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DOCUMENTOS DE OBRA 8 de mayo de 2013 INDICE 1. INTRODUCCION..........................................................3 2. OBRAS DEL ESTADO......................................................4 2.1. CAPITULO I: ALCANSE...............................................4 2.2. CAPITULO II: INSCRIPCION DE LOS REGISTROS PUBLICOS................4 2.3. CAPITULO III: RESPONSABLES DE NOTARIOS Y REGISTRADORES PUBLICOS. . .5 3. OBRAS PRIVADAS.......................................................11 3.1. Memoria descriptiva..............................................11 3.2. Memoria constructiva.............................................12 3.3. Memoria de estructuras...........................................12 3.4. Memoria de instalaciones.........................................12 3.4.1. Saneamiento...................................................13 3.4.2. Instalaciones eléctricas......................................13 3.5. Anexos justificativos de cumplimiento de normativa obligatoria. . .13 3.6. Anexos de cálculo................................................13 3.7. Otros documentos.................................................13 3.8. Departamento de obras privadas y catastro........................13 4. CONTROL DE OBRAS.....................................................15 4.1. Importancia del control de obra..................................15 4.2. Control de mano de obra..........................................16 4.3. Control de productividad.........................................16 4.4. Reporte de volúmenes.............................................18 4.5. Control de materiales............................................19 4.6. Control de subcontratos..........................................20 4.7. Bitácora de obra.................................................20 4.7.1. Desarrollo....................................................21 4.7.2. Información general de la obra................................21 4.7.3. Asentamientos en bitácora.....................................21 4.8. Cédula de visita.................................................22 4.9. Reporte de control de costos.....................................22 5. VALOR OFICIAL DE UNA OBRA............................................22 5.1. Tipos de obras civiles...........................................22 UNIVERSIDAD JOSE CARLOS MARIATEGUI 1

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DOCUMENTOS DE OBRA 8 de mayo de 2013

INDICE

1. INTRODUCCION........................................................................................................................... 3

2. OBRAS DEL ESTADO...................................................................................................................4

2.1. CAPITULO I: ALCANSE........................................................................................................4

2.2. CAPITULO II: INSCRIPCION DE LOS REGISTROS PUBLICOS.........................................4

2.3. CAPITULO III: RESPONSABLES DE NOTARIOS Y REGISTRADORES PUBLICOS..........5

3. OBRAS PRIVADAS.....................................................................................................................11

3.1. Memoria descriptiva.............................................................................................................11

3.2. Memoria constructiva...........................................................................................................12

3.3. Memoria de estructuras.......................................................................................................12

3.4. Memoria de instalaciones....................................................................................................12

3.4.1. Saneamiento................................................................................................................13

3.4.2. Instalaciones eléctricas................................................................................................13

3.5. Anexos justificativos de cumplimiento de normativa obligatoria...........................................13

3.6. Anexos de cálculo................................................................................................................13

3.7. Otros documentos................................................................................................................13

3.8. Departamento de obras privadas y catastro........................................................................13

4. CONTROL DE OBRAS................................................................................................................15

4.1. Importancia del control de obra............................................................................................15

4.2. Control de mano de obra.....................................................................................................16

4.3. Control de productividad......................................................................................................16

4.4. Reporte de volúmenes.........................................................................................................18

4.5. Control de materiales...........................................................................................................19

4.6. Control de subcontratos.......................................................................................................20

4.7. Bitácora de obra...................................................................................................................20

4.7.1. Desarrollo..................................................................................................................... 21

4.7.2. Información general de la obra.....................................................................................21

4.7.3. Asentamientos en bitácora...........................................................................................21

4.8. Cédula de visita...................................................................................................................22

4.9. Reporte de control de costos...............................................................................................22

5. VALOR OFICIAL DE UNA OBRA................................................................................................22

5.1. Tipos de obras civiles..........................................................................................................22

5.1.1. Obra horizontal.............................................................................................................22

5.1.2. Obras verticales...........................................................................................................23

5.2. Antepresupuesto.................................................................................................................. 24

5.3. Presupuesto de obra............................................................................................................25

5.3.1. Características del presupuesto...................................................................................25

5.3.2. Etapas en el estudio de un presupuesto......................................................................26

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5.3.3. Elaboración de presupuesto.........................................................................................27

5.3.4. Ajuste o modificación del presupuesto.........................................................................27

5.4. Los costos en obras.............................................................................................................28

5.4.1. Ejemplo........................................................................................................................ 28

5.4.2. Costos de directos.......................................................................................................30

5.4.3. Costos indirectos..........................................................................................................33

6. DECLARATORIA DE FÁBRICA..................................................................................................34

6.1. De la declaratoria de fábrica................................................................................................34

6.2. De las opciones...................................................................................................................34

6.3. De las observaciones...........................................................................................................34

6.4. De la finalización de la obra.................................................................................................34

6.5. De la numeración.................................................................................................................35

6.6. De la inscripción...................................................................................................................35

6.7. De los responsables............................................................................................................35

6.8. De la escritura pública.........................................................................................................35

6.9. De la regularización de edificaciones Construidas con posterioridad a la vigencia de la presente Ley.................................................................................................................................... 35

7. CONCLUSIONES........................................................................................................................ 36

8. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................ 37

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1. INTRODUCCION

Toda obra de construcción ejecutada por el Estado, por intermedio de organismo del poder ejecutivo, legislación, judicial o electoral, como ministerios, empresas públicas, etc. deberá ceñirse a las prescripciones dadas en el presente reglamento nacional y recabar para ellos, en cada caso, la licencia de construcción respectiva.

Los funcionarios públicos que ordenen la ejecución de la obra sin cumplir este requisito, será sancionado por responsables de dicha omisión; igualmente, los miembros de los concejos Municipales serán responsables en el modo y toma previstos por las leyes, cuando autoricen la ejecución de obras sin aprobación previa del proyecto en comisión técnica del concejo Municipal.

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DOCUMENTOS DE OBRA 8 de mayo de 2013

2. OBRAS DEL ESTADO

2.1. CAPITULO I: ALCANSE

Generalidades

Toda obra de construcción ejecutada por el Estado, por intermedio de organismo del poder ejecutivo, legislación, judicial o electoral, como ministerios, empresas públicas, etc. deberá ceñirse a las prescripciones dadas en el presente reglamento nacional y recabar para ellos, en cada caso, la licencia de construcción respectiva.

Los funcionarios públicos que ordenen la ejecución de la obra sin cumplir este requisito, será sancionado por responsables de dicha omisión; igualmente, los miembros de los concejos Municipales serán responsables en el modo y toma previstos por las leyes, cuando autoricen la ejecución de obras sin aprobación previa del proyecto en comisión técnica del concejo Municipal.

Excepciones

Estas excepciones de seguir el trámite de Licencia de Construcción y del Certificado de Conformidad de Obra, las obras de construcción ejecutadas por o para el Ministerio de Vivienda y las requeridas para la Defensa Nacional.

2.2. CAPITULO II: INSCRIPCION DE LOS REGISTROS PUBLICOS

Para la inscripción en los Registros Públicos de las obras de construcción ejecutadas por entidades públicas, será necesario acompañar las Licencias de Construcción respectiva y certificados de conformidad de obras otorgadas por el Concejo Municipal de la jurisdicción competente.

2.3. CAPITULO III: RESPONSABLES DE NOTARIOS Y REGISTRADORES PUBLICOS

Los Notarios y Registradores Públicos, bajo responsabilidad, no podrán tramitar, extender escrituras públicas, inscribirlas en los Registros Públicos, sin cumplir con los requisitos señalados.

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NORMAS COMPLEMENTARIAS

BASES PARA LA ELABORACION DE NORMAS DE DISEÑO Y CONSTRUCCION DE EDIFICIOS PUBLICOS

CAPITULO 1

PRESENTACION Y CONCEPTOS GENERALES

Artículo 1: Las presentes recomendaciones para elaboración de las normas de Diseño y de Construcción de Edificios Públicos tienen como objetivo fundamental, el proporcionar a los diferentes Organismos del Sector Público Nacional, los suficientes elementos da juicio de carácter técnico a fin de que ajustándose a ellos, puedan elaborar los respectivos proyectos de edificaciones los que siendo abordados bajo condiciones homogéneas haga posible evaluarlos y priorizarlos para posteriormente conformar los respectivos Programas Nacionales de Construcción de Edificios Públicos, en concordia a las reales necesidades y posibilidades económicos del país.

Artículo 2: En tal sentido las Normas tendrán las siguientes finalidades.

