doença de chagas: epidemiologia, vigilância e · * fazer supervisão e assinar a ficha de visita...
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Definição
A doença de Chagas ou tripanossomíase americana é
uma zoonose, enfermidade dos animais transmitida aos homens,
através do contato das fezes contaminadas pelo Trypanosoma
cruzi com mucosas ou escoriações da pele (CARRERA, 1991).
Histórico
* 1907 - Estrada de ferro norte de MG (malária); * Lassance/MG em 1909;
* 1909 (Doença, agente etiológico, vetor, reservatórios
domésticos e silvestres).
Tripomastigotas Metacíclicas
Formas encontradas nos hospedeiros invertebrados (barbeiros).
Esta forma é responsável pelo maior número de infecções dos
hospedeiros vertebrados.
* iniciais - Animais domésticos (mamíferos)
10 Sps domésticas (carnívoros e roedores).
73 Sps silvestres (quirópteros, roedores e marsupiais).
Reservatórios
* atuais
* Espécies naturalmente infectadas - gato, cão, porco
doméstico, rato de esgoto, rato doméstico, macaco de cheiro,
sagüi, tatu, gambá, morcego, etc.
Vetores
Das mais de 140 espécies
conhecidas
* No Brasil
Triatoma infestans, Triatoma brasiliensis, Panstrongylus
megistus, Triatoma pseudomaculata e Triatoma sordida.
* No Ceará
Triatoma brasiliensis, Triatoma pseudomaculata, Panstrongylus
megistus, Panstrongylus lutzi, Rhodnius nasutus e Triatoma
rubrofasciata.
48 identificada no país
30 no intradomicílio
A VIGILANCIA EPIDEMIOLÓGICA DA
DOENÇA DE CHAGAS
com base no dimensionamento e
estratificação do risco
mobilidade (movimentos migratórios) da população humana
DEMOGRÁFICAS
condições ambientais extra-domiciliares
distribuição espacial das localidades
condições do entorno da habitação mais ou menos favorecedoras de reinfestação
proximidade geográfica ou “funcional” de áreas ainda infestadas
domiciliares (condições físicas das habitações)
AMBIENTAIS
situação entomológica espécie(s) de vetor presente(s) dispersão inicial dispersão atual (se conhecida) infestação inicial infestação atual (se conhecida)
ENTOMOLÓGICAS
conhecimento de casos agudos (conhecidos por qualquer meio ou fonte)
DE MORBIDADE ÁREAS COM TRANSMISSÃO CONTROLADA e com risco de restabelecimento da transmissão
Variáveis a considerar para determinação do risco segundo níveis de transmissão e controle
Atividades a serem realizadas, conforme estrato: Alto Risco
* Pesquisa entomológica regular e periódica em ciclos anuais
em localidades positivas no ultimo ciclo, localidades
limítrofes e no mínimo um percentual estatisticamente
significante das demais localidades selecionadas
aleatoriamente (conforme: Guia para muestreo en
actividadesde vigilancia y control vectorial de la enfermedad
de chagas, em anexo). Obs: Sorteio por quadrantes usando
mapa de conjunto;
* Exame parasitológico em habitantes de domicílios onde haja
detectado no intradomicílio, triatomíneos positivos;
• Estudo de fonte alimentar de vetores será definido de acordo com projetos aprovados pela Comissão Representativa dos Técnicos do PCDCh e em casos de surtos;
• Inquéritos sorológicos periódicos por amostragem, em grupos etários jovens (< 5 anos) (ao menos a cada 5 anos) ou conforme necessidade;
• O componente de Melhoria Habitacional deverá seguir conforme a Portaria FUNASA nº 151 de 2006, publicada do DOU em 21/02/2006;
Atividades a serem realizadas, conforme estrato: Alto Risco
Atividades a serem realizadas, conforme estrato: Médio Risco
– Pesquisa entomológica regular e periódica em ciclos anuais
em localidades positivas no último ciclo, limítrofes e no
mínimo um percentual estatisticamente significante em
ciclos bienais das demais localidades que deverão ser
selecionadas aleatoriamente (conforme: Guia para muestreo
en actividades de vigilancia y control vectorial de la
enfermedad de chagas, em anexo);
– Estudo de fonte alimentar de vetores será definido de
acordo com projetos aprovados pela Comissão
Representativa dos Técnicos do PCDCh e em casos de
surtos;
- Exame parasitológico em habitantes de domicílios onde haja
detectado no intradomicílio, triatomíneos positivos;
- O componente de Melhoria Habitacional deverá seguir
conforme a Portaria FUNASA nº 151 de 2006, publicada do
DOU em 21/02/2006;
- As atividades deverão ser instaladas nas mesmas áreas que
terão atividades de pesquisa regular.
