Abordagem do Tabagismo
Material do Curso para Capacitação de Profissionais de Saúde na Abordagem de
Tratamento do Tabagista – SMS-RJ/INCA
Agosto 2007
TabagismoTabagismo
Segundo a Organização Mundial de Saúde:
Doença crônica transmissível, através da propaganda e publicidade;
Fator de risco para cerca de 50 doenças;
Maior causa isolada evitável de mortes precoces em todo o mundo;
Pandemia.
DEPENDÊNCIA À NICOTINA
Grupo de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substância psicoativa da CID 10ª revisão (F 17), OMS 1997.
Nicotiana tabacum
Folhado tabaco Cigarro Cigarro de Bali Charuto Cachimbo Fumo-de-rolo Rapé
Aspirado
Inalado
Mascado
Diferenças entre os derivados do tabaco
Charutos e cachimbos: Possuem as mesmas substâncias tóxicas da fumaça
do cigarro. O alcatrão e o monóxido de carbono são encontrados
em concentrações maiores que na fumaça do cigarro. O risco de desenvolver câncer de pulmão, doenças
coronarianas e pulmonares é maior em fumantes de charuto/cachimbo do que em não- fumantes.
Comparado com o fumante de cigarro, o fumante de cachimbo/charuto tem o risco menor de desenvolver câncer de pulmão e o risco maior para câncer de boca.
Diferenças entre os derivados do tabaco
Charutos, cachimbos, fumo mascado e outros similares:
Cura da folha de tabaco ao ar livre - pH alcalino Absorção pela mucosa da cavidade oral
Cigarros, Cigarros de Bali,Cigarrilhas e outros similares :
Cura da folha de tabaco em fornos - pH ácido Absorção no pulmão
Quem fuma no mundo?Quem fuma no mundo?
Um terço da população adulta ou sejaUm terço da população adulta ou seja1,2 bilhão de fumantes:1,2 bilhão de fumantes:
800 milhões em países em desenvolvimento800 milhões em países em desenvolvimento
400 milhões nos países desenvolvidos400 milhões nos países desenvolvidos
2 bilhões de fumantes passivos2 bilhões de fumantes passivos
2010: 1,6 bilhão de fumantes2010: 1,6 bilhão de fumantes
OMS,2003OMS,2003
Prevalência por Sexo
Prevalência: 47% da população masculina e 12% população feminina no mundo
Países em desenvolvimento: • 48% da população masculina • 7% da população femininaPaíses desenvolvidos a participação das mulheres mais do que
triplica:• 42% dos homens • 24% das mulheres
Tabagismo no Brasil• Cerca de 200 mil mortes/ano (OPAS, 2002)• Inquérito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e
Morbidade Referida de Doenças e Agravos Não Transmissíveis , (INCA 2002 - 03) para > 15 anos, em 15 capitais brasileiras e no Distrito Federal Prevalência:
• entre 12,9 a 25,2%; • homens > mulheres; • >em Porto Alegre e < em Aracaju;• maior entre as pessoas com menos de oito anos de estudo.
Tabagismo em JovensVigescola - 12 capitais brasileiras ( 2002-2003 ) Prevalência Experimentação: Masculino 36 a 58% Feminino 31 a 55%
Prevalência de Fumantes Atuais:
Masculino 11 a 27% Feminino 9 a 24%
Tabagismo no mundo
*Atual *A partir de 2020
Países desenvolvidos 2 milhões 3 milhões
Países em desenvolvimento 3 milhões 7 milhões
países em desenvolvimento 3 milhões Total 5 milhões 10 milhões
7
* Estimativa de mortes anuaisrelacionadas ao tabagismo
OMS,2003
Estimativa de mortes anuaisrelacionadas ao tabagismo
O TABAGISMO SOZINHO MATA MAIS QUE AIDS, COCAÍNA, HEROÍNA,
ÁLCOOL, SUICÍDIOS, INCÊNDIOS E ACIDENTES DE TRÂNSITO EM
CONJUNTO.
OMS 2003
Doenças Associadas ao Uso do Tabaco
Doença coronariana (25%)– Angina e infarto do miocárdio
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica(85%)– Bronquite e enfisema pulmonar
Câncer (30%)– Pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas,
rim, bexiga, colo de útero, estômago e fígado
Doença cerebrovascular (25%)– Derrame cerebral(AVC)
Outras Doenças Associadas ao Uso do Tabaco
Tromboangeíte obliteranteTromboangeíte obliterante AteroscleroseAterosclerose Hipertensão arterialHipertensão arterial Infecções respiratóriasInfecções respiratórias LeucemiaLeucemia CatarataCatarata Menopausa precoceMenopausa precoce Disfunção erétilDisfunção erétil Úlcera pépticaÚlcera péptica
Comparação dos Riscos para Gestantes que Fumam em Relação
com as Não Fumantes
Sofrer um aborto espontâneo é 1,7 vezes maior
Ter um bebê prematuro é 1,4 vezes maior
O bebê nascer com baixo-peso é 2 vezes maior
Morte perinatal é 1,3 vezes maior
Tabagismo Passivo
Define-se como a inalação da fumaça de derivados do tabaco
produtores de fumaça, por indivíduos não-fumantes, que
convivem com fumantes em ambientes fechados.
