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Ano XXII N. 4.999 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 3/3/2016 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Mais de 540 toneladas foram recolhidas nos seis primeiros bairros da região que receberam o mutirão Cláudia Capistrano Prefeitura inaugura unidades de apoio ao tratamento da dengue A Prefeitura de Belo Ho- rizonte trabalha para agilizar o atendimento aos pacientes com dengue e, em fevereiro, por meio da Secretaria Municipal de Saú- de (SMSA), abriu a Unidade de Reposição Volêmica (URV) no segundo andar da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Hos- pital Odilon Behrens (Rua Doutor João Carvalhais de Paiva, 85, bairro São Cristóvão) e o Centro de Aten- dimento a Pacientes com Dengue (CAD) no segundo andar da UPA Venda Nova (Rua Padre Pedro Pinto, 175, Venda Nova). A URV e o CAD estão previstos no Plano de Contingência, que prevê a ativação de serviços de saúde, de forma gradativa, conforme necessidade da população. A URV é destinada a pa- cientes referenciados, que não necessitam de internação hospi- talar, mas de cuidados especiais com soroterapia intravenosa para evitar maiores complicações. A CAD funciona no segundo andar da UPA Venda Nova e pode receber mais de 300 atendimentos diários unidade recebe pacientes enca- minhados pelos centros de saúde e pelas UPAs. São 40 leitos para hidratação venosa e capacidade para atender até 100 pessoas. O espaço conta com dois médicos, dois técnicos de enfermagem e uma enfermeira. A população deve pro- curar atendimento nos centros de saúde ou UPAs e somente depois da avaliação clínica é que serão transferidos para a URV, que funciona 24 horas por dia. O transporte é realizado pela SMSA. O monitor da equipe supervisiona as vagas e informa a disponibilidade às unidades. No local, o paciente recebe hi- dratação intravenosa, necessária para se restabelecer. Na URV são monitorados os dados vitais do paciente, com acompanhamento de rotina, de quatro em quatro horas, e realização de exames laboratoriais para acompanhar a evolução do paciente. O he- Trabalho integrado de combate ao Aedes aegypti apresenta bons resultados na região da Pampulha A luta para eliminar criadouros do Aedes aegypti vale todos os esforços. Na região da Pampulha, os bairros Jardim São José, Liberdade, Confisco, Santa Terezinha, Jardim Alvo- rada e Ouro Preto foram os primeiros a receber os mutirões intersetoriais de combate ao vetor e mais de 90 mil moradores das áreas de abrangência das respectivas unidades de saú- de participaram dos trabalhos. Mais de 540 toneladas de lixo foram recolhidas. A estratégia contempla dois momentos: no dia anterior ao mutirão, funcionários da Prefeitura e voluntários da comunidade percorrem as ruas do bairro para distribuir panfletos e sensibilizar os moradores quanto à importância de não deixar água parada em suas residências. No dia do mutirão, as pessoas depositam os materiais inservíveis nas calçadas para serem recolhidos pelos caminhões. Em cada mutirão, mais de 100 pessoas estão diretamente envolvidas, en- tre agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, coordenadores e encarregados de Zoonoses, gerentes de unidades de saúde e da secretaria regional, além de voluntários de igrejas e conselheiros de saú- de, entre outros. Esta turma faz um pente-fino nas residências, não só orientando como também ajudando a recolher objetos e recipientes que podem se tornar possíveis criadouros do mosquito. Outra ação muito im- portante é o tratamento focal com larvicida onde são encontradas larvas do mosquito. A participação do gru- po de teatro Mobiliza SUS incentiva a participação de todos. No bairro Jardim São José foram visitados 7.252 imóveis e recolhidas 74.060 toneladas de lixo. No Confisco, as equipes trabalharam em 4.305 imóveis e recolheram 