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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM Faculdade Integrada
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
Um dilema das escolas técnicas privadas: a evasão escolar.
Por: Eduardo Santos de Mendonça
Orientador
Prof. Dr. Antônio Fernando Vieira Ney
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM Faculdade Integrada
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
Um dilema das escolas técnicas privadas: a evasão escolar.
EDUARDO SANTOS DE MENDONÇA
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez
do Mestre como requisito parcial para obtenção
do grau de especialista em Administração
Escolar.
Rio de Janeiro
2012
3
AGRADECIMENTOS
A Deus em primeiro lugar, por nos dar a vida, a
minha mãe pelo apoio incondicional, ao meu irmão
pelos incentivos que possibilitaram a realização
deste trabalho acadêmico e ao diretor da Escola Rio
Petro, Ricardo Marinho e a Diretora da Escola
Técnica Status, Professora. Lúcia, por disponibilizar
suas instituições para a realização das pesquisas.
4
DEDICATÓRIA
Dedico essa monografia a minha esposa, pela sua
dedicação e paciência, do tempo destinado aos
meus estudos.
5
EPÍGRAFE
“... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar
possibilidade para a sua produção ou sua
construção.” (FERREIRO, 1992 p.25)
6
RESUMO
A evasão escolar é um grave problema para as escolas técnicas
privadas e precisa ser mitigado. O gestor necessita conhecer quais os motivos
que levam o aluno a evadir; os mais importantes e que estão ao seu alcance. O
objetivo desta monografia é analisar os fatores internos que levam a evasão e
apontar soluções. O maior motivo da evasão escolar apontado nos estudos
teóricos e de pesquisa de órgãos ligados ao ensino está relacionado com a
motivação, desta forma foi realizado uma pesquisa em duas escolas técnicas,
com alunos e professores para levantar de que maneira o administrador
poderia atenuar este problema. Esse trabalho de campo indica a realidade dos
alunos de um município, demonstrando suas percepções a respeito do ensino
ministrado nas instituições de ensino técnico de sua localidade. Com a análise
dos dados a conclusão é o caminho de uma gestão democrática, com
investimentos em laboratórios, infraestrutura confortável e recursos didáticos
destinados à prática, preocupado com a motivação dos alunos e a qualidade
das aulas com sustentação na criação e produção do conhecimento.
7
METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi baseada na leitura de livros, documentos de
órgãos públicos, estatísticas de diversas instituições especializadas em coleta
e análise de dados, trabalhos monográficos sobre administração e evasão
escolar, a Lei de Diretrizes e Base da Educação bem como pela experiência de
25 anos dedicados a administração de instituições de ensino profissionalizante
e uma pesquisa de campo. Essa investigação, segundo Alves-Mazzotti (1999),
tem o objetivo de observar uma realidade, não buscando apenas um resultado
estatístico numérico, logo se trata de uma metodologia qualitativa.
O procedimento para realização da pesquisa de campo foi composto de
três questionários do tipo descritivo, sendo o primeiro com seis questões
dedicadas aos alunos onde se avaliará suas opiniões no tocante a instituição
de ensino e suas expectativas sobre o curso escolhido. O segundo
pesquisaremos sobre a didática, a relação teoria e prática e os recursos
materiais utilizados. O terceiro questionário é direcionado para os professores
onde será questionado sobre sua experiência em docência do ensino técnico,
motivação das aulas e relação teoria e prática no aprendizado técnico.
Os questionários foram respondidos por setenta alunos, em duas
turmas, sendo uma da Escola Técnica Status e outra da Escola Técnica Rio
Petro, ambas localizadas no município de Rio das Ostras, no estado do Rio de
Janeiro, com idades entre 16 e 48 anos e 10 professores que atuam nestas
instituições com experiência superior a cinco anos de magistério do ensino
técnico profissionalizante no período de 30 dias.
Os principais temas abordados nos questionários foram: motivação,
didática, recursos materiais, estrutura física da instituição e a relação teoria x
prática.
Os fatores externos à escola estão mais distantes do alcance do
administrador escolar e dependem de vários fatores sociais e econômicos do
país. Neste estudo voltaremos as análises dos de ordem interna à instituição,
onde o administrador possui real capacidade de fomentar uma modificação e
8
obter resultados positivos no tocante a redução da evasão escolar nas escolas
técnicas privadas. Bourdieu, Cunha, Charlot, Fukui, Brandão e Gatti são
defensores que os fatores internos são determinantes pelo sucesso ou
fracasso dos alunos nas escolas.
EVASÃO
CAUSAS INTERNAS
RH
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO
INFRAESTRUTURA
CAUSAS EXTERNAS
ASPECTOS SÓCIO-ECONÔMICOS
VOCAÇÃO DOS ALUNOS
PROBLEMAS ORDEM SOCIAL
Fonte: Adaptada de PAREDES, 1994.
Autores como Adelphino, Chiavenato, Mota & Pereira, Paro,
Lucky e Alves tratam o assunto sob a ótica do administrador (gestor) escolar.
Com a pesquisa de campo teremos uma visão do pensamento do aluno
e do professor a cerca principais motivos da evasão escolar e poderemos
direcionar algumas atividades do gestor com objetivo de mitigar este problema,
salientando que as soluções são muito mais complexas e esse método apenas
norteará nosso caminho, segundo a percepção destes alunos e professores do
município em tela, porém poderão servir de espelho para todo universo escolar
brasileiro.
9
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I - A evasão escolar nas escolas técnicas 12
CAPÍTULO II - O papel do Administrador na mitigação da evasão escolar
das escolas técnicas privadas 21
CAPÍTULO III – Investigação de uma realidade 26
3.1 Pesquisa de Campo 26
3.2 Análises da coleta de dados 39
3.3 Propostas para diminuição da evasão escolar 46
CONCLUSÃO 48
BIBLIOGRAFIA 51
WEBGRAFIA 54
ANEXOS 55
10
INTRODUÇÃO
A evasão escolar é um grande problema para as escolas privadas
brasileiras, além de afetarem financeiramente a instituição, deixam milhares de
alunos no meio do caminho de sua formação profissional, que trará reflexos
negativos na sociedade.
Em busca da qualidade na educação técnica, torna-se necessário
trazer a tona os fatores que fazem os alunos abandonarem os cursos,
detectando os mais e menos estimulantes, buscando ferramentas que
diminuam a evasão e que estejam ao alcance da instituição de ensino.
