doenÇas ocupacionais para apostila

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 DOENÇAS OCUPACIONAIS ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE Prof: Moizés Martins Junior

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DOENÇAS OCUPACIONAIS

ESPECIALIZAÇÃO EM

ENGENHARIA DE SEGURANÇA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Prof: Moizés Martins Junior

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Um estado de completo bem-estar físico,

mental e social, e não apenas a ausência dedoença.OMS,1946

Conceito de Saúde

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• Saúde é a resultante das condições dealimentação, educação, renda, meio ambiente,trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade,

acesso e posse da terra, acesso a serviços desaúde.... resultado de formas de organizaçãosocial e de produção, as quais podem gerarprofundas desigualdades no modo de vida da

população.8 a . Conferência Nacional de Saúde 

Conceito de Saúde

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•  A doença é um sinal da alteração doequilíbrio homem-ambiente, estatisticamenterelevante e precocemente calculável,

produzida pelas transformações produtivas,territoriais, demográficas e culturais.

 A qualidade de vida resulta da adequaçãodas condições sócio-ambientais às exigênciashumanas.

Conceitos de Doença / Qualidade de vida

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 Quem gera o risco deve ser

responsável pelo seu controle oupela reparação dos danos causados

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Riscos Ambientais - Legislação

• Constituição Federal- Artigo 7º - Sãodireitos dos trabalhadores urbanos erurais, além de outros que visem àmelhoria de sua condição social

• XXII - redução dos riscos inerentes aotrabalho, por meio de normas de saúde,

higiene e segurança.• Art. 39º- Inclui os Servidores Públicos

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Riscos Ambientais - Legislação

• Consolidação das Leis do Trabalho-Decreto Lei 5.452, de 1º de Maio de 1943-Capítulo V da C.L.T

• Artigos 154 ao 201- Dispõem sobredireitos e deveres dos empregados eempregadores frente a matéria

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Riscos Ambientais- Legislação

• Artigo 157 da C.L.T - Cabe às empresas:• I- Cumprir e fazer cumprir as Normas de

segurança e medicina do trabalho• II- Instruir os empregados, através de

ordem de serviço, quanto às precauçõesa tomar no sentido de evitar acidentes dotrabalho ou doenças ocupacionais

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Riscos Ambientais - Legislação

• Artigo 157 da C.L.T- Continuação• III- Adotar as medidas que lhes sejam

determinadas pelo órgão regionalcompetente

• VI- Facilitar o exercício da fiscalizaçãopela autoridade competente

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Riscos Ambientais- Legislação

• Artigo 158 da C.L.T- Cabe aosempregados:

• I- Observar as normas de Segurança emedicina do trabalho, inclusive asinstruções de que trata o item II do ArtigoAnterior

• II- Colaborar com a empresa na aplicaçãodos dispositivos deste capítulo

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Riscos Ambientais- Legislação

• Artigo 158- Parágrafo único• Constitui ato faltoso do empregado a

recusa injustificada:• a) à observância das instruções expedidas

pelo empregador na forma do item II doartigo anterior

• b) ao uso do equipamento de proteçãoindividual fornecido pela empresa

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Riscos Ambientais- Legislação

• Portaria 3.214 de 08 de junho de 1978• Aprova as Normas Regulamentadoras de

Segurança e Medicina do Trabalho• Institui as 33 Normas Regulamentadoras

NR’s que formam a base da legislação

sobre medicina e segurança do trabalhono país

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Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos

termos do artigo anterior, as seguintes entidadesmórbidas:I - doença profissional, assim entendida a produzidaou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiara determinada atividade e constante da respectivarelação elaborada pelo Ministério do Trabalho e daPrevidência Social;II - doença do trabalho, assim entendida a adquiridaou desencadeada em função de condições especiais

em que o trabalho é realizado e com ele se relacionediretamente, constante da relação mencionada noAnexo II do Dec 3.048/99Regulamento da PrevSocial

Art. 20 da Lei 8.213/91

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§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) a doença degenerativa;

b) a inerente a grupo etário;c) a que não produza incapacidade laborativa;d) a doença endêmica adquirida por segurado habitantede região em que ela se desenvolva, salvo

comprovação de que é resultante de exposição oucontato direto determinado pela natureza do trabalho.

