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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” PROJETO A VEZ DO MESTRE ESTRATÉGIAS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AS FRAUDES INTERNAS NAS EMPRESAS Por: MOISES BARRETO JUNIOR Orientador Prof. CLÉBER MOREIRA GONZAGA Brasília 2008 DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

ESTRATÉGIAS PARA A PREVENÇÃO E COMBATE AS FRAUDES

INTERNAS NAS EMPRESAS

Por: MOISES BARRETO JUNIOR

Orientador

Prof. CLÉBER MOREIRA GONZAGA

Brasília

2008

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

PROJETO A VEZ DO MESTRE

ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO E COMBATE AS FRAUDES

INTERNAS NAS EMPRESAS

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como condição prévia para a

conclusão do Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu”

em Gestão Estratégica e Qualidade

Por: Moises Barreto Junior.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, por me dar vida

e sustento.

Agradeço a Caixa Econômica

Federal e a todos que ajudaram direta e

indiretamente na produção deste trabalho.

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DEDICATÓRIA

Aos meus pais e filhos, pelo

estímulo na realização deste trabalho.

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RESUMO

A fraude é um problema significativo para a maioria das organizações,

sendo que a maior parte delas poderia ser prevenida ou detectada.

Com o crescimento dos negócios, o espaço para a fraude potencializa-

se, sendo esta praticada, em grande parte, pelas pessoas de confiança da

organização, tornando urgente à empresa a adoção de programas que

minimizem os riscos de delitos corporativos.

No decorrer deste trabalho procuramos mostrar que a fraude é um

produto da inteligência e astúcia humana na condução ilegal dos negócios e

que a defesa deve exercer-se de acordo com as regras da moral natural.

Quando se constata ou se prova a existência de um delito, nos termos da lei, é

sempre possível solicitar a intervenção das autoridades legais. Quanto aos

delitos que não são puníveis por legislação alguma, como, por exemplo, a

espionagem industrial, é preciso encontrar a melhor solução no âmbito da

moral e da lei.

O projeto visa demonstrar a necessidade da implementação de um

Programa de Prevenção a Fraudes Internas, com a exposição dos principais

riscos aos quais estão sujeitas as organizações, quando da ocorrência de

delitos, por modificação ou captação não autorizada, praticadas por agentes

agressores contra ativos empresariais.

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METODOLOGIA

Para esta monografia foram adotados os métodos de consulta à

internet, pesquisa em publicações especializadas, leitura de livros.

A análise desses materiais tem foco nos atos ilícitos sofridos pelas

empresas e perpetrados por funcionários, clientes ou fornecedores, ou seja,

por pessoas que a instituição mantém relacionamento estável e, normalmente,

de confiança.

Para a condução desse projeto há necessidade de convite às demais

áreas da empresa, para conhecimento do conteúdo do programa e análise da

viabilidade de contribuição de cada área no que se refere ao seu objeto de

atuação.

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SUMÁRIO

CAPÍTULO I CONCEITUAÇÃO DE FRAUDE .................................................. 10

1.1.O Que é Fraude? ....................................................................................... 10

1.2.Fraudes Internas ou Corporativas .............................................................. 11

2.2 Tipos de Fraudes Internas ......................................................................... 12

2.2. Elementos e etapas das fraudes internas ................................................. 14

2.3.1 Alguns Exemplos Clássicos Usados Para Fraudes Internas .................. 15

CAPÍTULO II CARACTERÍSTICAS E MOTIVAÇÃO DOS FRAUDADORES .. 17

2.1.Perfil do Fraudador .................................................................................... 17

CAPÍTULO III IMPLEMENTAÇÃO / MELHORIA DE PROCEDIMENTOS

PREVENTIVOS A FRAUDES .......................................................................... 20

3.1.Quais procedimentos adotar para prevenir e combater os delitos

corporativos?.....................................................................................................20

