MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSI DADE
CENTRO NACIONAL DE PESQUISA E CONSERVAÇÃO DE RÉPTEI S E ANFÍBIOS
PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC/ICMBio
A Educação Ambiental como Instrumento na Conservação
de Répteis Aquáticos no Rio Araguaia
Aluno: Otair Lourenço da Silva Júnior
Orientador: Rafael Antônio Machado Balestra
Brasília (DF)
Março de 2013
1
Resumo
O presente trabalho propõe, no contexto da administração de processos afeitos à
matéria ambiental, uma ferramenta de gestão para subsidiar o planejamento e execução de
ações relativas ao ordenamento do turismo de natureza em temporadas de praias na região do
médio Rio Araguaia. Pretende-se subsidiariamente contribuir com os projetos de pesquisa,
monitoramento e manejo relacionado ao ordenamento do turismo, implementados pelo Centro
Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (RAN) e seus parceiros, a fim de
colaborar com práticas de turismo ecológico que garanta a preservação e sustentabilidade do
uso desse ambiente. Os dados levantados cobrem o período de 1993 a 2012, contabilizando 20
anos do “Projeto Araguaia” coordenado pelo RAN. Esse projeto considera que o turismo pode
afetar positivamente ou negativamente este ambiente dependendo dos hábitos e condutas dos
turistas. Destarte essa proposta visa avaliar qualitativamente os efeitos dos trabalhos de
Educação Ambiental empreendidos pelo RAN na região, ao longo de suas edições,
notadamente no que tange à conservação dos répteis aquáticos, tartarugas, cágados e jacarés,
assim como caracterizar eventuais mudanças nos hábitos dos turistas na interação com o rio e
seus recursos. Para este projeto foram delineadas as seguintes etapas de execução: 1)
levantamento dos dados obtidos a partir da aplicação de questionários aos turistas que
recorrentemente frequentam praias no interior e entorno da Área de Preservação Ambiental
Meandros do Rio Araguaia (GO/MT/TO) e Reserva Extrativista Lago do Cedro (GO); 2)
desenvolvimento de um banco de dados e cadastramento digital de informações oriundas dos
questionários 3) análises dos dados e proposições. Até o momento foram realizadas as etapas
um e dois. São apresentados neste relatório como resultados preliminares do levantamento de
dados, a sistematização das séries históricas de dados compilados, e um cadastramento parcial
dessas informações no banco de dados; já os resultados da etapa dois configuram-se na
estrutura final do banco de dados e seu sistema de gerenciamento.
2
Abstract
This report presents in the context of the administration process environmental issues,
a management tool to support the planning and execution of actions relating to nature tourism
on beaches in the region of the middle Rio Araguaia. It is intended contribute to research
projects, monitoring and management related to tourism planning, implemented by the
National Centre for Research and Conservation of Reptiles and Amphibians (RAN) and its
partners in order to collaborate with practices of ecotourism that ensures the preservation and
sustainable use of the environment. The data collected cover the period from 1993 to 2012,
accounting for 20 years of "Araguaia Project" coordinated by the RAN. This project believes
that tourism can positively or negatively affect this environment depending on the habits and
behavior of tourists. Hence its proposal is to qualitatively evaluate the effects of the work
undertaken by the Environmental Education Area RAN along these years, especially
regarding the conservation of aquatic reptiles, turtles, tortoises and alligators, as well as
characterize potential changes in the habits of tourists the interaction with the river and its
resources. For this project the following steps were outlined for implementation: 1) survey
data obtained from the questionnaires to tourists who recurrently attend beaches in and around
the Environmental Preservation Area Meandros do Rio Araguaia (GO / MT / TO) and
Extractive Reserve Lago do Cedro (GO), 2) development of a database and registration of
digital information from the questionnaires 3) data analysis and propositions. By the time
were done steps one and two. Are presented in this report as preliminary results of the survey
data, the systematization of historical series of data compiled, and a partial registration of
such information in the database, whereas the results from the second step are the final
structure of the database and its management system.
3
Lista de figuras
Figura 1 - Mapa da região de coleta de informações ao longo rio Araguaia. ................. 8
Figura 2 - Técnicos do Núcleo de Educação Ambiental (NEA/RAN) em atuação no
Rio Araguaia. .................................................................................................................. 9
Figura 3 - Layout do sistema criado a partir do questionário físico. ............................ 16
Figura 4 - Consultas programadas ................................................................................ 16
Figura 5 - Tabelas de armazenamento de informações cruzadas ................................. 16
4
Sumário
Introdução......................................................................................................5
Materiais e Métodos ..................................................................................................... 10
Resultados..................................................................................................................... 11
Sistematização das séries históricas de dados do Projeto Araguaia................11
a) Projeto Araguaia de 1993 a 1995 ...................................................... 11
b) Projeto Araguaia de 1996 à 2007 ...................................................... 12
c) Projeto Araguaia de 2008 a 2012 ...................................................... 14
Cadastros e Banco de Dados..........................................................................15
Discussão e conclusão .................................................................................................. 19
Agradecimentos ............................................................................................................ 21
Bibliografia ................................................................................................................... 22
Anexos...........................................................................................................................23
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Introdução
O rio Araguaia, cuja origem geológica remonta aos primórdios do planalto central
Brasileiro, há cerca de 35 milhões de anos (BARBOSA, 2008), caracteriza-se como rio
federal de grande extensão, com cerca de 2.600 km, tendo uma vazão media de 6.172 m³/s
(AGETUR, 2005). Este rio é uma dos ambientes que favoreceram a proliferação e
manutenção da vida sob o domínio do planalto central, agindo na seleção, evolução e
manutenção dos processos e ciclos de vida de diversos organismos desta região. Seus
meandros favorecem a diversidade biológica, contribuindo consideravelmente para tornar o
cerrado brasileiro um dos principais hot spots mundiais, com cerca de 10 mil espécies só de
vegetais, conectando o bioma Cerrado aos biomas do Pantanal e Amazônico (BORGES,
2010).