Esta monografia analisa qual a contribuição do administrador escolar
para mitigar a evasão escolar nas escolas técnicas e buscou uma base de
informações dos entes envolvidos nesse processo educacional. Com base
nestas informações, verificam-se as causas apontadas para este problema e
apresentam-se possíveis soluções a fim de fornecer subsídios para o gestor na
tomada de decisões.
No capítulo I estudamos a evasão nas escolas técnicas, objetivando
levantar os principais motivos que estejam ao alcance da administração da
instituição de ensino para mitigar esse problema. Através das pesquisas
realizadas por diversos órgãos ligados à educação e pelos conteúdos gerados
pelos pesquisadores limitam-se as áreas de atuação do gestor.
O capítulo II analisa o papel do administrador na mitigação da evasão
escolar nas escolas técnicas privadas, estudando sua postura frente a esse
grande problema enfrentado pelas instituições de ensino e delimitando os
motivos principais e possíveis caminhos a serem trilhados pela instituição sobre
seu comando .
11
A pesquisa de campo foi realizada em conformidade aos fatores
previamente estudados, analisada, no capítulo III, que consistiu na coleta de
dados das respostas dadas, análise e conclusão de propostas que o gestor
poderá utilizar para reduzir a evasão escolar de sua instituição.
12
CAPÍTULO I - A EVASÃO ESCOLAR NAS ESCOLAS
TÉCNICAS
A evasão escolar é um grande problema na sociedade atual e para as
escolas técnicas privadas uma preocupação a mais, pois necessitam iniciar
turmas com um bom número de alunos para que ao final do curso possam ser
economicamente viáveis.
Com a atual situação econômica do país, a demanda por cursos
técnicos vêm aumentando consideravelmente, iniciando as turmas com um
bom número de alunos, porém no decorrer dos estudos a desistência é um
fator preocupante e deve ser analisado e combatido pelos gestores
educacionais.
A Educação Profissional Técnica de Nível Médio visa uma preparação
geral do indivíduo para o trabalho, terão diplomas registrados com validade
nacional e habilitarão para os estudos na educação superior (Brasil, 1996).
Segundo FGD - Fundação de Desenvolvimento Gerencial, MEC (2012):
“A educação profissionalizante é dividida em três modelos de cursos técnicos:
integrado, concomitante e subsequente à educação profissional”.
Através do INEP, o censo escolar apurou quais as matrículas de cada
modalidade de ensino da educação profissional, conforme a tabela abaixo:
Médio Integrado Concomitante Subsequente Total
40.629 291.521 415.742 747.892
Fonte: Anuário Estatístico 2010, Base 2009, Unicamp.
Observamos que a modalidade subsequente possui a maior procura,
sendo desenvolvida após o indivíduo concluir o ensino médio. Possibilita
também a obtenção de certificados de qualificação para o trabalho, após a
conclusão com aproveitamento (Brasil, 1996).
13
De acordo com o Censo Escolar de 2010, o Brasil tem 1,14 milhão de
matrículas nesse tipo de educação, sendo 920 mil em educação profissional e
215 mil em cursos de ensino médio integrado com o técnico, com 56,5% na
rede privada e 44,5% na rede pública.
De acordo com o relatório do censo escolar realizado pelo INEP (2006),
sobre a Educação Profissional Técnicas de Nível Médio, podem observar
alguns fatores interessantes que irão nortear o gestor em suas ações de
mitigação da evasão escolar.
14
Fonte: MEC/Inep - Censo Escolar 2003 a 2005
A evolução das matrículas das mulheres ultrapassando as dos homens,
de 2003 a 2005.
Fonte: MEC/Inep - Censo Escolar 2003 a 2005
.
15
Os jovens de 15 a 25 anos são a maioria dos matriculados na educação
profissional.
O INEP divulgou o número de concluintes nos Cursos de Educação
Profissional em todo o Brasil no ano de 2005 é de 244.058, onde 104.402 do
sexo masculino e 139.656 do sexo feminino. Segundo a tabela abaixo,
observamos que em 2003 houve 589.383 matrículas e em 2004 676.093, no
entanto em 2005 somente 244.058 concluintes.
2003 2004 2005
MATRÍCULAS 589.383 676.093 747.892
Fonte: MEC/Inep - Censo Escolar 2003 a 2005
É difícil delimitar as responsabilidades relacionadas à evasão escolar,
pois é um problema muito complexo e resulta de um conjunto de fatores
coordenados, sem que nenhum deles isoladamente fosse a consequência da
evasão (BRASIL, 2006).
Balzan (1989) afirma que a educação, sendo parte da sociedade, não
está isolada de todo o contexto social, político e econômico, encontrando-se ai
a raiz do problema educacional: “tudo pode e nada pode fazer”.
Para Arroyo (1997, p.23), “na maioria das causas da evasão escolar a
escola tem a responsabilidade de atribuir a desestruturação familiar, e o
professor que o aluno não tem responsabilidade de aprender, tornando-se um
jogo de empurra”. Arroyo (1997, p.39) ainda salienta que o aluno, ao evadir,
deixa um espaço e uma oportunidade que lhe foi oferecida, por motivos
pessoais e familiares, logo ele mesmo é o responsável e o professor não
assume culpa de nada.
Uma visão interessante de Freire (1997) é que a evasão escolar é uma
expulsão causada pela própria estrutura que camufla problemas sérios de
qualidade de ensino.
16
Para Ferreiro (1992, p.25), “[...] ensinar não é transmitir conhecimentos,
mas criar possibilidades para sua produção ou sua construção”.
Segundo Neri (2009), são quatro principais motivos da evasão escolar:
a- restrição de oferta de serviços educacionais, dificuldade de acesso
(21%);
b- falta de interesse/motivação dos pais e alunos sobre a educação
ofertada (40,3%);
c- restrições de renda e do mercado de crédito ( 27,1%), e
d- outros motivos ( 21,7%).
Fazendo um quadro comparativo entre 2004 e 2006 (NERI, 2009)
podemos observar uma pequena evolução dos índices de falta de renda e
outros motivos, enquanto a falta de interesse e a oferta têm um pequeno
decréscimo.
Motivos da Evasão 2006 (%) 2004(%)
Falta de Renda 27,09 22,75
Oferta 10,89 11,14
Falta de interesse 40,29 45,12
Outros motivos 21,73 20,77
Fonte: CPS/FGV a partir dos micros dados dos suplementos da
PNAD/IBGE
Essa pesquisa foi baseada nas 6 principais regiões metropolitanas do
Brasil, focando um público entre 15 e 17 anos.
