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Análise e Projeto de Sistemas
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Os modelos ajudam a visualizar como o sistema é ou como desejamos que ele fosse.
Os modelos permitem especificar a estrutura ou o comportamento de um sistema.
Os modelos proporcionam um guia para a construção do sistema.
Os modelos documentam as decisões tomadas.
Porque modelagem?
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Deve-se descrever o sistema sem considerar qualquer tipo de restrição tecnológica. Linguagem de programação. Framework. Sistema operacional. Banco de dados.
Atenção!
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Análise tradicional: Apenas perspectiva funcional. Utilizava como ferramentas textos e fluxogramas.
Análise estrutural: Perspectiva funcional e de dados. Utilização de DFD, dicionário de dados etc.
Análise essencial: Perspectiva funcional, de dados e controle. Utiliza tabelas de eventos e diagramas de transição.
Técnicas de Análise
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O Modelo Essencial
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Modelo essencial está focado nos aspectos mais essenciais e fundamentais do problema.
Organiza o estudo do problema em: Modelagem ambiental (visão externa). Modelagem comportamental (visão interna).
Introdução
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A1. Elaborar a declaração dos objetivos do sistema.
A2. Elaborar o diagrama de contexto.
A3. Construir a lista de eventos.
Atividades da Modelagem Ambiental
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C1. Elaborar o Diagrama do Modelo Entidade-Relacionamento;
C2. Elaborar o Diagrama de Estrutura de Dados;
C3. Normalizar as Estruturas de Dados;
C4. Elaborar o Dicionário de Dados;
C5. Elaborar o Diagrama de Fluxo de Dados;
C6. Elaborar as Miniespecificações;
C7. Elaborar o Diagrama de Transição de Estados.
Atividades da Modelagem Comportamental
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Especificar o que o sistema deverá responder frente aos problemas existentes na organização.
Deve refletir os principais desejos dos usuários. Primeiro contato com o cliente. Entrevistas com os principais usuários.
A1. Declaração dos objetivos do sistema
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O analista deve redigir um texto breve para a: A gerência; A equipe de desenvolvimento do projeto; Os representantes da empresa que solicitaram o
sistema; Os futuros usuários.
A1. Declaração dos objetivos do sistema
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Exemplo: O objetivo deste sistema é apoiar o controle
acadêmico da Escola de Línguas Fale Fácil, atuando nos processos de matrícula, acompanhamento de alunos e controle de caixa, disponibilizando informações estratégicas para que a Diretoria administre a instituição.
A1. Declaração dos objetivos do sistema
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Apresenta uma visão de alto nível do sistema analisado, mostrando-o como uma “caixa-preta”. Ainda não sabemos o que ocorre internamente.
Mostra os limites de atuação do sistema.
A2. Diagrama de Contexto
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Entidade externa: Fonte ou destino do fluxo. Algo situado fora do sistema. Pode ser usuários ou outros sistemas.
Fluxo de dados: Mostra os dados que estão entrando/saindo. Utiliza breves descrições.
A2. Diagrama de Contexto
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A2. Diagrama de Contexto
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Baseado no levantamento de requisitos. Entrevistas com usuários. Observação da execução dos processos. Análise de documentos. Brainstorm.
O requisito deve ser descrito na forma: O sistema deve emitir relatório de vendas. O sistema deve cadastrar notas do aluno. O sistema deve cadastrar faltas do aluno. O sistema deve emitir boletim do aluno.
A3. Lista de Eventos
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O sistema deve responder às solicitações (estímulos).
Os estímulos são os ativadores do sistema. Cada estímulo é associado um evento externo. Todo estímulo dispara uma função do sistema. Todo estímulo produz uma resposta.
A3. Lista de Eventos
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Exemplo: Quando uma secretária matricula um aluno, temos um
evento. A matrícula do aluno é o estímulo. A resposta do sistema é responder se o aluno foi ou
não matriculado
A3. Lista de Eventos
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Tipos de eventos: Eventos orientados a fluxo de dados. Eventos temporais. Eventos orientados a fluxo de controle.
A3. Lista de Eventos
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Eventos orientados a fluxo de dados: São aqueles disparados por entidades externas que
enviam solicitações de manutenção de dados (inclusão, alteração ou exclusão), consultas ou relatórios.