Toda essa complexidade e diversidade biológica e de nichos ecológicos, encontradas
sob os domínios do rio Araguaia, acabou por atrair a atividade humana em seus domínios,
hácerca de 15.000 anos. Em sua extensão total, contou com a presença de diversos grupos
indígenas, hoje representados pelas etnias Carajá e Javaé, principalmente em Aruanã (GO) e
na Ilha do Bananal (TO). Esses grupos indígenas, primeiros povos do cerrado, utilizavam os
recursos ambientais existentes e se reuniam anualmente às margens do rio Araguaia,
principalmente no período de seca, para pescarem e coletarem ovos e alimentos. Sua tradição
encontra íntima ligação com a história do rio, mas que, a partir da chegada dos colonizadores
ao centro do país e a descoberta das belezas cênicas proporcionadas pelo rio Araguaia e dos
recursos pesqueiro, faunístico e florestal, passaram estes também a ocupar o vale do rio e
realizar atividades de subsistência (LIMA FILHO, 2003).
Entre essas ações, encontrava-se o hábito de se utilizar a tartarugas-da-amazônia
(Podocnemis expansa) e o tracajá (Podocnemis unifilis), tanto seus ovos (culinária, óleo de
lamparinas e outros) quanto os indivíduos em diversos estágios de desenvolvimento
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(alimentação rica em proteína), culminando no declínio populacional dessas espécies a ponto
de, na década de 1970, a tartaruga-da-amazônia ser indicada para a lista de espécies
ameaçadas de extinção (IBAMA, 1989).
Com o intuito de minimizar os impactos na região de ocorrência dessas espécies,
criaram-se projetos para proteção, conservação e conscientização a cerca da importância
destes animais para o equilíbrio ecossistêmico. Dentre essas ações destacam-se as realizadas
pelo então CENAQUA – Centro Nacional de Quelônios da Amazônia, hoje RAN – Centro
Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios – através do Projeto Quelônios da
Amazônia (PQA) (IBAMA, 1989).
Por serem as praias do rio Araguaia pontos de grande desova de quelônios, percebeu-
se a necessidade de ordenamento do turismo na região para controlar, entre outras atividades
impactantes, a caça de animais silvestres, retirada da mata ciliar e, principalmente, o
abandono de lixo e restos de estruturas de acampamentos nas praias após a temporada de
férias, visto que a tartaruga-da-amazônia desova em agosto e setembro e evita desovar em
praias poluídas.
Foi nesse contexto que, em 1993, surge o Projeto Araguaia, como uma das atividades
do CENAQUA. Esse projeto, em 20 anos de atuação quase ininterrupta (houve
descontinuidade apenas em 2001), passou por diversas atualizações metodológicas,
adequando-se às necessidades conservacionistas da região, e culminou na delimitação de
áreas de grande interesse para a conservação da diversidade biológica regional, entre elas a
Área de Proteção Ambiental (APA) Meandros do Rio Araguaia – GO/MT/TO (1998) e a
Reserva Extrativista (RESEX) Lago do Cedro Lago do Cedro - GO (2006) (figura 1).
Apesar dessas conquistas, a situação da bacia hidrográfica do médio Araguaia ainda é
preocupante devido à constante ação antrópica caracterizada, principalmente, pela destruição
das matas ciliares, implantação de projetos agropecuários, monoculturas, extração de areia,
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pesca e caça predatória, entre outros. Destaca-se, entre estas atividades, a ocupação turística
que, em alguns trechos do rio, especialmente em Cocalinho (MT) e Aruanã (GO), tem sido
realizada de forma desordenada, sem compromisso ambiental, impactando negativamente a
qualidade dos ecossistemas da região e comprometendo as desovas da tartaruga-da-amazônia
(P. expansa), do tracajá (P. unifilis) e de crocodilianos como o jacaré-açu (Melanosuchus
niger) e o jacaretinga (Caiman crocodilus), espécies dependentes de programas constantes de
conservação devido à sobrexploração de seus estoques populacionais pelo intenso e histórico
consumo e comércio ilegal.
Essa situação demanda uma grande necessidade de ações que promovam melhorias na
conduta atual dos usuários e a implantação, via ordenamento, da prática de um turismo em
bases sustentáveis, em comum acordo com os órgãos ambientais, comunidade local e demais
interessados na proteção efetiva dessa região.
Este trabalho, portanto, tem por objetivo principal avaliar o perfil histórico da
ocupação dor acampamentos nas praias do rio Araguaia no mês de julho, no trecho
compreendido entre a ponte de Itacaiú, no município de Aruanã (GO), e a ponta sul da Ilha do
Bananal (TO). Tal perfil será avaliado a partir da análise de questionários aplicados aos
acampistas e ribeirinhos acerca de sua atitude, comportamento e responsabilidade no
cumprimento das Normas de Convivência com o Rio Araguaia (IBAMA, 2005 – vide
documento no anexo 1). Essas normas foram elaboradas em conjunto pelos
chefes/responsáveis de acampamentos e ratificadas pelos órgãos ambientais e sociedade civil
organizada, e passaram a vigorar a partir de um acordo firmado entre os chefes/resposáveis de
acampamento e o Ibama em 2003.
