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Doenças de importância para a
Saúde Pública
Experiências e Desafios
Marcia Lopes de Carvalho
Coordenação Geral de Vigilância de Doenças Transmissíveis – CGDT Departamento de Vigilância Epidemiológica – DEVIT
Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
Sinditamaraty_29 de março de 2012
Ministério da Saúde
MISSÃO
“Promover a saúde da população mediante a integração e a construção de parcerias com os órgãos federais, as unidades da Federação, os municípios, a iniciativa privada e a sociedade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e para o exercício da cidadania"
Ministério da Saúde
OBJETIVO Ser a principal fonte de informação para os temas de
epidemiologia aplicada aos serviços de saúde;
Analisar a situação e as tendências das doenças
transmissíveis,
não-transmissíveis e,
agravos mais importantes;
Relatar e investigar surtos;
Divulgar normas técnicas sobre procedimentos de vigilância
epidemiológica;
Orientar as ações de prevenção e controle de doenças;
Divulgar os estudos sobre morbimortalidade.
Estrutura do Ministério da Saúde
Estrutura do Departamento de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância
Epidemiológica
DEVEP
Coordenação Geral de Doenças
Transmissíveis
CGDT
Coordenação Geral de
Hanseníase e Doenças em Eliminação
CGHDE
Coordenação Geral de Vigilância
e Respostas às Emergências em Saúde Pública
CGVR
Coordenação Geral do
Programa Nacional de Controle da Tuberculose
CGPNCT
Coordenação Geral do
Programa Nacional de Controle da
Malária
CGPNCM
Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações
CGPNI
Coordenação Geral do
Programa Nacional de Controle da
Dengue
CGPNCD
Documentos que regem a vigilância de agravos (nacional e internacional)
Potenciais riscos Doenças Transmissíveis: aumento do risco por causa da aglomeração,
importação de agentes de outras partes do mundo ou do país etc.
Público: grande probabilidade de causas externas (traumas e acidentes), relacionado consumo bebidas ou drogas, momento de visibilidade com possibilidade de ser usado para reivindicações (greves, passeatas etc).
Terrorismo: risco de atendados pela concentração de dirigentes, delegações alvo, visibilidade de mídia, utilizando agentes biológicos, químicos ou físicos
Desastres: impacto pode ser ampliado por causa da concentração de pessoas
Clima: alterações climáticas pode impactar os serviços (ex. calor, chuvas, frio…)
Operações: dificuldade no rastreamento de doentes por causa da mobilidade em caso de epidemia, idiomas diferentes etc.
Controle e monitoramento dos riscos à saúde pública doenças de maior risco
Doenças
Infe
ccio
sas
Causas n
ão
-
infe
ccio
sas
Sistema de vigilância
• Sistema de alerta epidemiológico inclui
- Sistema de notificação de doenças
- Sistema de vigilância composto por uma rede de laboratórios para patógenos específicos
- Sistema de vigilância sentinela para influenza e doenças exantemáticas
- Sistema de resposta rápida, com equipes de combate a epidemias 24h por dia
Risco Alto Risco Baixo
Riscos potenciais para a saúde pública
• Diarreia dos viajantes
• Doenças transmitidas
por alimentos e pela
água
• Doenças transmitidas
pelo ar
• Doenças sexualmente
transmissíveis (DST)
• Hepatite A
• Brucelose
• Síndrome Respiratória
Aguda Grave
• Uso deliberado de
agentes biológicos
• Uso deliberado de
explosivos, agentes
químicos ou material
nuclear
• Mal estar ao
calor/clima
• Acidentes de trânsito
• Afogamento e outras
lesões
Fonte: Mass Gatherings and Public Health: The Experience of the Athens 2004 Olympic Games
Monitoramento de agravos na rede Organização Mundial de Saúde - OMS
Cólera
HIV
Influenza
Meningite
http://www.who.int/gho/map_gallery/en/
Monitoramento de agravos na rede OMS
Tuberculose Hanseníase
Malária
http://www.who.int/gho/map_gallery/en/
Malária
Distribuição da Malária no Mundo
http://www.who.int/gho/map_gallery/en/
Mapa de risco por município de infecção, Brasil, 2000 - 2010.
