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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Os desafios e o futuro do mercado bancário frente ao
crescimento das FinTechs na era digital
Gabriel Rocha dos Santos
ORIENTADOR:
Prof. Jorge Vieira
Rio de Janeiro - RJ
2018
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EITO A
UTORAL
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM como requisito
parcial para obtenção do grau de especialista em Finanças e Gestão Corporativa.
Por: Gabriel Rocha dos Santos
Os desafios e o futuro do mercado bancário frente ao
crescimento das FinTechs na era digital
Rio de Janeiro - RJ
2018
3
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, irmão e esposa, que sempre
estão ao meu lado em todos os momentos.
4
DEDICATÓRIA
Dedica-se ao pai, mãe, irmão e esposa e aos
professores que foram muito importantes na
construção do conhecimento.
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RESUMO
O presente trabalho tem o objetivo de analisar o contexto de
adaptação das principais instituições bancários que atuam no Brasil, dentro de
um cenário de mudança constante, gerado pelo surgimento e fortalecimento
das fintechs, baseado no avanço da tecnologia, desburocratização e
diminuição de custos para o consumidor.
Sabendo da necessidade de mudança e com intuito de transformar
ameaças em oportunidades, os principais bancos do país já projetam parcerias
com as fintechs, com objetivo de manter o nível de resultado dos últimos anos,
visando sempre o aumento constante dos lucros. Sendo assim, dentro deste
contexto, temos como objetivo analisar o que já está sendo feito e qual será o
futuro do mercado bancário brasileiro.
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METODOLOGIA
Os métodos que levam ao problema proposto são baseados nas
minhas experiências empíricas como gerente de relacionamento do Banco do
Brasil, além de pesquisas em sites das principais instituições bancárias do
país, sites com matérias relacionadas às principais startups e fintechs que
surgiram nos últimos anos no contexto do mercado financeiro Brasileiro,
relacionado a literatura existente sobre o assunto.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
O que são Fintechs e como atuam no mercado financeiro do país 09
CAPÍTULO II
O mercado bancário brasileiro, com foco no Banco do Brasil 13
CAPÍTULO III
Desafios e parcerias entre os bancos e as FinTechs 18
CONCLUSÃO 27
BIBLIOGRAFIA 29
ÍNDICE 30
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INTRODUÇÃO
Ano após ano os principais bancos do Brasil apresentam resultados
financeiros fantásticos e demonstram que mesmo com a grande crise que
assola o país, são extremamente sólidos. Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do
Brasil e Santander Brasil, depois do ano de 2016, onde apresentaram rara
queda na rotina de resultados em alta, voltaram a crescer, apresentando juntos
um lucro de 64,9 bilhões de reais no ano de 2017. Representando alta de 21%
em relação ao ano de 2016. Para o ano de 2018 a previsão é de um resultado
ainda maior, com alta de 10% em relação ao ano anterior.
O resultado apresentado impressionou não só pelo contexto de crise
econômica que atinge o país, mas também pela conjuntura de redução da taxa
Selic, com consequente redução do spread bancário. Ainda assim os bancos
apresentaram aumento de resultado, muito em função da redução das
despesas com provisões contra possíveis inadimplentes, além do aumento das
receitas com tarifas. Para o ano de 2018 novamente a previsão é de
crescimento, muito em função da retomada do crédito e pela continuidade da
redução da inadimplência.
Contudo, com o crescimento das Fintechs, que são startups que
prometem revolucionar o mercado financeiro apresentando inovações nos
serviços disponibilizados pelos bancos, com processos mais acessíveis e
simplificados, mais veloz e com um custo mais baixo, o futuro das principais
instituições financeiras pode estar ameaçado. Portanto, dentro deste cenário
veremos os principais desafios e o que os principais bancos estão fazendo
para se adaptarem ao novo contexto da era digital com intuito de manter a
perenidade do negócio, com continuidade de resultados financeiros robustos.
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CAPÍTULO I
O que são Fintechs e como atuam no mercado
financeiro do país.
FinTechs são startups que estão trazendo novidades para o
mercado financeiro e para seus respectivos produtos e serviços
disponibilizados. As principais características são ofertas de processos mais
acessíveis e simplificados, com redução da burocracia, atendimento
personalizado, mais veloz, com estruturas reduzidas que permitem
proporcionar melhores condições de preços.
Segundo a Associação Brasileira de Startups
(https://abstartups.com.br/), “Startups são empresas em fase inicial que
desenvolvem produtos ou serviços inovadores, com potencial de rápido
crescimento. É um momento na vida de uma empresa, onde uma equipe
multidisciplinar, busca desenvolver um produto/serviço inovador, de base
tecnológica, que tenha um modelo de negócio facilmente replicado e possível
de escalar sem aumento proporcional dos seus custos.”