Com base na tabela acima apresentada por Neri (2009) o maior índice
de evasão se baseia na falta de interesse, neste item o gestor possui um
grande poder de modificação, pois detém todos os meios de mitigar seus
efeitos.
17
Os fatores externos à instituição não serão analisados neste estudo,
logo pesquisaremos os fatores internos, os quais o gestor poderá modificar
juntamente com sua equipe técnica-administrativa.
Ainda para Charlot (2000) não existe fracasso escolar e sim alunos em
situação de fracasso, pois não conseguem aprender o que se quer ensinar a
eles e por esse motivo naufragam e reagem com retração, desordem e
agressão.
Segundo Luck está havendo uma mudança de paradigma de
administração para gestão no contexto das organizações e sistemas de ensino
voltados para a melhoria da qualidade de ensino com a articulação do talento
humano e a sinergia coletiva.
Gestão caracteriza-se pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida das pessoas nas decisões sobre a orientação e manejamento de seu trabalho. Está associada ao fortalecimento da ideia de democratização do processo pedagógico, entendida como participação de todos nas decisões e em sua efetivação. (Martins, 1991, p.166)
Em Bourdieu (1998), deve-se levar em consideração o capital cultural
de cada aluno, pois “os professores partem da hipótese que existe, entre o
ensinante e o ensinado, uma comunidade linguística e de cultura, uma
cumplicidade prévia de valores, o que só ocorre quando o sistema escolar está
lidando com seus próprios herdeiros”.
Costuma-se indicar o professor como responsável pelo fracasso
escolar, segundo Rosenthal e Jacobson (1994 p 114), é quando o professor
percebe um comportamento que não espera deles, considerando-os “como
deficientes”.
Para Fukui (in BRANDÃO et al, 1983) “o fenômeno da evasão e
repetência longe está de ser fruto de características individuais dos alunos e
suas famílias. Ao contrário, refletem a forma como a escola recebe e exerce
ação sobre os membros destes diferentes segmentos da sociedade”.
18
Segundo GATTI (in BRANDÃO et al, 1983:47), "o fenômeno da
profecia auto realizadora é mais provável de ocorrer numa escola que abrange
crianças de níveis econômicos díspares, o que enseja comparações e
preferência dos professores favoráveis às crianças que lhes são mais próximas
em termos culturais".
Freire (1982) afirma que o ato de estudar necessita de persistência e
atenção, remetendo a uma atividade mental que também está presente na
maior parte das ações sociais, deste modo existem influências internas e
externas a serem consideradas na evasão escolar.
Ainda segundo Freire (1992) o professor deve problematizar os
conteúdo para seus alunos e não entrega-los como algo pronto e acabado.
O processo de conhecimento não é fácil e exige do aluno domínio da
leitura, vontade ou necessidade de aprender e do estabelecimento de ensino
ligar o novo conhecimento com os adquiridos anteriormente, onde sua
ausência muitas vezes é causa da evasão escolar, gerando desestímulo
segundo Vasconcellos (1995).
A UNICAMP, no seu Anuário estatístico 2010(base 2009) apresenta
uma pesquisa dos anos de 1999 a 2009, referente aos seus alunos do ensino
técnico médio, onde podemos verificar a evasão escolar em diversos tipos de
cursos técnicos em uma instituição pública, onde a princípio, o fator financeiro
não seja o motivo predominante, pois os cursos são gratuitos.
1- Colégio Técnico de Campinas (COTUCA)
COTUCA 2008 2009
INGRESSANTES 780 780
CONCLUÍNTES 539 575
Fonte: Anuário Estatístico 2010, Base 2009, Unicamp.
Abaixo demostra
Técnico de Campin
evasão na ordem de
Em 2009 temos u
para 26,28%, confor
2- Colégio Técnic
COTI
INGR
CONC
ostra-se o gráfico de ingressantes e conclui
ampinas (COTUCA) no ano de 2008 e ob
em de 30,89%.
Fonte: Anuário Estatístico 2010, B
mos uma redução pequena na evasão escola
conforme o gráfico a seguir.
Fonte: Anuário Estatístico 2010, B
Técnico de Limeira (COTIL)
COTIL 2008 2009
INGRESSANTES 600 600
CONCLUÍNTES 560 544
Fonte: Anuário Estatístico 2010, B
780; 59%539; 41%
INGRESSANTE
CONCLUÍNTES
780; 58%575; 42%
INGRESSANTES
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19
oncluintes do Colégio
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0, Base 2009, Unicamp.
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6,66% em 2008.
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Segundo Werthe
evasão escolar das uni
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para mitigar a evasão e
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objetivos, que poderá
unidade da UNICAMP em 2008 possuiu u
Fonte: Anuário Estatístico 2010, B
a evasão subiu para 9,33%, conforme demo
Fonte: Anuário Estatístico 2010, B
erthein (2012) e o Censo da Educação Su
s universidades privadas foi de 24,5% e das
tuição dever manter todo o aparato de laborató
as etapas de ensino, “se o aluno evade no prim
uatro anos”.
o esses dados podemos efetuar uma pesqu
s neste processo, a fim de determinar poss
são escolar e pelo ponto de vista do gestor a
e ensino da rede privada propor ações pa
se dar por várias vertentes.
600; 52%
560; 48% INGRESSANTES
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600; 52%544; 48% INGRESSANTE
CONCLUÍNTES
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suiu uma evasão de
0, Base 2009, Unicamp.
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das públicas 10,5%,
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21
CAPÍTULO II - O PAPEL DO ADMINISTRADOR NA
MITIGAÇÃO DA EVASÃO ESCOLAR DAS ESCOLAS TÉCNICAS
PRIVADAS
Segundo Aquino (1997), as causas da evasão escolar são imputadas as
casualidades, distantes do ambiente escolar, atribuídas a problemas sociais e
outros motivos particulares, no entanto o gestor não pode sustentar que
simplesmente esse seria uma boa argumentação para manter-se imóvel e não
responder à evasão com determinação e sabedoria.
