2-Debuginfo-CoreSLES11-SP2-Debuginfo-UpdatesSLES11-Extras

SP1

SLED11-SP1-Debuginfo-PoolSLED11-SP1-Debuginfo-Updates

SP2

SLED11-SP2-Debuginfo-CoreSLED11-SP2-Debuginfo-UpdatesSLED11-Extras

Page 167: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 151

Tipo SLES SLED

SLES11-SP2-Extension-Store

SP3

SLES11-SP3-Debuginfo-CoreSLES11-SP3-Debuginfo-UpdatesSLES11-SP3-Extension-StoreSLES11-Extra

SP4

SLES11-SP4-Debuginfo-PoolSLES11-SP4-Debuginfo-UpdatesSLES11-ExtraSLES11-Security-Module

SLED11-SP2-Extension-Store

SP3

SLED11-SP3-Debuginfo-CoreSLED11-SP3-Debuginfo-UpdatesSLED11-SP3-Extension-StoreSLED11-Extra

SP4

SLED11-SP4-Debuginfo-PoolSLED11-SP4-Debuginfo-Updates

(Exemplos)EspecíficosdoProduto

SLES11-WebYaST-SP2-PoolSLES11-WebYaST-SP2-Updates

SLED11-MSI-Updates

Descrição dos canais obrigatórios

PrincipaisUm subconjunto da mídia de instalação descompactada que contém apenasos pacotes considerados “básicos” ao SPx (aproximadamente 30% do total dopacote). Os repositórios do SP incluem somente os pacotes específicos ao SP eseus temas (por exemplo, preparação de hardware). Existe apenas no SP2.

AtualizaçõesAtualizações de manutenção para pacotes no repositório Core ou Poolcorrespondente.

Page 168: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

152 Guia de Implantação

PoolContém todos os RPMs binários da mídia de instalação, mais as informaçõespadrão e os metadados de status de suporte.

Descrição dos canais opcionais

Debuginfo-Pool , Debuginfo-UpdatesEsses canais apresentam conteúdo estático. No entanto, apenas o canalDebuginfo-Updates recebe atualizações. Habilite esses canais se precisarinstalar bibliotecas com informações de depuração em caso de problema.

Extension-StoreAinda não está em uso. Supostamente, contém pacotes para produtoscomplementares (futuros). O canal Armazenamento de Extensões será removido apartir do SLES 11 SP4.

LTSS-UpdatesAtualizações de manutenção para pacotes no repositório Pool correspondentepara instalações com LTSS (Long Term Support Service). Esses canais específicosrequerem um contrato LTSS.

7.2.3.1 Origem dos pacotesSUSE Linux Enterprise 11 SP3/SP4  Com a instalação do SP3, há apenas doiscanais disponíveis: SLES11-SP3-Pool e SLES11-SP3-Updates. Qualquer canalanterior do SP2 fica visível, mas não está habilitado. Esses canais desabilitados só sãonecessários para usuários com requisitos especiais.

7.2.3.2 Trabalhando com canaisNo registro, o sistema recebe canais do Customer Center. Os nomes dos canais sãomapeados para URIs específicos no atendimento do cliente (consulte http://scc.suse.com). Para listar todos os canais disponíveis em seu sistema, usezypper da seguinte forma:zypper repos -u

Esse comando mostra uma lista dos canais disponíveis em seu sistema. Cada canal élistado por seu álias/nome, e indica se está habilitado e se será atualizado. A opção -utambém mostra o URI de origem.

Page 169: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 153

Para remover canais antigos (por exemplo, do SP1), use zypper removerepo eo(s) nome(s) do(s) canal(is). Por exemplo, para remover os canais antigos do SP1 e doSP2, use o seguinte comando:zypper removerepo SLES11-SP1-Pool SLES11-SP1-Updates \ SLE11-SP1-Debuginfo-Pool SLE11-SP1-Debuginfo-Updates \ SLES11-SP2-Core SLES11-SP2-Updates \ SLE11-SP2-Debuginfo-Core SLES11-SP2-Extension-Store\ SLE11-SP2-Debuginfo-Updates

Para adicionar novamente alguns dos canais, efetue login em http://www.novell.com/ncc e selecione no menu My Products (Meus Produtos) >Mirror Credentials (Credenciais de Espelho). Você verá uma lista de URIs; somente oscanais dessa lista de produtos podem ser adicionados. Por exemplo, para adicionar oArmazenamento de Extensões do SP2, use o seguinte comando (uma linha, sem barrainvertida):zypper addrepo -n SLES11-SP2-Extension-Store \ https://nu.novell.com/repo/$RCE/SLES11-SP2-Extension-Store/nu_novell_com:SLES11-SP2-Extension-Store

7.3 Caminhos de upgradesuportados para o SLE SP4Fazendo upgrade do SLES 8, SLES 9 e NLD 9

Não há um caminho de upgrade direto suportado dessas versões. É recomendadoexecutar uma nova instalação.

Fazendo upgrade do SUSE Linux Enterprise 10 (qualquer Service Pack)É possível fazer upgrade do SLES 10 GA e SPx ou do SLES 11 GA e SP1 para oSLES 11 SP3, que talvez exija etapas de upgrade intermediárias:

• SLES 10 GA -> SLES 10 SP1 -> SLES 10 SP2 -> SLES 10 SP3 ->SLES 10 SP4 -> SLES 11 SP3 ou

• SLES 11 GA -> SLES 11 SP1 -> SLES 11 SP2 -> SLES 11 SP3 -> SLES11 SP4

O upgrade é permitido do SLES 10 SP4 por meio de uma mídia inicializável(incluindo boot PXE). Para obter referência, consulte as notas de versão emhttps://www.suse.com/releasenotes/x86_64/SUSE-SLES/11-SP4/#Update.General.Sequence.

Page 170: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

154 Guia de Implantação

Atenção usuários do SLED: alguns pacotes de desenvolvimento (devel) forammovidos da mídia de instalação SLED11-SP2 para o repositório SLED11-Extras. Para evitar conflitos de dependência durante o upgrade, habilite esserepositório antes de fazer o upgrade real. Execute yast2 repositoriese habilite SLED11-Extras nesse local. No SLES, essa etapa extra não énecessária.

Fazendo upgrade do SUSE Linux Enterprise 11 GANão há um caminho de migração direto suportado para o SUSE Linux Enterprise11 SP3. Primeiramente, é necessário atualizar o SUSE Linux Enterprise 11 GApara o SP1. Depois prossiga para a Seção 7.5, “Atualizando do SLE 11 SP1 para oSLE 11 SP2” (p 156) e a Seção 7.6, “Atualizando do SLE 11 SP2 para o SLE11 SP3” (p 165).

Fazendo upgrade do SUSE Linux Enterprise 11 SP1Consulte Seção 7.5, “Atualizando do SLE 11 SP1 para o SLE 11 SP2” (p 156)para obter os detalhes.

Fazendo upgrade do SUSE Linux Enterprise 11 SP2Consulte Seção 7.6, “Atualizando do SLE 11 SP2 para o SLE 11 SP3” (p 165)para obter os detalhes.

Fazendo upgrade do SUSE Linux Enterprise 11 SP3Consulte Seção 7.7, “Atualizando do SLE 11 SP3 para o SLE 11 SP4” (p 170)para obter os detalhes.

IMPORTANTE: Upgrades compatíveis com várias arquiteturas nãosão suportados

Não há suporte para upgrades compatíveis com várias arquiteturas (32 bitspara 64 bits e 64 bits para 32 bits).

7.4 Preparações gerais paraatualizaçãoAntes de iniciar o procedimento de atualização, verifique se o sistema está preparadode forma apropriada. Entre outras coisas, a preparação envolve o backup dos dados e averificação das notas de versão.

Page 171: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 155

7.4.1 Fazer um backupAntes de atualizar, copie os arquivos de configuração existentes em uma mídiaseparada (como dispositivo de fita, disco rígido removível, etc.) para fazer backup dosdados. Isso se aplica basicamente aos arquivos armazenados em /etc, assim como aalguns dos diretórios e arquivos em /var e /opt. Você também pode gravar os dadosdo usuário em /home (os diretórios HOME) em uma mídia de backup. Faça o backupdesses dados como root. Apenas o root tem permissões de leitura para todos osarquivos locais.

Se você selecionou Atualizar um Sistema Existente como o modo de instalação noYaST, poderá optar por fazer o backup (do sistema) em algum outro momento. Épossível incluir todos os arquivos modificados e os arquivos do diretório /etc/sysconfig. Entretanto, esse não é um backup completo, já que todos os outrosdiretórios importantes mencionados anteriormente não estão incluídos. Encontre obackup no diretório /var/adm/backup.

7.4.2 Particionamento e espaço em discoAntes de iniciar a atualização, anote a partição raiz. O comando df / relacionao nome do dispositivo da partição raiz. No Exemplo 7.1, “Listar com df -h” (p 155), a partição raiz a ser anotada é a /dev/sda3 (montada como /).

Exemplo 7.1 Listar com df -h

Filesystem Size Used Avail Use% Mounted on /dev/sda3 74G 22G 53G 29% / tmpfs 506M 0 506M 0% /dev/shm /dev/sda5 116G 5.8G 111G 5% /home /dev/sda1 44G 4G 40G 9% /data

O software tende a “crescer” a cada versão. Portanto, verifique o espaço de partiçãodisponível com df antes de atualizar. Se você achar que está ficando sem espaço emdisco, proteja os dados antes de atualizar e reparticionar o sistema. Não há uma regrageral sobre a quantidade de espaço que cada partição deve ter. As exigências de espaçodependem do seu perfil de particionamento específico e do software selecionado.

Page 172: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

156 Guia de Implantação

7.4.3 Encerrar máquinas virtuaisSe a sua máquina atuar como Servidor de Host de VM do KVM ou Xen, encerreapropriadamente todos os Convidados de VM em execução antes da atualização. Docontrário, pode não ser possível acessar os convidados após a atualização.

7.4.4 Requisitos específicos da versãoPara saber os requisitos específicos da versão, consulte as notas de versão incluídasno produto de atualização. Nas notas de versão, é possível encontrar informaçõesadicionais sobre os procedimentos de upgrade.

É possível ler online a versão atual do documento das notas de versão com asinformações mais recentes sobre o SUSE Linux Enterprise Server em http://www.suse.com/doc/sles11/#additional.

7.5 Atualizando do SLE 11 SP1 parao SLE 11 SP2Há diferentes formas suportadas de atualização do sistema SUSE Linux Enterprise 11SP1 para o Service Pack 2. É possível atualizar usando as ferramentas de atualizaçãoonline para instalar os respectivos patches (“Migração Online”) ou através da mídiade instalação do Service Pack. Além disso, as atualizações podem ser feitas por meiode servidores que hospedam a SMT (Subscription Management Tool) ou o SUSEManager.

As seguintes ferramentas suportam a Migração Online:

• YaST wagon (interface gráfica do usuário)

• zypper (linha de comando)

Se preferir, faça download da mídia completa do Service Pack (imagem ISO do DVD).Comece o processo de atualização inicializando de uma mídia física do Service Packou de uma fonte de instalação de rede.

Page 173: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 157

7.5.1 Migração OnlineA atualização do sistema pela migração online é feita no sistema que está em execução.Só é preciso reinicializar uma vez após o término da atualização.

7.5.1.1 RequisitosPara fazer uma atualização online, os seguintes requisitos devem ser atendidos. Leiatambém a Seção 7.4, “Preparações gerais para atualização” (p 154).

Registro de ProdutoPara se conectar aos canais de atualização, seu produto deve estar registrado. Senão estiver, execute o módulo Configuração do Novell Customer Center no YaSTou a ferramenta de linha de comando suse_register para iniciar o registro.

Executar Atualização OnlineVerifique se a versão instalada tem os patches mais recentes também instalados.Execute a Atualização Online antes da Migração Online. Ao usar uma interfacegráfica, inicie a Atualização Online ou o applet de atualização do YaST. Na linhade comando, execute os seguintes comandos (o último precisa ser executado duasvezes):zypper ref -szypper update -t patchzypper update -t patch

Se necessário, reinicialize o sistema.

Consulte o Chapter 1, YaST Online Update (↑Administration Guide) ou aSection “Updating Software with Zypper” (Chapter 6, Managing Software withCommand Line Tools, ↑Administration Guide). para obter mais informações. sobreas ferramentas de atualização online.

Software de TerceirosSe a configuração envolver software de terceiros ou complementar, teste esseprocedimento em outra máquina para garantir que as dependências não sejamdanificadas pela atualização.

IMPORTANTE: Sempre executar a migração online completa

A migração online deve sempre ser realizada do início ao fim. Se ela forinterrompida durante sua execução, o sistema será corrompido sem meiosde recuperação.

Page 174: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

158 Guia de Implantação

7.5.1.2 Migração online com o YaST WagonSe você tem o sistema SLES 11 SP1, encontre as etapas necessárias em https://www.suse.com/support/kb/doc.php?id=7011872. O seguinteprocedimento aplica-se à migração online do SP2 para o SP3.

1 Com todos os requisitos atendidos (consulte a Seção 7.5.1.1,“Requisitos” (p 157)), o applet de atualização na bandeja exibirá umamensagem informando que há um upgrade de distribuição disponível. Clique nelapara iniciar o YaST Wagon. Se preferir, execute /usr/sbin/wagon comoroot na linha de comando.

2 Confirme a caixa de diálogo Bem-vindo clicando em Avançar.

3 Se o Wagon determinar que os requisitos não foram cumpridos (há atualizaçõesde manutenção necessárias disponíveis, mas que ainda não foram instaladas), elefará uma autoatualização, o que pode exigir a reinicialização. Siga as instruçõesna tela.

4 Escolha o método de atualização na caixa de diálogo seguinte. EscolhaAtendimento ao Cliente para usar a configuração padrão (recomendada).

Clique em URL Personalizado para escolher manualmente os canais de softwareusados na migração online. Uma lista de canais será exibida com opções parahabilitar, desabilitar, adicionar ou apagar manualmente os canais. Adicione a(s)fonte(s) de atualização do SP2. Ela pode ser a mídia de instalação do SP2 ou oscanais SP2-Core e SP2-Updates. Clique em OK para retornar à caixa dediálogo Método de Atualização.

Para revisar as mudanças feitas na configuração de canal em virtude do processode atualização, selecione Verificar Mudanças Automáticas no Repositório.

Continue com Avançar.

5 O sistema será registrado novamente. Durante esse processo, os canais SP2-Core e SP2-Updates são adicionados ao sistema (consulte a Seção 7.2.3,“Modelo de canal” (p 149) para obter mais informações). Confirme a adiçãodos canais.

6 Se você selecionou Verificar Mudanças Automáticas no Repositório na caixa dediálogo Método de Atualização, a lista de repositórios será exibida com opções

Page 175: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 159

para habilitar, desabilitar, adicionar ou apagar manualmente os canais. Quandoestiver pronto, clique em OK para continuar.

7 Escolha o tipo de migração:

Migração completaAtualiza todos os pacotes para o último nível do SP2.

Migração MínimaAtualiza um conjunto mínimo de pacotes para último nível do SP2.

Clique em Avançado para selecionar manualmente os repositórios usados para oupgrade.

Confirme sua seleção.

8 A tela Configurações do Upgrade da Distribuição é aberta com um resumo daconfiguração de atualização. As seguintes seções estão disponíveis:

Produtos acessóriosÉ possível adicionar produtos complementares do SUSE Linux EnterpriseServer ou produtos de terceiros aqui.

Opções de AtualizaçãoLista as ações que serão realizadas durante a atualização. Você escolhese vai fazer download de todos os pacotes antes de instalá-los (padrão,recomendado) ou se vai fazer download e instalar os pacotes um de cada vez.

PacotesVisão geral das estatísticas da atualização.

BackupDefina as opções de backup.

Clique em Avançar e em Iniciar Atualização para continuar.

IMPORTANTE: Interrompendo a migração online

É seguro interromper a migração online nesta tela antes de clicarem Iniciar Atualização e em todas as telas anteriores. Clique emInterromper para sair do procedimento de atualização e restaurar osistema ao estado em que estava antes de iniciar o YaST Wagon. Siga

Page 176: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

160 Guia de Implantação

as instruções na tela e refaça o registro antes de sair do Wagon pararemover os canais SP2 do sistema.

9 Durante o procedimento de atualização, as seguintes etapas são executadas:

9a Os pacotes serão atualizados.

9b O SuSEconfig será executado.

9c O sistema será reinicializado (clique em OK).

9d O sistema recém-atualizado será registrado novamente.

10 O sistema foi atualizado com êxito para o Service Pack 2.

7.5.1.3 Migração online com o zypper1 Quando todos os requisitos são atendidos (consulte a Seção 7.5.1.1,

“Requisitos” (p 157)), os “produtos” necessários para a migração online sãoadicionados ao /etc/products.d. Execute o seguinte comando para obter alista desses produtos:zypper se -t product | grep -h -- "-migration" | cut -d'|' -f2

Esse comando deve pelo menos retornar SUSE_SLES-SP2-migration.Dependendo do escopo da instalação, mais produtos poderão aparecer na lista.

2 Instale os produtos da migração recuperados na etapa anterior com o comandozypper in -t product LISTA_DE_PRODUTOS, por exemplozypper in -t product SUSE_SLES-SP2-migration

3 Registre os produtos instalados na etapa anterior para acessar os seguintes canaisde atualização:suse_register -d 2 -L /root/.suse_register.log

4 Atualize novamente os repositórios e os serviços:zypper ref -s

5 Verifique a lista dos repositórios que você pode recuperar usando o comandozypper lr. Pelo menos, os seguintes repositórios precisam estar Habilitados:

Page 177: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 161

• SLES11-SP1-Pool

• SLES11-SP1-Updates

• SLES11-SP2-Core

• SLES11-SP2-Updates

Dependendo do escopo da instalação, outros repositórios para extensões ouprodutos complementares terão que estar habilitados.

Se um desses repositórios não estiver habilitado (por padrão, os do SP2não estarão habilitados após esse workflow), habilite-os com zyppermodifyrepo --enable ÁLIAS DO REPOSITÓRIO, por exemplo:zypper modifyrepo --enable SLES11-SP2-Core SLES11-SP2-Updates

Se a instalação incluir repositórios de terceiros que possam não ser compatíveiscom o SP2, desabilite-os com zypper modifyrepo --disable ÁLIASDO REPOSITÓRIO.

6 Agora está tudo pronto para executar o upgrade de distribuição com zypperdup --from REPO 1 --from REPO 2 .... Liste todos os repositóriosnecessários com a opção --from, por exemplo:zypper dup --from SLES11-SP2-Core --from SLES11-SP2-Updates

Confirme com y para começar o upgrade.

7 Ao término do upgrade de distribuição da etapa anterior, a Migração Mínimaterá sido executada (um conjunto mínimo de pacotes atualizados para o últimonível do SP2). Ignore esta etapa se você não pretende executar a MigraçãoCompleta.

Para realizar a Migração Completa (atualizar todos os pacotes para o último níveldo SP2), execute o seguinte comando:zypper update -t patch

8 Assim que o upgrade para o SP2 for concluído, registre novamente seu produto:suse_register -d 2 -L /root/.suse_register.log

9 Por fim, reinicialize o sistema.

Page 178: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

162 Guia de Implantação

10 O sistema foi atualizado com êxito para o Service Pack 2.

7.5.2 Atualizando pela inicialização deuma fonte de instalaçãoComo alternativa à Migração Online (consulte a Seção 7.5.1, “MigraçãoOnline” (p 157) para obter os detalhes), é possível também atualizar o sistemainicializando de uma fonte de instalação: seja um DVD ou uma rede. A atualização éiniciada como uma instalação normal.

Você obtém as imagens ISO do Service Pack 2 no site http://download.novell.com/. Grave-as em um DVD ou prepare a fonte de instalaçãode rede conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando o servidor que mantém asfontes de instalação” (p 269).

7.5.2.1 Atualizando de uma unidade de DVD localAntes de iniciar uma nova instalação de um SP do SUSE Linux Enterprise, verifique setodas as mídias de instalação (DVDs) do Service Pack estão disponíveis.

Procedimento 7.1 Inicializando da mídia do Service Pack

1 Insira o primeiro meio do SP do SUSE Linux Enterprise e inicialize a máquina.Uma tela de boot similar à da instalação original do SUSE Linux Enterprise 11 seráexibida.

2 Selecione Instalação e prossiga conforme descrito nas instruções de instalação doYaST no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).

7.5.2.2 Atualizando de uma fonte de instalação deredeAntes de iniciar a atualização de um SP do SUSE Linux Enterprise de uma fonte deinstalação de rede, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• A fonte de instalação de rede está configurada de acordo com a Seção 14.2,“Configurando o servidor que mantém as fontes de instalação” (p 269).

Page 179: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 163

• Existe uma conexão de rede ativa no servidor de instalação e na máquina de destino,o que inclui serviço de nomes, DHCP (opcional, mas necessário para boot PXE) eOpenSLP (opcional).

• Existe um DVD 1 do SP do SUSE Linux Enterprise para inicializar o sistema dedestino ou uma configuração do sistema de destino para boot PXE de acordo com aSeção 14.3.5, “Preparando o sistema de destino para inicialização PXE” (p 289).

Consulte o Capítulo 14, Instalação remota (p 259) para obter informaçõesdetalhadas sobre como iniciar o upgrade de um servidor remoto.

Instalação de rede: inicialização do CD

Para realizar uma instalação de rede usando o DVD do SP como a mídia de boot, façao seguinte:

1 Insira o DVD 1 do SP do SUSE Linux Enterprise e inicialize a máquina. Uma telade boot similar à da instalação original do SUSE Linux Enterprise 11 será exibida.

2 Selecione Instalação para inicializar o Kernel do SP e, em seguida, use a tecla F4para selecionar o tipo de fonte de instalação em rede (FTP, HTTP, NFS ou SMB).

3 Forneça as informações apropriadas de caminho ou selecione SLP como fonte deinstalação.

4 Selecione o servidor de instalação apropriado entre os oferecidos ou use o promptde opções de boot para fornecer o tipo de fonte de instalação e sua localização comona Seção 6.1.2, “Instalando de uma fonte de rede sem SLP” (p 102). O YaST éiniciado.

Conclua a instalação conforme descrito na Seção 7.5.2.3, “Procedimento deatualização” (p 164).

Instalação de rede – inicialização PXE

Para executar uma instalação de rede de um Service Pack do SUSE Linux Enterprisepor rede, faça o seguinte:

1 Ajuste a configuração do seu servidor DHCP para fornecer as informações deendereço para a inicialização PXE conforme a Seção 14.3.5, “Preparando o sistemade destino para inicialização PXE” (p 289).

Page 180: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

164 Guia de Implantação

2 Configure um servidor TFTP para manter a imagem de inicialização necessária paraa inicialização PXE.

Use o primeiro CD ou DVD do Service Pack do SUSE Linux Enterprise paraessa finalidade ou siga as instruções na Seção 14.3.2, “Configurando um servidorTFTP” (p 281).

3 Prepare a inicialização PXE e o Wake-on-LAN na máquina de destino.

4 Inicialize o sistema de destino e use o VNC para conectar-se remotamente à rotinade instalação que está sendo executada nessa máquina. Consulte a Seção 14.5.1,“Instalação VNC” (p 294) para obter mais informações.

5 Conclua a instalação conforme descrito na Seção 7.5.2.3, “Procedimento deatualização” (p 164).

7.5.2.3 Procedimento de atualizaçãoApós inicializar com êxito de uma mídia de instalação ou da rede, faça o seguinte paracomeçar a atualização:

1 Na tela Bem-vindo, escolha Idioma e Teclado e aceite o contrato de licença.Continue com Avançar.

2 Caso tenha inicializado de uma mídia física, execute a Verificação de Mídia paraverificar a integridade da mídia. Apenas ignore esta etapa se já tiver verificado amídia.

3 Na tela Modo de Instalação, escolha Atualizar. Clique em Avançar para iniciar oprocedimento de atualização.

7.5.3 Atualizando pela SMT (SubscriptionManagement Tool)Em vez de fazer download das atualizações para cada sistema cliente do servidor deatualização da Novell, é possível usar a SMT (Subscription Management Tool) doSUSE Linux Enterprise para espelhar as atualizações para um servidor local.

Essa ferramenta atua como proxy do Novell Customer Center para os registros docliente e como repositório de atualização de software. A documentação da SMT no site

Page 181: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 165

http://www.suse.com/doc/smt11/ apresenta uma visão geral dos recursos eas instruções de como implementá-la.

7.5.4 Atualizando pelo SUSE ManagerO SUSE Manager é uma solução de servidor que oferece atualizações, patches ecorreções de segurança para clientes SUSE Linux Enterprise. Ele vem com umconjunto de ferramentas e uma interface do usuário baseada na Web para as tarefas degerenciamento.

A documentação do SUSE Manager no site http://www.suse.com/doc/suse_manager/ apresenta uma visão geral dos recursos e instruções de comoconfigurar servidor e clientes.

7.6 Atualizando do SLE 11 SP2 parao SLE 11 SP3As seguintes ferramentas suportam a Migração Online:

• YaST wagon (interface gráfica do usuário)

• zypper (linha de comando)

Ao atualizar o sistema pela migração online, a atualização é realizada com o sistemaem execução. Só é preciso reinicializar uma vez após o término da atualização. Ainda épossível atualizar com as seguintes alternativas:

• Seção 7.5.2, “Atualizando pela inicialização de uma fonte de instalação” (p 162)

• Seção 7.5.3, “Atualizando pela SMT (Subscription Management Tool)” (p 164)

• Seção 7.5.4, “Atualizando pelo SUSE Manager” (p 165)

7.6.1 RequisitosPara fazer uma atualização online, os seguintes requisitos devem ser atendidos. Leiatambém a Seção 7.4, “Preparações gerais para atualização” (p 154).

Page 182: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

166 Guia de Implantação

Registro de ProdutoPara se conectar aos canais de atualização, seu produto deve estar registrado. Senão estiver, execute o módulo Configuração do Novell Customer Center no YaSTou a ferramenta de linha de comando suse_register para iniciar o registro.

Executar Atualização OnlineVerifique se a versão instalada tem os patches mais recentes também instalados.Execute a Atualização Online antes da Migração Online. Ao usar uma interfacegráfica, inicie a Atualização Online ou o applet de atualização do YaST. Na linhade comando, execute os seguintes comandos (o último precisa ser executado duasvezes):zypper ref -szypper update -t patchzypper update -t patch

Se necessário, reinicialize o sistema.

Consulte o Chapter 1, YaST Online Update (↑Administration Guide) ou aSection “Updating Software with Zypper” (Chapter 6, Managing Software withCommand Line Tools, ↑Administration Guide) para obter mais informações sobreas ferramentas de atualização online.

Software de TerceirosSe a configuração envolver software de terceiros ou complementar, teste esseprocedimento em outra máquina para garantir que as dependências não sejamdanificadas pela atualização.

IMPORTANTE: Sempre executar a migração online completa

A migração online deve sempre ser realizada do início ao fim. Se ela forinterrompida durante sua execução, o sistema será corrompido sem meiosde recuperação.

7.6.2 Migração online com o YaST Wagon1 Com todos os requisitos atendidos (consulte a Seção 7.5.1.1,

“Requisitos” (p 157)), o applet de atualização na bandeja exibirá uma mensageminformando que há um upgrade de distribuição disponível. Clique nela para iniciaro YaST Wagon. Se preferir, execute /usr/sbin/wagon como root na linha decomando.

Page 183: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 167

2 Confirme a caixa de diálogo Bem-vindo clicando em Avançar.

3 Se o Wagon determinar que os requisitos não foram cumpridos (há atualizações demanutenção necessárias disponíveis, mas que ainda não foram instaladas), ele faráuma autoatualização, o que pode exigir a reinicialização. Siga as instruções na tela.

4 Escolha o método de atualização na caixa de diálogo seguinte. Escolha Atendimentoao Cliente para usar a configuração padrão (recomendada).

Clique em URL Personalizado para escolher manualmente os canais de softwareusados na migração online. Uma lista de canais será exibida com opções parahabilitar, desabilitar, adicionar ou apagar manualmente os canais. Adicione a(s)fonte(s) de atualização do SP3. Ela pode ser a mídia de instalação do SP3 ou oscanais SP3-Pool e SP3-Updates. Clique em OK para retornar à caixa dediálogo Método de Atualização.

Para revisar as mudanças feitas na configuração de canal em virtude do processo deatualização, selecione Verificar Mudanças Automáticas no Repositório.

Continue com Avançar.

5 O sistema será registrado novamente. Durante esse processo, os canais SP3-Poole SP3-Updates são adicionados ao sistema (consulte a Seção 7.2.3, “Modelo decanal” (p 149) para obter mais informações). Confirme a adição dos canais.

6 Se você selecionou Verificar Mudanças Automáticas no Repositório na caixa dediálogo Método de Atualização, a lista de repositórios será exibida com opções parahabilitar, desabilitar, adicionar ou apagar manualmente os canais. Quando estiverpronto, clique em OK para continuar.

7 A tela Configurações do Upgrade da Distribuição é aberta com um resumo daconfiguração de atualização. As seguintes seções estão disponíveis:

Produtos acessóriosÉ possível adicionar produtos complementares do SUSE Linux EnterpriseServer ou produtos de terceiros aqui.

Opções de AtualizaçãoLista as ações que serão realizadas durante a atualização. Você escolhe se vaifazer download de todos os pacotes antes de instalá-los (padrão, recomendado)ou se vai fazer download e instalar os pacotes um de cada vez.

Page 184: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

168 Guia de Implantação

PacotesVisão geral das estatísticas da atualização.

BackupDefina as opções de backup.

Clique em Avançar e em Iniciar Atualização para continuar.

IMPORTANTE: Interrompendo a migração online

É seguro interromper a migração online nesta tela antes de clicar emIniciar Atualização e em todas as telas anteriores. Clique em Interromperpara sair do procedimento de atualização e restaurar o sistema ao estadoem que estava antes de iniciar o YaST Wagon. Siga as instruções na telae refaça o registro antes de sair do Wagon para remover os canais SP2do sistema.

8 Durante o procedimento de atualização, as seguintes etapas são executadas:

8a Os pacotes serão atualizados.

8b O SuSEconfig será executado.

8c O sistema será reinicializado (clique em OK).

8d O sistema recém-atualizado será registrado novamente.

9 O sistema foi atualizado com êxito para o Service Pack 3.

7.6.3 Migração online com o zypper1 Quando todos os requisitos são atendidos (consulte a Seção 7.5.1.1,

“Requisitos” (p 157)), os “produtos” necessários para a migração online sãoadicionados ao /etc/products.d. Execute o seguinte comando para obter alista desses produtos:zypper se -t product | grep -h -- "-migration" | cut -d'|' -f2

Esse comando deve pelo menos retornar SUSE_SLES-SP3-migration.Dependendo do escopo da instalação, mais produtos poderão aparecer na lista.

Page 185: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 169

2 Instale os produtos da migração recuperados na etapa anterior com o comandozypper in -t product LISTA_DE_PRODUTOS, por exemplozypper in -t product SUSE_SLES-SP3-migration

3 Registre os produtos instalados na etapa anterior para acessar os seguintes canaisde atualização:suse_register -d 2 -L /root/.suse_register.log

4 Atualize os repositórios e os serviços:zypper ref -s

5 Verifique a lista dos repositórios que você pode recuperar usando o comandozypper lr.

Se algum desses repositórios não estiver habilitado (por padrão, os do SP3não estarão habilitados após esse workflow), habilite-os com zyppermodifyrepo --enable ÁLIAS DO REPOSITÓRIO, por exemplo:zypper modifyrepo --enable SLES11-SP3-Core SLES11-SP3-Updates

Se a instalação incluir repositórios de terceiros que possam não ser compatíveiscom o SP3, desabilite-os com zypper modifyrepo --disable ÁLIASDO REPOSITÓRIO.

6 Agora está tudo pronto para executar o upgrade de distribuição com zypperdup --from REPO 1 --from REPO 2 .... Liste todos os repositóriosnecessários com a opção --from, por exemplo:zypper dup --from SLES11-SP3-Pool --from SLES11-SP3-Updates

Confirme com y para começar o upgrade.

7 Ao término do upgrade de distribuição da etapa anterior, execute o seguintecomando:zypper update -t patch

8 Assim que o upgrade para o SP3 for concluído, registre novamente seu produto:suse_register -d 2 -L /root/.suse_register.log

9 Por fim, reinicialize o sistema.

10 O sistema foi atualizado com êxito para o Service Pack 3.

Page 186: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

170 Guia de Implantação

7.7 Atualizando do SLE 11 SP3 parao SLE 11 SP4Há diferentes formas suportadas de atualização do sistema SUSE Linux EnterpriseServer 11 SP3 para o Service Pack 4. É possível atualizar usando as ferramentas deatualização online para instalar os respectivos patches (Migração Online) ou através damídia de instalação do Service Pack. Além disso, as atualizações podem ser feitas pormeio de servidores que hospedam a SMT (Subscription Management Tool) ou o SUSEManager.

As seguintes ferramentas suportam a migração online:

• YaST wagon (interface gráfica do usuário)

• zypper (linha de comando)

Se preferir, faça download da mídia completa do Service Pack (imagem ISO do DVD).Comece o processo de atualização inicializando de uma mídia física do Service Packou de uma fonte de instalação de rede.

7.7.1 Migração OnlineA atualização do sistema pela migração online é feita no sistema que está em execução.Só é preciso reinicializar uma vez após o término da atualização.

7.7.1.1 RequisitosPara fazer uma atualização online, os seguintes requisitos devem ser atendidos. Leiatambém a Seção 7.4, “Preparações gerais para atualização” (p 154).

Registro de ProdutoPara se conectar aos canais de atualização, seu produto deve estar registrado. Senão estiver, execute o módulo Configuração do Novell Customer Center no YaSTou a ferramenta de linha de comando suse_register para iniciar o registro.

Executar Atualização OnlineVerifique se a versão instalada tem os patches mais recentes também instalados.Execute a Atualização Online antes da Migração Online. Ao usar uma interfacegráfica, inicie a Atualização Online ou o applet de atualização do YaST. Na linha

Page 187: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 171

de comando, execute os seguintes comandos (o último precisa ser executado duasvezes):zypper ref -szypper update -t patchzypper update -t patch

Se necessário, reinicialize o sistema.

Consulte a Seção 1.0, Atualização Online do YaST, (↑Guia de Administração) ou aSeção 6.1.3, Atualizando software com o zypper, (↑Guia de Administração). paraobter mais informações. sobre as ferramentas de atualização online.

Software de TerceirosSe a configuração envolver software de terceiros ou complementar, teste esseprocedimento em outra máquina para garantir que as dependências não sejamdanificadas pela atualização.

IMPORTANTE: Sempre executar a migração online completa

A migração online deve sempre ser realizada do início ao fim. Se ela forinterrompida durante sua execução, o sistema será corrompido sem meiosde recuperação.

7.7.1.2 Migração online com o YaST WagonSe você tem o sistema SLES 11 SP1, encontre as etapas necessárias em https://www.suse.com/support/kb/doc.php?id=7011872. O seguinteprocedimento aplica-se à migração online do SP3 para o SP4.

1 Com todos os requisitos atendidos (consulte a Seção 7.5.1.1,“Requisitos” (p 157)), o applet de atualização na bandeja exibirá umamensagem informando que há um upgrade de distribuição disponível. Clique nelapara iniciar o YaST Wagon. Se preferir, execute /usr/sbin/wagon comoroot na linha de comando.

2 Confirme a caixa de diálogo Bem-vindo clicando em Avançar.

3 Se o Wagon determinar que os requisitos não foram cumpridos (há atualizaçõesde manutenção necessárias disponíveis, mas que ainda não foram instaladas), elefará uma autoatualização, o que pode exigir a reinicialização. Siga as instruçõesna tela.

Page 188: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

172 Guia de Implantação

4 Escolha o método de atualização na caixa de diálogo seguinte. EscolhaAtendimento ao Cliente para usar a configuração padrão (recomendada).

Clique em URL Personalizado para escolher manualmente os canais de softwareusados na migração online. Uma lista de canais será exibida com opções parahabilitar, desabilitar, adicionar ou apagar manualmente os canais. Adicione a(s)fonte(s) de atualização do SP4. Ela pode ser a mídia de instalação do SP4 ou oscanais SP4-Pool e SP4-Updates. Clique em OK para retornar à caixa dediálogo Método de Atualização.

Para revisar as mudanças feitas na configuração de canal em virtude do processode atualização, selecione Verificar Mudanças Automáticas no Repositório.

Continue com Avançar.

5 O sistema será registrado novamente. Durante esse processo, os canais SP4-Pool e SP4-Updates são adicionados ao sistema (consulte a Seção 7.2.3,“Modelo de canal” (p 149) para obter mais informações). Confirme a adiçãodos canais.

6 Se você selecionou Verificar Mudanças Automáticas no Repositório na caixa dediálogo Método de Atualização, a lista de repositórios será exibida com opçõespara habilitar, desabilitar, adicionar ou apagar manualmente os canais. Quandoestiver pronto, clique em OK para continuar.

7 Escolha o tipo de migração:

Migração completaAtualiza todos os pacotes para o último nível do SP4.

Migração MínimaAtualiza um conjunto mínimo de pacotes para último nível do SP4.

Clique em Avançado para selecionar manualmente os repositórios usados para oupgrade. Confirme sua seleção.

8 A tela Configurações do Upgrade da Distribuição é aberta com um resumo daconfiguração de atualização. As seguintes seções estão disponíveis:

Produtos acessóriosÉ possível adicionar produtos complementares do SUSE Linux EnterpriseServer ou produtos de terceiros aqui.

Page 189: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 173

Opções de AtualizaçãoLista as ações que serão realizadas durante a atualização. Você escolhese vai fazer download de todos os pacotes antes de instalá-los (padrão,recomendado) ou se vai fazer download e instalar os pacotes um de cada vez.

PacotesVisão geral das estatísticas da atualização.

BackupDefina as opções de backup.

Clique em Avançar e em Iniciar Atualização para continuar.

IMPORTANTE: Interrompendo a migração online

É seguro interromper a migração online nesta tela antes de clicarem Iniciar Atualização e em todas as telas anteriores. Clique emInterromper para sair do procedimento de atualização e restaurar osistema ao estado em que estava antes de iniciar o YaST Wagon. Sigaas instruções na tela e refaça o registro antes de sair do Wagon pararemover os canais SP4 do sistema.

9 Durante o procedimento de atualização, as seguintes etapas são executadas:

1. Os pacotes serão atualizados.

2. O SuSEconfig será executado.

3. O sistema será reinicializado (clique em OK).

4. O sistema recém-atualizado será registrado novamente.

10 O sistema foi atualizado com êxito para o Service Pack 4.

7.7.1.3 Migração online com o zypper1 Quando todos os requisitos são atendidos (consulte a Seção 7.5.1.1,

“Requisitos” (p 157)), os “produtos” necessários para a migração online sãoadicionados ao /etc/products.d. Execute o seguinte comando para obter alista desses produtos:

Page 190: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

174 Guia de Implantação

zypper se -t product | grep -h -- "-migration" | cut -d'|' -f2

Esse comando deve pelo menos retornar SUSE_SLES-SP4-migration.Dependendo do escopo da instalação, mais produtos poderão aparecer na lista.

2 Instale os produtos da migração recuperados na etapa anterior com o comandozypper in -t product LISTA_DE_PRODUTOS, por exemplozypper in -t product SUSE_SLES-SP4-migration

3 Registre os produtos instalados na etapa anterior para acessar os seguintes canais deatualização:suse_register -d 2 -L /root/.suse_register.log

4 Atualize os repositórios e os serviços:zypper ref -s

5 Verifique a lista dos repositórios que você pode recuperar usando o comandozypper lr. Pelo menos, os seguintes repositórios precisam estar habilitados:

• SLES11-SP4-Pool

• SLES11-SP4-Updates

Dependendo do escopo da instalação, outros repositórios para extensões ou produtoscomplementares terão que estar habilitados.

Se algum desses repositórios não estiver habilitado (por padrão, os do SP4 nãoestarão habilitados após esse workflow), habilite-os com zypper modifyrepo--enable ÁLIAS DO REPOSITÓRIO, por exemplo:zypper modifyrepo --enable SLES11-SP4-Pool --enable SLES11-SP4-Updates

Se a instalação incluir repositórios de terceiros que possam não ser compatíveis como SP4, desabilite-os com zypper modifyrepo --disable ÁLIAS DOREPOSITÓRIO.

6 Agora está tudo pronto para executar o upgrade de distribuição com zypperdup --from REPO 1 --from REPO 2 .... Liste todos os repositóriosnecessários com a opção --from, por exemplo:zypper dup --from SLES11-SP4-Pool --from SLES11-SP4-Updates

Confirme com y para começar o upgrade.

Page 191: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 175

7 Ao término do upgrade de distribuição da etapa anterior, a migração mínima terásido executada (um conjunto mínimo de pacotes atualizados para o último nível doSP4). Ignore esta etapa se você não pretende executar a migração completa.

Para realizar a Migração Completa (atualizar todos os pacotes para o último níveldo SP4), execute o seguinte comando:zypper update -t patch

8 Assim que o upgrade para o SP4 for concluído, registre novamente seu produto:suse_register -d 2 -L /root/.suse_register.log

9 Por fim, reinicialize o sistema.

O sistema foi atualizado com êxito para o Service Pack 4.

7.7.1.4 Atualizando pela inicialização de umafonte de instalaçãoComo alternativa à Migração Online, é possível também atualizar o sistemainicializando de uma fonte de instalação: seja um DVD ou uma rede. A atualização éiniciada como uma instalação normal.

Você obtém as imagens ISO do Service Pack 4 no site http://download.suse.com/. Grave-as em um DVD ou prepare a fonte de instalação derede conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando o servidor que mantém as fontesde instalação” (p 269).

7.8 Backporting do código-fonteO SUSE usa bastante os backports. As informações desta seção ajudam você aentender por que pode ser enganoso comparar números de versão para julgar osrecursos e problemas do software.

7.8.1 Por que o backporting?O foco principal dos desenvolvedores de upstream está na evolução do software queeles criam. Em muitos casos, eles combinam correção de bugs com a introdução de

Page 192: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

176 Guia de Implantação

novos recursos que ainda não foram amplamente testados e que podem inserir novosbugs.

Para os desenvolvedores de distribuição, é importante saber a diferença entre:

• correções de bugs com potencial limitado para interromper a funcionalidade; e

• mudanças que possam interromper a funcionalidade existente.

Na maioria dos casos, os desenvolvedores de distribuição não seguem todas asmudanças de upstream, uma vez que o pacote tenha se tornado parte de umadistribuição lançada. Normalmente, eles mantêm a versão de upstream que lançaraminicialmente e criam patches com base nas mudanças de upstream para corrigir osbugs. Esta prática é conhecida como backporting.

Em geral, os desenvolvedores de distribuição apenas lançam uma nova versão dosoftware em dois casos:

• quando as mudanças entre os pacotes e as versões de upstream tornam-se tãograndes que o backporting não é mais viável, ou

• quando o software apresenta um comportamento inerentemente errôneo ao longo desua vida, como um software antimalware.

7.8.2 Prós do backportingO SUSE usa bastante os backports para buscar o equilíbrio ideal entre as váriasquestões que envolvem o software empresarial. As mais importantes são:

• Oferecer interfaces estáveis (APIs) nas quais os fornecedores de software podemconfiar na hora de desenvolver produtos para usar com os produtos empresariais doSUSE.

• Garantir que os pacotes usados no lançamento dos produtos empresariais do SUSEsejam da mais alta qualidade e tenham sido completamente testados, sozinhos ecomo parte do produto empresarial inteiro.

• Manter as diversas certificações dos produtos empresariais do SUSE por outrosfornecedores, como as certificações para produtos Oracle ou SAP.

Page 193: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 177

• Permitir que os desenvolvedores do SUSE se concentrem em criar a próxima versãodo produto da melhor maneira possível, e não se dispersar em uma ampla gama deversões.

• Manter uma visão clara do que compõe uma versão empresarial específica, para quenosso suporte possa oferecer informações precisas e imediatas sobre ela.

7.8.3 Contras do backportingExiste uma regra da política geral de que nenhuma versão nova de upstream de umpacote é introduzida em nossos produtos empresariais. Essa regra não é, na verdade,absoluta. Para uma classe limitada de pacotes, em alguns softwares antivírus, asquestões de segurança têm um peso maior do que a abordagem conservadora, o queé preferível do ponto de vista do controle de qualidade. Para os pacotes dessa classe,ocasionalmente, são inseridas versões mais recentes em uma versão lançada da linha deprodutos empresariais.

Também para outros tipos de pacotes, às vezes a opção é introduzir uma novaversão em vez de fazer backport. Isso é feito quando a realização do backport não éeconomicamente viável ou quando existe um motivo técnico bastante relevante para seintroduzir uma versão mais recente.

7.8.4 Implicações dos backports nainterpretação dos números de versãoDevido à prática de backporting, não é possível simplesmente comparar númerosde versão para determinar se um pacote do SUSE inclui a correção de determinadoproblema ou se um recurso específico foi adicionado a ele. Com o backporting, a partede upstream do número de versão do pacote do SUSE apenas indica em qual versãode upstream o pacote do SUSE está baseado. Ele pode incluir correções de bugs erecursos que não estejam na versão de upstream correspondente, mas que passaram porbackport no pacote do SUSE.

Há vários locais onde as informações sobre essas correções de bugs e recursos sãoarmazenadas:

• O registro de mudanças do pacote:rpm -q --changelog name-of-installed-package

Page 194: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

178 Guia de Implantação

rpm -qp --changelog packagefile.rpm

A saída documenta resumidamente o histórico de mudanças do pacote.

