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Patrulha Limpeza Urbana realizou mais de 14 mil vistorias no primeiro semestre Ações têm caráter educativo e objetivo é reduzir o descarte incorreto de lixo e orientar o cidadão para que colabore para uma cidade mais limpa e organizada Parceria entre equipes de Fiscalização Integrada e agentes da SLU gera bons resultados para a cidade e ajuda a combater o descarte irregular em BH Reduzir o descarte incorre- to de lixo e orientar o cidadão pa- ra que colabore para uma cidade mais limpa e organizada. Com es- se foco, a Patrulha Limpeza Urba- na percorre vias públicas e gran- des corredores de BH onde exis- tem deposições clandestinas de entulho para combater o descar- te irregular. A ação tem sido satis- fatória para a cidade. No primei- ro semestre deste ano foram re- alizadas aproximadamente 14,1 mil vistorias e aplicadas apenas 10 multas, uma evidência de que a iniciativa tem gerado resultados mais educativos do que punitivos sobre o cidadão. A Patrulha Limpeza Urba- na é um trabalho conjunto da Se- cretaria Municipal Adjunta de Fis- calização (Smafis), da Superinten- dência de Limpeza Urbana (SLU) e das secretarias de administração regionais. Secretário municipal de Serviços Urbanos, Pier Senesi sa- lienta que o projeto tem o objeti- vo de ordenar a correta utilização do espaço urbano, por meio do cumprimento e da efetiva aplica- ção da legislação vigente, desper- tando a civilidade dos moradores. “Se cada um fizer a sua parte al- cançaremos uma melhor qualida- de de vida”, frisou. Nove equipes percorrem todas as regiões da capital e agen- tes da SLU realizam o registro fo- tográfico das ocorrências de de- posições irregulares que deman- dam limpeza urbana e até mesmo ação fiscal. Esses registros são fei- tos por meio de tablets, cujas fo- tos com os locais georreferencia- dos são enviados on-line para o sistema de videomonitoramen- to da SLU. Em seguida, é agenda- da uma vistoria do fiscal integrado nesses locais para tomar as provi- dências cabíveis. Na maioria dos casos, o problema é sanado pelo próprio munícipe, que é orienta- do a retirar o resíduo da rua ou passeio, sem a necessidade de aplicação da multa. Quando o morador não faz a remoção do entulho, a limpeza é realizada pela equipe da SLU e o infrator está sujeito à multa, que pode chegar a R$ 4.581,50. Pa- ra evitar que a situação irregular ocorra novamente, as vias são mo- nitoradas. De acordo com o se- cretário municipal adjunto de Fis- calização, Alexandre Salles, essas ações têm gerado bons frutos pa- ra Belo Horizonte. “Mais uma vez temos que comemorar o minucio- so trabalho da equipe, que consis- te, principalmente, em orientar o cidadão a retirar o lixo e não prio- rizar a punição”, comentou. A abordagem Durante a primeira aborda- gem, fiscais integrados explicam as formas adequadas do descar- te dos resíduos e orientam o mu- nícipe a retirar o material da rua ou do passeio. O local é visita- do novamente e quem insiste em desrespeitar está sujeito à mul- ta que varia de R$ 152,70 a R$ 4.581,50. Fiscal integrado da Re- gional Oeste, Ildeu Pereira de An- drade ressalta a importância da patrulha, que tem cunho educa- tivo. “É muito gratificante realizar um trabalho que vem sendo cor- respondido pelo próprio cidadão, que vem nos ajudando a manter a cidade limpa, organizada e livre de obstáculos que prejudiquem a mobilidade do pedestre”, disse. O cidadão que presenciar uma deposição clandestina de re- síduo ou estiver prejudicado por esse tipo de prática deve registrar a denúncia nos canais de atendi- mento da Prefeitura, para que se- ja providenciada uma ação fiscal e programada a limpeza do lo- cal. Os canais são o telefone 156, presencialmente na Central de Atendimento BH Resolve (Avenida San- tos Dumont, 363, Centro) ou via SAC WEB disponí- vel no Portal de Informações e Serviços (portaldeser- vicos.pbh.gov.br). Faça a sua parte e colabore para uma cidade limpa com ações simples: • Use as lixeiras. Não jogue lixo no chão. • Respeite os dias e horários de exposição do lixo para coleta. • Não jogue lixo ou entulho nas vias públi- cas, córregos, lotes vagos bueiros ou encos- tas. Além de poluir a cidade, o lixo nas ruas entope bocas de lobo e pode provocar en- chentes. • É dever do proprietário do imóvel preser- var e manter limpa a calçada em frente ao seu estabelecimento ou residência. • Embale corretamente seu lixo, em saco- las resistentes, bem fechadas e de tamanho adequado para evitar que elas se abram e espalhem o lixo nas vias públicas. • Quem produz entulho de construção civil deve dar a destinação adequada para eles. O caminhão da SLU não recolhe esse tipo de material. • Restos de poda, entulho e móveis velhos não são recolhidos pelo caminhão. Leve-os para uma Unidade de Recebimento de Pe- quenos Volumes (URPV). Agentes fazem registro fotográfico de deposições irregulares e, posteriormente, é agendada uma vistoria fiscal aos locais Na primeira abordagem, fiscais explicam formas adequadas de descartar resíduos e orientam sobre a retirada. Se a irregularidade for mantida, o responsável será multado Ano XXI N. 4.861 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 8/8/2015 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Breno Pataro Breno Pataro SLU SLU dom 4861.indd 1 07/08/2015 18:26:18

