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Infernohttp://
www.vitanuova.com/
Seminário de MAC 5755Sistemas Operacionais Distribuídos
Cleber Miranda [email protected]
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Introdução
O que é o inferno? Sistema Operacional que fornece facilidades
para o desenvolvimento e a execução de: Serviços Distribuídos Aplicações de Rede
Desenvolvido por Lucent Technologies' Bell Labs
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Alguns requisitos
Sistemas pequenos 1MB RAM
Sistemas médios 4MB RAM
Sistemas maiores 16MB RAM
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Principais características
Portabilidade: Intel, SPARC, MIPS, PowerPC Design Distribuído Adaptabilidade Dinâmica Aplicações portáveis Utilizado das seguintes maneiras:
Sistema Operacional Nativo Hospedado dentro dos seguintes sistemas:
Windows Unix (Irix, Solaris, FreeBSD, Linux, AIX, HP/UX) Plan 9
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Influência
Influência do sistema operacional Plan 9 (três princípios):
Recursos como arquivos
Espaço de nomes
Protocolo de comunicação padrão
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Recursos como arquivos
Todo recurso é visto como um arquivo Não importa se é local ou remoto
Acesso a recursos através das operações: open, close, read, write
Principais vantagens Interface simples e bem definida Alta portabilidade Segurança
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Recursos como arquivos (Cont.)
Interface de rede: /dev/tcp, /dev/udp, etc
Informações de processos: /prog
Sistema de janelas: /dev/draw
Informações: /dev/user, /dev/time, /dev/sysname, /dev/random
Cada diretório tipicamente contém dois arquivos: data ctl
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Espaço de Nomes
Representação uniforme de recursos Cada conjunto de arquivos é visto como
uma estrutura hierárquica Espaços de nomes podem ser
Importados Exportados
Uso do protocolo Styx Transparência de localização
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Espaço de Nomes (Cont.)
Principal vantagem Aplicações podem usar recursos de maneira
totalmente transparente Exemplo de uso: depuração remota de
programas Um depurador gráfico poderia ler
informações presentes em /prog Detalhe: /prog pode ser local ou remoto
No caso de depuração remota, importa-se o espaço de nomes /prog
Como importar espaços de nomes?
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Espaço de Nomes (Cont.)
Importando espaço de nomes:
mount tcp!143.107.45.20 /n/remote/cameramount tcp!143.107.45.21 /n/remote/vcr
bind /n/remote/camera /homework/camerabind /n/remote/vcr /homework/vcr
E para exportar espaço de nomes?
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Protocolo de Comunicação
Styx Protocolo para apresentação de recursos Variação do protocolo 9P desenvolvido para o
Plan 9 Idéia básica: codificar operações de arquivos em
mensagens para serem transmitidas via rede Transparência completa de recursos Usuários (desenvolvedores de aplicações) não
vêem o protocolo, mas apenas aquivos Acima e independente da camada de
comunicação (TCP/IP, ATM, PPP, etc)
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Protocolo de Comunicação (Cont.)
É o Styx quem provê:
Visão hierárquica de recursos
Informações de acesso: permissões, tamanhos e datas de arquivos (recursos)
Semântica para leitura e escrita
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Protocolo de Comunicação (Cont.)
Modelo OSI (Open System Interconnection):
7 Application 6 Presentation 5 Session <======= Styx 4 Transport 3 Network 2 Data link 1 Physical
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Protocolo de Comunicação (Cont.)
Resolvendo nomes:
echo www.ime.usp.br > /net/dns
cat /net/dns
143.107.45.20
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Protocolo de Comunicação (Cont.)
Estabelecendo uma conexão: Ler o conteúdo de /net/tcp/clone
Resultado: /net/tcp/43 Escreva a mensagem a seguir em
/net/tcp/43/ctl :connect 8080 143.107.45.20
Em seguida, a comunicação com www.ime.usp.br é feita através da leitura e escrita sobre o arquivo /net/tcp/43/data
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Limbo
Limbo é a linguagem de programação para o Inferno
Sintaxe influenciada pelo C e Pascal Compilador do Limbo semelhante ao do
Java Código objeto gerado (bytecode -
aquivo .dis) é independente de máquina Interpretação do código por uma
Máquina Virtual (Dis) - Segredo da portabilidade das aplicações
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Limbo (Cont.)