Proteger la inversión pública, obligando y comprometiendo por igual a los proyectistas, constructores, supervisores y a la colectividad en general; declarando que la responsabilidad es muy alta para los proyectistas en los conceptos de austeridad y racionalidad; pero sin que esto represente una limitación a la libre creatividad.

Acondicionar la tecnología constructiva para lograr máximos rendimientos en los materiales y perfeccionamiento de la mano de obra, mediante una adecuada sistematización y racionalización.

Establecer una programación capaz de ser evaluada y controlada tanto en la etapa de diseño como en la etapa de construcción.

Artículo 3: Principales Conceptos

Norma Proyecto Cobertura

CAPITULO 2

DOCUMENTO BASE SOBRE CRITERIOS DE LOCALIZACION

Artículo 4: Consideraciones Generales:

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En la elaboración de todo proyecto de edificio público deberá tenerse en cuenta el estudio denominado Plan Nacional de Desarrollo Urbano de la Dirección General de Desarrollo Urbano del Ministerio de Vivienda y Construcción, el mencionado estudio cuenta con los criterios técnicos de Planificación Física en armonía con los Planes de Desarrollo Económico y Social.

En la localización de un oficio público deberá acudirse a la Dirección General de Desarrollo Urbano del Ministerio de Vivienda y Construcción, para tener la orientación necesaria con el fin de establecer una correcta selección de los terrenos destinados a la ejecución de proyectos de edificios públicos.

Artículo 5: Criterios Normativos:

El edificio administrativo debe ubicarse prioritariamente dentro del área central de las ciudades, coadyuvando a su mejoramiento con el reemplazo de edificaciones obsoletas dentro de un plan coordinado de renovación y reestructuración del sistema vial de transporte.

En la localización de los terrenos destinados a edificios públicos deberán tenerse en cuenta los siguientes criterios básicos:

Tamaño del terreno que permita la totalidad de los programas necesarios del edificio a construir.

Planimetría: Deberá escogerse en lo posible terrenos de forma y superficie regular.

Condiciones Físicas: Es igualmente tener en cuenta las condiciones del terreno, en especial si capacidad portante.

Infraestructura: El terreno para un edificio público deberá en lo posible contar con el máximo de servicios de infraestructura con el fin de, obtener las mejores condiciones de accesibilidad y servicios.

CAPITULO 3

DOCUMENTO BASE SOBRE CRITERIOS DE DISEÑO

Artículo 6: Consideraciones Generales:

Todos los proyectos de edificaciones públicas deben concebirse dentro de los siguientes aspectos:

Economía Expansión Racionalización Seguridad Austeridad

Artículo 7: Obras consideraciones

En la elaboración de proyectos de edificios públicos debe definirse con claridad los alcances de la economía en base a la durabilidad de la edificación, o de sus materiales en relación a la inversión original así como los gastos de mantenimiento y reposición.

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Es necesario hacer un detallado estudio con el fin de establecer áreas y espacios fijando coeficientes por cada actividad:

Área de trabajo Áreas de público Circulaciones Servicios

En la elaboración de lo programas debe considerarse que la altura de las edificaciones podría significar encarecimiento, innecesario de la estructura e instalaciones.

Es conveniente preparar normas específicas, así como los elementos de menor uso para los diferentes tipos de edificaciones.

Es importante iniciar aplicaciones progresivas de elementos modulares entre los componentes de la construcción.

Artículo 8: Criterios Normativos:

Los diseños arquitectónicos, estructurales de instalaciones que se resumen. Deben ser el resultado de la acción coordinada y comprometida de los especialistas a fin de garantizar soluciones funcionales y económicas.

Lograr el máximo de áreas de trabajo comunes, sin divisiones, que contribuyan a ahorrar espacios, energía eléctrica y tiempo en el rendimiento del trabajo, facilito además las evacuaciones de emergencias.

Utilizar tabiques o divisiones de la menor altura posible y de fácil ubicación y montaje.

Proyectar servicios higiénicos centralizados para empleados y funcionarios, de manera que permitan reorganizar área de trabajo y de público sin pérdida de accesibilidad, funcionalidad. Evitar en los posible, servicios higiénicos individuales.

Las circulaciones deben permitir al público orientarse fácilmente para llegar a las diferentes dependencias.

Ubicar las áreas de atención al público en los primeros niveles con el fin de evitar el uso intensivo de ascensores.

Considerar circulaciones independientes para altos funcionarios solo cuando sea estrictamente necesario.

Las circulaciones horizontales y verticales deben permitir el reordenamiento de las áreas, de trabajo y de público adyacentes.

Prever la ampliación vertical sobre cuando el área del terreno no permita otra solución o por motivos de función.

La estructuración y localización de circulaciones verticales y servicios higiénicos, deberán permitir la expansión horizontal.

Regular la renovación del aire en lo posible en forma natural, asignando volúmenes mínimos de renovación de aire para las diferentes áreas.

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Procurar que los elementos de ventilación funcionen en plano vertical en las zonas de mucho polvo en el aire.

El diseño de los diferentes elementos estructurales debe garantizar los límites de seguridad exigida al menor costo posible y deberá tenerse en cuenta obligando en todo proyecto.

Las redes generales deberán ubicarse independientes y aisladas de la estructura y de la tabiquería, con acceso directo para su mantenimiento y registro.

CAPITULO IV

DOCUMENTO BASE SOBRE LA UTILIZACION DE MATERIALES DE CONSTRUCCION

Artículo 9: Consideraciones Generales:

Las normas referenciales al uso de materiales de construcción deben estar orientadas a permitir que las edificaciones del sector público se ajusten a niveles de seguridad desde el punto de vista técnico, así como a los fines a que están destinados, es decir contribuyan a lograr edificaciones austeras.

Para los efectos de identificar la incidencia de los materiales de construcción en el costo de la obra, han sido clasificados en dos grandes rubros:

a) Materiales que intervienen en al estructura de la obra (casco ); la incidencia de los materiales de construcción en el costo de la obra, estará condicionada a la optimización de su uso, la misma que dependerá de los factores:

El diseño de estructura económica, y la adecuada aplicación de tecnologías en el uso de materiales de construcción.

Se entiende por estructuras económicas, aquellas cuyos requerimientos de diseño estructural son compatibles con los del diseño arquitectónico. Se deberá asumir el compromiso de coordinación de diseño entre el Arquitecto y el Ingeniero estructural en toda la concepción del Proyecto.

En cuanto a la aplicación de tecnologías para el uso de materiales de construcción, deberá incentivarse su investigación, así como desarrollar tecnologías propias para la construcción con el fin de promover y difundir los procedimientos y el uso de materiales que aseguren el abastecimiento, calidad y tipo de productos más adecuados a las exigencias de la realidad nacional.

b) Materiales y elementos de construcción que corresponden a los acabados:Se ejercerá sobre ellos una mayor acción para no elevar el costo. Podrá hacerse mediante la estandarización de acabados y elementos constructivos, y estableciendo restricciones en el uso de determinados elementos que inciden innecesariamente en el costo total.

En relación a la restricción de elementos, estos estarán supeditados a los siguientes aspectos.

Instalación de artefactos suntuarios.

Instalaciones mecánicas referencias a ventilación, calefacción, acústica, etc.

Artículo 10: Criterios Normativos:

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Los acabados se harán en su totalidad con materiales y productos nacionales, salvo excepciones bien tipificadas y fundamentadas que obliguen a recurrir a materiales y productos del exterior tales como el desabastecimiento temporal del mercado nacional, o comprometer la calidad de los mismos.

Se tendera al uso de materiales propios de la zona o región donde se localice la obra, siempre y cuando no se comprometa la seguridad y calidad de la misma.

Con un criterio de austeridad se deberá estandarizar los acabados de los ambientes agrupándolos de acuerdo a la similitud de funciones que cumplan.

En la modulación de ambientes se deberá tener en cuenta el uso de elementos normalizados independientes de la estructura de tal forma que la estandarización permita su construcción masiva, y ofrezca las facilidades de reposición, considerando el nivel, volumen stock y continuidad de la producción industrial, así como la correspondiente comercialización.

En los acabados se deben elegir texturas a color que permitan el aprovechamiento de la reflexión de la luz, que contribuyen a economizar energía eléctrica.

Se deberá categorizar los materiales de uso permanente y eventual a fin de poder racionalizar su empleo de acuerdo a sus necesidades.

En la selección de los materiales deberá considerarse la durabilidad y la resistencia a golpes, razonamientos y demás agentes externos de acuerdo al uso a que se destine.