IPA da Amazônia - 2000 IPA do Brasil - 2010
IPA = Incidência Parasitária Anual
Fonte de dados: SISMAL, SIVEP-Malária e SINAN
Baixo risco: IPA <10, Médio risco: 10 ≤ IPA <50, Alto risco: IPA ≥ 50
Intervenções
Sumário:
• Apresentação • Situação atual da malária no Brasil • Noções gerais sobre malária • Tratamento da malária • Prevenção e profilaxia da malária no Brasil • Vigilância epidemiológica da malária
Guia prático de tratamento da malária no Brasil
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_pratico_tratamento_malaria_brasil_2602.pdf
Índice:
• Prefácio
• Introdução
• Malária grave por P. falciparum
• Conduta geral
• Aspectos clínicos e conduta nas complicações em adultos
• Aspectos clínicos particulares da malária grave e conduta nas complicações comuns em crianças
• Manifestações clínicas especiais e tratamento da malária grave na gravidez
• Diagnóstico da malária
• Indicadores prognósticos
• Erros comuns no diagnóstico e na conduta
Tratamento da Malária Grave e Complicada Guia de Condutas Práticas
Sumário:
• Apresentação
• Introdução
• Medidas de prevenção para reduzir
o risco de malária
• Avaliação do risco
• Proteção contra picadas de insetos
• Diagnóstico e tratamento precoces
• Quimioprofilaxia e tratamento
auto-administrado
Guia para profissionais de saúde sobre prevenção da malária em viajantes
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/guia_prof_saude_prev_malaria_viajantes_20_01.pdf
___________________________________
Ministério da Saúde/Secretaria de
Vigilância em Saúde
Coordenação Geral do Programa Nacional
de Controle da Malária - CGPNCM
Esplanada dos Ministérios, Bloco “G”,
1º. Andar, sala 151,
CEP: 70.750-543 – Brasília-DF/Brasil
___________________________________
Ambulatório do Viajante em Brasília
Hospital Regional da Asa Norte – HRAN
Horário: de 2ª. a 6ª. Feiras, pela manhã
Obs. Agendar atendimento pelo telefone:
(61) 3325-4362
___________________________________
___________________________________
Núcleo de Controle de Endemias,
Doenças Transmissíveis e Emergentes
NEDTE/GDCAT/DIVEP/SVS
Secretaria de Estado de Saúde do
Distrito Federal - SES-DF
SGAN Quadra 601, Bloco O/P sala 29
Brasília/Distrito Federal/Brasil
CEP 70830-010
Tel/Fax: (61) 3322-0369 e 3905-7912
João(9668-2512)/Sebastião(9201-1684)
___________________________________
Endereços importantes em Brasília-DF
Cólera
Viajantes e Notificações
Cólera: risco de reintrodução
Casos e portadores V. cholerae
Impossível evitar que cólera seja introduzida
Propagação pode ser evitada
Detecção e confirmação oportuna
Enfrentamento da cólera
Preparação Resposta
Sarampo
Distribuição do Sarampo no Mundo
Estratégias de Controle e Incidência do Sarampo, 1968 - 2011, Brasil
0
10
20
30
40
50
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80
90
100
0
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Incidencia Cobertura Vacinal (%)
Incid
ência
por
100.0
00 h
ab
%
Cob
ertu
ra V
acin
al
Plano de Eliminação do Sarampo
1ª Campanha de
Seguimento
2ª Campanha de
Seguimento
3ª Campanha de
Seguimento
4ª Campanha de
Seguimento
Campanha Nacional
de Vacinação contra a
Rubéola de 12 a 39
anos
* Dados preliminares
Fonte: UVRI/CGDT/DEVIT/SVS/MS.
5ª Campanha de
Seguimento
Último caso autóctone do Brasil em 2000 (AC e MT)
RS- 07 casos (D4)
Casos Confirmados de Sarampo, Brasil, 2011
Fonte: UVRI/CGDT/DEVIT/SVS/MS.
PI - 01 caso (G3)
BA - 01 caso (D4)
DF - 01 caso (D4)
MS - 01 caso (D4)
MG- 01 caso (D4)
RJ- 04 casos (D4)
SP - 27 casos (D4)
Em 2011:
43 casos
Em 2010:
68 casos
• 1 Ano: 1ª dose
• 4 Anos: 2ª dose
• 5-19 Anos: 2 doses
• Mulheres de 20- 49 Anos: ao menos uma dose
• Homens de 20- 39 Anos: ao menos uma dose
PREVENÇÃO
VACINAÇÃO DE ROTINA
VACINAÇÃO DOS VIAJANTES VACINAR DUAS SEMANAS ANTES DA VIAGEM
• Os viajantes sem imunidade tem sido os responsáveis pela importação de casos para os países onde o vírus selvagem deixou de circular.
