doenlas infecciosas
DESCRIPTION
Ebola e outras doenças altamente infecciosasTRANSCRIPT
![Page 1: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/1.jpg)
Ebola e outros vírus de febre hemorrágica
Ecologia de Populações
Prof. Dr. Harold Gordon Fowler [email protected]
![Page 2: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/2.jpg)
– Vírus de RNA
– São de zoonose (o reservatório natural é um artrópode ou outro hospedeiro animal)
– A doença se restringe ao habitat do hospedeiro
– O Homem se infecta com o contato com o hospedeiro
– Alguns vírus podem ser transmitidos entre pessoas
A transmissão ao Homem depende do vírus específico
– Pelo contato com urina, saliva ou sangue de roedores
– De picada de mosquito ou carrapata
– Pelo contato com animais infectados de vetores
As febres hemorrágicas virais são:
![Page 3: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/3.jpg)
Febre, fatiga, tontura, mialgias, e prostração
Os signos de sangramento variam desde hemorragia conjuntiva, hipotensão leve, erupção cutânea, ao choque e hemorragia generalizada da membrana mucosa e evidencia de disfunção pulmonária, hematopoiética, e neurológica
A insuficiência renal é proporcional ao compromisso cardiovascular co exceção da Febre Hemorrágica e o Síndrome Renal nas quais faz parte integral da doença
Sintomas
![Page 4: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/4.jpg)
– O órgão de alvo é a rede vascular. – Os atributos clínicos dominantes se
devem aos danos microvasculares e mudanças da permeabilidade vascular
– Na maioria dos casos da febre hemorrágica viral, a patologia da coagulação é multifatorial, incluindo:
Danos hepáticos Coagulação intravascular disseminada Dano primário do marrow nos megakariocitas
Patofisiológia
![Page 5: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/5.jpg)
Informação epidemiológica geralmente transmite mais dicas sobre a doença.
o Febres hemorrágicas da Vale do Rift, Congo-Crimea, Marburg, e Ebola, e febre amarela: Amarelamento e hepatite dominam o quadro clínico.
o Doença da Floresta de Kyasanur e febre hemorrágica de Omsk: Doença bifásica com sintomas pulmonárias seguido por problemas do sistema nervoso central.
o Febre de Lassa: Edema periférica severa sem hemorragia significante.
o Febre hemorrágica de Congo-Crimea: Hemorragia severa e transmissão nosocomial.
o Hantavírus: Síndrome de Destreza Respiratório Adulto.
Síndromes Clínicos
![Page 6: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/6.jpg)
Agente Sintomas Infecção Vacina
Varíola
Em 12 dias após exposição, começa febre alta, fatiga, e dores de costa, seguido em 2 a 3 dias por a rash e lesões da face, braços e pernas.
Até 30% das pessoas infectadas morrem, usualmente durante as primeiras duas semanas da doença.
As vacinações rotinas terminaram em 1972, mas ainda existem 15 milhões de does e mais em produção.
Febre hemorrágica Viral
Dependo do vírus, (Ebola, Marburg, etc.) sintomas como febre alta, dores musculares, calafrios e diahrea começam dentro de poucos dias, seguido por dores peitorais agudos, choque e sangramento.
Essas doenças não sempre resultam na morte, mas Ebola registra até 90% fatal em alguns surtos, com a morte após uma semana após a infecção.
Não existem vacinas para as feres hemorrágicas, com exceção de febre amarela e febre hemorrágica argentina.
![Page 7: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/7.jpg)
Vacinação A única vacina licenciada disponível é para a febre
amarela VACINE-SE! Uma vacina experimental para a febre hemorrágica
argentina está sob avaliaçao
Controle de populações de roedores
Controle de populações de insetos e outros artrópodes
Prevenção
![Page 8: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/8.jpg)
Os pacientes de febre hemorrágica, com a exceção de infecções de hantavírus e febre do dengue, têm vírus infeccioso significante na sangue e secreções corporais
Isolamento e quarentena
Precauções padrões severas Manter os pacientes isolados Uso de batas, luvas, mascaras, e proteção dos
olhos
![Page 9: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/9.jpg)
Filovírus Febre hemorrágica de Ebola Febre hemorrágica de Marburg
Bunyavírus Febre hemorrágica de Crimea-Congo Febre do Vale do Rift Síndrome Pulmonária do Hantavírus Febre hemorrágica com síndrome renal (HFRS)
Flavivírus Encefalite induzida por carrapatas Doença Florestal de Kyasanur Febre hemorrágica de Omsk VEEV, EEEV & WEEV
Arenavírus
Febre hemorrágica argentina
Febre hemorrágica boliviana
Febre hemorrágica associada a Sabia
Febre de Lassa
Coriomeningite linfática
Febre hemorrágica venezuelana
Famílias das Febres Hemorrágicas Virais
![Page 10: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/10.jpg)
Desde o ataque de 11 de setembro nos Estados Unidos, a localidade desse vírus ficou menos isolada com o crescimento das ameaças de bioterrorismo.