Uma característica fundamental para uma startup é sua capacidade
de ganhar escala rapidamente, possibilitando que seus produtos ou serviços
sejam utilizados por um grande número de usuários em pouco tempo. Para que
seja possível e viável o ganho de escala, utilizam de forma intensiva a
tecnologia, notadamente tecnologia da informação e internet. Além disso,
possuem outras características de destaque, como exemplo: Inovação,
flexibilidade, agilidade, custo acessível e escalabilidade.
Ainda segundo a Associação Brasileira de Startups em
https://abstartups.com.br/2017/07/05/o-que-e-uma-startup/: O termo startup
nasceu nos Estados Unidos há algumas décadas mas só se popularizou no
meio empreendedor brasileiro a partir da bolha da internet ou bolha pontocom,
entre os anos de 1996 e 2001. Para muitas pessoas ligadas à área, como
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empreendedores e investidores, toda empresa no seu estágio inicial pode ser
considerada uma startup. Porém, para Yuri Gitahy, investidor-anjo e fundador
da Aceleradora e conselheiro da ABStartups “é um grupo de pessoas à procura
de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de
extrema incerteza”.
Essa definição nos permite explorar em mais detalhes o universo ao
redor de uma startup: a busca por um modelo de negócios que seja lucrativo
como principal objetivo do negócio, independentemente da sua indústria.
Porém, quando uma empresa busca por um modelo que seja repetível e
escalável quer dizer que também está buscando por uma espécie de
automação do seu modelo. Ou seja, independentemente do número de clientes
que ela conquiste, o custo da operação não se eleva na mesma proporção.
1.1. Principais Fintechs
No Brasil boa parte da população não possui acesso aos serviços
financeiros disponibilizados pelos bancos, muito em função da burocracia
elevada e das altas taxas de juros. Sendo assim as Fintechs surgem como uma
alternativa mais flexível e com menores custos. De acordo com o blog Magnetis
em https://blog.magnetis.com.br/fintechs-no-brasil/, uma pesquisa realizada
pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento demonstrou que, apesar de já
existirem em 2011, apenas em 2014 as fintechs começaram a ganhar mais
força no mercado brasileiro, representando 33% do mercado de fintechs da
América Latina.
Segundo a FintechLab (Fintechlab.com.br), as principais áreas de
atuação das fintechs são: Meios de pagamento; Gestão financeira;
Empréstimos; Multisserviços; Funding; Seguros e negociação de dívidas.
Muitas empresas já estão mexendo com o mercado e alterando a forma de
relacionamento bancário. Podemos citar alguns exemplos de fintechs que já
estão mudando rotinas básicas do sistema financeiro. São elas:
Nubank: Emissão de cartões de crédito sem tarifas com juros
relativamente baixos, burocracia reduzida e com intenso uso
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de tecnologia digital. A empresa já possui mais de 800 mil
clientes e conta com mais de R$ 600 milhões em
investimentos. Além disso, em outubro de 2007 a empresa
lançou sua conta digital, a Nuconta, oferecendo mais um
serviço diferenciado para seus cliente.
Guia Bolso: É um aplicativo que pode ser baixado tanto para
IOS quanto para Android, que já possui mais de 1 milhão de
usuários e tem como principal função a de organizar as
finanças do consumidor auxiliando no planejando financeiro
de seus clientes.
Magnetis: Trata-se de uma consultoria de investimentos
online que auxilia seus clientes a identificar o melhor tipo de
investimento de acordo com o perfil de cada usuário. Já conta
com mais de 60 mil clientes espalhados pelo Brasil.
Biva: A plataforma basicamente atua na área de empréstimos,
prometendo taxas mais reduzidas, atuando no seguimento
P2P (Peer to Peer Lending), uma opção de empréstimos
coletivos onde a empresa atua na intermediação entre
investidores que buscam melhores retornos de capital e
tomadores que visam taxas mais reduzidas.
Creditas: Com um dos juros mais reduzidos do mercado a
plataforma oferece empréstimos online com garantia, maior
prazo de pagamento e boas margens de crédito. Já possui
mais de 3,5 milhões de clientes.
1.1.2. Mudança na regulamentação
As Fintechs começaram a surgir no Brasil há menos de 10 anos e
até então funcionavam com intermediação de bancos e financeiras, tendo
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como base a regulamentação do tradicional mercado financeiro, o que nem
sempre atendia às demandas do mercado.
