ANO X V II DO M ING O , 11 D 13 F E V E R E IR O DE 1917 N.° 814
S E M A N A R IO R E P U B L IC A N O R A D IC A L
AssiffiaísiraAno. iS; semestre. $5o. Pagamento aaeantado.Para fóra: Ano. 1S20: semestre. S60; avuiso. $02 Para o Brazii: Ano. 2S00 (moeaa forte).
PKOPRIETARIQ-DIRETOR— J o s é A u g u s t o S a l o i o
Pufelieações„ ___ ÀLilÓi ADjU N í S i UAVAU D l l i u u u a i u Anúncios— t.3 publicação. 304 a linha, nas seguintes. $02,fj ( C o s s s p o s i ç ã o e i a u p r e s s ã o ) Q Anúncios na d.3 pagina, contrato especial. Os autógrafos não~ RUA CÂNDIDO DOS REIS — 126, 2.° g se restituem quer se,am ou não publicados.g 5 administeadou-MAKUEL T. PAULADA editob-LUCIANO FORTUNATO DA COSTA
crueldade e a educação( D e d i c a d o | a o s d i s
t i n t o s e d u c a d o re s srs. L u i z . L e i t ã o , J . F o n t a n a d a S i l v e i r a e M á r i o R o d r i g u e s da S i l v e i r a ) :
«A falta de consideração e a conduta ilegal sem sentimentos para com os animaes, que facilmente degeneram em verdadeira crueldade», diz a senhora D. Maria F. Lovell,' «mostra- nos em primeiro logar e principal, a impotência d a queles para defender-se e o maior número de ocaziões que ezistem para semelhante proceder.
Pode-se começar desde novo. Uma inocente criança pode, no meio da sua felicidade apertar um pobre gatinho atéquazi a á- fogal-.o ou tratar de meter- lhe os deditos pelos olhos, porêm a inocência da criança não é uma razão para permitir-lhe um passatempo que cauza dor a um sèr vivente. O gatinho tem direitos que ainda ao peti- zinho se lhe deve ensinar a respeitar, e a criança tem tambem direitos a que desde os primeiros anos da vida se lhe dè aquele ensino que ha de mais tarde tornal-o um membro benévolo e humano da sociedade e não um ser egoista e desconsiderado». N um outro trabalho, diz-se:
«Pelas Sociedades criadas para impedir atos de crueldade contra as crianças, nos inteirámos na fre- quencia com que estes são tratados cruelmente por a- queles que deviam prote- gel-os. Mas isto não é outra coisa senãcf uma con- sequencia natural. Quando o pae era criança, atormentava o gatinho; quando rapaz, abuzava do cão; quando adolescente, maltratava os companheiros mais jovens e como marido ezerce agora tirania sobre sua espoza e seus filhos. Nunca aprendeu a reprimir as suas paixões; nunca soube o que é proteger um débil; nunca aprendeu a
respeitar os sentimentos dos outros. Que SC póde, pois, esperar d’ele? O sentido de justiça da criança é muito perspicaz e conhece quando se o castiga simplesmente porque sua mãe ou seu pae estão de mau humor, e necessitam desfazer a cólera em alguem. Será extranho, pois, que esta criança cresça cruel e rancorosa que aprenda facilmente a enganar e que a vida do pae se volte a repetir na do filho?
Muitas mães dão inconscientemente a seus filhos a primeira lição de crueldade. Sentam a tenra criança no cavalinho e pondo-lhe nas mãos um chicote, dizem- lhe: «Agora fustiga o cavalo velho e fai-o andar». Rosinha atormenta o gato e fal-o miar de dor, e a mãe exclama: «Não tires do colo o gato, que te vae arranhar». Tomazinho belisca o cão para vel-o fazer con- torsões, e a mamã diz-lhe.: «N ão lastimes o Conflor, Tomaz, que te póde morder». Oh! mães. Não compreendeis que ensinaes aos vossos filhos a praticar o bem só mente quando o ser a quem. maltratam possa devolver-lhes o dano? Joãosinho começa a correr pelo quarto, tropeça numa cadeira, cae, produz um ferimento na cabeça. Kompe a chorar, e a mãe exclama: «Cadeira má que fizeste que Joãosinho se ferisse, bate na cadeira má». Com isto se ensina a criança que em vez de refrear os ímpetos da cólera, lhes dê rédea solta, e que ao sofrer algum golpe, em logar de suportal-o como um homem, trate de vingar-se em alguem, seja inocente ou culpado. Qual será o resultado de tal educação?
Um pequenito de quatro anos puxava pda sáia de sua mãe e molestava-a querendo fazer com que
|ela brincasse corii ele. «Não ;me atrapalhes agora», dis- ise a mãe, «vae para o jar
dim e corre atraz da gali-,é precisamente animar essanha coxa até a agarrares.» E o rapaz saiu correndo radiante de alegria ante a p rspetiva de tal diversão. Quinze anos mais tarde, a-
Natureza tao amoravel e boa».