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Diário Oficial do Município

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Page 1: Dom 08/08/2015

Patrulha Limpeza Urbana realizou mais de 14 mil vistorias no primeiro semestre

Ações têm caráter educativo e objetivo é reduzir o descarte incorreto de lixo e orientar o cidadão para que colabore

para uma cidade mais limpa e organizada

Parceria entre equipes de Fiscalização Integrada e agentes da SLU gera bons

resultados para a cidade e ajuda a combater o descarte irregular em BH

Reduzir o descarte incorre-to de lixo e orientar o cidadão pa-ra que colabore para uma cidade mais limpa e organizada. Com es-se foco, a Patrulha Limpeza Urba-na percorre vias públicas e gran-des corredores de BH onde exis-tem deposições clandestinas de entulho para combater o descar-te irregular. A ação tem sido satis-fatória para a cidade. No primei-ro semestre deste ano foram re-alizadas aproximadamente 14,1 mil vistorias e aplicadas apenas 10 multas, uma evidência de que a iniciativa tem gerado resultados mais educativos do que punitivos sobre o cidadão.

A Patrulha Limpeza Urba-na é um trabalho conjunto da Se-cretaria Municipal Adjunta de Fis-calização (Smafis), da Superinten-dência de Limpeza Urbana (SLU) e das secretarias de administração regionais. Secretário municipal de Serviços Urbanos, Pier Senesi sa-lienta que o projeto tem o objeti-vo de ordenar a correta utilização do espaço urbano, por meio do cumprimento e da efetiva aplica-ção da legislação vigente, desper-tando a civilidade dos moradores. “Se cada um fizer a sua parte al-cançaremos uma melhor qualida-de de vida”, frisou.

Nove equipes percorrem todas as regiões da capital e agen-tes da SLU realizam o registro fo-tográfico das ocorrências de de-posições irregulares que deman-dam limpeza urbana e até mesmo ação fiscal. Esses registros são fei-tos por meio de tablets, cujas fo-tos com os locais georreferencia-dos são enviados on-line para o sistema de videomonitoramen-to da SLU. Em seguida, é agenda-da uma vistoria do fiscal integrado nesses locais para tomar as provi-dências cabíveis. Na maioria dos casos, o problema é sanado pelo

próprio munícipe, que é orienta-do a retirar o resíduo da rua ou passeio, sem a necessidade de aplicação da multa.

Quando o morador não faz a remoção do entulho, a limpeza é realizada pela equipe da SLU e o infrator está sujeito à multa, que pode chegar a R$ 4.581,50. Pa-ra evitar que a situação irregular ocorra novamente, as vias são mo-nitoradas. De acordo com o se-cretário municipal adjunto de Fis-calização, Alexandre Salles, essas ações têm gerado bons frutos pa-ra Belo Horizonte. “Mais uma vez temos que comemorar o minucio-so trabalho da equipe, que consis-te, principalmente, em orientar o cidadão a retirar o lixo e não prio-rizar a punição”, comentou.

A abordagemDurante a primeira aborda-

gem, fiscais integrados explicam as formas adequadas do descar-te dos resíduos e orientam o mu-nícipe a retirar o material da rua ou do passeio. O local é visita-do novamente e quem insiste em desrespeitar está sujeito à mul-ta que varia de R$ 152,70 a R$ 4.581,50. Fiscal integrado da Re-gional Oeste, Ildeu Pereira de An-drade ressalta a importância da patrulha, que tem cunho educa-tivo. “É muito gratificante realizar um trabalho que vem sendo cor-respondido pelo próprio cidadão, que vem nos ajudando a manter a cidade limpa, organizada e livre de obstáculos que prejudiquem a mobilidade do pedestre”, disse.

O cidadão que presenciar uma deposição clandestina de re-síduo ou estiver prejudicado por esse tipo de prática deve registrar a denúncia nos canais de atendi-mento da Prefeitura, para que se-ja providenciada uma ação fiscal e programada a limpeza do lo-

cal. Os canais são o telefone 156, presencialmente na Central de Atendimento BH Resolve (Avenida San-tos Dumont, 363, Centro) ou via SAC WEB disponí-vel no Portal de Informações e Serviços (portaldeser-vicos.pbh.gov.br).