(OMS, 2001).
Tabagismo Passivo
A poluição decorrente da fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados, é denominada de poluição tabagística ambiental (PTA).
É a maior responsável pela poluição em ambientes fechados (OMS,2001).
Hoje estima-se que seja tabagismo passivo, a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool(OMS,2001).
Efeitos da Poluição Tabagística Ambiental
Efeitos a curto prazo
Irritação nos olhos
Manifestações nasais
Tosse e cefaléia
Aumento dos problemas alérgicos e cardíacos
Efeitos da Poluição Tabagística Ambiental
Efeitos a médio e longo prazo
Redução da capacidade respiratória;
Risco aumentado em até 50% para infecções respiratórias em crianças;
Aumento do risco de aterosclerose;
Risco aumentado em 24% para infarto do miocárdio que os não-fumantes não expostos à PTA;
Risco aumentado em 30% para câncer de pulmão que os não-fumantes não expostos à PTA.
Proteção contra a exposiçãoProteção contra a exposição à fumaça do tabaco à fumaça do tabaco
Lei n.º 9.294/96Lei n.º 9.294/96
• Regulamentada pelo Decreto n.º 2.018/96.
• Proíbe o uso de cigarros ou qualquer outro produto fumígeno derivado do tabaco, em recinto coletivo, privado ou público, tais como, repartições públicas, hospitais, salas de aula, bibliotecas, ambientes de trabalho, teatros e cinemas, exceto em fumódromos.
• Fumódromo: área exclusiva destinada ao tabagismo, devidamente isolada e com arejamento conveniente.
• Determina penalidades aos infratores.
Lei Federal n.º 9.782 de 26/01/99Lei Federal n.º 9.782 de 26/01/99• Cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), -
regulamentação, o controle e a fiscalização dos produtos derivados do tabaco.
Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n.º Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária n.º 46/200146/2001
• Teores máximos permitidos: FEV/2002 SET/2002
Alcatrão 12 mg/cig 10 mg/cigNicotina 1 mg/cig 1 mg/cigMonóxido carbono 12 mg/cig 10 mg/cig
Regulamentação do conteúdo Regulamentação do conteúdo dos produtos do tabacodos produtos do tabaco
Embalagem e etiquetagem dos Embalagem e etiquetagem dos produtos de tabacoprodutos de tabaco
• Resolução da ANVISA n.º 46/01Resolução da ANVISA n.º 46/01 Proíbe a utilização, em embalagens ou material publicitário, de
descritores, tais como, baixos teores, suave, light e outros que possam induzir o consumidor a uma interpretação equivocada quanto aos teores contidos nos cigarros.
“ Este produto contem mais de 4.700 substâncias tóxicas, e nicotina que
causa dependência física ou psíquica. Não existem níveis seguros
para consumo destas substâncias”.
• Medida provisória 2134-30/2001 + Resolução da Medida provisória 2134-30/2001 + Resolução da ANVISA n.º 104/01ANVISA n.º 104/01
Determina a inserção de advertências, acompanhadas de imagens e do número do telefone do Disque Pare de Fumar.
Pesquisa realizada através do Pesquisa realizada através do “Disque Pare de Fumar”“Disque Pare de Fumar”
Período: Março a Dezembro de 2002 com 89.305 Período: Março a Dezembro de 2002 com 89.305 entrevistados pelo telefoneentrevistados pelo telefone
• 80% dos entrevistados fumantes.80% dos entrevistados fumantes.
• 92% dos entrevistados apoiaram a medida.92% dos entrevistados apoiaram a medida.
• 79% disseram que as fotos deveriam ser mais 79% disseram que as fotos deveriam ser mais chocantes.chocantes.
• 90% conheceram o serviço “Disque Pare de 90% conheceram o serviço “Disque Pare de Fumar” através dos maços de cigarro.Fumar” através dos maços de cigarro.
Imagens nos Maços
No Brasil, uma pesquisa realizada em abril de 2002 pelo Instituto Data Folha, com 2.216 pessoas maiores de 18 anos em 126 municípios de todo país, revelou que:
• 70% dos entrevistados acreditam que as imagens são eficientes para evitar a iniciação ao tabagismo;
• 67% dos fumantes sentiram vontade de abandonar o fumo desde o início da veiculação das novas advertências;
• 54% mudaram de idéia sobre os malefícios causados no organismo e estão preocupados com a saúde.