Art. 20 da Lei 8.213/91

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Primeiros registros de doençasocupacionais

A visão do poeta romano Lucrécio (98-55 aC): – “Não viste nem ouviste como morrem em

tão pouco tempo, quando ainda tinham tanto vida pela frente?”  

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Observações de Georgius Agrícola

(1494-1555), livro De Re Metallica  (1556): – “Aqueles que desentranham minerais são

vítimas, pois, de grandes riscos; as 

mulheres que com eles casam estão sujeitas a contraírem novas núpcias,porque ficam logo viúvas, como aconteceu nas minas dos Montes Cárpatos que,

houve mulheres que chegaram a ter sete esposos.”  

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Contribuições de Bernardino Ramazzini

(1633-1714), livro De Morbis Artificum Diatriba  (“As Doenças dosTrabalhadores”): 

 – Preocupação e compromisso com uma classede pessoas habitualmente esquecida emenosprezada pela Medicina

 – Compreensão sobre a “determinação social

da doença” 

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 – Contribuição metodológica para o exercíciocorreto da Medicina e de outras profissões,quando voltadas às questões de saúde etrabalho:

 – Estudo da literatura

 – Visitas ao local de trabalho – Entrevistas com trabalhadores – História ou anamnese ocupacional

 – Estudo dos “perfís epidemiológicos” deadoecimento, incapacidade ou morte,segundo “profissão” 

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 – Sistematização e classificação das “doenças

relacionadas com o trabalho”, segundo anatureza e o grau de nexo com o trabalho.

 – Compreensão das inter-relações entre a

Patologia do Trabalho e o Meio-Ambiente. – Primazia da “prevenção primária”. 

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• Grupo 1: Doenças diretamente

causadas pela “nocividade da matériamanipulada ”, de natureza relativamente

específica;

• Grupo 2: Doenças produzidas pelascondições de trabalho: “posições

forçadas e inadequadas”, “operários

que passam o dia de pé, sentados,inclinados, encurvados, etc”. 

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PREVISÃO DE RISCOS(e antecipação de ações) 

É A IDENTIFICAÇÃO DE UM RISCO EM UMLOCAL OU ATIVIDADE AINDA NA FASE DE

PROJETO, VISANDO A INTRODUÇÃO ANTE-

CIPADA DE MEDIDAS DE CONTROLE 

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EXPOSIÇÃO É A PROXIMIDADE, OU O CONTATOCOM UM AGENTE DE RISCO EM QUANTIDADE

SIGNIFICATIVA, DE FORMA QUE HAJA POSSIBI-LIDADE DANO À SAÚDE DO TRABALHADOR.

OBJETIVO DO

RECONHECIMENTO

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DIFICULDADES PRÁTICAS

• IDENTIFICAÇÃO DO RISCO

DESCONHECIMENTO DA AÇÃOAGRESSIVA DO RISCO 

• DESCONHECIMENTO DA

PRESENÇA DO RISCO 

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A AGENTES

QUÍMICOS E ALGUNS EFEITOS

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TODAS AS SUBSTÂNCIAS SÃOVENENOS, NÃO HÁ NENHUMA

QUE NÃO SEJA VENENO.A DOSE CORRETA DIFERENCIA O

VENENO DE UM MEDICAMENTO.

Paracelcius 

1493-1541

(Theofrastus Bombastus von Hohenheim)

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AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS - GASESGASES INERTES (CH4, N2):

ASFIXIANTE SIMPLESCONCENTRACAO DE OXIGENIO > 18% A 1 atm

GASES TÓXICOS: CO É ASFIXIANTE QUIMICO

IRRITANTES: (HCl,NH3)

VAPORES ( VOLÁTEIS ) BENZENO, TOLUENO

NÉVOASGOTÍCULAS DE LÍQUIDO RUPTURA MECANICA

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AGENTES DE RISCOS QUÍMICOS - POEIRAS

ORIGEM MECÂNICA

ESMERIL, JATEAMENTO, PÓS DE MADEIRA

NEBLINAS (ORIGEM TÉRMICA)

GOTÍCULAS DE LÍQUIDO CONDENSADASÁCIDO NÍTRICO, CLORIDRICO, VAPOR D’ÁGUA 

FUMOSORIGEM TÉRMICA (VAPOR SOLIDIFICADO)

SOLDA, FUNDIÇÃO

FUMAÇAPARTÍCULAS DACOMBUSTÃO IMCOMPLETA, FULIGEM

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OCUPACIONAL •

Preparações deamalgamas dentários• Lâmpadas• produção de aparelhoscientíficos de precisão(termômetros, barômetros,manômetros)• Plantas de produção decloro-soda.