Programação modular Um programa limbo é composto por um
conjunto de módulos que cooperam para realizar uma tarefa
Um módulo consiste basicamente de duas partes:
Especificação das interfaces públicas (funções, constantes, tipos abstratos de dados, etc)
Código que implementa as interfaces Módulos são carregados dinamicamente (load)
Checagem de tipagem rígida em tempo de execução e compilação
Tipos de dados abstratos
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Limbo (Cont.)
Alguns tipos dados presentes na linguagem: Byte unsigned (8-bits) int signed (32-bits) big signed (64-bits) real long float (64-bits) list,array String channel (para comunicação entre processos) adt (análogo ao struct presente em C) pick (análogo ao union presente em C) module
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Limbo (Cont.)
hello.b)implement Hello;include "sys.m";sys: Sys;include "draw.m";Hello: module{
init: fn(ctxt: ref Draw->Context, argv: list of string);};init(ctxt: ref Draw->Context, argv: list of string) {
sys = load Sys Sys->PATH;sys->print("hello, world\n");
}
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Dis
Dis é a Máquina Virtual (MV) do Inferno Desenvolvido também para compilação
on-the-fly (just-in-time) Uso dos bytecodes para produzir código
nativo O design da MV envolve:
Conjunto de instruções Sistema de módulos
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Dis (Cont.)
Instruções seguem o modelo CISC (Complex Instruction Set Computer): OP src1, src2, dst Exemplo: c = a + b
add a, b, c Existência de instruções para
Alocar memória, carregar módulos, criar processos
Sincronização e comunicação entre processos
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Dis – Gerenciamento de memória (Cont.) O gerenciamento de memória está ligado
ao conjunto de instruções da MV Uso de um coletor de lixo híbrido
Contagem de referências real-time sweeping (mark-and-sweep), três
passos: Para todo objeto no sistema, se ele tem uma marca,
ela é limpa Através das pilhas de execução, encontra-se os
objetos que estão sendo referenciados, marcando-os No passo final, percorre-se o heap linearmente,
removendo todos os objetos que não possuem a marca
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Segurança
O Inferno provê segurança de: Comunicação Controle de recursos Integridade de Sistema
Existência do conceito de canais de comunicação entre processos Mensagens criptografadas Mecanismos que evitam mensagens
corrompidas
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Segurança (Cont.) Os recursos são acessados somente por
chamadas de módulos que os provê Adição e remoção de recursos de um
espaço de nomes é controlada Presença de mecanismos de autenticação
Alguns algoritmos de criptografia presentes: SHA, MD4, MD5, Elgamal (assinaturas), RC4,
DES, Diffie-Hellman (chave pública) Criptografia das mensagens é transparente
para as aplicações
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Inferno/Limbo vs. JavaOS/Java Limbo vs Java
Ambos possuem sintaxe influenciada pelo C Utilização de uma máquina virtual por ambos Java usa o conceito de objetos Limbo é um pouco mais simples, entretanto
provê alguns tipos de dados sofisticados, como o channel (comunicação), além de mecanismos para controle de concorrência, autenticação, segurança, etc
Biblioteca gráfica do Inferno (Tk) mais completa que o AWT
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Inferno/Limbo vs. JavaOS/Java (Cont.) Máquina virtual
A arquitetura do inferno segue o modelo de transferência de memória (memory-to-memory)
As instruções do Dis são traduzidas para uma única instrução de máquina (CISC)
Já a JVM (Java Vitual Machine) usa a arquitetura de pilha
Utizando o exemplo c = a + b, teriamos:push a push b add store c
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Visão geral da arquitetura
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Ambiente gráfico
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Exemplos de uso
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Inferno - Hoje Hoje o inferno se encontra em sua 4.a
edição
Desenvolvimento em passos lentos Lista de discussão apresenta por volta de 30
mensagens por mês
Talvez se o código fosse aberto…
Há planos para realizar integração com o Java
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Referências Vitua Nova. Inferno Overview, em:
<http://www.vitanuova.com/inferno/papers/bltj.html> Sean Dorward, Rob Pike, David Leo Presotto, Dennis M.
Ritchie, Howard Trickey, Phil Winterbottom. The Inferno Operating System, em:<http://www.vitanuova.com/inferno/papers/bltj.html>
Rob Pike, Dennis M. Ritchie. The Styx Architecture for Distributed Systems, em: <http://www.vitanuova.com/inferno/papers/styx.html>
Dennis M. Ritchie. The Limbo Programming Language, em: <http://www.vitanuova.com/inferno/papers/limbo.html>
Phil Winterbottom Rob Pike Bell Labs.The design of the Inferno virtual machine, em:<http://www.vitanuova.com/inferno/papers/hotchips.html>