Neste ano o Banco Central publicou três resoluções que serão
fundamentais para o futuro do mercado de fintechs no Brasil. A resolução nº
4.656 criou dois tipos de empresas financeiras:
As Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEP) ou Peer to Peer
são focadas em intermediar transações entre tomadores de crédito, que
precisam de recursos, e investidores, que querem emprestar dinheiro com um
retorno considerável, dispostos a correr mais riscos por um rendimento superior
aos investimentos tradicionais. Para esta modalidade o Banco Central
determiou um teto de 15 mil reais por CPF ou CNPJ e esse valor poderá
aumentar com o passar do tempo, pois foi estipulado especificamente para o
começo das operações de crédito. Outro tipo de fintech criada pela resolução é
a Sociedade de Crédito Direto (SCD). A empresa poderá atuar num mercado
que antes era restrito às instituições financeiras e bancos, como exemplo
seguros e análise de crédito.
Já a resolução nº 4.567 permitiu que as startups financeiras fossem
enquadradas nas regras para operar com custódia, venda de direitos
creditórios e securitização, mercado até então restrito às instituições
financeiras. Diferentemente das outras, a resolução nº 4.658 foi totalmente
pensada para proteger as informações cibernéticas. As novas regras estipulam
padrões que as fintechs devem seguir.
Portanto o crescimento destas empresas estão diretamente
relacionados a uma regulamentação que parece não só atender as demandas
específicas do segmento mas também procura fomentar a atividade. Segundo
Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank – banco digital e uma das maiores
fintechs do Brasil, em matéria publicada pela Folha de São Paulo em
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/05/regulamentacao-deixa-espaco-
para-fintechs-crescerem.shtml “nunca tivemos um Banco Central tão ativo, tão
entendedor do potencial da tecnologia de impactar o mercado de modo
positivo. Eu fiquei impressionada ao notar o Bacen tão engajado”.
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CAPÍTULO II
O MERCADO BANCÁRIO BRASILEIRO, COM FOCO NO
BANCO DO BRASIL
Um relatório divulgado em 17 de outubro de 2017 pelo Banco
Central do Brasil demonstrou que o poder dos 4 principais bancos do Brasil
nunca foi tão grande. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa econômica e Itaú,
juntos, possuem 73% dos ativos totais do sistema. Ativo é tudo que uma
empresa tem, podendo ser um bem, um direito ou recursos. Se incluirmos o
Santander nesse grupo, a concentração fica ainda maior. Os dados são
referentes ao primeiro semestre de 2017, conforme exposto no gráfico abaixo:
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Segundo o Nexo Jornal em
www.nexojornal.com.br/expresso/2017/10/18/aconcentracaobancarianobrasil,
além da concentração de 73% dos ativos, existe uma enorme concentração no
poderio financeiro dos principais bancos, demonstrado também pela
concentração de serviços. “A cada R$ 10,00 depositados em um banco no
Brasil, R$ 7,67 vão para um dos 4 bancos. Na hora da concessão do crédito, a
concentração é ainda maior nas principais instituições. Banco do Brasil, Caixa
Econômica Federal, Itaú e Bradesco emprestam R$ 4,00 de cada R$ 5,00 de
todo o mercado.”
O histórico das principais instituições bancárias é parecido. Com a
crise de 2008, os principais bancos aproveitaram-se das fragilidades e
insegurança dos bancos menores para ganharem ainda mais força num
cenário de instabilidade. Foi nesse período por exemplo que o Itaú adquiriu o
Unibanco. Com a nova crise que teve início em 2014 a concentração voltou a
demonstrar força, como demonstrado no próximo gráfico:
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2.1. Histórico do Banco do Brasil
De acordo com o relatório Anual divulgado pelo próprio site do
Banco do Brasil em http://www45.bb.com.br/docs/ri/ra2010/port/ra/02.htm:
“Fundado em 12 de outubro de 1808, o Banco do Brasil S.A. foi a
primeira instituição bancária a operar no país e, em mais de 200 anos de
existência, acumulou experiências e colecionou inovações, participando
vivamente da história e da cultura nacionais.
A marca "Banco do Brasil" é uma das mais conhecidas e valorizadas pelos
brasileiros, que reconhecem na Instituição atributos como solidez, confiança,
credibilidade, segurança e modernidade. Por meio de atuação bastante
competitiva nos mercados em que atua, o Banco do Brasil é uma companhia
lucrativa alinhada a valores sociais.