O escopo precípuo desta proposta é levantar dados nas séries históricas do acervo do
Projeto Araguaia executado pelo Núcleo de Educação Ambiental – NEA/RAN (figura 2), a
partir do levantamento e processamento das informações compiladas desde 1993, que
8
permitam verificar como evoluiu a forma de acampar no rio Araguaia, e, assim, gerar
informações que possam subsidiar os gestores das Unidades de Conservação diretamente
envolvidas (figura 1), para que enfrentem adequadamente os problemas crônicos e agudos
oriundos da ocupação e uso inadequado dos recursos naturais da região.
Figura 1 - Mapa da região de coleta de informações ao longo rio Araguaia. Em detalhe as
Unidades de Conservação relacionadas a esse trabalho.
9
Figura 2 – Técnicos do Núcleo de Educação Ambiental (NEA/RAN) em atuação no Rio
Araguaia.
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Materiais e Métodos
Utilizou-se como fonte de dados para elaboração deste trabalho, cerca de 3500
questionários que registram o perfil da forma de uso, ocupação e impactos antrópicos
relacionados ao “turismo de temporada de praias” em região do médio rio Araguaia.
Esse material encontra-se arquivado e a disposição de interessados, no NEA/RAN -
Núcleo de Educação Ambiental do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação Répteis e
Anfíbios – RAN/ICMBio.
Foi realizada a transferência dos dados desse material de conteúdo analógico para o
formato digital, utilizando-se uma plataforma estruturada por campos condizentes com as
perguntas feitas aos chefes/responsáveis de acampamentos. Para a criação dessa plataforma
utilizou-se o software Microsoft Acess 2010 for Windows como banco de dados.
11
Resultados
Sistematização das séries históricas de dados do Projeto Araguaia
Para conhecer a evolução na forma de acampar e os resultados obtidos quanto à
mudança de comportamento e melhorias ambientais concomitantes às ações de educação ao
longo do tempo de vigência do Projeto Araguaia, buscou-se a análise dos questionários
(documentos manuscritos ou impressos) aplicados aos turistas e ribeirinhos do rio Araguaia,
realizado em duas (02) décadas, compreendendo o período 1993 a 2012, contabilizando um
total de 3.500 questionários aplicados.
As análises histórica e bibliográfica realizadas revelaram a existência em três períodos
ou fases distintas em relação à metodologia de abordagem e ao detalhamento das informações
colhidas, quais seja:
a) Projeto Araguaia de 1993 a 1995
No início, visando principalmente a proteção das tartarugas-da-amazônia (P. expansa)
propostas pelo Projeto Quelônios da Amazônia - PQA/CENAQUA, as atividades
desenvolvidas na região do médio rio Araguaia focavam a aplicação de um questionário, a fim
de cadastrar os acampamentos, e um convite à confraternização, utilizando-se de instrumentos
musicais, cantigas, brincadeiras, distribuição de brindes, estímulo de gratidão à natureza e
demonstração de afeto entre os acampantes. Após essa abordagem fazia-se o aconselhamento
sobre o que fazer e o que não fazer para cuidar melhor do rio (metodologia: educação
ambiental informativa e conservacionista).
Esse trabalho teve um papel desbravador em relação à educação ambiental, pois
despertou os turistas e a população em geral para os problemas ambientais que comprometiam
o equilíbrio sustentável do rio. O sucesso alcançado deu-se basicamente no nível intelectual, o
que foi fundamental para os avanços no processo de educação ambiental no rio Araguaia.
Contudo, não gerou, até o ano de 1995, mudanças significativas de comportamento nas ações
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práticas, visto que não houve, por parte dos acampantes, a tendência de se comprometer com
regras alheias, de cuja construção não participaram.
b) Projeto Araguaia 1996 à 2007
Esta fase compreende os questionamentos e a avaliação do trabalho anteriormente
realizado. Percebeu-se que a metodologia utilizada não estava produzindo efeitos práticos,
nem mesmo no curto prazo, pois o que se aprendia ficava por um breve momento com o
acampante, como informação, mas com a saída dos agentes ambientais, os comportamentos
predatórios e depredatórios voltavam a serem verificados. Portanto, havia a necessidade de se
buscar novas metodologias para a abordagem ao turista.
Foi proposta, então, uma metodologia mais participativa (IBAMA, 1997). No ano de
1996 iniciou-se a participação dos ribeirinhos e chefes/responsáveis de acampamento no
planejamento do projeto com diversas reuniões de entrosamento e repasse de informações,
onde se começou a pensar conjuntamente os problemas relativos às intervenções dos
acampantes e à preservação ambiental regional.
Inicialmente, esse planejamento participativo era realizado nas praias do rio, com
reuniões nos acampamentos, com turistas e ribeirinhos. A partir de 1997, além do
planejamento conjunto nas praias, foram implantadas reuniões anuais em Goiânia e São
Miguel do Araguaia (GO). Nessas reuniões começou-se a delinear as Normas de Convivência
com o Rio Araguaia, contando com a participação de responsáveis de acampamentos,
instituições ambientais, ONGs, representantes de comunidades ribeirinhas e estudantes
universitários. Nessas reuniões realizava-se o planejamento anual e dava-se continuidade à
construção das Normas de Convivência com o Rio. Os resultados das reuniões, a partir de
então, são divulgados na mídia e apresentados às comunidades ribeirinhas das regiões que
margeiam o rio Araguaia (IBAMA, 1997).
13
Durante as primeiras reuniões, evidenciaram-se inconsistências na metodologia do
trabalho. Apesar dos órgãos terem os mesmos objetivos, as formas de abordagem aos
acampantes causavam certa confusão. Estes reclamavam que respondiam a vários cadastros e,
às vezes, no mesmo dia, recebiam informações contraditórias e procedimentos diferenciados
das várias entidades públicas e ONGs envolvidas (IBAMA, 1997).
