A EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA METÁLICA NO BRASIL
ENG. PAULO R. FRAGOSO
EDUARDO C. S. THOMAZ
NOTAS DE AULA
REVISTA EDITADA PELO PROF. ADERSON MOREIRA DA ROCHA
EDIFÍCIO AVENIDA CENTRAL / RJ
PROJETO DO ENG. PAULO FRAGOSO
CONSTRUÇÃO: 1958 / 1961 - INAUGURAÇÃO : 22/ MAIO / 1961
ESTRUTURA SOLDADA E REBITADA - Ver anexo 1
https://diariodorio.com/historia-do-edificio-avenida-central/
EDIFÍCIO AVENIDA CENTRAL / RJ
PROJETO DO ENG. PAULO FRAGOSO
CONSTRUÇÃO 1958 / 1961 - ESTRUTURA SOLDADA E REBITADA
Ver anexo 1 >>> 1 261 000 REBITES =
1100 000 NA FÁBRICA + 161 000 NA MONTAGEM
Segundo o Prof. Ernani Diaz, que, na época, trabalhava no Escritório de Engenharia do Eng. Paulo R. Fragoso, o projeto previa a passagem de tubulações pelas almas das vigas de aço, o que exigiu inúmeros reforços nas vigas de aço.
EDIFÍCIO AVENIDA CENTRAL / RJ
PROJETO DO ENG. PAULO FRAGOSO
CONSTRUÇÃO 1958 / 1961
AV. RIO BRANCO, ESQUINA COM AV. NILO PEÇANHA
PLANTA
VER
ANEXO 3
PRÓXIMA PÁGINA
VIADUTO PESSEGUINHO - DNEF
Inaugurado em Outubro de 1966 - REVISTA ESTRUTURA N61 - 1967
O PILAR MAIS ALTO TEM 94 m
VIADUTO PESSEGUINHO - FOTO GOOGLE 2018
https://www.youtube.com/watch?v=jWgX2d-V41A
https://www.youtube.com/watch?v=kXV-R79DpA0
ESTRUTURA METÁLICA REBITADA - 1966 / 2018
https://www.youtube.com/watch?v=AnTdSto0Na0
O PILAR MAIS ALTO TEM 94 m
1966 - VIADUTO REBITADO EM PLENA CARGA - 2018
ESTRUTURA METÁLICA REBITADA - 1966 / 2018
PRÓXIMA PÁGINA E ANEXO 2
12 / 10 / 1907 - ENG. CARLOS EULER - VIADUTOS DA E. F. CENTRAL DO BRASIL, EM SÃO CRISTOVÃO / RJ
REVISTA DA SEMANA 05 DE FEVEREIRO DE 1905
PONTE PROVISÓRIA
REVISTA DA SEMANA 05 DE FEVEREIRO DE 1905
CANAL DO MANGUE
REVISTA DA SEMANA - 17 DE JUNHO DE 1906 - CONSTRUÇÃO
Trabalhos da montagem dos arcos centrais sobre o canal do Mangue.
REVISTA DA SEMANA - 17 DE JUNHO DE 1906 - CONSTRUÇÃO
REVISTA DA SEMANA - 17 DE JUNHO DE 1906 - CONSTRUÇÃO
Eng. Ozório de Almeida, director da E. F. Central do Brasil e seus auxiliares engenheiros José de Andrade Pinto, Carlos
Euler ( autor do projeto ), Martins Costa, Magno de Carvalho e Nunes Belford, assistindo à montagem do primeiro arco do
viaducto do Mangue. Importante trabalho da elevação da linha, entre S. Diogo e S. Christovam.
Inauguração dia 12 de Outubro de 1907
1907 - E.F.Central do Brasil - Viaduto sobre o Canal do Mangue / RJ
Três arcos bi-articulados - Eng. Carlos Euler
1907 - Foto de Antônio Caetano da Costa Ribeiro - O Cristo Redentor, no Corcovado, ainda não fora construído.
E. F. Central do Brasil já eletrificada em 1937
O edifício do Escritório Central da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda ,
utilizou perfis I compostos de chapas de aço soldadas .
CSN / Volta Redonda - Construção : 1962 / 1965
PÁGINA EM BRANCO
ANEXO 1
MÓDULO BRASIL ARQUITETURA N17 - 1960
MONTAGEM - REBITES
1 261 000 REBITES = 1100 000 NA FÁBRICA + 161 000 NA MONTAGEM
ENGENHEIRO PAULO R. FRAGOSO
PÁGINA EM BRANCO
ANEXO 2 - VIADUTO DA ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL SOBRE O CANAL DO MANGUE / RJ
NOTA TÉCNICA - DIVULGADA PELA E. F. CENTRAL DO BRASIL NO DIA DA INAUGURAÇÃO : 12 / OUTUBRO / 1907
PROJETO : ENG. CARLOS EULER DA E. F. CENTRAL DO BRASIL ; CONSTRUÇÃO : E. F. CENTRAL DO BRASIL
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ANEXO 3
Processo de Bessemer
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conversor de Bessemer, diagrama esquemático
O processo de Bessemer foi o primeiro processo industrial de baixo custo para a produção em massa de aço a partir de ferro gusa fundido.
O processo foi nomeado em homenagem ao seu inventor, Henry Bessemer, que registrou sua patente em 1856.
O processo é um avanço de uma prática conhecida na China desde 200 d.C.