EXTRA-OCUPACIONAL

o Água potável

o Peixes

MERCÚRIO

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No âmbito ocupacional o mercúrio é absorvido principalmente porinalação ou através da pele.

O Hg é eliminado nas fezes, na urina, no ar expirado e na salivaO Hg atravessa a barreira hemato-encefálica e se acumula no SNC.

MERCÚRIO

O Hg desnatura as proteínas do trato gastrintestinal com efeitos

corrosivos.Pode causar necrose do túbulo renal

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OCUPACIONAL 

• Produção de baterias• Corantes• Ligas metálicas

EXTRA-OCUPACIONAL

o Presente em tintas a basede chumbo

o Descargas industriaiso Alimento contaminado

CHUMBO

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DORT-Doenças OsteomuscularesRelacionadas ao Trabalho

• Uma “síndrome  clínica” caracterizada pordor crônica, acompanhada ou não poralterações objetivas e que se manifesta

principalmente no pescoço, cinturaescapular e /ou membros superiores emdecorrência do trabalho.

INSS/1998

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LER-Lesões por EsforçosRepetitivos

• Resultado dos desequilíbrios entre asexigências das tarefas e as margensdeixadas pela organização do trabalho

para que o trabalhador, na realização desuas tarefas, mobilize as suascapacidades dentro das suas

possibilidades

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Primeira Dort que se tem notícia

Depois dele, Eleazar filho de Dodô, filho de Ahohita. Ele estavaentre os três Guerreiros que acompanhavam David, quandodesafiaram os Filisteus ali reunidos para o combate. Os homens deIsrael se retiraram, mas ele permaneceu firme e combateu osfilisteus até que sua mão, fatigada, se crispou sobre a espada; e o

senhor operou uma grande vitória naquele dia.

II Samuel, Cap 23, Vesículo 9 e 10.

POLÍTICA DE PREVENÇÃO DE DORT NOS SUPERMERCADOS

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POLÍTICA DE PREVENÇÃO DE DORT NOS SUPERMERCADOS

1- Eliminação dos prêmios e gratificações que sejam baseados em aumento

do ritmo de trabalho.2- Revisão e diminuição das metas de trabalho.3- A proibição de horas-extras na atividade.4- Folga obrigatória após o sexto dia de trabalho.5- Rodízio na atividade.6- Pausas intrajornadas – 15 minutos a cada 1,5 hora trabalhada.7- Eliminação do gerenciamento opressor8- Implementação de efetiva política de detecção ( PPRA,PCMSO e AET),

prevenção e reabilitação das patologias do grupo DORT com a realizaçãode exames médicos semestrais por profissional Médico familiarizado com aPatologia e emissão da Comunicação de Acidentes de Trabalho- CAT para

os casos positivos.9- Eliminação de riscos Ergonômicos nos postos de trabalho.10- Informação para o trabalhador.

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DOENÇAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO RELACIONADAS AOTRABALHO

O SISTEMA RESPIRATÓRIO MANTÉM A MAIOR ÁREA DO CORPOHUMANO EM CONTATO COM O MEIO EXTERNO, COM UMA SUPERFÍCIEALVEOLAR DE APROXIMADAMENTE 70 m² ,

O PULMÃO É ALTAMENTE PERMEÁVEL E RICAMENTE VASCULARIZADO,O QUE PERMITE A ABSORÇÃO DE DIVERSAS SUBSTÂNCIAS. TAIS

CARACTERÍSTICAS FACILITAM O PROCESSO DE ADOECIMENTO.