70.340 toneladas de inservíveis. No San- ta Terezinha, foram 4.459 imóveis e mais de 81 toneladas, enquanto no Jardim Alvorada, nos 6.269 imóveis visitados, mais de 270 toneladas de lixo foram retiradas. No bairro Ouro Preto, mais de 4 mil imóveis foram visitados e 44.300 toneladas de lixo recolhidas. Segundo o agente de combate a endemias do Centro de Santa Terezinha, Rodrigo Ramon, o trabalho em conjunto é bem produtivo. “É muito positiva a troca de experiências com os colegas de outras unidades. Agregar formas de trabalho diferentes em torno de um mesmo objetivo amplia o processo de conscientiza- ção das pessoas”, disse. Moradora do bairro Jardim Alvorada, Eliete Figueiredo elogiou a seriedade do traba- lho da Prefeitura. “É muito importante esse movimento. Acho que as pessoas estão mais conscientes e cola- borando mais”, disse. O secretário regional, José Geraldo Prado, reforçou a importância da mobilização dos moradores. “Só com um trabalho conjunto conseguiremos enfrentar e vencer o mosquito”, disse. Prioridade O Centro de Atendimento a Pacientes com Dengue (CAD) é um espaço exclusivo para pacientes com sintomas da doença e conta com cinco clínicos. O fluxo tem início com a classificação usual na UPA Venda Nova e, de acordo com os sintomas, o paciente é encaminhado para o atendimento na unidade, onde terá prioridade no atendimento. Os sintomas da dengue incluem febre, manchas na pele, dor no corpo, dor articular, cefaleia, dor atrás dos olhos, sangramentos, plaquetas baixas, leucócitos baixos e aumento dos gânglios. Nessa unidade o paciente passa por uma consulta de enfermagem, que es- tratifica os casos de dengue de acordo com o critério de gravidade e, a partir daí, ele é encaminhado. Os casos menos sintomáticos passam pela coleta de sangue, aguardam o resultado dos exames e, assim que o hemograma fica pronto, passam pelo médico e são encaminhados para o tratamento usual de dengue. “O atendimento foi rápido e muito bom. O novo centro fez toda a diferença”, disse a vendedora Cristiane da Silva. A unidade tem capacidade para receber mais de 300 atendi- mentos diários. São cinco consultórios exclusivos para o tratamento da dengue, que funcionam das 7h às 21h, diariamente, incluindo sábados, domingos e feriados. De acordo com a superintendente do Hospital Odilon Behrens (HOB) e membro do Colegiado Gestor de Urgência e Emergência, Paula Martins, a unidade faz parte da estratégia de atendimento à sazonalidade da dengue na cidade. “Este é o pri- meiro ano que a gente faz um CAD, um centro de consultas. Estamos em uma etapa do nosso plano de contingência do atendimento aos pacientes com dengue e esperamos que essa medida possa chegar à capacidade plena”, disse. Em caso de epidemia, o CAD poderá desafogar todo o eixo Norte, que inclui as regiões Pampulha, Venda Nova, Norte e Nordeste. URV foi instalada na UPA Odilon Behrens, tem 40 leitos para hidratação venosa e capacidade para atender até 100 pessoas mograma mede as alterações no exame de sangue em relação às plaquetas e a concentração dos glóbulos vermelhos. Segundo a enfermeira Rachel Melo Fonseca, o paciente dá entrada na unidade e é avaliado por um médico. Após essa avaliação e feitas as prescri- ções, o paciente é hidratado por via venosa e realiza as medica- ções conforme necessidade. Os pacientes atendidos nas URVs costumam receber hidrata- ção venosa por até 48 horas, mas no caso da auxiliar administrativa Sarah Carolina Marques Alves, de 28 anos, os cuidados precisaram ser estendidos. Sarah apresentou um quadro grave, com sangra- mento, pressão baixa, diarreia, vômito e dor no corpo. “Aqui eu me senti bem melhor, porque realmente precisava de assistên- cia e de um acompanhamento médico constante, que foi o que aconteceu”, disse Sarah no seu quarto dia de internação. Fotos: Marina Poblet dom 4999.indd 1 02/03/2016 18:33:08