Pena é que nem todas as pessoas pensem assim, e que com a educação mora
JOSE M IGUEL.
chando-se esta mesma se- lisadora junto dos seus nhora enferma, estranha-j contribuam para a prática va-se bastante e lamenta-;dos preceitos da BONDA- va-se amargamente, como: DE que é o que mais se ne- era possivel que seu filho cessita para o progresso por quem ela tinha traba-jda colétividade*humana, lhado tanto e feito tantos sacrifícios, se mostrasse tão insensível ao sofrimento da sua boa mãe. A semente que ela plantou e c , j# T •«.regou tinha brotado e da- Sob ° t'tu,° de : I;eltl,ras do abundantes frutos, e a- Para e" as>>, quela mulher nem sequer £lanl' al. Geral de Instruçãocompreendia que estava Pnmana ,de, Par!s'.um V? recolhendo o fruto do seu! 9ueno estudo acerca de
A s doutrinas ite í otsíoi
proprio trabalho,». Folstoi, onde se alude átristeza que foi para o
(.jpmo sei es 1 acionaes,; p.rancje apóstolo do Bemtemos poi grande^obi iga-j n- Q ter comunicarção deíendere proteger os guas crencas e. a suamais fracos. Os animais de- an£-ra peElsar nem avem merecer os ft°&SOa! sua mulber nem aos filhos.constantes disvelos porque contribuem bastante para a alegria da nossa vida. Qutm se não sentirá contente vendo um gatinho, o brincalhão habitual, correndo atraz de nós pulando alegremente? Quem não sentirá alegria ouvindo o cantar dos gaios? Quem não se extasiará ouvindo os gorgeios?
Sobre a educação a ministrar ás criancas, tomâ-
A mulher amava sem dúvida Tolstoi,, mas não pudéra nunca afinar o seu pensamento peio d’ele; com os filhos ainda 0 desacordo era maior.
M. A. Leroy Beauleeu, que permaneceu algum tempo em casa de Tolstoi conta que á meza, quando o pae faiava, os filhos mal conseguiam disfarçar o a- borrecimento que para eles
. , , (era ouvil-o. Apenas duasmos a liberdade de trans-jou tre2 das fiHias> uma dascrever algumas passagens j ajs ajj^s morreu, pare-d um artigo que ti ata d es-1 cjam. ínteressar-s algumate importante as&unto, e ; c0jsa. com as doutrinas, eque lemos na «Revista do ag teor[as (j0 ancião..Bem»:.
«Demos o campo aosO autor escreve: «Tolstoi- sofria com êste
nossos filhos com todas as;;soiamento intelectual, so- suas alegrias, as suas cia-1 fr ja nao menos, com as re~ ridades, os seus elementos j lações. da sociedade que o reconstitutivos do corpo, j mundo lhe impunha uma as suas sugestões ̂podero-, vez p0r outra e que 0 0 - sas para a formação da al- j brigavam a receber visitas ma • • • j fatigantes vindas de toda a
«Ponhâmol-os em con-iparte- principalmente da tacto com a Natureza, quej America; sofria com os é necessário amar acima restos de luxo de que a fade tudo: as plantas, o ar, j milia o rodeava e com os o ceo, as flores e os ani-, quais ele tinha forcosamen- mais, com a condição po- j te de conformar-sê. rêm de os convencer,--aosI «Esse luxo era de resto nossos filhos,— que os so-!tudo quanto havia de mais breditos animais não foram] simples, a julgar pelos refeitos para nós os perse-j> latos d'aquelas pessoas que guirm oseos destruirmos, o iam surpreender, na sua pois que um dos fins deles! pequena e simples casa de
u'm mobiliário quasi aus- téro, com o seu quarto estreito para dormir com um pequeno leito de ferro, algumas cadeiras e paredes nuas.
«Este conforto incomo- dava-o ainda assim constituindo para ele um permanente, remorso».
E’ estranho que as boas almas a quem não incomodam semelhantes escrupu- los de consciência estirar nhem o fim que teve o grande pensador.
P arece comtudo faeil de compreender que esse homem essencialmente reli- gioso> prezo constantemente de tais preocupações de espirito e, por outro lado sob a áção da idade, que nunca se faz sentir debalde perdesse num momento o dominio sobe si e fizesse' aquilo que se costuma chamar— uma tolice.
E fel-a realmente saindo absolutamente de casa e indo cair morte num- povoado proeimo ao d ele entre gente não conhecida mas que, vindo a saber quem de era, o transportou a casa, ao seio da sua não completamente- amiga familia.
M. TALBOT.
Comentários & M oficias
«Sjssíí®. «le F r e g u e s i aE m sessão de q u i n t a fe i ra pas^
sa.da da J u n .l a de F r e g u e z i a d ’ es- t a v i l a , , foi d e lib e ra d o , , p o r u n a n i m i d a d e , oficiar á As so ciaçã o , do- R e g i s t o C i v i l d a n d o 4 h e to d a a so lid a rie d a d e n a c a m p a n h a de pr o te sto c o n t r a a e ziste n c ia das « F i l h a s de M a r i a » no nosso p a i z .
— T a m b e m foi de liberado,sub.%- c r e v e r cota a q u o ta anual de u m escudo p a r a a quela a ssociação, be m eorao co m a: i m p o r t a n c i a de 2 $ õ 0 p a r a o I n s t i t u t o B r a n c o , R o d r i g u e s , e m h a r m o n i a , c o m u m , oficio re c e b i d o ..