O vírus da febre hemorrágica de Ebola está classificada como prioridade para o desenvolvimento de vacinas.
Experimentos foram feitos para demonstrar como o vírus da febre hemorrágica de Ebola poderia ser usado como arma biológica.
Surtos e Bioterrorismo
![Page 11: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/11.jpg)
Varíola
Febre hemorrágica viral (Ebola, Marburg, e outros)
Influenza A
Vírus e bioterrorismo potencial
![Page 12: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/12.jpg)
As “vantagens" de armas biológicas: relativamente baratas, mais fáceis de esconder do que as armas convencionais, potencialmente mais fáceis de disseminar, têm o potencial de causar pânico amplo, exemplos sofisticados foram desenvolvidos pelos militares em países como a Rússia e Estados Unidos.
As desvantagens de armas biológicas: difíceis de obter, mais fáceis atingir os usuários, armamento não testado que pode não funcionar, facilmente rastejável a fonte original pelo sequenciamento gênico do DNA.
Bioterrorismo
![Page 13: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/13.jpg)
Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças formularam uma lista de "Agentes Seletos" possíveis de bioterrorismo. Critérios: – Altamente infecciosos ou extremamente tóxicos – Têm o potencial de causar mortalidade alta devido a infecção ou veneno – Têm consequências após a exposição que dificilmente podem ser lidado
medicalmente – Vacinas, antivirais, ou drogas quimofilaticas não são facilmente
disponíveis para a maioria desses agentes. Os terroristas podem adquirir esses agentes de várias maneiras:
– Produzir os agentes – requer conhecimento microbiológico, laboratórios e equipamento
– Obter de estados "renegados”, que desenvolveram armas biológicas e químicas, e mantém estoques. A União Soviética tinha uma atividade principal nessa área, mas não sabemos se existem estoques.
– Furto de agentes existentes de laboratórios, hospitais e outros locais.
As regulações tentam controlar o acesso a esses agentes seletos para prevenir que os terroristas obtêm e usam esses agentes num ataque.
Agentes Seletos: Critérios
![Page 14: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/14.jpg)
O agente infeccioso é o vírus Variola major. Altamente infeccioso – 10 a 100 partículas podem causar uma infecção.
Erradicado oficialmente no mundo em 1980
A Varíola tem potencial infeccioso como aerossol.
Período de incubação de 7 a 17 dias, e o vírus multiplica no trato respiratório, e depois ataca a sangue e linfa.
Causes characteristic
Vírus de Varíola
![Page 15: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/15.jpg)
Varíola
Varíola numa criança: Observe o progresso e
distribuição das lesões do dia 1 ate o dia 7.
![Page 16: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/16.jpg)
O grau de infecção do vírus foi evidenciado em 1970
Um alemão retornou do Paquistão, após contrair o vírus.
Foi hospitalizado, e ainda que ele nunca saiu do apartamento, ele infectou quatro pacientes no andar onde foi internado, oito pessoas no andar superior, e nove em dois andares superiores.
Uma pessoa infectada simplesmente visitou o hospital e nunca chegou a 10 metros do apartamento do paciente
Varíola: altamente infecciosa
![Page 17: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/17.jpg)
Na década de 1970 as autoridades soviéticas acharam que a assinatura da Convenção por quase todos os países de mundo apresentou uma oportunidade única para que a União Soviética de obter uma vantagem importante na Guerra Fria.
Por isso, começou uma expansão extensa de pesquisa e produção de armas biológicas.
Em 1980 a liderança soviética embarcou num programa agressivo de criação de armas de varíola e sua produção em escala grande.
Até 1990, a produção do vírus de varíola em quantidades de toneladas existia.