A partir dessas observações, os órgãos ambientais optaram por alinhar suas formas de
abordagem, a começar pelo repasse das informações nos meios de comunicação. Panfletos,
cartilhas e outros materiais foram produzidos, nos quais constavam, os nomes de todos os
parceiros ambientais que atuavam no rio Araguaia (IBAMA, 1997).
A partir destas reuniões, foram acordadas com os acampantes várias mudanças de
comportamento no que se refere, por exemplo, à construção dos acampamentos, destinação do
lixo, construção de instalações sanitárias. Desde então, houve uma grande integração entre os
órgãos ambientais e os responsáveis por acampamentos. Esse acordo, implantado a partir da
temporada de 1997, recebeu a denominação oficial de “Normas de Convivência com o Rio
Araguaia” (Anexo 1). Nesse ano foi criado também o Certificado de Parceiro do Rio
Araguaia, destinado aos acampamentos que cumprissem as normas de convivências e
atendessem aos critérios estabelecidos pelos avaliadores do RAN (IBAMA, 1997).
É importante ressaltar que o projeto sofreu uma descontinuidade em 2001, em
decorrência da mudança das atividades do RAN. Isso provocou rupturas nas metas,
prioridades e resultados do projeto. Em 2002, quando se reativou o trabalho, foi necessário
recomeçar muitas ações e até mesmo restabelecer laços de confiança com a comunidade e
com as ONGs.
Em 2004 e 2005, contou-se com a participação ativa de alunos da Universidade
Católica de Goiás - UCG, Universidade Estadual de Goiás - UEG, Universidade Federal de
Goiás- UFG e universidades de outros Estados. Esses alunos fizeram um curso de capacitação
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em Educação Ambiental, voltado para a aplicação da metodologia utilizada nas atividades
desenvolvidas junto aos turistas, tendo como base as mencionadas “normas de convivência”,
o qual foi ministrado pelo NEA/RAN. O aporte desses voluntários possibilitou a ampliação do
projeto, que passou a ser oferecido também fora da área da APA Meandros do rio Araguaia,
incluindo as localidades de Aruanã e Cocalinho (IBAMA, 2005).
c) Projeto Araguaia 2008 a 2012
Com as Normas de Convivência com o Rio Araguaia consolidadas e bem conhecidas
pelos acampantes contumazes, e bem disseminadas entre os novos acampantes, iniciou-se
uma nova abordagem, sendo adotada uma postura de cobrança de comportamento em
consonância com essas normas de convivência e de notificação, estabelecendo-se um prazo
razoável para adequação e essas normas. A ficha de coleta de informações, denominada
“cadastro de acampamentos’ (vide documento no anexo 2), foi analisada e verificou-se
inconsistência quanto aos critérios e quanto à fundamentação teórica do processo de
certificação dos acampamentos, visto que a mesma não formulava todas as questões
necessárias à correta certificação. Foi, então, desenvolvido e proposto um novo cadastro (vide
documento no anexo 3), capaz de coletar todos os dados sobre o cumprimento das 15 Normas
de Convivência para subsidiar eficientemente a citada certificação (FREITAS, 2008).
A utilização desse novo cadastro foi aceita pelo RAN e, de julho de 2008 a julho de
2011, foi usado na coleta de dados. Foi realizada uma reunião com os responsáveis de
acampamentos (2009) na qual foi proposta e aceita as últimas alterações nas Normas de
Convivência, configurando o conteúdo atual, tanto das normas quanto do questionário.
O formato atual do questionário, aplicado em 2012, foi aprimorado com base nos
resultados e recomendações deste estágio PIBIC/ICMBio, e visa facilitar a inclusão das
informações no banco de dados, objeto deste trabalho (vide documento no anexo 4).
15
Cadastros e Banco de Dados
Os cadastros aplicados aos turistas e ribeirinhos do rio Araguaia, que contabilizam um
total de 3500 questionários, encontram-se arquivados na sede do RAN, em Goiânia (GO),
sendo que em outras tentativas buscou-se mensurar suas informações, não se obtendo sucesso
pela alta quantidade de ações atribuídas a este Centro especializado e a grande demanda de
tempo para execução desta atividade.
Esse trabalho, nas primeiras etapas, consistiu em avaliar os questionários aplicados e
promover o levantamento dos conteúdos primordiais. Após essa observação objetivou-se em
desenhar uma ferramenta útil para se colher, e apresentar os dados cadastrados na forma de
informações aplicáveis na gestão do ordenamento turístico da região em voga, notadamente,
nas Unidades de Conservação pertinentes. Utilizaram-se os próprios mecanismos existentes
no sistema computacional de uso comum do órgão, sendo este aplicativo o Microsoft Acess
2010 for Windows.
Neste contexto, buscou-se uma integração entre o layout desse sistema e o documento
original, ou seja, a ficha de cadastramento dos acampantes e ribeirinhos para que se
organizassem as perguntas e as respostas em ordem, de modo a facilitar a inserção dos dados,
conforme apresentado na figura 3, compreendendo 64 questões com resposta pré-
determinadas no sistema, que intercruzam informações correlatas, em três níveis de divisões:
1- Layout: interface na qual se insere os dados pertinentes às 64 perguntas
fundamentais (figura 3).
2- Tabelas: espaço organizacional onde os dados, respostas às perguntas dos
questionários, são armazenados, conforme sua origem e função no banco de dados (figura 4).
3- Consultas: espaço analítico dos dados, onde se projeta as relações entre as
tabelas, gerando gráficos que traduzem quantitativamente as informações consolidadas (figura
5).
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Figura 3 - Layout criado a partir do questionário físico.
Figura 4 – Consultas Programadas. Figura 5 - Tabelas de armazenamento de informações cruzadas.