, 4 n t o d e f éF a z ô je 3 7 4 anos q u e se deu.
u m . a uto de fé no P o r t o , no c a m p o , j u n t o á P o r t a d o S o l . A r m a ra m -s e t r e z cada fa ls os . S a h i r a m 8 4 p e n it e n te s, , a sa b e r: ; 4 qne- m o r r e r a m , no f ô g o , 21 q u e que i^ m a ra xn e m e stá tu a e 1 5 . condena.- dos a cárcere p e r p é t u o , com sam,- b e n it o , e 43, p e n it e n ciado s a c á r - cere t e m p o r a l d ’ u m até d,ez a n o s e d u a s te s t e m u n h a s , fa lsas. E ’ unico auto de fé q u e ba n oticia , , e í e t u a d o n a c a p i ta i do n o i t e .
9 O D O M I N G O
A CARESTIA DA VIDA COFRB F E E D L ã S
São cada vez mais negras as côres com que se nos apresenta a grave questão da carestia da vida muito principalmente para o proletariado. Os géne ros de primeira necessidade sobem dia a dia de pre ço duma maneira extraor- dinaria. A ganancia da maioria dos produtores não tem limites. Para eles as algibeiras do povo são elásticas. Para eles a guerra tem sido uma mina. E'| certo que a guerra, que ha perto de trez anos enche de luto e morte os campos outrora fartos da Europa, espalhou por toda a parte o desequilíbrio e- conómico. Mas é certo tambem que a gravidade dos seus efeitos ainda não deu motivo de vir até nós com tanta violência principio, os gananciosos, desculpavam-se que os seus artigos haviam subido de preço porque eram de origem alemã e se estavam tornando raros no mercado. Mas agora perguntámos nós: a lenha, o carvão, o leite, o queijo, o assucar, a carne, o peixe, tudo, emfim colhido ao pé da nossa porta tambem tem razão para estar trez, quatro vezes mais caro? Porque não ha de o govêrno obrigar as autoridades de todo o paiz a pô' rem um dique a tais abusos que constituem verda deiros roubos á algibeira do pobre? Porque se não ha de ezigir o sacrifício de todos, n’esta hora terrivel,
Para ab rir um poemaAlma impotente, inerte, alma vencida,— vencida mal entraste a batalhar— eu vou mostrar-te aqueles que na vida ainda esperam um aia triunfar.
Vou rasgar mais sangrenta a tua frida. o teu segredo aos outros devassar.. .Se alguem na vida te souber amar é porque sente e compreende a vida.
Alma impotente! Ao teu sonho abatido, feito em cin%a, que o vento já varreu, quem pudéra de novo dar-lhe vida!
Aqueles que, como eu, lêem sofrido,aqueles cuja aima não venceu,de par em par eu te abro alma vencida!
J o ã o F o r t u n a .
p r o v á v e l , p ro b a b i l is s i m o até q u e E l e « r e i n e » m u i t o á v o n t a d e p a r a f a z e r v ê r q u a n t o póde n a v i l a « m a i s m a s s iç a m e n t e re p u b l ie a n a do p a i z » .
ConferenciaA e x . ma C a m a r a M u n i c i p a l
d ’ este c o n c e lh o t e v e d e m o r a d a co n fe re n c ia c o m o s r . m i n i s t r o d o i n t e r i o r n a pa s s a d a t e r ç a f e i r a .H oedas de prata
A s m o e d a s d e 5 0 0 réis com a efígie de D . C a r l o s , e D . M a n u e l , só t ê e m c u rs o le g a l até m a r ç o e d e z e m b r o , r e s p e t i v a m e n - t e , d ’ este a n o .
FogoP e l a s 2 3 h o ra s de a n t e - o n t e m ,
ao sinal de fô g o fe it o pelo sino d a f r e g u e z i a , m u i t o p o v o c o rre u á r u a a i n f o r m a r - s e do fa cto e até os b o m b e i r o s f o r a m , co m o de c o s t u m e , m u i t o p r o n t o s a p r e s t a r so c o rr o s . F i n a l m e n t e — e f e l i z m e n t e — n a d a ir.ais foi do que o susto d ’ u m a c r i a n ç a , ‘ fi lh o de A n t o n i o F e r r a l h ã o , que i m a g i n a n d o f ô g o e m sua casa co rreu ao s i n o . O q u e se' d e r a t i n h a si-
sobretudo dos ricos q u e 1 do p o u c a coisa q ue r a p i d a m e n t enada sofrem?
O govêrno é verdade que tem feito várias leis, e não duvidámos das suas boas intenções, mas o diabo é que elas têem sido mais de molde a encher a gaveta dos ricos açambar- cadores do que a servir as necessidades daqueles que passam a vida num constante labutar
Pois é preciso, indispen-|nossas lellcltaÇ5es- savel mesmo, que se apa guem as cores negras da grave questão da carestia da vida.
fôra extinta.«Sosc d» Vaile
F o i u l t i m a m e n t e e n c a r r e g a d o d a se c r e t a ria d a re d a ç ã o do n osso p re s a d o co le ga « O M u n d o » o nosso v e l h o a m i g o e i n c a n ç a v e l t r a b a l h a d o r das hostes r e p u b l ic a nas J o s é d o V a l l e . F o i a c e rt a d a a e s c o l h a , pois J o s é do V a l l e alia ao seu g r a n d e t a l e n t o , q u e m a n ife sta e m p r i m o r o s a e s c r it a , u m a h o n r a d e z e se rie d a d e g r a n des.