Existiam a possibilidade de ser transportado em mísseis balísticos intercontentais e de ser dispersado efetivamente como um aerossol após atingir o alvo.
Os estoques russos de varíola: onde estão?
![Page 18: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/18.jpg)
O laboratório grande de pesquisa e desenvolvimento de armas biológicas foi chamado VECTOR, localizado em Koltsovo na Sibéria Central.
Centros Russos de armas biológicas
![Page 19: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/19.jpg)
VECTOR continua em atividade e realiza pesquisas com muitos vírus exóticos, incluindo Ebola, Marburg, e encefalite equina venezuelana, e varíola.
O laboratório da OMS em Moscou que colaborou com a erradicação da varíola foi fechado, e seu estoque de vírus foi transferido a Koltsovo.
O laboratório principal da produção do vírus de varíola acredita-se ficar num local próximo a Moscou, operado pelo Ministério de Defesa.
Esse laboratório nunca foi inspecionado.
Centros Russos de armas biológicas
![Page 20: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/20.jpg)
O vírus da varíola existe em pelo menos dois locais na Rússia.
A segurança dos estoques é desconhecida, especialmente dado as condições econômicas atuais na Rússia, e o fato do que os salários dos cientistas são baixos ou inexistentes.
Muitos cientistas migraram a outros países. As evidencias confiáveis indicam que pelo
menos dez países praticam o desenvolvimento de armas biológicas e alguns recrutam os cientistas na Rússia.
A Rússia Atual
![Page 21: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/21.jpg)
A vacinação não existe no Brasil por mais de 30 anos.
Atualmente poucas pessoas têm imunidade devido a infecção anterior ou vacinação.
Assim, nenhuma pessoa com menos de 30 anos foi vacinada, e dentro das pessoas mais velhos, poucas agora têm imunidade suficiente para se proteger contra a infecção.
A varíola como arma
![Page 22: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/22.jpg)
A varíola de forma de aerossol é muito estável, e num ambiente fresco e seco poderia sobreviver pelo menos 24 horas.
Transmitido no ar, seria não detectável. Começando com a exposição de 50 a 100 pessoas, essas
pessoas experimentaram uma doença aguda severa após de duas semanas.
Seriam atendidos por médicos sem experiência com a varíola, e a diagnose demoraria várias dias. Entre tanto, cada paciente teria contato com várias outras pessoas. Uma segunda onda de casos ocorria dentro de duas semanas com 10 ou mais infecções novas para cada caso da primeira onda, ou, em outras palavras, 500 a 1000 cases totais.
A varíola como arma
![Page 23: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/23.jpg)
Complicando o problema seria o fato de que talvez outros tantos pacientes apresentariam uma doença desconhecida com erupções cutâneas e febre, como catapora ou uma reação adversa a drogas, e seriam tratados para varíola até a diagnose de confirmação.
Porque o risco da transmissão do vírus nos hospitais, os pacientes precisaram ser confinados em apartamentos sob pressão negativa e o ar de exausto teria que ser filtrado. Existem poucas instalações desse tipo no mundo.
A varíola como arma
![Page 24: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/24.jpg)
A varíola foi oficialmente erradicado como resultado de uma
vacinação mundial e medidas de quarentena. O último caso registrado ocorreu na década de 1970, com exceção de um técnico de laboratório infectado depois.
Porém, estoques ainda existem nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) em Atlanta, USA, e no Instituto de Pesquisas para a Preparação de Vírus em Moscou na Rússia.
Possivelmente outros estoques existem. Em 2010, a França confessou que mantive estoques de varíola.
Quem mais tem? Precisa ter armas biológicas para ser ameaça? E o ISIS?
Varíola: o único vírus erradicado?
![Page 25: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/25.jpg)
Filoviridae ou “Filovirus” Grupo de vírus misterioso
Patogênese não bem entendida
Ebola
– Historia natural e reservatórios não
conhecidos
– Existem no mundo inteiro
– Endêmica a África
– Vírus filamentoso ssRNA-
Imagem do Centers for Disease Control
![Page 26: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/26.jpg)
A Febre Hemorrágica deEbola Em 26 de agosto de 1976 em Yambuku, um vilarejo no norte de Zaire, um professor de 44 anos retornou de um passeio breve. Foi ao médico e por apresentar uma febre alta recebeu uma injeção de quinina que funciona com malaria. Após uma semana, ele vomitou sem controle, problemas de respirar e sangramento do nariz, boca, e anus. Ele morreu ~14 dias após o começo dos sintomas. Começou uma epidemia que matou 280 das 313 pessoas infectadas (88%).