Los materiales a usarse deben tener en lo posible propiedades incombustibles o especificar su tratamiento con recubrimiento que tengan esas propiedades.

La aprobación de este documento permitirá elaborar Normas de detalle referida a los diferentes tipos de Edificios Públicos, como escuelas, centro de salud, oficinas administrativas, terminales pesqueros, etc.

La importancia del presente Decreto Supremo está en todas las Edificaciones Publicas tendrán que tener en consideración estos criterios generales en sus respectivos diseños y se lograra austeridad y funcionalidad en los mismos.

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3. OBRAS PRIVADAS

Se puede denominar obra privada a todos los trabajos de construcción, ya sean infraestructura o edificación, promovidos por personas individuales o empresas ajenas al gobierno teniendo como objetivo el beneficio del promotor o de su comunidad. 

En una edificación privada se presentan los siguientes documentos:

3.1. Memoria descriptiva

En una memoria tienes que responder a los siguientes puntos:

Antecedentes. En él se redactan las causas y los motivos por el que se va a realizar la obra, no siempre es necesario hacer los antecedentes.

Objeto del proyecto. Se suele incluir lo que se quiere ejecutar, el sitio donde se quiere ejecutar, quien es el que se encarga y el técnico del proyecto. Ej. Si es una vivienda familiar, un hospital, si está en tal calle, quien es el promotor, etc.

Descripción de usos y necesidades. Como es la vivienda, que es lo que tiene, planta, sótano, etc. Solar; descripción y características. Los datos del solar que hay que aportar, su forma geométrica, su superficie, sus linderos y su topografía.

Cumplimiento de normativa. Aquí es donde el técnico se asegura del cumplimiento de la normativa y debe de justificarlo. Ej. La altura, la superficie de ocupación, etc.

Descripción de la edificación proyectada. Es una descripción literal de lo que queremos ejecutar, la edificación que estamos haciendo.

Memoria de superficies. Habría que distinguir los tipos de superficie que va a haber en nuestro proyecto.

Superficie construida: es la suma de cada una de las plantas del edificio, medida dentro de los límites definidos por las líneas perimetrales de las fachadas, tanto exteriores como interiores y los ejes de las medianeras en su caso.

Los cuerpos volados, balcones o terrazas que estén cubiertos por otros elementos análogos o por tejadillos formarán parte de la superficie construida cuando se hallen limitados lateralmente por paredes, en caso contrario se computará únicamente el 50% de su superficie.

Superficie útil: se entiende por superficie útil la del suelo de la vivienda, en su caso, cerrada por el perímetro definido por las cara interior de sus cerramientos con el exterior o con otros elementos de cualquier uso, del cómputo de superficie útil, queda excluida la superficie ocupada en planta por los cerramientos interiores de la vivienda fijos o móviles y por las canalizaciones o conductos con sección horizontal superior a 100cm²

Se excluyen también los elementos estructurales verticales así como la superficie del suelo en la que la altura libre sea inferior a 1'50m.

3.2. Memoria constructiva

Intenta definir los materiales que se van a emplear para ejercer el proyecto y lo normal es describir cada uno de esos materiales con un orden más o menos lógicos.

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Cimentación. Describes de que va a estar hecha la cimentación, calidad, tipo, etc. Estructura. Cerramientos. Tabiquerías. Revestimientos y acabados. Interiores y exteriores Cubiertas Carpinterías. Interiores y exteriores

3.3. Memoria de estructuras

A) Movimientos de tierras

B) Cimentación.

− Parámetros de cálculo.

− Normativa para el cálculo.

− Anexos de cálculo.

− Descripción de lo que estamos haciendo.

C) Estructura.

− Parámetros de cálculo.

− Normativa para el cálculo.

− Anexos de cálculo.

− Descripción de lo que estamos haciendo.

D) Forjados.

− Parámetros de cálculo.

− Normativa para el cálculo.

− Anexos de cálculo.

− Descripción de lo que estamos haciendo.

E) Calidades exigibles a los materiales.

3.4. Memoria de instalaciones

Trata de describir cada una de las instalaciones que están dentro de nuestro edificio.

3.4.1.Saneamiento

Es toda la instalación horizontal cuyo objetivo es recoger todas las aguas sucias que genera el edificio, canalizarlas y llevarlas hasta la red municipal.

− Descripción del saneamiento.

− Parámetros de cálculo.

− Normativa a cumplir.

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− Anexo de Cálculo.

− Calidad de materiales

− Pruebas de funcionamiento.

3.4.2.Instalaciones eléctricas

Electricidad. Gas. Calefacción, climatización. Ascensores.

3.5. Anexos justificativos de cumplimiento de normativa obligatoria

Justificación del comportamiento térmico del edificio. Las normas obligan que el edificio tenga y cumpla unas normas para mantener una buena temperatura y un buen confort. Ej. Materiales aislantes, etc.

Justificación del comportamiento acústico. Que el edifico cumpla unas normas, justificando en el proyecto que materiales vas a usar, que separación hay entre viviendas, o que grosor tienen las paredes, etc.

Justificación del comportamiento contra el fuego. Esta norma te obliga que diseñes el edificio de tal forma que haya salidas de emergencia, que se utilicen materiales adecuados para el fuego, que la separación entre pisos sea la adecuada ante un fugo, que haya respiraderos en lo garajes, que haya elemento para luchar contra el fuego. Ej. Mangueras, extintores, etc.

Justificación del cumplimiento de accesibilidad. Esta ley te obliga a diseñar el edificio para que sea accesible a todas las personas que tengan inmovilidad y te dice como tienen que ser las rampas, la medida de los ascensores, etc.

3.6. Anexos de cálculo

A veces se puede presentar un anexo de cálculo por si se tiene que comentar algo, estructuras, etc. En el anexo de cálculo se estudia detalladamente al edificio, las medidas, etc.

3.7. Otros documentos

Estudio geotécnico. Manual de uso y mantenimiento. Lo que intenta es explicar de una manera simple como está

hecho el edificio y dependiendo de los materiales su mantenimiento. Estudio básico de seguridad y salud. Es otro documento obligatorio y es un estudio del edificio

para ver que medidas de seguridad tiene que cumplir en su construcción. Si es un edificio grande ya no sería un estudio básico sino ya más completo.

3.8. Departamento de obras privadas y catastro

La Sub Gerencia de Obras Privadas y Catastro es un órgano de la Gerencia de Desarrollo Urbano, tiene por objeto brindar los servicios administrativos requeridos por la comunidad, referente al desarrollo y administración organizada del suelo, habilitación y formalización urbana, otorgamiento de licencias de construcción, certificaciones y autorizaciones para ejecutar las obras privadas y del sistema catastral.

Está a cargo de un funcionario de confianza con categoría de Sub Gerente, designado por el Alcalde y depende del Gerente de Desarrollo Urbano.

Son Funciones Específicas de la Sub Gerencia de Obras Privadas y Catastro:

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- Programar, ejecutar y supervisar en coordinación con las instituciones privadas correspondientes todas las obras de Planificación Urbana en el ámbito del Sector Privado.

- Planificar, organizar, dirigir, controlar ejecutar y supervisar los planes urbanos y del control de la zonificación del distrito.

- Planificar, organizar, dirigir y controlar las actividades de otorgamiento de las autorizaciones y certificaciones referente a las construcciones que comprende la habilitación urbana, la regulación, la subdivisión, independización del predio y del uso del suelo.

- Apoyar y coordinar las actividades de promoción y difusión del saneamiento físico-legal de la propiedad de la Municipalidad.

- Planificar, organizar, dirigir y controlar los procesos de levantamiento, tratamiento, edición, mantenimiento, actualización y archivo de la información catastral, mediante el desarrollo y aplicación de sistemas informáticos y tecnologías idóneas.

- Establecer y llevar el sistema de nomenclatura y numeración oficial de los predios del distrito.- Planificar, organizar, dirigir y controlar el crecimiento físico del distrito, ejerciendo el control

técnico de las edificaciones.- Planificar, organizar, dirigir y controlar el correcto uso del espacio urbano, garantizando un

aspecto ordenado del distrito, estableciendo normas que regulen las disposiciones de instalaciones y uso de la vía pública.

- Ejecutar el Plan Operativo y Presupuesto Municipal correspondiente a la Sub Gerencia de Obras Privadas y Catastro, disponiendo eficiente y eficazmente de los recursos presupuéstales, económicos, financieros, materiales y equipos asignados.

- Controlar e inspeccionar la ejecución de obras privadas en representación de la Municipalidad.