Publicidade, promoção e patrocínio Publicidade, promoção e patrocínio do tabacodo tabaco
Lei n.º 10.167/00Lei n.º 10.167/00
Publicidade restrita à parte interna dos locais de venda, através de pôsteres, painéis e cartazes.
Patrocínio: Proibido em eventos esportivos nacionais e culturais desde 1º de janeiro de 2003.
Proíbe fumar nas aeronaves e demais veículos de transporte coletivo, a venda por via postal, a distribuição de amostra, a publicidade pela Internet, o merchandising e a comercialização em estabelecimento de ensino e saúde.
Majora o valor das multas e determina os órgãos competentes para fiscalizar o cumprimento da Lei n.º 9.294/96.
Publicidade, promoção e patrocínio Publicidade, promoção e patrocínio do tabacodo tabaco
Lei n.º 10.702/03Lei n.º 10.702/03
Consolida mudanças previstas pela MP nº 118, que tratava do patrocínio de marcas de cigarros no Brasil.
Proíbe a venda de produtos do tabaco nos órgãos ou entidades da Administração Pública.
A transmissão de eventos esportivos internacionais realizados em países que ainda permitem o patrocínio de tabaco fica permitida até 30 de setembro de 2005, condicionada a veiculação, a cada 15 minutos, de advertências faladas e escritas sobre os malefícios causados pelo tabagismo. Além disso, a Lei exige a veiculação, na abertura e no encerramento da transmissão, de anúncio com duração não inferior a trinta segundos em cada inserção.
Publicidade, promoção e patrocínio Publicidade, promoção e patrocínio do tabacodo tabaco
Resolução da ANVISA n.º 15Resolução da ANVISA n.º 15• Define conceitos de propaganda de derivados Define conceitos de propaganda de derivados
do tabaco e pontos internos de venda.do tabaco e pontos internos de venda.
Resolução da ANVISA n.º 15/03Resolução da ANVISA n.º 15/03• Proíbe a venda de produtos derivados do
tabaco na Internet.
Medidas relacionadas a preços e Medidas relacionadas a preços e impostos para reduzir a demanda de impostos para reduzir a demanda de
tabacotabaco
Instrução Normativa n.º 60/99Instrução Normativa n.º 60/99
• Determina que os cigarros estão sujeitos ao Determina que os cigarros estão sujeitos ao Imposto sobre os Produtos Industrializados.Imposto sobre os Produtos Industrializados.
Instrução Normativa n.º 2002Instrução Normativa n.º 2002
• Elevação de alíquota do IPI – fumo: gerou Elevação de alíquota do IPI – fumo: gerou 11% de aumento nos preços dos cigarros 11% de aumento nos preços dos cigarros brasileiros.brasileiros.
Comércio Ilícito de TabacoComércio Ilícito de TabacoDecreto n.º 2.876/98Decreto n.º 2.876/98
• Determina uma alíquota de 150% para os cigarros Determina uma alíquota de 150% para os cigarros exportados para a América do Sul e Caribe.exportados para a América do Sul e Caribe.
Decretos n.º Decretos n.º 3646 e 3647/20003646 e 3647/2000
• Estende a alíquota de exportação para folhas de tabaco, Estende a alíquota de exportação para folhas de tabaco, papel para manufatura de cigarros, cilindros e filtros papel para manufatura de cigarros, cilindros e filtros para paises da América do Sul , Central e do Caribe para paises da América do Sul , Central e do Caribe exceto Argentina, Chile e Equador.exceto Argentina, Chile e Equador.
Instrução Normativa n.º 95/01Instrução Normativa n.º 95/01• Estabelece normas para os selos de controle dos cigarros.Estabelece normas para os selos de controle dos cigarros.
Venda a Menores de IdadeVenda a Menores de Idade
Estatuto da Criança e do Adolescente / 1990Estatuto da Criança e do Adolescente / 1990• Proíbe a venda de produtos que causem dependência a Proíbe a venda de produtos que causem dependência a
menores de idademenores de idade
Resolução da ANVISA n.º 14/03Resolução da ANVISA n.º 14/03• Determina a impressão da seguinte frase nas Determina a impressão da seguinte frase nas
embalagens dos produtos do tabaco: “Venda proibida a embalagens dos produtos do tabaco: “Venda proibida a menores de 18 anos - Lei 8069/1990. PENA: detenção menores de 18 anos - Lei 8069/1990. PENA: detenção de seis meses a dois anos e multa.”de seis meses a dois anos e multa.”
Lei n.º 10.702/03Lei n.º 10.702/03• Proíbe a venda de produtos fumígenos derivados do Proíbe a venda de produtos fumígenos derivados do
tabaco a menores de 18 anos.tabaco a menores de 18 anos.