![Page 27: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/27.jpg)
República
Democratica
do Congo
![Page 28: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/28.jpg)
O Vírus da Ebola
Apareceu pela primeira vez em África
em 1976
“Febre Hemorrágica Africana” – Doença aguda geralmente fatal – Induz o “estouro” dos vasos sanguíneos – Sistêmica (todos os órgãos e tecidos) – O Homem e os primatas não humanos
Excluindo o surto de 2000 – > 7.500 casos
– Mais de 1.000 mortes
![Page 29: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/29.jpg)
Habitat Natural = Africa
Zaire (República Democrática do Congo) – Ebola-Zaire
Sudan – Ebola-Sudan
Gabon
Costa de Marfim – Ebola-Cote d’Ivoire
Uganda
Republica do Congo (não a RDC)
![Page 30: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/30.jpg)
Taxonomia da Ebola
Classificação Taxonômica Ordem: Mononegavirales
Família: Filoviridae
Gênero: Viroses parecidos a Ebola
Espécie: Ebola
Subtipos Ebola-Zaire, Ebola-Sudão, Ebola-Costa de Marfim
Doenças do Homem
– Ebola-Reston Doenças dos primatas não humanos
![Page 31: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/31.jpg)
Família Filoviridae
4 cepas ou subtipos: Ebola-Zaire (ZEBOV) Ebola-Sudão (SEBOV)
Ebola-Costa de Marfim (ICEBOV) Ebola-Reston (REBOV)
Nome vulgar: Ebola
Causa a Febre hemorrágica de Ebola
Classificado como níveo 4 de Segurança Biológica (maior risco ao Homem)
Taxonomia da Ebola
![Page 32: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/32.jpg)
Patogênese da Ebola
Entra o sistema sanguíneo – pele, membranas, feridas abertas
Ao nível celular – junta com as membranas celulares
RNA viral – Liberado na citoplasma – Produção de proteínas virais ou matéria
genética
Novas genomas virais
– Coberta rapidamente com proteína – Cria núcleos
Copyright: Russell Kightley Media,
Australia
![Page 33: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/33.jpg)
Órgõs de Alvo e Métodos de Danos Os alvos são principalmente os vasos capilares pequenos. O vírus
se afixa as paredes, e a sangue e soro pingam nos tecidos vizinhos.
As células sanguíneas brancas se dissolvem quando atacam o
vírus, que libera um produto químico na sangue que sinaliza a liberação de outros químicos (citokines pro inflamatórios, pro coagulantes, e anticoagulantes)
Isso danifica ainda mais os vasos sanguíneos, resultando em
sangramento permanente. Eventualmente, o corpo inteiro pinga e se dissolve
Febre Hemorrágica de Ebola
![Page 34: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/34.jpg)
Sintomas da infecção começam com febre, dor de cabeça e estomago, e diarrea -- sintomas iguais a várias infecções.
Dentro de uma semana, a maioria dos vitimas também manifestam dores peitorais. Alguns ficam cegos, sangrem do nariz, olhos, e outros orifícios.
O sangramento resulta do bloqueio do vírus da coagulação sanguínea além de promover o sanguimento de vasos sanguíneos.
A doença é letal: 70 a 90% das pessoas infectadas morrem
Ebola
![Page 35: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/35.jpg)
Período de incubação: 2 a 21 dias Estágio I (não específico): -Astenia extrema (fraqueza geral) -diarrhea, náusea e vomito, anorexia dor abdominal - dores de cabeça - artralgia (dor neurálgico nas junções) - mialgia (dor ou sensibilidade muscular), dor de costa - vermelhão da mucosa da cavidade oral, disfagia (dificuldade
de engolir) - conjuntivite. - erupção cutânea com exceção da face Se os pacientes não se recuperam gradualmente até aqui, existe
uma probabilidade elevada de que a doença passará a segundo estágio com complicações que eventualmente levam a morte (Mupapa et al., 1999).