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Diário Oficial do Município

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Ano XXII • N. 4.999 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 3/3/2016Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Mais de 540 toneladas foram recolhidas nos seis primeiros bairros da região que receberam o mutirão

Clá

udia

Cap

istra

no

Prefeitura inaugura unidades de apoio ao tratamento da dengue

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte trabalha para agilizar o atendimento aos pacientes com dengue e, em fevereiro, por meio da Secretaria Municipal de Saú-de (SMSA), abriu a Unidade de Reposição Volêmica (URV) no segundo andar da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Hos-pital Odilon Behrens (Rua Doutor João Carvalhais de Paiva, 85, bairro São Cristóvão) e o Centro de Aten-dimento a Pacientes com Dengue (CAD) no segundo andar da UPA Venda Nova (Rua Padre Pedro Pinto, 175, Venda Nova). A URV e o CAD estão previstos no Plano de Contingência, que prevê a ativação de serviços de saúde, de forma gradativa, conforme necessidade da população.

A URV é destinada a pa-cientes referenciados, que não necessitam de internação hospi-talar, mas de cuidados especiais com soroterapia intravenosa para evitar maiores complicações. A

CAD funciona no segundo andar da UPA Venda Nova e pode receber mais de 300 atendimentos diários

unidade recebe pacientes enca-minhados pelos centros de saúde e pelas UPAs. São 40 leitos para hidratação venosa e capacidade para atender até 100 pessoas. O espaço conta com dois médicos, dois técnicos de enfermagem e uma enfermeira.

A população deve pro-curar atendimento nos centros de saúde ou UPAs e somente depois da avaliação clínica é que serão transferidos para a URV, que funciona 24 horas por dia. O transporte é realizado pela SMSA. O monitor da equipe supervisiona as vagas e informa a disponibilidade às unidades. No local, o paciente recebe hi-dratação intravenosa, necessária para se restabelecer. Na URV são monitorados os dados vitais do paciente, com acompanhamento de rotina, de quatro em quatro horas, e realização de exames laboratoriais para acompanhar a evolução do paciente. O he-

Trabalho integrado de combate ao Aedes aegypti apresenta bons resultados na região da PampulhaA luta para eliminar criadouros do Aedes aegypti vale todos os esforços. Na região da Pampulha, os bairros Jardim São José, Liberdade, Confisco, Santa Terezinha, Jardim Alvo-

rada e Ouro Preto foram os primeiros a receber os mutirões intersetoriais de combate ao vetor e mais de 90 mil moradores das áreas de abrangência das respectivas unidades de saú-de participaram dos trabalhos. Mais de 540 toneladas de lixo foram recolhidas.

A estratégia contempla dois momentos: no dia anterior ao mutirão, funcionários da Prefeitura e voluntários da comunidade percorrem as ruas do bairro para distribuir panfletos e sensibilizar os moradores quanto à importância de não deixar água parada em suas residências. No dia do mutirão, as pessoas depositam os materiais inservíveis nas calçadas para serem recolhidos pelos caminhões. Em cada mutirão, mais de 100 pessoas estão diretamente envolvidas, en-tre agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, coordenadores e encarregados de Zoonoses, gerentes de unidades de saúde e da secretaria regional, além de voluntários de igrejas e conselheiros de saú-de, entre outros. Esta turma faz um pente-fino nas residências, não só orientando como também ajudando a recolher objetos e recipientes que podem se tornar possíveis criadouros do mosquito. Outra ação muito im-portante é o tratamento focal com larvicida onde são encontradas larvas do mosquito. A participação do gru-po de teatro Mobiliza SUS incentiva a participação de todos.

No bairro Jardim São José foram visitados 7.252 imóveis e recolhidas 74.060 toneladas de lixo. No Confisco, as equipes trabalharam em 4.305 imóveis e recolheram 70.340 toneladas de inservíveis. No San-ta Terezinha, foram 4.459 imóveis e mais de 81 toneladas, enquanto no Jardim Alvorada, nos 6.269 imóveis visitados, mais de 270 toneladas de lixo foram retiradas. No bairro Ouro Preto, mais de 4 mil imóveis foram visitados e 44.300 toneladas de lixo recolhidas.

Segundo o agente de combate a endemias do Centro de Santa Terezinha, Rodrigo Ramon, o trabalho em conjunto é bem produtivo. “É muito positiva a troca de experiências com os colegas de outras unidades. Agregar formas de trabalho diferentes em torno de um mesmo objetivo amplia o processo de conscientiza-ção das pessoas”, disse. Moradora do bairro Jardim Alvorada, Eliete Figueiredo elogiou a seriedade do traba-lho da Prefeitura. “É muito importante esse movimento. Acho que as pessoas estão mais conscientes e cola-borando mais”, disse. O secretário regional, José Geraldo Prado, reforçou a importância da mobilização dos moradores. “Só com um trabalho conjunto conseguiremos enfrentar e vencer o mosquito”, disse.