A ó nosso q u e r id o a m i g o as
posto e x c l u s i v a m e n t e p o r m usi cos a m a d o r e s d ’ esta v i l a , t a m b e m e z e c u t a r á v a r i a d o s n u m e ros do seu b e m p r e p a r a d o re p o r t o rio .
E de e s p e r a r , v i s t o o g r a n d io so do p r o g r a m a , g r a n d e c o n co r re n cia ao R e c r e i o n ’ estas d u as n oites.
Feira dc ISordeusO « D i a r i o do G o v ê r n o » pu b li
cou h a dias o a vis o de qu e se re a lis ará de 1 a 1 5 de s e t e m b ro do ano c o r r e n t e , c o m o se realisou no ano pa ssa do , a F e i r a de B o r d e u s , a q u e p o d e m c o n c o r r e r os i n d u s tr ia i s e c o m e r c ia n te s dos p a ize s aliado s d a I n g l a t e r r a e os n e u t r o s , e q n e , s e g u n d o in fo r maçõ es do. consul p o r t u g u e z , de v e i n te re s s a r p r i n c i p a l m e n t e aos p r o d u t o r e s d e v i n h o s , c o n s e rv a s e c o r t i ç a .
Evasão de p resosD a s cadeias d ’ esta v i l a e v a d i
r a m se sêsta fe ira p a s s a d a os cé lebre s g a t u n o s d a q u a d r il h a « R ô l a » M a n u e l E s p a n h o l , C u s t o dio S a p a t e i r o e João M a r i a n o . N ã o t e m q u e v ê r , p o r estes si- tios os l ad rõ es t ê e m a lib e rd a d e g a r a n t i d a . E ’ q u e s tã o de uns dias e de pois sa e m m u i t o á sua v o n t a d e até S a r i l h o s G r a n d e s , fi c a m ali n a i g r e j a , e n t r a m em
co-
Criuies de alemãesT e l e g r a m a s de P a r i s d i z e m
q u e agen te s ale m ãe s o fe re c e m ás cria n ças d o s e x o m a s c u l i n o , á s a h i d a das e scolas, bolos e n v e n e n a d o s .
P o r m o t i v o de m u i t a s os te r e m ace ita do e c o m i d o se e n c o n t r a m nos h o spitais.
A po licia e stá r e v e n d o as cé- ulas do s e x t r a n g e i r o s r e s i d e n
tes n ’ a q ú e la cidade p o r se c a l c u l a r q u e h a e ntre eles a g e n t e s jale m ãe s.
O c r i m e é r e p u g n a n t e , m e r e ce n do p o r isso u m s e v e r o c a s t i g o os seus a u t o r e s .
O pãoO s r . m i n i s t r o d o t r a b a l h o
r e u n i u n a p assada q u i n t a fe i ra o o m m o a g e ir o s , p a n i fi c a d o r e s , os sr s . V a s c o n c e l o s D i a s , d i r é t o r d a M a n u t e n ç ã o M i l i t a r e d r . L o pes F i d a l g o , g o v e r n a d o r c i v i l de L i s b ô a , a fi m d e e s t u d a r a f ó r m a de r e s o l v e r a que stã o do p ã o . T r a t o u se l a r g a m e n t e do a s s u n t o , a s s e n ta n d o se em e la b o r a r u m t r a b a l h o q u e s e rá p r e sente c o m t o d a a b r e v i d a d e ao
m in is tro do t r a b a l h o , a fim do ilu s tr e e stad is ta e l a b o r a r u m de c re to q u e solucione a q u e s tã o .
COMISSÃO EZECUTIVa
Carnaval' P a r e c e e s t a r p r o h i b i d o de sair
á r u a êste a n o , o rei da f o l i a , o p o r q u i s s i m o e e r r i t a n t e C a r n a v a l . D e sa ir á r u a e , não sabem o s , de e n t r a r até nos te atro s o n d e , á lê m do q ue d e i x á m o s d i t o , é m a l c r i a d o , p r o v o c a d o r e d e s o r d e i r o . P a r a t e r m i n a r c o m os seus p é s s im o s co s tu m e s de « r e i n a r » , que são a lt a m e n te o fe n s i v o s da g r a v i d a d e de ocasião que a t r a v e s s á m o s , foi necessário a ph c a r-lh e o «colete de f ô r ç a s » .
E m A l d e g a l e g a , co m o ca da u m f a z o q u e m u i t o b e m lh e p a r e c e ,
T eatro Ifiecrcio Popular« A c h a v e m e s t r a » q u e t a n to
a g ra d o u ao p u b lic o q u a n d o , u l t i m a m e n t e , foi p r o j e t a d a no « e c r a n » d ’ este s a l ã o , c o m e ç a r á ô je a se r e z i b i d a p e la se g u n d a v e z .
M u i t o s dos q u e n ão p o d e r a m v ê r êste e m o c io n a n te « f i l m » , q u a n do cá o tro u c e o e r a p r e z a r i o d ’ es- te t e a t r o , m a n i f e s t a r a m o seu d e sejo d e o p o d ê r a p r e c i a r e p o r isto ele v o l t a a p r o j e c t a r se no R e c r e i o P o p u l a r . D o s 1 5 episo- dios de q u e se c o m p o e « A ch a v e m e s t r a » 6 se rã o ô je p r o j e c t a do s, ficando pa ra a p r ó c i m a q u i n ta f e i r a os re s t a n t e s .