Faça a sua parte e colabore para uma cidade limpa com

ações simples:• Use as lixeiras. Não jogue lixo no chão. • Respeite os dias e horários de exposição do lixo para coleta.• Não jogue lixo ou entulho nas vias públi-cas, córregos, lotes vagos bueiros ou encos-tas. Além de poluir a cidade, o lixo nas ruas entope bocas de lobo e pode provocar en-chentes.• É dever do proprietário do imóvel preser-var e manter limpa a calçada em frente ao seu estabelecimento ou residência.• Embale corretamente seu lixo, em saco-las resistentes, bem fechadas e de tamanho adequado para evitar que elas se abram e espalhem o lixo nas vias públicas. • Quem produz entulho de construção civil deve dar a destinação adequada para eles. O caminhão da SLU não recolhe esse tipo de material.• Restos de poda, entulho e móveis velhos não são recolhidos pelo caminhão. Leve-os para uma Unidade de Recebimento de Pe-quenos Volumes (URPV).

Agentes fazem registro fotográfico de deposições irregulares e, posteriormente, é agendada uma vistoria fiscal aos locais

Na primeira abordagem, fiscais explicam formas adequadas de descartar resíduos e orientam sobre a retirada. Se a irregularidade for mantida, o responsável será multado

Ano XXI • N. 4.861 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 8/8/2015Diário Oficial do Município - DOM

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BELO HORIZONTESábado, 8 de agosto de 2015Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Projeto O Coro e a Ópera é destaque das apresentações das séries Lírico ao Meio-Dia e Lírico em Concerto

Resgatar a produção operís-tica ao longo dos anos e reforçar uma das características mais mar-cantes do Coral Lírico de Minas Gerais, o canto operístico, são os objetivos do novo projeto O Coro e a Ópera – um passeio por ópe-

ras maravilhosas e seus coros ines-quecíveis. As primeiras apresenta-ções do projeto acontecerão nas séries Lírico ao Meio-dia e Lírico em Concerto, quando serão inter-pretados trechos de 11 óperas de importantes compositores como

Mozart, Beethoven, Wagner, Bi-zet e Verdi. A regência é do maes-tro Lincoln Andrade, com acom-panhamento de piano de Hélcio Vaz do Val.

A apresentação da série Lí-rico ao Meio-Dia será realizada na segunda, dia 10, às 12h, no Grande Teatro do Palácio das Ar-tes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), com entrada gratuita. A apresentação do Lírico em Con-certo também será no Grande Te-atro, na terça, dia 11, às 20h30, com ingressos a R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).

Segundo o maestro Lincoln Andrade, no início dos concertos será feita uma retomada crono-lógica da história da ópera, com obras de Monteverdi, Handel e Mozart. No segundo momento, o coro passa a interpretar temá-ticas variadas, como, por exem-plo, o casamento e a liberdade. A apresentação é encerrada com seis obras dedicadas a Verdi.

O concerto será aber-to com a interpretação de “Vie-ni Imeneo deh Vieni”, da ópe-ra “L’Orfeo”, de Claúdio Monte-verdi, que estreou em fevereiro de 1609 e é o registro mais an-tigo de uma síntese bem sucedi-da que define o gênero de ópe-ra, por isso costuma ser conside-rada a primeira.

Coral Lírico fará duas apresentações no início da semana e interpretará trechos de 11 óperas de importantes compositores

Participação comunitária marca arraial cultural na Vila Marçola

Centro Cultural Vila Marçola recebeu pessoas de todas as idades, que curtiram as brincadeiras e as comidas típicas

Moradores contribuíram com a arrecadação de alimentos e prendas para o Arraiá Culturá

Reunir a comunidade pa-ra uma festa junina participati-va e interativa. Essa foi uma das propostas do 1º Arraiá Culturá do Centro Cultural Vila Marçola, rea-lizado no final de julho, no bair-ro Serra, região Centro-Sul da ca-pital. Aproximadamente 350 pes-soas de todas as idades prestigia-ram o evento, realizado em par-ceria com o Centro de Convivên-cia Cézar Campos, o projeto Ar-te da Saúde – Ateliê da Cidada-nia, o portal Observatório da Serra e com os moradores, que contri-buíram com a arrecadação de ali-mentos e prendas.

A confraternização reuniu a comunidade e os usuários dos

serviços para o festejo junino. A dupla sertaneja Cláudio e Emer-son animou o público com mui-ta música ao vivo. Houve tam-bém a participação de jovens e adultos do Centro de Convivên-cia Cézar Campos, que encena-ram o casamento na roça. Para fe-char as apresentações artísticas, a tradicional quadrilha das crianças e adolescentes do centro cultural, ensaiada e conduzida pelo produ-tor cultural Leone Reis.