• O registro de mudanças do pacote pode incluir entradas como bnc#1234, quefazem referência aos bugs no sistema de monitoramento Bugzilla da Novell, oulinks para outros sistemas de monitoramento de bugs. (Por causa das políticas deconfidencialidade, nem todas as informações podem ser acessadas por você.)

• Um pacote pode incluir um arquivo /usr/share/doc/nomedopacote/README.SUSE ou README.SuSE, com informações gerais de alto nívelespecíficas ao pacote do SUSE.

• O pacote de origem RPM contém os patches que foram aplicados durante acompilação dos RPMs binários regulares como arquivos separados, que poderão serinterpretados se você estiver familiarizado com a leitura de código-fonte. Consulte omanual Maximum RPM [http://www.rpm.org/max-rpm/] (RPM Máximo)para obter mais informações.

• Para correções de bug de segurança, consulte os anúncios de segurança do SUSE[https://www.suse.com/support/security/#1]. Em geral, eles fazemreferência aos bugs por meio de nomes padronizados, como CAN-2005-2495,que são mantidos pelo projeto Common Vulnerabilities and Exposures [http://cve.mitre.org] (Vulnerabilidades e Exposições Comuns).

As ferramentas de exploração de segurança são uma área específica em que podehaver problemas com esse valor limitado de números de versão quando há backportingenvolvido. Algumas ferramentas de exploração de vulnerabilidades de segurança (oualguns testes dessas ferramentas) operam exclusivamente com as informações deversão. Dessa forma, essas ferramentas/testes estão propensas a gerar “falsos positivos”(alegando ter encontrado alguma parte vulnerável do software que, na verdade, nãoé vulnerável) quando há backports envolvidos. Durante a avaliação dos relatórios dasferramentas de exploração de segurança, convém sempre investigar se uma entradase baseia apenas no número da versão ou no teste real de uma vulnerabilidade querealmente exista.

7.9 Atualização AtomicA Atualização Atomic é baseada em ferramentas que gerenciam duas cópias do sistemae permitem recuperação fácil após uma falha na atualização. As ferramentas fornecidas

Page 195: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 179

exigem configuração especial da partição de disco. Cada cópia do sistema reside emuma partição principal que lhe pertence. Se uma atualização falhar, sempre é possívelretornar ao estado anterior do sistema, que está disponível na outra partição.

7.9.1 ConfiguraçãoATENÇÃO: Requisitos de particionamento estritos

A implementação tem requisitos estritos para particionamento de disco: aprimeira partição root é /dev/sda1 e não deve ocupar mais da metade dotamanho total do disco. As ferramentas criam /dev/sda2 para a segundapartição root do sistema. Mais partições, se disponíveis, são compartilhadasem ambas as partições raiz, leve seu tamanho em consideração e reduza otamanho da primeira partição de acordo. Veja este cálculo simples:

O tamanho de todo o disco menos o tamanho de sda1 menos sda2 resultano espaço livre das partições adicionais.

1 Instale o sistema com /dev/sda1 como a partição root única e com menos dametade do tamanho total do disco.

2 Personalize o sistema instalado conforme necessário. Verifique se o pacote multi-update-tools está instalado.

3 Execute multi-update-setup --partition, que cria a segunda partiçãoroot do sistema (/dev/sda2) de tamanho semelhante.

4 Particione o restante do disco conforme necessário e continue com aspersonalizações (*).

5 Execute multi-update-setup --clone para copiar o sistema para a outrapartição. Com esse comando, é possível mudar a entrada / (root) em /etc/fstab do sistema de destino.

6 Se necessário, faça mais personalizações (*).

7 Execute multi-update-setup --bootloader para inicializar aconfiguração do carregador de boot. O menu do carregador de boot inclui umaentrada para inicializar o outro sistema.

Page 196: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

180 Guia de Implantação

ATENÇÃO: Carregador de boot GRUB obrigatório

A instalação do carregador de boot GRUB é obrigatória. As ferramentasnão são compatíveis com outros carregadores de boot.

8 Se não há personalizações a serem feitas marcadas com (*), execute multi-update-setup --complete, que realiza todas as três etapas.

7.9.2 Atualizando o outro sistemaExecute multi-update. Esse comando executa o zypper em um ambientechroot e atualiza o outro sistema, não importa qual é o ativo. Seu menu de boot seráoferecido como o padrão na hora do boot.

7.9.3 Troubleshooting Guides (inglêssomente)Se o sistema atualizado tiver o carregador de boot danificado após a atualização, mudeo flag “Ativo” e defina-o como a partição raiz do outro sistema para inicializá-lo.

Se o sistema atualizado não for inicializado de forma alguma, você precisará de acessoao menu do carregador de boot para selecionar o outro sistema.

Para obter mais informações sobre GRUB, consulte o Chapter 11, The Boot LoaderGRUB (↑Administration Guide).

7.9.4 LimitaçãoA partição raiz deve ser montada pelo nome ou ID da partição, ou de alguma outraforma. Não é suportado montar por UUID ou por rótulo da partição.

7.9.5 Para obter mais informaçõesPara obter mais informações, consulte o /usr/share/doc/packages/multi-update-tools/README que acompanha o pacote multi-update-tools.

Page 197: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 181

7.10 Ganchos de migração do YaSTWagonOs ganchos de migração permitem executar um script externo personalizado emalgum ponto durante o processo de migração. Esses scripts permitem identificarproblemas específicos que não podem ser identificados pelos scripts RPM comuns oupermitem executar qualquer ação extra que possa ser necessária durante a migração(não obrigatória durante a atualização normal do pacote).

Os ganchos de migração são executados com privilégios de root para permitir aexecução de qualquer tarefa de manutenção nos scripts (serviços de inicialização/interrupção, backup de dados, migração de dados, etc.). Os scripts não devem serinterativos; STDIN e STDOUT são redirecionados aos pipes quando executados noYaST. A sessão X não deve ser usada, já que pode não estar disponível em todos oscasos (por exemplo, na execução em modo de texto). Lembre-se de definir a permissãodo executável para os scripts de gancho.

Os ganchos de migração são suportados no pacote yast2-wagon versão 2.17.32.1(oferecida como atualização para o SLES11-SP2) ou 2.17.34 (incluída no SLES11-SP3) ou em versões superiores.

7.10.1 Local e convenções de nomes dosscripts de ganchoOs scripts são pesquisados no diretório /var/lib/YaST2/wagon/hooks/. Onome do script esperado deve estar no formato etapa_seq_prefixo_nome, emque:

etapaé o nome da etapa de migração predefinido que descreve a etapa de migraçãoatual.

seqé o número de sequência na faixa entre 00...99, que possibilita definir a ordem deexecução dos scripts. (É importante manter os zeros iniciais para a classificaçãocorreta!)

Page 198: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

182 Guia de Implantação

prefixodeve ser exclusivo para evitar conflitos (como um namespace). Use o nome dopacote (se fizer parte de um pacote) ou o nome do fornecedor, o nome de domínioda Internet, etc., basicamente qualquer coisa que possa ser considerada exclusiva osuficiente

da árvorepode ser qualquer string (apenas para diferenciar os scripts). É recomendado umnome descritivo.

Exemplo 7.2 Script de gancho com caminho completo/var/lib/YaST2/wagon/hooks/before_package_migration_00_postgresql_backup

7.10.2 Valor de saída do script de ganchoO script deve retornar o valor de saída 0. Em caso de falha (qualquer valor de saídadiferente de zero), será exibida uma mensagem de erro no Wagon, e será possívelreiniciar o script, ignorar a falha (e continuar com os outros scripts) ou cancelarcompletamente os ganchos na etapa ou fase atual.

7.10.3 Scripts idempotentesOs scripts de gancho podem ser executados mais vezes (na troca de diálogos no Wagon,o Wagon pode se reiniciar ou executar algumas etapas várias vezes no workflow demigração); portanto, os scripts precisam lidar com esse fato (eles podem verificar logono início se precisam realizar alguma ação ou se a ação já foi realizada, podem criarum arquivo de marcação temporário simples ou resolver de alguma forma as váriasexecuções apropriadamente).

7.10.4 Lista de ganchos suportadosAlguns ganchos são opcionais (porque dependem de resultados anteriores ou de valoresselecionados pelo usuário). Observe que alguns ganchos são chamados várias vezes(por exemplo, o registro é chamado antes e após a migração). Veja a lista de ganchossuportados (nomes das etapas) em ordem de execução:

before_initiniciado bem no começo (observação: é chamado novamente após os reinícios doWagon)

Page 199: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 183

before_welcome , after_welcomeiniciado antes/após a exibição da caixa de diálogo de boas-vindas

before_registration_check , after_registration_checko Wagon verifica o status do registro (se o registro de alguns produtos expirar, amigração poderá falhar). Se tudo estiver correto, nenhuma caixa de diálogo seráexibida e o Wagon continuará automaticamente na etapa seguinte

before_custom_url , after_custom_urlo gerenciador de repositório é iniciado (opcional, apenas no modo de CD dePatch)

before_self_update , after_self_updatechamado antes/após o Wagon se atualizar (para garantir que a versão mais recenteseja usada para migração)

before_installing_migration_products , after_installing_migration_products

chamado antes/após a instalação dos produtos de migração

before_selecting_migration_source , after_selecting_migration_source

O Wagon solicita ao usuário para migrar usando os repositórios do NovellCustomer Center ou um repositório personalizado; a etapa seguinte depende daseleção do usuário

before_registration , after_registrationexecução do registro do SUSE (para adicionar os repositórios de migração)

before_repo_selection , after_repo_selectiongerenciamento manual do repositório

before_set_migration_repo , after_set_migration_reposeleção dos repositórios de migração (migração completa/mínima ao usar oNovell Customer Center) ou seleção do repositório de atualização (migraçãopersonalizada do repositório)

before_package_migrationantes de iniciar a atualização do pacote; após esta etapa, a migração real é iniciadae não é possível voltar automaticamente para um estado anterior (a interrupçãodurante esta fase resulta em inconsistência no sistema (upgrade pela metade), eserá necessário fazer rollback manual)

Page 200: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

184 Guia de Implantação

before_registration , after_registrationexecução do registro do SUSE (para registrar os produtos atualizados)

before_congratulate , after_congratulateantes/após o Wagon exibir a caixa de diálogo de parabéns como resultado de umamigração bem-sucedida

before_exitchamado pouco antes de o Wagon sair (sempre, independentemente do resultadoda migração, também após a interrupção e no reinício)

7.10.5 Ganchos de interrupçãoEsses são ganchos especiais de interrupção, chamados quando o usuário interrompea migração. Esses ganchos podem ser chamados em qualquer etapa do workflow demigração; portanto, a ordem de execução não é garantida. Os scripts terão que verificaro estado atual se confiarem nos resultados de outros ganchos.

before_abortinterrupção da migração confirmada pelo usuário

before_abort_rollback , after_abort_rollbackrollback confirmado pelo usuário após interrupção (revertendo para os produtosantigos instalados antes de iniciar a migração). Esses ganchos são chamados apósbefore_abort e ignorados quando o usuário não confirma o rollback.

7.10.6 Ganchos de reinícioEsses ganchos são chamados sempre que o Wagon se reinicia.

before_restartO Wagon está sendo concluído e será iniciado novamente

after_restartO Wagon foi reiniciado e executará a etapa seguinte do workflow de migração

7.10.7 Ganchos geralmente usadosA lista de ganchos é bem extensa, mas muitos deles só fazem sentido em casosespeciais. Em casos de uso normal, dê preferência a estes ganchos:

Page 201: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Atualizando o SUSE Linux Enterprise 185

• Para executar alguma ação antes da migração do sistema (que ainda executa a versãoanterior), use o gancho before_package_migration.

Neste ponto, fica claro que a migração está pronta e prestes a ser iniciada, emboraseja possível interromper a migração em todas as etapas antes desta.

• Para executar alguma ação após a migração do sistema (o sistema executaa nova versão migrada, mas alguns elementos ainda não estão ativos; porexemplo, o kernel atualizado requer reinicialização, os serviços atualizados talveztenham que ser reiniciados, etc.), use o gancho before_congratulate ouafter_congratulate.

Isso pode ser usado também para limpar os resultados temporários do ganchobefore_package_migration. Neste ponto, a migração foi concluída comêxito.

• Para reverter as mudanças se a migração for interrompida, use um dos ganchos deinterrupção de acordo com o caso. Lembre-se de que os ganchos de interrupçãopodem ser chamados a qualquer momento; portanto, a reversão talvez não sejanecessária (o gancho que faz as mudanças pode ainda não ter sido chamado). Osganchos de interrupção precisam verificar o estado atual.

7.10.8 Ganchos obsoletosAs versões mais antigas do Wagon suportavam apenas dois scripts de gancho: /usr/lib/YaST2/bin/wagon_hook_init e /usr/lib/YaST2/bin/wagon_hook_finish. O problema era que somente um script podia ser executadocomo gancho e não era possível inserir os ganchos diretamente nos pacotes RPM.

Esses scripts de gancho antigos ainda são suportados nas versões mais recentes doWagon para compatibilidade retroativa, mas os novos ganchos before_init ebefore_exit devem ser usados no lugar dos ganchos obsoletos.

Page 202: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 203: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 187

Configurando componentesde hardware com o YaST 8O YaST permite configurar os itens do hardware no momento da instalação e tambémem um sistema já instalado. Configure o suporte a hardware de áudio, impressoras ouscanner ou saiba quais componentes de hardware estão conectados ao seu computadorusando o módulo Informações de Hardware do YaST.

DICA: Configurações de placa gráfica, monitor, mouse e teclado

A placa gráfica, o monitor, o mouse e o teclado podem ser configurados comas ferramentas do KDE ou do GNOME.

8.1 Informações sobre hardwareUse o módulo Informações de Hardware do YaST para saber mais sobre o seuhardware ou para encontrar detalhes como fornecedor e modelo de determinada peçado hardware para configurá-la apropriadamente.

1 Inicie o YaST e clique em Hardware > Informações de Hardware. A investigaçãodo hardware é iniciada imediatamente e leva algum tempo até você ver a árvore deinformações de hardware em uma janela separada.

2 Na janela de informações de hardware, clique recursivamente nos ícones de adiçãopara expandir as informações sobre um dispositivo específico.

3 Clique em Salvar no Arquivo... para gravar o resultado em um arquivo.

4 Clique em Fechar para sair da visão geral de informações de hardware.

Page 204: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

188 Guia de Implantação

8.2 Configurando a placa gráfica eo monitorApós a instalação, você poderá mudar a configuração de seu sistema gráfico (placagráfica e monitor) de acordo com as suas necessidades. Essa mudança pode sernecessária devido a problemas de acessibilidade ou upgrades de hardware.

ATENÇÃO: Mudando frequências do monitor

Embora haja mecanismos de segurança, continue tendo muito cuidadoao mudar manualmente as frequências de monitor permitidas. Valoresincorretos podem danificar seu monitor. Consulte sempre o manual domonitor antes de mudar as frequências.

Mude a resolução se as fontes forem muito pequenas ou se aparecerem círculosdisformes. Proceda da seguinte maneira:

1 No YaST, clique em Hardware > Placa Gráfica e Monitor. O SaX2 verifica osrecursos do sistema e exibe uma janela.

2 Verifique se o monitor foi detectado corretamente. Se não tiver sido, use Mudarpara selecionar o modelo apropriado na lista.

3 Selecione uma Resolução e as Cores apropriadas, se necessário.

Page 205: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 189

4 Teste a nova configuração antes que ela seja aplicada ao sistema. Clique em OK paradecidir o que fazer com a sua configuração (Testar, Gravar ou Cancelar.)

Para ativar um segundo monitor, faça o seguinte:

1 No YaST, clique em Hardware > Placa Gráfica e Monitor. O SaX2 verifica osrecursos do sistema e exibe a caixa de diálogo Propriedades da Placa e do Monitor.

2 Verifique se o monitor foi detectado corretamente. Se não tiver sido, use Mudarpara selecionar o modelo apropriado na lista.

3 Habilite Ativar Modo de Cabeça Dupla e clique em Configurar para fazer maisajustes.

4 Verifique se o segundo monitor foi detectado corretamente. Se não tiver sido, useMudar para selecionar o modelo apropriado na lista.

5 Decida se deseja usar o segundo monitor no modo Multihead Clonado ou MultiheadXinerama e clique em OK.

6 Teste a nova configuração antes que ela seja aplicada ao sistema. Clique em OK paradecidir o que fazer com a sua configuração (Testar, Gravar ou Cancelar.)

NOTA: Reiniciando o servidor X

Quaisquer mudanças feitas aqui entrarão em vigor somente depois que vocêreiniciar o servidor X. Se quiser reiniciar o servidor X agora, efetue logout dosistema gráfico e o login novamente.

8.3 Configurando o teclado e omouseReconfigure os dispositivos de entrada, como teclado ou mouse, ou adicione mais deum desses dispositivos usando os módulos Teclado e Mouse do YaST.

8.3.1 Layout do Teclado

Page 206: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

190 Guia de Implantação

Caso você queira substituir um teclado padrão de 104 teclas por um teclado multimídiaou usar um layout de país ou idioma diferente, faça o seguinte:

1 No YaST, clique em Hardware > Layout do Teclado. A ferramenta de configuraçãoSaX2 lê os recursos do sistema e exibe a caixa de diálogo Propriedades do Teclado.

2 Selecione seu modelo de teclado na lista Tipo.

3 Selecione o país na lista Layout.

4 Dependendo do layout do país, você poderá escolher uma Variante específica. Asseleções são aplicadas imediatamente para teste.

5 Como opção, você pode habilitar Layouts Adicionais. Marque uma ou mais caixasna lista. Esse recurso será útil se você desejar alternar entre diferentes idiomas ouscripts no sistema em execução sem que seja necessário reconfiguração.

6 Antes de gravar a configuração, use o campo Testar na parte inferior da caixa dediálogo para verificar se caracteres especiais, como tremas e caracteres acentuados,podem ser digitados e exibidos corretamente.

7 Clique em OK para sair da caixa de diálogo de configuração e, na mensagemseguinte, clique em Gravar para aplicar suas mudanças.

Page 207: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 191

NOTA: Configurando o layout do teclado do console

Quando você clicar no botão Gravar, conforme descrito na Passo7 (p 190), a configuração do layout do teclado do console será efetivadaao mesmo tempo. Se desejar mudar o layout do teclado do console,chame yast keyboard (a interface de modo de texto) ou marque asconfigurações KEYTABLE e YAST_KEYBOARD em /etc/sysconfig/keyboard.

8.3.2 Modelo do MouseO mouse é geralmente detectado automaticamente, mas você pode configurar seumodelo de mouse manualmente no caso de falha da detecção automática. Consulte adocumentação de seu mouse para obter uma descrição do modelo. Se desejar modificara configuração do mouse, faça o seguinte:

1 No YaST, clique em Hardware > Modelo do Mouse. A ferramenta de configuraçãoSaX2 lê os recursos do sistema e exibe a caixa de diálogo Propriedades do Mouse.

2 Clique em Mudar e selecione seu modelo de mouse na lista exibida.

3 Clique em OK para sair da caixa de diálogo de configuração e aplicar suas mudançascom Gravar.

Na parte Opções da caixa de diálogo, defina várias opções para a operação de seumouse.

Ativar Emulação de 3 BotõesSe o seu mouse tiver apenas dois botões, um terceiro botão será emulado sempreque você clicar simultaneamente nos dois botões.

Ativar Roda do MouseMarque essa caixa para usar uma roda de rolagem.

Inverter Eixo X / Inverter Eixo YMarque essas opções se desejar mudar a direção de movimentação do ponteiro domouse.

Ativar Mapeamento de Botões de CanhotoMarque essa caixa para tornar o mapeamento de botões adequado ao uso porcanhotos.

Page 208: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

192 Guia de Implantação

Emular Roda com Botão do MouseSe o mouse não tiver a roda de rolagem, mas você gostaria de usar umafuncionalidade parecida, poderá atribuir um botão adicional para essa função.Selecione o botão a ser usado. Enquanto você pressionar esse botão, qualquermovimento do mouse será transformado em comandos de roda de rolagem. Esserecurso é particularmente útil com trackballs.

8.4 Configurando placas de somO YaST detecta a maioria das placas de som automaticamente e as configura comos valores apropriados. Para mudar as configurações padrão ou se você precisarconfigurar uma placa de som que não pôde ser configurada automaticamente, use omódulo de som do YaST. Nele, é possível também configurar placas de som adicionaisou mudar sua ordem.

Para iniciar o módulo de som, inicie o YaST e clique em Hardware > Som. Se preferir,inicie a caixa de diálogo Configuração de Som diretamente, executando yast2sound & como usuário root por uma linha de comando.

Page 209: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 193

A caixa de diálogo mostra todas as placas de som que podem ser detectadas.

Procedimento 8.1 Configurando placas de som

Se você adicionou uma nova placa de som ou se o YaST não pôde configurarautomaticamente uma placa de som existente, siga as etapas abaixo. Para configuraruma nova placa de som, você deve saber o fornecedor e o modelo dela. Em caso dedúvida, consulte a documentação da placa de som para ver as informações necessárias.Para acessar uma lista de referência de placas de som suportadas pelo ALSA com seusrespectivos módulos de som, acesse http://www.alsa-project.org/main/index.php/Matrix:Main.

Durante a configuração, é possível escolher entre as seguintes opções de configuração:

Configuração automática rápidaNão é necessário executar nenhuma das outras etapas de configuração, a placade som é configurada automaticamente. É possível definir o volume ou qualqueropção que deseja mudar posteriormente.

Configuração normalPermite ajustar o volume de saída e reproduzir um som de teste durante aconfiguração.

Configuração avançada com possibilidade de mudar opçõesSomente para especialistas. Permite personalizar todos os parâmetros da placa desom.

IMPORTANTE: Configuração Avançada

Use essa opção apenas se souber exatamente o que está fazendo. Docontrário, não mexa nos parâmetros e use as opções de configuraçãonormal ou automática.

1 Inicie o módulo de som do YaST.

2 Para configurar uma placa de som detectada, mas Não Configurada, selecione arespectiva entrada na lista e clique em Editar.

Para configurar uma nova placa de som, clique em Adicionar. Selecione ofornecedor e modelo da sua placa de som e clique em Avançar.

3 Escolha uma das opções de configuração e clique em Avançar.

Page 210: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

194 Guia de Implantação

4 Se você escolheu Configuração normal, poderá agora Testar a configuração de some fazer ajustes no volume. Você deve iniciar com um volume de aproximadamente10% para evitar danos aos ouvidos e alto-falantes.

5 Se todas as opções estiverem definidas conforme o desejado, clique em Avançar.

A caixa de diálogo Configuração de Som mostra a placa de som recém-configuradaou modificada.

6 Para remover uma configuração de placa de som desnecessária, selecione arespectiva entrada e clique em Apagar.

7 Clique em OK para gravar as mudanças e sair do módulo de som do YaST.

Procedimento 8.2 Modificando as configurações da placa de som

1 Para mudar a configuração de uma placa de som individual (somente paraespecialistas!), selecione a entrada da placa de som na caixa de diálogoConfiguração de Som e clique em Editar.

Isso leva você até as Opções Avançadas para Placa de Som, onde é possível ajustarvários parâmetros. Para obter mais informações, clique em Ajuda.

2 Para ajustar o volume de uma placa de som já configurada ou testar a placa de som,selecione a entrada da placa de som na caixa de diálogo Configuração de Som eclique em Outros. Selecione o respectivo item de menu.

NOTA: Mixer do YaST

As configurações do mixer do YaST oferecem apenas opções básicas.Sua meta é solucionar problemas (por exemplo, se o teste de som nãofor audível). Acesse as configurações do mixer do YaST em Outros >Volume. Para uso diário e ajuste das opções de som, use o applet demixer fornecido pelo seu desktop ou a ferramenta de linha de comandoalsasound.

3 Para a reprodução de arquivos MIDI, selecione Outros > Iniciar Sequenciador.

4 Quando é detectada uma placa de som suportada (como Creative SoundblasterLive, Audigy ou AWE), é possível também instalar SoundFonts para reproduçãode arquivos MIDI:

Page 211: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 195

4a Insira o CD-ROM do driver original na unidade de CD ou DVD.

4b Selecione Outros > Instalar Soundfonts para copiar as SoundFonts™ SF2para o seu disco rígido. As SoundFonts são gravadas no diretório /usr/share/sfbank/creative/.

5 Se você configurou mais de uma placa de som no sistema, poderá ajustar a ordemdelas. Para definir uma placa de som como dispositivo principal, selecione a placade som em Configuração de Som e clique em Outros > Definir como Placa Principal.O dispositivo de som com índice 0 é o padrão e, portanto, usado pelo sistema epelos aplicativos.

6 Por padrão, o SUSE Linux Enterprise Server usa o sistema de som PulseAudio. Éuma camada de abstração que faz a mixagem de vários fluxos de áudio, ignorandoquaisquer restrições que o hardware possa apresentar. Para habilitar ou desabilitaro sistema de som PulseAudio, clique em Outros > Configuração do PulseAudio.Se habilitado, o daemon do PulseAudio é usado para reproduzir sons. Desabilite oSuporte ao PulseAudio caso queira usar algum outro recurso de todo o sistema.

O volume e a configuração de todas as placas de som são gravados quando você clicaem OK e sai do módulo de som do YaST. As configurações do mixer são gravadasno arquivo /etc/asound.state. Os dados de configuração do ALSA sãoanexados ao fim do arquivo /etc/modprobe.d/sound e gravados em /etc/sysconfig/sound.

8.5 Configurando uma impressoraO YaST pode ser usado para configurar uma impressora local que esteja diretamenteconectada à sua máquina (normalmente, usando uma porta USB ou paralela) e paraconfigurar a impressão com impressoras de rede. É possível também compartilharimpressoras na rede. Há mais informações disponíveis sobre impressão (informaçõesgerais, detalhes técnicos e solução de problemas) no Chapter 14, Printer Operation(↑Administration Guide).

No YaST, clique em Hardware > Impressora para iniciar o módulo de impressora.Por padrão, ele é aberto na tela Configurações da Impressora, exibindo uma lista detodas as impressoras disponíveis e configuradas. Isso é especialmente útil quando setem acesso a inúmeras impressoras na rede. A partir deste ponto, é possível tambémImprimir uma página de teste e configurar impressoras locais.

Page 212: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

196 Guia de Implantação

8.5.1 Configurando impressoras locaisNormalmente, uma impressora USB local é automaticamente detectada. Há doismotivos possíveis pelos quais uma impressora USB não é automaticamente detectada:

• A impressora USB está desligada.

• A comunicação entre a impressora e o computador não é possível. Verifique o caboe os plugues para se certificar de que a impressora esteja corretamente conectada. Seeste for o caso, o problema poderá não estar relacionado à impressora, mas sim aoUSB.

A configuração de uma impressora é basicamente um processo de três etapas:especificar o tipo de conexão, escolher o driver e nomear a fila de impressão para estaconfiguração.

Há vários drivers disponíveis para diversos modelos de impressora. Como regra geral,o YaST assume como padrão a impressora que está marcada como recomendadaao configurar impressoras. Normalmente, não é necessário mudar o driver, o que estárecomendado deve apresentar os melhores resultados. Entretanto, se desejar queuma impressora colorida imprima apenas em preto e branco, convém usar um driverque não ofereça suporte à impressão colorida, por exemplo. Se você tiver problemasde desempenho com uma impressora PostScript ao imprimir gráficos, talvez seja útilalternar de um driver PostScript para um driver PCL (contanto que sua impressoraentenda PCL).

Se o driver de sua impressora não aparecer na lista, tente selecionar um driver genéricocom uma linguagem padrão apropriada na lista. Consulte a documentação da suaimpressora para saber qual linguagem (o conjunto de comandos que controlama impressora) é entendida por sua impressora. Se isso não funcionar, consulte aSeção 8.5.1.1, “Adicionando drivers com o YaST” (p 197) para obter outra soluçãopossível.

A impressora nunca é usada diretamente, mas sempre por meio de uma fila deimpressão. Dessa forma, as tarefas simultâneas poderão ser enfileiradas e processadasem sequência. Cada fila de impressão recebe um driver específico, e uma impressorapode ter várias filas. Isso possibilita configurar uma segunda fila em uma impressoracolorida que imprima somente em preto e branco, por exemplo. Consulte aSection “The Workflow of the Printing System” (Chapter 14, Printer Operation,↑Administration Guide) para obter mais informações sobre filas de impressão.

Page 213: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 197

Procedimento 8.3 Adicionando nova impressora local

1 Inicie o módulo de impressora do YaST em Hardware > Impressora.

2 Na tela Configurações da Impressora, clique em Adicionar.

3 Se a impressora já estiver na lista em Especificar a Conexão, vá paraa próxima etapa. Do contrário, tente Detect More (Detectar Mais) ou inicie oAssistente de Conexão.

4 Na caixa de entrada abaixo de Find and Assign a Driver (Localizare Atribuir um Driver), digite o nome do fornecedor e do modelo e clique emPesquisar por.

5 Escolha o driver marcado como recomendado que melhor corresponda à suaimpressora. Se nenhum driver adequado for exibido:

5a Verifique o termo de pesquisa

5b Amplie a pesquisa clicando em Find More (Localizar Mais)

5c Adicione o driver conforme descrito na Seção 8.5.1.1, “Adicionando driverscom o YaST” (p 197)

6 Especifique o Tamanho padrão do papel.

7 No campo Set Arbitrary Name (Definir Nome Arbitrário), digite um nome exclusivopara a fila de impressão.

8 A impressora agora está definida com as configurações padrão e pronta paraser usada. Clique em OK para retornar à tela Configurações da Impressora. Aimpressora recém-configurada agora aparece na lista de impressoras.

8.5.1.1 Adicionando drivers com o YaSTSe nenhum driver adequado estiver disponível na caixa de diálogo Find and Assign aDriver ao adicionar uma nova impressora, nenhum arquivo PPD (PostScript PrinterDescription) estará disponível para o seu modelo. Para obter mais informações sobrearquivos PPD, consulte a Section “Installing the Software” (Chapter 14, PrinterOperation, ↑Administration Guide).

Page 214: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

198 Guia de Implantação

Obtenha os arquivos PPD diretamente do fornecedor da impressora ou do CDdo driver de uma impressora PostScript. Para obter os detalhes, consulte aSection “No Suitable PPD File Available for a PostScript Printer” (Chapter 14,Printer Operation, ↑Administration Guide). Se preferir, localize os arquivos PPD emhttp://www.linuxfoundation.org/collaborate/workgroups/openprinting/database/databaseintro, o “banco de dados deimpressoras do OpenPrinting.org”. Ao fazer download dos arquivos PPD doOpenPrinting, lembre-se de que o status do suporte do Linux mais recente é sempremostrado, que não é necessariamente igual ao do SUSE Linux Enterprise Server.

Procedimento 8.4 Adicionando um arquivo PPD

1 Inicie o módulo de impressora do YaST em Hardware > Impressora.

2 Na tela Configurações da Impressora, clique em Adicionar.

3 Na seção Find and Assign a Driver, clique em Pacotes de Drivers.

4 Insira o caminho completo para o arquivo PPD na caixa de texto emDisponibilizar um Arquivo de Descrição de Impressora. Sepreferir, escolha o arquivo em uma caixa de diálogo clicando em Procurar.

5 Clique em OK para retornar à tela Adicionar Nova Configuração deImpressora.

6 Para usar diretamente esse arquivo PPD, proceda conforme descrito noProcedimento 8.3, “Adicionando nova impressora local” (p 197). Do contrário,clique em Cancelar.

8.5.1.2 Editando a configuração de impressoralocalAo editar a configuração existente de uma impressora local, você não apenas podemudar as definições básicas, como tipo de conexão e driver, mas também ajustar asdefinições padrão de tamanho de papel, resolução, origem de mídia, etc. É possívelmudar o identificador da impressora alterando as descrições da impressora.

Procedimento 8.5 Editando uma impressora local

1 Inicie o módulo de impressora do YaST em Hardware > Impressora.

Page 215: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 199

2 Na tela Configurações da Impressora, escolha uma impressora local na lista e cliqueem Editar.

3 Mude o tipo de conexão ou o driver conforme descrito no Procedimento 8.3,“Adicionando nova impressora local” (p 197). Isso será necessário apenas sehouver problemas com a configuração atual.

4 Defina essa impressora como padrão marcando Impressora Padrão.

5 Ajuste as configurações padrão clicando em Todas as Opções do Driver Atual.Para mudar uma configuração, expanda a lista de opções clicando no sinal de +relacionado. Mude o padrão clicando em uma opção. Aplique suas mudanças comOK.

8.5.2 Configurando a impressão pelarede com o YaSTAs impressoras de rede não são detectadas automaticamente. Elas devem serconfiguradas manualmente usando o módulo de impressora do YaST. Dependendo desua configuração de rede, você poderá imprimir em um servidor de impressão (CUPS,LPD, SMB ou IPX) ou diretamente em uma impressora de rede (de preferência, viaTCP). Acesse a tela de configuração para impressão de rede escolhendo Impressão pelaRede no painel esquerdo do módulo de impressora do YaST.

8.5.2.1 Usando CUPSEm um ambiente Linux, o CUPS é geralmente usado para imprimir pela rede. Aconfiguração mais simples consiste em imprimir apenas por um único servidor CUPSque possa ser diretamente acessado por todos os clientes. A impressão por mais de umservidor CUPS requer um daemon local do CUPS em execução que se comunique comos servidores CUPS remotos.

Procedimento 8.6 Imprimindo por um único servidor CUPS

1 Inicie o módulo de impressora do YaST em Hardware > Impressora.

2 No painel esquerdo, inicie a tela Imprimir pela Rede.

Page 216: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

200 Guia de Implantação

3 Marque Do All Your Printing Directly via One Single CUPS Server (Realizar Todaa Impressão Diretamente via um Único Servidor CUPS) e especifique o nome ouendereço IP do servidor.

4 Clique em Testar Servidor para verificar se você escolheu o nome ou endereço IPcorreto.

5 Clique em OK para retornar à tela Configurações da Impressora. Todas asimpressoras disponíveis pelo servidor CUPS são listadas.

Procedimento 8.7 Imprimindo por vários servidores CUPS

1 Inicie o módulo de impressora do YaST em Hardware > Impressora.

2 No painel esquerdo, inicie a tela Imprimir pela Rede.

3 Marque Aceitar Informações dos Seguintes Servidores.

4 Em Configurações Gerais, especifique quais servidores serão usados. Vocêpode aceitar as conexões de todas as redes disponíveis, da rede local ou de hostsespecíficos. Se você escolher a última opção, terá que especificar os nomes de hostou endereços IP.

5 Clique em OK para confirmar e depois em Sim quando for solicitado a iniciar umservidor CUPS local. Após a inicialização do servidor, o YaST retornará paraa tela Configurações da Impressora. Clique em Lista de Atualização para ver asimpressoras detectadas até o momento. Clique nesse botão mais uma vez, se maisimpressoras deveriam estar disponíveis.

8.5.2.2 Usando servidores de impressãodiferentes do CUPSSe a sua rede oferecer serviços de impressão por servidores de impressão diferentes doCUPS, inicie o módulo de impressora do YaST clicando em Hardware > Impressora einicie a tela Imprimir pela Rede pelo painel esquerdo. Inicie o Assistente de Conexão eescolha o Tipo de Conexão. Solicite mais informações ao administrador da rede sobrecomo configurar uma impressora de rede em seu ambiente.

8.5.3 Compartilhando impressoras pelarede

Page 217: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 201

As impressoras gerenciadas por um daemon CUPS local podem ser compartilhadaspela rede, portanto, transforme sua máquina em um servidor CUPS. Normalmente,você compartilha uma impressora habilitando o assim chamado “modo de navegação”do CUPS. Se a pesquisa estiver habilitada, as filas de impressão locais serãodisponibilizadas na rede para escutar os daemons remotos do CUPS. Também épossível configurar um servidor CUPS dedicado que gerencie todas as filas deimpressão e possa ser acessado diretamente pelos clientes remotos. Nesse caso, não énecessário habilitar a navegação.

Procedimento 8.8 Compartilhando impressoras

1 Inicie o módulo de impressora do YaST em Hardware > Impressora.

2 Inicie a tela Compartilhar Impressoras no painel esquerdo.

3 Selecione Permitir acesso remoto. Para uma configuração mais detalhada, há outrasopções disponíveis:

• Marque Para computadores dentro da rede local e habilite o modo de navegaçãomarcando também Publicar impressoras por padrão dentro da rede local.

• Adicione a interface de rede a ser usada pelo servidor CUPS. Para compartilhar asimpressoras por interfaces de rede especificadas, adicione-as à caixa de entrada aseguir.

• Para restringir o acesso ao servidor CUPS a determinadas redes ou endereços IP,especifique-os nas duas caixas de entrada.

4 Clique em OK para reiniciar o servidor CUPS e retornar à tela Configurações daImpressora.

5 Para saber sobre as configurações do CUPS e de firewall, acesse o site http://en.opensuse.org/SDB:CUPS_and_SANE_Firewall_settings.

8.6 Configurando um scannerÉ possível configurar um scanner USB ou SCSI com o YaST. O pacote sane-backends inclui drivers de hardware e outros itens essenciais necessários para usar

Page 218: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

202 Guia de Implantação

o scanner. Os scanners conectados a uma porta paralela não podem ser configuradoscom o YaST. Se tiver um dispositivo multifuncional HP, consulte a Seção 8.6.1,“Configurando um dispositivo multifuncional HP” (p 202), as instruções sobre comoconfigurar um scanner de rede estão disponíveis na Seção 8.6.3, “Digitalizando pelarede” (p 203).

Procedimento 8.9 Configurando um scanner USB ou SCSI

1 Conecte o scanner USB ou SCSI ao computador e ligue-o.

2 Inicie o YaST e selecione Hardware > Scanner. O YaST cria o banco de dados descanner e tenta detectar seu modelo de scanner automaticamente.

Se um scanner USB ou SCSI não for corretamente detectado, tente Outros >Reiniciar Detecção.

3 Para ativar o scanner, selecione-o na lista de scanners detectados e clique em Editar.

4 Escolha o modelo na lista e clique em Avançar e em Concluir.

5 Use Outros > Testar para verificar se você escolheu o driver correto.

6 Saia da tela de configuração clicando em OK.

8.6.1 Configurando um dispositivomultifuncional HPÉ possível configurar um dispositivo multifuncional HP com o YaST, mesmo seconectado à porta paralela ou disponibilizado por rede. Se tiver um dispositivomultifuncional HP USB, inicie a configuração conforme descrito no Procedimento 8.9,“Configurando um scanner USB ou SCSI” (p 202). Se for detectadoapropriadamente e o Teste for bem-sucedido, estará pronto para uso.

Se o dispositivo USB não for detectado apropriadamente, ou o dispositivomultifuncional HP estiver conectado à porta paralela ou rede, execute o Gerenciador deDispositivos HP:

1 Inicie o YaST e selecione Hardware > Scanner. O YaST carrega o banco de dadosde scanner.

Page 219: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configurando componentes de hardware com o YaST 203

2 Inicie o Gerenciador de Dispositivos HP clicando em Outros > Executar hp-setupe siga as instruções na tela. Após concluir o Gerenciador de Dispositivos HP, omódulo de scanner do YaST reiniciará automaticamente a detecção automática.

3 Teste-o clicando em Outros > Testar.

4 Saia da tela de configuração clicando em OK.

8.6.2 Compartilhando um scanner pelaredeO SUSE Linux Enterprise Server permite compartilhamento de scanner na rede. Paraisso, configure o scanner da seguinte forma:

1 Configure o scanner conforme descrito na Seção 8.6, “Configurando umscanner” (p 201).

2 Escolha Outros > Digitalização via Rede.

3 Digite os nomes de host dos clientes (separados por vírgula) que devem terpermissão para usar o scanner em Configurações do Servidor > Clientes Permitidospara saned e clique em OK para sair da caixa de diálogo de configuração.

8.6.3 Digitalizando pela redePara usar um scanner compartilhado pela rede, faça o seguinte:

1 Inicie o YaST e selecione Hardware > Scanner.

2 Abra o menu de configuração do scanner de rede clicando em Outros >Digitalização via Rede.

3 Digite o nome de host da máquina à qual o scanner está conectado emConfigurações do Cliente > Servidores Usados para net Metadriver

4 Saia com OK. O scanner de rede está agora listado na janela Configuração doScanner e pronto para uso.

Page 220: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 221: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 205

Instalando ou removendosoftware 9Use a ferramenta de gerenciamento de software do YaST para pesquisar oscomponentes de software que deseja adicionar ou remover. O YaST resolve todasas dependências para você. Para instalar pacotes que não acompanham a mídia deinstalação, adicione outros repositórios de software à configuração e deixe que o YaSTos gerencie. Mantenha seu sistema atualizado gerenciando as atualizações de softwarecom o applet de atualização.

Mude a coleção de softwares do seu sistema com o Gerenciador de Software do YaST.Este módulo do YaST está disponível em dois tipos de kit de ferramentas: Qt e ncurses;o tipo Qt está descrito aqui.

NOTA: Confirmação e revisão das mudanças

Durante a instalação, atualização ou remoção de pacotes, qualquermudança no Gerenciador de Software não será aplicada imediatamente,mas apenas após sua confirmação clicando em Aceitar ou Aplicarrespectivamente. O YaST mantém uma lista com todas as ações, assimvocê pode revisar e fazer as mudanças antes de aplicá-las ao sistema.

9.1 Definição de termosRepositório

Um diretório local ou remoto incluindo pacotes e informações adicionais sobreeles (metadados do pacote).

Page 222: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

206 Guia de Implantação

(Repositório) ÁliasUm nome curto para um repositório usado por vários comandos Zypper. O áliaspode ser escolhido pelo usuário ao adicionar um repositório e deve ser exclusivo.

ProdutoRepresenta um produto completo, por exemplo, o SUSE® Linux EnterpriseServer.

PadrãoUm padrão é um grupo instalável de pacotes dedicado a um fim específico.Por exemplo, o padrão Laptop inclui todos os pacotes necessários a umambiente de computação móvel. Os padrões definem as dependências dos pacotes(como os pacotes necessários ou recomendados) e vêm com uma pré-seleção depacotes marcados para instalação. Isso garante que os pacotes mais importantesnecessários a determinado propósito fiquem disponíveis no sistema após ainstalação do padrão. Entretanto, não necessariamente todos os pacotes em umpadrão estão pré-selecionados para instalação, e você pode marcar ou desmarcá-losmanualmente em um padrão, de acordo com as suas necessidades e a sua vontade.

PacoteUm pacote é um arquivo compactado em formato rpm que inclui os arquivos dedeterminado programa.

PatchUm patch consiste em um ou mais pacotes e pode ser aplicado por meio dedeltarpms. Ele também pode introduzir dependências nos pacotes que ainda nãoestão instalados.

ResolvívelUm termo genérico para produto, padrão, pacote ou patch. O tipo de resolvívelusado com mais frequência é um pacote ou um patch.

deltarpmDeltarpm consiste apenas na diferença binária entre duas versões definidas de umpacote e, portanto, tem o menor tamanho de download. Antes de ser instalado, opacote RPM completo é reconstruído na máquina local.

Dependências de pacotesDeterminados pacotes dependem de outros, como as bibliotecas compartilhadas.Em outros termos, o pacote pode exigir outros pacotes (se os pacotesnecessários não estiverem disponíveis, o pacote não será instalado). Além dasdependências (requisitos de pacotes) que devem ser atendidas, alguns pacotes

Page 223: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 207

recomendam outros pacotes. Esses pacotes recomendados são instalados apenasse estiverem realmente disponíveis; do contrário, eles serão ignorados e o pacoteque os recomendou será instalado de qualquer maneira.

9.2 Usando a interface do KDE (Qt)A interface do Qt do YaST é iniciada por padrão ao usar as áreas de trabalho do KDE,icewm e outros. Ela também é usada quando o YaST é chamado de um terminalremoto. Inicie o gerenciador de software do Centro de Controle do YaST escolhendoSoftware > Gerenciamento de Software.

9.2.1 Telas para pesquisa de pacotes epadrõesO gerenciador de software do YaST pode instalar pacotes ou padrões de todos osrepositórios habilitados. Ele oferece diferentes telas e filtros para facilitar a localizaçãodo software que está procurando. A tela Pesquisa é a tela padrão da janela. Para mudara tela, clique em Ver e selecione uma das seguintes entradas na lista suspensa. A telaselecionada é aberta em uma nova guia.

Page 224: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

208 Guia de Implantação

PadrõesLista todos os padrões disponíveis para instalação em seu sistema.

Grupos de PacotesLista todos os pacotes classificados por grupos, como Gráficos, Programação ouSegurança.

Grupos RPMLista todos os pacotes classificados por funcionalidade, com grupos e subgrupos.Por exemplo Rede > E-mail > Clientes.

IdiomasFiltro que lista todos os pacotes necessários para adicionar um novo idioma desistema.

RepositóriosFiltro que lista os pacotes por repositório. Para selecionar mais de um repositório,pressione e segure a tecla Ctrl e clique nos nomes dos repositórios. O “pseudo-repositório” @System lista todos os pacotes instalados.

PesquisaPermite pesquisar um pacote de acordo com determinados critérios. Digite umtermo de pesquisa e pressione Enter. Refine a sua pesquisa especificando o localpara Pesquisar em e mudando o Modo de Pesquisa. Por exemplo, se você nãosabe o nome do pacote, mas sabe o nome do aplicativo que está procurando, tenteincluir a Descrição do pacote no processo de pesquisa.

Resumo da instalaçãoCaso já tenha selecionado os pacotes para instalação, atualização ou remoção, estatela mostrará as mudanças que serão aplicadas ao sistema assim que você clicar emAceitar. Para filtrar os pacotes com determinado status nesta tela, ative ou desativeas respectivas caixas de seleção. Pressione Shift + F1 para ver os detalhes sobre osflags de status.