Atividades a serem realizadas, conforme estrato: Médio Risco
(+) Triatomíneo intradomiciliar positivo.
Fluxograma da pesquisa
triatomínica – rotina Município
(campo)
Pesquisa
Entomológica -
% Lab.
NUVET
NUVET
CRES
Técnicos
da CRES
Estatística
da CRES
Estatística
do NUVET
Investigação de (+)
caso suspeito
NUVET
NUVEP
Se negativa,
encerra Se positiva,
seguimento da
investigação
Lab.
Entomológico
CRES
NUVET
Acompanhamento
Pesquisa
Entomológica +
Controle de
Qualidade
* As atividades de vigilância entomológica passiva deverão
ser instaladas em toda área de baixo risco.
* Delimitação da área de infestação, sempre que houver
achado de triatomíneos, com expansão da pesquisa
entomológica a partir do foco índice.
Atividades a serem realizadas, conforme estrato: Baixo Risco
* Apresentar-se antes do início do expediente com
uniformelimpo para receber do chefe de equipe instruções,
conferir o material e equipamentos para trabalhos do dia;
* Fazer busca ativa de barbeiros (pesquisa);
* Aplicar inseticidas nas habitações POSITIVAS (borrifação);
* Educação em saúde de acordo com as técnicas estabelecidas
pelo MS.
Organização de Campo
Funções Básicas do ACE
Material necessário (agente):
Uniforme
Bolsa de lona
Lanterna
Pilhas
Prancheta
Lápis de cera
Boletins PCDCh 01
Etiqueta para barbeiro
Recipiente para barbeiro
Bandeira
Cola
Bomba Jacto ou Hudson
Flanela
EPI (Máscara, óculos,
capacete, luvas, camisa
mangas longas)
Inseticidas
Funções Básicas
* Receber instruções do supervisor;
* Ser elo entre agente, comunidade e supervisor;
* Distribuir material e trabalho do dia;
* Conferir e consolidar o trabalho do dia.
Chefe de Equipe (1 para 4 ou 5 agentes)
Funções Básicas
* Visitar localidades;
* Atualizar no mapa casas novas e demolidas;
* Fazer capa de lote e resumo semanal;
* Fazer supervisão e assinar a ficha de visita do PCDCh;
* Fazer aviso prévio quando a unidade domiciliar for
positiva.
Chefe de Equipe (1 para 4 ou 5 agentes)
* Impressos
* Reserva de insumos e peças.
* 1 Chave de boca universal para manutenção.
* 1 Chave 09/16
* Bandeira
* Mapa das localidades
* Itinerário de captura e borrifação (FPCDCh - 05)
Chefe de equipe
Material necessário
Funções Básicas
* Ser elo entre pessoal de campo e coordenação;
* Visitar e reunir as equipes semanalmente (supervisão);
* Programação e roteiro do trabalho semanal;
* Repor material necessário;
* Receber trabalhos;
* Participar da programação annual.
Supervisor
Organização de Campo
O sucesso das atividades do PCDCh está
diretamente relacionado ao pessoal de
campo (agente de endemias, chefe de
equipe, supervisor), desde que haja uma
boa qualidade do trabalho e boas relações
interpessoais.
Programa de Controle da Doença de Chagas
1. Reconhecimento Geográfico (RG)
2. Levantamento de Triatomíneos (LT)
* Pesquisa;
* Borrifação;
* Exame de triatomíneos.
Alguns Conceitos...
• CASA = Unidade básica de infestação. Toda construção
permanente ou temporária com teto, que sirva de abrigo
para pessoas.
Ex.: Residência, igreja e barracos.
• ANEXO = Toda unidade de construção permanente ou
temporária, com cobertura ou não. Que pertence a casa ou
sirva de abrigo para animais ou depósito.
Ex.: Chiqueiro, galinheiro, curral, banheiro e garagem
(desligados da casa).
Alguns Conceitos...