O TabagismoO Tabagismo como Dependência como Dependência
O que são drogas psicoativas ?
São substâncias naturais ou sintetizadas que ao serem ingeridas produzem alterações no SNC, modificando, assim, estado emocional e comportamental;
Por serem psicoativas produzem prazer, o que pode induzir ao abuso e dependência.
O TabagismoO Tabagismo como Dependência como Dependência
O que é dependência à uma droga?O que é dependência à uma droga?
O uso e a necessidade, tanto física quanto psicológica, de uma substância psicoativa, apesar do conhecimento de seus efeitos prejudiciais à saúde;
Existência de um padrão de autoconsumo que, geralmente, resulta em tolerância, abstinência e comportamento compulsivo para consumir a droga.
Fonte: OMS e Associação Americana de Psiquiatria
O TabagismoO Tabagismo como Dependência como Dependência
Forte desejo ou compulsão para consumir;
Dificuldade de controlar o uso em termos de início, término ou nível de consumo;
Na ausência ou diminuição surgem reações físicas como ansiedade, distúrbio do sono, depressão e convulsões (estado de abstinência fisiológico);
Necessidade de doses maiores (tolerância);
Abandono progressivo de outros prazeres e interesses e aumento de tempo para uso e/ou se recuperar dos efeitos;
Persistência no uso apesar das conseqüências.
O TabagismoO Tabagismo como Dependência como Dependência
Compulsão: Forte desejo de consumir uma substância.
Tolerância: Necessidade de doses cada vez maiores da substância para
alcançar efeitos inicialmente conseguidos com doses menores.
Síndrome de Abstinência: Aparecimento de sintomas desagradáveis quando se pára o
uso de uma substância.
O TabagismoO Tabagismo como Dependência como Dependência
Ação das drogas no S.N.C.Ação das drogas no S.N.C. Drogas Depressoras - diminuem a atividade mental. Afetam o
cérebro, fazendo com que funcione de forma mais lenta. Essas drogas diminuem a atenção, a concentração, a tensão emocional e a capacidade intelectual. Ex. tranquilizantes, álcool, cola, morfina, heroína.
Drogas Estimulantes - aumentam a atividade mental. Afetam o cérebro, fazendo com que funcione de forma mais acelerada. Ex. nicotina, cafeína, anfetamina, cocaína, crack
Drogas Alucinógenas - alteram a percepção, provocando distúrbios no funcionamento do cérebro, fazendo com que ele passe a trabalhar de forma desordenada, numa espécie de delírio. Ex. LSD, ecstasy, maconha.
O TabagismoO Tabagismo como Dependência como Dependência
A nicotina como droga:A nicotina como droga:
Propriedades psicoativas; Padrão de auto administração; Compulsão; Tolerância farmacológica; Síndrome de abstinência.
Grupo de transtornos mentais e de comportamento decorrentes do uso de substância psicoativa da CID
10ª revisão, OMS 1997
O TabagismoO Tabagismo como Dependência como Dependência
Sinais e Sintomas: Fissura; Irritabilidade/Inquietação / Impaciência; Dificuldade de concentração; Ansiedade; Depressão; Fome/Aumento de peso; Taquicardia.
Bases para a Abordagem do Bases para a Abordagem do FumanteFumante
Ministério da Saúde - MSMinistério da Saúde - MS
Instituto Nacional de Câncer - INCAInstituto Nacional de Câncer - INCA
Coordenação de Prevenção e Vigilância - Coordenação de Prevenção e Vigilância - ConprevConprev
Divisão de Programas de Controle do Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco de Tabagismo e outros Fatores de Risco de CâncerCâncer
Tabagismo – Enfoques do Tratamento
Lugar que a droga ocupa na vida do tabagista
(Crenças); A dependência do tabaco envolve riscos à vida
do fumante, o que sugere uma intervenção breve; Na dependência do tabaco, o indivíduo não “se
submete” ao tratamento, participa do processo; Deixar de fumar é o primeiro passo, o segundo é
manter, e o que possibilita o alcance dessas metas é a mudança de comportamento.
Abordagem Cognitiva Comportamental
Modelo de intervenção centrado na mudança de Modelo de intervenção centrado na mudança de crenças e comportamentos que levam um crenças e comportamentos que levam um indivíduo a lidar com uma determinada situação.indivíduo a lidar com uma determinada situação.
É o eixo central do tratamento, com ou sem o É o eixo central do tratamento, com ou sem o apoio medicamentosoapoio medicamentoso
Por Que Esta Abordagem No Tratamento Do Tabagista ?