No cardápio, cachorro--quente, canjica e refrigerante à vontade para o público. Ainda fo-ram promovidas diversas brinca-deiras, com distribuição de pren-das, o que deixou os participan-

tes empolgados. Os organizadores também capricharam na decora-ção. “A festa estava muito bonita. Foi uma tarde muito agradável e com muita fartura”, disse a costu-reira Célia Gouveia, de 71 anos, que participa do grupo de borda-do do Centro Cultural Vila Mar-çola.

Socialização A proposta da festa comuni-

tária e solidária foi oferecer ao pú-blico um momento de socializa-ção e de participação não apenas no evento em si, mas também na produção da festa. “Mobilizar as pessoas para uma prática cultural e festiva traz, além do sentimento

de pertencimento ao local, a ale-gria da partilha, em uma atividade feita por todos e para todos”, ob-servou a coordenadora do centro cultural, Márcia Alves.

Já a coordenadora do proje-to Arte da Saúde na Regional Cen-tro-Sul, Manuella Pagy Ferreira,

ressaltou a possibilidade de for-talecimento de laços sociais dos usuários com a comunidade nes-ses tipos de encontros. “Esse é um dos objetivos do projeto e esse evento proporcionou a interação e integração entre os jovens e as famílias participantes”, ressaltou.

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BELO HORIZONTESábado, 8 de agosto de 2015 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

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SST

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Escola Virtual de Governo promove capacitação sobre ações de saúde e segurança do trabalho

Capacitação foi realizada em quatro secretarias regionais e foi direcionada aos gerentes das áreas administrativas

Com o apoio da Escola Vir-tual de Governo (EVG), a Gerência de Atenção à Saúde e Segurança

do Servidor (GSST) realizou uma capacitação sobre ações de saúde e segurança do trabalho, direcio-

nada a todos os gerentes das áreas administrativas das secretarias re-gionais. A capacitação foi realizada

Novo programa de desenvolvimento gerencial da PBH vai contribuir para aprimoramento do serviço público

GerenciaRH visa capacitar o corpo gerencial da Prefeitura e elevar a

efetividade das ações dos profissionaisPromover o aprimoramento

das práticas, habilidades e atitu-des do corpo gerencial da Prefei-tura de Belo Horizonte e elevar a efetividade de suas ações é o ob-jetivo fundamental do Gerencia-RH, programa de desenvolvimen-to gerencial da PBH lançado na sexta-feira, dia 7, no Teatro Fran-cisco Nunes, que fica no Parque Municipal (Avenida Afonso Pena, 1.377, Centro). A Secretaria Mu-nicipal de Planejamento, Orça-

mento e Informação (SMPL) é res-ponsável pela realização do proje-to. O secretário municipal adjun-to de Recursos Humanos, Glei-son Pereira, abriu o evento com a apresentação geral do projeto, e o professor Roberto Aylmer minis-trou a aula inaugural com o tema “Liderança que faz a diferença no setor público”.

O programa irá contribuir para promover uma visão sistêmi-ca sobre a gestão pública em seus

aspectos estratégicos e administra-tivos, incentivar a reflexão sobre as práticas de gestão, potenciali-zar o compartilhamento de expe-riências, fornecer ferramentas de apoio aos líderes na gestão de su-as equipes de trabalho, abordan-do temas como comunicação as-sertiva, feedback, gerenciamento de conflitos e gestão de processos. “Desenvolver competências é fun-damental para a realização do tra-balho gerencial, sobretudo na rea-lidade atual do país, na qual deve-mos trabalhar com menos recursos e mais produtividade”, pontuou o prefeito Marcio Lacerda durante a solenidade. “Belo Horizonte é, ca-da vez mais, uma cidade reconhe-cida nacional e internacionalmen-te. Isso se deve, entre outros fato-res, à contribuição da gestão públi-ca, da qual os gerentes fazem par-te”, concluiu.

Na opinião do secretário municipal de Planejamento, Or-çamento e Informação, Thiago Grego, o programa é uma exce-lente oportunidade para aprimo-rar e padronizar os procedimen-tos técnicos na Prefeitura. “Dessa forma, pretende-se que a capaci-tação se reflita não apenas no me-lhor desempenho gerencial, mas também na maior efetividade no cumprimento de metas estratégi-cas em geral e, consequentemen-te, na melhoria dos serviços pres-tados à população”, disse.

CapacitaçãoO programa GerenciaRH inclui atividades teóricas e práticas que,

juntas, buscam integrar e articular conhecimentos necessários à produ-ção de resultados no contexto da Prefeitura. A primeira delas é um curso de capacitação, que começa na segunda-feira, dia 10, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), voltado, em sua primeira etapa, para os servidores concursados da administração direta que ocupam as gerên-cias de nível 1, 2 e 3.

