Interfaces Pessoa
Máq
uina
Análise de U+lizadores e Tarefas I
03
Cap. 5 – Análise de U+lizadores e Tarefas
Melhor e Pior ?
Melhor e Pior ?
Melhor e Pior ?
Resumo Aula Anterior
Usabilidade
Design Itera8vo
Princípios de Design
Princípios de usabilidade
Eng. de Usabilidade
Sumário
Análise de U8lizadores e Tarefas O que é e porque se faz?
Análise de Tarefas
As 11 Perguntas
Seleção de Tarefas
01 O QUE É?
PORQUE SE FAZ?
Análise U+lizadores e Tarefas
Estuda + Observa Situações atuais
Para saber Quem vai usar a IU (U8lizadores) Para fazer o quê (Tarefas)
Permite descobrir O que fazem O que usam O que precisam de saber
Aspetos da AUT
U+lizadores Tarefas Ambiente
AUT no Ciclo Itera+vo
Conceber Soluções
Proto8par Soluções
Avaliar Protó8pos
Analisar Necessidades
Porquê AUT?
A sua não realização tem custos U+lizadores não querem produto Manutenção (eliminar problemas de usabilidade) Mais tempo para fazer as tarefas Mais erros
Sistema “maravilhoso” que não faz o que é necessário será um fracasso! Quais as necessidades dos u+lizadores? Suportar as tarefas dos u+lizadores
E fazer boas IU sem AUT?
Não dá!
“Boa IU” depende do contexto Aplicação móvel; Desktop; Jogo; etc.
Infinidade de Tarefas e U8lizadores Muitas caracterís+cas diferentes
Princípios de design demasiado vagos Interfaces são únicas
02 ANÁLISE DE
TAREFAS
O Que é AT?
Estudo do modo como as pessoas
realizam as tarefas com os
sistemas existentes
Compreender “mundo” não familiar
Obter Respostas
O que fazem?
Como fazem?
O que usam?
O que pretendem a8ngir?
O que precisam saber?
Onde podemos melhorar?
Etc.
AT Requer
Observar Falar
No Final
Conjunto de tarefas Atuais Desejadas
Informação sobre as tarefas
Base para Design da IU
Elementos Essenciais
Objec8vo Pré-‐condições Subtarefas
Obje+vo
O que precisa de ser feito?
“Alvo” a a8ngir
Nome da tarefa a efetuar
Pré-‐condições
O que deve ser feito primeiro?
Condições a sa8sfazer Podem exigir outras tarefas Saber informação
Prevenir erros Sabendo as pré-‐condições
Subtarefas
Quais os passos da tarefa?
Tarefas têm passos individuais Subtarefas ou tarefas Divisão recursiva
Divisão ajuda desenho de ecrãs Distribuição pelos ecrãs
Análise Sistemas vs AUT
Análise de U8lizadores e Tarefas Análise Sistemas
Foco Principal Pessoa Computador
Objec8vo Informação para desenhar IU e manuais
Informação para desenhar o so^ware e as estruturas de
dados
Resultados Tarefas e perfil dos u+lizadores Dados e Funções
Documentos Especificação da IU e guia de es+los
Especificações funcionais e arquiteturais
03 AS 11
PERGUNTAS
As 11 Perguntas
Sumarizam informação da AUT Potenciais u+lizadores Tarefas que realizam Tarefas que desejam Contexto em que trabalham
Conjunto não é fechado Podem acrescentar outras Estas são as essenciais
As 11 Perguntas
1. Quem vai u8lizar o sistema ?
2. Que tarefas executam atualmente ?
3. Que tarefas são desejáveis ?
4. Como se aprendem as tarefas ?
5. Onde são desempenhadas as tarefas ?
6. Qual a relação entre o u8lizador e a informação ?
As 11 Perguntas
7. Que outros instrumentos tem o u8lizador ?
8. Como comunicam os u8lizadores entre si ?
9. Qual a frequência de desempenho das tarefas ?
10. Quais as restrições de tempo impostas ?
11. Que acontece se algo correr mal ?
Exemplo: Pauta Mágica
Pauta intera8va e "inteligente" que permite visualizar toda a informação ú8l para um músico quando este está a compor, a ensaiar ou a atuar em concerto, e ainda permite fazer anotações ou recolha de informação relevante.
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1. Quem vai u+lizar o sistema ?
Quem são os u8lizadores?
Caracterizar os potenciais u8lizadores Tipo de u+lizadores (Principiantes, peritos, etc.) Faixa etária O que gostam e desgostam Hábitos de trabalho Escolaridade e Ap+dões Deficiências esicas Caracterís+cas esicas Etc.