• OUTROS = São amontoados de materiais.
(Quando POSITIVOS passam a ser anexos).
Ex.: Telhas, tijolos e madeiras junto à casa.
• UD = Unidade Domiciliar.
Casa juntamente com seus anexos.
• CASA POSITIVA = Presença de barbeiro no intra-domicício e parede externa.
• UD POSITIVA = Presença de barbeiro no intra ou peri-domicílio.
Indicadores do PCDCh
• Taxas de Infestação - UD, ID e PD;
• Índice de Infecção Natural;
• Índice de Colonização;
• Índice de Dispersão.
Indicadores
• UD (+) : Índice de infestação predial
UDs POSITIVOS x 100
UDs PESQUISADAS
• Triatomíneo (+): Índice de infecção natural
Triatomineos POSITIVOS x 100
Triatomíneos EXAMINADOS
Indicadores
• Localidade com UD fechada ou recusada: Índice de pendência
UDs FECHADAS x 100
UDs EXISTENTES
• Localidades (+): Índice de dispersão
Localidade POSITIVA x 100
Localidades TRABALHADAS
Estratégias do Programa
* Pesquisa
- A programação de localidades e unidades domiciliares
(UD’s) a serem trabalhadas, é obtida através da
multiplicação do número de localidades existentes e o índice
de dispersão do município, no último ciclo concluído.
Levando-se em consideração, que todas as localidades
positivas no ciclo anterior e suas limítrofes devem ser
trabalhadas (Estratificação por risco);
* Uma vez a localidade selecionada para a pesquisa,
deverá ser pesquisada em 100% de suas unidades
domiciliares (exceção de distritos e vilas).
* A busca pelo triatomíneo é feita em todos os lugares
capazes de abrigar o inseto, tanto dentro (intradomicílio)
como fora (peridomicílio – anexos);
Técnicas de Pesquisa
* Identificação e permissão para visita;
* Sinalização através de bandeira;
* Recipiente no bolso;
* Lanterna na mão esquerda.
Conduta do agente na pesquisa
* Iniciar pelo primeiro cômodo da entrada da casa no canto
esquerdo em sentido horário estendendo-se aos demais
cômodos à esquerda, depois à direita e a frente, não
deixando cômodo para trás.
* Após as paredes de cada cômodo inspecionar móveis e
objetos;
* Observar vestígios (exúvias, fezes, ovos, ninho de pássaros e
ratos);
* Incluir no intradomicílio paredes externas, cercas e muros.
Sequência da pesquisa
QUARTOSALA
VARANDA
QUARTO 2
QUARTO 3
ANEXO
BANHEIRO
BANHEIRO
COZINHA
CO
RR
ED
OR
ÁREA
DESLOCAMENTO
BORRIFAÇÃO
Sequência de
deslocamento na
pesquisa triatomínica
e borrifação
* Incluir no peridomicílio um raio de 160 passos;
* Visitar todos os anexos independente de achados
de triatomíneos.
Sequência da pesquisa
Identificação e exame de triatomíneos Na pesquisa da UD, caso positiva, uma amostra de
no máximo 5 triatomíneos (por recipiente), deve ser
encaminhada ao laboratório entomológico de
referência, para identificação e exame
parasitológico, em busca de formas do T. cruzi;
Borrifação - Nas localidades pesquisadas, só serão borrifadas as UD’s
positivas para triatomíneos, independente do índice de
infestação encontrado;
O inseticida é aplicado sobre uma superfície, de
forma a manter o resíduo do produto, que
permanecerá matando as pragas que entrarem em
contato com essa superfície.
Controle químico residual
Equipamentos
A seleção do equipamento apropriado é parte
importante de um programa de controle de pragas,
portanto deve-se escolher o equipamento certo para
cada situação, sendo que os materiais devem estar em
boas condições de uso, requerendo manutenção e
pessoal treinado para sua utilização.
Dimensões do Painel de Treinamento
Somente com o treinamento dos borrifadores se tem a garantia
de deposição da dose de IA recomendada;
Mesmo em aplicações em pequenos espaços a velocidade
deve ser mantida.