Esse curso terá a duração de 64 horas-aula, distribuídas em 16 horas semanais, organizadas em dois dias de 8 horas por semana. Cada participan-te deverá ter frequência igual ou superior a 75% para emissão do certificado.

Para o secretário municipal adjunto de Recursos Humanos, Glei-son Pereira, o GerenciaRH representa um avanço nas ações de formação do corpo direti-vo do município. “O programa de desenvolvimen-to gerencial se-rá uma ação per-manente de ca-pacitação. Após a realização do curso pela Fun-dação Dom Ca-bral ocorrerá, em 2016, uma ativida-de de sustentação, na qual, por meio de tutoria, o gestor terá um acompanhamento prático da aplicação dos conhecimentos adquiridos nas atividades do dia a dia, além de acesso a conteúdos, materiais e oportunidades de aprendizagem para desenvolvimento individual e coletivo”, explicou.

Os gerentes de Recursos Humanos, em cada secretaria, estão rece-bendo as listagens contendo a proposta de composição das turmas, bem como as informações detalhadas sobre como os funcionários deverão proceder para a participação nesta primeira etapa do programa de de-senvolvimento gerencial. Em uma segunda etapa, o curso gerencial será realizado pela Escola de Governo (EVG) e estendido aos gestores de re-crutamento amplo da PBH.

Para o prefeito Marcio Lacerda, desenvolver competências é fundamental para a realização do trabalho gerencial

nos auditórios das regionais Noro-este, Leste, Nordeste e Oeste.

Ao final do evento os par-ticipantes preencheram um for-mulário de avaliação do evento e avaliaram positivamente a capaci-tação. De acordo com a percep-ção de muitos participantes a ca-pacitação abordou temas interes-santes e relevantes de uma manei-ra muito leve e adequada. Alguns apontaram a possibilidade de dar prosseguimento e continuidade a essa capacitação, pois alguns te-mas mais complexos merecem atenção especial.

Entre os temas tratados nes-ta capacitação estão avaliação da

capacidade laborativa, readap-tação funcional, inspeção de se-gurança, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), aci-dente de trabalho e bem estar no trabalho. A capacitação teve co-mo objetivo o compartilhamen-to de conceitos e condutas impor-tantes no exercício da gestão ge-rencial e foram apresentados pe-la equipe da GSST, formada por Valéria Emília Baeta, Carla Gino, José Garcia e Rosemary Carrusca. Neste segundo semestre de 2015 a GSST pretende oferecer essa ca-pacitação nas regionais Centro--Sul, Norte, Barreiro, Venda No-va e Pampulha.

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BELO HORIZONTESábado, 8 de agosto de 2015Diário Oficial do Município26

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesfev/15 453,17 0,57 2,81 7,88 444,63 0,76 2,30 7,11

mar/15 458,84 1,25 4,10 8,53 451,21 1,48 3,82 7,84

abr/15 461,36 0,55 4,67 8,13 454,60 0,75 4,59 7,69

mai/15 466,25 1,06 5,78 8,58 460,14 1,22 5,87 7,90

jun/15 470,63 0,94 6,77 9,38 463,27 0,68 6,59 8,44

3ª jul/15 476,80 (3) 0,70 6,85 9,45 468,60 (3) 0,37 6,94 8,63

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(2ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 18,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,57

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 39,00 52,00 33,33 45,17

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,80 15,00 38,89 11,85

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,30

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 25,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 22,50 .. 11,25

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,41

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,25 4,55 264,00 2,00

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,20 2,15 79,17 1,56

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,82 .. 2,14

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,20

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,06

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,25 1,40 12,00 1,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,20 6,00 172,73 3,25

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,55 4,00 158,06 2,36

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,25 4,00 220,00 1,84

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,80

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,49

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,27

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,21

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,85 1,20 41,18 0,99

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,44

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 14,90

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,81

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,36

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,32

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,82

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 45,72

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,50 14,50 52,63 10,90

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,14

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,24

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 10,90

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,30

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 16,38

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 180,00 .. 51,00

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 0,00 90,00 .. 35,63

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 125,00 .. 45,50

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 90,00 .. 35,96

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 90,00 .. 36,88

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Junho de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jan/15 450,60 1216,24 579,93 2,23 8,84 3,00 2,23 8,84 3,00 7,53 8,84 8,97

fev/15 453,17 1216,24 596,07 0,57 0,00 2,78 2,81 8,84 5,87 7,88 8,84 10,97

mar/15 458,84 1216,24 583,50 1,25 0,00 -2,11 4,10 8,84 3,64 8,53 8,84 0,29

abr/15 461,36 1216,24 607,79 0,55 0,00 4,16 4,67 8,84 7,95 8,13 8,84 2,42

mai/15 466,25 1216,24 620,24 1,06 0,00 2,05 5,78 8,84 10,16 8,58 8,84 3,64

jun/15 470,63 1216,24 610,21 0,94 0,00 -1,62 6,77 8,84 8,38 9,38 8,84 10,04(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 4,26 0,02