Prioridade O Centro de Atendimento a Pacientes com Dengue (CAD) é

um espaço exclusivo para pacientes com sintomas da doença e conta com cinco clínicos. O fluxo tem início com a classificação usual na UPA Venda Nova e, de acordo com os sintomas, o paciente é encaminhado para o atendimento na unidade, onde terá prioridade no atendimento.

Os sintomas da dengue incluem febre, manchas na pele, dor no corpo, dor articular, cefaleia, dor atrás dos olhos, sangramentos, plaquetas baixas, leucócitos baixos e aumento dos gânglios. Nessa unidade o paciente passa por uma consulta de enfermagem, que es-tratifica os casos de dengue de acordo com o critério de gravidade e, a partir daí, ele é encaminhado. Os casos menos sintomáticos passam pela coleta de sangue, aguardam o resultado dos exames e, assim que o hemograma fica pronto, passam pelo médico e são encaminhados para o tratamento usual de dengue. “O atendimento foi rápido e muito bom. O novo centro fez toda a diferença”, disse a vendedora Cristiane da Silva.

A unidade tem capacidade para receber mais de 300 atendi-mentos diários. São cinco consultórios exclusivos para o tratamento da dengue, que funcionam das 7h às 21h, diariamente, incluindo sábados, domingos e feriados. De acordo com a superintendente do Hospital Odilon Behrens (HOB) e membro do Colegiado Gestor de Urgência e Emergência, Paula Martins, a unidade faz parte da estratégia de atendimento à sazonalidade da dengue na cidade. “Este é o pri-meiro ano que a gente faz um CAD, um centro de consultas. Estamos em uma etapa do nosso plano de contingência do atendimento aos pacientes com dengue e esperamos que essa medida possa chegar à capacidade plena”, disse. Em caso de epidemia, o CAD poderá desafogar todo o eixo Norte, que inclui as regiões Pampulha, Venda Nova, Norte e Nordeste.

URV foi instalada na UPA Odilon Behrens, tem 40 leitos para hidratação venosa e capacidade para atender até 100 pessoas

mograma mede as alterações no exame de sangue em relação às plaquetas e a concentração dos glóbulos vermelhos. Segundo a enfermeira Rachel Melo Fonseca, o paciente dá entrada na unidade e é avaliado por um médico. Após essa avaliação e feitas as prescri-ções, o paciente é hidratado por via venosa e realiza as medica-ções conforme necessidade.

Os pacientes atendidos nas URVs costumam receber hidrata-ção venosa por até 48 horas, mas no caso da auxiliar administrativa Sarah Carolina Marques Alves, de 28 anos, os cuidados precisaram ser estendidos. Sarah apresentou um quadro grave, com sangra-mento, pressão baixa, diarreia, vômito e dor no corpo. “Aqui eu me senti bem melhor, porque realmente precisava de assistên-cia e de um acompanhamento médico constante, que foi o que aconteceu”, disse Sarah no seu quarto dia de internação.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 3 de março de 2016 Diário Oficial do Município 35

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesset/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

nov/15 487,92 0,96 10,69 11,35 479,76 1,07 10,38 10,91

dez/15 492,80 1,00 11,80 11,80 483,07 0,69 11,14 11,14

jan/16 507,28 2,94 2,94 12,58 494,42 2,35 2,35 12,04

3ª fev/16 511,27 (3) 0,71 3,18 11,58 499,12 (3) 0,47 2,61 11,36(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 38,00 .. 24,68

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 42,00 52,00 23,81 46,68

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,94

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,20

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,46

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,09

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,88

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,27

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,65 3,00 81,82 2,17

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,30 1,70 30,77 1,41

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,25 6,00 166,67 3,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,65 4,00 142,42 2,42