A POLUIÇÃO DO AR EM AMBIENTES DE TRABALHO ASSOCIA-SE A UMAEXTENSA GAMA DE DOENÇAS DO TRATO RESPIRATÓRIO, QUE PODEMAFETAR DESDE O NARIZ ATÉ O ESPAÇO PLEURAL

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QUADRO NOSOLÓGICO

1. Reações brônquicas. Inflamações da parede brônquica- Bronquiolites, bronquites agudas e crônicas

broncoespasmo- Asma brônquica ocupacional 

2. Reações parenquimatosas

3. Reações Pleurais.

4. Tumores malignos.

PNEUMOCONIOSES

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...as reações parenquimatosas aos poluentes ocupacionaissão denominadas Pneumoconioses.

Fatores Determinantes:

1. Natureza da partícula2. Tamanho da partícula3. Concentração por m3

4. Tempo de exposição5. Intensidade da exposição

6. Suscetibilidade individual

PNEUMOCONIOSES

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PRINCIPAIS POLUENTES

...a poeira com sílica e as fibras de asbestos são osprincipais agentes das pneumoconioses no Brasil.

Agentes Causais:

1. Poeiras Inorgânicas

2. Poeiras Orgânicas

3. Gases Tóxicos

4. Aerossóis solúveis

5. Fungos

ã D ã

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Mecanismos de Penetração, Deposição eClearance de Aerossóis

Condições necessárias: Diâmetro das partículas < 10 micra: fração respirável 

Proporção dos Constituintes

Concentração

Superfície de contato com região alveolar Condições fisiológicas respiratórias

. Tamanho da partícula e local de deposição: Partícula >10micra: nasofaringe até árvore traqueobrônquica

Partículas menores: depositam-se em qualquer nível

. Respostas do trato respiratório à agressão: Sistema Muco-ciliar

Macrófagos Alveolares

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Mecanismos Imunológicos de Defesa

. Transporte Muco-ciliar: Vias aéreas proximais 

Proporção dos Constituintes Concentração Superfície de contato com região alveolar Condições fisiológicas respiratórias

. Fagocitose: Vias aéreas distais: macrófagos alveolares P < 5 micra

Resposta celular Resposta humoral

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SILICOSE

...é a principal pneumoconiose no Brasil, envolvendo milhares detrabalhadores em diversas atividades industriais.

Tipos de Reação Tecidual à Sílica:

1. Silicose crônica:

Longa latência até o surgimento de alterações radiológicas (10 anos). Histologia: nódulos silicóticos, com estruturas birrefrigentes à luz

polarizada.

Fibrose Pulmonar: progressão da doença, com coalescência dos nódulos e

substituição do parênquima for fibras colágenas.

Clínica pobre, a não ser em estágios mais avançados (Cat 3 –Rx-ILO-80)

Grupos mais atingidos: Indústria Cerâmica, Pedreiras. 

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SILICOSE

...a silicose teve sua incidência drasticamente reduzida na América doNorte e na Europa, quando medidas de controle ambiental foramadotadas, como a simples aspersão de água no processo de trabalho.

Tipos de Reação Tecidual à Sílica:

2. Silicose Sub-Aguda:

Média latência com o surgimento de alterações radiológicas precoces (em geral após

5 anos de exposição).

Histologia: nódulos silicóticos, com componente inflamatório mais intenso e

descamação celular nos alvéolos. Evolução radiológica mais rápida, tendência a conglomeração e grandes opacidades.

Clínica: sintomas respiratórios precoces e limitantes como a dispnéia.

Grupos mais atingidos: Cavadores de Poços e Mineradores de Ouro (subsolo). 

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SILICOSE

...a maior parte dos casos de silicose diagnosticados no Brasil provém damineração subterrânea de ouro, cerâmicas, fundições, pedreiras eindústria de recuperação naval. 

Tipos de Reação Tecidual à Sílica:

3. Silicose Aguda:

Curta latência, associada a maciça exposição à sílica livre, o surgimento de

alterações radiológicas ocorrem em um período de meses a 5 anos de exposição).

Histologia: proteinose alveolar pulmonar associada a infiltrado inflamatório intersticial.

Evolução radiológica dramática, sobrevida sobrevida em geral menor que 1 ano. Clínica: quadro geral e respiratório extremamente limitante.

Grupos mais atingidos: Jateadores de areia e trabalhadores em moagem de pedra.