- Formular Informes Técnicos para el otorgamiento de Licencias de Construcción de Inmuebles para inmuebles de uso privado.

- Revisar y evaluar los expedientes de subdivisión de terrenos urbanos, de independización de terrenos rústicos.

- Emitir informes técnicos sobre conformidad de zonificación para uso de establecimientos comerciales, industriales y residenciales.

- Controlar y fiscalizar la construcción. Remodelación de edificios de uso privado en resguardo de la seguridad y la habitabilidad.

- Supervisar y controlar las licencias de construcción, remodelación y demolición de inmuebles de conformidad con el Reglamento Nacional de Construcciones, efectuando los Informes Técnicos correspondientes.

- Apoyar y participar en los trabajos de las comisiones técnicas con los organismos públicos, privados, nacionales e internacionales, orientadas a la renovación, urbana, planificación urbana, habilitación urbana y catastro.

- Realizar el levantamiento catastral y establecer el programa de actualización catastral.- Registrar y mantener un archivo actualizado catalogado e intangible de los planos urbanos,

así como la elaboración de los planos catastrales, temáticos, valorización, padrones catastrales y cuadros estadísticos producto de la información catastral.

- Otorgar autorizaciones de numeración y nomenclatura vial, constancias catastrales, certificados sobre predios en estado ruinoso, calamitoso y otros de su competencia.

- Recibir documentos, procesar y resolver los procedimientos tramitados según el TUPA vigente, en lo que corresponda.

- Coordinar con los funcionarios responsables de las actividades y proyectos municipales la necesidad de la información catastral; Así como el flujo de información para el mantenimiento de las bases de datos del catastro municipal.

- Cumplir con las demás funciones que le asigne el Gerente de Desarrollo Urbano.

4. CONTROL DE OBRAS

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Tan importante como la adecuada planificación de los proyectos de construcción es el monitoreo y control de los mismos, de modo que se garantice que el proyecto se desarrolle satisfactoriamente cumpla con el alcance previsto dentro del plazo fijado y sin exceder el presupuesto establecido; logrando demás que la entrega final del proyecto reúna los estándares de calidad esperados por el cliente. Al término del curso el participante está familiarizado con las principales técnicas de control de obra y su correcta aplicación para el seguimiento del proyecto y la aplicación oportuna de ajustes que permitan que éste se complete dentro de los límites establecidos de tiempo y costo.

En lo que cabe decir del avance de cada actividad o concepto, este se representa en términos de porcentaje realizado. El avance se define como el trabajo realizado y es independiente tanto en cantidad presupuestada como del tiempo empleado en dicha actividad. Esto mide solo el avance realizado del total independientemente de cuánto dinero se ha gastado y de cuánto tiempo se ha necesitado, es algo muy general. Una vez conocidos los avances de cada actividad, el porcentaje se multiplica por lo presupuestado.

4.1. Importancia del control de obra

El control de obra de define como la coordinación de todos los recursos tanto humanos, materiales, equipo y financiero, en un programa, tiempo y costos determinado, para lograr alcanzar los objetivos planteados.

Bajo este principio, se debe de poner mucho énfasis en la correcta interacción de todas las actividades que interviene en la elaboración del proyecto, ya que solo así, se obtendrán mejores resultados, por eso, todos los proyectos de construcción requieren de una correcta planeación, donde se les exige a cada uno de los participantes producir algo y único, en este caso sus actividades, en donde su participación y mano de obra, sea importante durante la elaboración del mismo.

Por consiguiente, surge la necesidad de un buen gerente de proyectos, quien debe de tener la capacidad de coordinar lo mejor posible el proyecto. La tarea principal en términos generales de una buena gerencia de proyectos son los siguientes:

PLANEACION: La finalidad de este punto es hacer más flexible, valiéndose de algunas herramientas o técnicas, cada una de las actividades involucradas en el proyecto para que puedan realizarse de manera más eficaz, evitando problemas y anticipándose a posibles errores que sean difíciles o imposibles de resolver.

ORGANIZACIÓN: La organización de todas estas actividades viene después de la planeación, ya que se aterrizan todas las ideas o soluciones posibles y se relacionan cada una de ellas .En la organización, se deben de ordenar todos los factores por más mínimos que sean, se deben de tomar en cuenta todos los recursos tanto materiales, humanos, financieros, etc.; y como va ser su interacción, porque al fin de cuentas son quienes hacen el proyecto.

GERENCIA: Una vez planeada y organizado el proyecto, el gerente debe de coordinar todas las actividades, personal, subcontratistas, etc.; para que no caigan en conflictos de logística, en donde cada uno de ellos tendrán su tiempo y espacio para realizar sus actividades de una manera eficaz y ordenada.

SUPERVISION: Este es un punto importante en la gerencia de un proyecto, ya que el gerente se debe de involucra directamente a la supervisión de cada una de las actividades realizadas en el proyecto ya que con esto puede avalar la calidad tanto de materiales, mano de obra, especificaciones etc.

CONTROL: Una vez teniendo todos los, puntos anteriores bien definidos y delimitados, la parte del control de obra es muy importante ya que es quien va a mostrar cómo va la obra de acuerdo a lo planeado en calidad, presupuesto, programación y tiempo. El gerente se vale de muchas técnicas de monitoreo de todas sus actividades.

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ESTADOS FINACIEROS: Es una parte muy importante ya que de acuerdo al buen manejo delo recursos financieros ,se puede tener un correcto flujo de efectivo y manejo de recursos, el pronto cobro de estimaciones y pago de pasivos, de una mejor estabilidad financiera al proyecto, sobretodo, se puede saber cuánto se ha gastado, cuando se ha cobrado, ejercido, etc. ;esta información es de gran valor al gerente, ya que con esta, se puede dar cuenta de la posición financiera en la que se encuentra el proyecto.

4.2. Control de mano de obra

La mayor variable en el costo final de un proyecto de construcción usualmente es el costo de la mano de obra, ya que los otros elementos de costo (materiales, equipo e indirecto) pueden predecirse o establecerse con una precisión razonable si el proyecto está correctamente planeado y estimado. El costo de la mano de obra está en función de las horas trabajadas, de la productividad de los trabajadores y la utilización de las horas extras. El costo por hora hombre es fácil de predecir, la productividad es la que realmente varía. Por ello, el responsable de la obra deberá monitorear las horas hombres invertidos y la productividad como elemento importante en el programa de control de costos.

Para establecer un control efectivo de mano de obra es necesario contar

Con un sistema automatizado que nos permita:

1.-Agrupar al personal que trabaja directamente en las actividades que representan avance por jefe de área.

2.-Recopilación diaria de las horas hombre consumida clasificándolas por actividades.

4.3. Control de productividad

La productividad puede ser medida sobre cualquier actividad de construcción, pero si se requiere hacer comparaciones con el estimado de proyecto, entonces la selección de la actividad deberá de ser consistente con la estructura del análisis del trabajo y él catálogo de cuentas utilizado en el desempeño del proyecto. Sin embargo, las actividades de medición de productividad se pueden comparar una a una con actividades contenidas en el estimado, pero esta situación no es un requerimiento.

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4.4. Reporte de volúmenes

En la mayor parte de las empresas constructoras no existe un sistema de medición que determine los volúmenes con exactitud.

Las unidades de medición utilizadas para el reporte de cantidades deberán de ser simples, fáciles de aplicar y que representen la realidad del proyecto. No se deberá cargar la responsabilidad al personal de campo con innecesarias medidas de tiempo consumido y cálculos en la elaboración del reporte. Por otro lado las mismas unidades utilizadas en el sistema de costos, si existe, pueden ser utilizadas en el sistema de medición de productividad.

En el desarrollo de un sistema de medición, la consideración dominante es que el sistema trabaja para el controlador, evitando una situación en donde el controlador trabaje para el sistema. Al seleccionar un método se deben de considerar cinco criterios:

1.- Simplicidad.

2.- Grado de control requerido.

3.- Complejidad de la actividad.

4.- Alcance de la actividad.

5.- Procedimientos de Construcción.

Deberá seleccionarse el método más simple que proporcione el nivel de precisión y de detalle necesario para controlar el trabajo.

La base del sistema deberá ser:

1.- La medición de la productividad puede estar separada del sistema de control de costos.

2.- La medición de la productividad puede ser limitada para aquellas actividades de trabajo intenso que tienen un gran impacto sobre el costo del proyecto y el programa.

Aplicando estos conceptos un sistema de medición de productividad puede ser desarrollado para evitar objeciones hechas por la dirección de la obra.