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,30 4,00 207,69 1,99

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,89

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,51

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 8,06

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,82 182,00 1,39

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,90 1,20 33,33 1,00

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 25,00 35,00 40,00 27,11

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,95 19,90 42,65 15,32

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,54

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 8,04

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,95 20,00 43,37 15,78

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 8,00

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 59,00 96,67 48,61

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,80 14,50 47,96 11,24

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 11,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 110,60

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 99,00 .. 36,29

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 99,00 .. 38,00

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Janeiro de 2016

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11

nov/15 487,92 1216,24 651,14 0,96 0,00 10,30 10,69 8,84 15,65 11,35 8,84 17,59

dez/15 492,80 1216,24 665,95 1,00 0,00 2,27 11,80 8,84 18,28 11,80 8,84 18,28

jan/16 507,28 1358,23 713,01 2,94 11,68 7,07 2,94 11,68 7,07 12,58 11,68 22,95

No ano

Variação (%)

Últimos 12 Meses

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mêsPeríodo

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 6,16 0,01

Arroz 3,00 kg 8,54 0,02

Banana caturra 12,00 kg 28,68 -0,72

Batata inglesa 6,00 kg 26,04 0,45

Café moído 0,60 kg 9,29 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 134,64 0,67

Farinha de trigo 1,50 kg 4,43 0,04

Feijão carioquinha 4,50 kg 22,90 0,20

Leite pasteurizado 7,50 l 20,32 0,11

Manteiga 750,00 g 16,73 0,00

Óleo de soja 1,00 un 3,37 0,03

Pão francês 6,00 kg 68,22 0,37

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 63,72 5,88

Custo da Cesta Básica(*) – Janeiro de 2016

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90

out/15 495,55 0,16 2,15 2,94 732,81 0,11 4,68 5,56

nov/15 496,00 0,09 2,24 2,61 737,21 0,60 5,31 5,85

dez/15 496,59 0,12 2,36 2,36 741,48 0,58 5,92 5,92

jan/16 496,29 -0,06 -0,06 1,51 745,41 0,53 0,53 5,78FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 505,91(53)

1075,86(43)

986,91(182)

1564,49(267)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 810,30(514)

1036,82(489)

1225,53(782)

1863,47(622)

3 Quartos e 1 banheiro 1024,81(191)

1215,36(187)

1377,89(316)

1910,52(139)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1355,83(156)

1491,53(251)

1739,24(887)

2181,57(829)

4 Quartos e até 2 banheiros 1521,43(7)

1735,00(10)

2316,42(67)

2812,24(196)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2278,42(19)

2859,17(205)

4359,95(431)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 760,18(56)

861,40(47)

2761,38(8)

6012,50(8)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 809,36(236)

1062,20(59)

1427,22(36)

4430,00(10)

3 Quartos e 1 banheiro 1224,63(95)

1752,14(14)

1839,58(24)

-(2)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1659,84(63)

2267,26(53)

3579,79(47)

6183,33(24)

4 Quartos e até 2 banheiros 2032,50(24)

2385,71(14)

3934,21(19)

6344,00(25)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3736,67(30)

4682,05(43)

4875,00(72)

9082,76(145)

Obs.: Ressalta-se que a partir de novembro/2015, o segmento barracão estará agregado ao setor casa.

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - janeiro de 2016Imóveis

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

nov/15 91,29 95,02 104,49 -0,62 -8,68 4,19 -21,07 -35,40 -10,70 -22,86 -39,17 -10,29

dez/15 94,52 101,85 106,18 3,54 7,19 1,62 -18,28 -30,76 -9,26 -18,28 -30,76 -9,26

jan/16 90,51 99,99 100,25 -4,25 -1,82 -5,58 -4,25 -1,82 -5,58 -16,84 -26,96 -9,68(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 3,56 5,29 4,20