Para Anísio Teixeira “Somente o educador ou o professor pode fazer
administração escolar.” (TEIXEIRA, 1968, p.14), implicando que a instituição de
ensino não é uma mera fornecedora de serviços, que entrega um material
pronto e acabado, ela deve cuidar da educação e formação do profissional sob
uma visão global, verificando as diferenças e aparando as arestas, pois cada
aluno tem sua formação, dificuldade e bagagem cultural, logo um pacote pronto
não atenderá a qualidade desejada e nada melhor que um profissional
experiente no tato com os alunos e que sabe detectar todos estes fatores. Ele
explica que existem dois tipos de administração: a mecânica e escolar. Na
primeira o planejamento é o principal e a execução é mínima, estamos falando
da fábrica. Na segunda o elemento principal é o professor, que deverá ter as
condições propícias para realização de seu trabalho, oferecidas pelo gestor.
Segundo Ribeiro (1952), a administração escolar é complexa, pois suas
funções se entrelaçam, não somente entre si, mas também com outras
instituições que educam.
O gestor deve estar comprometido com a transformação social,
buscando nos princípios de sua instituição os métodos e técnicas adequados
ao bom desempenho das atividades educacionais, pois não está vendendo um
produto simples e acabado, ao contrário constrói um trabalho coletivo, com
todos os participantes do processo escolar.
Administrar não é mandar ou chefiar, é coordenar seus colaboradores,
para construir, com criatividade, ações pedagógicas e administrativas com
22
responsabilidade, compromissos com a educação, deve ter boa relação com
todos, entre outros atributos, proporcionando o crescimento da esquipe,
incentivando os profissionais para mudança, com autoridade, competência e
liderança. Essa mudança é demonstrada no pensamento de Luck (2000):
A Administração Escolar é o instrumento que explica a estrutura e a dinâmica de funcionamento da instituição de ensino individualizando-a através de sua concepção de educação, de sua missão, de sua proposta pedagógica e pelas relações entre aluno, professores, outros profissionais da escola e comunidade local (Luck, 2000, p.23).
Não deverá estar vinculado àquela imagem de centralizador e ditador,
senhor de tudo e de todos. Hoje necessitamos de uma administração
democrática, dinamizada e coordenada para atender as demandas
educacionais desta sociedade dinâmica, inclusive prevista na Constituição
Brasileira de 1988 como princípio do ensino público.
A relação educativa deve ser uma mediação entre o ideal e o real, com
um empenho no professor em ensinar e o aluno em aprender, sendo que a
escola “pode e deve ser agradável, mas não de lazer” (AZANHA, 1987).
Podemos analisar o fracasso escolar sob três tipos principais de fatores:
1- Psicológico com fatores cognitivos e psicoemocionais dos alunos
(BRASIL, 2006);
2- Socioculturais com fatores da situação social do aluno e das
características de sua família (OLIVEIRA, 2001), e,
3- Institucionais com os fatores e métodos de ensino inapropriados,
currículo e políticas públicas para a educação (AQUINO, 1997).
O primeiro fator poderá ser observado pelo orientador pedagógico e
pelos professores, sendo trabalhada tecnicamente a fim de levar o aluno à
superação de suas dificuldades, analisando caso a caso os métodos utilizados,
por se tratar da individualidade de cada um.
23
O segundo fator, por se tratar de um fator externo, não será abordado
neste estudo, no entanto o administrador, dentro de seu alcance, poderá
executar ações específicas para proporcionar o acesso e manutenção dos
estudantes com dificuldades financeiras, permitindo que possuam as mesmas
condições dos demais alunos e possam concluir o seu curso com êxito e desta
maneira, com o fruto do seu trabalho, supere os problemas sócio-culturais da
desigualdade presente em nossa sociedade.
O terceiro fator, no tocante aos métodos de ensino e currículo, possibilita
ao gestor educacional a propriedade de analisar e propor mudanças e
adequações para o melhor desenvolvimento educacional e a busca da
mitigação da evasão escolar.
O gestor não poderá se contentar na perspectiva de mera preparação
para o mundo do trabalho, segundo Santos (1997, pag. 198), “ ... acima de tudo
que as instituições os submeta ( os jovens ) a experiências pedagógicas que,
independentemente do curso escolhido, criem flexibilidade, promovam o
desenvolvimento pessoal e agucem a motivação individual”. O sistema
educacional aplicado deve valorizar a busca de competências que o aluno
desejar, despertando a busca pelo conhecimento, pela criatividade, rompendo
as barreiras do mesmo, da inércia e da mera transferência de conhecimentos,
que desestimulam e levam ao abandono do curso por parte do educando.
Deste modo poderá proporcionar ao aluno um ambiente agradável de
estudo, buscando tornar a escola atrativa que desperta no aluno a vontade de
aprender e buscar novos conhecimentos, neste sentido deve propor a todos os
envolvidos pensarem qual a melhor maneira de implementar esse tipo de
escola, dentro dos recursos materiais disponíveis ou economicamente viáveis.
O gestor deve, em conjunto com todos os envolvidos na educação
escolar, buscar a compreensão das causas da evasão, indo mais além do que
apontar um ou outro responsável. Uma análise mais ampla de Charlot (2000,
P.14), onde:
A problemática remete para muitos debates que tratam sobre aprendizado, obviamente, mas também sobre a eficácia dos docentes, ... , sobre a igualdade das “chances”, sobre os recursos que o país deve investir em seu sistema educativo,
24
sobre a “crise”, sobre os modos de vida e o trabalho na sociedade de amanhã, sobre as formas de cidadania.
No caso específico do nosso estudo sobre a evasão escolar nas escolas
técnicas deve-se verificar mais um ponto preocupante, pois estas instituições
possuem um aumento em suas despesas em relação aos cursos tradicionais
de ensino médio, pois demanda a utilização de laboratórios para realizarem as
práticas e que representam um custo bem razoável, tanto para sua instalação,
bem como para sua manutenção, no entanto é indispensável este investimento,
para fornecer a qualidade de ensino, que é necessária na formação do futuro
profissional. Colaboram para um ambiente criativo, pois permitem a realização
dos experimentos solicitados pelos professores, proporcionado aos alunos
verificarem seus conhecimentos, buscarem o novo e adquirirem segurança nos
trabalhos realizados, simulando o ambiente de trabalho que futuramente
enfrentarão.
Neste sentido o controle da evasão escolar contribui na manutenção da
estabilidade da receita durante o decorrer do período letivo, sendo de suma
importância para que a situação financeira da instituição fique sempre saneada
para não comprometer a qualidade dos seus cursos.