3.1.1 Procedimentos Internos Preventivos ...................................................... 20

3.1.2 Alguns Procedimentos Necessários a Prevenção da Fraude ................. 21

3.1.3. Implementar Políticas Antifraude .......................................................... 22

CAPÍTULO IV SISTEMAS DE CONTROLES INTERNOS ............................... 25

4.1.Finalidade dos Sistemas de Controles Internos ......................................... 25

CAPÍTULO V TIPOS DE AÇÕES DE CONTROLE ESPECÍFICOS27

5.1.Ações de Combate às Fraudes Internas .................................................... 27

CONCLUSÃO .................................................................................................. 29

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 31

WEBGRAFIA ................................................................................................... 32

INDICE ............................................................................................................. 33

FOLHA DE AVALIAÇÃO...................................................................................34

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INTRODUÇÃO

A fraude corporativa sempre esteve presente nas empresas.

Hoje, a atenção focalizada na fraude é maior do que nunca. Como os

negócios se tornam cada vez maiores, o espaço para a fraude cresce na

mesma proporção.

A fraude pode ser executada por aqueles fora de uma organização

('terceiros'), por empregados ou com a conivência dos empregados. Os

exames de dados de anos recentes relataram que a maioria dos fraudadores

são empregados.

A fraude, entretanto, não tem que acontecer. Como todo negócio ou

risco operacional, o risco da fraude pode ser identificado, controlado e

minimizado.

Como todo risco operacional ou do negócio, a responsabilidade final

para minimizar o risco da fraude descansa na direção da empresa. A

responsabilidade cotidiana é delegada geralmente à gerência executiva ou

operacional.

Este trabalho tem como objetivo compreender a importância das fraudes

no cotidiano das empresas brasileiras, analisando suas principais causas, os

sujeitos responsáveis e as formas mais adequadas de combate e prevenção.

Para atingir o objetivo estabelecido, desenvolveram-se os seguintes

objetivos específicos.

• Conceituação da fraude corporativa, a partir da literatura

especializada, e considerando a legislação brasileira;

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• Identificação do perfil, em geral, dos fraudadores e suas

motivações; e Análise e sugestão das principais ações de

prevenção e combate às fraudes dentro das empresas.

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CAPÍTULO I

CONCEITUAÇÃO DE FRAUDE

1.1. O Que é Fraude?

Para que possamos entender os diversos aspectos que envolvem um

problema tão significativo para qualquer organização, faz-se necessário

abordarmos o conceito de fraude, sob os mais variados prismas.

A palavra fraude tem origem do latim fraus, fraudis (engano, má-fé,

logro), a fraude é normalmente compreendida como o engano malicioso, o

procedimento astucioso, intentado de má-fé, destinando a encobrir a verdade

ou a contornar um dever.

A fraude tem como alicerce atos que causem prejuízos a outrem, de

forma que sua prática tem a finalidade o não cumprimento de deveres legais.

Acrescenta, ainda, De Plácido e Silva [

““. Fraude. Além do sentido de contravenção à lei, notadamente fiscal,

possui o significado de contrafação, isto é, reprodução imitada, adulteração,

falsificação, inculcação de uma coisa por outra. Aliás, em todas as expressões,

está no sentido originário de engano, má-fé e logro, todos fundados na

intenção de trazer um prejuízo, com o qual se locupletará o fraudulento ou

fraudador. ““

No direito penal a fraude é equipada ao estelionato que em seu artigo

171 consiste: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo

alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou

qualquer meio fraudulento”.

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1.2. Fraudes Internas ou Corporativas

Por fraudes internas, entende-se normalmente um conjunto muito amplo

de atos ilícitos sofridos pelas empresas e perpetrados por funcionários, clientes

ou fornecedores da mesma, ou seja, por pessoas que já mantém um

relacionamento estável e, normalmente, de confiança.

As fraudes internas podem normalmente ser divididas em duas grandes

famílias:

a. Fraudes com registro nos livros contábeis-

Desta categoria fazem parte às fraudes que afetam diretamente

o fluxo contábil ou de caixa da empresa.