1. Quem vai u+lizar o sistema ? (Ex.)
Quem são ? Pessoas com formação musical Entre os 18 e os 39 anos
Hábitos de trabalho e preferências Tocam regularmente com intervalos não superiores a uma semana
Geralmente tocam em casa
1. Quem vai u+lizar o sistema ? (Ex.)
Capacidades Sabem usar disposi+vos como telemóvel e computador
Estão familiarizados com ecrãs tácteis Sabem tocar pelo menos um instrumento musical Grau de formação musical médio Ensino secundário ou superior
2. Que tarefas executam actualmente?
Tarefas que executam AGORA Sem usarem o novo sistema
Produzir lista de tarefas Importância rela+va Realizadas com mais frequência Realizadas por mais u+lizadores
Tarefas a suportar Já existem e já são realizadas!
2. Que tarefas executam? (Ex.)
Tarefas atuais Tocam música a par+r de pautas Ensaiam música a par+r de pautas Quem compõe música também toca pelo menos um instrumento frequentemente
Mais frequentes / usadas Tocar Ensaiar
3. Que tarefas são desejáveis?
Novas tarefas Desejadas pelos u+lizadores
Novas funcionalidades Que irão desejar no futuro
Lista de funcionalidades novas Estabelecer prioridades Inseri-‐las aos poucos
3. Que tarefas são desejáveis? (Ex.)
Novas tarefas Reprodução áudio da pauta
Fazer download pautas para disposi+vo (a par+r da internet ou de outros disposi+vos)
Detecção de erros enquanto se toca
Seguimento visual da pauta (es+lo karaoke)
Listagem de pautas (cancioneiro)
4. Como se aprendem as tarefas?
Lendo o Manual de u8lizador?
Perguntam ao vizinho/Pai/Mãe/etc.?
Experimentando/Usando?
Precisam de treino ? Académico (cursos formação) Conhecimento / ap+dões gerais Instrução especial / treino Saber ler
4. Como se aprendem as tarefas? (Ex.)
Através de cursos de formação Música
Instrumentos
Composição de música
5. Onde são desempenhadas as tarefas?
Ambiente nsico, social e cultural U+lizadores não estão isolados
U8lizadores influenciados A+vidades envolventes e Espaço Tipo de equipamento Relações de trabalho
Ambientes afectam design da interface Luz, ruído, local (Escritório, Oficina, etc.) Mãos ocupadas (sacos de compras) Segurança e privacidade (PIN)
5. Onde são desempenhadas? (Ex.)
Casa ou estúdio Normalmente não há ruído Boa luz ambiente
Palcos Luz intensa ou grande contraste de luzes
6. Relação entre u+lizador e informação ?
Necessário acesso a dados Pessoais e/ou comuns
Armazenamento Cartão pessoal / servidor Sempre acessíveis na mesma máquina U+lizadores deslocam-‐se entre máquinas
Dados comuns Usados concorrentemente Passados sequencialmente entre u+lizadores
Acesso Remoto; Restrito
6. Relação u+lizador e informação? (Ex.)
Armazenamento A informação está nas pautas Cada u+lizador tem as suas pautas
Acesso Podem ser par+lhadas Podem ser trocadas entre eles
7. Que outros instrumentos tem o u+lizador?
Aplicações / instrumentos auxiliares Bloco de notas Calculadora Mapa Lista de contactos Etc.
Inclusão de algumas funcionalidades Maior facilidade, melhor eficiência
7. Que instrumentos tem o u+lizador? (Ex.)
Outros instrumentos Ferramentas de afinação do instrumento
Afinador, Diapasão
Ferramentas de acompanhamento musical leitor de música, rádio, etc.
Metrónomo.
8. Como comunicam os u+lizadores?
Têm necessidade de comunicar?
Quem comunica com quem e sobre o quê ?
Comunicação segue hierarquia? Ex: assistente – chefe
Mecanismo de comunicação Pessoal; e-‐mail; telefone; fax; etc.
Funcionalidades p/ facilitar a comunicação
8. Como comunicam os u+lizadores? (Ex.)
Casa ou estúdio Através de diálogo Troca de ideias
Palco Por gestos
9. Frequência desempenho das tarefas ?
Frequência U8lizadores Frequentes
Lembram-‐se de mais detalhes Infrequentes
Precisam de mais ajuda (Mesmo para tarefas simples)
Frequência Tarefas Mais u+lizadas Usadas por mais u+lizadores
O8mizar para estas tarefas Aumenta percepção de bom desempenho
9. Frequência desempenho tarefas? (Ex.)
Frequência U8lizadores Grande parte toca várias vezes por semana Outros tocam e compõem poucas vezes
Frequência Tarefas Ensaio música nova -‐ várias vezes por semana (pode demorar alguns dias)