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DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOS

...a exposição às fibras de amianto ocorre em uma grande númerode atividades industriais, expondo trabalhadores, familiares emesmo a população em geral a liberação de fibras.

Patologias:

1. Asbestose

2. Alterações Pleurais Benignas

3. Câncer de Pulmão

4. Mesotelioma

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...muitos são os materiais que podem substituir o amianto comofibras de vidro, pvc, pva, lã de vidro, alumínio, fibras decelulose e de aramida.

Exposição por Ramo Industrial:

1. Construção: fibroamianto (telhas, caixas d’água, canalizações), elementos

isolantes.

2.Têxtil: roupas ou EPI que utilizam amianto (segurança). 

3. Plástica: pisos vinílicos, adesivos, tintas e impermeabilizantes.

4. Automotiva: sistemas de freio e embreagem.5. Mineração: extração e transporte de amianto.

6. Outras: naval, cloro-solda, vidros, papel e celulose, lavanderias industriais.

DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOS

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...doença pulmonar de origem ocupacional, por inalação de poeira deamianto e caracterizada por fibrose pulmonar crônica e irreversível.

Patologias:

1. Amianto ou asbesto: fibra natural extraída de rochas: anfibólio ou crisotila.

2. População em risco: estimada em 25-30 mil trabalhadores no Brasil.3. Prevalência: dados escassos no Brasil (Riani Costa, 25%, fibrocimento, 83).

4. Clínica: manifestações mais precoces do que as pneumoconioses nodulares.

5. Diagnóstico: radiológico: Padrão Op. Linear (ILO-80) e História Ocupacional.

6. Função Pulmonar: predomina padrão restritivo, misto/obstrutivo (tabagismo

associado), redução da difusão nas fases moderada e avançada.

7.Latência: acima de 10 anos, exposição cumulativa, “turnover” mão de obra.

DOENÇAS RELACIONADAS AO ASBESTOS

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CALCIFICAÇÕES PLEURAIS

...muito freqüentes em trabalhadores expostos ao Asbesto, costumamaparecer após exposição de 10-20 anos, muitas vezes são a únicamanifestação da exposição.

Alterações Pleurais Benignas

1. Tipo de lesão: forma de espessamento pleural em placas, pleural difuso,

derrame pleural benigno e atelectasias redondas (imagem pseudo-tumoral).

2. Placas Pleurais: são as mais freqüentes patologias relacionadas ao asbesto.

3. Clínica: em geral não se associam a alterações funcionais importantes.

4. Função Pulmonar: restrição ocasional.

5. Diagnóstico: radiológico e História Ocupacional.

6. Calcificação pleural: são conseqüentes a espessamentos pleurais antigos.

7.Latência: entre 10-20 anos.

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MESOTELIOMA PLEURAL

...oitenta por cento dos casos são relacionados à exposição ao asbesto.

Aspectos Gerais do Mesotelioma1. Sítio de lesão: pleura, peritônio e pericárdio.

2. Curso da doença: em geral desfavorável.3. Sobrevida: expectativa de vida de 12 meses para 20% dos portadores.

4. Diagnóstico: radiológico (tomográfico) e biópsia a céu aberto.

5. Fibras envolvidas: anfibólios em maior escala: crocidolita e amosita e,

crisotila.6. Latência: acima de 10 a 20 anos de exposição.

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CÂNCER DE PULMÃO

...associação entre câncer de pulmão e asbesto foi comprovada por Doll,em 1955. O tabagismo potencializa este risco.

Aspectos Gerais do Câncer Ocupacional1. Tipo de Câncer: tipos celulares, similar a população em geral, nos casos de

asbestose leve. Há predomínio dos adenocarcinomas quando há

asbestose moderada e grave.

2. Concomitância com Asbestose: 20% dos casos não é detectada a

asbestose radiologicamente.

3. Risco de Câncer e “Limite Seguro de Exploração da Fibra”: polêmico.

6. Latência: acima de 10 a 20 anos de exposição.

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OUTRAS TIPOS DE PNEUMOCONIOSES

...a exposição às fibras de amianto ocorre em uma grande númerode atividades industriais, expondo trabalhadores, familiares emesmo a população em geral a liberação de fibras.