A primeira etapa do trabalho, como apresentado no cronograma de execução deste
projeto, denominada de “inserção dos dados”, prevê a inserção das informações de todos os
questionários do acervo técnico do RAN para se prover uma avaliação geral que disponha o
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perfil histórico das atribuições e contribuições do Projeto Araguaia para a preservação
ambiental, entretanto, esta fase ainda não foi finalizada, conta-se com cerca de 2700
questionários já cadastrados no sistema em implementação, restando-se cerca de 800 a serem
cadastrados nos próximos meses de realização desse estágio PIBIC/ICMBio.
Face ao exposto, optou-se pela não apresentação desses dados neste relatório parcial,
visto que se torna indispensável a completa inserção dos mesmos para se iniciar as analises
sistemáticas referentes ao Projeto Araguaia, portanto, quando o banco estiver com todas as
informações pertinentes aos 20 anos de execução desse projeto, poder-se-á demonstrar
efetivamente os resultados globais, sua discussão e recomendações para aprimoramento do
processo em análise.
Dentre as principais dificuldades encontradas nessas atividades destaca-se o
desconhecimento da funcionalidade da ferramenta Acess 2007, em especial a configuração e
consulta de relatórios gerados a partir do banco de dados; a grande quantidade de informações
a serem transferidas do questionário físico (contendo 65 questões) para o banco de dados
realizada unicamente por mim, o operador do sistema, que acabavam por tomar uma grande
quantidade de tempo e dedicação. Esta última dificuldade levantada se encontrava em fase de
superação, visto que os questionários de ampla complexidade se encontram em sua grande
maioria já cadastrados e se daria início à inserção dos dados da fase inicial do projeto que
contém apenas 12 (doze) itens.
Nesta oportunidade, eu, o bolsista responsável por este relatório técnico, declaro que
apesar do meu empenho e de minha visão da importância deste trabalho, tanto para o
órgão quanto para minha vida acadêmica, solicitei o meu desligamento do estágio PIBIC
junto ao ICMBio, visto que tenho passado por dificuldades financeiras que inviabilizaram
o meu processo de matrícula junta à minha faculdade. Busquei diversas alternativas e
mecanismos para efetuar minha inscrição, sendo todas impossibilitadas e negadas, tendo a
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última desta ocorrida nesta terça-feira, dia 19/03/2013, data e que formalizei meu pedido de
cancelamento da bolsa.
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Discussão e conclusão
Zwicker (1998) aponta que o aplicativo Microsoft Access é um software utilizado para
o desenvolvimento de sistemas de Bancos de Dados. Ele é baseado no argumento dos bancos
de dados relacionais no qual o usuário/projetista mantém informações organizadas em forma
tabular.
A utilização desse mecanismo computacional para criação e análise sistemática das
informações das atividades de educação ambiental do Projeto Araguaia se deu principalmente
por se tratar de um dos programas que compõem o pacote de softwares do Microsoft Office,
de uso rotineiro e comum pelos servidores do RAN.
Destaca-se que esse software é de fácil manuseio, dispensa treinamento especifico
para sua operacionalização, garante armazenamento seguro das informações, possui interface
amigável com outros formatos e programas, permitindo a utilização desses dados em outros
aplicativos, como SQL, Excel, entre outros; permite ainda utilizar macros, filtros, elaborar
relatórios e gráficos automatizados etc.
Ao fim da inclusão das informações contidas nos 3.500 questionários iniciará a etapa
de analise dos dados, relacionando as perguntas e as respostas através das tabelas de
resultados a partir das perguntas mais relevantes desses questionários, ou seja, daquelas de
maio interesse para os fundamentos dessa abordagem.
Essas perguntas de maior interesse tratam das questões que causam ou ocasionam
contaminação, predação e degradação ocorrente nas praias e áreas próximas ao rio Araguaia,
dentre elas as que servem para efetivamente subsidiar a certificação de acampamentos
ambientalmente sustentáveis, como o número de pessoas que pescam, o tipo de banheiro, uso
de madeira nativa, de fogos de artifício e de motor ruidoso, entre outras.
Intenciona-se que as consultas das bases de dados que integração o sistema em
implementação, por meio da geração de relatórios gerenciais automatizados, determinem o
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comportamento dos acampamentos diante das atividades de pesca (p. ex. numero de
pescadores), tipo de banheiro (p. ex.: localização, material utilizado e destinação dos
resíduos), resíduos gerados (p. ex. destinação), tipo de madeira utilizada no acampamento, uso
de fogos de artifícios, som automotivo, motor ruidoso, entre outros, para que assim se possa
avaliar com maior acurácia a conduta dos turistas, propiciando-se, com maior precisão, a
classificação, ou mesmo a certificação dos acampamentos, em aptos e inaptos às boas práticas
de convívio com o Rio Araguaia.
Dessa forma, através desse mecanismo de certificação ambiental dos acampamentos
aplicados a partir dos questionários, busca-se ter um panorama acerca das atividades de
turismo ecológico no rio Araguaia, de forma a contribuir com a preservação ambiental desse
esplendoroso e singular ecossistema, ecótone de cerrado e floresta amazônica.
21
Agradecimentos
- Ao ICMBio/PIBIC pelo suporte financeiro através da concessão da bolsa de apoio à
pesquisa que viabilizou a realização deste trabalho.
- Ao RAN pela proposição deste trabalho, em especial ao seu Núcleo de Educação
Ambiental.
22
Bibliografia
AGETUR. Agência Goiana de Turismo, 2005. Disponível em
http://www.agetur.go.gov.br/municipio,htm. Acesso em 11.jan.2012, 14:10:10.