Observações Clinicas
![Page 36: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/36.jpg)
Estágio II (Especifico): - Hemorragia - anormalidades neuropsicopatricas - anuíra (a ausência da formação de urina) - hipo - taquipnea (respiração rápida). Os pacientes que atingiram esse estágio quase sempre
morrem. (Ndambi et al., 1999) Complicações tardias: -Artralgia - Doenças oculares (dor ocular, fotofobia e hiperlacrimação) - Perda de audição - Orquite unilateral (inflamação de um ou ambos os
testículos) ** These conditions are usually relieved with the treatment of
1% atropine and steroids
Observações Clinicas
![Page 37: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/37.jpg)
Sintomas iniciais – Dores musculares, febre, vomito – Olhos vermelhos, erupções cutâneas, diarrhea, dores estomacais
Sintomas agudas
– Sangramento e hemorragia da pele, orifícios, órgãos internos
Diagnose precoce
Difícil
Sintomas e signos similares a outras infecções Testes de laboratório
Detecção por PCR
Teste de ELISA (enzyme-linked immuno-absorbant)
Sintomas e testes diagnósticas
![Page 38: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/38.jpg)
Diagnose Clínico: Difícil porque os sintomas iniciais (olhos vermelhos, erupção cutânea)
não são específicos ao vírus. Requer uma combinação de vários sintomas característicos da Ebola. Teste e Diagnose de Laboratório: -Antigen-capture enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) -Teste ELISA IgM -Realçai de Cadeia de Polimerasa (PCR) – um teste de DNA para
comparar o DNA da amostra para DNA de Ebola conhecido -Precisam ser realizados dentro de poucos dias do começo dos
sintomas Teste de Estágio Avançado: Teste para anticorpos IgM e IgG Teste Retrospectivo: (Ocorre após a morte) Testes imunohistoquímicos Isolamento do vírus PCR Cultura Somente cresce em células
Febre Hemorrágica de Ebola
![Page 39: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/39.jpg)
Nenhum tratamento padrão disponível
Pacientes recebem terapia de apoio
Tratamento de infecções que complicam
Balançando os fluidos e eletrólitos do paciente
Manutenção do oxigênio e pressão sanguínea
Tratamento
![Page 40: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/40.jpg)
Prevenção da Ebola
Sem vacinas!
Pacientes precisam ser isolados em quarentena
Treinamento de Funcionários Médicos Práticas sanitárias ocidentais
Entrada Cuidado durante a hospitalização uso de luvas Uso de vários níveis de roupa de proteção (até 4) para cobrir o corpo inteiro Técnicas de barreiras de enfermagem
![Page 41: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/41.jpg)
Medidas de controle de infecção Precauções detalhadas para lidar
com casos de suspeito de Ebola para limitar a transmissão
Esterilização completa da área e equipamento
Relatar qualquer doença questionável a autoridade
Prevenção da Ebola
![Page 42: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/42.jpg)
Prevenção Após a morte o vírus fica contagioso nos fluidos por
vários dias
Enterros precisam exercer cuidados Manuseio e transporte: colocar em
sacos e enterrar fora da cidade
– Práticas culturais e crenças religiosas
– Não pode lavar ou tocar cadáver
– Precisa de incinerar todo !!!!
![Page 43: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/43.jpg)
Epidemiologia da Ebola
Reservatórios na Natureza – Desconhecidos – Podem ser animais infectados (primatas?)
Transmissão
– Contato direto com sangue ou secreções das pessoas infectadas
– Possivelmente por via aérea (Centro de Pesquisas de Primatas de Reston)
Começo abrupto da doença
– Período de incubação: 2 a 21 dias – Infecções são agudas e fatais
![Page 44: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/44.jpg)
Transmissão
A cepa Ebola-Reston pode ser transmitida de forma aérea (respiratória)
As outras cepas se transmitam pelo contato de qualquer tipo (fluidos ou pele)
Grupos alvos
Qualquer pessoa que entre em contato com um animal ou pessoa infectado corre riscos de contrair a doença.
Porém, algumas pessoas demonstram defesas naturais do sistema imunológica que permitam combater o vírus. Ainda os cientistas não sabem como isso ocorre.