Participação ativa do paciente e do profissional de Participação ativa do paciente e do profissional de saúde;saúde;
Orienta-se em metas que visam resolução do problema;Orienta-se em metas que visam resolução do problema; Utilizada com eficácia no tratamento de outras d. Utilizada com eficácia no tratamento de outras d.
químicas;químicas; Visa ter um tempo limitado;Visa ter um tempo limitado; As sessões são estruturadas;As sessões são estruturadas; Ajuda o paciente identificar, avaliar e reestruturar os Ajuda o paciente identificar, avaliar e reestruturar os
pensamentos;pensamentos; Não invalida que outros trabalhos sejam realizados em Não invalida que outros trabalhos sejam realizados em
seguida, após intervenção na “crise”.seguida, após intervenção na “crise”.
Optar Por Atendimento Individual Nos Seguintes Casos:
Transtorno Psiquiátrico
Características de personalidade
Opção do paciente por individual
Por Que Em Grupo?
O Programa usa a interação do grupo para incentivar e apoiar as mudanças, sem estimular a dependência.
Características Do Tratamento Em Grupo
Tempo de vida pré-estabelecido;
Grupo temático e de reflexão;
Evita aspectos emocionais;
Conduzido, de preferência, por 2 pessoas;
Aborda pensamentos, comportamentos e sentimentos.
Estrutura Das Sessões Do Grupo
1. - Atenção individual
2. - Estratégias e informações
3. - Revisão e discussão
4. - Tarefas
Atenção Individual
Individualizar a atenção;
Estimular a participação;
Evitar o corte prematuro da discussão;
As questões pessoais após a sessão.
Programa Consiste Em:
1º Mês:
Quatro sessões estruturadas:
Grupo de 12 à 15 pessoas;
Sentadas em círculo;
Uma vez por semana;
Duração de uma hora e meia
Ao Final das Sessões Estruturadas
Deixar claro que o encerramento das 4 sessões não é o término do tratamento;
Valorizar sempre os benefícios obtidos e os que virão após parar de fumar;
Sublinhar que a continuidade do tratamento é fundamental;
Oferecer oportunidade para os participantes reverem a aprendizagem;
Encerrar o trabalho com um plano de ação.
Programa Consiste Em:
2º MÊS:
Sessões quinzenais de manutenção:
Grupo de 12 a 15 pessoas;
duas sessões quinzenais;
uma hora de duração.
Programa Consiste Em:
3º ao 12º MÊS:
Sessões mensais de manutenção:
uma sessão mensal;
uma hora de duração.
Recomendações Para O Coordenador
Evitar que uma pessoa monopolize o grupo;
Ser acolhedor e gostar de trabalhar com grupos;
Mudar de assunto de maneira natural;
Individualizar a atenção;
Provocar perguntas;
Evitar anotações longas.
Recomendações Para O Coordenador
Intervir quando alguém estiver:
Repetindo seu problema sem ouvir retorno;
Interrompendo repetidamente;
Sendo rude;
Promovendo atitudes negativas no grupo;
Abordando outros assuntos.
Recomendações Para O Coordenador
Ter flexibilidade em relação ao tempo;
Mostrar que são vários caminhos e que irão caminhar juntos;
Ter disponibilidade em outros horários de atendimento;
Manter discussões e comentários dentro da pauta;
Valorizar os ganhos;
Aproveitar os encontros para exposição de vídeos, depoimentos de ex-fumantes, outros.
Postura Na Abordagem Do Fumante
Empatia
Respeito
Acolhimento
Fatores Motivadores na Cessação de Fumar
Saúde Pressão social Pressão familiar Dinheiro Sentimento de descontrole da vida Outros
Motivadores Específicos
Adolescentes: Mau hálito, dentes manchados, sentir-se dependente dos cigarros, dor de garganta, tosse, dispnéia que afeta os esportes, infecções respiratórias freqüentes
Adultos assintomáticos: 2X mais chances de ter problemas cardíacos, 6X mais risco de desenvolver enfisema,10X mais risco de câncer de pulmão, menor expectativa de vida, custo dos cigarros, custo de dias de trabalho perdidos, mau hálito, inconveniência social, rugas, cheiro
Motivadores Específicos
Adultos sintomáticos: Infecções respiratórias, bronquite, faringite, insuficiência respiratória, úlceras, anginas,osteoporose,esofagite,doença gengival
Grávidas: Maior risco de morte fetal e aborto espontâneo, maior risco de menor peso ao nascer
Pais: Aumento de freqüência de tosse e infecções
respiratórias entre filhos de fumantes
Motivadores Específicos
Fumantes recentes “É mais fácil parar agora” Fumantes antigos:
Menor risco de doenças respiratórias e câncer se parar de fumar
História familiar de doença cardíaca, câncer: Risco de morte aumentada pelo cigarro
Qualquer fumante: Dinheiro poupado, sentir-se melhor, viver bem, conhecer os netos, trabalhar mais, viver com menos doenças
Dificultadores Principais
“Estresse” Ganho de peso Fissura/“cravings” Fumar automático História de fracasso Família Co-morbidade Psiquiátrica
Estresse
Fumantes acreditam que fumar ajuda a diminuir o estresse
Ficam surpresos quando descobrem que a nicotina é um estimulante que faz o coração bater mais rápido e aumenta a pressão sangüínea
Então, pôr que muitos fumantes se sentem mais calmos e relaxados quando fumam?