O s p re ço s dos l u g a r e s , n ’ este t e a t r o , p a r a ôje e q u i n t a fe ira são r e d u z i d í s s i m o s não d e v e n d o p o r isso, os q ue a i n d a n ã o v i r a m ião i m p o r t a n t e « f i l m » , p e r d e r a oca sião . O q u a r t e t o , q u e é c o m -
q u a l q u e r e s t a b e l e c i m e n t o , m e m e b e b e m e d e p o is conti n ú a m « h o n r a d a m e n t e n a v i d i - n h a » até que a lg u m a a u t o r i d a d e lh es deite a m ã o p a r a e n t r a r e m nas prisõ e s d ’ esta v i l a e sa íre m n o v a m e n t e . E ’ q u e nas cadeias d ’ esta v i l a , q u a n d o e n t r a m g r a n des c rim in o s o s , p a re c e h a v e r l o g o q u e m lhes o fe re ç a to das as c o m o d i d a d e s e até lhes p e r m i t a escoiher prisões e e s t a r e m j u n tos. E d ’ a q ui o re s u lt a d o de saír e m d a s cadeias q u a n d o d ’ elas estão a b o r r e c i d o s .
Casa Bi. da Cunha i t SáD ’ esta i m p o r t a n t e casa co m
e s c r ito rio na R . de S . M a r c h a i 5 1 , 1 . ° , e m L i s b ô a , re c e b e m o s os s e gu inte s l i v r o s p o r ela edita dos m u i t o uteis a q u e m se d e d i ca ao estud o da fi s io lo g ia : H i g i e ne p r a t i c a do c a s a m e n t o » , « M i s terios d a a lc ô v a m i p l i a l » e « T r i b a d ís m o e S a f i s m o » . R e c e b e m o s a in d a « D o h i p n o t i s m o á a v i a ç ã o » , q u e é u m b o m g u ia dos h ip n o lo g o s , « P a t r i a e P e p u b l i c a » u m fo- Ih e te d e p r o p a g a n d a re p u b l ic a n a p o r M a n u e l J o a q u i m G o n ç a l v e s de C a s t r o v a r i a s leis da R e p u b l i ca e « A f a r m a e i a em c a s a » , u tilíssim o m a n u a l de h ig ie n e
A g r a d e c e m o s a o f e r t a .
Padre «9osé A gostinho de Slacedo.F a z ôje 1 2 5 a nos q u e o p a d re
J o s é A g o s t i n h o de M a c e d o , p o e ta i l u s t r e , n a t u r a l de B e j a , foi e x p u l s o da o r d e m do s a g o s tin h o s . O b t e v e de R o m a u m b r e v e de secu laris açã o , c o m o s im ple s pre s b íte ro . E r a u m t e r r i v e l m ig u e iis t a , i n im ig o figa dal d o p o e ta r e v o l u c i o n á ri o B o c a g e .
O «bloco»A f i n a l o « b l o c o » de q u e t a n t o
se fa lo u e de q ue a in d a se fa l a , não é n a d a , a b s o l u t a m e n t e n a d a . D e p o i s de t a n ta s re u niõ e s de p re p a r o v ê se q u e só d o z e « b l o - q u i s ta s » a p a r e c e r a m a v o t a r c o n tr a o g o v ê r n o . O r a não seria m e l h o r e s ta r e m q u i e t i n h o s a vi r e m f a z e r r i r o g o v ê r n o ? A s s i m estam os a v ê r q u e o « b l c c o » foi-se ás m a l v a s . . . do V a l l e .
Milagre de K^ourdcs5 9 anos f a z ôje que B e r n a d e t -
te S o u b i s r o u s , r a p a r i g a p a s t o r a , e n t r a n d o na g r u t a de M a s s a b ie l- l e , e m L o u r d e s , e n c o n t r o u e m colóquio a m o ro s o u m a d a m a m u i to c o n he cida e u m oficial d e ca v a ia r i a q u e , a s s u s ta d o s , a p r o v e i t a r a m o re c u rs o o r i g i n a l d e a d a m a r e p r e s e n t a r de v i r g e m . « E u sou a I m m a c u l a d a C o n c e i çã o . D i r á s aos pa d re s que c o n st r u a m a q u i u m a c a p e l a » . B e r n a d e tte S o u h i s r o u s foi e n c e r r a d a n o c o n v e n t o das U r s u l i n a s d e N e v e r s .
Como d’antesO nosso c o le g u a « O M u n d o »
de sêsta fe i ra p u b l ic a e c o m e n t a u m a c i r c u l a r q u e os m o n á r q u i c o s m a n d a r a m d i s t r i b u i r n o s e n tido d e c o n s e g u ir a d e p to s .
N ó s , filh os e re side n tes n a v i la « m a i s m a s s iç a m e n t e r e p u b l i c a n a do p a i z » o u v i m o s na noite de 1 9 de a b r i l de 1 9 1 5 d a r v i v a s á m o n a r q u i a e e s tiv e m o s c o n d e n a d o s á m o r t e pelo fa c t o de a in da serm os re p u b lic a n o s . I s t o em a bril de 1 9 1 5 . S e o c o lega o bse rva sse o q u e a g o r â p o r cá se p a s s a , v e r i a q u e a i n d a e s t a m o s m u i t o p e i o r . A g o r a q u e m m a n d a são os m o n á r q u i c o s .