DICA: Encontrando pacotes que não pertencem a um repositórioativo

Para listar todos os pacotes que não pertencem a um repositório ativo,escolha Ver > Repositórios > @System e depois escolha Filtro Secundário> Pacotes Não Mantidos. Isso é útil, por exemplo, se você apagou um

Page 225: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 209

repositório e deseja saber se não restou nenhum pacote desse repositórioinstalado.

9.2.2 Instalando e removendo pacotes oupadrõesDeterminados pacotes dependem de outros, como as bibliotecas compartilhadas.Por outro lado, alguns pacotes não podem coexistir com outros no sistema. Sepossível, o YaST resolverá automaticamente as dependências ou conflitos. Se a suaescolha resultar em um conflito de dependência que não puder ser automaticamenteresolvido, você precisará resolvê-lo manualmente, conforme descrito na Seção 9.2.4,“Verificando as dependências de software” (p 212).

NOTA: Remoção de pacotes

Ao remover qualquer pacote, por padrão, o YaST só remove os pacotesselecionados. Para que o YaST remova também todos os outros pacotesque forem desnecessários após a remoção de um pacote especificado,selecione Opções > Limpar ao apagar pacotes.

1 Pesquise por pacotes conforme descrito na Seção 9.2.1, “Telas para pesquisa depacotes e padrões” (p 207).

2 Os pacotes encontrados são listados no painel direito. Para instalar um pacote ouremovê-lo, clique o botão direito do mouse nele e escolha Instalar ou Apagar. Sea opção relevante não estiver disponível, verifique o status do pacote indicado pelosímbolo que fica na frente do nome do pacote. Pressione Shift + F1 para ver aAjuda.

DICA: Aplicando uma ação a todos os pacotes da lista

Para aplicar uma ação a todos os pacotes listados no painel direito,escolha a ação em Pacote > Tudo Nesta Lista.

3 Para instalar um padrão, clique o botão direito do mouse no nome do padrão eescolha Instalar.

4 Não é possível remover o padrão propriamente dito. Em vez disso, selecione ospacotes do padrão que deseja remover e marque-os para remoção.

Page 226: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

210 Guia de Implantação

5 Para selecionar mais pacotes, repita as etapas mencionadas anteriormente.

6 Antes de aplicar as mudanças, você pode revisá-las ou modificá-las clicando emVer > Resumo de Instalação. Por padrão, todos os pacotes que terão seu statusmodificado são listados.

7 Para reverter o status de um pacote, clique o botão direito do mouse no pacote eselecione uma das seguintes entradas: Manter, se o pacote foi programado paraser apagado ou atualizado, ou Não instalar, se ele foi programado para instalação.Para abandonar todas as mudanças e fechar o Gerenciador de Software, clique emCancelar e Abandonar

8 Quando tiver concluído, clique em Aceitar para aplicar as mudanças.

9 Se o YaST encontrar dependências em outros pacotes, será apresentada uma listados pacotes que foram escolhidos adicionalmente para instalação, atualização ouremoção. Clique em Continuar para aceitá-los.

Após a instalação, atualização ou remoção de todos os pacotes selecionados, oGerenciador de Software do YaST será terminado automaticamente.

NOTA: Instalando pacotes de fonte

Não é possível instalar pacotes de origem com o Gerenciador de Softwaredo YaST. Use a ferramenta de linha de comando zypper para esseprocedimento. Para obter mais informações, consulte a Section “Installingor Downloading Source Packages” (Chapter 6, Managing Software withCommand Line Tools, ↑Administration Guide).

9.2.3 Atualizando PacotesEm vez de atualizar pacotes individuais, você pode também atualizar todos os pacotesinstalados ou todos os pacotes de determinado repositório. Ao atualizar pacotes emmassa, geralmente os seguintes aspectos são considerados:

• prioridades dos repositórios que fornecem o pacote,

• arquitetura do pacote (por exemplo, x86_64, i686, i586),

• número da versão do pacote,

Page 227: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 211

• fornecedor do pacote.

O aspecto que tem a maior importância na escolha das atualizações candidatas dependeda respectiva opção de atualização escolhida.

1 Para atualizar todos os pacotes instalados para a versão mais recente, escolha Pacote> Todos os Pacotes > Atualizar se houver versão mais nova disponível no menuprincipal.

Todos os repositórios são marcados para as possíveis atualizações candidatas,usando a seguinte política: o YaST primeiro tenta restringir a pesquisa aos pacotescom a mesma arquitetura e fornecedor do pacote instalado. Se a pesquisa forpositiva, a “melhor” atualização candidata será selecionada de acordo com oprocesso a seguir. No entanto, se não for encontrado nenhum pacote comparativodo mesmo fornecedor, a pesquisa será expandida a todos os pacotes com a mesmaarquitetura. Se ainda assim nenhum pacote comparativo for encontrado, todos ospacotes serão considerados e a “melhor” atualização candidata será selecionada deacordo com os seguintes critérios:

1. Prioridade do repositório: Preferência ao pacote do repositório que tem aprioridade mais alta.

2. Se essa seleção resultar em mais de um pacote, escolha o que tem a “melhor”arquitetura (melhor opção: corresponder à arquitetura do pacote instalado; docontrário: x86_64 > i686 > i586).

Se o pacote resultante tiver um número de versão maior do que o pacote instalado, opacote instalado será atualizado e substituído pela atualização candidata selecionada.

Essa opção tenta evitar as mudanças na arquitetura e no fornecedor dos pacotesinstalados; porém, sob determinadas circunstâncias, elas serão toleradas.

NOTA: Atualizar sempre

Em vez disso, se você escolher Pacote > Todos os Pacotes > Atualizarsempre, basicamente os mesmos critérios serão aplicados, mas o pacotecandidato encontrado será sempre instalado. Portanto, essa opção podelevar à instalação de uma versão menos eficiente de alguns pacotes.

2 Para verificar se os pacotes de uma atualização em massa vêm de determinadorepositório:

Page 228: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

212 Guia de Implantação

2a Escolha o repositório do qual será feita a atualização, conforme descrito naSeção 9.2.1, “Telas para pesquisa de pacotes e padrões” (p 207) .

2b Na lateral direita da janela, clique em Comutar pacotes do sistema para asversões neste repositório. Isso permitirá explicitamente ao YaST mudar ofornecedor do pacote quando os pacotes forem substituídos.

Assim que você clicar em Aceitar para prosseguir, todos os pacotesinstalados serão substituídos pelos pacotes derivados desse repositório, sedisponível. Isso pode levar a mudanças no fornecedor e na arquitetura e, atémesmo, à instalação de uma versão menos eficiente de alguns pacotes.

2c Para que isso não aconteça, clique em Cancelar comutação de pacotes dosistema para versões no repositório. Observe que você só pode cancelar essaopção antes de clicar no botão Aceitar.

3 Antes de aplicar as mudanças, você pode revisá-las ou modificá-las clicando emVer > Resumo de Instalação. Por padrão, todos os pacotes que terão seu statusmodificado são listados.

4 Se todas as opções forem definidas de acordo com a sua vontade, confirme asmudanças clicando em Aceitar para iniciar a atualização em massa.

9.2.4 Verificando as dependências desoftwareA maioria dos pacotes é dependente de outros. Se um pacote, por exemplo, usa umabiblioteca compartilhada, ele é dependente do pacote que fornece essa biblioteca.Por outro lado, alguns pacotes não podem coexistir entre si, provocando um conflito(por exemplo, só é possível instalar um Mail Transfer Agent: sendmail ou postfix).Ao instalar ou remover software, o Gerenciador de Software verifica se não hádependências ou conflitos não resolvidos para assegurar a integridade do sistema.

Caso exista apenas uma solução para resolver uma dependência ou um conflito,eles serão resolvidos automaticamente. Várias soluções podem causar conflito queprecisa ser resolvido manualmente. Se a solução de um conflito envolver mudança defornecedor ou arquitetura, também será preciso resolver manualmente. Ao clicar emAceitar para aplicar qualquer mudança no Gerenciador de Software, será exibida uma

Page 229: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 213

visão geral de todas as ações realizadas pelo resolver automático, que você precisaráconfirmar.

Por padrão, as dependências são verificadas automaticamente. A verificação érealizada sempre que você muda o status de um pacote (por exemplo, marcandoo pacote para instalação ou remoção). Esse recurso em geral é útil, mas pode setornar exaustivo quando um conflito de dependência é resolvido manualmente. Paradesabilitar essa função, desmarque Dependências > Verificar Automaticamente. Faça averificação manual de uma dependência clicando em Dependências > Verificar Agora.A verificação de consistência é sempre realizada quando você confirma sua seleçãopelo botão Aceitar.

Para revisar as dependências de um pacote, clique o botão direito do mouse nele eescolha Mostrar informações do solver. Aparece um mapa mostrando as dependências.Os pacotes já instalados aparecem em um frame verde.

NOTA: Resolvendo Conflitos de Pacote Manualmente

A menos que você tenha bastante experiência, siga as sugestões do YaSTquanto à solução de conflitos de pacote; do contrário, talvez não sejapossível resolvê-los. Lembre-se de que toda mudança feita possivelmentegera outros conflitos, portanto, você pode acabar com um número crescentede conflitos. Se isso acontecer, você deverá Cancelar o Gerenciador deSoftware, Abandonar todas as mudanças e iniciar novamente.

Page 230: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

214 Guia de Implantação

Figura 9.1 Gerenciamento de conflitos do Gerenciador de Software

9.3 Gerenciando repositórios desoftware e serviçosPara instalar software de terceiros, adicione outros repositórios de softwares aosistema. Por padrão, os repositórios de produto, como o DVD do SUSE LinuxEnterprise Server 11 SP4, e um repositório de atualização correspondente serãoautomaticamente configurados depois que você registrar seu sistema. Para obtermais informações sobre registro, consulte a Seção 6.16.1.4, “Configuração do NovellCustomer Center” (p 134). Dependendo do produto inicialmente selecionado, umrepositório de idiomas complementar separado com traduções, dicionários etc. tambémpoderá ser configurado.

Para gerenciar repositórios, inicie o YaST e selecione Software > Repositórios deSoftware. A caixa de diálogo Repositórios de Software Configurados é aberta. Nela,é possível também gerenciar inscrições aos chamados Serviços, mudando a opçãoVer no canto direito da caixa de diálogo para Todos os Serviços. Nesse contexto, umServiço é um RIS (Serviço de Índice de Repositório) que pode oferecer um ou maisrepositórios de software. Ele pode ser mudado dinamicamente por seu administradorou fornecedor.

Page 231: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 215

Cada repositório inclui arquivos que descrevem o conteúdo do repositório (nomes eversões de pacotes, etc). O download desses arquivos de descrição de repositório éfeito em um cache local usado pelo YaST. Para assegurar a integridade, os repositóriosde software podem ser assinados com a chave GPG do mantenedor do repositório.Sempre que você adicionar um novo repositório, o YaST oferecerá a opção de importarsua chave.

ATENÇÃO: Confiando em fontes de software externas

Antes de adicionar repositórios de software externos à sua lista derepositórios, verifique se é possível confiar nesse repositório. O SUSE LinuxEnterprise Server não se responsabiliza por nenhum possível problemaresultante da instalação do software de repositórios de software de terceiros.

9.3.1 Adicionando repositórios desoftwareÉ possível adicionar repositórios de um disco rígido local, de uma mídia removível(como CD, DVD ou armazenamento em massa USB) ou de uma rede.

Para adicionar repositórios da caixa de diálogo Repositórios de Software Configuradosno YaST, faça o seguinte:

1 Clique em Adicionar.

2 Na lista Tipo de Mídia disponível, especifique o tipo que corresponde ao seurepositório:

Para fontes de rede, geralmente basta usar a opção padrão Especificar URL.

Para adicionar um repositório de uma mídia removível ou de um disco rígido local,escolha a opção relevante e insira a mídia ou conecte o dispositivo USB à máquina,respectivamente.

3 Você pode escolher Fazer Download dos Arquivos de Descrição de Repositórioagora. Se a opção estiver desmarcada, o YaST fará download automaticamente dosarquivos mais tarde, se necessário. Clique em Avançar para continuar.

4 Ao adicionar um repositório através da rede, digite os dados solicitados. Continuecom Avançar.

Page 232: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

216 Guia de Implantação

5 Dependendo do repositório adicionado, você pode ser questionado se desejaimportar a chave GPG com a qual ele é assinado ou se concorda com a licença.

Após confirmar as mensagens, o YaST fará download, analisará os metadados eadicionará o repositório à lista de Repositórios Configurados.

6 Se necessário, ajuste as Propriedades do repositório conforme descrito emSeção 9.3.2, “Gerenciando as propriedades do repositório” (p 216) ou confirmesuas mudanças com OK para fechar a caixa de diálogo de configuração.

Você pode agora instalar o software desse repositório, conforme descrito na Seção 9.2,“Usando a interface do KDE (Qt)” (p 207).

9.3.2 Gerenciando as propriedades dorepositórioA visão geral Repositórios de Software Configurados de Repositórios de Softwarepermite mudar as seguintes propriedades de repositório:

StatusO status do repositório pode ser Habilitado ou Desabilitado. É possível instalarapenas pacotes de repositórios habilitados. Para desativar temporariamente umrepositório, clique em Desabilitar. É possível também clicar duas vezes no nomedo repositório para alternar seu status. Para remover o repositório completamente,clique em Apagar.

AtualizarQuando o repositório é atualizado, o download da descrição do seu conteúdo(nomes de pacotes, versões, etc.) é feito para um cache local que é usado peloYaST. É suficiente fazer isso uma vez para repositórios estáticos, como CDs ouDVDs. Já os repositórios que têm seu conteúdo modificado com frequência devemsempre ser atualizados. A maneira mais fácil de manter o cache de um repositórioatualizado é usando a opção Atualizar Automaticamente. Para fazer a atualizaçãomanual, clique em Atualizar e selecione uma das opções.

Manter os Pacotes BaixadosOs pacotes de repositórios remotos são descarregados antes de serem instalados.Por padrão, eles são apagados após a instalação bem-sucedida. A ativação daopção Manter os Pacotes Baixados impede a exclusão dos pacotes descarregados.

Page 233: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 217

O local do download está configurado em /etc/zypp/zypp.conf; porpadrão, é /var/cache/zypp/packages.

PrioridadeA Prioridade de um repositório é um valor entre 1 e 200, sendo 1 a prioridademais alta e 200 a prioridade mais baixa. Qualquer repositório novo adicionadopelo YaST recebe a prioridade 99, por padrão. Se não for importante o valorda prioridade de determinado repositório, você poderá também definir o valorcomo 0 para aplicar a prioridade padrão ao repositório (99). Se um pacote estiverdisponível em mais de um repositório, o repositório com a prioridade mais altaterá preferência. Isso é útil para evitar o download desnecessário de pacotes daInternet, pois dá ao repositório local (por exemplo, um DVD) uma prioridademaior.

IMPORTANTE: Prioridade versus Versão

O repositório com a prioridade mais alta tem preferência em qualquersituação. Portanto, verifique se o repositório de atualizações sempretem a prioridade mais alta (20, por padrão); do contrário, você poderáinstalar uma versão desatualizada, que não será atualizada até apróxima atualização online.

Nome e URLPara mudar o nome de um repositório ou seu URL, selecione-o na lista com umclique único e depois clique em Editar.

9.3.3 Gerenciando chaves de repositórioPara assegurar a integridade, os repositórios de software podem ser assinados coma chave GPG do mantenedor do repositório. Sempre que você adicionar um novorepositório, o YaST oferecerá para importar sua chave. Verifique isso da mesma formaque faz com qualquer outra chave GPG e confirme se ela não foi modificada. Sedetectar uma mudança na chave, algo pode ter acontecido de errado no repositório.Desabilite o repositório como fonte de instalação até que você descubra a causa damodificação na chave.

Para gerenciar todas as chaves importadas, clique em Chaves GPG... na caixa dediálogo Repositórios de Software Configurados. Selecione uma entrada com o mousepara mostrar as propriedades da chave na parte inferior da janela. Adicione, Edite ouApague as chaves com um clique nos respectivos botões.

Page 234: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

218 Guia de Implantação

9.4 Mantendo o sistema atualizadoA Novell oferece um fluxo contínuo de patches de segurança de software para o seuproduto. O applet de atualização informa você sobre a disponibilidade de patches epermite que eles sejam instalados facilmente, com apenas alguns cliques.

9.4.1 Usando o atualizador de softwaredo KDEO ícone do Atualizador de Software fica na bandeja do sistema do painel. Ele tema forma de uma roda dentada com uma seta verde. Para iniciar o Atualizador deSoftware manualmente, escolha Configurações do Sistema > Gerenciamento de Software> Atualizações de Software no menu principal. Se preferir, pressione Alt + F2 e digitekpk_update.

NOTA: Visibilidade do ícone

O ícone do Atualizador de Software só aparece na bandeja do sistemaquando há patches disponíveis. Passe o cursor do mouse sobre o ícone paraver o número de patches disponíveis.

9.4.1.1 Instalando patches1 Sempre que há atualizações de software disponíveis, o ícone do applet aparece no

painel. Clique no ícone do Atualizador de Software para iniciar a janela de softwareRevisar e Atualizar.

2 Selecione um patch para instalação marcando a respectiva caixa de seleção. Obtenhainformações detalhadas de um patch clicando no seu título. Para selecionar todosos patches disponíveis para instalação, marque a caixa de seleção no cabeçalho databela.

3 Clique em Aplicar para iniciar a instalação do patch.

4 Caso tenha iniciado a instalação do patch pela primeira vez, você terá que digitar asenha de root duas vezes para continuar. Se marcar também Lembrar autorização,nunca mais será solicitado que você especifique a senha.

Page 235: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 219

5 A janela Alterações Adicionais é aberta com o resumo da instalação. Clique emContinuar para terminar a instalação.

Figura 9.2 Atualizador de software do KDE

A Atualização Online do YaST oferece recursos avançados para personalizar ainstalação do patch. Consulte o Chapter 1, YaST Online Update (↑AdministrationGuide) para obter mais informações.

9.4.1.2 Configurando o atualizador de software doKDEPor padrão, o Atualizador de Software verifica se há atualizações a cada 24horas, notifica o usuário quando há patches disponíveis e não instala os patchesautomaticamente. Essas configurações podem ser mudadas em Gerenciamentode Software. Para abrir as configurações em Gerenciamento de Software, escolhaConfigurações do Sistema > Gerenciamento de Software > Configurações no menuprincipal. Se preferir, pressione Alt + F2 e digite kpk_settings. As configuraçõesdo Atualizador de Software estão disponíveis na seção Configurações da Atualização.

IMPORTANTE: Origem do patch

As configurações em Gerenciamento de Software também permitem definiros repositórios (Fonte dos Pacotes) a serem usados. Essa configuração nãose aplica apenas ao Atualizador de Software, mas também ao módulo deGerenciamento de Software do KDE (Get and Remove Software (Obter eRemover Software)).

Page 236: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

220 Guia de Implantação

Mantenha o repositório Atualizações para SUSE Linux Enterprise Server 11SP4 sempre selecionado; do contrário, você não receberá nenhum patch.

9.4.2 Usando o applet de atualização doGNOMEO applet de atualização fica na área de notificação do painel. Seu ícone muda deacordo com a disponibilidade e a relevância dos patches e com o status da atualização.Para chamar o applet manualmente, escolha Computador > Mais Aplicativos > Sistema> Atualização de Software.

NOTA: Visibilidade do ícone

O ícone do applet só fica visível quando ocorrem as seguintes condições:

• há patches disponíveis

• a GUI não foi iniciada como usuário root

• a GUI não foi iniciada em uma sessão VNC

Para iniciar o viewer de atualizações mesmo sem nenhum ícone de appletvisível, pressione Alt + F2 e digite gpk-update-viewer.

Caixa aberta com um globoO applet de atualização está ocupado (por exemplo, procurando atualizações ouinstalando software).

Estrela vermelha com ponto de exclamaçãoOs patches de segurança estão disponíveis.

Estrela laranja com seta para cimaPatches importantes disponíveis.

Estrela amarela com seta para baixoPatches comuns disponíveis.

Triângulo amarelo com ponto de exclamaçãoOcorreu um erro.

Page 237: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando ou removendo software 221

9.4.2.1 Instalando patchesProcedimento 9.1 Instalando patches

1 Sempre que há novos patches disponíveis, uma mensagem de notificação aparece,e o ícone do Applet de Atualização é exibido na área de notificação. Clique emInstalar atualizações na mensagem de notificação ou clique no ícone para abrir ajanela Atualização de Software.

2 Todos os patches importantes e de segurança já vêm pré-selecionados. É altamenterecomendado instalar esses patches. Os patches comuns podem ser manualmenteselecionados marcando as respectivas caixas de seleção. Obtenha informaçõesdetalhadas de um patch clicando no seu título.

3 Clique em Instalar Atualizações para iniciar a instalação do patch.

4 É aberta a janela Additional Confirmation Required (Confirmação AdicionalNecessária) com o resumo da instalação. Clique em Continuar para prosseguir.

5 Digite a senha de root na tela de autenticação e prossiga com Autenticar.

Figura 9.3 Applet de atualização do GNOME

Page 238: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

222 Guia de Implantação

A Atualização Online do YaST oferece recursos avançados para personalizar ainstalação do patch. Consulte o Chapter 1, YaST Online Update (↑AdministrationGuide) para obter mais informações.

9.4.2.2 Configurando o applet de atualização desoftwarePara configurar o applet de atualização, clique o botão direito do mouse no íconeda atualização no painel e escolha Preferências. A caixa de diálogo de configuraçãopermite modificar as seguintes configurações:

Procurar AtualizaçõesEscolha com que frequência as atualizações serão procuradas: De hora em hora,Diariamente, Semanalmente ou Nunca.

Instalar automaticamenteConfigure se os patches serão instalados automaticamente ou não (padrão). Ainstalação automática pode ser escolhida apenas para patches de segurança ou paratodos os patches.

Verificar os Principais UpgradesEscolha com que frequência a verificação dos upgrades principais será realizada:Diariamente, Semanalmente ou Nunca.

Verificar atualizações quando estiver usando banda larga móvelEssa opção de configuração está disponível apenas em computadores móveis.Desativada por padrão.

É possível configurar mais opções usando gconf-editor: apps > gnome-packagekit.

Page 239: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando produtos acessórios 223

Instalando produtosacessórios 10Os produtos complementares são extensões do sistema. É possível instalar um produtocomplementar de terceiros ou uma extensão de sistema especial do SUSE® LinuxEnterprise Server (por exemplo, um CD com suporte para idiomas adicionais ouum CD com drivers binários). Para instalar um novo complemento, inicie o YaST eselecione Software > Produtos Complementares . Você pode selecionar vários tipos demídia de produto, como CD, FTP, USB (como discos ou unidades flash USB), que sãodispositivos de armazenamento em massa, ou um diretório local. Também é possíveltrabalhar diretamente com arquivos ISO. Para adicionar um complemento como mídiade arquivo ISO, selecione Imagem ISO Local e insira o Caminho para Imagem ISO. ONome do Repositório é arbitrário.

10.1 ComplementosPara instalar um novo complemento, faça o seguinte:

1 No YaST, selecione Software > Produtos Complementares para acessar uma visãogeral dos produtos complementares já instalados.

2 Para instalar um novo produto complementar, clique em Adicionar.

3 Na lista Tipo de Mídia disponível, especifique o tipo que corresponde ao seurepositório.

4 Para adicionar um repositório de uma mídia removível, escolha a opção relevante einsira a mídia ou conecte o dispositivo USB na máquina, respectivamente.

Page 240: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

224 Guia de Implantação

5 Você pode escolher Fazer Download dos Arquivos de Descrição de Repositórioagora. Se a opção estiver desmarcada, o YaST fará download automaticamente dosarquivos mais tarde, se necessário. Clique em Avançar para continuar.

6 Ao adicionar um repositório através da rede, digite os dados solicitados. Continuecom Avançar.

7 Dependendo do repositório adicionado, você pode ser questionado se desejaimportar a chave GPG com a qual ele é assinado ou se concorda com a licença.

Após confirmar as mensagens, o YaST fará download, analisará os metadados eadicionará o repositório à lista de Repositórios Configurados.

8 Se necessário, ajuste as Propriedades do repositório conforme descrito emSeção 9.3.2, “Gerenciando as propriedades do repositório” (p 216) ou confirme suasmudanças com OK para fechar a caixa de diálogo de configuração.

9 Após adicionar com êxito o repositório à mídia complementar, o gerenciador desoftware será iniciado e você poderá instalar os pacotes. Consulte o Capítulo 9,Instalando ou removendo software (p 205) para obter os detalhes.

10.2 Drivers bináriosAlguns itens de hardware precisam de drivers apenas binários para funcionaremcorretamente. Se você tiver um hardware assim, consulte as notas de versão para obtermais informações sobre a disponibilidade de drivers binários para o seu sistema. Paraler as notas de versão, abra o YaST e selecione Diversos > Notas de Versão.

10.3 SUSE Software DevelopmentKit (SDK) 11O SUSE Software Development Kit 11 é um complemento do SUSE Linux Enterprise11. É um kit de ferramentas completo para desenvolvimento de aplicativos. Naverdade, para oferecer um sistema de build abrangente, o SUSE Software DevelopmentKit 11 inclui todas as ferramentas de código-fonte aberto que foram usadas para criaro produto SUSE Linux Enterprise Server. Ele oferece a você, como desenvolvedor,fornecedor de software independente (ISV) ou fornecedor de hardware independente

Page 241: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalando produtos acessórios 225

(IHV), todas as ferramentas necessárias para criar uma nova versão dos aplicativospara execução em todas as plataformas suportadas pelo SUSE Linux EnterpriseDesktop e pelo SUSE Linux Enterprise Server.

O SUSE Software Development Kit também contém IDEs (integrated developmentenvironments - ambientes de desenvolvimento integrados, depuradores, editores decódigos e outras ferramentas relacionadas. Ele oferece suporte às principais linguagensde programação, inclusive C, C++, Java e a maioria das linguagens de script. Para suaconveniência, o SUSE Software Development Kit inclui vários pacotes Perl que nãoestão incluídos no SUSE Linux Enterprise.

Faça download do SDK em http://download.suse.com/. Use o instaladoracessório do YaST e o gerenciador de pacotes para instalar o SUSE SoftwareDevelopment Kit 11.

Page 242: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 243: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Acessando a Internet 227

Acessando a Internet 11Se você escolheu não configurar o acesso à Internet durante a instalação, poderáexecutar essa tarefa a qualquer momento usando o YaST. O modo de configuração deseu computador para acessar a Internet dependerá de seu ambiente. Se o computadorque estiver instalando fizer parte de uma rede já conectada à Internet, a única coisa afazer será vincular sua máquina à rede. Se estiver instalando uma máquina diretamenteconectada à Internet, o hardware e o acesso ao Provedor de Serviços de Internet (ISP)deverão ser configurados.

Consulte as listas de verificação a seguir para confirmar se você tem todos os dadosnecessários prontos antes de iniciar a configuração do acesso à Internet.

11.1 Conexão direta com a InternetQuando seu computador for diretamente conectado à Internet, você precisará primeiroconfigurar o hardware usado para essa tarefa. Pode ser um dispositivo interno (comouma placa ISDN) ou um dispositivo externo (por exemplo, um modem). Na maioriados casos, ele é automaticamente detectado.

Em seguida, você precisará inserir os dados fornecidos pelo seu ISP (como credenciaisde login, gateway ou servidores de nomes, por exemplo). Você deve ter recebido umafolha de dados de seu ISP com todos os dados necessários listados.

Se você configurou seu hardware e os dados do ISP com êxito, use o NetworkManagerpara gerenciar a conexão com a Internet. Consulte o Chapter 27, UsingNetworkManager (↑Administration Guide) para obter os detalhes.

Page 244: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

228 Guia de Implantação

11.1.1 Lista de verificação de DSLHá diferentes tipos de dispositivos DSL disponíveis que usam métodos PPP (Point-to-Point Protocol) distintos:

• uma placa ethernet comum conectada ao modem DSL externo usa PPPoE (PPP overEthernet — PPP sobre Ethernet). Na Áustria, o PPTP (Point-to-Point TunnelingProtocol — Protocolo de Túnel Ponto a Ponto) é usado. Com o PPTP, o modemexterno também tem um endereço IP estático.

• um modem DSL interno usa PPPoATM (PPP over ATM — PPP sobre ATM)

• uma placa Fritz ADSL interna usa CAPI para ADSL

O módulo de configuração DSL já contém os dados para os principais ISPs em algunspaíses. Se o seu ISP não estiver listado, você precisará saber como a resolução de nome(DNS) e a alocação IP são tratadas (na maioria dos casos, esses dados são recebidosautomaticamente durante a conexão). Você precisará digitar, no mínimo, seu login esua senha, mesmo que tenha escolhido um ISP na lista ou adicionado um provedorpersonalizado.

Para obter mais informações sobre configuração, consulte aSection “DSL” (Chapter 22, Basic Networking, ↑Administration Guide).

11.1.2 Lista de verificação do ISDNCaso sua placa ISDN interna não seja automaticamente detectada, você precisará sabero fornecedor e o nome do dispositivo.

NOTA: Modem ISDN ou adaptador de terminal

Se estiver usando um modem ISDN externo ou um adaptador de terminal,consulte a Seção 11.1.3, “Lista de verificação de modem” (p 229).

Para configurar o dispositivo ISDN, você precisará dos seguintes dados:

• Protocolo ISDN (dependendo do seu país)

• Código de área e número de telefone.

Page 245: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Acessando a Internet 229

• Tipo de interface (SyncPPP ou RawIP). Se não tiver certeza, selecione SyncPPP,pois RawIP só é usado na conexão com determinadas redes telefônicas.

• Endereços IP locais e remotos para o servidor dial-in e o gateway, caso você tenharecebido um endereço IP estático do seu provedor.

• O módulo de configuração ISDN já contém os dados para os principais ISPs emalguns países. Se o seu ISP não estiver listado, você precisará saber como a resoluçãode nome (DNS) e a alocação IP são tratadas (na maioria dos casos, esses dados sãorecebidos automaticamente durante a conexão). Você precisará digitar, no mínimo,seu login e sua senha, mesmo que tenha escolhido um ISP na lista ou adicionado umprovedor personalizado.

Para obter mais informações sobre configuração, consulte aSection “ISDN” (Chapter 22, Basic Networking, ↑Administration Guide).

11.1.3 Lista de verificação de modemSe o seu modem não for detectado automaticamente, será preciso saber se ele estáconectado a uma porta serial ou a uma porta USB. Nem todos os modems USB e osmodems internos são suportados pelo SUSE® Linux Enterprise Server.

O módulo de configuração de modem já contém os dados para os principais ISPs emalguns países. Se o seu ISP não estiver listado, você precisará saber seu número de dial-in e como a resolução de nome (DNS) e a alocação IP são tratadas (na maioria doscasos, esses dados são recebidos automaticamente durante a conexão). Você precisarádigitar, no mínimo, seu login e sua senha, mesmo que tenha escolhido um ISP na listaou adicionado um provedor personalizado.

Para obter mais informações sobre configuração, consulte aSection “Modem” (Chapter 22, Basic Networking, ↑Administration Guide).

11.1.4 Lista de verificação de modem acaboO acesso à Internet através de cabo de TV requer um modem a cabo. Esse tipo demodem é conectado ao computador via cabo ethernet. Portanto, só é necessárioconfigurar sua placa de rede de forma adequada. Para obter informações detalhadas,

Page 246: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

230 Guia de Implantação

consulte a Section “Cable Modem” (Chapter 22, Basic Networking, ↑AdministrationGuide).

11.2 Conexão com a Internet pelaredeSe a máquina fizer parte de uma rede já conectada à Internet, será muito fácil obteracesso à Internet (basta configurar sua placa de rede e conectar a máquina à redeexistente e pronto). Isso se aplica tanto a grandes redes empresariais como também apequenas redes domésticas. Mesmo que a máquina que você esteja instalando estejaconectada apenas a um roteador (por exemplo, um roteador DSL), ela já fará parte deuma rede. É irrelevante se você está usando um adaptador de rede wireless ou com fio.

NOTA: Serviços de nomes e roteamento

Na lista de verificação a seguir, considera-se que a rede esteja conectada àInternet e forneça serviços de roteamento e de nomes. Caso esses serviçossejam fornecidos por um roteador, verifique se o roteador está definidocorretamente antes de configurar o cliente.

11.2.1 Lista de verificação de redeSe a sua rede dispõe de DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), marquea caixa de seleção apropriada ao configurar a placa de rede e pronto (todos osparâmetros necessários serão fornecidos pelo servidor DHCP).

Se o DHCP não estiver disponível, peça ao administrador da rede os seguintesdetalhes:

• Nome do host

• Servidor de nomes

• Gateway

Para a configuração dos detalhes das placas de rede com fio, consulte aSection “Configuring the Network Card with YaST” (Chapter 22, Basic

Page 247: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Acessando a Internet 231

Networking, ↑Administration Guide), para as placas de rede wireless, consulte aSection “Configuration with YaST” (Chapter 19, Wireless LAN, ↑AdministrationGuide).

Page 248: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 249: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 233

Gerenciando usuários como YaST 12Durante a instalação, você escolhe um método para autenticação do usuário. Essemétodo pode ser local (via /etc/passwd) ou, se uma conexão de rede forestabelecida, via NIS, LDAP, Kerberos ou Samba (consulte a Seção 6.16.1.7, “Métodode Autenticação do Usuário” (p 139). É possível criar ou modificar contas de usuáriose mudar o método de autenticação com o YaST a qualquer momento.

Todo usuário recebe um ID de usuário de todo o sistema (UID). Além dos usuáriosque podem efetuar login em sua máquina, há também vários usuários do sistemasomente para uso interno. Cada usuário é atribuído a um ou mais grupos. Parecidocom os usuários do sistema, há também os grupos de sistema para uso interno.

12.1 Caixa de diálogoAdministração de Usuário e GrupoPara administrar usuários ou grupos, inicie o YaST e clique em Segurança e Usuários> Gerenciamento de Usuários e Grupos. Se preferir, inicie a caixa de diálogoAdministração de Usuário e Grupo diretamente, executando yast2 users & deuma linha de comando.

Page 250: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

234 Guia de Implantação

Figura 12.1 Administração de Usuário e Grupo do YaST

Dependendo do conjunto de usuários que optar por ver e modificar e da caixa dediálogo (usuários locais, usuários de rede, usuários de sistema), a janela principalmostrará diversas guias. Elas permitem que você execute as seguintes tarefas:

Gerenciando contas de usuárioNa guia Usuários, crie, modifique, apague ou desabilite temporariamente ascontas do usuário conforme descrito na Seção 12.2, “Gerenciando contas deusuário” (p 235). Conheça as opções avançadas, como imposição de políticas desenha, uso de diretórios pessoais criptografados, uso de autenticação por impressãodigital ou gerenciamento de cotas de disco na Seção 12.3, “Opções adicionais paracontas de usuários” (p 237).

Mudando as configurações padrãoAs contas de usuários locais são criadas de acordo com as configurações definidasna guia Padrões para Novos Usuários. Aprenda a mudar a atribuição de grupopadrão ou as permissões de acesso e o caminho padrão de diretórios pessoais naSeção 12.4, “Mudando as configurações padrão para usuários locais” (p 245).

Page 251: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 235

Atribuindo usuários a gruposAprenda a mudar a atribuição de grupo para usuários individuais na Seção 12.5,“Atribuindo usuários a grupos” (p 245).

Gerenciando gruposNa guia Grupos, você poderá adicionar, modificar ou apagar grupos existentes.Consulte a Seção 12.6, “Gerenciando grupos” (p 246) para obter informaçõessobre isso.

Mudando o método de autenticação do usuárioQuando a sua máquina está conectada a uma rede que oferece métodos deautenticação de usuário como NIS ou LDAP, você pode escolher dentre diversosmétodos de autenticação na guia Configurações de Autenticação. Para obter maisinformações, consulte a Seção 12.7, “Mudando o método de autenticação dousuário” (p 247).

Para o gerenciamento de usuários e grupos, a caixa de diálogo fornece umafuncionalidade semelhante. Para alternar facilmente entre a tela de administração deusuários e grupos, escolha a guia apropriada na parte superior da caixa de diálogo.

As opções de filtro permitem que você defina o conjunto de usuários ou grupos aserem modificados: Na guia Usuários ou Grupo, clique em Configurar Filtro para vere editar usuários ou grupos de acordo com determinadas categorias, como UsuáriosLocais ou Usuários LDAP, por exemplo (se você fizer parte de uma rede que usaLDAP). Com Configurar Filtro > Personalizar Filtro, você também poderá configurar eusar um filtro personalizado.

Dependendo do filtro escolhido, nem todas as opções e funções a seguir estarãodisponíveis na caixa de diálogo.

12.2 Gerenciando contas deusuário O YaST oferece para criar, modificar, apagar ou desabilitar temporariamente ascontas dos usuários. Não modifique as contas do usuário, a menos que você seja umusuário experiente ou administrador.

Page 252: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

236 Guia de Implantação

NOTA: Mudando IDs de usuários existentes

A propriedade do arquivo está vinculada ao ID de usuário, e não ao nomede usuário. Após uma mudança de ID de usuário, os arquivos no diretóriopessoal do usuário serão automaticamente ajustados para refletir essamudança. Entretanto, após uma mudança de ID, o usuário não tem maisposse dos arquivos que ele criou em algum local do sistema de arquivos, amenos que a propriedade desses arquivos seja manualmente modificada.

Saiba a seguir como configurar contas de usuários padrão. Para obter algumasoutras opções, como login automático, login sem senha, configuração de diretóriospessoais criptografados ou gerenciamento de cotas para usuários e grupos, consulte aSeção 12.3, “Opções adicionais para contas de usuários” (p 237).

Procedimento 12.1 Adicionando ou modificando contas de usuários

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e clique na guiaUsuários.

2 Com Configurar Filtro, defina o conjunto de usuários que deseja gerenciar. Acaixa de diálogo mostra uma lista de usuários no sistema e os grupos aos quais elespertencem.

3 Para modificar as opções de um usuário existente, selecione uma entrada e cliqueem Editar.

Para criar uma nova conta de usuário, clique em Adicionar.

4 Digite os dados de usuário apropriados na primeira guia, como Nome do usuário (usado para login) e Senha. Esses dados são suficientes para criar um novo usuário.Se você clicar em OK agora, o sistema atribuirá um ID de usuário automaticamentee definirá todos os outros valores de acordo com o padrão.

5 Se desejar ajustar mais detalhes, como o ID do usuário ou o caminho do diretóriopessoal do usuário, faça isso na guia Detalhes.

Se precisar realocar o diretório pessoal de um usuário existente, digite o caminho donovo diretório pessoal e mova o conteúdo do diretório pessoal atual usando Moverpara Nova Localização. Caso contrário, um novo diretório pessoal será criado semnenhum dado existente.

Page 253: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 237

6 Para forçar os usuários a mudar regularmente a senha ou definir outras opções desenha, alterne para Configurações de Senha e ajuste as opções. Para obter maisdetalhes, consulte a Seção 12.3.2, “Assegurando o uso obrigatório de políticas desenha” (p 238).

7 Clique em OK se todas as opções estiverem definidas conforme desejado.

8 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todas asmudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo. Cliqueem OK para fechar a caixa de diálogo de administração e gravar as mudanças. Umusuário recém-adicionado agora poderá efetuar login no sistema usando o nome delogin e a senha criada.

DICA: Fazendo a correspondência de IDs de usuário

Para um novo usuário (local) no laptop que também tenha que se integrar aum ambiente de rede onde esse usuário já tenha um ID, é útil corresponder oID do usuário (local) ao ID da rede. Isso assegura a mesma propriedade dosarquivos que o usuário cria “offline” daqueles criados diretamente na rede.

Procedimento 12.2 Desabilitando ou apagando contas de usuários

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e clique na guiaUsuários.

2 Para desabilitar uma conta de usuário temporariamente sem apagá-la, selecione ousuário na lista e clique em Editar. Ative Desabilitar Login de Usuário. O usuárionão poderá efetuar login em sua máquina até que você habilite a conta novamente.

3 Para apagar uma conta de usuário, selecione o usuário na lista e clique em Apagar.Escolha se também deseja apagar o diretório pessoal do usuário ou manter os dados.

12.3 Opções adicionais para contasde usuáriosAlém das configurações da conta do usuário padrão, o SUSE® Linux EnterpriseServer oferece mais opções, como assegurar o uso obrigatório das políticas de senha,usar diretórios pessoais criptografados ou definir cotas de disco para usuários e grupos.

Page 254: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

238 Guia de Implantação

12.3.1 Login automático e login semsenhaSe você usar o ambiente de área de trabalho do KDE ou GNOME, poderá configuraro Auto Login para determinado usuário, assim como o Login sem Senha para todos osusuários. O login automático faz com que o usuário seja conectado automaticamente aoambiente de desktop na inicialização. Essa funcionalidade somente poderá ser ativadapara um usuário de cada vez. O login sem senha permite que todos os usuários efetuemlogin no sistema após digitarem seus nomes de usuário no gerenciador de login.

ATENÇÃO: Risco de segurança

Habilitar a opção Auto Login ou Login sem Senha em uma máquinaque pode ser acessada por mais de um pessoa representa um risco desegurança. Qualquer usuário poderá obter acesso ao seu sistema e aosseus dados sem precisar de autenticação. Se o seu sistema contiver dadosconfidenciais, não use essa funcionalidade.

Para ativar o auto login ou o login sem senha, acesse essas funções em Administraçãode Usuário e Grupo no YaST com Opções de Especialista > Configurações de Login.

12.3.2 Assegurando o uso obrigatório depolíticas de senhaEm qualquer sistema com vários usuários, convém assegurar o uso obrigatório de,no mínimo, as políticas básicas de segurança de senha. Os usuários devem mudar assenhas regularmente e usar senhas fortes que não possam ser exploradas facilmente.Para usuários locais, proceda da seguinte forma:

Procedimento 12.3 Definindo configurações de senha

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e selecione aguia Usuários.

2 Selecione o usuário para o qual mudará as opções de senha e clique em Editar.

3 Alterne para a guia Configurações de Senha. A última mudança de senha dousuário é exibida na guia.

Page 255: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 239

4 Para que o usuário mude a senha no próximo login, ative Forçar Mudança deSenha.

5 Para assegurar o uso obrigatório de um rodízio de senhas, defina um NúmeroMáximo de Dias para a Mesma Senha e um Número Mínimo de Dias para aMesma Senha.

6 Para lembrar o usuário de mudar a senha antes de sua expiração, defina umnúmero para o Aviso em Dias antes do Vencimento de Senha.

7 Para restringir o período de login do usuário depois que sua senha expirar, mudeo valor em Dias Depois do Vencimento da Senha que o Login é Válido.

8 Você também pode indicar uma data de vencimento específica para a contacompleta. Digite a Data de Vencimento no formato AAAA-MM-DD. Essaconfiguração não está relacionada à senha, mas sim à conta propriamente dita.

9 Para obter mais informações sobre as opções e os valores padrão, clique emAjuda.

10 Aplique suas mudanças com OK.

12.3.3 Gerenciando diretórios pessoaiscriptografadosPara proteger os dados dos diretórios pessoais contra roubo e remoção de discorígido, você pode criar diretórios pessoais criptografados para os usuários. Eles sãocriptografados com LUKS (Linux Unified Key Setup), que resulta em uma imageme uma chave de imagem gerada para o usuário. A chave de imagem é protegida coma senha de login do usuário. Quando o usuário efetua login no sistema, o diretóriopessoal criptografado é montado, e o conteúdo disponibilizado ao usuário.

NOTA: Dispositivos leitores de impressão digital e diretóriospessoais criptografados

Se desejar usar um dispositivo leitor de impressão digital, não use diretóriospessoais criptografados. Caso contrário, ocorrerá falha de login, pois,durante o login, não é possível decodificar junto com um dispositivo leitor deimpressão digital ativo.

Page 256: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

240 Guia de Implantação

Com o YaST, você pode criar diretórios pessoais criptografados para usuários novosou existentes. Para criptografar ou modificar diretórios pessoais criptografados deusuários já existentes, você precisará saber a senha de login atual do usuário. Porpadrão, todos os dados de usuário existentes são copiados para o novo diretório pessoalcriptografado, mas não são apagados do diretório não criptografado.

ATENÇÃO: Restrições de segurança

A criptografia do diretório pessoal de um usuário não fornece uma altasegurança contra outros usuários. Se for necessária uma alta segurança, osistema não deverá ser fisicamente compartilhado.

Para obter informações gerais sobre diretórios pessoais criptografados e quais açõesdevem ser executadas para garantir maior segurança, consulte a Section “UsingEncrypted Home Directories” (Chapter 11, Encrypting Partitions and Files, ↑SecurityGuide).

Procedimento 12.4 Criando diretórios pessoais criptografados

1 Abra a caixa de diálogo Gerenciamento de Usuários e Grupos do YaST e clique naguia Usuários.

2 Para criptografar o diretório pessoal de um usuário existente, selecione o usuário eclique em Editar.

Caso contrário, clique em Adicionar para criar uma nova conta de usuário e digite osdados de usuário apropriados na primeira guia.

3 Na guia Detalhes, ative a opção Usar Diretório Pessoal Criptografado. Em Tamanhodo Diretório em MB, especifique o tamanho do arquivo de imagem criptografado aser criado para este usuário.

Page 257: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 241

4 Aplique suas configurações com OK.

5 Digite a senha de login atual do usuário para continuar, se ela for solicitada peloYaST.

6 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todas asmudanças sem sair da caixa de diálogo de administração. Clique em OK para fechara caixa de diálogo de administração e gravar as mudanças.

Procedimento 12.5 Modificando ou desabilitando diretórios pessoaiscriptografados

Você também pode certamente desabilitar a criptografia de um diretório pessoal oumudar o tamanho do arquivo de imagem a qualquer momento.

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST na telaUsuários.