Arroz 3,00 kg 7,57 0,03

Banana caturra 12,00 kg 23,64 -0,73

Batata inglesa 6,00 kg 21,18 0,47

Café moído 0,60 kg 8,50 0,06

Chã de dentro 6,00 kg 122,88 2,02

Farinha de trigo 1,50 kg 4,30 -0,07

Feijão carioquinha 4,50 kg 19,98 -0,11

Leite pasteurizado 7,50 l 20,32 0,54

Manteiga 750,00 g 16,16 0,12

Óleo de soja 1,00 un 3,00 -0,02

Pão francês 6,00 kg 64,26 1,31

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 37,44 -5,25

Custo da Cesta Básica(*) – Junho de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjan/15 488,92 0,78 0,78 4,16 704,66 0,66 0,66 6,52

fev/15 490,14 0,25 1,03 3,82 708,75 0,58 1,24 6,53

mar/15 492,25 0,43 1,47 3,67 710,73 0,28 1,53 6,12

abr/15 492,84 0,12 1,59 3,53 713,93 0,45 1,98 6,06

mai/15 490,82 -0,41 1,17 2,73 719,28 0,75 2,75 6,44

jun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 517,14(21)

1109,09(11)

891,09(46)

1538,24(85)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 786,92(288)

1071,68(331)

1234,32(352)

2002,66(109)

3 Quartos e 1 banheiro 942,52(100)

1159,67(91)

1387,30(63)

1825,68(37)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1336,46(178)

1447,36(322)

1686,38(477)

2366,44(233)

4 Quartos e até 2 banheiros 2008,33(6)

1550,00(8)

2234,88(43)

2786,61(59)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

1825,00(4)

2296,00(25)

2716,77(65)

4519,85(131)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 530,48(21)

660,48(21)

-(2)

-

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 662,50(16)

800,00(7)

-(2)

-

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(3)

725,00(10)

- -(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 856,67(60)

1070,57(35)

1444,74(19)

2412,50(4)

3 Quartos e 1 banheiro 1156,25(32)

1708,33(12)

1628,57(7)

-(2)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1521,43(35)

2231,81(36)

3321,67(30)

6471,43(7)

4 Quartos e até 2 banheiros 1938,46(13)

2140,00(5)

-(2)

-(3)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3800,00(20)

4830,00(15)

4513,87(31)

9370,89(45)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - junho de 2015Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjan/15 108,83 136,89 111,00 -5,90 -6,93 -5,14 -5,90 -6,93 -5,14 -10,62 -15,54 -6,75

fev/15 105,70 131,41 108,71 -2,87 -4,01 -2,06 -8,61 -10,66 -7,09 -9,85 -15,88 -5,10

mar/15 99,94 124,53 102,62 -5,45 -5,23 -5,61 -13,59 -15,33 -12,30 -15,06 -19,86 -11,36

abr/15 99,63 123,80 102,50 -0,31 -0,59 -0,12 -13,86 -15,83 -12,41 -11,26 -12,22 -10,58

mai/15 96,97 118,40 100,93 -2,67 -4,36 -1,53 -16,16 -19,51 -13,74 -10,62 -16,18 -6,47

jun/15 95,46 113,13 101,34 -1,56 -4,45 0,41 -17,47 -23,09 -13,39 -17,09 -24,88 -11,19

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicos

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 3,12 4,10 3,52

Aquisição de veículos (1) 1,47 2,35 1,89

Automóveis Novos montadoras 0,99 2,04 1,48

Automóveis Usados multimarcas 1,59 2,58 2,06

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,29 10,11 5,81

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 7,26 16,57 13,70

Cheque especial (1) (2) 9,31 15,82 11,90

Comércio Eletrônico 1,49 2,29 1,75

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,24 2,18 1,61

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,24 1,17 0,90

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,32 3,99 2,61

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,23 2,85 2,52

Crédito pessoal consignado público (1) 1,76 2,56 1,95

Crédito pessoal não consignado (1) 3,63 6,28 4,82

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,16 1,07

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,32 3,74 3,01

Capital de Giro (1) 1,39 3,31 2,40

Conta Garantida (1) 2,01 4,66 2,97

Desconto de Duplicatas (1) 1,23 3,16 2,50

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,80

Fundos de Curto Prazo 0,57 0,98 0,81

Fundos de Longo Prazo 0,85 0,98 0,93

Poupança (1) 0,68

Taxa SELIC (1) 1,08

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Junho de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M(2) Não são consideradas vantagens progressivas

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BELO HORIZONTESábado, 8 de agosto de 2015 Diário Oficial do Município 27