5 cm (Faixa de sobreposição)
Atenção: Observar que nas faixas de descida, a distância do valor 101 é 45 cm do alto, restando 30 cm em baixo
A 2ª faixa de subida, deve ser ao contrário (inicia em baixo com 45 cm e termina com 30 cm)
101 101 101
101
102
103
104
105
101
102
106
105 105 105
104 104 104
103 103 103
106 106 106
104
105 105 105
102
102 102 102
104 104
103
101
106 106 106
101
102
103 103 103
45 c
entim
.3
0 c
m
Dimensões do Painel de Treinamento - Borrifação Residual
102
103
104
105
106
101
102
70 cm
101
104
105
106
Técnica de Borrifação
• O agente borrifador para bem desempenhar sua função,
deve ter sempre em mente que a deposição de inseticida nas
superfícies borrifadas deve ser uniforme.
E para isso:
• A distância do bico da bomba à superfície a ser tratada seja
de 45cm;
• A velocidade se mantenha constante, com uma faixa de 03
metros de altura por 0,75m de largura, coberta em 6,7
segundos.
Técnica de Borrifação
• A pressão da bomba seja mantida entre 25 e 55 libras;
• Uso do bico Teejet 80 02 – E;
• Superposição de 05 cm entre faixas;
• Agitação constante.
E para isso:
Jato sólido
Bicos de Energia hidráulica
Bico Teejet 8002E
Formação das gotas
Abertura do leque
Controle Químico
QUARTOSALA
VARANDA
QUARTO 2
QUARTO 3
ANEXO
BANHEIRO
BANHEIRO
COZINHAC
OR
RE
DO
R
ÁREA
DESLOCAMENTO
BORRIFAÇÃO
• Iniciar no 1º cômodo da casa
no sentido da esquerda para a
direita e de cima para baixo,
obedecendo o seguinte: tetos,
paredes, móveis, beirais,
cumeeiras e anexos.
• Na borrifação de cumeeiras,
com mais de 3m de altura,
inverter o bico 8002, colocando
o inseticida entre as telhas e
cumeeiras, local próprio para
abrigar ninhos de pássaros,
roedores e morcegos.
Como e onde borrifar
Como e onde borrifar
• Não se fará o tratamento externo das paredes;
• Com relação aos anexos serão tratados regularmente apenas
aqueles de construção permanente;
• Lenhas, amontoados de materiais, serão borrifados apenas
quando forem verificadas a presença de triatomíneos;
• Os beirais serão borrifados externamente, assim como as
frestas e trincas;
• Considerar os telhados inclinados como uma extensão da
parede;
Como e onde borrifar
• Armazéns, paiol, depósitos de ração, depósitos de alimentos
podem ser borrifados total ou parcialmente, de acordo com as
circunstâncias. Quando for possível colocar o material
existente no centro do cômodo, borrifar integralmente. Não
havendo esta possibilidade, faz-se apenas os beirais interna e
externamente;
• Nas igrejas, escolas, casas comerciais (venda, bodega) serão
borrifados os beirais, cumeeiras, frestas e porões, desde que
não haja moradores nas mesmas;
• Fazer repasse de caibros e frestas das paredes.
Recomendações
• Lavar o material de borrifação no final do
expediente de trabalho;
• Não deixar restante de inseticida na bomba,
após o término da operação;
Preparo da habitação para borrifação
* O agente deverá auxiliar os moradores no preparo da casa. Em
se tratando de pessoas idosas ou que por motivo não possam
ajudá-lo nesse serviço, deverá o agente executá-lo sozinho;
* Remover todos os quadros e folhinhas da parede;
* Retirar do interior da casa todos os alimentos e utensílios
domésticos, brinquedos, etc;
* Solicitar aos habitantes a saída do interior da casa durante os
trabalhos de borrifação;
* Retirar também todos os animais domésticos;
* Dobrar os colchões e borrifar os estrados;
* Colocar no centro dos cômodos todos os móveis que
se encontram encostados nas paredes;
* Caso exista algum cômodo usado para armazenar
sacos de mantimentos, proceder segundo o item acima,
borrifando normalmente as paredes.
Preparo da habitação para borrifação
Preparação da Carga
* Colocar a carga em balde;
* Adicionar 1litros de água limpa, com agitação contínua;
Após completa dissolução do inseticida, completar até a
marca de 05 litros, transferindo a solução para o
pulverizador;
* Colocar mais 05 litros de água no balde (lavando-o),
passando então para a bomba, de forma que não restem
resíduos de inseticida no balde;
* Fechar o pulverizador (bomba) e dar a pressão
recomendada (25 a 55 libras).