El sistema debe de tener las siguientes características:

Simple.- La medición de los datos agrupados, y cálculos son simples y dirigen sólo a las actividades que tienen un gran impacto sobre el costo y el programa.

Exacto.- Los datos irreales son peores que no contar con ningún dato. La acumulación de datos refleja lo que está sucediendo.

Evalúa el desempeño.- Soporta a la toma de decisiones de la administración (responsable de la obra) el corregir un desempeño no satisfactorio.

En resumen las herramientas de control:

1.- El programa de actividades establece el trabajo a desempeñar y el tiempo.

2.- El catálogo de cuentas identifica el grupo de trabajo y las estructuras de recursos

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3.- El control de costos define los recursos de cada actividad que interviene o no en la medición del avance.

4.5. Control de materiales

Es el insumo más importante que intervienen en la construcción, ya que el porcentaje de incidencia es de aproximadamente el 75% de un proyecto u obra por lo que es necesario su control.

El almacén es el lugar donde se guardan y controlan los materiales. Todo el material que llega a un almacén debe estar acompañado de un pedido o de una remisión donde indique la cantidad a recibir, su descripción y su costo.

Estas características son muy importantes, ya que nos permitirá conocer las cantidades -existencias- que se tienen, para esto habrá la necesidad de llevar un registro por cada material.

En este registro también se llevan todas las altas y bajas de almacén. Es necesario hacer un reporte de estas bajas periódicamente y así poder conocer la cantidad de ese material que salió del almacén por periodo.

En la actualidad las entradas, salidas y existencias de un almacén se llevan por sistema computarizado, ya que esto nos permite conocer la cantidad y la existencia de los diferentes materiales con que se cuenta.

Para llevar este sistema, es necesario que cada material tenga su clave específica.

SI el proyecto está bien estimado este rubro no presenta graves problemas para determinar el volumen faltante en caso contrario pueden llegar a ser un factor importante en las desviaciones del costo.

Se debe procurar que las unidades y las codificaciones sean constantes desde el listado de materiales hasta el vale de salida ,es importante vigilar durante el progreso de la obra que los vales salgan de almacén en el mismo periodo en que se ejecuta la actividad con el objeto de tener una panorama objetivo de los costos que está incurriendo y poder detectar cualquier desviación.

Ya que el vale de almacén representa el documento oficial que generalmente determina el costo de la obra es importante que este se encuentre bien codificado, de acuerdo a la actividad, así como identificar al responsable de la obra que deberá ser el jefe de frentes.

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4.6. Control de subcontratos

Se entiende como subcontrato, al documento por el cual el "contratista" o el cliente, encomienda a otra empresa la ejecución de algún trabajo de diseño o construcción del proyecto tanto parcial como total en el sitio de la obra. Generalmente dentro del proyecto se controla al subcontratista en función del pedido el cual entre otras cosas incluye la fecha de inicio y terminación de sus actividades, sin embargo en la práctica se ha demostrado que es necesario monitorear sus trabajos con el fin de conocer la productividad que se obtiene así como el progreso y las horas hombre para evitar en el último momento desviaciones de recursos para poder cumplir con los tiempos establecidos dentro del programa maestro, dicha desviación ocasiona un aumento en el costo y pérdida de tiempo.

Es necesario que los programas a detalle de los subcontratistas se incluyan dentro del programa maestro para detectar su relación con otras actividades

Los subcontratistas no siempre podrán tener la misma capacidad para la planeación, control y reporte como contratista general, consecuentemente, los documentos del subcontrato y sus requerimientos se deberán de adaptar a las necesidades de cada uno.

4.7. Bitácora de obra

La bitácora de obra es el elemento oficial en el que se asientan los hechos relevantes que suceden durante la construcción y recepción de los trabajos ;tiene validez legal en todos los casos en que resulten conflictos y se requiera deslindar responsabilidades, además, es el elemento indispensable en las revisiones de control interno de cualquier organismo que este facultado para revisar el correcto ejercicio de su presupuesto, formando parte de los documentos para la recepción final de la obra y la liquidación del contratista.

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4.7.1. Desarrollo

Para garantizar que el contenido de la bitácora cumpla, es necesario respetar una serie de normas y reglas en la estructura del libro y en los conceptos que son susceptibles de llevarse a la bitácora.

El instructivo para la bitácora se divide en cuatro partes:

a) Información general de la obra.

b) Normas para el llenado de la bitácora.

c) Lineamientos para determinar actividades, hechos y conceptos que deben llevarse a bitácora.

d) Cédulas de visitas.

4.7.2. Información general de la obra

Domicilio y ubicación de la obra. Teléfono para la comunicación de la residencia. Razón social de la contratista responsable del contrato. Dirección de las oficinas centrales, teléfono y los nombres de las personas responsables de

la obra.

Información básica de la obra:

1. Cantidades de vivienda.2. Tipo de obra.3. Área de terreno (posterior al levantamiento topográfico) Uso del suelo actual y uso del suelo actualizado Especificaciones de proyecto. Suma de áreas por construir. Fecha real de inicio de obra. Fecha de terminación real de obra,

4.7.3. Asentamientos en bitácora

Fecha de inicio de obra. Entrega de documentación.

a. Proyectob. Especificaciones.c. Presupuesto.d. Programas.

Aclaraciones de especificaciones, proyectos, procedimientos constructivos, etc. Modificaciones o correcciones de proyecto. Solicitudes de cambio de material o equipo, su aceptación o rechazo. Causas de suspensión de actividades. Falta de materiales. Autorizaciones diversas trazos, niveles, rellenos, colados, armados, cimbras, descimbrados.

Tipos de acabados. Ordenes de demolición o reparación. Recepciones parciales de obra. Observaciones acerca de la falta de organización del contratista que provoquen deficiencias

de calidad, atrasos de obra desorden en la construcción etc. Solicitudes especiales para estudios de cualquier tipo. Visita de autoridades a la obra y las órdenes derivadas de dichas visitas.

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Resultados de la actualización de programas a una fecha determinada. Terminación de obra. Condiciones en las que realiza la recepción de obra. Recepción de obra.

4.8. Cédula de visita

Con el objeto de verificar sistemáticamente el llenado de la bitácora general y la auxiliar de campo, y otras actividades al control de la obra se realizarán visitas periódicas a ésta y se llenará por cada visita la cédula respectiva, que servirá de información interna para una evaluación permanente tanto de la obra como del residente y del supervisor.

4.9. Reporte de control de costos

La importancia del reporte radica fundamentalmente en cuidar que los proyectos que maneja una empresa constructora sean económicamente rentables además de cumplir con las normas de calidad y tiempo de entrega.

Se debe aplicar a todas las fases de un proyecto es decir ingeniería, procuración y construcción. En cada una se utilizan las mejores técnicas para la generación de

Informes veraces y periódicos que incluyen estándares prefijados para mantener al proyecto mantener el proyecto dentro de las especificaciones establecidas y así obtener el máximo beneficio.

5. VALOR OFICIAL DE UNA OBRA

5.1. Tipos de obras civiles

5.1.1.Obra horizontal

Son todas aquellas obras que se construyen partiendo desde un punto fijo, sobre la Superficie terrestre y que se van construyendo a lo largo de la misma superficie hacia otro punto fijo. Se puede leer en el eje X de un plano cartesiano.

Las obras horizontales se dividen según dimensionamiento y características:

Construcción de carreteras con carpeta de rodamiento

• Adoquinado

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• Asfaltado

• Empedrado o con boloneria

Construcción de Sistema pluviales

• Enchape de causes

• Cunetas y canales

• Drenaje Secundario

• Alcantarillas

• Puentes (Peatonales y Vehiculares)

• Rampas y Vados

Construcción de pistas peatonales

• Andenes

• Boulevares

Construcción de caminos rurales

• Rehabilitación de Caminos Rurales

Construcción de Sistema Sanitarios

• Alcantarillado Sanitario

• Planta de tratamientos de aguas residuales

Agua Potable

• Acueductos Rurales

• Acueductos Urbanos

5.1.2. Obras verticales

Las Obras Verticales Son todas aquellas obras que se ejecutan o se realizan desde un punto del nivel de la superficie hacia arriba, rompiendo la ley de gravedad. Estas obras se clasifican según sector: Social, y Económico productivo y por sus dimensiones y acabados.