Poder Executivo

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Confira as oportunidades de cursos e empregos oferecidas nos postos municipais do Sine

A Prefeitura de Belo Horizonte oferece nos postos municipais do Sistema Nacio-nal de Emprego (Sine) opor-tunidades de cursos e empre-gos. Nesta semana, as vagas disponíveis são as de ajudante de cabista, auxiliar de cozinha, auxiliar de limpeza, auxiliar de nutrição e dietética, carpinteiro, instalador de sistemas eletro-eletrônicos de segurança, lavador de automóveis, operador de caixa, operador de máquina perfuratriz, pizzaiolo, promotor de vendas e cozinheiro geral, entre outras. As vagas para auxiliar fi-nanceiro e porteiro são exclusivas para pessoas com deficiência.

Também podem ser acessadas nos postos municipais do Sine, por meio do Programa Municipal de Qualificação, Empre-go e Renda, vagas para o curso de Manicure e Pedicure.

Como as vagas podem ser preenchidas a qualquer mo-mento, os interessados deverão comparecer o quanto antes a um dos três postos municipais, para se cadastrarem e se candi-datarem às vagas, apresentando carteira de trabalho, CPF, car-teira de identidade, PIS/Pasep/NIT/NIS e o comprovante de en-dereço.

Confira os endereços dos postos municipais do Sine:

• Sine Barreiro: Rua Barão de Coromandel, 982, Barreiro, das 8h às 17h.• Sine BH Resolve: Rua Caetés, 342, Centro, das 8h às 18h.• Sine Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 1.055, Venda Nova, das 8h às 17h.

Para mais informações, a Prefeitura coloca à disposição

dos cidadãos o telefone 156 e o site www.pbh.gov.br/melho-remprego.

Pontos de descarte irregular de lixo se transformam em áreas de convivência na Vila Califórnia

Pontos de descartes irregu-lares de resíduos e entulho na Vi-la Califórnia, na região Noroeste da cidade, estão se transforman-do em jardins e espaços de la-zer para a comunidade. Os cru-zamentos do beco 1º de Agos-to com a Avenida Avaí e da Rua Professora Silvana Preosa com a mesma avenida, antes ambien-tes degradados, ganharam mudas de árvores. Já na Rua Primeiro de

Agosto, foi construído um ponto de encontro para momentos de descontração.

A ação integrada envolveu as equipes de Operação e Mobi-lização Social da Superintendên-cia de Limpeza Urbana (SLU), da Gerência de Limpeza Urbana e Manutenção Noroeste, além do Centro de Referência da Assis-tência Social (Cras) local. Segun-do o gerente regional, Jamir Nu-nes Coelho, a melhoria da quali-dade ambiental da região é fruto do envolvimento constante e efe-tivo dos profissionais de limpeza de vilas e favelas que atuam na-quela área.

Cruzamentos que recebiam resíduos e entulho ganharam mudas de árvores e se transformaram em ponto de encontro para os moradores

FPM promove palestra sobre perspectivas de carreiras profissionais

Palestra de Yuri Costa foi acompanhada por servidores de diversos perfis

Discutir carreiras e apontar os melhores caminhos profissionais a serem seguidos de acordo com o perfil pessoal. Estes foram os te-mas da palestra realizada em julho,

na sede da Fundação de Parques Municipais (FPM), no Centro, pe-lo professor Yuri Costa, mestre em Administração, com linha de pes-quisa em Gestão Estratégica de Or-

ganizações. Com a temática “No-vas perspectivas de carreira”, Costa abordou trajetórias possíveis e des-tacou a importância do desenvolvi-mento de competências e das indi-vidualidades para alcançar o suces-so profissional.

A palestra foi acompanhada por servidores com perfis diferen-tes. Para a estagiária da Assesso-ria de Comunicação, Raquel Ali-ce, a palestra foi válida por des-pertá-la para as novas caracterís-ticas requisitadas pelos emprega-dores. “Achei importante para mi-nha carreira, pois passei a pensar mais nas atividades extracurricula-res”, disse. Lucinéia dos Reis, as-sistente social, afirmou que a pa-lestra conseguiu atingir o objetivo esperado. “Vários servidores co-mentaram como a fala do pales-trante os fizeram refletir mais so-bre as suas carreiras”, comentou.

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BELO HORIZONTESábado, 8 de agosto de 2015Diário Oficial do Município28

Poder Executivo

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Jovens do Aglomerado da Serra ficam empolgados em visita ao Mineirão

Alunos de escola municipal conquistam medalhas no Campeonato Mineiro de Xadrez

Escola Monsenhor Artur de Oliveira oferece uma oficina de jogos matemáticos, da qual faz parte o projeto Xadrez Escolar

Alunos do programa Esco-la Integrada da Escola Municipal Monsenhor Artur de Oliveira, que fica no bairro Caiçara, na região Noroeste, participaram do Cam-peonato Mineiro de Xadrez, rea-lizado no Centro Poliesportivo do

Colégio Santa Dorotéia, no Sion. A equipe, composta por 19 atletas, conquistou 12 medalhas, incluin-do um segundo lugar, três terceiros lugares e o primeiro lugar geral na categoria sub-12, com a atleta Fer-nanda Penido. A escola recebeu

ainda o troféu de segundo lugar no ranking geral do campeonato.