A vocação do BB para políticas públicas tem foco no desenvolvimento
sustentável do país e no interesse comunitário, sendo um importante diferencial
da Empresa. Diferencial que pode ser conferido na Estratégia de
Desenvolvimento Regional Sustentável – DRS. Por meio da adoção de práticas
economicamente viáveis, ambientalmente corretas e socialmente justas, a
estratégia negocial DRS busca aperfeiçoar economias locais, gerar trabalho e
garantir renda de forma sustentável, inclusiva e participativa.”
2.1.1. Estratégia digital do Banco do Brasil
É possível perceber através do relatório anual de 2017 que o Banco
do Brasil demonstra bastante interesse estratégico em estar alinhado com as
inovações tecnológicas do mercado bancário. De acordo com o seu próprio site
em http://www45.bb.com.br/rao/ri/ra2017/index.html: “Nossa estratégia de
transformação digital nos permite entregar valor e aprimorar a experiência dos
clientes, o que está em linha com o objetivo de sermos percebidos como
fomentadores da inovação e da inclusão digital, o que fortalece os laços com a
sociedade brasileira. Também nos comprometemos, em 2017, com o desafio
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de promover a “Inclusão e Transformação Digital da Sociedade Brasileira”.
Queremos transformar o Brasil por meio de inovação e inclusão digital
promovendo a democratização do acesso aos meios digitais e às tecnologias
da informação. Assim, de forma integrada, nossa atuação está direcionada
para alcançar a transformação digital ao fomentar e financiar iniciativas que
contribuem para a jornada de nossos clientes e a inclusão tecnológica no
Brasil.”
O mesmo relatório demonstra que atualmente que mais de 1,5
milhões de contas foram abertas de maneira digital, através do aplicativo BB,
até o ano de 2017. O aplicativo do BB já conta com mais de 15 milhões de
usuários e a contratação de financiamento de veículo pelo APP já supera 1
bilhão de reais em desembolso.
De acordo com João Augusto Salles, economista da consultoria
Lopes Filho, para o site https://epocanegocios.globo.com, em
https://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2017/01/bancos-dao-nova-
guinada-na-relacao-digital.html: "A principal razão para essa guinada é corte de
custos. A tecnologia permite reduzir o número de agências e de funcionários.
Com a entrada do Banco Original no mercado e o surgimento de inúmeras
fintechs, os bancos tradicionais tiveram de acelerar a estratégia que já vinham
adotando. Isso acompanha o comportamento dos clientes. Há dez anos,
quando os caixas eletrônicos já demonstravam bastante evolução, estudo de
nossa consultoria mostrou que 65% das transações já ocorriam por meios
eletrônicos. Hoje, representam 85%".
2.1.2. Último resultado do Banco do Brasil
O BB divulgou em seu site https://www.bb.com.br/pbb/pagina-
inicial/relacoes-com-investidores/informacoes-financeiras#/ o último resultado
do banco, referente ao segundo trimestre de 2018. O Banco do Brasil teve um
lucro de 3,13 bilhões de reais no período, representando alta de 19,7% em
relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação como primeiro
trimestre de 2018, o banco registrou aumento de 14%, saindo de um resultado
de 2,6 para 3,1 bilhões de reais.
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Já o lucro líquido ajustado do banco controlado pelo governo federal
foi de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre, 22,3% maior que o do mesmo
período do ano passado e 7,1% superior ao do primeiro trimestre.
Segundo o próprio Banco do Brasil em comunicado oficial, o
resultado foi fortemente impactado pelo aumento das receitas com tarifas,
controle das despesas administrativas e menores provisões para despesas
com liquidações duvidosas, além do aumento das receitas com fundos de
investimentos.
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CAPÍTULO III
Desafios e parcerias entre os bancos e as
fintechs
As fintechs surgem num mercado dominado há décadas por poucos
atores e a solução para a ameaça causada por esses novos players parece ser
a parceria entre os bancos e as fintechs. Sendo assim, os principais bancos do
mercado brasileiro já começaram a anunciar seus investimentos e parcerias
com as fintechs.
3.1. Banco Bradesco – Inovações e parcerias
Pensando nisso, em fevereiro de 2018, o Bradesco inaugurou o
espaço InovaBra Habitat. De acordo com o próprio site (www.inovabra.com.br)
trata-se de um ambiente de co-inovação de 22 mil metros quadrados que é a
tradução de um ambiente de inovação onde empresas, startups, investidores,
mentores e empreendedores geram novos negócios e buscam soluções
inovadores com base no networking e na colaboração, pensado para aproximar
as demandas das grandes empresas às startups mais inovadoras, sob os olhos
de grandes investidores que possuem capital para investir, fazendo com que as
ideias aconteçam de fato. Fala ainda que o ambiente está sempre em contato
com as novas tecnologias disruptivas da atualidade e que o programa visa
novos modelos de negócio aplicáveis ou adaptáveis ao seus produtos e
serviços.