Segundo Rafael Villas BÔAS (2012), podemos observar alguns fatores
que podem levar a evasão, tais como o desgaste do relacionamento devido ao
inadimplemento, a falta de interesse no curso e oferta melhor de outra
instituição de ensino. “É possível desenvolver ações de retenção...” (BÔAS,
2012), nesse ponto ele enfatiza a satisfação e ações preventivas: 1- evitar que
o aluno fique inadimplente, 2-evitar o cancelamento da matrícula, 3- maximizar
a relação do estudante com a escola e 4- reacender os alunos inativos.
Uma boa equipe de pós-matrícula é importante para cuidar do aluno e
mantê-lo na instituição. Deverá controlar a frequência, manter contato com o
aluno de potencial característica de evasão, tratando caso a caso os problemas
que os mesmos poderão ter no decorrer do curso, mantendo a direção
informada e possibilitando a esta aplicar soluções para a permanência do aluno
na instituição. Observar as faltas, que são o principal indicativo de evasão, por
25
tanto devem ser feitas com rigidez pelos professores e verificadas
constantemente com os coordenadores. Atrasos nas aulas e faltas nos últimos
tempos podem denotar falta de interesse. Atraso nos pagamentos das
mensalidades pode apontar para uma falta de priorização. Notas baixas,
recebimento de reclamações e comentários em rede sociais também são itens
passíveis de análise por parte do gestor a fim de evitar o problema maior,
tentando reverter a potencial evasão, antes que ela ocorra.
Na gestão democrática deve-se dar abertura para a comunidade escolar
estar presente na instituição, a participação dos pais poderá ser o diferencial no
sucesso desta gestão, fazendo com que a comunidade se familiarize com todo
o processo, passando a colocar o aluno como um integrante e responsável
pelo seu próprio sucesso, ajudando a alcançar as metas pretendidas.
É preciso que a escola seja adequadamente estruturada para atingir objetivos educativos em seu todo, quer em relação as suas atividades-meio (direção, serviços de secretaria, assistência escolar e atividades complementares como zeladoria, vigilância, atendimento de alunos e pais) quer no que diz respeito à produtividade-fim, representada pela relação ensino-aprendizagem que se dá predominantemente (mas não só em sal de aula) (Paro, 1997, p.18).
A participação da comunidade tem sentido quando a família passa a
fazer parte do processo educacional em que seu filho se encontra.
CAPÍTULO
O primeiro ques
distribuído em número
os resultados em porc
gráficos, para análise n
iniciais da busca pelo c
curso, fatores positivos
melhorar a qualidade da
1- Qual o motiv
Complementar
renda
Mu
13,1
LO III – Investigação de uma rea
3.1- Pesquisas de Campo
Primeiro Questionário
questionário, com seis questões, dedicado
mero de trinta e cinco e a seguir colocarei as
porcentagem das respostas coletadas e s
lise no próximo capítulo. Este questionário ab
pelo curso, suas expectativas, sua visão após
itivos e negativos e sugestões feitas por eles,
ade da instituição de ensino.
motivo que fez você procurar um curso profiss
Mudança de Área
de atuação
Entrar no mercado
de trabalho m
26,1 17,3
26
a realidade
icado aos alunos, foi
rei as perguntas com
s e seus respectivos
rio aborda os motivos
após a conclusão do
eles, com o intuito de
profissionalizante?
Buscar mais
conhecimento e
melhoria do currículo
43,5
2- Qual era a su
antes de iniciar o curso?
Aulas práticas e/ou
estágio
43,5
3- Após o término
suas expectativas? Jus
Parcialmente
Correspondido
65,2
a sua expectativa e o que pretendia encon
curso?
e/ou Formação Teórica
Formação
para o me
21,7
rmino do curso pretendido, o que foi dado c
? Justifique.
Satisfatoriamente
Correspondido
Foi t
Corre
19,6
27
encontrar na escola,
ação teórica e prática
o mercado de trabalho
34,8
ado correspondeu as
Foi totalmente
Correspondido
15,2
4- O que a escola
Poucas aulas
práticas
Aument
horá
65,2 4,
scola poderia ter feito a mais, em sua opinião?
umento carga
horária
Mais aulas
teóricas
Foi totalmente
correspondido
4,4 4,4 4,4
28
inião?
ente
dido Outros
21,6
5- Você poderia su
Mais
práticas
Aumento
carga
horário
56,6 4,3
6- Quais os fatores
Limpeza
Atendimen
to adminis
trativo
12,45 21,15
eria sugerir alguma modificação positiva?
Recursos
áudio
visuais
Melhoria
material
didático
Aumentar
interatividade
professor/aluno
nece
mud
4,3 8,7 8,7
fatores positivos e negativos do curso concluíd
Fatores Positivos
imen-
inis-
Incentivo
participação
de
concursos
Sala de
aula
climatizada
Cadeiras
acolchoadas
Professores
capacitados
5,92 8,55 10,27 25,47
29
Não
necessita
mudança
outros
8,7 8,7
ncluído?
sores
tados
Boa
localização Lanche
10,27 5,92
Poucas Aulas Práticas
Falta de Refrigeração no Laboratório
Lanc
La
32,5 12,5
Fatores Negativos
Lanche para as aulas de
Laboratório
Muitas Avaliações
Professores com ênfase em aulas
teóricas
Distribuição de Material didático
Pouca carga horária
2,5 5 7,5 25 2,5
30
uca Desvio do
conteúdo da
Ementa
Pouco tempo de intervalo
Outros
2,5 7,5 2,5
31
1- Nas aulas teórica
Sim
63
2- Qual a sua opiniã
Base Conhecimento
para iniciar a prática M
67,4
Segundo Questionário
teóricas você se sente motivado?
Não Parcialm
13
opinião sobre as aulas teóricas? Explique.
Mais resumidas Maior conteúdo prá
10,8 8,8
32
rcialmente Motivado
24
Aulas teóricas e
práticas em conjunto
13
3- Como você gosta
4- Como voc
alcançados os objetivos e
Temas Relacionados com o curso escolhido
D
13,1
gostaria que fossem as aulas práticas?
o você se sentiu após a realização das aulas
tivos e expectativas?
Demonstração das aulas teóricas
Prática do dia a dia da Profissão
Co
58,7 26
33
aulas práticas, forma
Como é realizado nas Empresas
2,2
5- Dê a sua
profissionalizante e qu
utilizados no curso para
Sim71,7
Laboratório Visita Téc43,5 4,4
a sua sugestão de como desejaria que fo
e quais os materiais didáticos que gostar
o para facilitar o aprendizado?