2 Selecione um usuário na lista e clique em Editar.

3 Se desejar desabilitar a criptografia, alterne para a guia Detalhes e desabilite UsarDiretório Pessoal Criptografado.

Page 258: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

242 Guia de Implantação

Se precisar ampliar ou reduzir o tamanho do arquivo de imagem criptografado paraesse usuário, mude o Tamanho do Diretório em MB.

4 Aplique suas configurações com OK.

5 Digite a senha de login atual do usuário para continuar, se ela for solicitada peloYaST.

6 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todas asmudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo. Cliqueem OK para fechar a caixa de diálogo de administração e gravar as mudanças.

12.3.4 Usando a autenticação porimpressão digitalSe o seu sistema incluir um leitor de impressão digital, você poderá usar a autenticaçãobiométrica além da autenticação padrão por meio de login e senha. Após registrar suaimpressão digital, os usuários podem efetuar login no sistema passando um dedo noleitor de impressão digital ou digitando uma senha.

As impressões digitais podem ser registradas com o YaST. Para obter informaçõesdetalhadas sobre configuração e uso de autenticação por impressão digital, consulteo Chapter 7, Using the Fingerprint Reader (↑Security Guide). Para obter uma lista dedispositivos suportados, consulte http://www.freedesktop.org/wiki/Software/fprint/libfprint.

12.3.5 Gerenciando cotasPara evitar o esgotamento dos recursos do sistema sem qualquer notificação, osadministradores de sistema podem configurar cotas para usuários ou grupos. É possíveldefinir quotas para um ou mais sistemas de arquivos, e restringir a quantidade deespaço em disco que pode ser usada e o número de inodes (nós do índice) que podemser criados lá. Os inodes são estruturas de dados em um sistema de arquivos quearmazenam informações básicas sobre um arquivo, um diretório ou outro objeto desistema de arquivos comum. Eles armazenam todos os atributos de um objeto desistema de arquivos (como propriedade do usuário e do grupo, permissões de leitura,gravação ou execução), exceto nome de arquivo e conteúdo.

Page 259: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 243

O SUSE Linux Enterprise Server permite o uso de cotas de software e dehardware. As quotas de software normalmente definem um nível de aviso em queos usuários são informados de que estão atingindo seu limite, enquanto as quotas dehardware definem o limite em que as solicitações de gravação são recusadas. Alémdisso, é possível definir intervalos extras que permitem que usuários ou grupos violemtemporariamente determinadas quantidades de suas cotas.

Procedimento 12.6 Habilitando o suporte a cotas para uma partição

Para configurar cotas para determinados usuários e grupos, habilite primeiro o suportea cotas para a respectiva partição no Particionador Técnico do YaST.

1 No YaST, selecione Sistema > Particionador e clique em Sim para continuar.

2 No Particionador Técnico, selecione a partição para a qual habilitará cotas e cliqueem Editar.

3 Clique em Opções do Fstab e ative Habilitar Suporte a Cotas. Se o pacote dequota ainda não estiver instalado, ele será assim que você confirmar a respectivamensagem clicando em Sim.

4 Confirme suas mudanças e saia do Particionador Técnico.

Procedimento 12.7 Configurando cotas para usuários ou grupos

Agora, você poderá definir cotas flexíveis ou fixas para usuários ou grupos específicose especificar os períodos como intervalos extras.

1 Em Administração de Usuário e Grupo do YaST, selecione o usuário ou grupo parao qual deseja definir as cotas e clique em Editar.

2 Na guia Plug-ins, selecione a entrada Gerenciar Cotas de Usuário e clique em Iniciarpara abrir a caixa de diálogo Configuração de Cota.

3 Em Sistema de Arquivos, selecione a partição à qual a cota deverá ser aplicada.

Page 260: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

244 Guia de Implantação

4 Embaixo de Limites de Tamanho, restrinja a quantidade do espaço em disco. Digiteo número de blocos de 1 KB que o usuário ou o grupo possa ter nessa partição.Especifique um valor para Limite Flexível e outro para Limite Físico.

5 Você também pode restringir o número de inodes que o usuário ou o grupo podeter na partição. Embaixo de Limites de I-node, digite um Limite Flexível e um LimiteFísico.

6 Você só poderá definir intervalos extras se o usuário ou o grupo já tiver excedidoo limite flexível especificado para tamanho ou inodes. Caso contrário, os camposde entrada relacionados a tempo não estarão ativados. Especifique o período para oqual o usuário ou o grupo tem permissão para exceder os limites definidos acima.

7 Confirme as configurações com OK.

8 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todas asmudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo. Cliqueem OK para fechar a caixa de diálogo de administração e gravar as mudanças.

O SUSE Linux Enterprise Server também inclui ferramentas de linha de comando,como repquota ou warnquota, pelas quais os administradores do sistemaconseguem controlar o uso do disco ou enviar notificações por e-mail aos usuáriosque excederem a cota. Com quota_nld, os administradores também podemencaminhar mensagens de kernel sobre as cotas excedidas para D-BUS. Para obter

Page 261: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 245

mais informações, consulte as páginas de manual de repquota, warnquota equota_nld.

12.4 Mudando as configuraçõespadrão para usuários locaisAo criar novos usuários locais, várias configurações padrão são usadas pelo YaST. Elasincluem, por exemplo, o grupo principal e os grupos secundários aos quais o usuáriopertence, ou as permissões de acesso do diretório pessoal do usuário. Você poderámudar essas configurações padrão de acordo com os seus requisitos:

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e selecione aguia Padrões para Novos Usuários.

2 Para mudar o grupo principal ao qual os novos usuários deverão pertencerautomaticamente, selecione outro grupo em Grupo Padrão.

3 Para modificar os grupos secundários para os novos usuários, adicione ou mudeos grupos em Grupos Secundários. Os nomes de grupo devem ser separados porvírgulas.

4 Se não quiser usar /home/nome_do_usuário como caminho padrão dosdiretórios pessoais dos novos usuários, modifique o Prefixo de Caminho paraDiretório Home.

5 Para mudar os modos de permissão padrão dos diretórios pessoais recém-criados,ajuste o valor de umask em Umask para o Diretório Pessoal. Para obter maisinformações sobre umask, consulte o Chapter 10, Access Control Lists in Linux(↑Security Guide) e a página de manual umask.

6 Para obter informações sobre as opções individuais, clique em Ajuda.

7 Aplique suas mudanças com OK.

12.5 Atribuindo usuários a grupos Os usuários locais são atribuídos a vários grupos de acordo com as configuraçõespadrão que podem ser acessadas na caixa de diálogo Administração de Usuário e

Page 262: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

246 Guia de Implantação

Grupo, na guia Padrões para Novos Usuários. Aprenda a seguir como modificara atribuição de grupo de um usuário individual. Se precisar mudar as atribuiçõesde grupo padrão para os novos usuários, consulte a Seção 12.4, “Mudando asconfigurações padrão para usuários locais” (p 245).

Procedimento 12.8 Mudando a atribuição de grupo de um usuário

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo do YaST e clique na guiaUsuários. Ela mostra uma lista de usuários e grupos aos quais eles pertencem.

2 Clique em Editar e alterne para a guia Detalhes.

3 Para mudar o grupo principal ao qual pertence o usuário, clique em Grupo Padrão eselecione o grupo na lista.

4 Para atribuir grupos secundários adicionais de usuários, ative as caixas de seleçãocorrespondentes na lista Grupos Adicionais.

5 Clique em OK para aplicar as mudanças.

6 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todas asmudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo. Cliqueem OK para fechar a caixa de diálogo de administração e gravar as mudanças.

12.6 Gerenciando gruposCom o YaST, você também pode adicionar, modificar ou apagar grupos facilmente.

Procedimento 12.9 Criando e modificando grupos

1 Abra a caixa de diálogo Gerenciamento de Usuários e Grupos do YaST e clique naguia Grupos.

2 Com Configurar Filtro, defina o conjunto de grupos a serem gerenciados. A caixa dediálogo mostra uma lista de grupos no sistema.

3 Para criar um novo grupo, clique em Adicionar.

4 Para modificar um grupo existente, selecione o grupo e clique em Editar.

Page 263: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 247

5 Na caixa de diálogo seguinte, digite ou mude os dados. A lista à direita mostra umavisão geral de todos os usuários e usuários de sistema disponíveis que podem sermembros do grupo.

6 Para adicionar usuários existentes a um novo grupo, selecione-os na lista deMembros de Grupo possíveis, marcando a caixa correspondente. Para removê-los dogrupo, desmarque a caixa.

7 Clique em OK para aplicar as mudanças.

8 Clique em Opções de Especialista > Gravar Mudanças Agora para gravar todas asmudanças sem sair da caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo.

Para apagar um grupo, ele não deve conter membros de grupo. Para apagar umgrupo, selecione-o na lista e clique em Apagar. Clique em Opções de Especialista >Gravar Mudanças Agora para gravar todas as mudanças sem sair da caixa de diálogoAdministração de Usuário e Grupo. Clique em OK para fechar a caixa de diálogo deadministração e gravar as mudanças.

12.7 Mudando o método deautenticação do usuário

Page 264: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

248 Guia de Implantação

Quando sua máquina estiver conectada a uma rede, você poderá mudar o método deautenticação definido durante a instalação. As seguintes opções estão disponíveis:

NISOs usuários são administrados centralmente em um servidor NIS em todos ossistemas da rede. Para obter os detalhes, consulte o Chapter 3, Using NIS (↑SecurityGuide).

LDAPOs usuários são administrados centralmente em um servidor LDAP em todos ossistemas da rede. Para obter mais informações sobre LDAP, consulte o Chapter 4,LDAP—A Directory Service (↑Security Guide).

Você pode gerenciar os usuários LDAP com o módulo de usuário do YaST. Todasas outras configurações do LDAP, incluindo as configurações padrão para usuáriosLDAP, devem ser definidas com o módulo de cliente LDAP do YaST, conformedescrito na Section “Configuring an LDAP Client with YaST” (Chapter 4, LDAP—A Directory Service, ↑Security Guide) .

KerberosCom o Kerberos, o usuário registra-se uma vez e depois torna-se confiável em todaa rede pelo restante da sessão.

SambaA autenticação SMB é geralmente usada em redes com Linux e Windows. Paraobter detalhes, consulte o Chapter 28, Samba (↑Administration Guide).

LDAP do eDirectoryA autenticação no eDirectory é usada nas redes Novell.

Para mudar o método de autenticação, faça o seguinte:

1 Abra a caixa de diálogo Administração de Usuário e Grupo no YaST.

2 Clique na guia Configurações de Autenticação para mostrar uma visão geral dosmétodos de autenticação disponíveis e das configurações atuais.

3 Para mudar o método de autenticação, clique em Configurar e selecione o métodode autenticação que deseja modificar. Isso o levará diretamente para os módulos deconfiguração de cliente no YaST. Para obter informações sobre a configuração docliente apropriado, consulte as seguintes seções:

Page 265: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciando usuários com o YaST 249

NIS:  Section “Configuring NIS Clients” (Chapter 3, Using NIS, ↑Security Guide)

LDAP:  Section “Configuring an LDAP Client with YaST” (Chapter 4, LDAP—ADirectory Service, ↑Security Guide)

Samba:  Section “Configuring a Samba Client with YaST” (Chapter 28, Samba,↑Administration Guide)

4 Após aceitar a configuração, retorne à visão geral de Administração de Usuário eGrupo.

5 Clique em OK para fechar a caixa de diálogo de administração.

Page 266: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 267: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 251

Mudando as configuraçõesde idioma e país com oYaST 13O trabalho com diferentes países ou em um ambiente multilíngue exige que seucomputador seja configurado para oferecer suporte a isso. O SUSE® Linux EnterpriseServer aceita vários idiomas paralelamente. Idioma é um conjunto de parâmetrosque define as configurações de língua e país refletidas na interface do usuário.

O idioma do sistema principal foi selecionado durante a instalação, e as configuraçõesde teclado e fuso horário foram ajustadas. Entretanto, é possível instalar idiomasadicionais no sistema e determinar qual deles será o padrão.

Para estas tarefas, use o módulo de idioma do YaST conforme descrito na Seção 13.1,“Mudando o idioma do sistema” (p 251). Instale idiomas secundários para obterlocalizações opcionais se precisar iniciar aplicativos ou desktops em idiomas diferentesdo idioma primário.

Além disso, o módulo de fuso horário do YaST permite ajustar as configurações depaís e fuso horário de acordo. Também permite sincronizar o relógio do sistema como servidor de horário. Para obter informações detalhadas, consulte a Seção 13.2,“Mudando as configurações de país e horário” (p 256).

13.1 Mudando o idioma do sistemaDependendo de como usará seu desktop e se deseja alternar todo o sistema para outroidioma ou apenas o ambiente de desktop, você terá várias maneiras para fazer isso:

Page 268: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

252 Guia de Implantação

Mudando o idioma do sistema globalmenteProssiga conforme descrito na Seção 13.1.1, “Modificando idiomas do sistemacom o YaST” (p 252) e na Seção 13.1.2, “Trocando o idioma padrão dosistema” (p 254) para instalar pacotes localizados adicionais com o YaST edefinir o idioma padrão. As mudanças entrarão em vigor após o novo login. Paragarantir que todo o sistema reflita a mudança, reinicialize o sistema ou feche ereinicie todos os serviços, aplicativos e programas em execução.

Mudando o idioma apenas da área de trabalhoSe você instalou os pacotes de idiomas desejados para o seu ambiente de áreade trabalho com o YaST, poderá alternar o idioma da área de trabalho usando orespectivo centro de controle, conforme descrito abaixo. Após a reinicializaçãodo servidor X, toda a sua área de trabalho refletirá a nova opção de idioma. Osaplicativos que não pertencem à estrutura da área de trabalho não serão afetadospor esta mudança e ainda poderão aparecer no idioma que foi definido no YaST.

Trocando os idiomas temporariamente em apenas um aplicativoÉ possível também executar um único aplicativo em outro idioma (já instaladocom o YaST). Para isso, inicie-o pela linha de comando especificando o códigodo idioma, conforme descrito na Seção 13.1.3, “Trocando idiomas de aplicativosindividuais” (p 255).

13.1.1 Modificando idiomas do sistemacom o YaSTO YaST reconhece duas categorias de idioma diferentes:

Idioma primárioO idioma principal definido no YaST se aplica a todo o sistema, incluindo o YaSTe o ambiente de área de trabalho. Esse idioma será usado sempre que estiverdisponível, a menos que você especifique um outro idioma manualmente.

Idiomas secundáriosInstale idiomas secundários para tornar o sistema multilíngue. Os idiomasinstalados como secundários podem ser selecionados manualmente emdeterminada situação. Por exemplo, use um idioma secundário para iniciar umaplicativo em determinada língua para processamento de texto nessa língua.

Antes de instalar idiomas adicionais, determine qual deles será o padrão do sistema(idioma primário) após instalá-los.

Page 269: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 253

Para acessar o módulo de idioma do YaST, inicie o YaST e clique em Sistema >Idioma. Se preferir, inicie a caixa de diálogo Idiomas diretamente, executando yast2language & como usuário root em uma linha de comando.

Procedimento 13.1 Instalando idiomas adicionais

Ao instalar idiomas adicionais, o YaST também permite definir configurações deidioma diferentes para o usuário root, consulte o Passo 4 (p 254). A opçãoConfigurações Locais para Usuário root determina como as variáveis de idioma (LC_*)no arquivo /etc/sysconfig/language são definidas para o root. É possíveldefini-las com o mesmo idioma dos usuários comuns, mantê-las inalteradas em casode mudanças de idioma ou apenas definir a variável RC_LC_CTYPE com os mesmosvalores dos usuários comuns. Essa variável define a localização das chamadas defunção específicas ao idioma.

1 Para adicionar outros idiomas no módulo de idioma do YaST, selecione os IdiomasSecundários que deseja instalar.

2 Para tornar padrão o idioma, defina-o como Idioma Primário.

3 Além disso, adapte o teclado ao novo idioma primário e ajuste o fuso horário, seapropriado.

Page 270: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

254 Guia de Implantação

DICA

Para as configurações avançadas de teclado ou fuso horário, selecioneHardware > Keyboard Layout (Layout do Teclado do Sistema) ou Sistema> Data e Horário no YaST para iniciar as respectivas caixas de diálogo.Para obter mais informações, consulte a Seção 13.2, “Mudando asconfigurações de país e horário” (p 256).

4 Para mudar as configurações de idioma específicas ao usuário root, clique emDetalhes.

4a Defina Configurações Locais para Usuário root com o valor desejado. Paraobter mais informações, clique em Ajuda.

4b Decida se deseja ou não Usar Codificação UTF-8 para o root.

5 Se o seu idioma não foi incluído na lista de idiomas primários disponíveis, tenteespecificá-lo com Configuração Detalhada de Local. Entretanto, algumas dessaslocalizações podem estar incompletas.

6 Confirme as mudanças nas caixas de diálogo clicando em OK. Se você selecionouidiomas secundários, o YaST instalará os pacotes de software localizados para osidiomas adicionais.

O sistema agora é multilíngue. Entretanto, para iniciar um aplicativo em idiomadiferente do primário, você precisa definir o idioma desejado explicitamente conformeexplicado na Seção 13.1.3, “Trocando idiomas de aplicativos individuais” (p 255).

13.1.2 Trocando o idioma padrão dosistema1 Para alternar globalmente o idioma padrão do sistema, inicie o módulo de idioma do

YaST.

2 Selecione o novo idioma desejado do sistema como Idioma Primário.

Page 271: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 255

IMPORTANTE: Apagando idiomas anteriores do sistema

Se você mudar para um idioma primário diferente, os pacotes desoftwares localizados referentes ao idioma primário anterior serãoremovidos do sistema. Para mudar o idioma padrão do sistema e mantero idioma principal anterior como adicional, inclua-o como IdiomasSecundários habilitando a respectiva caixa de seleção.

3 Ajuste as opções de teclado e fuso horário conforme desejado.

4 Confirme as mudanças clicando em OK.

5 Depois que o YaST aplicar as mudanças, reinicie todas as sessões X (por exemplo,efetuando logout e login novamente) para que o YaST e os aplicativos de área detrabalho reflitam as novas configurações de idioma.

13.1.3 Trocando idiomas de aplicativosindividuaisApós instalar o respectivo idioma com o YaST, você poderá executar um únicoaplicativo em outro idioma.

Aplicativos padrão X e GNOMEInicie o aplicativo da linha de comando usando o seguinte comando:LANG=language application

Por exemplo, para iniciar o f-spot em alemão, execute LANG=de_DE f-spot.Para outros idiomas, use o código de idioma apropriado. Obtenha a lista de todosos códigos de idioma disponíveis usando o comando locale -av.

Aplicativos do KDEInicie o aplicativo da linha de comando usando o seguinte comando:KDE_LANG=language application

Por exemplo, para iniciar o digiKam em alemão, executeKDE_LANG=de digikam. Para outros idiomas, use o código de idiomaapropriado.

Page 272: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

256 Guia de Implantação

13.2 Mudando as configurações depaís e horárioUsando o módulo de data e horário do YaST, ajuste as informações de data, relógio efuso horário do sistema de acordo com a área em que estiver trabalhando. Para acessaro módulo do YaST, inicie o YaST e clique em Sistema > Data e Horário. Se preferir,inicie a caixa de diálogo Relógio e Fuso Horário diretamente, executando yast2timezone & como usuário root em uma linha de comando.

Primeiro, selecione a região geral, como Europa. Escolha o país apropriadocorrespondente ao local onde você está trabalhando, por exemplo, Alemanha.

Dependendo dos sistemas operacionais em execução na estação de trabalho, ajuste asconfigurações do relógio do hardware de acordo:

• Se você executar outro sistema operacional em sua máquina, como o MicrosoftWindows*, é provável que seu sistema não use UTC, mas o horário local. Nessecaso, desmarque Relógio de Hardware Definido como UTC.

• Se você executa somente Linux em sua máquina, defina o relógio de hardware comoUTC e faça com que o horário padrão alterne automaticamente para o horário deverão.

Page 273: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Mudando as configurações de idioma e país com o YaST 257

Você pode mudar a data e o horário manualmente ou optar por sincronizar suamáquina com um servidor NTP de forma permanente ou apenas para ajustar seurelógio de hardware.

Procedimento 13.2 Ajustando data e hora manualmente

1 No módulo de fuso horário do YaST, clique em Mudar para definir data e hora.

2 Selecione Manualmente e digite os valores de data e horário.

3 Para confirmar as suas mudanças, clique em Aceitar.

Procedimento 13.3 Definindo a data e o horário com o servidor NTP

1 Clique em Mudar para definir a data e o horário.

2 Selecione Sincronizar com o Servidor NTP.

3 Digite o endereço de um servidor NTP, caso ainda não tenha sido preenchido.

4 Clique em Sincronizar agora, para definir o horário do sistema corretamente.

5 Se quiser usar o NTP permanentemente, habilite Gravar Configuração do NTP.

6 Com o botão Configurar, é possível abrir a configuração avançada de NTP.Para obter os detalhes, consulte Section “Configuring an NTP Client withYaST” (Chapter 24, Time Synchronization with NTP, ↑Administration Guide).

Page 274: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

258 Guia de Implantação

7 Para confirmar as suas mudanças, clique em Aceitar.

Page 275: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 259

Instalação remota 14O SUSE® Linux Enterprise Server pode ser instalado de várias maneiras. Assim comona instalação comum de mídia descrita no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99),você pode escolher uma das várias abordagens baseadas em rede ou até mesmo optarpor uma abordagem totalmente sem intervenção para a instalação do SUSE LinuxEnterprise Server.

Cada método é apresentado em duas listas de verificação resumidas: uma que relacionaos pré-requisitos do método e outra que ilustra o procedimento básico. São fornecidosmais detalhes para todas as técnicas usadas nos cenários de instalação.

NOTA

Nas seções a seguir, o sistema que vai armazenar a instalação do novoSUSE Linux Enterprise Server é chamado de sistema de destino ou destinode instalação. O termo repositório (antes chamado de “fonte de instalação”)é usado para todas as fontes de dados de instalação. Isso inclui mídia física,como CD e DVD e servidores de rede que distribuem os dados de instalaçãona sua rede.

14.1 Cenários de instalação parainstalação remotaEsta seção apresenta os cenários de instalação mais comuns para instalações remotas.Para cada cenário, verifique cuidadosamente a lista de pré-requisitos e siga o

Page 276: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

260 Guia de Implantação

procedimento descrito para este cenário. Se necessitar de instruções detalhadas parauma etapa específica, siga os links fornecidos para cada uma.

IMPORTANTE

A configuração do sistema X Window não faz parte de nenhum processode instalação remota. Após o término da instalação, efetue login no sistemade destino como root, digite telinit 3 e inicie o SaX2 para configurar ohardware gráfico.

14.1.1 Instalação remota simples porVNC: configuração de rede estáticaEste tipo de instalação ainda requer algum grau de acesso físico ao sistema de destinopara inicializar na instalação. A instalação em si é inteiramente controlada por umaestação de trabalho remota usando VNC para se conectar ao programa de instalação. Ainteração do usuário é necessária, como na instalação manual no Capítulo 6, Instalaçãocom o YaST (p 99).

Para este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Sistema de destino com conexão de rede ativa.

• Sistema de controle com conexão de rede de trabalho e software viewer do VNC oubrowser habilitado para Java (Firefox, Konqueror, Internet Explorer, Opera etc).

• Mídia de boot física (CD, DVD ou USB flash drive) para inicializar o sistema dedestino.

• Endereços IP estáticos válidos já atribuídos ao repositório e ao sistema de controle.

• Endereços IP estático válidos para atribuir ao sistema de destino.

• Na instalação em VNC, o X11 não é configurado e a saída é redirecionada à suamáquina local. Para usar o SaX2, execute export DISPLAY=:0 && sax2 -a -r

Page 277: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 261

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando o servidorque mantém as fontes de instalação” (p 269). Escolha um servidor de rede NFS,HTTP ou FTP. Para um repositório SMB, consulte a Seção 14.2.5, “Gerenciandoum repositório SMB” (p 276).

2 Inicialize o sistema de destino usando o kit de mídia do SUSE Linux EnterpriseServer.

3 Quando aparecer a tela de boot do sistema de destino, use o prompt de opções deboot para definir as opções apropriadas do VNC e o endereço do repositório. Issoestá descrito detalhadamente na Seção 14.4, “Inicializando o sistema de destino parainstalação” (p 290).

O sistema de destino é inicializado em um ambiente baseado em texto, apresentandoo endereço de rede e número de exibição sob o qual o ambiente de instalaçãográfico pode ser endereçado por qualquer aplicativo visualizador VNC ou browser.As instalações VNC se anunciam em OpenSLP e, se as configurações de firewallpermitirem, poderão ser encontradas usando o Konqueror no modo service:/ou slp:/.

4 Na estação de trabalho de controle, abra um aplicativo de visualização VNC oubrowser da Web e conecte-se ao sistema de destino como descrito na Seção 14.5.1,“Instalação VNC” (p 294).

5 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluir aparte final da instalação.

6 Conclua a instalação.

14.1.2 Instalação remota simples porVNC: configuração de rede dinâmicaEste tipo de instalação ainda requer algum grau de acesso físico ao sistema de destinopara inicializar na instalação. A configuração de rede é feita com DHCP. A instalaçãoem si é inteiramente controlada por uma estação de trabalho remota usando VNC para

Page 278: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

262 Guia de Implantação

conectar-se ao instalador, mas ainda requer a interação do usuário no trabalho real deconfiguração.

Para este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Sistema de destino com conexão de rede ativa.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software visualizador VNC oubrowser habilitado para Java (Firefox, Konqueror, Internet Explorer ou Opera).

• Inicialize o sistema de destino usando o kit de mídia do SUSE Linux EnterpriseServer.

• Servidor DHCP em execução fornecendo endereços IP.

• Na instalação em VNC, o X11 não é configurado e a saída é redirecionada à suamáquina local. Para usar o SaX2, execute export DISPLAY=:0 && sax2 -a -r

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando o servidorque mantém as fontes de instalação” (p 269). Escolha um servidor de rede NFS,HTTP ou FTP. Para um repositório SMB, consulte a Seção 14.2.5, “Gerenciandoum repositório SMB” (p 276).

2 Inicialize o sistema de destino usando o kit de mídia do SUSE Linux EnterpriseServer.

3 Quando aparecer a tela de boot do sistema de destino, use o prompt de opções deboot para definir as opções apropriadas do VNC e o endereço do repositório. Issoestá descrito detalhadamente na Seção 14.4, “Inicializando o sistema de destino parainstalação” (p 290).

O sistema de destino é inicializado em um ambiente baseado em texto, apresentandoo endereço de rede e número de exibição sob o qual o ambiente de instalaçãográfico pode ser endereçado por qualquer aplicativo visualizador VNC ou browser.As instalações VNC se anunciam em OpenSLP e, se as configurações de firewallpermitirem, poderão ser encontradas usando o Konqueror no modo service:/ou slp:/.

Page 279: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 263

4 Na estação de trabalho de controle, abra um aplicativo de visualização VNC oubrowser da Web e conecte-se ao sistema de destino como descrito na Seção 14.5.1,“Instalação VNC” (p 294).

5 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluir aparte final da instalação.

6 Conclua a instalação.

14.1.3 Instalação remota por VNC:inicialização PXE e Wake on LANEste tipo de instalação ocorre totalmente sem intervenção. A máquina de destino éinicializada remotamente. A interação do usuário só é necessária para a instalação emsi. Este método é adequado para implantações entre sites.

Para executar este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foramatendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Servidor TFTP.

• Servidor DHCP em execução para sua rede.

• Sistema de destino com recurso de inicialização PXE, rede e Wake on LAN,conectado à rede.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software visualizador VNC oubrowser habilitado para Java (Firefox, Konqueror, Internet Explorer ou Opera).

• Na instalação em VNC, o X11 não é configurado e a saída é redirecionada à suamáquina local. Para usar o SaX2, execute export DISPLAY=:0 && sax2 -a -r

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando o servidorque mantém as fontes de instalação” (p 269). Escolha um servidor de rede

Page 280: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

264 Guia de Implantação

NFS, HTTP ou FTP ou configure um repositório SMB conforme descrito naSeção 14.2.5, “Gerenciando um repositório SMB” (p 276).

2 Configure um servidor TFTP para manter uma imagem de inicialização quepossa ser extraída pelo sistema de destino. Isso está descrito na Seção 14.3.2,“Configurando um servidor TFTP” (p 281).

3 Configure um servidor DHCP para fornecer endereços IP a todas as máquinas erevelar a localização do servidor TFTP para o sistema de destino. Isso está descritona Seção 14.3.1, “Configurando um servidor DHCP” (p 278).

4 Prepare o sistema de destino para a inicialização PXE. Isso está descritodetalhadamente na Seção 14.3.5, “Preparando o sistema de destino parainicialização PXE” (p 289).

5 Inicie o processo de inicialização do sistema de destino usando Wake on LAN. Issoestá descrito na Seção 14.3.7, “Ativação na LAN” (p 289).

6 Na estação de trabalho de controle, abra um aplicativo de visualização VNC oubrowser da Web e conecte-se ao sistema de destino como descrito na Seção 14.5.1,“Instalação VNC” (p 294).

7 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluir aparte final da instalação.

8 Conclua a instalação.

14.1.4 Instalação remota simples porSSH: configuração de rede estáticaEste tipo de instalação ainda requer algum grau de acesso físico ao sistema de destinopara a inicialização na instalação e para determinar o endereço IP do destino deinstalação. A instalação em si é inteiramente controlada de uma estação de trabalhoremota usando SSH para se conectar ao instalador. A interação do usuário é necessária,como na instalação comum descrita no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).

Para este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

Page 281: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 265

• Sistema de destino com conexão de rede ativa.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software cliente SSH ativo.

• Inicialize o sistema de destino usando o kit de mídia do SUSE Linux EnterpriseServer.

• Endereços IP estáticos válidos já atribuídos ao repositório e ao sistema de controle.

• Endereços IP estático válidos para atribuir ao sistema de destino.

• Na instalação em SSH, o X11 não é configurado e a saída é redirecionada à suamáquina local. Para usar o SaX2, execute export DISPLAY=:0 && sax2 -a -r

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando o servidorque mantém as fontes de instalação” (p 269). Escolha um servidor de rede NFS,HTTP ou FTP. Para um repositório SMB, consulte a Seção 14.2.5, “Gerenciandoum repositório SMB” (p 276).

2 Inicialize o sistema de destino usando o kit de mídia do SUSE Linux EnterpriseServer.

3 Quando aparecer a tela de boot do sistema de destino, use o prompt de opçõesde boot para definir os parâmetros apropriados à conexão de rede, o endereço dorepositório e a habilitação SSH. Isso está descrito detalhadamente na Seção 14.4.2,“Usando opções de boot personalizadas” (p 291).

O sistema de destino é inicializado em um ambiente baseado em texto, apresentandoo endereço de rede sob o qual o ambiente de instalação gráfica pode ser endereçadopor qualquer cliente SSH.

4 Na estação de trabalho de controle, abra uma janela de terminal e conecte-se aosistema de destino como descrito na Seção 14.5.2.2, “Conectando-se ao programade instalação” (p 296).

5 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluir aparte final da instalação.

Page 282: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

266 Guia de Implantação

6 Conclua a instalação.

14.1.5 Instalação remota simples porSSH: configuração de rede dinâmicaEste tipo de instalação ainda requer algum grau de acesso físico ao sistema de destinopara a inicialização na instalação e para determinar o endereço IP do destino deinstalação. A instalação propriamente dita é toda controlada de uma estação detrabalho remota usando SSH para conectar-se ao instalador, mas ainda requer interaçãodo usuário para a configuração real.

NOTA: Evitar conexões perdidas após a segunda etapa (instalação)

Na caixa de diálogo de configurações de rede, marque o Método Tradicionalcom ifup e evite o NetworkManager. Do contrário, a conexão SSH seráperdida durante a instalação. Redefina as configurações para Controladopor Usuário com o NetworkManager após o término da instalação.

Para este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foram atendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Sistema de destino com conexão de rede ativa.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software cliente SSH ativo.

• Mídia de boot física (CD, DVD ou USB flash drive) para inicializar o sistema dedestino.

• Servidor DHCP em execução fornecendo endereços IP.

• Na instalação em SSH, o X11 não é configurado e a saída é redirecionada à suamáquina local. Para usar o SaX2, execute export DISPLAY=:0 && sax2 -a -r

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure a fonte do repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurandoo servidor que mantém as fontes de instalação” (p 269). Escolha um servidor

Page 283: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 267

de rede NFS, HTTP ou FTP. Para um repositório SMB, consulte a Seção 14.2.5,“Gerenciando um repositório SMB” (p 276).

2 Inicialize o sistema de destino usando o kit de mídia do SUSE Linux EnterpriseServer.

3 Quando a tela de boot do sistema de destino for exibida, use o prompt de opçõesde boot para passar os parâmetros apropriados de conexão de rede, a localização dafonte de instalação e a habilitação SSH. Consulte a Seção 14.4.2, “Usando opçõesde boot personalizadas” (p 291) para obter instruções detalhadas sobre o usodesses parâmetros.

O sistema de destino é inicializado em um ambiente baseado em texto, apresentandoo endereço de rede sob o qual o ambiente de instalação gráfica pode ser endereçadopor qualquer cliente SSH.

4 Na estação de trabalho de controle, abra uma janela de terminal e conecte-se aosistema de destino como descrito na Seção 14.5.2.2, “Conectando-se ao programade instalação” (p 296).

5 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluir aparte final da instalação.

6 Conclua a instalação.

14.1.6 Instalação remota por SSH:inicialização PXE e Wake on LANEste tipo de instalação ocorre totalmente sem intervenção. A máquina de destino éinicializada remotamente.

Para executar este tipo de instalação, verifique se os seguintes requisitos foramatendidos:

• Repositório remoto: NFS, HTTP, FTP ou SMB com conexão de rede de trabalho.

• Servidor TFTP.

Page 284: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

268 Guia de Implantação

• Servidor DHCP em execução para sua rede, fornecendo um IP estático para o host aser instalado.

• Sistema de destino com recurso de inicialização PXE, rede e Wake on LAN,conectado à rede.

• Sistema de controle com conexão de rede ativa e software cliente SSH.

• Na instalação em SSH, o X11 não é configurado e a saída é redirecionada à suamáquina local. Para usar o SaX2, execute export DISPLAY=:0 && sax2 -a -r

Para executar este tipo de instalação, proceda da seguinte maneira:

1 Configure o repositório conforme descrito na Seção 14.2, “Configurando o servidorque mantém as fontes de instalação” (p 269). Escolha um servidor de redeNFS, HTTP ou FTP. Para ver a configuração de um repositório SMB, consulte aSeção 14.2.5, “Gerenciando um repositório SMB” (p 276).

2 Configure um servidor TFTP para manter uma imagem de inicialização quepossa ser extraída pelo sistema de destino. Isso está descrito na Seção 14.3.2,“Configurando um servidor TFTP” (p 281).

3 Configure um servidor DHCP para fornecer endereços IP a todas as máquinas erevelar a localização do servidor TFTP para o sistema de destino. Isso está descritona Seção 14.3.1, “Configurando um servidor DHCP” (p 278).

4 Prepare o sistema de destino para a inicialização PXE. Isso está descritodetalhadamente na Seção 14.3.5, “Preparando o sistema de destino parainicialização PXE” (p 289).

5 Inicie o processo de inicialização do sistema de destino usando Wake on LAN. Issoestá descrito na Seção 14.3.7, “Ativação na LAN” (p 289).

6 Na estação de trabalho de controle, inicie um cliente SSH e conecte-se ao sistemade destino como descrito na Seção 14.5.2, “Instalação SSH” (p 296).

7 Execute a instalação como descrito no Capítulo 6, Instalação com o YaST (p 99).Reconecte-se ao sistema de destino depois que ele for reinicializado para concluir aparte final da instalação.

8 Conclua a instalação.

Page 285: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 269

14.2 Configurando o servidor quemantém as fontes de instalaçãoDependendo do sistema operacional executado na máquina que vai ser usada como afonte de instalação de rede para o SUSE Linux Enterprise Server, haverá várias opçõespara configuração do servidor. A maneira mais fácil de configurar um servidor deinstalação é usar o YaST no SUSE Linux Enterprise Server 11 SP4 ou openSUSE 11.1e superior.

DICA

É possível até usar uma máquina Microsoft Windows como o servidorde instalação para implantação do Linux. Consulte a Seção 14.2.5,“Gerenciando um repositório SMB” (p 276) para obter os detalhes.

14.2.1 Configurando um servidor deinstalação usando YaSTO YaST oferece uma ferramenta gráfica para criação de repositórios de rede. Elepossui suporte a servidores de instalação em rede HTTP, FTP e NFS.

1 Efetue login como root na máquina que deverá ser usada como servidor deinstalação.

2 Inicie YaST > Diversos > Servidor de Instalação.

3 Selecione o tipo de repositório (HTTP, FTP ou NFS). O serviço selecionado éiniciado automaticamente sempre que o sistema é iniciado. Se um serviço dotipo selecionado já estiver em execução no seu sistema e você quiser configurá-lo manualmente para o servidor, desative a configuração automática do serviço deservidor com Não configure serviços de rede. Em ambos os casos, defina o diretórioem que os dados da instalação devem estar disponíveis no servidor.

4 Configure o tipo de repositório necessário. Esta etapa refere-se à configuraçãoautomática dos serviços de servidor. Ela é ignorada quando a configuraçãoautomática está desativada.

Page 286: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

270 Guia de Implantação

Defina um álias para o diretório raiz do servidor FTP ou HTTP no qual osdados de instalação devem ser encontrados. O repositório será armazenadoem ftp://IP-Servidor/Álias/Nome (FTP) ou em http://IP-Servidor/Álias/Nome (HTTP). Nome é o nome do repositório, definido naetapa a seguir. Se você tiver selecionado NFS na etapa anterior, defina caracterescuringas e opções de exportação. O servidor NFS estará disponível em nfs://IPdo servidor/Nome. Detalhes sobre NFS e exportações são encontrados noChapter 29, Sharing File Systems with NFS (↑Administration Guide).

DICA: Configurações de Firewall

Verifique se as configurações de firewall de seu sistema de servidorpermitem tráfego nas portas para HTTP, NFS e FTP. Se não forpermitido, habilite Abrir Porta no Firewall ou marque primeiro Detalhes doFirewall.

5 Configure o repositório. Antes de copiar as mídias de instalação para o destino,defina o nome do repositório (o ideal é uma abreviação do produto e da versão fácilde se lembrar). O YaST permite gerar imagens ISO das mídias, em vez de cópiasdos DVDs de instalação. Se desejar, ative a caixa de seleção relevante e especifiqueo caminho de diretório no qual os arquivos ISO podem ser encontrados localmente.Dependendo do produto a ser distribuído usando este servidor de instalação, épossível que mais CDs complementares ou CDs de service pack sejam necessáriose devam ser adicionados como repositórios extras. Para anunciar o servidor deinstalação na rede por OpenSLP, ative a opção adequada.

DICA

Considere anunciar seu repositório por OpenSLP, se a sua configuraçãode rede suportar essa opção. Isto o livra de digitar o caminho deinstalação da rede em todas as máquinas de destino. Os sistemasde destino são inicializados apenas usando a opção de boot SLP eencontram o repositório de rede sem nenhuma outra configuração. Paraobter os detalhes sobre esta opção, consulte a Seção 14.4, “Inicializandoo sistema de destino para instalação” (p 290).

6 Faça o upload dos dados de instalação. A etapa mais extensa da configuração doservidor de instalação é a cópia das mídias de instalação reais. Insira a mídia nasequência solicitada pelo YaST e aguarde o término do procedimento de cópia.

Page 287: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 271

Quando as fontes forem totalmente copiadas, retorne à visão geral dos repositóriosexistentes e feche a configuração selecionando Concluir.

O seu servidor de instalação agora está totalmente configurado e pronto paraserviço. Ele é inicializado automaticamente toda vez que o sistema é iniciado.Nenhuma outra intervenção é necessária. Você precisa apenas configurar einicializar este serviço de forma correta e manualmente se tiver desativado aconfiguração automática do serviço de rede selecionado com YaST como etapainicial.

Para desativar um repositório, selecione o repositório que deseja remover e selecioneApagar. Os dados de instalação são removidos do sistema. Para desativar o serviço derede, use o respectivo módulo do YaST.

Se o servidor de instalação precisar fornecer os dados de instalação para mais de umproduto da versão do produto, inicie o módulo do servidor de instalação do YaST eselecione Adicionar na visão geral dos repositórios existentes para configurar o novorepositório.

14.2.2 Configurando um repositório NFSmanualmenteA configuração de uma fonte NFS para instalação é feita basicamente em duas etapas.Na primeira etapa, crie a estrutura de diretório que manterá os dados de instalaçãoe copie a mídia de instalação nessa estrutura. Em seguida, exporte o diretório quemanterá os dados de instalação para a rede.

Para criar um diretório para manter os dados de instalação, faça o seguinte:

1 Efetue login como root.

2 Crie um diretório que depois mantenha todos os dados de instalação e mude paraesse diretório. Por exemplo:mkdir install/product/productversioncd install/product/productversion

Substitua produto por uma abreviação do nome do produto eversão_do_produto por uma string que contenha o nome e a versão doproduto.

Page 288: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

272 Guia de Implantação

3 Para cada DVD incluído no kit de mídias, execute os seguintes comandos:

3a Copie todo o conteúdo do DVD de instalação para o diretório do servidor deinstalação:cp -a /media/path_to_your_DVD_drive .

Substitua caminho_para_sua_unidade_de_DVD pelo caminho realonde está a unidade de DVD. Dependendo do tipo de unidade usado no seusistema, as opções são cdrom, cdrecorder, dvd ou dvdrecorder.

3b Renomeie o diretório com o número do DVD:mv path_to_your_DVD_drive DVDx

Substitua x pelo número real do seu DVD.

No SUSE Linux Enterprise Server, você pode exportar o repositório com NFS usandoo YaST. Proceda da seguinte maneira:

1 Efetue login como root.

2 Inicie YaST > Serviços de Rede > Servidor NFS.

3 Selecione Iniciar e Abrir Porta no Firewall e clique em Avançar.

4 Selecione Adicionar Diretório e procure o diretório contendo as fontes de instalação.Neste caso, o diretório é versão_do_produto.

5 Selecione Adicionar Host e digite os nomes de host das máquinas para as quaisexportar os dados de instalação. Em vez de especificar os nomes de host aqui, vocêpode usar curingas, faixas de endereços de rede ou apenas o nome de domínio dasua rede. Digite as opções de exportação adequadas ou mantenha o padrão, quefunciona bem na maioria das configurações. Para obter mais informações sobre asintaxe usada na exportação de compartilhamentos NFS, leia a página de manualsobre exports.

6 Clique em Concluir. O servidor NFS que armazena o repositório do SUSE LinuxEnterprise Server é iniciado automaticamente e integrado ao processo de boot.

Para exportar o repositório manualmente por meio do NFS, em vez de usar o módulode Servidor NFS do YaST, faça o seguinte:

Page 289: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 273

1 Efetue login como root.

2 Abra o arquivo /etc/exports e digite a seguinte linha:/productversion *(ro,root_squash,sync)

Isso exportará o diretório /versão_do_produto para qualquer host que façaparte desta rede ou para qualquer host que possa se conectar a este servidor. Paralimitar o acesso a este servidor, use máscaras de rede ou nomes de domínio emvez do curinga geral *. Consulte a página de manual sobre export para obter osdetalhes. Grave e saia deste arquivo de configuração.

3 Para adicionar o serviço NFS à lista de servidores iniciados durante a inicializaçãodo sistema, execute os seguintes comandos:insserv /etc/init.d/nfsserver

4 Inicie o servidor NFS com rcnfsserver start. Se você precisar mudara configuração do seu servidor NFS posteriormente, modifique o arquivo deconfiguração e reinicie o daemon NFS com rcnfsserver restart.

Anunciar o servidor NFS por OpenSLP faz o seu endereço ser conhecido por todos osclientes da sua rede.

1 Efetue login como root.

2 Crie o arquivo de configuração /etc/slp.reg.d/install.suse.nfs.reg com as seguintes linhas:

# Register the NFS Installation Serverservice:install.suse:nfs://$HOSTNAME/path_to_repository/DVD1,en,65535 description=NFS Repository

Substitua caminho_para_repositório pelo caminho real da fonte deinstalação no servidor.

3 Inicie o daemon OpenSLP com rcslpd start.

Para obter mais informações sobre OpenSLP, consulte a documentação do pacotelocalizada em /usr/share/doc/packages/openslp/ ou consulte oChapter 23, SLP Services in the Network (↑Administration Guide). Mais informaçõessobre NFS no Chapter 29, Sharing File Systems with NFS (↑Administration Guide).

Page 290: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

274 Guia de Implantação

14.2.3 Configurando um repositório FTPmanualmenteA criação do repositório FTP é bem parecida com a do repositório NFS. O repositórioFTP também pode ser anunciado pela rede usando OpenSLP.

1 Crie um diretório que mantenha as fontes de instalação como descrito naSeção 14.2.2, “Configurando um repositório NFS manualmente” (p 271).

2 Configure o servidor FTP para distribuir o conteúdo do seu diretório de instalação:

2a Efetue login como root e instale o pacote vsftpd usando ogerenciamento de software do YaST.

2b Digite o diretório raiz do servidor FTP:cd /srv/ftp

2c Crie um subdiretório que mantenha as fontes de instalação no diretório raizdo FTP:mkdir repository

Substitua repositório pelo nome do produto.

2d Monte o conteúdo do repositório de instalação no ambiente raiz de mudançasdo servidor FTP:mount --bind path_to_repository /srv/ftp/repository

Substitua caminho_para_repositório e repositório pelosvalores correspondentes à sua configuração. Se precisar tornar os valorespermanentes, adicione-os a /etc/fstab.

