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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PS-GRADUAO EM GESTO EMPRESARIAL
AVM FACULDADE INTEGRADA
ESTILOS DE LIDERNA E SUA EFETIVIDADE NAS EMPRESAS
Por: Rosany Gomes Andr
Orientador
Prof. Mario Luiz
Rio de Janeiro
2014
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MENT
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REITO
AUT
ORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PS-GRADUAO EM GESTO EMPRESARIAL
AVM FACULDADE INTEGRADA
ESTILOS DE LIDERANA E SUA EFETIVIDADE NAS
EMPRESAS
Apresentao de monografia AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obteno do
grau de especialista em Gesto Empresarial.
Por: Rosany Gomes Andr.
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AGRADECIMENTOS
Agradeo de maneira especial todo o
suporte prestado pelos professores da
AVM, sobretudo a orientao dedicada
pelo orientador Mario Luiz, que durante
todo o processo de desenvolvimento
deste trabalho esteve presente,
motivando e orientando ativamente at
a concluso.
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DEDICATRIA
Dedico aos meus pais, irmos, prima e
cunhada, pelo apoio e incentivo que
me foi dado em toda trajetria do curso
de Ps Graduao em Gesto
Empresarial.
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RESUMO
O presente trabalho buscou ampliar o conhecimento sobre a relao
entre chefias e subordinados. Partiu-se de questo se esta relao pode ser
um dos determinantes da motivao ente trabalhadores. No referencial terico,
aponta-se que a motivao algo interno a cada trabalhador, contudo
compete ao lder estar atento s condies para que a mesma se estabelea.
Cabe, portanto, aos gerentes ou chefias formais, assumirem este lugar, que
extrapola o cargo legitimado pela hierarquia na organizao.
A anlise dos resultados apontou que a relao entre os superiores e
subordinados das empresas motivadora, graas ao estilo de liderana
adotado pelos superiores, o democrata, que amplamente aprovado pelos
subordinados, com o qual, conforme o estudo foi visto como produzir e se
relacionar.
Alm disto, confirma-se a hiptese de que de suma importncia adotar
o estilo certo de liderana para o bom desempenho da equipe de trabalho. Os
chefes devem estar preparados e atentos a esta questo se quiser lograr os
melhores resultados.
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METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi atravs de pesquisas bibliogrfica com
contedo didtico, apresentando uma abordagem terica, baseada em
argumentos publicados por especialistas e acessveis ao pblico em geral,
como livros, revistas, apostila e artigos dos autores pesquisados.
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SUMRIO
INTRODUO 08
CAPTULO I - Estilos de liderana 11
CAPTULO II - Motivao 21
CAPTULO III Liderana: O Poder e a Autoridade, o Gerente e o Lder 30
CONCLUSO 39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 41
NDICE 45
FOLHA DE AVALIAO 47
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INTRODUO
Estilo de liderana e sua efetividade nas empresas. Pensar em
estilo de administrao, particularmente na relao que se estabelece entre
chefias e subordinados, suscita algumas questes, como: o relacionamento
entre chefes e subordinados importante para o bom desempenho do trabalho
em suas empresas? Por qu? Ser que gerentes autocrticos realmente
conseguem extrair mais de seus subordinados? Ou ainda, ser que os
gerentes democrticos extraem tudo os que seus funcionrios poderiam
entregar? Veremos todos os estilos e sues conceitos no decorrer do trabalho.
A liderana no campo da psicologia social e do comportamento
organizacional tem sido temas de diversas pesquisas, desde a dcada de 30.
Embora houvesse muitos livros e artigos ilustrados e a boa liderana antes
deste perodo.
At meado de 1940, permaneceu a teoria de liderana baseada na
ideia de que o lder era possuidor de certas caractersticas que tornavam mais
apto para conduzir os demais para execuo de tarefas, ao passo que os
demais cabiam o papel de seguidores. (ALBUQUERQUE, 2003.p.55).
Com o passar do tempo, a pesquisa e a literatura sobre liderana
organizacional evoluram, de teorias que descreviam traos e caractersticas
pessoais dos lideres eficazes passando por uma abordagem funcional bsica
que esboava o que os lderes deveriam fazer, chegando a uma abordagem
situacional ou contingencial, que prope um estilo mais flexvel, adaptativo
para a liderana.