Aquisição de veículos (1) 1,99 2,14 2,05

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,22 1,68

Automóveis Usados multimarcas 1,99 2,40 2,19

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 4,31 11,64 7,10

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 14,61 18,06 15,83

Cheque especial (1) (2) 11,19 17,06 13,11

Comércio Eletrônico 1,69 1,99 1,79

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,10 2,54 1,75

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,10 1,52 0,14

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,99 2,69

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,55 3,91 2,97

Crédito pessoal consignado público (1) 1,79 2,23 1,96

Crédito pessoal não consignado (1) 3,56 6,67 5,12

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,82 0,97 0,90

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,67 3,75 3,19

Capital de Giro (1) 1,48 3,27 2,50

Conta Garantida (1) 2,50 5,12 3,25

Desconto de Duplicatas (1) 1,38 3,24 2,74

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,88

Fundos de Curto Prazo 0,62 0,97 0,83

Fundos de Longo Prazo 0,86 1,02 0,95

Poupança (1) 0,63

Taxa SELIC (1) 1,12

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado

Taxas de Juros – Janeiro de 2016

Setores

Empréstimos pessoa física

(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 3 de março de 2016Diário Oficial do Município36

Poder Executivo

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Receita turística no Carnaval de BH mais que duplica em relação a 2015

PBH apresenta balanço orçamentário do ano passado

Belo Horizonte inicia cadastro de voluntários para os Jogos Rio 2016

A Prefeitura de Belo Hori-zonte, por meio da Secretaria Mu-nicipal de Planejamento, Orça-mento e Informação (SMPL), apre-sentou na segunda, dia 29, em uma audiência pública na Câmara Mu-nicipal, a Execução Orçamentária e de Metas Físicas de 2015. A apre-sentação foi conduzida pelo se-cretário municipal de Planejamen-to, Orçamento e Informação, Thia-go Grego, que pontuou as receitas, despesas, os orçamentos temáticos e as metas físicas por área de resul-tado. As receitas tributárias obtive-ram 95% de execução em relação ao previsto, alcançando um valor total de R$ 2,9 bilhões, mostrando a evolução da arrecadação com re-sultado positivo, mas inferior aos ín-dices de inflação.

Thiago também destacou que, apesar das restrições finan-ceiras em 2015, a execução foi além da razoabilidade. “Executa-mos quase 80% do que foi estima-do no período, mesmo tendo que-da nos recursos provenientes dos governos federal e estadual. O to-tal da receita arrecadada em 2015 totalizou R$ 9 bilhões, contra R$ 8,9 bilhões arrecadados em 2014, perfazendo um incremento de 0,60%”, comentou. Grego ressaltou que as áreas da Saúde e Educação continuaram a ser prioritárias, atin-gindo quase 50% das despesas. “O Apresentação foi conduzida pelo secretário Thiago Grego

Foram abertas ontem as inscrições para o programa Anfitriões 2016, que vai preparar voluntários para atuar em Belo Horizonte no período dos Jogos Olímpicos Rio 2016. De 3 a 20 de agosto deste ano, a cidade receberá dez partidas dos torneios feminino e mascu-lino de futebol e a missão dos anfitriões é receber atletas, dirigentes, autoridades, jornalistas e torcedores, sejam eles visitantes ou locais e, ainda, acompanhar os atletas e a comissão técnica das associações olímpica e paralímpica da Grã-Bretanha (BOA e BPA, respectivamen-te), que estarão em treinamento na capital.

Os voluntários deverão participar de um treinamento presen-cial, com data a ser agendada, e realizarão visitas aos locais de atua-ção. Todos receberão uniforme, vale transporte, alimentação, seguro contra acidentes e certificado de participação emitido pela Prefeitura de Belo Horizonte. Para participar, é preciso ter 18 anos completos e disponibilidade de tempo para atuar como voluntário no período de 2 a 21 de agosto. Preferencialmente, os candidatos devem falar mais um idioma, além do Português.

Durante a Copa do Mundo de 2014, Belo Horizonte se desta-cou pela hospitalidade, recebendo uma avaliação positiva de 97,4% dos pesquisados, de acordo com o Ministério do Turismo. Durante os Jogos Olímpicos, o objetivo é repetir esse sucesso. “Acreditamos que os voluntários vão mostrar ao mundo a essência de nossa cordialida-de. A receptividade é o ingrediente principal para o sucesso de qual-quer evento”, afirma Eduardo Bernis, secretário municipal de Desen-volvimento e coordenador do Grupo de Trabalho Olimpíadas 2016 da PBH.