Pensam entoO fim dos esforç os da v i d a
d o s h o m e n s e do s a n i m a i s é a fe lic id a d e , é a sa tisfa ção de suas necessidade o fisicas e m o r a i s . — B o u r d e t r
Em sessão ordinaria de 7 do corrente sob a presi- dencia do sr. Joaquim Maria Gregorio e estando presentes os vereadores, srs. Antonio Cristiano Saloio, José da Silva Lino Va- reiro e José Teodosio da Silva, foi lido o seguinte expediente:
Postal de Inez Pinto Gonçalves pedindo os documentos com que concorreu ao logar de professora da escola oficial masculina d’esta vila.
Requerimento de Antonio Sabino Junior pedindo autorisação para colocar uma grade de ferro na sepultura de sua sogra Ana da Piedade.
Oficio da professora o- ficial do sexo feminino na vila de Canha pedindo a cedencia do subsidio para renda de casa.
Idem da Diréção Geral do Trabalho pedindo para serem preenchidos uns verbetes de estatistica industrial que remete juntos
Idem do Comandante do Batalhão n.° 3 da guarda Nacional Republicana pedindo reparos no edificio que serve de posto n’esta vila.
Vários pedidos de subsídios de lactação.
Várias notas de faltas e de aproyeitamento das escolas do concelho.
Em seguida foram tomadas as seguintes deliberações:
Remeter os documentos pedidos por Inez Pinto Gonçalves.
Deferir o requerimento de Antonio Sabino Junior.
Comunicar ao Comandante do Batalhão n.° 3 da Guarda Nacional Republicana que os reparos pedidos já estavam em e- zecução.
Não atender os pedidos de lactação por falta de informações e fazer saber por meio de publicação a todas as interessadas que devem comparecer na prócima quarta feira na sala das sessões da Camara para aquele efeito.
Consultar o Ministério do Interior sobre a situação do médico de Canha.
Oficiar ao Internato Infantil Dr. Afonso Costa pedindo resposta a um oficio enviado por esta Camara.
Intimar os proprietários de prédios em ruas onde haja canalisação a fazerem os respétivos canos, sob pena de procedimento da camara.
Aprovar ordens de pagamento.
O D O M I N G O 1 3
s e r m ã e :com sua áção inconscientemente prejudicial? Só as-
Quando penso no que ha de grande, de belo, de sagrado na' missão duma Mulher que é e sabe ser Mãe; na responsabilidade tremenda que, como um pesado fardo, pesa sobre os hombros da Mulher que passou; uma ou mais vezes, pela crise santa da maternidade; e no quão raro é o encontrar-se uma Mulher que, tendo filhos, esteja devéras á altura do seu papel, saiba, real _e conscientemente, ser a Mãe desses filhos:— minha alma se confrange numa dôr íntima e profunda em que vai envolta toda a decepção dum ideal sempre irrealisado e o meu velho, indestrutível amor á verdade e á humanidade.
Bem sei que cada qual faz na vida o melhor que póde; que tudo e todos o- cupam, na grande cadeia da Evolução, o logar que lhes toca; que ninguém merece censuras por não poder ainda desempenhar um cargo ou ezecutar um acto com a perfeição que não está ainda na esfera dos seus méritos ou do seu desenvolvimento. A grande e verdadeira tole- rancia consiste em não pedir a uma alma o que ela não póde dar num determinado estado evolutivo, em ter em linha de conta, nas relações com o semelhante, misericordiosamente, a sua falta de instrução, a sua má saúde, a sua ta- canhez e cegueira espiritual.
Eu sei isso: mas quão doloroso é aspirar á luz e só ver trevas ainda que estas não sejam coisa em si mesma, e apenas degráu de transição para a plena claridade!
Quão reduzido é o número das Mães que realmente, o saibam ser; que compreendam a rigor o que é educar; que possuam as qualidades morais e mentais indispensáveis á sua missão santíssima!
Ser Mãe não é dar luz: é educar. Não é formar corpos, só, mas, principalmente, formar almas. E a maior parte das mulheres— dolorosa verdade!— não faz d'isto a menor idéia.
Sois capazes de avaliaro suplicio moral d’um pai que tenha ácèrca de Educação, quaisquer luzes, que ame a valer seus filhos e anceie devéras pelo seu progresso e bem-estar, e se veja ao lado d’uma esposa incompetente, incapaz de lhe prestar valiosa cooperação, antes estorvando-o
sim tereis podido saber em que consiste um dos tormentos do inferno dan- tesco.
E o caso é mais comum do que se vos póde figurar, desgraçadamente!
Ninguém póde ser obrigado a ser pai ou a tornar-se mãe, certamente; mas quando, de seu livre arbítrio, de quem assume tão pesada obrigação, de estimar seria que soubesse desempenhal-a a preceito, mesmo porque a consciência da ignorancia não atenua o crime de quem lança filhos ao mundo sem os tornar, pela Educação, puros, fortes, saudaveis e honestos, uteis a eles proprios e á sociedade!
Quantas Mães sabem sê- lo? Pouquíssimas... A’ maioria das mulheres faltam as qualidades ezigidas para educadoras da infanda. Nem energia para se fazerem obedecer, nem fôrça moral para se tornarem respeitadas, nem tolerância, senso, aprumo moral para se fazerem amar; para educarem, amando, para amarem, educando.