Estresse - Por Que Relaxa?1. Se a pessoa é uma fumante, o corpo dela está acostumado a
receber uma quantidade de nicotina. Quando os níveis de nicotina ficam abaixo dessa quantidade, a pessoa se sente desconfortável. Então, quando é colocada mais nicotina no corpo, “se sente melhor”porque a nicotina voltou a ficar nos níveis necessários;
2. Todo fumante costuma fumar milhões de vezes em situações de estresse que acaba conectando este sentimento “de se sentir melhor” que a nicotina traz, com estar no controle da sua vida e de seus problemas, além do sentimento de relaxamento. Acaba por acreditar que fumar faz com que ele se sinta mais calmo e com o controle;
Estresse - Por Que Relaxa?
3. Toda vez que o tabagista fuma um cigarro, ele respira devagar e profundamente, e isso é uma forma eficiente de relaxamento. O que o fumante não sabe é que esta forma de respirar pode ajudá-lo sem o cigarro !!!
4. É muito importante para o fumante entender que é ele, e não o cigarro, que sempre resolve os seus problemas e obtém o relaxamento. O cigarro não paga contas, faz o trânsito andar rápido ou devagar, ou ajuda a lidar com o chefe. Além disso, não possui nenhuma substância especial para obter relaxamento.
Como Lidar com o Estresse
Lembrar que o cigarro é um objeto inanimado. Ele não faz mágicas !!!
Achar novas maneiras de lidar com o estresse - a maneira antiga era fumar.
Reduzir o número de situações estressantes da vida.
Como Reduzir o Estresse na Vida
Comer de forma saudável; Dormir o suficiente para descansar; Fazer exercício físico, se não se exercitar, caminhar
pelo menos 20 minutos; Focalizar as boas coisas que possuir na vida; Aceitar as coisas que não pode modificar; Separar uma hora do dia para relaxar, usar fitas de
relaxamento ou meditação; Escrever as coisas que estão causando estresse e
propor três alternativas de soluções para cada uma.
Barreiras Principais
Estresse Ganho de peso Fissura/“cravings” Fumar automático História de fracasso Família Co-morbidade Psiquiátrica
Barreiras – Ganho de Peso Barreiras – Ganho de Peso
Barreira para cessação Principalmente em mulheres.
Fator para recaída 27% o “ganho de peso” é razão para recaída; 22% a “possibilidade de ganho de peso” é razão para
recaída.
Motivo para começar a fumar Meninas começam a fumar porque têm medo de
engordare acham que fumar emagrece.
Barreiras – Ganho de Peso Barreiras – Ganho de Peso
Fumantes pesam menos que não fumantes: Fumantes pesam de 1,1 a 6,8 kg a menos, pelo
relato do US Surgeon General Report (1988). Aumento de peso ao parar de fumar: 79% dos fumantes engordam segundo US
Surgeon General Report (1990); Ganho médio de peso - 2 a 4 quilos;
50% dos fumantes engordam menos;
10% ganham entre 11 e 13,5 kg.
Barreiras – Ganho de Peso Barreiras – Ganho de Peso Mudanças nas taxas metabólicas:• Nicotina aumenta o metabolismo.
Aumento na ingestão de alimentos:• Recuperação do paladar e olfato;• Ansiedade; • Hábito de colocar algo na boca;• Premiação.
Característica do ganho de peso:Característica do ganho de peso:• É temporário e a maior parte ocorre nos primeiros meses.
Barreiras – Ganho de Peso Barreiras – Ganho de Peso
O que fazer para não ganhar peso?Estimular atividades físicas;Não iniciar dietas alimentares;Usar alimentação balanceada;Fazer 4 refeições diárias;Beber bastante água;Usar opção de baixa caloria ao beliscar.
Barreiras – Ganho de Peso Barreiras – Ganho de Peso
Conclusões:
Ganho de peso pode impedir a cessação;Fumar é mais perigoso para a saúde que
alguns quilos a mais;Concentrar na cessação do tabagismo; Dieta só quando estabilizar;Estimule a adoção de estilos saudáveis de
vida.
Fissura/“cravings”
Está relacionada à Dependência Física.
“Vontade é coisa que dá e passa!”Evitar Escapar DistrairAdiar
Fumar automático
Dependência de Hábito
Mudanças simples na rotina para cortar o automático.
Não ter cigarro próximo.