• É considerado vacinado se:
• Possuir caderneta de vacinação comprovando vacinação contra sarampo e rubéola
• É considerado imune se:
• Possuir confirmação laboratorial de imunidade contra sarampo (AC IgG específicos)
Poliomielite
1Excludes viruses detected from environmental surveillance and vaccine derived polioviruses.
Endemic country
Country with WPV case in previous 6 months
*07 Sep 2011 – 06 Mar 2012
Wild virus type 1 Wild virus type 3 Wild virus type 1/3
Data in WHO HQ as of 06 Mar 2012
Índia: Saiu da lista dos países endêmicos
Países Infectados com Poliovírus Selvagem, Set./2011 a Março/2012
District infected with wild polio virus type 1 District infected with wild polio virus type 3 District infected with both types of wild poliovirus
1Excludes viruses detected from environmental surveillance and vaccine derived polioviruses.
*07 Sep 2011 – 06 Mar 2012
Data in WHO HQ as of 06 Mar 2012
Status CountryDate of most
recent type 1
Date of most
recent type 3
Endemic Pakistan 10-Feb-12 04-Jan-12
Nigeria 08-Feb-12 14-Jan-12
Afghanistan 23-Jan-12 NA
Chad 09-Jan-12 NA
DRCongo 20-Dec-11 NA
Active outbreak Niger 12-Dec-11 NA
CAR 08-Dec-11 NA
Cameroon NA 17-Nov-11
China 09-Oct-11 NA
NA. Date of onset is prior to rolling 6-month period
Re-established
transmission
Países Infectados com Poliovírus Selvagem, Set./2011 a Março/2012
Países Endêmicos: Afeganistão, Nigéria e Paquistão
Países com Transmissão Restabelecida após 01 ano de Importação: Angola, Chad, República Democrática do Congo
Países com Poliovírus Importado ou Surtos:
Riscos de Reintrodução da Poliomielite no Brasil
* Copa do Mundo
* Jogos Pan-americanos
* Olimpíadas
Eventos Internacionais no Brasil * Copa das Confederações
Kazaquistão, Libéria, Mali, Mauritânia, Nepal, Niger, Federação Russa Federation, Senegal, Serra Leoa, Tajikistão, Turkmenistão, Uganda, Gabão, Burkina Faso, Costa do Marfim, Congo, China.
Doença Meningocócica
Variação Global na Distribuição por sorogrupo da Doença Meningocócica.
Medidas de prevenção e controle Quimioprofilaxia
• Contatos íntimos de DM e H. influenzae
- Rifampicina
- Preferencialmente até 48horas
Vacinas • Polissacarídica A/C – controle de surtos de DM • Conjugada C
A partir do 2º semestre de 2010
Ano de introdução: < 2 anos (2 doses + reforço)
Sites e Links nacionais importantes
www.saude.gov.br
www.anvisa.gov.br
Site da Secretaria de Vigilância em Saúde - SVS
http://www.saude.gov.br/svs
Centros de orientação para viajantes
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/eed303804a1aa7edaad8abaa19e2217c/Centros_de_Orientacao_de_Viajantes.pdf?MOD=AJPERES
Guias nacionais importantes
http://www.anvisa.gov.br/sispaf/pdf/Guia_de_Saude_do_viajante.pdf
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/folder_crie_2011_web.pdf
Sites e Links internacionais importantes
http://apps.who.int/tools/geoserver/www/ith/index.html
Desafios
Desafios para a Prevenção, Vigilância e Controle de doenças no Brasil
190 milhões de habitantes
Mudança da imagem brasileira no exterior
Maior exposição de produtos e serviços nacionais
Turismo
• Maior aproveitamento do potencial turístico do país
• Divulgação de atrações regionais
Infraestrutura e Serviços Públicos e Privados
• Melhoria da qualidade de serviços
• Novos polos/vetores de desenvolvimento
Visibilidade internacional
• Ampliação nº cooperação técnica internacional
• Aumento nº de países com relação diplomática
Proteção para a família
Calendários de vacinação do Ministério da Saúde Crianças Adolescentes Adultos
Calendário Básico de vacinação da Criança
Calendário de Vacinação do Adolescente
Calendário de Vacinação do Adulto e Idoso
• A proteção individual deve acontecer como rotina;
• É importante saber quais as recomendações são fornecidas pelas instituições
oficiais do país de origem e destino;
• É importante que as pessoas estejam informadas sobre como se proteger em
relação aos riscos à saúde a que serão expostas;
Vai viajar? Dicas para antes da vigem