* Nos pulverizadores desprovidos de manômetro, fazer o
mínimo de 16 bombeamentos, antes de iniciar o trabalho;
* 16 bombeamentos correspondem na bomba tipo jacto, à
pressão recomendada.
Preparação da Carga
* Ao final da borrifação o agente deve recomendar à dona
de casa para varrer o chão, recolher o lixo contendo as
baratas, moscas e outros insetos, a fim de evitar que os
insetos sejam comidos pelas galinhas.
Recomendações aos moradores
Técnica de Borrifação
* O agente borrifador para bem desempenhar sua função,
deve ter sempre em mente que o depósito de inseticida nas
superfícies borrifadas deve ser uniforme;
* Não se fará o tratamento externo das paredes;
* Com relação aos anexos serão tratados regularmente
apenas aqueles de construção permanente;
* Os beirais serão borrifados externamente, assim como as
frestas e trincas;
* Lenhas, amontoados de materiais, serão borrifados apenas
quando forem verificadas a presença de colônias de
triatomíneos, até uma distância máxima de 50m da casa;
* Considerar os telhados inclinados como uma extensão da
parede;
* Fazer repasse de caibros e frestas das paredes.
Técnica de Borrifação
Todo dispositivo ou produto, de uso individual,
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de
riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde
no trabalho.
Equipamento de Proteção
Individual - EPI
Cabe ao empregador
• Adquirir o EPI adequado para cada atividade de risco;
• Exigir seu uso;
• Fonecer EPI com Controle de Avaliação (CA);
• Orientar sobre o uso adequado;
• Substituir imediatamente quando danificado;
• Responsabilizar-se pela manutenção periódica.
• Utilizar para a finalidade que se destina;
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração;
• Cumprir determinações do empregador sobre o uso
adequado.
Cabe ao empregado
• Essas fichas deverão fazer parte dos “procedimentos
escritos” (IN nº 01 FUNDACENTRO), onde o aplicador
tomará conhecimento sobre o número, tipo, quantidade de
EPI que deverá receber e como cuidar, guardar e quando
realizar as trocas.
• Deverá ser arquivada na Pasta de Segurança Individual,
um exemplar da(s) Fichas(s) correspondente(s) à(s)
atividade(s) que executa.
Ficha de Atividade Laboral
C U I D A D O S
• EPI’s;
• Nunca preparar inseticidas em sentido contrário ao vento;
• Evitar o contato do produto com a pele;
•Tomar banho diariamente e não dormir com os uniformes de trabalho;
• Não desentupir os bicos e válvulas com a boca;
• Não fumar, beber ou alimentar durante a borrifação.
Operador
• Evitar o acesso de crianças, animais e de pessoas que não
estejam trabalhando na borrifação;
• Deixar os cômodos com janelas e portas abertas logo
após a borrifação.
C U I D A D O S
Morador
• Não usar dosagem superior a recomendada;
• Para lavagem dos equipamentos, usar local apropriado
(longe de rios, riachos ou córregos);
• Manter animais afastados das áreas a serem tratadas;
• Destino adequado as embalagens vazias.
Meio ambiente
C U I D A D O S
* É necessário:
recurso humano capacitado;
conhecer a biologia do vetor;
conhecer princípio ativo;
formulação / equipamento adequado;
quando iniciar / quando parar.
Para tudo funcionar
Descarte de Embalagens
Águas das lavagens: colocadas no tanque do
equipamento aplicador (não exceder a
capacidade volumétrica do equipamento);
Processo elimina cerca de 99.8 % do produto
da embalagem ® menor risco para o descarte
Antes do descarte: realizar a tríplice lavagem
• Manter a embalagem inclinada por 30 segundos após retirar todo o conteúdo;
• Colocar cerca de 1/3 de água, tampar e agitar várias vezes;
• Derramar a água no interior do tanque;
• Repetir o procedimento 3 vezes;
• Completar o volume do equipamento aplicador;
- Após a lavagem as embalagens deverão ser furadas/amassadas;
- Devem ser recolhidas a um ponto central para entrega ao serviço de coleta de lixo, quando houver condições.
Tríplice lavagem
Publicações
Controle de Vetores
Procedimentos de
Segurança
Projetos de Unidades de
armazenagem, distribuição e
processamento de praguicidas