BARBOSA, Altair Sales. A história de um velho com feições juvenis pedindo socorro,
2008. Disponível em http://www.agsolve.com.br/noticia.php?cod=1289. Acesso em:
10.dez.2012, 16:30:30.
BORGES, Viviane Custodia. A biodiversidade do cerrado brasileiro; os(as)
raizeiros(as) de Goiás/GO, 2010. Disponível em
http://www.geo.ufv.br/simposio/simposio/trabalhos/comunicacao_coordenada/012.pdf.
Acesso em 15.dez.2012, 15:30:30.
FREITAS, Luis Alfredo Costa et al. Auditoria ambiental de certificação de
acampamento. 2008. 150 f. Trabalho de Conclusão do Curso de M.B.A. em Perícia, Auditoria
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IBAMA. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
Projeto Quelônios da Amazônia 10 anos. Brasília, 1989, 119 p.
IBAMA, 1997. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis. Rio Araguaia: A temporada da consciência. Brasília, DF, 28 p.
IBAMA, 2005. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis. Relatório do projeto parcerias de ordenamento do turismo e ecoturismo no rio
Araguaia. Goiânia, GO. 67 p.
LIMA FILHO, Manoel Ferreira. Karajá de Aruanã: quando os mortos não são os
nossos. Goiânia: Altiplano, 2003. Disponível em http://www.altiplano.com.br. Acesso em
29.dez.2012, 14:30:05.
23
ZWICKER, Ronaldo. Introdução ao banco de dados: Microsoft Access. 1998.
Disponivel em: http://www2.dc.uel.br/~rafael/ie/cop059/Microsoft%20Access.pdf. Acesso
em: 12.jan.2013, 10:32:00.
24
Anexo 1
Normas de Convivência com o Rio Araguaia
1 – Na instalação de acampamentos não use recursos vegetais da região.
Use estrutura metálica ou madeira beneficiada.
2 – Todo material do acampamento deverá ser retirado ao final da temporada,
inclusive o bambu. Deixe a praia limpa.
3 – O lixo orgânico deverá ser separado dos recicláveis. Enterre-o no
barranco, longe da margem do rio. Não lave roupas ou utensílios de cozinha dentro
do rio.
4 - Os recicláveis (plástico, papel, lata, vidro, metal) deverão ser levados de
volta para a cidade ou depositados em locais determinados. Nunca os deixe
abandonados nas praias ou às margens de rodovias.
5 – Na construção de sanitários, use material biodegradável no escoramento
da fossa (balaios, caixotes, trançados de palha ou papelão grosso). Não é permitido
o uso de tambores de latão nem de fossas ou sanitários a menos de 20 metros do
rio.
6 – Não é permitida a prática de cimentação nas praias e margens do rio.
7 – Não use foguetes, porque eles afugentam os animais e podem provocar
incêndios.
8 – Instale abafadores ou isolamento acústico nos motores ruidosos dos
geradores a fim de diminuir a poluição sonora e desligue-os até meia-noite.
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9 – Obedeça a legislação de pesca e não use material predatório. Pesque
somente com linha de mão, caniço ou molinete. Pesca amadora e em barco
somente portando licença.
10 – Caçar é crime. Não mate nem aprisione animais silvestres.
11 – O acampamento deve ter identificação por meio de faixas ou placas.
12 – Proibido o uso de veículos automotores nas praias, bem como o uso de
som em volume alto.
13 – Proibido acampar em praias que tenham ninhal de gaivotas numa
distância mínima de 100 metros.
14 – Estão zoneadas na APA (Área de Proteção Ambiental Meandros do Rio
Araguaia) as áreas de acampamento e de refúgio de animais silvestres, sendo assim
descritas: Áreas permitidas: Bandeirantes, entre a barreira de Piedade-GO e a
entrada do Lago do Coral-MT; Luiz Alves, entre a localidade do Táxi Aéreo e a Foz
do Rio Crixás-Açu; Benvinda, entre o Chapéu de Palha e a Ilha do Wilson Ribeiro.
Áreas proibidas: Barreira da Piedade à boca do Rio Crixás; do Táxi Aéreo ao
Chapéu de Palha; do Wilson Ribeiro até a foz do Cristalino.
15 – Não será permitida a entrada de barcos motorizados nos lagos de boca
franca e a pesca de qualquer natureza dentro da APA.
Obs. Para que o acampamento receba o Certificado de Parceiro Ambiental é
necessário: cumprir todas as normas de convivência; participar da reunião na praia
ou acampamento; passar por avaliação técnica da percepção ambiental no
acampamento ou na praia; não cometer nenhuma ação predatória; participar da
reunião dos acampantes em Goiânia-GO.