• Faturamentos irregulares (serviços não prestados,

mercadorias não entregues, superfaturamento etc.);

• Lançamento de pagamentos indevidos ou fictícios;

• Reembolso irregular (por viagens, despesas etc.);

• Alterações, desvios e ou furtos nos estoques de mercadorias

ou bens da empresa;

• Lançamentos de gastos de consumo irregulares;

• Operações financeiras irregulares.

Na maioria dos casos, este tipo de fraude pode ser detectado no

momento dos pagamentos, ou seja, da saída do dinheiro da empresa para a

estrutura dos fraudadores.

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b. Fraudes sem registro nos livros contábeis

Desta categoria fazem parte todas as fraudes que não afetam

diretamente o fluxo normal da contabilidade.

• Descontos excessivos ou indevidos a clientes;

• Freqüentes vendas em dinheiro

• Descontos de fornecedores não repassados à empresa;

• Corrupção geral;

• Negociação de créditos ou dividas.

Este tipo de fraude envolve normalmente valores mais elevados que não

as do tipo anterior.

2.2 Tipos de Fraudes Internas

Furto ou extravio

• O ato de roubar ou extraviar bens ou mercadorias de

propriedade da empresa aproveitando-se de facilidades ou

oportunidades ligadas à própria função.

Corrupção em geral

• O ato de receber qualquer “coisa de valor” para influenciar

uma decisão de negócios sem o conhecimento ou

consentimento do empregador. Exemplos: presentes, lazer e

entretenimento, viagens, uso de cartões de credito,

empréstimos e pagamento de contas.

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Conflito de interesses

• O ato de assumir um interesse em uma transação que seja ou

possa vir a ser contraria aos interesses da empresa. Isso

inclui vários casos de falsificação de dados contábeis e de

balanço/resultado para obtenção de benefícios e vantagens a

favor de poucos diretores ou gerentes.

Estatísticas de vários paises indicam que quase 80% dos casos de

fraudes perpetradas por funcionários pertencem à primeira categoria.

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2.2. Elementos e etapas das fraudes internas

A maioria das fraudes internas envolve normalmente três etapas. É

importante que os esforços de auditoria e fiscalização se concentrem,

dependendo de cada situação especifica, na etapa mais fácil de detectar e

fiscalizar, para eventualmente depois investigar as demais.

1. Ato / ação

O ato da fraude é normalmente o roubo ou desvio. Pode ser também a

falsificação de documentos, balanços ou resultados (que causará um

pagamento de benefícios indevidos). Num exemplo simples, o roubo de

dinheiro do caixa seria o “ato” da fraude.

2. Ocultamento / disfarce

Uma vez executado o “ato”, o fraudador ensejará todos os esforços

possíveis para ocultar ou disfarçar o mesmo.

3. Conversão

Uma vez que os valores ou bens estão de posse do fraudador e o

fato foi devidamente ocultado, este deve converter os bens ou valores para seu

próprio beneficio.

É academicamente interessante notar como estas etapas são muito

parecidas com as globalmente reconhecidas “etapas” das operações de

lavagem de dinheiro.

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2.3.1 ALGUNS EXEMPLOS CLÁSSICOS USADOS PARA FRAUDES

INTERNAS

A seguir uma lista de metodologias de fraude interna mais comum em

organizações onde os controles são inadequados.

1. Remoção de pequenas quantias do caixa e relativos registros.

2. Registro de débitos em contas de clientes para cobrir dinheiro

roubado.

3. Liberação de créditos para falsos pedidos

4. Uso de copias de vouchers já utilizados anteriormente ou uso de

vouchers originais do ano anterior falsificando a data.

5. Furto de mercadorias, instrumentos, suprimentos e outros

equipamentos.

6. Registro de horas extras inexistentes

7. Uso de cheques “anulados” para justificar entradas fictícias.

8. Pequenos aumentos em recibos e vaucher para reembolso.

9. Venda de chaves ou combinações de portas ou cofres da

empresa.

10. Desvio de talonário e uso do mesmo com a assinatura falsa.

11. Debito de compras pessoais a cargo da empresa, usando ordens

de compra.