2e Inicie vsftpd com vsftpd.

3 Anuncie o repositório por OpenSLP, se for suportado pela sua configuração de rede:

3a Crie o arquivo de configuração /etc/slp.reg.d/install.suse.ftp.reg com as seguintes linhas:

Page 291: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 275

# Register the FTP Installation Serverservice:install.suse:ftp://$HOSTNAME/repository/DVD1,en,65535 description=FTP Repository

Substitua repositório pelo nome real do diretório do repositório em seuservidor. A linha service: deve ser digitada como uma linha contínua.

3b Inicie o daemon OpenSLP com rcslpd start.

DICA: Configurando um servidor FTP com o YaST

Para usar o YaST configurando manualmente o servidor FTP de instalação,consulte o Chapter 32, Setting up an FTP Server with YaST (↑AdministrationGuide) para obter mais informações sobre como usar o módulo do servidorFTP do YaST.

14.2.4 Configurando um repositório HTTPmanualmenteA criação do repositório HTTP é bem parecida com a do repositório NFS. Orepositório HTTP também pode ser anunciado pela rede usando OpenSLP.

1 Crie um diretório que mantenha as fontes de instalação como descrito naSeção 14.2.2, “Configurando um repositório NFS manualmente” (p 271).

2 Configure o servidor HTTP para distribuir o conteúdo do seu diretório deinstalação:

2a Instale o servidor Web Apache como descrito naSection “Installation” (Chapter 31, The Apache HTTP Server,↑Administration Guide).

2b Insira o diretório root do servidor HTTP (/srv/www/htdocs) e crie osubdiretório que armazenará as fontes de instalação:mkdir repository

Substitua repositório pelo nome do produto.

2c Crie um link simbólico do local das fontes de instalação para o diretório raizdo servidor Web (/srv/www/htdocs):

Page 292: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

276 Guia de Implantação

ln -s /path_to_repository /srv/www/htdocs/repository

2d Modifique o arquivo de configuração do servidor HTTP (/etc/apache2/default-server.conf) para fazê-lo seguir linkssimbólicos. Substitua a seguinte linha:Options None

porOptions Indexes FollowSymLinks

2e Recarregue a configuração do servidor HTTP usando rcapache2reload.

3 Anuncie o repositório por OpenSLP, se for suportado pela sua configuração de rede:

3a Crie o arquivo de configuração /etc/slp.reg.d/install.suse.http.reg com as seguintes linhas:

# Register the HTTP Installation Serverservice:install.suse:http://$HOSTNAME/repository/DVD1/,en,65535 description=HTTP Repository

Substitua repositório pelo caminho real do repositório no servidor. Alinha service: deve ser digitada como uma linha contínua.

3b Inicie o daemon OpenSLP usando rcslpd restart.

14.2.5 Gerenciando um repositório SMBCom o SMB, é possível importar as fontes de instalação de um servidor MicrosoftWindows e iniciar a implantação do Linux mesmo sem nenhuma máquina Linux.

Para configurar um Compartilhamento do Windows exportado para armazenar orepositório do SUSE Linux Enterprise Server, faça o seguinte:

1 Efetue login na sua máquina Windows.

2 Crie uma nova pasta que armazenará toda a árvore de instalação e nomeie-aINSTALL, por exemplo.

Page 293: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 277

3 Exporte este compartilhamento de acordo com o procedimento descrito na suadocumentação do Windows.

4 Entre nesse compartilhamento e crie uma subpasta chamada produto. Substituaproduto pelo nome real do produto.

5 Insira a pasta INSTALL/produto e copie cada DVD em uma pasta separada,como DVD1 e DVD2.

Para usar um compartilhamento SMB montado como repositório, faça o seguinte:

1 Inicialize o destino de instalação.

2 Selecione Instalação.

3 Pressione F4 para a seleção do repositório.

4 Escolha SMB e digite o nome ou endereço IP da máquina Windows, o nome docompartilhamento (INSTALL/produto/DVD1, neste exemplo), o nome deusuário e a senha. A sintaxe é parecida com esta:smb://workdomain;user:password@server/INSTALL/DVD1

Depois que você pressionar Enter, o YaST será iniciado e você poderá executar ainstalação.

14.2.6 Usando imagens ISO da mídia deinstalação no servidorEm vez de copiar as mídias físicas no diretório de servidor manualmente, você podetambém montar as imagens ISO das mídias de instalação em seu servidor de instalaçãoe usá-las como repositório. Para configurar um servidor HTTP, NFS ou FTP que usaimagens ISO em vez de cópias de mídia, faça o seguinte:

1 Faça download das imagens ISO e grave-as na máquina a ser usada como servidorde instalação.

2 Efetue login como root.

3 Escolha e crie um local apropriado para os dados de instalação, conforme descritona Seção 14.2.2, “Configurando um repositório NFS manualmente” (p 271), na

Page 294: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

278 Guia de Implantação

Seção 14.2.3, “Configurando um repositório FTP manualmente” (p 274) ou naSeção 14.2.4, “Configurando um repositório HTTP manualmente” (p 275).

4 Crie subdiretórios para cada DVD.

5 Para montar e descompactar cada imagem ISO no local final, emita o seguintecomando:mount -o loop path_to_isopath_to_repository/product/mediumx

Substitua caminho_para_iso pelo caminho da sua cópia local da imagemISO, caminho_para_repositório pelo diretório de origem do servidor,produto pelo nome do produto e mídiax pelo tipo (CD ou DVD) e número demídias que está usando.

6 Repita a etapa anterior para montar todas as imagens ISO necessárias ao seuproduto.

7 Inicie seu servidor de instalação normalmente, conforme descrito na Seção 14.2.2,“Configurando um repositório NFS manualmente” (p 271), na Seção 14.2.3,“Configurando um repositório FTP manualmente” (p 274) ou na Seção 14.2.4,“Configurando um repositório HTTP manualmente” (p 275).

Para montar as imagens ISO automaticamente no momento do boot, adicione asrespectivas entradas de montagem a /etc/fstab. Uma entrada de acordo com oexemplo anterior seria semelhante a esta:path_to_iso path_to_repository/productmedium auto loop

14.3 Preparando a inicialização dosistema de destinoEsta seção aborda as tarefas de configuração necessárias em cenários complexos deinicialização. Contém exemplos de configurações prontas para aplicar referentes aDHCP, inicialização PXE, TFTP e Wake on LAN.

14.3.1 Configurando um servidor DHCPHá duas maneiras de configurar um servidor DHCP. Para o SUSE Linux EnterpriseServer, o YaST oferece uma interface gráfica para o processo. Os usuários podem

Page 295: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 279

editar os arquivos de configuração manualmente. Para obter mais informações sobreservidores DHCP, consulte também o Chapter 26, DHCP (↑Administration Guide).

14.3.1.1 Configurando um servidor DHCP com oYaSTPara anunciar a localização do servidor TFTP aos clientes da rede e especificar oarquivo da imagem de boot que deve ser usado pelo destino de instalação, adicioneduas declarações à configuração do servidor DHCP.

1 Efetue login como root na máquina que hospeda o servidor DHCP.

2 Inicie YaST > Serviços de Rede > Servidor DHCP.

3 Execute o assistente de configuração para fazer a configuração básica do servidorDHCP.

4 Selecione Configurações de Especialista e Sim quando for notificado para sair dacaixa de diálogo de inicialização.

5 Na caixa de diálogo Declarações Configuradas, selecione a sub-rede na qual o novosistema deve estar localizado e clique em Editar.

6 Na caixa de diálogo Configuração de Sub-rede, selecione Adicionar para adicionaruma nova opção à configuração da sub-rede.

7 Selecione nome_do_arquivo e digite pxelinux.0 como o valor.

8 Adicione outra opção (next-server) e defina o valor como o endereço doservidor TFTP.

9 Selecione OK e Finalizar para concluir a configuração do servidor DHCP.

Para configurar o DHCP a fim de fornecer um endereço IP estático para um hostespecífico, entre nas Configurações de Especialista do módulo de configuração doservidor DHCP (Passo 4 (p 279)) e adicione uma nova declaração do tipo de host.Adicione as opções hardware e fixed-address a essa declaração de host eforneça os valores apropriados.

Page 296: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

280 Guia de Implantação

14.3.1.2 Configurando um servidor DHCPmanualmenteO que todo servidor DHCP precisa fazer, além de fornecer alocação automática deendereço aos clientes de rede, é anunciar o endereço IP do servidor TFTP e o arquivoque deve ser transferido pelas rotinas de instalação para a máquina de destino.

1 Efetue login como root na máquina que hospeda o servidor DHCP.

2 Anexe as linhas seguintes a uma configuração de sub-rede do arquivo deconfiguração de seu servidor DHCP localizado em /etc/dhcpd.conf:subnet 192.168.1.0 netmask 255.255.255.0 { range dynamic-bootp 192.168.1.200 192.168.1.228; # PXE related stuff # # "next-server" defines the TFTP server that will be used next-server ip_tftp_server; # # "filename" specifies the pxelinux image on the TFTP server # the server runs in chroot under /srv/tftpboot filename "pxelinux.0";}

Substitua ip_servidor_tftp pelo endereço IP real do servidor TFTP. Paraobter mais informações sobre as opções disponíveis em dhcpd.conf, consulte apágina de manual sobre dhcpd.conf.

3 Reinicie o servidor DHCP executando rcdhcpd restart.

Se você planeja usar SSH para controle remoto de uma instalação PXE e Wake onLAN, especifique explicitamente o endereço IP que o DHCP deve fornecer ao destinode instalação. Para isso, modifique a configuração DHCP mencionada acima de acordocom o exemplo a seguir:group { # PXE related stuff # # "next-server" defines the TFTP server that will be used next-server ip_tftp_server: # # "filename" specifies the pxelinux image on the TFTP server # the server runs in chroot under /srv/tftpboot filename "pxelinux.0"; host test { hardware ethernet mac_address;

Page 297: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 281

fixed-address some_ip_address; }}

A declaração de host apresenta o nome de host do destino de instalação. Para vincularo nome de host e o endereço IP a um host específico, você deve conhecer e especificaro endereço de hardware (MAC) do sistema. Substitua todas as variáveis usadas nesteexemplo pelos valores reais que correspondem ao seu ambiente.

Após a reinicialização do servidor DHCP, ele fornece um IP estático para o hostespecificado, habilitando-o a conectar-se ao sistema por SSH.

14.3.2 Configurando um servidor TFTPConfigure um servidor TFTP com o YaST no SUSE Linux Enterprise Server e noSUSE Linux Enterprise Server ou configure-o manualmente em qualquer outro sistemaoperacional Linux que suporte xinetd e TFTP. O servidor TFTP fornece a imagemde boot para o sistema de destino uma vez que inicializa e envia uma solicitação aomesmo.

14.3.2.1 Configurando um servidor TFTP usandoYaST1 Efetue login como root.

2 Inicie YaST > Serviços de Rede > Servidor TFTP e instale o pacote solicitado.

3 Clique em Habilitar para verificar se o servidor foi iniciado e incluído nas rotinasde inicialização. De sua parte, não é necessária nenhuma outra ação de proteção. Oxinetd inicia o tftpd no momento de inicialização.

4 Clique em Abrir Porta no Firewall para abrir a porta adequada no firewall emexecução na sua máquina. Se nenhum firewall estiver em execução no seu servidor,esta opção não está disponível.

5 Clique em Pesquisar para pesquisar o diretório de imagem de inicialização. Odiretório padrão /tftpboot é criado e selecionado automaticamente.

6 Clique em Concluir para aplicar as suas configurações e iniciar o servidor.

Page 298: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

282 Guia de Implantação

14.3.2.2 Configurando um servidor TFTPmanualmente1 Efetue login como root e instale os pacotes tftp e xinetd.

2 Se indisponível, crie os diretórios /srv/tftpboot e /srv/tftpboot/pxelinux.cfg.

3 Adicione os arquivos adequados para a imagem de boot como descrito naSeção 14.3.3, “Usando a inicialização PXE” (p 282).

4 Modifique a configuração do xinetd localizado em /etc/xinetd.d paracertificar-se de que o servidor TFTP seja iniciado no boot:

4a Se não existir, crie um arquivo chamado tftp neste diretório com touchtftp. Em seguida, execute chmod 755 tftp.

4b Abra o arquivo tftp e adicione as seguintes linhas:service tftp { socket_type = dgram protocol = udp wait = yes user = root server = /usr/sbin/in.tftpd server_args = -s /srv/tftpboot disable = no }

4c Grave o arquivo e reinicie xinetd com rcxinetd restart.

14.3.3 Usando a inicialização PXEInformações técnicas e especificações completas sobre PXE estão disponíveis nodocumento Preboot Execution Environment (PXE) http://www.pix.net/software/pxeboot/archive/pxespec.pdf).

1 Mude para o diretório boot/<arquitetura>/loader do seu repositóriode instalação e copie os arquivos linux, initrd, message, biostest ememtest para o diretório /srv/tftpboot, digitando o seguinte:cp -a linux initrd message biostest memtest /srv/tftpboot

Page 299: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 283

2 Instale o pacote syslinux diretamente dos DVDs de instalação com o YaST.

3 Copie o arquivo /usr/share/syslinux/pxelinux.0 para o diretório /srv/tftpboot digitando o seguinte:cp -a /usr/share/syslinux/pxelinux.0 /srv/tftpboot

4 Mude para o diretório do seu repositório de instalação e copie o arquivoisolinux.cfg para /srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default,digitando o seguinte:cp -a boot/<architecture>/loader/isolinux.cfg /srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default

5 Edite o arquivo /srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default e remova aslinhas que começam com readinfo e framebuffer.

6 Insira as seguintes entradas nas linhas anexas dos rótulos padrão failsafe eapic:

insmod=módulo_do_kernelPor meio dessa entrada, digite o módulo do Kernel de rede necessáriopara suportar a instalação em rede no cliente PXE. Substituamódulo_do_kernel pelo nome do módulo apropriado para o seudispositivo de rede.

netdevice=interfaceEsta entrada define a interface de rede do cliente que deve ser usada para ainstalação da rede. Só será necessária se o cliente possuir várias placas de rede,devendo ser adaptada de acordo. No caso de uma única placa de rede, estaentrada pode ser omitida.

install=nfs://ip_servidorinstal/caminho_para_repositório/DVD1

Esta entrada define o servidor NFS e o repositório para a instalação do cliente.Substitua ip_servidorinstal pelo endereço IP real do servidor deinstalação. caminho_para_repositório deve ser substituído pelocaminho real até o repositório. Os repositórios HTTP, FTP ou SMB sãotratados de forma semelhante, exceto pelo prefixo de protocolo, que deve serhttp, ftp ou smb.

Page 300: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

284 Guia de Implantação

IMPORTANTE

Se precisar passar outras opções de boot para as rotinas deinstalação, como parâmetros de boot SSH ou VNC, anexe-asà entrada install. Uma visão geral dos parâmetros e algunsexemplos são apresentados na Seção 14.4, “Inicializando o sistemade destino para instalação” (p 290).

DICA: Mudando nomes de arquivo do Kernel e do initrd

É possível usar nomes de arquivo diferentes para imagens do Kernel edo initrd. Isso será útil se você quiser fornecer sistemas operacionaisdiferente a partir do mesmo servidor de boot. No entanto, saiba queapenas um ponto é permitido nos nomes de arquivo fornecidos pelo TFTPpara boot PXE.

A seguir, temos um exemplo de arquivo /srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default. Ajuste o prefixo do protocolo do repositório para corresponder àsua configuração de rede e especifique o método de sua preferência para conexãocom o instalador, adicionando as opções vnc e vncpassword ou usesshe sshpassword à entrada install. As linhas separadas por \ devem serdigitadas como uma linha contínua sem quebra de linha e sem \.default hard disk # defaultlabel linux kernel linux append initrd=initrd ramdisk_size=65536 \ install=nfs://ip_instserver/path_to_repository/product/DVD1 # repairlabel repair kernel linux append initrd=initrd splash=silent repair=1 showopts

# rescue label rescue kernel linux append initrd=initrd ramdisk_size=65536 rescue=1

# bios testlabel firmware kernel linux

Page 301: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 285

append initrd=biostest,initrd splash=silent install=exec:/bin/run_biostest showopts

# memory test label memtest kernel memtest

# hard disk label hard disk localboot 0

implicit 0 display messageprompt 1 timeout 100

7 Substitua ip_servidorinstal e caminho_para_repositório pelosvalores usados na sua configuração.

A seção a seguir serve como breve referência às opções PXELINUX usadas nestaconfiguração. Para obter mais informações sobre as opções disponíveis, consultea documentação do pacote syslinux localizada em /usr/share/doc/packages/syslinux/.

14.3.4 Opções de configuraçãoPXELINUXAs opções relacionadas aqui são um subconjunto de todas as opções disponíveis para oarquivo de configuração PXELINUX.

APPEND opções...Adicione uma ou mais opções à linha de comando do Kernel. São adicionadaspara inicializações manuais e automáticas. As opções são adicionadas no início dalinha de comando do Kernel, normalmente permitindo que as opções de Kerneldigitadas explicitamente as substituam.

APPEND -Não anexa nada. APPEND com um único hífen como argumento em uma seçãoLABEL pode ser usado para anular um APPEND global.

DEFAULT opções de kernel...Defina a linha de comando padrão do Kernel. Se PXELINUX é inicializadoautomaticamente, atua como se as entradas após DEFAULT tivessem

Page 302: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

286 Guia de Implantação

sido digitadas no prompt de boot, exceto a opção auto, que é adicionadaautomaticamente, indicando uma inicialização automática.

Se nenhum arquivo de configuração ou nenhuma entrada DEFAULT estiverpresente no arquivo de configuração, o padrão será o nome de Kernel “linux” semopções.

IFAPPEND FLAGAdiciona uma opção específica à linha de comando do kernel de acordo com ovalor FLAG. A opção IFAPPEND está disponível apenas no PXELINUX. FLAGespera um valor, descrito em Tabela 14.1, “Opções de linha de comando do kernelgeradas e adicionadas do IFAPPEND” (p 286):

Tabela 14.1 Opções de linha de comando do kernel geradas e adicionadas doIFAPPEND

Argumento Linha de Comando do Kernel Gerada/Descrição

1 ip=CLIENT_IP:BOOT_SERVER_IP:GW_IP:NETMASK

Os marcadores são substituídos de acordo com a entrada doservidor DHCP/BOOTP ou boot PXE.

Observe que essa opção não substitui a execução de umcliente DHCP no sistema inicializado. Sem as renovaçõesregulares, o aluguel adquirido pelo BIOS PXE vai expirar,disponibilizando o endereço IP para reutilização do servidorDHCP.

2 BOOTIF=MAC_ADDRESS_OF_BOOT_INTERFACE

Essa opção é útil para evitar tempos de espera quando oservidor de instalação investiga uma interface LAN emseguida da outra, até obter a resposta de um servidor DHCP.Usando essa opção, o programa initrd pode determinar dequal interface o sistema foi inicializado. O linuxrc lê essaopção e utiliza essa interface de rede.

4 SYSUUID=SYSTEM_UUID

Page 303: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 287

Argumento Linha de Comando do Kernel Gerada/Descrição

Adiciona UUIDs como hexadecimais em minúsculas,consulte /usr/share/doc/packages/syslinux/pxelinux.txt

LABEL rótulo KERNEL imagem APPEND opções...Indica que, se for digitado label como o Kernel a ser inicializado, o PXELINUXdeverá inicializar image, e as opções APPEND especificadas deverão ser usadasem vez das que estão especificadas na seção global do arquivo (antes do primeirocomando LABEL). O padrão para imagem é o mesmo de rótulo e, se não forfornecido nenhum APPEND, o padrão será usar a entrada global (se houver). Até128 entradas LABEL são permitidas.

Observe que GRUB usa a seguinte sintaxe:title mytitle kernel my_kernelmy_kernel_options initrd myinitrd

E PXELINUX usa a seguinte sintaxe:label mylabel kernel mykernel append myoptions

Os rótulos são desmembrados como se fossem nomes de arquivo e devem serexclusivos após o desmembramento. Por exemplo, não seria possível distinguir osdois rótulos “v2.6.30” e “v2.6.31” em PXELINUX, pois ambos são desmembradosem um mesmo nome de arquivo do DOS.

O Kernel não precisa ser um Kernel do Linux; pode ser um setor de boot ou umarquivo COMBOOT.

LOCALBOOT tipoEm PXELINUX, especificar LOCALBOOT 0 em vez de uma opção KERNELsignifica chamar este rótulo específico, e causa uma inicialização de disco local emvez de uma inicialização de Kernel.

Argumento Descrição

0 Executa uma inicialização normal

Page 304: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

288 Guia de Implantação

Argumento Descrição

4 Executa uma inicialização local como driver UNDI (Universal NetworkDriver Interface) ainda residente namemória

5 Realiza uma inicialização local comtoda a pilha PXE, incluindo o driverUNDI, ainda residente na memória

Todos os outros valores são indefinidos. Se você não sabe quais são as pilhasUNDI ou PXE, especifique 0.

TIMEOUT tempo_de_esperaIndica quanto tempo esperar no prompt de boot até inicializar automaticamente,em unidades de 1/10 de segundo. O tempo de espera é cancelado tão logo ousuário digite algo no teclado, considerando que o usuário conclua o comandoiniciado. O tempo de espera zero desabilita completamente o tempo de espera (queé também o padrão). O valor do tempo de espera máximo possível é 35996 (poucomenos de uma hora).

PROMPT val_flagSe val_flag for 0, só exibirá o prompt de boot se Shift ou Alt estiverpressionado ou Caps Lock ou Scroll Lock estiver definido (que é o padrão). Seval_flag for 1, exibirá sempre o prompt de boot.F2 filenameF1 filename ..etc... F9 filenameF10 filename

Exibe o arquivo indicado na tela quando uma tecla de função é pressionada noprompt de boot. Isso pode ser usado para implementar a ajuda online de pré-inicialização (supostamente para as opções de linha do comando do Kernel). Paracompatibilidade com versões anteriores, F10 também pode ser digitado como F0.Observe que atualmente não há meio de vincular nomes de arquivo a F11 e F12.

Page 305: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 289

14.3.5 Preparando o sistema de destinopara inicialização PXEPrepare o BIOS do sistema para a inicialização PXE incluindo a opção PXE na ordemde inicialização do BIOS.

ATENÇÃO: Ordem de inicialização do BIOS

Não coloque a opção PXE na frente da opção de inicialização do disco rígidono BIOS. Do contrário, o sistema tentaria se reinstalar sempre que fosseinicializado.

14.3.6 Preparando o sistema de destinopara Wake on LANWake on LAN (WOL) requer que a opção de BIOS adequada seja habilitada antes dainstalação. Além disso, anote o endereço MAC do sistema de destino. Esses dados sãonecessários para iniciar o Wake on LAN.

14.3.7 Ativação na LANWake on LAN permite que a máquina seja ativada por um pacote de rede especialcontendo o endereço MAC da máquina. Como toda máquina no mundo tem umidentificador MAC exclusivo, não se preocupe caso ligue acidentalmente a máquinaerrada.

IMPORTANTE: Wake on LAN em diferentes segmentos de rede

Se a máquina controladora não estiver localizada no mesmo segmentode rede que o destino de instalação que deve ser desperto, configureas solicitações WOL para serem enviadas como multicasts ou controleremotamente uma máquina naquele segmento de rede para atuar comoremetente das solicitações.

Os usuários do SUSE Linux Enterprise Server podem utilizar um módulo do YaSTchamado WOL para configurar facilmente o Wake on LAN. Os usuários de outras

Page 306: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

290 Guia de Implantação

versões de sistemas operacionais baseados no SUSE Linux podem usar uma ferramentade linha de comando.

14.3.8 Wake on LAN com o YaST1 Efetue login como root.

2 Inicie YaST > Serviços de Rede > WOL.

3 Clique em Adicionar e digite o nome do host e o endereço MAC do sistema dedestino.

4 Para ativar essa máquina, selecione a entrada apropriada e clique em Wake up.

14.4 Inicializando o sistema dedestino para instalaçãoBasicamente, há duas maneiras diferentes de personalizar o processo de inicializaçãopara instalação, além das mencionadas na Seção 14.3.7, “Ativação na LAN” (p 289)e na Seção 14.3.3, “Usando a inicialização PXE” (p 282). Você pode usar as opçõesde boot padrão e as teclas de função ou usar o prompt de opções de boot da tela deboot da instalação para passar quaisquer opções de boot que o Kernel de instalaçãopossa precisar neste hardware específico.

14.4.1 Usando as opções padrão de bootAs opções de boot foram descritas detalhadamente no Capítulo 6, Instalação como YaST (p 99). Geralmente, basta selecionar Instalação para iniciar o processo deinicialização de instalação.

Se problemas ocorrerem, use Instalação—ACPI Desabilitado ou Instalação—Configurações Seguras. Para obter mais informações sobre solução de problemasno processo de instalação, consulte a Section “Installation Problems” (Chapter 36,Common Problems and Their Solutions, ↑Administration Guide).

A barra de menus na tela inferior oferece algumas funcionalidades avançadasnecessárias em algumas configurações. Usando as teclas de função, você podeespecificar opções adicionais para passar para as rotinas de instalação sem que precise

Page 307: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 291

saber a sintaxe detalhada desses parâmetros (consulte a Seção 14.4.2, “Usando opçõesde boot personalizadas” (p 291)). Uma descrição detalhada das teclas de funçãodisponíveis pode ser obtida na Seção 6.6, “A tela de boot em máquinas equipadas comBIOS tradicional” (p 104).

14.4.2 Usando opções de bootpersonalizadasUsar o conjunto adequado de opções de boot facilita o procedimento de instalação.Vários parâmetros também podem ser configurados posteriormente usando asrotinas linuxrc, mas usar as opções de boot é mais fácil. Em algumas configuraçõesautomatizadas, as opções de boot podem ser fornecidas com initrd ou um arquivoinfo.

A tabela a seguir relaciona todos os cenários de instalação mencionados neste capítulocom os parâmetros necessários para inicialização e as opções de boot correspondentes.Basta anexar todos eles na ordem em que aparecem nesta tabela para obter uma stringde opção de inicialização que é passada para as rotinas de instalação. Por exemplo(todos em uma linha):install=xxx netdevice=xxx hostip=xxx netmask=xxx vnc=xxx vncpassword=xxx

Substitua todos os valores xxx desta string pelos valores apropriados à suaconfiguração.

Tabela 14.2 Cenários de instalação (inicialização) usados neste capítulo

Cenário de instalação Parâmetrosnecessários parainicialização

Opções de Boot

Capítulo 6, Instalaçãocom o YaST (p 99)

Nenhum: o sistemaé inicializadoautomaticamente

Nenhuma é necessária

Seção 14.1.1,“Instalação remotasimples por VNC:configuração de redeestática” (p 260)

• Localização doservidor de instalação

• Dispositivo de rede• Endereço IP• Máscara de rede• Gateway

• install=(nfs,http,ftp,smb)://caminho_mídia_inst

• netdevice=um_disp_rede(necessário apenasse vários dispositivos

Page 308: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

292 Guia de Implantação

Cenário de instalação Parâmetrosnecessários parainicialização

Opções de Boot

• Habilitação VNC• Senha VNC

de rede estiveremdisponíveis)

• hostip=um_ip• netmask=uma_máscara_rede• gateway=gateway_ip• vnc=1• vncpassword=uma_senha

Seção 14.1.2,“Instalação remotasimples por VNC:configuração de rededinâmica” (p 261)

• Localização doservidor de instalação

• Habilitação VNC• Senha VNC

• install=(nfs,http,ftp,smb)://caminho_mídia_inst

• vnc=1• vncpassword=uma_senha

Seção 14.1.3,“Instalação remota porVNC: inicializaçãoPXE e Wake onLAN” (p 263)

• Localização doservidor de instalação

• Localização doservidor TFTP

• Habilitação VNC• Senha VNC

Não aplicável; processogerenciado via PXE eDHCP

Seção 14.1.4,“Instalação remotasimples por SSH:configuração de redeestática” (p 264)

• Localização doservidor de instalação

• Dispositivo de rede• Endereço IP• Máscara de rede• Gateway• Habilitação SSH• Senha SSH

• install=(nfs,http,ftp,smb)://caminho_mídia_inst

• netdevice=um_disp_rede(necessário apenasse vários dispositivosde rede estiveremdisponíveis)

• hostip=um_ip• netmask=uma_máscara_rede• gateway=gateway_ip• usessh=1• sshpassword=uma_senha

Page 309: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 293

Cenário de instalação Parâmetrosnecessários parainicialização

Opções de Boot

Seção 14.1.5,“Instalação remotasimples por SSH:configuração de rededinâmica” (p 266)

• Localização doservidor de instalação

• Habilitação SSH• Senha SSH

• install=(nfs,http,ftp,smb)://caminho_mídia_inst

• usessh=1• sshpassword=uma_senha

Seção 14.1.6,“Instalação remotapor SSH: inicializaçãoPXE e Wake onLAN” (p 267)

• Localização doservidor de instalação

• Localização doservidor TFTP

• Habilitação SSH• Senha SSH

Não aplicável; processogerenciado via PXE eDHCP

DICA: Mais informações sobre opções de boot do linuxrc

Saiba mais sobre as opções de boot linuxrc usadas para inicializar umsistema Linux em http://en.opensuse.org/SDB:Linuxrc.

14.4.2.1 Instalando produtos complementares eatualizações de driverO SUSE Linux Enterprise Server suporta a instalação de produtos complementarescom extensões (por exemplo, SUSE Linux Enterprise High Availability Extension),produtos e drivers de terceiros ou software adicional. Para instalar automaticamenteum produto complementar durante a implantação remota do SUSE Linux EnterpriseServer, especifique o parâmetro addon=REPOSITÓRIO.

REPOSITÓRIO deve ser um repositório hospedado reconhecido pelo YaST (YaST2ou YUM (rpm-md)). Não são suportadas imagens ISO no momento.

DICA: Atualizações de driver

Você encontra atualizações de driver em http://drivers.suse.com/.Nem todas as atualizações de driver são fornecidas como repositórios;

Page 310: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

294 Guia de Implantação

algumas só estão disponíveis como imagens ISO e, portanto, não podemser instaladas com o parâmetro addon. Há instruções sobre comoinstalar atualizações de driver por imagem ISO disponíveis em http://drivers.suse.com/doc/kit_usage.html.

14.5 Monitorando o processo deinstalaçãoHá várias opções para monitorar o processo de instalação remotamente. Se as opçõesde boot adequadas tiverem sido especificadas ao inicializar para instalação, VNC ouSSH podem ser usados para controlar a instalação e a configuração do sistema de umaestação de trabalho remota.

14.5.1 Instalação VNCUsando um software viewer de VNC, é possível controlar remotamente a instalaçãodo SUSE Linux Enterprise Server praticamente de qualquer sistema operacional. Estaseção apresenta a configuração usando um visualizador VNC ou um browser da Web.

14.5.1.1 Preparando para instalação VNCTudo o que você precisa fazer no destino da instalação para preparar uma instalaçãoVNC é fornecer as opções de boot adequadas na inicialização inicial para instalação(consulte a Seção 14.4.2, “Usando opções de boot personalizadas” (p 291)). Osistema de destino inicializa em um ambiente baseado em texto e espera que um clienteVNC conecte-se ao programa de instalação.

O programa de instalação anuncia o endereço IP e exibe o número necessário paraconexão para a instalação. Se você tiver acesso físico ao sistema de destino, essasinformações são fornecidas logo depois do sistema ser inicializado para instalação.Digite esses dados quando eles forem solicitados pelo software cliente VNC e forneça asua senha VNC.

Como o destino da instalação se anuncia por OpenSLP, é possível recuperar asinformações de endereço do destino da instalação por um browser SPL sem anecessidade de nenhum contato físico com a instalação propriamente dita, desde que asua configuração de rede e todas as máquinas suportem OpenSLP:

Page 311: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 295

1 Inicie o arquivo KDE e o browser da Web Konqueror.

2 Digite service://yast.installation.suse na barra de localização. Osistema de destino aparece como um ícone na tela do Konqueror. Clicar neste íconeinicia o visualizador VNC do KDE no qual executar a instalação. Outra alternativa éexecutar o seu software visualizador VNC com o endereço IP fornecido e adicionar:1 no final do endereço IP para exibir a instalação que está sendo executada.

14.5.1.2 Conectando-se ao programa deinstalaçãoBasicamente, há duas maneiras de se conectar a um servidor VNC (o destino deinstalação, neste caso). Você pode iniciar um visualizador VNC independente emqualquer sistema operacional ou conectar-se usando um browser da Web habilitadopara Java.

Com o VNC, é possível controlar a instalação de um sistema Linux de qualquer outrosistema operacional, incluindo outras variedades do Linux, Windows ou Mac OS.

Em uma máquina Linux, verifique se o pacote tightvnc está instalado. Em umamáquina Windows, instale a porta Windows deste aplicativo, que pode ser obtida nahome page do TightVNC (http://www.tightvnc.com/download.html).

Para conectar-se ao programa de instalação executado na máquina de destino, procedada seguinte maneira:

1 Inicie o visualizador VNC.

2 Digite o endereço IP e o número de exibição do destino de instalação comofornecidos pelo browser SLP ou pelo próprio programa de instalação:ip_address:display_number

Uma janela é aberta na área de trabalho, mostrando as telas do YaST como em umainstalação local normal.

Ao usar um browser da Web para conectar-se ao programa de instalação, você ficatotalmente independente de qualquer software VNC ou do sistema operacionalsubjacente. Visto que o aplicativo browser tenha o suporte Java habilitado, vocêpode usar qualquer browser (Firefox, Internet Explorer, Konqueror, Opera etc.) paraexecutar a instalação do sistema Linux.

Page 312: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

296 Guia de Implantação

Para executar uma instalação VCN, proceda da seguinte maneira:

1 Inicie o seu browser da Web favorito.

2 Digite o seguinte no prompt de endereço:http://ip_address_of_target:5801

3 Digite sua senha VNC quando solicitado. A janela do browser agora exibe as telasdo YaST como em uma instalação local normal.

14.5.2 Instalação SSHCom o SSH, você pode controlar remotamente a instalação da sua máquina Linuxusando qualquer software cliente SSH.

14.5.2.1 Preparando para instalação SSHAlém de instalar o pacote de software adequado (OpenSSH para Linux e PuTTYpara Windows), você só precisa passar as opções de boot adequadas parahabilitar o SSH para instalação. Consulte a Seção 14.4.2, “Usando opções de bootpersonalizadas” (p 291) para obter os detalhes. Por padrão, o OpenSSH é instaladoem qualquer sistema operacional baseado no SUSE Linux.

14.5.2.2 Conectando-se ao programa deinstalação1 Recupere o endereço IP do destino da instalação. Se você tiver acesso físico à

máquina de destino, basta usar o endereço IP fornecido pelas rotinas de instalaçãono console após a primeira inicialização. Caso contrário, use o endereço IP que foiatribuído a este host específico na configuração de servidor DHCP.

2 Em uma linha de comando, digite o seguinte comando:ssh -X root@ip_address_of_target

Substitua endereço_ip_do_destino pelo endereço IP real do destino deinstalação.

3 Quando for solicitado um nome de usuário, digite root.

Page 313: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação remota 297

4 Quando for solicitada uma senha, digite a que foi definida com a opção deinicialização do SSH. Depois que você autenticar com êxito, será exibido umprompt de linha de comando para o destino da instalação.

5 Digite yast para iniciar o programa de instalação. Uma janela é aberta mostrandoas telas normais do YaST como descrito no Capítulo 6, Instalação com oYaST (p 99).

Page 314: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 315: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 299

Configuração de discoavançada 15Configurações de sistema sofisticadas exigem instalações de disco específicas. Todasas tarefas comuns de particionamento podem ser executadas com o YaST. Paraobter uma nomeação de dispositivo persistente com dispositivos de bloco, use osdispositivos de bloco abaixo de /dev/disk/by-id ou de /dev/disk/by-uuid. O LVM (Logical Volume Management — Gerenciamento de Volumes Lógicos)é um esquema de particionamento de disco projetado para ser muito mais flexívelque o particionamento físico usado nas configurações padrão. Sua funcionalidade deinstantâneo permite criar facilmente backups de dados. A RAID (Redundant Arrayof Independent Disks — Matriz Redundante de Discos Independentes) oferece maiorintegridade de dados, desempenho e tolerância a falhas. O SUSE Linux EnterpriseServer também suporta E/S de múltiplos caminhos (consulte o Chapter 7, ManagingMultipath I/O for Devices (↑Storage Administration Guide) para ver os detalhes), etambém há a opção de usar iSCSI como um disco em rede (leia mais sobre iSCSI noChapter 14, Mass Storage over IP Networks: iSCSI (↑Storage Administration Guide)).

15.1 Usando o particionador doYaSTCom o particionador técnico, mostrado na Figura 15.1, “Particionador doYaST” (p 300), modifique manualmente o particionamento de um ou vários discosrígidos. É possível adicionar, apagar, redimensionar e editar partições, além de acessara configuração do LVM e o softRAID.

Page 316: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

300 Guia de Implantação

ATENÇÃO: Reparticionando o sistema em execução

Embora seja possível reparticionar o sistema durante sua execução, o riscode cometer um erro que provoque a perda de dados é muito alto. Tenteevitar o reparticionamento de seu sistema instalado e sempre faça umbackup completo dos dados antes de tentar fazer isso.

Figura 15.1 Particionador do YaST

DICA: IBM System z: nomes dos dispositivos

O IBM System z reconhece apenas discos rígidos DASD e SCSI. Os discosrígidos IDE não são suportados. Por isso, esses dispositivos aparecemna tabela de partição como dasda ou sda para o primeiro dispositivoreconhecido.

Todas as partições existentes ou sugeridas em todos os discos rígidos conectados sãoexibidas na lista de armazenamentos disponíveis na caixa de diálogo ParticionadorTécnico do YaST. Discos rígidos inteiros são listados como dispositivos sem números,como /dev/sda (ou /dev/dasda). As partições são listadas como partes dessesdispositivos, como /dev/sda1 (ou /dev/dasda1, respectivamente). O tamanho,tipo, status da criptografia, sistema de arquivos e ponto de montagem dos discosrígidos e suas partições também são exibidos. O ponto de montagem descreve onde apartição aparece na árvore do sistema de arquivos do Linux.

Várias telas funcionais estão disponíveis na Visão do Sistema à esquerda. Useessas telas para coletar informações sobre as configurações de armazenamento

Page 317: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 301

existentes, para configurar funções, como RAID, Gerenciamento de Volumes,Arquivos Crypt, ou para ver sistemas de arquivos com recursos adicionais, comoBTRFS, NFS ou TMPFS.

Se a caixa de diálogo de especialista for executada durante a instalação, os espaçoslivres no disco rígido também serão listados e selecionados automaticamente. Paraoferecer mais espaço em disco ao SUSE® Linux Enterprise Server, libere o espaçonecessário começando do fim para o início da lista (começando da última partição deum disco rígido em direção à primeira).

15.1.1 Tipos de partiçãoDICA: IBM System z: discos rígidos

Nas plataformas IBM System z, o SUSE Linux Enterprise Server suportadiscos rígidos SCSI e DASDs (dispositivos de armazenamento de acessodireto). Embora seja possível particionar os discos SCSI da maneira descritaa seguir, os DASDs não podem ter mais de três entradas de partição emsuas tabelas de partições.

Cada disco rígido possui uma tabela de partições com espaço para quatro entradas.Cada entrada da tabela de partições pode corresponder a uma partição primária ouestendida. No entanto, somente uma entrada de partição estendida é permitida.

Uma partição primária consiste simplesmente em uma faixa contínua de cilindros(áreas de disco físico) atribuídas a um determinado sistema operacional. Com aspartições primárias, você fica limitado a quatro partições por disco rígido, mais queisso não cabe na tabela de partição. Esta é a razão pela qual partições estendidas sãousadas. As partições estendidas também são faixas contínuas dos cilindros de disco,mas a própria partição estendida pode ser dividida em partições lógicas. Partiçõeslógicas não requerem entradas na tabela de partições. Em outras palavras, uma partiçãoestendida é um recipiente para partições lógicas.

Se precisar de mais de quatro partições, crie uma partição estendida como a quartapartição (ou uma partição anterior). Essa partição estendida deve ocupar toda a faixalivre restante do cilindro. Em seguida, crie várias partições lógicas dentro da partiçãoestendida. O número máximo de partições lógicas é 63, independentemente do tipo dedisco. Não importa o tipo de partição usada para Linux. As partições primária e lógicafuncionam normalmente.

Page 318: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

302 Guia de Implantação

DICA: Tabela de partição GPT

Se você precisa criar mais de 4 partições primárias no disco rígido, use otipo de partição GPT. Esse tipo remove a restrição de número de partiçõesprimárias e também suporta partições maiores que 2 TB.

Para usar GPT, execute o Particionador do YaST, clique no nome do discorelevante na Tela do Sistema e escolha Especialista > Criar Nova Tabela dePartição > GPT.

15.1.2 Criando uma partiçãoPara criar uma partição do zero, selecione Discos Rígidos e, em seguida, um discorígido com espaço livre. A modificação real pode ser feita na guia Partições:

1 Selecione Adicionar e especifique o tipo de partição (primário ou estendido). Crieaté quatro partições primárias ou até três partições primárias e uma estendida.Dentro da partição estendida, crie várias partições lógicas (consulte a Seção 15.1.1,“Tipos de partição” (p 301)).

2 Especifique o tamanho da nova partição. É possível ocupar todo o espaço livre nãoparticionado ou digitar um tamanho personalizado.

3 Selecione o sistema de arquivos a ser usado e um ponto de montagem. O YaSTsugere um ponto de montagem para cada partição criada. Para usar um método demontagem diferente, como montagem por rótulo, selecione Opções do Fstab. Paraobter mais informações sobre os sistemas de arquivos suportados, consulte root.

4 Especifique opções de sistema de arquivos adicionais se sua configuração exigi-las. Isso será necessário, por exemplo, se você precisar de nomes de dispositivospersistentes. Para obter mais informações sobre as opções disponíveis, consulte aSeção 15.1.3, “Editando uma partição” (p 305).

5 Clique em Concluir para aplicar sua configuração de particionamento e sair dessemódulo.

Se tiver criado a partição durante a instalação, você retornará à tela de visão geral dainstalação.

Page 319: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 303

15.1.2.1 Particionamento BtrfsPara usar o Btrfs (consulte o Chapter 4, Snapshots/Rollback with Snapper(↑Administration Guide) e o Chapter 1, Overview of File Systems in Linux (↑StorageAdministration Guide) para obter mais informações sobre o Btrfs) como o sistema dearquivos padrão em um sistema recém-instalado, clique em Particionamento na telaConfigurações de Instalação e marque Usar Btrfs como Sistema de Arquivos Padrão.O sistema de instalação sugere criar a partição /boot formatada com o sistema dearquivos Ext3 e a partição raiz / formatada com Btrfs incluindo um conjunto padrãode subvolumes, que você pode modificar com a ferramenta Particionador Técnicoposteriormente.

O sistema de arquivos raiz é o subvolume padrão e não aparece na lista de subvolumescriados. Sendo um subvolume Btrfs padrão, ele pode ser montado como um sistema dearquivos normal.

É possível criar instantâneos dos subvolumes Btrfs, manualmente ou automaticamente,com base nos eventos do sistema. Por exemplo, ao fazer mudanças no sistema dearquivos, o zypper invoca o comando snapper para criar instantâneos antes eapós a mudança. Isso é útil quando você não está satisfeito com a mudança que ozypper fez e deseja restaurar para o estado anterior. Como o snapper invocadopelo zypper por padrão cria instantâneos do sistema de arquivos raiz, convém excluirdiretórios específicos da criação de instantâneo, dependendo da natureza de dadosque eles contêm. É por essa razão que o YaST sugere criar os seguintes subvolumesseparados.

Subvolumes Btrfs sugeridos

/tmp /var/tmp /var/runDiretórios com conteúdo frequentemente modificado.

/var/spoolContém dados de usuários, como e-mails.

/var/logContém arquivos de registro do sistema e de aplicativos que nunca devem servoltados.

/var/crashContém dumps de memória dos kernels com falha.

Page 320: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

304 Guia de Implantação

/srvContém arquivos de dados que pertencem aos servidores FTP e HTTP.

/optContém software de terceiros.

DICA: Tamanho da partição Btrfs

Como os instantâneos gravados exigem mais espaço em disco, érecomendado reservar mais espaço para a partição Btrfs do que parauma partição que não tenha a funcionalidade de criação de instantâneo(como Ext3). O tamanho recomendado para uma partição raiz Btrfs comsubvolumes sugeridos é de 20 GB.

Gerenciando subvolumes Btrfs usando o YaST

Agora é possível gerenciar subvolumes da partição Btrfs com o módulo ParticionadorTécnico do YaST. É possível adicionar novos subvolumes ou remover os existentes.

Procedimento 15.1 Subvolumes Btrfs com o YaST

1 Inicie o Particionador Técnico do YaST em Sistema > Particionador.

2 Escolha BTRFS no painel esquerdo Visão do Sistema.

3 Selecione a partição Btrfs com os subvolumes que você precisa gerenciar e cliqueem Editar.

4 Clique em Gerenciamento de Subvolumes. Você vê uma lista de todos os subvolumesexistentes da partição Btrfs selecionada. Observe um número de entradas@/.snapshots/xyz/snapshot; cada um desses subvolumes pertence a uminstantâneo existente.

5 Dependendo se você deseja adicionar ou remover subvolumes, faça o seguinte:

5a Para remover um subvolume, selecione-o na lista Subvolumes Existentes eclique em Remover.

5b Para adicionar um novo subvolume, digite o nome dele no campo de textoNovo Subvolume e clique em Adicionar novo.