Para ser obedecido, é preciso saber mandar: inspirar confiança pela calma e serena justiça, e pela real compreensão da psicologia infantil; mandar pouco e só quando, for indispensável, mas obrigar, então,brandamente mascom firmeza, as crianças a obedecer. E a maior parte das Mães não sabem mandar: mandam demais, a torto e a direito, sem curarem de saber se a ordem dada foi cumprida ou não, herram de continuo na ilusão duma força moral que não possuem, ralham, resin- gam, tornam o viver das crianças insuportável e triste.
Não são respeitadas pelos filhos, porque eles, com a sagacidade espantosa das crianças, conhecem perfeitamente a fraqueza das mães, as suas irresolu- ções, contrasensos, injustiças. Não são amadas como deviam ser porque não sabem fazer-se amar, pois bem certo, eziomatico é que nós dependemos dos proprios esforços e temos no mundo ezatamente a «sorte» que merecemos. Aquele que chora e se lamúria continuamente;éum mal aventurado, ser anti- magnetico sem qualidades atractivas, votado ao insucesso fatal.. .
Ser Mãe* ser a modeia-
dora de almas, a alquimista que dos baixos metais da tnfancia inconsciente tem de fazer o ouro da virtude e da inteligencia: — como isso é difícil, escabroso, e tão raramente eze- cutado como devia ser!
E’ que, para formar almas; é preciso, antes, possuir alma; para dar, é preciso ter; para ensinar, é indispensável saber; para e- ducar, é necessário ter-se sido educado; á maior parte das nossas mulheres falta tudo isso, porque nós outros, homens, homens, só as olhamos ainda como corpos e não comos espíritos, porque queremos somente gosar e não amar, porque os actos mais nobres e grandes da Vida merecem ainda a quasi todos, uma atenção ligeirissima, nula em confronto com a que se dedica aos prazeres tornam-se enganosos do ser animal.
Pobres mulheres! pobres crianças! pobres de nós todos!. ..
ANGELO JORGE.
Com entários & M oficias
Um noine de D eusN ’ u t r a v i t r i n e d ’ iim a das sa
las d a B i b l i o t e c a d ’ E v o r a oDde se e n c o n t r a e x p o s t o o p e n d ão da In q u i s i ç ã o , está a f i x a d o o s e g u i n t e « p l a c a r d » ;
L E I A S EN o t a i n c o m p l e t a das pe ssoas
q u e e m n o m e de C R I S T O e á s o m b r a d ’ este p e n d ã o , sa íra m nos A u t o s de F é do S a n t o O f i c i o d a I n q u i s i ç ã o d ’ e sta c i d a d e , d e s de 1 5 4 o até 1 7 6 . 7 c o m indicação dos r e l a x a d o s e m ca rn e (q u e i m a d o s ) dos q u e i m a d o s e m e stá t u a ou p o r m o r t o s nos cá rc ere s ou p o r a u z e n t e s , c o m o cu rio sid a - d e s , t i ra d o s das re la çõe s r e u n i das p o r D i o g o B a r b o s a M a c h a d o no C o d i c e C V I — 1 — 3 7 d ’ esta B i b l i o t é c a :
D e a m b o s os se xo s sahidos c o m v á r i a s p e n a s , 7 9 2 1 ; r e l a x a do s e m c a r n e : h o m e n s , 1 8 3 . m u lh e r e s , 1 8 9 ; r e l a x a d o s em e s tá t u a : h o m e n s , 1 0 3 , m u l h e r e s , 3 3 ; a fo g u e a d o s (?) , 4 ; d e s e n te r ra d o s e q u e i m a d o s seus ossos, 2'y re ce b i d o s (os q u e d e po is de m o rt o s nos cá rce re s p o d i a m t e r su fra g i o s ) , 1 9 ; presos e m B e j a e m u m só d i a , 8 7 : — 8 5 4 1 .
«ffnlgamentoS e g u n d a f e i r a passada r e s p o n
d e u n o t r i b u n a l d ’ esta v i l a , á b e i r a - m a r p l a n t a d a , o c o n he cido c u r a n d e i r o E n r i q u e S a n t o s a c u sado. d e , em A l c o c h e t e , c e g a r u m a c r i a n ç a de t e n r a i d a d e .
F O I A B S O L V I D O .
<4 in q u is iç ã o cm P o r tm gal»..D a i m p o r t a n t e e a c re d it a d a
B i b l i o t e c a do P o v o , de E n r i q u e B . T o r r e s , rua. de S . B e n t o , 2 7 9 — L i s b ô a , re c e b e m o s os to-, m o s 2 1 e 2:2 do h isto rico r o m a n - c » « A I n q u i s i ç ã o era, P o r t u g a l » d e v i d o á p & n n a b r i l h a n t e de C é s a r d a S i l v a , A g r a d e c e m o s .
CASAVende-se uma de habi
tação com quintal, pôço e casa de arrecadação e terreno para uma habitaçãona rua Serpa Pinto, 55. Trãta- se nesta vila com José da Fonseca Onofre.
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A. artificialidade e a deshonestidade da opinião publica. Os traficantes da lgtra redqnda. criadores da fprça tiçticia da opinião. A força do jo rnal in d e p e n d e m " e o envenenamento subtil causado peias suas infotmaçóes Manifestações esPontâneas preparadas na som bra: o ezem plo do caso Ferrer* A crueldade patológica das massas populares. A formaçíro da opinião na época do T e rro r. O poderio da opinião pública é o poderia da ignorancia^ A. com petência profissio nal causa de inaptioão para a crític dos factos p o - lincos. Necessidade de dar á. patria ura poder que seja independente da o» pinião.