Não Par13
ita Técnica Áudio Visual Projetos Material Didá4,4 21,6 4,4 19,6
34
ue fosse uma aula
gostaria que fossem
Parcialmente15,3
al Didático Outros6,5
Terceiro Questionário
35
1- Em sua ex
a relação entre a carga
Maior carga horária da
prática
65
2- Como man
Elaboraçao de Trabalhos
10
Terceiro Questionário
sua experiência na docência do ensino profissi
carga horária teórica e prática aplicadas no cu
ria da Maior eficiência das
aulas práticas
Labor
moderno
interação
25
o mantém a motivação dos alunos nas aulas t
Recursos áudio visuais
Propostas de Pesquisas em Aula
Inte
55 10
36
rofissionalizante, qual
no curso?
Laboratórios mais
dernos que permitam
eração com as aulas
teóricas
10
ulas teóricas?
Interdisciplinaridade
25
3- Em sua op
e prática para obtermos
aprendizado?
Qualidade do docente
53
sua opinião, como deveremos trabalhar com a
ermos o máximo de motivação por parte do a
cente Sincronia Teoria/Prática Coorden
26
37
com as aulas teóricas
do aluno e o melhor
ordenação atuante
21
4- Quais rec
uma aula de boa qualid
Material
didático bem
elaborado
Recursos
áudio visua
27 42
5- Se você
poderíamos aplicar? De
Alguns professore
de pesquisa em sala
solicitada, com isso a
excelentes, refletindo e
das notas nas avaliaçõe
is recursos didáticos seriam necessários pa
qualidade?
ursos
visuais
Internet
disponível
para aula
Lousa
digital Notebook
13 7 8
você já passou por uma experiência p
r? Descreva sucintamente.
ssores abordaram assuntos teóricos do prog
sala de aula, onde o aluno busca informaç
sso a interação com a disciplina e a maté
indo em um bom aprendizado global, inclusiv
liações.
38
ios para desenvolver
tebook Amplificador
Áudio
3
cia positiva, o que
programa em forma
ormações do que foi
matéria dada foram
clusive com aumento
39
3.2- Análises da coleta de dados
Primeiro Questionário Questão 1
O principal motivo que os alunos descrevem quando procuram um curso
técnico é a busca pelo conhecimento, adquirir uma profissão que melhore seu
currículo.
Na região em que a pesquisa foi realizada o desenvolvimento do
petróleo faz aumentar as oportunidades de emprego, logo o segundo principal
motivo é a mudança de área de atuação, pois muitos profissionais buscam as
profissões que mais empregam, neste mercado de trabalho em ascensão, em
busca de melhores remunerações.
Deste modo observamos que estes cursos possuem alunos de todas as
faixas etárias e o item de menor peso é a complementação de renda, pois as
pessoas querem uma estabilidade, buscando um emprego fixo e melhor
remunerado do que atuar somente como uma opção extra de renda para a
família.
Questão 2
As expectativas da maioria dos alunos em relação aos cursos escolhidos
e oferecidos pela instituição é de encontrar um ambiente que lhe forneça a
prática e a possibilidade de estágios para iniciar sua entrada no mercado de
trabalho como novo profissional.
Em segundo, uma formação teórica e prática para o mercado de
trabalho é um desejo de boa parte dos alunos, mas não o motivo principal,
enquanto a minoria deseja uma formação teórica mais aprofundada.
Questão 3
40
Esse questionário analisou indivíduos que terminaram o curso escolhido
e observamos que somente 15 % destes alunos acharam que suas
expectativas foram totalmente correspondidas, na maioria dos casos foi
parcialmente correspondido, ou seja, alguns fatores deixar a desejar, mas no
geral o curso atendeu aos anseios.
O interessante é que não tivemos a informação de alunos que
estivessem totalmente insatisfeitos.
Questão 4
Um desejo da grande parte dos alunos, que se formaram nas duas
instituições pesquisadas, é um aumento nas aulas práticas, pois ficam a
desejar pela quantidade de horas destinadas a elas.
Questão 5
No sentido de melhorar a instituição e os cursos apresentados, a
sugestão que mais foi descrita pelos formandos é o aumento de aulas práticas,
bem acima dos outros itens. Material didático com mais qualidade e uma
melhor interatividade do professor com o aluno são os pedidos seguintes.
Questão 6
Em fim, os fatores positivos elencados do maior ao menor são:
a- Professores capacitados – fator muito importante para os alunos.
b- Atendimento administrativo – um bom atendimento de toda equipe,
além do professor é bastante marcante para o estudante.
c- Limpeza da instituição – as condições de higiene locais estão na
terceira posição.
d- Localização e conforto – foram citados as estruturas de cadeiras
acolchoadas e climatização das salas de aula, elementos que corroboram para
o conforto e tranquilidade dos alunos.
41
Dos fatores negativos apontados pelos alunos, o maior problema é a
pouca quantidade de aulas práticas, demonstrando a importância de suas
aplicações para os estudantes de escolas técnicas.
A segunda maior queixa é a distribuição de material didático, que deve
ser de boa qualidade e seu conteúdo atualizado e de acordo com a ementa de
teoria e prática aplicada pela instituição.
A terceira maior reclamação diz respeito ao conforto, por ser um lugar
quente, a refrigeração das salas é importante, influenciando a melhor qualidade
da aula, tornando o lugar mais agradável de estudar.
Os demais itens são relacionados ao intervalo dado em cada turno e
divergências correlacionados ao conteúdo dado.
Segundo Questionário
Questão 1
42
Os alunos, de um modo geral, se sentem motivados em com as aulas
teóricas, no entanto cerca de um terço deles se sentem parcialmente
motivados.
Questão 2
As aulas teóricas são muito importantes para formarem a base do
conhecimento do indivíduo, tornando-o capaz de realizar as tarefas práticas
propostas compreendendo todas as etapas executadas.
Em segundo lugar, as opiniões sugeriram a possibilidade de interligar as
aulas teóricas e práticas, de forma que se complementem consecutivamente
durante todo o curso, deste modo melhora a compreensão das matérias dadas.
Há divergências no tocante aos conteúdos das aulas teóricas, alguns
gostariam que aumentassem e outros que fossem reduzidas.
Questão 3
As aulas práticas devem acompanhar as teorias dadas em aula,
complementando o conhecimento adquirido e fixando sua aplicação prática.