Page 321: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 305

Figura 15.2 Subvolumes Btrfs no particionador do YaST

6 Confirme com OK e Concluir.

7 Saia do particionador clicando em Concluir.

15.1.3 Editando uma partiçãoAo criar uma nova partição ou modificar uma partição existente, você pode definirdiversos parâmetros. Para novas partições, os parâmetros padrão definidos pelo YaSTgeralmente são suficientes e não requerem nenhuma modificação. Para editar suaconfiguração de partição manualmente, faça o seguinte:

1 Selecione a partição.

2 Clique em Editar para editar a partição e definir os parâmetros:

ID de Sistema de Arquivos Mesmo se você não quiser formatar a partição neste estágio, atribua a elaum ID de sistema de arquivos para garantir que a partição seja registrada

Page 322: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

306 Guia de Implantação

corretamente. Os valores comuns são Linux, Linux swap, Linux LVM e LinuxRAID.

Sistema de arquivos Para mudar o sistema de arquivos de partição, clique em Formatar a partição eselecione o tipo de sistema de arquivos na lista Sistema de arquivos.

O SUSE Linux Enterprise Server suporta vários tipos de sistemas de arquivos.O Btrfs é o sistema de arquivos preferido do Linux por causa de seusrecursos avançados. Ele suporta a funcionalidade copy-on-write, a criaçãode instantâneos, a segmentação de vários dispositivos, subvolumes e outrastécnicas úteis. ReiserFS, JFS, XFS e Ext3 são sistemas JFS. Esses sistemas dearquivos são capazes de restaurar o sistema muito rapidamente após uma falha,utilizando os processos de gravação registrados durante a operação. O Ext2 nãoé um sistema de arquivos de registro em diário, mas é adequado para partiçõesmenores, pois ele não requer muito espaço em disco para gerenciamento.

NOTA: Suporte ao sistema de arquivos Ext4

Como o Btrfs provou ser mais eficiente e escalável do que o Ext4, oSUSE Linux Enterprise Server SP2 só suporta acesso apenas leituraàs partições Ext4. Porém, ainda é possível acessar as partições Ext4no modo leitura-gravação, você precisa instalar o pacote ext4-writeable. Observe que essa operação não é suportada e danificao Kernel.

Troca (Swap) é um formato especial que permite usar a partição como umamemória virtual. Crie uma partição de troca (swap) de pelo menos 256 MB.No entanto, se você consumir todo o espaço de troca (swap), convém adicionarmais memória ao sistema, em vez de adicionar mais espaço de troca.

ATENÇÃO: Mudando o sistema de arquivos

A mudança do sistema de arquivos e a reformatação das partiçõesapagam de forma irreversível todos os dados da partição.

Para ver detalhes sobre os diversos sistemas de arquivos, consulte o StorageAdministration Guide (Guia de Administração de Armazenamento).

Page 323: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 307

Criptografar DispositivoSe a criptografia for ativada, todos os dados serão gravados no disco rígido deforma criptografada. Aumenta a segurança dos dados confidenciais, mas reduza velocidade do sistema, já que a criptografia leva algum tempo para processar.Mais informações sobre a criptografia de sistemas de arquivos são fornecidasem Chapter 11, Encrypting Partitions and Files (↑Security Guide).

Ponto de MontagemEspecifique o diretório em que a partição deve ser montada na árvore dosistema de arquivos. Selecione dentre as sugestões do YaST ou digite qualqueroutro nome.

Opções de FstabEspecifique vários parâmetros contidos no arquivo de administração do sistemade arquivos global (/etc/fstab). As configurações padrão devem sersuficientes para a maioria das configurações. Por exemplo, você pode mudar aidentificação do sistema de arquivos com base no nome do dispositivo para umaetiqueta de volume. Na etiqueta de volume, você pode usar todos os caracteres,exceto / e espaço.

Para obter nomes de dispositivos persistentes, use a opção de montagem porID de Dispositivo, por UUID ou por ETIQUETA. No SUSE Linux EnterpriseServer, os nomes de dispositivos persistentes estão habilitados por padrão.

NOTA: IBM System z: montando por caminho

Como a montagem por ID causa problemas no IBM System z quandose usa a cópia de disco para disco para fins de clonagem, por padrão,os dispositivos são montados por caminho em /etc/fstab no IBMSystem z.

Se você preferir montar a partição por etiqueta, precisará definir uma naentrada de texto Etiqueta do volume. Por exemplo, você pode usar o rótulo departição HOME para uma partição a ser montada em /home.

Se você pretende usar quotas no sistema de arquivos, use a opção de montagemHabilitar Suporte a Cotas. Faça isso antes de definir cotas para usuários nomódulo Gerenciamento de Usuário do YaST. Para obter mais informações sobre

Page 324: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

308 Guia de Implantação

como configurar cotas de usuários, consulte a Seção 12.3.5, “Gerenciandocotas” (p 242).

3 Selecione Concluir para gravar as mudanças.

NOTA: Redimensionar sistemas de arquivos

Para redimensionar um sistema de arquivos existente, selecione a partição euse Redimensionar. Observe que não é possível redimensionar as partiçõesque estiverem sendo montadas. Para redimensionar as partições, desmontea partição relevante antes de executar o particionador.

15.1.4 Opções de EspecialistaApós selecionar um dispositivo de disco rígido (como sda) no painel Visão doSistema, você poderá acessar o menu Avançado... na parte direita inferior da janelaParticionador Técnico. O menu inclui os seguintes comandos:

Criar Nova Tabela de PartiçãoEssa opção ajuda a criar uma nova tabela de partição no dispositivo selecionado.

ATENÇÃO: Criando uma Nova Tabela de Partição

Criar uma nova tabela de partição no dispositivo remove de formairreversível todas as partições e seus dados do dispositivo.

Clonar este DiscoEssa opção permite clonar o layout da partição do dispositivo (mas não os dados)em outros dispositivos de disco disponíveis.

15.1.5 Opções AvançadasApós selecionar o nome de host do computador (o nível superior da árvore no painelVisão do Sistema), você poderá acessar o menu Configurar... na parte inferior direita dajanela Particionador Técnico. O menu inclui os seguintes comandos:

Configurar iSCSIPara acessar a SCSI pelos dispositivos de blocos IP, primeiro configure a iSCSI.O resultado são dispositivos adicionalmente disponíveis na lista de partiçõesprincipal.

Page 325: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 309

Configurar MultipathA seleção dessa opção ajuda a configurar o aperfeiçoamento de multipath nosdispositivos de armazenamento em massa suportados.

15.1.6 Mais dicas sobre particionamentoA seção a seguir inclui algumas dicas e truques de particionamento que o ajudarão atomar as decisões certas quando configurar o sistema.

DICA: Números de cilindros

Observe que diferentes ferramentas de particionamento podem começara contar os cilindros de uma partição a partir de 0 ou de 1. Ao calcular onúmero de cilindros, use sempre a diferença entre o último e o primeironúmero de cilindro e adicione um.

15.1.6.1 Usando troca (swap)A troca é usada para estender a memória física disponível. É possível então usar maismemória que a RAM física disponível. O sistema de kernels de gerenciamento dememória anterior a 2.4.10 precisava de troca (swap) como medida de segurança.Antes, se você não tinha o dobro do tamanho da sua RAM em troca, o desempenho dosistema era afetado. Essas limitações não existem mais.

O Linux usa uma página denominada “Usado Menos Recentemente” (LRU)para selecionar as páginas que podem ser movidas da memória para o disco.Portanto, os aplicativos em execução têm mais memória disponível e os trabalhos dearmazenamento em cache são mais fáceis.

Se um aplicativo tentar alocar a memória máxima permitida, poderão surgir problemascom a troca. Há três cenários principais para avaliar:

Sistema sem troca (swap)O aplicativo obtém a memória máxima permitida. Todos os caches são liberados e,portanto, todos os outros aplicativos em execução ficam mais lentos. Após algunsminutos, o mecanismo de exclusão de memória vazia do kernel ativa e elimina oprocesso.

Page 326: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

310 Guia de Implantação

Sistema com troca de tamanho médio (128 MB – 512 MB)A princípio, o sistema fica mais lento como um sistema sem troca. Após aalocação de toda a RAM física, o espaço de troca também é usado. Nesse ponto,o sistema começa a ficar lento e fica impossível executar comandos remotamente.Dependendo da velocidade dos discos rígidos que executam o espaço de troca,o sistema fica nessa condição por cerca de 10 a 15 minutos até o mecanismo deexclusão de memória vazia resolver o problema. Observe que você precisará decerta quantidade de troca se o computador tiver que realizar uma “suspensão parao disco”. Neste caso, o tamanho da troca deve ser grande o suficiente para incluiros dados necessários da memória (512 MB – 1GB).

Sistema com inúmeras trocas (swap) (vários GB)Nesse caso, é melhor não ter um aplicativo que esteja fora de controle e com trocaexcessiva. Se usar um aplicativo assim, o sistema precisará de muitas horas para serecuperar. No processamento, é provável que outros processos esgotem o tempode espera e obtenham falhas, deixando o sistema em estado indefinido, mesmodepois de eliminar o processo com falha. Nesse caso, faça uma reinicialização damáquina física e tente colocá-la em execução de novo. O grande número de trocas(swaps) só será útil se você tiver um aplicativo que dependa desse recurso. Essesaplicativos (como bancos de dados ou programas de manipulação de gráficos)normalmente têm uma opção para usar diretamente o espaço do disco rígido parasuas necessidades. Convém usar essa opção em vez de muitos espaços de troca(swap).

Se o sistema não está fora de controle, porém precisar de mais troca após algumtempo, é possível estender o espaço de troca online. Se você preparou uma partiçãopara um espaço de troca (swap), adicione-a com o YaST. Se não tiver uma partiçãodisponível, você também poderá usar simplesmente um arquivo de troca (swap)para estender a troca (swap). Os arquivos de troca são geralmente mais lentos que aspartições, mas comparados à RAM física, ambos são extremamente lentos, logo adiferença real é insignificante.

Procedimento 15.2 Adicionando um arquivo de troca (swap) manualmente

Para adicionar um arquivo de troca (swap) no sistema em execução, faça o seguinte:

1 Crie um arquivo vazio no sistema. Por exemplo, para adicionar um arquivo detroca (swap) com quantidade de troca (swap) de 128 MB em /var/lib/swap/swapfile, use os comandos:mkdir -p /var/lib/swap

Page 327: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 311

dd if=/dev/zero of=/var/lib/swap/swapfile bs=1M count=128

2 Inicialize o arquivo de troca (swap) com o comandomkswap /var/lib/swap/swapfile

3 Ative a troca (swap) com o comandoswapon /var/lib/swap/swapfile

Para desabilitar esse arquivo de troca (swap), use o comandoswapoff /var/lib/swap/swapfile

4 Verifique os espaços de troca (swap) atuais disponíveis com o comandocat /proc/swaps

Observe que neste ponto, é apenas um espaço de troca temporário. Após a próximareinicialização, ele não será mais usado.

5 Para habilitar esse arquivo de troca (swap) permanentemente, adicione a seguintelinha a /etc/fstab:/var/lib/swap/swapfile swap swap defaults 0 0

15.1.7 Particionamento e LVMNo Particionador Técnico, acesse a configuração do LVM clicando no itemGerenciamento de Volumes no painel Visão do Sistema. No entanto, se já existir umaconfiguração do LVM de trabalho no sistema, ela será automaticamente ativadaapós inserir a configuração do LVM inicial de uma sessão. Nesse caso, todos osdiscos com uma partição (pertencentes a um grupo de volume ativado) não podemser reparticionados. O kernel do Linux não pode ler novamente a tabela de partiçãomodificada do disco rígido quando há alguma partição desse disco em uso. Se vocêjá tem uma configuração de LVM funcionando no sistema, não será necessário oreparticionamento físico. Em vez disso, mude a configuração dos volumes lógicos.

No início dos volumes físicos (PVs), as informações sobre o volume são gravadas napartição. Para reutilizar tal partição para outros propósitos não relacionados ao LVM,é aconselhável apagar o início desse volume. Por exemplo, no system do VG e em/dev/sda2 do PV, faça o seguinte com o comando dd if=/dev/zero of=/dev/sda2 bs=512 count=1.

Page 328: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

312 Guia de Implantação

ATENÇÃO: Sistema de arquivos para inicialização

O sistema de arquivos usado para inicialização (sistema de arquivos raiz ou/boot) não deve ser armazenado em um volume lógico do LVM. Em vezdisso, armazene-o em uma partição física normal.

Para obter mais detalhes sobre LVM, consulte o Storage Administration Guide(↑Storage Administration Guide).

15.2 Configuração do LVMEsta seção descreve resumidamente os princípios por trás do Gerenciador deVolumes Lógicos (LVM) e seus recursos para várias finalidades. Na Seção 15.2.2,“Configuração do LVM com o YaST” (p 315), aprenda como configurar o LVMcom o YaST.

ATENÇÃO

O uso do LVM é algumas vezes associado a um risco mais elevado, comoperda de dados. O risco também inclui falhas de aplicativo, de energia e emcomandos. Grave os dados antes de implementar o LVM ou reconfigurarvolumes. Nunca trabalhe sem backup.

15.2.1 Gerenciador de Volumes LógicosO LVM permite uma distribuição flexível do espaço do disco rígido em váriossistemas de arquivos. Ele foi desenvolvido porque, às vezes, a necessidade de mudar asegmentação do espaço no disco rígido surge logo após a realização do particionamentoinicial. Como é difícil modificar partições em um sistema em execução, o LVMfornece um pool virtual, ou seja, VG (Volume Group — Grupo de Volume) de espaçoem memória com base no qual os LVs (Logical Volumes — Volumes Lógicos) podemser criados conforme o necessário. O sistema operacional acessa esses LVs, em vezde acessar as partições físicas. Os grupos de volume podem ocupar mais de um disco,de forma que vários discos ou partes deles possam constituir um único grupo devolume. Dessa forma, o LVM oferece um tipo de abstração do espaço em disco físico,permitindo que a segmentação seja modificada de maneira muito mais fácil e segura

Page 329: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 313

do que no reparticionamento físico. É possível encontrar outras informações sobre oparticionamento físico na Seção 15.1.1, “Tipos de partição” (p 301) e naSeção 15.1,“Usando o particionador do YaST” (p 299).

Figura 15.3 Particionamento físico versus LVM

Figura 15.3, “Particionamento físico versus LVM” (p 313) A compara oparticionamento físico (esquerda) com a segmentação do LVM (direita). Do ladoesquerdo, um único disco foi dividido em três partições físicas (PART), cada uma comum ponto de montagem (MP) atribuído para que o sistema operacional possa obteracesso. Do lado direito, dois discos foram divididos em duas e três partições físicascada. Foram definidos dois grupos de volume (VG1 e VG2) do LVM. O VG1 contémduas partições do DISCO 1 e uma do DISCO 2. O VG2 contém as duas partiçõesrestantes do DISCO 2. No LVM, as partições físicas do disco incorporadas a umgrupo de volume são chamadas de PVs (physical volumes — volumes físicos). Dentrodos grupos de volume, quatro volumes lógicos (LVs) (LV 1 a LV 4) foram definidos.Eles podem ser usados pelo sistema operacional por meio dos pontos de montagemassociados. A fronteira entre os diferentes LVs não precisa estar alinhada com asfronteiras das partições. Veja a fronteira entre LV1 e LV2 neste exemplo.

Recursos do LVM:

• Vários discos rígidos ou partições podem ser combinados em um grande volumelógico.

• Se a configuração for adequada, um LV (como /usr) poderá ser aumentadoquando esgotar o espaço livre.

• Com o LVM, é possível adicionar discos rígidos ou LVs no sistema em execução.No entanto, isso requer hardware com tecnologia hot-swappable.

Page 330: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

314 Guia de Implantação

• É possível ativar um "modo de distribuição" que distribua o fluxo de dados de umLV entre vários PVs. Se esses volumes físicos (PVs) residirem em discos diferentes,o desempenho de leitura e gravação será aprimorado, assim como no RAID 0.

• O recurso de instantâneo permite backups consistentes (especialmente paraservidores) do sistema em execução.

Com esses recursos, o LVM está pronto para computadores pessoais amplamenteusados ou pequenos servidores. O LVM é perfeito para usuário com crescente estoquede dados (como no caso de bancos de dados, arquivos de música ou diretórios deusuário). Ele permite o uso de sistemas de arquivos maiores do que o disco rígidofísico. Outra vantagem do LVM é a possibilidade de adicionar até 256 LVs. Noentanto, trabalhar com o LVM é diferente de trabalhar com partições convencionais.Instruções e informações adicionais sobre a configuração do LVM estão disponíveis noHOWTO (Como Fazer) oficial do LVM, em http://tldp.org/HOWTO/LVM-HOWTO/.

O LVM versão 2 está disponível desde a versão 2.6 do Kernel, que possuicompatibilidade retroativa com o LVM anterior e permite o gerenciamento contínuo degrupos de volume antigos. Ao criar novos grupos de volume, decida se vai usar o novoformato ou a versão com compatibilidade retroativa. O LVM 2 não requer qualquerpatch de kernel. Ele usa o mapeador de dispositivos integrado ao kernel 2.6. Essekernel suporta apenas o LVM versão 2. Portanto, ao mencionar o LVM, esta seçãosempre fará referência ao LVM versão 2.

15.2.1.1 Aprovisionamento dinâmicoA partir da versão do Kernel 3.4, o LVM suporta o aprovisionamento dinâmico.O volume com aprovisionamento dinâmico dispõe de capacidade virtual e real. Acapacidade virtual é a quantidade de armazenamento de volume disponível para ohost. A capacidade real é a quantidade de armazenamento alocada a uma cópia devolume de um pool de armazenamento. Em um volume completamente alocado,as capacidades virtual e real são as mesmas. Em um volume com aprovisionamentodinâmico, no entanto, a capacidade virtual pode ser muito maior que a capacidade real.Se o volume com aprovisionamento dinâmico não tiver capacidade real suficiente parauma operação de gravação, o volume será colocado offline e um erro será registrado.

Para obter mais informações gerais, consulte http://wikibon.org/wiki/v/Thin_provisioning.

Page 331: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 315

15.2.2 Configuração do LVM com o YaSTA configuração do YaST LVM pode ser feita através do Particionador Técnico doYaST (consulte a Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 299)) no itemGerenciamento de Volumes do painel Tela do Sistema. O Particionador Técnico permiteeditar e apagar partições existentes e também criar partições novas que precisam serusadas com o LVM. A primeira tarefa consiste em criar PVs que forneçam espaço paraum grupo de volumes:

1 Selecione um disco rígido em Discos Rígidos.

2 Mude para a guia Partições.

3 Clique em Adicionar e digite o tamanho desejado do PV neste disco.

4 Use Não formatar a partição e mude o ID do Sistema de Arquivos para 0x8E LinuxLVM. Não monte essa partição.

5 Repita esse procedimento até definir todos os volumes físicos desejados nos discosdisponíveis.

15.2.2.1 Criando grupos de volumeSe não houver nenhum grupo de volume no sistema, adicione um (veja a Figura 15.4,“Criando um grupo de volume” (p 316)). É possível criar grupos adicionais clicandoem Gerenciamento de Volumes no painel Visão do Sistema e depois em AdicionarGrupo de Volume. Um único grupo de volume geralmente é suficiente.

1 Digite um nome para o VG, por exemplo, system.

2 Selecione o Tamanho Físico Estendido desejado. O valor define o tamanho de umbloco físico no grupo de volumes. Todo o espaço em disco no grupo de volume étrabalhado em blocos desse tamanho.

3 Adicione os PVs preparados ao VG, selecionando o dispositivo e clicando emAdicionar. É possível selecionar vários dispositivos pressionando Ctrl e, ao mesmotempo, selecionando os dispositivos.

4 Selecione Concluir para disponibilizar o VG para mais etapas de configuração.

Page 332: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

316 Guia de Implantação

Figura 15.4 Criando um grupo de volume

Se tiver vários grupos de volume definidos e quiser adicionar ou remover PVs,selecione o grupo de volume na lista Gerenciamento de Volumes e clique emRedimensionar. Na janela a seguir, é possível adicionar ou remover PVs para o grupode volume selecionado.

15.2.2.2 Configurando volumes lógicosDepois que o grupo de volume for preenchido com PVs, defina os LVs que o sistemaoperacional usará na próxima caixa de diálogo. Escolha o grupo de volumes atuale mude para a guia Volumes Lógicos. Adicione, Edite, Redimensione e Apague LVsconforme necessário até todo o espaço no grupo de volume ser ocupado. Atribua pelomenos um LV a cada grupo de volumes.

Page 333: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 317

Figura 15.5 Gerenciamento de volume lógico

Clique em Adicionar e percorra o popup semelhante a um assistente que é aberto:

1. Digite o nome do LV. Para uma partição que tenha que ser montada em /home, umnome autoexplicativo como HOME pode ser usado.

2. Selecione o tipo de LV. Ele pode ser Volume Normal, Pool Dinâmico ou VolumeDinâmico. Observe que você precisa criar primeiro o pool dinâmico, que é capaz dearmazenar volumes dinâmicos individuais.

3. Selecione o tamanho e o número de distribuições do LV. Se você tem apenas umPV, não é útil selecionar mais de uma distribuição.

DICA

A grande vantagem do aprovisionamento dinâmico é que a soma de todosos volumes dinâmicos armazenados no pool dinâmico pode exceder otamanho do próprio pool.

4. Escolha o sistema de arquivos para utilizar no LV e também o ponto de montagem.

O uso de distribuições permite distribuir o fluxo de dados no LV entre vários PVs(distribuição). Entretanto, a remoção de um volume pode ser feita apenas por PVsdiferentes, cada um fornecendo pelo menos a quantidade de espaço do volume. Onúmero máximo de distribuições é igual ao número de PVs, em que Distribuição

Page 334: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

318 Guia de Implantação

"1" significa "sem distribuição". Distribuir só faz sentido com PVs em discos rígidosdiferentes; do contrário, o desempenho será reduzido.

ATENÇÃO: Distribuindo

O YaST não pode, até este ponto, verificar se as suas entradas estãocorretas no que diz respeito à distribuição. Qualquer erro realizado aqui serámostrado somente mais tarde, quando o LVM for implementado em disco.

Se você já tiver configurado o LVM no sistema, os volumes lógicos existentes tambémpoderão ser usados. Antes de continuar, atribua os pontos de montagem apropriadosa esses LVs. Clique em Concluir para retornar ao Particionador Técnico do YaST econcluir seu trabalho.

15.3 Configuração de RAID desoftwareA finalidade do RAID (redundant array of independent disks) é combinar váriaspartições de disco rígido em um disco rígido grande virtual para otimizar odesempenho e/ou a segurança dos dados. Grande parte dos controladores RAID usao protocolo SCSI, pois ele pode trabalhar com um grande número de discos rígidosde maneira mais eficiente que o protocolo IDE. É também mais adequado para oprocessamento de comandos paralelos. Algumas controladoras RAID suportam discosrígidos IDE ou SATA. O RAID de software fornece as vantagens de sistemas RAIDsem o custo adicional de controladoras RAID de hardware. Entretanto, exige algumtempo da CPU e possui mais requisitos de memória que o tornam inadequado paracomputadores de alto desempenho.

Com o SUSE® Linux Enterprise Server, é possível combinar vários discos rígidos emum sistema soft RAID. O RAID envolve várias estratégias de combinação de diversosdiscos rígidos em um sistema RAID, cada uma com diferentes metas, vantagens ecaracterísticas. Essas variações geralmente são conhecidas como níveis de RAID.

Os níveis de RAID comuns são:

RAID 0Esse nível melhora o desempenho do acesso aos dados dividindo blocos de cadaarquivo entre várias unidades de disco. Na verdade, não é realmente um RAID,

Page 335: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 319

pois ele não dispõe de backup de dados, mas o nome RAID 0 para esse tipode sistema normalmente é usado. Com o RAID 0, dois ou mais discos rígidossão unidos em um pool. O desempenho é aprimorado, mas o sistema RAID édestruído e seus dados são perdidos quando há falha mesmo em um único discorígido.

RAID 1Esse nível fornece a segurança adequada para seus dados, porque eles são copiadospara outro disco rígido 1:1. Isso é conhecido como espelhamento de disco rígido.Se um disco é destruído, a cópia de seu conteúdo fica disponível em outro disco.Todos os discos, exceto um, podem ser danificados sem colocar os dados emrisco. No entanto, se o dano não for detectado, os dados danificados poderãoser espelhados no disco íntegro. O resultado também pode ser a perda de dados.O desempenho de gravação é afetado no processo de cópia comparado ao usodo acesso a disco único (10 a 20% mais lento), mas o acesso de leitura ficasignificativamente mais rápido comparado a qualquer um dos discos rígidosfísicos normais. O motivo é que os dados duplicados podem ser verificados emparalelo. Em termos gerais, é possível dizer que o Nível 1 proporciona quase odobro de taxa de transferência de leitura dos discos únicos e quase a mesma taxade transferência de gravação dos discos únicos.

RAID 5RAID 5 é uma conciliação otimizada entre o Nível 0 e o Nível 1, em termos dedesempenho e redundância. O espaço em disco rígido é igual ao número de discosusados menos um. Os dados são distribuídos pelos discos rígidos da mesmo formaque no RAID 0. Os Blocos de paridade, criados em uma das partições, existem pormotivos de segurança. Eles são vinculados uns aos outros com XOR, o que permiteque o conteúdo seja reconstruído pelo bloco de paridade correspondente no casode uma falha do sistema. Com o RAID 5, apenas um disco rígido pode falhar porvez. Se um disco rígido falhar, ele deverá ser substituído assim que possível, paraevitar o risco da perda de dados.

RAID 6Para aumentar ainda mais a confiabilidade do sistema RAID, é possível usarRAID 6. Nesse nível, mesmo que haja falha em dois discos, a matriz ainda poderáser reconstruída. Com RAID 6, no mínimo 4 discos rígidos são necessáriospara executar a matriz. Observe que, na execução como software raid, essaconfiguração precisa de uma quantidade considerável de tempo e memória daCPU.

Page 336: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

320 Guia de Implantação

RAID 10 (RAID 1+0)Esta implementação de RAID combina recursos do RAID 0 e do RAID 1: osdados são primeiramente espelhados em matrizes de disco separadas, que sãoinseridas em uma nova matriz do tipo RAID 0;. Em cada submatriz RAID 1,um disco pode falhar sem danificar os dados. Um mínimo de quatro discos eum número par de discos são necessários para executar o RAID 10. Este tipo deRAID é usado para aplicativo de banco de dados em que se espera uma enormecarga.

Outros níveis de RAIDVários outros níveis de RAID foram desenvolvidos (RAID 2, RAID 3, RAID 4,RAIDn, RAID 10, RAID 0+1, RAID 30, RAID 50, etc.), sendo alguns delesimplementações proprietárias criadas por fornecedores de hardware. Esses níveisnão são muito comuns e, portanto, não são explicados aqui.

15.3.1 Configuração de RAID de softwarecom o YaSTA configuração de RAID do YaST pode ser obtida por meio do Particionador Técnicodo YaST, descrito na Seção 15.1, “Usando o particionador do YaST” (p 299). Estaferramenta de particionamento permite editar e apagar partições existentes e criarpartições novas a serem usadas com o RAID por software:

1 Selecione um disco rígido em Discos Rígidos.

2 Mude para a guia Partições.

3 Clique em Adicionar e digite o tamanho desejado da partição RAID neste disco.

4 Use Não Formatar a Partição e mude o ID do Sistema de Arquivos para RAID Linux0xFD. Não monte essa partição.

5 Repita esse procedimento até definir todos os volumes físicos desejados nos discosdisponíveis.

Para o RAID 0 e o RAID 1, pelo menos duas partições são necessárias; para oRAID 1, geralmente apenas duas. Se for usado o RAID 5, pelo menos três partiçõesserão necessárias; o RAID 6 e o RAID 10 exigem no mínimo quatro partições. Érecomendável usar apenas partições do mesmo tamanho. As partições RAID devemestar localizadas em discos rígidos diferentes para diminuir o risco de perda de

Page 337: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Configuração de disco avançada 321

dados se um deles apresentar defeito (RAID 1 e 5) e para otimizar o desempenho doRAID 0. Após criar todas as partições a serem usadas com o RAID, clique em RAID >Adicionar RAID para iniciar a configuração do RAID.

Na próxima caixa de diálogo, escolha dentre os níveis de RAID 0, 1, 5, 6 e 10. Emseguida, selecione todas as partições com o tipo “RAID Linux” ou “Linux nativo” quedeve ser usado pelo sistema RAID. Não são exibidas partições do DOS ou de troca.

DICA

Para os tipos de RAID que levam em consideração a ordem dos discosadicionados, é possível marcar cada disco com uma das letras de A a E.Clique no botão Classificar, selecione o disco e clique em um dos botõesClasse X, em que X é a letra a ser atribuída ao disco. Atribua todos os discosRAID disponíveis dessa forma e clique em OK para confirmar. É possívelordenar facilmente os discos classificados com os botões Ordenado ouIntercalado, ou adicionar um padrão de classificação de um arquivo de textocom Arquivo Padrão.

Figura 15.6 Partições RAID

Para adicionar uma partição anteriormente não atribuída ao volume RAID selecionado,primeiro clique na partição e, em seguida, em Adicionar. Atribua todas as partições

Page 338: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

322 Guia de Implantação

reservadas para o RAID. Caso contrário, o espaço na partição permanecerá sem uso.Após atribuir todas as partições, clique em Avançar para selecionar as Opções RAIDdisponíveis.

Nesta última etapa, defina o sistema de arquivos a ser usado, a criptografia e o pontode montagem para o volume RAID. Após concluir a configuração com Concluir,verifique o dispositivo /dev/md0 e outros dispositivos indicados com RAID noparticionador expert.

15.3.2 Solução de ProblemasVerifique o arquivo /proc/mdstat para saber se uma partição RAID foidanificada. No caso de uma falha do sistema, encerre o sistema Linux e substituao disco rígido danificado por um novo, particionado da mesma maneira. Depois,reinicie o sistema e digite o comando mdadm /dev/mdX --add /dev/sdX.Substitua 'X' por seus próprios identificadores de dispositivo. Isso integra o disco rígidoautomaticamente ao sistema RAID e o reconstrói totalmente.

Observe que, embora você possa acessar todos os dados durante a reconstrução, talvezocorram alguns problemas de desempenho até a reconstrução completa do RAID.

15.3.3 Para obter mais informaçõesInstruções de configuração e mais detalhes sobre o RAID de software podem serencontrados nos HOWTOs, em:

• /usr/share/doc/packages/mdadm/Software-RAID.HOWTO.html

• http://raid.wiki.kernel.org

As listas de correio do RAID do Linux estão disponíveis, como http://marc.info/?l=linux-raid.

Page 339: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciamento de assinaturas 323

Gerenciamento deassinaturas 16Qualquer máquina com o SUSE Linux Enterprise Server 11 ou o SUSE LinuxEnterprise Desktop 11 pode ser configurada para registro no servidor SMT(Subscription Management Tool) local para fazer download de atualizações desoftware, em vez de se comunicar diretamente com os servidores Novell CustomerCenter e NU. Para usar um servidor SMT para registro do cliente e como fonte deatualização local, configure o servidor SMT em sua rede primeiro. O software doservidor SMT é distribuído como um complemento ao SUSE Linux Enterprise Servere sua configuração está descrita no Guia do SMT (Subscription Management Tool). Nãohá necessidade de instalar nenhum complemento nos clientes a serem configuradospara registro no servidor SMT.

Para registrar um cliente em um servidor SMT, você precisa equipá-lo com o URL doservidor. Como o cliente e o servidor se comunicam via protocolo HTTPS durante oregistro, você também precisará verificar se o cliente confia no certificado do servidor.Caso seu servidor SMT esteja configurado para usar a certificação do servidor padrão,o certificado de CA estará disponível no servidor SMT pelo protocolo HTTP emhttp://FQDN/smt.crt. Nesse caso, você não precisa se preocupar com ocertificado: o processo de registro fará download automaticamente do certificado deCA do local mencionado, exceto se configurado de outra forma. Digite um caminhopara o certificado de CA do servidor, caso o certificado tenha sido emitido por umaautoridade de certificação externa.

NOTA: Registrando no subdomínio *.novell.com

Se você tentar se registrar em qualquer subdomínio *.novell.com,o certificado não será descarregado durante o registro (por motivos de

Page 340: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

324 Guia de Implantação

segurança), e o processo de certificado não será feito. Nesses casos, useum nome de domínio diferente ou um endereço IP simples.

Há várias maneiras de fornecer essa informação e de configurar a máquina clientepara usar SMT. A primeira maneira consiste em fornecer as informações necessáriasatravés de parâmetros de kernel no momento do boot. A segunda maneira consiste emconfigurar clientes usando um perfil do AutoYaST. Há também um script distribuídocom o SMT (Subscription Management Tool), clientSetup4SMT.sh, que podeser executado em um cliente para que ele se registre no servidor SMT especificado.Esses métodos são descritos nas seções seguintes:

16.1 Usando parâmetros de kernelpara acessar um servidor SMTQualquer cliente pode ser configurado para usar SMT, desde que os seguintesparâmetros de kernel sejam fornecidos durante a inicialização da máquina: regurl eregcert. O primeiro parâmetro é obrigatório, e o último é opcional.

regurlURL do servidor SMT. O URL precisa estar no seguinte formato:https://FQDN/center/regsvc/, em que FQDN é o nome completo dohost do servidor SMT. Ele deve ser idêntico ao FQDN da certificação do servidorusada no servidor SMT. Exemplo:regurl=https://smt.example.com/center/regsvc/

regcertLocal do certificado de CA do servidor SMT. Especifique um dos seguintes locais:

URLLocal remoto (http, https ou ftp) a partir do qual pode ser feito download docertificado. Exemplo:regcert=http://smt.example.com/smt.crt

DisqueteEspecifica um local em um disquete. O disquete deve ser inserido na horado boot (não será solicitado que você o insira se ele estiver ausente). O valordeve começar com a string floppy, seguida do caminho para o certificado.Exemplo:

Page 341: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciamento de assinaturas 325

regcert=floppy/smt/smt-ca.crt

Caminho LocalCaminho absoluto do certificado na máquina local. Exemplo:regcert=/data/inst/smt/smt-ca.cert

InterativoUse ask para abrir um menu popup durante a instalação no qual você poderáespecificar o caminho do certificado. Não use esta opção com AutoYaST.Exemplo:regcert=ask

Desativar a instalação do certificadoUse done se o certificado for instalado por um produto complementar ou sevocê estiver usando um certificado emitido por uma autoridade de certificaçãooficial. Exemplo:regcert=done

ATENÇÃO: Tome cuidado com erros de digitação

Verifique se os valores digitados estão corretos. Se regurl não tiver sidoespecificado corretamente, o registro da fonte de atualização falhará.

Se um valor incorreto tiver sido digitado para regcert, você será solicitadoa fornecer um caminho local para o certificado. Caso regcert não sejaespecificado, ele assumirá como padrão http://FQDN/smt.crt, sendoFQDN o nome do servidor SMT.

ATENÇÃO: Mudança de certificação do servidor SMT

Se o servidor SMT obtiver um novo certificado de um novo CA não confiável,o cliente precisará buscar o novo arquivo de certificado de CA. Isso é feitoautomaticamente com o processo de registro, mas apenas se um URL foiusado na hora da instalação para recuperar o certificado, ou se o parâmetroregcert foi omitido e, portanto, o URL padrão foi usado. Se o certificado foicarregado usando qualquer outro método (como disquete ou caminho local),o certificado de CA não será atualizado.

Page 342: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

326 Guia de Implantação

16.2 Configurando clientes com operfil do AutoYaSTÉ possível configurar os clientes para se registrarem no servidor SMT peloperfil do AutoYaST. Para obter informações gerais sobre como criar perfis doAutoYaST e preparar a instalação automática, consulte o Capítulo 21, Instalaçãoautomatizada (p 361). Nesta seção, apenas a configuração específica do SMT estádescrita.

Para configurar dados específicos do SMT usando o AutoYaST, siga estas etapas:

1 Como root, inicie o YaST e selecione Diversos > Instalação automática parainiciar o front end gráfico do AutoYaST.

Em uma linha de comando, você pode iniciar o front end gráfico do AutoYaST como comando yast2 autoyast.

2 Abra um perfil existente usando Arquivo > Abrir, crie um perfil com base naconfiguração do sistema atual usando Ferramentas > Criar Perfil de Referência outrabalhe simplesmente com um perfil vazio.

3 Selecione Suporte > Configuração do Novell Customer Center. Uma visão geral daconfiguração atual é mostrada.

4 Clique em Editar.

5 Para se registrar durante a instalação automática, selecione Executar Registro doProduto. Você poderá incluir informações do seu sistema com Perfil de Hardware eInformações Opcionais.

6 Defina o URL do Servidor SMT e, opcionalmente, o local do Certificado SMT. Osvalores possíveis são os mesmos dos parâmetros de kernel regurl e regcert(consulte a Seção 16.1, “Usando parâmetros de kernel para acessar um servidorSMT” (p 324)). A única exceção é que o valor ask de regcert não funcionano AutoYaST, pois ele requer interação do usuário. Se você for usá-lo, o processode registro será ignorado.

7 Execute todas as outras configurações necessárias para os sistemas a seremimplantados.

Page 343: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Gerenciamento de assinaturas 327

8 Selecione Arquivo > Gravar Como e digite um nome de arquivo para o perfil, porexemplo, autoinst.xml.

16.3 Configurando clientes com oscript clientSetup4SMT.shO script /usr/share/doc/packages/smt/clientSetup4SMT.sh estáincluído no SMT. Esse script também permite configurar uma máquina cliente parausar um servidor SMT ou reconfigurá-la para usar um servidor SMT diferente.

Para configurar uma máquina cliente para usar SMT com o scriptclientSetup4SMT.sh, siga estas etapas:

1 Copie o script /usr/share/doc/packages/smt/clientSetup4SMT.sh do servidor SMT para a máquina cliente.

2 Como root, execute o script na máquina cliente. O script pode ser executadode duas maneiras. No primeiro caso, o nome do script é seguido do URL doregistro: ./clientSetup4SMT.sh URL_do_registro, por exemplo,./clientSetup4SMT.sh https://smt.example.com/center/regsvc. No segundo caso, o nome do script é seguido da opção --host edo nome de host do servidor SMT: ./clientSetup4SMT.sh --hostnome_de_host_do_servidor, por exemplo, ./clientSetup4SMT.sh--host smt.example.com.

IMPORTANTE: O parâmetro --host

O nome de host que precisa ser informado com o parâmetro --hostdeve ser o mesmo nome para o qual o certificado foi emitido. Além disso,se o nome no certificado for o nome completo do host (por exemplo,smt.example.com), ele deverá ser informado apropriadamente. Informar onome “abreviado” (smt) provoca falha no script clientSetup4SMT.sh.

3 O script faz download do certificado de CA do servidor. Aceite-o pressionando y.

4 O script executa todas as modificações necessárias no cliente. Entretanto, o próprioregistro não é executado pelo script.

Page 344: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

328 Guia de Implantação

5 Faça um registro executando suse_register ou o módulo yast2inst_suse_register no cliente.

16.4 Registrando clientes em umambiente de teste do SMTPara configurar um cliente para se registrar no ambiente de teste, e não no ambiente deprodução, modifique /etc/suseRegister.conf na máquina cliente, definindo:register = command=register&testenv=1

Para obter mais informações sobre como usar o SMT com um ambiente de teste,consulte o Guia do SMT (Subscription Management Tool).

Page 345: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Parte III. Criandoimagens e produtos

Page 346: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 347: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

KIWI 331

KIWI 17O KIWI é um sistema para criação de imagens do sistema operacional. Imagem éum diretório com um arquivo que contém o sistema operacional, seus aplicativos esuas configurações, a estrutura do sistema de arquivos do OS, possíveis metadadosadicionais e (dependendo do tipo de imagem) a geometria de disco e os dados da tabelade partição. Com o KIWI, você pode criar LiveCDs e LiveDVDs, pendrives USB,disco virtual para reprodução em sistemas virtuais completos, como VMware, imagensXEN para paravirtualização em um hipervisor e um ambiente PXE para inicializar darede.

17.1 Pré-requisitos para o KIWIPara compilar imagens com o KIWI, você precisa atender às seguintes pré-condições:

1. Espaço livre em disco suficiente para a operação.

2. O KIWI é dividido em vários pacotes, destinados a diferentes tipos de imagem. Emqualquer caso, você precisará do pacote base kiwi. Dependendo de sua imagem dedestino, você precisará dos seguintes pacotes:

Tipo de Imagem Nome do pacote

Mídia de instalação kiwi-desc-oemboot

Virtualização kiwi-desc-xenboot

Page 348: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

332 Guia de Implantação

Tipo de Imagem Nome do pacote

Pendrives USB kiwi-desc-usbboot

Cliente de rede kiwi-desc-netboot

3. Instale o pacote kiwi-doc. É possível encontrar algumas configurações deexemplo para ter uma ideia sobre a estrutura e o conteúdo.

4. Obtenha informações sobre o arquivo de configuração do KIWI e sua estrutura. Elebaseia-se em um esquema RELAX NG e está documentado no pacote kiwi, em/usr/share/doc/packages/kiwi/kiwi.html. Você precisará dessedocumento se quiser criar o arquivo de configuração do zero ou quando desejarinserir elementos ou atributos.

17.2 Conhecendo o processo decompilação do KIWIO processo de compilação do KIWI é separado em três etapas:

1. Extensão física (Preparação)  Esta fase prepara o conteúdo do novo sistema dearquivos. Durante esta etapa, o diretório root é criado, você determina os pacotesque serão instalados na imagem e quais arquivos de configuração de usuário serãoincluídos.

2. Extensão lógica (Criação)  Este estágio depende de uma etapa de preparação bem-sucedida. A etapa de extensão lógica cria a imagem do sistema operacional com basena primeira etapa.

3. Implantação  O tipo de imagem resultante pode ser implantado com métodosdiferentes, como um método instalado em um disco rígido ou executado por umsistema de virtualização (VMware, Qemu, VirtualBox).

Page 349: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

KIWI 333

17.3 Descrição da imagemO KIWI precisa de uma descrição da imagem para compilar um tipo de imagem.A descrição da imagem é um diretório que contém, no mínimo, um arquivoconfig.xml ou, talvez, esse arquivo com a extensão *.kiwi.

17.3.1 Conteúdo da descrição de imagemA seguinte tabela contém informações opcionais adicionais. Entretanto, a maioriadessas informações é obrigatória para a funcionalidade posterior do sistemaoperacional:

Tabela 17.1 Arquivos e diretórios adicionais para descrição da imagem

Arquivo/diretório Descrição

config/ subdiretório opcional. Contém scriptsdo Bash que são executados apósa instalação de todos os pacotes deimagens.

config.sh script de configuração opcionaldurante a criação da extensão física

config.xml arquivo de configuração para cadadescrição de imagem, explicado naSeção 17.3.2 (p 334)

config-cdroot.tgz arquivo, usado apenas para imagensISO

config-cdroot.sh manipular os dados extraídos deconfig-cdroot.tgz

config-yast-autoyast.xml arquivo de configuração criado peloAutoYaST

Page 350: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

334 Guia de Implantação

Arquivo/diretório Descrição

config-yast-firstboot.xml arquivo de configuração para controlaro serviço firstboot do YaST

images.sh script de configuração opcionaldurante a criação da etapa depreparação

Raiz/ contém outros diretórios, arquivosespeciais e scripts que mudam apósa instalação de todos os pacotes deimagens

17.3.2 O arquivo config.xmlTodas as informações sobre uma descrição de imagem são armazenadas no arquivoXML central de configuração config.xml. Toda vez que o KIWI é executado,o config.xml é validado em um esquema RELAX NG (consulte http://www.relaxng.org para obter mais informações sobre essa linguagem deesquema). Portanto, é recomendável usar um editor XML adequado com suporte aRELAX NG ou a documentação sobre o esquema no arquivo HTML /usr/share/doc/packages/kiwi/schema/kiwi.xsd.html.

O arquivo de configuração consiste em várias partes:

• algumas informações de descrição do autor, informações de contato e uma breveexplicação.

• opção de preferências necessária para o estágio de extensão lógica.

• informações sobre os usuários, seus nomes, seus diretórios pessoais e suas senhas.

• links para repositórios.

• uma lista de pacotes usados para o tipo de imagem definido.

• e outras informações menos importantes que podem ser vistas no arquivo HTMLacima da documentação do esquema RELAX NG.

Page 351: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

KIWI 335

O esqueleto do arquivo é mostrado no seguinte exemplo:

Exemplo 17.1 Arquivo de configuração do KIWI

<image schemeversion="2.0" name="...">

<description type="system"> <author>...</author> <contact>...</contact> <specification>...</specification> </description>

<preferences> <type primary="true" boot="..." flags="...">iso</type> <type boot="..." filesystem="ext3" format="vmdk">vmx</type> <type boot="..." filesystem="ext3">xen</type> <type boot="..." filesystem="squashfs" flags="unified">oem</type> <version>2.7.0</version> <size unit="M">780</size> <packagemanager>zypper</packagemanager> <rpm-check-signatures>False</rpm-check-signatures> <rpm-force>False</rpm-force> <locale>en_US.UTF-8</locale> <oem-swap>no</oem-swap> <oem-boot-title>USB</oem-boot-title> </preferences>

<users group="users"> <user name="root" pwd="" home="/root"/> </users>

<repository type="rpm-md"> <source path="/home/rpmdir"/> </repository>

<packages type="image" patternPackageType="onlyRequired"> <package name="yast2-live-installer"/> <package name="pam"/> <!-- List of packages reduced --> </packages>

O elemento raiz de cada arquivo de configuração do KIWI. Cada arquivo requero número de versão. É possível usar um atributo kiwirevision opcional paraespecificar uma revisão SVN do KIWI.Contém descrições obrigatórias com informações sobre o criador das descriçõesdesta imagem, seu endereço de contato e uma explicação resumida.Contém preferências obrigatórias com informações sobre versão desta imagem,o gerenciador de pacotes usado, os tipos de imagem suportados e outrasconfigurações.O elemento users opcional contém uma lista de todos os usuários adicionados àimagem. O elemento user contém o nome, o caminho de seu diretório pessoal,a senha e o shell.Contém uma lista obrigatória de repositórios usados pelo gerenciador de pacotes.