12. Aumento de valores de faturas de fornecedores através de

colusão com os mesmos.

13. Falsificação de inventário para cobrir furtos ou desvios

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14. Deposito de valores arredondados para tentar ficar com a

diferença no final do mês.

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CAPÍTULO II

CARACTERÍSTICAS E MOTIVAÇÃO DOS

FRAUDADORES

2.1. Perfil do Fraudador

Os fraudadores não são muito diferentes dos demais funcionários.

O típico fraudador tem o seguinte perfil:

• Faz parte do staff da empresa (Suporte). (57%);

• Em sua grande maioria é homem (83%);

• Tem entre 26 e 40 anos;

• Tem remuneração superior a R$ 1.000,00 e inferior a R$

4.500,00 (61%);

• Está há mais de dois anos na empresa (38% entre dois e cinco

anos).

Estima-se que as perdas causadas por funcionários com nível

universitário ou pós-graduação são cinco vezes maiores do que as causadas

por funcionários com menor nível escolar.

O fraudador independente, o que age sozinho, procura

encontrar “pontos fracos” na organização, ou seja, pontos nos quais não há ou

é carente um sistema de fiscalização com controles cruzados e regulares.

Estes pontos, quando descobertos, são oportunidades de ouro para o

fraudador, pois propiciam grande chance de perpetrar o crime sem nunca ser

descoberto.

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Quase todas as pesquisas sobre fraudes internas apontam as

seguintes razões para a transformação de um funcionário honesto em um

fraudador da empresa:

1. Pressão financeira ou emocional sem solução simples

Ou seja, uma pressão financeira causada por uma necessidade

imediata que não pode ser solucionada de forma simples ou pedindo ajuda a

terceiros, ou um estimulo emocional forte. Exemplos disso são:

•••• Viver além dos próprios meios

•••• Dividas pessoal elevada ou credito restrito

•••• Perdas financeiras

•••• Jogo, drogas, bebidas.

•••• Pressão familiar por sucesso financeiro

•••• Crise da meia idade

•••• avidez

•••• Vingança contra a empresa ou contra superiores

•••• Desafio de se mostrar mais esperto que o sistema

•••• Insatisfação no trabalho

•••• Falta de reconhecimento profissional

•••• Instabilidade emocional ou relacional

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2. Percepção de oportunidade

As oportunidades podem ser reais ou percebidas. O potencial fraudador

raramente executará a fraude se pensar que existe uma chance elevada de ser

detectado. Exemplos típicos de fatores que facilitam a percepção de uma

oportunidade são:

• Controles internos fracos ou pouco eficientes.

• Falta de monitoração ou acompanhamento sobre os controles.

• Alta rotatividade de diretores e gerentes

3. Racionalização ou justificação

Frequentemente, os fraudadores interpretam o próprio comportamento

de forma diferente de uma simples fraude ou roubo. Geralmente isto é

encarado de uma das seguintes formas:

• Estou simplesmente tomando emprestado, irei devolver.

• Não estou fazendo mal a ninguém.

• Todo mundo é um pouquinho desonesto

• Isso é por uma boa causa

• Estou só tentando ganhar do sistema

• Eles pagam tão pouco pelo que faço

• Até o meu chefe vive quebrando regras e leis

• Todo mundo faz isso, hoje em dia.

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CAPÍTULO III

IMPLEMENTAÇÃO/ MELHORIA DE PROCEDIMENTOS

PREVENTIVOS A FRAUDES

3.1. Quais procedimentos adotar para prevenir e combater os

delitos corporativos?

No decorrer deste trabalho verificamos que a fraude é um momento de

inteligência e astúcia na agressão à condução dos negócios e que passa,

muitas vezes, despercebido a direção da empresa. A incapacidade técnica e

sistêmica de se opor à ocorrência de eventos fraudulentos em suas áreas de

atuação gera um sentimento de derrota inevitável em relação às fraudes

corporativas.