História de fracasso
História de fracassos anteriores influenciam drasticamente na sensação de competência (auto-eficácia) do paciente para iniciar o processo de abstinência.
É fundamental a revisão das tentativas anteriores para que se possa criar novas estratégias.
Muitas vezes o fato do paciente se sentir um fracassado justifica a realização de um trabalho Motivacional.
A FamíliaMotivador ou Dificultador
Apoiar sem perseguir;Fumar como forma de comunicação;Competitividade entre casais fumantes;Sabotagens;Suportar o período de síndrome de
abstinência.
Co-morbidades psiquiátricas
Depressão;Alcoolismo;Esquizofrenia;Outras Drogas.
Co-morbidades psiquiátricasCerca de 30% dos fumantes podem ter história de depressão e
20% ou mais podem ter história de abuso e dependência de álcool
O fator que mais contribui para o fracasso na cessação de fumar é a associação do tabagismo com distúrbios psiquiátricos.
A prevalência de tabagismo em pacientes psiquiátricos é maior do que na população em geral.
A depressão é o distúrbio psiquiátrico mais freqüentemente associado ao tabagismo.
Fiore et al.2000
Co-morbidades psiquiátricas
A prevalência de fumantes entre alcoolistas é de 83%;
Uma vez o alcoolista tendo experimentado cigarro, existe uma chance muito grande de se tornar fumante regular;
É comprovada a associação entre fumantes pesados e bebedores pesados.
Co-morbidades psiquiátricas
46% dos pacientes em tratamento para outras drogas querem deixar de fumar;
Poucos querem tratamentos simultâneos;
Muitos pacientes em tratamento para outras drogas consideram mais difícil deixar de fumar;
Parar de fumar pode contribuir para manter a abstinência de outras drogas.
Kozlovski, 1989
Todo Profissional De Saúde Precisa Saber Que:
Deixar de fumar é um processo. Leva tempo. A média de tentativa por fumantes é de 3 a 4
vezes antes de parar definitivamente. O tabagismo está classificado pela OMS, no
grupo dos transtornos mentais e de comportamento, decorrentes do uso de substâncias psicoativas (nicotina) - CID 10.
O profissional de saúde é modelo de comportamento.
Todo Profissional De Saúde Precisa Saber Que:
Definir fumante e ex-fumante:Definir fumante e ex-fumante: Fumante: fumou mais de 100 cigarros (5 maços)
na vida, e fuma atualmente; Ex-fumante: não fuma atualmente.
Diferenciar lapso de recaída:Diferenciar lapso de recaída: Lapso: episódio isolado de consumo de cigarro,
sem voltar a fumar regularmente Recaída: retorno ao consumo regular de
cigarros, mesmo em quantidades menores
Abordagem Efetiva Do Fumante
Entender os mecanismos de dependência à nicotina;Entender os mecanismos de dependência à nicotina; Saber reconhecer o grau de dependência do seu Saber reconhecer o grau de dependência do seu
paciente;paciente; Saber reconhecer o grau de motivação do seu Saber reconhecer o grau de motivação do seu
paciente;paciente; Saber lidar com síndrome de abstinência, “fissura” Saber lidar com síndrome de abstinência, “fissura”
e como prevenir recaída;e como prevenir recaída; Ter argumentações convincentes para motivar os Ter argumentações convincentes para motivar os
fumantes;fumantes; Saber usar apoio medicamentoso quandoSaber usar apoio medicamentoso quando indicado e indicado e
disponível.disponível.
Apoio MedicamentosoApoio Medicamentoso
ObjetivosObjetivos
Minimizar os sintomas da síndrome de abstinência.
Deve ser sempre utilizado com a abordagem cognitivo-comportamental
Situações Potenciais Para UtilizaçãoSituações Potenciais Para UtilizaçãoDo Apoio MedicamentosoDo Apoio Medicamentoso
Pacientes que fumam 20 ou mais cigarros por dia;
Pacientes que fumam o 1º cigarro até 30 minutos após acordar e fumam, no mínimo 10 cigarros por dia;
Pacientes com Teste de Fagerström igual ou maior do que “score” 5;
Pacientes que tentaram parar com abordagem cognitivo-comportamental, e não conseguiram devido a sintomas de abstinência insuportáveis;
Não haver contra-indicações clínicas.