• Viviendas

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• Escuelas

• Centro de Salud

• Hogares de Ancianos

• Comedores Infantiles

• Centros Recreativos

• Bibliotecas

• Canchas Deportivas

• Estadios

• Parques

• Casas Comunales

• Rastros

• Mercados

• Paradas de Buses

• Otros

5.2. Antepresupuesto

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Es una suposición de valor aproximado de un producto para condiciones no del todo definidas y requeridas para un tiempo mediato. No es propiamente un presupuesto porque su realización requiere de tiempo y dedicación e involucra el análisis detallado de cada concepto que la integra.

Cuando se requiere de un presupuesto se realiza un ante presupuesto mediante la aplicación de factores que definen la participación de cada concepto de obra en el presupuesto. Contando con el costo por metro cuadrado (m2) previa experiencia de obras anteriores similares a las que se requiere, es factible elaborar un presupuesto con la cantidad de metros cuadrados a construir de cada concepto.

5.3. Presupuesto de obra

El presupuesto de obra es la predicción monetaria o Cálculo aproximado que representa realizar una actividad u obra determinada.

Presupuestar una obra, es establecer de qué está compuesta (composición cualitativa) y cuántas unidades de cada componente se requieren (composición cuantitativa) para, finalmente, aplicar precios a cada uno y obtener su valor en un momento dado.

Previamente se debe someter el proyecto a los siguientes análisis:

Análisis Geométrico: Significa el estudio de los planos de construcción, es decir la determinación

de la cantidad de volúmenes en la obra (cómputos métricos, análisis de precios unitarios).

Análisis Estratégico: Que es la definición de la forma en que se ejecutará, administrará y

coordinara la construcción de la obra o el desarrollo de esta. Esto genera determinadas actividades que deben realizarse, pero que no se encuentran en los planos de construcción, sin embargo, todas éstas actividades tienen un costo en lo que representa el presupuesto de la obra.

Análisis del Entorno: Definición y valorización de costos no ligados a la ejecución física de

actividades o de su administración y control, sino de requerimientos profesionales, de mercado o imposiciones gubernamentales.

5.3.1.Características del presupuesto

Todo presupuesto tiene cuatro características fundamentales: es aproximado, es singular, es temporal y es una herramienta de control.

El presupuesto es aproximado: Sus previsiones se acercaran más o menos al costo real de la obra, dependiendo de la habilidad (uso correcto de técnicas presupuestales), el criterio (visualización correcta del desarrollo de la obra) y experiencia del presupuestador.

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El presupuesto es singular: Como lo es cada obra, sus condiciones de localización, clima y medio ambiente, calidad de la mano de obra características del constructor, etc. Cada obra requiere un presupuesto propio así como cada persona o empresa tiene su forma particular de presupuestar.

El presupuesto es temporal: Los costos que en él se establecen sólo son válidos mientras tengan

vigencia los precios que sirvieron de base para su elaboración.

Los principales factores de variación son

-   Incremento del costo de los insumos y servicios.

-   Utilización de nuevos productos y técnicas

-   Desarrollo de nuevos equipos, herramientas, materiales, tecnología, etc.

-   Descuentos por volumen.

-   Reducción en ofertas de insumos por situaciones especiales.

-   Cambios estacionales.

El presupuesto como  herramienta de control: permite correlacionar la ejecución presupuestal con

el avance físico, su comparación con el costo real permite detectar y corregir fallas y prevenir causales de variación por ajuste en alcances o cambios en actividades. No debe concebirse como un documento estático, cuya función concluye una vez elaborado. El presupuesto de construcción se debe estructurar como un instrumento dinámico, que además de confiable y preciso sea fácilmente controlable.

5.3.2.Etapas en el estudio de un presupuesto

Generalmente, cuando se realiza un prepuesto, se tiene un tiempo definido para realizarlo y desde el punto de vista de una empresa constructora, se tiene que cumplir con una serie de aspectos técnicos para la presentación de la propuesta, por lo tanto se deben tomar los siguientes aspectos:

Se debe analizar el calendario para la presentación de la propuesta, es decir tomar en cuenta cuando se terminará el análisis de los precios de los materiales, el tiempo en que se terminará de elaborar los aspectos técnicos de la propuesta, tiempo que se requerirá la compaginación de la propuesta, etc.

Posteriormente se debe realizar un exhaustivo análisis de las bases de la licitación plasmado en el pliego de condiciones otorgado por la empresa contratante.

Se debe preparar un listado de cotizaciones de los materiales a utilizar en la obra, para esto se debe tener claramente identificadas las exigencias y especificaciones técnicas que pide la entidad contratante. En el caso de cotizaciones de subcontratos se debe procurar entregar el máximo de información disponible al cotizado.

Una vez tomado un conocimiento cabal del trabajo a ejecutar y las condiciones impuestas por la entidad contratante es siempre recomendable una visita al lugar, que generalmente es exigida por la entidad contratante en el pliego de condiciones. En esta visita al lugar se debe detectar las condiciones en que se deberá efectuar la obra, los accesos, sitios de instalación de faenas, restricciones de paso en puentes y caminos, calidad del terreno, disponibilidad de materiales, maderas, combustible, agua potable, medios de transporte del personal, verificar el mercado de los materiales a utilizar, climatología, etc.

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Otro paso importante en el estudio del presupuesto es el de proveerse de un listado de precios actualizado de mano de obra y maquinarias. En el caso de las maquinarias se debe tomar en cuenta el costo del combustible o la fluctuación que tendrá este durante el transcurso de la realización de la obra, mantenimiento, desgaste de neumáticos, etc.

5.3.3.Elaboración de presupuesto

El presupuesto en construcción es una herramienta que tiene por objeto determinar anticipadamente el costo de la ejecución material de una obra.

Elaboración del Presupuesto.

-   Se realiza con base en los planos y en las especificaciones técnicas de un proyecto, además de otras condiciones de ejecución.

-   Se elaboran los cómputos de los trabajos a ejecutar.

-   Se hacen los análisis de precios unitarios de los diversos ítems y se establecen los valores parciales de los capítulos en que se agrupan los ítems, y así obtener el valor total de la obra.

Los pasos a seguir son:

Listado de precios básicos: El presupuesto debe incluir la lista de precios básicos de materiales,

equipos y salarios utilizados.

Análisis unitarios: Incluye indicaciones de cantidades y costos de materiales, transportes,

desperdicios, rendimientos, costo de mano de obra, etc.

Presupuesto por capítulos: Los costos de obra se presentan divididos por capítulos de acuerdo con

el sistema de construcción, contratación, programación, etc.

Componentes del presupuesto: Se presenta el desglose del presupuesto con las cantidades y

precios totales de sus componentes divididos así: materiales, mano de obra, subcontratos, equipos y gastos generales. Finalmente en: costos directos y costos indirectos.

Fecha del presupuesto: Se debe indicar la fecha en la que se hace el estimativo, en caso de haber

proyecciones de costos en el tiempo, se deben indicar.

5.3.4.Ajuste o modificación del presupuesto

Se insiste en el carácter dinámico del presupuesto que conlleva el ajuste periódico, para que sirva de herramienta de control, que permita tomar las decisiones oportunas que garanticen la culminación exitosa del proyecto, para todas las partes.

Entre las condiciones de una obra, que al modificarse inciden en los costos y alteran su presupuesto, se pueden señalar:

-   Reformas a los planos que implique mayores cantidades de los ítems previstos, obras adicionales, o que conlleven trabajos diferentes que no se tuvieron en cuenta originalmente en el presupuesto, obras extras. También se pueden presentar disminuciones en las cantidades de los ítems previstos.

-   Cambios en las especificaciones de la construcción que modifiquen el nivel de calidad y costo de su presupuesto inicial.

-   Alteraciones del programa de trabajo con base en el cual se elaboró el presupuesto de la obra, que pueden modificar los recursos de tiempo, materiales, mano de obra, equipos, etc.

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-   Cambios en las condiciones asumidas para realizar las obras: organización general, modalidad de contratación o pago, sistemas constructivos, rendimientos, desperdicios, condiciones diferentes de suelo, roca o medio de trabajo, y en general cualquier condición que signifique caso fortuito, fuerza mayor o factores imprevistos.

-   Fallas de construcción que deben corregirse o deterioros que tengan que repararse ocasionando trabajos o desperdicios y que conlleven mayores costos.

-   La fluctuación de los precios comerciales de los insumos básicos y los costos financieros, son condiciones externas a la obra que, si bien no se originan en ella, inciden en sus costos y afectan su presupuesto.

-   En economías inflacionarias, las alzas de precios del mercado obligan a incluir en los presupuestos los incrementos correspondientes a la proyección de las alzas o actualizarse periódicamente para hacer las reservas de capital y planear los flujos de caja.