Page 352: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

336 Guia de Implantação

Contém uma lista obrigatória de pacotes incluídos na imagem.

A página HTML acima contém mais informações sobre o arquivo de configuração.

17.4 Criando aplicações com oKIWIEsta seção descreve como criar aplicações com o KIWI. Uma aplicação é um sistemaoperacional projetado especialmente para determinada tarefa. Por exemplo, você podecriar uma ferramenta com foco em programas de escritório.

17.4.1 Criando uma fonte de instalaçãolocalTodos os exemplos nos pacotes kiwi-doc precisam de uma fonte de instalaçãoválida para criar uma imagem. Geralmente, os exemplos se conectam a um recursos derede. Quanto maior a largura de banda da rede, mais rápida será a criação da imagem.Se você não tiver uma rede rápida ou não quiser usá-la, crie um recurso de instalaçãolocal. Proceda da seguinte maneira:

1 Colete seu DVD de instalação.

2 Abra um shell e registre-se como root.

3 Crie o diretório para seu diretório de instalação local. Os exemplos geralmenteusam o caminho /image/CDs/full-VERSÃO-ARQ. Substitua os marcadoresVERSÃO e ARQ pelos respectivos valores.

4 Monte o meio. Substitua o marcador UNIDADE pelo respectivo dispositivo (emgeral, dvd, cdrom etc.):mount -o loop /dev/DRIVE /mnt

5 Copie todo o conteúdo do meio para o diretório de instalação:cp -a /mnt/* /images/CDs/full-VERSION-ARCH

Para usar a fonte de instalação local, tudo o que você precisa fazer é habilitá-la noelemento repository:

Page 353: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

KIWI 337

<repository type="..."> <!-- Remove the comment markers in the next line --> <!-- <source path="/image/CDs/full-VERSION-ARCH" --> <source path="opensuse://openSUSE:11.0/standard"/> </repository>

17.4.2 Criando uma imagemUma imagem é uma imagem de disco virtual contendo todas as partições, informaçõessobre o carregador de boot e pacotes, da mesma forma como reside em um disco real.Para criar uma imagem ISO, faça o seguinte:

1 Instale os pacotes kiwi e kiwi-doc e resolva qualquer dependência.

2 Abra um shell e registre-se como root.

3 Copie o diretório /usr/share/doc/packages/kiwi/examples/suse-11.0/suse-oem-preload para seu diretório atual.

4 Abra o arquivo config.xml e localize o elemento repository. Se desejarusar uma fonte de instalação local, consulte a Seção 17.4.1 (p 336) para obtermais informações.

5 Execute o KIWI com o seguinte comando para preparar a primeira fase (“extensãofísica”):kiwi --prepare suse-oem-preload --root oem

6 Compile a imagem ISO:kiwi --create oem --type iso --destdir /tmp/myoem

17.4.3 Criando uma imagem de pré-carregamento com o NFSPara criar uma imagem com a funcionalidade NFS, faça o seguinte:

1 Abra um shell e registre-se como root.

2 Copie o diretório /usr/share/doc/packages/kiwi/examples/suse-11.1/suse-oem-preload para seu diretório atual.

Page 354: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

338 Guia de Implantação

3 Abra o arquivo suse-oem-preload/config.xml e localize o elementopackages com o atributo type="image".

4 Insira a seguinte linha entre <packages type="image"> e </packages> egrave o arquivo:<package name="nfs-client"/>

5 Recompile a imagem, conforme descrito na Passo 5 (p 337).

17.5 Para obter mais informaçõesEncontre mais informações nos seguintes documentos no Portal KIWI em http://en.opensuse.org/Portal:KIWI.

Page 355: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Criando produtos complementares com o criador de complementos 339

Criando produtoscomplementares com ocriador de complementos 18Um complemento é uma mídia especial criada, geralmente um CD ou um DVD, paraestender seu produto. O Criador de Complementos foi desenvolvido para oferecersuporte a clientes e parceiros e simplificar a distribuição de software de terceiros paratodos os produtos SUSE.

18.1 Criando imagensPara criar um CD complementar, faça o seguinte:

1 Inicie o YaST e abra o módulo Criador de Complementos. Uma janela é aberta.

2 Se ainda não tiver executado esse módulo, clique em Criar um Complemento doInício para iniciar. Caso já tenha criado um complemento, uma janela mostraráuma lista de todos os complementos criados. Clique em Adicionar para iniciar.

3 Digite o nome do produto e a versão de seu complemento e escolha mais algumasopções:

• Escolha o produto base necessário.

• Selecione o caminho aos pacotes complementares adicionais. Isso seránecessário se precisar de outros pacotes RPM que não estejam incluídos noproduto base (esta etapa é opcional).

Page 356: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

340 Guia de Implantação

• Selecione o caminho com os pacotes de produtos necessários (esta etapa éopcional).

4 Corrija a definição do produto e digite um nome de fornecedor. DesabiliteMostrar Apenas Palavras-chave Necessárias para exibir mais palavras-chave.

5 Modifique as descrições do pacote. Use Adicionar Idioma para inserir um novoidioma e adicionar descrições traduzidas (esta etapa é opcional).

6 Adicione novos padrões. Com os padrões, você poderá agrupar seus pacotesRPM. Use Novo para adicionar um novo nome de padrão e mudar os respectivosatributos na lista a seguir (esta etapa é opcional).

7 Modifique as configurações de saída. Insira o caminho do seu diretório de saída emude o nome da imagem ISO (mudar o nome da ISO é opcional). Você tambémpode modificar outros recursos:

• Use Configurar Workflow... para digitar os arquivos que personalizarão oworkflow de seu produto.

• Use Arquivos Opcionais... para adicionar arquivos ao seu produtocomplementar. A primeira parte pode ser usada para inserir informações sobreo complemento no arquivo info.txt. Use os arquivos de licença para exibiruma janela com os botões Concordo e Discordo antes do início da instalação.Mais arquivos podem ser adicionados à seção README.

A segunda parte pode ser usada para armazenar os arquivos COPYRIGHT eCOPYING em vários idiomas.

8 Assine seu produto complementar com sua chave GPG. A assinatura de seuproduto com sua chave GPG comprova com evidência a origem do produto. Senão tiver uma chave, você deverá criá-la primeiro e digitar a respectiva frasesecreta duas vezes.

9 Verifique seu produto na visão geral e continue com Concluir.

10 Use o botão Construir para iniciar o processo. Concluir fecha a janela.

Page 357: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Criando produtos complementares com o criador de complementos 341

18.2 Estrutura do complementoSe você criar um produto complementar, a seguinte visão geral conterá a estrutura dosarquivos e dos diretórios:

ARCHIVES.gzContém o conteúdo de gzipped em todos os arquivos RPM. Na verdade, ele é umalistagem do comando rpm com as opções -qil para cada arquivo RPM.

ChangelogContém todas as mudanças dos arquivos RPM.

conteúdoContém informações sobre seu produto complementar.

content.ascInclui o arquivo de assinatura do GPG.

content.key, gpg-pubkey-NÚMERO.ascA chave pública GPG.

INDEX.gzContém uma lista de todos os arquivos RPM e compactada com gzip.

ls-lR.gzContém uma lista de todos os arquivos e diretórios de seu meio do produtocomplementar.

GroupWise para Linux.N/Contém arquivos com informações básicas sobre o conjunto de mídiascomplementares. O diretório é numerado, portanto, media.1/ corresponde aoprimeiro meio complementar. A mídia adicional terá um número consecutivo.

suse/Contém subdiretórios com informações específicas à arquitetura. As exceções sãonoarch/ para os pacotes independentes da arquitetura e src/ para os pacotesde origem. Os pacotes de software proprietário são armazenados em nosrc/.

Page 358: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

342 Guia de Implantação

18.3 Para obter mais informaçõesEncontre mais informações nos seguintes documentos no Portal KIWI em http://en.opensuse.org/Portal:KIWI.

Page 359: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Criando imagens com o Criador de Produto do YaST 343

Criando imagens com oCriador de Produto do YaST 19O Criador de Produto do YaST é um front end gráfico unificado para o KIWI e oCriador de Complementos. Ele foi desenvolvido para fornecer a funcionalidade decriação de imagens em um único local. Todas as ferramentas integradas no Criador deProduto do YaST também estão disponíveis como módulos ou aplicativos separados doYaST.

19.1 Pré-requisitos para o criadorde produtoAntes de criar imagens com o Criador de Produto do YaST, você deve atender aos pré-requisitos a seguir:

1. Instale o pacote yast2-product-creator do SUSE Linux EnterpriseSoftware Development Kit (SDK) em http://download.suse.com/. Essepacote precisará de outros pacotes. Certifique-se de atender a todas as dependências.

2. Espaço livre em disco suficiente para a operação.

19.2 Criando imagensO Criador de Produto usa o KIWI para criar uma imagem de um produto. Caso estejainteressado em desenvolver essas imagens manualmente, consulte o Capítulo 17,KIWI (p 331).

Page 360: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

344 Guia de Implantação

Para criar uma imagem, faça o seguinte:

1 Se estiver iniciando o Criador de Produto pela primeira vez, digite o nome daconfiguração e escolha o método para adicionar pacotes à imagem ISO.

Se você já tiver usado o Criador de Produto, selecione Adicionar para criar umanova definição do produto, digite o nome da configuração e escolha o método.

2 Selecione ou anule a seleção das fontes dos pacotes. Para selecionar uma fonte,selecione-a na tabela e clique em Selecionar. Com Criar Novo..., execute o Criadorde Complementos. Consulte o Capítulo 18, Criando produtos complementares com ocriador de complementos (p 339) para obter mais informações. Para adicionar umafonte diferente, inclua primeiro a fonte no módulo Fontes de Instalação do YaST edepois execute o Criador de Produto novamente. Após selecionar a fonte, clique emAvançar.

NOTA: Arquiteturas de destino não suportadas

Não mude a arquitetura de destino. O KIWI não oferece suporte à criaçãode diferentes arquiteturas.

3 Digite o caminho no qual será criado o diretório do esqueleto. Escolha entre GerarArquivo de Imagem ISO ou Criar somente Árvore de Diretório. Use as outras opçõespara inserir metadados. Clique em Avançar.

4 Edite o conteúdo do arquivo isolinux.cfg se ele fizer parte da configuração.Na maioria dos casos, você poderá mantê-lo como está. Se o arquivo não fizer parteda configuração, adicione-o agora com Carregar Arquivo. Clique em Avançar.

5 Selecione seu software. Todas as dependências de pacote serão solucionadasautomaticamente depois que você clicar em Aplicar.

6 Assine seu produto com Assinar Digitalmente o Produto no Meio, se necessário.Forneça uma chave para sua configuração do produto. A assinatura de seu produtocom sua chave GPG comprova com evidência a origem do produto. Após aconfiguração da chave, clique em Avançar.

7 Verifique o resumo. Para mudar qualquer opção, use Voltar. Para confirmar suanova configuração do produto, clique em Concluir.

Sua definição de produto agora está concluída. O Criador de Produto permite escolheruma das seguintes ações:

Page 361: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Criando imagens com o Criador de Produto do YaST 345

• Criar Produto  Cria uma imagem ISO do produto selecionado. Se algo estiverfaltando, o processo será interrompido. Corrija o erro e repita a configuração.

• Criar Imagem com KIWI...  Use o menu suspenso para escolher um dos diferentesformatos de destino, como imagens Live media ou Xen.

19.3 Para obter mais informaçõesPara obter mais informações sobre como criar imagens de sistema e sobre tópicosrelacionados, consulte os seguintes documentos:

• Capítulo 17, KIWI (p 331)

• http://en.opensuse.org/Portal:KIWI — O projeto KIWI

• Documentação do KIWI: /usr/share/doc/packages/kiwi/kiwi.pdf

Page 362: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 363: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantando pré-instalações personalizadas 347

Implantando pré-instalações personalizadas 20A implementação de pré-instalações personalizadas do SUSE Linux EnterpriseServer em um grande número de máquinas idênticas dispensa a instalação de cadauma delas separadamente e oferece uma instalação padronizada para os usuáriosfinais. Com o Firstboot do YaST, crie imagens de pré-instalação personalizadas edetermine o workflow das etapas finais de personalização que envolvem interaçãodo usuário final (ao contrário do AutoYaST, que permite instalações completamenteautomatizadas. Para obter mais informações, consulte o Capítulo 21, Instalaçãoautomatizada (p 361)).

A criação de uma instalação personalizada, a implementação dessa instalação em seuhardware e a personalização do produto final envolve as seguintes etapas:

1 Prepare a máquina master que tem o disco que precisa ser clonado para as máquinasclientes. Para obter mais informações, consulte a Seção 20.1, “Preparando amáquina master” (p 348).

2 Personalize o workflow do firstboot. Para obter mais informações, consulte aSeção 20.2, “Personalizando a instalação do firstboot” (p 348).

3 Clone o disco da máquina master e implemente essa imagem nos discos dosclientes. Para obter mais informações, consulte a Seção 20.3, “Clonando a instalaçãomaster” (p 357).

4 Oriente o usuário final a personalizar a instância do SUSE Linux EnterpriseServer. Para obter mais informações, consulte a Seção 20.4, “Personalizando ainstalação” (p 358).

Page 364: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

348 Guia de Implantação

20.1 Preparando a máquina masterPara preparar uma máquina master para um workflow do firstboot, faça o seguinte:

1 Insira a mídia de instalação na máquina master.

2 Inicialize a máquina.

3 Execute uma instalação normal, incluindo todas as etapas de configuraçãonecessárias, e aguarde a inicialização da máquina instalada. Instale também o pacoteyast2-firstboot.

4 Para definir seu próprio workflow de etapas de configuração do YaST para ousuário final ou adicionar seus próprios módulos do YaST a esse workflow,continue na Seção 20.2, “Personalizando a instalação do firstboot” (p 348). Casocontrário, vá diretamente para a Passo 5 (p 348).

5 Habilite o firstboot como root:

Crie um arquivo vazio /var/lib/YaST2/reconfig_system para acionar aexecução do firstboot. Esse arquivo será apagado após a conclusão bem-sucedida daconfiguração de primeiro boot. Crie esse arquivo usando o seguinte comando:touch /var/lib/YaST2/reconfig_system

6 Prossiga para a Seção 20.3, “Clonando a instalação master” (p 357).

20.2 Personalizando a instalaçãodo firstbootPersonalizar o workflow da instalação do firstboot pode envolver vários componentesdiferentes. A personalização deles é opcional. Se você não fizer mudanças, o firstbootexecutará a instalação usando as configurações padrão. As seguintes opções estãodisponíveis:

• Personalizando mensagens ao usuário, conforme descrito na Seção 20.2.1,“Personalizando as mensagens do YaST” (p 349).

• Personalizando licenças e ações de licença, conforme descrito na Seção 20.2.2,“Personalizando a ação de licença” (p 350).

Page 365: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantando pré-instalações personalizadas 349

• Personalizando as notas de versão para exibição, conforme descrito na Seção 20.2.3,“Personalizando as notas de versão” (p 351).

• Personalizando a ordem e o número de componentes envolvidos na instalação,conforme descrito na Seção 20.2.4, “Personalizando o workflow” (p 351).

• Configurando scripts opcionais extras, conforme descrito na Seção 20.2.5,“Configurando scripts adicionais” (p 356).

Para personalizar qualquer um desses componentes, modifique os seguintes arquivos deconfiguração:

/etc/sysconfig/firstbootConfigure vários aspectos do primeiro boot (como notas de versão, scripts e açõesde licença).

/etc/YaST2/firstboot.xmlConfigure o workflow de instalação, habilitando ou desabilitando componentes ouadicionando componentes personalizados.

Traduza um workflow de instalação personalizado, conforme descrito naSeção 20.2.6, “Traduzindo o workflow de instalação” (p 356).

Para personalizar mais do que apenas os componentes do workflow,consulte a documentação do control.xml no site http://doc.opensuse.org/projects/YaST/SLES11/tdg/inst_in_general_chap.html#product_control.

20.2.1 Personalizando as mensagens doYaSTPor padrão, a instalação do SUSE Linux Enterprise Server apresenta várias mensagenspredefinidas que são localizadas e exibidas em determinadas fases do processo deinstalação. Elas incluem uma mensagem de boas-vindas, uma mensagem de licençae uma mensagem de felicitação no final da instalação. Você pode substituir qualqueruma delas por suas próprias versões e incluir versões localizadas dessas mensagens nainstalação. Para incluir sua própria mensagem de boas-vindas, faça o seguinte:

1 Efetue login como root.

Page 366: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

350 Guia de Implantação

2 Abra o arquivo de configuração /etc/sysconfig/firstboot e aplique asseguintes mudanças:

2a Defina FIRSTBOOT_WELCOME_DIR como o caminho de diretório emque deseja armazenar os arquivos contendo a mensagem de boas-vindas e asversões localizadas, por exemplo:FIRSTBOOT_WELCOME_DIR="/usr/share/firstboot/"

2b Se sua mensagem de boas-vindas tiver nomes de arquivo diferentes dewelcome.txt e welcome_idioma.txt (onde idioma correspondeaos códigos de idioma ISO 639, como “cs” ou “de”), especifique o padrão denome de arquivo em FIRSTBOOT_WELCOME_PATTERNS. Por exemplo:FIRSTBOOT_WELCOME_PATTERNS="mywelcome.txt"

Se não for definido, o valor padrão de welcome.txt será considerado.

3 Crie o arquivo de boas-vindas e as versões localizadas e insira-os no diretórioespecificado no arquivo de configuração /etc/sysconfig/firstboot.

Execute um procedimento semelhante para configurar mensagens personalizadasde licença e de conclusão. Essas variáveis são FIRSTBOOT_LICENSE_DIR eFIRSTBOOT_FINISH_FILE.

Mude SHOW_Y2CC_CHECKBOX para “yes”, se o usuário tiver que iniciar o YaSTdiretamente após realizar a instalação.

20.2.2 Personalizando a ação de licençaÉ possível personalizar a maneira como o sistema de instalação reage quando o usuárionão aceita o contrato de licença. Há três maneiras diferentes para o sistema reagir aesse cenário:

haltA instalação do firstboot é interrompida e todo o sistema é encerrado. Essa é aconfiguração padrão.

ContinuarA instalação do firstboot continua.

interromperA instalação no primeiro boot é interrompida, mas o sistema tenta inicializar.

Page 367: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantando pré-instalações personalizadas 351

Faça sua escolha e defina LICENSE_REFUSAL_ACTION para o valor apropriado.

20.2.3 Personalizando as notas de versãoSe você mudar a instância do SUSE Linux Enterprise Server que está implantandocom o firstboot, provavelmente precisará explicar aos usuários finais sobre os aspectosimportantes de seu novo sistema operacional. A instalação padrão usa as notas deversão (exibidas durante uma das fases finais da instalação) para fornecer informaçõesimportantes aos usuários. Para que suas próprias notas de versão modificadas sejamexibidas como parte de uma instalação do firstboot, faça o seguinte:

1 Crie seu próprio arquivo de notas de versão. Use o formato RTF como no arquivode exemplo em /usr/share/doc/release-notes e grave o resultado comoRELEASE-NOTES.en.rtf (para inglês).

2 Armazene as versões localizadas opcionais ao lado da versão original e substitua aparte en do nome de arquivo pelo código de idioma ISO 639 real, como de paraalemão.

3 Abra o arquivo de configuração do firstboot de /etc/sysconfig/firstboote defina FIRSTBOOT_RELEASE_NOTES_PATH como o diretório real no qual osarquivos de notas de versão serão armazenados.

20.2.4 Personalizando o workflowPor padrão, um workflow de firstboot padrão inclui os seguintes componentes:

• Seleção de idioma

• Bem-vindo

• Contrato de Licença

• Nome do Host

• Rede

• Horário e data

• Desktop

Page 368: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

352 Guia de Implantação

• Senha de root

• Método de Autenticação do Usuário

• Gerenciamento de Usuário

• Configuração de hardware

• Terminar Configuração

Esse layout padrão de um workflow de instalação de firstboot não é obrigatório. Épossível habilitar ou desabilitar determinados componentes ou integrar seus própriosmódulos ao workflow. Para modificar o workflow do firstboot, edite manualmenteo arquivo de configuração do firstboot /etc/YaST2/firstboot.xml. Essearquivo XML é um subconjunto do arquivo padrão control.xml usado pelo YaSTpara controlar o workflow de instalação.

Para obter uma visão geral das propostas, consulte o Exemplo 20.1, “Configurandoas telas de proposta” (p 352). Ela fornece informações básicas suficientes paramodificar o workflow de instalação do firstboot. A sintaxe básica do arquivo deconfiguração do primeiro boot (e como os elementos principais são configurados) éexplicada neste exemplo.

Exemplo 20.1 Configurando as telas de proposta

<proposals config:type="list">

<proposal>

<name>firstboot_hardware</name>

<mode>installation</mode>

<stage>firstboot</stage>

<label>Hardware Configuration</label>

<proposal_modules config:type="list">

<proposal_module>printer</proposal_module> </proposal_modules> </proposal> <proposal> … </proposal> </proposals>

O container de todas as propostas que devem fazer parte do workflow defirstboot.O container de uma proposta individual.

Page 369: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantando pré-instalações personalizadas 353

O nome interno da proposta.O modo desta proposta. Não faça mudanças aqui. Para uma instalação defirstboot, isso deve ser definido como installation.O estágio do processo de instalação em que esta proposta é chamada. Não façamudanças aqui. Para uma instalação de firstboot, isso deve ser definido comofirstboot.O rótulo a ser exibido na proposta.O container de todos os módulos que fazem parte da tela de proposta.Um ou mais módulos que fazem parte da tela de proposta.

A seção seguinte do arquivo de configuração de firstboot consiste na definição doworkflow. Todos os módulos que devem fazer parte do workflow de instalação defirstboot devem ser listados aqui.

Exemplo 20.2 Configurando a seção de workflow

<workflows config:type="list"> <workflow> <defaults> <enable_back>yes</enable_back> <enable_next>yes</enable_next> <archs>all</archs> </defaults> <stage>firstboot</stage> <label>Configuration</label> <mode>installation</mode> … <!–– list of modules ––> </modules> </workflow> </workflows> …

A estrutura geral da seção workflows é bem semelhante à da seção proposals.Um container inclui os elementos do workflow, e todos os elementos do workflowincluem as informações sobre fase, rótulo e modo (exatamente como as propostasapresentadas no Exemplo 20.1, “Configurando as telas de proposta” (p 352)). Adiferença mais significativa é a seção defaults, que contém informações básicas dedesign para os componentes de workflow:

enable_backInclua o botão Voltar em todas as caixas de diálogo.

enable_nextInclua o botão Avançar em todas as caixas de diálogo.

Page 370: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

354 Guia de Implantação

archsEspecifique as arquiteturas de hardware nas quais este workflow deve ser usado.

Exemplo 20.3 Configurando a lista de componentes de workflow

<modules config:type="list">

<module>

<label>Language</label>

<enabled config:type="boolean">false</enabled>

<name>firstboot_language</name> </module> <modules>

O container de todos os componentes do workflow.A definição do módulo.O rótulo exibido com o módulo.O switch para habilitar ou desabilitar este componente no workflow.O nome do módulo. O módulo deve estar localizado em /usr/share/YaST2/clients e ter o sufixo de arquivo .ycp.

Para fazer mudanças no número ou na ordem das telas de proposta durante a instalaçãodo firstboot, faça o seguinte:

1 Abra o arquivo de configuração de firstboot em /etc/YaST2/firstboot.xml.

2 Apague ou adicione telas de proposta ou mude a ordem das telas existentes:

• Para apagar toda a proposta, remova o elemento proposal, incluindo todosos seus subelementos, da seção proposals e remova o respectivo elementomodule (com os subelementos) do workflow.

• Para adicionar uma nova proposta, crie um novo elemento proposal epreencha todos os subelementos necessários. Verifique se a proposta existe comoum módulo do YaST em /usr/share/YaST2/clients.

• Para mudar a ordem das propostas, mova os respectivos elementos moduleque contêm as telas de proposta no workflow. Observe que é possível haverdependências em relação a outras etapas de instalação que exijam uma ordemespecífica de propostas e componentes de workflow.

3 Aplique suas mudanças e feche o arquivo de configuração.

Page 371: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantando pré-instalações personalizadas 355

Você poderá sempre mudar o workflow das etapas de configuração quando o padrãonão atender às suas necessidades. Habilitar ou desabilitar alguns módulos do workflow(ou adicionar módulos personalizados).

Para alternar o status de um módulo no workflow de firstboot, faça o seguinte:

1 Abra o arquivo de configuração /etc/YaST2/firstboot.xml.

2 Mude o valor do elemento enabled de true para false, para desabilitar omódulo, ou de false para true, para habilitá-lo novamente.

<module> <label>Time and Date</label> <enabled config:type="boolean">true</enabled> <name>firstboot_timezone</name></module>

3 Aplique suas mudanças e feche o arquivo de configuração.

Para adicionar um módulo personalizado ao workflow, faça o seguinte:

1 Crie seu próprio módulo do YaST e armazene o arquivo de módulonome_do_módulo.ycp em /usr/share/YaST2/clients.

2 Abra o arquivo de configuração /etc/YaST2/firstboot.xml.

3 Determine em que ponto do workflow o novo módulo deverá ser executado. Aofazer isso, lembre-se de considerar e resolver possíveis dependências em relação aoutras etapas do workflow.

4 Crie um novo elemento module dentro do container modules e adicione ossubelementos apropriados:<modules config:type="list"> … <module> <label>my_module</label> <enabled config:type="boolean">true</enabled> <name>filename_my_module</name> </module></modules>

4a Digite o rótulo que será exibido no seu módulo no elemento label.

4b Verifique se enabled está definido como true para que seu módulo sejaincluído no workflow.

Page 372: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

356 Guia de Implantação

4c Digite o nome de arquivo de seu módulo no elemento name. Omita ocaminho completo e o sufixo .ycp.

5 Aplique suas configurações e feche o arquivo de configuração.

DICA: Localizando interface de rede conectada para configuraçãoautomática

Se o hardware de destino puder ter mais de uma interface de rede, adicioneo pacote network-autoconfig à imagem do aplicativo. O network-autoconfig verifica se, durante a primeira inicialização, todas asinterfaces ethernet disponíveis são testadas em ciclo até que uma sejaconfigurada com êxito com o DHCP.

20.2.5 Configurando scripts adicionaisÉ possível configurar o primeiro boot para executar scripts adicionais após a conclusãodo workflow de primeiro boot. Para adicionar mais scripts à sequência de firstboot,faça o seguinte:

1 Abra o arquivo de configuração /etc/sysconfig/firstboot e verifique seo caminho especificado para SCRIPT_DIR está correto. O valor padrão é /usr/share/firstboot/scripts.

2 Crie seu script shell, armazene-o no diretório especificado e aplique as permissõesde arquivo apropriadas.

20.2.6 Traduzindo o workflow deinstalaçãoDependendo do usuário final, convém oferecer traduções do workflow personalizado.Essas traduções poderão ser necessárias, caso tenha personalizado o workflowmudando o arquivo /etc/YaST2/firstboot.xml, conforme descrito naSeção 20.2.4, “Personalizando o workflow” (p 351). Isso é diferente da localizaçãode mensagens personalizadas do YaST, que já está descrita na Seção 20.2.1,“Personalizando as mensagens do YaST” (p 349).

Page 373: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantando pré-instalações personalizadas 357

Se você modificar /etc/YaST2/firstboot.xml e fizer mudanças na string,gere um novo arquivo de gabarito de tradução (arquivo .pot) e use a cadeia deferramentas gettext para traduzir e, por fim, instalar os arquivos traduzidos nosdiretórios de idiomas do YaST (/usr/share/YaST2/locale) como arquivos.mo compilados. Proceda da seguinte maneira:

1 Mude a configuração textdomain de:<textdomain>firstboot</textdomain>

para, por exemplo,<textdomain>firstboot-oem</textdomain>

2 Use xgettext para extrair as strings traduzíveis para o arquivo de modelo detradução (arquivo .pot) para, por exemplo, firstboot-oem.pot:xgettext -L Glade -o firstboot-oem.pot /etc/YaST2/firstboot.xml

3 Inicie o processo de tradução. Empacote os arquivos traduzidos(.arquivosLL_code.po) da mesma forma que as traduções de outros projetose instale os arquivos compilados firstboot-oem.mo.

Se você precisar de traduções para módulos adicionais ou modificados do YaST,traduza dentro do próprio módulo. Se você acabou de mudar um módulo existente,mude também sua declaração de domínio de texto para evitar efeitos colateraisindesejados.

DICA: Para obter mais informações

Para obter mais informações sobre o desenvolvimento do YaST, visitehttp://en.opensuse.org/openSUSE:YaST_development.Para obter informações detalhadas sobre o firstboot do YaST, visitehttp://doc.opensuse.org/projects/YaST/SLES11/tdg/bk09ch01s02.html.

20.3 Clonando a instalação masterClone o disco da máquina master usando qualquer mecanismo de criação de imagensdisponível e implante essas imagens nas máquinas de destino. Para obter maisinformações sobre criação de imagens, consulte Capítulo 17, KIWI (p 331).

Page 374: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

358 Guia de Implantação

20.4 Personalizando a instalaçãoAssim que a imagem de disco clonada for inicializada, o firstboot será iniciado e ainstalação continuará exatamente conforme descrito na Seção 20.2.4, “Personalizandoo workflow” (p 351). Apenas os componentes incluídos na configuração doworkflow de firstboot serão iniciados. Todas as outras etapas de instalação sãoignoradas. O usuário final ajustará as configurações de idioma, teclado, rede e senhapara personalizar a estação de trabalho. Após o término deste processo, o sistemainstalado pelo firstboot terá o mesmo comportamento de qualquer outra instância doSUSE Linux Enterprise Server.

Page 375: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Parte IV. Instalaçõesautomatizadas

Page 376: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI
Page 377: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 361

Instalação automatizada 21O AutoYaST permite instalar o SUSE® Linux Enterprise em um grande número demáquinas paralelamente. A tecnologia AutoYaST oferece grande flexibilidade paraajustar as implantações em tipos de hardware heterogêneos. Este capítulo descrevecomo preparar uma instalação automatizada simples e configurar um cenário avançadoque envolva diferentes tipos de hardware e finalidades de instalação.

21.1 Instalação em massa simplesIMPORTANTE: Tipos de hardware idênticos

Este cenário pressupõe que você esteja implementando o SUSE LinuxEnterprise em um conjunto de máquinas exatamente com a mesmaconfiguração de hardware.

Para se preparar uma instalação em massa do AutoYaST, proceda da seguinte maneira:

1 Crie um perfil do AutoYaST que contenha os detalhes de instalação necessáriospara a implantação, conforme descrito em Seção 21.1.1, “Criando um perfil doAutoYaST” (p 362).

2 Determine a fonte do perfil do AutoYaST e o parâmetro a ser informado àsrotinas de instalação, conforme descrito na Seção 21.1.2, “Distribuindo o perfil edeterminando o parâmetro autoyast” (p 364).

3 Determine a fonte dos dados de instalação do SUSE Linux Enterprise, conformedescrito na Seção 21.1.3, “Fornecendo os dados da instalação” (p 367).

Page 378: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

362 Guia de Implantação

4 Determine e configure o cenário de inicialização para a autoinstalação, conformedescrito na Seção 21.1.4, “Configurando o cenário de inicialização” (p 367).

5 Passe a linha de comando para as rotinas de instalação adicionando os parâmetrosmanualmente ou criando um arquivo info, conforme descrito na Seção 21.1.5,“Criando o arquivo info” (p 369).

6 Inicie o processo de autoinstalação, conforme descrito na Seção 21.1.6, “Iniciando emonitorando a autoinstalação” (p 373).

21.1.1 Criando um perfil do AutoYaSTUm perfil do AutoYaST informa ao AutoYaST o que deve ser instalado e comoconfigurar o sistema instalado para que o resultado final seja um sistema totalmentepronto para ser usado. Ele pode ser criado de várias maneiras:

• Clone uma instalação recente de uma máquina de referência em um conjunto demáquinas idênticas;

• Use a GUI do AutoYaST para criar e modificar um perfil que atenda aos seusrequisitos;

• Use um editor XML para criar um perfil do zero.

Para clonar uma instalação de referência recente, proceda da seguinte maneira:

1 Execute uma instalação normal.

2 Após concluir a configuração do hardware e ler as notas de versão, marque ClonarSistema para o Autoyast, caso ainda não esteja marcada por padrão. Isso criará umperfil pronto para uso, como /root/autoyast.xml, que pode ser usado paracriar clones dessa instalação específica.

Para usar a GUI do AutoYaST a fim de criar um perfil com base em uma configuraçãode sistema existente e modificá-lo de acordo com as suas necessidades, proceda daseguinte maneira:

1 Como root, inicie o YaST.

2 Selecione Diversos > Autoinstalação para iniciar o front end gráfico do AutoYaST.

Page 379: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 363

3 Selecione Ferramentas > Criar Perfil de Referência para preparar o AutoYaST paraespelhar a configuração do sistema atual em um perfil do AutoYaST.

4 Assim como os recursos padrão (como carregador de boot, particionamento eseleção de software), você pode adicionar vários outros aspectos do seu sistema aoperfil, marcando os itens na lista em Criar um Arquivo de Controle de Referência.

5 Clique em Criar para que o YaST colete todas as informações do sistema e grave-asem um novo perfil.

6 Para continuar, escolha uma das seguintes opções:

• Se o perfil estiver completo e corresponder aos seus requisitos, selecioneArquivo > Gravar como e digite um nome de arquivo para o perfil, por exemplo,autoyast.xml.

• Modifique o perfil de referência selecionando os aspectos de configuraçãoapropriados (por exemplo, “Hardware/Impressora”) na tela em árvore à esquerdae clicando em Configurar. O módulo do YaST correspondente é iniciado, masas suas configurações são gravadas no perfil do AutoYaST, em vez de seremaplicadas ao sistema. Quando terminar, selecione Arquivo > Gravar como e digiteum nome adequado para o perfil.

7 Saia do módulo do AutoYaST com Arquivo > Sair.

Figura 21.1 Editando um perfil do AutoYaST com o front end do AutoYaST

Page 380: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

364 Guia de Implantação

21.1.2 Distribuindo o perfil edeterminando o parâmetro autoyastO perfil do AutoYaST pode ser distribuído de diversas maneiras. Dependendo doprotocolo usado para distribuir os dados do perfil, diferentes parâmetros do AutoYaSTserão usados para tornar a localização do perfil conhecida pelas rotinas de instalaçãono cliente. A localização do perfil é passada para as rotinas de instalação por meio doprompt de boot ou de um arquivo info que é carregado durante a inicialização. Asseguintes opções estão disponíveis:

Localização do perfil Parâmetro Descrição

Arquivo autoyast=file://caminho

Faz as rotinas deinstalação procuraremo arquivo decontrole no caminhoespecificado (relativoao diretório raiz deorigem file:///autoyast.xml,se estiver no diretóriosuperior de um CD-ROM).

Dispositivo autoyast=device://caminho

Força as rotinas deinstalação a procuraremo arquivo de controleem um dispositivode armazenamento.Somente o nome dodispositivo é necessário— /dev/sda1 estáincorreto; em vez disso,use sda1.

Disquete autoyast=floppy://caminho

Força as rotinas deinstalação a procuraremo arquivo de controle

Page 381: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 365

Localização do perfil Parâmetro Descrição

na unidade de disquete.Essa opção é bastanteútil para inicializar apartir de um CD-ROM.

NFS autoyast=nfs://servidor/caminho

Força as rotinasde instalação arecuperarem o arquivode controle de umservidor NFS.

HTTP autoyast=http://servidor/caminho

Força as rotinasde instalação arecuperarem o arquivode controle de umservidor HTTP.

HTTPS autoyast=https://servidor/caminho

Força as rotinasde instalação arecuperarem o arquivode controle de umservidor HTTPS.

TFTP autoyast=tftp://servidor/caminho

Força as rotinasde instalação arecuperarem o arquivode controle de umservidor TFTP.

FTP autoyast=ftp://servidor/caminho

Força as rotinasde instalação arecuperarem o arquivode controle de umservidor FTP.

Substitua os marcadores servidor e caminho pelos valores que correspondem àconfiguração real.

Page 382: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

366 Guia de Implantação

O AutoYaST inclui um recurso que permite a vinculação de determinados perfis aoendereço MAC do cliente. Sem que seja preciso alterar o parâmetro autoyast=,você pode fazer com que a mesma configuração instale várias instâncias diferentesusando perfis distintos.

Para usar isso, proceda da seguinte maneira:

1 Crie perfis separados com o endereço MAC do cliente como o nome do arquivo ecoloque-os no servidor HTTP que contém os perfis do AutoYaST.

2 Omita o caminho exato, incluindo o nome do arquivo, quando criar o parâmetroautoyast=, por exemplo:autoyast=tftp://192.168.1.115/

3 Inicie a autoinstalação.

O YaST tenta determinar a localização do perfil da seguinte maneira:

1. O YaST procura o perfil usando seu próprio endereço IP em maiúsculashexadecimais, por exemplo, 192.0.2.91 equivale a C000025B.

2. Se esse arquivo não for encontrado, o YaST removerá um dígito hexadecimale repetirá a operação. Essa ação é repetida oito vezes até que seja encontrado oarquivo com o nome correto.

3. Se ainda falhar, ele tentará localizar um arquivo com o endereço MAC dosclientes como o nome de arquivo. O endereço MAC do cliente no exemplo é0080C8F6484C.

4. Se o arquivo nomeado com o endereço MAC não for encontrado, o YaSTirá procurar um arquivo chamado default (em minúsculas). Veja a seguirum exemplo de sequência de endereços nos quais o YaST procura o perfil doAutoYaST:

C000025B C000025 C00002 C0000 C000 C00 C0 C 0080C8F6484C default

Page 383: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 367

21.1.3 Fornecendo os dados dainstalaçãoOs dados da instalação podem ser fornecidos por meio de CDs ou DVDs do produtoou através de uma fonte de instalação de rede. Se os CDs do produto forem usadoscomo fonte de instalação, o acesso físico ao cliente a ser instalado será necessário, poiso processo de boot deverá ser iniciado manualmente e os CDs terão que ser mudados.

Para fornecer as fontes de instalação pela rede, configure um servidor de instalaçãode rede (HTTP, NFS, FTP), conforme descrito na Seção 14.2.1, “Configurando umservidor de instalação usando YaST” (p 269). Use um arquivo info para passar alocalização do servidor para as rotinas de instalação.

21.1.4 Configurando o cenário deinicializaçãoO cliente pode ser inicializado de diversas maneiras:

Inicialização pela redeDa mesma forma que a instalação remota normal, a instalação automática podeser iniciada com Wake on LAN e PXE, a imagem de boot e o arquivo de controlepodem ser transferidos por TFTP, e as fontes de instalação de qualquer servidor deinstalação de rede.

CD-ROM inicializávelVocê pode usar a mídia original do SUSE Linux Enterprise para inicializar osistema para instalação automática e obter o arquivo de controle de um localde rede ou de um disquete. Você também pode criar seu próprio CD-ROMpersonalizado contendo as fontes de instalação e o perfil do AutoYaST.

As seções a seguir fornecem uma descrição básica dos procedimentos parainicialização pela rede ou por um CD-ROM.

21.1.4.1 Preparando para inicialização pela redeA inicialização pela rede com o Wake on LAN, o PXE e o TFTP é discutidana Seção 14.1.3, “Instalação remota por VNC: inicialização PXE e Wake onLAN” (p 263). Para que a configuração apresentada neste tópico funcione para a

Page 384: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

368 Guia de Implantação

autoinstalação, modifique o arquivo de configuração do PXE para Linux destacado (/srv/tftp/pxelinux.cfg/default), de modo que o parâmetro autoyastaponte para a localização do perfil do AutoYaST. Veja a seguir um exemplo de entradapara uma instalação padrão:

default linux

# default label linux kernel linux append initrd=initrd install=http://192.168.1.115/install/suse-enterprise/

O mesmo exemplo para a autoinstalação seria:

default linux

# default label linux kernel linux append initrd=initrd install=http://192.168.1.115/install/suse-enterprise/ \ autoyast=nfs://192.168.1.110/profiles/autoyast.xml

Substitua os caminhos e os endereços IP dos exemplos pelos dados usados na suaconfiguração.

21.1.4.2 Preparando para inicializar de um CD-ROMHá várias maneiras de inicialização de um CD-ROM que pode ser executada eminstalações do AutoYaST. Escolha um destes cenários:

Inicializar da mídia do SUSE Linux Enterprise, obter o perfil pela redeUse essa abordagem se não for possível um cenário totalmente baseado em rede(por exemplo, se o hardware não oferecer suporte a PXE) e você tiver acesso físicoao sistema para fazer a instalação durante a maior parte do processo.

Itens necessários:

• A mídia do SUSE Linux Enterprise

• Um servidor de rede para fornecer os dados do perfil (consulte aSeção 21.1.2, “Distribuindo o perfil e determinando o parâmetroautoyast” (p 364) para obter os detalhes)

Page 385: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 369

• Um disquete contendo o arquivo info que informa às rotinas deinstalação onde encontrar o perfil

ou

Acesso ao prompt de boot do sistema para fazer a instalação no qual vocêdeve digitar manualmente o parâmetro autoyast=

Inicializar e instalar da mídia do SUSE Linux Enterprise, obter o perfil de um disqueteUse essa abordagem se um cenário de instalação totalmente baseado na redenão funcionar. Requer acesso físico ao sistema a ser instalado para ativação damáquina de destino ou, em segundo caso, a especificação do local do perfil noprompt de boot. Em ambos os casos, talvez também seja necessário trocar a mídiadependendo do escopo da instalação.

Itens necessários:

• A mídia do SUSE Linux Enterprise

• Um disquete contendo o perfil e o arquivo info

ou

Acesso ao prompt de boot do destino para digitar o parâmetroautoyast=

Inicializar e instalar de mídia personalizada, obter o perfil na mídiaSe você só precisar instalar um número limitado de pacotes de software e onúmero de destinos for relativamente pequeno, talvez seja mais conveniente criarum CD personalizado contendo os dados da instalação e o perfil, principalmentese a sua configuração não tiver uma rede disponível.

21.1.5 Criando o arquivo infoAs rotinas de instalação no destino precisam reconhecer todos os componentesdiferentes do framework do AutoYaST. Isso é feito com a criação de uma linha decomando contendo todos os parâmetros necessários para localizar os componentesdo AutoYaST, as fontes de instalação e os parâmetros necessários para controlar oprocesso de instalação.

Para isso, transmita esses parâmetros manualmente no prompt de boot da instalação ouforneça um arquivo chamado info que será lido pelas rotinas de instalação (linuxrc).

Page 386: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

370 Guia de Implantação

A primeira opção requer acesso físico a qualquer cliente para fazer a instalação, o quetorna essa abordagem inadequada para implantações de grande porte. A segunda opçãopermite fornecer o arquivo info em alguma mídia preparada e inserida nas unidadesdos clientes antes da autoinstalação. Você também pode usar a inicialização PXE eincluir os parâmetros linuxrc no arquivo pxelinux.cfg/default, conformemostrado na Seção 21.1.4.1, “Preparando para inicialização pela rede” (p 367).

Os seguintes parâmetros são usados com frequência para linuxrc. Para obter maisinformações, consulte a documentação do pacote do AutoYaST, em /usr/share/doc/packages/autoyast.

IMPORTANTE: Separando parâmetros e valores

Ao passar parâmetros para o linuxrc no prompt de boot, use = para separaro parâmetro do valor. Ao usar um arquivo info, separa o parâmetro e ovalor com :.

Palavra-chave Valor

netdevice O dispositivo de rede a ser usado paraconfigurar a rede (para solicitaçõesBOOTP/DHCP). Só será necessáriose vários dispositivos de redeestiverem disponíveis.

hostip Quando vazio, o cliente envia umasolicitação BOOTP. Caso contrário, ocliente será configurado com os dadosespecificados.

netmask Máscara de rede para a redeselecionada.

gateway Gateway Padrão.

nameserver Servidor de nomes.

autoyast Localização do arquivo decontrole a ser usado na instalaçãoautomática, por exemplo

Page 387: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 371

Palavra-chave Valor

autoyast=nfs//192.168.1.110/profiles/.

silenciosa Localização da fonte deinstalação, por exemplo,install=nfs://192.168.1.110/CDs/.

vnc Se definido como 1, habilita ainstalação remota controlada viaVNC.

vncpassword A senha do VNC.

usessh Se definido como 1, habilita ainstalação remota controlada via SSH.

netsetup Se definido como 1, configura a rede.Normalmente, isso é feito de formaautomática, mas você precisará definirnetsetup=1 caso o repositório deinstalação seja fornecido localmente(ex. por DVD ou imagem ISO local)e o arquivo info seja carregado darede.

Se o cenário de instalação automática envolver a configuração do cliente por DHCPe uma fonte de instalação de rede, e você quiser monitorar o processo de instalaçãousando o VNC, sua info teria a seguinte aparência:autoyast:profile_source install:install_source vnc:1 vncpassword:some_password

Se você preferir uma configuração de rede estática durante a instalação, o arquivoinfo deverá ser como este:

autoyast:profile_source \install:install_source \ hostip:some_ip \ netmask:some_netmask \ gateway:some_gateway

Page 388: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

372 Guia de Implantação

A \ indica que as quebras de linha só foram adicionadas para facilitar a leitura. Todasas opções devem ser digitadas como uma string contínua.