Exemplos: Secretária matricula aluno; Secretária altera dados de aluno; Gerente emite relatório de fechamento de caixa.
A3. Lista de Eventos
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Eventos temporais: São disparados por uma informação relativa a um
determinado intervalo de tempo predefinido.
Exemplo: É hora de cancelar a reserva do hospede. É hora de gerar relatório de fechamento de despesas
do hóspede.
A3. Lista de Eventos
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Eventos orientados a fluxo de controle: Tem como característica a ativação por um fluxo de
controle na forma de uma variável binária.
Exemplos: A diretoria autoriza o pagamento de uma fatura; O nível mínimo do estoque é atingido.
A3. Lista de Eventos
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A3. Lista de Eventos
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É um dos instrumentos de análise mais importante do modelo essencial, e apresenta três construtores para a representação da semântica dos dados: Entidades. Atributos. Relacionamentos.
C1. Modelagem Entidade-Relacionamento
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C1. Modelagem Entidade-Relacionamento
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Para começar, devemos tomar todas as funções de entrada/processamento/saída.
Essas funções foram levantadas na lista de eventos e requisitos do sistema.
C1. Modelagem Entidade-Relacionamento
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Lista de eventos Funções encontradas
1. A secretária cadastra professor 1. Cadastro de professores.
2. A secretária cadastra turma 2. Cadastro de turmas.
3. A secretária cadastra aluno 3. Cadastro de alunos.
4. A secretária matricula alunoem turma
4.Cadastro de matrículas.
5. A secretária recebe mensalidade e emite recibo
5. Registro de recebimento e emissão de recibo.
6. A secretária registra as presenças e faltas dos alunos
6. Registro de presença/falta dos alunos.
7. A secretária registra as notas das avaliações
7. Registro de notas.
8. A secretária emite o boletim do aluno
8. Emissão do boletim.
9. O diretor emite relatórios de fechamento de caixa
9. Emissão de relatórios de fechamento de caixa.
C1. Modelagem Entidade-Relacionamento
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Da lista anterior, localizar quais seriam as possíveis entidades. Professores. Turmas. Alunos. Matrículas. Recebimentos. Presença. Notas.
C1. Modelagem Entidade-Relacionamento
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C1. Modelagem Entidade-Relacionamento
N
N
Modelo Entidade-Relacionamento
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Outro exemplo:
C1. Modelagem Entidade-Relacionamento
Modelo Entidade-Relacionamento
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Também conhecido como modelo lógico de dados.
É um esquema que representa o projeto de um banco de dados, especificando sua estrutura lógica: Atributos chave. Chave estrangeiras. Relacionamentos.
C2. Diagrama de Estrutura de Dados
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Exemplo: Usuários = {Código do usuário, nome do usuário, login,
senha, perfil do usuário} Cursos = {Código do curso, nome do curso} Turmas = {Código da turma, Ano, Semestre, Data de
início, Código do Curso, Código do Professor} Professores = {Código do professor, nome do
professor}
C2. Diagrama de Estrutura de Dados
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É um processo para derivar tabelas e eliminar ambiguidades.
Objetivos: Garantir a integridade dos dados. Organizar e dividir as tabelas de maneira eficiente,
eliminando redundâncias.
Formas normais: 1FN, 2FN, 3FN, 4FN, 5FN.
C3. Normalização dos Dados
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É um repositório de informações sobre os componentes do sistema
Detalhamos cada atributo das entidades.
C4. Dicionário de Dados
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No Diagrama de Contexto temos uma visão gráfica do modelo funcional do sistema.
No DFD, vamos detalhar melhor o processo de entrada/processamento/saída dos dados: Entidades externas. Processos. Fluxo de dados. Depósito de dados.
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
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Entidades externas: É um elemento do ambiente que atua como fonte ou
destino de dados e informações que entram ou saem do sistema.
Pode ser uma entidade Pessoa, outro Sistema ou outro Setor dentro da empresa.
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
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Fluxo de Dados: Representa os dados que entram e saem dos
processos para uma entidade externa ou um repositório.