5.4. Los costos en obras

En general se pueden identificar los siguientes grandes componentes los cuales participan en los costos básicos de una obra:

-   Materiales.

-   Mano de obra.

-   Equipos y herramientas.

-   Gastos generales: administración e imprevistos.

-   Impuestos.

Los tres primeros componentes se denominan costos directos. Tienen una relación directa con la ejecución física de la obra, estos costos están directamente relacionados con las cantidades de obra a ejecutar.

Los gastos generales también se conocen como costos indirectos, están relacionados especialmente con el tiempo de ejecución, e incluyen todos aquellos factores diferentes de los costos directos, que afectan la ejecución de la obra incluyendo gastos administrativos, de mantenimiento, financieros, impuestos, pólizas, servicios públicos, comunicaciones, control técnico, campamentos, vías de acceso, etc., además de los imprevistos.

5.4.1.Ejemplo

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5.4.2.Costos de directos

El costo directo del precio unitario de cada ítem debe incluir todos los costos en que se incurre para realizar cada actividad, en general, este costo directo está conformado por tres componentes que dependen del tipo de ítem o actividad que se esté presupuestando. (Excavación, hormigón armado para vigas, replanteo, etc.).

Materiales: es el costo de los recursos empleados o puestos en la obra. Los materiales son los

recursos que se utilizan en cada una de las actividades o ítems de la obra. Los materiales están

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determinados por las especificaciones técnicas, donde se define la calidad, cantidad, marca, procedencia, color, forma, o cualquier otra característica necesaria para su identificación.

Mano de Obra: es el costo del recurso humano  involucrado en el ítem, separado por cada

especialidad, por ejemplo, en el caso de una viga de hormigón armado se necesita la participación de albañil, encofrador y fierrero. Por otra parte, se debe tomar también en cuenta los beneficios sociales.

Los salarios de los recursos de mano de obra están basados en el número de horas por día, y el número de días por semana. La tasa salarial horaria incluye: salario básico, beneficios sociales, vacaciones, feriados, sobre tiempos y todos los beneficios legales que la empresa otorgue al país.

-   Costo de la Mano de Obra.

Es otro de los factores determinantes en la preparación de los costos unitarios. Se compone de jornales y sueldos de peones, albañiles, mano de obra especializada y demás personal que afecta directamente a los diferentes ítems de la obra.

A pesar de la progresiva mecanización y el empleo cada vez mayor de elementos prefabricados, la mano de obra sigue aportando la mayor contribución en los trabajos de construcción.

Para la valoración del costo horario, debe tomarse en cuenta el salario básico, al cual debemos agregar las incidencias de los beneficios sociales.

-   Rendimiento de la Mano de Obra.

El rendimiento de la mano de obra se puede definir como la cantidad de unidades iguales que un obrero puede hacer en un periodo fijo o alternativamente el tiempo que se requiere de un obrero para hacer una unidad de obra.

Para hacer un análisis del rendimiento de la mano de obra, se debe tomar en cuenta el tiempo total de permanencia de un trabajador en una obra, se aprovecha sólo parcialmente, pudiendo hacerse una subdivisión de su trabajo de la siguiente manera:

Trabajo productivo: actividad que aporta directamente a la producción, por ejemplo: la colocación de encofrado, hormigonado, vibrado, etc.

Trabajo contributario: actividades de apoyo que deben ser realizadas para que el trabajo productivo se pueda hacer, por ejemplo: traslado del encofrado a su lugar, limpieza de superficies para el hormigonado, etc.

Trabajo no contributario: son todas las demás acciones que no se encuentran dentro las mencionadas anteriormente y que representan tiempos desaprovechados, por ejemplo: espera de materiales faltantes, conversación entre trabajadores, etc.

Por otra parte, el rendimiento de la mano de obra, varía de acuerdo a la experiencia del obrero, es decir, mientras más experimentado sea el obrero, los rendimientos serán más altos. Otro de los factores que influyen en el rendimiento de la mano de obra, es el sistema de trabajo al cual se realizará la obra; estos sistemas de trabajo son por contrato y por jornal.

El sistema de jornal: es aquel por el cual se paga un determinado valor por jornada diaria de trabajo, en el cual se obtienen rendimientos bajos pero la calidad del trabajo es buena.

El sistema de contrato: es aquel por el cual se paga una determinada suma por la unidad de obra ejecutada; en este sistema se obtiene una disminución de la calidad en la ejecución de la obra, pero se obtiene rendimientos más altos.

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-   Beneficios Sociales.

Otro de los aspectos que se debe tomar en cuenta en el cálculo de la mano de obra es el de los beneficios sociales. Las leyes sociales del país determinan el pago de beneficios sociales a todas las personas asalariadas que deben ser involucradas dentro del costo de mano de obra. El procedimiento para el cálculo se presenta a continuación:

Maquinaria, Equipo Y Herramientas: es el costo de los equipos, maquinarias y herramientas

utilizadas en el ítem que se está analizando.

Seguidamente se presenta la metodología para determinar los costos de cada uno de los componentes del costo directo.

-   Costo de los Materiales.

El costo de los materiales consiste en una cotización adecuada de los materiales a utilizar en una determinada actividad o ítem, esta cotización debe ser diferenciada por el tipo de material y buscando al proveedor más conveniente. El precio a considerar debe ser el puesto en obra, por lo tanto, este proceso puede ser afectado por varios factores tales como: costo de transporte, formas de pago, volúmenes de compra, ofertas del momento, etc.

El costo de los materiales tiene una gran importancia en el cálculo del presupuesto, debido a que en el caso de que se cometa errores en esta parte, trae como consecuencia un resultado muy alejado de la realidad, y por lo tanto una total distorsión en el costo total de la obra, que en caso de ser una licitación elimina directamente al contratista que se presenta a esta.

Por otra parte, se deberá tener conocimiento de toda la diversidad del mercado, en cuanto a los materiales a utilizar, una diferencia de precio mínima podrá incidir en los volúmenes grandes de material a comprar que se necesita en la construcción de una obra.

-   Rendimiento de los Materiales.

Otro aspecto que se debe tomar en cuenta en lo que se refiere a los materiales es el rendimiento que tienen estos, es decir la cantidad de material que se necesita en una determinada actividad o ítem.

Rend Total=Rend real+ Rend neto

La cantidad de materiales se determina mediante un estudio analítico, en el cual se considera el rendimiento del material que es propio de cada uno de sus componentes, al cual se adiciona las pérdidas producidas por fracturas durante el transporte del material que imposibilita el empleo en la obra. Éstas pérdidas son expresadas en un determinado porcentaje a lo que se llama el rendimiento neto, adicionando a éste da como resultado el rendimiento total.

Sin embargo, hay que decir que el cálculo de éstos rendimientos se hallan mediante exhaustivos estudios, pero en el caso de las licitaciones, en los pliegos de condiciones se encuentran las especificaciones técnicas del proyecto, por lo tanto se tiene un parámetro de los rendimientos de los materiales que se deben utilizar en una determinada actividad.

Costo de los Equipos  de Construcción y Herramientas.

-   En el costo de la maquinaria y equipos: se considera a todas las maquinarias a las: grúas, volquetes, cargadores frontales, etc. dependiendo el tipo de actividad o ítem que este en estudio. En el caso de las maquinarias puede haber dos posibilidades para realizar el estudio:

Equipos alquilados: en esta situación sólo se considera una precio por el alquiler del equipo, teniendo la precaución de conocer qué es lo que incluye dentro del alquiler, por ejemplo, si no se incluyen

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ciertos costos tales como el operador, mantención o accesorios, es necesario agregarlos, para presupuestar el costo real de operar los equipos.

Equipos propios: para este caso, la situación es un poco más compleja, ya que se requiere determinar los costos de depreciación del equipo y los de posesión y operación del mismo.

-   Herramientas.

Este monto está reservado para la reposición del desgaste de las herramientas y equipos menores que son de propiedad de las empresas constructoras. Este insumo, es calculado generalmente como un porcentaje de la mano de obra que varía entre el 4% y el 15% dependiendo de la dificultad del trabajo. Para el caso se tomará el 5% de la mano de obra.

5.4.3.Costos indirectos

Los costos indirectos son aquellos gastos que no son fácilmente cuantificables como para ser cobrados directamente al cliente.

Los costos indirectos incluyen:

Gastos generales

Utilidades

Impuestos.