Os dados do arquivo info podem ser disponibilizados para o linuxrc de diversasmaneiras:

• Como um arquivo em um disquete ou CD Rom localizado na unidade do cliente nomomento da instalação. Adicione o parâmetro info semelhante a info=floppy:/info ou a info=cd:/info.

• Como um arquivo no diretório raiz do disco RAM inicial usado para inicializar osistema e fornecido na mídia de instalação personalizada ou através da inicializaçãoPXE.

• Como parte do perfil do AutoYaST. Nesse caso, o arquivo do AutoYaST deverá sechamar info para que o linuxrc possa analisá-lo. Veja a seguir um exemplo dessaabordagem.

• Por meio de um URL que aponte para a localização do arquivo info. A sintaxe ésemelhante a info=http://www.example.com/info.

O linuxrc procura uma string (start_linuxrc_conf) no perfil que representa oinício do arquivo. Se encontrá-la, ele analisará o conteúdo começando por essa stringe terminando quando a string end_linuxrc_conf for localizada. As opções sãoarmazenadas no perfil da seguinte maneira:.... <install>.... <init> <info_file><![CDATA[## Don't remove the following line:# start_linuxrc_conf#install: nfs:server/pathvnc: 1vncpassword: testautoyast: file:///info

# end_linuxrc_conf# Do not remove the above comment#]]>

</info_file> </init>

Page 389: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 373

...... </install>....

O linuxrc carrega o perfil que contém os parâmetros de inicialização em vez do arquivoinfo tradicional. O parâmetro install: aponta para a localização das fontes deinstalação. vnc e vncpassword indicam o uso do VNC para monitoramento dainstalação. O parâmetro autoyast informa ao linuxrc para tratar o arquivo infocomo um perfil do AutoYaST.

21.1.6 Iniciando e monitorando aautoinstalaçãoDepois de fornecer toda a infraestrutura mencionada anteriormente (perfil, fonte deinstalação e arquivo info), você poderá iniciar a auto-instalação. Dependendo docenário escolhido para inicializar e monitorar o processo, poderá ser necessária ainteração física com o cliente:

• Se o sistema do cliente for inicializado de qualquer mídia física, a mídia do produtoou CDs personalizados, você deverá inseri-la nas unidades do cliente.

• Se o cliente não for ativado via Wake on LAN, será preciso, no mínimo, ativar amáquina cliente.

• Se a autoinstalação remota controlada não tiver sido selecionada, o feedback gráficodo AutoYaST será enviado para o monitor conectado ao cliente ou, se você usar umcliente sem monitor, para um console serial.

Para habilitar a autoinstalação remota controlada, use os parâmetros VNC ou SSHdescritos na Seção 21.1.5, “Criando o arquivo info” (p 369) e conecte-se aocliente usando outra máquina, conforme descrito na Seção 14.5, “Monitorando oprocesso de instalação” (p 294).

21.2 Autoinstalação baseada emregrasAs seções a seguir apresentam o conceito básico de instalação baseada em regrasusando o AutoYaST e fornecem um cenário de exemplo que permite que você crie suaprópria configuração de autoinstalação personalizada.

Page 390: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

374 Guia de Implantação

21.2.1 Compreendendo a autoinstalaçãobaseada em regrasA instalação do AutoYaST baseada em regras permite lidar com ambientes dehardware heterogêneos:

• O site contém tipos de hardware de fornecedores diferentes?

• As máquinas do site têm configurações de hardware diferentes (por exemplo, usamdispositivos distintos ou memória e discos de vários tamanhos)?

• Você planeja instalar em domínios diferentes e precisa distingui-los?

O que a autoinstalação baseada em regras faz é, basicamente, gerar um perfilpersonalizado para corresponder a um cenário heterogêneo fundindo vários perfis emum. Cada regra descreve um recurso distinto específico da configuração (por exemplo,tamanho de disco) e informa ao AutoYaST qual o perfil a ser usado quando coincidircom a regra. Várias regras que descrevem recursos diferentes da configuração sãocombinadas em um arquivo rules.xml do AutoYaST. Em seguida, a pilha de regrasé processada e o AutoYaST gera o perfil final fundindo em um todos os diferentesperfis que correspondem às regras do AutoYaST. Para ilustrar esse procedimento,consulte a Seção 21.2.2, “Exemplo de cenário para uma autoinstalação baseada emregras” (p 375).

O AutoYaST baseado em regras oferece excelente flexibilidade para planejar eexecutar a implantação do SUSE Linux Enterprise. Você pode:

• Criar regras para corresponder a quaisquer atributos de sistema predefinidos noAutoYaST;

• Combinar vários atributos de sistema (por exemplo, tamanho de disco e arquiteturade kernel) com uma regra usando operadores lógicos;

• Criar regras personalizadas executando scripts de shell e passar a saída para oframework do AutoYaST. O número de regras personalizadas está limitado a cinco.

NOTA

Para obter mais informações sobre a criação e o uso de regras com oAutoYaST, consulte a documentação do pacote em /usr/share/doc/

Page 391: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 375

packages/autoyast2/html/index.html, capítulo Rules and Classes(Regras e classes).

Para preparar para uma instalação em massa do AutoYaST baseada em regras, procedada seguinte maneira:

1 Crie vários perfis do AutoYaST que contenham os detalhes da instalaçãonecessários para a configuração heterogênea, conforme descrito na Seção 21.1.1,“Criando um perfil do AutoYaST” (p 362).

2 Defina as regras para corresponderem aos atributos de sistema da sua configuraçãode hardware, conforme mostrado na Seção 21.2.2, “Exemplo de cenário para umaautoinstalação baseada em regras” (p 375).

3 Determine a fonte do perfil do AutoYaST e o parâmetro a ser informado àsrotinas de instalação, conforme descrito na Seção 21.1.2, “Distribuindo o perfil edeterminando o parâmetro autoyast” (p 364).

4 Determine a fonte dos dados de instalação do SUSE Linux Enterprise, conformedescrito na Seção 21.1.3, “Fornecendo os dados da instalação” (p 367).

5 Passe a linha de comando para as rotinas de instalação adicionando os parâmetrosmanualmente ou criando um arquivo info, conforme descrito na Seção 21.1.5,“Criando o arquivo info” (p 369).

6 Determine e configure o cenário de inicialização para a autoinstalação, conformedescrito na Seção 21.1.4, “Configurando o cenário de inicialização” (p 367).

7 Inicie o processo de autoinstalação, conforme descrito na Seção 21.1.6, “Iniciando emonitorando a autoinstalação” (p 373).

21.2.2 Exemplo de cenário para umaautoinstalação baseada em regrasPara obter uma compreensão básica sobre como as regras são criadas, analise oexemplo a seguir, ilustrado na Figura 21.2, “Regras do AutoYaST” (p 376). Umaexecução do AutoYaST instala a seguinte configuração:

Um servidor de impressãoEsta máquina só precisa de uma instalação mínima sem ambiente de área detrabalho e um conjunto limitado de pacotes de software.

Page 392: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

376 Guia de Implantação

Estações de trabalho no departamento de engenhariaEstas máquinas precisam de um ambiente de área de trabalho e um amploconjunto de softwares de desenvolvimento.

Laptops no departamento de vendasEstas máquinas precisam de um ambiente de área de trabalho e um conjuntolimitado de aplicativos especializados, por exemplo, software para escritório ecalendários.

Figura 21.2 Regras do AutoYaST

Na primeira etapa, use um dos métodos descritos na Seção 21.1.1, “Criando um perfildo AutoYaST” (p 362) a fim de criar perfis para cada caso de uso. Nesse exemplo,você deve criar print.xml, engineering.xml e sales.xml.

Na segunda etapa, crie regras para distinguir os três tipos de hardware e informar aoAutoYaST qual perfil deve ser usado. Use um algoritmo semelhante ao seguinte paraconfigurar as regras:

1. A máquina tem o IP 192.168.2.253? Nesse caso, torne-o o servidor de impressão.

Page 393: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Instalação automatizada 377

2. A máquina tem um hardware PCMCIA e um chipset Intel? Nesse caso, considere-ocomo um laptop Intel e instale a seleção de softwares do departamento de vendas.

3. Se nenhuma das regras acima for verdadeira, considere a máquina como umaestação de trabalho de desenvolvedor e faça a instalação apropriada.

De modo geral, isso se traduz em um arquivo rules.xml com o seguinte conteúdo:

<?xml version="1.0"?><!DOCTYPE autoinstall SYSTEM "/usr/share/autoinstall/dtd/rules.dtd"> <autoinstall xmlns="http://www.suse.com/1.0/yast2ns" xmlns:config="http://www.suse.com/1.0/configns"> <rules config:type="list"> <rule> <hostaddress> <match>192.168.2.253</match> <match_type>exact</match_type> </hostaddress> <result> <profile>print.xml</profile> <continue config:type="boolean">false</continue> </result> </rule> <rule> <haspcmcia> <match>1</match> <match_type>exact</match_type> </haspcmcia> <custom1> <script>if grep -i intel /proc/cpuinfo > /dev/null; thenecho -n "intel"elseecho -n "non_intel"fi; </script> <match>*</match> <match_type>exact</match_type> </custom1> <result> <profile>sales.xml</profile> <continue config:type="boolean">false</continue> </result> <operator>and</operator> </rule> <rule> <haspcmcia> <match>0</match> <match_type>exact</match_type> </haspcmcia> <result>

Page 394: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

378 Guia de Implantação

<profile>engineering.xml</profile> <continue config:type="boolean">false</continue> </result> </rule> </rules></autoinstall>

Ao distribuir o arquivo de regras, verifique se o diretório rules está abaixo deprofiles, especificado no URL autoyast=protocolo:ipservidor/profiles/. Primeiro, o AutoYaST procura um subdiretório rules contendoum arquivo chamado rules.xml e, em seguida, ele carrega e funde os perfisespecificados no arquivo de regras.

O resto do procedimento de autoinstalação é executado normalmente.

21.3 Para obter mais informaçõesPara informações mais detalhadas sobre a tecnologia do AutoYaST, consulte oAutoYaST (↑AutoYaST) ou a documentação instalada com o software (/usr/share/doc/packages/autoyast2).

Page 395: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Upgrade automatizado do SUSE Linux Enterprise 11 SP2 para o 11 SP3 379

Upgrade automatizado doSUSE Linux Enterprise 11SP2 para o 11 SP3 22O seguinte procedimento descreve como fazer um upgrade em massa autônomo doSUSE Linux Enterprise 11 SP2 para o SUSE Linux Enterprise 11 SP3. Várias etapasde preparação são necessárias para criar um perfil do AutoYaST adequado. Por fim, oAutoYaST executará o processo de upgrade.

22.1 Preparando o perfil doAutoYaSTO perfil do AutoYaST para o upgrade automatizado utiliza o mesmo formatode arquivo que a instalação do AutoYaST. Para obter mais informações sobre oAutoYaST, consulte o Capítulo 21, Instalação automatizada (p 361) e o AutoYaST(↑AutoYaST).

No entanto, por motivos óbvios, não faz sentido configurar algumas partes dosistema (ex. particionamento) durante o upgrade. Por outro lado, é útil definir opçõesespecíficas de upgrade pelo perfil do AutoYaST.

22.1.1 UpgradeAs opções de upgrade definem o comportamento do solver de dependências durante oupgrade:<upgrade> <only_installed_packages

Page 396: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

380 Guia de Implantação

config:type="boolean">false</only_installed_packages> <stop_on_solver_conflict config:type="boolean">true</stop_on_solver_conflict></upgrade>

only_installed_packagesDefina como true para upgrades baseados em pacotes (recomendado paraupgrade para o próximo service pack do mesmo produto) ou false paraupgrades baseados em padrão (recomendado para upgrade entre versões de umproduto, por exemplo, do SLES10 para SLES11).

stop_on_solver_conflictDefine se deve mostrar a proposta em caso de falha ao resolver as dependênciasdo pacote interativamente (recomenda-se definir como true, mas isso poderáresultar em um processo interativo, em que o usuário deverá resolver os conflitosmanualmente.

22.1.2 Seleção de SoftwareAs opções de seleção de software definem quais componentes selecionar ou não, alémdos resultados do resolver:<software> <packages config:type="list"> <package>autoyast2-installation</package> <package>apparmor-profile-editor</package> </packages> <patterns config:type="list"> <pattern>base</pattern> </patterns> <remove-packages config:type="list"/> <remove-patterns config:type="list"/></software>

É importante principalmente definir pacotes ou padrões a serem selecionados ounão selecionados para resolver conflitos de pacote e assim evitar a necessidadede intervenção interativa. Uma vez feito o upgrade, o arquivo recém-criadoautoupg_updated.xml incluirá esses pacotes e padrões, além daqueles que foramselecionados ou não selecionados por qualquer outro motivo.

22.1.3 Fazer backup antes do upgradeAs opções de backup antes do upgrade combinam com estes recursos na proposta doupgrade.

Page 397: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Upgrade automatizado do SUSE Linux Enterprise 11 SP2 para o 11 SP3 381

<backup> <sysconfig config:type="boolean">true</sysconfig> <modified config:type="boolean">true</modified> <remove_old config:type="boolean">false</remove_old></backup>

sysconfigdefine se fará backup do sysconfig antes de fazer upgrade.

modifieddefine se fará backup dos arquivos de configuração modificados antes de fazerupgrade.

remove_olddefine se removerá backups antigos dos upgrades anteriores.

22.2 Executando o upgradeautomáticoPara iniciar o upgrade automatizado, inicialize a mídia de instalação e passe o perfil doAutoYaST para ela. Há duas maneiras de passar o perfil para o sistema:

• Passe o perfil para a linha de comando do kernel da mesma forma que na instalaçãodo AutoYaST (use o parâmetro autoupgrade=1 autoyast=http://host/path/profile.xml. Para o System z, essa é a única possibilidade.

• Passe o parâmetro autoupgrade=1 para a linha de comando do kernel. Antesde começar o upgrade, copie o perfil para /root/autoupg.xml. Não hánecessidade de parâmetros adicionais do kernel.

Esta última abordagem permite ter uma única linha de comando do kernel deinstalação mesmo para máquinas diferentes, basta copiar o perfil apropriado norespectivo sistema de arquivos.

Desde que você tenha apenas um sistema SUSE Linux Enterprise instalado namáquina, não haja conflitos de pacotes e o perfil não esteja definido para parar naproposta de upgrade, todo o processo será não interativo. Caso você forneça a propostade upgrade, poderá modificar suas configurações para o upgrade.

Após o término do upgrade, o YaST gravará o arquivo /root/autoupg-updated.xml, que contém o perfil com as mudanças aplicadas de seleção de

Page 398: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

382 Guia de Implantação

software feitas na proposta. Isso é útil principalmente no caso de upgrades em massade máquinas com a mesma seleção de pacotes. Deste modo, resoluções de conflitosde uma máquina podem facilmente ser aplicadas a outras máquinas; o que, porconsequência, resolverá esses conflitos automaticamente e o próprio upgrade será nãointerativo.

Se houver mais sistemas SUSE Linux Enterprise instalados na máquina, sempreserá perguntado de qual deverá ser feito upgrade, não tem como selecionar issoantecipadamente.

22.3 Seção de menu do GRUB parainicialização do upgradeUma outra forma de inicializar o sistema é criar uma seção adicional no menu GRUB(e igualmente para outros carregadores de boot e arquiteturas) que inicie a instalação.O exemplo seguinte assume que há uma partição separada /boot, que é citada noGRUB como (hd0,0):title Upgrade root (hd0,0) kernel /upgrade/linux install=inst_source_url autoupgrade=1 autoyast=autoyast_profile_url vga=0x314 initrd /upgrade/initrd

O exemplo acima assume que o kernel e o initrd de instalação estão localizados nodiretório /boot/upgrade.

No System z, você deve adicionar os parâmetros ao arquivo PARM, processado damesma forma como você faz ao executar uma instalação orientada pelo AutoYaST.

22.4 Segundo estágio do upgradeO upgrade automático por padrão não faz mudanças de configuração durante osegundo estágio do upgrade. A única exceção é a configuração da rede, que precisa serdefinida para ser preservada no perfil de upgrade do AutoYaST.

Se forem necessários ajustes de configuração de algumas áreas do sistema apóso upgrade (por exemplo, configuração de um novo serviço), adicione as seções

Page 399: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Upgrade automatizado do SUSE Linux Enterprise 11 SP2 para o 11 SP3 383

relevantes ao perfil do AutoYaST para o upgrade, e a configuração das áreas dosistema selecionadas será gravada durante o upgrade.

ATENÇÃO: A configuração do AutoYaST fornecida substitui aconfiguração existente

Esteja ciente de que a configuração existente dessa área do sistema serásubstituída e, portanto, destruída pela configuração do AutoYaST.

Normalmente, o único ajuste de configuração que deve estar presente no perfil doAutoYaST é o registro do sistema com a SMT (Subscription Management Tool)ou o Novell Customer Center (NCC). Se estiver faltando, o sistema não obterá orepositório de atualização e não será possível realizar as atualizações, a menos que sejaconfigurado novamente mais tarde.

22.5 Limitações e dicas

22.5.1 NetworkManager e registroCaso seja utilizado o NetworkManager para gerenciar dispositivos de rede e conexõesde rede, a conexão de rede não estará disponível durante a segunda fase do upgrade.Isso impede o sistema de fazer o registro.

22.5.2 Limpando a configuração deupgradeSe você fizer alguma mudança no sistema para acionar o processo de upgrade (ex.adicionar uma nova seção ao menu do carregador de boot), provavelmente vai quererremovê-la quando o upgrade for concluído.

Isso pode ser feito automaticamente com um script posterior à instalação. Encontreexemplos em Section “Custom User Scripts” (Chapter 4, Configuration and InstallationOptions, ↑AutoYaST). Um script de exemplo para limpar o menu.lst do GRUB estáincluído no arquivo de exemplo autoupg.xml. Verifique se o script corresponde àsua configuração específica e se não removerá mais do que realmente deseja!

Page 400: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

384 Guia de Implantação

22.5.3 Para obter mais informações• Documentação do Linuxrc: http://en.opensuse.org/SDB:Linuxrc

Page 401: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 385

Implantação automatizadade imagens de pré-carregamento 23Com o KIWI, você pode criar imagens do sistema operacional. Este capítulo descreveo processo de implantação de uma imagem do sistema na máquina cliente vazia. Paraisso, você deverá criar uma imagem de pré-carregamento contendo uma imagem RAWinicializável. Esse arquivo contém duas partes importantes: uma tabela de partiçõese o sistema operacional real. A imagem RAW será gravada no disco rígido vazio e osistema operacional aumentará o espaço em disco restante no primeiro boot.

Para criar a imagem, consulte a Seção 17.4.2, “Criando uma imagem” (p 337). Aocriar a imagem ISO, você pode encontrar o arquivo RAW na pasta de destino. Hávárias formas de descarregar uma imagem não processada no disco.

• Conecte o disco a um servidor de implantação e copie a imagem para o dispositivonão processado.

• Use um servidor HTTP ou FTP para mandar a imagem não processada edescarregue-a no disco da máquina cliente.

• Crie uma imagem de boot de rede para obter a imagem e descarregá-la no disco.Esse é um método adequado para uma implantação em massa.

• Inicialize um disco de recuperação e faça o despejo manualmente pela imagem derecuperação.

Para uma inicialização rápida, convém usar um dos métodos descritos na Seção 23.1,“Implantando o sistema manualmente da imagem de recuperação” (p 386).

Page 402: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

386 Guia de Implantação

23.1 Implantando o sistemamanualmente da imagem derecuperaçãoImplantando com arquivo ISO gerado do KIWI:

1. Grave a imagem ISO obtida do processo de compilação do KIWI. Consulte aSeção 17.4.2, “Criando uma imagem” (p 337) no CD/DVD

2. Inicialize desta mídia para a máquina cliente.

3. Selecione o disco rígido para instalação.

4. Reinicie a máquina cliente e inicialize do disco rígido.

Implantando através do sistema de recuperação:

1. Inicialize a máquina cliente com um sistema de recuperação. Esses sistemasestão disponíveis em todos os CDs ou DVDs de instalação do SUSE.

2. Efetue login como root. Não digite senha.

3. Configure sua rede. Se tiver o DHCP disponível na rede, use simplesmenteo comando ifup-dhcp eth0. Se precisar fazer isso manualmente, use ocomando ip para configurar sua rede. A saída que inicia o DHCP tambéminforma a você o endereço IP do computador.

4. Escute em uma porta não utilizada da rede, como 1234, e descarregue os dadosde entrada no disco com o seguinte comando:netcat -l -p 1234 > /dev/sda

5. No imaging server, envie a imagem não processada à máquina cliente com ocomando:netcat <IP of client> 1234 < $HOME/preload_image/<image_name>

6. Quando a imagem for transferida, remova o sistema de recuperação da unidadede CD ou DVD e encerre a máquina cliente. Na reinicialização, o carregador deboot GRUB deve ser iniciado no cliente e o sistema de primeiro boot assumirá.

Page 403: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 387

23.2 Implantação automatizadacom o Boot PXEAo fazer várias instalações de um sistema operacional em hardware parecido, é útilpreparar uma implantação em massa do sistema operacional e minimizar o temponecessário para a implantação real. Este capítulo descreve esse processo. A metaé simplesmente ligar um computador, conectá-lo à rede, iniciar um boot de rede eaguardar até que ele seja desligado.

As ações a seguir devem ser executadas para a realização dessa tarefa:

Configurar um servidor de boot e de instalaçãoUma máquina dedicada é necessária e deve ser preparada para oferecer um bootPXE, e também um servidor ftp ou web para fornecer uma imagem de pré-carregamento. É recomendável disponibilizar memória suficiente na máquina paramanter todos os dados de instalação necessários na memória. Para uma instalaçãopadrão, é necessário que você tenha, no mínimo, 4 GByte de memória. É possívelrealizar todas as tarefas necessárias com o SUSE Linux Enterprise Server. Paraobter mais informações, consulte a Seção 23.2.1, “Configurar um servidor de boote de instalação” (p 388).

Preparar uma imagem de pré-carregamentoA instalação real é feita copiando uma imagem não processada do sistemaoperacional para o novo disco rígido. Todos os recursos e as configurações devemser preparados e testados com cuidado. Para gerar esse tipo de imagem, é possívelusar o KIWI (disponível no SDK do sistema operacional SUSE Linux Enterprise).Para obter mais informações sobre criação de imagens com o KIWI, consulte oCapítulo 17, KIWI (p 331). Para obter mais informações sobre os requisitos daimagem de pré-carregamento, consulte a Seção 23.2.2, “Criando uma imagem depré-carregamento” (p 388).

Criar um sistema inicial para implantaçãoEssa tarefa requer alguma experiência em Linux. Uma descrição de comorealizar essa tarefa por meio de um exemplo de instalação está disponível naSeção 23.2.3, “Criando um sistema inicial para a implantação de uma imagem depré-carregamento” (p 389).

Configurar o servidor de boot para implantação automáticaO Boot PXE deve ser comunicado para inicializar o sistema de instalação que, porsua vez, usará a imagem pré-carregada do servidor e a copiará para o disco rígido.

Page 404: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

388 Guia de Implantação

23.2.1 Configurar um servidor de boot ede instalaçãoHá quatro etapas necessárias para realizar esta tarefa após a instalação do SUSE LinuxEnterprise Server:

1 Configure a fonte de instalação como descrito na Seção 14.2, “Configurando oservidor que mantém as fontes de instalação” (p 269). Escolha um servidor de redeHTTP ou FTP.

2 Configure um servidor TFTP para manter a imagem de boot (essa imagem serácriada em uma etapa posterior). Isso está descrito na Seção 14.3.2, “Configurandoum servidor TFTP” (p 281).

3 Configure um servidor DHCP para atribuir endereços IP a todas as máquinas erevelar o local do servidor TFTP para o sistema de destino. Isso está descrito naSeção 14.3.1, “Configurando um servidor DHCP” (p 278).

4 Prepare o boot PXE do servidor de instalação. Isso está descrito detalhadamente naSeção 14.3.3, “Usando a inicialização PXE” (p 282).

Observe que o processo de instalação real será bastante beneficiado se vocêdisponibilizar memória suficiente nesta máquina para manter a imagem de pré-carregamento. Além disso, o uso de gigabit ethernet agilizará o processo deimplantação consideravelmente em comparação a redes mais lentas.

23.2.2 Criando uma imagem de pré-carregamentoO processo de criação de imagens com o KIWI está descrito na Seção 17.4.2, “Criandouma imagem” (p 337). Entretanto, para criar imagens úteis para a implantação emmassa, várias considerações devem ser feitas:

• Uma imagem típica de pré-carregamento usará o seguinte tipo:<type primary="true" filesystem="ext3" boot="oemboot/suse-SLES11">vmx</type>

• Durante a configuração de uma imagem de pré-carregamento, o processo de criaçãode imagem é executado várias vezes. Os repositórios necessários para criar a imagemdevem estar disponíveis no computador local.

Page 405: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 389

• Dependendo do uso desejado para o pré-carregamento, você deverá se esforçarpara configurar o firstboot. Para obter mais informações sobre firstboot, consulteo Capítulo 20, Implantando pré-instalações personalizadas (p 347). Esse métodotambém pode exigir que o usuário faça configurações iniciais na primeirainicialização do sistema.

• Vários recursos adicionais podem ser configurados na imagem, como adicionarrepositórios de atualização ou fazer uma atualização na primeira inicialização.No entanto, é impossível descrever todas as possibilidades neste documento, e,dependendo dos requisitos, a criação da imagem de pré-carregamento requerprofundo conhecimento do sistema de criação de imagens KIWI, assim como dediversas outras tecnologias usadas no SUSE Linux Enterprise Server.

A imagem real para exibição deve estar disponível no servidor ftp ou http que vocêespecificou no servidor de instalação.

23.2.3 Criando um sistema inicial paraa implantação de uma imagem de pré-carregamentoPara executar uma implantação automática, é necessário iniciar o sistema Linuxinicial no computador de destino. Durante a instalação típica, o kernel e o sistema dearquivos de RAM inicial são lidos de alguma mídia de boot e iniciados pelo bios. Afuncionalidade necessária pode ser implementada no sistema de arquivos de RAM que,junto com o kernel, atuará como o sistema inicial.

Os principais recursos que devem ser fornecidos pelo sistema inicial são a capacidadede acessar o disco rígido e a disponibilidade da conexão de rede. Ambas as funçõesdependem do hardware em que deseja implantar. Teoricamente, é possível criar umsistema inicial do zero, mas para facilitar essa tarefa, é possível também modificar osistema de arquivos de RAM inicial usado pela máquina durante a inicialização.

O procedimento a seguir é apenas um exemplo de como criar o sistema de arquivos deRAM inicial:

1 Execute a instalação padrão do SUSE Linux Enterprise Server no sistema dedestino.

2 Instale o pacote busybox no sistema.

Page 406: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

390 Guia de Implantação

3 Crie um novo sistema de arquivos de RAM com o seguinte comando:mkinitrd -f busybox -D eth0

Observe que eth0 representa o dispositivo ethernet ao qual o cabo de rede éconectado. O parâmetro -f busybox adiciona o binário multichamadasbusybox ao sistema de arquivos de RAM. Em seguida, vários comandos unixpadrão ficam disponíveis dentro desse sistema.

4 Copie o novo sistema de arquivos de RAM e o kernel ao servidor de boot com ocomando:scp /boot/initrd /boot/vmlinuz pxe.example.com:

Substitua pxe.example.com pelo nome do seu servidor de boot local ou endereçoIP.

5 Efetue login no servidor de boot como usuário root e crie um diretório no qualvocê possa modificar o sistema de arquivos de RAM:mkdir ~/bootimage

6 Mude seu diretório de trabalho para esse diretório com o comando cd ~/bootimage.

7 Descompacte o sistema de arquivos de RAM inicial copiado com o comando:zcat ../initrd | cpio -i

8 Edite o arquivo run_all.sh.

9 Procure a linha a seguir, apague esta linha e o restante do arquivo:[ "$debug" ] && echo preping 21-nfs.sh

10 Adicione as seguintes linhas ao final dos arquivos run_all.sh:[ "$debug" ] && echo preping 92-install.sh[ "$debug" ] && echo running 92-install.shsource boot/92-install.sh[ "$modules" ] && load_modules

11 Crie um novo script boot/92-install.sh com o seguinte conteúdo:#!/bin/bashif [ "$(get_param rawimage)" ]; then rawimage=$(get_param rawimage) if [ "$(get_param rawdevice)" ]; then

Page 407: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

Implantação automatizada de imagens de pré-carregamento 391

rawdevice=$(get_param rawdevice) echo "wget -O ${rawdevice} ${rawimage}" wget -O ${rawdevice} ${rawimage} sync sleep 5 echo "DONE" fifi# /bin/bash/bin/poweroff -f

12 Para ter um shell de depuração antes de desligar o computador, remova o sinal decomentário antes de /bin/bash.

13 Torne esse script executável com o comando chmod 755 boot/92-install.sh.

14 Crie um novo sistema de arquivos de RAM inicial com os comandos:mkdir -p /srv/tftpbootfind . | cpio --quiet -H newc -o | gzip -9 -n > \/srv/tftpboot/initrd.boot

15 Copie o kernel para esse diretório:cp ../vmlinuz /srv/tftpboot/linux.boot

O sistema de arquivos de RAM inicial agora está preparado para usar dois novosparâmetros de linha de comando do kernel. O parâmetro rawimage=<URL>é usado para identificar o local da imagem de pré-carregamento. QualquerURL que seja compreendido por wget poderá ser usado. O parâmetrorawdevice=<dispositivo> é usado para identificar o dispositivo de blocos dodisco rígido na máquina de destino.

23.2.4 Configuração do servidor de bootA configuração do servidor de boot é discutida em detalhes em vários capítulosdiferentes, conforme listado na Seção 23.2.1, “Configurar um servidor de boot e deinstalação” (p 388). Esta seção apresenta uma lista de verificação que descreve asetapas necessárias para configurar o sistema.

• Configure um servidor dhcp. A sub-rede em que as máquinas estão instaladasprecisa das linhas adicionais:filename "pxelinux.0";

Page 408: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

392 Guia de Implantação

next-server 192.168.1.115;

Neste exemplo, 192.168.1.115 é o endereço IP do servidor PXE pxe.example.com.

• Configure um servidor PXE conforme descrito na Seção 14.3.3, “Usando ainicialização PXE” (p 282). Ao editar /srv/tftpboot/pxelinux.cfg/default, adicione as seguintes entradas:default bootinstalllabel bootinstall kernel linux.boot append initrd=initrd.boot \ rawimage=ftp://192.168.1.115/preload/preloadimage.raw rawdevice=/dev/sda

• Configure um servidor ftp e copie a imagem de pré-carregamento preparada para /srv/ftp/preload/preloadimage.raw.

Teste sua configuração, inicializando o sistema de destino com o boot de rede PXE.Isso copia automaticamente a imagem pré-carregada preparada no disco rígido edesliga a máquina quando estiver tudo pronto.

Page 409: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

GNU Licenses AThis appendix contains the GNU Free Documentation License version 1.2.

GNU Free Documentation LicenseCopyright (C) 2000, 2001, 2002 Free Software Foundation, Inc. 51 Franklin St, Fifth Floor, Boston, MA 02110-1301 USA. Everyone is permitted tocopy and distribute verbatim copies of this license document, but changing it is not allowed.

0. PREAMBLEThe purpose of this License is to make a manual, textbook, or other functional and useful document "free" in the sense of freedom: to assure everyonethe effective freedom to copy and redistribute it, with or without modifying it, either commercially or noncommercially. Secondarily, this Licensepreserves for the author and publisher a way to get credit for their work, while not being considered responsible for modifications made by others.

This License is a kind of "copyleft", which means that derivative works of the document must themselves be free in the same sense. It complements theGNU General Public License, which is a copyleft license designed for free software.

We have designed this License in order to use it for manuals for free software, because free software needs free documentation: a free program shouldcome with manuals providing the same freedoms that the software does. But this License is not limited to software manuals; it can be used for anytextual work, regardless of subject matter or whether it is published as a printed book. We recommend this License principally for works whose purposeis instruction or reference.

1. APPLICABILITY AND DEFINITIONSThis License applies to any manual or other work, in any medium, that contains a notice placed by the copyright holder saying it can be distributed underthe terms of this License. Such a notice grants a world-wide, royalty-free license, unlimited in duration, to use that work under the conditions statedherein. The "Document", below, refers to any such manual or work. Any member of the public is a licensee, and is addressed as "you". You accept thelicense if you copy, modify or distribute the work in a way requiring permission under copyright law.

A "Modified Version" of the Document means any work containing the Document or a portion of it, either copied verbatim, or with modifications and/or translated into another language.

A "Secondary Section" is a named appendix or a front-matter section of the Document that deals exclusively with the relationship of the publishers orauthors of the Document to the Document's overall subject (or to related matters) and contains nothing that could fall directly within that overall subject.(Thus, if the Document is in part a textbook of mathematics, a Secondary Section may not explain any mathematics.) The relationship could be a matterof historical connection with the subject or with related matters, or of legal, commercial, philosophical, ethical or political position regarding them.

The "Invariant Sections" are certain Secondary Sections whose titles are designated, as being those of Invariant Sections, in the notice that says that theDocument is released under this License. If a section does not fit the above definition of Secondary then it is not allowed to be designated as Invariant.The Document may contain zero Invariant Sections. If the Document does not identify any Invariant Sections then there are none.

Page 410: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

394 Guia de Implantação

The "Cover Texts" are certain short passages of text that are listed, as Front-Cover Texts or Back-Cover Texts, in the notice that says that the Documentis released under this License. A Front-Cover Text may be at most 5 words, and a Back-Cover Text may be at most 25 words.

A "Transparent" copy of the Document means a machine-readable copy, represented in a format whose specification is available to the general public,that is suitable for revising the document straightforwardly with generic text editors or (for images composed of pixels) generic paint programs or (fordrawings) some widely available drawing editor, and that is suitable for input to text formatters or for automatic translation to a variety of formatssuitable for input to text formatters. A copy made in an otherwise Transparent file format whose markup, or absence of markup, has been arranged tothwart or discourage subsequent modification by readers is not Transparent. An image format is not Transparent if used for any substantial amount oftext. A copy that is not "Transparent" is called "Opaque".

Examples of suitable formats for Transparent copies include plain ASCII without markup, Texinfo input format, LaTeX input format, SGML orXML using a publicly available DTD, and standard-conforming simple HTML, PostScript or PDF designed for human modification. Examples oftransparent image formats include PNG, XCF and JPG. Opaque formats include proprietary formats that can be read and edited only by proprietaryword processors, SGML or XML for which the DTD and/or processing tools are not generally available, and the machine-generated HTML, PostScriptor PDF produced by some word processors for output purposes only.

The "Title Page" means, for a printed book, the title page itself, plus such following pages as are needed to hold, legibly, the material this Licenserequires to appear in the title page. For works in formats which do not have any title page as such, "Title Page" means the text near the most prominentappearance of the work's title, preceding the beginning of the body of the text.

A section "Entitled XYZ" means a named subunit of the Document whose title either is precisely XYZ or contains XYZ in parentheses following textthat translates XYZ in another language. (Here XYZ stands for a specific section name mentioned below, such as "Acknowledgements", "Dedications","Endorsements", or "History".) To "Preserve the Title" of such a section when you modify the Document means that it remains a section "Entitled XYZ"according to this definition.

The Document may include Warranty Disclaimers next to the notice which states that this License applies to the Document. These Warranty Disclaimersare considered to be included by reference in this License, but only as regards disclaiming warranties: any other implication that these WarrantyDisclaimers may have is void and has no effect on the meaning of this License.

2. VERBATIM COPYINGYou may copy and distribute the Document in any medium, either commercially or noncommercially, provided that this License, the copyright notices,and the license notice saying this License applies to the Document are reproduced in all copies, and that you add no other conditions whatsoever to thoseof this License. You may not use technical measures to obstruct or control the reading or further copying of the copies you make or distribute. However,you may accept compensation in exchange for copies. If you distribute a large enough number of copies you must also follow the conditions in section 3.

You may also lend copies, under the same conditions stated above, and you may publicly display copies.

3. COPYING IN QUANTITYIf you publish printed copies (or copies in media that commonly have printed covers) of the Document, numbering more than 100, and the Document'slicense notice requires Cover Texts, you must enclose the copies in covers that carry, clearly and legibly, all these Cover Texts: Front-Cover Texts on thefront cover, and Back-Cover Texts on the back cover. Both covers must also clearly and legibly identify you as the publisher of these copies. The frontcover must present the full title with all words of the title equally prominent and visible. You may add other material on the covers in addition. Copyingwith changes limited to the covers, as long as they preserve the title of the Document and satisfy these conditions, can be treated as verbatim copying inother respects.

If the required texts for either cover are too voluminous to fit legibly, you should put the first ones listed (as many as fit reasonably) on the actual cover,and continue the rest onto adjacent pages.

If you publish or distribute Opaque copies of the Document numbering more than 100, you must either include a machine-readable Transparent copyalong with each Opaque copy, or state in or with each Opaque copy a computer-network location from which the general network-using public hasaccess to download using public-standard network protocols a complete Transparent copy of the Document, free of added material. If you use the latteroption, you must take reasonably prudent steps, when you begin distribution of Opaque copies in quantity, to ensure that this Transparent copy willremain thus accessible at the stated location until at least one year after the last time you distribute an Opaque copy (directly or through your agents orretailers) of that edition to the public.

It is requested, but not required, that you contact the authors of the Document well before redistributing any large number of copies, to give them achance to provide you with an updated version of the Document.

4. MODIFICATIONSYou may copy and distribute a Modified Version of the Document under the conditions of sections 2 and 3 above, provided that you release theModified Version under precisely this License, with the Modified Version filling the role of the Document, thus licensing distribution and modificationof the Modified Version to whoever possesses a copy of it. In addition, you must do these things in the Modified Version:

Page 411: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

GNU Licenses 395

A.Use in the Title Page (and on the covers, if any) a title distinct from that of the Document, and from those of previous versions (which should, if therewere any, be listed in the History section of the Document). You may use the same title as a previous version if the original publisher of that versiongives permission.

B.List on the Title Page, as authors, one or more persons or entities responsible for authorship of the modifications in the Modified Version, togetherwith at least five of the principal authors of the Document (all of its principal authors, if it has fewer than five), unless they release you from thisrequirement.

C.State on the Title page the name of the publisher of the Modified Version, as the publisher.

D.Preserve all the copyright notices of the Document.

E. Add an appropriate copyright notice for your modifications adjacent to the other copyright notices.

F. Include, immediately after the copyright notices, a license notice giving the public permission to use the Modified Version under the terms of thisLicense, in the form shown in the Addendum below.

G.Preserve in that license notice the full lists of Invariant Sections and required Cover Texts given in the Document's license notice.

H.Include an unaltered copy of this License.

I. Preserve the section Entitled "History", Preserve its Title, and add to it an item stating at least the title, year, new authors, and publisher of theModified Version as given on the Title Page. If there is no section Entitled "History" in the Document, create one stating the title, year, authors, andpublisher of the Document as given on its Title Page, then add an item describing the Modified Version as stated in the previous sentence.

J. Preserve the network location, if any, given in the Document for public access to a Transparent copy of the Document, and likewise the networklocations given in the Document for previous versions it was based on. These may be placed in the "History" section. You may omit a network locationfor a work that was published at least four years before the Document itself, or if the original publisher of the version it refers to gives permission.

K.For any section Entitled "Acknowledgements" or "Dedications", Preserve the Title of the section, and preserve in the section all the substance andtone of each of the contributor acknowledgements and/or dedications given therein.

L. Preserve all the Invariant Sections of the Document, unaltered in their text and in their titles. Section numbers or the equivalent are not considered partof the section titles.

M.Delete any section Entitled "Endorsements". Such a section may not be included in the Modified Version.

N.Do not retitle any existing section to be Entitled "Endorsements" or to conflict in title with any Invariant Section.

O.Preserve any Warranty Disclaimers.

If the Modified Version includes new front-matter sections or appendices that qualify as Secondary Sections and contain no material copied from theDocument, you may at your option designate some or all of these sections as invariant. To do this, add their titles to the list of Invariant Sections in theModified Version's license notice. These titles must be distinct from any other section titles.

You may add a section Entitled "Endorsements", provided it contains nothing but endorsements of your Modified Version by various parties--forexample, statements of peer review or that the text has been approved by an organization as the authoritative definition of a standard.

You may add a passage of up to five words as a Front-Cover Text, and a passage of up to 25 words as a Back-Cover Text, to the end of the list of CoverTexts in the Modified Version. Only one passage of Front-Cover Text and one of Back-Cover Text may be added by (or through arrangements made by)any one entity. If the Document already includes a cover text for the same cover, previously added by you or by arrangement made by the same entityyou are acting on behalf of, you may not add another; but you may replace the old one, on explicit permission from the previous publisher that added theold one.

The author(s) and publisher(s) of the Document do not by this License give permission to use their names for publicity for or to assert or implyendorsement of any Modified Version.

5. COMBINING DOCUMENTSYou may combine the Document with other documents released under this License, under the terms defined in section 4 above for modified versions,provided that you include in the combination all of the Invariant Sections of all of the original documents, unmodified, and list them all as InvariantSections of your combined work in its license notice, and that you preserve all their Warranty Disclaimers.

The combined work need only contain one copy of this License, and multiple identical Invariant Sections may be replaced with a single copy. If thereare multiple Invariant Sections with the same name but different contents, make the title of each such section unique by adding at the end of it, inparentheses, the name of the original author or publisher of that section if known, or else a unique number. Make the same adjustment to the sectiontitles in the list of Invariant Sections in the license notice of the combined work.

In the combination, you must combine any sections Entitled "History" in the various original documents, forming one section Entitled "History"; likewisecombine any sections Entitled "Acknowledgements", and any sections Entitled "Dedications". You must delete all sections Entitled "Endorsements".

Page 412: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

396 Guia de Implantação

6. COLLECTIONS OF DOCUMENTSYou may make a collection consisting of the Document and other documents released under this License, and replace the individual copies of thisLicense in the various documents with a single copy that is included in the collection, provided that you follow the rules of this License for verbatimcopying of each of the documents in all other respects.

You may extract a single document from such a collection, and distribute it individually under this License, provided you insert a copy of this Licenseinto the extracted document, and follow this License in all other respects regarding verbatim copying of that document.

7. AGGREGATION WITH INDEPENDENT WORKSA compilation of the Document or its derivatives with other separate and independent documents or works, in or on a volume of a storage or distributionmedium, is called an "aggregate" if the copyright resulting from the compilation is not used to limit the legal rights of the compilation's users beyondwhat the individual works permit. When the Document is included in an aggregate, this License does not apply to the other works in the aggregate whichare not themselves derivative works of the Document.

If the Cover Text requirement of section 3 is applicable to these copies of the Document, then if the Document is less than one half of the entireaggregate, the Document's Cover Texts may be placed on covers that bracket the Document within the aggregate, or the electronic equivalent of covers ifthe Document is in electronic form. Otherwise they must appear on printed covers that bracket the whole aggregate.

8. TRANSLATIONTranslation is considered a kind of modification, so you may distribute translations of the Document under the terms of section 4. Replacing InvariantSections with translations requires special permission from their copyright holders, but you may include translations of some or all Invariant Sections inaddition to the original versions of these Invariant Sections. You may include a translation of this License, and all the license notices in the Document,and any Warranty Disclaimers, provided that you also include the original English version of this License and the original versions of those notices anddisclaimers. In case of a disagreement between the translation and the original version of this License or a notice or disclaimer, the original version willprevail.

If a section in the Document is Entitled "Acknowledgements", "Dedications", or "History", the requirement (section 4) to Preserve its Title (section 1)will typically require changing the actual title.

9. TERMINATIONYou may not copy, modify, sublicense, or distribute the Document except as expressly provided for under this License. Any other attempt to copy,modify, sublicense or distribute the Document is void, and will automatically terminate your rights under this License. However, parties who havereceived copies, or rights, from you under this License will not have their licenses terminated so long as such parties remain in full compliance.

10. FUTURE REVISIONS OF THIS LICENSEThe Free Software Foundation may publish new, revised versions of the GNU Free Documentation License from time to time. Such new versions will besimilar in spirit to the present version, but may differ in detail to address new problems or concerns. See http://www.gnu.org/copyleft/.

Each version of the License is given a distinguishing version number. If the Document specifies that a particular numbered version of this License "orany later version" applies to it, you have the option of following the terms and conditions either of that specified version or of any later version that hasbeen published (not as a draft) by the Free Software Foundation. If the Document does not specify a version number of this License, you may chooseany version ever published (not as a draft) by the Free Software Foundation.

ADDENDUM: How to use this License for your documents Copyright (c) YEAR YOUR NAME. Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms of the GNU Free Documentation License, Version 1.2 or any later version published by the Free Software Foundation; with no Invariant Sections, no Front-Cover Texts, and no Back-Cover Texts. A copy of the license is included in the section entitled “GNU Free Documentation License”.

If you have Invariant Sections, Front-Cover Texts and Back-Cover Texts, replace the “with...Texts.” line with this:

Page 413: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI

GNU Licenses 397

with the Invariant Sections being LIST THEIR TITLES, with the Front-Cover Texts being LIST, and with the Back-Cover Texts being LIST.

If you have Invariant Sections without Cover Texts, or some other combination of the three, merge those two alternatives to suit the situation.

If your document contains nontrivial examples of program code, we recommend releasing these examples in parallel under your choice of free softwarelicense, such as the GNU General Public License, to permit their use in free software.

Page 414: Documentação do SUSE Linux Enterprise Server · 15 Configuração de disco avançada 299 15.1 Usando o particionador do YaST ... 17.2 Conhecendo o processo de compilação do KIWI