Febre Hemorrágica de Ebola
![Page 45: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/45.jpg)
A febre hemorrágica de Ebola foi descrita pela primeira vez em 1976
Apareceu em dois países em 1976 Sudão – num vilarejo chamado N’zara Zaire, agora chamado a República Democrática
do Congo Nessas duas instancias a taxa de mortalidade ficou
entre 50 e 90%
Epidemiologia
Após essas epidemias, a Ebola atacou a África in em 2000 quando infectou mais de 400 pessoas em Uganda e em 2014 quando infectou até agora maus de 7000 pessoas e matou mais de 3500 pessoas em vários países.
![Page 46: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/46.jpg)
Surtos de Ebola
Em 1976- Primeiro Surto Grande (ZEBOV)
Em 1976 em Sudão (SEBOV)
Ocorrem esporadicamente.
Veja www.cdc.gov para maiores informações
![Page 47: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/47.jpg)
Ano Vírus Localidade Geográfica Casos/mortes
1976 SEBOV Juba, Maridi, Nzara, e Tembura, Sudão 284/151 (53%) 1976 EBOV Yambuku, Zaire 318/280 (88%) 1977 EBOV Bonduni, Zaire 1/1 (100%) 1979 SUDV Nzara, Sudão 34/22 (65%) 1988 EBOV Porton Down, Reino Unido [acidente] 1/0 (0%) 1994 TAFV Parque Nacional Taï, Costa de Marfim 1/0 (0%) 1994–1995 EBOV Províncias de Woleu-Ntem e Ogooué-Ivindo, Gabão 52/32 (62%)
1995 EBOV Kikwit, Zaire 317/245 (77%) 1996 EBOV Mayibout 2, Gabão 31/21 (68%) 1996 EBOV Sergiyev Posad, Rússia [acidente] 1/1 (100%) 1996–1997 EBOV Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 62/46 (74%)
2000–2001 SUDV Distritos de Gulu, Mbarara, e Masindi, Uganda 425/224 (53%) 2001–2002 EBOV Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 124/97 (78%)
2002 EBOV Província de Ogooué-Ivindo, Gabão; Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 11/10 (91%)
2002–2003 EBOV Departamento de Cuvette-Ouest , Republica do Congo; Província de Ogooué-Ivindo, Gabão 143/128 (90%)
2003–2004 EBOV Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 35/29 (83%) 2004 EBOV Koltsovo, Rússia [acidente] 1/1 (100%) 2004 SUDV Condado de Yambio, Sudão 17/7 (41%) 2005 EBOV Departamento de Cuvette-Ouest, Republica do Congo 11/9 (82%) 2007 EBOV Província de Kasai Ocidental, Republica Democrática do Congo 264/186 (71%)
2007–2008 BDBV Distrito de Bundibugyo, Uganda 116/39 (34%) 2008–2009 EBOV Província de Kasai Ocidental, Republica Democrática do Congo 32/15 (47%)
2011 SUDV Distrito de Luweero , Uganda 1/1 (100%) 2012 SUDV Distrito de Kibaale, Uganda 24/17 (71%) 2012 BDBV Província de Orientale, Republica Democrática do Congo 72/32 (44%)
2012 (hoje) EBOV Distritos de Luweero e Kampala, Uganda 6/4 (80%)
Sur
tos d
e E
bola
![Page 48: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/48.jpg)
Febre hemorrágica de Ebola Taxas de Mortalidade: Ebola-Sudan – 60% Ebola-Zaire – 77-88% Ebola-Reston – Isolado de macacos, ainda sem fatalidade humana
registrada Ebola-Costa de Marfim – Somente um caso humano registrado e o
paciente sobreviveu Pouco conhecimento sobre a resposta do corpo devido aos perigos
de manuseio de amostras das pessoas infectadas e o intervalo temporal breve para a pesquisa.
![Page 49: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/49.jpg)
A ética biogeográfica se defina como motivação baseada nas ideias de certo e errado ao lidar com a distribuição geográfica dos animais e plantas.
Esse conceito talvez explique a resposta devagar do mundo a vírus da febre hemorrágica de Ebola.
Porque existia pouco intercambio com essa região com regiões mais desenvolvidos, não houve impulso econômico para vacinas, tratamentos, e assistência na sua prevenção.
Ética
![Page 50: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/50.jpg)
O vírus mata gorilas, chimpanzés e outros macacos. Porque registra alta mortalidade dos primatas, eles provavelmente não são os hospedeiros naturais.
De onde vem a Ebola?
![Page 51: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/51.jpg)
A ligação entre a infecção humana pelo vírus de Ebola e sua proximidade aos primatas é evidente.