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Anexo 2
CADASTRO DE ACAMPAMENTO – 2005
1 – ÓRGÃO: ( ) GIBA SARC ( ) RAN/IBAMA ( ) FOI CADASTRADO? ( ) SIM ( ) NÃO ANO ________ 2 - NOME DO RESPONSÁVEL PELO ACAMPAMENTO: _____________________ ___________________________________________________________________ 2.1- CPF ________________ CI . ____________ÓRGÃO EXP.________________ 2.2 – TITULO DE ELEITOR_________________ FONE ______________________ 2.3 FILIAÇÃO _______________________________________________________ 2.4 - ESTADO CIVIL_____________ NATURALIDADE ______________________ 2.5 - ENDEREÇO RESIDENCIAL_______________________________________ 2.6 - CIDADE _________________________UF ________ CEP ____________ 3. DADOS DO ACAMPAMENTO 3.1 – NOME DO ACAMPAMENTO _______________________________________ 3.2 – PRAIA _____________________________3.3 – GPS ___________________ 4– LOCALIZAÇÃO DO ACAMPAMENTO POR ÁREA: BANDEIRANTES ( ) LUIZ ALVES ( ) BASE ILHA ( ) CRIXÁS AÇU - PONTE GO 164 ( ) PRAIA ALTA ( ) OUTROS ( ) 5 - Nº DE COMPONENTES NO ACAMPAMENTO ___________________________ 5.1 - DATA DA OCUPAÇÃO: _______/______/________ DATA DA DESOCUPAÇÃO: ______/______/______ 5.2 – HÁ QUANTO TEMPO É MONTADO O ACAMPAMENTO NESTE RIO? ___________________________________________________________________ EM OUTRO RIO? _____________________QUAL?_________________________ 6. – HÁBITO DE PESCA SIM ( ) NÃO ( ) NÚMERO DE LICENÇAS ( ) 6.1 – CONHECE O TRABALHO DO RAN/IBAMA PARA CONSERVAÇÃO DOS RÉPTEIS E ANFÍBIOS? ( ) SIM NÃO ( ) 6.2 – SEU ACAMPAMENTO JÁ PARTICIPOU DE ALGUMA REUNIÃO NA PRAIA EM ANOS ANTERIORES? ( ) SIM QUANDO? _________ ( ) NÃO REUNIÃO DE CHEFES DE ACAMPAMENTOS ( ) SIM NÃO ( ) ONDE? ___________________________________________________________________ 6.3 – VOCÊ TEM ALGUMA SUGESTÃO PARA ACRESCENTAR ÀS NORMAS DE CONVIVÊNCIA?( ) NÃO ( ) SIM QUAL? ___________________________________________________________________
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______________________________________________________________________________________________________________________________________ 7. – LIXO ORGÂNICO: (lembrar a questão de plantar uma árvore ) ( ) ENTERRA ( ) DEIXA NA PRAIA ( ) JOGA NO RIO ( ) LEVA DE VOLTA PARA A CIDADE ( ) QUEIMA LIXO INORGÂNICO: ( ) ENTERRA ( ) DEIXA NA PRAIA ( ) JOGA NO RIO ( ) LEVA DE VOLTA PARA A CIDADE ( ) QUEIMA 8 - ESTRUTURA DO ACAMPAMENTO: ( ) RANCHO DE MADEIRA NATIVA ( ) ESTRUTURA METÁLICA ( ) BAMBU ( ) RANCHO DE MADEIRA BENEFICIADA ( ) OUTROS 9 - INSTALAÇÃO SANITÁRIA FOSSA DE: ( ) MADEIRA ( ) PVC ( ) PÚBLICO ( ) NÃO EXISTE ( ) OUTROS: ___________________________________________________________________ 10 - SITUAÇÃO DO ACAMPAMENTO EM RELAÇÃO ÀS NORMAS DE CONVIVÊNCIA : ( ) CORRETO ( ) INCORRETO OBS: ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 11 - AVALIAR O NÍVEL DO ACAMPAMENTO EM RELAÇÃO A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DOS ACAMPANTES: PREOCUPAÇÃO COM O DESTINO DO LIXO: SIM ( ) NÃO ( ) RECEPTIVO AS MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO: SIM ( ) NÃO ( ) PARTICIPAÇÃO NAS REUNIÕES: SIM ( ) NÃO ( ) GRAU DE PARTICIPAÇÃO % ( ) DISPONIBILIDADE PARA CONTRIBUIR COM O TRABALHO DESENVOLVIDO: SIM ( ) NÃO ( ) MANIFESTAÇÕES POSITIVAS EM RELAÇÃO AO RIO CULTO/CAMINHADA ETC.: SIM ( ) NÃO ( ) 12.EXPOSIÇÕES NO ACAMPAMENTO: ( ) FOTOGRAFIA ( ) POESIA 13 – RECEBEU O CERTIFICADO: SIM ( ) ANO________________ NÃO ( ) 14. CONDIÇÕES DO ACAMPAMENTO APÓS O DESMONTE : _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Assinatura do responsável acampamento ___________________________________________________________________
Assinatura do Servidor
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Anexo 3
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Anexo 4
01. Cadastrador: . 1.RAN/ICMBio/ AAPBio 2. SEMARH-GO 3. SARC 4. Outro:______
Respostas
02. Data do cadastramento: ____/____/____ Obs. Preencher após a pergunta 37: 03. Data da reunião: ___/___/____ às ______h - 1- Reunião agendada; 2 - Reunião imediata
04. Localização do acampamento por área: 1- Aruanã; 2- Cocalinho; 3- Bandeirantes; 4- Luiz Alves; 5- Ponta Sul da Ilha do Bananal; 6- Rio Crixás-açu; 7- Outros: _____________
05- Nome do responsável (chefe): _____________________________________________________ RG:_________________Órg.Emis.______; CPF: ___________________; Fone: ( )____________ Cel.: ( )_______________ EMAIL(MAIÚSC.): _________________________________________ End. Resid.:_______________________________________________________________________ Bairro:_____________________Cidade/UF__________________/_____ CEP:_________________ 06. Grau de instrução: 1-sem escolaridade; 2- fundamental; 3- médio; 4- superior; 5- pós-grad. 07. Estado Civil: 1-casado/união estável; 2-viúvo; 3-solteiro/separado 08. Sexo: F-Feminino; M-Masculino 09. Conhece o trabalho de educação ambiental no rio Araguaia/Crixás-açu? 1- sim; 2- não 10. Há quantos anos conhece o trabalho de educação ambiental no rio Araguaia/Crixás-açu? 11. Qual instituição de educação ambiental você conhece? 1-RAN/ICMBio/AAPBio; 2-SEMARH; 3-PRO-RIOS; 4-SARC; 5-IBAMA: 6-Outros: _____________
12. Conhece algum trabalho de conservação de répteis e anfíbios no rio Araguaia/Crixás-açu? 1-sim; 2- não