Essa foi a opinião de mais de cinquenta pro cento dos alunos entrevistados.
A segunda preferência mais comentada é realizar práticas que se
assemelhem a vida do profissional, procurando simular situações que o aluno
encontrará em sua atuação como profissional.
Há ainda opiniões minoritárias, que sugerem a realização de práticas
menos específicas e ao contrário, que busquem ampliar os conhecimentos
teóricos recebidos, executando temas relacionados aos assuntos do curso
selecionado.
Questão 4
43
Após a realização de aulas práticas, de um modo geral, os alunos
sentem-se bastante motivados, cumprindo seu papel educacional com
satisfação.
Questão 5
Na opinião da maioria dos alunos, as aulas dos cursos técnicos devem
ser dadas com recursos didáticos áudios visuais e com materiais didáticos
atualizados, sendo fundamentais as aulas práticas de laboratório para uma boa
qualidade de ensino e bom rendimento do aprendizado.
44
Terceiro Questionário
Questão 1
A opinião foi unânime entre os professores entrevistados, que atuam nas
escolas técnicas, apontam a um caminho principal para o aumento da
motivação dos alunos, é se encontra nas aulas práticas, que influenciam
diretamente na qualidade dos serviços prestados pela instituição e no
aprendizado dos estudantes.
Questão 2
A motivação das aulas teóricas está muito relacionada com o professor,
responsável principal por despertar o interesse nos assuntos abordados, porém
com o auxilio da tecnologia atual pode-se melhorar muito as aulas que já são
boas pelo método expositivo, utilizando os recursos áudio visuais, notebooks,
internet e data shows, pois permitem a interação das matérias abordadas,
inserindo, filmes, pesquisas, demonstração de funcionamento de equipamentos
e etc.
O segundo item motivador das aulas teóricas é a interdisciplinaridade,
que permite a complementação das diversas disciplinas, umas com as outras,
em prol de um conhecimento mais próximo a realidade. Mas ainda há certa
resistência na aplicação desse método, pois necessitamos de uma interação
maior entre os professores, o que pode ficar difícil, devido à falta de horários
comuns.
Questão 3
Um ponto de coincidência entre os professores se encontra na qualidade
do professor em despertar no aluno o interesse desejado em sua aula, por isso
a importância na formação continuada deste profissional, que nos caso das
45
escolas técnicas normalmente são profissionais das suas áreas de atuação,
sem o conhecimento de licenciatura que o cargo exige.
Outros pontos abordados são: sincronia entre teoria e prática e uma
coordenação mais atuante, que atenda as necessidades do docente.
O andamento correto das aulas de uma escola técnica pede que as
práticas sejam frequentes e de acordo com a teoria dada. O excesso de aulas
teóricas desestimulam os alunos e dificultam a fixação do conteúdo.
Uma coordenação atuante verifica as necessidades dos docentes e dos
alunos, interagindo entres estes e a direção, em busca da melhor qualidade de
ensino.
Questão 4
O uso das tecnologias são grandes aliadas para auxiliar o professor em
sua aula. A internet, a lousa digital, o amplificador e demais equipamentos
fornecem recursos para o docente abordar os assuntos das matérias de forma
bem criativa e interativa, com uma linguagem mais próxima ao jovem da
Geração Y.
46
3.3- Propostas para diminuição da evasão escolar
O gestor com base nessas informações terá que atuar em duas áreas
diferentes: uma no trato com o docente e no outro lado investir nos recursos
materiais para a melhoria dos recursos didáticos tecnológicos e seus
laboratórios.
No tocante ao corpo docente:
a- Investir em formação continuada, proporcionando a realização da
complementação em licenciatura aos professores que são apenas profissionais
em suas áreas de atuação.
b- Manter um diálogo constante com a coordenação e o corpo docente,
recebendo o “feedback” das demandas solicitadas destes profissionais e seus
resultados.
c- Solicitar aos alunos, em canais próprios, que mantenham a direção
informada se suas necessidades e expectativas estão sendo correspondidas.
O investimento em recursos didáticos, que deveria ser feito pelo gestor
de uma maneira prioritária, de um modo geral, nas escolas técnicas privadas, é
negligenciado e deixado a segundo ou terceiro plano. Em grande parte, a
evasão escolar é devido a precariedade dos laboratórios e poucos materiais
que auxiliem os professores em suas aulas.
Conforme levantado na pesquisa os seguintes equipamentos e materiais
deveriam fazer parte dos recursos didáticos a disposição do professor:
a- Material didático atualizado e de acordo com os assuntos a serem
ensinados.
b- Data show para apresentação de filmes, programas e pesquisas.
c- Notebook ou computador, disponível nas salas para uso em aula.
d- Internet disponível para complementação das aulas expositivas feitas
pelo professor.
e- Lousa digital que oferece um gama de recursos bastante
interessantes.
f- Uso de amplificadores de áudio para apresentações que as
necessitem, bem como para diminuir o esforço vocal dos docentes.
47
Por último a limpeza e o conforto gerado pela instituição também foi
abordado na pesquisa e é relevante no combate a evasão. Manter a instituição
limpa, salas de aula climatizadas, cadeiras acolchoadas e boa iluminação
proporcionam satisfação aos alunos, bem como a boa localização da escola,
facilitando ao aluno seu acesso.
O administrador deverá reservar em seu orçamento recursos para
manter e atender as necessidades de seus alunos, não se preocupando só em
trazer o aluno para matricular-se, mas uma vez o aluno em sua instituição
trabalhar a sua permanência e conclusão do curso.
48
CONCLUSÃO
Esta monografia foi desenvolvida na busca da mitigação da evasão
escolar nas escolas técnicas privadas. No primeiro capítulo, pesquisa
realizada na leitura de livros, documentos de órgãos públicos, estatísticas de
diversas instituições especializadas em coleta e análise de dados, trabalhos
monográficos sobre administração e evasão escolar, a Lei de Diretrizes e Base
da Educação e pela experiência de 25 anos dedicados a administração de
instituições de ensino profissionalizante verificamos que existem causas
internas e externas à instituição. As causas externas não foram analisadas
nesse trabalho, dedicamo-nos ao estudo das causas internas, que podem ser
trabalhadas pelos gestores em buscas da redução da evasão escolar.