O princípio desse processo é a remoção de impurezas do ferro pela oxidação com ar soprado através do ferro fundido. A oxidação inclusive aumenta a temperatura da massa de ferro e a mantém em estado fundido.
Índice 1 História 2 Processos antecessores 3 Importância 4 Conversor Bessemer 5 Obsolecência
História
Conversor Bessemer, Museu de Kelham Island, Sheffield, Yorkshire, Inglaterra.
Sheffield, na Inglaterra, tinha uma grande reputação por causa do aço ali produzido desde 1740, quando Benjamin Huntsman descobriu a técnica do uso de cadinho para a sua fabricação, em sua oficina, no distrito de Handsworth.
Este processo teve um considerável impacto na quantidade e qualidade da produção de aço à época, e só foi ultrapassada um século depois, em 1856, pela invenção do conversor de Bessemer por Henry Bessemer, que permitia efetivamente a produção de aço em grande escala.
Henry Bessemer mudou-se para Sheffield, no coração da indústria do aço, onde abriu a Bessemer Steel Company.
O Kelham Island Museum, nessa cidade, ainda mantém um modelo antigo de um conversor Bessemer em exposição ao público.
Processos antecessores
Antes do processo de Bessemer, o aço era feito pelo aquecimento de barras de ferro pudlado junto com carvão por períodos de até uma semana.
As barras eram então quebradas em pedaços e fundidas em pequenos cadinhos que continham cerca de 20 kg cada.
Até 3 toneladas de coque muito caro eram queimadas para cada tonelada de aço produzida.
O aço produzido, quando feito em barra, era vendido por 50 a 60 libras a tonelada.
Este processo foi suplantado em meados de 1700, quando Benjamin Huntsman apresentou sua técnica de fazer aço em cadinhos, que reduzia o tempo de fogo para cerca de três horas, embora ainda utilizasse quantidades maciças de coque.
O processo de Bessemer diminuiu ainda mais o tempo de processamento, para cerca de meia hora, mas requeria apenas coque suficiente para somente fundir o ferro.
Os primeiros conversores de Bessemer produziam aço por 7 libras a tonelada, embora fossem pagas até 40 libras a tonelada inicialmente.
Importância
O processo de Bessemer revolucionou o mundo.
Antes da sua generalização, o aço era caro demais para ser usado na maioria das aplicações, e, ao longo da Revolução industrial, usava-se ferro pudlado (ou ferro lupa) em seu lugar.
Depois da introdução do processo de Bessemer, o aço e o ferro pudlado acabaram ficando com preços parecidos, e toda a indústria finalmente voltou-se para o aço.
Conversor Bessemer
Esquema de um conversor Bessemer
O processo é conduzido em um recipiente grande de aço de formato ovóide, revestido com argila ou dolomita, e é chamado de conversor Bessemer.
A capacidade de um conversor vai de 8 a 30 toneladas de ferro fundido, sendo a carga típica de cerca de 15 toneladas.
No topo do conversor existe uma abertura, geralmente inclinada para o lado relativo ao corpo do recipiente, pelo qual o ferro é introduzido e o produto final, removido.
O fundo do conversor é cheio de perfurações, chamadas de tuyeres, pelas quais o ar é forçado para dentro do conversor.
O conversor é pivotado por munhões, de forma a poder ser rotacionado para receber a carga, girado à posição normal durante a conversão e rotacionado novamente para descarregar o aço fundido ao final do processo.
O processo de oxidação remove impurezas tais como silício, manganês e carbono, na forma de óxidos gasosos ou escórias sólidas.
O revestimento refratário do conversor também tem um papel no processo: o revestimento de argila é usado no processo ácido de Bessemer, no qual há pouco fósforo na matéria-prima.
Quando o teor de fósforo é alto, usa-se o processo básico de Bessemer: o revestimento nesse caso é de dolomita, embora calcário ou magnesita possam às vezes substituí-la.
Para dar propriedades desejadas ao aço, outras substâncias podem ser adicionadas à massa fundida após a conversão completa, como por exemplo spiegeleisen (uma liga de ferro - carbono - manganês).
Quando o aço desejado estiver pronto, ele é vertido dentro de formas e depois transferido para moldes, enquanto a escória mais leve é deixada de lado.
O processo de conversão (chamado de sopro) completa-se em cerca de 20 minutos.
Durante esse tempo, o progresso na oxidação das impurezas é julgado pela aparência da chama que surge da boca do conversor; o uso moderno de métodos fotoelétricos para gravar as características da chama ajudaram bastante no controle da qualidade final do produto.
Após o sopro, o metal líquido é recarburado até o ponto desejado e outros metais formadores de liga são adicionados, dependendo do produto final desejado.
Obsolescência
A produção comercial de aço nos EUA encerrou a manufatura de aço pelo processo de Bessemer em 1968, substituído pelo processo de Linz-Donawitz, LD, que oferece um controle melhor na química final do aço.
O processo de Bessemer era tão rápido (20 min ou menos até a completação) que não havia tempo suficiente para analisar quimicamente e ajustar os elementos ligantes no aço produzido.
Os conversores Bessemer não removiam o fósforo da massa fundida com eficiência; como o preço do minério com baixo teor de fósforo ficou alto, o custo de conversão também acabou aumentando.
O processo permitia carregar apenas uma quantidade limitada de sucata de aço, o que aumentava ainda mais os custos, especialmente quando tais sucatas ficavam baratas.
Além disso, alguns tipos de aço eram sensíveis ao nitrogênio que acompanhava o sopro de ar que passava através da massa fundida.
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