Como exemplo de parceria entre Bradesco e Fintech, podemos citar,
de acordo com o site https://startse.com/noticia/conheca-as-iniciativas-dos-
grandes-bancos-em-fintech, a conta digital do banco que é aberta através do
aplicativo Next. Trata-se de uma plataforma independente, com uma
comunicação mais moderna, focada num público mais jovem, visando disputar
o setor com outros concorrentes.
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Segundo o site https://tecnoblog.net/234703/bradesco-next-conta-
corrente-gratuita/ o Bradesco lança o banco digital Next pensando nos jovens e
já conta com mais de 350 mil clientes. Pensando na expansão de carteira, o
Next decidiu oferecer conta corrente gratuita. O plano “na faixa” oferece alguns
serviços como saques e transferências ilimitadas para correntistas do Bradesco
e do próprio Next, com apenas um doc e ted para outros de bancos. Além
disso, o plano gratuito oferece alguns benefícios como desconto de 50 % em
ingressos no Cinemark, descontos do aplicativo de transporte uber, desconto
em livros na loja online da livraria cultura e etc. A conta possui um cartão
internacional com anuidade gratuita por tempo indeterminado, com direito a
seguro viagem, tudo de forma gratuita. Também possui linhas de crédito com
condições exclusivas para estudantes universitários.
Existem ainda 3 outros planos pagos. O “na medida” oferece tudo
que o plano “na faixa” disponibiliza, com transferências ilimitadas para outros
bancos e custa apenas R$ 9,95 por mês, sendo os 5 primeiros meses gratuitos.
O cartão de crédito também é o visa internacional. Já o plano “tem tudo”
oferece cartão visa gold, e o cliente participa do programa de relacionamento
Livelo, em que cada em que cada US$ 1 gasto no exterior vale 1,5 ponto, e
vale 1 ponto se for gasto no Brasil. Também oferece assistência viagem,
seguro para veículo alugado, proteção de compra e saque emergencial. O
plano custa R$ 29,95/mês (R$ 9,95 da conta Next e R$ 20 do cartão Visa). Os
primeiros cinco meses são gratuitos. A partir de R$ 500 em compras, você
ganha descontos que podem chegar a 100% da anuidade.
Por fim, o “Turbinado” oferece um cartão Visa Platinum. Além dos
benefícios acima — incluindo o programa de pontos Livelo — ele tem cobertura
de emergências na Europa, emergência médica internacional, e vantagens em
hotéis de luxo. Este plano custa R$ 39,95/mês (R$ 9,95 da conta Next e R$ 30
do cartão Visa). Os primeiros cinco meses são gratuitos. A partir de R$ 1.000
em compras, você ganha descontos que podem chegar a 100% da anuidade .
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3.2. Itaú Unibanco - Inovações e parcerias
O itaú possui no espaço de coworking Cubo, em parceria com a
Redepoint eventures, diversas startups residentes. De acordo com o próprio
site, cubo.network, O Cubo Itaú é o maior e mais relevante centro de
empreendedorismo tecnológico da América Latina e foi idealizado pelo Itaú
Unibanco, em parceria com a Redpoint eventures. Tem como objetivo desde
2015 conectar em um só lugar empreendedores, grandes empresas,
investidores e universidades para discutir sobre tecnologia, inovação, novos
modelos de negócios, novas formas de trabalhar e como desafiar o status quo,
visando um mundo melhor.
Para que uma startup se torne residente ou membro do Cubo ela
precisa oferecer uma solução que já tenha sido testada por cliente, com
potencial de escala. Ao se tornar residente existe uma garantia de conexão
entre ideias e pessoas brilhantes com vontade de transformar negócios, e de
constante networking com grandes empresas, investidores e universidades.
Além disso os residentes possuem maior visibilidade da marca e espaços fixos
de trabalho e salas de reunião.
Como exemplo de parceria podemos citar que, segundo o site
http://www.protestodetitulos.org.br/plataforma-de-renegociacao-de-divida-
amplia-parceria-com-itau/, A BLU365, antiga Kitado, ampliou seus negócios
como Itaú Unibanco. Agora qualquer correntista que esteja com débitos
pendentes há mais de 90 dias pode renegociar sua dívida diretamente na
plataforma da empresa. Até então as renegociações ocorriam dentro da
infraestrutura do Itaú e, passando para uma plataforma específica de
renegociação o banco pretende ganhar escala de eficiência, melhorando seus
resultados. A parceria foi iniciada dentro do centro de empreendedorismo
tecnológico do Banco citado acima, o Cubo Itaú. A operação ocorre em uma
plataforma online, incluindo negociação de prazo e condições de pagamento.