Para o diretor Ailton Alves Guimarães, o resultado positivo traduz um trabalho sério, compro-metido e profissional do monitor e enxadrista Wagner Rocha, que

desenvolve a oficina de jogos ma-temáticos no programa Escola In-tegrada. “O objetivo é desenvol-ver a matemática, o raciocínio ló-gico, a socialização e, principal-mente, ajudar a saber lidar com derrotas e vitórias”, comentou.

Realizado desde 2001, o projeto Xadrez Escolar está inse-rido dentro da oficina de jogos matemáticos, cujo objetivo prin-cipal é estimular as percepções matemáticas e o raciocínio lógico

nos participantes. “A oficina foi se transformando em um espaço pa-ra o aparecimento de novos enxa-dristas, alguns com alto nível de competição”, afirmou o monitor Wagner. As oficinas são realizadas em dias e horários alternados pa-ra contemplar todos os turnos da escola. Os professores relataram melhoras na concentração, no ra-ciocínio lógico e no autocontrole dos alunos que participam deste programa.

O fim das férias de julho foi marcante para 18 jovens de 12 a 24 anos do grupo de futsal do Es-paço BH Cidadania Vila Marçola e do projeto Fica Vivo, ambos do Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul. Guiados pelo instru-tor João Victor, o grupo conheceu todos os cantos do Mineirão.

A visita começou pela sa-la de aquecimento e depois os garotos seguiram para os vestiá-rios, onde estavam expostas cami-sas de times que já passaram por ali. Passaram pela sala de entre-vistas coletivas e tiraram várias fo-tos fazendo poses típicas dos cra-ques nos assentos nos quais joga-dores e técnicos dão seus depoi-mentos. Chegando à sala de im-prensa, os garotos se depararam com uma lembrança da Copa do Mundo de 2014. Nesse espaço fi-ca uma camisa da Alemanha, en-viada pelo cônsul do país, ao la-do da camisa usada pelo jogador Paulinho, do Brasil, na partida que terminou com a histórica goleada alemã por 7 a 1.

A caminho do ponto alto da visita, empolgado, Carlos da Sil-

va, de 16 anos, afirmou: ‘’Para quem nunca viu campo de verda-de, é hoje’’. Chegando ao grama-do, os meninos se deslumbraram com a extensão e a beleza do gra-mado que já foi palco de grandes espetáculos do futebol brasileiro e mundial. “O futebol faz parte da historia desses meninos. Quan-do falamos em passeio no Minei-rão eles ficaram muito animados”, revelou a monitora do Fica Vivo, Michelle de Paula.

Após a visita pelo interior do estádio, os jovens seguiram para o

Museu Brasileiro do Futebol, on-de conheceram a Sala da Bandei-ra, que expõe bandeiras de clu-bes nacionais e objetos que fize-ram parte da trajetória do estádio. O momento também foi oportu-no para aprender um pouco mais sobre a história do futebol brasi-leiro e de jogadores consagrados.

BH em FériasA visita ao Mineirão fez par-

te do BH em Férias, também co-nhecido como Escola em Férias, programa da Prefeitura de Be-

lo Horizonte que oferece ativida-des de lazer para crianças no perí-odo das férias escolares. O proje-to é executado por meio de uma parceria entre a Secretaria Muni-cipal de Esporte e Lazer (Smel), a Fundação Zoo-Botânica, a Funda-ção de Parques Municipal e a Se-cretaria Municipal de Educação (Smed). Atividades como pula-pu-la, cama elástica, futebol e pete-

ca fizeram parte da programação. As crianças foram acompanhadas por monitores, que fazem par-te do programa Segundo Tempo, projeto do Smel.

“Os passeios com recreação são muito importantes, principal-mente em julho, quando muitos pais não viajam”, disse a profes-sora Maria do Socorro Alves, co-ordenadora do programa na Esco-la Municipal Moacir Andrade. Pa-ra a monitora Eliana de Carvalho Araújo, é muito importante ações que façam com que os alunos saiam dos muros da escola e co-nheçam espaços públicos de Be-lo Horizonte com orientação pe-dagógica.

Jovens conheceram espaços como o Museu Brasileiro do Futebol e a sala de aquecimento

Garotos se encantaram quando viram de perto o gramado do Mineirão

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Parque Ecológico da Pampulha recebeu diversas atividades do programa BH em Férias

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