Através de várias pesquisas oficiais e de instituições de referência na
área técnica constatamos que os índices de evasão são altos, dados extraídos
do INEP, senso escolar e da Unicamp com seus cursos técnicos.
Em três tipos modalidades de ensino técnico, médios integrados,
concomitantes e subsequentes, observaram uma desistência de até 70%, pelas
pesquisas estudadas no capítulo I. Muito preocupante para o gestor, que
deverá tentar reverter essa situação, com os recursos que possui.
A FGV realizou uma pesquisa sobre os maiores motivos de evasão
escolar e constatou o seguinte:
1- Falta de Renda – 27%;
2- Oferta – 10,8%;
3- Falta de Interesse – 40,5%,
4- Outros – 21,7%.
Pelas pesquisas disponibilizadas verificamos que a situação financeira
não é predominante na evasão, pois escolas gratuitas possuem alto índice de
desistência, como os fatores externos não foram estudados nessa monografia,
logo observamos que a falta de interesse possui o maior índice de evasão,
49
neste caso o gestor poderá trabalhar em conjunto com sua equipe a fim de
mitigar a evasão, trabalhando esse fator importante, apontado pelas pesquisas.
Ainda no capítulo I temos grandes estudiosos que abordaram as
grandes dificuldades de manter o aluno na escola, não adiantando culpar um
ou outro e sim trabalhar para a gestão democrática, com a participação de
todos, com ambiente criativo e participativo.
O administrador deve estar atendo, pois as funções se entrelaçam e
deve buscar na transformação social e nos princípios da instituição as técnicas
para o bom resultado das atividades educacionais, pois não está vendendo um
produto acabado e não deve ter a postura de um chefe mandão e sim de um
coordenador, que constrói com criatividade as bases de uma educação
moderna.
Segundo Aquino (1997), os fatores de fracasso escolar importantes são:
os institucionais e os métodos de ensinos, que estudamos nesta monografia no
capítulo II.
O gestor de promover ações de retenção do aluno na escola, pois se
gastam muitos recursos em propagandas para trazer o aluno à instituição, no
entanto não há equipes especializadas para mantê-lo estudando.
No capítulo III realizou-se uma pesquisa de campo em duas escolas
técnicas a fim de apurar a opinião dos alunos e professores na temática da
mitigação da evasão escolar, procurando achar soluções para os gestores,
para que possam implementar em suas instituições.
A análise das respostas dos alunos aponta para:
a- Infraestrutura;
b- Laboratório;
c- Práticas, e,
d- Recursos didáticos modernos.
A escola deve ter um conforto razoável, que dê prazer ao aluno de estar
na instituição, não que deva ser um ambiente de diversão, mas deve ser
agradável ao desenvolvimento educacional. Por exemplo, podemos citar a
50
cadeira acolchoada, ar condicionado nas salas de aula e limpeza impecável
com fatores importantes para os alunos, no tocante a infraestrutura.
Como nesta monografia estamos estudando as escolas técnicas, um
laboratório bem equipado e moderno é fundamental para motivar o aluno,
observamos que os proprietários tendem a investir pouco, ou quase nada, nos
materiais destinados à prática, mas o gestor deve se conscientizar que para
atingir a qualidade desejada tem que fazê-lo.
As aulas práticas são solicitações da maioria dos alunos, que identificam
como precárias e com pouca carga horária. Indicam que as aulas teóricas
devem ser complementadas por aulas práticas, que ajudem a fixação da
matéria dada em aula.
O principal trabalho de motivação em sala de aula cabe ao professor,
com isso é importante a formação do docente em cursos de licenciatura e de
formação continuada, pois não possuímos formação de professores licenciados
para cursos técnicos, geralmente os profissionais da área suprem as
necessidades das instituições de ensino técnico.
Os recursos materiais tais como “data show”, internet, computadores,
lousas digitais entre outros são ótimas ferramentas para o novo aluno que
estamos encontrando hoje, devido a esta nova geração, que já nasce na era da
informática. Estes dispositivos aproximam os alunos do conteúdo desejado, no
entanto não podemos achar que eles substituem o professor, de maneira
alguma, são apenas complementos que dão mais qualidade a uma aula que já
é bem elaborada pelo mestre.
Finalmente uma última preocupação, por parte dos docentes, é a relação
entre estes e a coordenação/direção nas respostas as suas demandas.
Observa-se certo distanciamento entre os dirigentes e os professores, pois
estes estão em contato direto com os alunos e verificam mais rapidamente as
suas necessidades, no entanto a direção, mais distante, vê as solicitações dos
educadores como aumento de despesas e acham desnecessárias, como
consequência estamos diante de um cenário de altíssima evasão e grande
desinteresse por parte do educando.
51
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55
ANEXOS
Índice de anexos
Anexo 1 >> Questionário 1;
Anexo 2 >> Questionário 2;
Anexo 3 >> Questionário 3;
56
ANEXO I
QUESTIONÁRIO 1
1- Qual o motivo que fez você procurar um curso profissionalizante?
2- Qual era a sua expectativa e o que pretendia encontrar na escola, antes
de iniciar o curso?
3- Após o término do curso pretendido, o que foi dado correspondeu as
suas expectativas? Justifique.
4- O que a escola poderia ter feito a mais, em sua opinião?
5- Você poderia sugerir alguma modificação positiva?
6- Quais os fatores positivos e negativos do curso concluído?
57
ANEXO II
QUESTIONÁRIO 2
1- Nas aulas teóricas você se sente motivado?
2- Qual a sua opinião sobre as aulas teóricas? Explique.
3- Como você gostaria que fossem as aulas práticas?
4- Como você se sentiu após a realização das aulas práticas, forma
alcançados os objetivos e expectativas?
5- Dê a sua sugestão de como desejaria que fosse uma aula
profissionalizante e quais os materiais didáticos que gostaria que
fossem utilizados no curso para facilitar o aprendizado?
58
ANEXO III
QUESTIONÁRIO 3
1- Em sua experiência na docência do ensino profissionalizante, qual a
relação entre a carga horária teórica e prática aplicadas no curso?
2- Como mantém a motivação dos alunos nas aulas teóricas?
3- Em sua opinião, como deveremos trabalhar com as aulas teóricas e
prática para obtermos o máximo de motivação por parte do aluno e o
melhor aprendizado?
4- Quais recursos didáticos seriam necessários para desenvolver uma
aula de boa qualidade?
5- Se você já passou por uma experiência positiva, o que poderíamos
aplicar? Descreva sucintamente.