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NOÇÕES GERAIS SOBRE AUDITORIA
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ORIGEM DA AUDITORIA
A prática da auditoria surgiu entre o século XV ou XVI, na Itália.
Os precursores da contabilidade foram os italianos, principalmente o clero italiano responsável pelos principais empreendimentos estruturados na Europa moderna ou medieval.
O reconhecimento oficial da prática de auditoria ocorreu na Itália (Veneza).
Em 1581 foi constituído o primeiro Colégio de Contadores.
A técnica de auditoria passa a representar orientação, interpretação e previsão de fatos, tornando-se dinâmica e em constante evolução.
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Origem do Termo AuditoriaOrigem do Termo Auditoria
do inglês to audit (examinar, ajustar, corrigir, certificar)
OBJETIVOOBJETIVO Basicamente proporcionar
credibilidade nas informações divulgadas nas demonstrações contábeis pelas empresas em geral.
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DEFINIÇÃO DE AUDITORIA
A Auditoria pode ser definida como o levantamento, o estudo e a avaliação sistemática de transações, procedimentos, rotinas e demonstrações contábeis de uma entidade, com o objetivo de fornecer a seus usuários uma opinião imparcial e fundamentada em normas e princípios sobe sua adequação.
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EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL
Está primariamente relacionada com a instalação de empresas internacionais de auditoria independente, uma vez que investimentos também internacionais foram aqui implantados e compulsoriamente tiveram de ter suas demonstrações financeiras auditadas.
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EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL
As principais influências que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil foram: Filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras; Financiamento de empresas brasileiras por
meio de entidades internacionais; Crescimento das empresas brasileiras e
necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas;
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EVOLUÇÃO DA AUDITORIA NO BRASIL
Evolução do mercado de capitais; Criação das normas de auditoria promulgadas
pelo Banco Central do Brasil em 1972; e Criação da Comissão de Valores Mobiliários -
CVM Financiamento de empresas brasileiras por
meio de entidades internacionais; Crescimento das empresas brasileiras e
necessidade de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas;
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O SURGIMENTO DO AUDITOR DE PRÁTICAS FINANCEIRAS.
A veracidade das informações, o correto cumprimento das metas, a aplicação do capital de forma lícita; e o retorno do investimento foram algumas das
preocupações que exigiam a opinião de alguém não ligado aos negócios e que confirmasse , de forma independente, a qualidade e precisão das informações prestadas, dando , dessa forma, o ensejo ao aparecimento do auditor de práticas financeiras.
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CONCEITO DE AUDITOR
É o profissional que, possuindo competência legal como contador e conhecimentos em áreas correlatas, como tributos, modernas técnicas empresariais e outras, aliados aos conhecimentos e normas e procedimentos de auditoria, procurará obter elementos de satisfação que o levem a fundamentar e a emitir sua opinião sobre o objeto de estudo:
Sistemas de controles internos; Demonstrações contábeis; etc..
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Conceituação e Disposições Gerais
Confrontação dos elementos da contabilidade com as operações da empresa, assegurando a credibilidade das informações e a integridade do patrimônio, e minimização dos riscos fiscais e societários.
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Nova Visão Deixar de ser uma atividade
somente investigadora, para ser mais participativa no desempenho empresarial e gestão de negócios.
O desafio para o auditor independente é ajudar os clientes a atingir os seus objetivos e manter-se independente.
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Nova Visão Com a tecnologia da informação a forma dos
gestores tomarem decisões está sendo alterada.
Muitos pensam que é possível que o foco da auditoria venha a alterar-se , passando de demonstrações contábeis anuais para um esquema que permita a investidores acessar diretamente, em tempo real, uma base de dados da qual constem informações financeiras e não financeiras e que seja acompanhada de alguma forma de “segurança contínua”. Para que possa fornecer essa segurança, a equipe de auditoria do futuro necessitará de grande entendimento dentre outros de tecnologia da informação e de avaliação de evidências em tempo real. [BOYNTON, 2002:44]
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REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL
A prática da auditoria, interna ou externa, é exercício exclusivo do contador.
Para o exame de demonstrações contábeis de empresas de capital aberto, é necessário também o registro do profissional na Comissão de Valores Mobiliários, além do CRC.
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TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria INDEPENDENTE
Externa
AuditoriaInterna
Operacional
Auditoria daFazenda (Federal, Estadual, Municipal)
SujeitoProfissional
independenteFuncionário da
empresaFuncionário
público
Vinculo com a empresa auditada
Contrato de prestação de serviço.
Contrato de trabalho. Força de lei.
Ação e objetivo
Exame das demonstrações contábeis ou de
alguma área específica ou procedimento
predefinido como objeto de trabalho
especial.
Exame dos controles internos e
avaliação da eficiência e eficácia da
gestão.
Verificação da observância e cumprimento dos preceitos
legais vigentes para apuração e
recolhimento dos diversos
tributos.
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OBJETO DO AUDITORIA Itens básicos a serem analisados como objeto da
auditoria:
Comprovação, pelo registro, de que são exatos os fatos patrimoniais;
Demonstração dos erros e fraudes encontrados; Sugestão das providências cabíveis, visando à
prevenção de erros e fraudes; Verificação de que a contabilidade é satisfatória
sob o aspecto sistemático e de organização; Verificação do funcionamento do controle
interno; Proposição de medidas de previsão de fatos
patrimoniais, com o propósito de manter a empresa dentro dos limites de organização e legalidade.
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TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria INDEPENDENTE
Externa
AuditoriaInterna
Operacional
Auditoria daFazenda (Federal, Estadual, Municipal)
Finalidade
Principalmente, emitir parecer sobre
a adequação das Demonstrações
Contábeis.
Promover melhoria nos
controles operacionais e na gestão de
recursos.