Patologias:

1. Poeiras Mistas: antracossilicose, silicosiderose, alumina, caulim, talcose.

2. Beriliose

3. Metais Duros: tungstênio, titânio, nióbio, vanádio, cobalto.

4.Baritose 5. Siderose

6. Estanose 6. Manganês

7. Rocha Asfáltica

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Pneumopatias Ocupacionais por Hipersensibilidade

. Asma Ocupacional: Vias aéreas proximais 

Proporção dos Constituintes Concentração

Superfície de contato com região alveolar Condições fisiológicas respiratórias. Pneumonite por hipersenbilidade: poeiras 

orgânicas   Pulmão de fazendeiro PH dos criadores de pássaros PH dos cultivadores de cogumelos

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Pneumopatias Ocupacionais por Hipersensibilidade

. Febre por Inalacao de fumos metálicos e depolímeros:

Exposição altas concentrações de zinco e cobre Combustao de plasticos fluorados: teflon

. Pneumonite tóxica: Exposição a altas concentrações de gases irritantes:

amônia, cloro, NO2, berílio, cádmio, mercúrio, níquel,

vanádio e zinco.

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...sensibilização causada por exposição recorrente a antígenos ematerial orgânico inaláveis.

Patologias:

1. Pulmão do Fazendeiro: 

- Agente: feno, palha, grãos mofados= Actinomycetes Thermof.

2. Bagaçose:

- Agente: cana mofada = Thermoactinomyces viridis, T.sacharii

3. Dos Lenhadores e Marceneiros:

- Agente: madeiras, serragem mofada = Alternania sp.

4. Isocianatos:

- Agente: hapteno orgânico.

Pneumopatias Ocupacionais por Hipersensibilidade

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...sensibilização causada por exposição recorrente a antígenos ematerial orgânico inaláveis.

Patologias:

5. Dos Manipuladores de malte, cortiça, boldo e cogumelos:

- Agente: cascas mofadas= T.vulgaris et al

6. Dos Criadores de Aves:

- Agente: excrementos e penas = proteínas de aves.

7. Dos Manipuladores de Animais e Peixes:

- Agente: epitélio = proteínas e saprófitos.

8. Sequoise:

- Agente: poeira mofada = Pullalania sp.

Pneumopatias Ocupacionais por Hipersensibilidade

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ASMA OCUPACIONAL

...obstrução reversível das vias respiratórias causada pelaexposição a inalantes gasosos ou particulados no ambiente detrabalho (Newman-Taylor, 80).

Desencadeamento da Broncoconstricção:

1. Reflexa: ação direta de partículas, gases, ar frio nos receptores de parede. Ocorre em indivíduos com hiper-reatividade brônquica ou asma prévia.

2. Inflamatória: exposição a altas concentrações de gases ou partículas.

Episódicos e limitados, evolução em meses, com hiper-reatividade brônquica

3. Farmacológica: organofosforados, algodão, tolueno diisocianato, ac. plicático Agentes atuam como agonistas farmacológicos (ação similar a drogas).

4. Imunológica: reação mais comum (mediada por IgE: Tipo I, II e III e IgG) ,

Agentes Alto PM: ações diretas Baixo PM: atuam como haptenos.

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...o primeiro passo para a sua caracterização é firmar o diagnósticode asma brônquica.

Abordagem Clínica e Ocupacional:

1. Diagnóstico Clínico de Asma

2. História Ambiental: agentes suspeitos,exposição, processo de trabalho, visita.

Identificação das substancias, atividade e grau de exposição.

3. Relação entre Exposição e Sintomas: sintomas imediatos e tardios.

Broncoespasmo: imediato, final da jornada ou noturno.

Indagar sintomas no final de semana, férias.

AO componente Inflamatório ou Imunológico: semanas para regredir sintomas.

Antecedentes pessoais e familiares de atopia

ASMA OCUPACIONAL

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...a manipulação de fibras têxteis e de feno em geral, levama quadros de reações brônquicas.

Tipos de Pneumopatias:

1. Exposição a aerossóis industriais tóxicos, alergênicos efibrogênicos.

2. Doenças de Interiores – Síndrome dos Edifícios Doentes:

- Sick Building Sindrome

3. Siderose

4. Pulmão de Fazendeiro

Poluentes Ocupacionais não-explícitos

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...uma vez estabelecida a relação de causa e efeito, omédico poderá atestar o nexo causal, isto é, a relaçãoentre a patologia e a atividade do trabalhador.