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Além disso, seguindo tendência das fintechs, o Itaú se tornou,
segundo o site startupi.com.br, o primeiro banco tradicional a permitir abertura
de contas por aplicativo. O banco lançou o “Abraconta”, aplicativo que permite
abertura da conta de maneira 100% digital. Assim como ocorre em outras
fintechs que não possuem agências físicas, no aplicativo é possível transmitir
todas as informações necessárias para o cadastro, inclusive enviar fotos de
documentos pelo celular para que não haja necessidade do cliente comparecer
a uma agência física, trazendo facilidade e comodidade para o novo
correntista.
Ainda segundo o site startupi.com.br, a novidade foi lançada por por
Marco Bonomi, diretor de varejo do Itaú Unibanco, em evento da Fenabrave.
Por enquanto, o aplicativo está disponível apenas para smarphones iOS, mas
em breve usuários de Android também poderão baixar. “O Itaú já iniciou os
testes com um grupo de clientes para oferecer a possibilidade de abertura de
conta corrente de forma 100% online. O banco já disponibilizou o programa em
uma loja de aplicativos e em breve o serviço estará disponível”, disse o diretor
para o Startupi.
Segundo informações do Estadão Conteúdo, com este lançamento o
Itaú se torna o primeiro grande banco a seguir a resolução do Banco Central nº
4.480, que permite que contas-corrente passem a ser abertas por meio
eletrônico, sem a necessidade de comparecer a uma agência bancária.
Segundo Marco Bonomi, operações do banco junto a clientes digitais
já somam cerca de 45% do resultado do varejo do Itaú, o que torna este
segmento o principal gerador de lucro do banco.
Isso demonstra que os principais bancos estão se adequando as
novas realidades do mercado, transformando as relações com clientes e se
adaptando às novas necessidades do setor.
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3.3. Banco Santander - Inovações e parcerias
Praticamente no mesmo período da inauguração do InovaBra pelo
Bradesco, o banco Santander inaugurou, um pouco antes, o Farol Santander.
Como o próprio site (www.farolsantander.com.br) diz, pretende não só
relembrar o passado por meio de experiências de reconstrução da memória
histórica do lugar e das pessoas, como também pretende promover uma
conexão de experiências criativas visando fomentar discussões sobre a
reinvenção contínua dos processos produtivos e negócios com base no futuro
do trabalho e nas ideias de startups mais inovadoras do mercado.
Como exemplo de parceria entre o Santander e fintech, podemos
destacar o novo negócio do banco: A Superdigital. A empresa é fruto de uma
parceria entre o Santander e a HackerSpace3, área de inovação da Agência3.
Segundo o próprio site (superdigital.com.br) a ideia é facilitar a movimentação
de dinheiro, diminuindo a burocracia atual no setor bancário. O cliente poderá
fazer pagamentos, transferências e algumas transações apenas em alguns
cliques, pelo smartphone, através do seu aplicativo.
A Fintech do Santander demonstra a preocupação do banco em
atender um público que necessita de comodidade, rapidez e odeia burocracia.
O único requisito para abrir a conta é ter um cpf ativo e possuir mais de 18
anos. Não precisa comprovar renda, não tem análise de score de crédito e
também não possui consulta ao SPC e SERASA.
O cartão é enviado automaticamente para a casa do correntista
assim que ele efetua qualquer depósito na conta corrente. Trata-se de um
cartão Mastercard pré-pago sem anuidade e sem juros. O correntista deve
passar na função crédito e o dinheiro é debitado automaticamente da sua conta
corrente. Importante saber que não é possível parcelas as compras.
Além disso, também é possível utilizar um cartão virtual, que fica
habilitado dentro do próprio aplicativo e promete trazer maior segurança, já que
só é enviado para o cartão o valor que será utilizado na compra. Também é um
cartão sem anuidade que deve ser utilizado para compras na internet.
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Como o próprio Santander admite no site da superdigital.com.br, o
objetivo da conta digital, que antes era “contaSuper”, comprada pelo banco em
maio de 2017, é o de facilitar a entrada de novos correntistas no sistema
financeiro nacional. O banco entende que hoje ainda é muito burocrático abrir
uma conta corrente em uma instituição tradicional, seja pela falta de tempo de
ir à agência, filas enormes ou taxas elevadas.