Tocar em público -‐ poucas vezes por mês
10. Restrições de tempo impostas?
Funcionalidades usadas com rapidez U+lizadores menos atentos Mais erros
Duração aceitável das tarefas Evitar filas
Relação temporal entre tarefas Refle+r sequência na interface
10. Restrições de tempo impostas? (Ex.)
Em concerto, é necessário aceder a pautas com rapidez
11. Que acontece se algo correr mal?
Como reagem ao inesperado? Começam do início Recuperam do ponto atual
Estratégias de con8ngência Ex. Não há trocos / Só moedas
Situações graves Ex. “Sem dinheiro e sem bilhete”
11. Que acontece se algo correr mal? (Ex)
Num ensaio Começa-‐se do início
Na composição Corrige-‐se
Num concerto Tenta-‐se “dar a volta”
Resumo 11 perguntas
Respostas no presente Exceto a 3ª Sem mencionar o novo sistema Refle+r o que se passa AGORA
Objec8vo: Iden8ficar + perceber Como realizam as tarefas SEM o nosso sistema
Exemplo!
P. Como se aprendem as tarefas? R. “Como a nossa máquina tem uma interface familiar e do +po walk-‐up and use, o u+lizador não precisa de aprender!”
Exemplo
P. Como se aprendem as tarefas? R. “Como a nossa máquina tem uma interface familiar e do +po walk-‐up and use, o u+lizador não precisa de aprender!”
04 SELEÇÃO DE
TAREFAS
Tarefas Específicas
Escolher depois da AUT
Usadas para Estudar soluções alterna+vas Tomar decisões de design Avaliar o sistema
Tarefas são centrais no design IU Má escolha -‐> Má interface
“Menu intera+vo de restaurante”
Encomendar comida Cliente
Entregar pedidos Empregado
Gerir pedidos Cozinheiro
Receber Caixa
Caracterís+cas Tarefas
Reais e representa8vas
O quê e não como
Específicas
Mistura complexidades
Iden8ficar u8lizador
Reais e Representa+vas
Contemplar funcionalidade existente/desejada Pratos principais Saladas, Acompanhamentos Bebidas Pagamento Etc.
Conjunto tarefas abrangente Exercita várias partes IU
O quê e não como
O que u8lizador quer fazer Bife com batatas, arroz, etc.
Não como deve fazer Sem referências à IU Independente do sistema
Permite comparar soluções
Específicas
Incluir dados par8culares Bife mal passado c/ ovo Arroz + batatas fritas Salada de alface e tomate
U8lizadores não terão dúvidas Realização dos testes
Designers obrigados a pensar Funcionalidades implícitas Ex. Tipo de salada; cozedura do bife; etc.
Mistura de complexidades
Cobertura da funcionalidade Prato do dia (tudo por omissão)
Alterar acompanhamento Alterar e juntar ingredientes
Tarefas simples e complexas Simples – Comuns ou introdutórias
Dieceis – Pouco frequentes ou para u+lizadores avançados
Tarefas Dinceis Obrigam a interligar as funcionalidades
Tarefa completa e realista (Ex.)
Sistema de Banca online
Funcionalidades Ver saldo conta à Ordem Ver saldo conta a Prazo Transferência entre contas Etc.
3 Tarefas funcionam bem individualmente No entanto, podemos ter um mau desenho!
Tarefa completa e realista (Ex.)
Combinação das 3 subtarefas “Verificar se o saldo da conta à ordem é superior a 10.000€, e se sim transferir 5.000€ para a conta a prazo.”
Tarefa exige Verificar saldo conta à Ordem Transferir dinheiro p/ conta a Prazo
Boa usabilidade Boa integração entre subtarefas
Iden+ficar o u+lizador
Vários 8pos de u8lizadores
Conhecimentos afectam sucesso
Especificar 8po de u8lizador na tarefa
Depois de selecionar as tarefas
Circular pelos u8lizadores Receber correções, clarificações e sugestões Reescrever para ficarem mais reais
U8lizadores por vezes não querem certas funcionalidades Guardar para futuras versões
Depois de selecionar as tarefas
O u8lizador nem sempre tem razão Não consegue antecipar tecnologia com precisão Construir o que irão querer, não o que dizem querer
Ter muito cuidado neste aspeto U+lizadores sabem mais que designers Falta de interesse nas novas ideias -‐ Algo está a falhar
“If I had asked people what they wanted, they would have said faster horses.”
Henry Ford
Exemplo de Tarefa
Escolher a opção do menu para encomendar um bife com batatas fritas e depois carregar no botão da salada.
Exemplo de Tarefa (CERTO!)
Escolher a opção do menu para encomendar um bife com batatas fritas e depois carregar no botão da salada.
Encomendar um bife da vazia mal passado, com ovo estrelado, batatas fritas, arroz e uma salada de alface e tomate.
Melhor e Pior ?
Resumo
Análise de U8lizadores e Tarefas Quem; O quê; Onde Início do ciclo itera+vo
Análise de Tarefas Como fazem agora
As 11 Perguntas Sumarizam resultados da AUT
Seleção de Tarefas Centrais no design de IU