Tipos de Documentos:

1. CAT – Comunicação de Acidente (ou Doença Profissional) de

Trabalho.

2. Laudo de Exame Médico.

3. Resultados dos exames laboratoriais.4. Solicitação de afastamento do trabalho e/ou readaptação ou

reabilitação profissional.

NEXO CAUSAL

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As medidas de proteção coletiva são os meios maiseficazes para minimizar os riscos da exposição.

1. Processos úmidos2. Ventilação geral e exaustora

3. Uso de EPI

Medidas de Prevenção

4. Orientação quanto a higiene pessoal

5. Controle Médico

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DIAGNÓSTICO DAS DOENÇAS RESPIRATÓRIAS RELACIONADAS AOTRABALHO

•EXAMES COMPLEMENTARES MAIS UTILIZADOS:

• RADIOGRAFIAS DO TÓRAX;

• PROVAS DE FUNÇÃO PULMONAR ( ESPIROMETRIA, VOLUMES PULMONARES,DIFUSÃO DE CO2 )

• BRONCOSCOPIA COM LAVADO BRONCOALVEOLAR;

• BIÓPSIA; TESTES CUTÂNEOS; GASOMETRIA ARTERIAL; HEMOGRAMA;ENTRE OUTROS.

• OBSERVAÇÃO: APESAR DE TODO AVANÇO TECNOLÓGICO OCORRIDO NAÁREA DE DIAGNÓSTICO POR IMAGENS, O DIAGNÓSTICO DEFINITIVO DEPNEUMOCONIOSE AINDA DEPENDE BASICAMENTE DA INTERPRETAÇÃO DO

RADIOGRAMA DE TÓRAX.

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O que é um Solvente? 

De interesse para a Toxicologia Ocupacional:• Liquido• Compostos Orgânicos• Dissolve outros compostos orgânicos

• Lipofílicos• Habitualmente volátil

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Usos dos solventes

Como Solvente

• Dissolução• Extração• Desengraxamento• Tintas, corantes,

pinturas, coberturas• Diluição, dispersante• Limpeza a seco

Outros usos

Combustíveis Alimentos Drogas de abuso Bebidas Anticongelante Explosivos Poluentes

Toxicocinética dos

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Toxicocinética dosSolventes

• Absorção rápida• Via inalatória (solventes voláteis, por difusão)•

Via cutânea• Ingestão (incomum)

• Distribuição• De acordo com o teor de lipídeos e

vascularidade• Tecidos:adiposo e os ricos em lipídeos (são

depósitos para armazenamento)

Toxicocinética dos

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Toxicocinética dosSolventes

• Metabolismo• Geralmente hepático, pelo sistema MFO• Bioativação de alguns para metabólitos

tóxicos

• Excreção • urina, produtos conjugados• fezes, produtos conjugados• ar expirado, solventes voláteis

Toxicidade dos Solventes

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• Efeitos dérmicos locais devido a extração doslipídeos da derme: queda da proteção dérmica 

• Efeito depressor do SNC: Narcose, Euforia, Agitação,

Incoordenação motora

• Efeitos Hepatotóxicos: Hepatite química, com  transaminases indicando dano hepatocelular, Esteatose (fígadogorduroso), ocasionalmente progredindo para necrose hepática,Possível cirrose (na recuperação)

• Efeitos Nefrotóxicos: Necrose tubular aguda,Glomérulonefrite - Exposição crônica 

• Risco variável de câncer: Aplasia medular 

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Parestesias sensoriais

Dormência

Perda da capacidade de receber estímulos dosmúsculos e tendões (posteriormente).

Ex: reflexos no tendão de Aquiles,vibração.

Efeitos Neurotóxicos:Ação sobre o neurônio

Fraqueza motora

Ã

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MEDIDAS DE PREVENÇÃO

SUBSTITUIÇÃO DO PRODUTOUSO DE PROTEÇÃO COLETIVA

USO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

LIMITAÇÃO DA EXPOSIÇÃO