Sendo assim, o banco lança a superdigital em novembro de 2018
justamente para se adaptar a essa nova realidade e desburocratizar o acesso,
nascendo para facilitar a nova forma de se relacionar com seus correntistas.
Hoje, ainda segundo o próprio site da fintech, já possuem mais de 1,9 milhões
de conta correntes abertas, mais de 70 milhões de transações feitas ao redor
do mundo e mais de 2,9 milhões de cartões físicos e virtuais emitidos.
3.4. Banco do Brasil - Inovações e parcerias
Segundo o portal startse.com, o Banco do Brasil é, atualmente, o
banco que mais possui correntistas virtuais do país, contanto com mais de 1
milhão de contas virtuais. Em novembro de 2016, pensando no futuro e nas
inovações do mercado, o BB lançou o Laboratório Avançado Banco do Brasil
(LABB) no Vale do Silício. O local é utilizado tanto para incubar projetos de
inovação internos como para identificar oportunidades de investimentos em
startups que desenvolvam soluções para demandas da empresa.
BB é o primeiro banco da América Latina a promover o lançamento
de uma operação de Open Banking, modelo de plataforma aberta para troca de
informações entre bancos, por meio do portal do desenvolvedor, visando
operações mais eficientes e custos menores para seus clientes. Segundo o
próprio site do BB (https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/bb-digital/open-
banking-no-bb#/) Open banking são APIs disponibilizadas por uma instituição
financeira para que empresas e aplicativos possam prover serviços integrados
às contas de seus clientes. Com as parcerias com startups e empresas de
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tecnologia, o Banco do Brasil irá complementar a sua experiência atual com
novas formas de contato com o banco.
Utilizando OAuth (padrão internacional de segurança), o cliente do
Banco do Brasil colocará seus dados em uma página segura do BB e o banco
fornecerá os dados necessários e autorizados para o aplicativo parceiro. Ou
seja, assim como os logins sociais do Google e do Facebook, p Banco do
Brasil também criou seu OAuth.
Além disso, o BB possui diversos parceiros como a bxblue, que
segundo o próprio site bxblue.com.br é uma plataforma de negócios que ajuda
aposentados, pensionistas e funcionários públicos federais a compararem
taxas do consignado entre bancos, escolherem as melhores opções para eles e
contratarem a operação de forma digital. Por meio dessa parceria os clientes
podem simular e contratar operações de crédito diretamente pelo site da
Fintech, de forma ágil, segura, digital e sem burocracia. Permite que todo o
processo de contratação seja realizado em poucos minutos, enquanto as
operações para as demais instituições podem levar alguns dias, além de
necessidade de assinatura em contratos e documentos.
Além das soluções digitais a empresa possui uma equipe preparada
para prestar atendimento aos clientes, com objetivo de esclarecer as principais
dúvidas quanto ao processo e a contratação das operações de crédito. É
importante entender que trata-se de um novo modelo de negócio baseado no
Market place, ou seja, mercado aberto onde o cliente pode ter acesso a
diversas ofertas de variadas instituições financeiras, escolhendo a melhor
atende suas necessidades.
Também conta com a Ciclic, fintech de planos de previdência
privada controlada pelo BB. Segundo o próprio site da fintech
www.ciclic.com.br, A Ciclic é uma empresa brasileira, 100% digital, que nasceu
em dezembro de 2017 com o grande propósito de fazer com que as pessoas
tenham acesso a uma plataforma de proteção completa, seja ela individual ou
familiar.
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Promete descomplicar o universo de investimentos para que o
cliente tenha confiança em começar a planejar o mais rápido possível o seu
futuro. Possuem preocupação em operar com transparência, trazendo o melhor
custo benefício para o cliente. Tudo isso com foco na necessidade do cliente, e
tendo a experiência do Banco do Brasil como segurança para quem aplica seus
recursos com a fintech.