At a dcada de 60, para o chefe, bastava sentar na cadeira e exercer
controle mecnicos, saber planejar, organizar, agir, controlar e corrigir. O bom
chefe era aquele que tinha o pessoal na palma da mo, ou seja, total controle
dos seus funcionrios dentro da empresa. Contudo, as empresas, a partir da
dcada de 70, passaram a necessitar mais de contribuies intelectuais de
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seus funcionrios. Principalmente nos fins dos anos 80, com a evoluo da
concorrncia, criou-se a necessidade de ter nas empresas funcionrios mais
dedicados. O novo bom chefe, agora chamado de lder, aquele que
consegue estimular os funcionrios, vender os objetivos equipe, e
favorecer um bom clima no ambiente de trabalho.
Conforme artigo de Meleiro e Siqueira (2005), o bem estar dos
empregados de interesse tanto da sociedade quanto das organizaes, pois
o trabalho representa parte significativa na vida dos indivduos e a satisfao
no trabalho se generaliza como satisfao na vida. No mesmo artigo, as
autoras citam Rhoades e Eisenberger que afirmam que a concepo de
percepo de suporte do supervisor, derivada da nao de suporte
organizacional, consiste na percepo dos empregados sobre como seus
supervisores valorizam suas contribuies e se preocupam com o bem estar
de seus subordinados (MELEIRO e SIQUEIRA, 2002 p. 698). Complementam
mencionando que responsabilidade dos supervisores a direo e a avaliao
dos desempenhos dos empregados e que estes podem ter uma viso favorvel
ou desfavorvel das chefias que os orientam diretamente. Assim, cabe ao lder
conhecer as atitudes e emoes dos liderados para melhor orient-los e terem
melhor aproveitamento, na busca de soluo de problemas e no alcance dos
resultados.
De acordo com Nanus (2000), liderana a habilidade de inspirar
pessoas, traduzindo a viso da organizao, obtendo o compromisso dos
seguidores de forma voluntria. Assim, a liderana um processo de influncia
intencional direta ou indireta e explcita de uma pessoa sobre outras, com a
finalidade de guiar, estrutura e facilitar atividades e relacionamentos em grupo
ou organizaes (YUKL, 1989)
Um dos grandes desafios dos lderes manter sua equipe motivada.
Chiavenato (1993) afirma que a motivao est contida nos indivduos mas
que podem ser influenciada por fatores externos.J BERGAMINI (2003), afirma
que a verdadeira motivao nasce das necessidades interiores e no de
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fatores externos, a autora defende ainda, a idia de que a eficcia do lder
depende da sua competncia em liberar a motivao que os liderados j
trazem dentro de si.
O trabalho gerencial deve ser um destes ativadores, levando em conta
os aspectos internos, compreendendo-se e utilizando-os como ponto de apoio
para alavancar e potencializar a satisfao das pessoas. A motivao,
conforme o referido autor, no pode ser deixada ao acaso.
As relaes de trabalho, sobretudo no que diz respeito motivao,
so de fundamental importncia para as organizaes, pois fato que o
funcionrio motivado mais produtivo, est mais comprometido com a
organizao e aceita mais facilmente novos desafios.
Nas empresas comum ouvir os funcionrios mencionarem que se
sentem mais ou menos motivados de acordo com que seu gerente. Tais
comentrios acontecem principalmente quando ocorrem mudanas de setores.
Cabe ento perguntar de que forma a relao entre chefe e
subordinado pode ser percebida como fator de motivao no trabalho em uma
empresa. Desta forma o presente trabalho tem como objetivo principal analisar
o processo de liderana no que diz respeito motivao nas equipes de
trabalho.
Com relao aos objetivos especficos, buscar-se- identificar quais os
estilos de liderana adotados pelas empresas/organizaes, bem como
ampliar o conhecimento sobre as relaes motivacionais estabelecidas entre
chefias e subordinados.
Para alcanar tal objetivo, baseado no referencial terico, abordando
o tema central do estudo, ou seja, a questo da liderana e sua relao com a
motivao dos subordinados.
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CAPTULO I
Estilos de Lideranas
Para se entender o sucesso de uma organizao, importante
conhecer os estilos de liderana. A discusso sobre liderana e os tipos de
lderes da atualidade surgiu da necessidade de compreender estes modelos e
suas importncias nas organizaes.
Liderana a capacidade de gerenciar um grupo de pessoas, fazendo
com que esse grupo gere resultados e se transforme em uma equipe. Fazendo
com que essa equipe alcance os objetivos propostos em prol da organizao.
A l