Diante das constatações citadas, sugerimos, a partir deste ponto, a

implementação de um Modelo Pró-Ativo de Prevenção a Fraudes, de forma

que seus empregados e principalmente os controles por eles implantados

sejam eficazes para; no mínimo, minimizarem as eventuais agressões.

Entendemos que é de fundamental importância para um modelo

realmente eficaz, o trabalho em conjunto com todas as áreas da empresa

envolvidas neste processo.

3.1.1 Procedimentos Internos Preventivos

Existem vários sistemas pro ativos para detectar fraudes internas, alem

duma auditoria antifraude especifica. Uma vez que exista uma suspeita, esta

deve ser investigada e documentada. A investigação deve incluir entrevistas,

vigilância, auditorias, pesquisas documentais nos registros e analises

organizacional.

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Os sistemas pro ativos incluem o monitoramento constante de

indicadores suspeitos, a analise das transações e a implantação/ melhoria de

sistemas de controles internos.

Listamos abaixo, alguns pontos aos quais deve ser dada maior atenção.

• Reclamações e sugestões vindas de clientes, funcionários ou

fornecedores. A empresa deve encorajar comunicações deste

tipo que levem a possíveis investigações.

• Mudança de comportamento de empregados. Fraudadores

frequentemente passam por mudança de comportamento ou

personalidade como conseqüência das pressões ligadas ao ato

de cometer fraudes. Estabelecer uma cultura interna atenta a tais

mudanças pode levar a detectar situações suspeitas.

• Mudança no estilo de vida dos empregados. Os fraudadores

raramente resistem à tentação de gastar o dinheiro obtido através

de fraudes.

• Fraqueza nos controles internos. Este é um dos principais fatores

no surgimento de oportunidades para que sejam aplicadas

fraudes internas. Quando detectado um ponto de fraqueza nos

controles, devem ser atentamente investigadas as operações que

possam ter se aproveitado dele para perpetrar uma fraude.

3.1.2 Alguns Procedimentos Necessários a Prevenção da

Fraude

1. Selecionar os funcionários certos - Terceirizados

Esta é com certeza uma das medidas básicas de prevenção de

problemas futuros. Não contratar funcionários que tenham um passado de

furtos.

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Antes de contratar um funcionário, deve ser conduzida uma pesquisa

do passado desta pessoa para saber o Maximo possível sobre suas

experiência com empregadores anteriores. Atenção especial deve ser dada

aos terceiros que trabalham em área fim.

Os controles básicos a serem feitos, são:

• Pesquisa e informações junto a empregadores anteriores.

• Verificação de antecedentes criminais

• Verificação do nível de estudo.

3.1.3. Implementar Políticas Antifraude

Desenvolver programas antifraudes é uma das coisas mais importantes

a se fazer. É um fato que a prevenção, no médio e longo prazo, é bem mais

barata do que qualquer recuperação de perdas. Alguns exemplos de políticas

que devem ser implementadas:

• Percepção do perigo. Funcionários que percebem que serão

facilmente pegos se cometerem algum tipo de fraude estão

menos propensos a cometer tais atos. Isso se consegue

mostrando que existe um controle firme e procedimentos

específicos e eficientes para detectar fraudes.

• Educação e formação antifraude dos funcionários e diretores.

Isso transforma qualquer funcionário da empresa em um

potencial ouvido ou olho atento para as situações suspeitas.

• Rotatividade obrigatória nos cargos internos da empresa a partir

de um determinado grau de responsabilidade

• Executar auditorias antifraudes periódicas em setores de risco.

Alem de detectar fraudes em andamento, é uma excelente

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medida para reduzir a chance de futuras fraudes. É útil trocar

auditores a cada 2-3 anos.

• Cuidar da formação dos diretores e gerentes para que fiquem

atentos para mudanças injustificadas no estilo de vida dos

funcionários e investiguem tais casos se e quando aparecerem.