Portanto, os principais atrativos vendidos pela empresa são:
Rendimento (o dinheiro fica aplicado num plano de previdência com bom
histórico de rentabilidade); Taxa Zero (taxa de carregamento zerada em todos
os planos); Segurança (contam com a experiência do Banco do Brasil para
cuidar do dinheiro); Plataforma integralmente digital (o que significa que o
cliente tem mais comodidade e menos burocracia para aplicar seu dinheiro)
Possui parceira também com o programa de relacionamento DOTZ,
que conforme o seu site www.dotz.com.br define é um programa de
benefícios que agrega mais de 300 empresas, como bancos, supermercados,
livrarias, cinemas, postos de gasolinas drogarias, etc. Consiste basicamente no
acúmulo de pontos através de compras nestes estabelecimentos, para serem
trocados por prêmios e serviços oferecidos. Estes pontos ganham o nome de
DOTZ e se constituem como uma moeda de troca. Para participar do programa
DOTZ existem vários meios. Os estabelecimentos que possuem DOTZ fazem o
seu cadastro gratuitamente e na hora através do seu CPF. Você ganhará um
cartão DOTZ e começa a acumular pontos ali mesmo, caso faça alguma
compra. No portal DOTZ você também pode se cadastrar e começar a ganhar
pontos.
Além disso, também contam com a parceria com a CONTAAZUL,
uma empresa de software brasileira que desenvolve e vende uma solução de
controle financeiro e gestão online para pequenas empresas. Ou seja, é uma
espécie de gerenciador financeiro digital para gestão de fluxo de caixa das
empresas, operando numa plataforma de negócios na nuvem, conectando a
empresa, contabilidade, governo, bancos, fornecedores, clientes e etc. como
objetivo de trazer facilidade para os clientes e melhorar a gestão das
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empresas. Entre as principais funcionalidades oferecidas estão a emissão de
boletos, nota fiscal, conciliação bancária, integração contábil e visão integral do
fluxo de caixa. A definição foi retirada do próprio site www.contaazul.com.br.
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CONCLUSÃO
A relação com os consumidores dos produtos e serviços financeiros
do setor bancário vem mudando ao longo dos anos. O cliente passa a exigir
maior facilidade e comodidade, com serviços desburocratizados e acessíveis,
além de custos mais baixos. Dentro deste cenário, para atender a demanda
dos novos consumidores, surgem as fintechs.
Mesmo que ainda não tenham se tornado dominantes no segmento
bancário do país, as Fintechs modificaram a estrutura, entrega e consumo dos
serviços financeiros no Brasil e no mundo. Sendo assim, concluímos que ainda
há um grande caminho a ser percorrido pelas Fintechs no sentido de que a
metamorfose aconteça por completa, contudo as mudanças começam a surgir
a todo instante.
Os principais bancos do país e do mundo perceberam a
necessidade de se adaptarem a nova realidade do sistema financeiro e estão
voltando esforços para novas parcerias que prometem disrupções no setor.
Nesse sentido, a experiência do consumidor passou a ser o ponto chave da
questão para que a instituição financeira se destaque frente a concorrência dos
meios digitais.
As principais instituições financeiras possuem a confiança do
mercado, o capital e a experiência para lidar com órgãos reguladores como
principal ponto forte na briga pela concorrência do setor, contudo, as Fintechs
possuem a facilidade no uso dos serviços, rapidez, baixo custo e
consequentemente a melhor experiência do usuário. Nessa disputa, os bancos
já entenderam que somar essas qualidades podem tornar um diferencial de
mercado e estão em busca de novas parcerias.
Portanto, a implementação de processos e serviços mais ágeis e
menos burocráticos, que funcionem em ambiente digital é uma necessidade e
já está sendo implementada em todos os bancos, uns mais rapidamente e
outros com maiores dificuldades. Contudo, fato é que só vai sobreviver nesse
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setor tão competitivo quem for capaz de se transformar e se adapatar às novas
realidades do mercado.
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BIBLIOGRAFIA
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2018.
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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/05/regulamentacao-deixa-espaco-
para-fintechs-crescerem.shtml
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fintech
http://www.protestodetitulos.org.br/plataforma-de-renegociacao-de-divida-
amplia-parceria-com-itau/
www.farolsantander.com.br
superdigital.com.br
https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/bb-digital/open-banking-no-bb#/
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ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTOS 03
DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05
METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
O QUE SÃO FINTECHS E COMO ATUAM NO MERCADO FINANCEIRO DO PAÍS 09
1.1. Principais Fintechs 10
CAPÍTULO II
O MERCADO BANCÁRIO BRASILEIRO, COM FOCO NO BB 13
2.1. Histórico do Banco do Brasil 15
CAPÍTULO III
DESAFIOS E PARCERIAS ENTRE OS BANCOS E AS FINTECHS 18
3.1. Banco Bradesco – Inovações e parcerias 18
3.2. Itaú Unibanco – Inovações e parcerias 20
3.3. Santander – Inovações e parcerias 22
3.4. Banco do Brasil – Inovações e parcerias 23
CONCLUSÃO 27 BIBLIOGRAFIA 29