-   Gastos Generales: Son aquellos gastos no incluidos en los costos directos y son muy variables, dependiendo de aspectos como el lugar donde se debe realizar la obra. Así por ejemplo, las obras locales tienen gastos generales más bajos que los que están ubicados en el campo y también es obvio que una empresa constructora grande tiene gastos generales mayores que la de una pequeña.

También tiene influencia el tipo de garantía (boletas bancarias o pólizas de seguro). El monto de contratos anuales y la magnitud de la empresa constructora. Por otra parte, existen dentro de los gastos generales costos fijos que representan un porcentaje permanente del costo total de la mano de obra como son los aportes a entidades.

Depende entonces de cada empresa constructora determinar el porcentaje de gastos generales para cada una de sus obras.

Los gastos generales no son un porcentaje de los costos directos; se los expresa como porcentaje solamente como un artificio matemático, para distribuir el gasto en cada uno de los ítems de la obra, ya que la certificación de la obra, se realiza mediante medición del volumen de cada ítem multiplicado por su precio unitario.

Es así que para efectos de cálculo, los gastos generales se tomará en un porcentaje de incidencia de 15.90% con respecto al sub total general del costo de un determinado ítem, es decir el 15.90% del costo directo.

-   Utilidades: Las utilidades deben ser calculadas en base a la política empresarial de cada empresa, al mercado de la construcción, a la dificultad de ejecución de la obra y a su ubicación geográfica (urbana o rural).

-   Impuestos: En lo que se refiere a los impuestos, se toma el Impuesto al Valor Agregado (IVA) y el Impuesto a las Transacciones (IT). El impuesto IVA grava sobre toda compra de bienes, muebles y servicios, estando dentro de estos últimos la construcción, su costo es el del 13% sobre el costo total neto de la obra y debe ser aplicado sobre los componentes de la estructura de costos.

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El IT grava sobre ingresos brutos obtenidos por el ejercicio de cualquier actividad lucrativa, su valor es el del 3% sobre el monto de la transacción del contrato de obra, pero el IT puede ser compensado con el importe pagado por el impuesto sobre las utilidades de las empresas (IUE) en la gestión anterior.

6. DECLARATORIA DE FÁBRICA

6.1. De la declaratoria de fábrica

A partir de la vigencia de la presente Ley, el reconocimiento legal de la existencia de cualquier tipo de edificación, independientemente de la fecha de su construcción, se hará mediante una declaración del propietario, de acuerdo con los requisitos y trámites que se establecen en esta Ley. Este acto se denomina declaratorio de fábrica.

6.2. De las opciones

Todos los propietarios de edificaciones que construyan a partir de la vigencia de esta Ley deben optar por:

a) Comunicar a la Municipalidad Distrital, o a la Provincial tratándose del ámbito del Cercado, en Formulario Único Oficial la fecha del inicio de la construcción de la obra, y declarar que ésta se efectuará de conformidad con los planos que se adjuntan y que se cumple con las normas de zonificación y otras vigentes, para lo cual se acompaña el plano de zonificación respectivo.

Obtenido el cargo de recepción de dicho formulario y transcurridos 20 (veinte) días útiles contados a partir de la fecha del cargo de recepción, sin que la Municipalidad haya observado la documentación presentada, se puede iniciar la obra.

La Comisión Técnica compuesta por los arquitectos e ingenieros designados por los respectivos Colegios Profesionales, que para estos efectos conforma la Municipalidad, realiza la calificación de la procedencia de la solicitud en el plazo a que se refiere el párrafo precedente y tiene, además, la función permanente de supervisión de la obra.

b) Solicitar a la Municipalidad Distrital, o a la Provincial tratándose del ámbito del Cercado, la licencia de construcción en el Formulario Único Oficial, de conformidad con la presente Ley y con los dispositivos legales vigentes.

6.3. De las observaciones

Si la Comisión Técnica encuentra observaciones a la documentación que se acompaña al Formulario Único Oficial, debe comunicar de tal hecho al interesado, por medio del funcionario municipal responsable, en un plazo no mayor de 10 (diez) días naturales contados a partir de la fecha en que se emite la respectiva resolución administrativa.

El levantamiento de observaciones por parte del interesado se tramita conforme lo dispone el artículo 28 de la presente Ley.

De la inscripción preventiva: Los propietarios pueden solicitar al Registro correspondiente la anotación preventiva del pre declaratoria de fábrica, la misma que tendrá vigencia por un año.

Cuando se solicita el pre declaratorio de fábrica de una unidad inmobiliaria con secciones de propiedad exclusiva y bienes comunes debe inscribirse necesariamente, en el mismo acto, el respectivo Reglamento Interno.

6.4. De la finalización de la obra

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Una vez terminada la construcción, en cualesquiera de las opciones referidas en el artículo 28 precedente, el propietario debe declarar en el mismo Formulario Único Oficial, que la edificación se ha realizado de acuerdo a los planos originalmente presentados; o, en su defecto, de acuerdo a los nuevos planos en base a los cuales se haya realizado finalmente la construcción, los que se deben adjuntar. En ambos casos se debe presentar título de propiedad y certificado de zonificación que declare que la obra es conforme con la zonificación vigente.

6.5. De la numeración

Al momento de la presentación de los documentos a que se refieren los artículos 28 y 31 de la presente Ley, la Municipalidad Distrital, o a la Provincial tratándose del ámbito del Cercado, deberá, en el mismo acto y bajo responsabilidad del funcionario competente, sellar y firmar el formulario correspondiente y asignarle el número de resolución. En el sello debe constar, además, la numeración de la finca asignada por la Municipalidad.

6.6. De la inscripción

El Formulario Único Oficial, una vez sellado, tiene calidad de instrumento público y constituye título suficiente para inscribir la respectiva fábrica.

En caso de unidades inmobiliarias de propiedad exclusiva y de propiedad común, el Formulario debe contener la especificación de los bienes y servicios comunes y de propiedad exclusiva, independización, reglamento interno y junta de propietarios, que se inscribe en el Registro respectivo.

No será necesaria la obtención de la conformidad de obra.

6.7. De los responsables

En los casos de los artículos 28 y 31 de la presente Ley, el Formulario debe estar firmado por el propietario, abogado y constructor, que debe ser arquitecto o ingeniero colegiado.

6.8. De la escritura pública

No obstante lo dispuesto en los artículos precedentes, los propietarios y/o constructores pueden optar por extender la declaratoria de fábrica mediante escritura pública si así conviniese a su derecho.

6.9. De la regularización de edificaciones Construidas con posterioridad a la vigencia de la presente Ley

Las edificaciones que se construyan a partir de la vigencia de la presente Ley sin cumplir con los procedimientos que se establecen en la misma, serán sancionadas con una multa equivalente al 3% (tres por ciento) del valor declarado de la obra, que constituye renta propia de la municipalidad respectiva; y se procederá a su regularización de acuerdo a esta Ley.El valor total declarado no podrá ser inferior al que resulte de aplicar los precios unitarios de construcción vigentes a la fecha de la presentación de la solicitud.

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7. CONCLUSIONES

Las obras civiles, son actividades esenciales en la vida de un ingeniero civil y un arquitecto. Por eso es importante tener conocimientos sobre como inspeccionar una obra; además de las condiciones que puede tener un terreno, como podemos modificarlo, compactarlo o medirlo,

Se denomina obra privada a todos los trabajos de construcción, ya sean infraestructura o edificación, promovidos por personas individuales o empresas ajenas al gobierno teniendo como objetivo el beneficio del promotor o de su comunidad. 

El control de obra de define como la coordinación de todos los recursos tanto humanos, materiales, equipo y financiero, en un programa, tiempo y costos determinado, para lograr alcanzar los objetivos planteados.

La bitácora de obra es el elemento oficial en el que se asientan los hechos relevantes que suceden durante la construcción y recepción de los trabajos; tiene validez legal en todos los casos en que resulten conflictos y se requiera deslindar responsabilidades.

La fluctuación de los precios comerciales de los insumos básicos y los costos financieros, son condiciones externas a la obra que, si bien no se originan en ella, inciden en sus costos y afectan su presupuesto.

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8. BIBLIOGRAFIA

Robert L. Peurifoy. Estimación de costos de construcción.

Lawrence Mattews. Estimación de costos de producción- manual práctico

Daniel Hallpien. Conceptos Financieros y de Costos en la Industria de la Construcción.

Suárez Salazar. Costo y Tiempo de edificación. Editorial LIMUSA, tercera edición 2002.

http://www.cuevadelcivil.com/2010/06/presupuesto-de-obra.html

http://www.presupuestoobrasciviles.blogspot.com/

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