• Criar políticas e programas internos de assistência e suporte que

visem ajudar funcionários com problemas (drogas, álcool, jogo,

dividas, brigas familiares, etc.) e minimizar os efeitos dos eventos

que possam causar pressão demasiada. Pessoas desesperadas

cometem atos desesperados, inclusive fraudar sua própria

empresa e por em risco seu trabalho.

• Implementar políticas do tipo “portas abertas” onde funcionários,

fornecedores e clientes possam falar livremente de qualquer

problema ou suspeita. Isso facilita a detecção precoce de

problemas existentes, situações nocivas e também de fontes de

pressão que podem assim ser tratadas antes que virem um

problema.

• Ter um estilo de administração claro e transparente para que

todos saibam o que esperar dos diretores tanto no bem quanto

no mal. Obviamente, diretores e gerentes percebidos como

desonestos acarretam funcionários com tendência a serem

desonestos também.

• Criar um sistema de denuncia anônimo para funcionários,

fornecedores e clientes, deixando claro para todos os seguintes

pontos:

As condutas de fraudes, desperdícios e abusos causam na

empresa perdas de trabalhos e de recursos.

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1. A empresa encoraja ativamente qualquer funcionário que

tenha informações a fornecê-las.

2. O funcionário pode fornecer as informações de forma

anônima sem medo de qualquer problema ou recriminação

por denuncias feitas em boa fé.

3. Existe um método seguro e bem definido para fazer tais

denuncias

Além disso, é necessário que sejam implantadas de forma permanente

as seguintes praticas:

• Respeito estrito de todas as praticas organizacionais, em especial

das que dizem respeito à documentação e a de transações.

• Treinamento apropriado e constante dos funcionários

• Definição clara das linhas de autoridade e decisão

• Criação e aplicação de um código de ética e de um manual dos

funcionários.

• Auditoria regular e independente das áreas suscetíveis a fraudes

• Garantir que os funcionários desfrutem regularmente das férias.

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CAPÍTULO IV

SISTEMAS DE CONTROLES INTERNOS

4.1. Finalidade dos Sistemas de Controles Internos

Os controles internos têm a finalidade de fornecer uma razoável certeza

de que determinados objetivos sejam atingidos nas seguintes categorias:

• Eficiência e eficácia das operações

• Confiabilidade dos relatórios financeiros e contábeis

• Respeito das leis e normas aplicáveis

Ter um sistema eficaz de controles internos é também um dos primeiros

e mais importantes passos preventivos para se garantir contra as fraudes e

para ter capacidade de detectar problemas de forma rápida e efetiva, alem de

ser importante, em geral, para a boa administração de qualquer empresa.

Um sistema de controle interno eficaz é composto por cinco aspectos

coligados:

1. Ambiente de controle. Isso inclui fatores ambientais da

empresa, como integridade, valores éticos e competência do

pessoal e a maneira como os negócios são feitos. “A atitude e a

direção dos administradores têm uma grande influencia sobre os

ambientes” de controle de um modo geral.

2. Atividades de controle – É aquele conjunto de políticas e

procedimentos que ajudam a garantir que as diretrizes da

diretoria são implementadas e executadas de forma apropriada e

pontual. Estas políticas devem ser implementadas com cuidado,

consciência e consistência. Qualquer política não será muito útil

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se implementada mecanicamente e sem a constante atenção das

condições para as quais foi devolvida.

3. Informação e comunicação - Qualquer informação relevante

deve ser identificada, elaborada e transmitida de maneira e com

um timing que permita às pessoas aproveitá-la e cumprir com

suas tarefas. Este aspecto de controle interno é crucial. Isso inclui

não somente os relatórios operacionais, financeiros e contábeis

produzidos pelo sistema informativo, mas também os processos

diários de comunicação entre funcionários, supervisores de

direção. É importante que as informações possam fluir ao longo

de toda a estrutura organizacional e dentro dos departamentos e

divisões.