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
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Processos: É a entidade mais importante do diagrama. É a partir dela que as entradas são transformadas nas
saídas desejadas. Deve ser descrito em uma única palavra ou sentença
simples e com verbos no infinitivo.
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
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Depósito de Dados: Representa uma estrutura para armazenamento e
recuperação de dados. Pode ser consultado ou pode receber novos dados,
mas não pode exercer nenhuma ação por si próprio. Seta em direção ao depósito, é sinal de inclusão,
alteração ou exclusão de dados. Seta em direção ao processo, é sinal de consulta ou
leitura de dados.
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
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Exemplo:
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
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Outro exemplo:
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
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Outro exemplo:
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
![Page 42: Análise e Projeto de Sistemas. Os modelos ajudam a visualizar como o sistema é ou como desejamos que ele fosse. Os modelos permitem especificar a](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062312/552fc182497959413d8f468b/html5/thumbnails/42.jpg)
Outro exemplo:
C5. Diagrama de Fluxo de Dados (DFD)
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Tem como objetivo descrever os processos em uma linguagem que os envolvidos no projeto, especialmente programadores, possam entender facilmente.
Trata especificamente das regras de negócio. Enquanto o DFD mostra como as entidades
interagem, a especificação diz exatamente o que o processo faz.
C6. Miniespecificações
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Técnicas de especificação:1. Português Estruturado.
2. Pseudocódigo.
3. Tabela de decisão.
4. Arvore de decisão.
C6. Miniespecificações
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1. Português estruturado: Uma versão adaptada do nosso idioma, com ênfase
em verbos – de preferência no modo imperativo.
C6. Miniespecificações
Sintaxe Português estruturado
Instruções Obtenha, calcule, coloque...
Repetição Para cada... faça o que segue
Seleção/decisão Se ... então faça o que segueCaso 1: ... faça o que segue
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Exemplo: Emitir aviso de situação do alunoPara cada aluno no arquivo de alunos:1. Coloque a matrícula, nome e endereço do aluno no formulário de aviso.2. Para cada código da disciplina cursada pelo aluno, existente no arquivo de avaliações:Obtenha, a partir do arquivo de disciplinas, o nome da disciplina.Obtenha, a partir do arquivo de avaliações, a média final do aluno na disciplina.Coloque, no formulário de aviso o código, o nome e a média final da disciplina cursada pelo aluno.3. Calcule o total de disciplinas em que o aluno obteve média final menor que 5 (CASO 1) nenhuma disciplina com média final menor do que 5.
• Coloque no formulário a expressão "APROVADO". (CASO 2) mais de três disciplinas com médias finais menores que 5.
• Coloque no formulário a expressão "REPROVADO". (CASO 3) menos de quatro disciplinas com médias finais menores que 5.
• Coloque no formulário a expressão "EM RECUPERAÇÃO".
C6. Miniespecificações
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2. Pseudocódigo: Mais popular e bem próxima de uma linguagem de
programação.
C6. Miniespecificações
Estrutura de sequência Estrutura de decisão
INÍCIO ação 1 ação 2FIM.
INÍCIO SE condição ENTÃO ação 1 SENÃO ação 2FIM.
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3. Tabela de decisão: Expressar em forma de tabela um conjunto de
condições necessárias para executar determinada ação.
C6. Miniespecificações
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4. Árvore de decisão: Representação alternativa para a tabela de decisão.
C6. Miniespecificações
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Utilizado para modelar sistemas em tempo real, onde depende-se do tempo e estado de execução: Controle de tráfego aéreo. Sistemas militares. Sistemas de navegação de automóveis.
C7. Diagrama de Transição de Estados
![Page 51: Análise e Projeto de Sistemas. Os modelos ajudam a visualizar como o sistema é ou como desejamos que ele fosse. Os modelos permitem especificar a](https://reader035.vdocuments.net/reader035/viewer/2022062312/552fc182497959413d8f468b/html5/thumbnails/51.jpg)
Vimos as ferramentas que permitem examinar o sistema do ponto de vista de funções e de fluxo de dados.
Modelagem ambiental: visão geral do sistema e sua comunicação com entidades externas.
Modelagem comportamental: visão detalhada de como implementar as funções do sistema.
Próximo assunto: UML e a abordagem Orientada a Objetos.
Concluindo...