Os surtos ocorrem em países que abrigam 80 % das
populações selvagens de gorilas e chimpanzés do mundo. Os surtos coincidiram com surtos em animais selvagens. As mesmas cepas virais distintas foram isoladas das
carcaças animais e nos corpos das pessoas que manusearam as carcaças.
Esses surtos foram precedidos por mortalidade elevada
anormal em populações selvagens de gorilas.
De onde vem a Ebola?
![Page 52: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/52.jpg)
De onde vem a Ebola?
![Page 53: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/53.jpg)
Três expedições de captura em áreas próximas de carcaças infectadas de gorila e chimpanzé no Gabon e no Congo. 1,030 animais foram testados: 679 morcegos, 222 aves e 129 vertebrados terrestres pequenos (PCR). Nucleotídeos virais foram detectados em 3 espécies de morcegos.
De onde vem a Ebola?
![Page 54: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/54.jpg)
De onde vem a Ebola? 2002 com Morcegos
frutíferos Anticorpos contra Ebola Sequencias do gene de
Ebola no fígado e baço Os morcegos frutíferos não
demonstram sintomas Melhor candidato de ser o
reservatório Carecemos de mais
pesquisas
![Page 55: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/55.jpg)
Analise Bayesiana e MP apoiam que o vírus são parentes do vírus que infecta o Homem
= animais
= humano
![Page 56: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/56.jpg)
Reservatório Natural Suspeito ser um zoonose Porem, não conhecemos qual organismo
infecta naturalmente Nunca encontrado na flora normal do
Homem Nenhum Benefício mas é uma arma biológica Potencial (sem usos)
Vetores suspeitos Morcegos frutívoros Primatas (em alguns casos
confirmados) Basicamente qualquer outro animal
nativo a África, incluindo mosquitos, carrapatas, aves, repteis
![Page 57: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/57.jpg)
Morfologia sob o microscópio eletrônico – Vírus filamentosa de RNA com envelope – aproximadamente 19 kb de comprimento (1 kb =
1000 bases/ nucleotídeos de RNA) ou 60-80 nm de diâmetro
– Fio único, linear, não segmentado – RNA de sentido negativo (codificado num sentido
3’ a 5’) – Aparenta ter “espinhos” devido a glicoproteica da
membrana exterior
Estrutura Molecular
![Page 58: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/58.jpg)
Vírus de cadeias de RNA
– RNA encolhido num envelope coberto com espinhos da célula hospedeira
Bastões compridos (800-1000 nm)
Replicação = 8 horas
– Por isso, transmita rapidamente
Estrutura Molecular
![Page 59: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/59.jpg)
Estrutura da genoma e proteínas da Ebola – Transcrito em 8 proteínas subgenómicas de
mRNA: 7 estruturais e 1 não estrutural
– 7 proteínas estruturais: – nucleoproteín a(NP)
– 4 proteínas virais (VP35, VP40, VP30, VP24)
– glicoproteína (GP)
– polimerase RNA dependente de RNA ( proteína L)
NP, VP35, VP30, L proteína: necessária para a transcrição e replicação
VP40, GP, VP24: associadas com a membrana
Estrutura Molecular
![Page 60: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/60.jpg)
Proteínas
![Page 61: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/61.jpg)
Patogênese da Ebola
Núcleos virais – Se amontam na célula
– Migram a superfície da célula
– Produzem proteínas transmembranicas
– Emergem na superfície celular
– São cobertos pela membrana celular
Mutações da Genoma ssRNA- – Capaz de mutação rápida
– Adaptação para evadir defesas do hospedeiro e mudança ambiental
Teoricamente – o vírus evoluiu para ocupar nichos especializados
![Page 62: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/62.jpg)
Infecção de vírus de Ebola-Reston em primatas não humanos em quarentena em Texas em 1996
– Publicação descreve a morte e testes de sangue de um
macaco importado das Filipinas e mantido numa facilidade particular de quarentena no Texas
Surto de febre hemorrágica de Ebola em Uganda
em agosto de 2000 até janeiro de 2001
– Publicação descreve atividades de vigilância e controle desse surto de ebola e apresenta descobertos clínicos e epidemiológicos preliminares
Exemplos de Publicações Recentes
![Page 63: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/63.jpg)
A assembleia do nucleocápsideos do vírus de Ebola requer as proteínas 35 e 24 associadas com o vírus e a modificação após a translação do nucleoproteína • Descreve mecanismo distinto de regulação das proteínas VP35 e
VP24 da assembleia do filovirus • Sugere novas maneiras para terapias e vacinas para Ebola
e vírus relacionados
A detecção de anticorpos dos quatro four subtipos do vírus de Ebola no soro de qualquer espécie usa um teste anticorpo-fago indicador
Avalia a presencia de anticorpos específicos no soro
Descreve o desenvolvimento de um teste novo para a detecção da soro conversão independente do subtipo de vírus de Ebola ou espécie animal
Pesquisa Básica Atual
![Page 64: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/64.jpg)
Possibilidades futuras
Numa pesquisa com macacos infectados publicada em dezembro de 2003 demonstrou uma possibilidade de aumentar a taxa de sobrevivência.