4. Monitoramento e fiscalização. - É o processo que avalia

constantemente a qualidade e a eficiência do sistema interno de

controle. Isso pode ser feito através de sistemas contínuos de

monitoramento ou através de avaliações e auditorias internas ou

externas ou, enfim, com uma combinação dos dois métodos. O

sistema de monitoramento contínuo inclui as atividades diárias de

supervisão e direção. As auditorias podem ser regulares e

planejadas e/ou “surpresas”. Ambos os sistemas devem manter

suas atividades separadas e independentes.

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CAPÍTULO V TIPOS DE AÇÕES DE CONTROLE ESPECÍFICOS

CONTRA FRAUDE

5.1. Ações de Combate às Fraudes Internas

Finalmente, elencamos algumas ações que entendemos ser prioritárias

na implementação de um modelo de combate a fraudes corporativas.

Ambiente ciente dos controles:

• Deixar claro que o assunto é prioritário

• Comunicar oficialmente a Política antifraude aos funcionários

• Proporcionar treinamento sobre ética e controle interno a todos os

funcionários

• Avaliar os funcionários também com base em seus resultados no

cumprimento das normas de controle interno e disciplinar

• Monitorar constantemente o andamento dos controles internos.

Autorização / aprovação (controle preventivo):

• Limitar o poder de assinatura a quem retamente tenha necessidade de

tê-lo.

• Evitar que existam situações de autorização “automática”. Sempre

revise os documentos de suporte.

• Criar regras escritas e uniformes para definir os processos de decisão e

responsabilidade.

• Incentivar para que todos os funcionários mantenham as próprias

senhas e chaves estritamente confidenciais e privativas.

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Controle físico dos bens

• Executar inventários periódicos dos bens

• Comparar sistematicamente os inventários com os livros contábeis

• Investigar qualquer discrepância

• Estabelecer um apropriado sistema de autorizações para novas

compras.

Monitoramento (controle investigativo)

• Executar auditorias internas e externas regularmente

• Verificar com atenção todo tipo de reclamação, denuncia e boato.

• Produzir e divulgar relatórios periódicos de avaliação do cumprimento

das metas.

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CONCLUSÃO

Toda organização é vulnerável à fraude. A maioria das empresas, ao

longo das suas vidas corporativas, enfrentará a fraude, de uma forma ou de

outra. Se as empresas sobreviverão às experiências ou emergirão mais fortes

dependerá, em última análise, das atitudes e processos internos em vigor para

responder, controlar e prevenir a fraude. Da mesma forma que baixos índices

de criminalidade não significam a aparente ausência de crimes, a ausência de

fraudes em sua organização não significa sua inexistência. A fraude, como

qualquer outro risco do negócio, pode ser eficazmente gerenciada, através de

estratégias apropriadas para sua detecção e controle.

Lidar com os conseqüentes riscos de fraude ou litígios é um dos

principais desafios que temos atualmente no setor empresarial. É preciso

apenas um grande incidente de fraude para afundar uma empresa ou arruinar

sua reputação institucional. Detecção na fase inicial e ação rápida minimizarão

quaisquer prejuízos.

Entendemos ainda que o convívio com os delitos corporativos possa ser

suavizado, desde que haja a conscientização de todos os funcionários no

exercício de práticas adequadas e rotineiras de segurança, controle e de

auditoria.

Para isso reafirmamos ser necessário que todas as áreas envolvidas

competentes trabalhem em conjunto, visto que, não há como tratar de fraudes

internas sem a interação de um conjunto de atividades, como auditoria,

contabilidade, controles, recursos humanos e segurança, para que essas áreas

da empresa conheçam o projeto e contribuam na elaboração de treinamento,

como segue:

Auditoria:

• Propor soluções para minimização de riscos. • Avaliar a eficácia dos controles internos.

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• Propor ações corretivas e preventivas que visem fortalecer os sistemas de controle interno

Controle Interno:

• Gerir o Sistema de Controles Internos, para o cumprimento das políticas, dos objetivos empresariais e a sustentabilidade da organização.

Recursos Humanos:

• Maximizar a competência organizacional da empresa pela definição, implementação e avaliação de políticas de gestão de pessoas.