O programa Anfitriões 2016, coordenado pela Secretaria Mu-nicipal de Esportes e Lazer, busca ampliar a experiência de hospitali-dade para além dos limites do estádio de futebol, prestando um ser-viço de informação e orientação eficiente, profissional e amigável pa-ra visitantes e moradores. Além disso, tem também o objetivo de sen-sibilizar a população de Belo Horizonte para a cultura de voluntaria-do e criar uma imagem positiva da capital mineira para o Brasil e pa-ra o mundo.

Os interessados devem preencher o formulário de inscrição no site do programa Anfitriões 2016, no endereço https://anfitrioes2016.pbh.gov.br, que contém o regulamento e todas as orientações sobre o processo seletivo.

Blocos de rua foram a maior atração do Carnaval de BH

Status atual das obras foi apresentado pelo secretário Josué Valadão

O Carnaval de 2016 ge-rou uma receita turística direta pa-ra Belo Horizonte de R$ 54,7 mi-lhões, valor 233,5% superior ao de 2015. Esse crescimento foi aponta-do em pesquisa realizada pela Se-cretaria de Estado de Turismo (Se-tur) e pela Belotur. De acordo com a pesquisa, 61% dos turistas vieram do interior de Minas Gerais, 14,6% do estado de São Paulo, 6,1% do Espírito Santo, 4,9% do Rio de Ja-neiro e 3,7% do exterior.

O gasto médio desses turis-tas no Carnaval de Belo Horizon-te, segundo a pesquisa, foi de R$ 569,83 durante todos os dias de evento. Estima-se que a capital te-nha recebido aproximadamen-te 96 mil turistas, 124% acima do ano passado. Grande parte desses visitantes escolheu Belo Horizonte como destino no Carnaval por ser motivada pelos amigos e familiares (45,7%).

Realizada entre os dias 6 e 9 de fevereiro, com margem de erro de 4,4 pontos percentuais e aplica-ção de 493 questionários junto a participantes de oito blocos de rua, a pesquisa analisou, entre outros aspectos, a motivação que levou o folião a permanecer na capital e o que trouxe o turista para participar da festa. Além disso, diagnosticou--se o nível socioeconômico, as ex-pectativas em relação aos produtos e serviços da cidade e a satisfação do público.

Para Cláudia Pedrozo, presi-dente da Belotur, os números su-peraram as expectativas. “Além de se transformar na maior festa da cidade, o Carnaval atraiu turistas, gerando mais renda e desenvolvi-mento para a capital”, disse.

AtraçõesOs blocos de rua foram a

grande atração do Carnaval, de acordo com 36,2% dos foliões que participaram do evento na capi-tal. Em segundo lugar ficou o públi-co (21,4%), seguido pela alegria/ani-mação das pessoas (9,9%). A festa se destacou também por ter consegui-do atrair visitantes de diferentes fai-xas de renda. Grande parte dos mo-radores passou o Carnaval com ami-gos (63,3%) ou cônjuge/namorado (23,5%), enquanto 24% dos visitan-tes foram acompanhados por fami-liares.

Em relação à hospedagem, 73,9% dos visitantes ficaram em ca-sa de amigos ou parentes. Os mora-dores participaram, em média, de 3 a 4 dias do evento, enquanto os vi-sitantes participaram de 3 a 6 dias. Parte considerável do público par-ticipou do Carnaval de Belo Hori-zonte pela primeira vez (26,7% dos moradores e 68,3% dos visitantes). Para o público que já havia partici-pado do Carnaval na capital, a edi-ção de 2016 foi superior às edições

anteriores (68,4% para moradores e 60% para os visitantes).

Em uma escala de 1 a 10, os moradores e visitantes avaliaram os principais quesitos do Carnaval em Belo Horizonte com uma nota mé-dia de 6,7 pontos, com destaque pa-ra blocos de rua, locais do evento e horários. Em média, cada folião par-ticipou de 3 blocos de rua durante o evento. Para os visitantes, o maior destaque foi a qualidade dos hotéis e pousadas (8,6). Os moradores ava-liaram os benefícios gerais do Carna-val para a comunidade em 8 pontos.