100% dos macacos infectados morreram!
Macacos foram injetados com rNAPc2, um fator conhecido de inibir a coagulação da sangue, uma característica da febre hemorrágica de Ebola
33% dos macacos sobreviveram e se recuperam. Todo macaco não tratado morreu.
rNAPc2 é relativamente seguro ao Homem e esse método está sob mais pesquisas.
Febre Hemorrágica de Ebola
![Page 65: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/65.jpg)
Provavelmente não será uma arma terrorista potencial
O vírus é tão letal para ser classificado como um agente do Tipo IV, e requer proteção máxima (roupas de cobertura total, ambientes laboratoriais completamente controlados) para proteção segura. [Veja os acidentes]
Outros agentes são mais fáceis produzir e mas seguro para ser manipulado.
Ebola como Arma Biológica
![Page 66: Doenlas Infecciosas](https://reader033.vdocuments.net/reader033/viewer/2022051112/55979a3e1a28ab5b6d8b4856/html5/thumbnails/66.jpg)
Reemergence of Ebola Virus in Africa; Anthony Sanchez et al,EID Volume 1 * Number 3 July-September 1995 http://www.cdc.gov/ncidod/EID/vol1no3/sanchez.htm
Viral Hemorrhagic Fever, Healthlink, Medical College of Wisconsin, 2000 http://healthlink.mcw.edu/article/955159073.html
Isolation and Phylogenetic Characterization of Ebola Viruses Causing Different Outbreaks in Gabon Emerging Infectious Diseases, National Center for Infectious Diseases, Centers for Disease Control and Prevention
,February 5, 1997 http://www.cdc.gov/ncidod/EID/vol3no1/courbot2.htm Hemorrhagic fevers; Julia Barrett, Gale Encyclopedia of Medicine, Gale Research, 1999 http://www.findarticles.com/cf_dls/g2601/0006/2601000652/p1/article.jhtm l Key Issues in the Prevention and Control of Viral Hemorrhagic Fevers Clarence J.Peters, MD, Special Pathogens
Branch/Division of Viral and Rickettsial Diseases, National Center for Infectious Diseases/Centers for Disease Control and Prevention, 1997
http://www.cdc.gov/od/ohs/sympsium/symp43.htm Scientific Stock Images Library; Russell Kightley Media,Australia. http://www.rkm.com.au/imagelibrary/index.html Outbreak of Ebola Hemorrhagic Fever ---Uganda, August 2000--January 2001, Morbidity and Mortality Weekly Report,
Vol 50, No 05;73, 02/09/2001 / 50(05);73-7 http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/mm5005a1.htm Ebola-Reston Virus Infection Among Quarantined Nonhuman Primates -- Texas, 1996 Morbidity and Mortality
Weekly Report, Vol 45, No 15;314 ,April 19, 1996 / 45(15);314-316 http://www.cdc.gov/mmwr/preview/mmwrhtml/00040920.htm
The assembly of Ebola virus nucleocapsid requires virion-associated proteins 35 and 24 and posttranslational modification of
nucleoprotein, Huang Y et al, Mol Cell. 2002 Aug;10(2):307-16. PMID: 12191476 [PubMed - indexed for MEDLINE] http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&list_uids=12191476&dopt=Abstract
Detection of antibodies against the four subtypes of ebola virus in sera from any species using a novel antibody-phage
indicator assay.; Meissner F et al , PMID: 1235035 http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?cmd=Retrieve&db=PubMed&list_uids=12350354&dopt=Abstract
Referencias