Segurança da Informação:

• Garantir a segurança da informação na empresa. • Definir políticas, diretrizes e procedimentos e padrões de segurança

da informação, inclusive em meios não eletrônicos.

Ouvidoria:

• Garantir o atendimento tempestivo e eficaz ao cliente interno e externo que reclama, sugere, elogia e denuncia, quando esgotados os demais canais.

Elaboração de conteúdo para o curso de prevenção e combate aos

delitos corporativos.

Liberação de treinamento para todos os empregados do curso de

prevenção aos delitos corporativos.

Com a internalização da cultura da prevenção à fraude interna, definição

de uma política de conseqüência e formas de combate aos delitos

corporativos, cujas ações envolvam toda a organização, é possível minimizar

os riscos de fraude.

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BIBLIOGRAFIA

• GARCIA, Rodrigo Fernandes. Cooperativas de trabalho: fraude aos

direitos dos trabalhadores. Jus Navigandi, Teresina, a. 9, n. 817, 28 set.

2005. Disponível em:

• GOMES, Marcelo Alcides Carvalho. Uma contribuição à prevenção de

fraudes contra as empresas. 2000. Tese (Doutorado em

Contabilidade) - Faculdade de Economia e Administração, Universidade

de São Paulo, São Paulo.

• KPMG BRASIL. A fraude no Brasil - Relatório da Pesquisa 2004. São

Paulo: KPMG, 2004.

• MAGALHÃES, Antônio de Deus F; LUNKES, Irtes Cristina; MÜLLER,

Aderbal Nicolas. Auditoria das organizações: metodologias

alternativas ao planejamento e à operacionalização dos métodos e das

técnicas. São Paulo: Atlas, 2001.

• MARTIN. Rodrigo Rodriguez. Implementação de um Programa de

Prevenção a Fraude. São Paulo. Ieditora, 2002.

• PARODI, Lorenzo. Manual das Fraudes. Rio de Janeiro: Brasport,

2005.

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WEBGRAFIA

• http://www.fraudes.org • http://www.jusnavegandi.com.br/ • http://www.kpmg.com.br/ • http://www.ey.com/global/content.nsf/Brazil/Brasil_Home

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ÍNDICE

CAPÍTULO I CONCEITUAÇÃO DE FRAUDE .................................................. 10

1.1.O Que é Fraude? ....................................................................................... 10

1.2. Fraudes Internas ou Corporativas ....................................... 11

2.2 Tipos de Fraudes Internas ......................................................................... 12

2.2. Elementos e etapas das fraudes internas ................................................. 14

2.3.1 Alguns Exemplos Clássicos Usados Para Fraudes Internas .................. 15

CAPÍTULO II CARACTERÍSTICAS E MOTIVAÇÃO DOS

FRAUDADORES .............................................................................................. 17

2.1.Perfil do Fraudador .................................................................................... 17

CAPÍTULO III IMPLEMENTAÇÃO/ MELHORIA DE PROCEDIMENTOS

PREVENTIVOS A FRAUDES .......................................................................... 20

3.1.Quais procedimentos adotar para prevenir e combater os delitos

corporativos? 20

3.1.1 Procedimentos Internos Preventivos ...................................................... 20

3.1.2 Alguns Procedimentos Necessários a Prevenção da Fraude ................. 21

3.1.3. Implementar Políticas Antifraude .......................................................... 22

CAPÍTULO IV SISTEMAS DE CONTROLES INTERNOS ............................... 25

4.1.Finalidade dos Sistemas de Controles Internos ......................................... 25

CAPÍTULO V TIPOS DE AÇÕES DE CONTROLE ESPECÍFICOS CONTRA

FRAUDE .......................................................................................................... 27

5.1.Ações de Combate às Fraudes Internas .................................................... 27

CONCLUSÃO .................................................................................................. 29

BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 31

WEBGRAFIA ................................................................................................... 32

ÍNDICE ............................................................................................................. 33

FOLHA DE AVALIAÇÃO...................................................................................34

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FOLHA DE AVALIAÇÃO

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