E n t r a r a n este n ú m e r o fr a d e s , f r e i r a s , p a d r e s , m é d i c o s , c i r u r g i ã e s , b o t i c á r io s , a d v o g a d o s , es t u d a n t e s , m ú s i c o s * m e s tre de p r i m e i r a s l e t r a s , t a b a l i ã e s , m i l i t a r e s e u m ca rra sco..
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Gregorio .Gil, com fábrica de distilação, previne os ex.”uS lavradores e mais pessoas interessadas que compra quaisquer quantidades de Sarros, Borras espremidas e secas, e em especial Borras em liquido por preços muito elevados. Péde para não ligarem negocio com outras pessoas sem antes consultarem os seus preços. 800
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SUMARIO: Licor depiaratho ou purgante, clistéres e seu préstimo vomitório e seu emprego, chá= e co simentos, elixir estomacal e seu emprego, leite e lambeuores peitoraes. óleos e caldos, dieta rasoavel, imagi nação curativa, banho de fogo sudorífico, banhos frígidos, lavagens, fri cções e compressas estimulantes, sí- napismo e outros tópicos distrativos, reflexões ácêrca dos vermes e cura das sezões, remedio para os olhos, ouvidos, fauces e dentes, contra a epilepsia, dôres de cabeça, icterícia, diarréia, astma, saluços, incómodos na bexiga., gangrena, envenenamento, frieiras, sarna, escaluaduras, foga- gens, unheiro, pas aricio, antraz, febre intermitente, febre remitente. outras febres, febre amarela, cólera- morbus e tifo consequente, febre lenta da tisica, moléstias na cabeça, nos olhos, nos ouvidos, fossas nasaes. bôca, dentas, moléstias no pescoço internas e externas, angina, esqui- nencia, escrófulas, intumescência das parótidas, moléstias no peito, coração, pulmão, figado, estômago, ventre, remedio contra a solitária, cólica, iópico de açáo diurética, moléstias nas vias superiores e suas depen- cias, via posterior, via anterior, intumescência testicular, hérnia, moles tias venéreas, gonorréia, blenorréia, blenorragia, cubões, moléstias nas extremidades das pernas e braços, frátúras, torceduras, reumatismo, gc- ta, ciática, varizes, calos, pés sujos, cravos, morfeia, bexigas, tinha, erisipela, feridas, tumores, úlceras, feridas recentes, feridas estacionarias, cancros, aneurisma, tétano, kisto, cachexia e rachitis, nevralgias, insó nia, sonolência, loucura e delírio, apoplexia, hidrofobía e biofobia.
LISBOA
Henrique Bregante Torres
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.JULGAR DEUSi taba lho i)e aíía íranscenòencia íiíosôíica
A verdade, a razão e a ciesacla esnaagando os prc- con ceiío s bjfolicos e os dogsnas absurdos
das reíigiões rçíse tècna dom inado o nusctto c ess&ravado o progresso
A lus iluminando uma era nova, libertando o espírito da mulher e da criança da tutela nefasta dos jesuítas e das congregações religiosas.
TITDLOS DOS CAPÍTULOS
Divagando— Onde principia e onde acaba D eus=A preocupação da humanidade=A Biblia, a Historia da Filosofia— A terra segundo os sabios=O s crimes e o Deus Bíblico— O diluvio dos hebreus=A Biblia é o livro mais immoral que ha=Julgamcnto do Deus da Guerra=Eurech!-Jerichó= 0 egíto historico até ao exodo do povo de Moysés=Filosofando— Filosofando e continuando— Deuzes e religiões=Autos de fé, tormentos, morticínios e assassinos erfi nome de Deu;-
cristão=A separação da igreja do Estado’O livro é dedicado ao eminente homem d'Estado o ilustre cidadão
D R . A FO N S O COST A . e é uma homenagem ao gran e propagandista re publicano D R. M A G A L H Ã E S L IM A . Grão-Mestre da. Maçonaria Portugue- z<>, á Maçonaria m undial e aqs livres pensadores.
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— # c o m * —
a pronuncia figurada em son s da Fingua portugueza
POR
NI. Gonçalves PereiraVocabularios,
Cartas comerciaes e de amisade Diálogos e frades úteis
- O O O O O -
UMA C A M P A N HA P E A Ç AO N A C I O N A LO LEVANTAMENTO NACIO N AL
IV
A D EG RAD AÇ ÃO DO PO D ER R E A L
Uma cruel ilusão. O rei reduzido a simples pregoeiro público e a máquina dassinar. A falsa nobreza
Jjo rei constitucional. A irresponsabilidade real origem de degradação. Os famosos árgus da «monarquia nova». A «monarquia noya», menos monarquica do que a monarquia velha. A monarquia constitucional não é preferível ao regimen republicano. O argumento do figurino inglez. Poder absoluto e poder arbitrário. O falso equilíbrio social resultante do casamento do poder real com o poder do povo. O poder real, independente dos súbditos, não conduz ao despotismo. «Reis, governae ousadamente». O ezemplo que nos vem ’de França.
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R U .4 S5A ER A . I© — 1.° (Aos P aulistas)
LISBOA.Em Aldegalega póde este novissimo guia de conversa'
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