Evitar a sonegação de
tributos.
Relatório principal
Parecer do auditor independente.
Recomendações para melhoria dos controles
internos e eficiência
administrativa.
Relatório de fiscalização no
auto de infração.
Usuários do trabalho. A empresa e o
público em geral.A empresa. Poder público.
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TIPOS DE AUDITORIA
Auditoria INDEPENDENTE
Externa
AuditoriaInterna
Operacional
Auditoria daFazenda (Federal, Estadual, Municipal)
Responsabilidade
Profissional, civil e criminal.
Trabalhista Poder público.
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MOTIVOS PELOS QUAIS AS EMPRESAS SÃO AUDITADAS
AUDITORIA INDEPENDENTE: Por disposições legais:
CVM – exige, por força de lei, auditoria em sociedades anônimas de capital aberto.
Bacen – Exige auditoria em: Bancos Comerciais; Bancos de Investimentos; Financeiras; Distribuidoras de títulos e valores mobiliários; Corretoras de câmbio e valores mobiliários; Sociedade de arrendamento mercantil; Sociedade de crédito imobiliário.
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MOTIVOS PELOS QUAIS AS EMPRESAS SÃO AUDITADAS
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP). Exige auditoria em sociedades
seguradoras e de previdência privada.
Outras atividades regulamentadas, como entidades filantrópicas, também são obrigadas, por força de lei, a terem suas demonstrações contábeis auditadas.
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MOTIVOS PELOS QUAIS AS EMPRESAS SÃO AUDITADAS
Por outros motivos: Instituições financeiras: podem, mediante
acordo contratual, exigir auditoria de empresas tomadoras de empréstimos vultuosos
Acionista Controlador: Pode exigir auditoria em empresas coligadas, controladas ou filiais, no próprio país ou no exterior.
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MOTIVOS PELOS QUAIS AS EMPRESAS SÃO AUDITADAS
Outros: A administração pode solicitar auditorias especiais para verificação, por exemplo, de fraudes. Empresas interessadas na aquisição do controle acionário solicitam auditoria para averiguar a situação financeira e patrimonial da empresa que está sendo adquirida.
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MOTIVOS PELOS QUAIS AS EMPRESAS SÃO AUDITADAS
AUDITORIA INTERNA: Por determinação da administração:
A administração utiliza a auditoria interna como órgão de assessoria e controle.
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MOTIVOS PELOS QUAIS AS EMPRESAS SÃO AUDITADAS
AUDITORIA INTERNA: Por determinação da matriz da
controladora: É comum em grandes conglomerados a
existência de uma auditoria interna, subordinada à empresa controladora, que verifica a observância das normas de controle estabelecidas para todas as empresas do grupo. É similar a auditoria independente.
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MOTIVOS PELOS QUAIS AS EMPRESAS SÃO AUDITADAS
AUDITORIA DA FAZENDA:
A Auditoria da Fazenda é realizada segundo o interesse quanto aos tributos das respectivas competências, que compreendem a União, os Estados e os Municípios.
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Reguladores da atividade de Auditoria no Brasil
Conselho Federal de Contabilidade (CFC); Instituto dos Auditores Independentes do
Brasil (IBRACON); Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Banco Central do Brasil (BACEN).
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Reguladores restritos da atividade de Auditoria no Brasil
Instituto dos Auditores Internos do Brasil (AUDIBRA);
Secretaria de Previdência Complementar (SPC); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Departamento de Coordenação e Controle das
Empresas Estatais; Organização das Cooperativas Brasileiras
(OCB).
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Qualidade na AuditoriaQualidade na Auditoria Comunicação e Atendimento:
A comunicação é vital, internamente com colegas e principalmente externamente com os clientes. O atendimento requer uma combinação ideal de apresentação, comunicação e conduta.
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Qualidade na AuditoriaQualidade na Auditoria Satisfação do Cliente:
Cliente bem atendido em suas necessidades será sempre um cliente.
Fatos e Comprovação:Simples opinião não significa nada sem
sustentação.
Mensuração do Grau de Problema:Todo o apontamento de auditoria tem que necessariamente ser valorizado economicamente e financeiramente para se ter a real necessidade de confirmação em relatório sobre seus reflexos.
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Qualidade na AuditoriaQualidade na Auditoria Avaliação Permanente:
O que é bom hoje, pode não ser bom amanhã;
Todo o processo de trabalho tem que ser constantemente reavaliado para que os acertos permaneçam e os erros não se repitam.
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Treinamento: A auditoria deve ser executada e o relatório
preparado por pessoas que possuam treinamento adequado com experiência e competência;
Todo o profissional deve buscar constantemente o aperfeiçoamento em sua área de atuação, somente desta forma conseguirá êxito;
Isto é pessoal e intransferível e na auditoria não seria diferente.
Qualidade na AuditoriaQualidade na Auditoria
![Page 31: 2 Auditoria - Noções Gerais](https://reader036.vdocuments.net/reader036/viewer/2022062307/55720e58d8b42ae8098b516b/html5/thumbnails/31.jpg)
Redução da probabilidade de opiniões inadequadas e sugestões que possam por em risco às organizações;
Qualquer organização que foi auditada não está imune à problemas contábeis, administrativos ou à outros fatores de mercado, porém a margem de erro nas informações fica reduzida;
Além da competência, gozar de credibilidade, é o pressuposto básico para a sobrevivência de qualquer organização;
Importância da AuditoriaImportância da Auditoria
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Perfil do Auditor Contábil O auditor quando do cumprimento do exercício
profissional deve obrigatoriamente seguir alguns princípios inerentes a profissão: Integridade; Objetividade; Independência; Confidencialidade; Competência profissional; Atendimento as normas técnicas; Zelo; Comportamento ético.