13. Há quanto anos conhece algum trabalho de conservação de répteis e anfíbios nesses rios? 14. Qual instituição que realiza trabalho de conservação de répteis e anfíbios você conhece? 1-RAN/ICMBio/AAPBio; 2-SEMARH; 3-PRORIOS; 4-SARC; 5-IBAMA; 6-Outros: _______
15. Foi cadastrado alguma vez? 1- sim; 2- não 16. Em qual ano foi cadastrado pela primeira vez? 9- não sabe informar Ano: 17. Por qual instituição foi cadastrado? 1-RAN/ICMBio/AAPBio; 2-SEMARH; 3- PRO-RIOS; 4- SARC; 5- IBAMA; 6- Outros: ______________________ 9- não sabe informar
18- Localização do acampamento: S: ______º ______’ ______” W: ______º ______’ ______”
19. Nome da praia:
20. Nome do acampamento:
21.Acampamento apresenta placa ou faixa de identificação? 1- sim; 2- não 22.Número de pessoas que acampam durante a temporada neste acampamento: 23.Data do início da ocupação: ______/______/____ 24.Data da desocupação: _______/______/_____ (prevista) 9- não sabe informar 25.Há quantos anos acampa no Araguaia ou Crixás-açu? 9- não sabe informar 26.Os acampantes pescam? 1- não; 2- sim 27.Quantas pessoas pescam (total)? 28.Dos que pescam, quantos são aposentados ou menores de idade? 29.Quantos têm licença de pesca (licenças declaradas)? 30.O que é feito com o lixo orgânico: 1- enterra no barranco; 2- leva pra cidade; 3- prefeitura recolhe; 4- deixa na praia; 5- queima; 6- joga no rio; 7- outro destino: ____________________
31.O que é feito com o lixo inorgânico: 1- leva pra cidade; 2- prefeitura recolhe; 3- enterra; 4- deixa na praia; 5- queima; 6- joga no rio; 7- outro destino: _________________________
32. Que tipo de sanitário utilizam? 1- com fossa; 2- banheiro público; 3-banheiro químico; 4- no mato; 5- na praia; 6- no rio; 7- outro:____________________________________________________
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33.O que utiliza para fazer o escoramento da fossa do sanitário? 1- madeira; 2- madeirite; 3- balaio; 4-papelão; 5- latão com fundo; 6-latão retirável (sem fundo) ; 7- PVC; 8- outro:_______
34.Que material(s) é (são) utilizado(s) na construção do acampamento? 1- madeira beneficiada; 2- madeira nativa; 3- eucalipto; 4- pinus; 5- metal; 6- barraca camping; 7- lona; 8- outros: ___
35.Já acampou em outro rio? Sim; Não 36.Em qual rio já acampou além desse?__________________________________________________
37.Participou de alguma reunião de educação ambiental no acampamento? 1-sim; 2- não 38. Para quando podemos marcar uma reunião do acampamento com a equipe de educação ambiental? (Obs. A primeira reunião é obrigatória. Voltar à questão 03 e marcar a reunião.)
39. Participou de reunião de chefes de acampamento? 1-sim; 2- não 40. Quantas declarações de Parceiro Ambiental já recebeu? 41. Tem alguma sugestão para acrescentar às Normas de Convivência com o Rio? __________________________________________________________________________________ Após as perguntas, o acampamento deverá ser vistoriado para verificar se:
42. Utiliza madeira nativa: 1- não; 2- sim 43. Utiliza gerador silencioso ou com abafador: 1-sim; 2- não 44. O gerador permanece desligado após meia noite: 1- sim; 2- não 45. Lava-se roupa ou utensílios no rio: 1- não; 2- sim 46. Utiliza foguetes ou fogos de artifício: 1- não; 2- sim 47. Utiliza som eletrônico em volume acima do permitido (70 dB): 1- não; 2- sim 48. Utiliza veículos automotores na praia: 1- não; 2- sim 49. Há ocorrência de cimentado nas praias: 1- não; 2- sim 50. Demonstra respeito à fauna local: 1- sim; 2-não 51. Está acampado em área proibida: 1- não; 2- sim 52. O entrevistado mostrou-se disposto a responder todo o questionário: 1-sim; 2- não 53. Atendem quando são solicitadas mudanças de comportamento: 1-sim; 2-não 54. Há bom nível de participação nas reuniões: 1- sim; 2- não 55. Número total de acampantes no dia da reunião: 56. Número de acampantes que participaram da reunião: 57. Demonstram disponibilidade para contribuir com o trabalho de educação ambiental realizado na temporada? 1- sim; 2- não
58. Há manifestações culturais positivas em relação ao rio? 1- sim; 2- não. Qual?________________________________________________________________________
59. Foi feita a vistoria de desmonte? 1- sim; 2-não 60. Se não, motivo da vistoria não ter sido realizada: 1-excesso de atividades; 2- muito distante; 3-problemas de localização; 4-desmonte fora da temporada; 5-não desocupou; 6-outros
61. Condições do acampamento após o desmonte: 1- regular; 2 – irregular 62. Descrição da condição irregular: _______________________________________________ _____________________________________________________________________________
63. Situação do acampamento em relação às normas de convivência: 1-correto; 2- incorreto 64. De acordo com a avaliação técnica da percepção ambiental, o acampamento está apto a receber declaração de ( ) parceiro-compromissado ( ) colaborador-cumpridor? 1- sim; 2- não
65. Justifique:___________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________
______________________________________________ ________________________________________ Assinatura por extenso do chefe do acampamento Assinatura por extenso do cadastrador
________________________________________________
Assinatura ou carimbo do supervisor