Medicamentos EficazesMedicamentos Eficazes
Terapia de Reposição de Nicotina:Terapia de Reposição de Nicotina: Adesivo Transdérmico Goma De Mascar Inalador Em Aerossol Spray Nasal
BupropionaBupropiona
Reposição De NicotinaReposição De NicotinaAdesivo TransdérmicoAdesivo Transdérmico
Absorção rápida pela derme
Liberação lenta e contínua pela corrente
sangüínea
Dissensibilização de receptores
Não há relato de dependência
Boa aderência do paciente ao tratamento
Reposição De NicotinaReposição De NicotinaAdesivo TransdérmicoAdesivo Transdérmico
Fixação de um disco adesivo
Região do tronco e membros superiores
Rodízio a cada 24 horas
Reposição De NicotinaReposição De NicotinaAdesivo TransdérmicoAdesivo Transdérmico
30 cm² - 21 mg
20 cm² - 14 mg
10 cm² - 07 mg
Reposição De NicotinaReposição De NicotinaGoma De Mascar:Goma De Mascar:
Absorção pela mucosa oral
Liberação não contínua, em picos
Importante técnica de utilização
Menor aderência do paciente ao tratamento
Adesivo TransdérmicoAdesivo Transdérmico
DosagemDosagem 07, 14, 21 mg
Posologia Posologia Teste Fagerström: 8 a 10Teste Fagerström: 8 a 10 20 ou mais cigarros por dia:20 ou mais cigarros por dia:
semana 1 a 4: : 21 mg/dia semana 5 a 8: 14 mg/dia semana 9 a 12: 07 mg/dia
Teste Fagerström : 5 a 7Teste Fagerström : 5 a 7 10 a 20 cigarros por dia 10 a 20 cigarros por dia fumam 1º cigarro nos primeiros 30 minfumam 1º cigarro nos primeiros 30 min
semana 1 a 4: 14mg/diasemana 5 a 8: 07mg/dia
Efeitos Efeitos irritação local, náuseas, colateraiscolaterais vômitos, , hipersalivação, diarréia
Goma De MascarGoma De MascarDosagem Dosagem 2, 4 mg2, 4 mg
Posologia Posologia até 20 cigarros por diaaté 20 cigarros por dia 1º cigarro nos primeiros 30 min1º cigarro nos primeiros 30 min
semana 1 a 4: 1 tablete a cada 1 a 2 horas semana 1 a 4: 1 tablete a cada 1 a 2 horas semana 5 a 8: 1 tablete a cada 2 a 4 horassemana 5 a 8: 1 tablete a cada 2 a 4 horassemana 9 a 12: 1 tablete a cada 4 a 8 horassemana 9 a 12: 1 tablete a cada 4 a 8 horas
mais de 20 cigarros por diamais de 20 cigarros por diasemana 1 a 4: 1 tablete de 4mg a cada 1 a 2 hsemana 1 a 4: 1 tablete de 4mg a cada 1 a 2 hsemana 5 a 8: 1 tablete de 2mg a cada 2 a 4 hsemana 5 a 8: 1 tablete de 2mg a cada 2 a 4 hsemana 9 a 12: 1 tablete de 2mg a cada 4 a 8 h semana 9 a 12: 1 tablete de 2mg a cada 4 a 8 h
EfeitosEfeitos hipersalivação, náuseas, ulceração nas
ColateraisColaterais gengivas , amolecimento dos dentes
Reposição De NicotinaReposição De Nicotina
Contra-indicações e PrecauçõesContra-indicações e Precauções Não fumar durante o tratamento Gravidez Amamentação História de úlcera péptica Passado de infarto do miocárdio, angina,
arritmia cardíaca, derrame cerebral
BupropionaBupropiona
Antidepressivo atípico
Inibidor da captação neuronal de dopamina e norepinefrina
Atividade dopaminérgica e noradrenérgica
Simula a ação da nicotina
BupropionaBupropiona
Dosagem Dosagem 150mg
PosologiaPosologia 1 comp. 150mg pela manhã por 3 dias1 comp. 150mg pela manhã e à tarde,
com intervalo de 8 horas, a partir do 4º dia dia até 12 semanas
Obs: PARAR DE FUMAR NO 8º DIAObs: PARAR DE FUMAR NO 8º DIA
EfeitosEfeitos Insônia , boca seca, convulsãocolaterais
BupropionaBupropiona
Contra-indicações e PrecauçõesContra-indicações e Precauções
História de convulsões
Epilepsia
Anorexia nervosa, bulimia
Etilismo pesado
História de trauma do SNC: AVC, TCE, Ca de cérebro
BupropionaBupropionaContra-indicações e PrecauçõesContra-indicações e Precauções
Gravidez e amamentação
Utilização de inibidores da MAO - parar 14 dias antes
Utilização de antidepressivos,antipsicóticos,teofilina, esteróides sistêmicos
Diabéticos tratados com hipoglicemiantes orais ou insulina
Doses reduzidas em pacientes com insuf. renal ou hepática
ConclusõesConclusões
A abordagem cognitiva- comportamental A abordagem cognitiva- comportamental é o eixo do tratamento.é o eixo do tratamento.
O apoio medicamentoso pode O apoio medicamentoso pode complementar a abordagem cognitiva-complementar a abordagem cognitiva-comportamental comportamental em casos específicos.em casos específicos.