Para 98,6% do público ge-ral, o Carnaval da cidade possui po-tencial para atrair turistas, enquanto 96,8% dos moradores e 93,6% dos visitantes pretendem participar de uma próxima edição do evento em Belo Horizonte. Em uma avaliação dos moradores, os principais impac-tos do evento para a sociedade de Belo Horizonte são positivos: 43,9% disseram que o principal impacto es-tá relacionado à divulgação da cida-de e 41,3% focou na valorização da cultura local.

índice constitucional destinado à Saúde deve ser de 15% e aplicamos 22%. O da Educação é 25% e desti-namos 31%”, disse o secretário.

As execuções de metas físicas por área de resultado também fo-ram destaque na apresentação. Na Educação, foram ressaltadas a ges-tão e a operacionalização da Políti-ca Educacional, a expansão da edu-cação infantil, com a entrega de mais 25 Unidades de Educação In-fantil (Umeis), via Parceria Público--Privada (PPP), e o Programa Escola Integrada, com mais de 62 mil va-gas ofertadas. Na área da Saúde, fo-ram realizadas 360 mil consultas es-pecializadas e mais de um milhão de atendimentos na rede de urgên-cia. Novos equipamentos também foram entregues, como as obras da primeira etapa do Hospital Me-tropolitano do Barreiro e as novas Unidades de Pronto Atendimen-

to (UPAs) Odilon Behrens e Leste. Também foram reformados a UPA Pampulha, o Centro de Referência em Saúde Mental – Álcool e Dro-gas (Cersam-AD) Pampulha, o Cen-tro de Esterilização de Cães e Gatos do Barreiro e a Unidade de Saúde Mental do Barreiro.

Na Cultura, foram destina-dos mais de R$ 75 milhões, com destaque para a Lei Municipal de Incentivo, com 177 projetos e a descentralização dos eventos cul-turais. Outros destaques citados por Thiago Grego foram os R$ 41 milhões investidos em áreas co-mo a promoção e atração de in-vestimentos e a qualificação, pro-fissionalização e emprego, além dos investimentos de R$ 179 mi-lhões em habitação. Por meio do Vila Viva, 800 unidades habitacio-nais foram entregues para a popu-lação.

Balanço do PPR é apresentado para moradores do Território 3 da região Nordeste

Moradores do Território 3 da região Nordeste participaram na terça, dia 1º, no Centro de Apoio Comunitário (CAC) São Paulo, no bairro de mesmo nome, da reunião de balanço do Planejamento Participativo Regionalizado (PPR), quando foi apresentado o atual status das demandas apresentadas pela comunidade em 2011 e em 2012, quando foram realizadas reuniões com lideranças, represen-tantes da sociedade civil e da população em geral.

A reunião foi conduzida pelo secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão, responsável pela apresentação das obras da Prefeitura no território, que compreende os bairros Andiro-ba, Dom Joaquim, Eymard, Fernão Dias, Ipê, Maria Goretti, Penha, Pirajá, São Marcos, São Paulo e Vila São Paulo. Maria das Dores Fer-reira, de 83 anos, moradora do Maria Goretti, ressaltou a importância da participação dos cidadãos no planejamento da cidade. “Essa iniciativa da Prefeitura é muito importante. Os moradores têm que garantir a participação nas discussões que envolvem o planejamento da cidade”, disse. “Todos precisam ter o compromisso de construir uma cidade melhor”, ressaltou o secretário regional, Ricardo Angelo.

Lançado em 2011 pela PBH, o PPR tem o objetivo de incor-porar o conceito de planejamento em médio e longo prazo entre os moradores da capital. Para a realização do PPR, a Prefeitura tomou como referência os 40 Territórios de Gestão Compartilhada (TGCs) nos quais a cidade é dividida, levantando e analisando, durante as reuniões realizadas em 2011 e em 2012, cerca de 2.500 propostas apresentadas pelos cidadãos. A comunidade pode acompanhar o andamento das sugestões por meio dos canais da PBH, que dispo-nibilizam atendimento presencial, telefônico e consultas ao Portal de Gestão Compartilhada (gestaocompartilhada.pbh.gov.br), além das respectivas secretarias regionais. A próxima reunião de balanço será hoje, às 19h, na Escola Municipal Dom Bosco (Rua Bicuíba, 100, bairro Dom Bosco), e vai reunir os moradores do território Noroeste 3.

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